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Apostila de

Construção de
Rede Aérea.
Parte integrante da Parceria de Gestão de Treinamento LIGHT. Seguindo o roteiro
“Padronização de material didático”, a EON ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
elaborou esta apostila.
Este material didático é a uma coletânea de informações (LIGHT, MAZZA
CONSULTORIA TÉCNICA E SERVIÇOS LTDA E PARCEIRAS). Entretanto, não foi
elaborada como resumo de pontos de vista críticos, mas como indicações sobre como
realizar as tarefas das atividades relacionadas de forma segura e eficaz. Acreditamos
que é possível cumprir uma função distinta, pautada na segurança do indivíduo e da
equipe, conforme preconizado no PROGRAMA VIDA!.

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ÍNDICE

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVO ........................................... 004

SINALIZAÇÃO VIÁRIA ....................................................................................................... 022

ABERTURA DE BURACO E VALA .................................................................................... 028

IMPLANTAÇÃO DE POSTES COM AUXÍLIO DE GUINDAUTO ....................................... 052

TRABALHOS EM ESCADAS ............................................................................................. 056

INSTALAÇÃO DE ARMAÇÃO SECUNDÁRIA .................................................................. 072

MONTAGEM DE ESTRUTURAS CONVENCIONAIS ......................................................... 079

INSTALAÇÃO DE CORDOALHA DE AÇO ........................................................................ 111

LANÇAMENTO DE CONDUTORES ................................................................................... 116

ESTAIAMENTO DE POSTE ............................................................................................... 126

REDE COMPACTA ............................................................................................................. 135

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EQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
E COLETIVA – EPI E EPC

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

1. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI:

É todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a


proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

O equipamento de Proteção Individual deverá constar de forma legível e indelével o


número do C.A. (Certificado de Aprovação) expedido pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, bem como o nome do fabricante e lote de fabricação nos termos da Portaria
3.214/78 de 08 de junho de 1978 – Norma Regulamentadora Nº 6 (NR-6).

OS EQUIPAMENTOS E SUAS FINALIDADES

1.1. CAPACETE DE SEGURANÇA, CARNEIRA E JUGULAR.

DESCRIÇÃO:

Fabricado com material de combustão lenta, aba frontal, propriedades dielétricas


específicas, alta resistência mecânica e logotipo da empresa inserido na parte frontal,
faixas refletivas aplicadas sobre o casco na cor prata e com carneira ajustável por
catraca.

APLICAÇÃO:

Utilizado em ambientes onde há risco de choques mecânicos e elétricos, nas cores


LARANJA (atividade operacionais), VERMELHO (brigadistas) e BRANCO (atividades de
supervisão, responsável de trabalho e demais lideranças).

LARANJA VERMELHO BRANCO

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MANUTENÇÃO:

Solicitar a troca ao primeiro sinal de trincas ou exposição a energia elétrica que possa
danificá-lo, a carneira deverá ser substituída ao apresentar desgaste das tiras de
amortecimento de impacto juntamente com a jugular.

COMPONENTES

ARMAZENAMENTO:

Armazenar ao abrigo de altas temperaturas e da luz direta do sol.

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO:

Realizar a higienização do capacete com pano úmido e sabão neutro.

CUIDADOS:

Evitar exposição direta a partes quentes.

OBSERVAÇÕES:

O número do Certificado de Aprovação – C.A., o nome do fabricante e o lote de


fabricação, deverão estar impressos de forma legível e indelével;

A classe do capacete deve ser B;

O capacete deve conter a jugular, a carneira e a fita de absorção de suor;

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Deve ser substituído quando possuir trincas, partes danificadas ou sofrer impactos
provenientes da queda de materiais.

O CAPACETE é utilizado para proteger a cabeça contra:

1.2. LUVAS:

Utilizadas para proteger as mãos dos trabalhadores nos serviços.

LUVAS ISOLANTES DE BORRACHA

APLICAÇÃO:

Para uso nos trabalhos onde haja exposição à energia


elétrica através de condutores ou equipamentos elétricos
energizados ou que possam ser acidentalmente
energizados.

MANUTENÇÃO:

Em caso de furo ou rasgo solicitar a troca imediata.

ARMAZENAMENTO:

Não devem ser dobradas, enrugadas, comprimidas ou submetidas a qualquer situação


que possa causar alongamento ou compressão, manter livres de ozônio e produtos
químicos.

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LIMPEZA E CONSERVAÇÃO:

Utilizar água, sabão neutro e secar com pano limpo.


CUIDADOS:

As luvas devem ser inspecionadas visualmente pelo menos 1 vez ao dia, cada
inspeção deve incluir o interior e a parte externa. As mesmas devem ser submetidas a
insuflação mecânica.

OBSERVAÇÕES:

A luva deve apresentar etiqueta de indicação de tensão ( 0, 2, 3 e 4) e do tamanho. O


número do Certificado de Aprovação – C.A, o nome do fabricante e o lote de
fabricação, deverão estar impressos de forma legível e indelével compatível com a
classe e o tamanho da luva de borracha isolante a ser protegida.

LUVA DE COBERTURA

DESCRIÇÃO:

Confeccionadas em vaqueta fina, cor natura, marrom ou


preta, punho de raspa cromada e elástico de ajuste no
dorso.

APLICAÇÃO:

Para proteção mecânica das luvas de borracha isolante.

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MANUTENÇÃO:

Guardar em local limpo e seco. Não lavar nem secar na máquina, ao primeiro sinal de
furo ou corte solicitar a substituição.

ARMAZENAMENTO:

Armazenar ao abrigo de altas temperaturas e da luz direta do sol, umidade e produtos


químicos.

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO:

Conservar em local seco e longe da umidade.

CUIDADOS:

Não reutilize luvas que estejam rasgadas ou de alguma forma danificadas. Não deixe
suas luvas jogadas em qualquer lugar, impregnadas de substâncias agressivas.

OBSERVAÇÕES:

O número do Certificado de Aprovação – C.A., o


nome do fabricante e o lote de fabricação devem
estar impressos de forma legível e indelével.

O tamanho deve ser compatível com o


solicitado;

Verificar a existência de furos, rasgos ou defeitos


nas costuras;

O punho da luva de cobertura não pode ser


maior que o punho da luva isolante de borracha
a ser protegida.

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LUVAS DE VAQUETA

DESCRIÇÃO:

Confeccionadas com palma de vaqueta e face dorsal de


meia malha, tamanho único, reforço entre o dedo
polegar e o indicador.

APLICAÇÃO:

Para proteção contra abrasão nos serviços executados em oficinas, usinas, linhas de
transmissão, redes de distribuição e similares.

MANUTENÇÃO:

 Guardar em local limpo e seco;

 Não lavar nem secar na máquina, ao primeiro sinal de furo ou corte solicitar a
substituição.

ARMAZENAMENTO:

Armazenar ao abrigo de altas temperaturas e da luz direta do sol.

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO:

Conservar em local seco e longe de umidade.

CUIDADOS:

 Certifique-se que o interior das luvas esteja seco antes de reutilizá-las;

 Não reutilize luvas que estejam rasgadas ou de alguma forma danificadas;

 Não deixe suas luvas jogadas em qualquer lugar, impregnadas de substâncias


agressivas.

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OBSERVAÇÕES:

 O número do Certificado de Aprovação – C.A., o nome do fabricante e o lote de


fabricação deverão estar impressos de forma legível em etiqueta costurada na
parte interna da extremidade do punho;

 O seu par não deve estar com as mãos em duplicidade;

 Verificar a existência de furos, rasgos ou defeitos nas costuras;

 As extremidades dos dedos devem ser arredondadas.

1.3. CINTURÃO DE SEGURANÇA:

CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA

DESCRIÇÃO:

Tecido na cor laranja, com coberturas protetoras


costuradas nas fivelas metálicas em cor preta com velcro
macho apenas em uma face, faixas refletivas costuradas
sobre as tiras na cor prata, cinturão e perneiras
acolchoadas, confeccionadas em tira de material
polimérico de alta resistência e retardante à chama com
costura de segurança no mesmo material em cor
contrastante, debruns do cinturão e perneiras em linha
aramida, 03 (três) fivelas automáticas (20KN) de engate
rápido em aço inox ou liga de alumínio de aviação,
sendo duas para ajuste e fechamento das tiras das
pernas e uma fivela de ajuste e fechamento do cinturão
abdominal. O cinto de segurança é dotado de 7 (sete)
fivelas duplas, sem pino, confeccionadas em aço inox,
liga de alumínio, ou aço forjado com tratamento anti
oxidante conforme previsto na NBR 8094.

FINALIDADE:

Unir o usuário aos equipamentos que integram o sistema de proteção contra queda de
forma ergonomicamente adequada que possa oferecer condição para se posicionar e
exercer sua atividade em segurança, bem como deter o movimento de queda, caso ele
aconteça.

Foi projetado para oferecer conforto, para suportar a força de impacto de um


movimento de queda e eficiente para distribuir adequadamente esta força pelo corpo
do trabalhador.

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CARACTERÍSTICAS:

 Dispositivo composto por fita/cadarço de poliéster com propriedade antichama,


repelente a água. É utilizado em conjunto com corda e talabartes presos com
mosquetões aos pontos de ancoragem;

 Possui duas argolas laterais na altura da cintura para fixação do talabarte de


posicionamento;

 Possui argola central nas costas e alças frontais para fixação do sistema de
proteção contra queda.

IMPORTANTE 1: É proibida a utilização do ponto de ancoragem dorsal em atividades


rotineiras, exceto nos trabalhos em cesta aérea.

IMPORTANTE 2: É essencial que o usuário ajuste perfeitamente o cinto ao seu corpo,


para garantir a correta distribuição da força de impacto quando de um movimento de
queda, e minimizar os efeitos da suspensão inerte.

INSPEÇÃO/CUIDADOS

IMPORTANTE:

 É terminantemente proibida a utilização deste equipamento em outras atividades


que não sejam relacionadas a Trabalho e Resgate em Altura (Distribuição
Aérea);

 Todo equipamento deve passar por inspeção visual e funcional antes de toda
atividade atentando para as costuras e pontos de desgaste;

 Mantê-lo limpo, lavando com água corrente e sabão neutro se necessário;

 Os efeitos dos raios ultravioletas são muito nocivos e variam de acordo com a
cor das fitas e a qualidade do tratamento anti-UV aplicado, portanto a sua
exposição desnecessária à luz solar deverá ser evitado;

 Produtos químicos também fragilizam as fitas. Existem também os desgastes


mecânicos, como a abrasão, que cortam as fibras na superfície e reduzem
gradualmente a resistência das fitas. Minúsculos grãos de areia e terra podem
se introduzir nas fitas ocasionando o corte das fibras quando estas estiverem
sendo submetidas a esforços.

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OBSERVAÇÕES:

 O número do Certificado de Aprovação – C.A., o nome do fabricante e o lote de


fabricação, deverão estar impressos de forma legível e indelével;

 Verificar se a fivela encontra-se funcionando adequadamente, bem como os


ganchos e mosquetões;

 Verificar a existência de defeitos nas costuras;

 As partes metálicas não devem conter sinais de corrosão.

1.4. TALABARTE DE POSICIONAMENTO:

DESCRIÇÃO:

Confeccionado em material de poliamida torcida com as


pontas amarradas e protegidas por tubo plástico
termocontrátil, com protetor em lona plástica ou tecido
emborrachado resistente e perfeitamente moldado sobre o
talabarte tendo uma abertura para sua retirada/substituição
com empunhadura única e engate rápido. Dispositivo de
regulagem fabricado em aço inoxidável ou liga de alumínio
com sistema de frenagem de empunhadura única,
acompanha mosquetão tripla trava fabricado em aço
inoxidável ou liga de alumínio em formato cônico (formato de
“pêra”).

APLICAÇÃO:

Para utilização em conjunto com o cinto de segurança (lotes 986149, 986150, 986194,
986147 e 986148) nos serviços executados em rede de distribuição aérea ou outros
que ofereçam risco de queda, em alturas superiores a 2000 mm.

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MANUTENÇÃO:

Observar o desgaste do equipamento e da costura, avaliar o estado dos dispositivos de


engate para garantir que não possui corrosão em caso de desgaste prematuro solicitar
a troca de imediato.

ARMAZENAMENTO:

Armazenar ao abrigo de altas temperaturas, luz direta do sol e umidade.

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO:

Realizar a higienização com pano úmido limpo e colocado para secar em local limpo e
ventilado.

CUIDADOS:

Evitar contato com produtos químicos e objetos cortantes.

OBSERVAÇÕES:

 Deverá ser utilizada corda sob medida de 11 a 12 mm de diâmetro;


 As travas dos mosquetões devem estar funcionando perfeitamente;
 Verificar a existência de corrosão nas partes metálicas.

1.5. TRAVA-QUEDA:

DESCRIÇÃO:

Dispositivo de segurança para proteção do usuário contra


quedas em operações com movimentação vertical ou
horizontal, quando utilizado com cinto de segurança,
pontas amarradas e protegidas por tubo plástico
termocontrátil, em aço inoxidável e/ou liga de alumínio,
dispositivo de blocagem para situações de pânico e
dispositivo antireversão.

APLICAÇÃO:

Para utilização em conjunto com o cinto de segurança (lotes 986194, 986147 e


986148) nos serviços executados em rede de distribuição aérea, em outros que
ofereçam risco de queda, em alturas superiores a 2000 mm.

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MANUTENÇÃO:

Observar o desgaste do equipamento e da costura, avaliar o estado dos dispositivos de


engate e antireversão para garantir que não possui corrosão em caso de desgaste
prematuro solicitar a troca de imediato.

ARMAZENAMENTO:

Armazenar ao abrigo de altas temperaturas, luz direta do sol e umidade.

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO:

Realizar a higienização com pano úmido limpo e colocado para secar em local limpo e
ventilado.

CUIDADOS:

Evitar contato com produtos químicos e objetos cortantes.

OBSERVAÇÕES:

 Deverá ser utilizada corda sob medida de 11 a 12 mm de diâmetro.

 As travas dos mosquetões devem estar funcionando perfeitamente;

 Verificar a existência de corrosão nas partes metálicas.

1.6. BOTINA DE SEGURANÇA

DESCRIÇÃO:

Fabricadas em vaqueta natural hidrofugada na cor


marrom, com forração em membrana impermeável
e transpirável, cano com três acolchoamentos, sem
componentes metálicos, biqueira em polipropileno
ou plástica (Trueline) com reforço frontal e formato
anatômico, solado em poliuretano, bi densidade
antiderrapante e dois cadarços sobressalentes.

APLICAÇÃO:

Para utilização nos serviços de distribuição, transmissão e geração de energia.


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MANUTENÇÃO:

Solicitar a substituição ao apresentar desgaste do solado, descolamentos e defeitos na


costura que impossibilitem o uso.

ARMAZENAMENTO:

Armazenar ao abrigo de altas temperaturas e evitar local com grande umidade.

