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Energética
ANATOMIA ENERGÉTICA
Sumário
1. ANATOMIA ENERGÉTICA................................................................................................ 4
2 AURA ................................................................................................................................... 5
2.1 Corpo Físico .................................................................................................................. 7
2.2 Corpo Emocional .......................................................................................................... 8
2.3 Corpo mental................................................................................................................ 9
2.4 Corpo astral .................................................................................................................. 9
2.5 Corpo Superior ........................................................................................................... 10
2.6 Corpo causal ............................................................................................................... 11
2.7 Corpo espiritual .......................................................................................................... 11
3 CHACRAS ........................................................................................................................... 11
3.1. Chacra base ............................................................................................................... 13
3.1.1 Chacras dos pés ................................................................................................... 14
3.2 Chacra umbilical ......................................................................................................... 14
3.3 Chacra do plexo solar ................................................................................................. 15
3.4 Chacra cardíaco .......................................................................................................... 16
3.4.1 Chacras das Mãos ................................................................................................ 17
3.5 Chacra laríngeo........................................................................................................... 18
3.6 Chacra frontal ............................................................................................................. 19
3.7 Chacra coronário ........................................................................................................ 20
4 MERIDIANOS ..................................................................................................................... 21
4.1. Os 12 Canais Regulares ou Meridianos Principais .................................................... 21
4.1.1 Classificação e Nome dos Doze Canais ................................................................ 21
4.1.2 – O Curso dos Doze Canais e seus Sintomas Patológicos .................................... 21
- O Canal dos Pulmões da Mão – Taiyin ....................................................................... 21
- O Canal do Intestino Grosso da Mão – Yangming ...................................................... 24
- O Canal do Estômago do Pé – Yangming.................................................................... 25
- O Canal do Baço do Pé – Taiyin .................................................................................. 28
- O Canal do Coração da Mão – Shaoyin ...................................................................... 30
- O Canal do Intestino Delgado da Mão – Taiyang ....................................................... 31
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ANATOMIA ENERGÉTICA
Canal da Bexiga do Pé – Taiyang .................................................................................. 33
- O Canal dos Rins do Pé - Shaoyin ............................................................................... 35
- O Canal do Pericárdio da Mão – Jueyin...................................................................... 37
- O Canal do Triplo Aquecedor Sanjiao da Mão – Sahaoyang ...................................... 38
- O Canal da Vesícula do Pé – Shaoyang ....................................................................... 40
- O Canal do Fígado do Pé – Jueyin............................................................................... 43
4.1.3 – A Lei que Governa o Curso, Direção e Ligação dos Doze Canais ...................... 45
4.1.4 – A Lei de Distribuição dos Doze Canais .............................................................. 45
4.1.5 – A Relação Exterior-Interior entre os Doze Canais ............................................ 46
4.1.6 – A Ordem de Fluxo dos Doze Canais .................................................................. 47
4.2 Os Oito Canais Extras ................................................................................................. 47
– O Canal Du – Canal da Meia Linha das Costas ........................................................... 48
– O Canal Ren – Meia Linha da Frente ......................................................................... 49
– O Canal Chong – Canal Vital ...................................................................................... 50
– O Canal Dai – Canal do Cinto ..................................................................................... 50
– O Canal Yinqiao e o Canal Yangqiao .......................................................................... 51
- O Canal Yinwei e o Canal Yangwei ............................................................................. 52
4.3 A Fisiologia e Aplicação dos Meridianos .................................................................... 52
4.3.1 – As Funções Fisiológicas ..................................................................................... 52
4.3.2 – A Aplicação da Teoria ....................................................................................... 53
5 EXERCÍCIOS PARA OS CORPOS ÁURICOS, CHACRAS E MERIDIANOS ................................ 55
5.1 Desobstrução energética ........................................................................................... 55
5.2 Polarização energética ............................................................................................... 57
5.3 Alinhamento energético............................................................................................. 58
5.4 Ativação energética .................................................................................................... 59
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ANATOMIA ENERGÉTICA
1. ANATOMIA ENERGÉTICA
No momento em que ouvimos a palavra anatomia surge à mente o complexo orgânico
estudado nas aulas de biologia; ao escutarmos aura imaginamos um halo luminoso permeando o
corpo. Comumente, também, pondera-se que aura, chacras e meridianos são campos autônomos
de energia, estudados de forma independente, raramente observado como um único organismo.
E, não raro, o plano emocional é separado do corpo material. Essas dissociações são
remanescentes de um pensamento cartesiano tão fortemente enraizado na cultura ocidental que
poucas pessoas conseguem estabelecer um coeficiente comum entre o físico e o espiritual. Esses
campos raramente são observados como um único organismo – a anatomia física e energética – o
que seria o desejável.
Diversas civilizações foram se especializando em determinados conceitos: a China
estruturou o conhecimento da energia que percorre o interior do corpo (os meridianos); a Índia, o
saber dos invólucros e portais de energia (a aura e os chacras); a Grécia, a teoria do centro
energético (os halos cósmicos). Podemos acrescentar que na trajetória de todas as culturas
autóctones ou primevas – independente de ser asiática, europeia, africana ou americana – foi
observado algo similar pelos sacerdotes, xamãs ou curadores, mas em momento algum se
desenvolvera tão espetacularmente como na cultura indiana e chinesa. Até o século XVIII o
Ocidente não conhecia ou não usava as teorias dos chacras e dos meridicanos e muito pouco se
sabia sobre os corpos áuricos. No meio do século XIX, na Europa, e no início do século XX, nas
Américas, esses conceitos aportaram em diferentes momentos, o que nos levou a estuda-los
separadamente. Somente na segunda metade do século XX, com as idéias quântias, holográficas e
dimensionais, foi que os metafísicos e os terapeutas alternativos passaram a pesquisar e a
elaborar conceitos da integração do corpo (organismo material) com toda a malha energética e
vice-versa.
