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Lesão de cárie:
Conceito de cárie:
É um processo de destruição localizada, dos tecidos duros
(minerais) dos dentes, causado por microrganismos;
A origem dessa destruição pode ser multifatorial;
A cárie envolve a dissolução da fase mineral, principalmente os
de cristais de hidroxiapatita, por ácidos produzidos pela
fermentação bacteriana;
Quando o pH está em 5,5 o esmalte já começa o processo de desmineralização, já a dentina é
6,2
Obs.: Antigamente cárie era tida como uma doença infectocontagiosa, hoje em dia não é mais, ela é tida
como uma doença biofilme dependente.
Tem-se uma placa, que é a massa branca que fica sobre o dente, ali está cheio de
microrganismos, então quando se ingere carboidrato, esse carboidrato vai ser convertido em
sacarose e a sacarose é o açúcar que o streptococcus mutans “gosta” logo vai ter a
fermentação do carboidrato sacarose. O produto dessa fermentação é o ácido, produzido pela
bactéria, e esse ácido na cavidade bucal faz com que se caia o pH, quando o pH desce começa
a dissolver (sair minerais) cálcio e fosfato da superfície dental do esmalte, então o processo
carioso acontece dessa forma. É o processo conhecido como des-re. Quando o pH cai, a saliva
tem o efeito tampão, então ela vai neutralizar aqueles ácidos produzidos.
Obs.: Quando o pH está em 5,5 o esmalte já começa o seu processo de desmineralização, e o pH crítico
para a dentina é de 6,2.
Características da cárie
Doença biofilme dependente; multifatorial;
Depende do biofilme, da placa que se tem na estrutura dentária;
Como é uma doença multifatorial, só a presença do biofilme não vai significar que vai se
ter cárie, para ter cárie vai precisar se ter mais fatores como a dieta, a saliva, o tempo,
então tudo isso envolve para entrar em desequilíbrio e causar a cárie.
Ocorre perda de minerais;
Os minerais são o cálcio e o fosfato;
Ocorre em função dos ácidos das bactérias;
Sacarose dependente;
É o carboidrato que a bactéria (streptococcus mutans) mais gosta;
Tem-se também o açúcar da frutose;
Já em relação ao xylitol o streptococcus mutans não tem afinidade com ele
Considerada uma epidemia;
É uma doença que se dar em um elevado número de pessoas ao mesmo tempo em um
local.
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Difícil de controlar;
Pois é multifatorial e depende do paciente;
A doença deve ser tratada de um modo
individualizado.
Fatores etiológicos
Diagrama de Keys abaixo;
Com a interseção desses três tem-se a doença cárie;
Multifatorial:
Nem a dieta nem os microrganismos, atuando como fatores individuais podem provocar o
aparecimento da cárie;
É necessário a presença desses fatores, simultaneamente, na superfície dentária, para que
ocorra a doença;
A dieta, dentes e microrganismos são fatores primários, primordiais.
Já o tempo, saliva, condição socioeconômica, idade são fatores secundários.
O tempo é o tempo que se leva para higienizar a boca, controlar o biofilme da cavidade
bucal;
Em relação à saliva vai-se avaliar o efeito tampão dela, que é significativo para o processo
de remineralização e também ela lava a cavidade bucal e assim elimina os microrganismos.
A cárie é considerada um desequilíbrio no processo Des-Re (desmineralização e
remineralização) dos tecidos duros do dente;
Substrato (dieta):
Tipo de carboidrato;
Frequência de ingestão;
Difícil de controlar (pois é difícil mudar o hábito do paciente);
Açúcar de cana sacarose
Erythritol, Xylitol.
O streptococcus mutans codifica/entende o xylitol como se fosse uma frutose, então
engloba e trás essa molécula para dentro do seu citoplasma, tentando degrada-lo,
mas ele não consegue pois é uma molécula grande, assim o streptococcus mutans
gasta muito ATP, tem um gasto de muita energia, então acaba tendo a ruptura do
streptococcus mutans.
Microbiologia:
A cavidade bucal tem diversos tipos de bactérias;
Microbiota bucal em equilíbrio ao causar o desequilíbrio (baixa do pH) fica favorável o
aparecimento da cárie
O tratamento mais eficiente é a prevenção, pois a cura é tratar sequela da doença, a
prevenção é prevenir o aparecimento da doença. Hoje principalmente no serviço público
está se batendo muito em cima da prevenção e promoção para diminuir o ciclo, pois não
adiante somente tratar e o paciente não saber como cuidar.
Microbiota:
Higiene Oral;
Escovação, força mecânica para eliminar os microrganismo.
Transmissão de pais para filhos
A cárie é uma doença transmissível, de forma direta ou de forma indireta.
Por exemplo, ao soprar a comida do bebê está transmitindo as bactérias para ali, ou
ao beijar alguém.
A cárie é uma doença transmissível;
Streptococus mutans (início do desenvolvimento da doença);
Lactobacillus (desenvolvimento tardio, progressão da doença)
Actinomyces (cárie radicular) a acidez que essa bactéria provoca é muito pouca, é uma
ácido fraco.
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Saliva:
Pacientes com xerostomia (boca seca) ou hiposalivação têm maiores chances de
desenvolverem cárie;
Utiliza-se algumas gomas para a estimulação da saliva.
Capacidade tampão da saliva;
Na saliva tem-se a mucina o bicarbonato e tudo isso neutraliza o ácido, faz subir o pH.
Processo de des-re e neutralização dos ácidos (modulação do Ph).
Essa é a função da saliva no processo carioso.
Evolução:
Tem-se a película adquirida que é uma película acelular, transparente e fina, então assim que o
dente entra em erupção na cavidade bucal, essa película já tem. Essa película protege o
esmalte, protege o dente, entretanto ela também facilita a adesão da bactéria.
Película adquirida:
Camada acelular;
Formação instantânea por processo iônico;
Facilita a desão bacteriana, a partir do tempo que vai se evoluindo, mais bactérias vão se
aderindo, então essa camada vai ficando uma camada grossa, e vai criando bactérias
anaeróbias perto do contato com a superfície dental. É aí que começa o processo de
descalcificação;
Como as bactérias só vão aumentando, então vai ficando uma camada mais espessa, e
as bactérias antigas vão ficando anaeróbias, pois o oxigênio não chegam até elas.
Presença de proteínas salivares.
