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MODULFORM

MODULFORM

Automação Industrial
Guia do Formador

COMUNIDADE EUROPEIA
Fundo Social Europeu
IEFP · ISQ

Colecção MODULFORM - Formação Modular

Título Automação Industrial

Suporte Didáctico Guia do Formador

Coordenação Técnico-Pedagógica IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional


Departamento de Formação Profissional
Direcção de Serviços de Recursos Formativos

Apoio Técnico-Pedagógico CENFIM - Centro de Formação Profissional da Indústria


Metalúrgica e Metalomecânica

Coordenação do Projecto ISQ - Instituto de Soldadura e Qualidade


Direcção de Formação

Autor Severino Raposo

Capa SAF - Sistemas Avançados de Formação, SA

Maquetagem e Fotocomposição ISQ / Alexandre Almeida

Revisão OMNIBUS, LDA

Montagem BRITOGRÁFICA, LDA

Impressão e Acabamento BRITOGRÁFICA, LDA

Propriedade Instituto do Emprego e Formação Profissional


Av. José Malhoa, 11 1000 Lisboa

1.ª Edição Portugal, Lisboa, Setembro de 2003

Tiragem 100 Exemplares

Depósito Legal

ISBN

Copyright, 2003
Todos os direitos reservados
IEFP

Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma ou processo,
sem o consentimento prévio, por escrito, do IEFP.

Produção apoiada pelo Programa Operacional Formação Profissional e Emprego, co-financiado pelo Estado Português, e
pela União Europeia, através do FSE
M.T.02

Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ

Actividades / Avaliação

Bibliografia

Caso de estudo
ou exemplo

Destaque

Índice

Objectivos

Recurso a diapositivos
ou transparências

Recurso a software

Recurso a videograma

Resumo

Conhecimentos
prévios

Interligações

Visita de Estudo
Fr.S.03

Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Índice Geral

ÍNDICE GERAL

A - APRESENTAÇÃO GLOBAL DO MÓDULO

• Objectivos globais AGM.1


• Conhecimento prévios AGM.1
• Campo de aplicação AGM.1
• Perfil do formador AGM.2
• Plano do módulo AGM.3
• Metodologia recomendada AGM.3
• Recursos didácticos AGM.4
• Bibliografia AGM.5

B - EXPLORAÇÃO PEDAGÓGICA DAS UNIDADES


TEMÁTICAS

I. INTRODUÇÃO À AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

• Resumo I.1
• Plano das sessões I.2
• Actividades / Avaliação I.3
• Apresentação das transparências propostas para utilização I.5

II. CIRCUITOS LÓGICOS

• Resumo II.1
• Plano das sessões II.2
• Actividades / Avaliação II.3
• Apresentação das transparências propostas para utilização II.11
Fr.T.02

Automação Industrial IG . 1
Guia do Formador
Índice Geral IEFP · ISQ

III. DISPOSITIVOS DE COMANDO E POTÊNCIA

• Resumo III.1
• Plano das sessões III.2
• Actividades / Avaliação III.4
• Apresentação das transparências propostas para utilização III.6

C - AVALIAÇÃO

PRÉ - TESTE

TESTE

RESOLUÇÃO DO PRÉ - TESTE

RESOLUÇÃO DO TESTE

ANEXO - TRANSPARÊNCIAS

Fr.T.02

IG . 2 Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ A - Apresentação Global do Módulo

A - Apresentação Global
do Módulo
Fr.T.02

Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Apresentação Global do Módulo

OBJECTIVOS GLOBAIS

No final deste módulo, os formandos deverão estar aptos a:

• Definir Automação Industrial;

• Identificar os diferentes níveis de Automação Industrial;

• Identificar os principais elementos constituintes da Automação:

- Circuitos lógicos,

- Dispositivos de Comando e Potência,

- Actuadores,

- Sensores e Autómatos.

CONHECIMENTOS PRÉVIOS

Módulo(s) Módulo(s)
Saberes prévios Saberes desejáveis
obrigatório(s) aconselhado(s)

Electrotécnia Industrial - Interpretação de esque- Iniciação à informática - Conhecimentos básicos


mas eléctricos. em informática.
- Conhecimento de lógica
- Conhecimentos de in-
booleana.
glês técnico.

CAMPO DE APLICAÇÃO

Neste módulo trata-se o tema Automação Industrial e os seus respectivos níveis,


abordando-se todos os seus elementos constituintes: Circuitos lógicos,
dispositivos de comando e potência, actuadores, sensores e autómatos.

Faz-se sempre que possível a interligação com situações práticas. Os temas


abordados permitirão ao formando adquirir maior capacidade para resolver e
projectar as situações que se lhe deparam no seu dia-a-dia de trabalho.
Fr.T.02

Automação Industrial AGM . 1


Guia do Formador
Apresentação Global do Módulo IEFP · ISQ

PERFIL DO FORMADOR

Competência técnica Aquisição

- Conhecimentos comprovados – Licenciatura em engenharia


em Automação Industrial Electrónica.
adquiridos em contacto directo – Ou licenciatura em engenharia
com aspectos industriais. Mecatrónica.

Competência pedagógica Aquisição

Domínio de conhecimentos, – Curso de formação pedagógica


técnicas e atitudes facilitadoras de de formadores;
aquisição e integração, por parte – Certificado de Aptidão
dos formandos, de saberes gerais, Pedagógica;
saberes técnicos (práticos e
teóricos) e de comportamentos. – Experiência de formação com
jovens de nível II e III à procura
do 1.º emprego.

Fr.T.02

AGM . 2 Automação Industrial


Guia do Formador
IEFP · ISQ Apresentação Global do Módulo

PLANO DO MÓDULO

Unidades Temáticas Objectivos Duração Indicativa


(horas)

I. Introdução à • Definir o que é a automação. 2h30


I. automação industrial
• Enumerar os níveis de automação.

• Identificar os principais componentes da automação.

II. Circuitos lógicos • Definir circuitos combinatórios. 24h00

• Identificar circuitos sequenciais.

• Projectar circuitos lógicos.

