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APRENDA UMA PROFISSÃO

CURSO A DISTÂNCIA

GESTÃO
FINANCEIRA
Ficha técnica
Governador do Distrito Federal ALBERTINA SOLINO EVELIN – Gerência de
RODRIGO ROLLEMBERG Planejamento.
LUDYMILLA CORDEIRO NUNES – Gerência de
Secretário de Estado do Trabalho, Estratégia de Qualificação.
Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade DÉBORA JEANE DE OLIVEIRA BATISTA –
Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal Diretora de Gestão de Programas e Projetos
JOE CARLO VIANA VALLE de Qualificação.
VINÍCIUS RODRIGUES BIJOS – Gerente
Secretário Adjunto do Trabalho de Gestão de Programas e Projetos de
THIAGO JARJOUR Qualificação.
CARLA NUNES SOUSA DE LIMA – Gerente de
Subsecretário de Atendimento ao Trabalhador Capacitação para o Empreendedor.
e Empregador
ANTÔNIO VIEIRA PAIVA Programa Qualifica Mais Brasília
É um Programa de Qualificação social e
Coordenador de Qualificação Profissional profissional que se destina a promover ações
GERSON VICENTE DE PAULA JUNIOR de qualificação aos trabalhadores e/ou
empreendedores do Distrito Federal, visando
Equipe Técnica da Coordenação de potencializar as competências e habilidades
Qualificação Profissional deste público para atender as exigências
TALITA ALENCAR DE ALMEIDA DA SILVA – apresentadas pelo mundo do trabalho.
Assessora
ALISSON ANANIAS LOPES – Diretor de Desenvolvimento: Avante Brasil Informática e
Planejamento e Estratégias de Qualificação. Treinamento Ltda.
Sumário

MÓDULO 1: FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA.......................................... 5


1.1 Conceito................................................................................................................... 5
1.2 Objetivos do gestor financeiro............................................................................... 6
1.3 Perfil do gestor........................................................................................................ 7
1.4 Áreas de atuação do gestor financeiro.................................................................. 8
1.5 A estrutura do departamento financeiro............................................................... 8
1.6 Princípios da gestão financeira............................................................................ 11
1.7 Matemática Financeira......................................................................................... 11

MÓDULO 2: CONTEXTO EMPRESARIAL............................................................... 12


2.1 Capitalização......................................................................................................... 12
2.2 Contexto empresarial............................................................................................ 13
2.2.1 Relacionamento bancário............................................................................. 13
2.2.2 Orçamento empresarial................................................................................. 14
2.2.3 Gestão de aplicações.................................................................................... 15
2.2.4 Fundo de Investimento.................................................................................. 15
2.3 Gestão................................................................................................................... 17
2.3.1 Gestão de caixa............................................................................................. 18
2.3.2 Gestão de competência................................................................................. 19

MÓDULO 3: FLUXO DE CAIXA............................................................................. 20


3.1 Planejamento do Fluxo de Caixa.......................................................................... 21
3.2 Fluxo de caixa – gerenciamento.......................................................................... 24
MÓDULO 4: RESULTADOS FINANCEIROS............................................................ 26
4.1 Principais indicadores de resultados financeiros............................................... 26
4.2 Balanço patrimonial.............................................................................................. 27
4.3 Análise da liquidez................................................................................................ 28
4.4 Análise de desempenho....................................................................................... 29
4.5 Análise da gestão do lucro................................................................................... 30
4.6 Análise da alavancagem e tipos de risco............................................................ 30

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 31


GESTÃO FINANCEIRA
MÓDULO 1 - FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

MÓDULO 1: FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

Este módulo tem por objetivo apresentar os fundamentos que envolvem a gestão financeira.

Aqui serão abordados desde a definição da gestão até a estrutura financeira que abrange
o módulo estrutural do processo de gestão.

1.1 Conceito
Especialistas em finanças definem gestão financeira como: processo de obtenção e
aplicação de recursos financeiros os quais possibilitem a empresa a alcançar e manter o
nível de atividade que deseja.

Este processo é considerado como a gestão de recursos financeiros no seu sentido mais
amplo. Constitui, cada vez mais, um elemento crítico e imprescindível do gerenciamento
dos gastos, tanto públicos quanto privados.

