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Karatê Goju Ryu Vocabulário Básico Renato Frossard
Karatê Goju Ryu Vocabulário Básico Renato Frossard
VOCABULÁRIO BÁSICO
RENATO FROSSARD
KARATÊ GOJU RYU – VOCABULÁRIO BÁSICO
RENATO FROSSARD
Sobre o autor:
Este material traz informações essenciais sobre o Karatê Goju Ryu com
o objetivo de auxiliar o aluno no processo de aprendizado, além de servir de
fonte de pesquisa para sanar dúvidas e ampliar conhecimentos. O presente
volume traz informações sobre a maneira como está organizado o ensino do
karatê, definições de cada categoria de treinamento, nomes de técnicas e
posturas, entre outros.
Apesar de ser mais especificamente voltado para o estilo Goju Ryu,
acredito que esta apostila poderá beneficiar, também, praticantes de karatê de
todos os estilos, já que aborda alguns aspectos que são comuns a todas as
escolas de karatê-do.
Obrigado por consultar esse material e boa leitura!
CAPÍTULO 1
ORGANIZAÇÃO BÁSICA DO ENSINO
E TREINAMENTO DO KARATÊ
1.1 – KIHON
1.2 – KATA
a) Taikyoku Katas
Taikyoku – Jodan Daí Ichi/ Ni, Tchudan Daí Ichi/Ni, Guedan Daí Ichi/Ni
Kake Uke – Daí Ichi/Ni
b) Kihon Katas
Tensho - Ten significa rodar e Sho significa mão aberta. Este kata foi
desenvolvido pelo Mestre Chojun Miyagi a partir do kata Rokkishu do
estilo chinês garça branca. Rokkishu significa seis mãos e denota as
diferentes posições de mãos neste kata. É a combinação entre a tensão
com uma forte respiração e movimentos de mãos suaves e fluidos.
(Fonte: http://www.ikgabrasil.com)
c) Kaishu Katas
1.2 – KUMITÊ
O kumitê é o treinamento de combate. Foi o último elemento a ser
introduzido na sequência de treinamento do karatê, já que os mestres
inicialmente evitavam a prática de combate corpo a corpo, pois temiam pela
integridade física de seu alunos. Porém, com o passar do tempo, diversas
formas de treinamento de combate foram desenvolvidas e introduzidas na
prática rotineira do karatê como forma de testar as habilidades desenvolvidas
por seus praticantes, bem como de aperfeiçoar as técnicas através do seu uso
em situações próximas da realidade. Assim como o kihon, existem diversas
formas de treinamento de kumitê, desde situações totalmente combinadas
onde os atletas sabem exatamente o que devem fazer, até situações de
combate real onde as possibilidades são totalmente imprevisíveis. Podemos
dividir o treinamento de kumitê da seguinte forma:
Kenkyu Kumitê (luta de estudo): Luta sem contato que visa permitir que os
estudantes utilizem livremente suas técnicas sem o risco de sofrerem lesões. É
um treinamento bem leve e relaxado que possibilita o uso de diversas técnicas
de ataque e defesa.
Ipon (3 pontos)
Wazari (2 pontos)
Yuko (1 ponto)
a) Boa forma
b) Atitude esportiva
c) Aplicação vigorosa
d) Zanshin (alerta)
e) Tempo apropriado
f) Distância correta
Um IPPON é atribuído para:
a) Chutes Jodan.
b) Qualquer técnica pontuável realizada sobre um oponente caído.
a) Chutes Chudan.
a) Cabeça
b) Rosto
c) Pescoço
d) Abdômen
e) Peito
f) Costas
g) Laterais
Jyiu Kumitê: Trata-se de uma forma de combate livre, sem regras e sem
pausas. Nessa forma de combate os lutadores podem utilizar golpes reais
contra o oponente. É raramente utilizado em treinamentos, sendo aplicado
principalmente como forma integrante dos exames de graduação de faixas
pretas, onde os atletas devem demonstrar que adquiriram capacidade de se
defender de um eventual ataque real. É a forma de kumitê mais próxima de um
combate verdadeiro.