III. Dispositivos de • Identificar o que são dispositivos de comando e po- 9h00


III. comando e potência tência.

• Enumerar e identificar os tipos mais comuns destes


dispositivos.

• Interpretar esquemas de aplicação desses dispo-


sitivos.

Total: 35h30

METODOLOGIA RECOMENDADA

De acordo com o desenvolvimento proposto em cada plano de sessão, deve


proceder-se da seguinte forma:

• No início de cada tema deverá efectuar-se uma exposição genérica de todos


os pontos do tema, dos seus objectivos e dos resultados esperados;

• As sessões compreenderão a exposição da matéria conforme o Manual do


Formando, e a resolução de casos práticos manualmente ou com recurso a
computadores;

• Os exemplos descritos ao longo das várias Unidades Temáticas devem ser


resolvidos no quadro pelo formador;
Fr.T.02

Automação Industrial AGM . 3


Guia do Formador
Apresentação Global do Módulo IEFP · ISQ

• Todos os exercícios propostos devem ser resolvidos pelos formandos


individualmente ou em grupos compostos por 2 ou 3 elementos. A solução
de cada caso deve ser apresentada pelo formando ou por uma das equipas
de formandos, que nomeará um porta-voz para apresentar e defender a solução
preconizada;

• Quando os exercícios propostos são questões, cada grupo poderá apresentar


as suas soluções e submetê-las à discussão dos restantes grupos, de forma
a suscitar maior participação;

• No fim de cada sessão, sempre que se justifique, deverá ser apresentada


uma síntese do trabalho programado para a sessão seguinte.

RECURSOS DIDÁCTICOS

Material didáctico

• Transparências.

Equipamento

• Retroprojector (com uma lâmpada sobressalente);

• Projector Multimédia;

• Marcadores (4 cores);

• Quadro de conferência;

• Quadro cerâmico.

• Computador PIV 2.0GHZ (min), 256 Mbytes, 40 Gbytes disco para correr o
programa de simulação de circuitos lógicos:

• Módulo de laboratório digital (com alimentação, saídas e entradas digitais,


clock, placa de teste de circuitos e display).

• Circuitos gerais TTL e CMOS;

• Analizadores lógicos;

• Multímetros e ociloscópio;

• Contadores, dijuntores, temporizadores, programadores, relés de vários tipos,


variador de velocidade DC e variador AC, arrancador estrela-triângulo.

• Variador de velocidade e motor AC assíncrono.


Fr.T.02

AGM . 4 Automação Industrial


Guia do Formador
IEFP · ISQ Apresentação Global do Módulo

BIBLIOGRAFIA

BOSSI, António e Esio Sesto, Instalações eléctricas, Hemus livraria editora,


1978.

FITZGERALD, Kingsley, Umans, Electric Machinery, McGraw-Hill, 1985.

MILMAN - Halkias, Microelectronics, McGraw-Hill, 1990.

OLDELFT - Sensor laser system, 1991.

PAPENKORT, Diagramas eléctricos de comando e protecção, E.P.U., 1975.

SANTOS, Oliveira e Quintino, Luísa, Automatização e Robotização em


Soldadura, Edições Instituto de Soldadura e Qualidade, 1992.

TAUB, Herbert, Circuitos Digitais e Microprocessadores, McGraw-Hill, 1984.

TAUB, Herbert, Digital Integrated Electronic, McGraw-Hill, 1990.

VASSALO, Francisco Ruiz, Manual de interpretação de esquemas eléctricos,


Plátano Editora, 1977.

Catálogo geral Omron, 1990.

Folhetos de produtos da Telemecanique (detectores indutivos e capacitivos),


1991.

“Harmonic-Drive, DC-Servo Systems”, Harmonic-Drive, 1992.

Introduction to serial link, SAIA, 1991.

Manual reference guide series PCD, SAIA, 1991.

Manual User’s Guide, SAIA, 1991.

Motion Control Product guide, Catálogo Aerotech, 1990.

Positioning Control Systems and Drives, Catálogo Compumotor Digiplan, 1990.

“Positioning Control Systems and Drives”, Catálogo Compumotor Digiplan, 1991.

Product guide 91, Atlas Copco, 1991.


Fr.T.02

Automação Industrial AGM . 5


Guia do Formador
IEFP · ISQ B - Explor ação P
Exploração eda
Peda gógica das Unidades Temáticas
edagógica

B - Exploração Pedagógica das


Unidades Temáticas
Fr.T.02

Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Introdução à Automação Industrial

Introdução à Automação
Industrial
Fr.T.02 UT.01

Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Introdução à Automação Industrial

RESUMO

Automação é uma forma de controlo de um dado processo.

A automação, na sua forma mais simples, implica o controlo de um processo


(industrial, laboratorial ou outro) por um circuito desenvolvido para essa aplicação
específica.

Através do desenvolvimento recente de recursos computacionais e de controlo


de sistemas, o controlo da produção passou a ser automatizado e controlado
por computadores ou autómatos programáveis.

A automação tem vários níveis, consoante os equipamentos ou áreas da fábrica


que controla. A automação pode ser introduzida numa simples máquina até à
fábrica, na sua globalidade.

Os componentes ou dispositivos de automação dividem-se, por seu lado, em:

• Componentes de distribuição;

• Máquinas ou instalações;

• Dispositivos de comando;

• Interface homem-máquina;

• Sistemas de aquisição de dados;

• Sistemas de tratamento de dados.


Fr.T.02 UT.01

Automação Industrial I . 1
Guia do Formador
Introdução à Automação Industrial IEFP · ISQ

PLANO DAS SESSÕES

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

I.1 Conceito de • Definir o conceito de automação, qual a sua 45min


I.1 automação utilização e as suas consequências no mundo
actual.

• Transparências I.1e I.2.

I.2 Dispositivos de • Descrever de níveis de automação e os grupos 1h15


I.2 automação de dispositivos de automação.

• Identificar os grupos e componentes que serão


referidos posteriormente.

• Transparência I.3.