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GESTÃO FINANCEIRA
MÓDULO 1 - FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

Tem papel importante no processo de tomada de decisões, contribuindo


significativamente para muitas tomadas de decisões que determinam a viabilidade
econômico-financeira das instituições ou programas.

De acordo com Fulgencio (2007, p. 309) a gestão financeira é um conjunto de ações e


procedimentos administrativos envolvendo o planejamento, análise e controle das atividades
financeiras, visando maximizar os resultados econômico-financeiros decorrentes das
atividades operacionais. É a gestão de recursos financeiros no seu sentido mais amplo;
constitui, cada vez mais, um elemento crítico e imprescindível do gerenciamento dos
gastos, tanto públicos quanto privados. Tem papel importante no processo de tomada
de decisões, contribuindo significativamente para muitas das decisões que determinam a
viabilidade econômico-financeira das instituições ou programas.

O mesmo autor ainda afirma que a atividade de gerência de recursos públicos que se orienta
pelos resultados relativos ao movimento de entradas e saídas de recursos e estuda os
meios para obtenção dos recursos necessários às aplicações, assim como para realização
dos créditos e satisfação dos débitos em tempo oportuno, de modo a estabelecer o
equilíbrio orçamentário e financeiro.

1.2 Objetivos do gestor financeiro


Para que o gestor financeiro desempenhe sua função de maneira objetiva e com
bons resultados, é fundamental que estejam bem definidos: a missão e o modelo
de gestão.

Dentro de um contexto definido, determina-se a missão dos gestores e a estrutura


organizacional da empresa.

O modelo de gestão deve definir os princípios de administração da empresa, onde


deverão estar claras as regras básicas que orientam a gestão. Deve também definir
os indicadores de desempenho, grau de centralização ou descentralização e demais
diretrizes.

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MÓDULO 1 - FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

De acordo com Cerbasi (2008, p. 42) o gestor financeiro ajuda a refletir para
tomar as grandes decisões relativas ao dinheiro ao longo da vida seja da
pessoa física ou da pessoa jurídica.

Zucco et. al. (2010, p. 217) define a atuação do gestor financeiro em dois
campos, o radical e o comercial radical. O gestor financeiro radical trabalha
com risco de estratégias potencialmente baixas. Já o gestor financeiro
comercial radical é aquele que potencializa quantidade para ganhos futuros.

1.3 Perfil do gestor


Abaixo, algumas características consideradas indispensáveis para um gestor financeiro:

üü conhecimento profundo das questões de contabilidade, auditoria,


administração e gestão financeira;

üü experiência na área de gestão;

üü entendimento profundo dos mercados relacionados à economia e comércio;

üü experiência com processos de tesouraria;

üü liderança.

Para obter sucesso em sua gestão, o gestor precisa traçar objetivos.

Veja abaixo alguns objetivos que devem nortear esta função:

üü assegurar a lucratividade dos capitais;

üü garantir à empresa uma estrutura financeira mais apropriada;

üü manter taxa de lucro adequada para remunerar capital;

üü garantir resultados financeiros positivos;

üü garantir a constante solvibilidade da empresa.

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MÓDULO 1 - FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

1.4 Áreas de atuação do gestor financeiro


Alguns especialistas em administração consideram que há três áreas em uma empresa
que merecem atenção especial, tendo em vista desempenharem funções de captação e
aplicação de recursos.

üü Área financeira: tem como função administrar o fluxo de recursos monetários


da empresa, suprir as necessidades e aplicar os excedentes, além das
atividades de cobrança e tesouraria.

üü Área de compras: tem como função captar recursos monetários, quando


ao negociar prazos com fornecedores propicia ou não à área financeira um
“empréstimo” a uma determinada taxa.

üü Área de vendas: considerada como um aplicador na empresa, ao conceder


prazos aos clientes. Considera-se que, ao invés de realizar uma aplicação
no mercado financeiro, a empresa aplica as contas a receber.

Nesta perspectiva, pode-se considerar que cada departamento ou área de responsabilidade


pode representar uma pequena empresa dentro da empresa.

1.5 A estrutura do departamento financeiro


Definir a estrutura de um departamento financeiro requer conhecimento para montar
uma estrutura que atenda às necessidades da empresa.

