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Licenciado para - Jéssica Oliveira da Silva - Protegido por Eduzz.

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Odontologia Pré-Clínica – 4º Semestre – 1ª Unidade – Aula 2 - Abordagem Clínica da Doença Cárie

 Lesão de cárie:
 Conceito de cárie:
 É um processo de destruição localizada, dos tecidos duros
(minerais) dos dentes, causado por microrganismos;
 A origem dessa destruição pode ser multifatorial;
 A cárie envolve a dissolução da fase mineral, principalmente os
de cristais de hidroxiapatita, por ácidos produzidos pela
fermentação bacteriana;
 Quando o pH está em 5,5 o esmalte já começa o processo de desmineralização, já a dentina é
6,2

Obs.: Antigamente cárie era tida como uma doença infectocontagiosa, hoje em dia não é mais, ela é tida
como uma doença biofilme dependente.

 Tem-se uma placa, que é a massa branca que fica sobre o dente, ali está cheio de
microrganismos, então quando se ingere carboidrato, esse carboidrato vai ser convertido em
sacarose e a sacarose é o açúcar que o streptococcus mutans “gosta” logo vai ter a
fermentação do carboidrato sacarose. O produto dessa fermentação é o ácido, produzido pela
bactéria, e esse ácido na cavidade bucal faz com que se caia o pH, quando o pH desce começa
a dissolver (sair minerais) cálcio e fosfato da superfície dental do esmalte, então o processo
carioso acontece dessa forma. É o processo conhecido como des-re. Quando o pH cai, a saliva
tem o efeito tampão, então ela vai neutralizar aqueles ácidos produzidos.

Obs.: Quando o pH está em 5,5 o esmalte já começa o seu processo de desmineralização, e o pH crítico
para a dentina é de 6,2.

 Características da cárie
 Doença biofilme dependente; multifatorial;
 Depende do biofilme, da placa que se tem na estrutura dentária;
 Como é uma doença multifatorial, só a presença do biofilme não vai significar que vai se
ter cárie, para ter cárie vai precisar se ter mais fatores como a dieta, a saliva, o tempo,
então tudo isso envolve para entrar em desequilíbrio e causar a cárie.
 Ocorre perda de minerais;
 Os minerais são o cálcio e o fosfato;
 Ocorre em função dos ácidos das bactérias;
 Sacarose dependente;
 É o carboidrato que a bactéria (streptococcus mutans) mais gosta;
 Tem-se também o açúcar da frutose;
 Já em relação ao xylitol o streptococcus mutans não tem afinidade com ele
 Considerada uma epidemia;
 É uma doença que se dar em um elevado número de pessoas ao mesmo tempo em um
local.
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 Difícil de controlar;
 Pois é multifatorial e depende do paciente;
 A doença deve ser tratada de um modo
individualizado.

 Fatores etiológicos
 Diagrama de Keys abaixo;
 Com a interseção desses três tem-se a doença cárie;

 Multifatorial:

 Fatores Etiológicos da Cárie:

 Nem a dieta nem os microrganismos, atuando como fatores individuais podem provocar o
aparecimento da cárie;
 É necessário a presença desses fatores, simultaneamente, na superfície dentária, para que
ocorra a doença;
 A dieta, dentes e microrganismos são fatores primários, primordiais.
 Já o tempo, saliva, condição socioeconômica, idade são fatores secundários.
 O tempo é o tempo que se leva para higienizar a boca, controlar o biofilme da cavidade
bucal;
 Em relação à saliva vai-se avaliar o efeito tampão dela, que é significativo para o processo
de remineralização e também ela lava a cavidade bucal e assim elimina os microrganismos.
 A cárie é considerada um desequilíbrio no processo Des-Re (desmineralização e
remineralização) dos tecidos duros do dente;

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 O dente é composto 86% de tecidos minerais e o restante é composto de água e matriz


orgânica/tecido orgânico.
 Este processo ocorre constantemente na cavidade bucal;
 A velocidade na progressão das perdas de mineral decorrentes desse desequilíbrio é que
determinará o surgimento ou não de cavidades cariosas;
 Se ficar ingerindo coisas que tem sacarose e o pH fica caindo, não se da um tempo para o
pH voltar ao normal, e assim a cavidade podendo ficar neutralizada novamente, e aí ocorre
a saída de cálcio e fosfato da superfície dentária, com esse pH ácido.

 Substrato (dieta):
 Tipo de carboidrato;
 Frequência de ingestão;
 Difícil de controlar (pois é difícil mudar o hábito do paciente);
 Açúcar de cana  sacarose
 Erythritol, Xylitol.
 O streptococcus mutans codifica/entende o xylitol como se fosse uma frutose, então
engloba e trás essa molécula para dentro do seu citoplasma, tentando degrada-lo,
mas ele não consegue pois é uma molécula grande, assim o streptococcus mutans
gasta muito ATP, tem um gasto de muita energia, então acaba tendo a ruptura do
streptococcus mutans.

 Microbiologia:
 A cavidade bucal tem diversos tipos de bactérias;
 Microbiota bucal em equilíbrio  ao causar o desequilíbrio (baixa do pH) fica favorável o
aparecimento da cárie
 O tratamento mais eficiente é a prevenção, pois a cura é tratar sequela da doença, a
prevenção é prevenir o aparecimento da doença. Hoje principalmente no serviço público
está se batendo muito em cima da prevenção e promoção para diminuir o ciclo, pois não
adiante somente tratar e o paciente não saber como cuidar.

 Microbiota:
 Higiene Oral;
 Escovação, força mecânica para eliminar os microrganismo.
 Transmissão de pais para filhos
 A cárie é uma doença transmissível, de forma direta ou de forma indireta.
 Por exemplo, ao soprar a comida do bebê está transmitindo as bactérias para ali, ou
ao beijar alguém.
 A cárie é uma doença transmissível;
 Streptococus mutans (início do desenvolvimento da doença);
 Lactobacillus (desenvolvimento tardio, progressão da doença)
 Actinomyces (cárie radicular)  a acidez que essa bactéria provoca é muito pouca, é uma
ácido fraco.
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 Saliva:
 Pacientes com xerostomia (boca seca) ou hiposalivação têm maiores chances de
desenvolverem cárie;
 Utiliza-se algumas gomas para a estimulação da saliva.
 Capacidade tampão da saliva;
 Na saliva tem-se a mucina o bicarbonato e tudo isso neutraliza o ácido, faz subir o pH.
 Processo de des-re e neutralização dos ácidos (modulação do Ph).
 Essa é a função da saliva no processo carioso.

 Evolução:
 Tem-se a película adquirida que é uma película acelular, transparente e fina, então assim que o
dente entra em erupção na cavidade bucal, essa película já tem. Essa película protege o
esmalte, protege o dente, entretanto ela também facilita a adesão da bactéria.
 Película adquirida:
 Camada acelular;
 Formação instantânea por processo iônico;
 Facilita a desão bacteriana, a partir do tempo que vai se evoluindo, mais bactérias vão se
aderindo, então essa camada vai ficando uma camada grossa, e vai criando bactérias
anaeróbias perto do contato com a superfície dental. É aí que começa o processo de
descalcificação;
Como as bactérias só vão aumentando, então vai ficando uma camada mais espessa, e
as bactérias antigas vão ficando anaeróbias, pois o oxigênio não chegam até elas.
 Presença de proteínas salivares.
 Filme orgânico derivado principalmente da saliva e aderido ao esmalte dentário;
 Espessura 0,1 a 0,3 mm;
 Não causa danos ao elemento dental;
 Todos nós temos;
 Ao acabar de higienizar os dentes, se demorar um pouco e passar a língua percebe-se
uma camada viscosa;
 É acelular, não tem bactéria e é uma proteção;
 A película é um reservatório de flúor.

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 Características da película adquirida:

o Proteção do esmalte +
o Reservatório de flúor +
o Aderência dos microrganismos -
 Biofilme:
 É formado quando as bactérias são capazes de colonizar e crescer na superfície do dente;
 Agregados bacterianos que estão aderidos aos dentes ou próteses;
 Formada após 8 horas;
 Se não remover a camada de biofilme, vai ficando um biofilme velho, maduro, aí ele
começa a pigmentar, já não fica mais branco, e como a saliva tem minerais começa a
calcificar, é quando se vê os tártaros nos dentes. Então tudo (doença periodontal e o
processo carioso) começa disso aí.
 Além do biofilme provocar a desmineralização provoca também a doença periodontal, a
gengiva sangra no mínimo toque com a gengivite.
 Amadurecimento do biofilme:
o Adsorção contínua de bactérias específicas da saliva ao biofilme
o Após 7 dias ocorre a dissolução do esmalte superficial;
 Com a escovação, consegue-se desorganizar essa placa, esse biofilme.
o Se não removido, evolui para a cárie.

 Evolução – Processo Des-Re


 ph crítico  Início da desmineralização;
Necessário à presença de sacarose;
Ingeriu sacarose, as bactérias fermentaram, o processo da fermentação produziu o
ácido, o ácido na cavidade bucal reduziu o pH, e aí começou o processo de
desmineralização;
pH 5 < 5; Perda de cálcio e potássio.

 pH neutro  Remineralização
Capacidade Tampão e ausência da sacarose;
Ganho de cálcio e potássio
Flúor ajuda na remineralização

 Lesão de cárie
o Depende do tempo que vai levar para higienizar, o tempo que vai permanecer o
biofilme na superfície dental;
o Perda de mineral inicial  Aparecimento de mancha branca  Cavitação
o Para fazer o diagnóstico tem-se que ter uma superfície limpa, seca e iluminada.
o A partir do momento que se tem as perdas minerais dos dentes, os espaços dos
prismas de esmalte, ficam maiores. O índice de refração do dente vai está menor,
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pelas perdas de cálcio e fosfato, então quando a luz bate no dente já volta de
uma forma tão translúcida, volta mais opaca, logo consegue identifica.
o Cárie ativa:
 Aspecto em esmalte: mancha branca, rugosa e opaca;
 Aspecto em dentina: tecido amolecido de cor marrom clara.

o Cárie inativa:
 Aspecto em esmalte: mancha branca, lisa e brilhante ou pigmentada;
 Aspecto em dentina: tecido duro e escurecido.
 Obs.: Tomar cuidado para não confundir com fluorose, que também são
manchas brancas que se tem, pela alta ingestão de flúor, só que a
fluorose acontece bilateralmente, e a forma dela não é delimitada, é
irregular.
A hipoplasia também é uma mancha branca, que é causada pela falta de
pouco esmalte, só que ela também é de forma uniforme e pode
acometer um só dente específico.
 Mancha branca:
o Não há cavidade;
o É uma desmineralização superficial do esmalte  pode ainda remineralizar ao
interferir na higienização e na dieta;
o Higienização e aplicação de flúor.

