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CAHRUMÜ
CHUVA IPEIAS! n
PESENVOIVENPO A CRIAT1VIPAPE
PAS CHIANCAS

V>í;'ODIRP.I''0 ,>
EDITORA AFILIADA

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Editora da Juruá Psicologia: Ana Carolina Bittencourt

ISBN: 9Z8-85-362-4883-7

Brasil - Av. Munhoz da Rocha, 143 - Juvevê - Fone: (41) 4009-3900


Fax: (41) 3252-1311 - CEP: 80.030-475 - Curitiba - Paraná - Brasil
Europa - Rua General Torres, 1.220 - Lojas 15 e 16 - Fone: (351) 223 710 600
Centro Comercial D’Ouro - 4400-096 - Vila Nova de Gaia/Porto - Portugal

Editor: José Ernani de Carvalho Pacheco

Virgolim, Angela M. R.
V816 Cabrum! Chuva de ideias: desenvolvendo a criatividade das crianças /
Angela M. R. Virgolim; ilustração de Leninha Lacerda - Juruá, 2014.
166p .:il.

1. Criatividade nas crianças. 2. Psicologia infantil. I. Titulo.

CD1) 371.98 (22.ed .)


CDU 189.0
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Angela Virgoliw

P A T O M !!
SUII VA PE IPEIAS!
PESENVOLVENPO A CRIATIVIPAPE
PAS CRIANÇAS

Hostrapões: Lcnmha Lacerda


Projeto gráfico: Tatiana Rodrigues

2014
Juruá Editora
Curitiba
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INTEGRANTES DOS CONSELHOS EDITORIAIS DA JURUÁ EDITORA NAS ÁREAS DE PSICOLOGIA E SAÚDE

Adriano Furtado Holanda Fatima Lobo


Dr. e Me. em Psicologia. Graduado em Psicologia. Prof. Universitário. M.a em Psicologia pela UFMG. Graduada em Psicologia. Prof.3 Universitária.
Álvaro Roberto Crespo Merlo Gabriel José Chittó Gauer
Dr. em Sociologia pela Université de Paris VII - Denis Diderot em 1996. Prof. Pós-Dr. pelo Departamento de Psicologia da Universidade de Maryland.
e graduado em Medicina.
Dr. em Medicina e Ciências da Saúde. Esp. em Psiquiatria. Graduado em
Ana Magnólia Mendes Medicina. Prof. Universitário.
Pós-Dra. pelo Conservatoire National des Arts et Métiers (CNAM), Paris. Dra. Gilberto Gaertner
em Psicologia - UnB e Universidade de Bath, Inglaterra. M.a e graduada em
Psicologia. Prof.a Universitária. Me. em Engenharia de Produção. Esp. em: Formação em Psicologia Somática
Biossíntese; Formação em Integração Estrutural Método Rolf; Formação em
Ana M aria Jacó Vilela
Bioenergia Raízes; e Psicologia Corporal - Orgone.
Pós-Dra. em História e Historiografia da Psicologia. Dra. e M.a em Psicologia.
Irene Pereira Gaeta
Graduada em Psicologia. Prof.3 Universitária.
Benno Becker Junior Dra. e M.a em Psicologia Clínica. Graduada em Psicologia. Prof.3
Universitária.
Dr. em Psicologia pela Universidad de Barcelona, U.B., Espanha. Me. em
Pedagogia. Esp. em Métodos e Técnicas de Ensino. Graduado em Psicologia Joanneliese de Lucas Freitas
e em Educação Física.
Dra. em Psicologia. M.a em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde.
Carlos Diogenes Cortes Tourinho Graduada em Psicologia. Prof.3 Universitária.
Dr. e Me. em Filosofia. Esp. em Filosofia Contemporânea. Graduado em Josemar de Campos M aciel
Psicologia e em Filosofia. Prof. Universitário.
Dr. em Psicologia. Me. em Psicologia e em Teologia Sistemática pela
Cristina M aria Carvalho Delou Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Graduado em Filosofia e em
Dra., M.a e Esp. em Educação. Graduada e Lic. em Psicologia. Teologia. Prof. Universitário.
Djalma Lobo Jr. Jorge Broide
Psicólogo e Parapsicólogo. Coordena grupos psicoterapêuticos. Dr. em Psicologia Social. Me. em Psicologia Clínica. Graduado em
Emilia Estivalet Psicologia. Prof. Universitário.
M.a em Saúde Pública. Graduada em Psicologia. Psicanalista. Prof.3 Julio Cesar Acosta Navarro
Universitária.
Dr. em Cardiologia. Doutorado no Programa de Integração de América Latina.
Elza M aria do Socorro Dutra Esp. em Cardiologia Clínica pela Pós-graduação da Universidade Mayor de
Dra. em Psicologia Clínica. M.a em Psicologia Escolar. Graduada em San Marcos, Lima, Peru. Graduado em Medicina Humana - Universidad
Psicologia. Prof.3 Universitária. Nacional Federico Villarreal, Lima, Peru. Médico. Prof. Universitário.

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\

Lêda Gonçalves de Freitas M iriam Debieux Rosa


Dra. em Psicologia Social e do Trabalho. M.a em Educação. Graduada em Dra. e M.a em Psicologia (Psicologia Clínica). Graduada em Psicologia.
Psicologia. Prof.a Universitária. Prof .a na Graduação e na Pós-Graduação. Psicanalista.
Lis Andréa Pereira Soboll Roberto Heloani
Dra. em Medicina Preventiva. M.a em Administração. Graduada em Pós-Dr. em Comunicação. Dr. em Psicologia. Me. em Administração. LD. em
Psicologia. Professora. Teoria das Organizações pela Unicamp. Prof. Universitário.
Luiz Antonio Penteado de Carvalho Rosangela Dutra de Moraes
Me. e Graduado em Medicina. Esp. em Ortopedia e Traumatologia. Prof. Dra. em Ciências: Desenvolvimento Socioambiental (NAEA/UFPA), com
Universitário. Doutorado sandw ich na Faculdade de Psicologia da Universidade Autônoma
M aria Auxiliadora da Silva Campos Dessen de Madrid, Espanha. Graduada em Psicologia. Professora.
Pós-Dra. pela Universidade de Lancaster, Inglaterra, e pelo Instituto Max Ruth Gelehrter da Costa Lopes
Planck para o Desenvolvimento Humano e Educação. Dra. em Psicologia
Dra. em Saúde Pública. M.a em Psicologia Social. Graduada em Psicologia.
Experimental pela USP. M.a em Psicologia pela Universidade de Brasília.
Graduada em Psicologia. Prof .a Universitária. Prof.a Universitária.

M aria de Fátim a Minetto Sandra Maria Sales Fagundes

Dra. em Psicologia pela UFSC. M.a em Educação pela UFPR. Esp. em Me. em Educação. Esp. em Saúde Comunitária. Graduada em Psicologia.
Educação Especial pela UFPR. Graduada em Psicologia pela UTP. Tutora-Professora em EAD e psicoterapeuta.
Licenciatura em Educação Artística pela FAP. Prof.a Universitária. Vitor Franco
Marília Viana Berzins Dr. em Psicologia Clínica, com Mestrado e Licenciatura em Psicologia.
Dra. em Saúde Pública. M.a em Gerontologia Social. Esp. em Gerontologia. Professor do Depto. de Psicologia da Universidade de Évora (Portugal).
Assistente Social. Presidente da Sociedade Portuguesa de Psicologia Clínica.

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Pedico este livro às minhas


eternas crianpas:

Michelle
Edo Ricardo
Viviane
Luiz Henrique

Ao meu netinho Lucca


e ao meu querido Puda!

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Prefácio

A Teoria ............................................................................................

Introdução.........................................................................................

Qual a importância da criatividade? Vamos pensar?

O que é a criatividade?.....................................................

O produto criativo..............................................................

A pessoa criativa ................................................................

O processo criativo............................................................

O ambiente criativo...........................................................

Os níveis da criatividade..................................................

Despertando a criatividade na sala de aula...........

O professor facilitador de talentos............................

Filosofia que encoraja a criatividade........................

Quais habilidades estão na base da criatividade?

O que é fluência?....................................................

O que é flexibilidade?..........................................

O que é originalidade?........................................

O que é elaboração?..............................................

Agora é com você, educador!..........................................

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Regras para uma boa produção criativa 59

R eferências................................................... 60

A Prática ................................................................. 65

01. Nomes e apelidos ............................................ 67

02. Brincando com meu apelido.......................... 69

03. Brincando com o meu nom e........................... 71

04. Eu sou assim ..................................................... 75

05. Eu já fui assim .................................................. 77

06. Linha do tempo ................................................. 80

07. Quem sou e u ? .................................................... 83

08. Minha primeira e s c o la .................................... 85

09. Na escola ........................................................... 86

10. Minha infância querida ................................... 88


11. Mapa do tempo e da v id a .............................. 90

12. Essa foi boa! ..................................................... 93

13. Meu lugar especial .......................................... 94

14. Acontecimentos m arcantes............................ 97

15. Meu caça-palavras ............... 102

16. Meu mundo familiar e social 105

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II

17. Momentos felizes ......................... 107

18. Pensando na vida......................... . 108

19. Isso eu não sabia! ........................ 109

20. Pensamentos fe liz es..................... 110


21. Praia ................................................. 111
22. Um ET na Terra............................... 112

23. O segredo dos gnom os.............. 114

24. A poção mágica ........................... 117

25. O baú .............................................. 118

26. Binóculos de sete lég u as........... .

27. A confusão dos b ich o s.................

28. Chuva ............................................. .

29. Crianças ........................................

30. Notícias que gostaríamos de ler

31. A nova arca de N o é......................

3 2 .0 que teria acontecido se .......... .

33. Preenchendo balões ....................

34. Os óculos m ágicos........................

35. Animais criativos...........................

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36. Trocando tudo

37. Criando novas coisas e animais

38. Associando sentidos

39. Casas e mais casas

40. Comparando diferenças

41. Pirâmide de sentenças

42. Substituindo .....

43. Historinha legal

44. O meu zoológico

45. Meu novo uniforme escolar

46. O carro do futuro

47. Um restaurante bem legal

48. Diferente como um animal

49. No outro planeta

50. Entrevista com um fantasma

51. Meu jogo preferido

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É possível ensinar a criatividade?

Há muito que esta pergunta vem sendo feita por estudiosos na área da educação e ainda não há um consenso sobre sua resposta.

Muitos acreditam que não, assim como não se pode ensinar inteligência a alguém. No entanto, pesquisas mostram que pelo menos,

podemos ensinar as pessoas a usarem de forma mais efetiva a sua criatividade (assim como a inteligência) e pensar de forma mais

racional ou de forma mais imaginativa. Se todos nós nascemos com uma certa quantidade de inteligência e de criatividade, então é

papel dos educadores ensinar estratégias criativas para que as crianças usem sua imaginação e sejam encorajadas a desenvolver

suas habilidades de pensamento criativo de forma mais ampla.

O livro Cabrum ü Chuva de ideias! traz uma série de atividades e exercícios para serem respondidos por crianças em sala de aula,

ou mesmo junto aos pais no âmbito da família. O livro baseia-se na premissa de que quando a criança se sente bem com ela mesma

(desenvolvendo um autoconceito forte e positivo) e com o ambiente em que ela está inserida (por exemplo, uma sala de aula livre

de críticas e julgamentos, onde todas as ideias são bem-vindas), as ideias fluem naturalmente. O prazer de criar dá asas à imagi­

nação, e ela aprende que o humor, as ideias malucas, as soluções inesperadas, a brincadeira e a alegria fazem parte do processo

natural de criar.

Temos observado que, na escola regular e tradicional, a criança aprende a pensar de forma convergente, a chegar a uma conclu­

são comum, à resposta única e correta. Ao longo do caminho, aquela curiosidade natural, as infindáveis perguntas que marcam a

criança pequena, o espaço para ser ela própria e falar de si mesma se perdem, e assim ela chega a um ponto (normalmente por

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volta do terceiro ou quarto ano) em que, a criatividade é estrangulada. Se, por um lado, o pensamento convergente é fundamental

para a aprendizagem de conceitos e fatos básicos, por outro, a solução de muitos problemas do mundo atual dependem de um

pensamento divergente e imaginativo. Assim, uma escola com uma pedagogia mais aberta, menos tradicional, que deseja prepa­

rar adequadamente seus estudantes para os novos desafios do mundo que elas terão que enfrentar, não pode fechar os olhos para

o papel da criatividade no ensino no século XXL A criatividade em seus aspectos da geração de muitas ideias diferentes, originais

e que ainda não foram pensadas, aliada ao humor, ao prazer e ao brincar, devem fazer parte obrigatória de um currículo que busca

preparar o jovem para viver no mundo de amanhã.

Assim, Cabrum ü Chuva de ideias! é um convite à criança para brincar com suas ideias e expandir sua imaginação; um espaço onde
ela não precisa ter medo de falar de si, de suas emoções, do seu mundo interno; e, a partir desta licença, usar sua imaginação de

forma livre e sem barreiras. Trata-se de um instrumento útil para professores e pais usarem com suas crianças, de forma a mostrar a

elas que o mundo pode ser bem mais amplo e interessante quando se sentem livres para criar, imaginar e brincar com suas ideias

e emoções.

