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Modelo de Simulação
Chuva x Vazão (SMAP)
Lembrete 2:
slide não é
material de
estudo!!!
2
http://www.pha.poli.usp.br Graduação > Disciplinas > PHA2343
aulas 1 e 2:
Fase 1: Definição das Metas
(política/sociedade)
sim 3
Modelos
Nossa compreensão
sobre o problema Dados / amostras
4
Algumas questões...
Quais são as principais variáveis envolvidas no problema?
...simplificação!
Quais são as relações funcionais entre elas? ...simplificação!
Que dados temos disponíveis, quais podem ser obtidos, em
quanto tempo, a que custo, qual sua precisão?
Quais devem ser: o horizonte de planejamento, a
discretização espacial e temporal das variáveis?
Como lidar com a imprecisão e as incertezas?
Como escolher, modificar ou desenvolver um modelo para
que ele seja adequado a aplicação desejada?
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Classificação de modelos
Memória: é o espaço de tempo, no passado, durante o qual a
entrada afeta o estado presente do sistema
Linearidade: é linear quando as propriedades de
superposição e homogeneidade são satisfeitas
Contínuo, Discreto, de Evento: em relação ao tempo
Concentrado e Distribuído: leva em conta ou não a
variabilidade espacial (1, 2 ou 3D)
Estocástico (Implícito/Explícito), Estatístico e Determinístico:
tratamento da aleatoriedade das variáveis envolvidas
Conceitual e Empírico: as funções levam ou não em
consideração os processos físicos
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sobre classificações...
aves tem bicos
peixes nadam
mamíferos produzem leite
répteis colocam ovos...
?
7
variáveis de
medidas de
decisão e
performance
parâmetros
(controláveis)
outras variáveis
MODELO
variáveis que
de entrada e VARIÁVEIS DE ESTADO
exprimem as
parâmetros (não consequências
controláveis)
VARIÁVEIS VARIÁVEIS
EXÓGENAS ENDÓGENAS
OU DE OU DE SAÍDA
ENTRADA
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Exemplo: curva-chave
Séries históricas de vazões diárias são importantes para
diversos estudos hidrológicos (regularização, controle de
cheias, geração de energia, dimensionamento de obras
hidráulicas, etc.)
A medição direta da vazão (ADCP, molinetes, etc.) é inviável
para aplicação diária (o SNIRH indica 4.133 postos
fluviométricos atualmente em operação no país)
A leitura de níveis é muito mais simples (limnímetros,
limnígrafos)
Quanto maior o nível d´água, maior a vazão...
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Exemplo: curva-chave
Relação cota-vazão para o posto São Benedito
80
70
60
50
Q (m3/s)
40
30
20
10
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
H (m)
Curva-Chave Medições de controle 10
Exemplo: curva-chave
Forma geral:
Q a H H0
b
onde:
Q: vazão (m³/s)
H: nível d’água (m)
H0, a, b: parâmetros de ajuste
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Exemplo: curva-chave
No exemplo da curva-chave a relação entre o nível (variável
de entrada) e a vazão (variável de saída) é representada por
uma única equação, com três parâmetros de ajuste (a, b e Ho)
que devem ser calibrados para representar uma determinada
seção (posto fluviométrico)
Há modelos muito mais complexos, que relacionam diversas
variáveis de entrada e de saída com complexas relações
funcionais entre elas (muitas equações e muitas variáveis!)
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Definição das premissas básicas: dados de entrada
(controláveis e não controláveis) e produtos esperados
Calibração do Modelo
TESTES
Validação do Modelo
Aplicações do Modelo
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Exemplo: modelos Chuva-Vazão
14
Estrutura de um modelo Chuva-Vazão
Precipitação
N. de Armazenamento 2: Superfície
Rede de
N. de Armazenamento 3: Sub superfície Drenagem
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Modelos Hidrológicos
Em modelos hidrológicos (empíricos) estas equações
usualmente aparecem na forma discreta no tempo e a
equação da quantidade de movimento é substituída por
uma relação de armazenamento da forma:
V= k Qn
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Exemplo: Curva de Decaimento do
Escoamento Básico
dV dQ
Q k
dt dt
t Q
1 dQ
V
Q
to k dt Qo Q
1 Q
t to ln Q ln Qo ln
V=k.Q k Qo
1
t to
Q Qo e k
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SMAP?