Assim, Feijó et al (2010) mostram que o departamento financeiro é o responsável


pela administração dos recursos financeiros da empresa. Por isso, é um setor
fundamental para qualquer empresa, seja ela grande ou pequena, pública ou privada
e tenha ou não fins lucrativos.

A seguir, apresentar-se-á a estrutura de um departamento financeiro.

Dentre as funções de destaque em um departamento financeiro, encontram-se:

O planejador financeiro, o aquisitor e o controlador de recursos que também distribui


recursos.

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MÓDULO 1 - FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

No planejamento do departamento financeiro são realizadas as metas estabelecidas


pela instituição/empresa/setor.

Para que isso aconteça, as definições a seguir precisam estar presentes na prática
da equipe de planejamento:

üü realizar periodicamente as ações necessárias;

üü cronograma de execução;

üü funcionários designados para execução; e

üü custos de operacionalização.

As análises de investimentos precisam ser observadas com cuidado e com rotinas


para atualizar e adaptar em caso de erros estratégicos.

A seguir apresentar-se-á a estrutura do departamento financeiro que trabalha de


forma interna.

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MÓDULO 1 - FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

A controladoria executa todo o trabalho de supervisão e controle das questões


financeiras da empresa, é de lá que desenvolve a integração com os demais setores
da empresa.

Como destaque na controladoria, pode-se apresentar as atribuições que mais são


requisitadas no setor:

üü Estabelecimento e manutenção de relações internas com todas as áreas da


empresa, inspecionando e prestando orientação em assuntos financeiros;

üü Análise da situação econômica e financeira da empresa, por meio da busca


de formas eficazes de investimento;

üü Planejamento e controle do orçamento da empresa;

üü Acompanhamento e fiscalização dos registros efetuados pela contabilidade.

A tesouraria faz parte da distribuição. É o setor responsável pela administração do caixa


da empresa. Qualquer pagamento ou recebimento deve passar pelo controle.

No planejamento financeiro da empresa, a política de cobrança também varia de uma


empresa para outra.

Assim, o departamento financeiro responde por tudo o que é preciso pagar e receber.

Em uma empresa pequena, em geral, uma só pessoa cuida de tudo, de preferência com a
ajuda de um auxiliar administrativo.

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MÓDULO 1 - FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

1.6 Princípios da gestão financeira


Dois princípios fundamentais sustentam a gestão financeira.

üü Responsabilidade/sustentabilidade financeira: toda empresa depende de


recursos financeiros para se manter no mercado e atingir seu objetivo final.
Todavia, gerenciar as finanças sem colocar o capital em risco será a única
maneira de garantir sua permanência no mercado.

Este comportamento exige da empresa postura consciente e prudente em relação


ao dinheiro ganho e aos gastos.

üü Prestação de contas: a gestão financeira de uma empresa deverá sempre


poder explicar a origem do dinheiro/capital existente e também onde e
como gasta este dinheiro.

1.7 Matemática Financeira


De acordo com Balarine (2004, p. 12), a matemática financeira considera grandezas no
campo das finanças (arte de manejar o dinheiro), representando, assim, uma forma de
matemática aplicada.

Quando se pensa em Gestão Financeira, a aplicabilidade da matemática financeira decorre


da percepção de que o dinheiro não tem o mesmo valor no tempo.

Em gestão financeira, é necessário verificar que a inflação, as despesas, os riscos e a


rentabilidade precisam ser considerados sob a seguinte perspectiva:

üü A inflação é a expectativa do poder aquisitivo da moeda;

üü As despesas são compostas por custos que precisam ser cobertos pela
própria operação financeira, assim é derivativo de custos.

üü Os riscos são computados para que não haja necessidade de buscar na


compra do dinheiro superfaturado a resolução pontual de uma possível
instabilidade no processo de gestão financeira.

üü E, por fim, a rentabilidade, onde é preciso considerar que, para conquistar


o cliente aplicador na gestão é necessário oferecer compensações a curto,
médio e longo prazo.

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MÓDULO 2 - CONTEXTO EMPRESARIAL

MÓDULO 2: CONTEXTO EMPRESARIAL

Este módulo tem por objetivo apresentar os fundamentos do contexto empresarial.

2.1 Capitalização
A capitalização é o método de anexação do juro ao capital, e é divido em: capitalização
simples ou juros simples; e capitalização composta ou juros compostos.