O livro Cabrum ü Chuva de ideias! foi dividido em duas partes. A primeira parte se refere às bases teóricas que respaldam os

exercícios aqui propostos. A criatividade é discutida em termos de conceitos e de sua importância para o mundo atual, mostrando

as diversas facetas pelas quais ela é estudada e pesquisada, como o produto, a pessoa, o processo e o ambiente criativos. Exami­

namos também com mais detalhe os componentes básicos do pensamento divergente - fluência, flexibilidade, originalidade e

elaboração, que serão intensamente trabalhados nos exercícios da segunda parte.

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A segunda parte compreende 51 exercícios para serem feitos com crianças alfabetizadas do Ensino Fundamental Menor. Esta pro­

posta enfatiza os aspectos básicos do pensamento divergente, aliados a outros fatores apontados na literatura como essenciais para

o desenvolvimento da criatividade, como o humor, a imaginação, a associação de ideias, a combinação de elementos diferentes

entre si e a capacidade de reordenar e configurar elementos de forma inusitada. Além disso, o livro estimula a criança a se colocar

enquanto pessoa, com seu ponto de vista individual, suas lembranças afetivas e sua emoção. Entendemos que a criatividade só

floresce quando a criança acredita em si própria e no valor de suas ideias e busca desenvolver um autoconceito positivo e constru­

tivo. Falando de si, colocando-se como agente do seu próprio mundo, defendendo suas ideias e buscando soluções para problemas

significativos, ela encontrará sentido na aprendizagem e na escola.

A onomatopéia contida no título deste livro nos remete ao brainstorming, técnica inventa­
da por Alex Osborn para favorecer a produção de ideias no campo empresarial. Voltado

ao contexto infantil, Cabruml! Chuva de ideias! busca levar a criança a pensar em várias

ideias para solucionar um problema, a não ter medo de expor seus pensamentos, a criar

conexões diferentes e brincar com sua imaginação. Enfim, quem está na chuva acaba por

se molhar. Esperamos que este “banho” seja extremamente proveitoso para estimular a

criatividade de nossas crianças!

Angela V irgolim , PhD

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QUAL É A IMPORTÂNCIA PA CRIATIVIPAPE? VAMOS PENSAR?


A criatividade é um dos mais importantes atributos da mente humana. Ela tem desempenhado um importante papel na evolução

cultural e tecnológica em cada era; ou seja, podem-se encontrar traços de criatividade desde os primórdios da civilização humana.

Para sobreviver neste planeta, as pessoas devem encontrar soluções para os problemas que

vislumbram a cada dia. Nos dias de hoje, problemas mundiais como o aquecimento global, Um h om em in telig en te é
crise econômica e de energia, conflitos irreconciliáveis entre as pessoas e seus ambientes, capaz de con stru ir um mundo;
m as só o criativo é capaz de
entre outros problemas relacionados, incomodam cientistas e políticos no mundo todo. Não transform á-lo
importa o tipo de criatividade que é exigida ou quão trivial as pessoas podem pensar ser um (Teixeira, 2002, p. 51).

problema (por exemplo, fazer uma nova receita), a criatividade ainda tem um grande impacto

na vida cotidiana (Huang, 2009; DeLisle, 2009; Reis & Renzulli, 2009).

Reflete Levesque (2009) que a criatividade fornece vantagens competitivas incríveis tanto para os indivíduos quanto para organi­

zações. A criatividade permite o fornecimento de novos produtos, serviços e soluções e aumenta a tomada de decisões quando os

desafios estão pouco definidos. Ela também promove a resiliência pessoal, pois traz um senso
/• \
de responsabilidade e aumenta a autoestima. Ser criativo é, assim, essencial para a prosperi­
j Para ser criativ a, a socied ad e
dade pessoal e organizacional.
| não pode ed ucar no
conform ism o. Para Vanzin e Ulbricht, (2010) “a criatividade, como um processo nada aleatório, decorre da
\ Estrada (1992)
passagem da fantasia à realização. Como m otor da sociedade pós-m oderna, ela se converte em
i\ ✓ um bem intangível de valor inestimável na com posição da vantagem competitiva dem andada

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pelo mercado. C om preendê-la como resultante de um processo cognitivo conduz, com toda certe­ /” N

A criatividade é vital em
za, a resultados cada vez mais satisfatórios”. (p. 47) um mundo de m utações
Para o educador mexicano Mauro Rodriguez Estrada (1992), a criatividade não é uma curiosi­ caleid o scó p icas.
Estrada (1992)
dade ou um artigo de luxo, mas o caminho para uma vida plena, para conseguir a felicidade

pessoal, a higiene social e o progresso em todos os campos. É


✓ \
uma resposta para a vida moderna, cada dia mais complexa, tensa, violenta e neurótica. É uma
Todo organism o é movido
por um a tend ência inerente necessidade do ser humano em seu exercício democrático de se expressar de forma genuína,
para desenvolver suas original e criativa; e de se realizar enquanto pessoa.
poten cialid ad es e se auto-
realizar. É pela cria çã o que Refletindo sobre o âmbito escolar, ressaltam Wechsler e Nakano (2011) que investir em cria­
o indivíduo realiza suas tividade propicia um aumento na aprendizagem e no rendimento acadêmico, assim como no
poten cialid ad es com o se r
humano. equilíbrio e ajustamento emocional do estudante. Concluem elas que “a criatividade deve ser
(Rogers & Kinget, 19Z7) um elem ento prim ordial a ser cultivado no processo ensino-aprendizagem, abrindo caminhos para
\ ✓ múltiplas descobertas”. (p. 25)
/ \

(...) In telig ên cia apenas não é su ficiente. Há um m onte de pessoas “e sp e rta s” por aí, e m uitas d elas não con segu iram
con cretizar suas m etas de vida porque não con segu iram com petir em um mundo de rápidas m udanças.
Não dá p ara enfatizar su ficien tem en te a im portância da criatividade. Em um mundo com o este, a criatividade é a
chave para a sobrevivência e para o sucesso.
Sternberg & Lubart (1995, p. viii, trad. livre)

V. /

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0 QUE É CR1ÂTIVIPAPE?

Criatividade é um fenômeno multifacetado que, por suas características, não implica em uma

definição única ou consensual; a própria literatura sobre o tema aponta para a dificuldade de se

obter uma definição única, que satisfizesse todo este amplo campo de pesquisa (Gardner, 1988;

Haensly& Reynolds, 1989; Halpern, 1996; Hunsaker & Callahan, 1995; Torrance, 1988; Treffinger,

1993). No entanto, algumas definições tocam em pontos importantes, como destacamos a seguir:

•Fayga Ostrower (1987), renomada artista plástica brasileira, concebe a criatividade como ine­

rente à condição humana. Todos nós somos criativos, em graus diferentes. Assim, criar é basi­

camente dar forma a algo novo, o que pode acontecer em qualquer campo de atividade e não

apenas nas Artes. O ato criador abrange o campo das idéias e se dá quando se busca compreender um fenômeno em termos

novos, estabelecer novas relações, dar novas significações. Esta compreensão, por sua vez, abrange a capacidade de relacionar,

ordenar, configurar, significar. O homem cria, não só porque quer, mas também porque precisa, pois, como ser humano, ele só

pode crescer coerentemente, ordenado, dando forma, criando, de forma consciente e sensível no seu contexto cultural.

O com portam ento criativo pode ser considerado um a atividade p a rcia l (algo com o um trajeto) dentro de um todo
m aior que é o sentido de nossa vida (algo com o um destino). Como o sentido da vida in clu i sem pre a felicid ad e, ela é
m ais im portante que o com portam ento criativo. Ele deve se r alm ejado, portanto, à m edida que trouxer felicid ad e.
N ossa verdadeira viagem é em direção à felicid ad e. Criativida&e é só um a estrad a.
(Predebon, 1997, pp.42-43)
/

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•Paul Torrance (1988), um dos maiores pesquisadores da área de criatividade, da Universidade da Geórgia, acentua o processo

envolvido no ato de criar. Para ele, a criatividade envolve todos os sentidos — visão, olfato, audição, sensação e paladar, e até

mesmo o aspecto extra-sensorial.

•Ruth Noller (1977), pesquisadora do Centro Internacional para Estudos em Criatividade, da Universidade de Buffalo, se refere

à criatividade como a em ergência de um produto novo, relevante pelo menos para a pessoa que cria a solução, constituindo-se

numa atitude (ou seja, em ação ou dispJOsição em fazer) que implica em conhecimento (não se cria do nada, há sempre algum

conhecimento anterior que dá a base à nova descoberta), imaginação (essencial para a novidade do processo) e avaliação (a

crítica ajuda a refinar o produto final). Esta definição foi elegantemente estabelecida por ela (ex-professora de matemática) por

meio do seguinte algoritmo:

C=f(a;C,I,A)
onde se lê = Criatividade é função de uma atitude (que implica em Conhecimento, Imaginação e Avaliação)

Um aspecto bastante discutido por estudiosos da criatividade é também a questão da motivação para criar. Para Teresa Ama-

bile (1996), professora de Administração e Negócios na Universidade de Harvard, as pessoas são mais criativas quando estão

intrinsecamente motivadas no seu trabalho e demonstram um interesse apaixonado em alguma coisa, essencialmente por este

ser agradável, satisfatório e pessoalmente desafiador ou atraente. Além disto, o senso de competência (de dominar algo) e a

autodeterminação (o sentimento de que a pessoa está trabalhando em algo que lhe dá prazer) são essenciais para a motiva­

ção intrínseca e, consequentemente, para o ato de criar. Ela acentua ainda que um produto ou resposta é considerado criativo

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quando observadores apropriados - ou seja, aqueles que estão familiarizados com o domínio no qual o produto foi criado

concordam que é um produto ou uma resposta criativa.

•Mihalyi Csikszentmihalyi (1992), professor de psicologia da Universidade de Claremont, reflete que a motivação intrínseca está

intimamente relacionada com o estado de fluir, quando a pessoa encontra uma profunda alegria e motivação ao realizar uma

tarefa desafiadora ou altamente engajadora. Csikszentmihalyi, Rathunde e Whalen (1993) afirmam que durante a experiência de

fluir, a pessoa atinge uma unidade de consciência ordenada e experiencia um alinhamento de seus pensamentos, sentimentos,

desejos e ações. Metaforicamente, estas experiências se comparam a ser carregado por uma correnteza, de forma suave e sem

consciência do esforço feito para se mover; e tem sido descrita como a crista gigantesca de uma onda (Sayler, 2009).

Fluir:
estado no qual as p essoas estão de tal m an eira m ergulhadas em um a atividade
que nada m ais p arece ter im portân cia; a exp eriên cia em si é tão agradável que as
p essoas a viv en ciariam m esm o pagando um alto preço,
pelo sim p les prazer de senti-la.
(Csikszentmihalyi, 1992, p. 12)

• Feldman, Csikszentmihalyi, & Gardner (1994) acreditam que não podemos estudar a

criatividade isolando os indivíduos e seu trabalho do ambiente histórico e social no qual eles agem. Dessa forma, a criatividade

é vista como o produto de três forças principais: o campo (um conjunto de instituições sociais que seleciona, dentre as variações

produzidas pelos indivíduos, aquelas que valem a pena conservar); o domínio (campo cultural que irá preservar e transmitir as

novas idéias ou formas selecionadas às gerações subsequentes); e o indivíduo (que é quem provoca alguma mudança no domí-

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nio, considerado criativo pelo campo). Gardner (1994) sustenta que a criatividade deve ser contextualizada (as várias formas

de criatividade são o resultado da cultura na qual os indivíduos vivem) e distribuída (a criatividade não reside exclusivamente

dentro do cérebro, mas surge como uma função dos recursos humanos e de artefatos disponíveis para a pessoa).

Outras definições:

C riatividade, com o entendida m od ernam ente, é a capacid ad e de desenvolver um a co isa nova a partir de um a co isa
antiga ou de prom over a ex istên cia de algo novo, aproveitável, útil e de rea l e com provada im portância. Assim , e de
form a bastante óbvia, podem os con clu ir - para serm os b em contundentes - que criatividade é tão som ente cap acid ad e
de criar. Óbvio, porém preciso.
(Teixeira, 2002, p.l)

C riatividade se refere a com portam entos ou produtos que líd eres de um cam po esp ecífico p erceb em com o capazes de
forn ecer novos insights, novas d ireções e soluções ú n icas para problem as.
(Conrad, 2009, trad. livre)

CRIATIVIDADE é um fenôm eno com plexo e m ultifacetado que envolve um a interação din âm ica entre elem entos
relativos à pessoa, com o c a ra cte rístic a s de personalidade e h abilidad es de pensam ento, e ao am biente, com o o clim a
psicológico, os valores e norm as da cultura e as oportunidades para expressão de novas ideias. Tem a ver com processos
de pensam ento que se asso ciam com a im agin ação, insight, invenção, inovação, intuição, ilu m inação e originalidade.
Ela diz respeito a um a disposição para pen sar diferente e b rin ca r com as id eias. Tem tam bém , aparentem ente, algo de
m ágico e m isterioso, um a vez que as id eias criativ as nem sem pre ocorrem quando nós as d esejam os ou as procuram os,
m as sim em ergem inesperad am ente em m om entos em que estam os, m uitas vezes, distantes do problem a.
(Alencar, 1996, p.3)

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Criatividade é o encontro do se r humano intensam ente con scien te com o mundo, sendo o p rocesso criativo a expressão
da saúde em ocion al da p essoa no ato de rea liz a r algo novo.
Rollo May (1975, p. 54, trad. livre)

Para entender a criatividade, devemos examinar:

■ 4 o produto criativo
)jr a pe5$oa chativa
L o processo criativo
o arnt>iedfe cnaílVO

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0 I W U T O CRIATIVO

O produto criativo é o aspecto mais concreto que podemos observar quando falamos

em criatividade. Mas o produto criativo não pode ser delimitado apenas aos produtos

tangíveis; ele inclui também o resultado da atividade de um processo criativo, como

por exemplo, uma mudança positiva no estilo de vida, uma forma melhor de lidar

com o stress no trabalho, ou o planejamento de formas criativas de se passar o tempo.

