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03/10/2019
-Por outro lado a EU tem um territorio delimitado sob o qual exerce as suas competencias
soberanas.Relembramo-nos sempre que não se restringe ao continente Europeu ( temos ainda os
territorios ultramarinos franceses)
O artigo nº8 remete-nos para a articulação entre o direito da união europeia e o direito
nacional.Levantando-se a questão : Como podemos articular estes ordenametos em situações de
antinomia (situações de conflito)?
O nº2 regula o chamado direito europeu originário ou primário , direito que provem dos tratados ,
falamos de efeitos juridicos produzidos pelos tratados após a sua ratificação ou aprovação
interna .Os tratados internacionais são tratados solenes , tendo portanto um processo mais
complexo mais ao mesmo tempo mais legitimador , dado que posteriormente tem de ser aprovados
pela AR e ratifacados pelo PR.O PR pode vetar ou sbmeter o tratados a fiscalizaçaõ da
constitucionalidade ( preventiva )
O nº3 remete-nos para o direito derivado ou secundário, o direito produzido pelo orgãos e
instituições da EU. Estes emanam atos administrativos europeus em matérias para os quais têm
competência.Estas normas emanadas por estes orgãos são vinculativas. Em alguns casos , em
questões de diretivas europeias , o due não vigora diretamente ou seja tem de ser transposto ( o
fenómeno de transposição).
Antes do tradado de lisboa houve uma tentativa de criação de uma constituição europeia.Esta
estava riscado por inconstitucionalidade dado que remetia para a primazia do d.europeu face ao
nacional.Sendo neste sentido , acrescentado o nº4 ao artigo 8, surgindo como estrategia para
conciliar ambos os direitos.A questão da hieraquia , e a duvida relativamente a qual o direito
ocuparia o topo da pirâmide de Kelsen.
-O direito de voto para o parlamento europeu , não é exclusivo da cidadania europeia .Ou seja
como eu sou cidadã nacional de um estado membro da EU, já tenho o direito de voto para o
parlamento europeu.O direito de votar e ser eleito no âmbito das eleições municipais do Estado-
Membro de residência é previso na alínea 2-b), e portanto um sujeito x, desde que resida em
Portugal , pode eleger e ser eleito para variador de um dado município português.
-O direito cívico, que permite que um cidadão dirija uma petição direta para com o parlamento
europeu ou até mesmo ao provedor de justiça, caso se verifiquem violações dos direitos
fundamentais .Esta petição assim com a respetiva resposta da parte dos orgãos europeus deve esatr
numa das línguas oficias ( ou seja , qualquer língua oficial de um estado-membro).Estamos perante
o reconhecimento de um direito cultural
Estes direito não são absolutos .Estão sujeitos a determinados limites .O art.21º do TFEU reconhece
limitações ao direito de circulação livre no território dos Estados-Membros da EU , como por
exemplo questões de saúde publica, ordem publica e até mesmo outro tipos de restrições quando
estão em causa cargos de administração pública .
Outros direito criados subsequentemente
-No due estabelece-se um dialogo entre uma comissão e um conselho, que representam interesses
diferenciados , o que se assemelha com o direito federal no seu modo de funcionamento.
-A EU foi constituída por tempo ilimitado, o que se assemelha a uma federação dado que
geralmente não apresenta um prazo limitado
-A EU assim com a federação tem fontes de receitas próprias .No caso da EU, resultam da aplicação
da pauta aduaneira comum , enquanto que a federação tem como fonte de recursos os impostos
federais.Os estados contribuem com um uma percentagem do imposto indireto sob o consumo
( iva), assim como se verifica um mecanismo de correção que tem em atenção o PIB de cada país-
menbro.
-Na EU existe em muitos estados uma moeda única circulante assim com numa federação.
As relações que se estabelecem entre os ordenamentos jurídicos nacionais e europeus não são
marcadas pela especialidade , mas sim por uma hierarquia .Existindo um conjunto de matérias de
competência exclusiva dos Órgãos da UE .Principio da priimpressão .
-Os tribunais federais tem uma hierarquia superior ao tribunais nacionais .Já não estabelecem uma
relação de superioridade hierárquica entre os tribunais nacionais e o TJ da EU. Existe uma forma de
dialogo judicial entre os tribunais nacionais e o TJ da EU, marcado pela cooperação- reenvio
prejudicial .Caso um juiz tenha duvidas relativamente à interpretação de uma norma de
d.europeu , este suspende o processo, colocando-as ao juiz europeu indicando sempre o contexto
do processo a ser julgado no ordenamento nacional.O principio do primado é um principio de
construção jurisprudencial pura .
-a EU tem o poder de negociar e celebrar acordos entre a União e países terceiros de acordo com o
artigo nº218.Quando reconhecemos personalidade juridica a uma entidade , temos também de falar
de uma responsabilidade .Ou seja , a EU não pode deixar de ter responsabilidade internacional da
EU ( o que nos remete para o artigo nº340)- falamos quer de uma responsabilidade contratual, em
situações em que não existe o cumprimento de obrigações que nascem de um contrato celebrado
com a EU, ou extracontratual, quando a eu através do seus órgãos ou agentes comete atos ilícitos
causadores de danos.
-Falamos também de um poder para criar legislação que incida sobre matérias de sua competência.
Ou seja o D.europeu é criado pelas instituições europeias através dos seus regulamentos, diretivas,
decisões recomendações e pareceres-artigo nº 288.
Todas as instituições são orgãos .As instituições tem poder deliberativo e vinculativo em matéria
legislativa , executiva e judicial, sendo portanto , os orgãos de soberania mais importantes e com
mais poderes destinguindo-se dos restantes orgãos auxiliares. .Surgem então, segundo o artigo nº7
do TCE, como instituições : o parlamento europeu, o conselho, a comiçao o tribunal de justiça e o
tribunal de contas .Há quem defenda que o tribunal de contas não seja uma instituição , mas um
órgão residual.( no tratado antes do TL).
Falta aqui o conselho europeu , um órgão com grandes competências sendo constituídos por chefes
de estado e chefes de governo. Na versão pós-lisboa surge uma distinção mais clara entre órgãos e
instituições, constante no TUE artigo nº13.