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Como vai sua família?

31 de Agosto de 2009 by Pr. Hernandes in Sermões1 8545 4

Referência: Gênesis 24.63-67; 25.20-21; 26.7-11; 27.1-46

INTRODUÇÃO

1. Casaram-se e foram felizes para sempre. Isso é frase de impacto, mas não é real. Não
existe felicidade automática. Ela precisa ser construída com renúncia e investimento.
2. 50% das pessoas que vão sorrindo para o altar no dia do casamento, passam o resto
da vida chorando por causa do casamento. 70% das pessoas que se casavam de novo,
descobrem que o segundo casamento é mais problemático do que o primeiro. O
impacto do divórcio na vida de algumas crianças é mais forte do que a própria morte
de um dos pais.
3. Ao atender uma jovem senhora em prantos, com a palma da mão rasgada numa
briga conjugal. Perguntei-lhe: quantos anos de casamento? Ela me respondeu: dois
meses. Outra mulher com seis meses de casamento, disse-me: eu não sei o que é ser
feliz no casamento.
4. No casamento é possível começar bem e terminar mal. É possível começar na
dependência de Deus e perder o temor de Deus no meio do caminho. É possível
começar em harmonia e terminar com feridas e mágoas. É possível fazer um
casamento dentro da vontade de Deus e destruí-lo com as próprias mãos. É possível
começar com intenso amor e afogar o casamento do mar da indiferença, da amargura e
da separação.
5. Como está seu casamento? É aquilo que você sonhou? Como está sua família? É o
que você planejou? Vejamos agora um casal que começou bem e terminou mal, uma
família que tinha tudo para dar certo e sofreu rezeves terríveis.

I. UMA FAMÍLIA QUE TINHA TUDO PARA DAR CERTO

1. Isaque era um excelente partido


a) Ele era jovem – Ele casou-se com 40 anos (25:20). Tendo em vista que ele morreu
com 180 anos (35:28-29). É o mesmo que um homem que chega aos oitenta, casar-se
com 20 anos. Estava no auge do seu vigor físico.
b) Ele era herdeiro único de uma grande fortuna – Isaque era o herdeiro único da
grande fortuna de Abraão (24:35-36). Era um jovem rico, com vida financeira estável.
c) Ele era herdeiro de um futuro espiritual glorioso – A descendência espiritual de
Abraão seria através de Isaque (21:12). Isaque seria pai de uma multidão.
d) Ele era um homem espiritual – Isaque tinha o hábito de meditar nas coisas de Deus
(24:63). Ele era um homem de oração. Ele temia a Deus. Ele aprendeu isso aos pés do
seu pai Abraão.

2. Rebeca foi a escolhida especialmente por Deus


a) Abraão entendeu que Isaque precisava casar-se com uma jovem fiel a Deus (24:3) –
Abraão sabia que Isaque não podia casar-se com uma cananita (24:3). Eles não
serviam ao mesmo. Eles adoravam outros deuses. Abraão estava decidido em orientar
o seu filho nessa área vital da vida. Os pais precisam ser mais participativos no
processo da escolha do cônjuge para os seus filhos. Abraão mandou buscar uma jovem
de dentre o seu povo. Abraão estava convencido de que Deus é quem dá a esposa
prudente (Pv 19:14; 18:22).
b) Abraão procurou o seu servo mais velho para fazer isso (24:2) – É significativo que
Abraão não chamou um jovem, um boy, um garatão, mas o seu servo mais velho, mais
experiente para escolher uma esposa para o seu filho. Os jovens precisam ouvir os
conselhos dos mais velhos na área do casamento.
c) Abraão e seu servo buscaram a direção divina na escolha (24:7,14) – Precisamos
orar a Deus pelo casamento dos nossos filhos. A vontade Deus precisa ser feita nesta
importante área da vida.
d) Rebeca tinha todos os dotes desejados – Ela era bonita (24:16), trabalhadora
(24:15), prestativa (24:20), amada (24:55), decidida (24:57-58) e recatada (24:65).
e) Isaque a amou (24:67) – Foi amor à primeira vista.
f) Isaque orou por Rebeca 20 anos (25:21, 26).

II. UMA FAMÍLIA AMEAÇADA PELA IMPRUDÊNCIA

1. A falta de transparência – 26:7-11 – Isaque imita os erros do pai e expoõe sua


mulher ao perigo (26:7). A beleza da sua mulher tornou-se um fator de crise no
casamento.
a) A mentira – O mesmo Isaque que tivera tantas vitórias com Deus, agora fracassa na
área moral. Ele que já vencera provas maiores, agora cai diante de uma prova menor.
Israel venceu Jericó e caiu diante de Ai. Davi venceu um leão e caiu na teia da
impureza. Sansão matou mil filisteus com uma queixada de jumento, mas caiu se
deixou derrotar no colo de uma filistéia. Isaque para poupar a sua vida afirma que
Rebeca é sua irmã. Ele nega o mais estreito dos relacionamentos. Para salvar a sua
pele, ele coloca a sua mulher em risco. Ele colocou a sua mulher na vitrine dos desejos.
Em vez de amá-la e protegê-la, Isaque a expõe. Mas a mentira tem pernas curtas: a
mentira contada (26:7), torna-se mentira descoberta (26:8). Isaque era marido dentro
do quarto e irmão na rua. Ele estava vivendo uma mentira. A mentira descoberta,
torna-se mentira reprovada (26:10-11). Isaque havia feito um grande mal a si, à
esposa e ao povo filisteu. Seu mentira era uma loucura consumada que abalou os
alicerces da confiança do seu casamento.
b) O egoísmo – Isaque pensou só em si. Ele olhou a sua mulher como um objeto que
podia ser usado para a sua proteção. Ele abusou de Rebeca sem respeitar o seu caráter
e sua dignidade. Sua mentira e seu egoísmo era uma negação do seu amor e do seu
romantismo. Ele acaricia a sua mulher no recesso do quarto e nega o seu casamento
em público. Sua covardia é maior do que o seu amor. Há cônjuges que só conseguem
ter intimidade na cama, mas não expressam mais a harmonia conjugal nas suas
palavras e atitudes. A partir daquele momento Rebeca não dialoga mais com Isaque.
Eles fingem uma harmonia que não mais existe. O diálogo morreu na vida daquele
casal. Quem planta egoísmo colhe solidão.
c) O medo – O amor lança fora todo o medo. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo suporta.
O medo de Isaque foi desamor à esposa e descrença em Deus. Isaque conseguiu
grandes vitórias na vida profissional. Tornou-se um homem riquíssimo, mas fracassou
no casamento. O pecado é maligníssimo. Isaque aprendeu a mentira com seu pai.
Rebeca aprendeu a mentir com seu marido. Jacó com a sua mãe.

2. A falta de confiança e comunicação entre o casal – 27:5


• O tempo e o rotina começaram a desgastar aquele lar. O relacionamento de Isaque e
Rebeca ficou estremecido. A comunicação morreu entre eles. Não havia mais diálogo. A
harmonia do casamento era coisa do passado.
• Esse casal que começou de maneira tão bonita, agora chega à velhice sem intimidade,
sem comunhão, sem diálogo. Agora Rebeca escuta os comentários do marido detrás da
porta. Isaque não partilha com ela os desejos do seu coração. Um silêncio impera entre
eles. Eles não confiam mais um no outro.

3. A falta de sabedoria na criação dos filhos – 25:28; 26:5-8


a) Eles têm preferência por um filho em detrimento do outro (25:28) – Eles ficaram 20
anos sem ter filhos e agora os filhos nasceram e são transformados em problemas. Eles
transforam uma bênção num problema. Os filhos em vez de unir, separam o casal.
Isaque tem preferência por Esaú e Rebeca por Jacó. Têm favoritismos. Eles fizeram dos
filhos um motivo de tropeço para o casamento. Eles cometem um grave pecado contra
os filhos. Eles têm preferência por um filho em prejuízo do outro. Jacó aprendeu esse
erro com os pais e o comete mais tarde, amando mais a José do que os seus irmãos.
b) Eles semeiam o ciúme, a competição e o ódio no coração dos filhos (27:5-8) – Eles
lançaram no coração dos filhos o ciúme, a inveja, a disputa, a competição. Em vez de
amigos, os filhos cresceram como concorrentes e rivais. Eles se esqueceram de que na
família, primeiro vem o cônjuge e depois os filhos. Rebeca ensina Jacó a mentir. Esaú
passa nutrir ódio pelo seu irmão e a desejar sua morte (27:34,36,41). Jacó precisa fugir
de casa para salvar sua vida. Esaú para vingar-se dos pais, pune-se a si mesmo casando
com mulheres filistéias, que se tornam amargura de espírito para seus pais.

