Você está na página 1de 8

DUE

03/10/2019

1.A natureza jurídica do DUE


1.1.Os três vetores da EU – Os 3 A´s
Falamos de Vários movimentos do due, de alargamento ao aperfeiçoamento.No âmbito do
alargamento, existiram vários movimentos ( é imporante relembrar que atualmente existem 28
tratados da EU em vigor ).O direito DA União Europeia , estende-se : passa a regular novas matérias
que não foram incluída na legislação correspondente à CEE ( Comunidade Economia
Europeia ).Falamos que a UE enriquece-se no ponto de vista valorativo e funcional.

1.2.Contraposição do direito europeu relativamente a outros ordenamentos


juridicos ( nacionais)
DUE não é um domínio especializado.O direito europeu acaba por ser um direito estadual ?
Apesar de haver semelhanças entre o due e os demais ordenamentos jurídicos estaduais , existem
grandes diferenças .
-Neste momento a EU tem um vasto leque de poderes soberanos em várias matérias
-A estrutura organica é muito semelhante à estrutura interna dos estados .

-Por outro lado a EU tem um territorio delimitado sob o qual exerce as suas competencias
soberanas.Relembramo-nos sempre que não se restringe ao continente Europeu ( temos ainda os
territorios ultramarinos franceses)

-O tratado de Matrich, apartir do qual nasce o conceito de cidadania da EU.Não é um conceito


abstrato, mas sim um estatuto juridico concreto associado a varios direito , como por exemplo :

As diferenças : Não podemos reduzir o DUE a um mero direito estadual


-As competências europeias são meramente delegadas .Ou seja os estados tem competência para
legislar em qualquer matéria , alargando as suas proprias competências .Já a EU só pode alargar as
suas competências através do alargamento , revisão dos Tratados já ratificados

O artigo nº8 remete-nos para a articulação entre o direito da união europeia e o direito
nacional.Levantando-se a questão : Como podemos articular estes ordenametos em situações de
antinomia (situações de conflito)?

O nº2 regula o chamado direito europeu originário ou primário , direito que provem dos tratados ,
falamos de efeitos juridicos produzidos pelos tratados após a sua ratificação ou aprovação
interna .Os tratados internacionais são tratados solenes , tendo portanto um processo mais
complexo mais ao mesmo tempo mais legitimador , dado que posteriormente tem de ser aprovados
pela AR e ratifacados pelo PR.O PR pode vetar ou sbmeter o tratados a fiscalizaçaõ da
constitucionalidade ( preventiva )

O nº3 remete-nos para o direito derivado ou secundário, o direito produzido pelo orgãos e
instituições da EU. Estes emanam atos administrativos europeus em matérias para os quais têm
competência.Estas normas emanadas por estes orgãos são vinculativas. Em alguns casos , em
questões de diretivas europeias , o due não vigora diretamente ou seja tem de ser transposto ( o
fenómeno de transposição).
Antes do tradado de lisboa houve uma tentativa de criação de uma constituição europeia.Esta
estava riscado por inconstitucionalidade dado que remetia para a primazia do d.europeu face ao
nacional.Sendo neste sentido , acrescentado o nº4 ao artigo 8, surgindo como estrategia para
conciliar ambos os direitos.A questão da hieraquia , e a duvida relativamente a qual o direito
ocuparia o topo da pirâmide de Kelsen.

A crp reconhece ao d.europeu a sua superioridade .


O principio da especialidade ( artigo nº 4 do Tratado da EU),está referido também no artigo
nº5 .Principio da proporcionalidade e principio da subsidariedade .
Quais são as matérias em que a EU tem competencia ?
Ao delegar as competencia à EU, muitas das vezes os Estados continuam a ter competencia
concorrentes.

Competência exclusiva: Os estado , enquanto permanecerem na Eu, não dispõem de competência


nos domínios referidos no artigo nº3 do TFUE.A EU só tem competencia para a materias que lhe
foram transferidas ( principio da especialidade ) .No entanto existem competencias exclusivas da
EU.