 Classificação da cárie:
 Quanto à evolução do processo;
 Quanto á sua localização no dente;
 Quanto ao tipo de processo carioso;

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1) Quando à evolução do processo


 Aguda:
 Segue um curso clínico de
desenvolvimento rápido, e, muitas
vezes resulta em comprometimento
precoce da polpa dental;
 É uma cárie onde o paciente sente dor,
é uma cárie de evolução rápida;
 Ocorre mais frequentemente em
crianças e adultos jovens, porque os
canalículos dentinários possuem maior
diâmetro, sem esclerose, tornando a dentina altamente permeável aos ácidos;
 Em razão da rápida evolução do processo carioso, não há formação de dentina de
reação por parte da polpa dental;
 Frequentemente promove dor;
 Possui coloração clara;
 Consistência macia, friável.
 Crônica:
 É de evolução lenta, permitindo a esclerose dos
canalículos dentinários, com consequente menor
permeabilidade dentinária;
 Promove formação de dentina de reação (dentina
reacionária);
 A dor não é característica comum da cárie crônica, ao
contrário da cárie aguda;
 Consistência dura à remoção.

 Resumo classificação da cárie  Quanto à evolução do processo

Cárie Aspecto Sintomatologia


Agua Lesão úmida e amolecida Há dor
Crônica Lesão seca amarelada e Não há dor
endurecida

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2) Quanto à localização
 Cárie de fóssulas e fissuras
 Localizadas nas superfícies oclusais de molares e
pré-molares e nos sulcos das superfícies linguais dos
dentes anteriores.

* Cárie oclusal  forma de dois cones, onde estão superpostos.

 Na superfície oclusal os prismas de esmalte, estão em forma de dois cones


superpostos, uma base sobre a outra base;
 Tem-se a sensação/se vê uma cárie menor, porém quando se “entra” a cárie se
expande mais, ela está maior.

 Cárie de superfícies lisas


 Localizados no terço cervical das superfícies
vestibulares e lingual de todos os dentes
*Cárie sup. lisa  forma com o ápice do triângulo
contra a base.
 Tem-se o ápice superposto à base, tem-se uma visão de que a cárie está
imensa, e profunda, mas na verdade, ela só está um pouco mais larga e
quando se aprofunda tem pouca profundidade, ela é mais larga do que
profunda e isso ocorre por conta da localização dos prismas.

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3) Quanto ao tipo de processo carioso:


 Primária:
 Que têm seu início nas cicatrículas, fissuras
e superfícies lisas do dente hígido;
 O tecido está sadio, começa o processo de
desmineralização e tem-se o aparecimento
da cárie, então essa cárie é uma cárie
primária.

 Secundárias
 As cáries secundárias (recidivantes ou recorrentes), detectadas ao redor das margens
das restaurações;
 É a cárie que surgiu embaixo das restaurações, é a cárie que surge em torno das peças
de prótese, das coroas...

 Métodos de Diagnóstico
1) Clínico;
2) Radiológico/Radiográfico;
3) Transiluminação;
4) Medição da resistência elétrica;
5) Separação temporária de dentes posteriores;
6) Corantes detectores de cárie;
7) Aparelhos específicos para diagnóstico;

1) Clínico:
 Exame visual e tátil;
 É o exame principal;
 Auxilio de uma sonda exploradora:
 Vai-se utilizar a sonda OMS, pois como o esmalte
está poroso está em processo de desmineralização
de encostar a ponta da outra sonda pode cavitar, e
se cavitar vai interferir de forma restauradora.
 Utiliza-se, preferencialmente, as “costas” da sonda se for a da foto;
 Vai-se perceber se a cárie está mole ou está dura;

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2) Radiológico/Radiográfico:
 Avaliação por meio da radiografias intra orais;
 É um exame complementar ao exame clínico;
 A radiografia de eleição para o diagnóstico de cárie é a
radiografia interproximal

3) Transiluminação:
 Utilização de uma fonte de luz por palatino/lingual;
 Quando há presença de lesão a intensidade da luz fica
modificada;

4) Medição da resistência elétrica;

5) Separa temporária de dentes:


 Para possibilitar o exame direto de superfícies “escondidas” nas próximas dos elementos;
 Utiliza-se um separador ortodôntico;
 Quando se está em dúvida no exame clínico, ai faz o exame radiográfico e a cárie ainda está
insipiente, começando o processo de desmineralização, então não consegue-se visualizar
radiograficamente aí vai pegar as borrachinhas deixar nos dentes de 2 à 3 dias, vai-se afastar e
vai-se assim conseguir fazer uma análise melhor/analisar.

6) Corantes detectores de cárie:


 Pode ser empregados para auxiliar na visualização de lesões iniciais de esmalte e para delimitar
a existência de lesões dentinárias.

7) Aparelhos específicos para diagnóstico;

 Terapêutica da doença cárie:


 Métodos não invasivos de tratamento cárie  Não invasivo geralmente é para se tratar mancha
branca;
 Ações sobre o hospedeiro;
 Ações sobre os microrganismos;
 Ações sobre a dieta.
1) Ações sobre o hospedeiro:
o Saliva  capacidade tampão;
o Higiene Oral – precoce e correta;
o Forma dos dentes – selantes;
o Flúor:
 Cariostático  dificulta a evolução da doença;
 Diminue a adesão dos microorganismos;
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 É anti-enzimático;
 É anti-microbiano;
 Altas concentrações  bactericida;
 Altas frequências e baixa concentração;
 Via sistêmica;
 Alta frequência e baixa concentração;
 Via tópica (aplicação tópica);
 Ingestão crônica do flúor – fluorose;
 Ingestão aguda - náuseas, vômitos, diarreia.

2) Ações sobre a microbiota


o Higiene oral  eliminação das bactérias
o Controle mecânico e químico de placa  através da escovação e enxaguante
bucal
o Evitar a transmissão

3) Ações sobre o substrato:


o Tipo do carboidrato – sacarose;
o Escolher alimentos fibrosos e proteínas, pois na mastigação estimula a salivação;
o A maça é um alimento detergente, pois na hora da mastigação fazer a limpeza da
superfície dos dentes;
o Refeições – período curto de desmineralização e longo de remineralização.

 Resumo

 Ao cavitar uma cárie pode está em esmalte,


pode está em dentina ou ela pode atingir a polpa.
Quando atinge a polpa os microrganismos vão
para a parte radicular, polpa coronária e polpa
radicular, onde se não ter o tratamento
endodôntico vai comprometer o dente.

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 Procedimentos Clínicos:
 Dentística;
 Fases de evolução – Mancha Branca:
 Ativa:
 Controle da dieta;
 Flúor;
 Correta Higienização;
 Remineralização:
o Controle da dieta;
o Flúor (uso tópico);
o Correta higienização;
 Uso de infiltrantes (Icon Proximal);
 Icon próxima  Indicado para impedir a evolução da cárie precocemente sem uso de
brocas e remove as manchas brancas e escuras de cáries.

 Fases de evolução – Cárie em ESMALTE:

 Tratamento não invasivo.

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 Fases de evolução – Cárie em DENTINA:


 Tratamento Restaurador Direto:
o Restaurações em resina composta;
o Restaurações em amálgama;
o Restaurações com ionômero de vidro.

 Tratamento restaurador Indireto:


o Próteses Fixas-Coroas;

Legenda:

 MBA (MANCHA BRANCA ATIVA)

 OBT (Obturação)

 LC (Lesão cariosa)

o Tem-se uma lesão cariosa a nível ZERO, que são lesões subclínicas onde não se
consegue visualizar a olho nu, nem radiográfico, somente com o histopatológico;
o Lesão cariosa a nível 1, tem-se uma mancha branca ativa, e vai-se tratar com
reequilíbrio da des-re, entrando o flúor, controle de dieta, higiene;
o Lesão cariosa nível 2;
o Lesão cariosa nível 3  Afeta a dentina;
o Lesão cariosa nível 4  Afeta dentina e polpa.

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Odontologia Pré-Clínica 1 – 4º Semestre – 1ª Unidade – Aula 3 – Isolamento do Campo Operatório

Isolamento do Campo Operatório

 Campo Operatório:

 Objetivos: Isolamento do campo operatório


 Retração e proteção dos tecidos moles;
 Visibilidade do campo;
 Proteção contra aspiração e/ou deglutição;
 Controle de infecção cruzado;
 Redução do tempo de trabalho.

 Tipos de isolamento:
1- Absoluto

2- Relativo

1- ISOLAMENTO ABSOLUTO
 É um procedimento pelo qual separa a porção coronária dos dentes dos tecidos moles e da
saliva presentes na cavidade bucal, mediante o uso de um lençol de borracha.
 Vantagens:
o Melhor visibilidade;
o Retração e proteção dos tecidos moles;
o Condições adequadas na inserção e
condensação dos materiais  pois a maioria
dos materiais é sensível à umidade;
o Proteção do paciente e do profissional;
o Auxílio no controle de infecção.

 Indicações
o Cimentações;
o Restaurações;
o Selamento de cicatrículas e fissuras;
o Clareamento Dental;
o Intervenções endodônticas.

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 Limitações
o Pacientes com fobia;
o Dificuldades respiratórias  pacientes que têm asma, bronquite, logo para eles
respirarem melhor, tender a fazer um buraco em cima;
o Pacientes alérgicos  tem pacientes que têm alergia ao látex, ao lençol de
borracha, onde nesses casos pode-se colocar gaze, para a borracha não entrar em
contato direto com a pele.

