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Instituto Resende

BRENDA E HENRIQUE

Principais bactérias do
biofilme dental

Brasília- DF
2023
Principais bactérias
do biofilme dental
Alunos(a):Brenda Sá
Henrique Araújo

Trabalho apresentado no curso de


TSB/TPD para matéria de microbiologia.

Orientador: Dr. Jackson

Brasília -DF
2023
Introdução

Neste trabalho abordaremos o tema Biofilme dental, o biofilme ou placa


bacteriana e o nome dado a uma película viscosa (matriz polimérica
extracelular), que serve de proteção para uma comunidade microbiana
estruturada para aderir e sobreviver em superfícies bióticas e abióticas. Eles
podem ser formados por bactérias, fungos, protozoários e algas.

Os biofilmes conferem uma espécie de proteção às células microbianas,


permitindo que elas cresçam e sobrevivam em diferentes ambientes. São
exemplos o limo, encontrado em rochas e superfícies molhadas, e até mesmo a
placa bacteriana da boca.

Entretanto, biofilmes formados por determinadas bactérias,


como Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis e Pseudomonas
aeruginosa são altamente perigosos para a saúde e requerem um cuidado
maior.

97% do biofilme é água, sendo os micro-organismos apenas uma pequena


parte dele. Todavia, os micro-organismos embebidos liberam substâncias que
formam uma espécie de estrutura em rede, pela qual recebem água e nutrientes
para continuar vivendo e se multiplicando
Oque é o biofilme?

O biofilme dentário é constituído por microcolônias de células bacterianas. Estão


presentes no biofilme dentário, polissacarídeos, células epiteliais descamadas,
leucócitos, enzimas, sais minerais, glicoproteínas salivares, proteínas,
pigmentos e restos alimentares.
Evidenciou-se a presença de espaços ou canais de água entre as microcolônias
bacterianas do biofilme. Esses canais de água permitem a passagem de
nutrientes e outros produtos através do biofilme, atuando como um sistema
circulatório primitivo. As microcolônias podem apresentar um único
microrganismo, entretanto, mais frequentemente, são compostas por várias
espécies bacteriana, a verdade é que todos nos possuímos biofilme bacteriano
nos dentes. Ele se desenvolve a partir dos nutrientes contidos nos alimentos que
ingerimos e aqueles contidos em nossa saliva.
A placa dental ainda pode causar cáries, uma vez que o ácido produzido por ela
ataca os nossos dentes, o que tende a ocorrer após as refeições. Quando esses
ataques são recorrentes, o esmalte dentário pode sofrer graves lesões. Isso
abre caminho para o desenvolvimento da cárie, uma vez que não é retirada, a
placa pode afetar a nossa gengiva, deixando ela com uma bastante vermelha e
inchada, e em alguns casos até mesmo causando sangramento. Isso indica
uma periodontite, e pode levar a perda dos dentes.

O biofilme bacteriano possui um ciclo de vida estruturado em cinco etapas. São


elas:

1. FORMAÇÃO DO FILME E FIXAÇÃO


REVERSÍVEL
A primeira fase é a aderência de uma bactéria a uma superfície. Nesse
processo, as bactérias utilizam organelas e proteínas extracelulares para
detectar e se fixar em uma superfície. As interações físico-químicas constituem
a base para o crescimento do biofilme, mas esse passo ainda é reversível.

2. FIXAÇÃO IRREVERSÍVEL
Nesse passo, as bactérias secretam o EPS (Extracellular Polymeric
Substances), uma substância polimérica extracelular que facilita adesão à
superfície e envolve o biofilme. O EPS é formado basicamente de DNA,
proteínas, lipídeos e lipopolissacarídeos.
3. MULTIPLICAÇÃO
As bactérias se multiplicam e começam a formar microcolônias.

4. AMADURECIMENTO
A comunidade cresce em uma estrutura madura, que graças ao EPS adere à
superfície e resiste a tensões mecânicas e deslocamento. A estrutura de um
biofilme madura se assemelha a um cogumelo, possuindo complexos canais
que funcionam de sistema de troca de nutrientes, oxigênio e água.

5. DISPERSÃO
A última etapa de formação do biofilme bacteriano é o deslocamento para
colonização de novos ambientes e formação de outros biofilmes. Isso acontece
quando o ambiente não oferece mais condições de manter a comunidade.

• Técnicas para remover o biofilme

As técnicas para remover o biofilme são bastante simples e podem ser realizadas
em casa. Quanto mais cedo ele for removido, maiores são as chances da não
formação do tártaro. Por isso é bom ficar bem atento com sua higiene bucal.
Passar o fio e escovar os dentes são hábitos essencial para a remoção dessa
camada fina de bactérias. Enxaguantes bucais também são recomendados.
Eles. Limpam a cavidade bucal e removem uma boa parcela das bactérias ali
presente.
Visitar o seu dentista regularmente também é uma boa. Ele pode realizar uma
limpeza de rotina em seus dentes, além de examiná-los.
Assim, com essas pequenas atenções diárias, o equilíbrio entre limpeza e
bactérias é atingido. E a sua boca fica protegida.
Bactérias do biofilme
• Corynebacterium

E um gênero de bactérias pertencentes à classe Actinobacteria, cujos membros são caracterizados por
serem Gram-positivos. Eles exibem duas ou mais formas estruturais durante seu ciclo de vida (ou seja,
são pleomórficos). Eles não são móveis ou encapsulados e não formam esporos. As bactérias do
gênero Corynebacterium pertencem a um grupo chamado CMN, que inclui membros das famílias
Corynebacteriaceae, Mycobacteriaceae e Nocardiaceae.
Todas as bactérias deste grupo compartilham duas características comuns. Uma dessas características é
a proporção de guanina (G) e citosina (C) em relação a outras bases nitrogenadas. A outra característica é
a estrutura da parede celular .