Mas um produto não pode ficar apenas no reino das ideias; ele deve ser útil, mesmo

que para apenas a pessoa que o criou (Firestien, 1993).

O ’Q u in e Besem er (1989) propõem três dimensões para avaliar o produto: (a) No­

vidade - refere-se à originalidade do produto, o grau em que o produto atende às

demandas práticas da situação ou problema; (b) Resolução - reflete o quanto o produto resolve adequadamente o problema; e

(c) Elaboração e Síntese - levam em consideração aspectos de estilo e refinamento do produto. Especialistas do campo devem

ser consultados para a avaliação do produto final, considerando os critérios que cada domínio estabelece para avaliar se um

produto é criativo.

Firestien (1993) acredita ainda que a avaliação do produto deve se dar sempre em uma maneira positiva e construtiva. A avaliação

deve ser considerada uma experiência de criatividade e conduzida de maneira encorajadora e de apoio, que leva ao desenvolvi­

mento posterior de uma ideia e não ao desencorajamento do processo criador.

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Para que um produto seja considerado criativo deve preencher dois critérios:

| Tem que ser algo su b stan cialm en te diferente de tudo que a p essoa já fez, viu ou ouviu an tes; 1
i Não pode ser m eram ente diferente; deve se r relevante, útil para atingir algu m a m eta, atraente ou sign ificativo para a ■
i pessoa de algum a form a. >
( Feldman, Csikszentmihalyi e Gardner (1994, trad. livre) i
\ _______________________________________________________________ .____________________________________________________________________ /

Sally Reis (Renzulli & Reis, 1997), pesquisadora do Centro de Pesquisa Nacional em Superdotação e Talento da Universidade de

Connecticut, desenvolveu um formulário para avaliação do produto desenvolvido por alunos que se envolveram em projetos de

pesquisa. Vários fatores são analisados por meio deste formulário, incluindo entre eles: (1) o propósito da pesquisa e definição

do problema; (2) o foco do problema; (3) o nível de recursos utilizados, considerando a idade/série do aluno; (4) a diversidade de

recursos utilizados; (5) adequação dos recursos para o tópico ou área de estudo; (6) lógica, sequência e transição dos passos para

uma investigação na área de estudo; (7) orientação da ação, considerando se os propósitos são dirigidos a algum tipo de ação;

(8) audiência ou público alvo; (9) avaliação geral.


✓ " \
1 Avaliação geral (Form ulário de A valiação do Produto do Aluno) - crité rio s para se avaliar um produto: 1

\ 1 .O riginalid ad e da id eia; !
1 2. O btenção dos objetivos estipulados; !
1 3. R eflete a fam iliarid ad e com a d iscip lin a ou tópico p ara um a aluno d aquela idade ou sé rie ; !
! 4. R eflete onível de qualidade além do que se esp era n orm alm en te naqu ela id a d e /sé rie ; !
i 5. R eflete ocuidado, atenção e detalhe, e do orgulho do aluno em ap resen tar o produto; i
! 6. R eflete ocom prom etim ento com a tarefa em term os de tem po, esforço e en ergia; !
■ 7. R eflete um a contribu ição original para um aluno d aquela id a d e/série . f
i (Reis, 1981, citado em Renzulli & Reis, 1997, p. 262-269; trad. livre) i

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Níveis para se avaliar o produto:

1 .0 produto é valioso para o círculo afetivo do criador: nível de interesse pessoal e familiar;

2. O produto é valioso para o seu meio social: nível de ressonância no trabalho/ profissão;

3 . 0 produto é valioso para a humanidade: nível superior de criação transcendente ou universal.

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A PESSOA CRIATIVA

Todos nós nascem os com o potencial para sermos criativos, sendo que cada pessoa tem uma manei­

ra própria de se expressar. W echsler (2008) sinaliza que a realização do potencial criativo depende

dos seguintes elementos: (a) Motivo: o desejo de ser criativo; a crença de que podemos ser criativos;

(b) Meios: as habilidades necessárias para criar em algum campo; ter os conhecimentos apropria­

dos; (c) Oportunidade: ter consciência de oportunidades em potencial; criar oportunidades; lidar

com as pressões contra a criatividade. A pessoa criativa não pode ser vista em isolamento do seu

ambiente cultural, pois em cada cultura o comportamento criativo se manifesta de formas diferentes;

desta forma, a autora sustenta que é necessário desenvolver e nutrir a criatividade para além das

barreiras culturais.

Estudos e pesquisas apontam as seguintes características da pessoa criativa (Wechsler, 2008):

•Fluência e flexibilidade de ideias - capacidade de gerar grande número de ideias ou soluções para uma situação específica;

mudança de perspectiva ao se olhar um problema;

•Ideias originais e inovadoras - novidade, quebra de padrões habituais de pensar, capacidade de produzir ideias incomuns, habili­

dade de estabelecer conexões distantes e indiretas ou resposta infrequente ao se comparar com um determinado grupo de pessoas;

•Sensibilidade interna e externa - descoberta de falhas na informação dada ou adquirida; percepção de nossos sentimentos de

desconforto interno;

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•Fantasia e imaginação - capacidade de se engajar em pensamento imaginativo, brincar e interiorizar a brincadeira; uso da fan­

tasia na resolução de conflitos;

•Abertura a novas experiências, independência de julgamentos e inconformismo - capacidade de ver o que é rotineiro sob ou­

tros pontos de vista; acreditar nas próprias ideias, a despeito dos outros; resistir à pressão da sociedade para se pensar de uma

determinada maneira, valorizando suas ideias na obtenção de uma autonomia autêntica;

•Uso de analogias e combinações incomuns - fazer novas conexões e associações de ideias; brincar com ideias, formas, cores,

conceitos, a fim de se conseguir justaposições improváveis; busca de associações diferentes e incomuns;

•Ideias enriquecidas e elaboradas - transformação de uma ideia em um produto final; trabalho final de embelezamento, plane­

jamento e harmonização de cada detalhe para formar um todo novo e de impacto;

•Preferência por situações de risco, motivação e curiosidade - aceitar desafios, persistir em busca de uma nova solução para um

problema, envolver-se em caminhos novos e desafiadores; ultrapassar medos e confiar em si mesmo;

•Humor, impulsividade e espontaneidade - o prazer de brincar com as ideias, justapondo ideias distantes entre si, combinando

elementos de maneiras incomuns, inesperadas e engraçadas; atitude brinca­

lhona; uso da espontaneidade física - como em jogos não estruturados, dra­

matizações e mímicas; uso da espontaneidade social - maneira relaxada de

lidar com o ambiente; e da espontaneidade cognitiva - brincadeira imagina­

tiva que aparece tanto na criança quanto no adulto.

•Confiança em si mesmo e sentido de destino criativo - confiar em si mesmo e

em seus recursos internos; ter um autoconceito positivo e um locus de controle

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interno - ou seja, capacidade de acreditar em seus recursos internos para encontrar novas respostas e lutar contra as adversida­

des; acreditar em suas próprias ideias e crença de que suas ideias têm um valor próprio, que deve ser dada à humanidade; estar

apaixonado por uma ideia e, portanto, não medir esforços para atingir seus objetivos criativos.

Entendemos que estas características podem e devem ser desenvolvidas nos diferentes contextos de vida do indivíduo, como na

família, na escola e no trabalho; e que as atitudes que predispõe o indivíduo a criar devam ser nutridas desde a mais tenra idade.

Uma criança valorizada por suas ideias e imaginação, por sua curiosidade e atitudes criativas, e que encontra um ambiente de

liberdade de expressão, tem mais motivação para criar, o que é altamente positivo para a prevenção de desajustes emocionais e

cognitivos (Wechsler, 2008).

0 PROCESSO CRIATIVO

É consenso entre os estudiosos que a criatividade não surge do nada, nem de uma inspiração divina ou um momento de sorte re­

pentina na vida de uma pessoa. Ao contrário, tem-se enfatizado o papel da preparação, de um esforço mental concentrado sobre

o problema em questão, do conhecimento sobre um determinado assunto. O processo criativo tem sido estudado por muitos estu­

diosos diferentes, fornecendo diferentes perspectivas sobre as fases ou estágios que culminam em uma produção criativa.

Por exemplo, o psicólogo social Graham Wallas, em 1926 propôs que o processo criativo se daria em quatro fases distintas: prepa­

ração, incubação, iluminação e verificação (Herrmann, 1993):

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(1) Preparação: em face de um determinado problema, o indivíduo parte para a busca de um maior número de

informações sobre o assunto ou problema em questão. Nesta fase, ele estabelece os critérios para a acei­

tação da solução. Esta fase é de definição da questão, observação e estudo, e

pode levar dias, meses ou anos para que o indivíduo se sinta prepara­

do para enfrentar o problema. / ^

(2) In cu b ação: Nesta fase o individuo passa por um afastamen­

to consciente em relação ao problema, levando a mente se desligar do

problema, deixando-o de lado por um tempo.

(3) Ilu m in ação: As ideias ocorrem à mente preparada, fornecendo a base para uma resposta criativa.

Esta fase pode ocorrer em momentos inesperados e de forma repentina e rápida, permitindo

a visualização de uma solução ou parte da solução para o problema. Aqui surge a clássica ex­

pressão de Arquimedes: “EUREKA!”. O indivíduo começa a ter maiores insigths para o proble­
ma, conseguindo organizá-los de forma lógica.

(4) V erificação: O indivíduo nesta fase começa a organizar o

problema inicial e se engaja em atividades para demons­

trar se a ideia que emergiu da fase de iluminação satisfaz o problema e os critérios definidos

no estágio de preparação. Nesta fase o indivíduo considera as opiniões e reações das pessoas,

e leva em conta críticas, julgamentos e avaliações sobre o problema.

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Torrance (1988) afirma que o modelo de Wallas serviu como base para a maior parte dos programas atuais de formação de pen­

samento criativo. A inclusão da incubação, seguida de súbita iluminação neste modelo, pode explicar por que tantas pessoas veem

o pensamento criativo como um processo mental inconsciente que não pode ser dirigido. Interessante notar que, no modelo de

Wallas, o pensamento criativo com eça com uma preparação proposital e termina com a verificação crítica, o que sugere que o pen­

samento criativo e analítico são complementares e não opostos. Pensadores criativos estudam e analisam, mas eles treinam seus

mecanismos de percepção para perceber coisas que os outros não percebem . Pensadores criativos verificam e julgam, mas eles

esperam surpresas e evitam o julgamento prematuro (Herrmann, 1993).

Cientistas descobriram que a resposta para um problema não vem na hora, quando o cérebro está cansado. Uma atividade que
exija demais do cérebro também não é a resposta. O melhor é se ocupar com algo que não seja muito desafiador.
Como, por exemplo, separar as roupas por cores; arrum ar a casa, cuidar do jardim , lavar a louça, dirigir ...Tudo isso pode
deixar a pessoa mais disposta a solucionar seu problema.
v ✓

A fase da iluminação é também refletida no conceito de “ócio criativo”, do sociólogo italiano Domenico De Masi (2000) Para ele, o

tempo de uma pessoa deve ser usado de forma produtiva e, quando bem aproveitado, é capaz de gerar valor, tanto para o indíviduo,

quanto para a organização. Com disciplina, o indivíduo pode utilizar de seus momentos de ociosidade dentro ou fora da empresa,

quando seus níveis de estresse e preocupações diminuem, e com isso liberar sua capacidade de produção de idéias. Muitas vezes é

durante nosso momento de lazer e de descanso que surgem as ideias mais criativas e espetaculares, em formas de insights, e dessa
forma conseguimos respostas para as mais diversas perguntas do nosso cotidiano. O ócio criativo implica em usar o tempo de forma

produtiva, sem nos tornarmos escravos dele; assim, abrimos-nos para a capacidade de inovação e de geração de conhecimento.