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 Materiais utilizados:
o Pinça;
o Espelho
o Sonda exploradora nº 5;
o Pinça porta grampo;
o Perfurador de borracha;
o Caneta de marcação;
o Fio dental;
o Variedade de grampos;
o Protetor labial/lubrificante (vaselina);
o Tesoura;
o Lençol de borracha;
o Sugador;
o Arco.

1- Lençol de borracha (dique de


borracha)
 Fina  0,15 mm
 Média  0,20 mm
 Grossa  0,30 mm
 Extra-Grossa  0,35 mm
 São de várias cores, porém
no Brasil tem-se mais a da azul.

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2- Porta Lençol de Borracha


 Arco de Young

 Arco de Ostby

 As garra é onde vai se prender o lençol de borracha;

3- Perfurador de lençol de borracha

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 Posição dos orifícios no lençol de


borracha
o O espaço entre os orifícios
devem ser igual à distância do
longo eixo de um dente a
outro.
 Condições:
o Tamanho dos dentes;
o Contorno dos dentes;
o Altura da gengiva interdental;
o Espaço entre os dentes (ausência)
o Má posição dos dentes no arco;
o Posição da cavidade no dente

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 Posição dos orifícios no lençol de borracha

 Métodos de marcação para perfuração da borracha


o Divisão em quadrantes;
o Marcação na boca (USAMOS ESSE);
o Mordida em cera;
o Carimbos;
o Gabarito.

 Métodos de marcação para perfuração da borracha;

 Regra para perfuração da borracha


o Quanto maior o número de dentes incluídos no isolamento, melhor será
o acesso e a visibilidade.
 Dentes posteriores: no mínimo dois dentes para distal até o canino
do lado oposto.

 Dentes anteriores: de pré-molar a pré-molar.

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4- Grampos

 Classificação dos grampos

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 Grampos:
o 200 A 205  Molares

o
o

o 206 a 209  Pré-Molares

o 210, 211 e 212  Dentes Anteriores

 Divisão dos Grampos - Grampos Especiais


o 14A e W8A – Molares parcialmente erupcionados

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o 14 e W8 – Molares inferiores e molares superiores

5- Pinça Porta-Grampo

 Pinça Palmer

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 Amarria dos dentes e grampos

 Técnica de colocação do lençol de borracha:


 Grampo, lençol de borracha e arco;
 Lençol de borracha, grampo e arco;
 Grampo + Lençol de borracha, depois o arco;

2) ISOLAMENTO RELATIVO

 Controla a umidade do campo operatório por meio de absorção e eliminação dos fluidos salivares;
 Quando o rolo de algodão estiver encharcado coloca-se o sugador e troca-se o rolinho de algodão;
 O algodão é inserido/colocado na saída dos ductos salivares;
 Indicações:
 Restaurações provisórias;
 Aplicação tópico de flúor e verniz;
 Colagem de braquetes;
 Cimentação de bandas;
 Cimentação de peças protéticas;
 Total impraticabilidade do isolamento absoluto.

 Materiais utilizados
 Espelho pinça;
 Sonda;
 Rolo de algodão;
 Sugador;
 Uso do fio retrator;

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 Isolamento absoluto + Matriz + Cunha

 Matriz e porta-matriz

 Porta-Matriz de Tofflemire

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 Cunhas

 Função:
o Estabilizar e aproximar a banda matriz do dente ao longo
da margem gengival de preparos classe II, III ou IV
 NÃO se escolhe a cunha porque gosta mais desta ou daquela
cor, elas são escolhidas de acordo com o formato da sua
ameia.
 As cunhas servem, para quando for fazer uma restauração e
for inserir o material, pode-se ter excesso de material nessa região, então a cunha inserida
vai adaptar perfeitamente a matriz, e não vai ter excesso de material, logo não vai-se ter
degraus negativos.

 Excessos Degraus Negativos (excesso de material)

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Odontologia Pré-Clínica 1 – 4º Semestre – 1ª Unidade – Aula 6 – Limpeza e Proteção do Complexo Dentinopulpar

 O que proteger?
 Por que proteger?
 Como limpar?
 Como proteger?

1. O que proteger?
 A natureza destinou à dentina e à polpa uma relação de permanente interação biológica. [...] Por tal
intimidade e interdependência, passam a ser compreendidas e identificadas como complexo
dentinopulpar”. Pereira (2004)
 Nós temos um complexo que é chamado de complexo dentinho pulpar, e a gente quando vai
proteger, por mais que estejamos visando uma proteção pulpar que é para manter a vitalidade da
polpa, ela está intimamente ligada com a dentina, a dentina é feita de túbulos, onde os túbulos são
preenchidos justamente pelo prolongamentos odontoblásticos que é o que sai da polpa e o que dá a
sensibilidade dentinária. A dentina em si não é uma estrutura viva.
 Tem-se casos onde vai proteger aonde a polpa já está exposta, mas tem casos de proteção que são
de cavidades superficiais.

 Polpa Dentária:
 Tecido conjuntivo altamente especializado, ricamente especializado, ricamente inervado,
vascularizado e responsável pela formação e manutenção da dentina. Mondelli (1998);
 A polpa vai fazer com que a dentina seja depositada para a gente durante toda a vida
toda, tanto por uma maneira fisiológica quanto por uma maneira patológica.
 Funções da polpa:
Formação dentinária;
Nutrição da dentina;
Inervação;
Defesa.
 Dentina:
 Principal constituinte da estrutura dentária;
 Processamento de formação:
Deslocamento centrípeto dos odontoblastos;
Começa na polpa e vão até a junção esmalte-dentina (amelodentinária);
 Composição:
70% substâncias inorgânicas (hidroxiapatita);
18% substâncias orgânicas (fibras de colágeno);
12% de água.
 Tipos:
Diferenciadas de acordo com o estímulo e período de formação;
Primaria:
o Formada até o término da formação da raiz;
o É toda dentina que vai ser formada até o momento que o dente estiver
em formação;
Secundária:
o Formada após a completa formação da raiz;
o Formada naturalmente durante toda a nossa vida;

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o Estímulos de baixa intensidade.


Terciária:
o É uma dentina que vai ser formada frete a um estímulo patológico.
o Nova dentina formada no tento da câmara pulpar;
Esclerótica:
o É a dentina que já foi formada, contudo tem um aumento da deposição
mineral nela, ou seja , é uma dentina mais hipermineralizada ou seja,
não é uma dentina nova sendo formada.
o Aumento da deposição mineral em dentina pré-existente

 Distribuição dos túbulos:


Como a distribuição dos túbulos é de forma centrípeta, vai fazer com que
quando se tenha uma dentina mais próxima ao esmalte, vai-se ter muito mais
espaço de dentina entre um túbulo e o outro, e conforme vai chegando
próximo da polpa o espaço entre os canalículos é bem menor, os canalículos
vão está bem pertinho;
Quando se pensa na capacidade de transmitir tanto um estímulo bom quanto
um estímulo ruim para a polpa a parte mais próxima da polpa é muito mais
permeável do que a que está mais distante, por isso que quanto mais perto da
polpa, mais biocompatível tem que ser o material.
Limite amelodentinário 10.000/mm²;
Região média 20.000 a 30.000 mm²;
Próxima a polpa 50.00 mm²
Dentina peritubular É mais mineralizada do que a INTERTUBULAR;
Dentina intertubular:

2. Por que proteger?


 Pois existem muitas situações podem levar à injúria do complexo dentinopulpar;
 Uma dessas situações é o trauma, tem situações que são progressivas e tem situações que são
mais imediatas, o trauma é uma situação mais imediata, no sentido que a polpa e dentina está
sem nenhuma injúria e de repente quebrou o dente, então ela não conseguiu se organizar para
conseguir escapar dessa agressão. Quando se tem trauma a polpa não foi diminuída de volume,
como a dentina terciária, ela se encontra com a dentina primária e com a dentina secundária
normal, então tem-se muito mais chance de ter uma exposição pulpar e de ter alguma lesão da

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polpa de forma irreversível do que quando se uma tecido carioso que a polpa já vai se
organizando para se defender;
 O calor da alta rotação pode causar um dano ao complexo dentinopulpar, logo deve trabalhar
sempre com ela irrigada.
 Os materiais restauradores são agentes agressores, quando se tem uma cavidade bastante
profunda, não consegue-se colocar o amálgama ou uma resina composta direto sobre ele, vai-se
colocar um material mais biocompatível em baixo, e um material que seja mais estético e resistente
na parte de cima;
 Lesão de cárie
 Zona da cavidade
 Dentina cariada superficial
 Dentina cariada profunda
 Dentina esclerosada
 Dentina terciária

 Zona da cavidade:
Coloração contrasta com as estruturas normais;
Bordas irregulares;
Intensa atividade bacteriana;
Material Necrótico.

 Dentina cariada superficial:


Conhecida também como dentina infectada. A dentina infectada não é passível
de ser deixada;
Desmineralizada e sem estrutura de colágeno;
Presença de bactérias;
Comprometimento irreversível da dentina.

 Dentina cariada profunda:


Rara presença de microrganismos;
Tecido desorganizado pela ação de ácidos;
Apresenta sensibilidade;
Passível de recuperação/de ser remineralizada;
Só tem uma situação que se deixa essa dentina que é quando vai-se fazer um
tratamento expectante, e isso significa que  está com risco de expor a polpa,
então vai-se fazer um tratamento para ver se essa dentina consegue reagir, de
modo que não tenha uma exposição pulpar, pois muitas vezes quando expõe a
polpa já vai evoluir para um tratamento endodôntico.

 Dentina esclerosada:
Aumento da deposição mineral em dentina pré-existente;
Agressão ou envelhecimento da estrutura dentária;
Menor permeabilidade de íons e bactérias.
Quando se tem uma lesão que não é cariosa, que vai fazendo tipo uma cunha
na cervical do dente vai-se notar que é bem brilhosa, ali é uma dentina
característica de ser uma dentina esclerótica, muitas vezes é uma dentina que
não dói pois já se mineralizou quase a ponto do tubo se fechar, então o
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prolongamento do odontoblastos não chega ali naquela parte superficial. É


mais comum em pré-molar.

