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Gestao Financeira PDF
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CURSO A DISTÂNCIA
GESTÃO
FINANCEIRA
Ficha técnica
Governador do Distrito Federal ALBERTINA SOLINO EVELIN – Gerência de
RODRIGO ROLLEMBERG Planejamento.
LUDYMILLA CORDEIRO NUNES – Gerência de
Secretário de Estado do Trabalho, Estratégia de Qualificação.
Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade DÉBORA JEANE DE OLIVEIRA BATISTA –
Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal Diretora de Gestão de Programas e Projetos
JOE CARLO VIANA VALLE de Qualificação.
VINÍCIUS RODRIGUES BIJOS – Gerente
Secretário Adjunto do Trabalho de Gestão de Programas e Projetos de
THIAGO JARJOUR Qualificação.
CARLA NUNES SOUSA DE LIMA – Gerente de
Subsecretário de Atendimento ao Trabalhador Capacitação para o Empreendedor.
e Empregador
ANTÔNIO VIEIRA PAIVA Programa Qualifica Mais Brasília
É um Programa de Qualificação social e
Coordenador de Qualificação Profissional profissional que se destina a promover ações
GERSON VICENTE DE PAULA JUNIOR de qualificação aos trabalhadores e/ou
empreendedores do Distrito Federal, visando
Equipe Técnica da Coordenação de potencializar as competências e habilidades
Qualificação Profissional deste público para atender as exigências
TALITA ALENCAR DE ALMEIDA DA SILVA – apresentadas pelo mundo do trabalho.
Assessora
ALISSON ANANIAS LOPES – Diretor de Desenvolvimento: Avante Brasil Informática e
Planejamento e Estratégias de Qualificação. Treinamento Ltda.
Sumário
Este módulo tem por objetivo apresentar os fundamentos que envolvem a gestão financeira.
Aqui serão abordados desde a definição da gestão até a estrutura financeira que abrange
o módulo estrutural do processo de gestão.
1.1 Conceito
Especialistas em finanças definem gestão financeira como: processo de obtenção e
aplicação de recursos financeiros os quais possibilitem a empresa a alcançar e manter o
nível de atividade que deseja.
Este processo é considerado como a gestão de recursos financeiros no seu sentido mais
amplo. Constitui, cada vez mais, um elemento crítico e imprescindível do gerenciamento
dos gastos, tanto públicos quanto privados.
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GESTÃO FINANCEIRA
MÓDULO 1 - FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA
O mesmo autor ainda afirma que a atividade de gerência de recursos públicos que se orienta
pelos resultados relativos ao movimento de entradas e saídas de recursos e estuda os
meios para obtenção dos recursos necessários às aplicações, assim como para realização
dos créditos e satisfação dos débitos em tempo oportuno, de modo a estabelecer o
equilíbrio orçamentário e financeiro.
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GESTÃO FINANCEIRA
MÓDULO 1 - FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA
De acordo com Cerbasi (2008, p. 42) o gestor financeiro ajuda a refletir para
tomar as grandes decisões relativas ao dinheiro ao longo da vida seja da
pessoa física ou da pessoa jurídica.
Zucco et. al. (2010, p. 217) define a atuação do gestor financeiro em dois
campos, o radical e o comercial radical. O gestor financeiro radical trabalha
com risco de estratégias potencialmente baixas. Já o gestor financeiro
comercial radical é aquele que potencializa quantidade para ganhos futuros.
üü liderança.
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GESTÃO FINANCEIRA
MÓDULO 1 - FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA
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MÓDULO 1 - FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA
Para que isso aconteça, as definições a seguir precisam estar presentes na prática
da equipe de planejamento:
üü cronograma de execução;
üü custos de operacionalização.
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GESTÃO FINANCEIRA
MÓDULO 1 - FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA
Assim, o departamento financeiro responde por tudo o que é preciso pagar e receber.
Em uma empresa pequena, em geral, uma só pessoa cuida de tudo, de preferência com a
ajuda de um auxiliar administrativo.
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MÓDULO 1 - FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA
üü As despesas são compostas por custos que precisam ser cobertos pela
própria operação financeira, assim é derivativo de custos.