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO:

Realizar a limpeza com sabão neutro e somente utilizar graxa apropriada para o tipo de
calçado, conservar em local seco.

CUIDADOS:

Evitar o contato com locais alagados.

OBSERVAÇÕES:

O número do Certificado de Aprovação – C.A, geralmente na lingueta, o tamanho e o


nome do fabricante no solado, sendo que todos deverão estar impressos de forma
legível e indelével, em baixo ou alto relevo.

1.7. CAPA

DESCRIÇÃO:

Confeccionados em laminado de PVC sansilk com aditivação


retardante à chama, com forro de poliéster, cor amarela,
blusão com capuz fixo e mangas compridas contendo as
letras RF com altura de 3 cm gravadas em silkscreen no lado
direito do peito, elástico nos pulsos, fechamento através de
zíper plástico e velcro, calça comprida com fechamento na
cintura por cadarço e elástico nas pernas, pala e tela em
poliéster para ventilação na frente e nas costas.

APLICAÇÃO:

Para a proteção quando da execução de serviços em dias


chuvosos nos trabalhos em que haja necessidade de utilizar
escada portátil ou cesta aérea.
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MANUTENÇÃO:

Substituir o equipamento quando o mesmo apresentar sinais de ressecamento, furos e


rasgos que impossibilitem o uso.

ARMAZENAMENTO:

Armazenar ao abrigo de altas temperaturas e da luz direta do sol.

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO:

Realizar a limpeza com água e sabão neutro e evitar guardar ainda molhado.

CUIDADOS:

Evitar superfícies quentes e contato com objetos pontiagudos.

OBSERVAÇÕES:

O número do Certificado de Aprovação – C.A, o tamanho, o nome do fabricante e o lote


de fabricação deverão estar impressos de forma legível e indelével através das
etiquetas afixadas no blusão e calça.

1.8. ÓCULOS DE SEGURANÇA

DESCRIÇÃO:

Fabricados em policarbonato, armação em


plástico, fixação tipo espátula, com haste
ajustável, de tonalidade 3.0, com proteção
nas laterais.

APLICAÇÃO:

Para proteção contra exposição a arco voltaico produzido por rompimento de carga na
abertura de interruptores, chama proveniente de curto-circuito, partículas sólidas e
incidência de raios solares.

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MANUTENÇÃO:

Substituir o equipamento quando o mesmo apresentar arranhões na lente que


dificultem a visibilidade ou hastes quebradas.

ARMAZENAMENTO:

Armazenar ao abrigo de altas temperaturas e da luz direta do sol sempre com a viseira
para cima.

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO:

Lavar as lentes com sabão neutro em água corrente. Ao secar, utilize lenço de papel
macio e limpo.

CUIDADOS:

Evite arranhões nas lentes quando da utilização.

OBSERVAÇÕES:

O número do Certificado de Aprovação – C.A, o nome do fabricante e o lote de


fabricação, deverão estar impressos de forma legível e indelével, em baixo ou alto
relevo.
Verificar se há partes danificadas e arranhões nas lentes.

1.9. CAMISA RETARDANDE AO FOGO

DESCRIÇÃO:

Confeccionada em tecido retardante ao fogo, classe 2,


mangas compridas, dois bolsos frontais, punho com
velcro, colarinho com pé de gola, cores laranja e caqui,
contendo aplicação de faixa refletiva.

APLICAÇÃO:

Todos os empregados que executam intervenção em


equipamentos ou instalações elétricas energizadas, ou
com risco de energização, do sistema elétrico de
potência e de consumo.

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MANUTENÇÃO:

Havendo a necessidade de pequenos reparos, tais como recolocar botões, os mesmos


podem ser feitos domesticamente com a utilização de linha específica.

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO:

A camisa retardante à chama deve ser lavada separadamente utilizando sabão que
não possua cloro, após a lavagem a mesma deverá secar na sombra pelo lado do
avesso.

CUIDADOS:

As camisas danificadas, que não possam ser reparadas devem ser inutilizadas,
cortando-se as mangas, de forma a impedir o seu uso.

OBSERVAÇÕES:

 O número do Certificado de Aprovação – (C.A.), o


nome do fabricante e o lote de fabricação e classe
de proteção, deverão estar impressos de forma
legível e indelével em etiqueta costurada na parte
interna da camisa.

 Verificar o sistema de fechamento por meio de


botões e a existência de rasgos, furos ou defeitos
nas costuras.

1.9.1. CALÇA RETARDANDE AO FOGO

DESCRIÇÃO:

Confeccionada em tecido retardante ao fogo, classe 2,


cor caqui, dois bolsos traseiros e dois bolsos laterais
contendo aplicação de faixa reflexiva nas pernas.

APLICAÇÃO:

Todos os empregados que executam intervenção em


equipamentos ou instalações elétricas energizadas, ou
com risco de energização, do sistema elétrico de
potência e de consumo.
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MANUTENÇÃO:

Havendo a necessidade de pequenos reparos, tais como recolocar botões, e fazer


bainha da calça, os mesmos podem ser feitos domesticamente através de linha
específica.

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO:

A calça retardante a chama deve ser lavada separadamente utilizando sabão que não
possua cloro, após a lavagem a mesma deverá secar na sombra pelo lado do avesso.

CUIDADOS:

As calças danificadas, que não possam ser reparadas devem ser inutilizadas, cortando-
se as pernas, de forma a impedir o seu uso.

OBSERVAÇÕES:

 O número do Certificado de Aprovação – (C.A.), o nome do fabricante e o lote de


fabricação e classe de proteção, deverão estar impressos de forma legível e
indelével em etiqueta costurada na calça.

 Verificar o sistema de fechamento por meio de botões e a existência de rasgos,


furos ou defeitos nas costuras.

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2. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

2.1. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC:

Em todos os serviços executados em instalações elétricas, devem ser previstas e


adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante
procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas de forma a garantir a segurança e
a saúde dos trabalhadores.

GRADE ARTICULADA CONE DE SEGURANÇA

As medidas de proteção coletiva compreendem prioritariamente a desenergização


elétrica e na sua impossibilidade o emprego de tensão de segurança.

ATERRAMENTO TEMPORÁRIO A.T. ATERRAMENTO TEMPORÁRIO B.T.

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SINALIZAÇÃO VIÁRIA

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2.2. SINALIZAÇÃO VIÁRIA

OBJETIVO:

Estabelecer os procedimentos técnicos e de segurança a serem adotados pela(s)


equipe(s) no estacionamento de veículos e na sinalização diurna e noturna da área de
trabalho, utilizando-se como base o PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA LIGHT -
PSL0064DT/11-R0 - ESTACIONAR VEÍCULOS E SINALIZAR ÁREA DE TRABALHO.

CONDIÇÕES GERAIS:

A aplicação desta norma é para toda a força de trabalho da light, independente do


nível hierárquico nos serviços realizados em vias públicas particulares e no interior de
instalações da Light e clientes.

Esta norma não exime a responsabilidade da aplicação de outros dispositivos legais.


Deverá preceder a todo trabalho desenvolvido no Sistema Elétrico de Potência - SEP
ou em sua proximidade a elaboração da Análise Preliminar de Risco - APR,
conforme estabelece a Instrução Normativa nº 001/2.

CONDIÇÕES ESPECÍFICAS:

Caberá ao responsável de trabalho, encarregado ou líder imediato a responsabilidade


direta pela segurança dos empregados sob suas ordens.
O Responsável de trabalho deverá reunir, antes do início de qualquer serviço, no local
de trabalho, para planejar a tarefa com foco na Segurança.

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PLANEJAMENTO DA ATIVIDADE:

 Cada via pública requer um planejamento sistemático da sinalização a ser


aplicada;
 Verificar as condições dos equipamentos necessários para a sinalização e a
quantidade necessária à realização da tarefa antes de sair a campo;
 Inspecionar as condições do veículo antes de sair a campo;
 De acordo com a natureza do serviço e o impacto para o trânsito de veículos,
deve-se estabelecer contato solicitando auxílio da autoridade de trânsito local.

SINALIZAÇÃO

Nas atividades de sinalização viária para vias até 80 Km/h deverão ser aplicados no
mínimo os dispositivos abaixo, em quantidade conforme definido na PSL ou pela
autoridade de trânsito.

SINALIZADOR
LUMINOSO

Nas atividades de sinalização viária para vias superior a 80 Km/h deverão


complementarmente ser aplicados os dispositivos abaixo, em quantidade conforme
definido na PSL ou pela autoridade de trânsito.

SETA
DIRECIONAL CAVALETE DE CONE
SINALIZAÇÃO BALIZADOR

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Utilizar o veículo como barreira sempre que possível entre a área de trabalho e o fluxo
de tráfego.

Avaliar a necessidade de colocar também, um ou mais homens com equipamentos de


sinalização para orientação do trânsito de veículos e transeuntes.

SINALIZAÇÃO:

Efetuar a colocação dos cones de sinalização sempre no sentido do trânsito local


obedecendo a tabela abaixo, e para retirá-los, fazer o sentido inverso.

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A tabela abaixo representa a quantidade de cones necessários para a sinalização da
via pública, devendo-se planejar os cones adicionais para estabelecimento de um sub
canteiro de trabalho, que deverá guarnecer o local onde irá ser realizada a atividade.

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ABERTURA DE BURACO
E VALA

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3- ABERTURAS DE BURACO E VALA

IMPLANTAÇÃO MANUAL DE POSTE

1. OBJETIVO:

 O buraco tem como finalidade permitir a implantação de postes na construção de


rede aérea de distribuição de energia elétrica;

 A vala tem como finalidade facilitar a instalação do poste quando feita


manualmente.

2. PREVENÇÃO DE ACIDENTES

 O local de trabalho deve ser sinalizado com cones e fitas;


 Quando o trabalho for realizado em vias de trânsito deve ser seguida a
sinalização viária (PSL0064DT/11-RO);
 A sinalização além de proteger os funcionários, evita que pessoas estranhas ao
serviço se aproximem do local de trabalho, alertando quanto ao risco.

3. LOCAÇÃO DO BURACO

ZONA URBANA:

 Na locação do buraco em áreas urbanas atentar para que o buraco não fique
localizado de maneira a impedir a entrada e saída de veículos (local onde o meio
fio está rebaixado), postos de gasolina, entrada de garagem, etc.;

 Não estar localizado em frente a portões, janelas, vitrines, etc.;

 Preferencialmente situar o buraco em frente à parede cega (sem janelas, portas,


etc.) ou divisória de propriedades;

 Em caso de dúvidas (não havendo meio fio), consultar o encarregado que


deverá seguir as orientações especiais para cada caso. O mesmo deve ser feito
para rodovias.

COMO FAZER:

Demarcar o buraco no solo observando as dimensões estabelecidas na tabela:


LARGURA “K” DO PASSEIO (metro) DISTÂNCIA “d” (metro)
 2,50 0,5
 2,50 0,35

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Observe o desenho onde podemos verificar visualizar a posição do poste em relação
ao meio fio e muros, cercas etc.

ONDE:

K  Largura do passeio, ou seja, do meio-fio até o muro, cerca etc.;

d  Distância do meio-fio ao centro do poste.

ZONA RURAL:

Na locação de buraco em zona rural devemos ter a localização da faixa servidão e a


confirmação se o proprietário autorizou a mesma.

4. EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E MATERIAIS NECESSÁRIOS:

 EQUIPAMENTOS:
Tirfor, Calha, Metro, Forquilha, Tampa e Cruzetas.

 FERRAMENTA PARA CAVAR BURACO E A VALA:


Marreta, Enxadão, Ponteiro, Cavadeira e Picareta.

 FERRAMENTA PARA RETIRAR A TERRA:


Concha, Concha cavadeira, Pá Quadrada, Pá de Bico e Forma.

 MATERIAL:
Poste e Corda.

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5. PREPARAÇÃO DOS SERVIÇOS:

 Posicione o veículo no canteiro de trabalho de forma adequada;

 Sinalize o canteiro de trabalho;

 Retire o material, as ferramentas e equipamentos do veículo, vistoriando-os para


evitar acidentes.

6. CONTROLE DE RISCO:

 Obedeça, durante o levantamento, somente ao comando do encarregado;

 Precavenha-se quanto ao resvalamento do poste, no instante em que cair no


buraco.

7. ABERTURA DO BURACO

IMPORTÂNCIA:

O dimensionamento correto vai garantir a fixação do poste e a consequente


sustentação e segurança da rede.

DIÂMETRO ():

É obtido somando-se ao diâmetro da base do


poste mais 0,30 m (30 cm) para postes de até 12
metros de comprimento e somando 0,40 m (40
cm) para os demais postes.

EXEMPLO:

Calcular o diâmetro do buraco para a implantação de um poste com 11 metros de


comprimento.

RESPOSTA:

Ao Consultar a tabela, veremos que o diâmetro da base


externa do poste de 11 metros é 40 cm. Somando-se a essa
medida 30 cm teremos 70 cm que é o diâmetro para este
buraco.

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PROFUNDIDADE (e):

É obtida dividindo-se o comprimento do poste por 10 e somando-se 0,6 metros, ou


seja:

e = L + 0,6 m
10

Onde:
e = profundidade do buraco;

L = comprimento do poste.

EXEMPLO:

Calcular a profundidade de um buraco para implantação de um poste de 12 metros de


comprimento.

RESPOSTA:

e = L + 0,6 m 1,20 + 0,6 e = 1,80 m.


10

8. TABELA PARA ABERTURA DE BURACO:

COMPRIMENTO DIÂMETRO
BURACO (m)
TIPO DO DO POSTE DA BASE
POSTE DIÂMETRO
(L) () PROFUNDIDADE
(D + 0,30 m ou 0,40 m)
- 9.00 0.36 1.50 66
Leve 11.00 0.40 1.70 70
Pesado 11.00 0.40 1.70 70
Leve 12.00 0.42 1.80 72
Pesado 12.00 0.42 1.80 90
- 14.00 0.46 2.00 86
- 16.50 0.60 2.25 100

REVISÃO EON - 00 de 2013 32


9. SEGURANÇA NA ABERTURA DO BURACO:

Durante a escavação do buraco, os trabalhadores deverão permanecer fora do alcance


dos cabos das ferramentas.

Ao ser retirada a terra do interior do buraco, a mesma deverá ser depositada a uma
distância de 50 cm da borda do buraco.

COLOCAÇÃO DA TAMPA PARA PROTEÇÃO CONTRA ACIDENTES NO BURACO

Quando o trabalho for interrompido e o trabalhador tiver que se ausentar do local de


trabalho, o buraco e a vala deverão ser protegidos com uma tampa de madeira
(prancha).
Se a interrupção for de um dia para o outro, a tampa deverá ser recoberta com a terra
retirada do buraco.
Este procedimento é para que não ocorram acidentes.

REVISÃO EON - 00 de 2013 33


Em caso de desmoronamento (terreno com areia ou pantanoso). o trabalhador deverá
usar forma, facilitando seu trabalho.

