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ETIOLOGIA DA DOENÇA PERIODONTAL
3
CARACTERÍSTICAS DO BIOFILME
●
Resistência à defesas do
hospedeiro
●
Resistentes a resposta imuno-
inflamatória;
●
Resistência à antibióticos locais ou
sistêmicos e agentes
antimicrobianos
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FASES DA FORMAÇÃO DO BIOFILME
●
FORMAÇÃO DO BIOFILME DENTÁRIO SUPRAGENGIVAL
●
Película adquirida
●
1- Colonização primária: físico-química (reversível)
●
2 - Colonização secundária: mecanismos de co-agregação, co-adesão
dos microrganismos
●
3 - Crescimento e síntese de matriz: formação do biofilme maduro
●
4 - Destacamento dos microrganismos
5
PELÍCULA ADQUIRIDA
●
COMPOSIÇÃO: Proteína + Glicoproteínas da Saliva e GCF (Fluido gengival crevicular)
●
FUNÇÃO: fornecer receptores específicos para a adesão microbiana. Possui espessura
0,01µm
●
COMPOSIÇÃO QUÍMICA: proteínas (albumina), lisozima, lactoferrina, amilase, IgA, IgG,
fosfolipídios, glicoproteínas.
●
FUNÇÕES BIOLÓGICAS:
a) Proteção da superfície do esmalte
b) Confere permeabilidade seletiva ao esmalte
c) Interfere na aderência dos microrganismos à superfície dentária
d) Nutre e serve de substrato p/ os microrganismos
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PELÍCULA ADQUIRIDA
●
A Película adquirida é uma fina camada acelular que forma a base para
adesão dos microrganismos que posteriormente desenvolvem a placa
bacteriana.
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PELÍCULA ADQUIRIDA
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BIOFILME DENTAL
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FASES DE FORMAÇÃO DO BIOFILME
●
FASE DE COLONIZAÇÃO INICIAL(DE 0 A 8 HORAS) - REVERSÍVEL
●
MECANISMOS DE ADESÃO E ESTRUTURAÇÃO
●
1. Adsorção de bactérias na superfície do dente.
●
Nessa fase, as bactérias se adsorvem à superfície do dente (película adquirida)
●
Em seguida, as bactérias começam a sintetizar exopolissacarídeos (EPS) insolúveis, sendo
que esse processo garante a aderência delas em uma matriz tridimensional denominada
biofilme.
●
S.sanguis; A.viscosus; S. mitis; Actinomyces viscosus - adesão bacteriana à superfície dentária
●
A matriz de EPS tem importante função também em armazenar nutrientes e água em função
dos radicais neutros e com carga dos polissacarídeos, além de proteger bactérias de resposta
imune, predadores e agentes antimicrobianos.
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FASES DE FORMAÇÃO DO BIOFILME
PLACA INICIAL - Após 4 horas da higienização – poucas bactérias aderidas na película adquirida
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FASES DE FORMAÇÃO DO BIOFILME
Concentração de oxigênio
As bactérias colonizadoras das mucosas da boca estão expostas
ao oxigênio durante a maior parte do tempo. As que colonizam a parte
interna do biofilme ou do interior da gengiva são predominantemente
anaeróbicas.
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COLONIZADORES INICIAIS DO BIOFILME
●
Streptococcus species (60-90%)
●
Eikenella spp.
●
Haemophilus spp.
●
Prevotella spp.
●
Propionibacterium spp.
●
Capnocytophaga spp.
●
Veillonella spp.
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FASES DE FORMAÇÃO DO BIOFILME
●
2. Adesão entre outros microrganismos colonizadores, interagindo com
receptores de adesão específicos e aumentando a densidade do biofilme.
●
COLONIZAÇÃO SECUNDÁRIA
Prevotella intermedia
Capnocytophaga sp
Fusobacterium nucleatum
Porphyromonas gingivalis
●
CO-AGREGAÇÃO e CO-ADESÃO BACTERIANA - Duas bactérias geneticamente
distintas se reconhecem e se aderem uma à outra.
