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eficientes e com o objectivo de facilitar a iniciativa b) Criação de uma única estrutura pública dirigida
empresarial e favorecer o desenvolvimento económico. à promoção do desenvolvimento turístico, o Instituto
É neste enquadramento político de reforma da Admi- do Turismo de Portugal, envolvendo a disponibilização
nistração Pública que a Lei Orgânica do XVII Governo de informação aos agentes económicos, a qualificação
Constitucional, aprovada pelo Decreto-Lei n.o 79/2005, dos recursos turísticos, a promoção de Portugal como
de 15 de Abril, optou pela redução da dimensão do destino turístico, no plano interno e externo, e a estru-
Governo, extinguindo alguns ministérios criados pelo turação, planeamento e execução das acções de pro-
XVI Governo Constitucional e integrando as respectivas moção turística, por iniciativa própria ou mediante con-
atribuições, serviços e organismos noutros, mas procu- tratualização o financiamento da melhoria da oferta
rando, em prol da normalidade e da racionalidade admi- turística, o investimento qualificado dos recursos huma-
nistrativas, reduzir ao mínimo esta transferência. nos, bem como a regulação e fiscalização dos jogos de
Neste contexto, foi criado pelo artigo 17.o do Decre- fortuna e azar;
to-Lei n.o 79/2005, de 15 de Abril, o Ministério da Eco- c) A redefinição das funções do Instituto de Apoio
nomia e da Inovação, o qual sucede ao ex-Ministério às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento cen-
do Turismo e ao ex-Ministério das Actividades Eco- trando as suas actividades na promoção da inovação
nómicas e do Trabalho, com excepção dos serviços, orga- e na qualificação dos recursos humanos das pequenas
nismos e entidades que, nos termos do n.o 3 do e médias empresas (PMEs), concebendo e gerindo os
artigo 20.o do referido decreto-lei transitam para o instrumentos financeiros e promovendo as parcerias
Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social. adequadas e vocacionando os sistemas de incentivo ao
Esta reorganização implica, igualmente, a assunção investimento empresarial para as actividades e iniciativas
da tutela sobre determinados serviços e organismos ante- que melhorem a capacidade competitiva das empresas
riormente confiada a outros ministérios, nomeadamente através da inovação;
das estruturas públicas dirigidas às políticas de defesa d) A criação de uma entidade empresarial visando
do consumidor. coordenar a intervenção pública no âmbito da gestão
Assim, a nova orgânica do Ministério da Economia dos instrumentos financeiros públicos de incentivo ao
e da Inovação procura responder aos desafios de sim- investimento e garantir a coerência global da interven-
plificação e modernização das estruturas públicas e de ção pública no sistema nacional de financiamento à ino-
favorecimento da melhoria competitiva das empresas, vação através da utilização de capital de risco, garantias,
pelo que, contempla um modelo de funcionamento titularização de créditos e outros mecanismos de finan-
assente numa parceria entre as políticas públicas e os ciamento;
agentes económicos e as suas estruturas associativas e) Concentração das funções normativas na Direc-
visando: ção-Geral das Actividades Económicas, com excepção
a) A promoção da capacidade competitiva das empre- do domínio da energia e dos recursos geológicos, em
sas portuguesas nos mercados globalizados; estreita articulação com as políticas comunitárias, cujo
b) A promoção de um ambiente económico que, esti- acompanhamento também nela é concentrado, e das
mulando a eficiência empresarial e a concorrência leal, funções de coordenação operacional das direcções regio-
crie as melhores condições para o desenvolvimento nais de Economia;
empresarial, o qual tenha como elemento essencial o f) Concentração no Gabinete de Estratégia e Estudos
respeito pelos direitos dos consumidores; das funções de análise e acompanhamento da evolução
c) A promoção das actividades de produção de bens macro e micro económica, visando o apoio à formulação
e serviços, apoiando as iniciativas que valorizem o desen- e ajustamento dos instrumentos de política;
volvimento empresarial e o emprego qualificado com g) Concentração na Secretaria-Geral das funções de
base na inovação e no desenvolvimento tecnológico, na gestão dos recursos financeiros, patrimoniais e humanos,
qualificação dos recursos humanos, na eficiência ener- do apoio jurídico, da coordenação dos sistemas de infor-
gética, na redução dos impactos ambientais e da fle- mação, do planeamento e controlo orçamental e da audi-
xibilidade dos processos visando uma adaptação às dinâ- toria interna.