Filme orgânico derivado principalmente da saliva e aderido ao esmalte dentário;
Espessura 0,1 a 0,3 mm;
Não causa danos ao elemento dental;
Todos nós temos;
Ao acabar de higienizar os dentes, se demorar um pouco e passar a língua percebe-se
uma camada viscosa;
É acelular, não tem bactéria e é uma proteção;
A película é um reservatório de flúor.
o Proteção do esmalte +
o Reservatório de flúor +
o Aderência dos microrganismos -
Biofilme:
É formado quando as bactérias são capazes de colonizar e crescer na superfície do dente;
Agregados bacterianos que estão aderidos aos dentes ou próteses;
Formada após 8 horas;
Se não remover a camada de biofilme, vai ficando um biofilme velho, maduro, aí ele
começa a pigmentar, já não fica mais branco, e como a saliva tem minerais começa a
calcificar, é quando se vê os tártaros nos dentes. Então tudo (doença periodontal e o
processo carioso) começa disso aí.
Além do biofilme provocar a desmineralização provoca também a doença periodontal, a
gengiva sangra no mínimo toque com a gengivite.
Amadurecimento do biofilme:
o Adsorção contínua de bactérias específicas da saliva ao biofilme
o Após 7 dias ocorre a dissolução do esmalte superficial;
Com a escovação, consegue-se desorganizar essa placa, esse biofilme.
o Se não removido, evolui para a cárie.
pH neutro Remineralização
Capacidade Tampão e ausência da sacarose;
Ganho de cálcio e potássio
Flúor ajuda na remineralização
Lesão de cárie
o Depende do tempo que vai levar para higienizar, o tempo que vai permanecer o
biofilme na superfície dental;
o Perda de mineral inicial Aparecimento de mancha branca Cavitação
o Para fazer o diagnóstico tem-se que ter uma superfície limpa, seca e iluminada.
o A partir do momento que se tem as perdas minerais dos dentes, os espaços dos
prismas de esmalte, ficam maiores. O índice de refração do dente vai está menor,
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pelas perdas de cálcio e fosfato, então quando a luz bate no dente já volta de
uma forma tão translúcida, volta mais opaca, logo consegue identifica.
o Cárie ativa:
Aspecto em esmalte: mancha branca, rugosa e opaca;
Aspecto em dentina: tecido amolecido de cor marrom clara.
o Cárie inativa:
Aspecto em esmalte: mancha branca, lisa e brilhante ou pigmentada;
Aspecto em dentina: tecido duro e escurecido.
Obs.: Tomar cuidado para não confundir com fluorose, que também são
manchas brancas que se tem, pela alta ingestão de flúor, só que a
fluorose acontece bilateralmente, e a forma dela não é delimitada, é
irregular.
A hipoplasia também é uma mancha branca, que é causada pela falta de
pouco esmalte, só que ela também é de forma uniforme e pode
acometer um só dente específico.
Mancha branca:
o Não há cavidade;
o É uma desmineralização superficial do esmalte pode ainda remineralizar ao
interferir na higienização e na dieta;
o Higienização e aplicação de flúor.
Classificação da cárie:
Quanto à evolução do processo;
Quanto á sua localização no dente;
Quanto ao tipo de processo carioso;
2) Quanto à localização
Cárie de fóssulas e fissuras
Localizadas nas superfícies oclusais de molares e
pré-molares e nos sulcos das superfícies linguais dos
dentes anteriores.
Secundárias
As cáries secundárias (recidivantes ou recorrentes), detectadas ao redor das margens
das restaurações;
É a cárie que surgiu embaixo das restaurações, é a cárie que surge em torno das peças
de prótese, das coroas...
Métodos de Diagnóstico
1) Clínico;
2) Radiológico/Radiográfico;
3) Transiluminação;
4) Medição da resistência elétrica;
5) Separação temporária de dentes posteriores;
6) Corantes detectores de cárie;
7) Aparelhos específicos para diagnóstico;
1) Clínico:
Exame visual e tátil;
É o exame principal;
Auxilio de uma sonda exploradora:
Vai-se utilizar a sonda OMS, pois como o esmalte
está poroso está em processo de desmineralização
de encostar a ponta da outra sonda pode cavitar, e
se cavitar vai interferir de forma restauradora.
Utiliza-se, preferencialmente, as “costas” da sonda se for a da foto;
Vai-se perceber se a cárie está mole ou está dura;
2) Radiológico/Radiográfico:
Avaliação por meio da radiografias intra orais;
É um exame complementar ao exame clínico;
A radiografia de eleição para o diagnóstico de cárie é a
radiografia interproximal
3) Transiluminação:
Utilização de uma fonte de luz por palatino/lingual;
Quando há presença de lesão a intensidade da luz fica
modificada;
É anti-enzimático;
É anti-microbiano;
Altas concentrações bactericida;
Altas frequências e baixa concentração;
Via sistêmica;
Alta frequência e baixa concentração;
Via tópica (aplicação tópica);
Ingestão crônica do flúor – fluorose;
Ingestão aguda - náuseas, vômitos, diarreia.
Resumo
Procedimentos Clínicos:
Dentística;
Fases de evolução – Mancha Branca:
Ativa:
Controle da dieta;
Flúor;
Correta Higienização;
Remineralização:
o Controle da dieta;
o Flúor (uso tópico);
o Correta higienização;
Uso de infiltrantes (Icon Proximal);
Icon próxima Indicado para impedir a evolução da cárie precocemente sem uso de
brocas e remove as manchas brancas e escuras de cáries.
Legenda:
OBT (Obturação)
LC (Lesão cariosa)
o Tem-se uma lesão cariosa a nível ZERO, que são lesões subclínicas onde não se
consegue visualizar a olho nu, nem radiográfico, somente com o histopatológico;
o Lesão cariosa a nível 1, tem-se uma mancha branca ativa, e vai-se tratar com
reequilíbrio da des-re, entrando o flúor, controle de dieta, higiene;
o Lesão cariosa nível 2;
o Lesão cariosa nível 3 Afeta a dentina;
o Lesão cariosa nível 4 Afeta dentina e polpa.
Campo Operatório:
Tipos de isolamento:
1- Absoluto
2- Relativo
1- ISOLAMENTO ABSOLUTO
É um procedimento pelo qual separa a porção coronária dos dentes dos tecidos moles e da
saliva presentes na cavidade bucal, mediante o uso de um lençol de borracha.
Vantagens:
o Melhor visibilidade;
o Retração e proteção dos tecidos moles;
o Condições adequadas na inserção e
condensação dos materiais pois a maioria
dos materiais é sensível à umidade;
o Proteção do paciente e do profissional;
o Auxílio no controle de infecção.
Indicações
o Cimentações;
o Restaurações;
o Selamento de cicatrículas e fissuras;
o Clareamento Dental;
o Intervenções endodônticas.