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COLONIZADORES TARDIOS
●
Aggregatibacter actinomycetemcomitans
●
Prevotella intermedia
●
Eubacterium spp.
●
Treponema spp.
●
Porphyromonas gingivalis
●
Fusobacterium nucleatum
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FASES DE FORMAÇÃO DO BIOFILME
16
FASES DE FORMAÇÃO DO BIOFILME
17
FASES DE FORMAÇÃO DO BIOFILME
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COMPOSIÇÃO DO BIOFILME
●
Material orgânico
●
Polissacarídeos extracelulares (30%): dextranas (mutanos)
●
Proteínas (30%): albumina do fluido gengival
●
Lipídeos (15%): restos alimentares e bactérias e células imune
mortas
●
Glicoproteínas: saliva
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COMPOSIÇÃO DO BIOFILME
●
Material inorgânico da placa dentária
●
Cálcio e fósforo: componentes majoritários
●
Sódio e flúor: menor quantidade
●
Fonte de material inorgânico:
●
Placa supragengival: saliva
●
Placa subgengival: fluido gengival
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CLASSIFICAÇÃO DA PLACA
●
FORMAÇÃO DO BIOFILME SUPRAGENGIVAL
●
Organização estratificada de acumulação em diversas camadas de
morfotipos bacterianos. Cocos e bastonetes curtos gram + predominam na
superfície dentária e bastonetes, filamentos Gram – e espiroquetas
predominam na superfície lateral da massa de placa madura
●
FORMAÇÃO DO BIOFILME SUBGENGIVAL
●
Temperatura média 35 C (30 a 38 C)
●
pH 7,0-8,5
●
Baixa tensão de oxigênio (Anaeróbios restritos ou facultativos)
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CÁLCULO DENTAL
●
CÁLCULO DENTAL
Age como fator de risco para a doença periodontal (fator retentivo)
Trata-se de um agregado calcificado de bactérias mortas e outros resíduos.
Origina-se da deposição de sais minerais na placa bacteriana.
●
FORMAÇÃO DO CÁLCULO
Forma-se pela deposição de cálcio e sais de fosfato na placa bacteriana
Seu grau de formação está relacionado com a quantidade de placa e com a secreção das
glândulas salivares.
A mineralização da placa começa em 24-72h e leva em média 12 dias para maturar.
A porção mineralizada consiste em quatro formas diferentes de cristais de fosfato de cálcio:
bruchita, fosfato octacálcio, hidroxiapatita e fosfato de cálcio.
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CÁLCULO SUBGENGIVAL x CÁLCULO SUBGENGIVAL
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CÁLCULO SUPRA E SUBGENGIVAL
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DIAGNÓSTICO DA DOENÇA PERIODONTAL
25
O QUE É A DOENÇA PERIODONTAL?
●
São todas as condições patológicas que acometem as estruturas do periodonto de
proteção (gengiva livre e gengiva inserida) e/ou sustentação (osso alveolar, cemento
e ligamento periodontal).
●
A partir disso, as doenças periodontais são tidas como um desequilíbrio entre
agressão e defesa nesses tecidos, resultando em reações inflamatórias que
acometem a gengiva (gengivite), que podem ou não progredir, com o tempo, para os
tecidos de suporte do dente (periodontite).
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PERIODONTO SAUDÁVEL
●
Gengiva cor rosa pálida (caucasianos) de aspecto pontilhado, fortemente
aderida aos tecidos subjacentes, e com margem em ponta de faca.
●
Margem gengival com contorno parabólico.
●
Papilas interdentais firmes, sem sangramento a sondagem delicada.
●
Ocupa todo o espaço abaixo das áreas de contato.
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PERIODONTO SAUDÁVEL
28
DIAGNÓSTICO
●
Avaliação clínica tradicional (anamnese, história médica e odontológica do
paciente, exame extra-oral, exame intra-oral, exame laboratorial, exame
radiográfico)
●
Fatores de risco, hábitos de higiene, uso de medicamentos
●
Presença ou ausência de sinais clínicos de inflamação.
●
Profundidade de sondagem.
