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Oficina de capacitação
Ler histórias para as crianças amplia seus horizontes, traz novas perspectivas de vida, instaura o hábito de
leitura. Contar histórias pode ser um ato mais forte que ler histórias, isto porque, quando o contador narra as
histórias com suas próprias palavras, ele dá mais confiabilidade a elas, mostra mais comprometimento com seu
conteúdo e isso potencializa os benefícios que uma história proporciona tanto para quem conta como para quem
escuta.
Portanto se faz necessário saber como fazer, ou por onde começar. E o passo mais importante desta primeira
etapa é a escolha do livro.

A escolha da história:
Leve em consideração o contador (você), o público, o objetivo e a situação. E, principalmente, goste da história.”

O estudo da história:
• leia a história várias vezes;
• divida-a em partes, na sequência de eventos;
• visualize os personagens – aparência, como andam, como se comportam;
• perceba o clima da história – alegre, triste, dá pra colocar suspense?
• conte a história em voz alta para treinar;
• memorize palavras e frases principais;
• preste atenção em sua voz, postura, gestos.
Dica: algumas frases ajudam a criar um clima mágico para entrar e sair das histórias, são as famosas “fórmulas
de início e término de histórias”.

Fórmulas de início e término de histórias


Para começar:
• Há muito tempo atrás, na terra do sonho...
Além do Encantamento 5

• Há muito tempo atrás, antes que qualquer um de nós tivesse nascido...


• Meu avô me contou essa história
• A menos de mil milhas daqui, num tempo que não era tempo...
• Músicas: “...Eu vou te contar uma história, agora atenção...”;
“Prepare o seu coração “pras” coisas que eu vou contar...”;
“Era uma vez um lugarzinho no meio do nada...”

Para terminar:
• E esta, meus amigos, é a história.
• Esta é uma história real. Se não é, deveria ser.
• E o que era vidro se quebrou, o que era de papel se molhou.
• Entrou por uma porta e saiu pela outra, quem quiser que conte outra.
• Música: “E assim essa história acabou chegou ao fim”.

Não existe um único jeito de se contar histórias. Pode ser com recursos visuais, com o livro na mão, com
dramatização, sentado ou em pé. O importante é encontrar o seu estilo, seu timbre e se divertir encantando os
pequenos leitores.

Como posso cativar a atenção da criança?


A arte de contar histórias depende, frequentemente, do poder de sedução do contador. Tudo é mágico: a voz,
com apenas entonações mais agudas ou graves, a variação do seu volume e da velocidade pode levar a criança a
reinos construídos pela sua própria imaginação. E para ajudar, temos a disposição, desenhos, fantoches, bonecos,
teatro de sombras e tantas outras técnicas.

Emoção – O contador deve gostar do que faz e do que vai contar; deve antes navegar na história para depois
transmiti-la.
Voz: preste atenção na entoação da voz, imitando os personagens, assim você estará despertando a
curiosidade da criança; Entonação (projeção da voz) e ritmo devem se adequar às emoções que o contador
quer compartilhar e instigar em seus ouvintes. Se a ação da história é muito emocionante você pode falar mais
rápido e alto; mas se a ação é mais triste ou séria, fala-se mais baixo e mais devagar. Isto ajuda a criar a emoção
que você quiser.
Corpo: é responsável por tornar expressivo o que se diz. O corpo fala por si só.
Os gestos devem ser verdadeiros, ou seja, resultar de emoções vivenciadas. Gestos comedidos ou controlados
geram cansaço e incredibilidade no ouvinte.
Olhar: É ele que pode convidar o ouvinte a adentrar na história. Fazer contato visual com o público e confiar na
sua contação mediará o envolvimento de seus ouvintes com o texto que narra. O contador deve ter um olhar
triplicado, pois ao mesmo tempo em que olha para a história que está contando, tem que voltar seu olhar para
si e para seus ouvintes.
6 Oficina de Contação de Histórias

