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Apostila Completa PDF
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ATIVAÇÃO DE CLIENTES
FTTH( FIBRA ÓPTICA)
1. Redes FTTH
2. Segurança
3. Lançamento de Drop
4. Caixa de atendimento – CTO
5. Montagem de Conector de Campo
6. Organização, Configuração e Testes.
7. Boas Práticas
INTRODUÇÃO:
Ter um bom técnico realizando uma ativação de clientes FTTH, não é nada
fácil. São muitos os que acham que sabem realizar. Mas a verdade é que não sabem nem
mesmo o que é uma fibra óptica.
Muitos técnicos que dizem ter experiência na área de Telecom, diz que já
trabalhou anos com escadas, passando cabos e colocando ferragens. Ativar um cliente,
não é só passar o cabo drop.
Há muito mais pra fazer, que só um lançamento. Alguns até dobram, torcem,
colocam o drop de qualquer jeito, achando que ele é um cabo FE de telefonia fixa. Ativar
clientes FTTH, precisa de experiência, muito treinamento, paciência e disciplina.
A grande demanda de velocidade vem crescendo a cada ano. Hoje só se fala
em filmes HD, FullHD ou 4K. Os jogos online estão cada vez mais exigindo banda de
internet. Videoconferências e vídeo-monitoramentos em tempo real, precisam de uma
velocidade impossível de obter nas tecnologias Via Radio e Cabeada.
Isso vem preocupando os pequenos provedores regionais, levando-os a
tomarem providências não muito generosas, em adequar seu sistema de transmissão de
dados entre clientes e provedores, às demandas atuais. Sendo a melhor opção, o uso de
fibra óptica, que tem limite de velocidade ilimitada e capaz de transmitir dados em
Multicast (é a transmissão de informação para múltiplos destinatários simultaneamente,
usando a estratégia mais eficiente, onde as mensagens só passam por um link uma única
vez e somente são duplicadas quando o link para os destinatários se divide em duas
direções).
O objetivo deste curso, é fazer com que o técnico em fibra óptica, fique por
dentro da tecnologia com a qual vem crescendo bastante. Neste curso, o aluno saberá o
que é a fibra óptica e suas particularidades.
Este curso também servirá como complemento para quem já trabalha com
redes ópticas FTTH e que queira obter mais informações. No final do curso, o aluno
estará preparado para exercer a função de Técnico Instalador de Redes de Fibra
Ópticas FTTH de forma profissional.
Este curso foi elaborado por profissional com anos de experiência em fibra
óptica. Temos certeza que no final do curso, o aluno terá mais confiança e poderá
impressionar qualquer Provedor que o contratar.
Vantagens
• A transmissão através da fibra óptica é muito mais rápida. Vídeos e jogos em alta
definição, só podem ser executados na tecnologia óptica.
• A fibra não sofre interferências. A fibra trabalha com luz. Assim, ela é imune às
interferências eletromagnéticas.
Desvantagens
O custo inicial da rede óptica é duas vezes mais caro do que a cabeada. Área
de abrangência menor. Devido ao custo do cabo óptico e ferragens, a fibra se torna
inviável em pequenos lugares. Mão de obra mais cara. Por serem materiais mais
delicados, o manuseio precisa de técnicos especializados e ferramentas de alta precisão.
• Uma fibra óptica é composta basicamente de material dielétrico, segundo uma longa
estrutura cilíndrica, transparente e flexível, de dimensões microscópicas comparáveis às
de um fio de cabelo.
• A estrutura cilíndrica básica da
fibra óptica é formada por uma
região central, chamada de núcleo
(por onde a luz trafega), envolta
por uma camada, também de
material dielétrico, chamada
casca.
Multimodo:
As fibras multimodo têm um
diâmetro maior no núcleo, a luz é trafega em
zigzag. As perdas são maiores e atinge
distâncias de até 20 km. Por ter um núcleo
maior, elas são usadas para transmitir e receber dados ao mesmo tempo. Ou seja, pode
ser transmitido dois sinais ópticos no mesmo núcleo.
Monomodo:
As fibras monomodo possuem um diâmetro muito menor no núcleo, além de
uma casca mais espessa. Isso faz com que ele tenha uma menor perda de luz, já que a
luz trafega em linha reta, mesmo em curvas. Ela é usada em grandes distâncias como
100KM. Por possuir um núcleo menor, elas só conseguem transmitir ou receber dados.
Ou seja, só consegue ser transmitido um sinal óptico por fibra.