Limitações
o Pacientes com fobia;
o Dificuldades respiratórias pacientes que têm asma, bronquite, logo para eles
respirarem melhor, tender a fazer um buraco em cima;
o Pacientes alérgicos tem pacientes que têm alergia ao látex, ao lençol de
borracha, onde nesses casos pode-se colocar gaze, para a borracha não entrar em
contato direto com a pele.
Materiais utilizados:
o Pinça;
o Espelho
o Sonda exploradora nº 5;
o Pinça porta grampo;
o Perfurador de borracha;
o Caneta de marcação;
o Fio dental;
o Variedade de grampos;
o Protetor labial/lubrificante (vaselina);
o Tesoura;
o Lençol de borracha;
o Sugador;
o Arco.
Arco de Ostby
4- Grampos
Grampos:
o 200 A 205 Molares
o
o
5- Pinça Porta-Grampo
Pinça Palmer
2) ISOLAMENTO RELATIVO
Controla a umidade do campo operatório por meio de absorção e eliminação dos fluidos salivares;
Quando o rolo de algodão estiver encharcado coloca-se o sugador e troca-se o rolinho de algodão;
O algodão é inserido/colocado na saída dos ductos salivares;
Indicações:
Restaurações provisórias;
Aplicação tópico de flúor e verniz;
Colagem de braquetes;
Cimentação de bandas;
Cimentação de peças protéticas;
Total impraticabilidade do isolamento absoluto.
Materiais utilizados
Espelho pinça;
Sonda;
Rolo de algodão;
Sugador;
Uso do fio retrator;
Matriz e porta-matriz
Porta-Matriz de Tofflemire
Cunhas
Função:
o Estabilizar e aproximar a banda matriz do dente ao longo
da margem gengival de preparos classe II, III ou IV
NÃO se escolhe a cunha porque gosta mais desta ou daquela
cor, elas são escolhidas de acordo com o formato da sua
ameia.
As cunhas servem, para quando for fazer uma restauração e
for inserir o material, pode-se ter excesso de material nessa região, então a cunha inserida
vai adaptar perfeitamente a matriz, e não vai ter excesso de material, logo não vai-se ter
degraus negativos.
O que proteger?
Por que proteger?
Como limpar?
Como proteger?
1. O que proteger?
A natureza destinou à dentina e à polpa uma relação de permanente interação biológica. [...] Por tal
intimidade e interdependência, passam a ser compreendidas e identificadas como complexo
dentinopulpar”. Pereira (2004)
Nós temos um complexo que é chamado de complexo dentinho pulpar, e a gente quando vai
proteger, por mais que estejamos visando uma proteção pulpar que é para manter a vitalidade da
polpa, ela está intimamente ligada com a dentina, a dentina é feita de túbulos, onde os túbulos são
preenchidos justamente pelo prolongamentos odontoblásticos que é o que sai da polpa e o que dá a
sensibilidade dentinária. A dentina em si não é uma estrutura viva.
Tem-se casos onde vai proteger aonde a polpa já está exposta, mas tem casos de proteção que são
de cavidades superficiais.
Polpa Dentária:
Tecido conjuntivo altamente especializado, ricamente especializado, ricamente inervado,
vascularizado e responsável pela formação e manutenção da dentina. Mondelli (1998);
A polpa vai fazer com que a dentina seja depositada para a gente durante toda a vida
toda, tanto por uma maneira fisiológica quanto por uma maneira patológica.
Funções da polpa:
Formação dentinária;
Nutrição da dentina;
Inervação;
Defesa.
Dentina:
Principal constituinte da estrutura dentária;
Processamento de formação:
Deslocamento centrípeto dos odontoblastos;
Começa na polpa e vão até a junção esmalte-dentina (amelodentinária);
Composição:
70% substâncias inorgânicas (hidroxiapatita);
18% substâncias orgânicas (fibras de colágeno);
12% de água.
Tipos:
Diferenciadas de acordo com o estímulo e período de formação;
Primaria:
o Formada até o término da formação da raiz;
o É toda dentina que vai ser formada até o momento que o dente estiver
em formação;
Secundária:
o Formada após a completa formação da raiz;
o Formada naturalmente durante toda a nossa vida;
polpa de forma irreversível do que quando se uma tecido carioso que a polpa já vai se
organizando para se defender;
O calor da alta rotação pode causar um dano ao complexo dentinopulpar, logo deve trabalhar
sempre com ela irrigada.
Os materiais restauradores são agentes agressores, quando se tem uma cavidade bastante
profunda, não consegue-se colocar o amálgama ou uma resina composta direto sobre ele, vai-se
colocar um material mais biocompatível em baixo, e um material que seja mais estético e resistente
na parte de cima;
Lesão de cárie
Zona da cavidade
Dentina cariada superficial
Dentina cariada profunda
Dentina esclerosada
Dentina terciária
Zona da cavidade:
Coloração contrasta com as estruturas normais;
Bordas irregulares;
Intensa atividade bacteriana;
Material Necrótico.
Dentina esclerosada:
Aumento da deposição mineral em dentina pré-existente;
Agressão ou envelhecimento da estrutura dentária;
Menor permeabilidade de íons e bactérias.
Quando se tem uma lesão que não é cariosa, que vai fazendo tipo uma cunha
na cervical do dente vai-se notar que é bem brilhosa, ali é uma dentina
característica de ser uma dentina esclerótica, muitas vezes é uma dentina que
não dói pois já se mineralizou quase a ponto do tubo se fechar, então o
Odontologia Pré-Clínica – 4º Semestre – 1ª Unidade – Aula 6 – Limpeza e Proteção do Complexo Dentinopulpar
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Dentina terciária:
Dentina formada frente à um estimulo agressor;
Nova dentina que se forma no teto da câmara pulpar na região
correspondentes aos odontoblastos agredidos por estímulos externos:
o Dentina terciária reacional Formada por odontoblastos que já
estavam ali, então ele só reage contra esse estímulo;
o Dentina terciária reparadora São células da polpa indiferenciadas
que vão migrar para essa região da junção dentina-polpa e vão se
diferenciar em odontoblastos para daí fazer uma deposição de dentina
mais acelerado evitando esse tipo de agressão.
3. Como limpar?
O dente antes de receber o material restaurador deverá apresentar-se devidamente limpo, seco e
livre de contaminação...