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Há um pensam ento Zen que exp ressa com perfeição e ssa form a de vida, tanto no seu
aspecto prático com o no seu estado de espírito: “Aquele que é m estre na arte de viver
faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu tem po livre, entre a sua m ente e o
seu corpo, entre a sua ed ucação e a sua recreação , entre o seu am or e a sua religião.
D istingue um a co isa da outra com dificuldade. A lm eja, sim p lesm en te, a e x celên cia
em qualquer co isa que faça, deixando aos dem ais a tarefa de decid ir se está
trabalhando ou se divertindo. Ele acred ita que está sem pre fazendo as duas co isa s ao
m esm o tem po”
(De Masi, 2000, p. 148, O ócio criativo).

Roger Von Oech (1988), consultor americano em criatividade, e criador da Creative W hack
Company, propôs duas fases no processo criativo: a fase germinativa, quando as ideias são

geradas e manipuladas; e a fase prática, na qual as ideias são avaliadas e executadas. Ele dis­

tingue dois tipos de pensamento que funcionariam melhor em cada uma destas fases: (a) o

pensamento concreto, que tende a ser mais lógico, racional, preciso e se identifica com o nosso lado adulto, consciente e responsável

da nossa personalidade; e (b) o pensamento difuso, que tende a ser mais metafórico, nebuloso, humorístico e contraditório, identifi­

cando-se com o nosso lado criança. A pessoa que tem um pensamento mais difuso encontra semelhanças e conexões entre as coisas,

enquanto o concreto se concentra nas diferenças.

O autor exemplifica:

Por exem plo, alguém que pratique o pensam ento difuso diria que um gato e um a geladeira têm muito em com um e
m ostraria suas sem elhanças - “os dois têm um lugar para guardar o p eixe” , “os dois têm rabo” , “os dois existem em cores
diversas” . O pensador concreto definiria o gato e a geladeira como elem entos de diferentes categorias. (Von Oech, 1988, p. 43)

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/* \ s \
Pensam ento Difuso i
i Pensam ento Concreto
i
M etáfora i
i Lógica
Sonho i
i Razão
Ambiguidade i
i P recisão
Pressentim ento i
i C onsistência
Fantasia i
i Trabalho
Paradoxo i R ealidade
Nebuloso i
i Focalizado
Aproximado i
i A nálise
Humor i
i Específico
Diversão i Adulto
C riança i
V

Pesquisadores também concordam que é possível aumentar o potencial criativo das pessoas por meio de técnicas capazes de sub­

verter a maneira como elas veem o mundo, assim como estratégias que incentivam processos de pensamento inconscientes, fora do

convencional, fundamentais para fazer brotar boas ideias (Chrysikou, 2013; Kraft, 2013, Torrance, 1988). Kraft (2013) assinala a im­

portância de aproveitar ao máximo o potencial criativo de cada um, sendo necessárias, para isso, mudanças na postura (curiosidade,

vontade de surpreender-se, coragem de derrubar certas muralhas intelectuais e confiança de ser capaz), além de mudança nas con­

dições circundantes que se oferecem ao indivíduo. Chrysikou (2013) sustenta que, para chegar a novas soluções, é necessário ter a

mente aberta, o máximo possível livre de regras e autocensura (pelo menos no momento de se gerar ideias); além disso, é importante

não nos atermos somente ao conhecimento acumulado, mas também estarmos abertos às novas experiências; mudar as formas de

ver e utilizar objetos; procurar descrever objetos de forma incomum; desligarmos um pouco do problema, deixando a mente vagar

ou deliberadamente buscar uma distração, de preferência algo não relacionado ao problema; distanciar-se no tempo e ultrapassar
nosso medo de correr riscos.

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Em bu sca de inovação e su cesso


(adaptado de Chrysikou, 2013, p. 14)

P restar atenção em algum as atitudes cotidianas e adotar certos com portam entos pode am pliar a capacidade criativa:

•Torne-se um esp ecialista. Uma base sólida de conhecim entos facilita o acesso às ideias rem otas e pode ajudá-lo a
avaliar sua relevân cia para o problem a.
•O bserve. Ao tentar criar um serviço ou produto novo, pesquise cuidadosam ente um já disponível e
os problem as que enfrenta.
•Conheça seu público. Coloque-se no lugar do outro, faça perguntas que os outros lhe fariam .
Saia da zona de conforto. Procure atividades fora de sua área de especialidad e; v iaje para outros lugares, assista aulas
ou leia livros sobre tem as diferentes do que está acostum ado. E xperiências novas d esencadeiam pensam entos criativos.
•E steja disposto a trabalhar só. Fazer brainstorm ing em grupo favorece a sintetização de ideias, m as é m ais eficien te se
você in iciar o processo sozinho.
•D iscuta seu trabalho com pessoas de fora. Uma perspectiva nova pode ajuda-lo a ver soluções alternativas ou
falhas em sua ideia.
•Divirta-se. Bom humor favorece associações rem otas. Procure acalm ar-se e bu scar a concentração
com m úsicas clá ssic a s ou calm as.
»D eixe a m ente vagar, faça um intervalo. Dorm ir ou sonhar acordado pode levar pensam entos inconscientes a trabalhar
na solução de um problem a. Procure ocupar a m ente com tarefas diferentes daquelas relacionadas ao problem a.
•D esafie-se.T enha planos A, B, C ... F u ja da rotina. Aprimore a ideia in icial e procure novas possibilidades.
•P eça em prestado. Valorize o sucesso de outras pessoas e procure con h ecer outras soluções e aprender com elas; procure
recon h ecer as boas ideias onde for que elas apareçam .

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0 AMBIENTE CRIATIVO

Um ambiente de suporte, apoio e atenção é fundamental para o desenvolvimento da produtividade criativa. A criatividade só vai

ocorrer quando oportunidades, recursos e encorajamento interagirem com a criatividade inata das pessoas e seu desejo de se

tornarem criadores produtivos (Reis & Renzulli, 2009).

Quando falamos de um ambiente ou clima criativo podemos nos referir a vários aspectos, que vão desde o ambiente psicológico

da pessoa até o aspecto mais externo e global. O ambiente criativo pode incluir: o estado ou situação em que a pessoa se encon­

tra; o grupo onde ela está; as condições dentro de uma família, escola, ou comunidade; a atmosfera dentro de uma organização; o

ambiente cultural; ou mesmo o ambiente mais global (Isaksen, 2009).

/• s
i A definição de ambiente criativo inclui condições físicas, forças invisíveis da história e da tradição e valores e normas implícitos e explícitos. i
i i
I (Isa k se n , 2009, trad . livre) (

Lubart (2007), em uma série de estudos e pesquisas sobre a influência do ambiente familiar na criatividade, encontrou que os ambien­

tes mais estimulantes para a criatividade das crianças são aqueles que fornecem, ao mesmo tempo, regularidades (ou seja, limites)

e oscilações (ou seja, flexibilidade quanto a regras familiares). Portanto, as condições mais favoráveis ao desenvolvimento da criati­

vidade são aquelas em que as crianças têm limites e regras estáveis, mas estas podem ser flexibilizadas de acordo com a situação.

Neste mesmo sentido, Virgolim (2007), comparando a criatividade de crianças em escolas abertas (definida como escolas com

um estilo de ensino envolvendo flexibilidade de espaço, escolha de atividades feita pelo próprio estudante, riqueza de materiais

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de aprendizagem, integração entre as diferentes áreas do currículo e instrução baseada em pequenos grupos) com escolas tra­

dicionais e intermediárias (a qual apresenta características dos dois tipos), encontrou que a escola intermediária era a que mais

desenvolvia a criatividade dos alunos. Estas escolas se caracterizavam por um ambiente bastante estimulador, onde se ofereciam

ao aluno oportunidades para questionar, elaborar e testar hipóteses, discordar, propor soluções alternativas, brincar com idéias,

manipular materiais diversos e divulgar tanto suas idéias quanto suas produções, oportunidades estas amplamente recomendadas

por Alencar (1990) como características de uma atmosfera criativa em sala de aula.

O aluno gosta m ais da esco la quando:

a) tem diferentes opções de atividades, podendo m anipular diferentes tipos


de m ateriais e se envolver em diferentes atividades que abarquem aspectos
abstratos e sim b ólicos de sua exp eriên cia;
b) pode fazer esco lh as sig n ificativ as quanto ao tipo de atividade na qual
d eseja se en g ajar, com am pla liberdade de m ovim entos, tendo suas escolh as
resp eitad as pelo professor;
c) pode propor seus próprios problem as e d eterm in ar a m an eira com o quer
resolvê-los, encontrando no professor en corajam en to e condições propícias à
sua exploração;
d) pode com p artilh ar suas d escobertas com seus pares, estab elecen d o com
eles trocas sig n ificativ as;
e) p ercebe que o professor acred ita e confia nele e em suas rea is capacid ad es,
podendo responder ao en corajam en to com um com portam ento positivo,
maduro e construtivo;
f) o clim a que encontra é de reg ras con sisten tes e claras.
(Barth, 1970;Weinstein, 1979 )

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Cari Rogers, humanista também conhecido por sua abordagem de psicoterapia centrada no

cliente, aponta duas condições externas que devem ocorrer para que uma criatividade cons- P*

trutiva possa emergir no indivíduo: a segurança e a liberdade psicológica. A segurança /

para criar vem quando a pessoa se percebe aceita incondicionalmente naquilo que j k « (

ela tem de único e original; quando consegue conservar o seu próprio centro de ava-

liação, não permitindo que a avaliação exterior interfira em sua criatividade; e percebe que

o clima existente é de compreensão empática, onde seus sentimentos e atos são percebidos a partir

de seu próprio ponto de vista. A liberdade psicológica, segundo ponto fundamental para a em er­

gência da criatividade, significa liberdade responsável para a expressão simbólica, que permite à

pessoa associar percepções, conceitos e significações, abrindo seus horizontes para pensar, sentir

e ser ele próprio (Rogers & Kinget, 1977).


/ \

1 Liberdade psicológica: é uma liberdade da expressão simbólica, uma liberdade responsável, que perm ite ao indivíduo associar percepções,
i co n ceito s e sig n ific a ç õ e s, e que a b re seu s horizontes para pen sar, se n tir e ser e le próprio no seu m undo m a is íntim o. (Rogers e Kinget, 1977) i
V

Alencar (2001) sustenta que o clima educacional de uma sala de aula, assim como os métodos instrucionais utilizados pelo pro­

fessor são de grande importância para favorecer ou inibir a expressão criativa de seus alunos. Para estimular a criatividade, o

professor deve utilizar métodos de ensino que estimulem o pensamento independente do aluno e sua curiosidade e que requei­

ram o emprego de diferentes habilidades intelectuais. A escola deve estar atenta para o fato de que o ensino tradicional, voltado à

memorização e reprodução do conhecimento, tende a inibir a expressão criativa.

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Condições desfavoráveis à criatividade na esco la :

1. Ênfase do ensino na m em orização e reprodução de con h ecim en tos;


2. B aixas expectativas do professor quanto ao poten cial criad or do aluno;
3. Tempo de p erm an ên cia na esco la reduzido;
4. Conteúdo e extensão do program a cu rricu la r
(sem d esafios e com m uita rep etição);
5. D esconhecim ento do professor de té cn ica s para desenvolver o
p oten cial criador dos alunos.
(Alencar, 2001, p.32-33).

Conclui-se assim que estimular o desenvolvimento da criatividade nas crianças envolve afetar seu ambiente social, como a família

e a escola. Reflete Stein (1974) que se aqueles que circundam o indivíduo não valorizam a criatividade, não oferecem o ambiente

de apoio necessário, não aceitam o trabalho criativo quando este é apresentado, então é possível que os esforços criativos da pes­

soa encontrem obstáculos sérios ou mesmo intransponíveis ao desenvolvimento pleno da criatividade.

Finalmente, Claxton e Lucas (2005) afirmam que os estados mentais que estimulam as ideias criativas são os mais receptivos,

descontraídos, passivos, bem-humorados e livres de controle. A atenção focada, intencional e intelectualizada, é usada antes e de­

pois do nascimento de uma ideia, como nas etapas de preparação e de avaliação de uma ideia. Podemos desfocar nossa atenção,

alternando-a entre o mundo externo e o cenário interior de nossas fantasias e pensamentos. Quando o assunto é criatividade, o

que conta é a mistura de uma concentração intensa com uma concentração leve. Assim, saber relaxar e buscar o uso intuitivo do

conhecimento e da experiência interiores são fundamentais para desenvolver um estado mental criativo.

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OS NÍVEIS PA CfcíATIVIPAPE

Abrindo uma importante palestra no I Congresso Internacional de Criatividade e Inovação da Criabrasilis, realizada em Manaus

em 2011, o prof. Dr. James Kaufman, diretor do Instituto de Pesquisa em Aprendizagem da Universidade do Estado da Califórnia,

mencionou vários importantes aspectos da criatividade que precisam ser entendidos e debatidos por professores e educadores

ao acompanhar e estimular as habilidades criativas de nossos alunos. Um destes aspectos diz respeito à própria definição da cria­

tividade e sua importância para nossa sociedade e cultura (veja o aprofundamento desta discussão também em Kaufamn, 2009; e

Kaufman, Kaufman, Beghetto, Burgess & Persson, 2009).