Conforme as demonstrações aplicadas à matemática financeira, a capitalização composta


por meio de juros compostos é realizada quando os juros de cada período são calculados
sempre com base no saldo inicial de cada período, chamado de montante.

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MÓDULO 2 - CONTEXTO EMPRESARIAL

2.2 Contexto empresarial


2.2.1 Relacionamento bancário

Especialistas apontam que investir em diversas (pelo menos duas) instituições


bancárias facilita o reconhecimento do mercado, tornando a gestão financeira
pautada nas instituições financeiras e nos recursos disponibilizados para gerir e
aplicar recursos no mercado.

Nesta perspectiva, se o gestor ou a empresa gestora concentrar tudo em uma única


instituição, poderá perder as referências de mercado e pode estar assumindo custos
maiores do que teria em outras instituições.

De acordo com Pimentel (2007, p. 131) um bom relacionamento bancário vale


muito em termos de crédito e credibilidade, além de um rápido e descomplicado
atendimento por parte do banco. Mantenha um padrão bancário no mínimo
regular.

No contexto empresarial, é fundamental que sejam cultivados bons relacionamentos


e parcerias com diversos segmentos do mercado. Isto fará com que sejam criadas
oportunidades de negócios e bons resultados para a empresa. Dentre as parcerias
e relacionamentos importantes, podemos citar aqui o relacionamento bancário.

Prova de que vale a pena diversificar é que à medida que o patrimônio cresce,
serviços especializados passam a se tornar acessíveis e com custo menor do que
o oferecido pelas grandes instituições de varejo.

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MÓDULO 2 - CONTEXTO EMPRESARIAL

2.2.2 Orçamento empresarial

De acordo com Sá (2009, p.21) o orçamento empresarial pode ser definido como
método de projeção mês a mês, ao longo do período orçado, do balanço patrimonial,
da demonstração de recursos do exercício (DRE) e do Fluxo de Caixa. Representa
o plano estratégico da empresa traduzindo em números e serve de instrumento
auxiliar ao processo decisório dos executivos.

Já Parsloe (2001, p.11) diz que os orçamentos fazem parte do processo e planejar
que toda empresa precisa executar, a fim de prever as necessidades dos funcionários
e dos clientes, além de seu bom funcionamento.

Um orçamento, portanto, é um plano financeiro que estabelece, de forma


mais precisa possível, como se espera que transcorram os negócios de um
departamento ou de uma empresa, geralmente num prazo mínimo de um ano.

O mesmo autor diz que objetivar um orçamento pode oferecer a empresa:

üü Controle: assegura que as finanças da empresa sejam controladas


adequadamente, de novo que esta sobreviva, atinja suas metas financeiras
e prospere;

üü Coordenação: assegura que as despesas necessárias, das diferentes partes


da empresa, somem um total que esta possa pagar, e que esses recursos
financeiros sejam alocados nos departamentos de uma maneira consistente,
sem que um deles tenha precedência sobre os outros;

üü Comunicação: assegura que todas as divisões da empresa estejam cientes de


suas metas financeiras e dos recursos que poderão utilizar para atingir essas
metas. A comunicação é uma via de mão dupla. O processo orçamentário
também fornece um meio dos departamentos e funcionários expressarem

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GESTÃO FINANCEIRA
MÓDULO 2 - CONTEXTO EMPRESARIAL

suas necessidades à administração da empresa, principalmente durante a


época anual de execução do orçamento, mas, também, em outros períodos;

üü Comparação: assegura que os resultados reais sejam avaliados


regularmente, tendo-se em vista as metas orçamentárias, de modo que a
empresa tenha conhecimentos detalhados do progresso alcançado e de
quaisquer problemas que possam estar surgindo.

2.2.3 Gestão de aplicações

Domingos (2008, p. 108), afirma que quando falamos de saúde financeira, temos
que aprender a reter e guardar dinheiro antes de gastar com um desejo claro que
tem valor mensurável e não precisa ser realizado imediatamente.

A gestão de aplicação financeira trabalha exatamente esses valores. Ser um gestor


financeiro requer conhecimento principalmente em aplicação financeira.

Para que possa ser visualizado, como aplicação financeira, temos:

Aplicação em curto prazo: é para quando se tem pouco dinheiro guardado ou que
deverá ser utilizado em breve, em um período inferior a seis meses. Sendo assim, a
aplicação mais adequada é a poupança.