●
Extensão e padrão de perda de inserção clínica e osso.
●
Presença ou ausência de sinais e sintomas diversos: dor, ulceração,
quantidade de placa e cálculo.
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EXAME CLÍNICO PERIODONTAL
●
EXAME CLÍNICO PERIODONTAL
●
Índice de placa e gengival
●
Profundidade de bolsa à sondagem (PBS)
●
Nível de inserção clínico (NIC)
●
Mobilidade dentária
●
Envolvimento de furca
●
EXAME CLÍNICO GENGIVAL
●
Coloração, textura, contorno, posição
●
Placa bacteriana, Cálculo Dentário, Sangramento gengival
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IMPORTANTE
●
EXAME CLÍNICO PERIODONTAL
●
Profundidade de bolsa à
sondagem(PBS): Distância da margem
gengival ao fundo do sulco ou bolsa
●
Nível de inserção clínico (NIC):
Distância da junção cemento-esmalte
até o fundo do sulco ou bolsa.
●
BOLSAS PERIODONTAIS
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ESPAÇO BIOLÓGICO
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BOLSAS PERIODONTAIS
●
BOLSA PERIODONTAL
●
SIMPLES – uma face do dente
●
COMPOSTA – duas faces do dente
●
COMPLEXA – várias faces do dente
●
BOLSAS SUPRA-ÓSSEAS - fundo da bolsa encontra-se coronariamente
à crista óssea – associado à perdas ósseas horizontais.
●
BOLSAS INFRA-ÓSSEAS - fundo da bolsa encontra-se apicalmente à
crista óssea. – associado à perdas ósseas verticais.
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DIAGNÓSTICO
●
Profundidade de sondagem:
●
Em locais saudáveis, a
profundidade de sondagem é de no
máximo 3 mm (ESPAÇO
BIOLÓGICO). Em locais onde a
periodontite já causou a destruição
do aparato de sustentação do
dente, a profundidade de
sondagem é de 4 mm ou mais.
Sonda Carolina
do Norte
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SONDAGEM PERIODONTAL
●
SONDA PERIODONTAL ●
USO DA SONDA PERIODONTAL
●
1a geração – manuais, milimetradas
●
Presença ou ausência de bolsas
periodontais
●
2a geração – manuais, pressão ●
Perda de inserção conjuntiva ocorrida:
controlada
pela doença periodontal, por problemas
●
3a geração – eletrônicas, Florida Probe de ordem anatômica ou traumática;
●
IMPORTANTE: Sonda periodontal de ●
Presença de cálculos subgengivais;
diâmetro pequeno, com marcações ●
Envolvimento de furca (sonda de Nabers)
visíveis, inserida paralelamente ao ●
Medir a distância entre o término do
longo eixo do dente. preparo protético e a crista óssea.
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SISTEMÁTICA DE SONDAGEM
●
SEMPRE SONDAR 6 SUPERFÍCIES DENTÁRIAS:
●
MV / V / DV
●
ML / L / DL
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ENVOLVIMENTO DE FURCA
●
Sonda de Nabers
●
Grau 1: perda horizontal de
tecidos < 1/3 largura do dente
●
Grau 2: perda horizontal de
tecidos > 1/3 largura do dente,
sem exceder toda a largura
●
Grau 3: destruição lado a lado
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SONDA NABERS
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MOBILIDADE DENTAL
●
Grau 1: 0,2 - 1 mm no sentido horizontal
●
Grau 2: > 1 mm no sentido horizontal
●
Grau 3: sentido horizontal e vertical
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TIPOS DE SONDAS PERIODONTAIS
41
DIAGNÓSTICO
●
Exames radiográficos
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EXAME RADIOGRÁFICO – O QUE PODEMOS AVALIAR?
●
Presença de reabsorção óssea
●
Distribuição da perda óssea (generalizada ou localizada)
●
Padrão de destruição óssea (perda óssea horizontal ou vertical)
●
Estimativa da perda óssea (distância da junção cemento esmalte à crista)
●
Alargamento do espaço periodontal
●
Anatomia dentária (forma e tamanho das coroas, forma comprimento e número das raízes).