4. A falta do temor de Deus nas decisões – 27:13


a) A atitude pecaminosa de Isaque – Isaque peca contra Deus e contra seus filhos ao
querer inverter o propósito de Deus (25:23).
b) A atitude pecaminosa de Rebeca – Rebeca tenta dar uma mãozinha para Deus
usando o expediente da traição e da mentira. Rebeca estava fraca espiritualmente e
começou a duvidar do cumprimento da promessa de Deus a Jacó. Isaque estava prestes
a dar a bênção que Deus prometera a Esaú. Então, ela tomou os destinos na sua
própria mão. Ela não acreditou em Deus. Ela duvidou de Deus. Ela agiu na frente de
Deus. Ela fez as coisas do seu modo. Ela não aproveitou o momento para conversar
com o marido. Ela decidiu enganar o marido e trair o filho Esaú. Ela instiga Jacó a
mentir, a enganar, a trapacear. A mentira vem do maligno. Mas Rebeca estava tão cega
e tão longe de Deus, que chega ao ponto de perder o temor de Deus (27:13).
c) Esaú ao ver o seu lar vivendo de aparências desprezou a Deus – Esaú passou a
desprezar as coisas de Deus. Tornou-se um profano. Ele menosprezou os dons de
Deus. Ele vendeu o seu direito de primogenitura. Esaú ao perceber que os seus pais
viviam apenas uma coreografia de espiritualidade, casou-se com mulheres pagãs. Esse
casamento foi uma tragédia na sua vida e na vida de seus pais (26:34-35).
d) Jacó aprendeu a ser um enganador dentro de casa – Jacó movido pela vontade
inflexível da sua mãe enganou ao seu velho pai. Mentiu, forjando sua identidade.
Passou-se por Esaú. Blasfemou contra Deus e deu um beijo de mentira em seu pai
(27:18-20,24,26,27). Ele aprendeu com a mãe e daí para frente viveu como
suplantador, enganador.

III. UMA FAMÍLIA QUE COLHE OS TRISTES RESULTADOS DA SUA IMPRUDÊNCIA

1. Isaque e Rebeca não aprenderam com os erros e foram deixando a família


fracassar pouco a pouco
• Todo casal precisa aprender a reconhecer as falhas e se corrigir. O fracasso só é
fracassso quando não aprendemos com ele. O fracasso não pode ser o nosso coveiro,
precisa ser o nosso pedagogo. Isaque e Rebeca não faziam correção de rota. Eles não
discutiam os problemas e nem se perdoavam. Eles iam deixando as coisas acontecer.
• As sequóias na California são as maiores árvores do mundo. Mas os besouros
pequenos as colocam ao chão.

2. A família toda sofre as inevitáveis consequências do pecado


a) Isaque – O nome dele significa RISO, mas nunca mais Isaque teve motivo para rir.
Em certo sentido ele perdeu os seus dois filhos num único dia. Um sai de casa fugido. O
outro sai para vingar-se dos pais, punindo-se a si mesmo (28:9).
b) Esaú – Ele perdeu o respeito pela mãse. Ficou revoltado. Amargo. Desgostour-se
com o seu lar. Passou a alimentar um ódio assassino por Jacó. Rebeca armou uma
guerra dentro da sua própria casa. Seus filhos eram inimigos mortais.
c) Jacó – Jacó precisou fugir de casa. Sai como mentiroso, traidor, embusteiro. Sai com
a consciência culpada, deixando um pai enganado, um irmão traído e uma mãe
protetora fracassada.
d) Rebeca – Ela prometera a Jacó: “Retira-te para a casa de Labão e fica com ele alguns
dias… e te farei regressar de lá” (27:42-45). Vinte anos se passaram e Jacó não voltou.
Rebeca nunca mais vê o seu filho. Morre sem cumprir a promessa. Viveu amargamente
a sua velhice ao ver o seu lar desmoronado pelas suas próprias mãos. Rebeca ainda foi
incapaz de prever todo o alcance dos seus atos. O ódio despertado no coração de Esaú
continuou por gerações futuras. Durante muitos séculos, os edomitas, descendentes de
Esaú, seria inimigos de Israel (Obadias). Herodes, o grande, o homem que quis matar
Jesus em Belém e o seu filho Herodes Antipas, o homem que ridicularizou Jesus no seu
julgamento eram edomitas, descendentes de Esaú.

CONCLUSÃO

• Toda a família sofreu as consequências da imprudência de um casal que começou


bem, mas não soube resolver os assuntos familiares com sabedoria.
• ISAQUE ficou só, envergonhado, sem sorriso, um grande homem, um grande
empresário, um homem rico, mas um marido descuidado e um pai parcial.
• REBECA perdeu o seu filho predileto, perdeu o respeito de Esaú, traiu seu marido,
não levou Deus a sério.
• JACÓ perdeu a casa, perdeu a mãe protetora, perdeu o amor do irmão e a consciência
tranquila.
• ESAÚ puniu a si mesmo para vingar-se dos pais (28:6-9). Esperou o pai morrer para
vingar-se do irmão.
– Como está a sua família? Como está o seu relacionamento conjugal? Há
transparência? Há amor comprometido? Há fidelidade? Há brigas e mágoas dentro do
seu lar? Como os seus filhos se relacionam? Eles são amigos? Vocês os tratam de forma
justa e imparcial?
– Como está a comunicação no seu lar? Como está a reverência pelas coisas de Deus?
Os nossos lares estão precisando urgente de um avivamento espiritual. Consagre hoje
seu lar ao Senhor. Consagre seus filhos ao Senhor. Coloque o seu casamento no altar.
– Vinte anos depois Deus restaurou a amizade Jacó e Esaú. Mas Rebeca não viu e o pai
estava muito velho para alegrar-se nessa restauração. Peça a Deus que faça você ver
um milagre na sua família!

Rev. Hernandes Dias Lopes


A diferença que Jesus faz na
família
16 de Março de 2004 by Pr. Hernandes in Pastorais3 12377 19

O casamento é o palco onde se desenrola os grandes dramas da vida. O casamento é o


sonho de uns e o pesadelo de outros. É lugar de vida para uns e também ante-sala da
morte para outros. É na família que celebramos as nossas vitórias e é também nela que
curtimos a nossa dor mais amarga.

O texto de João 2.1-11, nos fala que Jesus foi a uma festa de casamento. Ele participa
conosco dos nossos momentos de alegria Ele celebra conosco as nossas vitórias. Esse
texto tem algumas lições que podem revolucionar sua vida e salvar o seu casamento:

1. Jesus é a pessoa mais importante a ser convidada para o casamento – Jesus estava
presente naquele casamento de Caná da Galiléia. Ele foi convidado e lá compareceu. A
presença e a intervenção de Jesus naquele casamento salvou aquela família de um
grande constrangimento. A maior necessidade das famílias hoje é da presença de
Jesus. As pessoas não estão precisando tanto de mais dinheiro ou mais conforto, mas
da presença de Jesus na família. Seu lar pode ter tudo: dinheiro, conforto, saúde,
amigos e prosperidade, mas se Jesus ainda não é o centro da sua vida e do seu lar, está
faltando o principal. Só Jesus pode satisfazer a sua alma e dar sentido pleno à sua vida
e à sua família.

2. Mesmo quando Jesus está presente, os problemas acontecem – Jesus estava


presente, mas o vinho acabou na hora da festa. O vinho é símbolo da alegria. Muitos
casamentos estão caminhando pela vida sem o vinho da alegria. Há aqueles que
perdem a alegria mesmo na festa nupcial. Há casamentos que estão vivendo o drama
do desencanto, da decepção e da amargura. Há muitos casais feridos, machucados e
desiludidos. Há famílias que mesmo pertencendo ao Senhor, curtem a dor da
separação, vivem o estigma da desarmonia e não conseguem experimentar a
verdadeira alegria na vida familiar. Em algum momento da caminhada, a alegria foi
perdida. Situações adversas e inesperadas conspiraram contra a família e a alegria
ameaça ir embora.