micas da procura;
d) A promoção de iniciativas que estimulem a cap- Assim:
tação de investimento directo estrangeiro estruturante Nos termos do n.o 2 do artigo 198.o da Constituição,
e favoreçam uma inserção mais qualificada das empresas o Governo decreta o seguinte:
portuguesas nos mercados globais;
e) A promoção de políticas activas que visem a sal- LEI ORGÂNICA DO MINISTÉRIO DA ECONOMIA E DA INOVAÇÃO
vaguarda dos direitos dos consumidores e a sua inter-
nalização nas estratégias empresariais.
CAPÍTULO I
Por outro lado, a nova orgânica contempla um pro-
funda simplificação, com diminuição do número de Missão e atribuições
estruturas num quadro de separação das funções regu-
Artigo 1.o
lamentares, conceptuais e operacionais, e de fiscaliza-
ção, inspecção e sancionamento, nomeadamente através Missão
da:
O Ministério da Economia e da Inovação, abrevia-
a) Criação de uma única estrutura pública dirigida damente designado por MEI, é o departamento gover-
às iniciativas de inserção económica internacional, a namental que tem por missão conceber, executar e ava-
AICEP — Agência para o Investimento e Comércio liar as políticas dirigidas às actividades económicas,
Externo de Portugal, englobando a promoção da ima- designadamente de produção de bens e prestação de
gem global de Portugal, das exportações de bens e ser- serviços, incluindo as indústrias extractiva e transfor-
viços, e a captação de investimento directo estruturante, madora, a energia, o comércio e o turismo, assim como
nacional ou estrangeiro; as políticas horizontais dirigidas à inovação visando a
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coordenação do controlo oficial dos géneros alimentícios das DRE nas respectivas áreas geográficas é feita pela
e organismo nacional de ligação com outros Estados DGAE, mediante despacho do membro do Governo
membros. responsável pela área da Economia e da Inovação.
2 — A ASAE prossegue as seguintes atribuições: 5 — As DRE são dirigidas por um director regional,
cargo de direcção superior de segundo grau.
a) Emitir pareceres científicos e técnicos, recomen-
dações e avisos, nomeadamente em matérias relacio-
nadas com a nutrição humana, saúde e bem-estar animal, SECÇÃO II
fitossanidade e organismos geneticamente modificados;
b) Caracterizar e avaliar os riscos que tenham Organismos da administração indirecta do Estado
impacto, directo ou indirecto, na segurança alimentar,
colaborando, na área das suas atribuições com a Auto- Artigo 17.o
ridade Europeia para a Segurança dos Alimentos; Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas
c) Fiscalizar a oferta de produtos e serviços nos termos e ao Investimento, I. P.
legalmente previstos, bem como o cumprimento das 1 — O Instituto de Apoio às Pequenas e Médias
obrigações legais dos agentes económicos, procedendo Empresas e ao Investimento, I. P., abreviadamente
à investigação e instrução de processos de contra-or- designado por IAPMEI, I. P., tem por missão promover
denação cuja competência lhe esteja legalmente atri- a inovação e executar políticas de estímulo ao desen-
buída; volvimento empresarial, visando o reforço da compe-
d) Fiscalizar todos os locais onde se proceda a qual- titividade e da produtividade das pequenas e médias
quer actividade industrial, turística, comercial, agrícola, empresas (PME) portuguesas que exerçam a sua acti-
piscatória ou de prestação de serviços; vidade nas áreas sob tutela do MEI, com excepção do
e) Apoiar as autoridades policiais na prevenção e sector do turismo.