 Dentina terciária:
Dentina formada frente à um estimulo agressor;
Nova dentina que se forma no teto da câmara pulpar na região
correspondentes aos odontoblastos agredidos por estímulos externos:
o Dentina terciária reacional  Formada por odontoblastos que já
estavam ali, então ele só reage contra esse estímulo;
o Dentina terciária reparadora  São células da polpa indiferenciadas
que vão migrar para essa região da junção dentina-polpa e vão se
diferenciar em odontoblastos para daí fazer uma deposição de dentina
mais acelerado evitando esse tipo de agressão.

3. Como limpar?
 O dente antes de receber o material restaurador deverá apresentar-se devidamente limpo, seco e
livre de contaminação...
 Sempre que cavitar vai formar resto de tecido necrótico, quando vai fazer a limpeza. Esse resto de
tecido necrótico é conhecido como Smear Layer;
 Smear Layes (Camada agregada, barro ou lama dentinária):
 O termo “smear layer” é mais usado para descrever os microfragmentos ou microdetritos
deixados sobre a dentina durante o preparo cavitário. O termo também se aplica a qualquer
tipo de fragmento produzido iatrogenicamente pelo corte ou desgaste, não somente da
dentina mas também do esmalte, cemento e mesmo da dentina do canal radicular.
 Consiste de duas camadas (classificação): a camada externa superficial e amorfa (“smear
on”), agregada sobre superfície dentinária, em cima dos os túbulos, e a interna (“smear in”
ou “plug”), formada por micropartículas que forçadamente penetram por alguns
micrometros na interior do complexo tubular da dentina.

 Agentes de limpeza:
 Biocompatibilidade  do material de proteção e do material de limpeza:
 Não deve ser irritantes aos tecidos bucais apresentar uma concentração, atividade
tensiométrica, eletrolítica e pH aceitáveis ao meio bucal.
 Os agentes desmineralizantes são a parte dos ácidos, e o não desmineralizantes são os
agentes que vão atuar mais pela força do impacto, pelo esfregaço que vai se soltar.
 Eles sã utilizados independente da profundidade das cavidades.
 Geralmente tem-se dois materiais que se utiliza mais, quando se tem uma exposição
pulpar vai-se utilizar mais a água do que o hidróxido de cálcio, e quando não tem uma
exposição pulpar geralmente o material de eleição é a clorexidina, mas todos os
materiais que são não desmineralizantes dentro de um princípio de lógica, sem contar a
exposição pulpar, podem ser utilizados para todas as cavidades, desde a cavidade
superficial/rasa até as cavidades mais profundas.

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 Agentes desmineralizantes e não desmineralizantes


 Não desmineralizantes:
Vai manter a smear layer ali, e vai tirar realmente o tecido que está mais solto
Ação de lavagem, removendo os detritos pela força do impacto do jato da
substância ou por esfregaço.
Germicidas  vão matar os germes, como é o caso da água oxigenada.
Detersivos (similares à detergentes);
Soluções de clorexidina;
Alcalinizantes (hidróxido de cálcio P.A)
 Desmineralizantes:
O que vai remover a smear layer são os agentes desmineralizante. Os ácidos
mais fracos removem parcialmente, e os ácidos mais fortes removem quase na
totalidade.
Considerados bons limpadores por reagirem com os microfragmentos
dentinários, removendo total ou parcialmente a “smear layer”
Esse tipo de produto vai ser utilizado em cavidades mais superficiais, rasa e
média, já quando for profunda e bastante profunda já não utiliza o ácido de
forma direta;
Ácido fosfórico  quando for colocar uma resina composta;
Ácido poliacrílico (vidrion)  quando for colocar cemento de ionômero de
vidro, principalmente modificado por resina.
E.D.T.A  mais utilizado na endodontia para fazer limpeza de canal radicular;
Ácidos (utilizados na periodontia):
o Fluorídrico;
o Maleico;
o Bórico;
o Cítrico.

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4. Como proteger:
 Fatores a considerar/avaliar:
 Idade do paciente;
 Profundidade da cavidade;
 Condição pulpar
 Materiais de proteção que utiliza:
 Técnicas de proteção do complexo dentinopulpar:

 Fatores a considerar/avaliar:
4.1 Idade do paciente:
 Volume da polpa diminui com o aumento da idade;

4.2 Profundidade da cavidade


4.2.1 Cavidade superficial:
 Podem estar aquém, ao nível ou ultrapassando ligeiramente a junção amelodentinária.
4.2.2 Cavidade rasa:
 Estabelecidas para lesões incipientes, com parede de fundo localizada entre 0,5 a 1,0 mm
além da junção amelodentinária.
4.2.3 Cavidade média:
 Atingem até a metade da espessura de dentina remanescente (1 a 2 mm além da junção
amelodentinária).
4.2.4 Cavidade profunda:
 Ultrapassam a metade da espessura da dentina, mantendo cerca de 0,5 mm de dentina
remanescente.
4.2.5 Cavidade bastante profunda:
 O assoalho dentinário, na porção mais profunda, fica a 0,5 mm ou menos da polpa.

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4.3 Condição Pulpar


4.3.1 Anamnese:
 Dor Dentinária X Dor pulpar
 Dor dentinária:
Costuma ser aguda, lancinante (dor que vai alta, depois volta ao normal) e
localizada;
Acontece pelo toque, frio, ácido, açúcar e desidratação;
Desaparece com a remoção do estímulo.
 Dor pulpar:
Polpa potencialmente reversível  pode fazer um tratamento mais conservador
Polpa provavelmente irreversível  não adianta tentar colocar um material
biocompatível em cima da polpa pois ela não vai responder de maneira
satisfatória.
4.3.2 Exame clínico:
 Palpação;
 Percussão vertical (bate na incisal)  ao sentir dor, o problema é no periápice;
 Percussão lateral (bate na vestibular) ao sentir dor é sinal de um problema no ligamento
periodontal, logo é um problema periodontal.
 Testes térmicos:
Resposta ao frio e calor.
 Teste de cavidade  não anestesia e vai passando a broca, se não sentir dor ao toque,
significa que aquele dente não tem mais capacidade de responder, o dente já está para
necrosar.
4.3.3 Exame radiográfico:
 Faze uma avaliação da condição daquele dente radiograficamente;
 Interproximal  radiografia para dentes posteriores;
 Periapical  radiografia para dentes anteriores.

 Materiais de proteção que utiliza:


 Material Ideal:
 Biocompatibilidade;
 Estimular formação de ponte de dentina;
 Bactericida e bacteriostático;
 Vedar margens cavitárias;
 Adesividade às estruturas dentárias;
 Resistência às estruturas dentárias
 Resistência mecânica para suportar a mastigação;
 Isolante térmico e elétrico;
 Insolúvel em meio bucal.

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Clínica Integrada 1 (Dentística) – 5º Semestre – 1ª Unidade – Aula 1 – Diagnóstico e Terapia da Cárie Dental

 Diagnóstico e Terapia da Cárie Dental


 A cárie dentária é uma doença infecciosa que causa a destruição localizada dos tecidos dentários duros
através dos ácidos produzidos pelos microrganismos aderentes ao dente. Logo, na placa dental ou no
biofilme existe o microrganismo cariogênico que é capaz de produzir ácidos orgânicos que vão ser
responsáveis por desmineralizar o esmalte e a dentina;
 Infectocontagiosa?
 É apenas uma doença multifatorial modulada por hábitos e comportamentos individuais, os
quais resultam na perda mineral.
 A cárie é uma doença multifatorial: logo vai depender de vários fatores, modulada por hábitos e
comportamentos individuais, os quais resultam em perda mineral;

 Anamnese  Exame Clínico  Exames Complementares  Diagnóstico Completo

 Diagnóstico:
o Processo de identificação da doença e suas sequelas em relação ao paciente;
o Decisão de tratamento;

 Anamnese:
o Identificação do paciente
o Queixa principal;
o Histórico da doença atual;
o História Médica;
o Parâmetros para a determinação:
 Motivação  Deve-se saber se o paciente está motivado a fazer a higienização;
 Hábitos  Seja ele o hábito de escovar os dentes ou os tipos de alimentos ingeridos;
 Higiene Bucal;
 Fatores de risco à cárie  Saber se o paciente está em área de risco ou não

 Avaliação quantitativa do risco à cárie


o Através da quantidade de biofilme, consegue-se saber se o paciente tem um alto ou baixo
risco de cárie;
o Através de uma pastilha que o paciente coloca na boca e mastiga, e essa pastilha tem um
corante ou por meio de bochecho de um líquido;
o Onde ficar corado, tem a presença da placa dental;
o Índice de placa de OLEWRI  Anota-se as faces dentais envolvidas por placa e depois faz-se
uma regra de três. Assim consegue-se identifica se o paciente tem alto risco a cárie pela
quantidade de placa, ou não. Essa avaliação é feita no início do tratamento e ao final do
tratamento, quando consegue-se já finalizar todos os procedimentos. Assim será possível
observar se o paciente durante o período de atendimento foi motivado o suficiente e se o

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índice de placa reduziu ou não. O paciente não tem alta, até se conseguir reduzir o índice de
placa dele. Logo de maneira quantitativa fica mais fácil conseguir se ter noção;
o Depois será feito o exame clínico, entretanto o mesmo não é feito na mesma consulta, já que
ao fazer o processo de corar a placa dental, o corante não consegue se removido de maneira
total, geralmente somente após duas escovações eficientes em casa que esse corante é
removido;
o Na semana seguinte à volta do paciente, vai-se iniciar com o exame clínico. Precisa-se
novamente de uma profilaxia, pois precisa-se de dentes limpos e secos, pois precisará
verificar por exemplo a textura da mancha, da cavidade no elemento dental, e a água impede
que isso seja feita de maneira eficaz;
o Além de utilizar a escova de Robson, deve-se passar o fio dental no paciente, para que a
limpeza seja eficaz;
o Limpa tudo, faz o isolamento relativo, utiliza-se o sugador, e seca-se estrutura por estrutura;

 Exame Clínico:
o Exame visual e tátil;
o Seco;
o Iluminado;
o Limpo
o Parâmetros para a determinação do exame clínico:
 Fluxo Salivar do Paciente;
 Higiene Dental;
 Fatores retentivos de biofilme;
 Perdas minerais.