3. Precisamos discernir com rapidez quando a alegria está acabando – Maria, usando
sua acuidade espiritual e sua profunda percepção feminina, livrou aquela família de
um grande vexame. Ela percebeu que o vinho estava acabando e que alguma coisa
deveria ser feita. Ela não ficou parada. Ela não guardou o problema só para ela. Ela
tomou uma iniciativa. Ela estava ligada. Precisamos também estar com as antenas
ligadas. Precisamos ter olhos abertos para ver o que acontece na família. Muitos
casamentos naufragam porque os cônjuges não discernem as crises no seu
nascedouro. Não agem preventivamente. Deixam o tempo passar e quando vão buscar
ajuda já é tarde demais.

4. Precisamos recorrer à pessoa certa na hora da crise – Maria buscou a Jesus. Ela
levou o problema à pessoa certa. O segredo da felicidade conjugal não é a ausência de
problemas, mas ter sabedoria e pressa para levar os problemas a Jesus. Muitos casais
ao entrarem em crise, buscam solução onde não há solução. Cavam cisternas rotas
onde não há água. Buscam ajuda em caminhos que só os fazem desviar mais da vereda
da felicidade. Jesus é a resposta para a família. Ele é a solução de Deus para o lar.
Precisamos levar os problemas da família e deixá-los aos pés de Jesus. Dele vem o
nosso socorro. Do céu promana a nossa ajuda.

5. Precisamos obedecer e fazer o que Jesus manda – Jesus mandou os serventes encher
de água as talhas. Aquela ordem parecia absurda. Eles poderiam ter questionado,
dizendo: nós não estamos precisando de água. O que está faltando aqui é vinho. Mas se
queremos ver as maravilhas de Deus acontecendo na família, precisamos exercer uma
pronta obediência às ordens de Jesus. Precisamos deixar de lado nossas
racionalizações e fazer o que ele nos manda. Sempre que obedecemos a Jesus nossa
vida é transformada. Sempre que o casal se dispõe a obedecer a Palavra de Deus, o
vinho da alegria começa a jorrar de novo dentro do lar.

6. Precisamos ser guiados pela fé e não pelos nossos sentimentos – Aqueles serventes
não questionaram, não relutaram nem duvidaram da ordem de Jesus. Eles obedeceram
prontamente. Eles creram e agiram. Eles encheram de água as talhas. Eles levaram a
água ao mestre sala. Mas quando este enfiou a cuia dentro da água, um milagre
aconteceu: a água se transformou em vinho. O milagre da transformação acontece
quando nos dispomos a crer e a confiar. Quando fazemos o que Jesus ordena, mesmo
que a nossa razão não consiga explicar, experimentamos as maravilhas divinas. Feliz é
a família que vive pela fé. Bem-aventurada é a família que obedece a Palavra de Deus.

7. Quando Jesus intervém na família, o melhor sempre vem depois – O vinho que Jesus
ofereceu era de melhor qualidade. O costume era sempre oferecer primeiro o melhor
vinho, depois servia-se o inferior. Mas com Jesus o melhor vem sempre depois. A vida
com Jesus não tem decepções. O casamento não precisa ser uma descida ladeira
abaixo. Com Jesus, o casamento é uma aventura cada vez melhor. Os melhores dias não
foram os da lua de mel. Os melhores dias estão pela frente. Quando Jesus reina na
família a vida conjugal se torna mais consistente, mais profunda, balsamizada por um
amor mais maduro e sublime. Muitos casais, infelizmente, estão juntos por causa dos
filhos; moram na mesma casa, dormem na mesma cama, mas o coração já está vazio de
amor. Os sonhos de uma vida feliz já morreram. Mas, quando Jesus intervém, o amor é
restaurado, a alegria volta a pulsar e a família experimenta os milagres do céu.

8. Quando Jesus intervém na família, as pessoas glorificam a Deus e passam a crer nele
– Não há milagre maior do que uma família transformada. Não há nada que promova
tanto a glória de Deus do que ver um casamento sendo restaurado e uma família
experimentando a alegria verdadeira, depois de um tempo de tristeza e dor. Os
discípulos de Jesus passaram a crer nele depois desse milagre e muitos glorificaram a
Deus. Jesus é o mesmo. Ele nunca mudou. Ele ainda continua fazendo maravilhas na
vida das famílias. Ele pode restaurar também a alegria lá na sua casa. Ele pode mudar a
sua sorte. Ele pode curar as suas feridas, restaurar a sua alma e refazer o seu
casamento. Ele pode derramar amor em seu coração. Ele pode lhe dar capacidade de
perdoar. Ele pode transformar o seu deserto árido em manancial. Ele pode fazer
florescer no seu coração a esperança de uma nova vida, de um casamento restaurado,
de uma família cheia de verdor e felicidade!

Rev. Hernandes Dias Lopes


Jesus, Salvador e Senhor da
família
EVERSON BARBOSA28 DE ABRIL DE 2011
PROPAGANDA

Atos 16.13-15

13 – No dia de sábado, saímos fora das portas, para a beira do rio, onde julgávamos
haver um lugar para oração; e, assen-tando-nos, falamos às mulheres que ali se
ajuntaram.

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14 – E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de


Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que
estivesse atenta ao que Paulo dizia.

15 – Depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado
que eu seja fiel ao Senhor, entra minha casa e ficai ali. E nos constrangeu a isso.

INTRODUÇÃO
PROPAGANDA

Cada vez mais, as famílias precisam conscientizarem-se de que a solução para


todos os problemas e males que afligem os lares, está em Jesus Cristo. Ele é o
presente dado por Deus, o Pai. (Jo. 3.16) Queremos nesta lição argumentar e
exemplificar que Jesus é e sempre será o Salvador e Senhor das famílias.
PROPAGANDA

I – ARGUMENTAÇÃO BÍBLICA

Mostraremos de modo bem prático, a ênfase que a Escritura Santa dá a este


assunto, e que possa servir de entusiasmo e desafio para que nossos lares sejam
ganhos para o Senhor Jesus. Veremos isto em dois subtópicos:
1. No Antigo Testamento

A queda de Adão e Eva trouxe conseqüências drásticas para todas as famílias da


terra, pois está escrito: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no
mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os
homens por isso que todos pecaram”. (Rm 5.12) Entendemos que as famílias são
formadas por pessoas espiritualmente mortas, havendo necessidade de salvação.
Neste caso não basta, por exemplo, que três dos cinco componentes de um lar se
convertam para que tal lar seja de fato cristão, é necessário que os cinco sirvam a
Jesus Cristo.
PROPAGANDA

Quando Deus destruiu o mundo com as águas do dilúvio, providenciou a arca (uma
figura de Cristo) para a família inteira. (Gn 7.1; Hb 11.7) Todos os seus
componentes (oito pessoas) foram salvos. No Egito Deus resgatou o seu povo e
para isto ordenou que fosse imolado um cordeiro (outro tipo de Jesus Cristo). A
ordem expressa foi: “Um cordeiro para cada família”. (Êx 12.3) O interesse de
Deus pelas famílias é visto enfaticamente em Deuteronômio 6.6-8.

2. No Novo testamento

O exemplo de Ananias e Safira (At 5.1-11), deixa claro que há uma unidade na
família que tanto pode ser alvo da redenção como também do juízo divino,
dependendo apenas da atitude da própria família.

A Bíblia é a Palavra de Deus dirigida às famílias tratando com cada componente do


lar de forma individualizada: “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos…”,
“Vós, maridos, amai vossas mulheres…”, “Vós, filhos, sede obedientes a vossos
pais…” (Efésios 5.22;25; 6.1). Outra vez podemos ver o cuidado do Senhor com os
lares: “Eu vos escrevi, pais… eu vos escrevi, jovens…” (1 Jo 2.14).

Este é um momento de reflexão: Como está o seu lar? Você pode considerá-lo
cristão? Jesus Cristo é o Salvador e Senhor do seu lar?

II – EXEMPLOS BÍBLICOS
São muitos os exemplos registrados nas Sagradas Escrituras que mostram Jesus
entrando nos lares e tornando-se Salvador e Senhor das famílias. Nesta lição
veremos apenas cinco exemplos:

1. Um lar em busca de direção (At. 10.24-26)

Cornélio era um centurião romano, que orou incessantemente,

pedindo a Deus a direção para a sua vida e para os seus familiares (At 10.1,2). Foi
ouvido quanto ao que pedia, deixando para nós hoje, um maravilhoso exemplo

a) Cornélio estava atento para ouvir a Palavra do Senhor (At. 10.33). A


receptividade à voz de Deus é o princípio para a entrada da felicidade em nossos
lares;

b) Sem receio entregou o seu lar à descoberta da verdade de Deus (At. 10.24);

c) Não teve receio de firmar compromisso com Deus para si e para todo o seu lar.