No artigo nº352 ( anterior tratado de Roma) , é prevista a possibilidade de alargamento das


competencias da EU em situações em que os tratados não definem os orgãos responsaveis por
determinadas matérias .Os seja existem condições muito limitadas para o alargamento das
competencias da EU, sobretudo para o preenchimento de lacunas.

1.3.A cidadania Europeia


É uma cidadania reflexa , dado que não é a EU que decide quem pode beneficiar deste estatuto ,
dado que a aquisição desta cidadania é automática e subsequente à aquisição de cidadania
nacional.Cada estado tem o poder soberano para decidir quem é ou não é cidadão , neste sentido a
EU não pode interferir nestas questões de aquisição da cidadania europeia .Esta situação é prevista
no artigo no 18 do TFUE.

Quais são os direitos ?


-Proibição da descriminação em função da nacionalidade. Exemplo: A diferença em termos
quantitativos entre as propinas respeitantes a estudantes portugueses e do resto da europa , e os
estudantes não nacionais da EU.O artigo nº20 do TFUE explicita a não possibilidade de substituição
da cidadania europeia face à cidadania europeia. Estes direito da EU começaram por ser direitos
económicos ,tendo como objetivo último a criação de um mercado comum. Falamos então de um
conjunto de liberdades económicas que nascem da CEU, como o direito de circulação livre no
território dos Estados-Membros. O alargamento deste direito de circulação verifica-se com a
possibilidade de permanecer no território dos Estados-Membros , mesmo que o cidadão em questão
não desenvolva qualquer atividade económica.

-O direito de voto para o parlamento europeu , não é exclusivo da cidadania europeia .Ou seja
como eu sou cidadã nacional de um estado membro da EU, já tenho o direito de voto para o
parlamento europeu.O direito de votar e ser eleito no âmbito das eleições municipais do Estado-
Membro de residência é previso na alínea 2-b), e portanto um sujeito x, desde que resida em
Portugal , pode eleger e ser eleito para variador de um dado município português.

-O direito de repatriação em determinadas situações previstas na alínea c) e d)

-O direito cívico, que permite que um cidadão dirija uma petição direta para com o parlamento
europeu ou até mesmo ao provedor de justiça, caso se verifiquem violações dos direitos
fundamentais .Esta petição assim com a respetiva resposta da parte dos orgãos europeus deve esatr
numa das línguas oficias ( ou seja , qualquer língua oficial de um estado-membro).Estamos perante
o reconhecimento de um direito cultural
Estes direito não são absolutos .Estão sujeitos a determinados limites .O art.21º do TFEU reconhece
limitações ao direito de circulação livre no território dos Estados-Membros da EU , como por
exemplo questões de saúde publica, ordem publica e até mesmo outro tipos de restrições quando
estão em causa cargos de administração pública .
Outros direito criados subsequentemente

-O direito de participação em processos deliberativos .Falamos das chamadas “consultas”.Assim


como o direito de desencadear processos legislativos da união europeia.

1.4.O direito federal e o DUE


Semelhanças :

-No due estabelece-se um dialogo entre uma comissão e um conselho, que representam interesses
diferenciados , o que se assemelha com o direito federal no seu modo de funcionamento.
-A EU foi constituída por tempo ilimitado, o que se assemelha a uma federação dado que
geralmente não apresenta um prazo limitado

-A EU assim com a federação tem fontes de receitas próprias .No caso da EU, resultam da aplicação
da pauta aduaneira comum , enquanto que a federação tem como fonte de recursos os impostos
federais.Os estados contribuem com um uma percentagem do imposto indireto sob o consumo
( iva), assim como se verifica um mecanismo de correção que tem em atenção o PIB de cada país-
menbro.
-Na EU existe em muitos estados uma moeda única circulante assim com numa federação.