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MÓDULO 2 - CONTEXTO EMPRESARIAL
2.1 Capitalização
A capitalização é o método de anexação do juro ao capital, e é divido em: capitalização
simples ou juros simples; e capitalização composta ou juros compostos.
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MÓDULO 2 - CONTEXTO EMPRESARIAL
Prova de que vale a pena diversificar é que à medida que o patrimônio cresce,
serviços especializados passam a se tornar acessíveis e com custo menor do que
o oferecido pelas grandes instituições de varejo.
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MÓDULO 2 - CONTEXTO EMPRESARIAL
De acordo com Sá (2009, p.21) o orçamento empresarial pode ser definido como
método de projeção mês a mês, ao longo do período orçado, do balanço patrimonial,
da demonstração de recursos do exercício (DRE) e do Fluxo de Caixa. Representa
o plano estratégico da empresa traduzindo em números e serve de instrumento
auxiliar ao processo decisório dos executivos.
Já Parsloe (2001, p.11) diz que os orçamentos fazem parte do processo e planejar
que toda empresa precisa executar, a fim de prever as necessidades dos funcionários
e dos clientes, além de seu bom funcionamento.
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MÓDULO 2 - CONTEXTO EMPRESARIAL
Domingos (2008, p. 108), afirma que quando falamos de saúde financeira, temos
que aprender a reter e guardar dinheiro antes de gastar com um desejo claro que
tem valor mensurável e não precisa ser realizado imediatamente.
Aplicação em curto prazo: é para quando se tem pouco dinheiro guardado ou que
deverá ser utilizado em breve, em um período inferior a seis meses. Sendo assim, a
aplicação mais adequada é a poupança.
Aplicação em médio prazo: é para quando seu investimento for acima do período
citado anteriormente, podendo ser aplicado em fundo de renda fixa ou variável,
observando sempre a taxa de administração.Aplicação em longo prazo: por fim, em
longo prazo requer um cuidado maior, já que poderá ter punições tributárias caso
o resgate seja em períodos inferiores aos estabelecidos. Dentre os investimentos a
longo, destacam-se: ações na Bolsa de Valores, previdência privada entre outros.
De acordo com Luquet (2007, p. 102), os investidores que investem nesses fundos,
participam de um condomínio de investimentos onde as regras são claras, pré-
acordadas onde seu lucro está diretamente ligado a sua cota de investimento.
Podendo ser administradas por empresas independentes ou ligadas a um
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GESTÃO FINANCEIRA
MÓDULO 2 - CONTEXTO EMPRESARIAL
Existem dois tipos de fundos: o de Renda Fixa e o de Renda Variável. Os riscos estão
diretamente ligados à carteira, ou seja, aos ativos que formam o patrimônio. O que
determina os ganhos e as perdas de um fundo de investimento é a valorização dos
papéis que o gestor comprou.
De acordo com Fulgencio (2007, p. 552), a renda fixa tem por definição ser um
tipo de aplicação na qual a rentabilidade pode ser determinada previamente ou que
segue taxas conhecidas do mercado financeiro.
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MÓDULO 2 - CONTEXTO EMPRESARIAL
O mesmo autor (2007, p. 553) define renda variável todo tipo de investimento no
qual a rentabilidade não ode ser determinada na data de realização do investimento.
Uma aplicação é considerada renda variável quando o retorno ou rendimento desta
aplicação é pouco previsível, pois está sujeita a variações de acordo com o mercado.
Ações de empresas são exemplos de renda variáveis.
2.3 Gestão
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MÓDULO 2 - CONTEXTO EMPRESARIAL
De acordo com o autor do Best-Seller Pai Rico, Pai Pobre, Kiyosaki (2002, p.297)
a gestão do fluxo de caixa é uma habilidade fundamental e essencial para quem
deseja ter sucesso num mercado instável e turbulento, que vivenciamos atualmente.
Desta forma, a gestão do fluxo de caixa com base em dados contáveis possibilita
que seja feita uma boa projeção financeira.