Em geral, disse o prof. Kaufman, homens de negócios procuram pessoas criativas para trabalharem em suas empresas; universida­

des desejam que seus alunos sejam profissionais criativos. Se a criatividade é tão importante para todos, por que ela não faz parte

de testes importantes (como o vestibular ou as provas de admissão em mestrado e doutorado)? Por que então ela não é extensa­

mente ensinada e estimulada em nossas escolas, desde os níveis primários?

Talvez a resposta para isto esteja no próprio uso que as pessoas fazem do termo “criatividade”. Será que este termo significa o

mesmo para mim e para você? Quando você pensa em uma pessoa criativa, quem vem à sua mente? Talvez você pense em Van

Gogh cortando sua orelha e, em seguida, pintando uma obra de arte. Ou em Alexander Fleming descobrindo a penicilina por aca­

so. Mais recentemente, talvez você pense em Bill Gates ou Steve Jobs revolucionando como as pessoas se comunicam, trabalham

ou pensam. Mas outras imagens de criatividade podem vir bem mais de perto: sua filhinha fazendo uma construção diferente com

Lego, ou seu tio inventando espontaneamente uma piadinha. Ou mesmo você, naquela ocasião em que inventou uma nova receita,

criou uma melodia no violão, ou transformou uma caixinha em um brinquedo original.

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Todas estas formas de criatividade são extremamente válidas, úteis para a sociedade, embora es­

tejam em níveis diferentes. O Dr. Kaufman chama o primeiro tipo de “Grande C ”, ou “Big C”, refe-

rindo-se àquela criatividade típica dos grandes gênios, cujas grandes idéias mudaram o curso da

ciência, da tecnologia ou das artes. O segundo tipo seria o “Pequeno C ” (Little C), ou seja, o tipo de

criatividade que as pessoas usam no seu dia a dia; que faz com que elas tenham boa pontuação em

testes de criatividade; e que as ajudam a inventar novas ideias e soluções práticas para os proble­

mas ao seu redor. Além destes dois níveis, o Dr. James Kaufman considera ainda outros dois tipos

de criatividade: o Mini-C e o Pro-C. A criatividade do tipo “Mini-C” é frequentemente encontrada em crianças e se refere a uma

interpretação nova, pessoal e significativa de experiências, ações e eventos. Nem sempre a criatividade do tipo Mini-C é nova ou

apropriada para o mundo externo, mas diz respeito a uma construção que é nova pelo menos para o sujeito que a criou. Este é o

tipo de criatividade que deve ser nutrida e estimulada em nossas escolas desde os níveis elementares e que pode levar ao de­

senvolvimento da criatividade em outros níveis. Já a criatividade do tipo “Pro-C” refere-se ao nível expert de criatividade, em que

a pessoa desenvolveu habilidades de pensamento e ação criativas, frutos de grande envolvimento com sua área, por uma longa

trajetória de realizações pessoais, estudo deliberado, motivação e persistência. Pensando nestes quatro níveis de criatividade,

podemos entender, então, a criatividade em um ponto de vista desenvolvimental, começando com o Mini-C (por exemplo, a crian­

ça sendo estimulada na escola ou na família), evoluindo para o Pequeno-C (a pessoa em seu trabalho colocando em prática suas

idéias criativas), depois para o Pro-C (tornando-se expert em algum campo do conhecimento, como computação, artes, ciências,

fotog^fia etc) e finalmente atingindo um patamar de excelência e de contribuição impar à sociedade (Grande-C). O desenho a

seguir mostra esta evolução como se fosse uma escada:

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jlv w w L - ' R . - C ) l

Pensando desta forma, entendendo a criatividade como um processo desenvolvimental, podemos, então, traçar planos cuidadosos

e deliberados para estimular esta criatividade que existe em todos nós, em maior ou menor grau, dentro de um determinado cam­

po de conhecimento. Esta é uma nobre tarefa que cabe a nós, professores, se quisermos levar nossos alunos a galgar um a um os

degraus rumo à excelência em sua área de interesse. O livro Cabrumü Chuva de ideias! vem precisamente atender a
esta necessidade.
— — _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ^
i R criatividade não está limitada a uma área específica da vida. Ela desempenha um papel nas artes, ciências, resolução de problemas, t
culinária, esportes, m úsica e centenas de outras atividades. Mas não importa qual o campo de conhecimento que você tenha escolhido, você
perceberá que o treinamento de seus poderes criativos irá melhorar sua habilidade e aumentar grandemente suas chances de sucesso.
1 A llen (2005, p. 7, trad. livre) 1

PESPERTANPO A CRIATIVIPAPE NA SALA PE AULA

0 PROFESSOR FACILITAPOR PE TALENTOS

A criança pequena ingressa na escola com traços de personalidade condizentes com a criatividade; ela inventa coisas novas e

utiliza sua imaginação nos jogos e brincadeiras. O ambiente de ensino, que inicialmente é informal e de pouca estrutura, paula-

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tinamente se torna mais formal, mais direcionado à aprendizagem de conceitos, das regras escolares e voltados para a busca da

resposta certa. Alertam Cray-Andrews e Baum (1996) que o professor das séries iniciais passa a ter uma tripla responsabilidade:

(1) deve treinar a criança para pensar de forma convergente, a chegar a uma conclusão comum, à resposta correta; (2) deve dar

oportunidades para a criança pensar de forma divergente, produzindo ideias diferentes e incomuns; e (3) deve ensinar a criança a

entender as diferenças entre os dois tipos de pensamento e quando usar de forma apropriada cada um deles. Para que o ensino da

criatividade seja efetivo, as autoras apontam para três componentes: (1) o ambiente, que deve ser estimulador e encorajar a crian­

ça a pensar criativamente e a resolver problemas; (2) o indivíduo, que compreende o aspecto afetivo (que se relaciona à prontidão

emocional para lidar com o desconhecido, com questionamentos e desafios) e o aspecto intelectual (que permite à criança brincar

com as ideias e agir criativamente, desenvolvendo sua fluência, flexibilidade, originalidade e elaboração); e (3) o conteúdo, ou

currículo, que oferece uma plataforma para que as ideias e problemas possam ser resolvidos criativamente.

Wechsler e colaboradores (2007) apontam para 11 passos básicos para um ensino mais criativo e estimulador, no qual o professor

modifica sua postura autoritária para adotar uma atitude de facilitador:

•Estar disposto a se divertir com


•Deve ser apaixonado por sua área
seus alunos;
de ensino;
•P erm itir que se ja m apresentadas
•Estar aberto a novas ideias;
ideias diferentes das su as;
•A ceitar quebrar hábitos e trad ições;
•C onseguir ser um bom ouvinte;
• Ser um a pessoa ousada;
•P riorizar elogios às c rític a s;
• Confiar nas suas ideias;
•Propor atividades que estim u lam
•D escobrir seus próprios talentos;
a im aginação.

I
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No mesmo sentido, Amabile (1989) lista os aspectos da filosofia que encoraja a criatividade na sala de aula:

FILOSOFIA QUE ENCORAJA A CRIATIV1PAPE

•Aprender é muito importante e divertido;

•Crianças devem ser respeitadas e amadas como indivíduos únicos;

•A criança deve se sentir confortável e estimulada na sala de aula. Tensão e pressão

devem estar ausentes;

•Cooperação é sempre preferível à competição;

•Crianças devem ser aprendizes ativos;

•Devem ser encorajadas a levar para a sala de aula seus próprios interesses, suas

experiências, suas idéias e materiais que lhe interessam;

•Devem ser encorajadas a negociar as metas de trabalho diárias com o professor, e

devem ter autonomia para decidir como atingí-las;

•As crianças devem ter um senso de “pertencer” à sala de aula e sentir orgulho dela;

•Devem ser envolvidas na sua arrumação e organização;

•Devem ser encorajadas a trazerem materiais de casa que possam ser usados

nas atividades educacionais;

•Os professores devem dizer “esta é a nossa sala” (e não “esta é a minha sala”)

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FILOSOFIA QUE ENCORAJA A CRIATIVIPAPE

•Professores são recursos, não policiais, sargentos ou deuses;

• As crianças devem respeitar seus professores, mas devem

se sentir confortáveis na sua presença também. Pequenos ro­

bôs não aprendem, e eles certamente não são criativos;

•Limites são importantes. As crianças podem colaborar para

a discussão e estabelecimento de regras em sala de aula sem

deixar de preservar a atmosfera criativa;

•Torna-se crucial para o professor tornar claras as áreas para

as quais não há respostas certas ou erradas, as áreas onde di­

ferentes opiniões, diferentes estilos e diferentes abordagens

podem ser igualmente válidas;

•Professores são espertos, mas não são perfeitos;

•As crianças devem se sentir livres para discutir abertamente

seus problemas com os professores e com seus colegas;

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FILOSOFIA QUE ENCORAM A CRIATIVIPAPE

•Devem sentir que a sala de aula é de todos, e devem dividir a

responsabilidade para que tudo caminhe bem;

•Experiências de aprendizagem devem ser relacionadas às ex­

periências do mundo real tanto quanto for possível. As crianças

devem ter poder, assim como responsabilidade em sala de aula;

•Crianças aprendem melhor se o nível do currículo e o ritmo de

aprendizagem são adequados às suas áreas fortes e fracas;

• Os alunos têm estilos de aprendizagem diferentes, muitas ve­

zes difícies de mudar;

•Em um ensino flexível aprendem que todos os estilos são igual­

mente válidos e podem aprender a tolerância à adversidade -

uma das principais características das pessoas criativas.

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s

QUAIS HA&IIIPAPES ESTÃO NA &ASE PA CRIAÍIVIPAPE?


Em seu artigo Creativity, publicado após seu discurso como presidente da Associação Americana de Psicologia (APA), J. Paul

Guilford (1950) chamou a atenção para a importância da criatividade em realizações notáveis em nossa cultura, indicando que a

criatividade é uma habilidade universal que precisa ser reconhecida e desenvolvida. Guilford

^ pontuou o papel de distintas habilidades cognitivas na inteli-

gência (como por exemplo, a produção divergente), as quais

não podem ser acessadas em testes tradicionais de inteligên­

cia, mas, como outros aspectos da inteligência, poderiam ser

desenvolvidas.

No seu modelo de inteligência (SOÍ), Guilford (1975) sugere que


5 - 4 L pelo menos oito habilidades estariam na base da criatividade:

sensibilidade a problemas; fluência; flexibilidade; originalida­

de; elaboração; complexidade; redefinição; e avaliação. Estas

habilidades foram categorizadas como pensamento divergen­

te, o qual envolve a capacidade de inventar novas respostas,

em oposição ao pensamento convergente, que focaliza a habi­

lidade de reproduzir o conteúdo aprendido com uma única res­

posta certa.

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flu ê n c ia
produção de um grande núm ero de id éias sensibilidade a problemas
habilidad e de ver problem as onde outros
não vêem

flexibilidade
habilidad e de fazer rápidas m udanças na complexidade
d ireção do pensam ento núm ero de id éias in ter-relacion ad as que o
indivíduo pode m anip ular de um a só vez

originalidade redefinipão
habilidad e de produzir id éias incom uns
habilidad e de efetuar m udanças na
in form ação

e la b o ra p ã o
quantidade de detalhes p resen tes em avaliapão
um a id éia d eterm in ação do valor de novas id éias

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Ellis Paul Torrance desenvolveu testes para medir o nível de

criatividade de crianças e acrescentou aos aspectos intelectu­

ais descritos por Guilford outros aspectos provenientes da per­

sonalidade e do ambiente, como: a expressão das emoções; a

capacidade de fantasiar e de se expressar espontaneamente; a

capacidade de olhar o mundo por uma perspectiva incomum; a

sensibilidade de entrar em contato com si mesmo por uma pers­

pectiva interna; a capacidade de entender o significado de uma

idéia num contexto mais amplo; a combinação de idéias, permi­

tindo a junção de elementos do inconsciente com a mente cons­

ciente; a habilidade de produzir humor e a coragem para correr

riscos (Torrance, 1979;Wechsler, 2002). A importância do uso de

analogias e metáforas, na tentativa de perceber coisas que nun­

ca foram percebidas como parecidas, oferecendo-nos, ao m es­

mo tempo, outra forma de pensar, sentir, descrever e visualizar

a realidade (Wechsler, 2002), também pode ser acrescentada à


Uso de
Humor H analogias
axu e lista das importantes habilidades que estariam situadas na base
metáforas da criatividade.

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Vamos analisar com maior profundidade as características de fluência, flexibilidade, originalidade e elaboração, que estão na base

da maioria dos exercícios desenvolvidos em Cabrumü Chuva de ideias /:

0m É FLUÊNCIA?
\

É a produção de um É a capacidade de gerar um

grande número de ideias. grande número de respostas.

s \

Fluência implica no
Í
I
É pensar soluções
i
1 entendimento, e não apenas
i alternativas para um !
i i na simples lembrança da
problema.
s informação que foi aprendida. y

| Ser fluente é ser capaz de pensar em muitas idéias e fazer muitos planos. \

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VtHVH?- EXPUCAR CONVERfER

%1
4»)
*/,

ÔUAW O SOMOS FLUENTES. POPEMOS:

•Pensar em um milhão de razões para não ir à escola de manhã;

•Pensar em milhares de usos diferentes para um castelo abandonado;

•Fazer uma longa lista de jogos para crianças de 8 anos de idade;

•Listar todas as pequenas coisas que irritam você;

•Pensar em muitos usos incomuns para papel higiênico.