Credibilidade: pronunciar as palavras com a maior clareza possível, descobrir a musicalidade das frases,
postar-se de forma correta, são elementos chaves que o contador de histórias deve levar em conta para
produzir uma boa narração.
Recursos auxiliares: figurinos, chapéus, bonecos, caixas surpresas, aventais, objetos e todo tipo de recurso
sempre é bem vindo desde que não atrapalhe o seu trabalho corporal e esteja em harmonia com a contação.
Existe um jeito bacana de chamar a atenção para o início de uma contação e que auxilia a escuta das crianças
para o melhor proveito da história: é só pedir que esfreguem as mãos aquecendo-as e coloquem nas orelhas,
para melhor escutar; pedir que esfreguem novamente e que coloquem nos olhos, para melhor ver a ilustração;
novamente aquece e coloca as mãos na cabeça para ativar a imaginação, e assim vai...
Como me preparar para contar histórias?
Ao escolher a história o contador deve levar em consideração o seu público-alvo, para quem conta, onde
conta e o que conta. A preparação da história começa com a escolha criteriosa e cuidadosa do texto. Uma leitura
aprofundada do livro durante a preparação do contador permite uma visão mais detalhada das entrelinhas e um
envolvimento maior com a história, podendo assim realizar de maneira mais produtiva sua narração. Lembre-se
você é história!
Após a escolha de um livro, é importante ensaiar quantas vezes for preciso (o ensaio pode ser individual, na
frente de um espelho, ou apresentado a pessoas que digam se a contação foi boa ou se precisa melhorar).
É bacana criar o seu figurino, ou usar adereços combinando com seu estilo próprio para narrar.
Preparado para desempenhar a contação, com a história escolhida, ensaiada e memorizada, com um figurino
ideal, e com seu estilo próprio de narrar, você pode marcar o dia e o local para realizá-la. E mais um detalhe, se
você quiser, pode utilizar bonecos, objetos, trilha sonora, etc... Estes recursos vão da criatividade de cada um.
Uma hora antes da contação é importante um aquecimento corporal e vocal. Para o corporal, um alongamento
pode ser feito. Já para a voz, você pode se aquecer emitindo sons de “tr” ou “br” e alongando toda a região do
pescoço. Comer uma maçã ajuda muito a limpar fluidos indesejados. Ela funciona como um ótimo adstringente
das pregas vocais.

Como começar?
Antes da contação - escolha uma estratégia para chamar as crianças para esse momento seja em roda ou
outra formação e aguçar a expectativa. Existem músicas, parlendas ou técnicas de aquecimento para organizá-
los, escolha a que mais te agrade.
A preparação do ambiente é muito importante. Se o contador está numa sala de aula, deve fazer algo que
mostre que naquele momento será contada uma história, chamando assim a atenção dos ouvintes para o
momento. Como? Usando um objeto sobre a mesa ou um lenço jogado no ombro etc.
Leia o título da história, diga o nome do autor, do ilustrador, vale até fazer uma relação com outras histórias do
mesmo autor ou ilustrador que já seja conhecida das crianças, ou compartilhar algum dado curioso que envolva
o texto, essas ações fazem toda a diferença na postura de leitor das crianças.

Contos mínimos
São parlendas que transformamos em histórias de acordo com a forma de contar. Aqui vai um para vocês
brincarem com seus pequenos.
Era uma vez três: dois polacos e um francês que certo dia, por causa de uma embriaguez, foram os três parar
no xadrez. Quer que eu conte outra vez? Era uma vez três...
Além do Encantamento 7

E se alguém me interromper?
Mesmo depois de ter ensaiado a contação mais de mil vezes, na hora “H”, frequentemente, acontecem imprevistos.
Prepare-se para as interrupções. A qualquer momento alguém pode entrar na sala, ou algum barulho inesperado
pode acontecer, ou, quem sabe, uma borboleta ou algum passarinho podem surgir enquanto você conta histórias.
Use isso a seu favor, dizendo que fazia parte da história e que este “passarinho” estava lá quando a história aconteceu
e veio trazer uma bonita mensagem. Ou quem sabe, chame a pessoa que está espiando na porta para participar da
história, voltando a atenção da criança e a sua para a história. Procure não interromper o conto.
Caso seja inevitável a inquietação na plateia, não ignore o fato e procure não chamar a atenção das crianças.
Espere a turma se acalmar e retome a contação. Você pode até interagir, pedir que os pequenos ajudem a lembrá-
la (lo) em que ponto você estava da história. Com certeza irão te ajudar e poderá retomar o conto de onde parou.
Além de se preparar para o inevitável, prepare-se também para as dúvidas que podem surgir: as crianças
fazem bastante perguntas. Não ignore, explique o que for necessário e continue a história para não perder o fio
da meada ou gerar sono na plateia.
Como interagir com a criança?
De momentos em momentos na história é importante interagir com o público. Esta é, muitas vezes, uma forma
de mantê-los atentos à história, e mais do que isso, é uma forma de enriquecer a contação com experiências
e culturas vivenciadas pelos ouvintes. É parte do desenvolver ainda mais o pensar, o conviver, além de dar a
oportunidade de expressão para a criança se sentir acolhida e criativa.
De vez em quando, peça para levantarem a mão quem já passou por determinada situação. Ou, peça a opinião
deles a respeito de determinado trecho da história. Exemplo: perguntar “Quem acha que o Juvenal deu atenção
ao que dizia o livro, levanta a mão!”. “Quem acha que o Juvenal deveria vender a fazenda, levanta o ombro”, e
assim por diante.