CAPÍTULO 2
BASES
Zenkutsu dachi Posição do arqueiro
Sanchin dachi Base curta (Pé da frente para dentro em 45º) e pé de
trás apontando para frente.
Shiko dachi shakaku Base do cavaleiro em diagonal
Shiko dachi heikaku Base do cavaleiro em linha reta
Neko ashi dachi Posição do gato (apenas a ponta do pé da frente toca
o chão, enquanto o pé de trás fica plantado
firmemente no solo). Posição de prontidão para
atacar.
Lenoji dachi Base em L
Mosubi dachi Posição de humildade
Heiko dachi Pés paralelos
Heisoku dachi Pés juntos
Kooza dachi Posição com uma perna cruzada atrás, com o pé de
trás tocando o chão apenas com a ponta.
Sagui ashi dachi Posição da garça
Kokutsu dachi Posição semelhante à neko ashi dachi mas com os
dois pés inteiros no chão. O pé da frente aponta para
frente enquanto o pé de trás descreve um ângulo de
90º em relação ao pé da frente.
CAPÍTULO 3
TÉCNICAS AVANÇADAS
3.2 – DEAI
Literalmente, esta técnica quer dizer antecipar-se ao golpe do
adversário. Trata-se, na verdade, de um dos principais fundamentos do karatê
e das artes marciais em geral. Nesta técnica, o karateca prevê o movimento do
adversário e o atinge com um golpe antes que a técnica do oponente possa
acertá-lo. Isso produz um efeito de choque pois o golpe do atleta que executa o
deai vai de encontro ao oponente enquanto este avança para atacá-lo. Quando
bem sucedido, o deai paraliza e neutraliza a técnica do adversário. Em um
outro filme do cinema americano, duas lutadoras se enfrentam e quando uma
delas tenta desembainhar a espada, a outra a impede, chutando a espada de
volta para a bainha. Isto demonstra o princípio do deai, ou seja, impedir que o
adversário complete o seu ataque de forma bem sucedida utilizando-se de uma
técnica ofensiva. Isso equivale a nem sequer permitir que o outro lutador tire a
espada do estojo.
CAPÍTULO 4
KIAI E KIME
O kime é a energia que se emprega na execução dos golpes e defesas
do karatê. Busca-se concentrar toda a força do corpo nos membros superiores
e inferiores, de forma que a extremidade dos mesmos seja como uma rocha,
embora o seu comprimento permaneça flexível e relaxado durante a execução
da técnica. De fato, quando se está treinando kihon, por exemplo, tencionamos
todo o corpo de forma a desenvolver sua força e resistência. Porém, numa
situação real de combate, a mão ou a perna que atacam devem permanecer
relaxadas durante o movimento, atingindo a tensão máxima apenas no
momento de impacto contra o corpo do adversário, relaxando-se
imediatamente em seguida para o movimento de rikite ou rikiashi. Um dos
principais requisitos para se atingir o máximo kimê nas técnicas de karatê é o
uso da rotação do quadril durante a execução de um golpe. Além de
potencializar a força, o giro do quadril aumenta a extensão do golpe, facilitando
atingir o adversário.
Já o kiai, que é expresso através de um grito potente e sonoro, emitido
ao mesmo em tempo que se executa um ataque, é uma forma de se expressar
a energia contida no golpe. De fato, kiai significa mostrar o espírito, ou seja, é
uma forma que o karateca tem de exteriorizar a força existente durante a
execução do ataque. O kiai também pode servir como forma de intimidar o
adversário ao demonstar a este a superioridade de nossa força. Não se deve
ter vergonha de emitir o kiai, pois isso indica que o atleta não está utilizando
todo o seu potencial na realização do golpe.
CAPÍTULO 5
DOJO KUN
O Dojo Kun é um conjunto de princípios no qual está alicerçada toda a
prática do karatê. Esses princípios referem-se à forma que o karateca deve se
comportar na academia e na sociedade, ao respeito aos professores e aos
colegas, ao esforço para o desenvolvimento pessoal e á perseverança nos
treinamentos. Esses princípios são expressos através das seguintes
ordenanças:
REFERÊNCIAS