I.3 Exercícios • Proceder à resolução das Actividades / Avaliação. 30min

Total: 2h30

Fr.T.02 UT.01

I . 2 Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Introdução à Automação Industrial

ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO

1. O que é automação?

É uma forma de controlo autónomo do processo de fabrico ou de um sistema.

Este controlo autónomo pode, no entanto, fazer intervir a decisão humana


para, por exemplo, parar o processo de fabrico.

2. Indique quais os dispositivos da automação mais comuns.

Dispositivos de Comando e Potência:

- Actuadores

- Tratamento de Dados

- Interface Homem-Máquina

- Aquisição de Dados

3. Para cada dispositivo da automação, identifique os vários componentes que


o constituem.

Dispositivos de comando e potência:

- Contactores

- Relés

- Temporizadores

- Arracadores e variadores de velocidade

- Programadores eléctrónicos

Actuadores:

- Eléctricos

- Pneumáticos e hidráulicos

Tratamento de dados:

- Autómatos programáveis

- Redes de comunicação

Interface Homem-Máquina:

- Unidades de comando e sinalização

- Botoneiras

- Teclados e terminais
Fr.T.02 UT.01

Automação Industrial I . 3
Guia do Formador
Introdução à Automação Industrial IEFP · ISQ

Aquisição de dados

- Sensores de força, pressão e acelaração

- Sensores de posição

- Sensores de presença

- Sensores de visão

- ...

4. Quais os níveis de automação que conhece?

São quatro os níveis de automatização que conheço, a saber:

Nível 1 - Gestão global da fábrica

Nível 2 - Gestão da produção

Nível 3 - Dispositivos de controlo

Nível 4 - Controlo de uma ou mais máquinas

Fr.T.02 UT.01

I . 4 Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Introdução à Automação Industrial

APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS


PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO

Estrutura de um sistema automatizado Níveis de automação

Automação Industrial I.1 Automação Industrial I.2

Dispositivo de automação e respectivos


componentes

Automação Industrial I.3


Fr.T.02 UT.01

Automação Industrial I . 5
Guia do Formador
IEFP · ISQ Circuitos Lógicos

Circuitos Lógicos
Fr.T.02 UT.02

Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Circuitos Lógicos

RESUMO

Qualquer circuito lógico pode ser construído a partir de 3 operações básicas:

- (e)

- (ou)

- (negação)

Existem dois tipos de circuitos lógicos:

- Circuitos combinatórios;

- Circuitos sequenciais.

Os circuitos combinatórios têm uma saída que apenas depende do estado de


conservação das entradas.

Os circuitos sequenciais dão uma saída que, além de depender do estado


conservação das entradas, depende também do estado da memória do circuito.

A integração de circuitos lógicos é feita a partir de mapas de Karnaugh.

As famílias de circuitos lógicos mais comuns são as seguintes:

- TTL;

- CMOS;

- ECL.

Todos estes circuitos lógicos, bem como a sua constituição e síntese, serão
abordados nesta unidade de uma forma mais completa e detalha.
Fr.T.02 UT.02

Automação Industrial II . 1
Guia do Formador
Circuitos Lógicos IEFP · ISQ

PLANO DAS SESSÕES

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

II.1 Conceito de • Descrever função lógica com várias entradas e 5h00


II.1 automação saídas.
• Enunciar as funções e símbolos lógicos mais
comuns.
• Definir formas padrão.
• Transparências II.1 a II.10.

II.2 Síntese de • Introduzir os mapas Karnaugh. 5h00


II.1 circuitos lógicos
II.1 combinatórios • Simplificar os mapas Karnaugh.
• Descrever exemplos de circuitos combinatórios.
• Transparências II.11 a II.21.

II.3 Circuitos • Definir circuitos sequênciais. 5h00


II.1 sequênciais
• Descrever exemplos de Flip-Flops.
• Caracterizar circuitos sequenciais síncronos e
assíncronos.
• Descrever exemplos de circuitos integrados (flip-
-flops).
• Transparências II.22 a II.31.

II.4 Síntese de • Exemplificar como síntetizar um circuito 5h00


II.1 circuitos sequencial.
II.1 sequênciais
• Explicar as famílias de circuitos lógicos mais
comuns.
• Identificar as vantagens e desvantagens de cada
circuito.
• Transparências II.32 a II.39.

II.5 Exercícios • Proceder à resolução das Actividades / Avaliação. 4h00

Total: 24h00
Fr.T.02 UT.02

II . 2 Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Circuitos Lógicos

ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO

1. Prove, por lógica booleana, que A+AB = A, usando, para isso, as tabelas de
verdade.

Para resolver, escreve-se as tabelas de verdade e faz-se as operações. O


resultado final deve ser igual à variável A.

A B AB A AB A+AB
0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0
1 0 0 1 0 1
1 1 1 1 1 1

2. Prove, através de diagramas de Venn, que A+AB = A.

A figura abaixo mostra a resolução deste problema.

A intersecção de A e B é A . B

A união de A com A.B é ainda A.

A B

A.B

3. Usando os teoremas anteriores, simplifique: K = AB + BAC

Pela propriedade comutativa temos AB = BA, logo:

K = AB + BAC

Se a variável D = AB temos

K = D + DC
Fr.T.02 UT.02

Automação Industrial II . 3
Guia do Formador
Circuitos Lógicos IEFP · ISQ

Usando a equação II.6 do Manual de Formando (pág. II.7), temos K = D + C,


então:

K = B + AC

4. Usando as equações da lógica booleana, simplifique a expressão A( A + B) .

A( A + B ) = A A + AB

Como

AA = 0

Temos

= AB

5. Simplifique, através de termos máximos, o mapa de Karnaugh da figura II.30.

0 1 1 0

1 1 1 1

0 0 1 1

0 0 0 0

Fig. II.30 – Exercício de simplificação.

A figura mostra a simplificação feita.

A função fica assim

´ = (C + D )(B + D )(C + A)
Saida
Fr.T.02 UT.02

II . 4 Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Circuitos Lógicos

6. Desenhe o circuito lógico do exercício anterior com componentes existentes


da família CMOS e monte o circuito, como trabalho prático.