Sempre que cavitar vai formar resto de tecido necrótico, quando vai fazer a limpeza. Esse resto de
tecido necrótico é conhecido como Smear Layer;
Smear Layes (Camada agregada, barro ou lama dentinária):
O termo “smear layer” é mais usado para descrever os microfragmentos ou microdetritos
deixados sobre a dentina durante o preparo cavitário. O termo também se aplica a qualquer
tipo de fragmento produzido iatrogenicamente pelo corte ou desgaste, não somente da
dentina mas também do esmalte, cemento e mesmo da dentina do canal radicular.
Consiste de duas camadas (classificação): a camada externa superficial e amorfa (“smear
on”), agregada sobre superfície dentinária, em cima dos os túbulos, e a interna (“smear in”
ou “plug”), formada por micropartículas que forçadamente penetram por alguns
micrometros na interior do complexo tubular da dentina.
Agentes de limpeza:
Biocompatibilidade do material de proteção e do material de limpeza:
Não deve ser irritantes aos tecidos bucais apresentar uma concentração, atividade
tensiométrica, eletrolítica e pH aceitáveis ao meio bucal.
Os agentes desmineralizantes são a parte dos ácidos, e o não desmineralizantes são os
agentes que vão atuar mais pela força do impacto, pelo esfregaço que vai se soltar.
Eles sã utilizados independente da profundidade das cavidades.
Geralmente tem-se dois materiais que se utiliza mais, quando se tem uma exposição
pulpar vai-se utilizar mais a água do que o hidróxido de cálcio, e quando não tem uma
exposição pulpar geralmente o material de eleição é a clorexidina, mas todos os
materiais que são não desmineralizantes dentro de um princípio de lógica, sem contar a
exposição pulpar, podem ser utilizados para todas as cavidades, desde a cavidade
superficial/rasa até as cavidades mais profundas.
4. Como proteger:
Fatores a considerar/avaliar:
Idade do paciente;
Profundidade da cavidade;
Condição pulpar
Materiais de proteção que utiliza:
Técnicas de proteção do complexo dentinopulpar:
Fatores a considerar/avaliar:
4.1 Idade do paciente:
Volume da polpa diminui com o aumento da idade;
Clínica Integrada 1 (Dentística) – 5º Semestre – 1ª Unidade – Aula 1 – Diagnóstico e Terapia da Cárie Dental
Diagnóstico:
o Processo de identificação da doença e suas sequelas em relação ao paciente;
o Decisão de tratamento;
Anamnese:
o Identificação do paciente
o Queixa principal;
o Histórico da doença atual;
o História Médica;
o Parâmetros para a determinação:
Motivação Deve-se saber se o paciente está motivado a fazer a higienização;
Hábitos Seja ele o hábito de escovar os dentes ou os tipos de alimentos ingeridos;
Higiene Bucal;
Fatores de risco à cárie Saber se o paciente está em área de risco ou não
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índice de placa reduziu ou não. O paciente não tem alta, até se conseguir reduzir o índice de
placa dele. Logo de maneira quantitativa fica mais fácil conseguir se ter noção;
o Depois será feito o exame clínico, entretanto o mesmo não é feito na mesma consulta, já que
ao fazer o processo de corar a placa dental, o corante não consegue se removido de maneira
total, geralmente somente após duas escovações eficientes em casa que esse corante é
removido;
o Na semana seguinte à volta do paciente, vai-se iniciar com o exame clínico. Precisa-se
novamente de uma profilaxia, pois precisa-se de dentes limpos e secos, pois precisará
verificar por exemplo a textura da mancha, da cavidade no elemento dental, e a água impede
que isso seja feita de maneira eficaz;
o Além de utilizar a escova de Robson, deve-se passar o fio dental no paciente, para que a
limpeza seja eficaz;
o Limpa tudo, faz o isolamento relativo, utiliza-se o sugador, e seca-se estrutura por estrutura;
Exame Clínico:
o Exame visual e tátil;
o Seco;
o Iluminado;
o Limpo
o Parâmetros para a determinação do exame clínico:
Fluxo Salivar do Paciente;
Higiene Dental;
Fatores retentivos de biofilme;
Perdas minerais.
O que observar?
Mancha branca;
Cavidades;
Fratura;
LCNC Lesão Cervical Não Cariosa;
Sulco Pigmentado;
Presença de restauração;
Prótese;
Excesso de material restaurador marginal.
Odontograma:
É feita a observação dos
elementos dentários,
dente a dente, face a
face;
Para cada característica
existe uma legenda no
odontograma;
Além disso, serão trabalhadas com duas cores: AZUL e VERMELHO, que significa:
o ATIVO ou INSATISFATÓRIO Colocar em VERMELHO;
o INATIVO ou SATISFATÓRIO Colocar em AZUL.
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Mancha Branca:
Nem toda mancha branca é uma cárie, ela pode ser: fluorose dentária, opacidade em geral ou a
cárie;
Para fazer o diagnóstico diferencial do que é o que, deve-se fazer a análise da textura, da
localização...
Cárie:
o Cárie está localizada normalmente na região cervical, pois é onde acumula uma maior
quantidade de placa;
o Sonda exploradora jamais utilizada no diagnóstico de cárie, no máximo a parte de trás da
sonda, porque se não pode favorecer o aparecimento de cavidade;
Fluorose dentária:
o Normalmente acomete o terço médio incisal;
o Na maioria dos casos é bilateral, por conta da formação dos dentes bilaterais que ocorrem
ao mesmo tempo;
o É super difícil de se tratar, pois essa mancha branca não está somente no esmalte
superficial;
Opacidade em geral:
o Hipomineralização;
o Defeito estrutural do esmalte;
o Mal formação do esmalte;
Para saber que tipo de mancha aquele paciente apresenta, sem a iluminação, sem um campo
limpo, e sem um campo seco, não tem como;
Inspeção visual;
Iluminação
Secagem da superfície;
Aspecto em Esmalte:
o ATIVA:
Rugosa;
Opaca
o INATIVA:
Lisa;
Brilhante;
Pigmentada, em alguns pontos acastanhado, pois isso vai mostrar um processo de
cronificação, inativação da lesão;
Aspecto em Dentina:
o Não existe mancha branca em dentina, pois quando acomete dentina, já tem a cavitação;
o Cavitação:
Ativa:
Apresenta fundo mole á sondagem;
Coloração clara;
Bordas com mancha ativa;
Inativa:
Apresenta fundo duro à sondagem;
Coloração escura;
Não apresenta bordas com mancha branca ativa;
Até com a broca em alta rotação, tem-se certa dificuldade de se tirar;
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Uma cárie inativa não tem mais progressão nenhuma, porém deve ser
restaurado mesmo assim, pois o local será um fator retentivo de placa, além
disso, precisa-se devolver função para o dente novamente;
Sulco Pigmentado ou Sulco Enegrecido:
É oriundo de algumas bactérias que fazem parte da nossa flora dental, que produz certos
pigmentos que vão ali, se aderindo na região de cicatrículas e fissuras, pois é a região que eles
conseguem se impregnar;
O sulco enegrecido geralmente percorre todo o sulco;
Diagnóstico diferencial;
Não se restaura sulco enegrecido;
Pigmentos derivados da dieta; nicotina;
Não apresentam base amolecida ou esmalte socavado;
Como a cárie se propaga na face oclusal?