A perfuração do buraco deverá ser feita com cautela, tendo em


vista a possibilidade de esbarrar com canalizações
subterrâneas, como: gás, água, esgotos, cabos elétrico, dutos,
etc. Caso encontre algo desse tipo, interrompa o trabalho e
chame o encarregado.

10. ABERTURA DE VALA (CACHIMBO):

 Finalidade:
Permitir o levantamento e facilitar a implantação manual do poste.

 Dimensionamento da vala:

O comprimento e profundidade da vala são os mesmos e equivalem a ¾ da


profundidade do buraco e a largura da vala é obtida acrescendo 2 cm ao diâmetro
da base do poste.

REVISÃO EON - 00 de 2013 34


OBSERVAÇÃO:

Sempre que possível, abra a vala na parte mais alta do terreno.


EXEMPLO:

Calcular as dimensões da vala (cachimbo) para a instalação de um poste de concreto


circular de 11 metros.

Profundidade da vala (P).


Comprimento da vala (C).

Profundidade do buraco (e).

Profundidade e comprimento (P = C = ¾ e )

e = 1,7 metros (Tabela de Postes)

C = P = ¾ e = ¾ x 1,7 = 127metros 1,30 metros

Largura da vala =  da base do poste + 2 cm

 = 40 cm (tabela de Postes)

largura da vala =  + 2 = 40 + 2 = 42 cm

11 . TABELA PARA ABERTURA DA VALA (CACHIMBO)

Tipo do Poste Comprimento (L) Vala


metros Profundidade (e) Diâmetro (D) cm
metros
- 9,00 1,15 38
Leve 11,00 1,30 42
Pesado 11,00 1,30 42
Leve 12,00 1,35 44
Pesado 12,00 1,35 52
- 14,00 1,50 48
- 15,00 1,58 62

REVISÃO EON - 00 de 2013 35


FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA ABERTURA DO BURACO E VALA

 Metro (1);
 Marreta (1);
 Enxadão (1);
 Ponteiro (1);
 Alavanca (1);
 Pá (1);
 Paceta “concha cavadeira“ (1);
 Cavadeira (1);
 Tampa de Bobina ou Prancha de Madeira (1).

CUIDADO:

A perfuração do buraco e da vala deverá ser feita com cautela tendo em vista a
possibilidade de esbarrar com canalizações subterrâneas, como:

Gás; Água; Esgoto; Cabos elétricos; Dutos; e etc.

Caso encontre algo deste tipo, interrompa o trabalho e chame o encarregado.

OPERAÇÃO: ABERTURA DO BURACO E VALA

 Utilizando ferramentas adequadas, tais como: cavadeira, paceta, etc., comece a


perfuração da vala, de acordo com o diâmetro e comprimento das tabelas
mencionadas acima.

 Deposite a terra longe (a partir de 50 cm) da borda da vala evitando-se


desmoronamento para o interior da mesma.

12. LEVANTAMENTO DO POSTE

FINALIDADE:

Colocação do poste no buraco, para instalação na rede. Este tipo de levantamento é


manual.

REVISÃO EON - 00 de 2013 36


Materiais e ferramentas utilizadas:

- Corda;

- Tirfor;

- Calha;

1,50 m
- Forquilhas de centro 1,80 m
4,00 m
- Forquilha de punho.

COLOCAÇÃO DA CALHA

FINALIDADE:

Assegurar o deslizamento do poste até o fundo do buraco, impedindo que sua base
penetre na parede oposta da vala.

A calha deve ser colocada na parede oposta a do deslizamento do poste. Na falta da


calha, podem ser usadas duas cruzetas de aço galvanizado.

PROCEDIMENTOS PARA O LEVANTAMENTO DO POSTE

Coloque o poste sobre o buraco, na direção da vala, movimentando-o com ponteiros,


de modo que sua base fique aproximadamente a 10 cm da calha.

REVISÃO EON - 00 de 2013 37


Dispor o pessoal ao longo do poste, em intervalos de mais ou menos 1 metro.

Levante o poste, sob o comando do encarregado, posicionando-o sobre a forquilha


menor de 1,50 m (de centro).

OBSERVAÇÃO: A primeira forquilha e a segunda (de 1,80 m), podem ser manuseadas
por um único homem.

Um homem deverá auxiliar a entrada do poste no buraco, com a calha.

REVISÃO EON - 00 de 2013 38


Movimente a forquilha de centro com a base do poste, na medida em que este for
levantado pelo grupo.

Coloque a segunda forquilha de centro, inclinada, aproximadamente na metade do


poste.

Em função do tamanho do poste, a turma usará a forquilha de centro maior (4,00 m),
no momento em que a elevação do poste permitir a sua entrada.

REVISÃO EON - 00 de 2013 39


NOTA: Coloque três forquilhas de punho, após a colocação de duas forquilhas de
centro.

OBSERVAÇÃO: As forquilhas de punho tem a função de elevar e evitar a queda lateral


do poste, trabalhando afastadas e inclinadas lateralmente das forquilhas de centro,
formando um triângulo no solo.

Nesta sequência apresentada, o tipo de poste (em peso e tamanho) não necessita de
maior número de forquilhas de punho, mas em outros tipos, um maior número dessas
forquilhas deverá ser utilizado.

Continue movimentando as forquilhas de punho, usando uma delas no centro, até o


poste estar quase no prumo. Nesta seqüência, as forquilhas de punho deverão ser
deslocadas para a base do poste, equilibrando melhor o seu peso.

REVISÃO EON - 00 de 2013 40


Após isso, a forquilha de punho que está no centro é retirada e colocada mais embaixo,
permitindo o deslizamento das forquilhas de punho, posicionadas lateralmente.

Acrescente outra forquilha de punho no lado contrário da vala, dando maior equilíbrio
ao poste, quando ele estiver totalmente levantado, evitando uma possível queda.

OBSERVAÇÃO: Durante o processo de concretagem, as forquilhas deverão permanecer


em leque, apoiando-o.

REVISÃO EON - 00 de 2013 41


RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA PARA O LEVANTAMENTO DO POSTE

 No levantamento manual do poste os trabalhadores deverão obedecer a um só


comando de voz;

 A falta de cooperação de qualquer um dos trabalhadores poderá causar


acidentes ao grupo, ou mesmo ao próprio funcionário que não estiver
colaborando;

 Os trabalhadores deverão se posicionar lateralmente ao poste, de modo a não


serem atingidos em caso de acidente;

 Ao movimentar qualquer uma das forquilhas, o trabalhador deverá verificar se o


peso do poste está sendo sustentado pelas demais forquilhas, apoiadas ao solo;

 As forquilhas de punho, que trabalham lateralmente não poderão ser retiradas, e


sim deslizadas, para evitar queda;

 O número de forquilhas dependerá do tamanho do poste;

 Antes de sair do setor o trabalhador deverá verificar se:

 As forquilhas tem uma proteção de corda em sua armação metálica, para


evitar deslizamentos;

 Os cabos de madeira estão em perfeito estado, ou seja, livres de graxa ou


óleo e sem rachaduras;

 Os punhos das forquilhas estão firmemente presos ao cabo.

OPÇÕES PARA CENTRALIZAR A BASE DO POSTE

REVISÃO EON - 00 de 2013 42


13. ENGASTAMENTO DO POSTE

BASE NORMAL (TERRA SOCADA)

MATERIAIS:

 Materiais para aterro.

 Materiais para recalçamento se for o caso.

FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS:

 Padiola, pá quadrada, colher de pedreiro e soquetes.

REVISÃO EON - 00 de 2013 43


PROCEDIMENTOS PARA O ENGASTAMENTO DO POSTE:

Jogar terra no buraco, em camadas, até atingir a superfície do solo. As camadas


deverão ser compactadas com a espessura de aproximadamente 20 cm cada;

 Efetue o recalçamento, se for o caso;

 Recolha as sobras e limpe o local;

 Recolha os materiais, ferramentas e equipamentos.

BASE CONCRETADA

 Finalidade: Dar à base do poste uma sapata, fixando-o no buraco;

 Materiais: Água, areia média, pedra britada n 2, cimento e materiais para


recalçamento, se for o caso;

 Ferramentas e equipamentos: Balde zincado, padiola, pé quadrada, soquetes e


colher de pedreiro.

PROCEDIMENTOS PARA VIRAR O CONCRETO:

 Misture totalmente a areia com o cimento, com o traço desejado:

1 saco de cimento
Proporções: 1/8 m3 de pedra
1/8 m3 de areia

 Espalhe por igual a pedra britada sobre a mistura obtida anteriormente;

 Adicione a quantidade de água necessária, fazendo a mistura final do concreto.

OBSERVAÇÃO: Nos terrenos alagadiços, ou acentuadamente úmidos, não existe


necessidade de acrescentar água à mistura, que pode ser jogada diretamente no
buraco.

REVISÃO EON - 00 de 2013 44


PROCEDIMENTOS PARA CONCRETAGEM DA BASE DO POSTE:

Coloque parte do concreto no buraco até formar uma camada de 50 cm, assentando-a
com soquete;

REVISÃO EON - 00 de 2013 45


Jogue terra sobre o concreto, compactando-a em camadas de aproximadamente 20
cm, até que faltem 80 cm para nivelar com o solo;

Jogue o restante do concreto sobre a camada de terra, até formar mais uma camada
de 50 cm, como a anterior de concreto;

Jogue terra sobre a camada de concreto, socando-a até atingir o nível do solo;

Recolha as ferramentas e equipamentos.

REVISÃO EON - 00 de 2013 46


OBSERVAÇÕES GERAIS:

 O poste deve ser numerado;

 Concluída a instalação, a terra que sobrar deve ser removida, deixando o local
limpo;

 Se for necessário quebrar o calçamento do passeio, este deve ser reparado ao


fim do serviço;

 Caso exista rede de B.T., proteja os condutores com protetores de borracha,


durante a instalação do poste.

 Em caso de rede de A.T., certifique-se se a mesma está desligada e se foram


instaladas garras de curto à terra, protegendo o local onde o poste será
instalado.

BASE REFORÇADA

MATERIAIS:

Toras de madeira, pré-moldados de concreto ou matacões;

Materiais para aterro (terra, se não houver no local);

Materiais para recalçamento (areia, cimento e água), se for o caso.

FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS:

 Padiola;

 Colher de pedreiro;

 Pá quadrada;

 Soquetes.

REVISÃO EON - 00 de 2013 47


PROCEDIMENTOS PARA O ENGASTAMENTO:

 Coloque o matacão, tora de madeira ou pré-moldado de concreto no fundo do


buraco, no lado oposto ao esforço que o poste será submetido, ajustando-o com o
soquete;

Jogue terra no buraco e soque-a em camadas, até que faltem 80 cm para atingir o nível
do solo. As camadas serão compactadas com a espessura de aproximadamente 20 cm
cada;

REVISÃO EON - 00 de 2013 48


Coloque o matacão, tora de madeira ou pré-moldado de concreto sobre a camada de
terra socada, no lado do esforço do poste, ajustando-o com o soquete;

Jogue terra no buraco, socando-a até atingir o nível do solo;

 Refaça o calçamento; se for o caso;

 Recolha as sobras de material e limpe o local;

 Recolha as ferramentas e equipamentos.


REVISÃO EON - 00 de 2013 49
BASE EM PÂNTANOS, COM TORAS DE MADEIRA.

MATERIAIS:

 Arruelas quadradas (16);

 Toras de madeira (4);

 Parafusos com cabeças quadradas (8);

 Material para aterro (terra).

FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS:

 Chave inglesa 300 mm, ajustável;

 Pá quadrada;

 Soquetes;

 Trado de madeira.

PROCEDIMENTOS PARA O ENGASTAMENTO:

 Fure as toras e o poste, quando este for de madeira, com o trado, observando o
direcionamento dos mesmos;

 Efetue a prémoldagem das toras no poste, observando o método e as


dimensões das figuras na página seguinte:

 Retire a água do buraco, se possível;

 Instale o poste, conforme já vimos;

 Recolha os materiais, ferramentas e equipamentos.

OBSERVAÇÃO:

Verifique as dimensões do buraco.

REVISÃO EON - 00 de 2013 50


ENGASTAMENTO DE POSTE COM FUNDAÇÃO EM PÂNTANO

L = comprimento do poste em metros


L
e   60cm
10
e = comprimento mínimo de 1,50 m
A = arruela quadrada
B = parafuso com cabeça quadrada de  16 mm
C = tora de madeira

REVISÃO EON - 00 de 2013 51


IMPLANTAÇÃO DE POSTES
COM AUXILIO DE GUINDAUTO

REVISÃO EON - 00 de 2013 52


IMPLANTAÇÃO DE POSTE COM AUXÍLIO DE GUINDAUTO

1. OBJETIVO:

Facilitar a construção de Rede Aérea, usando viaturas que permitam maior rapidez no
trabalho, e menor esforço físico do trabalhador.

2. LEVANTAMENTO DO POSTE

2.1. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS.

PONTEIROS: Usados para empurrar o poste para cima do calço de madeira, de modo a
permitir a colocação do estropo de aço. Também servem para auxiliar na centralização
da base do poste ao ser colocado no buraco.

GUINDAUTO: Carros com lança, usados para suspender o poste no momento de sua
fixação.

REVISÃO EON - 00 de 2013 53


3. PROCEDIMENTOS PARA ELEVAÇÃO DO POSTE

3.1 . APRISIONAMENTO DO POSTE.

O eletricista deverá passar o estropo de aço no ponto do poste definido pelo


supervisor, aprisionando-o no gancho do equipamento.

OBSERVAÇÃO: Não empurrar o poste com a cordoalha do equipamento de aço, pois


esse procedimento danifica o material.

1) O comprimento do estropo deve


ser estritamente necessário para
dar volta completa no poste,
deixando o mínimo de folga entre
o gancho do braço articulado e o
poste, a fim de diminuir o balanço.

2) O estropo deverá enforcar o poste.

REVISÃO EON - 00 de 2013 54


Na elevação do poste, os eletricistas devidamente equipados, poderão ajudar na
condução da base do poste até o buraco.

4. CENTRALIZAÇÃO DA BASE DO POSTE

4.1. COM QUINDAUTO.


Poderá ser feita com auxílio de ponteiros e corda que centralizarão o poste no ponto
determinado.

OBSERVAÇÃO: Para uma centralização perfeita, 2 homens deverão estar posicionados,


para conduzir a descida do poste.

4.2. DESCIDA DO POSTE NO BURACO.

Ficará a cargo do operador do guindauto ou do supervisor responsável pelo serviço.

5. CUIDADOS ESPECIAIS

 Quando houver o descarregamento dos postes na rua, deverá ter homens


sinalizando com bandeiras vermelhas nos dois sentidos, advertindo pedestres e
veículos que por ali transitam;

 O poste deverá ser acomodado junto ao meio fio da via pública, com o topo
voltado contra o fluxo de veículos;

 O poste deverá ser acomodado no solo, afastado de parada de ônibus, garagens


e nunca em cima de viadutos;

 Quando se tratar de mais de um poste, eles deverão ser acomodados no solo,


um em seguida do outro e nunca lado a lado.