A figura seguinte mostra o circuito resultante.

7. Projecte um conversor de códigos que passe do código A para o código B e


monte-o como trabalho prático.

A B
000 001
001 011
010 010
011 111
100 101
101 110
110 100
111 000
Fr.T.02 UT.02

Automação Industrial II . 5
Guia do Formador
Circuitos Lógicos IEFP · ISQ

A figura abaixo mostra os mapas de Karnauugh que resultam deste exercício.

As equações resultantes são as seguintes:

B 0 = Ao A1 + A0 A2

B1 = A0 A1 + A1 A2

B 2 = A2 A1 + A2 A0 + A2 A1A0

Fr.T.02 UT.02

II . 6 Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Circuitos Lógicos

A implementação em termos de circuito é mostrada na figura abaixo.

8. Execute o projecto de um contador até 8, feito com Flip-Flops tipo D. Mon-


te-o, como trabalho prático.

Primeiro desenha-se o diagrama de estados do contador.


Fr.T.02 UT.02

Automação Industrial II . 7
Guia do Formador
Circuitos Lógicos IEFP · ISQ

É de notar que desde logo os estados foram atribuidos.

A seguir faz-se a tabela de transições.

(Q2Q1Q0)t (Q2Q1Q0)t + 1
000 001
001 010
010 011
011 100
100 101
101 110
110 111
111 000

A tabela de excitações dos FF tipo D é a seguinte:

(Qt - > Qt + 1
D
0->0 0
0->1 1
1->1 0
1->1 1

De notar que são necessários 3 Flip-Flops.

Fr.T.02 UT.02

II . 8 Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Circuitos Lógicos

Do mapa retira-se as seguintes equações booleanas:

D0 = Q0

D1 = Q2 Q0 + Q1Q0

D2 = Q2 Q0 + Q2 Q1 + Q2Q1Q0

A implementação física com circuitos é mostrada na figura da página


seguinte.
Fr.T.02 UT.02

Automação Industrial II . 9
Guia do Formador
Circuitos Lógicos IEFP · ISQ

Fr.T.02 UT.02

II . 10 Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Circuitos Lógicos

APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS


PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO

Exemplo de função booleana Função lógica com várias entradas e saídas

Automação Industrial II.1 Automação Industrial II.2

Símbolos de funções lógicas mais usuais


Funções possíveis para duas variáveis
booleanas

Automação Industrial II.3 Automação Industrial II.4

Os axiomas fundamentais da álgebra Teoremas fundamentais da álgebra de Boole


booleana

Automação Industrial II.5 Automação Industrial II.6

Teorema fundamentais da álgebra de Boole Outros teoremas da álgebra de Boole

Automação Industrial II.7 Automação Industrial II.8


Fr.T.02 UT.02

Automação Industrial II . 11
Guia do Formador
Circuitos Lógicos IEFP · ISQ

Diagrama lógico de A + AB + AC Tempos mínimos e máximos

Automação Industrial II.9 Automação Industrial II.10

Mapas de Karnaugh de uma variável Mapas de Karnaugh de duas, três e quatro


variáveis

Automação Industrial II.11 Automação Industrial II.12

Construção de mapa de Karnaugh de 5 Exemplos de simplificação por mapas


variáveis Karnaugh

Automação Industrial II.13 Automação Industrial II.14

Exemplos de função incompletamente Simplificação de função incompleta


especializada especificada

Automação Industrial II.15 Automação Industrial II.16


Fr.T.02 UT.02

II . 12 Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Circuitos Lógicos

Exemplo de codificador Descodificador de 3 bits

Automação Industrial II.17 Automação Industrial II.18

Multiplexer com 4 entradas Comparador básico e aplicação à construção


de comparador de 2 bits

Automação Industrial II.19 Automação Industrial II.20

Somador completo Flip-Flops tipo RS e RS

Automação Industrial II.21 Automação Industrial II.22

Tabela de transições Diagrama de estados do Flips-Flop SR

Automação Industrial II.23 Automação Industrial II.24


Fr.T.02 UT.02

Automação Industrial II . 13
Guia do Formador
Circuitos Lógicos IEFP · ISQ

Tabela de estados de Flip-Flop SR Tabela de excitações do FF SR

Automação Industrial II.25 Automação Industrial II.26

Tabela de transições de FF tipo JK Tabela de transição do FF tipo D

Automação Industrial II.27 Automação Industrial II.28

Tabela de transições de FF tipo T Flip-Flop tipo síncrono e forma de onda de


clock

Automação Industrial II.29 Automação Industrial II.30

Representação de um Flip-Flip tipo D Diagrama e estados do detector de


síncrono sequências 1001

Automação Industrial II.31 Automação Industrial II.32


Fr.T.02 UT.02

II . 14 Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Circuitos Lógicos

Tabela de estados e saídas do exemplo Tabela de saídas com estados atribuídos


anterior

Automação Industrial II.33 Automação Industrial II.34

Atribuição de estados ao exemplo Tabela de transições com estados atribuídos

Automação Industrial II.35 Automação Industrial II.36

Tabela de excitações FF JK Mapas de Karmaugh para determinar


equações das estradas

Automação Industrial II.37 Automação Industrial II.38

Circuito de detector de sequências 1001

Automação Industrial II.39


Fr.T.02 UT.02

Automação Industrial II . 15
Guia do Formador
IEFP · ISQ Dispositivos de Comando e Potência

Dispositivos de Comando e
Potência
Fr.T.02 UT.03

Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Dispositivos de Comando e Potência

RESUMO

Os dispositivos de comando e potência são mecanismos que podem ser


electromecânicos ou electrónicos e que permitem comandar circuitos de
potência, como por exemplo, motores eléctricos.

O comando mais simples destes dispositivos é o ligar e o desligar do circuito


de potência, podendo no entanto alguns destes dispositivos controlar a corrente
ou o tempo de arranque e paragem do circuito de potência que controlam.

Os principais dispositivos de controlo e potência são os seguintes:

• Contactores.

• Disjuntores.

• Programadores electrónicos e temporizadores.

• Deslastradores electrónicos.