As relações que se estabelecem entre os ordenamentos jurídicos nacionais e europeus não são
marcadas pela especialidade , mas sim por uma hierarquia .Existindo um conjunto de matérias de
competência exclusiva dos Órgãos da UE .Principio da priimpressão .

-Os tribunais federais tem uma hierarquia superior ao tribunais nacionais .Já não estabelecem uma
relação de superioridade hierárquica entre os tribunais nacionais e o TJ da EU. Existe uma forma de
dialogo judicial entre os tribunais nacionais e o TJ da EU, marcado pela cooperação- reenvio
prejudicial .Caso um juiz tenha duvidas relativamente à interpretação de uma norma de
d.europeu , este suspende o processo, colocando-as ao juiz europeu indicando sempre o contexto
do processo a ser julgado no ordenamento nacional.O principio do primado é um principio de
construção jurisprudencial pura .

A supranacionalidade do direito europeu


Falamos de um ordenamento jurídico sui generis .Os aspetos peculiares do due :

-A eu é dotada de personalidade juridica.Destinguindo-se dos estados que a componham , é uma


entidade de direito internacional público. O artigo nº281 do TCE e o artigoº 47 referem-se a esta
questão de afirmação da personalidade jurídica da EU.

-a EU tem o poder de negociar e celebrar acordos entre a União e países terceiros de acordo com o
artigo nº218.Quando reconhecemos personalidade juridica a uma entidade , temos também de falar
de uma responsabilidade .Ou seja , a EU não pode deixar de ter responsabilidade internacional da
EU ( o que nos remete para o artigo nº340)- falamos quer de uma responsabilidade contratual, em
situações em que não existe o cumprimento de obrigações que nascem de um contrato celebrado
com a EU, ou extracontratual, quando a eu através do seus órgãos ou agentes comete atos ilícitos
causadores de danos.
-Falamos também de um poder para criar legislação que incida sobre matérias de sua competência.
Ou seja o D.europeu é criado pelas instituições europeias através dos seus regulamentos, diretivas,
decisões recomendações e pareceres-artigo nº 288.

-O d.da Eu tem características próprias e especificas : é diretamente eficaz e aplicável( o estado


não tem que transformar ou transpor para que os regulamento vigorem no ordenamento nacional ,
ou seja , a sua publicação em jornal da união europeia produz efeitos vinculativos , não sendo
necessário a sua publicação em jornal da república )- artigo nº288/ linha 2.

-O d.europeu tem um vasto leque de politicas desenvolvidas pela EU com/sem os estados


membros .Decorrendo essa prieção, existência de um conjunto de matérias de competência
exclusiva desta.
-O direito europeu tem alguns poderes para proceder à auto-revisão simplificada dos seu tratados
de acordo com o artigo nº48.

-Analisando as competências e organização dos órgãos da União Europeia como o conselho da


Europa, o órgão máximo constituído por ministros de cada estado-membro, representam os
interesses das respetivas nações. Já o concelho de ministros da Europa , surge como um orgão
autónomo , sendo que os eurodeputados não representam os interesses dos respetivos Estados,
atuando em prol do interesse da União Europeia.Falamos de uma instituição com interesses própios
independentes , não sendo portanto uma mera agregação de estados .A comissão Europeia é
caracterizada no artigo nº17 do TUE assim como no artgo nº14.

-recursos própios artigo nº133( referido anteriormente )


-Nenhum estado europeu pode eximir-se de ser julgado no tribunal europeu, ou seja falamos de
uma jurisdição obrigatória por parte do Tribunal da Justiça da EU – Artigo nº19

1.5.Direito institucional Europeu


Qual a diferença entre órgãos e instituições?

Todas as instituições são orgãos .As instituições tem poder deliberativo e vinculativo em matéria
legislativa , executiva e judicial, sendo portanto , os orgãos de soberania mais importantes e com
mais poderes destinguindo-se dos restantes orgãos auxiliares. .Surgem então, segundo o artigo nº7
do TCE, como instituições : o parlamento europeu, o conselho, a comiçao o tribunal de justiça e o
tribunal de contas .Há quem defenda que o tribunal de contas não seja uma instituição , mas um
órgão residual.( no tratado antes do TL).