 O que observar?
 Mancha branca;
 Cavidades;
 Fratura;
 LCNC  Lesão Cervical Não Cariosa;
 Sulco Pigmentado;
 Presença de restauração;
 Prótese;
 Excesso de material restaurador marginal.

 Odontograma:
 É feita a observação dos
elementos dentários,
dente a dente, face a
face;
 Para cada característica
existe uma legenda no
odontograma;
 Além disso, serão trabalhadas com duas cores: AZUL e VERMELHO, que significa:
o ATIVO ou INSATISFATÓRIO  Colocar em VERMELHO;
o INATIVO ou SATISFATÓRIO  Colocar em AZUL.

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 Mancha Branca:
 Nem toda mancha branca é uma cárie, ela pode ser: fluorose dentária, opacidade em geral ou a
cárie;
 Para fazer o diagnóstico diferencial do que é o que, deve-se fazer a análise da textura, da
localização...
 Cárie:
o Cárie está localizada normalmente na região cervical, pois é onde acumula uma maior
quantidade de placa;
o Sonda exploradora jamais utilizada no diagnóstico de cárie, no máximo a parte de trás da
sonda, porque se não pode favorecer o aparecimento de cavidade;
 Fluorose dentária:
o Normalmente acomete o terço médio incisal;
o Na maioria dos casos é bilateral, por conta da formação dos dentes bilaterais que ocorrem
ao mesmo tempo;
o É super difícil de se tratar, pois essa mancha branca não está somente no esmalte
superficial;
 Opacidade em geral:
o Hipomineralização;
o Defeito estrutural do esmalte;
o Mal formação do esmalte;
 Para saber que tipo de mancha aquele paciente apresenta, sem a iluminação, sem um campo
limpo, e sem um campo seco, não tem como;
 Inspeção visual;
 Iluminação
 Secagem da superfície;
 Aspecto em Esmalte:
o ATIVA:
 Rugosa;
 Opaca
o INATIVA:
 Lisa;
 Brilhante;
 Pigmentada, em alguns pontos acastanhado, pois isso vai mostrar um processo de
cronificação, inativação da lesão;

 Aspecto em Dentina:
o Não existe mancha branca em dentina, pois quando acomete dentina, já tem a cavitação;
o Cavitação:
 Ativa:
 Apresenta fundo mole á sondagem;
 Coloração clara;
 Bordas com mancha ativa;
 Inativa:
 Apresenta fundo duro à sondagem;
 Coloração escura;
 Não apresenta bordas com mancha branca ativa;
 Até com a broca em alta rotação, tem-se certa dificuldade de se tirar;

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Uma cárie inativa não tem mais progressão nenhuma, porém deve ser
restaurado mesmo assim, pois o local será um fator retentivo de placa, além
disso, precisa-se devolver função para o dente novamente;
 Sulco Pigmentado ou Sulco Enegrecido:
 É oriundo de algumas bactérias que fazem parte da nossa flora dental, que produz certos
pigmentos que vão ali, se aderindo na região de cicatrículas e fissuras, pois é a região que eles
conseguem se impregnar;
 O sulco enegrecido geralmente percorre todo o sulco;
 Diagnóstico diferencial;
 Não se restaura sulco enegrecido;
 Pigmentos derivados da dieta; nicotina;
 Não apresentam base amolecida ou esmalte socavado;
 Como a cárie se propaga na face oclusal?
o Se propaga em forma de dois cones, base contra base. Logo por oclusão se vê um ponto,
mas em baixo tem-se uma propagação em tecido dentinário;

 Restaurações Difíceis:
 Vai-se marcar no odontograma todas as restaurações que o paciente apresenta;
 Quer saber-se a restauração está satisfatória ou não, para planejar uma troca ou não;
 Desadaptação marginal;
 Manchamento;
 Infiltração por cárie

 Excessos Marginais:
 Iatrogênica  Erro do profissional
 Inspeção Visual;
 Sonda Exploradora;
 Sonda Periodontal;
 Fio Dental;
 Exame complementar (Raio-X interproximal)

 Lesão Cervical Não Cariosa:


 Só vai restaurar o dente do paciente se o fator causal, tem sido resolvido, por exemplo, se o
paciente tiver um desajuste oclusal, não adianta restaurar a lesão, pois não vai resolver,
posteriormente vai acontecer novamente, só vai propor a restauração depois do reajuste
oclusal;
 Perda não-cariosa de tecido dental duro;
 Multifatorial;
 Acomete mais os adulto e os idosos:
 Exemplos:
o Lesão de EROSÃO;
o Lesão de ABRASÃO  Causada por fatores externos, como uma escovação com muita
força;
o Lesão de ATRITO;
o Lesão de ABFRAÇÃO Lesões em formato de cunha, decorrente de uma má
distribuição de forças, o paciente tem um desajuste oclusão, é um fator interno;

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 Fraturas:
 Por exemplo ao abrir uma garrafa com o dente, pode fraturar o dente, logo vai identificar no
odontograma como fratura, e esse paciente vai ter uma sequela pelo resto da vida;

 Uso de Próteses:
 Se não for feito o ajuste oclusal, pode causar um desajuste na boca daquele paciente;
 Se um paciente por exemplo utiliza uma PPR (Prótese Parcial Removível), precisa-se remover a
prótese para fazer o exame clínico e fazer uma radiografia;
 Não existe cárie, bolsa periodontal em prótese;

 Exame Complementar:
 Região Posterior (Pré-Molar e Molar do lado direito e esquerdo)  Radiografia interproximal para o
diagnóstico de cárie;
 Região Anterior  Periapical para os dentes com suspeita de cárie;
 Radiografia deve ser de qualidade, tanto na hora da realização da técnica da tomada radiográfica,
quanto na hora da revelação;
 Depois de 3 meses as radiografias do paciente, caso ele volte para o atendimento, deve ser realizada
novamente;
 Informações  Capacidade de interpretação
 Radiografia:
 É um método não-invasivo;
 Proservar* o desenvolvimento ou não da lesão;
* Proservação (Estágio de observações periódicas de um tratamento Odontológico para o
acompanhamento da evolução de estados clínicos, radiográficos de saúde bucal e da saúde
geral do paciente)
 Profundidade da lesão  Se a lesão está próxima a polpa ou não por exemplo;
 Sítios de difícil acesso  Onde não consegue se ver com o exame clínico, pode conseguir se ver
com a radiografia;
 Se tirar uma radiografia periapical e for observado uma lesão no periápice, deve-se
encaminhar para a endodontia. Se não observar uma lesão, o paciente não relata dor, vai
tratar esse dente com um tratamento expectante;
 O tratamento expectante

 Radiografia Interproximal ou Bite-Wing:


 Pesquisa de cárie interproximal, oclusal e reincidente;
 Em um mesmo filme: coroas dentárias, terço cervical da raiz, espaços interproximais e cristas
alveolares.

 Observação:
 Quando se tem o envolvimento apenas da proximal, apenas do esmalte, sem envolvimento de
dentina, não tem indicação para procedimento restaurador, vai-se tentar remineralizar a
região.

 Radiografia Periapical:
 Cárie profunda;
 Presença de lesões no ápice;
 Proximidade pulpar;
 Tratamento expectante.

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 O tratamento expectante é realizado em duas etapas:


o Na primeira etapa vai-se remover cárie parcialmente, a cárie é removida das
paredes circundantes, mas deixa-se a cárie da parede de fundo, a cárie próxima da
parede pulpar, pois se remover a cárie da parede de fundo, vai expor a polpa e não
se quer isso;
o Na segunda etapa vai-se trabalhar com dois materiais, cimento de hidróxido de
cálcio na parede de fundo e vedar essa cavidade com o cimento de ionômero de
vidro. O cimento de hidróxido de cálcio vai estimular a formação de dentina
reacional, e o ionômero de vidro vai estimular a remineralização, pois ele libera
flúor. Deve ser dito ao paciente que esse é um tratamento de espera e tentativa,
pode ser que daqui um tempo ocorra uma lesão ou não, mas esse tratamento em
torno de 80% dos casos dão certo;
o Após o tempo de espera do paciente, faz-se uma nova radiografia periapical, para
saber como foi a resposta diante ao tratamento expectante. Se não tiver lesão
periapical, vai-se continuar seguindo o procedimento restaurador, havendo uma
lesão periapical, vai parar. Nesse momento vai-se retirar todo o tratamento
expectante que consistem em retirar o hidróxido de cálcio, tirar o ionômero de
vidro, e tirar a cárie que foi deixada, e vai-se para a restauração;
o Todo tratamento expectante é retirado nesse momento,
Obs: Para não expor a polpa acidentalmente, deve-se remover tecido cariado com
brocas em baixa rotação;

 Terapia da Cárie:
 Prevenção contra a cárie;
 Cárie x Estilo de Vida do paciente
 Mudanças  Dieta e Hábitos de Higiene
 Fracasso do modelo tradicional de diagnóstico e tratamento, o modelo tradicional, somente
restaurador não adianta, pois o paciente não mudou os hábitos diante das situações da higienização
bucal;

Intervenção

 Plano de tratamento:
 Erradicar a doença;
 Manter equilíbrio biológico;
 Restaurar função;
 Assegurar condições futuras de saúde.

 Plano de Tratamento (Fexibilidade)


 Resolver URGÊNCIAS antes de tudo:
 1ª Fase: Preparatória – Adequação do meio bucal do paciente. É a fase mais importante, vai preparar e
motivar esse paciente para a restauração;
 2ª Fase: Restauradora;
 3ª Fase: Manutenção  6 em 6 meses, ano em ano, depende da necessidade de cada paciente;
 Adequação:
o Identificação e controle dos fatores etiológicos;

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o Preparo da cavidade bucal para a intervenção restauradora, logo vai-se preparar a cavidade
oral para poder assim receber o material restaurador;
o Motivação para saúde.