• Relés.

• Variadores de velocidade.

• Arrancadores Estrela-Triângulo.
Fr.T.02 UT.03

Automação Industrial III . 1


Guia do Formador
Dispositivos de Comando e Potência IEFP · ISQ

PLANO DAS SESSÕES

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

III.1 Introdução • Introdução ao tema dispositivos de comando e 1h00


IV1 potência.

III.2 Contactores • Descrever tipos de contactores. 1h00

• Enunciar tipos de sistema de sopro.


• Descrever os diferentes símbolos de contactores.
• Definir os diversos tipos de contactores mediante
a sua gama específica de aplicações.

• Definir as características dos contactores.


• Transparências III.1. a III.4.

III.3 Disjuntores • Descrever o interior de um disjuntor e descrever 1h00


os vários componentes.

• Definir tipos de disjuntores.


• Definir as características do disjuntor.
• Transparências III.5. a III.7.

III.4 Programadores • Descrever programadores e temporizadores. 1h00


IV.4 electrónicos e
IV.4 temporizadores • Definir características dos programadores e
temporizadores.

• Transparências III.8. a III.10.

III.5 Deslastradores • Definir tipos de deslastradores. 1h00


IV.5 electrónicos
• Transparência III.11.

III.6 Relés • Definir tipos de relés. 1h00

• Transparências III.12. a III.16.


Fr.T.02 UT.03

III . 2 Automação Industrial


Guia do Formador
IEFP · ISQ Dispositivos de Comando e Potência

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

III.7 Variadores de • Definir tipos de variadores de velocidade. 1h00


IV.7 velocidade
• Caracterizar o funcionamento dos variadores de
velocidade para motor AC e DC.

• Transparências III.17. a III.22.

III.8 Arrancadores • Descrever vários exemplos de arrancador estrela- 1h00


IV.7 estrela-triângulo -triângulo.

• Transparências III.23 e III.24.

III.9 Exercícios • Proceder à resolução das Actividades / Avaliação. 1h00

IV.9 Exercícios Total: 9h00


Fr.T.02 UT.03

Automação Industrial III . 3


Guia do Formador
Dispositivos de Comando e Potência IEFP · ISQ

ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO

1. Indique para que serve um deslastrador electrónico.

Serve para detectar sobrepotências e cortar selectivamente circuitos por


forma a reduzir a potência total no sistema.

2. Indique quais os tipos de contactos de um contador.

Contactos principais (de potência), e contactos auxiliares incluindo também


contactos de sinalização.

3. Suponhamos que temos um sistema em que se pretende detectar o nível de


líquido num reservatório (nível baixo e nível alto); qual o tipo de componente
que utilizaria e porquê? Desenhe o esquema desse componente.

O Dispositivo a utilizar seria o relé de medida e controlo da figura III.20 do


manual de formando.

Este relé permite a detecção de nível de líquido pois, pode ser ligado a
sondas para detecção dos níveis alto e baixo de um tanque.

O seu esquema é mostrado na figura III.20 do manual de formando (relé de


baixo).

4. Imagine que pretendia desligar um motor, automaticamente, em caso de


sobreaquecimento deste. Indique qual o tipo de relé que utilizaria e identifique
o seu princípio de funcionamento.

O sobreaquecimento é normalmente provocado por um problema mecânico,


isto é, o motor efectua um maior esforço mecânico que o normal. Por essa
razão a corrente no motor aumenta, o relé ideal para detectar esta
sobrecorrente é o relé térmico (pode também usar-se um relé de medida e
controlo).

O relé térmico actua devido ao efeito de joule gerado por uma lâmina
bimetálica formada por materiais de coeficientes de dilatação diferentes.
Ao passar uma corrente excessiva a lâmina dobra interrompendo (ou ligando)
um ou vários contactos eléctricos.

5. Qual o tempo que um disjuntor, com a curva de disparo da figura III.8 do


Manual do Formando (curva da esquerda), leva a disparar, se a corrente que
o atravessa for de 10 Ir?

Olhando para o gráfico pode ver-se que o tempo de disparo seria de cerca
de 4 segundos.
Fr.T.02 UT.03

III . 4 Automação Industrial


Guia do Formador
IEFP · ISQ Dispositivos de Comando e Potência

6. Qual a razão para a existência de duas zonas completamente diferentes


nas curvas dos disjuntores da figura III.23 do Manual de Formando (página
III.21), uma até cerca de 10 Ir, e a outra para valores superiores de corrente?

A razão para a existência destas curvas deve-se ao facto de os disjuntores


terem duas partes distintas, a parte térmica e a magnética.

A parte térmica dispara para corrente baixas mas leva muito tempo até
disparar, a parte magnética dispara apenas para correntes altas mas leva
muito menos tempo a disparar.

7. Qual o dispositivo que escolheria, se tivesse de controlar, automaticamente,


a iluminação numa fábrica, funcionando a iluminação apenas de noite e não
funcionando aos fins de semana? Justifique.

O dispositivo a usar seria um programador electrónico com possibilidade de


ligação de sensor de luz (sensor crepuscular) e com programação
temporizada para uma semana.

O número de vias teria de ser escolhido em função dos circuitos a comandar.