punição de práticas ilícitas, em matéria de jogos de for- 2 — São atribuições do IAPMEI, I. P.:
tuna e azar, em articulação com os serviços de inspecção
de jogos do Instituto do Turismo de Portugal, I. P. a) Executar as medidas de estímulo ao desenvolvi-
mento empresarial, nomeadamente as dirigidas à ino-
3 — A ASAE é dirigida por um inspector-geral, coad- vação e ao desenvolvimento tecnológico, à inovação
juvado por três sub-inspectores-gerais, um dos quais organizacional e à melhoria da qualificação dos recursos
exerce as funções de director científico para a área dos humanos;
riscos da cadeia alimentar, cargos de direcção superior b) Desenvolver iniciativas que promovam o investi-
de primeiro e segundo graus, respectivamente. mento de base empresarial, orientado para a valorização
da inserção internacional das empresas nacionais pro-
Artigo 16.o dutoras de bens e serviços;
c) Desenvolver iniciativas de difusão de informação
Direcções regionais da Economia técnica, de actividades de assistência técnica e de for-
1 — As direcções regionais da economia, abreviada- mação especializada dirigida às PME;
mente designadas por DRE, são serviços periféricos do d) Emitir parecer e acompanhar as diversas medidas
MEI, que têm por finalidade a representação e actuação públicas no âmbito do reforço da competitividade das
do MEI a nível regional. PME, assegurando a uniformidade dos seus critérios;
2 — As DRE prosseguem as seguintes atribuições, no e) Emitir pareceres, coordenar e acompanhar as medi-
âmbito das circunscrições territoriais respectivas: das públicas de promoção de sistemas de gestão da ino-
vação, nomeadamente no âmbito da sua certificação;
a) A representação do MEI junto dos orgãos do poder f) Coordenar as medidas públicas, no âmbito do MEI,
local, bem como assegurar a articulação com os orgãos dirigidas ao financiamento das empresas, designada-
desconcentrados do poder central de incidência regio- mente o refinanciamento do capital de risco, a titula-
nal; rização de créditos e a contra-garantia mútua.
b) Assegurar funções desconcentradas de execução
das políticas do MEI, através da produção de bens e 3 — O IAPMEI, I. P., é dirigido por um conselho
serviços em matéria de licenciamento, fiscalização e con- directivo composto por um presidente, um vice-presi-
trolo metrológico no âmbito da actividade industrial, dente e três vogais.
incluindo o sector das massas minerais, do comércio
e dos serviços, do turismo e da energia;
Artigo 18.o
c) Proporcionar aos agentes económicos da respectiva
região os serviços que lhes permitam cumprir as obri- Instituto do Turismo de Portugal, I. P.
gações regulamentares para com o MEI;
1 — O Instituto do Turismo de Portugal, I. P., abre-
d) Garantir a aplicação da legislação nos sectores da
viadamente designado por Turismo de Portugal, I. P.,
indústria, comércio e serviços, energia, recursos geo-
tem por missão o apoio ao investimento no sector do
lógicos, qualidade e turismo, nas respectivas áreas geo-
turismo, a qualificação e desenvolvimento das infra-es-
gráficas de actuação.
truturas turísticas, a coordenação da promoção interna
e externa de Portugal como destino turístico e o desen-
3 — As funções das DRE exercem-se em articulação
volvimento da formação de recursos humanos do sector,
com os organismos centrais do MEI, nomeadamente
bem como a regulação e fiscalização dos jogos de fortuna
nos domínios da indústria e comércio, energia, recursos
e azar.
geológicos, qualidade, incluindo o controlo metrológico
2 — São atribuições do Turismo de Portugal, I. P.:
e turismo.