●
Presença de lesões periapicais e reabsorções radiculares
●
Marcos anatômicos e suas relações com os dentes. Exemplo: pneumatização do seio maxilar
●
Detecção de fatores irritantes locais (lesões cariosas, cálculos)
●
Reabsorções dentárias
●
Iatrogenias (restaurações com falta ou excesso de material, pontos de contato incorretos etc.
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LIMITAÇÕES DO EXAME RADIOGRÁFICO
●
Não registra atividade de doença periodontal
●
Não determina presença de bolsa periodontal
●
Não indica presença de mobilidade
●
Não estabelece distinção entre o caso tratado e o não tratado
●
Não registra a morfologia dos defeitos ósseos (crateras, fenestrações, deiscências)
●
Não revela estruturas vestibulares, linguais e palatinas dos dentes.
●
Não é tridimensional, pois não mostra o eixo dos z, apenas dos x e dos y
●
Não estabelece uma proporção entre tecidos moles e duros.
●
Não mostra o espaço biológico periodontal.
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CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL
45
CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL
●
Gengivite: É a presença da inflamação gengival sem
perda da ligação com o tecido conjuntivo.
●
DOENÇAS GENGIVAIS
INDUZIDAS POR BIOFILME
NÃO INDUZIDAS POR BIOFILME
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CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL
●
DOENÇAS GENGIVAIS INDUZIDAS POR BIOFILME
●
Somente por placa bacteriana.
●
Modificada por fatores sistêmicos: - associada com
sistema endócrino - com discrasia sanguínea
●
Modificada por medicações: - drogas. -
anticoncepcionais.
●
Modificada por má nutrição: avitaminoses
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GENGIVITE INDUZIDA SOMENTE POR BIOFILME
CARACTERÍSTICAS
CLÍNICAS
Sangramento
Edema
Vermelhidão
Aumento do exsudato
inflamatório
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GENGIVITE MODIFICADA POR FATORES SISTÊMICOS
49
GENGIVITE MODIFICADA POR MEDICAÇÕES
50
GENGIVITE MODIFICADA POR MÁ NUTRIÇÃO
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CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL
●
DOENÇAS GENGIVAIS NÃO INDUZIDAS POR BIOFILME
●
De origem bacteriana específica: - Neisseria gonorrhea. -
Treponema pallidum. - Estreptococos, outros.
●
De origem virótica: - Herpética: gengivoestomatite herpética
primaria, herpes bucal recorrente, varicela, herpes zoster,
outros.
●
De origem fúngica: - Cândida sp, Eritema gengival linear,
Histoplasmose, outros
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CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL
53
CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL
●
DOENÇAS GENGIVAIS NÃO INDUZIDAS POR BIOFILME
●
De origem genética: - Fibromatose gengival hereditária, outros.
●
Manifestação gengival de condições sistêmicas: - Líquen plano,
Penfigóide, Pênfigo vulgar, eritema multiforme, Lúpus eritematoso, etc
●
Reações Alérgicas: materiais restauradores, dentifrícios, bochechos,
etc.
●
Lesões traumáticas: Química, física, térmica.
●
Reação de corpo estranho.
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CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL
Fibromatose gengival
hereditária
55
CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL
●
DOENÇAS PERIODONTAIS
●
Periodontite crônica: (localizada, generalizada).
●
Periodontite Agressiva: (localizada, generalizada).
●
Periodontite como manifestação de doenças sistêmicas.
Associada as discrasias sanguíneas: Neutropenia adquirida, Leucemia, etc
Associada a distúrbios genéticos: Neutropenia familiar e cíclica; Síndrome de
Down; Síndrome de deficiência da adesão de leucócitos; Síndrome de
Papillon-Lefèvre; Síndrome Chediak- Higashi; Histiocitose; Doença de
armazenamento do glicogênio; Agranulocitose genética infantil; Síndrome de
Cohen; Síndrome Ehlers-Danlos (tipos IV e VIII); Hipofosfatasia; Outros.
