Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DENTÍSTICA EM ODONTOPEDIATRIA
Fase de adequação do comportamento:
Fase preventiva:
Controle Dietético Uso racional do flúor
Fase restauradora:
Odontologia de mínima intervenção
Fase de manutenção preventiva:
Odontologia de mínima intervenção
Mínima intervenção é uma filosofia de cuidado profissional baseada na detecção precoce da
doença cárie e a possibilidade de tratamento de reparo da sequela da doença de forma menos
invasiva possível.
(Barcelos A,2015)
Termo minimamente invasivo (MI) é um conceito relativamente novo. Consiste em
cinco elementos básicos no manejo da cárie dentária:
Identificação dos fatores de risco em nível individual (aula de cariologia)
Tratamento invasivo:
Dentina Afetada:
Coloração mais acastanhada Consistência endurecida
Dentina Infectada:
Consistência amolecida Degradação das fibras colágenas
Remoção total da dentina afetada nas paredes circundantes: uso de instrumento manual
e ou rotatório se necessário.
ISOLAMENTO ABSOLUTO
VANTAGENS:
Ajuda no controle da criança Visão ampla de trabalho
Unimatrix (foto)
PROTEÇÃO PULPAR PARA RESTAURAÇÀO EM RESINA COMPOSTA
Cavidade rasa:
Anestésico tópico;
Isolamento absoluto;
Profilaxia com escova de Robsom e pedra pomes para remoção de qualquer oleosidade
durante o preparo
Remoção do isolamento
Polimento com pontas de borrachas abrasivas, pontas de silicone tipo Enhance e disco
soft- lex. Pasta de Al2O2 e discos de feltro
Adaptação da cunha
Inserção do material:
VANTAGENS:
Pode ser acomodado nas cavidades em uma única etapa
ADEQUAÇÃO DE COMPORTAMENTO
OBJETIVO
Orientar os profissionais de odontopediatria quanto ao uso de técnicas não farmacológicas,
com a finalidade de adaptação do comportamento da criança.
Estabelecer comunicação, aliviar o medo e a ansiedade, atendimento
odontológico de qualidade, construir um relacionamento de confiança e
promover uma atitude positiva.
FATORES QUE INFLUENCIAM NO COMPORTAMENTO DA CRIANÇA
Medo:
Objeto definido Pode ser enfrentado
Pode ser analisado
Ansiedade:
Não possui objeto
Sentimento de ameaça
Estado de desamparo
Perda de direção com reações inadequadas sem intenção
3. Pais ou responsáveis
Relacionamento com a criança;
Ansiedade e medos;
Desajustes familiares;
Atitude: preparo inadequado para o primeiro encontro.
COMUNICAÇÃO
PROTELAR O TRATAMENTO
PRONTO ATENDIMENTO
CONSENTIMENTO INFORMADO
FORMAS DE COMPORTAMENTO
CLASSIFICAÇÃO DE FRANKL
Definitivamente negativo: -- (Rejeição extrema ao tratamento)
Negativo: - (Relutância em aceitar o tratamento, reação negativa, mas não acentuada)
Positivo: + (Ocila entre a aceitação do tratamento e a reserva)
Definitivamente positivo: ++ (Aprecia o atendimento e mostra interesse nos
procedimentos.)
TÉCNICA DE ADAPTAÇÃO DO COMPORTAMENTO
Comunicação e Abordagem linguística:
Dizer-Mostrar –Fazer (TSD); Uso de modelos; Controle de Voz; Comunicação não
Verbal; Reforço Positivo
Presença/Ausência da Mãe
Estabilização Protetora - Contenção
Mão sobre a boca (HOME – hand over the mouth exercise);
Técnicas farmacológicas
Ansiolíticos, Sedação com Oxido Nitroso/oxigênio, Anestesia Geral
Comunicação e Abordagem linguística
– Objetivos:
• Ensinar os aspectos importantes da visita odontológica e familiarizar a criança com os
elementos do consultório
• Moldar a resposta do paciente aos procedimentos através da dessensibilização ante
expectativas bem definidas
– Indicações: em todos os pacientes
CONTROLE DE VOZ
– Alteração controlada do volume, do tom ou do ritmo da voz para influenciar e dirigir o
comportamento da criança;
– Deve ser explicada aos pais antes de seu uso a fim de impedir desconforto ou mal-
entendido.