Um bom gestor examina sua posição diariamente, olhando todas suas fontes
de receita e as necessidades de dinheiro para a próxima semana, mês e
trimestre. Planejamento é tudo.
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MÓDULO 2 - CONTEXTO EMPRESARIAL
De acordo com Tomasi (2004, p. 15), competência hoje é reconhecida pelo que
chamávamos anteriormente de qualificação. Serve de base para novo modelo
de gestão. A competência encontra-se hoje no centro de todos os debates, e por
interesse das organizações é necessário colocar em funcionamento um sistema de
gestão de competência de seus colaboradores para crescimento geral.
Desta forma, podemos e evidenciar que uma empresa de gestão financeira que
investe no desenvolvimento e nas competências de seus funcionários principalmente
no que diz respeito diretamente a gestão de caixa, torna-se uma empresa com
crescimento certo.
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MÓDULO 3 - FLUXO DE CAIXA
Este módulo tem por objetivo apresentar a importância do Fluxo de Caixa na Gestão
Financeira.
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MÓDULO 3 - FLUXO DE CAIXA
Fluxo de Caixa
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MÓDULO 3 - FLUXO DE CAIXA
Para que este planejamento seja possível, o gestor financeiro dispõe de ferramentas
eficazes, por exemplo, o fluxo de caixa.
üü planejamento do marketing;
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MÓDULO 3 - FLUXO DE CAIXA
De acordo com Ramal (2006, p. 131) o fluxo de caixa é composto pelas entradas e
saídas de dinheiro da empresa.
É importante destacar que este usa o regime contábil de caixa. Isso significa que
considera as entradas e saídas de dinheiro no momento em que elas efetivamente
acontecem.
Conceitua-se estes modelos como fluxo de caixa histórico e fluxo de caixa orçado
ou projetado, respectivamente.
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MÓDULO 3 - FLUXO DE CAIXA
üü operacionais;
üü de investimento; e
üü de financiamento.
Desta forma, o fluxo de caixa deverá ser utilizado como ferramenta de aferição e
interpretação dos resultados.
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MÓDULO 3 - FLUXO DE CAIXA
Ribeiro (1992), define conta do ponta de vista técnico como: nome técnico dado
aos componetes patrimoniais (bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido) e os
elementos de resultado (despesas e receitas).
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MÓDULO 4 - RESULTADOS FINANCEIROS
O mesmo autor (2004, p.124) diz que o sistema de informações deve prover os
resultados dos principais indicadores de desempenho relativos à situação financeira
da organização, incluindo as metas estabelecidas e as informações comparativas
pertinentes.
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MÓDULO 4 - RESULTADOS FINANCEIROS
Indicadores:
Toda empresa pode fazer seu balanço a qualquer momento, bastando apenas fazer
o levantamento do seu patrimônio.
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MÓDULO 4 - RESULTADOS FINANCEIROS
O balanço tem por objetivo demonstrar onde a empresa aplica seus recursos e
quais são suas fontes financeiras.
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MÓDULO 4 - RESULTADOS FINANCEIROS
A análise interna sempre começa com uma análise das finanças atuais, das medidas
de vendas e da lucratividade.
Uma alteração em qualquer uma delas pode sinalizar uma mudança na viabilidade
do mercado para uma linha de produto e a capacidade de produzir competitivamente.
Além disso, elas são um indicador de sucesso das estratégias passadas e, dessa
forma, podem sempre ajudar a avaliar se mudanças estratégicas são necessárias.
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MÓDULO 4 - RESULTADOS FINANCEIROS
Para Stukart (2006, p. 40), lucro é a diferença entre vendas líquidas e custos.
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MÓDULO 4 - RESULTADOS FINANCEIROS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MÓDULO 4 - RESULTADOS FINANCEIROS
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RAMAL, Silvana Ana. Como transformar seu talento em um negócio de sucesso: gestão de
negócio para pequenos empreendimentos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
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MÓDULO 4 - RESULTADOS FINANCEIROS
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STUKART, Herbert Lowe. Lucro através da Administração de Material. São Paulo: Nobel,
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empreendedora: como desenvolver e administrar o seu negócio com excelência. São Paulo:
Editora Gente, 2010.
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