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abFW

TESTE DE LINGUAGEM INFANTIL


NAS ÁREAS DE FONOLOGIA,
VOCABULÁRIO, FLUÉNCIA E PRAGMÁTICA
edição - revisada, ampliada e atualizada

Claudia Regina Furquim de Andrade


Débora Maria Befi-Lopes
Fernanda Dreux Miranda Fernandes
Haydée Fiszbein Wertzner
ABFW - TESTE DE LINGLIAGEM INFANTIL
NAS AREAS DE FONOLOGIA, VOCABULÁRIO, FLUÉNCIA E PRAGMÁTICA
ABFW-TeSTEDELIngUAgeMINFAnTIiL
NAS ÀREAS DE FONOLOGIA, VOCABULÁRIO, FLUÉNCIA E PRAGMÁTICA

Claudia Regina Furquim de Andrade


DÉBORa MARIA BEFI-LOPEs
FeRnanda DReuX MiRanda FeRnandeS
HAYDÉE FISZBEIn VERTZnER

Segunda Ediçao
Revisada, Ampliada e Atualizada

Barueri

Pro-Fono Departamento Editorial


2011
Composição e Diagramacão: Beatriz Kleinert
Fotolitos: Pro-Fono Departamento Editorial
Revisão de Portugués: Claudia Maria de Carvalho Barros e Lourdes Serapião
Capa de Beatriz Kleinert

Primeira Edição em 2000; Segunda Edição Revisada, Ampliada e Atualizada em 2004: Sequnda
Tiragem da Segunda Edicão em 2011.

ISBN: 978-85-85491-98-7

PRÓ-FONO DEPARTAMENTO EDITORIAL


Diretoria Executiva: Heliane Campanatti-Ostiz
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traduçao para qualquer outro idioma. Nenhuma parte do mesmo poderá ser reproduzida, seja qual
for o mecanismo, sem autorização expressa por escrito da PRÓ-FONO DEPARTAMENTO EDITORIAL
O contraventor estará sujeito às penas da legislacão

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Camara Brasileira do Livro, SP Brasil

ABWF - Teste de Linguagem infantil : nas áreas de


fonologia, vocabulário, fluência e pragmática
Claudia Regina Furquim de Andrade [et al.).
2. tiragem da 2. ed. rev. ampl. e atual.
Barueri, SP : Pró-Fono, 2011.

Outros autores: Débora Maria Befi-Lopes


Fernanda Dreux Miranda Fernandes, Havdée Fiszbein
Wertzner.

ISBN 978-85-85491-98-7

1. Crianças - Linguagem - Testes


. Fonoaudiologia I. Andrade, Claudia Regina
Furquim de. II. Befi-Lopes, Débora Maria
III. Fernandes, Fernanda Dreux Miranda
IV. Wertzner, Haydée Fiszbein

03-2165
CDD-155.4136076

Indices para catálago sistemático

1. ABFW : Teste de Linguagem Infantil : Psicologia


155.4136076

Impresso no Brasil
ABFW - TESTE DE LINgUIAgEM INFANTIL

NAS AREAS DE FONOLOGIA, VoCABULÁRIO


FLUÈNCIA E PRAGMÁTICA

Claudia Regina FurquiM de Andrade

Professora Titular do Departamento Geral pela Faculdade de Filosofia Letras e


de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ciencias Humanas da Universidade de São
Ocupacional da Faculdade de Medicina da Paulo. Livre-Docente pela Faculdade de
Universidade de São Paulo. Bacharelado Medicina da Universidade de São Paulo
em Fonoaudiologia pela Pontifícia Titular pela Faculdade de Medicina da
Universidade Católica de São Paulo. UniversidadedeSãoPaulo.
Especialização Profissional em Saúde Responsavel pelo Servico de

Publica pelo Instituto de Saúde da Fonoaudiologia do Centro de Saúde-Escola


Secretaria de Saúde do Estado de São Professor Samuel B. Pessoa. Coordenadora
Paulo - Fundação de Amparo à Pesquisa do Laboratório Investigaçäo
Mestre em Semiotica e Linguística Geral Fonoaudiologica da Fluència e das
pela Faculdade de Filosofia Letras e Desordens da Fluência do Curso de
Ciencias Humanas da Universidade de São Fonoaudiologia da Faculdade de Medicina
Paulo. Doutora em Semiotica e Linguística da Universidade de São Paulo.

DÉBORA MAaRIa BEfI-LoPES

Professora Associada do Universidade de São Paulo. Livre-Docente


Departamento de Fisioterapia, pela Faculdade de Medicinada
Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo. Coordenadora
Faculdade de Medicina da Universidade Co-Responsavel pelo Servico de
deSãoPaulo. Bacharelado em Fonoaudiologia do Centro de Saúde-
Fonoaudiologia pela Pontificia Escola Professor Samuel B. Pessoa.
Universidade Catolica de Sao Paulo. CoordenadoradoLaboratóriode
Mestre em Distúrbios da Comunicação Investigacäo Fonoaudiológica no

pela Pontifícia Universidade Catolica de Desenvolvimento da Linguagem e suas


São Paulo. Doutora em Semiótica e Alteraçoes do Gurso de Fonoaudiologia da
Linguística Geral pela Faculdade de Faculdade de Medicina da Universidade
Filosofia Letras e Ciencias Humanas da de São Paulo.
FERNANDA DREUX MIRANDA FERNANDES

Professora Associada do Filosofia Letras e Ciencias Humanas da

Departamento Fisioterapia Universidade de Sao Paulo. Livre-Docente

Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da pela Faculdade de Medicina da Universidade


Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Co-Responsavel pelo Servico
deSãoPaulo.Bacharelado em de Fonoaudiologia do Centro de Saúde-
Fonoaudiologia pela Pontificia Escola Professor Samuel B. Pessoa.

Universidade Catolica de Sao Paulo. CoordenadoradoLaboratório de

Mestre em Disturbios da Comunicação Investigaçao Fonoaudiologicanos


pela Pontificia Universidade Catolica de Distúrbios Psiquiatricos da Infancia do
São Paulo. Doutora em Semiótica e Curso de Fonoaudiologia da Faculdade de
Linguistica Geral pela Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo

HAYDÉE FISZBEIN VERTZNER

Professora Associada do Faculdade de Filosofia Letras e Cièncias


Departamento de
Fisioterapia Humanas da Universidade de São Paulo
Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Livre-Docente pela Faculdade de Medicina
faculdade de Medicina da Universidade da Universidade de São Paulo. Co-
deSãoPaulo. Bachareladoem Responsável pelo Serviço de

fonoaudiologia pela Universidade Federa Fonoaudiologia do Centro de Saúde-Escola


de São Paulo. Mestre em Semiótica Professor Samuel B. Pessoa. Coordenadora
Linguística Geral pela Faculdade de do Laboratorio de Investigaçao
uosofia Letras e Cièncias Humanas da Fonoaudiológica em Fonologia do Curso
Universidade de São Paulo. Doutora em de Fonoaudiologia da Faculdade de
emiótica e Linguística Geral pela Medicina da Universidade de São Paulo
Seja fiel a vocè mesmo.

HAMLET. SHAKESPEARE
AgRADECInenTOS

Saber-Fazer Fonoaudiologia, quando Aos pacientes, porque são a razão de nossos


nos formamos era um sonho, hoje, no estudos, nos instigam a buscar novos
terceiro milénio, e um desafio. Como caminhos, confiam em nosso trabalho e

docentes do Curso de Fonoaudiologia da necessitam de um diagnostico


Faculdade de Medicina da Universidade de fonoaudiológico preciso. Aos nossos alunos,
São Paulo (FMUSP), temos procurado que sob nossa supervisão direta, nos
construir umcaminho destinado a auxiliaram a aplicar os testes e que nos
consolidar os conhecimentos, através de incentivam na busca continua pela melhoria
pesquisas e de metodologia cientifica das condiçóes e da qualidade de vida do
A publicaçao do ABFW vem mostrar homem.

que o alto investimento resultou em algo Nessa segunda edicão gostariamos


que podemos dividir com a comunidade também de agradecer aos colegas
fonoaudiológica professores que indicaram nosso teste para
Muitas pessoas contribuiram para a o ensino de seus alunos e, tambem, aos

real efetivação do ABFW. A algumas delas fonoaudiólogos clinicos que utilizam o teste
muito especiais, gostariamos de agradecer em sua pratica diaria

Claudia RegIna FuRrquiM de Andrade


DÉBORA MARIa BEFI-LoPES
FERnAnDA DRELX MIRAnDA FERnAnDES
HAYDÉE FISZBEIn VERTZNER
APRESEnTACAO

Se alguem nos perguntasse como as Assim, o processo que leva a uma


decisões diagnosticas e terapéuticas são decisão diagnostica e determinante para
tomadas nos provavelmente o sucesso ou fracasso de um tratamento.

responderiamos que este é um processo nossa proposta com esse teste e


extremamente complicado. Contudo, tais facilitar, e ajudar nossos colegas na
decisões podem se tornar mais precisas, tomada das decisões diagnosticas
mais eficazes e mais eticas se forem Entendemos que promover uma direcão
baseadas em principios cientificos. com base em principios científicos e
Quando entramos em contato com parâmetros quantitativos irá favorecer e
um cliente, levantamos sua história de engrandecer a capacidade individual de
vida e analisamos seu perfil como falante/ análise qualitativa, ou seja, ampliar a
comunicador. simultaneamente também compreensão da comunicação humana,
estaremos nos analisando, uma vez que suas implicações, valores e importància
comparamos o perfil desse cliente com o para a saude global e a qualidade de vida
nosso próprio conhecimento sobre as das pessoas
manifestações clinicas das diversas A segunda edição do ABFW foi
desordens da comunicação. Se existe uma ajustada e complementada. Foram revistos
convergencia, perfil do cliente os protocolos de aplicação e de registro
conhecimento profissional, isto nos Foram incorporados valores comparativos
capacitara a estabelecer uma decisão de desempenho nas areas testadas, o que
diagnóstica. A sequéncia imediata seria a possibilitara, ao final da avaliacão de cada
de nos perguntarmos se essa decisão é criança, estabelecer o seu perfil de
suficiente para a escolha de uma terapia desenvolvimento.

eficaz. Se a resposta for positiva


seleciona-se um tratamento, confiando

que o paciente em breve esteja curado

Claudia Regina FuRquim de Andrade


DÉBORA MARIA BEFI-LOPES
FERNANDA DRELX MIRANDA FERNANDES
HAVDÉE FISZBEIN VERTZNER
PREFACIO

acontecimento humano/ Este instrumento, ABFW Teste de


linguagem é abrangente, complexo e Linguagem Infantil, abre a possibilidade
apresenta-sea nos,profissionais/ de nomear os fatos da linguagem nas áreas
fonoaudiólogos, como um desafio de Fonologia, Vocabulário, Fluéncia e
Enfrentar o desafio, tendo como meta Pragmática; de rever o conhecimento
a elaboração de um instrumento destinado construído até então e de refletir sobre o
a avaliar/diagnosticar a linguagem nas areas saber fonoaudiologico ja constituído
de Fonologia, Vocabulario, Fluència e ABFW Teste de Linguagem Infantil
Pragmatica, foi o caminho escolhido pelas nas Areas de Fonologia, Vocabulário
autoras desta obra. Fluência e Pragmática traz subsídios para
Avaliar e diagnosticar os disturbios a pratica fonoaudiológica, constituindo-se
da comunicação humana não e tarefa em instrumento de referência para o
simples. Demanda conhecimento teórico, diagnóstico e planejamento de condutas de
pratica incansável, senso crítico e uma boa terapia dos distúrbios da comunicação
dose de rigor metodológico, para que se humana.

possa ponderarsobrearelação E uma honra ter prefaciado a


quantidade/qualidade dos fatos da primeira edição desta obra e novamente
linguagem, sem cair no subjetivismo e na fazé-lo nessa oportunidade. E uma honra
falta de cientificidade recomendar o teste aos fonoaudiologos
para que possamos, unidos, partilhar do
ideal aqui concretizado pelas autoras

DRA. BRASÍLIA MARIA CHIARi


PROFESSORA LIVRE-DOCENTE DO DEPARTIAMEnTO DE FONOAUDIOLOGIA DA
LINIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO
ESCOLA PAuLISTA DE MEDICINA
SLIMARIC

INnTRODucÄo
CLALdIA REGInA FUROUIM DE AnDRAdE
DÉBORA MARIA BEFI-LOPES
FERNANDA DRELX MIRANDA FERNANDES
HAYDÉE FISZBEIN VERTZNER
PÁGInA 1

CAPÍTULO I FONOLOGIA (PARTE A)


HAYDÉE FISZBEIN VERTZNER
PÁGINA 5

CAPÍTULO 2. VOCABULÁRIO (PARTE B


DÉBORA MARIA BEFI-LOPES
Pigina 33

CAPÍTULO 3. FLUÉNCIA (PARTE C)


Claudia Regina FurouIM De AndRade
PÁGInA 5I

CAPÍTULO 4. PRAGMÁTICA (PARTE D)