Falta aqui o conselho europeu , um órgão com grandes competências sendo constituídos por chefes
de estado e chefes de governo. Na versão pós-lisboa surge uma distinção mais clara entre órgãos e
instituições, constante no TUE artigo nº13.

1.5.1.Análise das instituições uma por uma:A estrutura orgânica da União


Europeia
A nível de competências internas dos órgãos , remetemos para as relações que os órgãos ,
no sentido amplo, da União Europeia estabelecem entre si .
Falamos de competências externas dos órgãos , que atuam criando direitos e obrigações
para os sujeitos da União europeia outros órgãos ou sujeito particulares ou coletivos – os
Estado e os cidadão).Podem ser decisões que vinculam sujeitos que não pertencem à
União Europeia ( extra comunitárias ).
Dentro dos vários órgãos da União Europeia temos uma direção politica. Direção de
decisão e execução, de controlo, e órgãos auxiliares. ( artigo 13º do TUE)
Ao nível interno dos Estados temos uma divisão muito diferente, já na união europeia a
distinção não é tão clara .Porquê? Por que o Parlamento Europeu não é só um órgão de
legislação como também de execução .

1.5.2.Os órgãos de direção de Política


1.5.2.1.O parlamento do Europeu :
Este surge como o primeiro órgão enumerado no artigo 13º do TUE, dado a sua
legitimidade democrática direta ( tanto no conselho europeu como no Conselho , falamos
de uma representação de Estado- legitimidade democrática indireta ).A existência deste
órgão é prevista do artigo 223º ao 234º do TFUE.No âmbito da sua evolução, este órgão
surgiu como uma Assembleia em 1957 ( até 1962), passando a a parlamento em
1962.Inicialmente os membros da Assembleia eram eleitos por parlamentos nacionais ,
falamos de uma escolha indireta a partir do resultado das eleições legislativas nacionais.
Só em 1976 , é que os cidadão passam a eleger por sufrágio direto os deputados do
Parlamento Europeu.Este é um dos únicos órgãos que pode exercer a sua autoridade , num
plano internacional.No âmbito do direito de eleição e de ser eleito para o parlamento
europeu temos o artigo 39 do TFUE.A carta do direito fundamentais , reclamada pelos
cidadãos e pelas instituições da união europeia , colmata o facto de existirem um conjunto
de direitos que não estavam consagrados nos tratados , no entanto que o Tribunal de
Justiça Europeu tinha reconhecido nas suas sentenças ( por isso , podemos dizer que
emanavam da jurisprudência).Em paralelo o conselho da europa tinha a CDHC.Assim, em
2000 a Carta de direitos fundamentais é criada , surgindo várias questões, como :Qual a
força dessa carta ?Esta carta ao ser integrada pelo tratado de Lisboa , passa a constituir
direito originário .A nível da natureza do parlamento Europeu, segundo o art.14 do TFUE ,
este caracteriza-se por não ser constituído por representantes dos Estados, mas por
representantes dos cidadãos da União.A nível da composição, quanto maior o Estado
menor será o nº de deputados em termos de proporcionalidade( existindo um máximo e
um mínimo de 6 eurodeputados).O objetivo aqui não é representar os países , mas
representar tendencialmente os cidadãos.Como irá ficar a composição com a saída do
reino unido ?
Até 2019 , contavam-se com 74 eurodeputados do Reino Unido .Atualmente com a sua
respetiva saída da União Europeia , verificar-se-á uma redução do numero total de
eurodeputados. Sendo que as relações internas sofrem desequilíbrio sendo ,portanto,
necessária várias negociações politicas .Em termos de sedo do Parlamento , destacamos
um sede principal em Estrasburgo , na qual os parlamento se reúne ( trabalhando maxíme
em comissões , e não numa base regular em plenário ) , por isso também falamos numa
cede em Bruxelas.
A importância dos partidos políticos , a ideia é que os cidadãos sejem representados
partidos ( aos quais correspondem idelogias politicas) e não , propriamente, pelos
eurodeputados provenientes dos seus países- artigo da CDF.No seu funcionamento regular ,
falamos de reunião das comissões parlamentares diversas .O parlamento europeu tem um
presidente.Quais sãos as competências deste órgão ?
O movimento do aprofundamento e aperfeiçoamento, tem vindo a fazer com que este
órgão tenha as suas competências alargadas.Pouco a pouco, o parlamento foi assumindo
cada vez mais competências legislativas .Falamos de competências de participação no
procedimento normativo, de controlo políticos e orçamentais ( tratando-se de uma
competência que nos remonta à Assembleia )
Participação no processo normativo , remete-nos para o artigo 14º do TFUE :
O parlamento intervém em 3 funções
- Na função de iniciativa ( 225), de deliberação ( 294) e de consulta .A nível do poder de
iniciativa, na EU quem tem a competência para a apresentação de propostas é a comissão
europeia , no entanto, em situações de inércia o parlamento pode pedir para que esta
apresente uma proposta legislativa que não vincula em termos de conteúdo ( dado que o
parlamento pode propor alterações -artigo 225º do TFUE.Juntamente com o conselho , o