4 — A coordenação operacional das intervenções a) Apoiar o MEI na formulação da política nacional
regionais e harmonização de práticas e procedimentos e comunitária de turismo, e acompanhar a actividade
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das organizações internacionais do sector de que Por- b) Promover a elaboração de normas portuguesas,
tugal é membro, propondo medidas e acções de diver- garantindo a coerência e actualidade do acervo nor-
sificação, qualificação e melhoria da oferta turística mativo nacional, e promover o ajustamento de legislação
nacional, num quadro de preservação e valorização dos nacional sobre produtos às normas da União Europeia;
recursos do País; c) Gerir o sistema de notificação prévia de regula-
b) Prestar apoio técnico e financeiro, directa ou indi- mentos técnicos e de normas, no âmbito da União Euro-
rectamente, às entidades públicas e privadas, em especial peia e da Organização Mundial do Comércio, de acordo
às empresas do sector, e assegurar a gestão dos res- com a legislação aplicável;
pectivos sistemas de incentivos, nos termos da legislação d) Assegurar a implementação, articulação e inven-
em vigor, bem como aprovar e acompanhar o inves- tariação de cadeias hierarquizadas de padrões de medida
timento público de interesse turístico promovido pelas e promover o estabelecimento de redes de laboratórios
autarquias locais, através da afectação das contrapar- metrológicos acreditados.
tidas das zonas de jogo;
c) Coordenar a promoção de Portugal como destino 3 — A competência relativa à definição das orien-
turístico, no plano interno e externo, e garantir a estru- tações estratégicas relativas ao IPQ, I. P., no domínio
turação, o planeamento e a execução das acções de pro- da metrologia científica, bem como ao acompanhamento
moção turística, quer as directamente organizadas quer da sua execução é exercida em articulação com o mem-
as desenvolvidas ao abrigo de mecanismos de descen- bro do Governo responsável pela área da Ciência, Tec-
tralização e contratualização; nologia e Ensino Superior.
d) Incentivar e desenvolver a política de formação 4 — O IPQ, I. P., é dirigido por um conselho directivo
de recursos humanos do turismo, e a respectiva inves- composto por um Presidente e dois vogais.
tigação tecnico-pedagógica, bem como coordenar, exe-
cutar e reconhecer os cursos e as acções de formação
profissional para essa área, além de certificar a aptidão Artigo 20.o
profissional para o exercício das profissões turísticas; Laboratório Nacional de Energia, Geologia, I. P.
e) Acompanhar o desenvolvimento da oferta turística
nacional, nomeadamente através do registo e classifi- 1 — O Laboratório Nacional de Energia e Geologia,
cação de estabelecimentos e actividades turísticas, e pro- abreviadamente designado por LNEG, I. P., é o labo-
mover uma correcta inserção do turismo sustentável, ratório do Estado que tem por missão impulsionar e
entendido como elemento de valorização territorial, em realizar acções de investigação, de demonstração e trans-
colaboração com os organismos competentes pelo orde- ferência de conhecimento, de assistência técnica e tec-
namento do território e pela protecção da Natureza; nológica e de apoio laboratorial dirigidas às empresas,
f) Apoiar tecnicamente o MEI em matéria de jogos nos domínios da energia e geologia.