 Motivação para saúde:


o Mudança de informações, atitudes e comportamento;
o Criar ou mudar percepções;
o Paciente – agente do tratamento;
o Controle mecânico e químico do biofilme bacteriano;
o Remoção dos nichos de retenção de placa

 Fluorterapia:
 Como é uma terapia com o flúor vai-se estabelecer um período para que o flúor seja aplicado
novamente;
 Indicado para pacientes com alto risco à cárie;
 Manchas branca ativa sem cavitação – tratamento;
 Lesões de cárie na face proximal (envolvimento de esmalte);
 Aplicação do flúor com o auxílio de uma moldeira ou embrocação com bolinha de algodão;
 Utilizada pequena quantidade de gel;
 Aplicar por arcada separadamente;
 Colocar o paciente em posição ereta, com a cabeça inclinada para baixo;
 Utilizar o sugador de saliva durante todo procedimento;
 Retirar o excesso do produto;
 Orientar para que o paciente cuspa todo o produto após aplicação;
 Não se pode aplicar o flúor, sem o isolamento relativo, pois o flúor não pode ter contato com a
mucosa;
 Selante:
 Excelente recurso para a prevenção de cáries;
 Age como película protetora que facilita a limpeza dos restos alimentares e o controle da placa
bacteriana;
 Passo a passo para aplicação do selante:
 Checar contatos oclusais;
 Profilaxia;
 Isolamento absoluto ou relativo eficiente
 Ácido fosfórico 37% - 30 segundos;
 Lavagem;
 Secagem;
 Aplicação do selante – pincel;
 Fotoativação – 20 segundos;
 Checar oclusão

 Eliminação dos nichos de retenção de placa:


 Endodontia, periodontia e cirurgia;
 Fechamento provisório de cavidades;
 Recontorno e repolimento;
 Selamento de cicatrículas e fissuras

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 Raspagem Supragengival:
 Redução da infiltração gengiva;

 Remoção de Raízes Residuais:


 Paciente com raízes residuais não tem condições nenhuma de passar para a fase restauradora.

 Fechamento provisório de cavidades:


 Facilitar higienização;
 Evitar a progressão de lesões;
 Proteção da polpa.

 Cimento de Ionômero de Vidro

 Recontorno e Repolimento
 Definir a anatomia;
 Regularizar Margens;
 Lisura superficial;
 É importante pois por exemplo um amálgama mal polido é um amálgama poroso, logo impregnam
bactérias na região;

 Sobrecontorno da restauração

 Eu já posso restaurar?
 Só pode restaurar quando o paciente estiver adequado, lesões paralisadas;
 Proteger a polpa do dente;
 Devolver forma, função e estética;
 Resolver problemas oclusais e periodontais;
 Reduzir a progressão da perda dental mecânica.

Referências Bibliográficas

BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Técnicas. Vol. 1. São Paulo: Santos, 2010.

Dentística Saúde e Estética – Ewerton Nocchi Conceição.

Dentística Procedimentos Pré-ClÌnicos – José Mondelli.

Odontologia Restauradora, Fundamentos e Possibilidades – Luiz Baratieri.

Cariologia: Conceitos básico, diagnóstico e tratamento não Restaurador – Série Abeno – Mariza Maltz et al.

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 Odontologia Estética:
 Ao se falar em Resina, vem na nossa cabeça a ODONTOLOGIA ESTÉTICA
 “A beleza pode favorecer o desenvolvimento pessoal e social e a adaptabilidade racional, reforçando a
autoestima”.
 “O desejo de se possuir uma boa aparência não é mais encarado como um sinal de vaidade. Em um mundo
social, econômico e sexualmente competitivo, a boa aparência é literalmente uma necessidade”.

 Histórico:
 Buonocore 1955: Advento do Condicionamento Ácido;
 A resina composta começou a ser pensada com o advento do condicionamento ácido, que foi
proposto por Buonocore em 1955. Nesse mesmo ano só fazia condicionamento em esmalte não
fazia em dentina. O condicionamento em dentina só foi preconizado em 1979 pelo pesquisador
Fusayama;
 Fusayama 1979: Desenvolvimento dos sistemas adesivos dentinários;
 Com o desenvolvimento de todo o sistema adesivo, hoje tem-se novos conceitos de preparo cavitário;
 Criou novos conceitos propiciando aos atuais preparos cavitários maior preservação de estrutura dental
saída;
 Em 1940: existiam somente as resinas acrílicas no mercado;
 A resina acrílica quando ela toma presa, ela é uma resina autopolimerizável, e contrai demais e
esquenta, ao colocar isso em cima de uma dentina vai superaquecer o tecido pulpar, além de ter
uma baixa estabilidade de cor, logo mancha muito.
 Década de 50: surgimento das resinas epóxicas, mas não foi muito para frente;
 Em 1962 depois do advento do ácido e do sistema adesivo, surgiu através do pesquisador BOWEN o
Bisfenol Glicidil Metacrilato (Bis-GMA), onde uniu as boas propriedades das Resinas Acrílica e da Resina
Epóxica, desenvolvendo esse novo monômero. Esse monômero é o que da característica de ser resina
composta;
OBS.: A resina composta tem outros monômeros também, mas o monômero característico presente em
todas as resinas é o Big-GMA;
 Resinas Compostas:
 Material Estético  Possui uma grande variedade de cor de resinas;
 Propriedades Adesivas  Podendo desgastar menos estrutura dental;
 Restaurações Conservadoras;

 Resina composta para dentes anteriores:


 Classificação das Resinas Compostas quanto à composição de componentes inorgânicos:
 Microparticuladas:
 Sílica coloidal e partículas pré-polimerizadas;
 20 a 55% vol. das partículas inorgânicas;
 Propriedades mecânicas inferiores;
 Polimento muito bom  é a única vantagem que possui;
 Propriedade mecânica é muito ruim;
 As resinas que contém esse tipo de material estão deixando de ser utilizada pois é um material
estritamente utilizado na última camada em anteriores.

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 Microhibridas:
 Partículas de sílica, vidros de metais pesados;
 São resinas intermediárias, possuem propriedades mecânicas melhores do que as Microparticuladas,
mas o polimento não é tão bom;
 60 a 65% vol. das partículas inorgânicas;
 Propriedades mecânicas superiores;
 Polimento inferior à MP;
 Exemplo: resina opallis
 Nanoparticuladas:
 Partículas de zircônica/sílica;
 São as mais interessantes nos dias de hoje;
 Possuem propriedades mecânicas boas e polimento muito bom;
 65 a 75% vol. das partículas inorgânicas;
 Propriedades mecânicas superiores;
 Polimento muito bom;
 Preço mais elevado comparado as outras.

 Resina:
 Tem as resinas de dentina, resina de esmalte e resina body (nomenclatura da 3M), que é uma resina que
não é tão opaca quanto a de dentina, é uma resina intermediária;

 Princípios para o preparo cavitário em relação à resina composta:


 Remoção apenas da dentina cariada;
 Retenção e estabilidade  O que vai fazer a retenção é o sistema adesivo;
 Resistência

 Sequencia Clínica
 Avalição Inicial
 Sempre fazer a radiografia interproximal de pré e molar, direito e esquerdo sempre;
 Se tiver suspeitas de cárie na região dos dentes anteriores, faz-se periapical;
 Se tiver alguma restauração insatisfatória, que está muito escura, que acha que tem cárie por baixo, faz-
se radiografia periapical.

 Restaurações de Dentes Anteriores:


 Restaurações Classe III
 Lesões que ocorrem nas superfícies proximais de dentes anteriores,
sem envolvimento do ângulo incisal;

 Seleção da Cor:
 Profilaxia  A placa muda a cor do dente do paciente, se o paciente tem muita placa o dente vai ficar mais
escuro, então deve-se fazer a profilaxia com a escova de Robson;
 Seco, deve-se escolher a cor, a partir da família que a resina pertence. Aproxima a escala de cor próximo ao
dente que vai ser restaurado, e aí escolhe-se a família que a resina pertence, depois se tiver na dúvida
dentro da família, pega-se um incremento por exemplo de uma “A3” e “A2”, e coloca na superfície do dente
e fotopolimeriza, sem o condicionamento e sem adesivo, pois depois da Fotoativação a resina muda de cor,
depois com a sonda exploradora retira-se essa bolinha de resina;

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 Se tiver dúvida entre resinas da mesma família, deve-se colocar um pouco de cada resina em cima do dente
e fotopolimerizar, sem colocar o adesivo, para assim poder ver qual fica melhor no dente, já que quando
fotopolimeriza a resina muda um pouco de cor. Logo após, deve-se retirar a resina.
 Deve-se fazer a escolha da cor antes do isolamento  A seleção da cor deve ser feita antes de se colocar o
isolamento absoluto, pois ao colocar o isolamento absoluto o dente desidrata, vai ficar mais esbranquiçado
o dente;
 A literatura fala que a seleção de cor deve ser feita com a luz natural, entretanto em sua maior parte acaba
sendo inviável;
 Escala e dentes úmidos;
 Melhor horário: 10-16h;
 Remover maquiagem do paciente (batom, por exemplo).