Como memorizar as histórias? ( Xi, deu branco...)


Não decore, entenda os pontos mais marcantes da história e sinta o que ela pode transmitir. Os detalhes
enriquecem a história, por isso conte à sua maneira, sem fugir da criação do autor. Vivencie a história e faça o livro
brilhar.
Se, no meio da contação, você se perder não se preocupe, é pra isso mesmo que existe o improviso. O improviso,
quando é muito bem utilizado é um dos principais recursos, se não for o principal, para a conclusão e a finalização
da contação de histórias. Continue descrevendo detalhes de cores, locais etc. Isso estimula a imaginação e ajuda
a memória. Ou então, faça uma pausa, olhando todos nos olhos, como para levantar suspense (não olhe para o
chão) Improvise! O ideal é que ele não transpareça na sua apresentação, pois se resolver transparecer, já não é
mais considerado como um improviso, mas como uma péssima atuação do contador.

Como contar histórias para cada faixa etária?


No geral, as histórias são pra todo tipo de criança, de 0 a 199 anos, afinal quem não gosta de uma boa história?
Mas alguns pontos precisam ser considerados em cada faixa etária:

• 3 a 4 anos – idade do fascínio: Os textos devem ser curtos e atraentes, pode-se usar gravuras de preferência
grandes. Histórias que tenham bichos, brinquedos e objetos e usem expressões repetitivas.
8 Oficina de Contação de Histórias

• 5 a 6 anos – idade realista: Histórias da vida real, falando do lar etc. Os textos devem ser curtos e ter muita
ação, o enredo deve ser simples. Até os 6 anos a criança gosta de ouvir a mesma história várias vezes.

• 7 a 9 anos – idade fantástica: Gosta de histórias de personagens que possuem poder, histórias de aventuras,
humorísticas e vinculadas à realidade.

• 10 a 12 anos – idade heróica: Narrativas de viagens, explorações, relatos históricos e preocupação com os
outros e fábulas.

Como usar recursos auxiliares?


O recurso utilizado irá depender do número de ouvintes e do espaço físico que está disponível. Para cada
situação um recurso que melhor se encaixe com o público ouvinte.
Utilize objetos que alimentem a imaginação da criança, pode ser um lençol que se transforma em capa do
príncipe encantando, um lápis em vara de condão, ou um rolo de barbante pode virar uma aranha, onde os fios
são suas teias. Enfim, não importa se confeccionado ou se o objeto seja só o objeto, ele pode criar vida de acordo
com a sua entonação de voz e também da sua manipulação. Experimente-se sem medo do que irão achar. Mas
ensaie bastante antes de apresenta-lo à turma.

Ao separar seus recursos visuais, leve em consideração alguns princípios:


• Se não provocam um ambiente de conflito entre elas durante a história;
• Se prendem a atenção das crianças;
• Podem ser manuseados com facilidade;
• Se estão visíveis para todas as crianças;
• Se chamam a atenção das crianças durante a história;
• Contribuem para a fixação da história (personagens e tema);
• Observar a participação das crianças durante a história.

Fui ao moinho e moí a farinha,


quem quiser que conte a sua,
porque eu já contei a minha.
Bibliografia
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. 4.ed. São Paulo: Scipione, 1997.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: Teoria, Análise, Didática. 7.ed. São Paulo: Moderna, 2000.
HENRIQUE, Tatiana. Na teia de Anansi: uma abordagem poética da contação de histórias na contemporaneidade. Apostila
publicada em 2011 no link: http://pt.scribd.com/doc/51833532/Na-teia-de-Anansi-apostila
Luana, O mundo encantado dos contadores de histórias, Blog Estante Virtual, 2011: http://migre.me/eefJ0
Além do Encantamento 9

SISTO, C. A literatura frequenta a escola... Mas quem conta as histórias? In:


PAROLIN, I. C. H. (Org.). Sou professor! A formação do professor formador. Curitiba: Positivo, 2009. p. 67-71.
___________.Textos e pretextos sobre a arte de contar histórias. 2 ed. Curitiba: Ed. Positivo, 2005.