Aplicação em médio prazo: é para quando seu investimento for acima do período
citado anteriormente, podendo ser aplicado em fundo de renda fixa ou variável,
observando sempre a taxa de administração.Aplicação em longo prazo: por fim, em
longo prazo requer um cuidado maior, já que poderá ter punições tributárias caso
o resgate seja em períodos inferiores aos estabelecidos. Dentre os investimentos a
longo, destacam-se: ações na Bolsa de Valores, previdência privada entre outros.

2.2.4 Fundo de Investimento

Dando segmento ao desenvolvimento do curso, o fundo de investimento é um


conjunto de investidores que aplicam em diversos ativos ou créditos bancários.

De acordo com Luquet (2007, p. 102), os investidores que investem nesses fundos,
participam de um condomínio de investimentos onde as regras são claras, pré-
acordadas onde seu lucro está diretamente ligado a sua cota de investimento.
Podendo ser administradas por empresas independentes ou ligadas a um

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MÓDULO 2 - CONTEXTO EMPRESARIAL

conglomerado financeiro, permitem acesso às aplicações e taxas atraentes que


estão disponíveis apenas a grandes investidores.

Existem dois tipos de fundos: o de Renda Fixa e o de Renda Variável. Os riscos estão
diretamente ligados à carteira, ou seja, aos ativos que formam o patrimônio. O que
determina os ganhos e as perdas de um fundo de investimento é a valorização dos
papéis que o gestor comprou.

De acordo com Fulgencio (2007) os fundos de investimentos são alternativas de


financiamento para empresas que permitem livre pactuação do porte do fundo,
remuneração dos gestores e política de diversificação da carteira de investimentos.

Renda fixa e Renda variável

Quando estudamos o contexto financeiro empresarial, não podemos deixar de


destacar aos futuros gestores a importância de trabalhar as movimentações
financeiras no mercado. Assim, será apresentada a seguir a aplicação das rendas
fixa e variável para atendimento de futuros clientes investidores.

De acordo com Fulgencio (2007, p. 552), a renda fixa tem por definição ser um
tipo de aplicação na qual a rentabilidade pode ser determinada previamente ou que
segue taxas conhecidas do mercado financeiro.

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GESTÃO FINANCEIRA
MÓDULO 2 - CONTEXTO EMPRESARIAL

São exemplos de renda fixa: CDB e Debêntures. Buscam retorno através de


investimentos em ativos de renda fica (também podem ser incluídos títulos
sintetizados através de uso de derivativos). Ficam fora dessa categoria
estratégias que impliquem em risco de índices de preço como IGPM, por
exemplo, de moeda estrangeira ou de ações. Estes fundos se enquadram,
como não referenciados.

O mesmo autor (2007, p. 553) define renda variável todo tipo de investimento no
qual a rentabilidade não ode ser determinada na data de realização do investimento.
Uma aplicação é considerada renda variável quando o retorno ou rendimento desta
aplicação é pouco previsível, pois está sujeita a variações de acordo com o mercado.
Ações de empresas são exemplos de renda variáveis.

2.3 Gestão

O gestor financeiro precisa saber diferenciar o processo de gestão de caixa do


processo de gestão de competência.

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MÓDULO 2 - CONTEXTO EMPRESARIAL

Ambos estão interligados e como em fluxos financeiros se um não anda bem, o


outro pode cair também, sugere-se que para gerir financeiramente é necessário
não apenas conhecer o mercado, os números e as aplicações como também se
aperfeiçoar no processo de gestão para que sua competência seja sempre inovadora
no mercado financeiro.

2.3.1 Gestão de caixa

No meio empresarial do mundo globalizado, já é comum o discurso sobre a


turbulência econômica e a instabilidade do mercado financeiro.

De acordo com o autor do Best-Seller Pai Rico, Pai Pobre, Kiyosaki (2002, p.297)
a gestão do fluxo de caixa é uma habilidade fundamental e essencial para quem
deseja ter sucesso num mercado instável e turbulento, que vivenciamos atualmente.

Neste contexto, surgem muitas dificuldades no que se refere ao planejamento,


gestão, organização e administração.

Considerada uma das principais atividades empresariais, a gestão de recursos


financeiros ou gestão de caixa, passa a ter maior destaque.

