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espaço urbano
Análise e diagnóstico
PROJETO INTEGRADO| Diagnóstico para o
projeto urbano e paisagístico
CONSIDERAÇÕES GERAIS
A. Enfoque:
As análises deverão considerar, prioritariamente, as questões
que dizem respeito ao espaço urbano.
B. Formato da apresentação:
o trabalho será entregue em meio digital, gravado em um CD. A
apresentação será realizada oralmente. Cada grupo terá 10
(dez) minutos para sua apresentação. A entrega deverá ser feita
até 8:00h do dia 11 de março. As apresentações ocorrerão nos
dias 11 e 15 de março.
C. Conteúdo:
Deverão ser apresentados:
• - localização, entorno imediato e entorno mais abrangente
• - histórico, com especial enfoque no tecido urbano
• - sistema viário e de transporte
• - infra-estrutura urbana existente
• - clima e microclima
• - legislação urbana
• - mapeamento de estruturas verdes
• - conforto ambiental do entorno (modelo testado em laboratório ou simulado virtualmente)
• - ruídos urbanos
• - acessibilidade
Deverão ser levados em conta:
- Relações entre forma e funções dos espaços livres públicos
- Diagramas de análise e representação gráfica do projeto
- Relações entre ambiente construído e natural
- Espaços socializados: usos e apropriações dos espaços
- Definição dos usuários: o contexto social
- Programa / locais específicos e alternativos para realização de funções
características do sítio
- Conforto ambiental: orientação e procedimentos de projeto
- Dimensionamento e composição dos ambientes
- Elementos construtivos/ materiais/ detalhes
D. Referencial teórico e Metodologia da análise:
deverão ser utilizadas as metodologias de análise do espaço urbano e
da paisagem. São metodologias e técnicas de análise do espaço
urbano, entre outros: produção de mapas mentais (Kevin Lynch) e a
utilização dos cinco pontos empregados por Lynch em A imagem da
cidade; Critérios de análise da paisagem, segundo Donald Meinig;
análise visual segundo Gordon Cullen (visão serial); análises
morfológicas e tipológicas segundo critérios de interesse individual;
critérios utilizados por Oscar Corbella e Simos Yannas em Em busca de
uma arquitetura sustentável para os trópicos; os elementos para uma
análise ambiental do espaço público de Marta Adriana Bustos
Romero.
• E. Intenções projetuais: indicar problemas e potencialidades da área
estudada e as ações projetuais para corrigi-los ou valorizá-los. Faz parte da
proposição preliminar:
• - solução para o entorno viário imediato;
• - solução para área livre do terreno;
• - solução para a transição entre o espaço público e o espaço privado.
• F. Avaliação: a avaliação desta etapa terá como critérios:
• - diagnóstico ---------------------------------------10 pontos
• - intenções projetuais ---------------------------10 pontos
• - total ------------------------------------------------20 pontos
• Trabalhos entregues após o horário estabelecido sofrerão um decréscimo de
30% na nota.
• Critérios de Avaliação:
A. Pesquisa/Programa:
Quantidade e qualidade das informações coletadas / base metodológica-
conceitual utilizada / organização da informação e forma de comunicação /
qualidade da análise das informações
B. Partido:
conjunto de opções, decisões, referências e citações selecionadas para a
definição do projeto
C. Contextualização:
Nível de articulação do projeto com o entorno (físico, estrutural, cultural),
definido segundo a análise conceitual e o partido geral proposto.
D. Adequação funcional:
Análise das necessidades e características do programa, detectadas na
pesquisa, em relação à atividade e aos usuários/ adequação das alternativas
de utilização dos espaços propostos ao partido adotado
E. Adequação técnica:
Nível de resolução técnica no processo de tradução do partido geral proposto
em construção, estrutura e sistema. (Não se aplica momentaneamente).
F. Plástica, expressão e estética:
Grau de conceituação ideológica-cultural do fenômeno arquitetônico-
urbanístico / conhecimento e utilização de teorias perceptivas, plásticas,
espaciais, históricas e psicológicas
G. Representação plástica e comunicação
Clareza, suficiência e correção da apresentação gráfica,
escrita e oral das informações/ qualidade gráfica
(limpeza, desenho, diagramação, convenções) dos
produtos apresentados.