de fortuna e azar, bem como contribuir para a elabo- 2 — São atribuições do LNEG, I. P.:
ração de regulamentação em matéria de jogos de fortuna
e azar; a) Promover a realização de estudos, de investigação,
g) Fiscalizar a exploração dos jogos de fortuna e azar de demonstração e transferência de tecnologia, de assis-
concessionados pelo Estado; tência técnica e tecnológica no domínio da energia, com
h) Apoiar tecnicamente e colaborar com as autori- particular incidência nas energias renováveis e na efi-
dades e agentes policiais na prevenção e punição de ciência energética, com vista à criação de novos pro-
práticas ilícitas em matéria de jogos de fortuna e azar. cessos e produtos e seu aperfeiçoamento;
b) Promover, realizar e gerir estudos, cartografia sis-
3 — O Turismo de Portugal, I. P. integra a Inspec- temática e projectos nos domínios da geologia, hidro-
ção-Geral de Jogos, com autonomia técnica e funcional. geologia, geologia marinha e costeira, bem como pro-
4 — O Turismo de Portugal, I. P., é dirigido por um mover a realização de inventariação, revelação, apro-
conselho directivo composto por um presidente, um veitamento, valorização, monitorização e conservação
vice-presidente e três vogais. dos recursos minerais, rochas ornamentais e águas
naturais;
c) Promover a realização de investigação e de desen-
Artigo 19.o volvimento tecnológico orientados para a actividade eco-
Instituto Português da Qualidade nómica e as exigências do mercado, especialmente diri-
gidos à criação de novos processos e produtos e seu
1 — O Instituto Português da Qualidade, abreviada- aperfeiçoamento;
mente designado por IPQ, I. P., tem por missão a coor- d) Cooperar com instituições científicas e tecnológicas
denação do sistema português da qualidade e de outros afins e participar em actividades de ciência e tecnologia,
sistemas de qualificação regulamentar que lhe forem nacionais e estrangeiras, designadamente participando
conferidos por lei, a promoção e a coordenação de acti- em consórcios, redes e outras formas de trabalho
vidades que visem contribuir para demonstrar a cre- conjunto.
dibilidade da acção dos agentes económicos, bem como
o desenvolvimento das actividades necessárias à sua fun- 3 — O LNEG, I. P. integra dois departamentos dota-
ção de laboratório nacional de metrologia. dos de autonomia científica e técnica, o Laboratório
2 — São atribuições do IPQ, I. P.: de Energia (LNE) e o Laboratório de Geologia e Minas
a) Gerir, coordenar e desenvolver o Sistema Portu- (LGM).
guês da Qualidade, numa perspectiva de integração de 4 — A competência relativa à definição das orien-
todas as componentes relevantes para a melhoria da tações estratégicas relativas ao LNEG, I. P., bem como
qualidade de produtos, de serviços e de sistemas da ao acompanhamento da sua execução é exercida em
qualidade e da qualificação de pessoas, enquanto orga- articulação com o membro do Governo responsável pela
nismo nacional coordenador do referido Sistema; área da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
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5 — O LNEG, I. P. é dirigido por um conselho direc- nos mercados internacionais e a criação de capacidades
tivo constituído por um presidente e dois vogais. sustentáveis de apoio ao ciclo de vida dos equipamentos
e sistemas objectos da aquisição;
c) Desenvolver e gerir programas de cooperação e
SECÇÃO III desenvolvimento industrial, e outras tarefas, que lhe
Entidades administrativas independentes sejam especialmente cometidas pelo Governo.
2 — São extintos, sem qualquer transferência de atri- 5 — São ainda objecto de reestruturação os demais
buições, os seguintes serviços e organismos: serviços, organismos e estruturas identificados nos arti-
gos 4.o, 5.o e 7.o
a) O Conselho Geral para a Dinamização Empre- 6 — O Instituto Nacional da Propriedade Industrial
sarial; é transferido para o âmbito do Ministério da Justiça.
b) O Conselho para a Dinamização do Turismo; 7 — O Conselho de Garantias Financeiras é trans-
c) A Comissão Nacional de Gastronomia. ferido para o âmbito do Ministério das Finanças e da
Administração Pública, passando a designar-se Conse-
3 — São extintos, sendo objecto de fusão os seguintes lho de Garantias Financeiras à Exportação e ao Inves-
serviços e organismos: timento.
a) A Secretaria-Geral do Ministério do Turismo,
sendo as suas atribuições integradas na Secretaria-Geral; Artigo 28.o
b) O Gabinete de Coordenação dos Assuntos Euro-
peus e Relações Internacionais, sendo as suas atribui- Referências legais
ções integradas na Direcção-Geral das Actividades
Económicas; As referências legais feitas aos serviços e organismos
c) O Instituto de Formação Turística, I. P. sendo as objecto de extinção, fusão e reestruturação referidos
suas atribuições integradas no Instituto de Turismo de no artigo anterior, consideram-se feitos aos serviços ou
Portugal, I. P; organismos que passam a integrar as respectivas atri-
d) A Direcção-Geral do Turismo, sendo as suas atri- buições.