OBS: Técnica DWDM.
O espaçamento entre os canais pode ser de 200 GHz (1.6 nm), 100 GHz (0,8
nm), 50 GHz (0,4 nm), podendo chegar a 25 GHz (0,2 nm). Os sistemas DWDM utilizam
comprimentos de onda entre aproximadamente 1500 nm e 1600 nm e apresentam alta
capacidade de transmissão por canal, 10 Gbps, podendo alcançar 1Tbps na transmissão
de dados sobre uma fibra óptica.
Cabo AS Convencional
O Cabo AS é ideal para
instalação aérea autossustentada para vãos
entre postes de até 200m, sem uso de
cordoalha, para rede de transporte em
entroncamentos ou acesso em redes de
assinantes.
Cabo AS Compacto
O Cabo AS
Compacto, utilizando a mesma
estrutura de construção do Cabo
Óptico AS convencional, proporciona
uma redução de até 40% do seu
peso para uma mesma quantidade de
fibras, reduzindo os esforços nos
postes e resultando em ganhos com a utilização de ferragens menos robustas.
Indicado para aplicação aérea autossustentada em redes de backbone urbano,
backhaul e rede de acesso ao assinante, permite a instalação em vãos entre postes de
até 200m, sem o uso de cordoalha.
Cordão Óptico
O cordão óptico é usado apenas em ambientes internos. Ele é mais frágil e não
possui resistência contra trações. Tem revestimento de plástico e feixes de nylon, para
evitar o esticamento. Geralmente só servem para interligar equipamentos no provedor e
na casa do assinante. Ex: (DIO, OLT, PTO).
– Tubo amarelo, também conhecido como “direcional”, será sempre o tubo 2 e também
determinará se seguiremos a contar os demais tubos no sentido horário ou anti-horário.
Para cada necessidade há uma aplicação específica. Hoje em dia ainda temos
muitos pequenos provedores utilizando a tecnologia via rádio. Para se ter uma ideia,
todos começam pela via rádio, devido o baixo custo para se montar um provedor com
atendimento de 100 a 200 clientes.
Com o crescimento da demanda de banda, vem à necessidade de migrar para
outra tecnologia mais rápida. A tecnologia cabeada é a mais acessível e oferece planos
de até 50mega, sem comprometer a banda da caixa de atendimento, já que a caixa é
limitada por um switch de 100mega. Quando o assunto é bandas de 50, 100, 200mega,
TV por assinatura, vídeo-monitoramento e telefonia, não tem outra solução. O uso da fibra
óptica é obrigatório. Veja a seguir detalhes de cada tecnologia existentes.
TECNOLOGIA DE REDE VIA RÁDIO:
Tipos de redes de Internet FTTx e FTTH existem várias siglas de redes FTTx,
vejamos algumas:
FTTx1 – Fibra até a caixa de distribuição
FTTx2 – Fibra até a caixa de atendimento PACPON - Fibra até a caixa de atendimento
FTTH - Fibra até a casa do cliente, 100% fibra óptica.
Outros tipos de tecnologias foram aplicados a fim de aumentar a qualidade e o
tamanho da banda. O uso de fibra óptica para compor o backbone tem sido vantajoso.
Com o backbone todo em fibra dava para dá mais qualidade no serviço e aumento
ilimitado de banda.
TOPOLOGIA FTTX1:
A fibra compõe o
backbone. Na caixa primária
existe um conversor óptico
(ONU) e um switch que vai
distribui link para outras 8
caixas de atendimento
espalhadas ao redor. Nesse
sistema, a fibra chega até um
certo ponto, longe do cliente
final, na caixa de atendimento
chega um cabo UTP vindo da primária. Da caixa de atendimento ao cliente, também é
composto por cabo UTP, gerando mais perdas de qualidade.
TOPOLOGIA FTTX2:
TOPOLOGIA PACPON:
TOPOLOGIA FTTH:
Já na FTTH a fibra
compõe o backbone, a distribuição
das CTOs e chega até dentro da
casa do cliente, conectando-se
com o conversor óptico (ONU).
Neste tipo de rede, a
perda de qualidade e velocidade
são zero! A velocidade é ilimitada!
Somente a rede FTTH pode levar
Internet + TV + Telefone + vídeo
monitoramento juntos na mesma fibra. Essa tecnologia é a mais avançada que existe.
Não existe um meio mais rápido de transmissão de dados neste planeta.
