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Um claro exemplo dessa questão pode ser destacado quando adentramos as práticas
religiosas da civilização persa. No desenvolvimento de suas crenças, o povo persa
elaborou uma religião concebida por meio das exortações pregadas pelo profeta
Zoroastro (628 – 551 a.C.). Era dado início ao desenvolvimento do Zoroastrismo,
religião de caráter dualista que orientava seu universo explicativo por meio da oposição
entre os deuses Omuz-Mazda (Bem) e Arimã (Mal).
Para aqueles que optavam por viver uma vida em corrupção aliada ao espírito do mal,
era reservada uma vida de tormentos que seria sofrida em uma espécie de inferno. Na
luta entre o bom e o mal, os persas seguidores desta religião acreditavam que um
salvador chegaria à Terra com a missão de acabar com o mundo e salvar todos que
seguiram fielmente os princípios do zoroastrismo. Nesse momento, todos os mortos
ressuscitariam para também serem submetidos ao julgamento divino.
A expressão dessa religião persa não foi marcada pela construção de imagens, templos
ou a realização de cultos que viessem a representar a supremacia de seu único deus.
Para simbolizarem a figura de Mazda, os praticantes do zoroastrismo costumavam
manter acesa a chama do “fogo eterno”. Na visão maniqueísta do zoroastrismo, o
imperador da nação persa era considerado um representante do bem que deveria sempre
buscar a vitória do bem sobre o mal.