REVISÃO EON - 00 de 2013 55


TRABALHOS EM ESCADAS

REVISÃO EON - 00 de 2013 56


TRABALHOS EM ESCADAS

1 – OBJETIVO:

Permitir a realização de serviços de construção e manutenção de rede aérea.

2 - TIPOS DE ESCADAS: SINGELA E DE EXTENSÃO

3 - COMPONENTES DA ESCADA

Antes de deixar o Setor, o trabalhador deverá inspecionar as partes que compõem a


escada, observando as recomendações que se seguem:

Verificar se os montantes não estão rachados ou se apresentam ondas.


Verificar os degraus, para assegurar que os mesmos não estejam emendados e nem
girando

REVISÃO EON - 00 de 2013 57


4 - COLOCAÇÃO DA ESCADA NA VIATURA

No transporte de escadas em veículos, devemos observar o seguinte:

 Verificar o estado do revestimento de borracha ou neoprene dos tubos ou suportes


onde a escada deverá ficar apoiada;

REVISÃO EON - 00 de 2013 58


 Após a colocação das escadas na viatura, amarrá-las para evitar deslocamento durante
a viagem.

OBSERVAÇÃO: A colocação e retirada das escadas da viatura, exigirá sempre dois


homens para evitar o impacto dos montantes contra o solo ou a carroceria.

5 - TRANSPORTE MANUAL

Retirar a escada do caminhão escolhendo uma escada de comprimento adequado e


transportá-la até o local de trabalho. Como indicado na figura abaixo.

As escadas devem ser transportadas, apoiadas no ombro pelos montantes e levadas por
dois trabalhadores posicionados de um só lado.

REVISÃO EON - 00 de 2013 59


6 - SEQUÊNCIA DE LEVANTAMENTO DA ESCADA

POSIÇÃO INICIAL:

Verificar em que posição deverá ser colocada a escada e posicionar os trabalhadores, no


momento do levantamento da mesma.

POSICIONAMENTO DOS HOMENS PARA A ELEVAÇÃO:

REVISÃO EON - 00 de 2013 60


ELEVAÇÃO PELO MONTANTE

EQUILÍBRIO DA ESCADA

Levantar a escada até a posição vertical e verificar se os pés da mesma estão assentados
firmemente no solo e em nível.

REVISÃO EON - 00 de 2013 61


AFASTAMENTO DA ESCADA PARA:

ELEVAÇÃO DA PARTE MÓVEL

Estender a escada até a posição desejada puxando pela corda de içamento.

PRECAUÇÃO:

A sobreposição das seções não deve ser inferior a um (1) metro.

AFASTAMENTO SEGURO DO PÉ DA ESCADA.

REVISÃO EON - 00 de 2013 62


AMARRAÇÃO INFERIOR DA ESCADA

Após apoiar a escada no poste, amarrar a corda de içamento do mesmo.

7 - SEQUÊNCIA DA SUBIDA EM ESCADA

RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA:

 Nunca subir em escada carregando cargas (utilize a corda de mão).

 Conservar limpas as solas das botas para evitar escorregões.

 Manter os pés próximos aos montantes, que é o local de maior resistência.

 Manter o pé da escada seguro por um homem ao subir ou descer da escada.

POSIÇÃO INICIAL DE SUBIDA:

POSTE DESEQUIPADO OU SEM OBSTÁCULOS:

 Esta sequência de trabalho visa uma situação de implantação de novos postes ou uma
condição em que haja possibilidade de posicionamento seguro da escada com sua
extremidade superio,r abaixo dos obstáculos existentes na Rede (BT, Telecom, Net e
IP);

REVISÃO EON - 00 de 2013 63


 Fazer inspeção visual do poste, analisando a condição mecânica e certificando-se que
não há animais peçonhentos, rebarbas, trincas ou pontos de corrosão;

 Instalar fita tubular no topo da escada, contemplando montantes e degrau,


transpassando a corda da linha de vida por entre o mosquetão instalado na referida
fita;

 Posicionar escada no poste, atentando-se para o controle da linha de vida excedente;

REVISÃO EON - 00 de 2013 64


 Com a corda de amarração da escada instalada na extremidade superior do
montante, fazer a passagem por trás do poste;

 Em seguida laçar o montante, levando em consideração a posição da corda que


poderá estar amarrada ao olhal e passada pelo gancho. Até que seja implementado
olhais e ganchos em todas as escadas este processo de amarração poderá ser
realizado conforme foto abaixo;

REVISÃO EON - 00 de 2013 65


 Tracionar a corda para efetuar a amarração nos degraus/montante na parte inferior
da escada adotando o nó tipo caminhoneiro;

 A extremidade da linha de vida que passa pelo mosquetão instalado no topo da


escada deverá ser amarrada com um nó fiel em um dos degraus inferiores da
escada;

REVISÃO EON - 00 de 2013 66


 Executar testes de resistência e tração do sistema de ancoragem, aplicando o
esforço relativo ao peso de pelo menos um dos trabalhadores na corda de linha de
vida com angulação de 25° á 30° (Afastados á 1/4 da altura do ponto de
ancoragem);

 Passar a fita tubular na base do poste (1a opção) ou no montante e degrau, altura do
segundo degrau (2a opção) instalando nesta fita o mosquetão;

REVISÃO EON - 00 de 2013 67


 Pegar a extremidade oposta da corda de linha de vida, amarrada no degrau inferior
da escada e instalá-Ia ao freio ABS em conjunto com o mosquetão;

 Tracionar o Sistema de Resgate Integrado;

REVISÃO EON - 00 de 2013 68


 Equipar-se com o cinturão tipo paraquedista fazendo todos os seus ajustes,
conferindo entre os membros da equipe o fechamento das fivelas, mosquetões tripla
trava e seus acessórios;

 Instalar o trava queda na linha de vida e subir na escada até o ponto de trabalho.

REVISÃO EON - 00 de 2013 69


 No ponto de trabalho acionar a mola do trava queda, situada na lateral do mesmo
para que este não desça e gere fator de queda.

 Fixar o Talabarte de Posicionamento e realizar atividades de acordo com os


procedimentos de trabalho.

Observação: Para adoção do método de amarração de escada com os eletricistas ao nível do solo,
a escada deverá ter a disponibilidade de uma corda de polipropileno trançado, Ø 10mm, medindo a
maior extensão da escada a ser utilizada, na sua posição extendida, acrescida de 2,0 metros.

REVISÃO EON - 00 de 2013 70


8 - CONSERVAÇÃO DAS ESCADAS

As escadas não devem ser pintadas, porque isto impede a verificação do seu estado.

As escadas devem ser guardadas em local abrigado e ventilado em posição horizontal em


número suficiente para evitar deformações.

9 - RETIRADA DA ESCADA

Desamarrar o topo da escada, verificando se nenhum material ou ferramenta ficou sobre


o poste, cruzeta, etc.

DESCER A ESCADA:

 Não é permitido descer de costas ou escorregar pelos montantes;

 Desamarrar do poste a corda de içamento e aprumar a escada;

 Recolher a extensão da escada, segurando a escada pelos montantes;

 Amarrar a corda de içamento na escada;

 Abaixar e colocar a escada no caminhão.

REVISÃO EON - 00 de 2013 71


INSTALAÇÃO DE ARMAÇÃO
SECUNDÁRIA

REVISÃO EON - 00 de 2013 72


INSTALAÇÃO DE ARMAÇÃO SECUNDÁRIA

1. FINALIDADE

Sustentar verticalmente a rede de Baixa Tensão vertical.

2. MATERIAIS, FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS

REVISÃO EON - 00 de 2013 73


3. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

A armação secundária deverá ser adaptada ao poste através de cintas, usadas em


número diferente de acordo com o esforço sofrido pela armação:

Em postes intermediários Em postes de encabeçamento


e ângulos acentuados

Na montagem da armação secundária, observe se os estribos estão com sua parte


abaulada para cima. de modo a não acumularem água da chuva em suas bordas. Os
isoladores ficarão com seu fundo branco voltado para baixo.

Sendo os isoladores de porcelana vitrificada, deverão ser manuseados cuidadosamente,


evitando rachaduras, quebras ou aranhões que diminuem seu poder de isolamento.

REVISÃO EON - 00 de 2013 74


Existem diferentes tamanhos de cintas, que serão utilizadas de acordo com o diâmetro do
poste, no ponto de instalação.

Eventualmente pode ser necessária a composição de cintas de diferentes tamanhos, de


modo a permitir a perfeita fixação da armação secundária do poste.

Proceder a abertura ou fechamento das cintas para garantir o ajuste dos furos, que
facilitará o trabalhador na colocação dos parafusos.

Os parafusos usados nas cintas de fixação de armação secundária devem ser de 16 mm


de diâmetro e 72 mm de comprimento.

Nos postes de madeira as cintas são substituídas por parafusos de máquina e respectivas
arruelas.

4. FERRAMENTAS

4.1. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES.

A chave de regulagem também pode ser usada neste trabalho.

REVISÃO EON - 00 de 2013 75


O martelo deverá ser utilizado para nivelar os braceletes da armação secundária de BT.

5. EQUIPAMENTOS

Nos trabalhos de construção use os equipamentos de proteção individual.

6. PROCEDIMENTOS

6.1. DEFINIÇÃO DE ALTURA PADRÃO DE BT.

 Use a trena para marcar a altura de 5,30 m.

 Instale a armação de modo que a metade do último isolador (3 fase),fique na marca
delimitada.

6.2. COLOCAÇÃO DO ESTROPO DE CORDA.

 Amarrá-lo a 80 cm acima da marca de BT de modo a sustentar a armação quando de


sua subida;

 Prender a alça das carretilhas da corda de mão no estropo de corda preso ao poste.

REVISÃO EON - 00 de 2013 76


6.3. SUBIDA DE ARMAÇÃO SECUNDÁRIA.

 Elevar a armação secundária pela corda de mão, através de um nó de porco e já na


posição em que será aprisionada ao poste.

 Para proporcionar maior rapidez ao serviço, o trabalhador poderá elevar as cintas junto
à armação, passando-as pelos estribos.

 Durante a subida da armação, o ajudante deverá cuidar para que esta não sofra atrito
com o poste, quebrando os isoladores.

6.4. AMARRAÇÃO DA ARMAÇÃO SECUNDÁRIA.

A armação secundária deverá ser amarrada pelas pontas do estropo de corda, através de
um nó comum, enquanto o trabalhador executa o aprisionamento das cintas.

REVISÃO EON - 00 de 2013 77


6.5. POSICIONAMENTO DA ARMAÇÃO.

 Para poste intermediário: deverão ficar voltados para o lado da rua.

 Para poste de encabeçamento: as armações deverão ficar voltadas para o sentido da


rede.

 Para o posicionamento correto, a armação deverá ser fixada ao poste através de


cintas, aprisionadas por parafusos de 16 mm x 65 mm.

 Para aperto das porcas o trabalhador utilizará as chaves de boca ou de boca ajustável,
como na figura abaixo, observando o nivelamento adequado.

 Após a fixação da primeira cinta o trabalhador poderá liberar o estropo que prendia a
armação.

OBSERVAÇÃO:

É muito importante a atenção nesta operação pois qualquer


descuido pode favorecer a queda das porcas, parafusos e até
mesmo da cinta, atrasando o serviço e expondo os homens
do solo ao risco de acidentes.

REVISÃO EON - 00 de 2013 78


MONTAGEM DE ESTRUTURAS
CONVENCIONAIS

REVISÃO EON - 00 de 2013 79


MONTAGEM DE ESTRUTURAS CONVENCIONAIS

1. ESTRUTURA NORMAL SIMPLES - 13 NI/34 NI

1.1. INTRODUÇÃO:

É a estrutura composta por uma unidade de montagem urbana modular ou não


modular.

1.2. UNIDADES DE MONTAGEM URBANAS:

São os conjuntos de materiais para equipagem de postes da rede urbana.

1.3. DENOMINAÇÃO:

Estrutura normal pino simples primário urbano 13,8 kV/34,5 kV.

1.4. NORMAS DE SEGURANÇA:

 Sinalizar e isolar a área de trabalho.


 Examinar o estado de conservação do poste, das escadas e das ferramentas.

1.5. SEQUÊNCIA DE MONTAGEM:

 Içar a escada de extensão, amarrando-a ao poste.

REVISÃO EON - 00 de 2013 80


 Içar a bolsa de lona e fixá-la em local de fácil acesso, a fim de que as ferramentas
sejam usadas convenientemente.

 Fixar no poste as cintas, de modo que a primeira fique a 20 cm do topo (essa cinta
deverá estar com um parafuso de 16 x 140 mm para fixação da sela e cruzeta), e a
outra cinta (que deverá estar com um parafuso de 16 x 45 mm para fixação das mãos
francesas) com afastamento da primeira cinta de 40 cm (13 kV) ou 49 cm (34 kV) e
devidamente alinhadas:

 Colocar a carretilha de corda de mão em um dos parafusos de fixação da primeira


cinta.

 Introduzir a sela para a cruzeta no parafuso francês de 16 x 140 mm.

REVISÃO EON - 00 de 2013 81


 A cruzeta será sempre içada na posição vertical, através da corda de mão com
carretilha, de modo seguro e fácil de ser desamarrada pelo eletricista em cima da
escada.

 Na altura de montagem, apoiar a cruzeta em um dos degraus da escada e retirar a


laçada superior.

REVISÃO EON - 00 de 2013 82


 Com o auxílio do ajudante, que puxa a corda lentamente, levar a cruzeta à sela
fixando-a.

 Içar as mãos francesas, fixando-se à cruzeta e a seguir à cinta.

REVISÃO EON - 00 de 2013 83


 Nivelar a cruzeta, dando os ajustes finais, e colocar os isoladores.

 Recolher a bolsa de lona com ferramentas, escada de extensão e sinalização.

2. ESTRUTURA NORMAL DUPLA - 13 N2/34 N2

REVISÃO EON - 00 de 2013 84


2.1. DENOMINAÇÃO:

Estrutura normal pino duplo primário urbano 13,8kV/34,5 kV.

2.2. NORMAS DE SEGURANÇA:

 Sinalizar e isolar a área de trabalho;

 Examinar o estado de conservação do poste, das escadas e das ferramentas.

2.3. SEQUÊNCIA DE MONTAGEM:

 Içar as escadas de extensão, amarrando-as ao poste em uma mesma altura.

 Içar as bolsas de lona e fixá-las em local de fácil acesso, a fim de que as


ferramentas sejam usadas convenientemente.