Fr.T.02 UT.03

Automação Industrial III . 5


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Dispositivos de Comando e Potência IEFP · ISQ

APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS


PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO

Exemplo de contactores Vista interior de um contactor

Automação Industrial III.1 Automação Industrial III.2

Simbologia de diferentes contactores Esquemas de contactores disjuntores

Automação Industrial III.3 Automação Industrial III.4

Interior de um disjuntor Dijuntores magneto-térmicos

Automação Industrial III.5 Automação Industrial III.6

Esquemas de disjuntores Programador com sensor crepuscular


(de luz)

Automação Industrial III.7 Automação Industrial III.8


Fr.T.02 UT.03

III . 6 Automação Industrial


Guia do Formador
IEFP · ISQ Dispositivos de Comando e Potência

Temporizadores e respectivos esquemas Diaframas temporais de temporizadores

Automação Industrial III.9 Automação Industrial III.10

Deslastradores electrónicos Princípio de funcionamento dos relés


electromagnéticos

Automação Industrial III.11 Automação Industrial III.12

Princípio de funcionamento dos relés Esquemas de relés de estado sólido


térmicos

Automação Industrial III.13 Automação Industrial III.14

Esquemas de relés Vista de diversos tipos de relé de esquerda


para a direita e de cima para baixo

Automação Industrial III.15 Automação Industrial III.16


Fr.T.02 UT.03

Automação Industrial III . 7


Guia do Formador
Dispositivos de Comando e Potência IEFP · ISQ

Exemplo de relé de protecção Variadores de velocidade AC e DC

Automação Industrial III.17 Automação Industrial III.18

Princípio de funcionamento dos variadores Formas de onda pelos variadores de


de velocidade de corrente alternada corrente alternada

Automação Industrial III.19 Automação Industrial III.20

Esquema de utilização de variador de Princípio de um variador de velocidade de


velocidade AC corrente contínua (DC)

Automação Industrial III.21 Automação Industrial III.22

Esquema de utilização de variador de Esquema de um arracador estrela-triângulo


velocidade DC

Automação Industrial III.23 Automação Industrial III.24


Fr.T.02 UT.03

III . 8 Automação Industrial


Guia do Formador
IEFP · ISQ C - Avaliação

C - Avaliação
Fr.S.03

A Empresa: Noções de Gestão


Guia do Formador
IEFP · ISQ Testes

Testes
Fr.T.02

Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Pré-Teste

Formador: Data:

Classificação: Local:

Rubrica:

Pré-Teste de Automação Industrial

Nome:
(Maiúsculas)

1. Quais são os grupos de dispositivos de automação?

2. Quais os níveis de automação?

3. Desenhe o circuito lógico de ( A + C + D)( A + C ).

4. Qual a função de um multiplex? Escolha a resposta correcta.

a) Somar os sinais de entrada.

b) Comparar as entradas.

c) Dirigir uma de várias entradas escolhida pelo sinal de controlo para a saída.

5. Supondo que o circuito seguinte tem como saídas Q0=0, Q1=1 e Q2 =0, qual o estado destas na próxima
transição de relógio.
Fr.T.02

Automação Industrial 1/2


Guia do Formador
Pré-Teste IEFP · ISQ

6. Para que serve um variador de velocidade? Escolha a resposta Correcta.

a) Variar a potência de um motor

b) Variar a corrente de um circuito

c) Variar a velocidade angular de um motor

7. Qual a função de um arrancador estrela-triângulo? Escolha a resposta Correcta.

a) Arrancar um motor DC.

b) Arrancar um motor AC monofásico.

c) Arrancar um motor trifásico.

Fr.T.02

2/2 Automação Industrial


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IEFP · ISQ Teste

Formador: Data:

Classificação: Local:

Rubrica:

Teste de Automação Industrial

Nome:
(Maiúsculas)

1. Converta o decimal 25, para binário.

2. Converta 3FA para binário.

3. Converta AF para decimal.

4. A tabela de verdade seguinte corresponde a uma função AND, OR ou NOT?

A B S

0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1

5. Qual é a tabela de verdade da função OR?


Fr.T.02

Automação Industrial 1/2


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Teste IEFP · ISQ

6. Qual é a corrente que passa na resistência R1 do circuito seguinte?

Fr.T.02

2/2 Automação Industrial


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IEFP · ISQ Resolução dos Testes

Resolução dos Testes


Fr.T.02

Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ Resolução do Pré-Teste

Formador: Data:

Classificação: Local:

Rubrica:

Resolução do Pré-Teste de Automação Industrial

Nome:
(Maiúsculas)

1. Quais são os grupos de dispositivos de automação?

Dispositivos de comando e potência, actuadores, dispositivos de tratamento de dados, dispositivos de aquisi-


ção de dados e dispositivos de interface homem-máquina.

2. Quais os níveis de automação?

1: Máquinas a controlar.

2: Dispositivos de controlo

3: Gestão da produção

4: Gestão global

3. Desenhe o circuito lógico de ( A + C + D)( A + C ).


Fr.T.02

Automação Industrial 1/2


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Resolução do Pré-Teste IEFP · ISQ

4. Qual a função de um multiplex? Escolha a resposta correcta.

a) Somar os sinais de entrada.

b) Comparar as entradas.

c) Dirigir uma de várias entradas escolhida pelo sinal de controlo para a saída.

c) Dirigir uma de várias entradas escolhida pelo sinal de controlo para a saída.

5. Supondo que o circuito seguinte tem como saídas Q0=0, Q1=1 e Q2 =0, qual o estado destas na próxima
transição de relógio.

O estado seguinte é Q0 = 1, Q1 = 0 e Q2 = 1.

6. Para que serve um variador de velocidade? Escolha a resposta correcta.

a) Variar a potência de um motor

b) Variar a corrente de um um circuito

c) Variar a velocidade angular de um motor

c) Variar a velocidade angular de um motor

7. Qual a função de um arrancador estrela-triângulo? Escolha a resposta correcta.

a) Arrancar um motor DC.

b) Arrancar um motor AC monofásico.

c) Arrancar um motor trifásico.

c) Arrancar um motor trifásico.


Fr.T.02

2/2 Automação Industrial


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IEFP · ISQ Resolução do Teste

Formador: Data:

Classificação: Local:

Rubrica:

Resolução do Teste de Automação Industrial

Nome:
(Maiúsculas)

1. Converta o decimal 25, para binário.

Os cálculos a efectuar para se converter 25 para binário são os seguintes:

2. Converta 3FA para binário.

3FA = 0011 1111 1010 (os cálculos efectuados são os mesmos da pergunta anterior para converter 25 em
binário).

3. Converta AF para decimal.

A = 10

F = 15

AF = 10 x 16 + 15 x 16
Fr.T.02

Automação Industrial 1/2


Guia do Formador
Resolução do Teste IEFP · ISQ

4. A tabela de verdade seguinte corresponde a uma função AND, OR ou NOT’

A B S

0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1

A tabela corresponde à função AND

5. Qual é a tabela de verdade da função OR?

A B S

0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1

6. Qual é a corrente que passa na resistência R1 do circuito seguinte?

A soma da resistência R1 e R2 é 3,5K .