Silva (2005), afirma que para a sobrevivência e o sucesso de qualquer empresa, é


fundamental que o fluxo de caixa apresente liquidez, com ou sem recessão, pois se
a empresa tem liquidez, ela pode gerar lucro.

Desta forma, a gestão do fluxo de caixa com base em dados contáveis possibilita
que seja feita uma boa projeção financeira.

Um bom gestor examina sua posição diariamente, olhando todas suas fontes
de receita e as necessidades de dinheiro para a próxima semana, mês e
trimestre. Planejamento é tudo.

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GESTÃO FINANCEIRA
MÓDULO 2 - CONTEXTO EMPRESARIAL

2.3.2 Gestão de competência

A competitividade acirrada, comum no novo cenário globalizado, leva as empresas


e seus colaboradores a investirem em formação específica, bem como no
aperfeiçoamento de habilidades e competências.

Dentre as alternativas de gestão disponíveis, está a gestão do conhecimento, cuja


função é identificar e gerenciar competências e habilidades dentro das empresas.

A gestão por competências é um instrumento de gestão muito eficiente, pois


possibilita às empresas a concepção do conhecimento na própria empresa.

De acordo com Tomasi (2004, p. 15), competência hoje é reconhecida pelo que
chamávamos anteriormente de qualificação. Serve de base para novo modelo
de gestão. A competência encontra-se hoje no centro de todos os debates, e por
interesse das organizações é necessário colocar em funcionamento um sistema de
gestão de competência de seus colaboradores para crescimento geral.

Desta forma, podemos e evidenciar que uma empresa de gestão financeira que
investe no desenvolvimento e nas competências de seus funcionários principalmente
no que diz respeito diretamente a gestão de caixa, torna-se uma empresa com
crescimento certo.

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MÓDULO 3 - FLUXO DE CAIXA

MÓDULO 3: FLUXO DE CAIXA

Este módulo tem por objetivo apresentar a importância do Fluxo de Caixa na Gestão
Financeira.

Aqui serão abordados os seguintes temas: Definição de Fluxo de Caixa, planejamento,


composição, principais requisitos, economia e mercado, problemas econômicos
básicos, estruturas clássicas básicas de mercado, benefícios de segmentação,
critérios de segmentação, Intermediação financeira direta e indireta, planejamento
tributário, plano de negócios e ferramentas para profissionais das áreas de finanças
e crédito.

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GESTÃO FINANCEIRA
MÓDULO 3 - FLUXO DE CAIXA

Fluxo de Caixa

3.1 Planejamento do Fluxo de Caixa


Vimos no módulo anterior que uma das tarefas mais importantes do gestor financeiro
de uma empresa é planejar.

Ross et al (2002) afirmam que “o planejamento financeiro determina as diretrizes de


mudança numa empresa”.

Para Bangs (2002, p. 107), o planejamento do fluxo de caixa é o instrumento de


planejamento financeiro mais importante ao qual a empresa se dispõe. Todavia, vale
lembrar que o planejamento é necessário em todas as atividades de uma empresa.

Nesta perspectiva, a eficácia da gestão financeira sustenta-se e orienta-se pelo


planejamento de suas disponibilidades. Deverá oferecer ao gestor instrumentos
confiáveis que o auxiliarão na tomada de decisões acertadas e no momento
oportuno.

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GESTÃO FINANCEIRA
MÓDULO 3 - FLUXO DE CAIXA

Sendo assim, um bom planejamento é fundamental para que uma empresa


sobreviva e cresça no mercado. Tal planejamento deverá ser pautado em
volume de vendas com boa margem de lucro, bem como um bom plano de
recebimento e pagamento.

Para que este planejamento seja possível, o gestor financeiro dispõe de ferramentas
eficazes, por exemplo, o fluxo de caixa.

O fluxo de caixa é o instrumento de gestão que possibilita a programação e o


acompanhamento das entradas e saídas (ou receitas e despesas) de recursos
financeiros de uma empresa, durante determinado tempo, previamente definido.

Sua função não é a de informar a lucratividade da empresa, e sim a movimentação


em dinheiro que entra e sai do caixa da empresa diariamente, semanalmente,
mensalmente etc., sem recorrer a terceiros.