parlamento irá proceder à leitura da respetiva proposta, deliberando a respeito desta.Ao
procedimento deliberativo também chamamos de co-decisão , dado que é o conselho e o
parlamento que decidem em conjunto – artigo 294º.O artigo 352º colmata várias lacunas,
ressalvando a soberania do estados, portanto o Parlamento Europeu tem a sua atuação
limitada à respetiva consulta .A nível do poder de controlo, quem controla e como
controla ?O artigo 17º do TUE aponta para que a comissão assuma responsabilidade
perante o Parlamento Europeu , ou seja a comissão responde perante o parlamento
europeu.Este também tem o poder de aprovar a criação de comissões de inquérito-
segundo o artigo 226º.O Parlamento como é eleito diretamente , segundo o artigo 227º é
possível que os cidadãos apresentem petições ao parlamente em matérias do Parlamento.
Por último , o parlamento tem poder para eleger o Provedor de Justiça, surgindo como um
forma de combater a criticas face ao parlamento de “Défice democrático”. Este órgão tem
como função a apreciação de criticas que lhe são remetidas a propósito do funcionamento
dos órgãos da União Europeia .Estamos aqui, perante um meio extra-judicial de defesa dos
direitos dos cidadãos- artigo 228º TFUE.
1.5.2.2.O conselho europeu , artigo 235ºdo TFUE.
Conselho Europeu é diferente do Conselho da Europa.
O conselho europeu não deve ser confundido com conselho ou o conselho da União
Europeu.O conselho europeu trata-se do órgão com a composição mais solene , sendo
constituído por chefe de estados e chefes de governo .Este órgão não estava previsto até
ao Tratado de Lisboa .O conselho europeu pode emanar atos como diretivas, sujeitos a
controlo do Tribunal de justiça desde que suscetíveis a vincular – art.265º .Atualmente o
conselho europeu , também é constituído pelo presidente e presidente da comissão
( existindo uma articulação com a comissão europeia ).Se a ordem de trabalho do conselho
europeu exigir, os membros do conselho europeu podem decidir que cada um será
assistido por um ministro- art.15º/3 do TFUE.O presidente do conselho europeu tem um
conjunto de funções inumeradas no artigo 15º do TUE, pronunciando-se por consenso,
existindo exceções .Uma das exceções surge em matéria de revisão dos tratados- artigo
22º da TUE .O conselho europeu é por exelencia o órgão que dá impulso à União Europeia
para o seu desenvolvimento.A EU assentava-se em 3 pilares : 1) o pilar comunitário – o
pilar forte, 2) o PESC-um pilar fino, 3) pilar da cooperação em termos de justiça e
assuntos internos- pilar algo limitado.A politica externa e de segurança comum remete-nos
para o art.24 da TFUA.O espaço de liberdade segurança e justiça ( pilar nº3) remete-nos
para o artigo 58º do TFUE.A nível do pilar nº1,, pode-se solicitar ao conselho europeu,
sempre que um menbro do conselho declare um projeto – art.24º.No âmbito do pilar 3,
temos os artigo 86º do TFUE.O conselho surge como uma segunda instancia .A atuação do
Conselho Europeu pode acontecer quando existe a violação de um conjunto de valores e
princípios , enumerados no artigo 2º do TUE.O conselho europeu intervém no processo de
revisão dos tratados europeus .Artigo 222º quando um estado é vitima de desastre naturais
ou humanos , a clausula permite à união europeia o auxilio nessas situações sendo que
cabe ao conselho europeu a avaliação da ameaça com as quais a união europeia se depara.
A forma de funcionamento do conselho de ministro é definido ao nível do conselho
europeu.A dificuldade em estabelecer uma hiraraquiia , pois o conselho europeu
apresentam uma grande relevância politica sendo o conselho também importante
Qual a relação entre o conselho e o conselho europeu ?
-São instituições diferentes.
-O conselho ( ou conselho de ministros ) é constituído por representantes de cada Estado
menbro a nível ministerial – artigo 16º do TUE. Em relação ao conselho , não falamos de
uma seleção definitiva ou permanente, já que cada estado membro pode selecionar , a
nível ministerial, o seu representante , ou seja , não é vinculativo .( Por exemplo em
matéria agrícola , o ministro da agricultura pode ser enviado como representante , no
entanto o outro país X membro , pode não ter esse ministro ou enviar um outro ministro
(por exemplo o ministro da do setor primário ) : o conselho se reúne em diferentes
formações. Quando o conselho pretende discutir matérias económicas ou finanças –
conselho ecofin; quando pretende discutir de matérias variadas , esse conselho toma a
designação de conselho de assuntos gerais.
A questão da coerência é uma questão central para a União Europeia.
1º técnica : a técnica do conselho de assuntos gerais
No livro branco , pag.11, aponta-se para a coerência e compreensão das politicas e
medidas da União Europeia .Sendo portanto uma angustia da EU, estando prevista no
artigo 7º do TFUE e no artigo 16º/6 .
2º técnica : artigo 240º
3º técnica : a existência de um secretariado geral