2. Um lar em busca de solução (Lc. 8.40-42; 49-56)

Nossos lares constantemente passam por situações difíceis.

Algumas vezes são problemas insolúveis, ai então precisamos fazer como Jairo:
Decidiu buscar em Jesus a solução para o seu problema, e ficou confiando em Jesus
até recebê-la.

3. Um lar em busca de libertação (At. 16.30-34)

Para que o nosso lar seja de fato cristão e para que Cristo seja o Salvador e Senhor
da nossa família, devemos seguir os exemplos do carcereiro:

a) Espiritualmente falando, o carcereiro estava tão preso quanto os encarcerados


que ouviam Paulo e Silas. Ele e a sua família precisavam de libertação, por isso creu
no Senhor Jesus e foram salvos (At. 16.31). Somente quando o evangelho entrou
naquele lar é que a alegria chegou. (At. 16.33,34)

4. Um lar em busca de salvação (Lc. 19.5,9)


A riqueza sem Jesus não traz felicidade completa. Zaqueu a despeito de seu bem
sucedido “negócio”, era infeliz com todo o seu lar. A sua história mudou quando
Jesus entrou na sua casa e proporcionou salvação para si e para a sua família.

5. Um lar com as portas abertas para Jesus (At. 16.13-15)

Lídia encontrou algo de grande valor, e a sua primeira providência foi levar o
achado para a sua família. Abriu o coração para a Palavra de Deus e permitiu que
toda a sua casa fosse batizada. O que é que você tem levado para dentro do seu lar
para oferecer a sua família? Lídia levou Jesus, façamos o mesmo.

Se você quer experimentar Jesus mudar o seu lar, abra-se para Ele, sem medo, ouça o
que Ele tem para lhe dizer, siga os seus conselhos (At. 10.36,43).

CONCLUSÃO

Esta lição deve servir de estímulo para que busquemos em Jesus a salvação para os
nossos lares. Ele quer entrar no nosso lar, na vida de cada componente da nossa
família e efetuar grande transformação como fez em Caná. (Jo. 2)

1. O seu lar é um lar cristão?

2. Você tem dado primazia para Jesus dentro do seu lar?

3. Jesus é Senhor da sua vida, da vida do seus familiares e dos seus bens?

Fonte: Missão Aupe

A VIDA ESPIRITUAL DA FAMÍLIA –


LUCIANO SUBIRÁ
14/05/2018
Queremos abordar agora a vida espiritual no lar; isto envolve não só o casal, mas toda a
família. Porém, nosso enfoque maior neste momento não são os filhos, e sim os cônjuges.
Durante muito tempo, ao ensinarmos sobre o assunto, usamos a expressão “o sacerdócio no
lar”, mas queremos começar corrigindo isso aqui. Muitas vezes propagamos conceitos
equivocados, sem base bíblica, porque os recebemos sem questionar e acabamos levando
adiante.

A Bíblia ensina que Jesus Cristo nos comprou com seu sangue para fazer de nós reis e
sacerdotes (Ap 5.9,10), o que nos faz compreender a visão do sacerdócio universal do
crente. Diferente da idéia difundida pela Igreja em séculos anteriores, não temos duas
categorias distintas na igreja: o clero e os leigos. Todos são sacerdotes e deveriam funcionar
como tal. A Palavra de Deus distingue posições de governo dentro da Igreja Local, mas não
limita o sacerdócio a uns poucos cristãos. Todo crente deve funcionar em seu lugar no
Corpo de Cristo, e todos têm a responsabilidade de ministrar ao Senhor, bem como aos
homens, em nome d’Ele. Esta visão tem sido resgatada desde a Reforma Protestante e ainda
amadurece em nossos dias, e somos gratos a Deus por isso.

Contudo, no esforço de resgatar esta verdade, acabamos exagerando na dose. Falamos


muito sobre o homem ser o sacerdote de seu lar e, na verdade, o que estamos fazendo é
confundir o governo com o sacerdócio.

“Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o
cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo.” (1 Coríntios 11.3)
A ordem de sujeição é clara na Bíblia: Deus é o cabeça de Cristo, Cristo é o cabeça do
homem e o homem é o cabeça da (sua, não da dos outros) mulher. Este texto fala de
governo e sujeição. Porém, por alguma razão, passamos a tratar como se falasse de
sacerdócio, ensinando algo mais ou menos assim: Se Cristo, por ser cabeça do homem é seu
sacerdote, logo o homem, por ser cabeça de sua mulher é sacerdote dela.

Se as coisas fossem exatamente assim, então a mulher não exerce sacerdócio sobre ninguém
e Cristo não é sacerdote dela, só de seu marido! Em seu livro, “Casamento & Família”,
publicado em português pela Graça Editorial, o Dr. Frederick Price fala acerca disso:

“Eu percebo que esta possa ser uma revelação ou uma ideia revolucionária para você,
mas o marido não é o cabeça espiritual da esposa. Muitas pessoas falam do marido
como sendo o sumo sacerdote da família, o sacerdote da casa e assim por diante. Mas o
marido não é o sacerdote da casa! Toda pessoa nascida de novo é sacerdote e rei,
independentemente do sexo, raça ou classe (1 Pe 2.5,9; Ap 1.6). O único cabeça
espiritual em qualquer lar é Jesus. Jesus é o cabeça. Ele é o único Sumo Sacerdote. Nós
somos em conjunto reis e sacerdotes porque somos o Corpo de Cristo. De outra forma,
você estaria dizendo que Jesus é o sacerdote do homem, mas o homem é sacerdote da
mulher! E isso coloca um ser humano entre as mulheres e Jesus, exatamente como no
Velho Testamento, quando um sacerdote tinha que interceder entre os israelitas e
Deus… Jesus é o Sumo Sacerdote de cada pessoa nascida de novo. Homem nenhum
pode usurpar a autoridade do Sacerdote de todos os tempos. Se os homens não precisam
de um sacerdote humano sobre eles, tampouco precisam as mulheres!” (Capítulo 6,
páginas 71 e 72).
Portanto, cremos que tanto o marido como a esposa (e também os filhos) são todos
sacerdotes que devem ministrar perante Deus e em favor uns dos outros. A única questão
em que o homem se destaca é no governo do lar que lhe foi confiado. O fato de só o marido
ser o cabeça do lar não significa que só ele seja sacerdote!

O GOVERNO ESPIRITUAL DO LAR

Antes de governar na igreja, o homem tem que governar em sua própria casa:

“É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher… e


que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito
(pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como governará a Igreja de Deus?)”
(1 Timóteo 3.2a,4-5)
Não é porque vai governar a igreja que o bispo tem que ter um bom lar, mas justamente o
contrário. O homem tem que ser o pastor do seu próprio lar; isto é requisito não só para
quem ingressa no ministério de tempo integral, mas é um exemplo de vida cristã. E se a
pessoa não cumpre um requisito básico da vida cristã, então não tem autoridade para ser um
ministro à frente da Igreja.

Portanto, o mandamento de governar bem o lar – incluindo a vida espiritual – é para todo
cristão. E isto envolve uma excelente conduta familiar, que depois será cobrada do líder
como exemplo para o restante do rebanho:

“Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes, bem
como, em cada cidade, constituísse presbíteros, conforme te prescrevi: alguém que seja
irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados
de dissolução, nem são insubordinados.” (Tito 1.5,6)
O homem, além de ser fiel à sua esposa, deve conduzir seus filhos no caminho do Senhor e
numa vida de santidade, o que exigirá dele não só conselhos casuais, mas todo um
acompanhamento, investimento e ministração na vida espiritual de seus familiares. O
posicionamento de um homem de Deus sempre deve envolver sua casa. Este foi o exemplo
dado por Josué:

“Mas se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais, se aos deuses a
quem serviram vossos pais, que estavam dalém do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em
cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” (Josué 24.15)
O texto acima reflete a responsabilidade de Josué de não apenas buscar ao Senhor, mas
servi-lo com toda a sua família. Quando se trata de família, não existe a história de “cada
um por si”. Embora a responsabilidade de cada um diante de Deus seja individual,
precisamos aprender a lutar por nossos familiares, especialmente aqueles que possuem a
incumbência de governar o lar.