Na prática, o fluxo de caixa contribui efetivamente com:

üü planejamento de compras à vista;

üü planejamento do marketing;

üü definir concessão de prazos de pagamentos aos clientes;

üü avaliação de recebimento em relação aos gastos do período em questão;

üü avaliação dos recursos financeiros disponíveis para gestão da empresa em


determinado período, sem depender de aporte financeiro.

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GESTÃO FINANCEIRA
MÓDULO 3 - FLUXO DE CAIXA

De acordo com Ramal (2006, p. 131) o fluxo de caixa é composto pelas entradas e
saídas de dinheiro da empresa.

É importante destacar que este usa o regime contábil de caixa. Isso significa que
considera as entradas e saídas de dinheiro no momento em que elas efetivamente
acontecem.

Conforme a figura apresentada neste capítulo, denominada de Fluxo de Caixa,


podemos notar que as receitas são compostas por líquido das operações, novos
débitos, vendas de ativos fixos e novos investimentos.

O líquido das operações está diretamente ligado ao dinheiro arrecadado. Quando


maior a arrecadação menor as despesas. Com dinheiro em caixa é possível negociar
mais e melhor com os fornecedores.

As despesas também fazem parte do fluxo de caixa.

Nelas são computados os pagamentos de dívidas e de contas mensais, novos


ativos, dividendos, resgate de ações e empréstimos.

O fluxo de caixa de uma empresa pode ser apresentado basicamente de duas


maneiras.Seja sobre operações de caixa referentes à período já ocorrido, seja sobre
operações de caixa que ainda acontecerão no futuro.

Conceitua-se estes modelos como fluxo de caixa histórico e fluxo de caixa orçado
ou projetado, respectivamente.

O fluxo de caixa histórico tem maior representatividade quando traa-se de


Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC (item que compõe conjunto de
demonstrações contábeis divulgados pelas empresas, utilizadas nas análises
comparativas e históricas.

O objetivo principal da Demonstração do fluxo de caixa é prover informações


relevantes sobre os pagamentos e recebimentos em dinheiro, de uma empresa,
ocorridos durante determinado período.

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GESTÃO FINANCEIRA
MÓDULO 3 - FLUXO DE CAIXA

Método de elaboração de DFC

A DFC deverá ser estruturada com base em informações referentes à movimentação


de caixa e equivalentes-caixa da empresa, em determinado período.

Sua estrutura deve apresentar informações sobre as atividades:

üü operacionais;

üü de investimento; e

üü de financiamento.

Especialistas recomendam a utilização do método direto na divulgação do fluxo de


caixa.

üü Método direto: este método apresenta sua DFC, explicitando entradas e


saídas brutas de dinheiro, decorrentes das operações da empresa.

üü Método indireto: consiste na demonstração de recursos derivados das


atividades operacionais com base no lucro líquido, obtido a partir do ajuste
dos itens que afetam o resultado, porém não alteram o caixa da empresa.

3.2 Fluxo de caixa – gerenciamento


Para que o gerenciamento financeiro seja eficiente e eficaz, o gestor financeiro
deverá utilizar-se também de todas as informações contábeis disponíveis.

Desta forma, o fluxo de caixa deverá ser utilizado como ferramenta de aferição e
interpretação dos resultados.

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GESTÃO FINANCEIRA
MÓDULO 3 - FLUXO DE CAIXA

Verifica-se, portanto, que o fluxo de caixa é o produto final da integração de contas


a pagar e contas a receber. Retrata a situação financeira da empresa.

Ribeiro (1992), define conta do ponta de vista técnico como: nome técnico dado
aos componetes patrimoniais (bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido) e os
elementos de resultado (despesas e receitas).

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GESTÃO FINANCEIRA
MÓDULO 4 - RESULTADOS FINANCEIROS

MÓDULO 4: RESULTADOS FINANCEIROS

Este módulo tem por objetivo apresentar os resultados financeiros dentro do


processo de gestão financeira.

Aqui serão abordados desde a os principais indicadores de recursos financeiros até


a análise da gestão do crescimento.

4.1 Principais indicadores de resultados financeiros


De acordo com Meireles (2001, p. 95), os resultados da maioria dos principais de
desempenho operacional e financeiro mostram tendências de melhoria e os níveis
atuais são muito bons em comparação com a concorrência e/ou outros referenciais.