9
A corrente que passa em R1 é dada por: Corrente _ R1= Corrente em R1 = 0.00257A
3500
Fr.T.02

2/2 Automação Industrial


Guia do Formador
IEFP · ISQ Ane
Anexx o - Tr ansparências

Anexo - transparências

Nota: Os acetatos só deverão ser utilizados para fotocopiar as transparências e não para imprimir os
slides disponíveis em formato PowerPoint.
Fr.T.02 An.01

Automação Industrial
Guia do Formador
Estrutura de um sistema automatizado

Automação Industrial I. 1
Níveis de automação

Gestão Global
Nível 4

Gestão da produção
Nível 3

Dispositivos de controlo
Nível 2

Controlo de uma ou mais máquinas

Shop-Floor
Nível 1

Automação Industrial I. 2
Dispositivo da automação e respectivos
componentes
Contactores
Relés
Dispositivos de Temporizadores
comando e potência
Arrancadores e variadores de velocidade
Programadores electrónicos

Eléctricos Autómatos programáveis


Actuadores Tratamento
Pneumáticos e hidráulicos de dados Redes de comunicação

Unidades de comando e sinalização


Interface Botoneiras
Homem-Máquina Teclados e terminais
Sensores de força, pressão e aceleração
Sensores de posição
Aquisição Sensores de presença
de dados Sensores de visão
etc.
Automação Industrial I. 3
Exemplo de função booleana

A B C S A B C S

F F F V 0 0 0 1

F F V F 0 0 1 0

F V F F 0 1 0 0

F V V V 0 1 1 1

V F F V 1 0 0 1

V F V V 1 0 1 1

V V F F 1 1 0 0

V V V V 1 1 1 1

Automação Industrial II. 1


Função lógica com várias entradas e saídas

Entradas Saídas
X1 Y1
X2 Y2
Função
Xm Yp

Automação Industrial II. 2


II. 3

Funções possíveis para duas


variáveis booleanas
Automação Industrial
Símbolos das funções lógicas mais usuais

NOR - Ou negado OR - Ou

Not - Negação AND - e

NAND - e negado NOT XOR - Ou exclusivo negado

XOR - Ou exclusivo

Automação Industrial II. 4


Os axiomas fundamentais da álgebra
booleana

1 - As operações + e . são fechadas em B (B representa o


universo booleano).

∀ (b1 + b2)∈ B ∀ (b1. b2)∈ B


b1,b 2∈B b1,b 2∈B

2 – Comutatividade

∀ b1+ b2 = b2 + b1, b1. b2 = b2 . b1


b1,b 2∈B

Automação Industrial II. 5


Teorema fundamentais da álgebra de Boole

I - idempotência

∀ b + 1= 1, b. 0 = 0
b∈B

Automação Industrial II. 6


Teorema fundamentais da álgebra de Boole

II - involução

(b ) = b

Automação Industrial II. 7


Outros teoremas da algebra de Boole

A+AB = A A(A+B)=A

AB+AB= A (A+B)(A+B)=A

A+AB=A+B A(A+B)=AB

A+BC=(A+B)(A+C) AB+AC=(A+C)(A+B)

(A+B)(A+C)=AC+AC AB+AC+BC=AB+AC

Automação Industrial II. 8


Diagrama lógico de A + AB + AC

AB
A
A+AB
B A A+AB+AC
AC

AC

Automação Industrial II. 9


Tempos mínimos e máximos

f = ∑i = 0 ( Fi. mi )
2 n −1
( com termos mínimos)

N – número de variáveis

f = ∏i = 0 ( Fi + mi )
2 n −1
( com termos máximos)

Automação Industrial II. 10


Mapas de Karnaugh de uma variável

Automação Industrial II. 11


Mapas de Karnaugh de duas três e quatro
variáveis

Automação Industrial II. 12


Construção de mapa de Karnaugh de 5
variáveis

Automação Industrial II. 13


Exemplos de simplificação por mapas
Karnaugh

Automação Industrial II. 14


Exemplos de função incompletamente
especializada

A1 A2 A0 S

0 0 0 0

0 0 1 0

0 1 0 0

0 1 1 x

1 0 0 x

1 0 1 x

1 1 0 x

1 1 1 1

Automação Industrial II. 15


Simplificação de função incompleta
especificada

A2 A1
A0

1 0 X X

0 X X 1

S=A2+A1A0+A1A0

Automação Industrial II. 16


Exemplo de codificador

I0 Codificador
I1 A0
I2
I3
A1
I4
I5
I6 A2
I7

Automação Industrial II. 17


Descodificador de 3 bits

Descodificador I0
A0 I1
I2
I3
A1
I4
I5
A2 I6
I7
E (Enable)