TUREK, Cris: Como fazer um fantoche reciclando meias velhas - Trabalhos Manuais Artísticos – Vila do Artesão
http://migre.me/ejNyL
ZUMTHOR, P. A letra e a voz: a literatura medieval. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
___________. Introdução a poesia oral. São Paulo: Hucitec, 1997
Recursos auxiliares
e moldes
Uma caixa enfeitada na mão, uma história no coração.
Vamos confeccionar uma caixa para contar a história de
Talita e o seu vestido azul?
Técnica: cenário com caixa
de papelão interativa.
Criação de Cristina Lazaretti
Adaptação: Juliana Furlanetti

isar de:
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irá
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V o
• 1 caixa de papelão
• 1 rolo de papel higiênico
• Tecido preto ou azul (pode ser malha
ou tnt)
• Cola quente
• Cola branca
• 6 colchetes (tipo bailarina)
• Folhas de papel color set coloridas e
uma preta
• Velcro preto (pode ser de 16 mm)
• 1 folha de jornal
• Moldes (anexo)
• Tesoura
• Estilete
• Canetinha preta
• Lápis de escrever e caneta
Se preferir, veja a versão em vídeo de como montar
e contar essa história acessando os links:
Passos: http://migre.me/efCX9
http://migre.me/efDBi

Corte as abas da caixa de


1 papelão (reserve) e encape-a
com tecido azul ou preto,
usando a cola quente.

Nas folhas de papel color set, risque e corte as peças que irá
2 utilizar: flores, gramados, árvores, janelas, vestido, sol, lixos
e lixeira(s). Para o sol, você poderá cortar 3 faces amarelas, 3
faces laranjas e 1 preta. Para a casa e telhados use as abas da
caixa de papelão. (moldes em anexo).

3 Com a cola quente, cole velcros ásperos


nos miolos das flores do gramado grande
e, na casa, um pedaço em cima e dois
embaixo, como mostra a ilustração.

4 Cole velcros macios no verso das árvores,


no verso do vestido e no verso dos
pedacinhos de jornais amassadinhos (lixos).

5 Posicione a casa no centro da caixa e os


gramados por baixo, para marcar onde
ela será colada. Então, aplique gotas de
cola quente somente em seus 5 ângulos
e fixe-a na caixa. Isso servirá para que
os gramados deslizem para dentro e para
fora da casa.
6

Na parte inferior, cole o gramado grande e a lixeira. Com o estilete, faça uma abertura na boca
do latão de lixo (onde os lixos serão jogados no decorrer da história). Continue a abertura do
papelão na parte de trás.

7 8

Corte verticalmente o Com uma linha de cola quente na parte de baixo dos
rolo de papel higiênico e gramadinhos, fixe-os nas laterais da caixa, abaixo do nível
cole-o na parte de trás. dos gramados que sairão da casa. Esses gramadinhos serão
Funcionará como um os apoios dos gramados médios (que deslizam para fora da
depósito de lixo. casa) no decorrer da contação.

Com a tesoura, faça um furo no meio da


9 casa e no centro da janela. Neste furo,
encaixe a janela na casa, furando o tecido
e abrindo o colchete na parte de dentro
da caixa. Faça o mesmo com as outras
peças (outras partes da janela, telhados e
sol).
Dica: calcule sempre a distância destas
peças para não impedir o deslizamento dos
gramados médios.
Cole dois pedacinhos de velcro (parte
10 áspera), um em cada lado do telhado
(para as árvores).

Antes de contar a história. Depois de contar a história.

E... está pronta a sua caixa para contar a história do livro O vestido azul,
de Sandra Aymone!

Como a história pode ser contada?

Conforme mostra a primeira figura desta página, prepare a caixa, colando os


jornais com velcro nas flores e na casa; desalinhe o telhado e as janelas. O sol
e os gramados médios devem estar recolhidos. O vestido e as árvores devem
estar escondidos atrás da caixa.
Com o decorrer da história, é só apresentar cada elemento: primeiro o vestido
aparece, depois as janelas e telhado se alinham, em seguida os jornais são
jogados no latão de lixo e, por fim, os gramados médios, as árvores, e o sol
aparecem.
Lembre-se de ensaiar bastante a história antes de contar e usar uma entonação
de voz que envolva a plateia na história. Músicas e parlendas sempre são bem
vindas antes ou depois da contação.
Boa sorte!
Telhados
TELHADO Casa
CASA
Janelas
Sol
Flor
Árvore
Latão de lixo
Gramado médio

Gramado grande
Vestido

Gramado pequeno
A Gr ita de i ra
3 Encape a parte
superior de amarelo
Vamos contar a história da Gritadeira? e a inferior com o
Técnica: fantoche de embalagem de creme dental. papel verde.
por Cristina Lazaretti e Juliana Furlanetti

Você irá precisar de: 4


• 1 caixa vazia de creme dental Para a boca, recorte os lábios
• 1 folha de papel verde (15x15 cm) em EVA vermelho e, com cola
• 2 retalhos de papel vermelho (8,5 x 7,5 cm cada) de EVA ou cola quente, fixe na


1 retalho de papel amarelo (7,5 x 15 cm)
Retalho de EVA laranja (para as pétalas)
5 abertura frontal.