 Fixar no poste as cintas, de modo que a primeira fique a 20 cm do topo (essa cinta
deverá estar com dois parafusos de 16 x 140 mm para fixação das selas e cruzetas),
e a outra cinta (que deverá estar com dois parafusos de 16 x 45 mm para fixação das
mãos francesas) com afastamento da primeira cinta de 40 cm (13kV) ou 49 cm (34kV)
e devidamente alinhadas.

REVISÃO EON - 00 de 2013 85


 Colocar as selas nos parafusos de 16 x 140 mm.

 O procedimento para içamento e instalação da primeira cruzeta, que subirá com os


parafusos espaçadores já colocados, é igual ao da estrutura normal simples.

REVISÃO EON - 00 de 2013 86


 Içar a segunda cruzeta e fixá-la nos parafusos espaçadores, já instalados na
primeira cruzeta.

 Içar as mãos francesas, fixando-as às cruzetas e a seguir a cinta.

 Nivelar as cruzetas, dando os ajustes finais, e colocar os isoladores.

 Recolher as bolsas de lona com ferramentas, escadas de extensão e sinalização.

REVISÃO EON - 00 de 2013 87


3. ESTRUTURA MEIO BECO SIMPLES - 13MI/34 MI

3.1. DENOMINAÇÃO:

Estrutura meio beco pino simples primário urbano 13,8 kV/34,5 kV.

3.2. NORMAS DE SEGURANÇA:

 Sinalizar e isolar a área de trabalho.

 Examinar o estado de conservação do poste, das escadas e das ferramentas.

3.3. SEQUÊNCIA DE MONTAGEM:

 Içar a escada de extensão, amarrando-a ao poste.

 Içar a bolsa de lona e fixá-la em local de fácil acesso, a fim de que as ferramentas
sejam usadas convenientemente.

 Fixar no poste as cintas, de modo que a primeira fique a 20 cm do topo (essa cinta
deverá estar com um parafuso de 16 x 140 mm para fixação da sela e cruzeta), e a
outra cinta (que deverá estar com um parafuso de 160 x 45 mm para fixação da mão

REVISÃO EON - 00 de 2013 88


francesa) com afastamento da primeira cinta de 47 cm (13kV e 34kV) e devidamente
alinhadas.

 Colocar a carretilha de corda de mão em um dos parafusos de fixação da primeira


cinta.

 Introduzir a sela para a cruzeta no parafuso francês de 16 x 140 mm.

REVISÃO EON - 00 de 2013 89


 A cruzeta será içada na posição vertical, com a mão francesa já fixada, através da
corda de mão com carretilha, de modo seguro e fácil de ser desamarrada pelo
eletricista em cima da escada.

 Na altura de montagem, apoiar a cruzeta em um dos degraus da escada e retirar a


laçada superior.

REVISÃO EON - 00 de 2013 90


 Fixar a mão francesa à cinta, por meio de parafuso francês (16 x 45 mm), dando o
aperto final somente depois de fixar a cruzeta.

 Com o auxílio do ajudante, que puxará a corda de mão, levar a cruzeta à sela
fixando-a.

 Nivelar a cruzeta, dando os ajustes finais, e colocar os isoladores.

 Recolher a bolsa de lona com ferramentas, escada de extensão e sinalização.

REVISÃO EON - 00 de 2013 91


4. ESTRUTURA MEIO BECO DUPLO - 13 M2/34 M2

4.1. DENOMINAÇÃO:

Estrutura meio beco pino duplo urbano 13,8KV/34,5 KV.

4.2. NORMAS DE SEGURANÇA:

 Sinalizar e isolar a área de trabalho.

 Examinar o estado de conservação do poste, das escadas e das ferramentas.

4.3. SEQUÊNCIA DE MONTAGEM:

 Içar as escadas de extensão, amarrando-as ao poste.

 Içar as bolsas de lona e fixá-las em local de fácil acesso, a fim de que as


ferramentas sejam usadas convenientemente.

 Fixar no poste as cintas, de modo que a primeira fique a 20 cm do topo (essa cinta
deverá estar com dois parafusos de 16 x 140 mm para fixação das selas e cruzetas),

REVISÃO EON - 00 de 2013 92


e a outra cinta (que deverá estar com dois parafusos de 16 x 45 mm para fixação das
mãos francesas) com afastamento da primeira cinta de 47 cm (13kV e 34kV) e
devidamente alinhadas.

 Colocar a carretilha da corda de mão em um dos parafusos de fixação da primeira


cinta.

 Introduzir as selas para as cruzetas nos parafusos franceses de 16 x 140 mm.

REVISÃO EON - 00 de 2013 93


 O procedimento para içamento e instalação da primeira cruzeta, que subirá com os
parafusos espaçadores já colocados, é igual ao da estrutura meio beco simples.

 Içar a segunda cruzeta e fixá-la nos parafusos espaçadores, já instalados na


primeira cruzeta.

 Nivelar as cruzetas, dando os ajustes finais, e colocar os isoladores.

 Recolher as bolsas de lona com ferramentas, escadas de extensão e sinalização.

REVISÃO EON - 00 de 2013 94


5 - ESTRUTURA BECO SIMPLES - 13 BI/34 BI

5.1. DENOMINAÇÃO:

Estrutura beco pino simples primário urbano 13,8kV/34,5kV.

5.2. NORMAS DE SEGURANÇA:

 Sinalizar e isolar a área de trabalho.

 Examinar o estado de conservação do poste, das escadas e das ferramentas.

5.3. SEQUÊNCIA DE MONTAGEM:

 Içar a escada de extensão, amarrando-a ao poste.

 Içar a bolsa de lona e fixá-la em local de fácil acesso, a fim de que as ferramentas
sejam usadas convenientemente.

 Fixar no poste as cintas, de modo que a primeira fique a 20 cm do topo (essa cinta
deverá estar com um parafuso de 16 x 140 mm para fixação da sela e cruzeta), e a

REVISÃO EON - 00 de 2013 95


outra cinta (que deverá estar com um parafuso de 16 x 45 mm para fixação da mão
francesa) com afastamento da primeira cinta de 77 cm (13kV) ou 97 cm (34kV) e
devidamente alinhadas.

 Colocar a carretilha de corda de mão em um dos parafusos de fixação da primeira


cinta.

 Introduzir a sela para a cruzeta no parafuso francês de 16 x 140 mm.

 O procedimento para içamento e instalação da cruzeta, que subirá com a mão francesa
já fixada, é igual ao da estrutura meio beco simples.

REVISÃO EON - 00 de 2013 96


REVISÃO EON - 00 de 2013 97
 Com o auxílio do ajudante, que puxará a corda de mão, levar a cruzeta à sela
fixando-a.

 Nivelar a cruzeta, dando os ajustes finais, e colocar os isoladores.

 Recolher a bolsa de lona com ferramentas, escada de extensão e sinalização.

REVISÃO EON - 00 de 2013 98


6. ESTRUTURA BECO DUPLO - 13 B2/34 B2

6.1. DENOMINAÇÃO:

Estrutura beco pino duplo primário urbano 13,8kV/34,5kV.

6.2. NORMAS DE SEGURANÇA:

 Sinalizar e isolar a área de trabalho.

 Examinar o estado de conservação do poste, das escadas e das ferramentas.

6.3. SEQUÊNCIA DE MONTAGEM:

 Içar as escadas de extensão, amarrando-as ao poste.

 Içar as bolsas de lona e fixá-las em local de fácil acesso, a fim de que as


ferramentas sejam usadas convenientemente.

REVISÃO EON - 00 de 2013 99


 Fixar no poste as cintas, de modo que a primeira fique a 20 cm do topo (essa cinta
deverá estar com dois parafusos de 16 x 140 mm para fixação das selas e cruzetas),
e a outra cinta (que deverá estar com dois parafusos de 16 x 45 mm para fixação das
mãos francesas) com afastamento da primeira cinta de 77 cm (13kV) ou 97 cm (34kV)
e devidamente alinhadas.

 Colocar a carretilha da corda de mão em um dos parafusos de fixação da primeira


cinta.

 Introduzir as selas para as cruzetas nos parafusos de 160 x 140 mm da primeira


cinta.

REVISÃO EON - 00 de 2013 100


 O procedimento para içamento e instalação da primeira cruzeta, que subirá com os
parafusos espaçadores e a mão francesa já colocados, é igual ao da estrutura meio
beco simples.

 Içar a segunda cruzeta já com a mão francesa fixada e introduzi-la nos parafusos
espaçadores, já instalados na primeira cruzeta.

 Nivelar as cruzetas, dando os ajustes finais, e colocar os isoladores.

 Recolher as bolsas de lona com ferramentas, escadas de extensão e sinalização.

7. ESTRUTURA P/ CHAVE DE FACA DE ABERTURA EM CARGA - 13 FA/N

REVISÃO EON - 00 de 2013 101


7.1. DENOMINAÇÃO:

Estrutura para chave de faca de abertura em carga ao longo da rede de montagem


normal, primário urbano 13,8 kV.

7.2. NORMAS DE SEGURANÇA:

 Sinalizar e isolar a área de trabalho.

 Examinar o estado de conservação do poste, das escadas e das ferramentas.

7.3. SEQUÊNCIA DE MONTAGEM:

 Içar as escadas de extensão, amarrando-as ao poste.

 Içar a bolsa de lona e fixá-la em local de fácil acesso, a fim de que as ferramentas
sejam usadas convenientemente.

 Fixar no poste as cintas, de modo que a primeira fique a 20 cm do topo (essa cinta
deverá estar com um parafuso de 16 x 140 mm para fixação da sela e cruzeta), e a
outra cinta (que deverá estar com um parafuso de 16 x 45 mm para fixação das mãos
francesas) com afastamento da primeira cinta de 40 cm (13kV) ou 49 cm (34kV) e
devidamente alinhadas.

REVISÃO EON - 00 de 2013 102


 Colocar a carretilha de corda de mão em um dos parafusos de fixação da primeira
cinta.

 Introduzir as selas para as cruzetas nos parafusos franceses de 16 x 140 mm.

 O procedimento para içamento e montagem da estrutura, é igual ao da estrutura


normal dupla.

 Após a montagem da estrutura içar e fixar as chaves de faca.

 Recolher as bolsas de lona com ferramentas, escadas de extensão e sinalização.

8 - ESTRUTURA P/ CHAVE DE FACA DE ABERTURA EM CARGA - 13 FA/M

REVISÃO EON - 00 de 2013 103


8.1. DENOMINAÇÃO:

Estrutura para chave de faca de abertura em carga ao longo da rede, montagem meio
beco, primário urbano 13,8 kV.

8.2. SEQUÊNCIA DE MONTAGEM:

 Içar as escadas de extensão, amarrando-as ao poste.

 Içar a bolsa de lona e fixá-la em local de fácil acesso.

 Fixar no poste as cintas, de modo que a primeira fique a 20 cm do topo (essa cinta
deverá estar com dois parafusos de 16 x 140 mm para fixação das mãos francesas),
e a outra cinta (que deverá estar com dois parafusos de 16 x 140 mm para fixação
das selas e cruzetas) com afastamento da primeira cinta de 47 cm (13kV e 34kV) e
devidamente alinhadas.

OBS: As selas e cruzetas são fixadas na cinta de baixo, nesse caso.

 Colocar a carretilha de corda de mão em um dos parafusos de fixação da primeira


cinta.

 Introduzir as selas p/ as cruzetas nos parafusos franceses de 16 x 140 mm.


REVISÃO EON - 00 de 2013 104
 O procedimento para a montagem da estrutura é igual ao da estrutura meio beco
dupla. A montagem das cruzetas, porém, serão o inverso, com as cruzetas na
segunda cinta e as mãos francesas na segunda cinta e as mãos francesas apoiadas na
primeira cinta.

 Após a montagem da estrutura, içar e fixar as chaves de faca.

 Recolher a bolsa de lona com ferramentas, escada de extensão e sinalização.

REVISÃO EON - 00 de 2013 105


9. ESTRUTURA P/ CHAVE DE FACA DE ABERTURA EM CARGA - 13 FA/B

9.1. DENOMINAÇÃO:

Estrutura para chave de faca de abertura em carga ao longo da rede, montagem beco,
primário urbano 13,8kV.

9.2. SEQUÊNCIA DE MONTAGEM:

 Içar as escadas de extensão, amarrando-as ao poste.

 Içar a bolsa de lona e fixá-la em local de fácil acesso, a fim de que as ferramentas
sejam usadas convenientemente.

REVISÃO EON - 00 de 2013 106


 Fixar no poste as cintas, de modo que a primeira fique a 20 cm do topo (essa cinta
deverá estar com dois parafusos de 16 x 45 mm para fixação das mãos francesas), e a
outra cinta (que deverá estar com dois parafusos de 16 x 140 mm para fixação das
selas e cruzetas) com afastamento da primeira cinta de 77 cm (13kV) ou 97 cm (34kV)
e devidamente alinhadas.

OBS: As selas e cruzetas serão fixadas na cinta de baixo, nesse caso.

 Colocar a carretilha de corda de mão em um dos parafusos de fixação da primeira


cinta.

 Introduzir as selas para as cruzetas nos parafusos franceses de 16 x 140 mm.

REVISÃO EON - 00 de 2013 107


 A primeira cruzeta será içada já com a mão francesa e parafusos espaçadores
fixados, através de corda de mão com carretilha.

 Na altura da montagem, apoiar a cruzeta em um dos degraus da escada e retirar a


laçada superior.

 Fixar a mão francesa à cinta de cima, no parafuso francês de 16 x 45 mm, dando o


aperto final somente depois de fixar a cruzeta.

REVISÃO EON - 00 de 2013 108


 Com o auxílio do ajudante, que puxará a corda de mão, levar a cruzeta à sela,
fixando-a.

 Içar a segunda e fixá-la nos parafusos espaçadores já instalados na primeira


cruzeta.

 Após a montagem da estrutura, içar e fixar as chaves de faca.

 Recolher as bolsas de lona, escadas de extensão e sinalização.

REVISÃO EON - 00 de 2013 109


MATERIAIS PARA MONTAGEM DE ESTRUTURAS

13,8 kV
NORMAL MEIO-BECO BECO

1 Cruzeta de 2,00 m. 1 Cruzeta de 2,00 m. 1 Cruzeta de 2,00 m.


2 Mãos Francesas Planas de 1 Mão Francesa Cantoneira de 1 Mão Francesa Cantoneira de
61 cm. 1,00 m. 1,53 m.
2 Cintas. 2 Cintas. 2 Cintas.
1 Sela. 1 Sela. 1 Sela.
3 Parafusos Franceses de 16 2 Parafusos Franceses de 16 2 Parafusos Franceses de 16
x 140 mm. x 140 mm. x 45 mm.
1 Parafuso Francês de 16 x 1 Parafuso Francês de 16 x 3 Pinos para Isolador.
45 mm. 45 mm. 3 Isoladores para 13,8 kV.
3 Pinos para Isolador. 3 Pinos para Isolador.
3 Isoladores para 13,8 kV. 3 Isoladores para 13,8 kV.
34,5 kV
NORMAL MEIO-BECO BECO
1 Cruzeta de 2,40 m. 1 Cruzeta de 2,40 m. 1 Cruzeta de 2,40 m.
1 Mão Francesa Plana de 75 1 Mão Francesa cantoneira de 1 Mão Francesa cantoneira de
cm. 1,00 m. 1,90 m.
2 Cintas. 2 Cintas. 2 Cintas.
1 Sela. 1 Sela. 1 Sela.
3 Parafusos Franceses de 16 2 Parafusos Franceses de 16 2 Parafusos Franceses de 16
x 140 mm. x 140 mm. x 140 mm.
1 Parafuso Francês de 16 x 1 Parafuso Francês de 16 x 1 Parafuso Francês de 16 x
45 mm. 45 mm. 45 mm.
3 Pinos para Isolador. 3 Pinos para Isolador. 3 Pinos para Isolador.
3 Isoladores para 34,5 kV. 3 Isoladores para 34,5 kV. 3 Isoladores para 34,5 kV.