buições de natureza normativa integradas na Direcção-
-Geral das Actividades Económicas, e as restantes no
Artigo 29.o
Instituto do Turismo de Portugal, I. P;
e) A Inspecção-Geral dos Jogos, sendo as suas atri- Externalização
buições integradas no Instituto do Turismo de
Portugal, I. P; Deixam de integrar o MEI, saindo da administração
f) O Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologias central do Estado:
e Inovação, sendo as atribuições relativas aos domínios
a) O Instituto Português de Acreditação, I. P., em
da energia e geologia integradas no Laboratório Nacio-
termos a regulamentar;
nal de Energia e Geologia, I. P., as atribuições relativas
b) As Regiões de Turismo, em termos a regulamentar.
à metrologia integradas no Instituto Português da Qua-
lidade, as atribuições relativas às tecnologias alimentares
e da biotecnologia relevantes com aplicação nas indús- Artigo 30.o
trias alimentares integradas no Instituto Nacional de
Recursos Biológicos, I. P., no âmbito do Ministério da Reforma dos laboratórios do Estado
Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas,
as suas atribuições no domínio das tecnologias e ciências No quadro da reforma dos laboratórios do Estado,
da saúde relevantes integradas no Instituto Nacional podem ser objecto de revisão as atribuições e o estatuto
de Saúde Dr. Ricardo Jorge, I. P., no âmbito do Minis- jurídico do Laboratório Nacional de Energia e Geologia.
tério da Saúde, e as suas atribuições no domínio da
detecção remota e da monitorização do ar e da água Artigo 31.o
no Instituto de Meteorologia, I. P., no âmbito do Minis-
tério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; Produção de efeitos
g) O ICEP Portugal, I. P., sendo as suas atribuições
integradas na Agência Portuguesa para o Investimento, 1 — As criações, fusões e reestruturações de serviços
E. P. E., que é objecto de reestruturação e passa a deno- e organismos previstas no presente decreto-lei apenas
minar-se Agência para o Investimento e Comércio produzem efeitos com a entrada em vigor dos respectivos
Externo de Portugal, E. P. E; diplomas orgânicos.
h) A Direcção-Geral da Empresa, sendo as suas atri- 2 — Exceptua-se do disposto no número anterior, a
buições integradas na Direcção-Geral das Actividades nomeação dos titulares dos cargos de direcção superior
Económicas. e dos órgãos de direcção dos organismos previstos nos
mapas anexos ao presente decreto-lei, a qual pode ter
4 — São objecto de reestruturação os seguintes ser- lugar após a sua entrada em vigor.
viços e organismos: 3 — Nos casos de fusões, a nomeação prevista no
número anterior depende da prévia cessação de funções,
a) O Instituto do Consumidor, que passa a integrar designadamente nos termos do número seguinte, de um
a administração directa do Estado, passando a desig- número pelo menos igual de dirigentes, assegurando
nar-se Direcção-Geral do Consumidor; os dirigentes nomeados a direcção dos serviços e orga-
b) A Direcção-Geral de Geologia e Energia, que passa nismos objecto de fusão até à entrada em vigor dos
a designar-se Direcção-Geral de Energia e Geologia; novos diplomas orgânicos.
c) O Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empre- 4 — As comissões de serviço dos titulares de cargos
sas e ao Investimento, I. P., sendo as suas atribuições de direcção superior de serviços cuja reestruturação ou
relativas aos Centros de Formalidades das Empresas fusão tenha sido determinada pelo presente decreto-lei
e a estrutura de gestão da respectiva rede nacional trans- podem cessar, independentemente do disposto no n.o 1,
feridas para a Agência da Modernização Administra- por despacho fundamentado, quando, por efeito da rees-
tiva, I. P., no âmbito da Presidência do Conselho de truturação ou fusão, exista necessidade de imprimir nova
Ministros. orientação à gestão dos serviços.
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