• Retalho de EVA vermelho (para a boca)


• Olhos (podem ser feitos em EVA branco-e-preto)
• Cola branca
Agora, cole as pétalas,
• Cola de EVA, ou cola quente
recortadas em EVA laranja,
• Tesoura
na parte superior e na parte
• Estilete
inferior da embalagem.
• Régua
• Lápis
• Canetinha
• Molde Cole os olhos com a cola

1 Em uma das pontas da embalagem de creme


dental, meça 4,5 cm verticalmente e, com
6 quente ou de EVA, e a flor
já está pronta para falar.
o estilete, faça uma abertura na caixa, O movimento deve ser
deixando um dos lados sem cortar. feito com o dedo indicador
posicionado atrás da cabeça,

2 em pequenos e suaves
empurrões, conforme a fala.

Encape a abertura com papel


vermelho.
Como posso contar a história? Receitas como atividade complementar
Comece a história e, no momento da fala da flor: é só articular sua
Brigadeiro de casca de banana (Sesi)
boca dando leves empurrões para frente, imitando a voz da personagem.
No momento em que Paulinha volta para pegar uma sacola, você pode Ingredientes:
utilizar a sacola do exemplo abaixo e você pode fazer o papel da menina 3 cascas de banana em tiras
como se ela estivesse ensinando à florzinha como é que se faz uma dessas. Água até dar o ponto
1 xícara (chá) de açúcar
Para o restante, é só usar a imaginação, ou recursos como: degustação 2 colheres (sopa) de margarina
de brigadeiro de casca de banana, paçoca de lentilha, cascas de 4 colheres (sopa) de farinha de trigo
laranja confeitadas de açúcar, refrigerante caseiro, farofa de talos e 1 xícara (chá) de leite morno
1 xícara (chá) de leite em pó
degustação de sementes secas.
2 colheres (sopa) de achocolatado
1 xícara (chá) de chocolate granulado
Sacola Customizada Modo de preparo:
Escolha uma bolsa ou sacola para compras  feita a partir de
Numa panela, coloque as cascas de banana com o açúcar e cozinhe até
uma camiseta. Veja como é fácil: ficar pastoso. Acrescente os demais ingredientes, exceto o chocolate
granulado, e mexa até desprender do fundo da panela. Coloque num
prato e deixe esfriar. Faça as bolinhas do brigadeiro, passe-as no
chocolate granulado e coloque-as em forminhas apropriadas.

Paçoca de lentilha

Ingredientes:
1 pacote de rosquinhas de chocolate
Vire a camiseta do avesso e costure a parte inferior 1 1/2 xícara (chá) de lentilha
2 xícaras (chá) de açúcar
1/2 colher (chá) de sal
1/2 caixinha de creme de leite
Modo de preparo:
Bata as rosquinhas no liquidificador e reserve. Torre a lentilha
no forno por 40 minutos. Bata no liquidificador e reserve. Em
um recipiente misture as rosquinhas trituradas, a lentilha e os
demais ingredientes até formar uma massa homogênea. Forre uma
Corte as mangas e a gola. Com a canetinha, risque assadeira com filme plástico e espalhe a massa, apertando com
alguns traços na camiseta para que sejam vazados uma colher. Não deixe muito fino. Utilize um cortador de massas
para moldar as paçocas.
depois.
Molde A Gritadeira

Pétalas

Lábio superior

Lábio inferior
Lição de Voo 1
Com o estilete ou tesoura, corte
duas garrafas pet ao meio e, com
a cola quente, cubra as partes
das garrafas com o barbante para
montar os casulos.
Vamos contar a história deste livro?

Técnicas: casulo feito de pet e barbante, fantoche em EVA e


borboleta mágica que abre as asas na água.
por Juliana Furlanetti e Cristina Lazaretti

Materiais • Tesoura 2
• 2 garrafas pet • EVA
• Barbante • Retalho de tecido
• Cola quente • Recipiente para água
• Estilete • Canetinhas ou lápis de cor
Usando a cola quente, confeccione uma borboleta com as asas
mais fracas, usando o tecido para estas asas. E faça outra com as
asas mais firmes, usando somente EVA. Use o tamanho da garrafa
como referência para montar as borboletas, pois elas sairão de lá.

Montando o fechamento da história:

3 Recorte várias borboletas como


esta em papel (molde em anexo),
para entregar aos participantes
ao final da contação.
Como a história pode ser contada?

Antes de começar, prepare todo o material: coloque uma borboleta em cada casulo; prepare uma
mochila com uma tesourinha dentro; reserve o recipiente com água para usar ao final da contação.