o Se propaga em forma de dois cones, base contra base. Logo por oclusão se vê um ponto,
mas em baixo tem-se uma propagação em tecido dentinário;
Restaurações Difíceis:
Vai-se marcar no odontograma todas as restaurações que o paciente apresenta;
Quer saber-se a restauração está satisfatória ou não, para planejar uma troca ou não;
Desadaptação marginal;
Manchamento;
Infiltração por cárie
Excessos Marginais:
Iatrogênica Erro do profissional
Inspeção Visual;
Sonda Exploradora;
Sonda Periodontal;
Fio Dental;
Exame complementar (Raio-X interproximal)
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Fraturas:
Por exemplo ao abrir uma garrafa com o dente, pode fraturar o dente, logo vai identificar no
odontograma como fratura, e esse paciente vai ter uma sequela pelo resto da vida;
Uso de Próteses:
Se não for feito o ajuste oclusal, pode causar um desajuste na boca daquele paciente;
Se um paciente por exemplo utiliza uma PPR (Prótese Parcial Removível), precisa-se remover a
prótese para fazer o exame clínico e fazer uma radiografia;
Não existe cárie, bolsa periodontal em prótese;
Exame Complementar:
Região Posterior (Pré-Molar e Molar do lado direito e esquerdo) Radiografia interproximal para o
diagnóstico de cárie;
Região Anterior Periapical para os dentes com suspeita de cárie;
Radiografia deve ser de qualidade, tanto na hora da realização da técnica da tomada radiográfica,
quanto na hora da revelação;
Depois de 3 meses as radiografias do paciente, caso ele volte para o atendimento, deve ser realizada
novamente;
Informações Capacidade de interpretação
Radiografia:
É um método não-invasivo;
Proservar* o desenvolvimento ou não da lesão;
* Proservação (Estágio de observações periódicas de um tratamento Odontológico para o
acompanhamento da evolução de estados clínicos, radiográficos de saúde bucal e da saúde
geral do paciente)
Profundidade da lesão Se a lesão está próxima a polpa ou não por exemplo;
Sítios de difícil acesso Onde não consegue se ver com o exame clínico, pode conseguir se ver
com a radiografia;
Se tirar uma radiografia periapical e for observado uma lesão no periápice, deve-se
encaminhar para a endodontia. Se não observar uma lesão, o paciente não relata dor, vai
tratar esse dente com um tratamento expectante;
O tratamento expectante
Observação:
Quando se tem o envolvimento apenas da proximal, apenas do esmalte, sem envolvimento de
dentina, não tem indicação para procedimento restaurador, vai-se tentar remineralizar a
região.
Radiografia Periapical:
Cárie profunda;
Presença de lesões no ápice;
Proximidade pulpar;
Tratamento expectante.
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Terapia da Cárie:
Prevenção contra a cárie;
Cárie x Estilo de Vida do paciente
Mudanças Dieta e Hábitos de Higiene
Fracasso do modelo tradicional de diagnóstico e tratamento, o modelo tradicional, somente
restaurador não adianta, pois o paciente não mudou os hábitos diante das situações da higienização
bucal;
Intervenção
Plano de tratamento:
Erradicar a doença;
Manter equilíbrio biológico;
Restaurar função;
Assegurar condições futuras de saúde.
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o Preparo da cavidade bucal para a intervenção restauradora, logo vai-se preparar a cavidade
oral para poder assim receber o material restaurador;
o Motivação para saúde.
Fluorterapia:
Como é uma terapia com o flúor vai-se estabelecer um período para que o flúor seja aplicado
novamente;
Indicado para pacientes com alto risco à cárie;
Manchas branca ativa sem cavitação – tratamento;
Lesões de cárie na face proximal (envolvimento de esmalte);
Aplicação do flúor com o auxílio de uma moldeira ou embrocação com bolinha de algodão;
Utilizada pequena quantidade de gel;
Aplicar por arcada separadamente;
Colocar o paciente em posição ereta, com a cabeça inclinada para baixo;
Utilizar o sugador de saliva durante todo procedimento;
Retirar o excesso do produto;
Orientar para que o paciente cuspa todo o produto após aplicação;
Não se pode aplicar o flúor, sem o isolamento relativo, pois o flúor não pode ter contato com a
mucosa;
Selante:
Excelente recurso para a prevenção de cáries;
Age como película protetora que facilita a limpeza dos restos alimentares e o controle da placa
bacteriana;
Passo a passo para aplicação do selante:
Checar contatos oclusais;
Profilaxia;
Isolamento absoluto ou relativo eficiente
Ácido fosfórico 37% - 30 segundos;
Lavagem;
Secagem;
Aplicação do selante – pincel;
Fotoativação – 20 segundos;
Checar oclusão
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Raspagem Supragengival:
Redução da infiltração gengiva;
Recontorno e Repolimento
Definir a anatomia;
Regularizar Margens;
Lisura superficial;
É importante pois por exemplo um amálgama mal polido é um amálgama poroso, logo impregnam
bactérias na região;
Sobrecontorno da restauração
Eu já posso restaurar?
Só pode restaurar quando o paciente estiver adequado, lesões paralisadas;
Proteger a polpa do dente;
Devolver forma, função e estética;
Resolver problemas oclusais e periodontais;
Reduzir a progressão da perda dental mecânica.
Referências Bibliográficas
BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Técnicas. Vol. 1. São Paulo: Santos, 2010.
Cariologia: Conceitos básico, diagnóstico e tratamento não Restaurador – Série Abeno – Mariza Maltz et al.
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Odontologia Estética:
Ao se falar em Resina, vem na nossa cabeça a ODONTOLOGIA ESTÉTICA
“A beleza pode favorecer o desenvolvimento pessoal e social e a adaptabilidade racional, reforçando a
autoestima”.
“O desejo de se possuir uma boa aparência não é mais encarado como um sinal de vaidade. Em um mundo
social, econômico e sexualmente competitivo, a boa aparência é literalmente uma necessidade”.