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0 QUE É FLEXim iPAPE?

/• ' ” ' “ “ ~ \
f
! É a habilidade de mudar É a habilidade de pensar

i sua forma de pensar sobre em ideias alternativas para

: um problema ou situação. diferentes situações.

/■ \
É a capacidade ver as
Flexibilidade implica no uso de
coisas de diferentes pontos
muitas e diferentes estratégias
de vista.
ou abordagens.
\ ✓

Ser flexível é ser capaz de fazer diferentes conexões e deixar o

pensamento ir em várias direções.


\
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l\A?KW& EXTRAPOLAR
,NrK P 0L 4z

aüANPO SOMOS FLEXÍVEIS, POPEMOS:

•Inventar formas interessantes e diferentes de limpar o chão da sua casa;

•Listar todas as formas diferentes de usar um martelo e um jornal juntos;

•Listar todas as diferentes formas de agradar seus pais no aniversário de casamento deles;

• Criar novos usos para cascas de nozes;

•Inventar diferentes formas de vender sorvetes.

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0 QUE É ORKMNALIWWE?

s ~\

É a habilidade de pensar
É a habilidade de criar coisas
em idéias, respostas e
novas, diferentes e únicas.
estilos incomuns.

Originalidade implica em

É dar respostas infrequentes ! síntese ou reorganização de

e raras. ] uma ideia em uma nova forma.

V. / \ _____ ✓

1 i
i Ser original significa dar respostas que ninguém antes pensou. I

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OUANPO SOMOS ORIGINAIS, TOPEMOS:

•Pensar em diferentes formas de se divertir em uma minúscula ilha deserta;

•Inventar diferentes tipos de cartão de aniversário para uma festa de animais;

•Procurar uma solução agradável para transformar uma prisão de segurança máxima;

•Inventar seu próprio código não verbal para comunicar sentimentos;

•Criar uma nova canção-tema para o seu time de futebol;

•Inventar novos modelos de roupa para pessoas andrógenas.

í|

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0 QUE É ElAPORApÃO?

PAROU É a habilidade de desenvolver


É a habilidade de expandir
uma uma resposta, um estilo,
uma idéia adicionando
uma idéia (...) dando
detalhes.
seus detalhes.

Elaboração implica em
É dar respostas mais «r* »y f»
1 •//
I•«f/ ]•j
clarificar ou melhorar uma
elaboradas e organizadas. idéia trabalhando seus aspectos

constitutivos. ,

/ N
Dar respostas elaboradas significa ser capaz de adicionar detalhes

específicos para melhorar uma ideia.

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4UV.&WR M EP IR SELECIONAR TESTAR OPINAR

QUANPO ESTAMOS EIA&ORANPO,


POPEMOS:•

•Dar mais detalhes aos personagens da peça que você escreveu, de forma que seus colegas possam encená-la;

•Explicar com detalhes as instruções para um novo jogo que você inventou;
•Desenhar uma série de cartoons para ilustrar suas últimas férias;
* Criar um telefone personalizado com as características de diferentes profissionais (um zelador de zoológico, um astro do rock,
um torcedor de futebol, um milionário...)

•Adicionar detalhes ao mapa da sua chácara, de forma que seus amigos a encontrem facilmente.

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AGORA î COM VOCÊ, EPUCAPOR!

Tomando como base a teoria descrita neste capítulo, você agora poderá compreender a abrangência e alcance dos exercícios que

preparamos para serem desenvolvidos com seus alunos/filhos/crianças para o desenvolvimento da habilidade de se pensar cria­

tivamente. Entendemos que a criança precisa de um ambiente desprovido de julgamentos e críticas para poder dar suas ideias e

desenvolver sua potencialidade criativa. Algumas regrinhas (adaptadas de Osborn, 1981, p. 76) devem ser seguidas para que esta

contribuição criativa seja valorizada e respeitada:

REGRAS PARA U M A GOA PROPUpÃO CRIATIVA

•Dê m uitas resp ostas (seja fluente);

•Dê resp ostas d iferen tes (se ja flexível);

•Dê respostas que ninguém ainda pensou (s e ja original);

•Não ju lg u e suas id eias e nem a dos outros;

•Pegue caron a nas id eias dos outros;

•Use seu hum or e RELAXE, id eias loucas são bem -vindas.

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S?e agora em d ian te ,


meu novo apelido é
(use letras bem grandes):

Agora com ece a usar este novo apelido. Peça a seus amigos para chamarem você por este novo apelido. Como você se sente?

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^ tid e s e bem formadas. Dentro de cada letra desenhe aquilo que as pessoas dizem que você é. Se preferir, cole im *gr(Si
Qj
%
Escreva seu apelido com letras £

d1-
O
"br XV

0s seus colegas e conversem sobre a razão das suas escolhas. Assim eles vão compreender você/ . iQ
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oruuo Xny-yvv^u? 'VAíL c^teceU.


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r Tte/ JurtLCAje’, 'm je, a/Ace^YrxedLa/uz^ , 'vnaA oUpWiA-
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cUita, ^Laa/ vlccul. <jer<vvtc^9'

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Vamos brincar de desenhar o seu nome? Escolha a forma que mais lhe agradar:
^ o
você pode fazer um acróstico com as letras do seu primeiro nome ou apelido. Você

pode escrever seu nome de forma criativa e bem humorada, desenhando com » v/ E R T \ D O
T i /V t
cuidado cada letra de forma a representar um aspecto do seu jeito de ser, da sua \ MT i G £ E
personalidade. Você pode ainda desenhar no seu nome as coisas que você mais 0 p ï N Ho
C K » A T í
gosta na sua vida. Não tenha medo de ser criativo! Vamos tentar? Olhe aí alguns

exemplos.... Explique seu desenho para o pessoal.


ILLLLiii

O Lucca é um bebê que adora seu ursinho de


pelúcia; adora uva; brinca com carrinho;
adora biscoitos e também gosta muito de
abraçar as pessoas!

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^om e usando frases de uma poesia ou música que você gosta. M ostre seu trabalho para sen
ie^ ^ C0 ?
0^ Olha aí outro exemplo com meu nome (Angela):
.Cr
tf

^ (V in íc iu s de%
Mas era fejy

ErÂ, uma casa

Muito e N G r a ç a d a

Não tinha tE to

Não tinha nada

Ninguém podia

Entrar n e L Â não

Porque na casa

Não tinha chão

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%\a ou m ú sica
A*
A as fef>

*5* v v om e

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Brinque com as idéias!

Faça uma colagem usando gravuras, fotos

ou símbolos para formar o desenho do

seu nome ou do seu apelido.

Olhe aí um exemplo:

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íste sou cu (acredite se quiser!!)

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Agora vamos fazer um PNI: pense a respeito do que você mais gosta em você, do que não gosta e daquilo que você acha interes­

sante sobre você, tanto nos aspectos físicos quanto no seu jeito de ser.

Compartilhe seu desenho e seu PNI com seus colegas.

PNI = (P = positivo; N = negativo; I = interessante (nem positivo nem negativo)

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Qual era o seu brinquedo favorito quando era menor?

/
Escreva aqui o sentimento que este Desenhe ou cole uma imagem que represente este brinquedo.

brinquedo despertava em você

naquela época.

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^ seus jogos preferidos (em casa ou na rua)? Você se lembra dos seus companheiros de br/
<v
Quais

Escreva aqui o sentimento que Desenhe ou cole uma imagem que represente estas

aparece quando você pensa brincadeiras e seus amigos.

nesta época.

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Como os seus pais descreviam você quando era menor? Pergunte a eles (ou a outra pessoa da família) como você era.

Escreva sobre o sentimento que aparece quando você pensa nisto.

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Feche seus olhos e tente se lembrar das primeiras memórias que você tem de sua vida. Pare um momento para refletir sobre os

eventos e períodos de tempo mais importantes para você. Tente lembrar das experiências e dos sentimentos associados a eles.

Desenhe no centro de uma folha uma “linha do tempo”, como no esquema abaixo. Coloque dentro da primeira coluna as datas

que marcam os períodos significativos, começando com o ano do seu nascimento e terminando com o ano atual.

Na segunda coluna escreva uma palavra ou frase para cada evento ou experiência. Na terceira coluna escreva os sentimentos e

sensações que você experimentou relacionados a eles.

Se você quiser, pode colorir cada período da linha do tempo, usando cada cor para expressar um tipo de sentimento.

Pode também adicionar fotos dos períodos mais importantes.

Olhe aqui um exemplo:

SENTIMENTOS

: 19« í Fui para o maternafzínho i Muito feliz, criativa, adorando minha professora...
19*6 ; Aprendi a ler i Adoro chegar em casa com mais uma palavrinha que aprendi. Adoro m inha escola!
19*7 i Meu cachorrinho morreu 11 tristeza geral! Não me acostumei à perda do Reick, Fu o am ava ta n to !
19** i (ranhamos um gatinho! i Amo meu gatinho! Fie se chama Puchinho e adora carinhos!

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Um lugar que me deixa feliz Uma música que gosto de ouvir Um animalzinho que amo

Umas férias muito legal

Umsonho que tenho

Uma pessoa que admiro muito

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^wvbra de sua primeira escola? Ede sua primeira professora? Como era a sua primeira sa/#
*§ E seus coleguinhas, quem eram? Como era seu relacionamento com eles? %
O
%

Escreva uma frase que __

mostre seus sentimentos Faça um desenho ou colagem sobre as lembranças de seus

daquela é p o c a ................. primeiros anos de escola.

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v< ^ aV' d ° SetJS


«,%w$apões
A *
& ,*» m i.
c
O
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o « ^5
QD Qú
tU co

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Cole uma foto de você

bem pequenininho. Um dia da minha vida de


crianpa especialmente feliz;

Relate orna festa


marcante dos seus ....
primeiros anos de vida -
e diga por que esta data
foi tão especial! .........

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Fale aqui de alguma pessoa (ou animal)


Pesenhe ou cole coisas que lembrem quando
que foi muito importante para você
você era pequenininho.
quando você era pequenininho e quais

eram seus sentimentos por ela.

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H
Imagine uma semana típica da sua vida (ou um mês).

cíW J a )v ! Pense em tudo que você faz normalmente, como suas


vin*
ry tarefas diárias, suas responsabilidades, os lugares que
(JL^Urvv-OV.
«a UaxioJv você gosta de ir, seus divertimentos, as pessoas que estão 1
T>^M íux> - presentes em cada um destes locais ou atividades. Visualize você

d&^>sW\jK>0JV mesmo em todos estes aspectos da sua vida e reflita: Qnanto

tempo você gasta em cada uma destas atividades? Qual é a importância que você dá a cada uma?

Você gosta de fazer o que faz? Vamos agora traçar o “mapa” ou diagrama da sua vida. Na página a

seguir, faça um desenho de uma forma, que pode ser circular ou retangular, em forma de pizza, um mapa do tesouro, como você

preferir. Divida esta forma em partes, cada uma representando os aspectos da sua vida que você visualizou. A importância que

você dá a cada aspecto pode ser representada pelo tamanho, largura, cor ou forma de cada uma das partes. Por exemplo, se

você detesta ir para a escola e adora ir a festas todo fim de semana, a “fatia” que representa a

escola poderá ser menor do que a que representa

festas; a primeira pode ser sombreada de preto, e

a segunda com uma cor viva. Você pode escrever

ou desenhar o que quiser dentro de cada fatia,

mostrando os seus sentimentos em relação àquele

aspecto de sua vida. Veja os exemplos desta página.

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Estude seu mapa e reflita: Quais são os aspectos da minha vida que eu gostaria de mudar?

Há aspectos que eu gostaria de aumentar, diminuir ou retirar?

Há coisas que me fazem falta e eu gostaria de incluir em minha vida?

Meu mapa real

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Agora faça um novo mapa do que você gostaria de fazer,

um mapa ideal que reflita o tempo e a importância que você realmente

gostaria de dar a cada aspecto de sua vida.

Meu mapa ideal

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Qual foi a coisa mais engraçada que já aconteceu com você?.

Descreva uma situação MUITO engraçada que você viu na TV (filme, show, programa)

Agora cole gravuras de coisas que você acha MUITO engraçadas!


Compartilhe com seus colegas.

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Procure ficar bem relaxado e se prepare para mais uma viagem ao mundo da imaginação.