Comece contando a história sem mostrar estes recursos à plateia. Quando Betina encontra o casulo
da borboleta, o primeiro recurso (casulo que contém a borboleta-lagarta de asas de tecido) pode ser
mostrado, simulando como se a borboletinha quisesse sair. Em seguida, é o momento de simular o
corte que Betina fez no casulo com uma tesoura, até a borboleta sair de lá.
Depois, continue a história até o momento em que a menina encontra o outro casulo. Desta vez
o casulo se mexe, mexe e mexe, até que nasce uma linda borboleta, que pode voar por entre as
crianças.
No final da história, entregue as borboletas de papel recortadas para cada participante e diga que
ela representará o sonho de cada um. Peça para colorirem e dobrarem as asas da borboletinha desta
forma, como se estivesse em um casulo:

dobre primeiro as asas de cima,


depois as de baixo.

Com os olhos fechados reflita com os pequenos sobre a importância de acreditarem em seus
sonhos. Desafie-os, a abrirem os olhos e colocarem suas borboletas no recipiente com água, dizendo
que, somente se acreditarem nos sonhos a borboleta irá se abrir. No final, todas as borboletas
se abrirão, cada uma ao seu tempo. Assim como as borboletas,
é necessário esperar a hora certa
e acreditar sempre.
Molde Lição de voo
1 Desenhe o pássaro no envelope e contorne o
desenho. Vaze o corpo do pássaro com tesoura ou
Que tal contar uma história que estilete (pés não).
fala sobre bondade, inteligência e Dica: se optar usar o estilete, coloque um papelão
determinação? dentro do envelope para o corte não recortar a
por Cristina Lazaretti e Juliana Furlanetti parte de trás.

Você irá precisar de:


• Molde (anexo)
• 1 envelope pardo (24X34 cm)
• 1 folha A4 de cada cor: branca, vermelha, verde, amarela, azul,
rosa e laranja.
2 Desenhados e
contornados os pés
numa folha de papel
• Tesoura, estilete, lápis, cola branca, canetinhas
laranja, é só colar no
• Uma lâmina plástica transparente (para retroprojetor).
envelope.
• Retalhos, tinta, crepom e o que mais a criatividade permitir
para a folha do pássaro colorido.

Dicas de como usar o molde para desenhar

Técnica do “rabisco”: o
papel rabiscado funciona
como uma folha de papel
carbono.
Rabisque toda a parte de 3 Desenhe e decore
o cenário
trás do molde com um lápis
de escrever, depois, vire-o Técnica de molde vazado:
e risque com o lápis. Agora, corte o molde na linha
passe o lápis ou a caneta pontilhada e, com ele,
em cima do pontilhado para desenhe, seguindo os
fixá-lo. contornos do pássaro.
4 Cole a lâmina plástica
dentro do envelope,
(Atenção: Não precisa recortar os pés) inclusive a parte superior
dela. Isso facilitará o
trânsito das folhas.
Importante: Para as duas técnicas, você deve posicionar a parte
inferior da folha de molde no limite inferior do envelope.
Isso permitirá que as folhas coloridas apareçam
completamente no pássaro vazado.
7 Coloque as folhas de papel no
envelope, conforme a ordem da
história: branca, vermelha, verde,
amarela, azul, rosa e coloridas.

5 Recorte o bico e, para os


olhos, basta recortar os
que já têm no molde. Cole-
os na lâmina plástica.

Agora é só se divertir contando a história!

Como contar a história?


Prepare as folhas no envelope de acordo com as cores que seguem na
história do livro “O pássaro sem cor” ou como descrito na instrução 7.
Quando estiver contando, segure o envelope à frente de forma que, a
cada vez que o pássaro mude de cor na história, uma folha seja retirada
do envelope. Não se esqueça de estudar a sequência da história e de se
divertir muito na hora da contação!

Entrou por uma porta, saiu pela outra...


E quem quiser que conte outra!

6 Pegue retalhos de papéis, tecido ou tinta e decore uma folha de papel


para deixá-la bem colorida. Esta folha será a última da história e
representará o momento que o pássaro está cheio de cores. Você pode
usar mais que uma folha. Solte a imaginação!
Molde Pássaro sem cor
7 8

Vamos contar a história deste livro?


por Cristina Lazaretti e Juliana Furlanetti
Agora, é só dobrar a E, por fim, crie flores de papel, pet, EVA, ou
Técnica: boneco de nó e materiais recicláveis malha branca ao meio, outro material e cole (com a cola quente)
fazer um pequeno picote para no arame e na espuma ou no isopor.
• Retalho de espuma ou isopor
Materiais: • Arame ou lacre de saco de pão
encaixar a cabeça e amarrar com
cetim ou retalho vermelho.
Faça isso em todos os vasos, exceto no de
Thai, o único vaso que não nasce flores.
• Malha branca (44 x 20 cm ) • Cola quente
• Malha preta (70 x 45 cm ) • Tesoura
• Retalho de malha preta (70 x 15 cm) •

Papéis e EVA coloridos
Sementes
9 Brinque com o som de um instrumento para anunciar a entrada do
• Retalho vermelho (ou fita de cetim) imperador, por exemplo.
• Pequenas caixas de papelão Sugestão de instrumentos: cabuletê, tambor, atabaque, gongo.