Conteúdo:
Equipamentos:
1) Conetores De Campo:
2) Os conectores usados em campo
são do modelo SC-APC, cor verde,
usados na CTO e conectores SC-
UPC, cor azul, usados nas ONUs
(conversores ópticos)
O funcionamento deste
equipamento é mecânico, você precisa
unir a sua fibra com a fibra que existe
no interior do conector. Para um
funcionamento perfeito, a fibra deve
estar limpa e clivada corretamente.
Uma força é necessária para
a união das duas fibras. Para isso,
deixamos um pequeno arco na sua fibra, forçando contra a do conector, antes de puxar a
trava do conector.
ROTEADORES:
ESTICADOR CUNHA:
POWER METER:
INTRODUÇÃO:
Ter um bom técnico realizando uma ativação de clientes FTTH, não é nada
fácil. São muitos os que acham que sabem realizar. Mas a verdade é que não sabem nem
mesmo o que é uma fibra óptica. Muitos técnicos que dizem ter experiência em várias
empresas, dizem que já trabalhou anos com escadas e colocando ferragens.
Ativar um cliente, não é só passar um drop. Há muito mais pra fazer, que só um
lançamento. Alguns até dobram, torcem, colocam o drop de qualquer jeito, achando que
ele é um cabo FE de telefonia fixa. Ativar clientes FTTH, precisa de experiência, muito
treinamento, paciência e disciplina.
OBJETIVO:
Neste Módulo, o aluno vai aprender toda parte prática de ativação do cliente,
conector de campo, cintagem de poste, amarração de escada, EPI E EPC. A o final deste
Módulo, o aluno estará preparado para exercer a função de Técnico Instalador de Redes
de Fibra Ópticas FTTH de forma profissional.
CONTEÚDO DO MÓDULO:
1) REDE FTTH
2) SEGURANÇA
3) LANÇAMENTO DE DROP
4) CAIXA DE ATENDIMENTO – CTO
5) MONTAGEM DE CONECTORES DE CAMPO
6) ORGANIZAÇÃO E TESTES
7) BOAS PRÁTICAS
APRESENTAÇÃO PESSOAL:
NÃO É PERMITIDO:
Realizar visitas com acessórios como: óculos de sol, brincos, piercings, bonés, gorros e
calças de moletom.
Fazer uso de cigarros em nenhum momento da execução do serviço.
PONTO DE ACESSO:
Realizar inspeção visual para determinar a melhor rota do cabo, da CTO até
o ponto. Mostrar ao cliente o que você acha que deve ser feito, estar aberto a sugestões
de rotas alternativas ou ideias do cliente.
Se houver a necessidade de fazer um furo, mostrar ao cliente o porquê da
necessidade deste. Antes de fazer qualquer furo, certificar-se de que o assinante esteja
em pleno acordo.
Obs: A partir desde momento, a instalação poderá ser iniciada pela parte externa ou
pela parte interna. Se for feito primeiro a parte externa, o técnico deverá verificar se
as tubulações estão com a passagem livre antes de começar o cabeamento externo.
FORMAS DE LANÇAMENTOS:
FIXAÇÃO DO DROP:
Para fixar o drop nas ferragens, a empresa poderá optar por usar esticadores
ou não. Se usar, o técnico deverá usar o esticador tipo cunha. Se não usar esticador, o
técnico deverá separa o drop do arame, cortar o arame e enrolar firmemente na ferragem
(não recomendado).
PREPARAÇÃO DO POSTE:
Para começar as
atividades externas, O TÉCNICO têm
que sinalizar o local com cones e utilizar
equipamentos de proteção. Cintar o
poste sempre acima da rede do
Provedor, acima do cabo de telefone e
abaixo da rede elétrica.
Preparar o poste com
Suporte Dielétrico / Roldana para que
seja possível fixar o cabo Drop.
MATERIAIS UTILIZADOS:
Para instalação do Suporte para cabo drop no poste, são necessários os
seguintes materiais:
PREPARAÇÃO DO POSTE:
O cabo Drop não pode ficar obstruído por árvores, muros etc.
Evitar que o espaço aéreo da casa vizinha seja invadido pelo cabo de entrada.
AMARRAÇÃO E PASSAGEM:
A curvatura do cabo não
poderá passar do ângulo de 90 graus com
12 cm, como especificação geral do cabo.
Se houver a possibilidade de
atender o cliente por tubulação telefônica, o
cabo Drop preto deverá ir direto até o Ponto
de Terminação Óptica - PTO. Não é
permitido realizar emenda no cabo DROP.