Sinta seu corpo bem leve... tão leve que você sente que pode voar... Voe para um lugar bem longe... um lugar cheio de paz, numa

linda manhã ensolarada... De repente você p ercebe que está aos pés de uma montanha, e olhando para cima você percebe uma

entrada bem no meio da montanha. À sua frente, você vê que existe um caminho que leva até a entrada da caverna. Comece a an­

dar por este caminho. Ele é seguro, nada pode acontecer a você... É um caminho cheio de flores delicadas e, à medida que você

sobe, uma sensação de paz toma conta de você. Suba... Olhe ao redor e perceba como a natureza é linda... Você vai subindo... até

chegar à porta da caverna. Está claro, lá dentro, e você p ercebe que não tem nem um pouco de medo por estar ali. Parece um lugar

tão seguro, tão acolhedor... Você caminha pela caverna, olhando tudo, cada detalhe... Ao fim da caverna, você p ercebe que ela tem

uma abertura que dá para um corredor. Você entra por este corredor e, admirado, percebe que há dezenas de portas, fechadas,

dos dois lados do corredor, e acima de cada porta há um nome. Você vai andando, devagar, até que uma porta muito especial cha­

ma sua atenção. Você lê o nome na porta e fica mais espantado ainda: está escrito o seu nome! Morto de curiosidade, você abre a

porta... e entra num lugar que é só seu. É um lugar tão especial que você se sente completamente à vontade neste lugar. Entre, olhe

tudo ao seu redor. Veja cada detalhe, sinta o cheiro do lugar... Passe a mão pelas paredes e sinta sua textura... Como é este lugar?

Passe um bom tempo olhando tudo... Perceba suas sensações... Anote tudo mentalmente... Você percebe que, no fundo deste local,

existe uma cadeira. Olhe bem: tem alguém sentado nela. Você não conhece esta pessoa, mas sente que alguma coisa muito boa

vem de dentro dela, do seu olhar... Como você se sente olhando para esta pessoa? Chegue perto dela, escute o que ela tem para

lhe dizer. Se sentir vontade, mantenha um diálogo com ela... Guarde na mente cada palavra do que lhe foi dito...Você se sente agra­

decido por aquela pessoa estar ali... Ela estende a mão e lhe dá alguma coisa, um presente... Que presente é este? Como você se

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sente ganhando este presente? Agradeça pelo presente e prepare-se para sair. Guarde o presente com você, e volte pelo caminho

que você fez para entrar na caverna. Passe pelos mesmos locais, percebendo que dentro de você ficou uma energia incrível... Faça

todo o caminho de volta, descendo a montanha. Chegue ao pé da montanha, deite-se na relva... Feche bem os olhos e pense na

experiência que teve... Guarde todos os detalhes na memória...

Agora vá voltando devagarinho para o seu corpo... tenha consciência dos seus braços e mãos... das suas pernas... seu pescoço...

Mexa devagarinho cada músculo...

Abra os olhos...Agora sem falar, pegue uma folha e desenhe sua experiência: o lugar que você viu na caverna, o presente que você

recebeu e qualquer outra coisa a mais que você queira deixar registrado. Mostre seu desenho para outras pessoas e compartilhe

com eles sua incrível experiência.

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Feche seus olhos, relaxe bem seu corpo... Com os olhos da mente, relembre como foi o seu dia de ontem, como se você estivesse

vendo um filme... Comece pelo primeiro movimento que você fez ontem pela manhã... Visualize cada. passo dado durante o dia

de ontem até agora. Focalize sua atenção no acontecimento mais marcante. Procure lembrar das pessoas que você encontrou,

lugares onde foi, seus sentimentos e pensamentos (se ontem não foi um dia significativo, volte sua lembrança para o dia anterior.)

Desenhe ou escreva sobre os acontecimentos mais marcantes. Sobre cada um deles, pergunte a si mesmo:

Como eu me senti naquele momento? Como eu me sinto em relação a isto neste momento?

Reflita um pouco sobre o que você desenhou e adicione algum comentário.

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Meus sentimentos naquele momento: Comentários:

Meus sentimentos agora:

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%
NS

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. t f períodos maiores de tempo, como semana, mês, ano, ou qualquer segmento do tempo
£

y
importante para você.
Meus sentimentos naquele momento:
Variapões: Você pode f

Meus sentimentos agora:

Comentários:

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Você vai inventar seu próprio jogo de caça-palavras. Funciona assim:

1. Liste algumas de suas características de personalidade (por exemplo: alegre - carinhoso - preguiçoso - legal ...).

2. Agora escreva estas características em uma tabela, em lugares diferentes. Veja o exemplo:

Al e g r e . r0
5
R o
E hi
G o
U L
CAR i NH 05 EF
o N
-r
$
0 o
T 1 Ml PO
LE&a l

3. Agora encha de letras diferentes nos espaços que sobraram. Olhe como ficou o meu exemplo:

í HURAULEVSAD
<5 A L E G R t X O Dü f^B rEt fUG\ 0UA ££í i SnU
0 -Z

E T B A T ü h C íAé . ^ T ü A l ! i
Ç O T X E C F E iH N L JX W uN
A3 C0 3 I G A O A L 5 I !At ) &
fÜ 1 N H 05 oM A „ A
P S P V * * S E T V X fÇ T O i- ° o
'V EO V fFG U O A B C X vo I
E Ü F K S C O H L-OU t E' MI OL
U V X T I IAI PO "XüN L H
U z A C J O B S L V a' X E C
L E G a l P Q L N O M JA U L i o
l& B C O E R U Z V A 'Z - t 1 v Z-B a
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4. Agora troque com um coleguinha. Ele vai procurar as suas palavras e você as dele. Você vai descobrir muita coisa legal sobre

seu colega e ele sobre você! Comente no grupo maior sobre suas descobertas.

Olhe outros exemplos:

y V ^ O - D A ^ O O
A ^ 3 3 H > 2

a ü AM I HA
J A 3 J

^ O O X

k \J J 3 A 3 U O O
A X m , v i 3 f i a
o a g a G ! 14 A 3
5 ^ Á m J A 3 J

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Reflita sobre seu mundo social e familiar. Você, sua família, sua cidade, seu país:

Uma coisa muito boa a meu respeito é que eu sou

Uma coisa muito legal sobre minha família é que

Uma coisa muito interessante sobre meus amigos é que

Uma ótima coisa sobre minha cidade é que

Uma coisa curiosa sobre o Estado em que moro é

Uma coisa excelente sobre meu país é que

Uma boa coisa sobre o mundo é que

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A coisa que eu mais gostaria de mudar em minha


(família /cidade / país)

é .........................................................................................

Se eu fosse um inventor, eu inventaria

para mudar minha


(família /cidade / país)

Fapa um desenho de sua invenpão e compartilhe com seus colegas.

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>P INDEX BOOKS GROUPS: Perpetuando impressões!

M'Sl

Q%mais felizes de sua vida. Focalize seus pensamentos nas sensapões boas que estes m o^.
um deles para relatar e compartilhar com seus amigos.
Pense nos monte

Escolha *

\he trouxeram.
Um dos momentos mais felizes da minha vida foi quando

O que mais me fez sentir bem com relação a este momento foi

Quando me recordo de tudo isso me sinto

Fapa um desenho que represente esta felicidade:

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1
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+ \ /
Diga alguma coisa que você odeia Você já fez alguma coisa O que na vida é mais importante
fazer. Por que odeia isso? estúpida na sua vida que você para você? O que você faz

se arrependeu depois? Conte para demonstrar que isso é

o que foi e quais foram as importante?

consequências.

Se arrependimento matasse...

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Cada pessoa recebe uma folha ou cartão e escreve cinco coisas sobre si mesma - por exemplo, fatos que aconteceram em sua

vida, lugares onde você já foi, habilidades que você possui, pessoas que já conheceu etc.

Só que uma destas afirmativas deve ser FALSA. Cada um lê o que escreveu e o grupo deverá adivinhar qual é a afirmativa FALSA.

Compartilhem depois os sentimentos que a tarefa despertou. Foi fácil inventar alguma coisa sobre você? Foi fácil descobrir a

afirmativa falsa dos seus colegas? Como você se sentiu nesta atividade?

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Há alguns pensamentos que nos deixam muitos felizes.

A gente se sente bem quando estes pensamentos aparecem em nossa mente.

Vamos brincar com estes pensamentos?

Pense nas coisas que o deixam feliz e registre o que está fazendo quando surgem estes pensamentos felizes.

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Imagine que você é um ET em visita à Terra em seu planeta. Você fica imaginando para

Sua nave quebrou e você teve que fazer um que servem. Resolve então que tem que

pouso forçado. Mas você é muito curioso e contar tudinho para os habitantes de seu

resolve tirar todo o proveito possível de planeta. Coloque-se no lugar de uma

sua estadia neste novo planeta. pessoa que encontra algo novo pela

Tudo lhe chama a atenção. Pare um pouco primeira vez. Como descrever o que você

e olhe ao seu redor. Feche os olhos para vê? Use o espaço ao lado para escrever

você visualizar melhor a situação em que se sua carta, do seu ponto de vista como ET.

encontra. Onde você está? Quais são as suas Para quem você vai mandá-la? Para o seu

sensações? O que você vê, sente, ouve? melhor amigo? Para o presidente das Nações

Certamente você perceberá coisas na Terra que Interplanetárias? Para outra pessoa (quem)?

você não conhece ou que não existem Coloque junto um desenho para que a

pessoa tenha uma ideia do que você está

descrevendo.

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a »*

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Procure achar uma posição bem relaxante e se prepare para fazer uma gostosa viagem... ao mundo da sua imaginação...

Seu corpo está leve... tão leve que você se sente como um balão de ar... Um balão que vai subindo... subindo para o céu... E leva

você para um lugar muito gostoso... um lugar com grama verdinha e macia... Você desce até a grama... e com eça a caminhar

por ela. O dia está tão lindo, você se sente tão bem... Você tem vontade de correr por entre as árvores... Corra... Brinque com a

natureza ao seu redor...Você vê, lá na frente, um laguinho... vai até lá... coloca seus pezinhos na água... ah, que água gostosa...

Você consegue enxergar os peixinhos lá em baixo, brincando... encostando na sola do seu pé... que sensação gostosa...

Você vê o seu reflexo na água e brinca com a água... Está tudo tão gostoso, que você resolve deitar na grama e ficar

ali, curtindo a natureza... De repente você sente cócegas no nariz... e p ercebe que tem um pequeno gnomo ■ f

andando pelo seu rosto... que depois pula para o chão e vocês se olham. Como ele é? Como está vestido?

Qual é a sensação que ele passa a você? Então você p ercebe que ele está falando com você... O

gnomo está lhe pedindo para você acompanhá-lo. Ali perto, existe um pequeno cogumelo:

é a casinha do gnomo. Ele então pula de novo sobre o seu nariz e espalha um pózinho

colorido sobre o seu rosto. Você, de repente, percebe que também ficou pequenininho...

do tamanho do gnomo. Agora ele pede que você o acompanhe. Você entra com ele por

uma pequena portinha dentro do cogumelo... Você percebe que ali é uma entrada para

um mundo subterrâneo. Você caminha, sem medo, pelos corredores debaixo da terra.

Vá observando tudo ao seu redor, e procure perceber todas as suas sensações...

Finalmente vocês chegam a um lugar muito grande, onde há outros gnomos como

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ele. Estão reunidos em volta de um outro gnomo, mais velho, provavelmente o líder deles. O líder olha para você e gentilmente

pede para que você se sente perto dele... Você vai até ele, senta-se ao seu lado... O gnomo então com eça a falar com você. Ele

está lhe contando um segredo! Só você, na Terra, sabe agora o segredo dos gnomos. O que será? Escute atentamente o que

ele lhe diz. Você agora está sendo incumbido de uma missão. Uma missão muito importante para todo o planeta. Só

você tem o poder de executar esta missão. O que será? Os gnomos agora se aproximam de

você e cada um lhe dá alguma coisa muito importante para o cumprimento de sua missão. Você
üü \ jl ^ t jc jr «x t

® ^ olha cada presente com muita satisfação... Coloca tudo em um saco, coloca nas costas, agradece

a todos e sai acompanhado do gnomo que lhe trouxe ali. Vocês fazem todo o caminho de

volta até sair pelo cogumelo. O gnomo volta a soprar o pózinho colorido no seu rosto, e você

volta ao tamanho normal. O gnomo se despede de você e lhe deseja boa sorte. Você então se

prepara para cumprir sua missão. Agora vá e faça o que tem que ser feito...

Q uando você sentir que está pronto para voltar, abra bem devagar os olhos... sinta seus

músculos voltando à ação...

^egue uma folha de papel e, sem falar, faça um desenho da parte mais importante da sua missão.

Compartilhe sua aventura com seus colegas.

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Imagine que você, brincando de bruxinho, descobriu uma poção mágica que, quando utilizada, desperta reações muito

diferentes nas pessoas que estão perto de você. O interessante é que, muitas vezes, as pessoas reagem de uma forma que

você não estava esperando... Você acabou de passar um pouquinho desta poção no seu corpo. Que reações você despertou nas

pessoas listadas abaixo e como elas se comportaram perto de você?

No seu colega de classe que senta ao seu lado direito?

Na sua professora?

Na sua irmã ou irmão?

No seu vizinho?

Naquela amiga chata da sua rua?

No dono daquela loja do Shopping?

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Imagine que você encontrou um baú no sótão de uma casa de campo bem antiga.

O que você retirou deste baú?

Pense em coisas diferentes e criativas que talvez ninguém ainda tenha pensado.