19
Ciclo Hidrológico e Modelo SMAP
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Modelo SMAP
(Soil Moisture Accounting Procedure)
Modelo determinístico de simulação hidrológica
do tipo transformação chuva-vazão. Foi
desenvolvido em 1981 por Lopes J.E.G., Braga
B.P.F. e Conejo J.G.L., e publicado pela Water
Resources Publications (1982).
onde:
Rsolo: reservatório do solo zona aerada (mm)
Rsub: reservatório subterrâneo zona saturada (mm)
P: chuva média na bacia (mm)
Es: escoamento superficial (mm)
Er: evapotranspiração real (mm)
Rec: recarga subterrânea (mm)
Eb: escoamento básico (mm)
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Inicialização:
onde:
Tuin: teor de umidade inicial (-)
Ebin: vazão básica inicial (m³/s)
Ad: área de drenagem (km²)
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Funções de transferência:
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Etapas de Aplicação
Determinação dos Dados Físicos Básicos
da Bacia em Estudo
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Índices de Performance para
a Fase de Calibração
Avaliação Visual:
Subjetiva • devem ser preservados SEMPRE
• condição mínima necessária
Importante • não detectam erros sistemáticos...
Índices Objetivos:
Média
Desvio Padrão
Coeficientes, etc.
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Calibração
Funções objetivo utilizadas em calibração:
Coeficiente de eficiência
(Nash-Sutcliffe, Jornal of Hydrology 1970):
n
Q Qcalc ,i
2
obs ,i
E 1 i 1
Q
n 2
obs ,i Qobs
i 1
28
Calibração
Coeficiente da curva de massa residual:
n
D Dcalc,i
2
obs ,i
R 1 i 1
D
n 2
obs ,i Dobs
i 1
i
Dobs,i Qobs, j Qobs Dobs,i 1 Qobs,i Qobs
j 1
30
Exemplo de Calibração
Vazões (m3/s) Q basica calc Q obs Q calc
10000
1000
100
10
18/7/04 17/8/04 17/9/04 17/10/04 17/11/04 17/12/04 17/1/05 16/2/05 19/3/05 18/4/05 19/5/05 18/6/05 19/7/05 18/8/05 18/9/05
1000
100
10
18/7/04 17/8/04 17/9/04 17/10/04 17/11/04 17/12/04 17/1/05 16/2/05 19/3/05 18/4/05 19/5/05 18/6/05 19/7/05 18/8/05 18/9/05
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modelo SMAP em planilha
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500 y = 0.9378x + 276.08
400 R2 = 0.7438
300
6000
200
100 5000
0
1 13 25 37 49 4000
3000
Vazões (m3/s) Calculada Observada Basico
6000 2000
1000
5000
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
4000
Diferenças em relação a média acumuladas
3000 4000
2000
2000
1000
0
0
1 13 25 37 49 61
set/00 set/01 set/02 set/03 set/04
-4000
-6000
1000
-8000
-10000
100
set/00 set/01 set/02 set/03 set/04 -12000
Previsão de Vazões
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Exemplo de Aplicação
• Telemetria
32 estações pluviométricas
12 estações fluviométricas (60% da área)
• Previsão de Chuva
Dados divulgados pelo CPTEC/INPE 35
Exemplo de Aplicação
Radar
meteorológico
com cobertura
total da bacia
operado pelo
SIMEPAR
Permite visualizar o ajuste nos últimos 21 dias e a previsão sete dias à frente 37
Exemplo de Aplicação
Vazões diárias na UHE Jurumirim, Rio Paranapanema (maio-julho/1983)
3500 0
50
3000
100
2500 150
vazão (m³/s)
chuva (mm)
2000 200
250
1500 300
1000 350
400
500
450
0 500
3
3
/8
/8
/8
/8
/8
/8
/8
/8
/8
/8
/8
/8
/8
5
7
/0
/0
/0
/0
/0
/0
/0
/0
/0
/0
/0
/0
/0
01
08
15
22
29
05
12
19
26
03
10
17
24
tempo (dias)
Qobs Qb P
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Exemplo de Aplicação
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40
Características do Modelo SMAP
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Exercício 2
Disciplinas
42