O plano de Deus não é apenas para o homem sozinho, mas para toda a sua família. Quando
o Senhor decidiu julgar e destruir a humanidade nos dias de Noé, não proveu salvação para
ele sozinho, mas para toda a sua família (Gn 6.18). Vemos também que Deus prometeu a
Abraão que nele seriam abençoadas todas as famílias da Terra (Gn 12.3). Ao tirar Ló de
Sodoma, o anjo do Senhor fez com que ele saísse com toda a família (Gn 19.12). No Novo
Testamento encontramos um anjo visitando Cornélio e dizendo que deveria chamar a
Pedro, “o qual te dirá palavras mediante as quais será salvo, tu e toda a tua casa”. (At
11.14). E além de todas estas porções bíblicas, encontramos a clássica declaração do
apóstolo Paulo ao carcereiro de Filipos:

“Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e toda a tua casa.” (Atos 16.31)
Deus tem um plano para toda a família. Não quer dizer que porque um se converteu, todos
irão automaticamente converter-se por causa deste texto. Não creio que ele seja uma
promessa a todo crente, e sim que revele uma intenção de Deus quanto às famílias de uma
forma geral. Vale lembrar que Paulo declarou isto ao carcereiro num momento em que este
homem ia se matar. Paulo não podia vê-lo, pois além de estar dentro de sua cela, a Bíblia
diz que eles estavam no escuro. O apóstolo Paulo teve uma revelação do Espírito Santo para
uma pessoa específica, num momento específico.

Não podemos dizer: “Ei, Deus! Você prometeu que se eu cresse iria salvar todo mundo lá
em casa!”. Mas podemos muito bem orar pelos nossos familiares crendo que há um plano
divino para toda a família.

Porém, ainda assim, cada familiar nosso tem o direito de escolha; e se dirão sim ou não a
Jesus Cristo, é uma responsabilidade pessoal de cada um deles. Mas devemos fazer de tudo
para convencê-los, ensiná-los, cobri-los de oração intercessória e tudo o mais que for
possível.

No caso deste carcereiro filipense, o Senhor mostrou-lhe de antemão toda a família salva.
Mas para cada um de nós, mesmo se não diga de antemão o que irá acontecer, Deus já
revelou seu plano (em sua Palavra) para toda a família. E o cabeça do lar tem uma grande
responsabilidade de afetar o destino dos seus entes queridos.

O CABEÇA É O RESPONSÁVEL

Na condição de cabeça do lar, o homem é o responsável de quem Deus cobrará o exercício


do sacerdócio. É óbvio que a mulher deve participar exercendo o sacerdócio juntamente
com seu marido, mas a responsabilidade maior não está sobre seus ombros. Muitos maridos
se acomodam por ver sua esposa fazendo bem o seu papel, mas não deveriam agir assim.
Por melhor que seja a ajuda da mulher, o homem tem que fazer a sua parte e ele é quem
prestará contas! Vemos isto nas cartas às igrejas da ásia, no livro do Apocalipse; mesmo
quando toda uma igreja errava, Deus ainda tratava com o “anjo”, o “mensageiro” daquela
igreja (Ap 2 e 3).

No caso da mulher cujo marido não é convertido, entendemos que ela deve exercer sua
posição de “sacerdotisa” sobre os filhos, porém não sobre seu marido. Parece-nos ter sido
exatamente o que aconteceu na casa de Timóteo, discípulo do apóstolo Paulo. A Bíblia
menciona apenas a mãe dele como sendo convertida:
“Chegou também a Derbe e a Listra. Havia ali um discípulo chamado Timóteo, filho de
uma judia crente, mas de pai grego; dele davam bom testemunho os irmãos em Listra e
Icônio.” (Atos 16.1,2)
E além da Bíblia nada falar sobre o pai de Timóteo sendo convertido, ainda mostra que a
cadeia de ensino e discipulado foi sendo transmitida por meio da avó e depois da mãe dele:

“Lembrado das tuas lágrimas, estou ansioso por ver-te, para que eu transborde de
alegria pela recordação de tua fé sem fingimento, a mesma que, primeiramente, habitou
em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também, em ti.” (2 Timóteo
1.4,5)
Portanto, na falta do homem exercer sua responsabilidade de governo na condução
espiritual do lar, ou na incapacidade dele de exercê-lo – por não ser convertido, por
exemplo – a mãe deve assumir esse papel, porém sempre em relação aos filhos, nunca em
relação ao marido:

“E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade sobre o marido.” (1
Timóteo 2.12)
É claro que a mulher pode ser bênção na vida de seu esposo, o que inclui, além de oração
intercessória, conselhos e até mesmo o fluir nos dons do Espírito Santo. Porém, ela não
deve usurpar a autoridade de governo que pertence ao marido.

MINISTRANDO AOS FILHOS

Os pais cristãos devem entender a sua responsabilidade de suprir não só as necessidades


materiais e emocionais de seus filhos, mas também as espirituais. A Palavra de Deus
declara que “Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão” (Sl
127.3). Os filhos não nos pertencem, eles são propriedade de Deus.

O Senhor apenas nos confiou o cuidado deles, e um dia teremos que responder perante Ele
por isso. Daremos conta da forma como criamos nossos filhos, e isto deve trazer temor ao
nosso coração, especialmente no que diz respeito à formação espiritual deles. Não podemos
brincar com isto!

Deus está chamando os pais a assumirem um compromisso maior com Ele de ministrar a
vida espiritual de seus filhos. É preciso ministrar-lhes o coração. Desde os dias da Velha
Aliança o Senhor já esperava isto:
“Não te esqueças do dia em que estiveste perante o Senhor, teu Deus, em Horebe,
quando o Senhor me disse: Reúne este povo, e os farei ouvir as minhas palavras, a fim
de que aprenda a temer-me todos os dias que na terra viver e as ensinará aos seus
filhos.” (Deuteronômio 4.10)
No versículo anterior a este, Deus já havia dito: “…e as farás saber aos teus filhos e aos
filhos de teus filhos” (Dt 4.9). Precisamos ministrar a Palavra de Deus aos nossos filhos!
Nosso ensino – ou a falta dele – tem o poder de afetar o resto da vida de nossos filhos; foi
Deus mesmo quem declarou isto:

“Ensina a criança no caminho em que deve andar, a ainda quando for velho, não se
desviará dele.” (Provérbios 22.6)
Não se trata apenas de dar uma boa educação, mas sim a verdadeira educação. Ensinar-lhes
a andar nas veredas da justiça, nos caminhos bíblicos. Temos visto muitos pais no meio
cristão distorcendo este versículo, dizendo que os filhos se desviarem voltarão depois.
Contudo, o que a Bíblia realmente diz é que, se os ensinarmos a andar no caminho certo não
desviarão nem mesmo quando forem velhos!

Educar os filhos no temor do Senhor é uma responsabilidade de todos os pais. Isto também
é um mandamento claro e expresso da Nova Aliança – o que faz da desobediência a ele
pecado:

“E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e
admoestação do Senhor.” (Efésios 6.4)
COBERTURA DE ORAÇÃO

Também vemos na Bíblia que o cabeça do lar deve cobrir os seus com oração. A Palavra de
Deus nos mostra que Isaque orava a Deus para que abrisse a madre de Rebeca, sua mulher.
E Deus ouviu suas orações (Gn 25.21). As Escrituras ainda nos falam acerca de Jó, que
periodicamente sacrificava ao Senhor em favor de seus filhos, com medo de terem pecado
contra Deus (Jó 1.5). Também encontramos o rei Davi abençoando a sua casa (2 Sm 6.20).