Histórico:
Buonocore 1955: Advento do Condicionamento Ácido;
A resina composta começou a ser pensada com o advento do condicionamento ácido, que foi
proposto por Buonocore em 1955. Nesse mesmo ano só fazia condicionamento em esmalte não
fazia em dentina. O condicionamento em dentina só foi preconizado em 1979 pelo pesquisador
Fusayama;
Fusayama 1979: Desenvolvimento dos sistemas adesivos dentinários;
Com o desenvolvimento de todo o sistema adesivo, hoje tem-se novos conceitos de preparo cavitário;
Criou novos conceitos propiciando aos atuais preparos cavitários maior preservação de estrutura dental
saída;
Em 1940: existiam somente as resinas acrílicas no mercado;
A resina acrílica quando ela toma presa, ela é uma resina autopolimerizável, e contrai demais e
esquenta, ao colocar isso em cima de uma dentina vai superaquecer o tecido pulpar, além de ter
uma baixa estabilidade de cor, logo mancha muito.
Década de 50: surgimento das resinas epóxicas, mas não foi muito para frente;
Em 1962 depois do advento do ácido e do sistema adesivo, surgiu através do pesquisador BOWEN o
Bisfenol Glicidil Metacrilato (Bis-GMA), onde uniu as boas propriedades das Resinas Acrílica e da Resina
Epóxica, desenvolvendo esse novo monômero. Esse monômero é o que da característica de ser resina
composta;
OBS.: A resina composta tem outros monômeros também, mas o monômero característico presente em
todas as resinas é o Big-GMA;
Resinas Compostas:
Material Estético Possui uma grande variedade de cor de resinas;
Propriedades Adesivas Podendo desgastar menos estrutura dental;
Restaurações Conservadoras;
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Microhibridas:
Partículas de sílica, vidros de metais pesados;
São resinas intermediárias, possuem propriedades mecânicas melhores do que as Microparticuladas,
mas o polimento não é tão bom;
60 a 65% vol. das partículas inorgânicas;
Propriedades mecânicas superiores;
Polimento inferior à MP;
Exemplo: resina opallis
Nanoparticuladas:
Partículas de zircônica/sílica;
São as mais interessantes nos dias de hoje;
Possuem propriedades mecânicas boas e polimento muito bom;
65 a 75% vol. das partículas inorgânicas;
Propriedades mecânicas superiores;
Polimento muito bom;
Preço mais elevado comparado as outras.
Resina:
Tem as resinas de dentina, resina de esmalte e resina body (nomenclatura da 3M), que é uma resina que
não é tão opaca quanto a de dentina, é uma resina intermediária;
Sequencia Clínica
Avalição Inicial
Sempre fazer a radiografia interproximal de pré e molar, direito e esquerdo sempre;
Se tiver suspeitas de cárie na região dos dentes anteriores, faz-se periapical;
Se tiver alguma restauração insatisfatória, que está muito escura, que acha que tem cárie por baixo, faz-
se radiografia periapical.
Seleção da Cor:
Profilaxia A placa muda a cor do dente do paciente, se o paciente tem muita placa o dente vai ficar mais
escuro, então deve-se fazer a profilaxia com a escova de Robson;
Seco, deve-se escolher a cor, a partir da família que a resina pertence. Aproxima a escala de cor próximo ao
dente que vai ser restaurado, e aí escolhe-se a família que a resina pertence, depois se tiver na dúvida
dentro da família, pega-se um incremento por exemplo de uma “A3” e “A2”, e coloca na superfície do dente
e fotopolimeriza, sem o condicionamento e sem adesivo, pois depois da Fotoativação a resina muda de cor,
depois com a sonda exploradora retira-se essa bolinha de resina;
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Se tiver dúvida entre resinas da mesma família, deve-se colocar um pouco de cada resina em cima do dente
e fotopolimerizar, sem colocar o adesivo, para assim poder ver qual fica melhor no dente, já que quando
fotopolimeriza a resina muda um pouco de cor. Logo após, deve-se retirar a resina.
Deve-se fazer a escolha da cor antes do isolamento A seleção da cor deve ser feita antes de se colocar o
isolamento absoluto, pois ao colocar o isolamento absoluto o dente desidrata, vai ficar mais esbranquiçado
o dente;
A literatura fala que a seleção de cor deve ser feita com a luz natural, entretanto em sua maior parte acaba
sendo inviável;
Escala e dentes úmidos;
Melhor horário: 10-16h;
Remover maquiagem do paciente (batom, por exemplo).
Isolamento do Campo
Isolamento Absoluto:
Isolamento Relativo
Isolamento Relativo Especial:
Se for de canino à canino superior anterior;
A umidade intra-oral não interfere no procedimento adesivo;
Coloca-se espandex e fio retrator;
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Proteção:
Matriz ou tira de poliéster, pois ela é mais fina, deixando mais espaço para colocar o sistema adesivo, inserir
o microbrush,
Condicionamento ácido:
Lavagem
Secagem – papel absorvente;
Verificação de Excesso:
Após terminar a restauração precisa-se explorar a restauração;
Utiliza-se a sonda exploradora;
Se o paciente tiver alguma restauração, pode-se verificar a restauração com a sonda exploradora;
Só não pode utilizar a sonda exploradora para verificar o dente hígido para saber se é cárie ou um sulco;
OBS Em alguns casos o isolamento absoluto é retirado antes de fazer o acabamento e polimento, pois precisa-se
checar a oclusão;
Acabamento e Polimento:
Lamina de bisturi n° 12;
Tiras de lixa;
Brocas multilaminadas/pontas diamantadas granulação fina-extrafina;
Borrachas e pastas de polimento
Acabamento:
Brocas 1112 F | 3118 F | 3168F | 1190 F | 3195F |2135 F | 1093 F
Pontas de borracha;
Polimento:
Discos de Lixa Do mais granuloso para o menos granuloso (para retirar o excesso e dar o
brilho final). O disco é descartável.
Disco de feltro Se já tem pasta de polimento impregnado, não precisa colocar a pasta, se não
vier a pasta impregnada, deve-se colocar a pasta. Deve-se passar com força e bastante tempo.
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2ª camada – interna
Dentina afetada;
Passível de remineralizarão;
Diagnóstico: cor, dureza, corante.
Proteção pulpar
CUNHA SISTEMA UNIMATRIX Para resina composta
Cunha:
Facilitar a adaptação gengival e proximar da matriz;
Promover o afastamento dental – Reconstrução do contato;
Evitar o extravasamento de material (excesso) gengival do material;
Não deve interferir no contato proximal.