OBSERVAÇÃO: Para estruturas duplas, dobrar o número dessa relação de material,


além do acréscimo de parafusos espaçadores.

REVISÃO EON - 00 de 2013 110


INSTALAÇÃO DE CORDOALHA
DE AÇO

REVISÃO EON - 00 de 2013 111


INSTALAÇÃO DE CORDOALHA DE AÇO

1. OBJETIVO:

Permitir a instalação de ramais de consumidores a partir dos vãos, reduzindo a


quantidade de materiais empregados e o número de ligações num mesmo poste.

2. MATERIAIS, FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS

2.1. MATERIAIS:

REVISÃO EON - 00 de 2013 112


2.2. FERRAMENTAS:

2.3. EQUIPAMENTOS:

3. PROCEDIMENTOS:

 Desenrolar a cordoalha de aço na extensão do vão para permitir o lançamento.

 Para preservar a ponta da cordoalha e evitar a abertura dos tentos, enrole suas
terminações com um pedaço de arame de ferro ou um tento do condutor de alumínio,
apertando suas voltas com um alicate.

REVISÃO EON - 00 de 2013 113


 Fixar o bracelete do parafuso olhal 40 cm acima do meio do primeiro isolador,
onde comumente aprisionamos o neutro.

 Aprisionar a metade da emenda pré-formada na extremidade da cordoalha,


elevando-a até o ponto de encabeçamento. Envolver o poste com duas voltas,
prendendo a segunda metade da pré-formada à cordoalha já lançada.

 Prender o esticador e o guincho portátil no extremo oposto do encabeçamento,


de modo a permitir o tensionamento da cordoalha.

 Tecer toda a emenda pré-formada, efetuando o encabeçamento da cordoalha.

REVISÃO EON - 00 de 2013 114


 Aprisionar a cordoalha nos parafusos olhais, instalados nos postes
intermediários.

REVISÃO EON - 00 de 2013 115


LANÇAMENTO DE
CONDUTORES

REVISÃO EON - 00 de 2013 116


LANÇAMENTO DE CONDUTORES

1..FINALIDADE:

Estabelecer normas para o correto lançamento de condutores.

2. MATERIAL UTILIZADO:

 De segurança: Capacete, cinto de segurança e luva de proteção;

 De sinalização: Cavaletes, bandeiras vermelhas, cones e fita fluorescente;

 Na execução do lançamento: Corda guia, corda de mão, moitões, estropo de aço


ou corda, carretilhas, bolsa de lona, alicate, chave de fenda, chave ajustável,
tesourão, guincho portátil, esticador, fita de alumínio, fio de amarração, gaviola
ou macaco com eixo de aço e condutor.

OBSERVAÇÃO:

Eventualmente outros materiais poderão ser usados de acordo com a necessidade.

3 ETAPAS DO LANÇAMENTO:

 Estender;

 Nivelar;

 Amarrar;

 Interligar.

OBSERVAÇÃO:

Precedendo qualquer etapa acima, devemos preparar o local de trabalho.

4. PREPARAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO:

 Sinalizar e isolar toda a área de serviço, para tal, utilizar o material descrito
(material de sinalização) acima.

 Examinar o estado de conservação dos postes.

REVISÃO EON - 00 de 2013 117


 Içar uma escada de extensão em cada poste existente no trecho do lançamento,
amarrando-a ao mesmo.

OBSERVAÇÃO:

O número de escadas depende da extensão do trecho de lançamento e do número de


homens envolvidos no trabalho.

Estaiar provisoriamente a estrutura do primeiro e do último poste, assim como todas as


estruturas de curva em que houver necessidade.

OBSERVAÇÃO:

O estaiamento é uma precaução de grande importância no lançamento de condutores,


pois evita o desnivelamento de estruturas bem como a deformação de mãos francesas.

-
 lançamento do condutor será sempre feito entre dois pontos mecânicos.

 Colocar a bobina com o cabo no macaco, ou se o cabo estiver em rolo na


gaviola em uma distância de 10 m a 20 m aproximadamente antes do primeiro
poste em local plano preferencialmente, visível em todo o trecho do lançamento
(se possível).

REVISÃO EON - 00 de 2013 118


 Retirar a proteção da bobina, observando se existem pregos ou saliências que
possam vir a danificar o condutor.

OBSERVAÇÃO:

A bobina deverá ser montada em macacos com eixo circular próprio, dimensionado
para o peso da bobina, com duas luvas de ferro colocadas entre a bobina e o mancal
do macaco, para evitar que a bobina se aproxime do mancal dificultando sua rotação.

 A bobina ao ser montada no cavalete deverá ser nivelada, bastando para tal, acionar
os parafusos do mancal (para cima ou para baixo).

REVISÃO EON - 00 de 2013 119


 A bobina deverá ser montada no cavalete de modo que a ponta do condutor saia
por cima.

 Instalar carretilhas em todos os postes de lançamento, entre o isolador do meio


e o da ponta da estrutura.

5. ESTENDER

É uma etapa em que compreende desenrolar o condutor em todo o trecho a ser


lançado da seguinte forma:

REVISÃO EON - 00 de 2013 120


 Amarrar uma corda guia na ponta do condutor, com 20 a 30 m de comprimento.

 Desenrolar o condutor sob a orientação de um homem que ficará ao lado da


bobina, até que o condutor ultrapasse pelo menos 15 m do poste no qual o condutor vai
ser encabeçado.

 Evitar que o cabo arraste pelo chão, ou entre em contato com superfície áspera,
impedindo assim que o mesmo seja danificado.

 Içar o condutor pela corda guia.

REVISÃO EON - 00 de 2013 121


 A corda guia deve ser passada sucessivamente por todas as carretilhas, ao
longo de todos os postes do lançamento.

OBSERVAÇÃO:

Se ao puxar, a corda guia ficar muito pesada, não prosseguir sem antes verificar se o
condutor está livre.

 Evitar a formação de “conchas” e torções no cabo que representam pontos de


enfraquecimento no condutor. Caso aconteça, o ponto danificado deverá ser cortado e
emendado com luvas de tração total apropriado.

 Fazer as emendas de modo que fiquem no meio do vão ou a 4 m de qualquer


ponto de fixação. Proceder da mesma forma quando a quantidade de cabo da bobina
for inferior ao lançamento desejado.

REVISÃO EON - 00 de 2013 122


 No último poste o eletricista deverá retirar a corda guia e aprisionar o campo na
alça pré-formada ou grampo de tensão, deixando 60 cm de ponta do condutor.

 Fixar a alça pré-formada ou grampo de tensão com o condutor na cadeia de


isoladores.

6. NIVELAR

Esta etapa pode ser feita de duas formas:

DIRETO: No nivelamento direto a tração do condutor é feita no poste final do


lançamento.

POR ETAPA: Neste nivelamento a tração do condutor é feita duas ou mais vezes em
postes “intermediários”.

6.1. NIVELAMENTO DIRETO:

 Puxar o condutor, enrolando-o na bobina até que se elimine a “folga” do cabo.

 Aprisionar o esticador e o guincho portátil.

 Tracionar o esticador com o guincho portátil até ter o nivelamento desejado.

 Aprisionar o condutor na alça pré-formada ou grampo de tensão.

REVISÃO EON - 00 de 2013 123


 Proceder da mesma forma para as demais fases.

6.2. NIVELAMENTO POR ETAPA:

Dividir o trecho em duas ou mais vezes, puxando o condutor no primeiro trecho a ser
nivelado da seguinte forma:

Colocar um estropo na base do poste posterior ao trecho a ser nivelado.

Amarrar uma corda ao esticador e fixá-lo no condutor à frente do último poste do trecho
a ser nivelado.

 Prender um bloco entre a ponta da corda e o estropo;

 Tracionar o bloco para nivelar o condutor;

 Proceder as amarrações no trecho nivelado;

 Adotar procedimentos iguais (simultâneo ou não) nos outros trechos;

 Proceder da mesma forma para as outras fases.

REVISÃO EON - 00 de 2013 124


7. AMARRAR

Nesta etapa já com o trecho nivelado, deverá ser feita a amarração dos condutores nos
isoladores de pino.

8. INTERLIGAR

Esta etapa é a fase final do lançamento de condutores, quando se faz as conexões dos
condutores lançados (rede nova) com os condutores da rede existente e equipamentos
que forem instalados.

REVISÃO EON - 00 de 2013 125


ESTAIAMENTO DE POSTE

REVISÃO EON - 00 de 2013 126


ESTAIAMENTO DE POSTE

1. DEFINIÇÃO

É o processo utilizado para restabelecer ou aumentar a estabilidade de um poste ou


conjunto, quando as condições locais assim o exigirem.

É realizado com a utilização de um conjunto de peças ao qual denominamos de estai


ou espia.

2. TIPOS

São três os tipos encontrados:

 Estaiamentos Provisórios;

 Estaiamentos Definitivos;

 Estaiamentos Definitivos em Linhas Rurais.

ESTAIAMENTOS PROVISÓRIOS:

Empregados em casos de acidentes ou mesmo durante a construção de uma rede,


para manter a estabilidade do poste ou do conjunto no momento de se nivelar os
condutores.
Podem ser construídos com cordas ou cordoalhas de aço galvanizado de 5/16” ou 3/8”.

PROCEDIMENTOS PARA INSTALAÇÃO DO ESTAIAMENTO PROVISÓRIO:

 Amarre no ponto correto (na dúvida, consulte o instrutor) uma das pontas da
corda que servirá de estai ao poste ou conjunto que deseje dar estabilidade;

 Coloque um estropo de corda no ponto adotado com ponto rígido, onde ao final
será fixada a outra ponta da corda que servirá de estai;

REVISÃO EON - 00 de 2013 127


 Coloque um gancho da parte do moitão no estropo de corda instalado no ponto
rígido;

 Fixe o outro gancho do moitão em um ponto adequado da corda que servirá de


estai;

 Tensione o moitão de forma adequada, a fim de que a corda do estaiamento


obtenha a tensão ideal;

 Amarre adequadamente a ponta da corda do estaiamento ao ponto rígido;

 No caso de manter a tensão de estaiamento no próprio moitão, prender a corda


desde o ponto rígido;

 Ao retirar o estaiamento, inicialmente solte o moitão vagarosamente, observando


com atenção se o poste ou conjunto estaiado mantém a posição desejada. Caso
contrário, faça o estaiamento definitivo necessário, conforme o caso.

OBSERVAÇÃO: O estaiamento só poderá ser desfeito com a autorização de um


supervisor.

ESTAIAMENTOS DEFINITIVOS:

Têm a finalidade de aumentar a estabilidade de um poste ou conjunto,


permanentemente.
Este tipo de estaiamento exige de quem o executa maiores cuidados do que o
estaiamento provisório.

Deve ser empregado somente a cordoalha de aço galvanizado de 5/15” ou 3/8”, tendo
como ponto rígido um outro poste, barra de ancoragem fixa a um pedaço de trilho ou
um conjunto de ancoragem Mathews.

REVISÃO EON - 00 de 2013 128


ESTAIAMENTOS ENTRE DOIS POSTES

No estaiamento entre dois postes de concreto, de ferro ou entre um poste de concreto


e outro de ferro, coloque dois soladores castanha na cordoalha.

Isto evitará que a cordoalha venha a ser atingida, fundida ou alguém se acidente, caso
ocorra o rompimento do condutor de alta tensão.

A figura 1 mostra como deverá ficar um estaiamento quando se emprega como ponto
rígido um poste.

REVISÃO EON - 00 de 2013 129


No caso de um estaiamento de um poste de fim de linha, a direção é a mesma da linha,
como mostra a figura 2 e quando se tratar de um ângulo, a direção é aquela
apresentada na figura 3.

ESTAIAMENTO COM TRILHO

Quando se utiliza um trilho de 6m como ponto rígido, o estaiamento deverá ser como
mostra a figura 4.

Este processo de estaiamento só deve ser empregado quando não for possível realizar
o estaiamento contra outro poste.

REVISÃO EON - 00 de 2013 130


ESTAIAMENTO COM ÂNCORA

O estaiamento para o solo é feito com âncora, como nas figuras 5, 6 e 7. Este tipo de
estaiamento somente pode ser realizado em faixas de servidão ou para propriedades
particulares, quando expressamente autorizado.

OBS.: faixa de servidão é a área por onde passam as linhas de transmissão.

REVISÃO EON - 00 de 2013 131


PROCEDIMENTOS PARA INSTALAÇÃO DO ESTAIAMENTO DEFINITIVO:

 Amarre, de forma adequada, uma das pontas da cordoalha que servirá de estai
ao poste ou conjunto que deseje dar estabilidade no ponto correto, que em caso
de dúvida deverá ser determinado pelo supervisor (ver figuras n 0 1, 4, 5, 6 e 7).

 Coloque os isoladores castanha de forma correta (ver figuras 1, 4 e 5).

 Coloque um estropo de corda no ponto adotado como ponto rígido, onde ao final
será fixada a outra ponta da cordoalha que servirá de estai.

 Coloque o gancho da parte fixa do moitão no estropo de corda instalado no


ponto rígido.

 Fixe o outro gancho do moitão em um ponto adequado da cordoalha que servirá


de estai.

 Um supervisor deverá orientar a turma no momento de tencionar o moitão, a fim


de que a cordoalha do estaiamento obtenha a tensão ideal.

 Amarre adequadamente a ponta da corda do estaiamento ao ponto rígido (ver


figuras nos 1, 4, 5, 6, e 7).