16/10/2019 aula prática nº1

Junket Sistem e o respetivo enquadramento no âmbito do Direito Europeu


Relativamente ao junket sistem existente em Macau , o que o direito da União Europeia
poderia dizer numa situação enquadrada no contexto da União Europeia ?
-Relativamente às politicas intervencionistas dos estados Asiáticos no sentido de proibir os
jogos de apostas , a EU defende avidamente o fim de politicas protecionistas e a
liberalização do mercado.
-Relativamente à situações dos operadores e colaboradores do Junket sistem tentarem
atrair pessoas , de cidadania chinesa, abastadas , para apostarem nas respetivas VIP rooms
( ou seja a apostarem em Macau, atividade proibida nos respetivos países de origem ), em
termos de DUE falaríamos da proteção ao consumidor. Além de mais, tais colaboradores e
operadores , são escolhidos não com base apenas nas respetivas social skills, mas também
consoante a origem ética, procurado os empregadores neste caso pessoas de uma mesma
origem ética que os clientes dos casino. Aqui falamos de uma violação clara do principio
da igualdade, proibindo-se a descriminação em termos de acesso ao trabalho, com base na
respetiva etnia.
A EU tem um conjunto de princípios-base , como na não descriminação com base na
respetiva cidadania, sendo este um principio com uma dimensão economia – proibição da
descriminação, com base na cidadania, no acesso ao trabalho.

Você também pode gostar