FERnAnda DreLX MIRanda FeRnandeS
Pigina 83
introducao

CLAUDIA REGInA FURQUIM DE ANDRADE


DÉBORA MARIA BEFI-LOPES
FERNANDA DREUX MIRANDA FERNANDES
HAYDÉE FISZBEIN VERTZNER

PERFIL E PROPOSTA

ABFW - Teste de Linguagem fonologia, do vocabulário, da fluência e


Infantil Areas de
da pragmática, compóe-se de quatro
nas

Fonologia, Vocabulário,
partes. Seu tempo médio de aplicação é
Fluéncia e Pragmática - é indicado para variavel segundo a idade e as
crianças de 2 a 12 anos estando
caracteristicas específicas de cada criança
fundamentado na experiência das e de cada fonoaudiólogo. Para aplicá-lo
autoras: Doutoras Claudia Regina as autoras consomem um tempo médio
Furquim de Andrade. Débora Maria Befi
de 90 minutos, e é requerida uma média
Lopes, Fernanda DreuxMiranda
de 6 horas para a análise completa dos
rernandes e Haydée Fizbein Wertzner resultados.
importante que
como fonoaudiólogas, docentes
fonoaudiólogo leve em conta que a
pesquisadoras do Curso
avaliação do ABFW demanda em média
fonoaudiologia da Faculdade de Medicina
de 7 a 8 horas de trabalho. As autoras
da Universidade de São Paulo (FMUSP) acreditam que a análise correta e
em
aplicação no Serviço minuciosa dos dados reverta em uma
Fonoaudiologia do Centro de Saúde precisão diagnóstica e em uma maior
Escola Professor Samuel B. Pessoa da
FMUSP adequação ao processo de intervenção
O ABFW é um teste inédito
O teste, destinado às áreas da
inteiramente direcionado ao Portuguès
subsequenes possibita tanto um
e d
comparativos consistencia dos resultados obudo
quanto uma comunicação mais clara
paråmetros
os clientes e suas lamilias e entre
profissionais
mportaressaltar que o ABFWéum
mnncpio do ABEW e qun teste generico para determinação de um
wdd he perfil global das areas da linguagem
n abrangidas pelo teste. Recomenda-se
nainiaing uso de procedimentos diagnósticos mai
madaniiie precisos para os casos que assim oexijam
negzo nae n mvlag

PARTES DO TESTE

FONOLOGIA (PARTE A) VocabuLÁRIO (PARTE B


DÉbora Maria. BefI-LoPes
HAVDÉE FISZBEIN VERTZNER

Compõe-se da avaliação do Compõe-se da avaliação de nove


inventário fonetico e de quatorze campos conceituais - vestuario, animais
processos fonológicos - redução de silaba, alimentos, meios de transporte, moveis e
harmonia consonantal, plosivação de utensílios, profissões, locais, formas
fricativas, posteriorizaçao para velar cores, brinquedos e instrumentos
posteriorização para palatal, musicais analisados qualitativa e
frontalização de velar, frontalização de quantitativamente.Sãofornecidos
palatal, simplificação de líquida parâmetros de desempenho de crianças em
simplificação de encontro consonantal desenvolvimento normal de linguagem nas
simplificação da consoantefinal faixas etárias que a verificação do
sonorização de plosiva, sonorização de vocabulario abrange
fricativa, ensurdecimento de plosiva
ensurdecimento de fricativa - analisados
qualitativa e quantitativamente. São
omecidos os parâmetros comparativos por
dade tanto para a análise tradicional como
para a dos processos fonológicos
Introducao

FLUÉNCIA (PARTE C PRAGMÁTICA (PARTE D)


CLAUdIa REGInA FURQUIM DE FERNANDA DREUX MIRANDA
AnDRaDe
FERNANDES

Compõe-se da avaliação de trés Gompōe-se da avaliação das


aspectos tipologia, frequencia das habilidades para o uso funcional da
rupturas e velocidade de fala - analisados comunicacão em três áreas - número de
qualitativa e quantitativamente. São atos, meios e funcões comunicativas
fornecidos os paràmetros comparativos analisadas qualitativa
diferenciados, por idade e sexo, com os quantitativamente.
valores de referencia de cada um desses

aspectos. Nessa parte foram introduzidos


os parâmetros comparativos diferenciados
por idade, ou seja, tabelas e graficos com
os valores de referéncia de cada variavel

da fluencia da fala. Essa complementacão


possibilitara que ao final da avaliação de
cada criança, o seu perfil de fluencia poderá
ser comparado ao de um grupo da mesma
idade e sexo, possibilitando visualizar com
clareza a sua situação real em relação a um
grupo de crianças fluentes.

aplicacao e pontuacao

E sempre importante lembrar que Sobre a mesa devera estar apenas o

o teste deve ser aplicado em ambiente material a ser usado. A forma de aplicaçao

adequado, com privacidade, bem e de pontuação do teste deve ser mantida


iluminado e sem fatores de distraçao rigorosamente, conforme especificado em
cada Esses cuidados
(excesso de estímulos) ou estressantes parte.

potencializarao qualidadedos
(ruído, interrupcões constantes, etc.)
resultados.
CAPÍTUlo 1

FONOLOGIA (PARTE A

HAVDÉE FISZBEIN WERTZNER

objetivo da testagem do sistema um distúrbio fonológico de causa


fonologico verificar desconhecida e sem, aparentemente,
inventario fonético da criança nenhuma lesão central ou periferica
bem como as regras fonológicas A fala espontânea representa a
usadas, que abrangem os fonemas usados melhor prova de analise fonológica. Na
contrastivamene, sua distribuição, e ainda maioria das vezes, porem, torna-se difícil
o tipo de estrutura silabica observada. a um fonoaudiólogo iniciante compreender
A analise fonologica dos resultados a fala de um individuo com distúrbio

do teste toma por base os processos fonológico. Apesar disso, e sempre que
fonológicosobservadosdurante possivel, ha de ser feita a análise de um
desenvolvimento das crianças falantes do pequeno trecho de fala espontânea,
Portuguès. Porém, quando ha disturbios procurando observar os processos
qualquer tipo de processo idiossincratico fonológicos encontrados nas provas
pode ser encontrado e deve ser estudado dirigidas e fazendo-se um inventario
à medida que for detectado fonetico do sujeito

E importante ressaltar que esses Quanto à classificação do disturbio


testes foram elaborados para ser aplicados muito se tem discutido, pois alguns

em crianças, entre 3:00 e 12:00 anos, com classificam sua gravidade pelo tipo de
ABF Stedelincuiageninfanti

processo usado e outros pela quantidade


severidade, embora pesquisas estejan
utilizada. Para a Lingua Portuguesa ainda sendo realizadas com esse objetivo
nao foi estabelecida uma classificacão da

APLicACAo

Para a testagem do sistema


A prova de imitação compreende
fonológico são usadas duas provas: a 39 vocábulos (Anexo 1) e a prova de
mitação e a nomeacão. Por meio delas
nomeaçao 34 figuras não incluídas (Anexo
sera possível proceder ao inventário
2), que deverão ser preparadas pelo
fonetico do sujeito e verificar o uso de
fonoaudiólogo. As duas provas oferecem
processos fonologicos que envolvam
controle da situação de testagem, mas em
distribuição e o tipo da estrutura silábica
usada.
graus diferentes. O quadro 1 mostra as
principais diferenças e semelhanças entre
elas.

QUADRO l. CARACTERÍSTICAS DAS PROVAS


Prova
fipo de Estímulo
Controle da Situação Comparação com o Esperado
para a Prova
imitacão vocabulos
nomeaçao total - direto
fiquras sim
sim - indireto
Sim

As duas provas são importantes


O teste admite dois tipos de analise
para o diagnóstico do distúrbio
a tradicional e a dos processos
permitem uma primeira hipótese sobre
as dificuldades do
fonológicos. A primeira permite a
sujeito.
elaboracão do inventário fonético
xemplificando: se um sujeito na imitacão referente às posições de sílaba, inicial e
produz tbade zal para /bade zal, porem final, sendo registrados os acertos, as
na nomeaçao produz (sebral para /zebra substituicões, as omissões, as adicões e
sto indica que ele tem a possibilidade de
as distorcões. Este modelo de analise foi
produzir sonoridade, mas não tem muito utilizado até a década de 70. No
dominio sobre a regra da sonoridade
teste podem ser averiguados os fonemas
CafituiloL-fonolocia(Par tea

do Portugues em ambas as posicões inicial as respostas dos sujeitos devem ser


e final, os arquifonemas /S/ e /R/ e os transcritas na folha de registro (Anexos
encontros consonantais. 1 e 2), ainda que gravadas em fita cassete
Pela analise dos e video. O examinador deve sempre ouvin
fonológicos e possivel verificar quais as qravaçôes para se certificar da
regras fonologicas do Portugues o sujeito transcrição, transcrevendo as palavras
esta simplificando Umprocesso para as folhas de analise dos processos
fonológico aplica-se a uma classe de sons fonológicos. E, posteriormente, devera
No teste sao analisados 14 processos computar a produtividade de cada
fonologicos, sendo 10 observados durante processo fonológico pela tabela de
o desenvolvimento da linguagem e 4 que possibilidades previstas para cada um
podem vir a ser observados nos casos de A seguir serão apresentadas as duas
disturbios fonologicos provas com os seus criterios de aplicaçao
e de analise.

MATERIAL Prova de nomeaçao: nesta prova o


examinador deve pedir a criança que diga
o nome da fiqura mostrada. E importante
O material empregado na aplicaçao verificar se as figuras estão colocadas na
do teste fonologico compõe-se de dois frente do sujeito, possibilitando-lhe uma
protocolos (Anexos 1 e 2) e de algumas visão clara. Caso a criança não saiba o
figuras. Faz-se necessaria uma gravação da nome da figura, sera preciso nomea-la,
sessão em fita cassete e/ou video. mostrando-lhe a seguir as 5 figuras
As figuras destinadas à prova de subsequentes para só então retornan
nomeacão são apresentadas em forma de aquela não nomeada, solicitando-lhe
pranchas que medem 12 cm x 21 cm outra vez, que a nomeie. As respostas
(Fichario do ABFW) e não são fornecidos com devem ser registradas no formulario
o teste. Portanto devem ser providenciadas apropriado à transcrição fonetica. Caso o
pelo examinador respeitando a lista sujeito não nomeie a figura ou o faça de
apresentada no Anexo 2 forma inadequada depois da segunda
Para a análise dos dados, além dos tentativa, o examinador registrara o
Protocolos de Reqistros (Anexos 1 e 2), em ocorrido. Em nenhum caso ha de ser

que se procede a Análise Tradicional, ha solicitado ao sujeito que repita uma


ainda os Protocolos de Analise dos palavra da nomeaçao
Processos Fonoloqicos (Nomeaçao e
Imitacão) (Anexos 3 e 4) para cada prova Prova de imitação: o examinador deve
solicitar ao sujeito que repita a palavra
dita. Caso não o faça, ou a emissão seja
APlICaCão ininteligivel, o examinador podera
solicitar ao sujeito que repita o vocabulo
no final da lista. Registrar a resposta

Durante a aplicação das provas fazendo a transcricão fonetica


tanto de nomeacão quanto de imitação
ABFW - TESTE DE LINGLAGEM INFANTII

PreEnchiMEnto DoS
PROTOCOLOS DE REGISTROS n
seguinte forma poeder d
Nesses protocolos (Anexos 1 e 2)
são registradas as ocorrências de acordo
acerto: não se marca nada
com o modelo tradicional, fazendo-se, omissao: /-/
portanto, levantamento do inventario substituição: /b/
fonetico usado nas posicôes inicial e final distorção: /s"/
Sao considerados os acertos, as omissões,

as substituiçoes, as distorções e as
Verifique o exemplo no Quado2

QUADRO 2. FONOLOGIA. PROTOCOLO DE REGISTRO - IMIICAO


Nome:

Data do Exame:
Idade:

Registro
Vocabulo
Iranscrição Fonema Inicial
1. Peteca
pet"Et"a
. Bandeja pade
3. Tigela
4. Doce
t"osel
5. Cortina
t"ot"ina

Acerto:

Substituição
Distorção:

ANALISE

Aanalise da parte de Fonologia do O distúrbio fonológico é uma


ABFW pretende realizar o diagnóstico de alteracão de manifestacão primaria d
dsturbiofonoligco Ponanto eimponame auenindennida. Adifculdade dosujel
prumeiro definiro que seja este disturbio pode estar na percepcão, na produçioo
na organização das regras do sistema aumenta em função da idade, enquanto
fonologico. Manifesta-se na linguagem que o número de omissões e substituições
oral, sendo observado atraves da fala, pois diminuem (Wertzner, 1992). Alem disso, a
o uso das regras fonologicas da língua é ocorrência de omissões sempre foi menos
inadequado, ocorrendo simplificações frequente do que a das substituiçoes
sistematicas, denominadas de processos Para saber o índice de dominio de
fonologicos cada fonema nas posicões inicial e final, é
Esses processos fonológicos preciso contar os acertos de produções do
envolvem uma classe de sons e não um fonema nas estruturas consoante-vogal
único fonema. Os que ocorrem no (CV). Os acertos dos encontros consonantais
disturbio fonológico podem ser de são contados como pertencentes à estrutura
desenvolvimento ou não, e geram um silábica consoante-consoante-vogal (CCV),
grau variavel de ininteligibilidade de fala na qual são observados somente os eventos
e de ambiguidade da mensagem. relativos a essa estrutura e não a cada

Como o teste de Fonologia do ABFW fonema que compōe. Exemplo: /bluza/ -


permite dois tipos de analise, a tradicional pruza/ - consta-se somente substituição de
e a dos processos fonológicos, depois de encontro consonantal. São considerados

sua aplicação o examinador devera como adequados os fonemas produzidos


verificar se o sujeito apresenta somente com mais de 75% de acerto. Nos Anexos 6

distorções. Caso isto se configure nao e 7 encontram-se as tabelas de ocorrências

havera necessidade de analisar os dos fonemas e dos encontros consonantais

processos fonológicos, sendo a analise para as provas de nomeação e imitação.


tradicional suficiente.

Caso contrario, tendo sido

constatado uso processos Protocolo de AnÁlise da

fonologicos sera preciso analisa-los, OcoRréncIA DoS PROcesSos


transcrevendo-se as emissões do sujeito FonolÓgicos

na folha de registro e verificando-se quais


os processos utilizados em cada vocabulo
A seguir serão abordados os dois Para a realização de uma analise
tipos de analise adequada faz-se necessario definir cada
processo fonológico. Não há ainda
concordância entre os autores sobre como

CRITÉRIOS PARA ANÁLISE denominar esses processos nem se eles


IRADICIONAL devem ser agrupados ou desmembrados,
mais ou menos. Portanto, deve-se estar

atento a definição dada pelo autor antes


Na análise tradicional é possivel de fazer comparaçōes. No Quadro 3 são
verificar o inventário fonético registrando definidos osprocessosfonologicos
os tipos de ocorrência omissao, propostos à análise do teste. E importante
substituição, distorçao e acerto mais notar que os processos fonologicos estão
frequentes. Por pesquisas realizadas com a distribuidos em dois blocos: aqueles
parte fonológica do ABFW foi possivel observados frequentemente durante o

comprovar que o número de acertos desenvolvimento e os que não o são.