REVISÃO EON - 00 de 2013 132


ESTAIAMENTOS DEFINITIVOS EM LINHAS RURAIS

PROCEDIMENTOS:

 Situe o buraco do contra poste a 9,10 m do poste, segurando a posição já


determinada;

 Abra o buraco com 1,80m de profundidade, para colocação do contra poste e


dos calços de madeira;

 Coloque os calços de madeira transversais ao contra poste;

 Coloque o contra poste;

 Instale o parafuso olhal no contra poste a 20 cm do topo;

 No poste a ser estaiado, coloque os braceletes, um a 20 cm do topo e outro de


60 a 80 cm abaixo do primeiro;

 Instale as cordoalhas nos braceletes através de pré-formada;

 Instale a 2,00 m dos braceletes os isoladores castanhas, prendendo-os às


cordoalhas através de préformado;

 Coloque um estropo de corda no ponto adotado como rígido (contra poste), onde
ao final será fixada a outra ponta da cordoalha, por meio de pré-formado, que
servirá de estai;

 Coloque um gancho na parte fixa do moitão no estropo de corda instalado no


ponto rígido;

 Fixe um outro gancho do moitão em um ponto adequado da corda que servirá de


estai;

REVISÃO EON - 00 de 2013 133


 Tensione o moitão a fim de obter a tensão desejada e amarre a ponta da
cordoalha com pré-formada, ao parafuso olhal do contra poste.

REVISÃO EON - 00 de 2013 134


REDE COMPACTA

REVISÃO EON - 00 de 2013 135


REDE COMPACTA

Padronização de redes trifásicas de Distribuição aérea de e. e. com cabos cobertos


fixados em espaçadores, 13,8 kV e 34,5 kV.

1. OBJETIVO

A padronização da rede compacta apresenta as estruturas, recomendações básicas


para projeto e construção de redes trifásicas de distribuição aérea de energia elétrica
com cabos cobertos fixados em espaçadores para as tensões nominais primárias de
13,8 kV e 34,5 kV, doravante denominada rede compacta em espaçadores com as
siglas CE13 e CE34.

NOTAS:

1- Aparecem ao longo deste documento, valores de tensão de 15 kV e 36,2 kV, sendo


que referem-se respectivamente as tensões de 13,8 kV e 34,5 kV;

2- Atualmente a LIGHT apresenta a tensão de 25 kV, porém, devido a futura conversão


para a tensão de 34,5 kV, a rede já foi preparada para operar normalmente nessa
tensão.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Os documentos relacionados a seguir são complementares à aplicação desta


padronização. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para
referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

- Padronização de Redes Aéreas de Distribuição Urbana, para complementação dos


tópicos que esta padronização não contempla, como exemplo, os métodos de
estaiamento.

- Norma de projeto para redes aéreas de distribuição urbanas, semi urbanas e rurais,
em tensões até 34,5 kV da LIGHT.

- Norma Regulamentadora Nº 10 (NR-10), Segurança em instalações e serviços em


eletricidade.

- ABNT NBR 5.422, Projeto de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica

- ABNT NBR 15.688, Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores
nus

- ABNT NBR 14.165, Via férrea – Travessia elétrica.

REVISÃO EON - 00 de 2013 136


3. TERMOS E DEFINIÇÕES

Os principais termos técnicos utilizados neste documento estão definidos abaixo:

3.1 CABO MENSAGEIRO

Cabo utilizado para sustentação dos espaçadores e para proteção elétrica e mecânica
da rede compacta.

3.2 ESTRUTURA CE1

Estrutura com braço tipo “L”, utilizada em tangente ou quando ocorre deflexão
horizontal com pequenos ângulos.

3.3 ESTRUTURA CE1A

Estrutura com braço tipo “L”, estribo para espaçador, espaçador losangular e braço
antibalanço, permitindo deflexão horizontal da rede compacta com pequenos ângulos,
tracionando ou comprimindo o referido braço antibalanço.

3.4 ESTRUTURA CE2

Estrutura com braço tipo “C” ou braço afastador horizontal (J) e isolador polimérico tipo
pino. É utilizada nos casos de deflexão da rede com médios ângulos.

3.5 ESTRUTURA CE3

Estrutura com braço tipo “C”, cantoneira auxiliar para braço tipo “C” e isolador de
ancoragem, utilizada em ancoragem simples.

3.6 ESTRUTURA CE4

Estrutura com braço tipo “C” ou braço afastador horizontal (J), isolador de ancoragem e
isolador polimérico tipo pino. É utilizada em ancoragem dupla, em alinhamento reto
como ponto de ancoragem, grandes deflexões e também quando for necessária
mudança de seção do condutor.

3.7 FIO DE ALUMÍNIO COBERTO

Fio de alumínio utilizado para amarração do cabo coberto ao isolador polimérico tipo
pino. Eventualmente pode ser utilizado para amarração do cabo coberto e/ou do
mensageiro ao espaçador, no lugar do anel elastomérico.

REVISÃO EON - 00 de 2013 137


3.8 REDE COMPACTA EM ESPAÇADORES

Rede de distribuição aérea de energia elétrica com cabos cobertos fixados em


espaçadores sustentados por cabo mensageiro, apresentando uma configuração
compacta.

3.9 TENSÃO MÁXIMA DO SISTEMA (U)

Máximo valor de tensão de operação que ocorre sob condições normais de operação
em qualquer tempo e em qualquer ponto do sistema.

4. CONDIÇÕES BÁSICAS

4.1 GERAIS

4.1.1 A rede compacta em espaçadores deve ser tratada como rede primária nua para
todos os aspectos de segurança que envolvam construção, operação e manutenção.
Portanto, seus condutores e acessórios não devem ser tocados enquanto a rede não
estiver desligada e corretamente aterrada, exceto na condição de linha viva, sob pena
de colocar em risco a segurança dos envolvidos na tarefa e terceiros.

4.1.2 Qualquer trabalho em redes de distribuição de energia elétrica com cabos


cobertos, em espaçadores, devem obedecer aos requisitos estabelecidos na Norma
Regulamentadora nº 10.

4.1.3 Os condutores cobertos permitem eventuais toques de galhos de árvores, porém,


não devem ocorrer contatos permanentes das árvores com os condutores, a fim de se
evitar a perfuração da cobertura, consequentemente não eliminando a poda.

4.1.4 Na codificação (designação) das estruturas de rede compacta contidas nos


desenhos, foram adotadas as seguintes regras:

4.1.4.1 Estruturas básicas: Sigla CE (compacta em espaçadores) seguida da


numeração 1 (com braço tipo “L”), 2 (com isolador polimérico tipo pino), 3 (uma
ancoragem de rede) ou 4 (duas ancoragens de rede).

Exemplo : CE1. Observamos que existe, a princípio, uma exceção que é a estrutura
CE1A (com braço antibalanço).

4.1.4.2 Estruturas montadas em níveis diferentes: as montagens foram separadas por


traço, na seguinte ordem, 1º nível-2º nível. Exemplo: CE2-N2.

4.1.4.3 Estruturas montadas no mesmo nível e do mesmo lado: indicado somente a


primeira montagem com a sigla CE e separada com um ponto. Exemplo: CE2.3.

REVISÃO EON - 00 de 2013 138


4.1.4.4 Estruturas montadas no mesmo nível e em lados opostos: indicado as duas
montagens com a sigla CE e separá-las com um ponto. Exemplo CE2.CE3.

4.1.4.5 Estruturas com chave fusível (CF), seccionador unipolar (SU), transformador
(TR), transformador auto protegido (TR AP), para-raios (PR), religador (R),
seccionalizador (S) e chave interruptora tripolar (C3), indicado após a montagem a sigla
do equipamento separada por um espaço. Exemplo: CE3 TR.

4.2 PROJETO

IMPORTANTE: As regras contidas em 4.1.4 tem a finalidade de seguir as adotadas a


nível nacional através da ABNT. Em função de, atualmente, os campos de cadastro no
SAP não serem suficientes para as devidas codificações, quando do projeto no SAP,
devem ser consideradas as correspondentes contidas na tabela 10 do item 12.4.

4.2.1 Não sendo prático prever nesta Norma os diversos casos possíveis de
acontecerem em uma construção e os desenhos das estruturas sendo básicos, o
projeto deve eventualmente alterar ou complementar detalhes para atender a situações
específicas, desde que obedecidos os afastamentos mínimos, conforme Seção 5.

4.2.2 A rede compacta não deve ser utilizada em regiões com níveis de poluição
pesado ou muito pesado. A distância mínima para utilização da região citada é de 500
metros.

4.2.3 Em rede urbana, recomenda-se que o vão máximo seja de 40 metros. Em rede
urbana ou rural, podem ser projetados vãos maiores mediante análise específica.

4.2.4 A estrutura CE1A deve ser utilizada alternadamente com estruturas CE1 em
longos trechos em tangência, de modo a evitar que vibrações dos condutores venham
a contribuir para a fadiga dos pontos de conexão.

4.2.5 Não projetar estruturas de derivações a partir das estruturas CE1 ou CE1A em
função das mesmas não apresentarem firmeza para operação.

4.2.6 É recomendável projetar estrutura CE4 a cada 500 m de rede, no máximo,


visando assegurar maior confiabilidade ao projeto mecânico da rede, além de facilitar a
construção e eventual substituição de condutores.

4.2.7 Recomenda-se projetar chaves seccionadoras em toda transição de rede


compacta para outro tipo de rede.

4.2.8 Os circuitos múltiplos podem ser instalados em níveis ou em ambos os lados do


poste, obedecendo-se aos afastamentos mínimos previstos na Figura 7.

4.2.9 Preferencialmente a rede compacta com circuito duplo, deve ser projetada com
um circuito de cada lado do poste.

REVISÃO EON - 00 de 2013 139


4.2.10 Apesar dos desenhos das estruturas apresentarem aterramento do mensageiro,
o mesmo só deve ser projetados seguindo-se as recomendações contidas em 8.1.1 e
8.1.2.

4.2.11 A existência de para-raios até a segunda estrutura adjacente à estrutura de


transição de rede compacta para rede convencional, dispensa a instalação de para-
raios na estrutura de transição.

4.2.12 Deve ser projetado para-raios em todos os fins de rede, desde que a estrutura
adjacente não contenha os mesmos.

4.2.13 Os estais de âncora não devem ser utilizados em redes urbanas.

4.2.14 Os estais devem ser normalmente interligados ao cabo mensageiro e aterrados.

4.2.15 O afastamento entre o primeiro espaçador e a estrutura deve obedecer à Tabela


1.

Tabela 1 – Afastamento do primeiro espaçador

4.2.16 O afastamento entre os espaçadores ao longo do vão pode variar de 7 m a 10


m, conforme Figura 1.

A Tabela 2 apresenta a quantidade de espaçadores considerando o afastamento


máximo de 10 m entre espaçadores.

REVISÃO EON - 00 de 2013 140


4.2.17 Para afastamento da rede compacta em espaçadores do poste, devido a
proximidade com construções, utilizar o BRAÇO AFASTADOR HORIZONTAL (J), item de
estoque 327 168, conforme figura 2 abaixo.

4.2.18 Para projeto da posteação, utilizar as trações de projeto da rede compacta


contidas na tabela 3, abaixo:

REVISÃO EON - 00 de 2013 141


4.2.19 A sinalização de redes de distribuição, quando necessário, deve ser feita em
conformidade com os procedimentos adotados para linhas de transmissão e Figura 3.

Figura 3 – Sinalização aérea diurna

Nota: Deve ser previsto, em uma das estruturas de ancoragem, o aterramento da


cordoalha utilizada para instalação da esfera de sinalização.

4.3 CONSTRUÇÃO

4.3.1 Para garantir os afastamentos mínimos fase-terra do jampe entre os terminais da


chave fusível e do para-raios com as partes aterradas, estabelecidos na Tabela 6, o
suporte para fixação do para-raios pode ser instalado na posição invertida, conforme
Figura 4.

Figura 4 – Montagem de para-raios em suporte Z e suporte L

REVISÃO EON - 00 de 2013 142


4.3.2 A utilização de arruelas tem como objetivo evitar que a cabeça do parafuso ou
porca entre em contato com o material não metálico ou furos oblongos em peças
metálicas.

4.3.3 Nivelamento dos condutores “fase”

Para se determinar o correto lançamento e nivelamento dos condutores “fase”,


proceder conforme o seguinte:

4.3.3.1 Medir a distância no espaçador, entre o berço do cabo mensageiro e o berço do


cabo condutor (“d”)

Figura 5 – Distância vertical entre o berço do mensageiro e do berço do condutor

4.3.3.2 Verificar o valor da flecha “f”, conforme tabela 4, abaixo

REVISÃO EON - 00 de 2013 143


4.3.3.3 Nivelar os cabos condutores “fase” através da soma de “d” e “f”

ONDE:
d → Distância entre os berços do espaçador
f → Flecha dos condutores (fase) cobertos

5. AFASTAMENTOS MÍNIMOS

5.1 Os condutores cobertos devem ser considerados como condutores nus no que se
refere a todos os afastamentos mínimos já padronizados para redes primárias nuas
para garantir a segurança de pessoas, conforme Figura 7 à Figura 10.

5.2 Os afastamentos mínimos que constam na Tabela 5 à Tabela 7 e na Figura 7 à


Figura 10 são sempre relativos às partes energizadas e não ao ponto de fixação.

5.3 Para os afastamentos mínimos da rede de 25kV, devem ser adotados os definidos
para 36,2 kV.

5.4 Os afastamentos mínimos, indicados na Tabela 5 à Tabela 7 e na Figura 7 à Figura


10, podem ser aumentados, convenientemente, dependendo das condições de
operação e manutenção da rede.

5.5 A largura da faixa de segurança para redes de distribuição rurais é no mínimo 15


metros, distribuídos em 7,5 metros de cada lado em relação ao eixo da rede,
permitindo-se apenas o plantio de culturas rasteiras e vedando-se a construção de
edificações e assemelhados na referida faixa, atendendo-se assim aos requisitos de
segurança de pessoas e bens.

REVISÃO EON - 00 de 2013 144


5.6 As distâncias dos condutores ao solo referem-se às alturas mínimas nas condições
de flecha máxima, conforme Tabela 6 e Figura 10.

5.7 Não são permitidas construções civis sob as redes de distribuição. Em área rural,
devem ser obedecidos os valores da faixa de segurança, e na área urbana, as
situações apresentadas na Figura 8.

5.8 Nos casos de construção de circuitos múltiplos devem ser observados os


afastamentos mínimos definidos para um mesmo circuito e entre circuitos diferentes
bem como os afastamentos mínimos de segurança para trabalhos em redes elétricas
de acordo com as legislações em vigor e a metodologia adotada.

5.9 Os afastamentos entre condutores do mesmo circuito ou de circuitos diferentes,


inclusive condutores aterrados, devem respeitar os afastamentos mínimos
estabelecidos na Tabela 5, Figura 6 e Figura 9. Os afastamentos podem ser
aumentados conforme os procedimentos operacionais.

REVISÃO EON - 00 de 2013 145


[

NOTA: Para visualização dos valores X e Y, ver Figura 7.

REVISÃO EON - 00 de 2013 146


RSI – Rede
Secundária Isolada

REVISÃO EON - 00 de 2013 147


NOTA 1 No caso de cotas mínimas entre diferentes níveis, convém que os valores
sejam mantidos também entre partes energizadas, independente do tipo de estrutura,
conforme Tabela 5.