– Objetivos:
• Ganhar a atenção e a cooperação da criança;
• Prevenir o comportamento negativo ou a recusa do paciente;
• Estabelecer papeis apropriados na relação “adulto-criança”
– Objetivos:
• Aumentar a eficácia de outras técnicas de abordagem comunicativa;
• Ganhar ou manter a atenção e cooperação da criança.
– Indicações: em todos os pacientes
REFORÇO POSITIVO
– É uma técnica eficaz em recompensar comportamentos desejados e, assim, fortalecer o
retorno dos mesmos;
• Sociais: modulação positiva da voz, expressão facial, o elogio verbal e demonstrações
físicas apropriadas de afeto
• Não sociais: lembrancinhas
• Objetivo:
– Reforçar o comportamento desejado
– Indicações: em todos os pacientes
PRESENÇA MATERNA
• Divergência de Opinião;
• Crianças mal orientadas no estabelecimento de limites pelos pais;
• Necessidade de autodisciplina;
• Expectativas dos pais quanto ao comportamento da criança são fora da realidade;
• Expectativas quanto ao CD como guia são grandes
Objetivos:
– Ganhar a atenção da criança e melhorar a colaboração;
– Evitar o comportamento negativo ou a recusa;
– Estabelecer papeis apropriados na relação CD-criança;
– Realçar uma comunicação eficaz entre CD, criança e os pais
– Minimizar a ansiedade e conseguir uma experiência odontológica positiva
Contra -Indicações: Pais que não têm desejo ou capacidade de dar apoio afetivo
ESTABILIZAÇÃO PROTETORA
• CONTENÇÃO:
– Limitação da liberdade de movimentos da criança, com ou sem permissão, afim de diminuir o
risco de ferimento ao permitir a conclusão segura do tratamento
– Pode envolver:
• Outra pessoa, um dispositivo de imobilização ou a combinação dos dois.
TÉCNICAS FARMACOLÓGICAS
OBJETIVO
Promover bem estar, evitando traumatismos físicos e emocionais, melhorando o
tratamento e diminuindo o tempo de exposição da criança ao procedimento
INDICAÇÕES
Urgências em pacientes agitados e não cooperativos;
Paciente cronicamente agitados e com exacerbação dos sintomas durante o tratamento;
Pacientes com retardo mental ou distúrbio psiquiátrico sem condições de cooperação;
Pacientes de pouca idade.
SEDAÇÃO CONSCIENTE
Ansiolíticos:
Benzodiazepínicos (diazepan e midazolan) + hidrato de cloral
Neozine
Óxido nitroso + oxigênio
Hipnose
CONTROLE DA DOR
ANESTÉSICO LOCAL
Substâncias com capacidade de bloqueio temporário da condução de impulsos nervosos
aferentes com consequente perda de sensibilidade local, sem deprimir o nível de
consciência.
Classificação:
Ésteres (cocaína): Procaína, cloroprocaína, tetracaína e benzocaína (pomadas ou gel)
Amidas (lidocaína): Prilocaína, mepivacaína, bupivacaína
ANESTESIA LOCAL
• Primeiro eleito no controle da dor:
• Permite que o paciente permaneça desperto e cooperando
• Interfere muito pouco com a fisiologia normal
• Baixa incidência de morbidade
• Técnicas fáceis de serem utilizadas
• Percentagem de insucessos é pequena
• Pode alimentar-se normalmente antes da intervenção
CONSIDERAÇÕES
Indicações
Preparação psicológica da criança
Aspectos anatomo-fisiológicos:
Porosidade do osso
Menor volume corporal e sanguíneo
Altura do forame pterigo-mandibular
Fórmula de Clark
D C= peso da criança(Kg) x dose do adulto
70
* Considera- se a dose máxima do adulto de 5 a 8 tubetes.