ABFW - TESTE DE LINGUIAGEM INFANTII

UADRO 3. PROCESSOS FONOLOGICOS ANALISADOS NO TEST:


Processo Fonologico Exemplo

1. Redução de sílaba: quando ha a perda de uma pato/ - Ipa


das sílabas do vocabulo.

2. Harmonia consonantal: um fonema sofre a interferéncia


de um vizinho que o antecede ou o segue
makakU/- Ikakaku

3. Plosivação de fricativas: o modo de articulação dos


sapU/ - Itapu
fonemas fricativos e transformado em plosivo
vaka/ - Ibaka
4. Posteriorização para velar: um fonema plosivo
tatU/ - [kaku
linguodental se transforma em um plosivo velar dosi/ - Igosi

5. Posteriorização para palatal: ha a alteração da zona de


sapU/-l rapu
articulação transformando um fonema fricativo palatal
em um fonema fricativo alveolar.
zebRa/-I zebra

6. Frontalização de velares: um fonema plosivo velar /karU/ - [taru


transforma-se em um plosivo linguo-alveolar gaRfU/ - Igasfu

7. Frontalização de palatal: o falante anterioriza a produção ravr - Isave


de uma consoante fricativa palatal, transformando-a
zelU/ - Izelu
geralmente numa fricativa alveolar

8. Simplificação de líquidas: esse processo inclui /bolU/ - [bojul ou - [bogu


a substituição, a semivocalização e a omissão das /miAU/ - [milul ou - [miyu
vibrantes.
/kara/ - [kalal ou - [kaya

9. Simplificação do encontro consonantal: o falante /pRatU/ - Ipatul ou - Iplatu


elimina um dos membros do encontro, em geral, bluza/ - [buzal ou - [bruza
a consoante liquida. Esse processo é aplicado
tanto as estruturas consoante + /l/,
como consoante + /r/ (CIV e CrV).

10. Simplificação da consoante final: o falante elimina täboR/ - /tämbo/ ou - [täbo


ou substitui a consoante final do vocábulo ou da sílaba /paSta/ - Ipata
considerando-se a estrutura silábica CVC

10
Processo Fonologico Exemplo

/patU/ - [badu
plosivo surdo e substituido pelo seu correspondente /karu/ - [garu
sonoro.

/faka/ - [vaka
fricativo surdo e substituido pelo seu correspondente /sapU/ - [zapu
snoro.

3. Ensurdecimento quando um fonema /bolU/ - [polu


plosivo sonoro e substituido pelo seu correspondente surdo /dedU/ - [tetu
/gota/ - [kota

4. Ensurde e observado quando um fonema /vazU/ - /fasu

fricativo sonoro é substituido pelo seu correspondente surdo zakat El-Lraka1E

deve-se anotar nesse espaço qualquer


outro processo observado durante a analise fonologica

Legenda:processos fonológicos observados durante o desenvolvimento

II
Outro aspecto importante a ser 1 ocorrencia 14%
esclarecido da questão da 2 ocorrencias 29%

produtividade decada processo 43%


3 ocorrencias

fonológico. Varios criterios existem na 4 ocorrencias 57%

literatura a respeito da produtividade. No 5 ocorréncias 71%

teste, cada processo ocorre pelo menos 4 6 ocorrencias 86%


vezes, e é considerado como produtivo 7 ocorrencias 100%

se apareceu em mais de 25% de suas


possibilidades de ocorrência. Para saber Tambem e importante lembrar que
se um processo é produtivo nos testes de num mesmo vocabulo pode ocorrer mais
imitação e nomeação deve ser consultado de um processo. Portanto, deve-se
o quadro de possibilidades de ocorrências analisar cada vocabulo procurando
(Anexo 8). Exemplo: o processo de encontrar todos os processos ocorridos.
simplificação de consonante final pode Exemplo:
ocorrer 7 vezes na prova de imitaçao. A
produtividade deve ser calculada assim
analisando/ zaka1E/que foi produzido
como IsakasEl. verifica-se o uso dos
processos de ensurdecimento de
fricativas + frontalizaçao de palatal;

se /zakatE/ fosse produzido como


[taka El, então os processos
ABFW TESTE DE LINGLIAGEM INFANTIL

observados seriam:
fonologicos
de fricativas, me poswacio de fcana
ensurdecimento

frontalizacão de palatal e plosivação de


ansurdecimento de fricauva um

porém
fricativas.

análise fonológica proposta qeso produr (bide p E que

considera as regras fonológicas, com


inclusão da distribuição dos fonemas e das pezmene unm hmomn
estruturas silábicas possiveis. Tambem
classifica as alterações detectadas em uma vez que já foram esdar
processos fonológicos que abrangem uma os pontos pasicos do modelo de anam
classe de sons. Portanto, e necessario
deve-se proceder ao preenchimenod
observar todos os dados coletados em uma
protocolos de analises dos processa
prova, analisa-los e compara-los para se
fonologicos (Anexos 3 e4), transcrevend
foneticamente cada emissão do sujeioe
obter um resultado preciso.
classificando os processos usados. N
Para ilustrar essa situação,
Quadro 4 há um exemplo em que sepode
consideremos o caso de um sujeito que faça
observar quais processos fonológicos e
as seguintes produções:/zakaiE quantas vezes ocorreram.

kakasEl, o que poderia ser analisado como

QuaDRO 4. PREEnCHIMEnTO DO PROTOCOLO DE AnÁLISE


Dos processos fonologicos

Transcriçao Bandeja Tigela Total

pepepa [pate tiz Eva

1. Redução de sílaba
2. Harmonia consonantal

3. Eliminação de estridéncia

4. Plosivação de fricativas.

5. Posteriorização para velar


6. Posterioriza ao ara alatal.

7. Frontaliza ao de velares.

8. Frontaliza o de alatal.

9. Simplificação de líquida
10. Sim lifica ao do encontro consonantal.

11. Simplificação da consoante final

2
A

Bandeja Tigela Total


pepepa tiz ja)
pate ra

açao de fmcat vas

surd

icos observados durante o desenvolvimento

Uma vez realizadas todas as análises observa-se o dominio de fonemas nas

fonologicas, o anexo 5 deverá ser posiçōes inicial e final. Na tabela 2 é


preenchido com os resultados obtidos. apresentado o domínio dos encontros
consonantais. Na tabela 3 estao os

resultados sobre a produtividade dos


PARÅMETROS DE COMPARACĀO processos durante o desenvolvimento do
com a normalidade sistema fonologico.
E importante apontar que, para o
levantamento do inventario fonetico por
meio da analise tradicional, tanto a imitação
problemas em seu desenvolvimento, de como a nomeação podem ser usadas para
linguagem, cognitivo ou motor, foi possivel sujeitos com mais de 3:00 anos de idade
observar o sistema fonológico de crianças Porem, quando se considera a analise dos
entre 2:1 anos e 7:0 anos. Esses dados estao processos fonologicos ate os 5:7 anos
resumidos nas tabelas 1, 2 e 3. Na tabela 1, recomenda-se de preferência o uso da
nomeação.

3
FAnTIL

ABELA L. DOMÍnIO DOS FOnEMAS

Modo Zona de Papel das


Papel das Fonema
Inicia
Cavidades de Articulação Articulaçao Cordas Vocais

Oral e Nasal

bilabial surda

sonora

oclusivas surda
dental ou alveolar
sonora Id

surda
velar
sonora
1

constritivas

Oral surda
labiodental
sonora Nt

fricativas surda

dental ou alveolar sonora

arqui

surda
palatal
sonora

dental sonora
laterais

palatal sonora 1

simples sonora

vibrantes multipla sonora

arqui

bilabial sonora

dental/alveolar sonora

palatal sonora

4
Abela 2. DoMÍnio doS encontRoS consonantA 1s

Encontros Consonantais Posição Inicial (Idade) Posiçao Final (Idade)

pR
bR

tR

/dR/

KkR

/gR
R

VR

pl

Kk

ÀBEla 3. PRODutIiVIDaDE DOS PrOcESSOS FOnOLOGIcOS


DE ACORDO COM A IDADE (VERTZNER, 1992)

Processo Fonológico Idade Prevista para Eliminaçao


do Uso Produtivo

2;6 anos
1. Reducão de sílaba
2. Harmonia consonantal. 2;6 anos

2;6 anos
3. Plosivação de fricativas
3:6 anos
4. Posteriorização para velar
4:6 anos
5. Posteriorizacão para palatal
3:0 anos
6. Frontalização de velares
4:6 anos
7. Frontalização de palatal
3;6 anos
8. Simplificacão de líquida
7:0 anos
9. Simplificação do encontro consonantal
7:0 anos
10. Simplificacão da consoante final

15
ABFW - TESTE DE LINGuAGEM INFANTIL

Processo Fonologico Idade Prevista para Eliminação


do Uso Produtivo

1. Sonorização de plosivas
2. Sonorização de fricativas
3. Ensurdecimento de plosivas
4. Ensurdecimento de fricativas

5. Outros

processos fonológicos observados durante o desenvolvimento


processos fonológicos não observados freqüentemente durante o desenvolvimento

16
CAPÍTULO 1 - FONOLOGIA (PARTE A

AnEXOS
AneXoi

FONOLOGIA. PROTOCOLO DE REGISTRO - IMITACãO


(BLoco Avulso

Nome:

Data do Exame:

Idade:

Analise Tradicional
Registro

Fonema Inicial Final


Vocabulo Transcriçao

01. Peteca

02. Bandeja

03. Tigela

04. Doce

05. Cortina

06. Gato

07. Foguete

08. Vinho

09. Selo

10. Zero

11. Chuva

12. Jacaré

13. Machado

14. Nata

15. Lama

16. Lapis

17. Prego
18. Café

19. Alface

20. Raposa
21. Borracha Arqui/R

22. Abelha pR

23. Carro bR

24. Branco tR

9
abfw-Testedelinguageminfantil
AREAS DE FONOL E PRACMÁT

continuaçao

Vocabulo Transcriçao Fonema Inicial

25. Travessa dR

26. Droga kR

27. Cravo
gR
28. Grosso

29. Fraco
p
30. Plastico
bl

31. Bloco
k

32. Clube
g
33. Globo

34. Flauta

35. Pastel

36. Porco

37. Nariz

38. Amor

39. Roupa

Acerto:

Omissāo:

Substituição
Distorção

20
CAPITULO 1 - FONOLOGIA (PARTE A)

AneXO2

FONOLOGIA. PROTOCOLO DE REGISTRO - NOMEACÄO


(BLoco AVulso)

Nome:

Data do Exame:

Idade:

Registro Análise Tradicional

Vocabulo Transcriçao Fonema Inicial

1. Palnaço
2. Bolsa

3. Tesoura

4. Cadeira

5. Galinha

6. Vassoura

7. Cebola

8. Xicara

9. Mesa

10. Navio

11. Livro

12. Sapo
13. Tambor

14. Sapato

15. Balde

16. Faca

17. Fogao
18. Peixe

19. Relogio
20. Cama Arqui/S

21. Anel Arqui/R

22. Milho DR

bR
23. Cachorro
R
24. Blusa

2
continuaçao

Transcriçao Fonema Inicial


Vocabulo

25. Garfo dR

26. Traton kR

27. Prato gR

28. Pasta

29. Dedo

30. Braço bl

31. Girafa

32. Zebra

33. Planta

34. Cruz

Acerto:

Omissäo:

Substituição
Distorçao:

22
ABFV - TESTE DE LINGUIAGEM INFANTIL

AneXO6

FONOLOGIA. POSSIBILIDADES DE OCORRÉNCIA DOS FONEMAS E DOS


NCONTROS CONSONANTAIS NA PROVA DE NOMEACAG

Final Total Encontro Inicial Final Total


Inicial
Consonantal

pr

bR

tR

kR

gR

pl

bl

Total

Arqui /S

Argui /R/

Total 29 34 62

28
CAPÍTULO I - FONOLOGIA (PARTE A

AneXO7

FOnOlOgIa. POSSIBIlIDaDeS DE OCORRéncIa DOS FOneMaS E DOs


EnContROS ConSOnanTAIS Na PROVA DE IMiTAcÄO

Fonema Inicial Final Total Encontro Inicial Final Total

Consonantal

bR

tR

dR

kR

gR

bl

Total 12 12

Arqui/S/

Arqui/R/

Total 28 42 70

29
abfw-testedelinguageminfantil
ARi

AneXo8

FONOLOGIA. POSSIBILIDADES DE OCORRÉNCIA DOS PROCESSOS


FONOLÓGICOS NAS PROVAS DE IMITACňO E NOMEACĀO

Imitação Nomeacão

5u
1. Redução de sılaba

2. Harmonia consonantal 5l

3. Plosivacão de fricativas

4. Posteriorizacão para velar 13 12

5. Posteriorização para palata 11

6. Frontalização de velares 17

7. Frontalização de palata

1
8. Simplificação de liquida

9. Simplificação do encontro consonantal 12

10. Simplificação da consoante final

1. Sonorização de plosivas 2

14
2. Sonorizacão de fricativas

3. Ensurdecimento de plosivas

Legenda: processos fonológicos observados durante o desenvolvimento


ro

30
REFERENCIAS BIBLIOGR ÁFICAS

WERTZNER, H. F. Articulaçao; aquisiçao do sistema fonologico dos trés aos sete 992

(Doutorado em Semiotica e Linguistica Geral) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ci


da Universidade de São Paulo, Sao Paulo

BiBliogRafiaconSultADa

ANDRADE, C. R. F; WERTZNER, H. F.; LOPES, D. M. B. Estudo epidemiolog rdens

comunicação. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA 19

Campinas, 1990.