Introdução à Morfologia urbana
estudo da forma urbana, nas suas partes físicas
- elementos morfológicos - na sua produção e
transformação no tempo
Estuda:
aspectos exteriores do meio urbano e as suas
relações recíprocas - definindo e explicando
a paisagem urbana e sua estrutura
Baseado no material
didático da Professora
Mônica de Lacerda
Gomara Bongestabs, da
Faculdade Assis Gurgacz
MÚLTIPLAS LEITURAS
• O meio urbano pode ser objeto de múltiplas leituras: Instrumentos de
leitura / Esquemas de análise (objeto-observador)
Cidades Atuais:
nos traçados das cidades,
as formas revelam uma total
sujeição do urbanismo à
rentabilidade do solo e
à especulação fundiária
2. FORMA URBANA
A forma urbana corresponde ao conjunto de objetos arquitetônicos,
ligados entre si, por relações espaciais
1e2
mesma densidade, com
diferentes ocupações do
solo
1
maior altura de edifícios,
maior liberação de solo
3e4
mesma altura de edifícios,
para densidades maiores
CONCEPÇÃO DO ESPAÇO - ASPECTOS QUE O DEFINEM
Aspectos Quantitativos
correspondem aos aspectos
da realidade urbana
que são quantificáveis:
densidade, superfície, fluxos,
coeficientes, dimensões, perfis
- controlam o aspecto físico
da cidade
Aspectos de
organização funcional:
correspondem às
atividades humanas
“habitar, trabalhar, estudar, lazer,
de comércio, de circulação”
e com o uso de um
espaço ou edifício
“residencial, comercial, escolar,
industrial” = tipo de uso do solo
Aspectos Qualitativos
referem-se ao tratamento
dos espaços,
“conforto, comodidade”
do usuário
No edifício:
isolamento termo-acústico,
no meio urbano:
manutenção,
adaptação ao clima, acessibilidade
- também podem ser quantificáveis
através de parâmetros (medidores)
Aspectos Figurativos
relacionam-se essencialmente
com a comunicação estética
Qualquer forma deve satisfazer um
FORMA E CONTEXTO conjunto de critérios
- funcionais, econômicos,
tecnológicos, jurídico-adminstraivos -
que se designa Contexto
iii. Os limites (bordos ou barreiras), definidos como elementos separadores ou articuladores entre áreas
distintas;
iv. Os distritos (ou bairros), como porções visualmente homogêneas do território, dotados de imagem e
legibilidade particular;
Estas descrições podem ser feitas preferencialmente através de desenhos simples feitos pelas
pessoas entrevistadas, acompanhados de comentários e anotações por escrito.
Objetivo da metodologia
Algumas temáticas:
- aqui/ali
- interno/externo
- espaço definidor
[ÓTICA] [LUGAR] [CONTEÚDO]
Refere-se a conjuntos de significados percebidos durante nossas
experiências dos espaços através dos elementos como: cor, escala,
textura, estilo, caráter e unidade.
Algumas temáticas:
- intimidade
- multiplicidade de usos
- escala
- confusão
- complexidade
tratamentos diferenciados >>> percepções, sentimentos e posturas
diferenciadas.
visão serial
[conceito]
é a maneira como
percebemos
visualmente um
ambiente,
considerando
nossos
deslocamentos no
espaço.
permite identificar
sequências
notáveis, bem
como analisar
(decompor) o
ambiente urbano.
Teoria da paisagem urbana
enfoque radical contra o Movimento Moderno
por isso que Cullen, através da visão serial, busca demonstrar que o
percurso por uma rua retilínea e com arquitetura repetitiva é uma
experiência muito menos rica e excitante do que o percurso por uma rua
sinuosa e com diversos apelos visuais.
rupturas de um plano para outro quadros relativamente idênticos
distâncias pequenas percurso longo
“pitoresco” “monumental”
visão serial ponto focal | obelisco
Diagnóstico
Exemplo
Concepção
Exemplo
Projeto