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CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL
●
PERIODONTITE CRÔNICA
●
É a forma mais comum de doença periodontal
destrutiva em adultos
●
Pode ocorrer em uma ampla faixa etária
●
Pode afetar a primeira e a segunda dentição
●
Normalmente a progressão é lenta ou
moderada, mas apresenta períodos de
progressão rápida
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CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL
●
PERIODONTITE CRÔNICA
●
Sangramento gengival à sondagem e /ou
supuração
●
Perda dos tecidos periodontais de suporte
●
Perda de inserção em regiões de furca
●
Profundidade de bolsa à sondagem aumentada
●
Perda clínica de inserção
●
Evidência radiográfica de perda óssea
●
Mobilidade patológica pode estar presente
●
Pode ser localizada em uma área ou generalizada
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CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL
●
PERIODONTITE CRÔNICA
●
LOCALIZADA – menos de 30% sítios
envolvidos
●
GENERALIZADA – mais de 30% de sítios
envolvidos
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CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL
●
PERIODONTITE CRÔNICA
●
Características clínicas (Leve a Moderada)
●
Edema e eritema gengival
●
Sangramento gengival à sondagem e/ou
supuração
●
Perda inferior a 1/3 do suporte periodontal
●
Envolvimento de furca Grau I incipiente
●
Profundidade de bolsa à sondagem < 6 mm
●
Perda clínica de inserção < 4 mm
●
Perda óssea radiográfica e mobilidade
patológica podem estar presentes
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CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL
●
PERIODONTITE CRÔNICA
●
Características clínicas (Avançada)
●
Edema e eritema gengival
●
Sangramento gengival à sondagem e /ou supuração
●
Perda superior a 1/3 dos tecidos de suporte
●
Perda de inserção em regiões de furca, quando
presente, excede a classe I incipiente
●
Profundidade de bolsa à sondagem > 6 mm
●
Perda clínica de inserção > 4 mm
●
Evidência radiográfica de perda óssea
●
Mobilidade patológica pode estar presente
●
Pode ser localizada em uma área ou generalizada
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CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL
●
PERIODONTITE AGRESSIVA
●
As periodontites agressivas abrangem
distintos padrões
●
Em geral as pessoas parecem saudáveis
●
Tendência a agregação familial
●
Rápida taxa de progressão da doença
●
Ocorre em formas localizadas e generalizadas
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CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL
●
PERIODONTITE AGRESSIVA
●
Características principais:
História médica não significativa
Rápida perda de inserção e destruição óssea
Concentração familiar dos casos
●
Características secundárias:
Depósitos microbianos incompatíveis com a severidade da destruição
Proporções elevadas de Aa, e em algumas populações P gingivalis
Anormalidades fagocitárias (Fenótipos de macrófagos hiper-reativos)
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CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL
●
PERIODONTITE AGRESSIVA LOCALIZADA
●
Inicio na puberdade com dano periodontal localizado em 1os molares
permanentes e incisivos
●
Padrões atípicos de acometimento
●
Freqüentemente associada ao A. actinomycetencomitans e anormalidades de
funções de neutrófilos
●
A forma localizada afeta freqüentemente os primeiros molares decíduos e os
tecidos gengivais exibem inflamação discreta com acúmulo moderado de placa.
O aparecimento é por volta dos quatro anos de idade e os indivíduos não
apresentam condições sistêmicas ou histórias de infecções recorrentes.
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CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL
●
PERIODONTITE AGRESSIVA GENERALIZADA
●
Normalmente afeta pessoas com menos de 30 anos
●
Perda de inserção em molares e incisivos e pelo menos em mais 3 dentes
●
Natureza episódica de destruição
●
Freqüentemente associada ao A.actinomycetencomitans, P. gingivalis e
anormalidades de funções de neutrófilos
●
Reduzida resposta sérica de anticorpos para microorganismos
●
A forma generalizada apresenta inflamação gengival aguda, recessão gengival,
rápida destruição de osso alveolar algumas vezes acompanhada de destruição
radicular e perda dos dentes decíduos. Os indivíduos apresentam alta prevalência
de anomalias leucocitárias e síndromes genéticas podem estar associadas.