GOLDMAN, R.; FRISTOE, M. Goldman-Fristoe tests of articulation. M


Service, 1986.

NGRAM, D. Phonological disability in children. London: Edward old,

KHAN, L. M. L. & LEWIS, N. Khan-Lewis phonolgical analysis. Circle Pines


1986.

LINS, M. L. F. Relatório de atividades do serviço de Fonoaudiologia do C


Samuel B. Pessoa (1985-1989). São Paulo: Publicacão interna, 1989

WERTZNER, H. F Articulacão e suas alteraçōes. In: KUDO, M. T.; MARCONDES, E.; LINS, L.; MO
L. T; GUIMARAES, M. L. L. G.; JULIANI, R. C. T P; PIERRI, S. A. ( rds.).

Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional em Pediatria. São Paulo: Sarvier, 199

WERTZNER, H. F Aquisicão da articulação; um estudo em crianças dos très aos sete anos. A
Psicol., v. 11, n. 1/2, p. 11-21, 1994.

WERTZNER, H. F. Estudo da aquisição do sistema fonológico; o uso de processos fonologicos em


crianças de très a sete anos. Pró-Fono Revista de Atualização Científica, v. 7, n. 1, p. 21-26, 1995

WERTZNER, H. F. Estudo de acertos, substituicões e omissões em vocábulos inseridos em fala continua


Pró-Fono Revista de Atualização Científica, v. 9, n. 2, p. 62-68, 1997

31
Ca t l 2

VOCABLLARIO (PARTE B

DÉBORA MARIA BEFI-LOPES

Obetivo

objetivo desta parte é a vocabulario de uma criança


numericamente semelhante ao de um
verificacão da competencia
lexical pela avaliação do adulto em seu dia-a-dia; entretanto, disso

vocabulário. Para o diagnóstico em não se deduz que o vocabulario dos dois

linguagem, os mais diversos autores, seja igual, pois, apesar da criança adquirir
pesquisando desordens diferentes rapidamente um grande numero de
Alteraçōes do Desenvolvimento da palavras, ela apresenta características
Linguagem (Retardos de Linguagem ou especiais na escolha das palavras que
utiliza.
Distúrbios de Linguagem, Alteraçoes
Fonológicas, Desordens da Fluéncia, Dois principios são basicos para o
estudo do vocabulario infantil seo
Alterações de Leitura e de Escrita) - citam
os resultados obtidos em provas significado das palavras utilizadas pelas
específicas de vocabulario. crianças é o mesmo daquele que lhe é
Aos cinco anos, mais ou menos, o atribuído pelo adulto e se ele se altera de

33
ABFW - TESTE DE LINGLIAGEM INFAnTII

acordo com o crescimento infantil


Acredita-se que o significado das palavras a0 vunodeeahr
desenvolvimento
em
evolua consoante o processo de evolução normalda
cognitiva e que, assim sendo, para analise
pgu2gem0s me
do desenvolvimento do vocabulario da
pelas crancas, tanto no que sere
criança, não basta contar e listar os
quanndade de vocábulos-desgmn
por vocabulos usuais, nãodesigname
vocábulos por ela utilizados. E preciso processos de substituição utlizado
estudar seu comportamento em relaçao
como a tipologia de tais processos, i
ao vocábulo, ou seja, como ela reage
quais os recursos de significaãoqu
diante de distintas palavras, como e seu esta crança utiliza na tentativadenome
comportamento em relaçao
a palavra-alvo. Esta análise permitrá
significaçao observaçao do grau de desenvolviment
Desta forma, a prova de verificaçao semantico, da conceituacão

APLicACao

A listagem dos vocabulos, que sequencial: vestuário (1); animais (4)


permitira a montagem de um album de alimentos (3); meios de transporte (4)
figuras para execucão da prova (Anexo móveis e utensílios (5); profissóes (6)
1), o Protocolo de Registro de Respostas locais(7): formas e cores (8)
(Anexo 1), a Tabela Sintese de Respostas brinquedos e instrumentos musicai
Esperado e Obtido (Anexo 2), a Tabela (9).

de Análise da Tipologia de Processos de 3. A ordem de apresentação das Figura


Substituição (Anexo 3) e o Gráfico para tambémdeveráserrespeitada
Visualização do Desempenho Geral sequencialmente.
Anexo 4) da criança avaliada em relação 1. Apresente afiguraepergune Oqut
referencia normalidade, isso2para todos os objetos; Quec
acompanham esta parte do teste. esta?para as cores; Que formaée
Da aplicacão para as formas; Quelugaréeste ppara
os locais e Quem é ele/ela
1. A prova deverá ser aplicada em todas profssoes Aguarde 10segundos
as crianças submetidas à avaliação de eranca naonomeie afgua apesn
linguagem, sempre da mesma maneira a sequinte repetindo a perguna
2. Os 9 campos conceituais deverão ser nede inciara avallariodoponn
avaliados sempre na mesma ordem umno concenual reapresene

34
figuras não nomeadas, respeitando a 6. Transcreva as respostas da criança no
ordem numerica; repita a pergunta e protocolo especifico (Protocolo de
só então registre a resposta Registro de Respostas - Anexo 1).

ANALISE DOS RESLLTADOS

Nossa prova analisa as designacoes Os hiperônimos referem-se à


por vocabulos usuais, as nao designações utilização de termos superordenados,
e os processos de substituição, utilizados havendo substituicão de um vocabulo por
pelas crianças para alcançar a nomeaçao outro, semanticamente mais abrangente,
correta dos vocabulos. Para tanto, criamos a utilização da hiperonímia pode ser
classes de processos de designaçao e imediata: alface (palavra-alvo) salada

substituicão de designaçoes, que irao (forma de nomeação utilizada), ou nao-


compor nossa analise. imediata: alface (palavra-alvo) - comida
Para a elaboração de tal tipologia de (forma de nomeaçao utilizada)
substituição, optamos por recortar as Ja a utilização de hipônimos diz
diferenças e semelhanças das unidades respeito a termos subordinados, isto e,
lexicais (vocabulos), tentando conceituar semanticamente mais restritos.

entre outros, os parassinônimos, os Exemplificando: salada (palavra-alvo)


hiperônimos, os hipônimos e os co- alface (forma de nomeaçao utilizada)
hiponimos, considerando que esta forma Os co-hipônimos são termos
de analise nos permitiu organizar as semanticamente proximos, tendo um
substituições realizadas pelas crianças em hiperonimo comum, grau de
desenvolvimento de linguagem, em suas proximidade entre esses tipos de
nomeaçoes. elementos lexicais varia, sendo possivel
Os parassinônimos são vocábulos ou sua classificacão em proximos: agrião
expressoes passiveis de substituição sem (palavra-alvo) alface (forma de

alteração de sentido, isto é, quando nomeação utilizada), ou distantes: agrião


empregados remetem sempre ao mesmo (palavra-alvo) cenoura (forma de

significado; por exemplo: azul (palavra- nomeação utilizada).


alvo) - a cor do céu (forma de nomeaçã
utilızada).

35
ABFW TESIE DE LINGLIAGEM INFANTIL
NAS AREAS DE FONOLOGIA, VOCABULÁRIO, FLUÉNCIA E PRACMÁTICA

CLASSES DE PROCESSOS DE
DESIGNACãO E SUBSTITUICAO DE ue toca assim (gestr
DESIGNACOES mitando movimentode
tocar piano).
3.10. Substituição e/ou
1. Designaçōes por vocábulo usual (DVU) upementario desni
cavalo/cavało
. Não designação (ND): cavalo -- prprao at
3. Processos de substituição (PS) .11. Substituição por paráfrase
3.1. Modificação(ōes) de categoria(s) cuturais: canoa/barcode indo
gramatical(ais): 1.12. Substituição por designaciod
galo/galinha; gato/gatınho tunçoes: batedeirale parafaze
bolo
3.2. Substituição por hiperónimo
3.2.1. Não-imediato 3.13. Substituição por atributo de
alface comida. co-hiponimo: panelale para frita
ovo.
3.2.2. Imediato: alface/ salada
3.14. Substituição por paráfrases
3.3. Substituição por co-hipônimo
afetivas: enfermeira mamãe
3.3.1. Próximo: alface/agriao
3.15. Valorizaçao do estimulo visual
3.3.2. Distante: alface/cenoura
sanduiche/nomeação de um
3.4. Substituição por hiponimo
componente que se destaque na
verdura/espinafre
3.5. Criação de neologismo por
3.16. Utilização de onomatopeia
analogia morfo-semantico-
3.16.1. Correta: cachorro/au-au
sintaxica: chiqueiro/porqueiro
3.16.2. Incorreta: cachorro miau
3.6. Criação de vocabulo
3.17. Seguimento ininteligivel
foneticamente expressivo:
palavra-alvo/ocorre produção on
rinoceronte/rinofeçante
que não pode ser compreendda
3.7. Substituição por parassinónimo ou
equivalente: verde cor das
arvores.
DO ReGIsTRe
3.8. Substituição por vocabulos que
designam seus atributos

Registre as respostas dacrianau


semanticos.

3.8.1. Pertinente: pica-pau/aquele


Protocolo de Registro de Resposu
que faz buraquinho nas
Anexo 1 da seguinte maneia*
aneo nomeara polbwnn
arvores.

3.8.2. Não-pertinentes: bisao


cachorro de mascara.

3.9. Substituição e/ou complementação narque (x na cou


ou diga "não sei
de semiotica verbal por não-

3.9.1. Correta: violino/aquele que


toca assim (gesto imitando o
n nou eno 1 u
movimento) correspondente.

36
DA ANÁLISE campo conceitual, qual o processo de
maior ocorrência, os que aconteceram
mais de uma vez, registrando-os na
inicialmente registre na coluna Tabela de Analise da Tipologia dos
Tipologia (Anexo 1), o tipo de PS Processos de Substituição (Anexo 3)
utilizado pela criança, no vocabulo em Lembre-se sempre de que quanto mais
que isto tenha ocorrido próximo da DVU estiver a forma
calcule percentual de cada utilizada pela criança, melhor sera
possibilidade (Anexo Z). Por exemplo considerado seu desempenho. Por
o campo conceitual vestuario é exemplo:
composto de 10 vocabulos (100%); se
a criança acertar 5, tera um escore de gorro-- não-designaçao
50% de DVU; se não nomear 2, tera 20% chapeu hiperônimo imediato
de ND: restando então 30% de PS. Estes touca co-hipónimo proximo
dados deverão ser comparados com os bone co-hipônimo próximo
das tabelas 1, 2 e 3 (Tabelas de chapéu de atributo semantico

Percentual de Respostas), dependendo frio pertinente


da faixa etária, e assim sucessivamente bone de atributo semantico

em cada campo conceitual. Registre neve pertinente


estes escores na Tabela Sintese de gorro designação usual
Respostas (Anexo 2), na coluna O
(obtido). Na coluna E (esperado), para visualizar o desempenho geral da
registre o escore da Tabela de criança, registre em azul nos Graficos
Percentual de Respostas, de acordo com de Observação do Desempenho (Anexo
a faixa etária da crianca que esta sendo 4), a performance esperada para sua
avaliada: faixa etária, em porcentagem, para cada
os PSs serão analisados pelo que foi possibilidade (DVU, ND e PS) e, em
registrado na coluna Tipologia do vermelho, o desempenho obtido pela

Anexo 1. Verifique nessa coluna, por criança avaliada

PARamETR@S De COmPARaCAo

Talinstrumentoconsistena há um percentual de respostas que deve ser


verificação do conhecimento vocabular considerado como adequado para cada

de 9 campos conceituais vestuario, faixa etaria - referencia de normalidade

animais, alimentos, meios de transporte, Tabelas de Percentual de Respostas

móveis e utensílios, profissões, locais (Tabelas 1, 2, 3, 4 e 5). As faixas etarias que


formasecoresebrinquedos estudamos variam de 2:0 a 6:0 anos.

instrumentos musicais. Para cada um deles

37
ABFW - TESTE DE LINGUAgEM InFAntII
FLUÉNCIA E PRAGMÁTICA

TABELAS 1, 2, 3, 4 E 5. IABELAS DE PERCENTUAL DE RESPOSTAS

TABELA I. TABELA DE PERCENTUAL DE RESPOSTAS PARA


A FAIXA eTÁRIA DE 2:O ANOS

%DVU % ND
Campo Conceitual % PS

vestuario 18 34

animais 21 56

alimentos 17 37

26 25 49
meios de transporte

móveis e utensilios 2 29

56
profissoes

locais 34

formas e cores

41 51
brinquedos e instrumentos musicais

TABELA 2. TABELA DE PERcEnTuAL DE RESPOSTAS PARA


A FAIXA ETÁRIA DE 3:O ANOS

% PS
%DVU % ND
Campo Conceitual
54
vestuario S7

animais
49
alimentos 39 12

45
45 10
meios de transporte
43
móveis e utensílios 50
75
15
profissöes 10
81
locais 12

formas e cores 15
21

13
brinquedos e instrumentos musicais 21

3
TABELA 3. TABELA DE PERCEnTuAL DE RESPOSTAS PARA
A FAIXA eTÁRIA DE 4: AnoS

Campo Conceitual %DVU %PS

vestuario 50 10

20

alimentos 20 20

meios de transporte 50 45

móveis e utensílios 35

20
profissoes

locais 25 25

formas e cores 30 10

brinquedos e instrumentos musicais 40 20

TABeLa 4. TABela De PERcenTuaL De ReSpOSTAS PARa


A FAIXA etÁRIA DE 5:O anoS.