Condicionamento ácido:
Acido fosfórico 37%;
Lavagem;
Secagem substrato:
Lavagem;
Secagem – não vigorosa;
Sistema Adesivo
Colocação da resina
Retirar o isolamento;
Checar oclusal caso necessário
Acabamento sem isolamento:
Lâmina de bisturi;
Brocas 12 lâminas ou pontas diamantadas de granulação fina;
Tiras metálicas abrasivas;
Tiras de lixa flexível de granulação grossa e média.
Polimento:
Tiras abrasivas flexíveis de granulação fina e ultra-fina;
Borrachas de silicones impregnadas com abrasivos
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A anatomia não é dada com a broca, a anatomia é feita durante a escultura. Deve-se fazer uma bolinha da
resina antes de inserir
Referências Bibliográficas
BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Técnicas. Vol. 1. São Paulo: Santos, 2010.
Cariologia: Conceitos básico, diagnóstico e tratamento não Restaurador – Série Abeno – Mariza Maltz et al.
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Beleza:
A beleza eu não sei definir, mas sempre que a vejo, sei percebê-la.
Ivo Pitanguy
Padrão de beleza:
Sorriso:
Dentes Claros Por meio de tratamentos estéticos;
Bem Contornados;
Alinhados Através de tratamentos ortodônticos;
Requisitos Estéticos:
Mídia;
Padrões de beleza;
Informações;
Costume da sociedade.
Manchamento Dental:
Todo dente ao longo da vida vai manchar, vai escurecer, pelo envelhecimento fisiológico do dente, pelo
aparecimento da dentina por um desgaste natural do esmalte;
Fatores intrínsecos:
Substâncias cromogênicas depositadas durante a fase de formação do elemento dental:
Pré-eruptivos Antes da erupção – Manchamento por fluorose.
Pós-eruptivos Depois da erupção quando o dente ainda está em formação – Manchamento que
acontece, por exemplo, com o uso da tetraciclina, manchando de dentro para fora em relação à estrutura
dental;
Fatores Extrínsecos:
É o que mais se trata;
Manchamentos adquiridos do meio após a erupção do dente pelos alimentos pigmentantes, como café,
como vinho tinto, e essas moléculas de pigmento penetram na superfície do dente e aos poucos vai
manchando a superfície, o esmalte.
1. Manchas intrínsecas:
Medicamentos (tetraciclina) e fluoretos;
Traumatismos O dente que sofre impacto pode gerar algum tipo de necrose pulpar ao longo do tempo e
o dente vai modificando de cor;
Necrose pulpar
Material obturador e restaurador.
2. Manchas Extrínsecas:
Predisposição do paciente de manchar mais, pois dentes mais porosos são dentes mais propensos ao
manchamento;
Adquirida do meio após a erupção;
Precipitação de corante no biofilme dental, grudando, esse corante grudado, vai penetrar na superfície do
dente.
Exemplos: café, açaí, chá preto, vinho tinto, chimarrão, shoyo, curry, cigarro, charuto.
Limitações
Manchamento por Tetraciclina (bastante acinzentado) é um manchamento muito difícil de ser totalmente
modificado, visto que é um manchamento intrínseco;
Pacientes com trincas Deve-se fazer o selamento da trinca com uma resina flow que é uma resina fluida,
sela a trinca antes de realizar o clareamento, pois o gel clareador pode penetrar, já que esse gel só pode ser
aplicado em esmalte, não pode penetrar para dentina, se não o gel vai penetrar dentro do túbulo, atingido a
polpa, podendo gerar necrose pulpar;
Lesão de cárie ativa Só vai fazer se não houver lesão de cárie ativa, pois não vai-se fazer um tratamento
estético em um dente com patologia;
Idade é um fator limitante Pacientes muitos jovens, pessoas em fase de formação do elemento dental
não podem realizar clareamento dental, já que os dentes não estão completamente formados e tomados
sua posição correta. Nem pacientes idosos;
Contraindicações:
Gravidez Mulheres grávidas, pois o gel é carcinogênico, se aplicado de maneira incorreta;
Lactação Mulheres que estão amamentando;
Ápice aberto;
Dentes com hipoplasia do esmalte.
Mecanismo de ação:
Hoje basicamente se tem dois géis no mercado, dois tipos de peróxidos: peróxido de hidrogênio, e peróxido
de carbamida. A reação final, produto final dos dois é a mesma, um é mais lento para acontecer, pois o
peróxido de carbamida tem a ureia na sua composição, o outro quebra logo e se transforma logo em água e
oxigênio;
Estudos mostram hoje que não há diferença do efeito clareador entre um e outro, somente tem-se a relação
com a velocidade da reação, o clareamento final vai ser igual;
Como o peróxido de carbamida tem uma reação mais lenta, normalmente a concentração dele é maior do
que a do peróxido de hidrogênio.
Peróxido de Hidrogênio: H2O2 H20 + O2 O peróxido de hidrogênio, quando é colocado na superfície do
dente, imediatamente ele é transformado em água e oxigênio;
Peróxido de Carbamida : H2O2 + Ureia H2O + O2
Amônia e CO2 Além da água e do oxigênio, o peróxido de
carbamida se transforma também em amônia e CO2.
Esses pigmentos, macromoléculas, acabam sendo fracionados em cadeias menores, até serem eliminadas
por difusão. Logo o mecanismo de ação do gel, é: quando aplicado na superfície do dente, ele consegue
quebrar as moléculas de pigmento, então as moléculas de pigmento são macromoléculas (moléculas
grandes), o gel durante a sua transformação, quebra essas macromoléculas em micro moléculas (moléculas
pequenas), e através da água e do oxigênio, essas moléculas são liberadas por difusão.
Técnicas Clareadoras:
Caseiro (supervisionado);
Consultório Técnica de clareamento a laser, só que não existe clareamento a laser, não precisa de laser
para clarear a superfície do dente;
Associação de técnicas É o que normalmente é feito, e tem-se resultados melhores, tem um índice de
recidiva menor, logo o dente demora mais de escurecer.
1. Clareamento Supervisionado:
Técnica simples, fácil aplicação;
Demanda pouco tempo de atendimento clínico;
Faz a moldagem do paciente, encaminha para o laboratório e faz a moldeira;
Se for realmente realizado de forma supervisionada Não promove alterações em dentes, periodonto ou
restaurações;
Pode ser usada em vários dentes simultaneamente;
Custo reduzido o gel dado para o paciente é barato;
O paciente que vai realizar o clareamento supervisionado tem que ser um paciente que realmente queira fazer,
pois precisa ser disciplinado;
Como normalmente o paciente vai utilizar por três semanas, o paciente retorna ao consultório toda semana,
logo só pode entregar o gel para o paciente um por semana, para poder o paciente voltar e poder fazer a
avaliação;
O gel só pode ser comprado com a receita do dentista;
Passo a passo da técnica:
Profilaxia de todos os dentes;
Registro de cor Para saber realmente qual o tom inicial que o paciente está, e faz uma fotografia, para no
final do tratamento mostrar para o paciente o quanto teve de evolução;
Moldagem simples, com alginato, do arco superior e inferior;
Tem-se o modelo feito, com esse modelo feito, envia-se para o laboratório para a confecção da moldeira
individual e o laboratório nos encaminha a moldeira, ou então se no consultório tiver a plastificadora, pode-
se fazer a moldeira no próprio consultório.
