Anotações sobre o texto “Paradoxos da Emancipação”, de Walter Kohan.

→ que emancipação?
→ quem a exige?
→ emancipação: tema desde a modernidade. [antes também]

THEODOR ADORNO (1903-1969)

→ educação → formar uma verdadeira democracia

→ desterrar o nazismo

→ o pensar livre e rigoroso permite determinar o correto.

→ mas ainda hoje vivemos a heteronomia: indústria cultural.

→ problema: como conscientizar sem doutrinar?

→ mostrando que a organização do mundo capitalista converteu-se em ideologia.
→ afirmando o bom uso do juízo de cada participante da democracia.

→ uma vez emancipada, uma consciência não escolheria o mal.

VERDADE E EXPERIÊNCIA

→ é preciso uma verdade em que se ancore a consciência.

→ é preciso que a educação seja uma educação para a experiência.
→ como determinar as condições para uma “verdadeira experiência”?

→ Adorno: formação política e cultural que crie as condições para a autonomia.

JOSEPH JACOTOT (1770-1840) E JACQUES RANCIÈRE (1940)

→ não há educação institucionalizada que emancipe (Rancière)

→ as premissas de Jacotot: p. 175.

→ não a educação para autonomia em Rancière, não há “realização” da autonomia.

→ “o mestre ignorante”: pura vontade → quer que o outro exerça sua inteligência.
→ não há saber emancipatório.

→ “nunca houve emancipação institucionalizada”: p.176.

→ “o ensino universal não é método social” (de emancipação).

→ a educação entre o esclarecimento e o desencontro.

→ emancipar-se: crer na igualdade

→ mas não há revolução → ela cria instituições e desigualdades.
→ “não há democracia nas democracias”: mas não há programa para emancipação, pois um
programa negaria a emancipação.
→ o professor não é emancipador, ao menos não em uma mesma lógica.

Questão​: na base de toda educação para emancipação estaria uma condição que a torna
uma quimera?

→ igualdade X desigualdade: p. 179.

→ a metáfora da escola nas relações sociais e internacionais: “aprender bem a lição”.