%DVU % PS
Campo Conceitual

vestuario 65 30

15 25

alimentos 70 15 15

meios de transporte

móveis e utensilios 35

35 25 40
profissöes

70 10 20
locais

formas e cores 70 10 20

55 10 35
brinquedos e instrumentos musicais

39
ABFWV - TESTE DE LINGUAGEM INFANTIL

TABELA 5. TABELA DE PERCENTUAL DE RESPOSTAS PARA


A FAIXA ETÁRIA DE 6:O AnOS

%DvU
Campo Conceitual % PS

70 20
10

alimentos

70
meios de transporte 25

65
móveis e utensilios
45 25 30

70 25

10

70 10
brinquedos e instrumentos musicais

40
CAPÍTULO 2 - VoCABULlARiO (PARTE B)

ANEXOS
AneXOI

VOCABULÁRIO. PROTOCOLO DE REGISTRO DE RESPOSTAS


(BLoco Avulso

Nome:
Idade: Data Avaliação:
Data de Nascimento:

Vestuario dvU PS Tipologia mentos Tipol

bota queijo
casaco ovo

vestido carne

bone salada

calça sanduiche

pijama sopa

camisa macarrao

tenis verdura

sapato pipoca
bolsa
maca

banana

cenoura
D PS Tipolog
cebola
passarinho
abacaxi
coruja
melancia
gato

pintinho

vaca
Meios de Tipologia
cachorro Transporte

barco
pato

navio
galinha

cavalo viatura

porco

galo helicoptero

wrso aviao

elefante foguete

leão caminhao

coelho bicicleta

onibus

trenm

43
ABFV
IESTE DE LINGUAGEM INFANTIL
AS AREAS DE FONLOGIA VEABLÁRO FLUÉNCIA E PIACMTEA

Moveis e Tipologi
Utensilios Locais

montanha fpoh
cama
igreja
cadeira
sala de aula
cómoda
ua

ferro de
predio

tabua de cidade
passar
estatua
abajur
estadio
geladeira
loja
sofa
jardim
fogao
floresta
mesa
rio
telefone

privada

pia Formas e
Cores Tipologia
preto
garfo
azu
copo
vermelho
faca
verde
trigideira
amarelo
panela
marrom
prato
quadrado
colher
circulo
pente
triänqulo
asta de
ente
retanqulo
toalha

Brinquedos e dvu ND PS Tipolog


dwu
Instrumentos
PS
Nipologia Musicais
barbeiro
casinha
dentista
tambor
medico
violao
fazendeiro
corda
bombeiro
piano

robo
enfermeira
gangorra

patins
professora
escorregador
palhaço
balança
apito

44
AnEXO2

VOCABULÁRIO. TABELA SÍNTESE DE RESPOSTAS - ESPERADO/OBTIDO


BIoco AVULso

Nome:

Data de Nascimento
Idade: Data Avaliação

Porcentagem DVU Porcentagem ND Porcentagem PS


Campo Conceitual

vestuario

animais

alimentos

meios de transporte

móveis e utensilios

profissoes
locais

formas e cores

brinquedos e
instrumentos musicais

45
AS AREAS DE FONOLOGIA VOCABULÁRO, FLUÉNCIA E PRAGMÁTICA

AneXo3

VOCABULÁRIO. TABELA DE ANÁLISE DA


TiPOLOGIA DE PROCESSOS DE SUBSTITUICÂO
(BLoco Avulso

Nome:

Data de Nascimento: Idade:


Data Avaliação:

Campo Conceitual Tipologia de Substituiçao Predominante

46
AneXO4

VOCABULÁRIO. GRÁFICOS DE OBSERVACĀO DO DESEMPENHO


(BLoco Avulso

Nome:

Data de Nascimento Idade:


Data Avaliação

1. Gráfico de Observação do Desempenho - Porcentagem de Designações Usuais

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10
2. Gráfco de Observação do Desempenho - Porcentagem de Não-Designacões

100

90

30

70

60

50

40

30

20

10

Gráfo de Observario do Desempenho -Porcentagem de Proces os de


100

90

80

70

50

50

40

30

20

10

aa

48
BIBLiOgRaFIA consuILTADA

BARBOSA, M. A. Lexicologia; aspectos estruturais e semantico-sintáticos. In: Manual de linguística


São Paulo: Global, 1986. p. 81-126

BARBOSA, M. A. O percurso gerativo da enunciação, a relação de equivaléncia lexical e o ensino do


léxico; estudos lingüísticos XXI. In: SEMINARIOS DO GRUPOS DE ESTUDOS LINGÚÍSTICOS. 1992
Jaú. Anais..., Jau, 1992. p. 258-265

BEFl-LOPES, D. M. Aspectos da competencia e do desempenho lexicais em crianças entre 4:0 e 6:6


anos, com padrões de desenvolvimento normal de lnguagem e com alterações articulatorias. 1997
Tese (Doutorado em Semiotica e Lingüistica Geral) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciéncias Humanas
da Universidade de Sao Paulo, São Paulo

CHANEL, R. W. & PEEK, M. S. Four measures of vocabulary ability compared in older preschool
children. Lang., Speech Hear Serv Schools, v. 20, p. 407-420, oct. 1989

COSERIU, E. Teoria del lenguaje y linguitica general. Madrid: Gredos, 1969

LAW, J. The early identification of language impairment children. London: Edited by James Law
Chapman 6 Hall, 1992. cap. 1, 2, 3, 6, 9.

WO0D, B. S. Children and communication; verbal and nonverbal language development. 2. ed. Chicago
University of Chicago, 1981

4
C p t lo 3

FLUENCIA (PARTE C

CLAUDIA REGInA FuRQUIM DE ANDRADE

objetivo dessa parte da informação e quanto à sílaba e a medida


avaliação e obter o perfil da da velocidade articulatoria, ou seja, a

fluència da fala. A fluencia, por velocidade com a qual a pessoa pode

definição, refere-se ao fluxo continuo e mover as estruturas da fala) e frequència


de (porcentagem de
suave de produção da fala. A fluência é rupturas

variável de criança para criança e altera descontinuidade de fala e porcentagem de

se ao longo do desenvolvimento disfluências gagas: a primeira mede a


sofrendo maiores rupturas nas crianças taxa de rupturas no discurso e a segunda
mais novas e tendendo à estabilidade a taxa de rupturas consideradas sugestivas
quando as crianças adquirem maior de gagueira). A avaliação da fluéncia e
domínio linguístico-fonológico e morfo- essencial não só para o diagnostico da

sintático-semântico-pragmatico. Para gagueira. Avaliar a fluència fornece


avaliação da fluència devem ser parâmetros sobre a efetividade da
levantados os seguintes aspectos: tipologia linquagem. O falante fluente e aquele que
das rupturas (mais relacionadas com o pode produzir longas sequéncias de
processamento da linguagem ou com o sílabas,sem esforço, combinando
processamento da fala); velocidade de fala emissões rapidas e continuas, permitindo
(da palavra e da sílaba: quanto à palavra que sua emissão seja o reflexo próximo
significa a taxa de velocidade com a qua de sua intenção, ou seja, de sua habilidade
a pessoa é capaz de produzir o fluxo de e maturidade linguisticas.

5
ABFW - TESTE DE LINGUIAGEM INFANTIL

APLICACAO

Aavaliacão da fluéncia da fala e obtida Para a obtençao da fala eliciadamo


partir da coleta de uma amostra de fala estimulo visual deve ser apresentadaa
uto-expressiva, com um mínimo de 200 figura e solicitar: por favor olhe essafiqur
e me fale tudo o que vocé quiser sobreela
fabas, filmada (preferencialmente) e ou
(o discurso so deve ser interrompido, com
gravada. Quanto ao tempo previsto par perguntas e/ou comentários, nos casos em
ada coleta o tempo minimo e de 3 minutos
que houver a necessidade de incentivara
máximo de 6 minutos, para a gravaçao
produção para a obtenção do númerc
das criancas de 4:0 a 11:11 anos. Para as mínimo de 200 silabas expressas). Nos casos
2:0 a 3:11 anos
criancas menores onde não houver a obtenção da amostra de
tempo pode variar de 10 a 20 minutos fala mínima de 200 silabas expressas
A fala auto-expressiva é aquela que
(sílabas sem rupturas, não disfuentes
não requer nenhuma atenção para qualquer devem ser consideradas para analise toda
aspecto de sua produção, além dos as sílabas expressas no tempo demarcad
envolvidos na geração da mensagem e aplicada regra para compatibilizaça
linguística. Expressa os sentimentos temporal (regra de trés)
intencões do falante, formulados nunm amostra de fala deve se
fonológico,
codigo linquistico onscrita lteralmente em suatotalda
morfossintático, semântico e pragmatico - labes Buentese deiuenes seg
com intenção comunicativa. A amostra os critérios abaixo descritos
deve ser obtida conforme a idade: eliciada
em interacão com os pais (para as crianças Eventos de disfuencia marcadose
de 2-0 a3:11 anos) ou eliciada por estimuo negrito
isual de fiqura (para as crianças de 4:0 a . Sequimento inintelgve
11:11 anos – Anexo 8) memneao do terpena
Para a obtenção da fala eliciada na 4 Hesitação: *
interacão com os pais a metodologia
ndicada é que a partir de uma situação de
5. Pausa
ea
depois do
brincadeira os pais estimulem a fala na 7. Prolongamento
forma de interacão, ou seja: em direção ao
turnos
dialogo, alternando oS

comunicativos, introduzindo novos musao vem entre/


assuntos e evitando perguntas diretivas

52
ANALISE

QUAnTO À IIPOLOGIA DAS ocasionalmente ela pode não existir (eu


RUPTURAS fui para o Gua no fim de semana),
repetição de segmentos: repeticão de
pelo menos duas palavras completas na
Marcar na linha correspondente o mensagem (que dia, que dia bonito),
número de ocorréncias para cada tipo de repetição de frase: repetição de uma
disfluências. Somar o número total da frase completa já expressa,
tipologia comum e o da tipologia gaga repetição de palavra: repeticão de uma
separadamente. Disfluências mais palavra inteira, incluindo-se

comuns (hesitaçoes, interjeiçoes, monossílabos, preposiçóes


revisões; palavras nao terminadas conjunçōes (eu eu preciso de uma
repetiçôes de segmentos e repetiçoes de caneta/que que horas são?/a boneca e
frases). Disfluencias gagas (duas ou mais da da Maria),

repetições de sons e/ou silabas e/ou repetição de sílaba: repeticão de uma


palavras; prolongamentos; bloqueios; sílaba inteira ou de uma parte da
pausas e intrusão) palavra (eu quero a bababanana/o
São as seguintes: poporporco é feio/a ambubulancia veio
ogo):
hesitaçōes: pausa curta (l a repetição de som: repetição de um
segundos), quando a criança parece fonema ou do elemento de um ditongo
estar procurando a palavra e/ou há que compôe a palavra (vocé quer s s s
prolongamento de vogais usuais s suco? V v v viu ou sapo? Eeu quero
(Exemplo: e m m macarrao);

interjeição: inclusão de sons, palavras prolongamento: duração inapropriada


ou frases, sem sentido ou irrelevantes, de um fonema ou ao elemento de um

no contexto da mensagem (tá, né ditongo, que pode ou nao estar


assim, como, vocé sabe, daí, etc.); acompanhado por caracteristicas
revisão: mudança no conteúdo ou na qualitativas da fala (issssso e meu?
forma gramatical da mensagem ou na Sssssai dai/ me da uuuuum pedaço de
pronúncia da palavra (ela ele pode vir bolo);

aqui? ele viu.. comeu todo o doce/a bloqueio: tempo inapropriado para
menina pa bateu no cachorro), iniciar um fonema ou à liberacão de
palavra não terminada: palavra que é uma posição articulatoria fixa (boca
abandonada, nāo terminada aberta antes de iniciar a emissão ou

posteriormente. Usualmente é seguida tremores faciais antes da emissão, etc.),

por uma revisao (João ganhou uma pausa: interrupção do fluxo da fala pelo
bici, Jõao ganhou um carrinho legal) rompimento temporal da sequéncia

53
EDe ceni

mais de 2 segundos para realizar a


conexão dos elementos), podendo ou
não estar associada a caracteristicas inter ou intrapalavras
qualitativas

Disfluèncias Comuns Disfluéncias Gagas


hesitaçao repetição de sílabas

interjeicao repeticão de sons

prolongamento

palavra não terminada bloqueio

repetição de palavras pausa

repetição de segmentos intrusão de sons ou segmentos

repetição de frases

QUANTO À VELOCIDADE
DE FALA de palavras expressas produzidas e
aplicar regra de compatibilização por
minuto;

Marcar na linha correspondente fluxo de sílabas por minuto: mede a


taxa de velocidade articulatora e, par
fluxo de palavras por minuto: mede a tanto, é preciso cronometrar o tempe
taxa de produção de informação, e para total da amostra, contar o númerotota
tanto, é preciso cronometrar o tempo de sílabas expressas produzidas, apican
total da amostra, contar o número total regra de compatibilização por minuo

Fluxo de Palavras por Minuto Fluxo de Sílabas por Minuto

54
FREQUÉNCIA DE RUPTURAS rupturas comuns e gagas e aplicar a
relação de porcentagem,
porcentagem de disfluéncias gagas
mede a taxa de rupturas gagas. Contar
Marcar na linha correspondente
o número total de rupturas gagas e
aplicar a relação de porcentagem
porcentagem de descontinuidade de
fala: mede a taxa de rupturas no
discurso. Contar o número total de

Porcentagem de Disfluencias Gagas


Porcentagem de Descontinuidade de Fala

Para ilustrar o preenchimento do mandou // mais gostoso // #é o carrinho


Anexo 1, serão apresentados dois // é porque ele tem cor tudo igual // é
exemplos vermelho verde e branco // a não sem

livrinho não W história ou desenho /


história // a tenho vergonha // eu tenho
Exemplo l: mesmo / brinca é é é é que eu vou no
IDADE: 6 ANOS E 2 MESES mercu vou no má é que é que eu eu car
na água//a minha mãe e eu #é #a minha
irmă// na praia/ sozinho // e ate acaba
Transcriçao da amostra: até acabá a féria da minha mãe // e pelo
Caio meu primo foi na Paia Grande
Weu coloquei #é #é quase tudo #e
tudo aqui / // minhoca / Analise:

ameixa//é que esses era pessoal e esse


e um pra depois e esse porque o do mal tempo da amostra: 3 minutos e 5e
fugiu // do mal segundos (3:58)
de mentirinha / – / qual que total de palavras: 105
eu gostei mais deixo vé #ā minha mãe total de sílabas expressas: 200 silabas