O homem e mulher de Deus precisam ter um coração e uma vida de oração voltados para
cobrir e proteger a sua família. Vemos este exemplo na vida de Esdras:

“Então, apregoei ali um jejum junto ao Rio Aava, para nos humilharmos perante o
nosso Deus, para lhe pedirmos jornada feliz para nós, para nossos filhos, e para tudo o
que era nosso.” (Esdras 8.21)
Em 1 Samuel 30 lemos acerca de Davi e seus homens saindo para a batalha e deixando suas
mulheres e crianças desprotegidas em Ziclague. Enquanto eles estavam fora, os amalequitas
incendiaram a cidade e levaram suas mulheres e filhos em cativeiro. Três dias depois, eles
chegaram e se desesperaram pelo ocorrido. Finalmente, se fortaleceram no Senhor e foram
atrás dos seus, conseguindo resgatá-los. Aprendemos duas lições aqui. Primeiro que
precisamos proteger os nossos familiares, cobrindo-os em oração e não permanecendo
distantes deles. Segundo, que algumas vezes nos tornamos descuidados, e o inimigo pode se
aproveitar de nosso descuido. Mas também aprendemos que Deus é fiel, e mesmo quando
falhamos, sua misericórdia ainda pode nos ajudar a consertar aquilo em que erramos.

O governo espiritual do lar também envolve proteção. Deus nos mostrou isto em sua
Palavra desde o início, com o que ordenou a Adão, no Jardim do Éden:

“Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar
e guardar.” (Gênesis 2.15)
Note que além de cultivar o jardim, o homem deveria também guardá-lo, protegê-lo. Mas
guardar de quem, se o homem estava sozinho, se nem mesmo Eva ainda havia sido criada?

Penso que Deus já estava indicando a Adão que Satanás, o inimigo de nossas almas, tentaria
destruir o que o Senhor estava colocando nas mãos do homem. Se Adão tivesse protegido a
Eva, em vigilância, bem como ministrado-lhe sobre a importância da obediência ao Senhor,
pode ser que as coisas poderiam ser diferentes. Nós também precisamos guardar e proteger
nossas famílias, e isto envolve oração e vigilância, bem como a ministração da Palavra de
Deus em nossos lares.

Muita gente fala da forma maravilhosa como Deus visitou a casa de Cornélio (At.10) com
salvação e enchimento do Espírito Santo. Mas isto não aconteceu “sem mais nem menos”.
Este homem orava continuamente a Deus. E onde há uma semeadura de oração, sempre
haverá uma colheita da manifestação do poder de Deus! Se cobrirmos nossa casa de oração,
veremos feitos grandiosos acontecendo em nosso favor, pois o Senhor sempre age num
ambiente de muitas orações.

ORANDO JUNTOS

Penso que além de cobrir a vida dos familiares com oração, o cabeça do lar deve
proporcionar um ambiente de oração onde os seus não só recebam oração em seu favor, mas
também aprendam a orar uns pelos outros.
Além disso, sempre que possível, a família também deve procurar orar junta, como muitas
vezes acontecia também com os irmãos da igreja em seu início:

“Passados aqueles dias, tendo-nos retirado, prosseguimos viagem, acompanhados por


todos, cada um com sua mulher e filhos, até fora da cidade; ajoelhados na praia,
oramos.” (Atos 21.5)
Exercer o governo espiritual do lar não é só declarar a Palavra de Deus dentro de casa, mas
primeiramente vivê-la. Porém, além de se dispor a ministrar os filhos, e também um ao
outro, o casal cristão deve aprender a prática de também orar junto. Não quero dizer orar
junto o tempo todo, pois a vida de oração e devoção a Deus ainda tem caráter individual,
mas isto também deve acontecer em suas vidas. Quando o casal ora junto, goza de
princípios operando em seu favor que orando sozinho não se experimentaria.

“Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa
que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Pois onde se acham
dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” (Mateus 18.19,20)
Ao orar junto, o casal aumenta seu “poder de fogo” contra o inimigo, pois no reino de
Deus, quando dois se unem, o efeito não é de soma, mas de multiplicação. É sinérgico!
Moisés cantou acerca deste princípio ao mencionar o que Deus fizera acerca do exército de
Israel:

“Como poderia um só perseguir mil, e dois fazer fugir dez mil, se a sua Rocha lhos não
vendera, e o Senhor não lhos entregara?” (Deuteronômio 32.30)
A Bíblia mostra que deve haver sintonia natural e espiritual entre o casal. Desentendimentos
vão roubar deles o poder de unidade nas orações, que por sua vez serão impedidas:

“Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher,
como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que
não sejam impedidas as vossas orações.” (1 Pedro 3.7)
A “correria” é um dos maiores inimigos deste tempo de oração que o casal deve ter junto.
E cada um deve aprender a “driblar” suas dificuldades e conseguir praticar um pouco mais
este princípio de oração conjunta de alguma forma.

Nós não oramos juntos em casa a freqüência que alguns ensinam; a maior parte de nossa
vida de oração é individual, pois além do caráter da busca pessoal, ainda temos outras
questões e fatores que interferem no tempo, no lugar e na forma como oramos. Orar juntos
não é algo que os cônjuges conseguem só por estar no mesmo ambiente ao mesmo tempo;
envolve acordo, orar pelos mesmos propósitos e pedidos. Alguns oram (fisicamente) juntos
e não conseguem esta sintonia; outros oram separados (fisicamente) mas fluem sempre “no
mesmo trilho”. O importante é que cada casal aprenda a melhor forma de, além de manter a
vida individual de oração, também conseguir orar junto e um pelo outro.

Não deve haver vergonha ou críticas quanto à forma de cada um orar. A intimidade no que
diz respeito à vida espiritual precisa ser desenvolvida da mesma forma que a física e
emocional.

CULTUANDO EM FAMÍLIA

Exercer liderança espiritual no lar não exige ter um culto com horário específico ou dia
marcado, é atividade a ser exercida sempre, em diferentes situações. Mas a prática de um
culto em família auxilia muito.

Devemos desenvolver o hábito de cultuar a Deus em família, o que envolve –


primariamente – o ir juntos à Casa do Senhor, como vemos acontecendo desde os dias do
Velho Testamento:

“Todo o Judá estava em pé diante do Senhor, como também as suas crianças, as suas
mulheres e os seus filhos.” (2 Crônicas 20.13)
“No mesmo dia, ofereceram grandes sacrifícios e se alegraram; pois Deus os alegrara
com grande alegria; também as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que o
júbilo de Jerusalém se ouviu até de longe.” (Neemias 12.43)
Elcana subia com toda a sua família para adorar ao Senhor (1 Sm 1.1-5). Acreditamos que
pais cristãos devem levar seus filhos à igreja. Mesmo que ela não seja perfeita (e não é,
porque não existe igreja perfeita!), é melhor que eles cresçam num ambiente que exalta ao
Senhor e Sua Palavra do que num ambiente mundano que exalta o pecado e os prazeres da
carne. Lemos no Evangelho de Lucas que os pais de Jesus o levaram ao templo para
consagrarem-no ao Senhor (Lc 2.22-24), depois há registros de que o fizeram por ocasião
da Festa da Páscoa quando ele estava com 12 anos (Lc 2.41-43), mas a maior evidência de
que Jesus cresceu exposto ao ensino da Lei na Sinagoga era o conhecimento que Ele trazia
(como homem) das Escrituras.

Cultuar ao Senhor em família não envolve somente o ir à igreja, mas também pode abranger
um culto familiar na própria casa. Foi exatamente isto que aconteceu na casa de Cornélio
(At 10.33). A reunião familiar também não precisa acontecer apenas dentro de casa. Além
dos cultos na igreja, podemos nos reunir em algum outro lugar (e até mesmo com outras
famílias) para buscar ao Senhor (At 21.5).
A NEGLIGÊNCIA TRARÁ CONSEQUÊNCIAS

Quais as conseqüências de se negligenciar o governo espiritual em casa? Juízo divino para o


cabeça, além da evidente rebeldia e frieza espiritual que se manifestará vida dos filhos.

A primeira palavra profética que Samuel proferiu foi contra alguém que ele certamente
amava: o sacerdote Eli, que o criara no templo. E o que Deus disse envolvia a casa dele e
sua negligência no sacerdócio familiar:

“Naquele dia, suscitarei contra Eli tudo quanto tenho falado com respeito à sua casa;
começarei e o cumprirei. Porque já lhe disse que julgarei sua casa para sempre, pela
iniqüidade que ele bem conhecia, porque seus filhos se fizeram execráveis, e ele não os
repreendeu.” (1 Samuel 3.13)
O Senhor trouxe advertências anteriores, mas Eli não deu ouvidos. Deus está falando de
negligência, aqui. Diz que embora conhecesse bem o pecado dos filhos, Eli não os
repreendeu. Toda omissão na vida espiritual do lar sempre trará conseqüências sérias. Davi
teve problemas com vários de seus filhos, e se você estudar com calma a história dele,
perceberá o quanto ele era negligente em relação a seus filhos. Adonias, assim como
Absalão, se exaltou, querendo usurpar o trono. Mas por trás desta atitude de rebelião, a
Bíblia mostra a negligência de Davi como líder espiritual em sua casa:

“Jamais seu pai o contrariou, dizendo: Por que procedes assim?” (1 Reis 1.6)
Se não queremos sérios problemas futuros com nossos filhos, muito menos a qualidade do
relacionamento deles com Deus comprometidos, então precisamos ser sacerdotes dedicados
em ministrar e cobrir suas vidas.