1 2 3

Boneco de nó: na Agora, faça um Para os pés, dê um


malha preta maior, corte vertical até nó em cada tira.
faça um nó no lado chegar no nó.
que mede 45 cm.

4 5 6

Coloque o corpo ...e dê um nó! Para as mãos, é só


do boneco, centra- dar nós nas pontas.
lizado, em cima do
retalho preto...
Atividades complementares
Como a história pode ser
contada? Podem ser feitas atividades complementares como: entregar o rolinho
de papel higiênico com uma semente já plantada, para que, ao
1) Comece contando a história, com as flores dos vasinhos germinar, descubram de qual espécie é. Sugestão: semente de feijão.
viradas para baixo, dentro das caixinhas.
2) Apresente o personagem Thai às crianças (boneco de nó)
e suas características. Depois, mostre as sementes para
ilustrar as que foram distribuídas pelo Imperador.
3) Na história, no momento em que as crianças aparecem
com suas plantas para mostrar ao imperador, as flores são
viradas para cima e ficam à mostra. O único vaso que não
terá flores à mostra será o de Thai.
4) Tenha muita empolgação ao contar a história e interaja
com os participantes perguntando “o que vocês fariam
no lugar de Thai?”, no final, “quem agiria como Thai?”, ou
“vocês já passaram por isso alguma vez?”.

3
Vamos contar esta história
Prontinho, agora é só contar a história!
usando lata e imã?
por Juliana Furlanetti
Você pode começar cantando uma música como: “...Prepare o seu
Você irá precisar de: coração pras coisas que eu vou contar, eu venho lá do sertão, eu
• Lata de leite em pó, ou de panetone, limpa e sem o rótulo venho lá do sertão, eu venho lá do sertão, e posso não agradar”.
• Folhas de papel de seda: laranja, bege claro e azul escuro E contar a história em seguida, adicionando e retirando os
• Lápis de escrever, caneta marcador preta e canetinhas personagens à medida que entram e saem da história.
• Cola quente
• Imãs Neste conto, há um momento em que o agricultor coloca o galo
• EVA de diversas cores e o despertador dentro do saco. Como a esta altura eles já estarão
• Saco ou sanito fixados na lata através do imã, é só você colocar os personagens
dentro da lata, e a lata dentro do saco e prosseguir com a história
frente verso até que Tirrim e Cocoricó retornem para casa, ponto da história
1 Monte os personagens em onde eles podem ser retirados do saco.
EVA e cole os imãs atrás
de cada um. Caso queira narrar a história em verso, como consta no livro, aí vão
algumas dicas:

Frente Verso • Antes de mais nada, é preciso conhecer e compreender a


história muito bem, por isso faça uma leitura, e marque os
Usando gotas de cola quente, 2 pontos mais importantes da história pra você não se esquecer
apenas no acabamento, encape deles.
a lata com papel de seda. • Agora que já sabe a história, se apegue a cada trecho,
Como esta história acontece repetindo-o diversas vezes em voz alta, tentando visualizar o
durante o dia e durante a noite, que se diz. Só passe para o próximo trecho quando o anterior
você pode fazer dois cenários. for narrado de “cor e salteado”, com calma e naturalidade.
• O segredo de contar com naturalidade está em visualizar e
acreditar verdadeiramente no que se narra. É fazer com que os
3 O saco (ou sanito) servirá tanto
para guardar a contação como
detalhes da história se materializem através das palavras, das
expressões faciais e corporais.
para contar a história. Fui ao moinho
Agora é com você! E moi a farinha
Quem quiser que
conte a sua
Porque eu já cont
ei a minha.
3 Recorte uma meia lua nas laterais das garrafas
pet e, com a cola quente, cole os círculos de
papelão nas bocas maiores das pets.

Quer contar essa história


e encantar as pessoas? Una as duas partes com
4
por Juliana Furlanetti
fita adesiva e revista todo
Veja os 10 passos de como montar fantoches o recorte feitos nas pets
divertidos de garrafa pet. para não se machucar.
Esta será a boca!
Você irá precisar de:
• 2 garrafas pet
• Cola quente Recorte um círculo grande 5
• Papelão em papelão e divida-o em
• EVA (vermelho, azul, amarelo, branco e preto) duas partes, uma maior que
• Caneta esferográfica ou lápis a outra. Depois, cubra com
• Caneta marcador EVA azul.
• 2 bolas de ping-pong ou de jornal para os olhos
• Fita adesiva
• Secador ou ferro de passar (caso queira fazer olhos em 3D)
Para a boca, recorte uma 6
placa retangular em EVA
vermelho na largura
1 Recorte a parte
do círculo grande e na
de cima de duas
profundidade das garrafas,
garrafas pet.
centralize e cole.