55
1. Tipologia das rupturas

Disfluèncias Comuns
Disfluências Gagas
hesitaçao repetição de sílabas

interjeiçao repetição de sons

revisao prolongamento

palavra não terminada bloqueio

repetição de palavras pausa

repetição de Segmentos intrusão de sons ou segmentos


repetição de frases

Total 12 Total

2. Velocidade de fala.

Fluxo de Palavras por Minuto


Fluxo de Sílabas por Minuto
29.32
55,86

frequéncia das rupturas

Porcentagem de Descontinuidade de Fala


Porcentagem de Disfluências Gagas
7%

EXEMPLO 2: jogá e aí /e aí o meu irmão pediu pra ele


DADE: 6 ANOS E 6 MESES. ò Leo sé impresta a bola e a/í ele falou
que sssim e e /ontem nós fomu no
memememercado e ai nnnois compro
Amostra de fala:
um /uma bola e agora a a bola deles ainda
tão lá em casa e nós vamu devolvé/ tem
#é é um mininu jogandu bola tem um campu lá// façu / #écomo que
petecando a bola // não / ichi tem duas éaaulaéassim #é#é#hum #é#ham
polalána minha casa/#é sóéésóque #é #hum nóis tatamu ffffazendo uma
uma é emprestada do meu primo / é é obra pra ra o final du ano pra
axim é axim que eu não tinha bola pra nóis levá pra casa/uma obraléassime

56
Analise:
assim #hum #hum a_ gente num re
num retrato ai e ai /e ai nois tem que
cocopia//éore o_ retrato tempo da amostra: 2 minutos e 10
segundos (2:1),
total de palavras: 126,
total de sílabas expressas: 200 sılabas

1. Tipologia das rupturas

Disfluèncias Comuns Disfluencias Gagas

hesitaçao 12 repeticão de silabas

interjeiçäo repetição de sons

revisao prolongamento

palavra não terminada bloqueio

repetição de palavras pausa

repetição de segmentos intrusão de sons ou segmentos

repetição de frases
27 Total 14
Total

2. Velocidade de fala.

Fluxo de Sílabas por Minuto


Fluxo de Palavras por Mınuto
95.23

3. Frequência das rupturas

Porcentagem de Descontinuidade de Fala Porcentagem de Disfluências Gagas


7%
20,5%
PARAMETRO COMLARAI IO DIFERENCIADO
PoRIDaDe

Para a elaboração das Tabelas que


e maximo de 6 minutos, para a gravacãoda
traçam o perfil da fluencia de crianças de
cranças de4:0a11:11 anos. Paraascranas
2:0 a 11:11 anos, foi realizada uma pesquisa
menores–2:0a3:11 anos-otempomínim
com 200 sujeitos (20 crianças em cada faixa
foi de 10 minutos e máximo de 20 minutos
etaria), residentes no Municipio de São
A fala auto-expressiva é aquela que
Paulo e Grande São Paulo, cujos pais
não requer nenhuma atenção para qualquer
concordaram, atraves de assinatura do
aspecto de sua produção, além dos
fermo de Consentimento, com a realização
envolvidos na geração da mensagem
dos procedimentos propostos. No estudo nao ingüistica. Expressa os sentimentos e
houve distinção de raça e foi composto por intenções do falante, formulados num
113 meninas e 87 meninos. código linqüistico fonológico,
Importa ressaltar que além da morfossintatico, semântico e pragmático-
auséncia de queixa de gagueira, as crianças com intenção comunicativa. Dentre as
dessa pesquisa não apresentaram déficits de possibilidades de obtenção de amostras
saude geral e da comunicacão (de linquagem expressivas de fala monologo, diálogo,
de audição, neurológicos, cognitivos etc.) conversa sob pressão, conversa sob
sendo que para essa triagem foi utilizado um estimulo, entre outras – foram selecionadas
protocolo simples, aplicado na entrevista
duas: eliciada em interação com os pais
com os pais. So foram submetidas à
(crianças de 2:0 a 3:11 anos); eliciada por
avaliação as crianças que satisfizeram ambos
estimulo visual de figura (crianças de 4:0 a
os requisitos: triagem negativa para 11:11 anos).
desordens da comunicacão e concordancia Para a obtenção da fala eliciada na
dos pais. O local de coleta foi na escola ou interação com os pais, foi adotada como
na residencia da criança, conforme metodologia que a partir de uma situação
preferencia familiar
de brincadeira os pais estimulassem a fala
A avaliação da fluéncia da fala foi na forma de interação, ou seja: em direção
obtida a partir da coleta de uma amostra de ao dialogo, alternando os turnos
alaauto-expressiva, com um minimo de 200 comunicativos, introduzindo novos assuntos
slabas, gravada (Gravador Digital Portari e evitando perguntas diretivas. Para a
ony MZ-R37 de akta-precisão) elou flmad obtenção da fala eliciada por estímulo visua
Flmadora Panasonic NVRJ-28). Ouantoac foi apresentada uma figura de um menino
tempo previsto para cada coleta. na jogando futebol e solicitado: "Por favor, olhe
nexistencia de um parametro infantil fo essa figura e me fale tudo o que vocè quiser
estapelecido otempo minimo de 3 minuos sobre ela." (o discurso só foi interrompido

snhhmktun pmpd ghipp fmd t Doa 264

58
com perguntas e/ou comentários, nos casos Como Proceder

em que houve a necessidade de incentivar a


produção para a obtenção do número
mínimo de 200 silabas). Nos casos onde nao 1. Aplicar a avaliação do perfil da fluencia
houve a obtenção da amostra de fala minima 2. Analisar a amostra de fala.

de 200 sílabas, foram consideradas para 3. Comparar os resultados obtidos com os


análise todas as silabas expressas no tempo dados apresentados nas Tabelas de
demarcado para cada grupo e aplicada regra Referência, segundo a idade e o sexo da

para compatibilização temporal criança.


Os dados obtidos nessas analises foram 4. Inserir esses resultados nos Graficos

submetidos aos tratamentos estatisticos correspondentes nos Anexos de 2 a 7

pertinentes (Intervalo de Confiança e


ANOVA), para verificação do grau de Os parâmetros são apresentados
na forma de intervalo de confiança, ou
significância e possibilidadesde
generalização dos resultados obtidos. Como seja, se os resultados obtidos pela criança
estiverem dentro deste intervalo, a
pode ser observado, existe uma variação dos
resultados entre os sexos e entre as idades. criança não apresenta um déficit
Esta variação, de maneira geral, não é específico na area. Pode ocorrer que uma
estatisticamente significante, ou seja, nao criança apresente alteração num item
existe um sexo com maior ou menor isolado, por exemplo, reduçao ou
disfluéncia, nem uma faixa etaria mais ou aumento na velocidade de fala. Isto nao

menos disfluente. Existem variaçoes significa que a criança tenha uma


isoladas estatisticamente significantes gagueira e sim uma disfluencia por
meninos de 4:0 a 4:11 anos apresentam alteração na velocidade, devendo seu
mais disfluências comuns que meninas, e tratamento enfocar essa area

crianças acima de 7 anos apresentam menor


taxa de ruptura de fala que as crianças em
fase pré-escolar

59
VALOR DE REFERÈNCIA PARA O PERFIL DA FLUÈNCIA DE FALA EN
CRiancas de 2:0 a 2:II anos

1. Tipologia das rupturas.

Parametro Total Feminino Masculino

Comuns Gagas Comuns Gagas Gagas


media 16.0 13,6 18.4

intervalo de confiança
12,3-19.62,6-5,3 9,8-17.3 1,6-5,9
de 95% 13,1-23,62.3-5.8

2. Velocidade de fala.

Parámetro Total Feminino Masculino

por Minuto por Minuto por Minuto por Minuto por Minuto
media 147.3 38.2 151,6 92.8 143,2 83,7

intervalo de confiança
de 95% 133,3-161,3 80,3-96,2 131,5-171,6 80,3-105,3 123,1-163,4 74,1-93.4

3. Frequéncia de rupturas.

Parametro Total Masculino

% Descont. % Disf. % Descont. % Disf. % Descont. % Disf.


Gagas Gagas Gagas
media (%) 10,3 11,8

intervalo de confiança
de 95% 8,3-12,3 1,3-2,7 6,2-11,3 0,81-3,0 9,5-14.7 1.2-3.0

Legenda: descont.: descontinuidade; disf.: disfluência

4. Tempo da amostra (em segundos).

Total Feminino Masculino

media
80,0 79,2 80,1

intervalo de confianca
de 95% 71,3-88,7 68,0-90,4 66,8-94,8

60
CAPÍTULO 3 - FLUÉNCIA IPARTE C)

VALOR DE REFERÈNCIA PARA O PERFIL DA FLUÈNCIA DE FALA EM


Criancas de 3:0 a 3:II anos

1. Tipologia das rupturas

Total Feminino Masculino


Parametro

Comuns Gagas Comuns Gagas Comuns Gagas

18,7 17.2 21.4


media

intervalo de confiança 12.0-22,4 0,4-4,1 12,8-30,1 1.4-7,4


14,2-23,21,4-4,6
de 95%

2. Velocidade de fala.

Total Feminino Masculino


Parametro

por Minuto por Minuto por Minuto por Minuto por Minuto

172,5 103.3 153,6 96,1


media 165,8 100,8

intervalo de confianca 150.1-194,8 87,3-119,3 112.1-195,1 68,4–123,8


de 95%
145.5-186,186,9-114,6

3. Frequência de rupturas

Total Feminino

% Disf. % Descont. % Dist.


% Descont. % Descont.
Gagas Gagas
Gagas
12.9
media (%) 10,8

ntervalo de confiança 0,7-2,3 6.7-12,60,2-2,0 7,1-18,6 0,7-3,7


de 95% 8,1-13,6

Legenda: descont.: descontinuidade: disf.: disfluéncia

4. Tempo da amostra (em segundos).

Feminino Masculino
Parâmetro Total

media 73.4 88.6


78.6

ntervalo de confiança 66,7-90,6 61,7-85,2 62.5-114,7


de 95%

6
ABFW - TESTE DE LINGUIAGEM INFANTIL

VALOR DE REFERÉNCIA PARA O PERFIL DA FLUÉNCIA DE FALA E


Criancas de 4:0 a 4:II anoS

1. Tipologia das rupturas.

Parämetro Total Feminino


Masculino
Comuns Gagas Comuns Gagas Comuns
Gagas
media 18,.5 12,5 21.6

intervalo de confiança
14,8-22,22,5-5.5 10,1-14.9 1,2-4.8
de 95% 16,9-26,32,4-6.6

2. Velocidade de fala

Parämetro Total Feminino Masculino

por Minuto por Minuto por Minuto por Minuto por Minuto por Minuto
media 137.6 77.8 155.9 34,7 127.7 74,1

intervalo de confiança
de 95% 122,6-152,669,5-86,1 132,6-179,2 73,0-96.4 109,9-145,5 63,2-85,0

3. Frequência de rupturas.

Parametro Total Feminino Masculino

% Descont. % Disf. % Descont. % Disf. % Descont.


Gagas Gagas Gagas
media (%) 11,7 13,1

intervalo de confiança
de 95% 9,5-13.9 1,3-3.2 5,5-12.8 0.6-2.4 10,5-15,61,2-3,9

Legenda: descont.: descontinuidade: disf.: disfluéncia

Ł. Tempo da amostra (em segundos)


Parametro
Total Feminino Masculino
media
91.2 79,3 99.0

ntervalo de confiança
de 95%
80,3-102.1 69,1-89,5 84.3-113,7

62
VALOR DE REFERÉNCIA PARA O PERFIL DA FLUÉNCIA DE FALA EM
CRIANCAS DE 5:0 A 5:1I ANOS

1. Tipologia das rupturas

Total Feminino Masculino


Parämetro

Comuns Gagas Comuns Gagas Comuns Gagas

18,5 13,1 20,3


media

intervalo de confiança 9,9-16,3 0,3-4,8 15,3-25,31,1-4,5


15,2-21,81,3-4,1
de 95%

2. Velocidade de fala.

Feminino Masculino
Parämetro Total

por Minuto por Minuto por Minuto por Minuto


por Minuto
138.7 80,7 134,1 76,9
media 136,4 78.8

intervalo de confiança 112.0-165,467,6-93.8 109.8-158,4 61,7-92,1


de 95%
118.8-154,0 67,7-89,8

3. Frequência de rupturas

Feminino Masculino
Parämetro Total

% Descont. % Disf.
% Descont. % Disf. % Descont.
Gagas Gagas
Gagas
12.2
media (%) 10,6

intervalo de confiança 0.2-2,4 9,7-14,7 0.6-2.2


8.8-12,5 0.7-2,1 6,5-11,6
de 95%

Legenda: descont.: descontinuidade: disf.: disfluencia

4. Tempo da amostra (em segundos).


Feminino Masculino
Parametro Total

98.3 96,1
media 97.2

69,3-127,3 79,5-112,8
ntervalo de confiança 80,9-113,5
de 95%

63
ABFW - TESTE DE LINGLIAGEM INFANTIL
NAS ÅREAS DE FONOLOGIA, VOCABULÁRIO, FLUÈNCIA E PRACMÁTICA

VALOR DE REFERÉNCIA PARA O PERFIL DA FLUÉNCIA DE FALA EM


CRIANCAS DE 6:0 A 6:II ANOS

1. Tipologia das rupturas.

Total Feminino Masculino


Parämetro

Comuns Gagas Comuns Gagas Comuns


Gagas

15,1 14.9 15,3


media

intervalo de confiança 11.2-19,11,3-3,4 11,6-18,2 1,4-4,6 6,4-24.2 0,3-2.4


de 95%

2. Velocidade de fala.

Total Feminino Masculino


Parämetro

por Minuto por Minuto por Minuto por Minuto

78,2 124,1 70,5 156,1 89,7


media 136.9

intervalo de confiança
119,3-154,568,0-88,4 103,6-144,5 58,7-82,3 128.2-183,9 73,8-105,6
de 95%

3. Frequencia de rupturas.

Feminino
Masculino
Parämetro Total

% Descont.
% Dist.
% Descont. % Disf. % Descont. % Disf.
Gagas
Gagas Gagas

media (%)

intervalo de confiança
6,6-10,8 O0,7-1,7 7.1-10,9 0,7-2,3 3.8-13,00,2-1,4
de 95%

Legenda: descont.: descontinuidade; disf.: disfluencia

4. Tempo da amostra (em segundos)

Masculino
Total Feminino
82.0
media 95,7 104,8

intervalo de confiança 65.0-99,0


de 95% 82,2-109,2 86.8-122,9

64
VALOR DE REFERÉNCIA PARA O PERFIL DA FLUÉNCIA DE FALA EM
CRIANCAS DE 7:0 A 7:1I AnOS

1. Tipologia das rupturas.

Total Feminino

Comuns Gagas Comuns Gagas Comuns Gagas

media 12,5 14.4

intervalo de confiança 5,4-8,2 0,0-4,9


9,1-15,9 2,1-6,0 9,8-18,9 2,1-7,3
de 95%

2. Velocidade de Fala.

Total Feminino

por Minuto por Minuto por Minuto por Minuto

117.6 66,5 138,5 77.9


media 123.9 70,0

intervalo de confiança
105.0-142,858,1-81,8 93.0-142,247,5-85,5 93,9-183,1 48,2-107,6
de 95%

3. Frequencia de rupturas.

Feminino Masculino
Total

% Disf. % Descont. % Disf.