 Isolamento do Campo
 Isolamento Absoluto:
 Isolamento Relativo
 Isolamento Relativo Especial:
 Se for de canino à canino superior anterior;
 A umidade intra-oral não interfere no procedimento adesivo;
 Coloca-se espandex e fio retrator;

 Acesso Classe III:


 Acesso por palatino;
 Deve optar pelo acesso por palatino, por conta da conservação de esmalte vestibular, não precisando
reproduzir a estática vestibular;
 Melhor Estética;
 Broca esférica 1/2 ou 1 (broca carbide); 1012, 1014, 1016

 Acesso por vestibular:


 Quando há envolvimento de cárie na vestibular;
 Substituição de restauração em resina insatisfatória que já envolve a vestibular;
 Isolamento + Proteção (Matriz e Cunha), logo deve sempre proteger o dente vizinho;
 Em dentes anteriores pode-se até descartar a utilização da cunha de madeira, pois o pré encunhamento é
matriz e cunha, e a cunha é descartada quando a matriz está justa ao dente, logo se colocasse uma cunha
ali poderia deformar a papila do paciente;

 Preparo Cavitário Classe III e Classe IV:


 Ângulos internos arredondados;
 Bisel: desgaste no ângulo cavossuperficial vestibular, apenas vestibular, palatino não precisa, servindo para
disfarçar a linha de união entre restauração e dente. Só é um leve desgaste. Feito com brocas afiladas;
 Disfarçar linha de transição
 Face Vestibular
 Pontas diamantadas afiladas
 Limpeza do preparo com a Clorexidina 2%, esfregando a cavidade com bolinha de algodão estéril, passando
bem para tirar todas as impurezas;

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 Proteção:
 Matriz ou tira de poliéster, pois ela é mais fina, deixando mais espaço para colocar o sistema adesivo, inserir
o microbrush,

 Condicionamento ácido:
 Lavagem
 Secagem – papel absorvente;

 Inserção da Resina Composta:


 Inserção da resina em incrementos, seguida da fotopolimerização;

 Vantagem da técnica incremental:


 Maior dureza nas camadas profundas;
 Menor infiltração marginal;
 Menor sensibilidade pós-operatória;
 Menor reincidência de cárie;
 Maior Longevidade

 Verificação de Excesso:
 Após terminar a restauração precisa-se explorar a restauração;
 Utiliza-se a sonda exploradora;
 Se o paciente tiver alguma restauração, pode-se verificar a restauração com a sonda exploradora;
 Só não pode utilizar a sonda exploradora para verificar o dente hígido para saber se é cárie ou um sulco;

OBS  Em alguns casos o isolamento absoluto é retirado antes de fazer o acabamento e polimento, pois precisa-se
checar a oclusão;

 Acabamento e Polimento:
 Lamina de bisturi n° 12;
 Tiras de lixa;
 Brocas multilaminadas/pontas diamantadas granulação fina-extrafina;
 Borrachas e pastas de polimento
 Acabamento:
 Brocas 1112 F | 3118 F | 3168F | 1190 F | 3195F |2135 F | 1093 F
 Pontas de borracha;
 Polimento:
Discos de Lixa  Do mais granuloso para o menos granuloso (para retirar o excesso e dar o
brilho final). O disco é descartável.
Disco de feltro  Se já tem pasta de polimento impregnado, não precisa colocar a pasta, se não
vier a pasta impregnada, deve-se colocar a pasta. Deve-se passar com força e bastante tempo.

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 Restaurações classe IV:


 Normalmente a classe IV acontece por conta de trauma (fratura, por exemplo), algum defeito no
esmalte, dificilmente ocorre por conta de lesão cariosa;
 Substituição de restauração;
 Diagnóstico da Lesão
 Profilaxia
 Seleção da resina;
 Escolha de cor  que seja o mais fiel possível;
 Preparo cavitário: BISEL
 Sugestão: 1190|1111|1112|3113
 Isolamento:
 A umidade intrabucal na região de incisivos centrais superiores não influencia na adesão à dentina;
 Uma outra opção de isolamento é utilizando o espandex, rolinho de algodão, no lugar do fio
retrator coloca-se o “top dam”
 Profilaxia
 Adesão
 Inserção da resina composta:
 Pode ser com auxílio de uma guia de silicone  Molda o paciente, encera, reproduz a restauração
em certa e faz a guia de silicone, ficando mais fácil a colocação da resina
 A mão livre com a tira de poliéster;
 Não pode utilizar uma resina microhibrida;
 A resina de dentina tem que passar um pouco do bisel, mascarando a linha de união;
 Colocar a resina do esmalte e depois passa o pincel para dar uma certa textura;
 Acabamento e Polimento
1. Ajuste oclusal;
2. Acabamento proximal;
3. Morfologia final;
4. Caracterização superficial;
5. Acabamento Final

 Restauração Classe V (lesão cariosa)


 Segue o mesmo protocolo:
 Profilaxia  Com pasta profilática e pedra pomes misturado;
 Geralmente tem difícil isolamento. Pode-se colocar um grampo especial 212;
 Tira o tecido cariado com brocas em baixa rotação
 Faz o bisel para mascarar a linha de união
 Profilaxia
 Ácido
 Lava seca
 Adesivo
 Coloca a resina em incremento
 Coloca-se a resina de dentina primeiro depois coloca-se a resina de esmalte
 Perfil de emergência  Deve ir angulando essa resina na cervical;
 Acabamento e polimento

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 Restauração de dentes posteriores


 Classe II:
 Isolamento
 Profilaxia
 Pré-encunhamento
 Acesso (broca carbide)
 Preparo cavitário
 Proteção com matriz metálica
 Remoção do tecido cariado
 Baixa rotação sempre  Maior broca que couber na cavidade
 Cureta dentinária
 Camadas
 1ª camada – externa:
 Dentina infectada;
 Microorganismos;
 Irreversivelmente desorganizada.

 2ª camada – interna
 Dentina afetada;
 Passível de remineralizarão;
 Diagnóstico: cor, dureza, corante.
 Proteção pulpar
 CUNHA SISTEMA UNIMATRIX  Para resina composta
 Cunha:
 Facilitar a adaptação gengival e proximar da matriz;
 Promover o afastamento dental – Reconstrução do contato;
 Evitar o extravasamento de material (excesso) gengival do material;
 Não deve interferir no contato proximal.
 Condicionamento ácido:
 Acido fosfórico 37%;
 Lavagem;
 Secagem substrato:
 Lavagem;
 Secagem – não vigorosa;
 Sistema Adesivo
 Colocação da resina
 Retirar o isolamento;
 Checar oclusal caso necessário
 Acabamento sem isolamento:
 Lâmina de bisturi;
 Brocas 12 lâminas ou pontas diamantadas de granulação fina;
 Tiras metálicas abrasivas;
 Tiras de lixa flexível de granulação grossa e média.
 Polimento:
 Tiras abrasivas flexíveis de granulação fina e ultra-fina;
 Borrachas de silicones impregnadas com abrasivos

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 Rodas de feltro com pasta para polimento


 Final imediato.

OBS.: Porta matriz é para restauração em amálgama

A anatomia não é dada com a broca, a anatomia é feita durante a escultura. Deve-se fazer uma bolinha da
resina antes de inserir

 Restauração classe V (Lesão não cariosa):


 Só restaura lesão cervical não cariosa, quando tem-se perda de estrutura dentária, se fosse apenas recessão
gengival não restaura, e o tratamento seria reposicionamento gengival com cirurgia periodontal.

Referências Bibliográficas

BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Técnicas. Vol. 1. São Paulo: Santos, 2010.

Dentística Saúde e Estética – Ewerton Nocchi Conceição.

Dentística Procedimentos Pré-ClÌnicos – José Mondelli.

Odontologia Restauradora, Fundamentos e Possibilidades – Luiz Baratieri.

Cariologia: Conceitos básico, diagnóstico e tratamento não Restaurador – Série Abeno – Mariza Maltz et al.

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Clínica Integrada 1 (Dentística) – 5º Semestre – 3ª Unidade – Aula 2 – Clareamento Dental

 Beleza:
 A beleza eu não sei definir, mas sempre que a vejo, sei percebê-la.
Ivo Pitanguy
 Padrão de beleza:
 Sorriso:
 Dentes Claros  Por meio de tratamentos estéticos;
 Bem Contornados;
 Alinhados  Através de tratamentos ortodônticos;

 Requisitos Estéticos:
 Mídia;
 Padrões de beleza;
 Informações;
 Costume da sociedade.

 Manchamento Dental:
 Todo dente ao longo da vida vai manchar, vai escurecer, pelo envelhecimento fisiológico do dente, pelo
aparecimento da dentina por um desgaste natural do esmalte;
 Fatores intrínsecos:
 Substâncias cromogênicas depositadas durante a fase de formação do elemento dental:
 Pré-eruptivos  Antes da erupção – Manchamento por fluorose.
 Pós-eruptivos  Depois da erupção quando o dente ainda está em formação – Manchamento que
acontece, por exemplo, com o uso da tetraciclina, manchando de dentro para fora em relação à estrutura
dental;
 Fatores Extrínsecos:
 É o que mais se trata;
 Manchamentos adquiridos do meio após a erupção do dente pelos alimentos pigmentantes, como café,
como vinho tinto, e essas moléculas de pigmento penetram na superfície do dente e aos poucos vai
manchando a superfície, o esmalte.

1. Manchas intrínsecas:
 Medicamentos (tetraciclina) e fluoretos;
 Traumatismos  O dente que sofre impacto pode gerar algum tipo de necrose pulpar ao longo do tempo e
o dente vai modificando de cor;
 Necrose pulpar
 Material obturador e restaurador.

2. Manchas Extrínsecas:
 Predisposição do paciente de manchar mais, pois dentes mais porosos são dentes mais propensos ao
manchamento;
 Adquirida do meio após a erupção;
 Precipitação de corante no biofilme dental, grudando, esse corante grudado, vai penetrar na superfície do
dente.
 Exemplos: café, açaí, chá preto, vinho tinto, chimarrão, shoyo, curry, cigarro, charuto.

Clínica Integrada 1 (Dentística) – 5º Semestre – 3ª Unidade – Aula 2 – Clareamento Dental -


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 Vantagens de clarear (de realizar o clareamento):


 Técnica simples e segura  Se fizer umas 3 vezes, já terá destreza;
 Conservadora  Não tem nível de desgaste dental para realizar o clareamento;
 Baixo custo para o profissional;
 Resultados satisfatórios;
 Existe relato na literatura de que há uma alteração da microdureza do esmalte, mas isso é totalmente
reversível com a lubrificação da saliva, com a remineralização da saliva, em torno de 4 horas após a técnica a
saliva já consegue remineralizar e devolver a estrutura natural do esmalte.

 Limitações
 Manchamento por Tetraciclina (bastante acinzentado)  é um manchamento muito difícil de ser totalmente
modificado, visto que é um manchamento intrínseco;
 Pacientes com trincas  Deve-se fazer o selamento da trinca com uma resina flow que é uma resina fluida,
sela a trinca antes de realizar o clareamento, pois o gel clareador pode penetrar, já que esse gel só pode ser
aplicado em esmalte, não pode penetrar para dentina, se não o gel vai penetrar dentro do túbulo, atingido a
polpa, podendo gerar necrose pulpar;
 Lesão de cárie ativa  Só vai fazer se não houver lesão de cárie ativa, pois não vai-se fazer um tratamento
estético em um dente com patologia;
 Idade é um fator limitante  Pacientes muitos jovens, pessoas em fase de formação do elemento dental
não podem realizar clareamento dental, já que os dentes não estão completamente formados e tomados
sua posição correta. Nem pacientes idosos;

 Contraindicações:
 Gravidez  Mulheres grávidas, pois o gel é carcinogênico, se aplicado de maneira incorreta;
 Lactação  Mulheres que estão amamentando;
 Ápice aberto;
 Dentes com hipoplasia do esmalte.