CABEAMENTO INTERNO:
Todo cabeamento interno visível deverá ser feito com Cabo Drop low friction
sem mensageiro e fixado com fixa cabo preto.
TUBULAÇÃO:
Dar sempre preferência para tubulações telefônicas ou de antena externa
para chegar até o ponto. Se a tubulação estiver "obstruída" e não houver alternativa para
passar o cabo, comunique o cliente a solucionar o problema com um profissional
especializado e após isto ligar para o Provedor e reagendar a instalação.
CABEAMENTO APARENTE:
Caso não exista tubulação para ser utilizada na passagem do cabo, será
necessário fazer um furo para descer com o cabo do forro ou laje até o ponto.
FURO NA LAJE:
FURO NA PAREDE:
ACABAMENTO:
Utilizar sempre bucha de acabamento nos dois lados da parede quando realizar
furos de passagem dos cabos;
O furo deve ser executado no sentido do ambiente interno para externo, devido à
precisão da localização do furo.
Se o furo for externo, executar de dentro para fora com uma inclinação de 15º (para
baixo) e vedar com silicone.
Para cabo Drop preto utilizar Bucha de acabamento preto.
FIXAÇÃO DOS CABOS INTERNOS:
TRAJETO LINEAR
Os cabos internos visíveis deverão ser presos com fixa cabo, utilizando
espaçamento aproximado de 50 cm entre eles;
Deixar sempre para a conexão da ONU, uma folga de cordão de
aproximadamente 1,5 m entre o PTO e a ONU.
RODAPÉ E CANTOS
CAIXA DE ATENDIMENTO:
É altamente recomendado
comunicar ao setor de infra, quando
encontrar uma CTO com splitter de 1x8 e
1x16, com sinal maior que -22dB e -24dB.
Neste caso, uma equipe de infraestrutura de
rede óptica, deve reparar a atenuação
daquela CTO. Só depois voltar e terminar a
ativação ou ative o cliente e abra um suporte
técnico de infraestrutura.
ORGANIZANDO A CTO:
Esta é uma das partes mais importantes em uma ativação. Pois uma
montagem malfeita, pode ocasionar uma abertura de chamado, logo nos primeiros dias
após a ativação. E consequentemente o
aborrecimento do cliente.
MONTAGEM DE CONECTORES:
PROCEDIMENTO DE MONTAGEM:
ORGANIZAÇÃO E TESTES:
ORGANIZAÇÃO:
O problema é que a ONU não pode ficar solta/móvel, para não correr o risco de
prejudicar o conector introduzido na mesma. De qualquer forma, usar o prensa fios
sempre que for permitido. Ao terminar de organizar os equipamentos, realize o teste do
conector, mexendo um pouco com ele e veja se o LED (LOS) da ONU fica vermelha.
Mexa várias vezes na tomada ou benjamins (T ) e veja se desliga os equipamentos em
caso de mal contato.
CONFIGURAÇÃO E TESTES:
BOAS PRÁTICAS
A seguir, mostraremos algumas dicas que profissionais fazem e que 90% dos
instaladores não fazem.
AÇÕES DE PROFISSIONAIS:
1) Antes de sair da empresa, verifique se está com todo o material necessário para
4) Evite sobras excessivas de drop. Deixe apenas 10m no cliente e 1m na CTO. O seu
cliente. Se alguma coisa sair errada, nunca coloque a culpa no colega ou na empresa
na frente do cliente. Tente resolver de maneira profissional. Mostre que sua empresa é
7) Explique para o cliente o que foi feito na ativação, a velocidade que você mediu a data
de vencimento da sua fatura, como funciona a divisão da internet, caso tenha vários
dispositivos conectados.
CONCLUSÃO
O bom gerenciamento da área técnica COM TREINAMENTO
ESPECIALIZADO E PRÁTICO tem como objetivo principal a redução de custos para o
aumento da margem de lucro e a percepção de satisfação com o serviço de acesso a
internet.
Uma equipe técnica BEM TREINADA entendendo quais são os
procedimentos a seguir, tende a gerar maiores resultados no dia a dia técnico, esse
CURSO PRÁTICO é só o primeiro passo na busca constante de conhecimento, é
necessário que sejam feito atualizações e treinamentos para constante evolução técnica.
Agora que você (aluno) já tem um norte a seguir para implementar sua
carreira na área técnica, que você realmente gere resultados, mas lembre-se: sem metas
claras e definidas não terá parâmetros para ter um melhor desempenho na sua VIDA
COM UM PROFISSIONA DE TELECOM.