% Descont. % Disf. % Descont.
Gagas Gagas
Gagas

media (%)

intervalo de confiança 1.1-3,8 2.4-6,8 0,1-2,1


6.6-10,3 1,1-3,1 7.5-11,9
de 95%

Legenda: descont.: descontinuidade; disf.: disfluéncia

4. Tempo da amostra (em segundos).

Feminino Masculino
Total

1 13.6 97.4
108,8

Intervalo de confiança 90,1-137.2 69,7-125,2


de 95% 90,4-127,

65
ca

VALOR DE REFERÉNCIA PARA O DERFILDA FLUÉNCIA DE FALA EU


CRIANCAS DE 8:0 A 8:II ANOS

1. Tipologia das rupturas

Total Feminino
Masculino
Comuns Gagas Comuns Gagas Comuns
Gagas
media 11.8 11.4 12.7

intervalo de confiança 7.9-14.9


9,9-13,81,3-4,9 1-5,1,1
3,7-16,70,7-5.9
de 95%

2. Velocidade de fala

Parämetro Total Masculino

por Minuto por Minuto por Minuto por Minuto por Minuto

média 155,2 85,5 154.5 83,5 156.5 89,

intervalo de confiança
de 95%
135,3-175,273,9-97,1 126,4-182,767,6-99,4 130,7-182,273,2-105.4

3. Frequência de rupturas.

Total Feminino Masculino

% Descont. % Disf. % Descont. % Disf. % Descont. % Disf.


Gagas Gagas Gagas

media (%)

intervalo de confiança
de 95% 6,1-8.9 0,7-2.4 5.4-9,1 0,5-2.6 5.7-10,10,2-2,9

Legenda: descont.: descontinuidade: disf.: disfluéncia

4. Tempo da amostra (em segundos).

Total Feminino Masculino

media 86,9 80.0


90,5

intervalo de confiança
de 95% 70,4-103,5 65,9-1 15,2 66.9-93,1

66
Capitulo 3- Fluencia IPaie C

ALOR DE REFERÉNCIA PARA O PERFIL DA FLUÉNCIA DE FALA EN


CRIAncAS DE 9:0 A 9:lI AnOS

1. Tipologia das rupturas


Feminino Masculino
Total
Parämetro
Gagas Comuns Gagas
Comuns
Comuns Gagas
18.1
19,1
18.6
media

16.0-22,2 2.5-6,3 11.1-25,11,1-5,7


intervalo de confiança 15.2-22,1 2.5-5,3
de 95%

2. Velocidade de fala
Masculino
Feminino
Total

Palavras Silabas
por Minuto
por Minuto por Minuto por Minuto
por Minuto por Minuto
148,1 83,6
132.1 70,6
139,2 76,5
media
111,8-184,5 62,6-104,6
intervalo de confiança 117.1-161,3 64,7-88,3 114.2-160,157,8-83,4
de 95%

3. Frequencia de rupturas.
Masculino
Feminino
Total
% Descont.
%% Disf.
%% Dist. % Descont. Gagas
X Descont. Gagas
Gagas
11.6
11,1
media (%)
4.5-12,6 0.6-2,7
9,7-13,6 1,2-3,1
intervalo de confiança 9,0-13,2 1.2-2,6
de 95%

Legenda: descont.: descontinuidade; disf.: disfluencia

4. Tempo da amostra (em segundos).


Masculino
Feminino
Total
82.4
100,1
96,7
49.3-1 15,6
82.2-118,0
intervalo de confiança 64.7-128.7
de 95%

67
ABFW - TESTE DE LINGUAGEM INFANTIL

VALOR DE REFERÉNCIA PARA ODERFIL DA FLUÉNCIA DE FALA EU


CRiancas De 10:0 a 10:1I anos

1. Tipologia das rupturas.

Total Feminino
Masculino
Gagas Comuns Gagas Comuns
Gagas
13,8 14,3 13.1

intervalo de confiança
10,9-16,71,4-3.8 10,4-18.2 0,9-4,5
de 95% 3,5-17,70,8-4,1

2. Velocidade de fala.

Total
Masculino

por Minuto por Minuto por Minuto


170,8 93.3 159,2 88,1 189,5 101,2

de 95% 146,5-195,2 79,6-107.1 131,9-186,471,4-104,8 144,8-234,177.2-125.2

3. Frequência de rupturas

Total Masculino

% Descont. % Disf. % Descont. % Disf. % Descont. % Dist


Gagas Gagas Gagas
media (%)

ntervalo de confiança
de 95% 6,4-10,1 0,7-1.9 0.4-2,1
6,1-11,0 0,5-2,2 4.8-10,7

egenda: descont.: descontinuidade; disf.: disfluência

1. Tempo da amostra (em segundos)


Total Feminino Masculino

79,3 75,6
81,8

de 95% 48.0-103,2
65.8-92.8 68,0-95,6
CAPITULO 3 - FLULNCIA (PARTE C)

VALOR DE REFERÉNCIA PARA O PERFIL DA FLUÉNCIA DE FALA EM


Criancas de Il.Oa Il.Ii anos

1. Tipologia das rupturas

Total Feminino Masculino

Comuns Gagas Comuns Gagas Comuns Gagas

media 13,1 10,2 16,6

intervalo de confiança 7.5-12,9 1,6-3,9 10.3-22.92,3-7.7


9,6-16,52,4-5,2
de 95%

2. Velocidade de fala.

Total Feminino Masculino


Parametro

por Minuto por Minuto por Minuto por Minuto por Minuto

38,2 187.6 99.6 136.7 74.4


media 164.7

intervalo de confiança 161.5-213,8 85,7-113,4 109,2-164,260,7-88,0


de 95%
143.0-186,477,2-99,3

3. Frequência de rupturas.

Feminino Masculino
Parametro Total

% Descont. % Disf. % Descont. % Disf.


% Descont. % Disf.
Gagas Gagas Gagas

10,8
media (%)

intervalo de confiança 1.2-2,6 4.8-8,1 0,8-2,0 6,6-14,7 1.1-3,8


de 95% 6,3-10,6

Legenda: descont.: descontinuidade; disf.: disfluencia

4. Tempo da amostra (em segundos)

Total Feminino Masculino

80,6 78,8 96.4


media

intervalo de confiança 67.9-93,3 67.9-89,8 75,2-117,6


de 95%

69
CAPITULO 3 - FLUÉNCIA (PARTE C)

ANEXOS
ANEXO1

FLUÈNCIA. PROTOCOLO DE AVALIACĀO


(BL co AVulso)

Tipo de Controle:

1. Tipologia das rupturas.

Disfluências Comuns Disfluéncias Gagas

hesitaçao repeticao de silabas

interjeiçao repetição de sons

revisao prolongamento

palavra nao termınada bloqueio

repetição de palavras

repetiçao de Segmentos intrusão de sons ou segmentos

repetiçao de frases

Total Total

2. Velocidade de fala.

Fluxo de Palavras por Minuto Fluxo de Silabas por Minuto

3. Frequência das rupturas

Porcentagem de Descontinuidade de Fala Porcentagem de Disfluencias Gagas

4. Transcrição da Amostra da Fala:

23
CAPÍTULO 3 - FLUÉNCIA (PARTE C)

sefeh
sunio
seu n sip
seu n sip

75
CAPÍTULO 3 - FLUENCIA (PARTE C

00000o0ooo00
88e
e00000000 oe0o000000

n /seq s i /s. d

0000000000
60e0oo99e
ABFW - TESTE DE LInGLAGEM InfANTIL
AS AÅREAS DE FONOLOGIA, VOCABULÁRIO, FLUÉNCIA E PRACMÁTICA

80
CAPITULO 3 - FLUENCIA (PARTE C

BIBLIOGRAFIA ESPECIFICA

CAMPBELL, J. & HILL, D. Systematic disfluency analysis. In: Stuttering therapy. Northwestern University
& Stuttering Foundation of America, 1994. p. 51-75. (internal publication)

KELLY, E. Speaking rates and turn-taking behaviors of children who stutter and their fathers. J. Speech
Hear. Res., v. 36:1284-1294, 1994.

KELLY, E. M. & CONTURE, E. G. Speaking rates, response time latencies, and interrupting bahaviors of
v. 35:1256-1267, 1992.
young stutterers, nonstutterers, and their mothers. J. Speech Hear. Res.,

STARKWEATHER, C. W. & GIVENS-ACKERMAN, J. Stuttering. Austin: Pro-Ed, 1997.

YAIRI, E. & LEWIS, B. Disfluency at the onset of stuttering. J. Speech Hear. Res., V. 27:154-9, 1984.

81
Capítulo 4

PRAGMATICA (PARTE D

FERNANDA DREUX MIRANDA FERNANDES

Iintroducao

objetivo desta parte da processo complexo e revestido de


avaliação da linguagem e a subjetividade. O que se propõe aqui e um
análise dos aspectos funcionais modelo relativamente simples de analise,

da comunicacão, ou seja, a investigaçao que leva à determinação do perfil


dos usos da linguagem. Neste momento comunicativo do sujeito e que pode ser

mudamos o foco de analise da linguagem, utilizado como base a partir da qual possam

conduzindo o olhar não mais para seus ser discutidos os aspectos formais da

aspectos formais, mas para os aspectos linguagem e suas inter-relaçoes com outros
funcionais. aspectos do desenvolvimento.
análisedas intençoes Nesse sentido, a unidade minima de

consequências de qualquer processo análise é o ato comunicativo. Levando em

comunicativoevidentementee um consideração os diferentes tipos de atos de

83
fala e as significações de cada elemento A determinação do perfil funcionald
da frase é que determinamos seu
comunicação representa um elemente
significado como um todo. A analise fundamentalpara
também leva em conta os aspectos nao diagnóstico

lingquísticos da comunicação e todos os fonoaudiologico, a medida que possibilita


meios comunicativos utilizados a analise das habilidades da criança para
Os dados obtidos permitem a linguagem com
funcões
análise do espaco comunicativo ocupado comunicativas, em sua relação com
pela criança numa situação interaciona
e dos recursos comunicativos de que ela
aspectos mais formais. Essa investigação
podera contribuir para diagnósticos
dispōe para tanto. Sua habilidade em
aspectos formais da língua ficara diferenciais dentre diferentes quadros
evidenciada por meio de elementos como, clinicos como alguns quadros de
por exemplo, o uso de diferentes meios disturbios especificos de desenvolvimento
comunicativos. Esses dados serao
de linguagem ou os transtornos incluídos
extremamente significativos para a
no espectro autistico para a
determinação de procedimentos de
intervenção terapéutica na área da caracterização de dificuldades específicas

linguagem, além de fornecer elementos de crianças portadoras ou não de outros


objetivos para a posterior analise dos distúrbios de comunicacão
resultados desse processo.