Confecção de moldeira individual em acetato (material);
Corte reto (1 a 2 mm acima da margem gengival) ou festonado (seguindo a margem gengival);
* O corte reto é mais fácil de fazer e corre menos risco de extravasamento do gel para a região gengival;
Escolha do gel clareador;
A escolha do gel é pelo nível de hipersensibilidade que o paciente apresenta;
Se é um paciente que já relata sensibilidade dentinária no dia a dia com o frio, com água gelada, com vento,
então nunca vai optar com o peróxido de hidrogênio, sempre vai ser a opção do peróxido de carbamida,
pois a reação com o peróxido de carbamida é mais lenta, já o peróxido de hidrogênio quebra mais rápido,
gerando mais sensibilidade dentinária;
Peróxido de Hidrogênio (concentrações): 6 e 7,5%
Peróxido de Carbamida (concentrações): 10, 16, 22%;
A concentração a ser escolhida depende do grau de escurecimento do dente, do grau de sensibilidade do
dente, se o paciente tem histórico de sensibilidade prévia;
(Jorgensen, 2002)
Vai entregar para o paciente a moldeira dentro da caixinha (igual a de aparelho móvel), o gel clareador, e se
o paciente já tiver relatado sensibilidade, já vai está indicando para ele pasta para o tratamento dessa
hipersensibilidade, utilizando desde a consulta inicial até o fim do tratamento. Tudo deve ser entregue de
maneira organizada;
Deve-se entregar o manual de instrução para o paciente para que ele possa se orientar também em casa, e
de como ele estará utilizando esse gel;
É orientado que o paciente coloque um pingo do gel na face vestibular da moldeira, encaixa-se a moldeira e
vai utilizar durante 2 horas todos os dias;
Antigamente o uso do gel era por 8 horas (durante o sono do paciente), e estudos atuais mostram que após
2 horas não há mais ação do gel, apenas o aumento da sensibilidade dentinária;
O paciente não pode conversar, não pode comer, o paciente tem que utilizar a moldeira e ficar quieto, pois
se ficar conversando demais pode extravasar o gel para a região gengival.
2. Clareamento de consultório:
É feito no consultório;
A técnica inicialmente é a mesma, faz sempre profilaxia e o registo de cor com a fotografia, que é um
meio auxiliar, para fechar diagnóstico e montar plano de tratamento;
Profilaxia;
Registo de cor é importante pois o paciente perde a noção de como clareou;
Logo após vai-se iniciar com a técnica;
Faz uma barreira gengival com o uso do Top Dam (protege a gengiva do
peróxido), já que o peróxido não pode ter contato com tecido mole, se
não queima;
Depois faz-se o procedimento clareador (com ou sem ativação por luz);
Hoje em dia não depende da luz do laser para fazer o clareamento
dental;
Concentrações:
o Peróxido de Hidrogênio: 20% - 37,5% Normalmente o que se encontra no mercado é o de 35%;
o Peróxido de Carbamida: 37% - 45%;
o Perborato de sódio (para dentes não vitais, onde é realizado o tratamento interno, onde o paciente já
tem tratamento endodôntico prévio).
Vantagens do clareamento de consultório:
o Tem resultados mais acelerados Pois se utiliza uma concentração de gel maior do que o
supervisionado. O dente tem um ponto de saturação, se expor o dente além do ponto de saturação,
nada mais vai acontecer com a superfície do dente, nada mais vai clarear;
o Conforto do paciente Faz o tratamento no consultório, e o paciente se sente confortável. O gel fica
agindo por 45 minutos, mas o procedimento como um todo, dura uma base de 1 hora;
o Melhor monitoramento do profissional;
o Manchas localizadas Aplica somente no dente, para resolver ele;
o Marketing para o consultório.
PROTOCOLO
Profilaxia (Pasta de pedra pomes) Taça de borracha ou escova de Robson;
Registo com a escala de cores Máquina fotográfica
Barreira Gengival Uso do Top Dam, 1 a 2 mm, o importante é vedar. Vai-se fotopolimerizar em grupo
de 3 dentes e observar se existem falhas, pois de modo vestibular aparenta vedado, quando olha por
incisal/oclusal tem-se falha, e se o gel penetrar ali vai queimar a região;
Gel de escolha:
o Whiteness HP Maxx da FGM 3 gotas de peróxido|1 Gota de espessante (21 do peróxido para 7
do espessante) – Precisa-se de 3 aplicações de 15 minutos
o 15 minutos, remove com o sugador endodôntico ou corta-se a parte do cima do convencional, aplica
por 15 minutos, remove com o sugador, aplica 15 minutos, remove com o sugador;
o Não precisa lavar o gel de uma aplicação para a outra, é só remover e aplicar.
Aplicar na superfície do dente, um a um;
Se estiver surgindo bolha, quer dizer que o material está agindo, liberando oxigênio, fazendo o papel
dele.
O uso do laser não é obrigatório;
LED Tem profissionais desonestos que pega o fotopolimerizador e diz que está aplicando o laser, e o
fotopolimerizador não tem frequência de onda de laser, o fotopolimerizador piora a situação, pois
esquenta o gel, fritando a polpa do paciente;
Finalização;
Pode-se selar a área de dentina com o Top Dan;
Uma bisnaga de gel da para uma semana;
Normalmente faz-se clareamento de pré até pré, mas se tiver o dente muito grande, faz-se até molar.
Orientações:
Uso racional de corantes;
4 horas sem corante Pois corante com poros aberto, vai repigmentar;
Atenção para o vinho tinto pois é um dos mais pigmentam o dente;
Escovação dos dentes após 2 horas Pois o gel deixa a superfície do dente porosa, e se colocar uma
pasta com abrasivo vai prejudicar.
Tirou a moldeira é só lavar a boca com água;
Com 1 ano e meio à 2 anos em média o dente volta manchar.
(Giannini, 2008)
Referências Bibliográficas
BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Técnicas. Vol. 1. São Paulo: Santos, 2010.