BÊNÇÃOS FAMILIARES – LUCIANO


SUBIRÁ
FAMÍLIAVIDA CRISTÃ
29/01/2020
Vimos em Gênesis 12.1-3 que, no plano de Deus, a família tanto é abençoada como também
é abençoadora. O Senhor disse que abençoaria a Abraão e sua descendência (família) e que,
através da família do patriarca, todas as demais famílias da terra seriam abençoadas.

É interessante notar que, na Bíblia, sempre que Deus abençoa alguém, também abençoa a
sua família. Vemos isso na vida de Potifar, capitão da guarda do Faraó:

“Desde que o pôs como mordomo sobre a sua casa e sobre todos os seus bens, o Senhor
abençoou a casa do egípcio por amor de José; e a bênção do Senhor estava sobre tudo o
que tinha, tanto na casa como no campo” (Gn 39.5).

Também vemos o mesmo com as parteiras que, por temor a Deus, desobedeceram a ordem
do Faraó de lançar no rio Nilo os recém-nascidos dos hebreus que eram do sexo masculino:

“Também aconteceu que, como as parteiras temeram a Deus, ele lhes estabeleceu as
casas” (Êx 1.21).

As Escrituras também enfatizam isso acerca de Obede-Edom:

“E ficou a arca do Senhor três meses na casa de Obede-Edom, o gitia, e o Senhor o


abençoou e a toda a sua casa” (2 Sm 6.12).

Há uma evidente relação entre as bênçãos divinas e a família. Uma das primeiras bênçãos
mencionadas como consequência da obediência ao Senhor em Deuteronômio 28 é “bendito
o fruto do teu ventre” (v.4).

Quem pregou na cerimônia do meu casamento foi meu pai. Na ocasião, o pastor Juarez
Subirá falou de um texto bíblico que cresci escutando ele mencionar, o Salmo 128. Veja os
quatro primeiros versículos desse Salmo:
“Bem-aventurado todo aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos. Pois
comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será como a
videira frutífera, no interior da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira, ao redor
da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor.” (Salmo
128.1-4)

Deus fala de prosperidade material e da família. E depois de falar da bênção sobre a família
de quem teme ao Senhor, o salmista enfatiza: “assim será abençoado o homem que teme ao
Senhor”. A bênção da família parece vir até mesmo antes das outras:

“Sejam os nossos filhos, na sua mocidade, como plantas bem desenvolvidas, e as nossas
filhas como pedras angulares lavradas, como as de um palácio. Estejam repletos os
nossos celeiros, fornecendo toda sorte de provisões; as nossas ovelhas produzam a
milhares e a dezenas de milhares em nossos campos; os nossos bois levem ricas cargas;
e não haja assaltos, nem sortidas, nem clamores em nossas ruas! Bem-aventurado o
povo a quem assim sucede! Bem-aventurado o povo cujo Deus é o Senhor.” (Salmo
144.12-14)

Algo interessante que percebo nas Escrituras é que Deus não somente abençoa a família,
mas também vê a própria família em si mesma como uma bênção oferecida aos homens:

“Deus faz que o solitário viva em família; liberta os presos e os faz prosperar; mas os
rebeldes habitam em terra árida.” (Salmo 68.6)

“Ele faz com que a mulher estéril habite em família, e seja alegre mãe de filhos. Louvai
ao Senhor.” (Salmo 113.9)

Durante muito tempo eu acreditei que o Senhor abençoava a família porque ela era
importante para nós. Portanto, como forma de nos agradar, pelo valor que nós damos à
família, o Pai Celeste a abençoava.

Contudo, descobri que Deus não abençoa a família apenas por ser importante para nós. É
muito mais do que isso, uma vez que a família é importante para Ele! E as bênçãos
prometidas em todo o tempo sobre as famílias somente fortalecem esse conceito.

Então, eu quero chamar especialmente a sua atenção para este texto


da Bíblia.
Esse texto do evangelho de João 2.1-11, nos conta que Jesus foi a
uma festa de família, onde acontecia a cerimônia de um casamento.
E o importante nesse texto é que ele mostra pra nós, a disposição
que Jesus tem de participar conosco... de se envolver conosco...

Nesse texto, preste atenção, encontramos algumas lições que podem


revolucionar a sua vida e abençoar para sempre a sua família! Vamos
verificar estas lições?

...a primeira delas é a seguinte:


1. Jesus é a pessoa mais importante a ser convidada para a sua
casa
Lemos no v.2, que Jesus estava presente naquele casamento em Caná
da Galiléia... Jesus foi convidado e lá, Ele compareceu.
Mas logo no v.3, lemos de uma dificuldade surgida e que surpreendeu
a família daquela casa: é que, em plena festa, o vinho havia
acabado.

Então, observamos, que a presença de Jesus e a intervenção de


Jesus, salvou aquela família de um grande constrangimento.

Amados, a maior necessidade das famílias hoje é da presença de


Jesus.
As pessoas não estão precisando tanto de mais dinheiro ou de mais
conforto em suas casas... não, o que as famílias mais estão
precisando é da presença de Jesus.

Uma casa pode ter de tudo: dinheiro, conforto, saúde, amigos e


prosperidade... uma casa pode ter tapete felpudo, TV de última
geração, carro do último lançamento, armários com a roupa da
moda...

Mas, se Jesus ainda não está presente... se Jesus não está presente
nas pessoas da casa... se Jesus não está presente na família, então,
está faltando o principal.

Porque só Jesus pode satisfazer os anseios da sua alma e dar sentido


à sua vida e à sua família.

Por isso, a pessoa mais importante a ser convidada para a sua casa, é
Jesus. Amém?

...a segunda lição aqui, para revolucionar a sua vida e abençoar para
sempre a sua família, é esta:
2. Precisamos discernir com rapidez quando a alegria está
acabando
Observe no v.3, como foi que Maria, mãe de Jesus, procedeu.
Lemos aqui, que ela, usando a sua perspicácia espiritual, usando a
sua profunda percepção feminina... Maria livrou aquela família de um
grande vexame.
Ela havia percebido que o vinho estava se acabando e que alguma
coisa precisava ser feita.

Então, observe mais: ela não ficou parada... Maria não guardou o
problema só para si... Não! ela tomou uma iniciativa e foi dizer a
Jesus: “Eles não têm mais vinho”. Ela estava ligada!

Nós precisamos também estar com nossas antenas ligadas...


Amados, nós precisamos ter nossos olhos abertos para ver o que
acontece em nossa casa... nós precisamos ter nossos olhos abertos
para ver o que acontece em nossa família.

Muitos casamentos vão de mal à pior porque os cônjuges não


percebem os problemas enquanto estão pequenos...

Muitas famílias vão mal, porque marido e mulher estão desatentos...


estão deixando o tempo passar... e quando vão buscar ajuda já é
tarde demais.

Um sinal de que a alegria na família está acabando é quando,


ninguém mais em casa, quer fazer as coisas juntos.
Quando passamos a achar desinteressante o que podemos fazer para
estar junto com nossos pais, junto com nossos filhos, junto com a
esposa ou com o marido... quando passamos a achar desinteressante
o que podemos fazer para estar juntos com os da nossa família,
então, esse é um sinal de que a alegria em casa está acabando.
Fico pensando em Adão e Eva no começo... embora não tivessem
ainda filhos, nem sogra, nem conta de aluguel pra pagar, ali estava
uma família.

E eu fico imaginando o que Adão e Eva faziam o dia todo naquele


paraíso... mas só consigo imaginar, eles inventando coisas para amar
e ficar juntos... as atividades de Adão e Eva no paraíso, eram como
que desculpas para estarem juntos. Amanhecia o dia e Adão devia
perguntar: “Eva, minha querida, o que é que vamos fazer hoje?
...que tal irmos dar bananas aos macacos?” E Eva devia responder: “É
isso, meu amor... vamos dar bananas aos macacos!” E assim,
passavam o dia juntos, dando bananas aos macacos! Não importava
muito o que faziam, mas sim, que estavam juntos!