Aplicacao

A aplicação desta parte do teste interação com a criança - o registro dos


envolve a gravação em vídeo de um dados no protocolo especifico e a
segmento de trinta minutos de interaçao transcricão dos dados referentes à criança
com um adulto familiar ou o próprio para a Ficha de Síntese (Anexo 2)
fonoaudiólogo, se ja houver uma boa

ColeTa De dados

A situacão de coleta de dados deve e o mais espontâneo possível. Em gera


propiciar um contexto comunicativo rico as atividades lúdicas vinculadas ao

84
(PaateDi

interesse da criança, proporcionam as um brinquedo difícil de ligar, algo


melhores situaçoes comunicativas. Para interessante dentro de um pote
a investigação diagnostica e aconselhavel transparente dificil de abrir, um estimulo
a participação de um adulto familiar a interessante fora do alcance da criança)

criança, mas em reavaliações o proprio ou até situacões "desagradaveis" (por


fonoaudiólogo pode exercer essa função exemplo: um barulho desagradavel,
Assim, a situação mais apropriada oferecer à criança algo que ela nao
à coleta de dados é aquela em que mãe aprecie, interromper um atividade em que
ela esteja se divertindo). De uma forma
(ou outro adulto familiar) e criança
geral, deve-se procurar estabelecer uma
brincam num espaço em que haja diversos
situacão simétrica – em que o adulto não
estímulos adequados a idade da criança e
tenha que ensinar ou ser condescendente
a seus interesses e em que ambos atuem
com a criança – na qual as iniciativas de
o mais espontaneamente possivel, comunicacão ocorram de forma natural e
enquanto o fonoaudiólogo realiza a diversificada. Outros estudos sugerem que
filmagem. situações como folhear livros, desenhar
Uma vez que serão analisadas jogos de damas ou xadrez em gera
apenas as iniciativas de comunicaçao, conduzem a situações de interaçao menos
torna-se interessante incluir estimulos variada, devendo ser evitadas nesse

que propiciem situações comunicativas processo de coleta de dados


Diversas pesquisas indicam que
específicas, como brinquedos defeituosos
uma filmagem de trinta minutos resulta
(por exemplo: carrinho com uma roda
em uma amostra de comunicação
caindo, boneca com a roupa vestida ao
suficiente para a analise
contrário, lápis com ponta quebrada) ou
situaçóes problemáticas (por exemplo:

ANALISE

A análise das gravações envolve os verbais (VE) (os que envolvem pelo

seguintes aspectos menos 75% de fonemas da lingua),


vocais (VO) (todas as outras emissões)

1. Atos comunicativos: comecam egestuais(G)(queenvolvem

quando a interação adulto-criança, movimentos do corpo e do rosto).

criança-adulto ou criança-objeto é 3. Funçōes comunicativas: divididas da


iniciada, terminando quando o foco de seguinte forma

atenção da criança muda ou ha uma


troca de turno. pedido de objeto (PO): atos ou
2. Meio comunicativo: os atos emissões usados para solicitar um
comunicativos são divididos em: objeto concreto desejavel; por
ABFW - TESTE DE LINGUAGEM INIANTII

exemplo: G (estende a mao para criança levanta-se assim que


pegar um objeto); VE "que u bincu! adulto chega perto); VO (criançatira
bola pega u carrinhu mediatamente o brinquedo quando
pedido de ação (PA): atos ou o adulto mexe nele); VE "pára'
emissões usados para solicitar ao (interrompendo a atividade ou a
outro que execute uma ação, situaçao),
incluindo pedidos de ajuda e açoes reconhecimento do outro (RO): ato
que envolvem outra pessoa ou outra ou emissões usados para obter a
pessoa e um objeto; por exemplo: G atençao do outro e para indicar o
(criança puxa o adulto para a porta) reconhecimento de sua presenca
(criança coloca a caneta na mão do Inclui cumprimentos, chamados.
adulto e indica o papel); VE sente marcadores de polidez e de tema; por
aqui joga exemplo: G (criança olha e esconde
pedido de rotina social (PS): atos ou o rosto, brincando); VE "agora é
emissões usados para solicitar ao voce

outro que inicie ou continue um jogo exibição (E): atos usados para atrair
de interação social. E um tipo a atençao para si. A performance
especifico de pedido de ação que inicial pode ser acidental e a criança
envolve uma interação, por pode repeti-la quando percebe que
exemplo: G (criança atira-se aos isso atrai a atenção do outro; por
braços do adulto para que ele a exemplo: VE "olha!
levante e gire); VE "um dois i ja! comentário (C): atos ou emissões
(quando pula de um banquinho), usados para dirigir a atenção do
pedido de consentimento (PC): atos outro para um objeto ou evento
ou emissões usados para pedir o Inclui apontar, mostrar, descrever
consentimento do outro para a informar enomear deforma

realização de uma ação. Envolve uma interativa; por exemplo: VE esse


açao executada; por exemplo: VE car roeumfusca palhaco
podi pinta?" engraçado
pedido de informação (PI): atos ou auto-regulatório (AR): emissōes
emissões usados para solicitar usadas para controlar verbalmente
informaçōes sobre um objeto ou sua própria ação. As emissoes
evento. Inclui questões "wh" e outras precedem ou ocorrem ao mesmo
emissôes com contorno entoacional tempo que o comportamento motor,
de interrogação; por exemplo: G por exemplo: VE (criança soletra
(criança esta escrevendo, quando enquanto escreve); calma

acaba olha o terapeuta para enquanto tenta empilhar varios


confirmar se esta certo); VE "de blocos;
quem e?" que mes e ferias?" nomeação (N): atos ou emissões
protesto (PR): atos ou emissōes usados para focalizar sua propria
usados para interromper uma ação atencão em um objeto ou evento pon
indesejada. Inclui oposição de meio da identificacão do referente
resistencia à ação do outro e rejeição por exemplo: VE "o rei, princesa, sol
de objeto oferecido; por exemplo: G castelo'

85
Ca 04-Pn

performativo (PE): atos ou emissōes VO (gritos, murmúrios, vocalizaçōes


usados em esquemas de ação sem entoaçao);VE(algumas
familiares aplicados a objetos. Inclui emissões de ecolalia imediata),
efeitos sonoros e vocalizacões jogo (J): atos envolvendo atividade
ritualizadas produzidas em sincronia organizada, mas autocentrada. Inclui
com o comportamento motor da reacoes circulares primarias,
criança: por exemplo: vo podendo servir a funcões de treino
(onomatopeias); VE "alo, quem e? ou auto-estimulação; por exemplo
(com um telefone), G (criança escreve); (criança rola
exclamativo (EX): atos ou emissōes bola e observa); (crianca desenha),
que expressem reação emocional a exploratória (XP): atos envolvendo
um evento ou situacão. Inclui atividades de investigação de um
expressões de surpresa, prazer, objeto particular ou de uma parte do
frustracão e descontentamento, corpo ou da vestimenta do outro; por
sendo imediatamente posteriores a exemplo: G (criança examina a
umevento significativo, por filmadora); (criança examina um
exemplo: VO (criança grita quando brinquedo),
batem a porta com força); VE ai narrativa (NA): emissōes destinadas

(quando perde o equilibrio), a relatar fatos reais ou imaginarios


reativos (RE): emissōes produzidas pode haver ou não atenção por
enquanto a pessoa examina ou parte do ouvinte; por exemplo: VE
interage com um objeto ou com aí o guarda pegó eli assim i
parte do corpo. Não ha evidéncia de amarró.

intenção comunicativa, mas o sujeito expressão de protesto (EP): choro


está focalizando sua atenção em um manha, birra ou outra manifestação

objeto/parte do corpo e parece estar de protesto não necessariamente


reagindo a isso. Pode servir a funçoes dirigida a objeto, evento ou pessoa,
de treino ou auto-estimulação; por por exemplo: G (criança senta-se no
exemplo: VO (criança ri com châo, chora, bate as costas na

cocegas); parede, quando o adulto diz que esta


não-focalizada(NF):emissoes na hora de ir embora); VO (criança

produzidas, embora o sujeito nao grita quando o adulto mexe em seu


esteja focalizando sua atençao em brinquedo); VE nao! (brigando),

nenhum objeto ou pessoa. Não ha jogo compartilhado (JC): atividade


evidéncia de intenção comunicativa, organizada e compartilhada entre
mas pode servir a funções de treino adulto e criança; por exemplo: G

ou auto-estimulação; por exemplo: (criança e adulto jogam bola)


G (pulos, balanceios, auto-agressão); (criança e adulto jogam dados).

87
tedel

AREAS DE

SLIGESTÖES PRATICAS PARA O


LEVANTAMENTO DE UIMA FITA

1.Assistir à fita inteira uma vez, mais de um meio comunicativo (pon


observando a comunicação de ambos exemplo, a criança diz "da" e estende
os interlocutores, quem toma mais as a mao); considere apenas um ato
iniciativas de comunicaçao, qual o foco comunicativo e, portanto, uma funcão
de interesse mais nitido. comunicativa, mas registre os dois
2. Assistir novamente à fita, registrando meios comunicativos (no exemplo: PO,
e analisando os atos comunicativos de VEe G).

ambos os interlocutores no protocolo 3. Assistir à fita uma última vez para rever
(Anexo 1). Lembre-se de que um ato a análise realizada

comunicativo pode ser expresso pon

TRANSCRICAO PARA A FICHA-SINTESE


(ANEXO 2

Iranscrever apenas os dados 3.Percentual do espaco comunicativo


referentes à criança para a ficha- ocupado pela criança (calculado em
sintese do perfil comunicativo da relação ao número total de atos
seguinte forma:
comunicativos registrados).
4.Registre o número total de vezes em
1.Numero total de atos comunicativos
que cada função comunicativa foi
expressos pela criança (N).
expressa por um determinado meio
2.Numero de atos comunicativos
comunicativo. Por exemplo, se a
expressos por minuto pela criança criança emitir "dá" e estender a mão
divida numero de atos
vocé deverá registrar isto no
comunicativos expressos pela criança Protocolo para Transcrição de Fita
pelo tempo de gravação). (Anexo 1):

88
Meio Iniciativa Funçao Observaçoes/
(VE - VO - G) Adulto (A) - Criança (C) Comentarios

VE/g

E devera registrar na Ficha - Sintese (Anexo 2):

Meio

vo

5. Calcule o percentual de utilização de pode ocorrer que uma criança


cada meio comunicativo em relação a acompanhe todos os seus pedidos de
cada função comunicativa. Por exemplo, objeto com um gesto; então, registre:

Meio

100

vo

100

6.Registre o número total de vezes em 7. Calcule o percentual de utilização de

que cada meio comunicativo foi cada meio comunicativo em relação ao


número total de atos comunicativos
utilizado pela criança.
expressos pela criança.

89
PARAMETROS DE COMPARACÅO -
Resultados

Os resultados obtidos permitem número de funções comunicativas


uma analise minuciosa dos aspectos
expressas chega a 15, ou seja, mais do que
funcionais da comunicação, que pode ser o triplo do número encontrado aos
fundamental, não só na investigacão meses de idade, e a expressão de atos
diagnóstica, mas também em posteriores
comunicativos não focalizados (NF
reavaliaçōesparaverificaçãodos diminui muito, atingindo um percentua
resultados terapéuticos.
de ocorrència inferior a 1% a partir dos
investigação pragmática nāo 18 meses.
propõe a utilização de parâmetros de
Quanto aos meios comunicativos
normalidade e patologia, mas sim uma
utilizados, até aproximadamente o quarto
analise detalhada das habilidades
més de vida há um equilíbrio entre ouso
comunicativas de cada indivíduo, a ser
de gestos e vocalizações, mas a partir dos
considerada em relação a outros dados
sexto més os gestospassam
ambientais, de fala, linguagem
corresponder a dois tercos de toda a
desenvolvimento afetivo e cognitivo
Alguns dados
comunicação expressa, inclusive até
respeito do
desenvolvimento
inicio da comunicação verbal, em torno
da competencia
comunicativa são fundamentais
dos 12 meses. A partir dos 15 meses passa
a haver um novo equilíbrio entre a
E possível observar algum uso
comunicação gestual e a soma das
funcional da comunicacão desde os
verbalizaçóes e vocalizações
primeiros meses de vida. Os primeiros
numero de atos comunicativos
usos intencionais da comunicação podem
expressos por minuto varia muito entre
er constatados a partir dos 3 meses e os
distintosindivíduos, emdiversas
primeiros usos intencionais, a partir dos
situações e com diferentes interlocutores
o meses de idade. Também a partir dessa
idade, a função comunicativa mais Mas as pesquisas desenvolvidas até agora
indicam que pode ser considerado norma
frequentemente expressa passa a ser a
o numero mínimo de atos comunicativos
exploratória (XP). Aos 12 meses.
por minuto, mais ou menos segundo a
fabela abaixo

dade Aproximada (em Meses)


12 30 Adultos

Atos Comunicativos (por Minuto


10
CAPÍTUILO 4 - PRAGMÁTICA IPARTE D)

A questão do equilibrio interacional lhe apenas a função de responder. C


(ou a falta dele) estabelecido na situação contrário tambem pode ocorrer: uma
comunicativa,deve ser analisada criança que ocupa uma proporção muito
cuidadosamente, poisreflete as grande do espaço comunicativo pode
habilidades comunicativas de ambos os estar falhando na identificacão do
elementos. Por exemplo, uma criança que interlocutor e suas necessidades para

ocupa pouco espaço comunicativo pode uma comunicação efetiva


estar refletindo uma situação de análise detalhada do perfi

comunicação em que o outro atua de comunicativo de cada criança permite o


forma invasiva; ou uma criança com delineamento dos procedimentos de
poucas iniciativas de comunicação pode intervenção clínica mais adequados as
estar revelando uma situação em que o necessidades efetivas de cada criança

outro expressa muitos pedidos, deixando-

9
CaPItUlo 4 = PragAÁTica (ParTE D)

ANEXOS

93
Capituilo 4-PragmaticaIParie D)

AneXOi

PRAGMÁTICA. PROTOCOLO PARA TRANSCRICãO DE FITA


(BLoco Avulso)

Nome:

Idade: Data:

Atos Comunicativos

Iniciativa Função Observa


Meio
Comen
(VE - VO - G) Adulto (A)
Criança (C)

95
BIBLIOGRAFIA ESPECIFICA

FERNANDES, FERNANDA DREUX M. Autismo infantil,; repensando o enfoque fonoaudiologico. Sa


Paulo: Lovise, 1996.

FERNANDES, FERNANDA DREUX M. Terapia de linguagem em autismo infantil; aspectos funcionais


da comunicação terapeuta-paciente. Pro-Fono Revista de Atualização Científica, v. 9, n. 2, p. 11-16
1997.

FERNANDES, FERNANDA DREUX M. Como eu trato a linquagem de crianças psicóticas. Atualidades


em Fonoaudiologia. Sociedade Brasileira de Fonoaudilogia. São Paulo: Frontis Editorial, 1998

FERNANDES, FERNANDA DREUX M. Investigacão e terapia de linguagem em autismo infantil. R Soc


Bras. Fonoaudiol., v. 2, n. 4, p. 34-38, dez. 1998

FERNANDES. FERNANDA DREUX M. Oficina de linguagem em hospital-dia infantil; primeiros relatos


Pro-Fono Revista de Atualização Científica, v. 11, n. 2, p. 85-91, 1999

FERNANDES. FERNANDA DREUX M. Os atrasos de aquisição de linguagem numa perspectiva pragmatica


In: GOLDFELD, MÁRCIA (Org.). Fundamentos em Fonoaudiologia –linguagem. 2. ed. Rio de Janeiro
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