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CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL
PERIODONTITE REFRATÁRIA
• Pode ser aplicada a todas as formas de doença periodontal destrutiva que parecem
não responder ao tratamento. Ex: periodontite crônica refratária
• Pacientes que acompanhados longitudinalmente, demonstraram perda de inserção
adicional de um ou mais sítios.
• A terapêutica foi bem executada e houve cooperação do paciente para interromper a
progressão da doença
• Falha na terapia convencional em eliminar biofilmes
• Aparecimento ou superinfecção por patógenos oportunistas
• Resultado de uma complexidade de fatores desconhecidos que comprometem a
resposta do hospedeiro à terapia convencional
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DIFERENÇAS ENTRE A PERIODONTITE CRÔNICA E AGRESSIVA
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DOENÇAS AGUDAS
DOENÇAS AGUDAS
São condições clínicas com início rápido que envolvem
o periodonto ou estruturas associadas e podem ser
caracterizadas por dor ou desconforto e infecção.
Podem estar associadas à gengivite ou periodontite
Podem ser localizadas ou generalizadas
Possíveis manifestações sistêmicas
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DOENÇAS AGUDAS – ABSCESSO PERIODONTAL
ABSCESSO PERIODONTAL
Inflamação purulenta localizada dos tecidos
periodontais. Também é conhecido como abscesso
periodontal lateral ou abscesso parietal.
ETIOLOGIA
●
periodontite pré-existente
●
após raspagem subgengival
●
após cirurgia periodontal
●
em pacientes com doenças sistêmicas que
causem imunossupressão, como diabetes
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DOENÇAS AGUDAS – ABSCESSO PERIODONTAL
SINTOMAS DO ABSCESSO
●
elevação ovóide na parte lateral à raiz
●
supuração – via fístula ou via bolsa
●
dor - fragilidade da gengiva
●
tumefação
●
sensibilidade à percussão
●
mobilidade - elevação do dente
MICROBIOTA
●
P gingivalis, P intermedia,
P melaninogenica, F nucleatum,
●
B forsythus.
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ABSCESSOS AGUDOS x ABSCESSOS CRÔNICOS
AGUDOS x CRÔNICOS
Abscessos agudos: são dolorosos, causando edema e elevações vermelhas,
brilhantes e ovóides na margem gengival ou na gengiva inserida. Após o
exsudato parcial da coleção purulenta, eles se tornam crônicos.
Abscessos crônicos: podem ser dolorosos e podem agudizar, eventualmente.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
EXAME CLÍNICO E RADIOGRÁFICO - vitalidade pulpar - lesões cariosas - bolsas
periodontais, fístula.
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DOENÇAS AGUDAS
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DOENÇAS PERIODONTAIS NECROSANTES
●
GENGIVITE NECROSANTE
●
Características clínicas
SINAIS E SINTOMAS
●
Pseudomembrana - febre, mal estar - dor - sangramento espontâneo -
necrose papilar – crateras interproximais - úlceras
●
Crateras Interproximais recobertas por pseudomembranas - halitose –
●
Necrose papilar foetor ex ore - aumento de volume nódulos
linfáticos - sequestros ósseos
●
Dor intensa
●
Halitose
●
Sangramento espontâneo
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DOENÇAS PERIODONTAIS NECROSANTES
●
FLORA CONSTANTE:
Treponema sp
Selenomonas sp
Fusobacterium sp
P intermedia
●
FATORES PREDISPONENTES
HIV
Desnutrição
Higiene deficiente
Stress
Uso de tabaco e álcool
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DOENÇAS PERIODONTAIS NECROSANTES
●
DOENÇA PERIODONTAL NECROSANTE
●
Etiologia Bacteriana
●
Faixa etária: 15-30 anos
●
A papila é a região mais atacada
●
Tecido necrótico, ulcerado
●
Placa branco-amarelada
●
Pode ocorrer febre moderada
●
Destruição dos tecidos
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DÚVIDAS?
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