Ordem de escolha:
Lidocaína 2%
Mepivacaína 2%: em contra-indicação de vasoconstritor a 3% s/v
Prilocaína 3%: evitar em caso de anemia: metaemoglobinemia. Pode ser uma
opção em caso de restrição ao vasoconstritor (não é amina simpaticomimética)
TÉCNICAS
Cuidados:
Anestesia tópica
Conhecimento da solução anestésica
Uso de vasoconstritor
Evitar injeção intramuscular e lentamente
Menor volume e concentração
Reduzir a dose para 1/3 se sedada ou debilitada
Técnica Infiltrativa/Supraperiostal
Técnica
Estirar o lábio pressionar levemente
Agulha próxima ao ápice, bisel voltado para o osso, não atingir periósteo
Tracionar o lábio sobre o bisel
A injeção do anestésico deve preceder a introdução lenta da agulha
Dificultar a visualização da seringa
OBS:
Iniciar os procedimentos pela região superior posterior sempre que possível
Pode ser indicada para dentes posteriores inferiores
1. Complementar da infiltrativa;
2. Procedimentos que envolvam apenas o tecido gengival.
Ex: exodontia de resto radicular, colocação de grampo para isolamento absoluto ou
matriz de aço.
Condição de normalidade
ANATOMIA RADICULAR
Rizólise irregular
CICLO VITAL DOS DENTES DECÍDUOS
Lâmina dentária
Crescimento: Iniciação – Proliferação – Histo e morfodiferenciação – Aposição
– Mineralização
Erupção
Rizólise
Esfoliação
REAÇÃO PULPAR
Saúde e idade da polpa.
“Polpas jovens, principalmente de dentes decíduos, têm um alto potencial de reparo.”
“Potencial reparador da polpa do dente decíduo, parece diminuir à medida que
progride o processo de rizólise, devido a alterações histológicas próprias do
envelhecimento pulpar.”
CLINICO
RADIOGRÁFICO SUCESSO
HISTOLOGICO
DIAGNÓSTICO DA CONDIÇÃO PULPAR
“Embora auxiliado pela radiografia, elemento de grande valor auxiliar, ele será mais clínico e
realizado durante o ato da intervenção.”
EXAME CLÍNICO
DENTES – Aspecto da lesão cariosa
DENTINA INFECTADA
Compreende as zonas necróticas, de desmineralização avançada e de invasão bacteriana;
• Consistência amolecida • Alta concentração de bactérias
• Coloração amarelada • Degradação das fibras colágenas
• Aspecto umedecido . Fácil remoção com colher de dentina
NÃO É PASSÍVEL DE REMINERALIZAÇÃO
TÉCNICA OPERATÓRIA
1. Radiografia
2. Anestesia
3. Isolamento absoluto
4. Remoção de cárie inicial
5. Uso do material capeador:
Hidróxido de cálcio cimento
6. Selamento provisório
7. Observação – 6 a 8 semanas
8. Remoção do selamento e evidenciação dos resultados
9. Restauração definitiva
10. Proservação
MÍNIMA INTERVENÇÃO
Paralisar a doença controle dos fatores etiológicos
... o responsável pela progressão das lesões de cárie são as bactérias presentes no biofilme, que
permanecem sobre a lesão estimulando a sua progressão, e não as presentes dentro da lesão de
cárie.
CAPEAMENTO PULPAR DIRETO
Técnica que consiste no tratamento adequado da polpa exposta mediante um correto
diagnóstico.
INDICAÇÃO
Pequenas exposições mecânicas ou traumáticas quando as condições são adequadas
para proporcionar resposta pulpar favorável.
Idade da polpa
“Tecido pulpar jovem é capaz de se reparar após agressão ou irritação.”
Polpas mais velhas tornam-se fibrosadas e com volume reduzido, além de apresentarem
calcificação aumentada.
FATORES A CONSIDERAR
ESTADO DA POLPA
“Polpas inflamadas, frente à tratamento pulpar, exibem alterações patológicas mais intensas e
mais frequentes do que as não inflamadas.”
CONTAMINAÇÃO
“O prognóstico é muito menos favorável, se for tentado o capeamento de uma polpa que
sabidamente apresente inflamação e\ou infecção por cárie ou trauma.”
TAMANHO DA EXPOSIÇÃO PULPAR
“Pequenas exposições com um bom suprimento sanguíneo, exibem melhor potencial de
reparação.”
DOR