O mesmo autor (2004, p.124) diz que o sistema de informações deve prover os
resultados dos principais indicadores de desempenho relativos à situação financeira
da organização, incluindo as metas estabelecidas e as informações comparativas
pertinentes.

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GESTÃO FINANCEIRA
MÓDULO 4 - RESULTADOS FINANCEIROS

Já Fulgencio (2007, p.567) define resultado financeiro como o resultado que


evidencia todas as entradas e saídas de numerário num determinado período,
mesmo que tais entradas ou saídas não representem receitas efetivas ou despesas
efetivas.

A utilização destes índices permitirá ao gestor acompanhar a situação econômica


e financeira da empresa em um dado momento.

Uma gestão financeira eficaz, em qualquer empresa, deve basear-se em relatórios


gerenciais e indicadores de desempenho financeiro claros e precisos.

Indicadores:

üü Lucro sobre as vendas: é a comparação do lucro líquido em relação às


vendas;

üü Rentabilidade: é o demonstrativo do retorno do investimento;

üü Potencial de pagamento: informa a capacidade de pagamento, na data


prevista, dos compromissos assumidos com terceiros;

üü Grau de endividamento: informa se a empresa está comprometida com


empréstimos em bancos ou outros;

üü Margem de contribuição: é o lucro bruto obtido, menos custos variáveis.

4.2 Balanço patrimonial


De acordo com Ferrari (2008, p. 56) a representação gráfica do patrimônio de uma
empresa, em determinado momento, é chamado de balanço patrimonial.

Toda empresa pode fazer seu balanço a qualquer momento, bastando apenas fazer
o levantamento do seu patrimônio.

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GESTÃO FINANCEIRA
MÓDULO 4 - RESULTADOS FINANCEIROS

O balanço tem por objetivo demonstrar onde a empresa aplica seus recursos e
quais são suas fontes financeiras.

O Balanço Patrimonial é composto por Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.

Como podemos observar, a equação do balanço patrimonial é simples: O total do


ativo sempre será igual ao passivo mais o patrimônio liquido.

Veja o que vem a ser:

4.3 Análise da liquidez

De acordo com Moreira (2008, p. 341), quando se fala em análise de demonstrações


financeiras, na realidade, deve-se ter em mente que uma análise não é completa sem
que se entenda o conceito e o objetivo das demonstrações e das notas explicativas.

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Assim, para se analisar a liquidez, vamos à definição.

Liquidez significa a capacidade de dispor de fundos para cumprir, de imediato,


todos os compromissos que estiverem vencendo, inclusive depósitos à vista e
aos compromissos chamados fora do balanço.

4.4 Análise de desempenho

De acordo com Aaker (2002, p. 123), a análise de desempenho é especialmente


relevante para a decisão estratégica de quanto investir ou desinvestir em uma
empresa.

A análise interna sempre começa com uma análise das finanças atuais, das medidas
de vendas e da lucratividade.

Uma alteração em qualquer uma delas pode sinalizar uma mudança na viabilidade
do mercado para uma linha de produto e a capacidade de produzir competitivamente.
Além disso, elas são um indicador de sucesso das estratégias passadas e, dessa
forma, podem sempre ajudar a avaliar se mudanças estratégicas são necessárias.

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Assim, vendas e lucratividade pelo menos parecem ser específicas e facilmente


mensuráveis.

4.5 Análise da gestão do lucro

Para Stukart (2006, p. 40), lucro é a diferença entre vendas líquidas e custos.

Para a determinação de preços, devemos não apenas analisar os custos internos


da empresa, seja de aquisição, seja de produção, mas também os custos gerados
para clientes ao fazer negócio com uma determinada empresa.

Já Helfert (1997, p.27) diz que as medidas-chave na área de distribuição de lucros


são os lucros e o fluxo de caixa calculados em relação ao valor de mercado da
ação, que são vistos como indicadores abrangentes da habilidade da empresa em
recompensar financiadores e proprietários.

4.6 Análise da alavancagem e tipos de risco

Para Helfert (1997, p.27), a análise de alavancagem é um conceito referido à condição


favorável de ter, dentro do esquema de custo global do sistema empresarial, um
elemento estável, que sustente um grande leque de níveis de lucro.

Desta forma, a alavancagem financeira ocorre quando a estrutura de capital da


empresa contém encargos com taxas de juros fixas.

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