 Mecanismo de ação:
 Hoje basicamente se tem dois géis no mercado, dois tipos de peróxidos: peróxido de hidrogênio, e peróxido
de carbamida. A reação final, produto final dos dois é a mesma, um é mais lento para acontecer, pois o
peróxido de carbamida tem a ureia na sua composição, o outro quebra logo e se transforma logo em água e
oxigênio;
 Estudos mostram hoje que não há diferença do efeito clareador entre um e outro, somente tem-se a relação
com a velocidade da reação, o clareamento final vai ser igual;
 Como o peróxido de carbamida tem uma reação mais lenta, normalmente a concentração dele é maior do
que a do peróxido de hidrogênio.
 Peróxido de Hidrogênio: H2O2  H20 + O2  O peróxido de hidrogênio, quando é colocado na superfície do
dente, imediatamente ele é transformado em água e oxigênio;
 Peróxido de Carbamida : H2O2 + Ureia  H2O + O2
Amônia e CO2  Além da água e do oxigênio, o peróxido de
carbamida se transforma também em amônia e CO2.
 Esses pigmentos, macromoléculas, acabam sendo fracionados em cadeias menores, até serem eliminadas
por difusão. Logo o mecanismo de ação do gel, é: quando aplicado na superfície do dente, ele consegue
quebrar as moléculas de pigmento, então as moléculas de pigmento são macromoléculas (moléculas

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grandes), o gel durante a sua transformação, quebra essas macromoléculas em micro moléculas (moléculas
pequenas), e através da água e do oxigênio, essas moléculas são liberadas por difusão.

 Técnicas Clareadoras:
 Caseiro (supervisionado);
 Consultório  Técnica de clareamento a laser, só que não existe clareamento a laser, não precisa de laser
para clarear a superfície do dente;
 Associação de técnicas  É o que normalmente é feito, e tem-se resultados melhores, tem um índice de
recidiva menor, logo o dente demora mais de escurecer.

1. Clareamento Supervisionado:
 Técnica simples, fácil aplicação;
 Demanda pouco tempo de atendimento clínico;
 Faz a moldagem do paciente, encaminha para o laboratório e faz a moldeira;
 Se for realmente realizado de forma supervisionada  Não promove alterações em dentes, periodonto ou
restaurações;
 Pode ser usada em vários dentes simultaneamente;
 Custo reduzido  o gel dado para o paciente é barato;
 O paciente que vai realizar o clareamento supervisionado tem que ser um paciente que realmente queira fazer,
pois precisa ser disciplinado;
 Como normalmente o paciente vai utilizar por três semanas, o paciente retorna ao consultório toda semana,
logo só pode entregar o gel para o paciente um por semana, para poder o paciente voltar e poder fazer a
avaliação;
 O gel só pode ser comprado com a receita do dentista;
 Passo a passo da técnica:
 Profilaxia de todos os dentes;
 Registro de cor  Para saber realmente qual o tom inicial que o paciente está, e faz uma fotografia, para no
final do tratamento mostrar para o paciente o quanto teve de evolução;
 Moldagem simples, com alginato, do arco superior e inferior;
 Tem-se o modelo feito, com esse modelo feito, envia-se para o laboratório para a confecção da moldeira
individual e o laboratório nos encaminha a moldeira, ou então se no consultório tiver a plastificadora, pode-
se fazer a moldeira no próprio consultório.
 Confecção de moldeira individual em acetato (material);
 Corte reto (1 a 2 mm acima da margem gengival) ou festonado (seguindo a margem gengival);
* O corte reto é mais fácil de fazer e corre menos risco de extravasamento do gel para a região gengival;
 Escolha do gel clareador;
 A escolha do gel é pelo nível de hipersensibilidade que o paciente apresenta;
 Se é um paciente que já relata sensibilidade dentinária no dia a dia com o frio, com água gelada, com vento,
então nunca vai optar com o peróxido de hidrogênio, sempre vai ser a opção do peróxido de carbamida,
pois a reação com o peróxido de carbamida é mais lenta, já o peróxido de hidrogênio quebra mais rápido,
gerando mais sensibilidade dentinária;
 Peróxido de Hidrogênio (concentrações): 6 e 7,5%
 Peróxido de Carbamida (concentrações): 10, 16, 22%;
 A concentração a ser escolhida depende do grau de escurecimento do dente, do grau de sensibilidade do
dente, se o paciente tem histórico de sensibilidade prévia;
(Jorgensen, 2002)

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 Vai entregar para o paciente a moldeira dentro da caixinha (igual a de aparelho móvel), o gel clareador, e se
o paciente já tiver relatado sensibilidade, já vai está indicando para ele pasta para o tratamento dessa
hipersensibilidade, utilizando desde a consulta inicial até o fim do tratamento. Tudo deve ser entregue de
maneira organizada;
 Deve-se entregar o manual de instrução para o paciente para que ele possa se orientar também em casa, e
de como ele estará utilizando esse gel;
 É orientado que o paciente coloque um pingo do gel na face vestibular da moldeira, encaixa-se a moldeira e
vai utilizar durante 2 horas todos os dias;
 Antigamente o uso do gel era por 8 horas (durante o sono do paciente), e estudos atuais mostram que após
2 horas não há mais ação do gel, apenas o aumento da sensibilidade dentinária;
 O paciente não pode conversar, não pode comer, o paciente tem que utilizar a moldeira e ficar quieto, pois
se ficar conversando demais pode extravasar o gel para a região gengival.

 Existe segurança no tratamento clareador?


 SIM. Quando realizado com a supervisão de um profissional, este procedimento é seguro como qualquer
outro tratamento dental rotineiro;
 Por isso se recomenda entregar apenas um gel por semana para o paciente, se não o paciente faz o uso
indiscriminado do gel.

2. Clareamento de consultório:
 É feito no consultório;
 A técnica inicialmente é a mesma, faz sempre profilaxia e o registo de cor com a fotografia, que é um
meio auxiliar, para fechar diagnóstico e montar plano de tratamento;
 Profilaxia;
 Registo de cor  é importante pois o paciente perde a noção de como clareou;
 Logo após vai-se iniciar com a técnica;
 Faz uma barreira gengival com o uso do Top Dam (protege a gengiva do
peróxido), já que o peróxido não pode ter contato com tecido mole, se
não queima;
 Depois faz-se o procedimento clareador (com ou sem ativação por luz);
 Hoje em dia não depende da luz do laser para fazer o clareamento
dental;
 Concentrações:
o Peróxido de Hidrogênio: 20% - 37,5%  Normalmente o que se encontra no mercado é o de 35%;
o Peróxido de Carbamida: 37% - 45%;
o Perborato de sódio (para dentes não vitais, onde é realizado o tratamento interno, onde o paciente já
tem tratamento endodôntico prévio).
 Vantagens do clareamento de consultório:
o Tem resultados mais acelerados  Pois se utiliza uma concentração de gel maior do que o
supervisionado. O dente tem um ponto de saturação, se expor o dente além do ponto de saturação,
nada mais vai acontecer com a superfície do dente, nada mais vai clarear;
o Conforto do paciente  Faz o tratamento no consultório, e o paciente se sente confortável. O gel fica
agindo por 45 minutos, mas o procedimento como um todo, dura uma base de 1 hora;
o Melhor monitoramento do profissional;
o Manchas localizadas  Aplica somente no dente, para resolver ele;
o Marketing para o consultório.

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 PROTOCOLO
 Profilaxia (Pasta de pedra pomes)  Taça de borracha ou escova de Robson;
 Registo com a escala de cores  Máquina fotográfica
 Barreira Gengival  Uso do Top Dam, 1 a 2 mm, o importante é vedar. Vai-se fotopolimerizar em grupo
de 3 dentes e observar se existem falhas, pois de modo vestibular aparenta vedado, quando olha por
incisal/oclusal tem-se falha, e se o gel penetrar ali vai queimar a região;
 Gel de escolha:
o Whiteness HP Maxx da FGM  3 gotas de peróxido|1 Gota de espessante  (21 do peróxido para 7
do espessante) – Precisa-se de 3 aplicações de 15 minutos
o 15 minutos, remove com o sugador endodôntico ou corta-se a parte do cima do convencional, aplica
por 15 minutos, remove com o sugador, aplica 15 minutos, remove com o sugador;
o Não precisa lavar o gel de uma aplicação para a outra, é só remover e aplicar.
 Aplicar na superfície do dente, um a um;
 Se estiver surgindo bolha, quer dizer que o material está agindo, liberando oxigênio, fazendo o papel
dele.
 O uso do laser não é obrigatório;
 LED  Tem profissionais desonestos que pega o fotopolimerizador e diz que está aplicando o laser, e o
fotopolimerizador não tem frequência de onda de laser, o fotopolimerizador piora a situação, pois
esquenta o gel, fritando a polpa do paciente;
 Finalização;
 Pode-se selar a área de dentina com o Top Dan;
 Uma bisnaga de gel da para uma semana;
 Normalmente faz-se clareamento de pré até pré, mas se tiver o dente muito grande, faz-se até molar.

 Orientações:
 Uso racional de corantes;
 4 horas sem corante  Pois corante com poros aberto, vai repigmentar;
 Atenção para o vinho tinto pois é um dos mais pigmentam o dente;
 Escovação dos dentes após 2 horas  Pois o gel deixa a superfície do dente porosa, e se colocar uma
pasta com abrasivo vai prejudicar.
 Tirou a moldeira é só lavar a boca com água;
 Com 1 ano e meio à 2 anos em média o dente volta manchar.
(Giannini, 2008)

Referências Bibliográficas

BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Técnicas. Vol. 1. São Paulo: Santos, 2010.

Dentística Saúde e Estética – Ewerton Nocchi Conceição.

Dentística Procedimentos Pré-ClÌnicos – José Mondelli.

Odontologia Restauradora, Fundamentos e Possibilidades – Luiz Baratieri.

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