• Streptococcus

Streptococcus corresponde a um gênero de bactérias caracterizadas por terem


formato arredondado e serem encontradas arranjadas em cadeia. Além disso, essas
bactérias possuem coloração violeta ou azul escura quando visualizadas através do
microscópio, sendo, por isso, chamadas de bactérias gram-positivas.Streptococcus do
grupo A, é o tipo que pode causar as infecções mais graves, embora esteja
naturalmente presente em alguns locais do corpo, especialmente na boca e na
garganta, além de poder estar presente na pele e no trato respiratório.
Sintomas comuns: os sintomas da infecção por S. pyogenes variam de acordo com a
doença, no entanto o sintoma mais comum é a dor de garganta persistente e que
ocorre mais de 2 vezes por ano.

• Porphyromonas

A Porphyromonas gingivalis é uma bactéria anaeróbia, ou seja, um tipo de bactéria que não necessita de
oxigênio para se desenvolver.Por esse motivo, esse tipo de bactéria se aloja abaixo das bolsas de
inflamação na gengiva, ocasionando periodontite e gengivite.Continue a leitura, separamos informações
importantes para você entender melhor sobre a relação da porphyromonas gingivalis com a doença
periodontal. Outras doenças que podem se relacionar com esse tipo de bactéria. A doença periodontal
ocorre a partir da infecção na gengiva que, por sua vez, desenvolve quadro infeccioso por conta de
bactérias, como a Porphyromonas gingivalis, sendo considerada uma das mais comuns devido à sua
característica de se desenvolver sem precisar do oxigênio.

• Fusobacterium

Fusobacterium é um género de bactérias anaeróbicas, gram-negativas e não-formadoras de esporos,


semelhantes aos Bacteroides. As células individuais são bacilos delgados, em forma de bastonete, com
extremidades pontiagudas.[2][3] As cepas de Fusobacterium causam várias doenças humanas,
incluindo doenças periodontais, síndrome de Lemierre e úlceras cutâneas tópicos.
• Capnocytophaga

O Capnocytophaga canimorsus é uma bactéria presente na gengiva de cães e gatos e que pode ser transmitida
para pessoas por meio de lambidas e arranhões, por exemplo, causando sintomas como diarreia, febre e vômitos,
por exemplo.Os sintomas da infecção por Capnocytophaga canimorsus normalmente surgem 3 a 5 dias
após a exposição a esse microrganismo e geralmente só aparecem em pessoas que possuem alterações no seu
sistema de defesa, como pessoas que removeram o baço, tabagistas, alcoólatras ou que fazem uso de
medicamentos que diminuem a atividade do sistema imunológico, como no caso de pessoas em tratamento para o
câncer ou HIV, por exemplo

• Complexos bacterianos da placa dental

•Organismos do complexo amarelo – baixo risco: Streptococcus intermedius, Streptococcus


sanquinis, Streptococcus oralis, Streptococcus mitis, e Streptococcus gordonii
•Organismos do complexo laranja – risco médio: Fusobacterium nucleatum, Prevotella
intermedia, Prevotella nigrescens, Parviomonas micra, Eubacterium nodatum, e várias
espécies do gênero Camplylobacter (e.g., C. rectus).
•Organismos do complexo vermelho – alto risco: Porphyromonas gingivalis, Tannerella
forsythia, e Treponema denticola.
Conclusão

Neste trabalho concluímos quais são as principais


bactérias do bioflme dental e seu processo de
formação dos microrganismo e técnicas de remoção
das bactéria, foi concluído também sobre a
importância de sempre cuidar dos dentes, como
escovar, passar fio dental que limpam bem a
cavidade dentária evitando esse tipo bactéria.
Bibliografia

https://cursoasb.com.br/blog/2017/01/04/o-que-e-biofilme-dentario/

https://blog.portaleducacao.com.br/biofilme-dentario-entenda-como-funciona/?am
https://simpatio.com.br/biofilme-dental/amp/

https://br.search.yahoo.com/search;_ylt=AwrFclm4FAFl2IUSg8zz6Qt.;_ylc=X1MDMjExNDcxMDAwMwRfcgMyBGZyA21jYWZlZ
QRmcjIDc2ItdG9wBGdwcmlkA0FYczBOSEtuUlRlMDJtNFBHb1gzd0EEbl9yc2x0AzAEbl9zdWdnAzAEb3JpZ2luA2JyLnNlYXJja
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https://www.tuasaude.com/capnocytophaga-canimorsus/

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