Automação Industrial II. 18


Multiplex com 4 entradas

A
B
Multiplex
S
C
D

C1 C0

Automação Industrial II. 19


Comparador básico e aplicação à construção
de comparador de 2 bits

Comparador básico de 1 bit

A Comparador de dois bits


Comparador
X0 A0
A1
B X0
X1 B0
B1 X1
X2 X2
X0 X0="0"
X1="1"
X1 X2="0"
X2

Automação Industrial II. 20


Somador completo

Automação Industrial II. 21


Flip-Flops tipo RS e RS

Automação Industrial II. 22


Tabela de transições

SR Qt+1

00 -

01 1

10 0

11 Qt

Automação Industrial II. 23


Diagrama de estados do Flip-Flop SR

Automação Industrial II. 24


Tabela de estados de Flip-Flop SR

00 01 10 11

A - B A A Qt+1

B - B A B

Qt

Automação Industrial II. 25


Tabela de excitações do FF SR

Qt -> Qt+1
SR

0 -> 0 10

0 -> 1 01

1 -> 0 10

1 -> 1 01

Automação Industrial II. 26


Tabela de transições de FF tipo JK

JK Qt+1

00 Qt

01 0

10 1

11
Qt

Automação Industrial II. 27


Tabela de Transição do FF tipo D

D Qt+1

0 0

1 1

Automação Industrial II. 28


Tabela de transições de FF tipo T

T Qt+1

0 1

1 0

Automação Industrial II. 29


Flip-Flop tipo D síncrono e forma de onda
de clock

Automação Industrial II. 30


Representação de um Flip-Flop tipo
D síncrono

D Q

Relógio Q
CLK

Automação Industrial II. 31


Diagrama e estados do detector de
sequências 1001

x/y-> 0/0 1/0

1/0

A B
Estado
inicial

0/0 0/0
1/0
1/1

D C

0/0

Automação Industrial II. 32


Tabela de estados e saídas do exemplo
anterior

x=0 x=1

A A,0 B,0

B C,0 B,0

C D,0 B,0

D A,0 B,1

Automação Industrial II. 33


Tabela de saídas com estados atribuídos

yt 0 1 xt

01 0 0

10 0 0

11 0 0

00 0 1

(Q1Q0)t

Automação Industrial II. 34


Atribuição de estados ao exemplo

Q1Q0

01 A

10 B

11 C

00 D

Automação Industrial II. 35


Tabela de transições com estados
atribuídos

(Q1Q0)t+1 0 1 xt

01 01 10

10 11 10

11 00 10

00 01 01

(Q1Q0)t

Automação Industrial II. 36


Tabela de excitações FF JK

Qt-> Qt+1 JK

0 -> 0 0/

0 -> 1 1/

1 -> 0 /1

1 -> 1 /0

Automação Industrial II. 37


Mapas de Karmaugh para determinar
equações das entradas

Automação Industrial II. 38


Circuito do detector de sequências 1001

Automação Industrial II. 39


Exemplo de contactores

Automação Industrial III. 1


Vista interior de um contactor

Armadura
Núcleo
Bobina

Contacto Contacto Móvel


Fixo

Automação Industrial III. 2


Simbologia de diferentes contactores

A1 1 3 5 R1
A1 1 A1 R1 1

A2 2 4 6 R2
A2 2 A2 R2 2

A1 1 3 5 7 A1 1 3 5 21
A1 R1 1 3 R3

A2 2 4 6 8 A2 2 4 6 22
A2 R2 2 4 R4

Automação Industrial III. 3


Esquemas de contactores disjuntores

1 3 5
1 3 5 N1 L1 L2 L3
N1 L1 L2 L3
A1 A2
A1 A2

I>> I>> I>> I>>


I>> I>> I>> I>>

N2 T1 T2 T3 N2 T1 T2 T3
2 4 6 2 4 6

Automação Industrial III. 4


Interior de um disjuntor

8
7

6
4 5

3 2

1
1- Relés termico e magnético
2- Eixo de soltura
3- Alavanca de comando
4- Mecanismo de comando
5- Contactos móveis
6- Contacos fixos
7- Camaras desionizantes
8- Caixa isolante

Automação Industrial III. 5


Disjuntores magneto-térmicos

Automação Industrial III. 6


Esquemas de disjuntores

95 97 D1
U>
I> I>
95 98 D2
1L1 3L2 5L3 1L1 3L2 5L3

I>> I>> I>>


I> I> I>

2T1 4T2 6T3

Automação Industrial III. 7


Programador com sensor crepuscular
(de luz)

Automação Industrial III. 8


Temporizadores e respectivos esquemas

Automação Industrial III. 9


Diagramas temporais de temporizadores

Automação Industrial III. 10


Deslastradores electrónicos

Automação Industrial III. 11


Princípio de funcionamento dos relés
electromagnéticos

C1
C2

Automação Industrial III. 12


Princípio de funcionamento dos relés
térmicos

a - Lamina bimetálica simples


b - Lamina bimetálica em espiral

Automação Industrial III. 13


Esquemas de relés de estado sólido

Circuito de Circuito de Circuito de


Rectificador corrente contante
corrente contante corrente contante

Circuito de
corrente contante

Amplificador Circuito de
Amplificador corrente contante

Amplificador Circuito driver

Automação Industrial III. 14


Esquemas de relés

8 1
7 2

6 3
5 4

Automação Industrial III. 15


Vista de diversos tipos de relé de esquerda
para a direita e de cima para baixo

Automação Industrial III. 16


Esquemas de relé de protecção

L1 L2 L3

1 2 3
LN
2 4 6 1A
1A F
5A 5A 5A
1A A1 A2 91 91
Para entrada
L15 L25 L35 Sobrecarga 92 autómato.
L11 L21 L31

>105%

Circuito especializado

>110%
10
95
20
30 Disparado
97
Classe de
2T1 2T2 2T3 disparo Teste 96 98
Rearme
A

13
M KM

A2 14
Disparado Sobre-
N A1 -carga
KM

Automação Industrial III. 17


Variadores de velocidade AC e DC

AC DC

Automação Industrial III. 18


Princípio de funcionamento dos variadores
de velocidade de corrente alternada

Rectificador Filtragem Ondulador

Automação Industrial III. 19


Formas de onda pelos variadores de
corrente alternada

Automação Industrial III. 20


Esquema de utilização de variador de
velocidade AC

Automação Industrial III. 21


Princípio de um variador de velocidade de
corrente contínua (DC)

B Dínamo
taquimétrico
Rectificador
controlado U-RI

Rede
1 ~ ou M Induzido
3~

Motor
Rectificador
Indutor

Automação Industrial III. 22


Esquema de utilização de variador de
velocidade DC
Ponte mista unidireccional

220V - 360V
50/ 60HZ

1 3 5 13

2 4 8 OV

220V 7

95 96
3 A1 A5
RM1
RM1 F1 S2 S1
2 4
5
RM1 13 14
6
RM1

MAL1 MAL2
RECTIVAR
M2 F1 F2 10 9 8 RS

1
2
3
4
5
6

Automação Industrial III. 23


Esquema de um arrancador estrela-triângulo

Automação Industrial III. 24

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