Atualmente, o conceito básico de saúde e doença tem se relativizado
pela sociedade devido ao pensamento da pós modernidade. As funções
humanas são ecologicamente equilibradas por fatores psicológicos, sociais e biológicos. Com isso, pode-se argumentar que a desigualdade social, econômico, racial e de gênero está demasiadamente vinculada ao estilo de vida das pessoas, sendo identificada como um processo acumulativo, ocasionando o aumento populacional, uma má distribuição de bens e acessos, além de desenvolver doenças socialmente produzidas.
A Sociologia da Saúde possui três correntes ideológicas: Parsouniana,
que tinha o saber médico como um controle social; Marxiana, que via a saúde como uma condição material; e a Foucaltiana, que inseria a ideologia de poder para além das mãos do estado. A Saúde é um poder que pode ser disseminado pela sociedade. Os Determinantes Sociais de Saúde é considerado o piso do estudo em questão, pois com ela observa-se os fatores materiais, psicossociais, Sociopolíticos, Socioeconômicos e socioculturais do cidadão.
Parsous se situava no período da implementação do modelo biomédico
na sociedade (1950-1960). O caráter não mercadológico e o controle não precificado identifica assim Desvios Sociais contrários à ideologia do Estado hospitalocêntrico.
As condições materiais segundo Marx vão para além do indivíduo. É
uma barreira de desejos. Mara o autor, a economia determina tudo, todas as condições gerais, inclusive a saúde. Promove, portanto, estruturas sociais mais amplas e uma grande discussão sobre classes sociais, suas características e privilégios dos hábitos culturais. As Principais condições materiais são: Ocupação, Dieta e Moradia.
Foucalt situa-se no período do nascimento das clínicas médicas. A partir
dessa modificação social é que se promove a dimensão do poder de uma sociedade. Entretanto, a condição de dominação sempre foi atuante e internalizada pelas pessoas. Logo, a condição de dominação pelos conceitos médicos sempre foi atuante e internalizada pelas pessoas. No entanto o ser humano não consegue trabalhar isoladamente. Então porque vivemos em coletividade? Essa modificação, portanto, é fruto de sedimentações sociais, e, a medida que a sociedade evolui, mais dependentes de um sistema hegemônico ficam os cidadãos. A sociedade biônica, desigual e de propriedades materiais e intelectuais circunstanciam as irregularidades, e a identificação destas, deste modo, é promovida pelos determinantes de saúde.