7 Agora, é só colar as duas partes do círculo na frente e


decorar colando os semi-círculos amarelos, ponteiros,
olhos etc.
2 Risque dois círculos no
papelão a partir da boca
maior da garrafa e recorte-
os. Em seguida, recorte
¼ destes círculos (área
marcada) e reserve as
partes maiores.
8 Para a íris dos olhos, você pode cortar duas bolinhas
de ping-pong ao meio, ou bolinhas de jornal
amassado, aquecer um retalho de EVA preto com ferro
de passar ou com secador de cabelo, (em temperatura
baixa), revesti-las e arrematar com cola quente atrás.
Ou pode usar apenas bolinhas de jornal revestidas pelo
EVA preto aquecido, usando a cola quente para fixar Dicas para contar a história com fantoches
bem.
a. É importante manter a cabeça do boneco inclinada para que o
público possa ver os olhos do boneco. Quando dois fantoches
Na parte de trás do fantoche é necessário fixar 9 estiverem em cena procure alinhar os olhos no mesmo nível.
as garrafas ao papelão. Isso pode ser feito com Os bonecos que não estiverem falando, podem concordar ou
duas faixas de EVA e cola quente. discordar, sempre participando da cena, nunca parado e sem
movimento.
b. Os movimentos de abrir e fechar a boca do boneco, feitos com
os dedos e pulsos do manipulador, devem coincidir com as
palavras. Para isso, abra e feche a boca do boneco a cada sílaba
dita. Lembrando-se de sempre terminar um diálogo com a boca
fechada.
c. Para dar o efeito de movimento no boneco enquanto ele
dialoga, movimente o pulso para ambos os lados.
d. Comece usando uma sua voz normal. Quando estiver seguro
experimente usar uma voz diferente. A voz de um fantoche deve
10 combinar com seu caráter, experimente usar diferentes tons para
cada personagem (tom grave, agudo, desafinado etc)
Se preferir, você poderá colar um forro (com
tecido ou EVA) na parte de trás do boneco e. Desenhos animados são ótimas referências para encontrar
para sua mão não aparecer muito durante diferentes vozes.
a manipulação. É só recortar um círculo no f. Tente imitar vozes de animais e adeque à voz do fantoche.
tamanho do seu Tirrim e uma faixa da largura
que preferir para anexar com cola quente ao
círculo e ao fantoche, tomando cuidado de não
colar o EVA na boca para não comprometer o
movimento de abrir e fechar.

Agora é sua vez de fazer o


Cocoricó!
joao daagua Como a história pode ser contada?

Que tal contar a história do João da água de forma Antes de contar esta história, prepare
simples, usando materiais recicláveis? a lata colocando todo o papel crepom
para dentro da tampa, no fundo da lata,
por Juliana Furlanetti
sem que os ouvintes vejam.
Você irá precisar de:
Retalhos de EVA para as flores ou Separe as crianças abrindo um corredor
2 latas
flores artificiais no meio, por onde você contará a
Barbante
Tiras de papel crepom azul história. Este corredor simbolizará a
Prego
Palitos de sorvete ou de churrasco estrada que João percorre todos os dias para buscar água.
Martelo
Tinta guache verde Distribua as flores para quem está de um lado. Do outro lado, deixe
Cola quente
sem flores ou distribua galhos secos, folhas secas etc.
Quando estiver na cena do latão furado, tire a tampa do fundo da
lata que tem o crepom e caminhe com este latão voltado para os
1 Com prego e martelo faça
furos nas laterais, perto
ouvintes que têm a flor nas mãos. As crianças ficarão surpresas ao
verem a “água” do latão de João caindo.
da boca, de duas latas, para Ao final da história, quando João chama seus irmãos para verem
amarrar barbantes. Eles serão a estrada, seu irmão menor observa as flores lindas que João
as alças dos latões. semeou com seu latão furado. E, então, observarão que haverá
flores somente de um lado da estrada.
Você poderá refletir com eles o porquê
2 disso e poderão, juntos, procurar uma
solução para que o outro lado também
fique cheio de flores. Além disso, podem
No fundo de uma das latas, organizar um lindo jardim, uma horta,
faça furos com o prego ou, quem sabe, até um viveiro de plantas
(de fora para dentro). De feitos de casca de ovo.
dentro para fora, coloque
as pontas das tiras de papel
crepom entre dois furos e
puxe-as para fora.

Molde para as
flores
3 Faça flores com retalhos de EVA e cole-as em
palitos de sorvete ou de churrasco pintados com
guache verde.

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