NOTA 2 A altura mínima h correspondente à flecha máxima é indicada na Tabela 6 e


Figura 10.

NOTA 3 Os valores de x e y constam na Tabela 7 e recomenda-se que sejam


considerados do ponto energizado do isolador.

NOTA 4 Os valores de b e c referem-se aos afastamentos mínimos, horizontal e vertical


entre circuitos diferentes, independente do arranjo de montagem.

NOTA 5 O valor de e refere-se ao afastamento mínimo entre a rede secundária ou


ramal de ligação secundário para a rede primária.

Figura 7 – Afastamentos mínimos – Estrutura

REVISÃO EON - 00 de 2013 148


REVISÃO EON - 00 de 2013 149
Figura 8 – Afastamentos mínimos - Condutores a edificações

NOTA 1 Caso não seja possível manter os afastamentos verticais das Figuras “b” e “c”
recomenda-se que sejam mantidos, os afastamentos horizontais da Figura “d”.

NOTA 2 Se o afastamento vertical entre os condutores e as sacadas, terraços ou


janelas for igual ou maior do que as dimensões das Figuras “b” e “c”, não se exige o
afastamento horizontal da borda da sacada, terraço ou janela da Figura “d”, porém,
recomenda-se que o afastamento da Figura “e” seja mantido.

Figura 9a - Rede compacta x rede compacta

REVISÃO EON - 00 de 2013 150


Figura 9b - Rede compacta x rede com condutores nus

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Figura 9c - Rede com condutores nus x rede compacta

REVISÃO EON - 00 de 2013 152


NOTA 1 Os valores das cotas indicadas são para as situações mais desfavoráveis de
flecha.

NOTA 2 Quando instaladas na mesma estrutura, do mesmo lado do poste, é


recomendado que a rede compacta seja instalada acima da rede com condutores nus.

Figura 9 – Afastamentos mínimos - Circuitos diferentes

NOTA Os valores indicados são para o circuito mais próximo do solo na condição de
flecha máxima. Em caso de mais de um circuito, recomenda-se que sejam mantidos os
afastamentos mínimos definidos na Figura 9.

REVISÃO EON - 00 de 2013 153


Figura 10 – Afastamentos mínimos - Condutor ao solo

6. ESTRUTURAS BÁSICAS

6.1 Em 13,8 kV

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6.2 EM 34,5 KV

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7. ESTRUTURAS PARA INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

7.1 EM 13,8KV

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NOTAS:
1) Esta estrutura é comum a instalação de religador para ponto de automação ou ponto de proteção
ou de transferência automática aérea.

2) A lista de material da estrutura só contempla os materiais a serem fornecidos pela Light. O


religador, as respectivas ferragens de suporte e fixação, o cubículo de controle, o cabo
“umbilical”, serão fornecidos pelo fabricante.

3) Detalhe do aterramento do religador e do cubículo de controle.

4) O aterramento desta estrutura é atípico, devendo somente ser utilizado para este equipamento,
portanto os materiais fazem parte da “lista de material”, não sendo tratado como um aterramento
padrão.

5) Diagrama esquemático de ligação.

6) Diagrama esquemático de aterramento.

7) Para cobertura parcial do adaptador, utilizar fita isolante (347 756) com a parte adesiva voltada
para fora e em seguida cobrir com amanta de EPR (327 151). Deixar exposto apenas o lado do
estribo com o GLV.

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7.2 EM 34,5KV

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8. ATERRAMENTO

8.1 Aterramento definitivo

8.1.1 O mensageiro deve ser aterrado nas seguintes condições:


- na malha de terra dos equipamentos ao longo da rede;
- em intervalos máximos de 300 metros de outro aterramento ao longo da rede;
- em finais de rede.

NOTA : Em regiões de elevado nível ceráunico onde a rede está sujeita a descargas
diretas ou tensões induzidas, é recomendável o aterramento do mensageiro em
intervalos máximos de 200 metros. Há também a necessidade de separação entre
aterramento do cabo mensageiro e aterramento de neutro.

8.1.2 Os aterramentos são os mesmos previstos na Padronização de Redes Aéreas


Urbanas de Distribuição, ou seja, AT-1, AT-2 e AT-3.

8.1.3 Confecção das barras de terra para Braço tipo C e Braço afastador horizontal (J).

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Figura 11 – barras de terra para Braço tipo C e Braço afastador horizontal (J)

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8.2 Aterramento temporário

O aterramento temporário deve ser instalado, preferencialmente, nas partes expostas


das redes (terminais de equipamentos, conector derivação de linha viva, e outros) de
tal forma que o local de trabalho esteja confinado entre dois pontos aterrados.

Nos trechos onde não houver partes expostas, devem ser previstos estribos de espera
para o teste de ausência de tensão e instalação do conjunto de aterramento
temporário.

Para a colocação do estribo de espera, retirar a cobertura do cabo, instalar o estribo e


refazer a cobertura do cabo conforme procedimentos padronizados (ver seção 11.
Conexões e emendas). Orientação para instalação conforme desenho abaixo.

Dimensões em milímetros

NOTA: O tipo de estrutura apresentado (CE2) para aterramento é orientativo, podendo


ser instalado também em estrutura tipo CE3 e CE4. Não utilizar em estrutura CE1 ou
CE1A.

Figura 12 – Afastamento mínimo entre estribos

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8.3 Resumo

8.3.1 Onde existam transformadores, chaves de faca ou fusíveis e outros


equipamentos, cuja distância entre os mesmos seja inferior a 300 metros, utilizar os
estribos ou outros pontos vivos para aterrar as extremidades do local de trabalho.

8.3.2 Onde a distância acima esteja entre 300 metros e 600 metros, projetar estribos de
espera como na figura a seguir, exatamente no ponto médio entre os equipamentos.

8.3.3 Para distâncias entre equipamentos, superior a 600 metros, dividir o trecho em
partes iguais e sempre inferiores a 300 metros.

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9. Engastamentos de postes

O engastamento de poste consta na Figura 13 e Figura 14.

Figura 13 – Engastamento de poste - Fundação normal

NOTAS:

- A profundidade de engastamento e, para qualquer tipo de poste, é geralmente


calculada pela equação:

Onde:

e é o engastamento, expresso em metros (m) com valor mínimo igual a 1,50 metros;
L é o comprimento do poste, expresso em metros (m).

- No engastamento simples, o terreno em volta do poste deve ser reconstruído,


socando-se compactamente camadas de 0,20 metros de terra, até o nível do solo.

- Recomenda-se misturar brita, cascalho ou pedras, na terra de enchimento da vala e


molhar antes de socar energicamente as camadas de reconstituição do solo, conforme
Figura 14.

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- Os valores de resistência de engastamento para poste com base reforçada calculados
na Tabela 8 consideram a distância entre o nível do terreno e a face superior do
reforço, conforme Figura 14, igual a 0,30 metros.

- O matacão, placa ou escora devem ter uma espessura mínima que proporcione
rigidez mecânica, para o engastamento reforçado.

- Os engastamentos que requeiram fundações especiais devem ser calculados de


acordo com os critérios da LIGHT.

- A Tabela 8 apresenta os valores de resistência de engastamento de postes,


calculados pelo Método de Valensi, conforme RTD CODI-21.03, considerando
coeficiente compressibilidade C = 2 000 daN/m3 conicidade 20 mm/m para poste de
concreto circular, distância entre o nível do solo e a face superior do reforço igual a
0,30 metros.

Dimensões em milímetros

F = Resultante dos esforços aplicados no poste

Figura 14 – Engastamento de poste - Detalhes da fundação

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NOTAS DE RODAPÉ DA TABELA 8

NOTA 1 Valor não informado porque o diâmetro da vala excede 1,5 m, devendo ser
utilizada fundação especial a critério da empresa.

NOTA 2 Valor não informado porque o engastamento simples ou reforçado já excedeu


o valor de 1,4 vezes a carga nominal do poste.

NOTA 3 Poste não padronizado pela ABNT NBR 8452 ou ABNT NBR 8457.

NOTA 4 Valor não calculado para postes de madeira.

NOTA 4 Valor não calculado para postes de madeira.

10. Amarrações e ancoragens

10.1 Amarrações para isoladores de pino.

Dimensões em milímetros

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Detalhe das voltas de fio em torno do isolador para amarração independente

Figura 15 – Amarrações e ancoragens – Isolador polimérico tipo pino – Com fio


de alumínio coberto

10.2 Amarrações para espaçadores.

NOTA O espaçador padrão atual da LIGHT é o contendo travas integradas. As demais


formas de amarração são para os do antigo padrão.

Figura 16 – Amarrações e ancoragens – Espaçadores – Com travas integradas

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Figura 17 – Amarrações e ancoragens – Espaçadores – Com anel elastomérico

Figura 18 – Amarrações e ancoragens – Espaçadores – Com fio de alumínio


coberto

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10.3 Fixação do espaçador polimérico no estribo

Figura 19 – Amarrações e ancoragens – Fixação no estribo - Espaçador com


travas integradas.

Figura 20 – Amarrações e ancoragens – Fixação no estribo - Espaçador com anel


elastomérico.

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Figura 21 – Amarrações e ancoragens – Fixação no estribo – Espaçador com fio
de alumínio coberto.

10.4 Ancoragens

Figura 22 – Amarrações e ancoragens – Ancoragem simples – Alça pré-formada


no condutor coberto.

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Figura 23 – Amarrações e ancoragens – Ancoragem simples – Alça pré-formada
no cabo mensageiro.

NOTA Evitar o seccionamento do cabo quando os cabos forem da mesma seção.

Figura 24 – Amarrações e ancoragens – Ancoragem dupla – Alça pré-formada no


condutor coberto.

NOTA Evitar o seccionamento do cabo quando os cabos forem da mesma seção.

Figura 25 – Amarrações e ancoragens – Ancoragem dupla – Alça pré-formada no


cabo mensageiro.
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10.5 Derivações do cabo de alumínio coberto e cabo mensageiro

Figura 26 – Amarrações e ancoragens – Derivações – Cabo alumínio coberto

Figura 27 – Amarrações e ancoragens – Derivações – Cabo mensageiro

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Figura 28 – Amarrações e ancoragem - Derivações – Cabo mensageiro passante

11. CONEXÕES E EMENDAS

11.1 Não é permitida a emenda do cabo mensageiro no meio do vão.

11.2 Os pontos de emendas e conexões devem ficar em locais livres de contato com
acessórios poliméricos e com possibilidade de toques eventuais de objetos estranhos à
rede compacta.

11.3 A recomposição da cobertura do cabo nas emendas, conexões e extremidades,


têm caráter obrigatório e deve ser feita com manta de EPR.

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- Procedimento para recomposição da cobertura ou da extremidade com manta de
EPR (PAD – 327 151).

- Realizar a conexão, deixando 12 mm entre a cobertura do condutor e a conexão;

- Aplicar duas voltas de fita plástica isolante, de item de estoque 347 756, ao contrário,
ou seja, com parte adesiva para cima e não em contato com o cabo e a conexão;

- Retirar o liner protetor do dorso da manta e o papel siliconado que protege o mastic;

- Aplique a manta de reparo com o mastic sobre a região a ser reparada, deixando uma
distância mínima de 25 mm em cada lado sobre a cobertura do cabo.

Obs.: A manta é aplicada com o mastic voltado para o cabo, com a finalidade de fazer
a vedação do mesmo.

- No final da aplicação da manta de reparo, faça o fechamento da mesma, utilizando o


adesivo aplicado na parte interna do dorso.

NOTA: Os desenhos são exemplos, no entanto a manta de reparo de cabos, pode ser
utilizada em qualquer tipo de conector ou emenda (ex.: conector tipo estribo, cunha,
compressão, parafuso, etc.).

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- Para emendas com derivação, aplicar o produto conforme mostrado na figura abaixo.
Sempre inicie a aplicação com mastic ou seja com a parte oposta a qual está aplicado
o adesivo de fechamento da manta.

No final da aplicação do produto fazer o fechamento da manta entre os cabos de


derivação pressionando o mastic entre os cabos de forma a fazer a completa vedação
contra penetração de umidade.

11.4 A cobertura protetora de estribo e conectores deve ser utilizada em função dos
contatos acidentais com objetos e pequenos animais.

Figura 29 – Conexões e emendas – Proteção das conexões

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11.5 Cruzamento aéreo

Não é recomendado o cruzamento aéreo.

Caso não haja alternativa, no cruzamento aéreo interligado ou não com rede primária
nua, a rede compacta deve ser posicionada em nível superior, efetuando-se as
ligações com cabo coberto e observando-se a distância mínima definida na Figura 30.

Figura 30 – Cruzamento aéreo – Rede compacta x Rede convencional

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12. Lista das Unidades de montagem

12.1- Unidade de Montagem Poste – UMP

Lista das unidades poste – Constituída pelos postes padronizados, aplicáveis ao


padrão:

12.2- Unidade de Montagem Condutor – UMC

Lista das unidades condutor – Constituída pelos condutores padronizados, aplicáveis


ao padrão:

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12.3- Unidade de Montagem Equipamentos – UME - TRANSFORMADOR

Lista das unidades equipamentos – Constituída pelos transformadores aplicáveis ao


padrão:

12.4- Unidade de Montagem CE – UMCE

Tabela 9 - Conjuntos de insumos para equipagem de postes da rede aérea


Primária

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Tabela 10 – Correspondência de códigos das estruturas para projeto no SAP

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12.5- Unidade de Montagem Diversa – UMD

Lista de unidades que se enquadram nos tipos acima e que servem para complementar
as montagens, tais como, aterramento, estaiamento, etc:

NOTA: Os desenhos mencionados na tabela acima encontram-se na “PADRONIZAÇÃO


DE REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO”.

12.6- Unidade de Montagem Adicional – UMA

Lista das unidades que representam os materiais que variam em função do tipo de
condutor e/ou equipamento, tais como, conexões, emendas, terminais etc, ou cuja
mensuração depende do projeto, ou possa existir ou não:

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BIBLIOGRAFIA:

MTE - Ministério do Trabalho e Emprego:


Norma Regulamentadora Nº 6;
Norma Regulamentadora Nº 10;
Norma Regulamentadora Nº 35.

ABNT – NBR 5434 PB 46 – Redes de Distribuição Aérea Urbana de Energia


Elétrica.

LIGHT – Procedimentos Operacionais e de Segurança no Trabalho;


Padronização de Rede Compacta em Espaçadores 15 kV e 36,2 kV.
PSL0064GE/11-RO “Estacionar Veículos e Sinalizar Área de Trabalho”.

MAZZA Consultoria Técnica e Serviços Ltda. – Apostila de Construção de


Rede Aérea;

SUL Serviços Urbanos Ltda. – Apostila Construção de rede Aérea;

SOTER – Apostila de Construção de Rede Aérea;

MEDRAL - Apostila de Construção de Rede Aérea.

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