Dê muitas respostas! Respostas malucas e engraçadas também valem!

dentadura - chapéu de veludo - pizza - roda de carro -


nave espacial - torta de morango

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Lembra-se da historinha do Pequeno Polegar? Ele encontrou na casa de um ogro malvado um par de

botas encantadas que o permitiam andar sete léguas a cada passo - isso deve dar aproximadamente...

49 km!! Puxa, assim ele podia andar muito rápido!

Imagine agora que você recebeu, pelos correios, um binóculo de presente de um amigo que mora em

um país muito distante. Quando você os colocou, passou a ver coisas a uma distância de pelo menos

sete léguas! Liste no espaço abaixo o que você passou a ver e suas impressões a respeito disso.

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Imagine que uma bruxa passou pelo nosso planeta e mudou os animais de seus lugares comuns. De repente, encontramos

animais - os mais diversos! - nos mais diferentes lugares. Que confusão!

Escreva nas linhas abaixo quais animais poderiam estar morando nos seguintes locais e por que

(pense em coisas bem engraçadas e originais):

Na sua gaveta

No pacote da mercearia

Na biblioteca da escola

No hospital

No cabelo da vovó

Na roupa da polícia

No sapato do ladrão

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No pelo do leão (Agora crie os seus locais...)

No armário da cozinha

Na sala de aula

No buraco da fechadura

Na privada do banheiro

Debaixo do tapete

No lustre da sala de jantar

No lixo

Dentro da moldura do quadro

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Sc você sc transformasse cm chova, por quais caminhos você passaria?


ftvjrc imaginar situapões bem divertidas! Use o espapo abaixo para contar sua h is f^
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Procure usar sua imagmapão, descrevendo o que você acha que estas crianpas estão:

Escutando

Cheirando

Sentindo

Escondendo

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Agora imagine o que aconteceu antes delas chegarem onde estão. De onde saíram? O que estavam fazendo? Invente uma

situação interessante, diferente e engraçada para contar no espaço abaixo sobre estas crianças.

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O que anda acontecendo na sua cidade ou no mundo que você achou muito legal ou interessante? Escreva uma pequena notícia

para o jornal da sua escola, com os fatos que você gostaria de ver publicados. Podem ser notícias nacionais ou internacionais, que

tenham a ver com o momento atual ou mesmo com o futuro. Não se esqueça de fazer um título bem interessante para a sua notícia!

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Você conhece a história da Arca de Noé? Houve uma chuva muito grande que inundou toda a terra, então Noé construiu um

enorme barco, nele colocou um animalzinho de cada espécie, macho e fêmea, e os levou para outro lugar.

Se você fosse construir uma Arca, como fez Noé, o que ou quem você levaria com você se houvesse uma chuva destas? Por que?

Pense em ideias diferentes e originais e as escreva no espaço abaixo:

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ia sua arca

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Na nossa vida, todos temos que tomar, diariamente, uma série de decisões. Assim, tudo o que nos acontece no presente é

resultado das decisões que tomamos no passado. Você concorda? Imagine como isto poderia ocorrer nos diversos contos de

fadas. Chapeuzinho Vermelho, por exemplo, foi avisada pela mãe a não ir pelo caminho da floresta, pois era mais perigoso. No

entanto, ela tomou sua própria decisão e foi pelo caminho mais curto. O resultado de sua decisão foi o encontro com o Lobo.

Agora imagine: o que teria acontecido se ela tivesse tomado a decisão oposta e ido pelo caminho do rio? Utilize o espaço abaixo

para descrever suas ideias... Pense em possibilidades diferentes e interessantes que ninguém tenha ainda pensado.

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Fapa a mesma reflexão sobre:

O que teria acontecido com Branca de Neve se ela não tivesse aceitado a maçã da bruxa?

O que teria acontecido com Pinóquio se ele não tivesse mentido para a fada?

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Agora escolha sua própria histormha e a desenvolva:

O que teria acontecido com se

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Elabore uma historinha preenchendo os balões e desenhando a expressão facial dos personagens abaixo.

Procure usar o seu humor. Divirta-se!

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Imagine que você encontrou no jardim de uma praça um par de óculos mágicos. E descobre que, ao colocá-los, você se torna

capaz de ver coisas que nunca viu antesl Coloque os óculos. O que você vê....

Na casa do v izinho?..........................- ....................... .........................- No buraco da fechadura?............... .......................... .................. ......

Na televisão? ............................................................................................. No fundo do m ar?______ __________ ________________ ______ _

Nos seus pais? -------- ----------------------------------------------------------- No céu?....................................................................................................

No seu melhor amigo? ................................. ........................... .............- Na sala de aula........ .................................................. ............. .............

No outro lado do muro?....................... ..................................... ............. (Agora crie os seus locais...)..............................................................

No m undo?......................................................................................................................................... ................................................................................

No livro? .................. .......... ...................................................................... .............................. .......................................................... ...................... __

Na gaveta do seu quarto?___....................... .................................. .................................................................................................................. .............

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Crie novos animais, combinando a primeira parte do nome de um animal com a segunda parte do nome de outro animal.

Por exemplo, elefante + girafa = elerafa (ou girafante)

Faça desenhos mostrando como estes animais devem se parecer. Não se esqueça de dar um nome a eles!
ilJt

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Uma bruxa trapalhona resolveu fazer algumas transformações na natureza. Ela achou que o elefante tinha uma tromba muito

grande, enquanto suas orelhas eram minúsculas. Ela então resolveu fazer uma troca com o coelho: pegou suas orelhas e nariz e as

colocou no elefante. O coelho, por sua vez, ficou com uma tromba e com orelhas pequenas. Será que foi uma boa troca?

Pense em várias situações da vida destes dois animais em que a troca possa ter sido interessante. Liste todas as consequências

desta troca para estes dois animais.

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Pense em outros animais e que trocas interessantes poderiam ser feitas.

Liste também as consequências para a vida destes animais.

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Quais os diferentes tipos de animais e objetos você poderia criar se pudesse manipular suas partes componentes? Descreva

cada nova criação em termos de sua utilidade, beleza, função etc. Use sua criatividade e bom humor!

coelho + cobra = macaco + calculadora =

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cama + escova de dentes = livro + micro-ondas =

telefone + batatinhas =

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Vamos brincar de associar palavras? Veja quantas palavras você pode associar a partir de cada palavra em cada coluna. Você

pode associar tanto pelo sentido da palavra (como na primeira coluna) quanto pela última palavra associada (como no exemplo

da segunda coluna). Use sua imaginação e bom humor e mãos à obra!

TRISTEZA PENA CASA RISADA SONHO MALA W v ln 11V lU n JJJj


pena peneira
dó cozinha
choro panela
comida

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Relacione neste espaço (e acrescente mais folhas, se você quiser) todos os tipos de casas que você puder lembrar. Deixe sua

imaginação fluir e considere: casas na sua cidade, em diferentes partes do seu país, casas em outros países e culturas diferentes,

casas de campo, de cidade, beira-rio ou beira-mar, praia, campo, montanhas, casas de animais e de tudo o mais que passar

pela sua cabeça.

Pesenhe aqui as casas que você considera mais originais.

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Olhe bem para os desenhos abaixo e compare-os. Liste o que eles têm de semelhante entre si. Dê muitas ideias!

Depois escute as ideias dos colegas e volte à sua lista, acrescentando mais semelhanças!

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Que tal pensar em outras combinações? Compare-as entre si.

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Neste exercício, sua tarefa será construir uma série de sentenças a partir de uma palavra-chave.

Atenção para as regras:

1. Cada sentença deve ter apenas uma palavra a mais do que a anterior;

2. Cada nova palavra deve com eçar com a mesma letra;

3. Em cada sentença deve-se usar pelo menos uma palavra da sentença anterior;

4. Pode-se fazer quantas sentenças queira. Quanto mais divertida, melhor!

Veja um exemplo: Palavra-chave: CÃES

• *
-/C/Cuvüuyy\, _
C cu ib /C<X/\ra/VY\_, .
Q/XSÔ) C B y -v O L & lM S x d iJL e ^ .

c^ v- ^ yvv oqjl *>

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Agora é a sua vez! Tente as palavras-chaves abaixo e depois faça as suas próprias:

gatos ..................... ...... .............................................................- ............... televisão

m ã e ......... ............... -......................................................................-.......... sapato --

escola

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? ?

? ?

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Veja quantas palavras você dá conta de formar a partir da palavra “ROSA”, apenas substituindo uma letra a cada vez.

Siga o exemplo. Faça o mesmo com as outras palavras em cada coluna.

Veja como ficou interessante o resultado!

ROSA VELA DADO NOME ~.Çí BOCA MATO FOGO

roda

moda

muda

moça

roça

coça

cola

sola

sova

nova

nove

move

mole

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Vamos construir uma historinha? É muito fácil... é como seguir uma receita de bolo.

Primeiro a gente pega os ingredientes, adiciona muita imaginação, mistura tudo e depois vê o que vai dar... Vamos tentar?

O quadro abaixo lista os ingredientes. Escreva na frente dos ingredientes o que se pede.

Depois ordene como você quiser e conte sua historinha para seus colegas ouvirem!

Uma pessoa .......................................................... Um o b je to d a c o z i n h a ......................................

Um am ig o d e s ta p e ss o a Um o b je to d a s a la

Um objeto do banheiro Um dia d a s e m a n a

Um local Uma frase

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U m a c o is a que a c o n t e c e u ..................................... Um sen tim en to

U m a c o is a
que v o cê
q u er m u ito

E sc re v a aqui a su a h is to r ín h a !

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Imagine que você foi convidado para trabalhar no zoológico da sua cidade. Seu trabalho é tornar a

vida dos animais mais alegre, divertida e criativa. Imagine tudo o que você poderia fazer para tornar

mais divertido o seu zoológico. Pense: o que você pode fazer na gaiola dos pássaros? Na jaula do

leão? No tanque das tartarugas? No espaço dos macacos? Liste todas as ideias legais e criativas que

você tiver. Escolha os animais mais interessantes para você. Depois faça um desenho bem legal e

compartilhe com seus colegas. Agora peça à professora para colocar todos os desenhos na parede.

Assim teremos uma visão bem completa deste lindo zoológico que vocês criaram!

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zoológico/

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Muitas crianças não gostam do uniforme da escola.

Imagine que você e seus amigos foram convidados a pensar no novo uniforme escolar para o ano que vem. Vocês poderão

escolher a cor, o tecido, o modelo, os enfeites, os acessórios e tudo o mais que vocês quiserem. Podem até escolher um modelo

para cada dia, diferente para homens e mulheres.

Escreva todas as ideias interessantes que vierem à sua cabeça e depois faça um desenho de como seria o seu novo uniforme.

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Preste atenção aos carros que você vê na rua. A maioria tem a mesma cor: são brancos, prata ou pretos... A maioria dos carros

tem uma cor só e formatos muito parecidos. Vamos mudar esta situação?

Pense que, no futuro, você vai ser um desenhista de carros e poderá usar toda a sua imaginação para inventar o carro que você

achar mais legal. Mas antes de pensar no carro que você gostaria de ver nas ruas, liste primeiro todos os defeitos que você vê

nos carros atuais.

Os carros atuais tem muitos defeitos, por exemplo:

• uma cor única


• formatos parecidos

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Agora liste todas as modificações que você faria, tanto fora do carro, quanto dentro.

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Muitas vezes os seus pais levam você a um restaurante onde não há nenhuma opção para a criança brincar. A comida demora a

chegar e você não tem nada a fazer... chato, não é?

Mas como você é uma criança muito esperta e criativa, você vai inventar um restaurante que seja muito legal também para as

crianças. Pense: o que ele teria que outros restaurantes não têm? O que você poderia fazer de diferente neste espaço enquanto a

comida não vem? Liste todas as ideias interessantes que você puder pensar para este restaurante ficar mesmo legal.

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S e v o cê fo s s e um a n im a lz in h o , qu al s e ria ?

Agora pense: o que você (animalzinho) faria num dia de sol?

E em um dia de chuva?

O que você gostaria de dizer para o seu dono?

Qual seria o seu maior segredo?

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Imagine que foi encontrado vida em outro planeta numa galáxia bem, bem, mas bem distante da nossa. Mas como você é muito

aventureiro, lá foi você conhecer a vida neste planeta estranho. Observe tudo em volta, com muita atenção, para você contar aos

jornalistas da Terra quando você voltar.

Como são as pessoas neste planeta? Como elas se comunicam? Como se vestem? O que comem? Como se transportam de um

lugar para outro? Como são suas casas? E seus animaizinhos de estimação?

Conte tudo com detalhes e depois faça um desenho bem detalhado de tudo de mais interessante que você viu.

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Algumas crianças têm medo de fantasmas... por que será?

Imagine que você encontrou um fantasminha bem legal, da sua idade, escondido atrás da porta do seu quarto. Ele está chorando

porque não consegue meter medo em ninguém... Ele até que tenta, pobrezinho, mas ninguém tem medo dele... Vamos conversar

com ele para saber como é a vida de fantasminha? O que você perguntaria a ele? O que você acha que ele responderia? Será

que você poderia ajudá-lo? Escreva aqui este diálogo interessante que você teve com este fantasminha.

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Meu jogo preferido é:

^ \ o « o p re fe ri

o. “

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