Mas, acredito, o problema começou no momento em que eles


deixaram de sentir este prazer – o prazer de estarem juntos...
achando que dar bananas aos macacos era bobagem, era supérfluo.
Então, quando Eva dizia pro marido: "Vamos dar bananas aos
macacos?", Adão respondia: "Larga de ser boba, mulher. Não vê que
eles sabem pegar bananas sozinhos?"

Ah! Quando passamos a achar desinteressante o que podemos fazer


para estarmos juntos, isso é um sinal de que as coisas não estão indo
bem.

Portanto, o que aprendemos aqui da Palavra de Deus é isto:


precisamos discernir com rapidez quando a alegria está acabando.
Não faça vistas grossas... se há algo acontecendo em sua casa,
informe-se, procure saber o que está se passando: onde estão seus
filhos, com estão os seus pais, por anda o marido e o que se passa
com a esposa...

Essa é a segunda lição: Discirna com rapidez quando a alegria estiver


acabando em sua casa.

...a próxima lição, para revolucionar a sua vida e abençoar para


sempre a sua família, é:
3. Precisamos recorrer à pessoa certa na hora da crise
Lendo o v.3, vemos claramente que Maria buscou a Jesus... ela levou
o problema à pessoa certa.
Esse é o segredo da felicidade familiar... esse é o segredo da
felicidade conjugal...

O segredo da felicidade em casa, na família, não é a ausência de


problemas, mas é ter sabedoria e pressa em levar os problemas a
Jesus.

Muitas famílias ao entrarem em crise, buscam solução onde não há


solução...
Cavam cisternas rotas onde não há água... buscam ajuda em
caminhos que só as levam para mais longe da felicidade.

Mas Jesus é a resposta para a família.


Você tem tido problemas em sua casa... tem havido problemas
financeiros, problemas no relacionamento, problemas de ordem
espiritual – porque tem havido medo, depressão, angústia?

Ouça: Jesus é a solução de Deus para o seu lar.

O que você precisa fazer, é levar os problemas da família à Pessoa


certa... você precisa fazer como Maria fez: levar seus problemas a
Jesus .
Jesus é a Pessoa certa na hora da crise... é dEle que vem o socorro...
é de Jesus que vem toda a ajuda. Amém?

...outra lição para revolucionar a sua vida e abençoar para sempre a


sua família, é esta:
4. Precisamos obedecer e fazer o que Jesus manda
Está escrito no v.7 que Jesus mandou os serventes encher de água as
talhas, os potes de pedra, que haviam ali para que cada um se
lavasse.
Mas essa ordem de Jesus “Encham os potes com água”, parecia
absurda... eles poderiam ter questionado, dizendo: “Senhor, nós não
estamos precisando de água. O que está faltando aqui é vinho.!”

Ah! Mas se você quer ver as maravilhas de Deus acontecendo na sua


casa, se você quer ver as maravilhas de Deus acontecendo na sua
família, você precisa obedecer às ordens de Jesus...

Ainda que te pareçam absurdas, ainda que te pareçam estranhas,


você precisa deixar de lado o que você acha e fazer aquilo que Jesus
manda.

Sempre que a pessoa obedece a Jesus a vida dela é transformada.

Amados, sempre que o marido e a esposa, se dispõem a obedecer a


Palavra de Deus... sempre que os filhos se dispõem a obedecer a
Deus... sempre o vinho da alegria começa a jorrar de novo dentro de
casa.

Glória a Deus? ...você precisa fazer o que Jesus manda!

...lição número cinco, para revolucionar a sua vida e abençoar para


sempre a sua família:
5. Precisamos ser guiados pela fé e não pelos nossos sentimentos
No texto, verificamos no final do v.7, que aqueles serventes não
questionaram... Jesus havia mandado: “Encham os potes com água”,
e eles não relutaram e nem duvidaram da ordem de Jesus.
O que observamos aqui é que eles obedeceram prontamente: Eles
creram e agiram... eles encheram de água aqueles potes... e, no v.8,
lemos: eles levaram a água ao encarregada da festa.

Mas, quando o encarregado da festa, enfiou a cuia dentro da água,


um milagre aconteceu: a água se transformou em vinho.

Amados, o milagre da transformação acontece, quando nós nos


dispomos a crer e a confiar.
Quando você faz o que Jesus ordena, mesmo que a sua razão não
consiga explicar, você vai experimentar milagres extraordinários.

Feliz é a família que vive pela fé... feliz é a família que obedece a
Palavra de Deus. Amém?

...próxima lição, para revolucionar a sua vida e abençoar para


sempre a sua família:
6. Quando Jesus intervém na família, o melhor sempre vem depois
Você pode observar o finalzinho do v.10 e ler que o vinho que Jesus
ofereceu era de melhor qualidade?
Está escrito: “Todos servem primeiro o melhor vinho e, depois que os
convidados já beberam bastante, o vinho inferior é servido; mas você
guardou o melhor até agora”.

O costume era sempre oferecer primeiro o melhor vinho, depois


então, servia-se o inferior... hoje em dia isto equivale a fazer uma
festinha e primeiro oferecer Coca-Cola, o refrigerante... e depois,
que todo mundo estiver satisfeito, servir o refrigereco.

Mas com Jesus o melhor vem sempre depois. [diga aí à pessoa a seu
lado]
Com Jesus, o casamento de ninguém, a família de ninguém, precisa
ser uma descida ladeira abaixo...

Não! Com Jesus, a casa da gente, a família da gente, é o lugar mais


lindo da paisagem...
Com Jesus... quantos maridos e esposas têm aqui? ...eu quero lhes
dizer isto: Com Jesus, os melhores dias do seu casamento, não foram
os da lua de mel... os seus melhores dias são os que estão vindo pela
frente!
Amados, quando Jesus reina na família, é feliz o lar!
Esse é um corinho que aprendi na infância: “Se com a família está
Jesus, é feliz o lar... se com o papai está Jesus, é feliz o lar... se
com a mamãe está Jesus, é feliz o lar” – e não tem como não ser!

Muitos casais, infelizmente, estão juntos, mas só por causa dos


filhos... moram na mesma casa, dormem na mesma cama, mas o
coração está vazio de amor.
Eu gosto muito de retratos, álbum de fotos... e vou lhe dizer: O que
mais dói é ver uma família que só é unida no retrato... a mão dele no
ombro dela é constrangido... o sorriso dela é de plástico...

Ah! Mas quando Jesus intervém na família, o amor é restaurado, a


alegria volta e a família inteira experimenta os milagres do céu.

Quando Jesus intervém na família, o melhor sempre vem depois.


Aleluia!

...e finalmente, para revolucionar a sua vida e abençoar para sempre


a sua família:
7. Quando Jesus intervém na família, as pessoas glorificam a Deus
e passam a crer nele
Não há milagre maior do que o milagre de uma família transformada.
Não há nada que promova tanto a glória de Deus do que ver um
casamento sendo restaurado e uma família experimentando a alegria
verdadeira, depois de um tempo de tristeza e dor.

Muitos dos discípulos de Jesus passaram a crer nEle depois que esse
milagre da transformação da água em vinho aconteceu, e muitas
pessoas glorificaram a Deus.

Lemos no v.11: “Este sinal miraculoso, em Caná da Galiléia, foi o


primeiro que Jesus realizou. Revelou assim a sua glória, e os seus
discípulos creram nele”.

O maravilhoso de tudo isso, é que quando Jesus intervém na família,


abençoando a família, as pessoas passam a glorificar a Deus e a crer
nEle.

Conclusão
Jesus é o mesmo hoje. Ele não mudou...
Jesus ainda continua fazendo milagres na vida das famílias... e Jesus
pode restaurar também a alegria lá na sua casa. Jesus pode mudar a
sua sorte. Jesus pode curar as suas feridas, restaurar a sua alma...
Jesus pode refazer o seu lar.

Jesus pode derramar amor em seu coração... Jesus pode dar para
você a capacidade de perdoar... Jesus pode transformar o seu
casamento triste em um casamento feliz.

Jesus pode fazer florescer no seu coração a esperança de uma nova


vida, de um casamento restaurado, e de uma família cheia de amor e
felicidade!

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