Antes de continuarmos, observe e analise: por que pessoas que apresentam o mesmo
quadro clínico tendem a reagir de forma diferente a um tratamento? Qual a razão de algumas se
curarem e outras não, estando todas com a mesma doença e mesmo tratamento? Questões como
essas têm sido pesquisadas pela ciência e algumas respostas já revelaram certo diferencial, tais
como o plano emocional (autoestima) e até a própria religiosidade (fé). Por esses motivos têm-se
buscado a forma geradora do complexo mental-sentimental e de que maneira o ser humano
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ANATOMIA ENERGÉTICA
poderia ser estimulado a produzir a autocura. Somente com essa pequena observação entre o
plano físico e o sentimental já é possível perceber que ambos interagem, são simbióticos: assim,
temos de começar a ponderar o corpo material, o aspecto emocional e o mental como parte
integrantes de uma única anatomia – a energética.
Em relação ao corpo físico, poderíamos cogitar: se o coração deixasse de funcionar, o
pulmão continuaria funcionando? E se fosse o contrário, coração permaneceria vivo? Todos os
órgãos vitais possuem a mesma importância na saúde e no bem-estar. O mesmo ocorre com a
malha energética: pois, quando um campo é afetado, este, imediatamente, reverbera sobre os
demais. A saúde física, psicoemocional e espiritual existirá no momento em que todos os campos
e planos se encontrarem em total equilíbrio entre si, como o funcionamento de um bom relógio.
Antes de adentrarmos em cada plano da anatomia energética (aura, chacra,
meridiano), deve-se saber que a um terapeuta holístico cabe entender que uma doença orgânica,
seja ela qual for, desestabiliza todo o complexo energético que, por mais que absorva e distribua
energia prânica, não conseguirá sozinho recuperar o equilíbrio. Da mesma forma que absorvemos
a energia cósmica e telúrica, também podemos nos alimentar da própria negatividade, muito
similar a um vírus que toma conta do corpo e nos intoxica. Então, na forma de um bumerangue,
geramos e absorvemos a negatividade na qual o resultado é único: algum distúrbio psicossomático
ou doença será desenvolvido. Somos o reflexo do que somos.
2 AURA
Diversos espiritualistas, principalmente Helena Blavatsky (1831-1891), Annie Besant
(1847-1933) e Charles Leadbeater (1847-1934) introduziram no final do século XIX as teorias
indianas sobre os invólucros do espírito e os centros magnos de energia. A filosofia hindu não
observa distinção entre corpo-mente-espírito, entendendo-os como campos indissociáveis que
buscam diariamente o equilíbrio entre si. O mundo ocidental já notava tais características, mas de
uma forma simples na qual o homem possuía um único halo luminoso e três repositórios de
energia – o desejo, no baixo ventre; o sentimento, no centro do peito; o pensamento, na fronte. A
entrada da cultura asiática proporcionou uma nova perspectiva espiritual do halo energético
(aura) em cujo complexo haveria corpos secundários, totalizando sete, incluindo o organismo
físico. A nova conceituação também revelava que, na tela luminosa, haverIa centenas de vórtices
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ANATOMIA ENERGÉTICA
energéticos capazes de dinamizar a saúde espiritual, psicoemocional e orgânica: os chacras.
Podemos conceituar que, sob uma visão tridimensional, a aura é uma trama energética
em torno e ao redor do organismo físico, formando uma espécie de invólucro oval. Comumente,
sua aparência é brilhante, luminosa e volátil em pessoas sadias, alegres, equilibradas ou positivas
e poderá ter um aspecto fragmentado, escuro e denso em pessoas doentes, tristes, negativas ou
enfeitiçadas. Em todo caso, a forma e a aparência áurica sempre dependerão do estado físico,
mental ou emocional do indivíduo, pois, mesmo uma pessoa equilibrada, ao saber de uma notícia
desagradável , tende a se desestruturar em um curto espaço de tempo. A aura absorve a energia
cósmica e a telúrica para recompor-se, da mesma forma que pode se alimentar da energia criada
pela própria pessoa, de outro indivíduo ou até de uma entidade espiritual. Portanto, ela se torna o
nosso espelho, a antena receptora de energia dos outros seres vivos e de todo o universo.
Atualmente são observados 12 corpos áuricos sendo, no entanto, estudados para fins
terapêuticos, holísticos e espirituais, somente sete, incluindo o corpo orgânico. Os demais se
encontram além do controle humano e atuam em planos vibracionais de elevada compreensão, o
universalismo. Cada camada áurica, da mais distante (12ª., plano espiritual) para a mais próxima
(1ª., plano físico) penetra totalmente as demais situadas em seu interior. O único corpo capaz de
se contrair e expandir (volatilidade) por entre todas as camadas energéticas é o emocional, os
outros possuem, de certo modo, uma forma oval fixa ou um modelo similar ao do organismo
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ANATOMIA ENERGÉTICA
físico. Vale lembrar, entretanto, que os corpos não são autônomos, pois cada qual carrega em si
uma parte do todo e integra, ao mesmo tempo, uma parte de nosso eu.
Atualmente os conceitos sobre os campos áuricos estão muito avançados em relação
àqueles instaurados no início do século XX, saindo de um contexto estritamente espiritual e
adentrando a um complexo mais amplo: o terapêutico. É sobre essa visão homem-terapia que
seguirá a explicação sobre cada corpo.
Os nomes e as classificações serão apresentados sob a tipologia dos atuais grupos de
estudos terapêuticos para os sete corpos áuricos; em alguns livros o iniciando poderá encontrar
denominações diferentes, mas a explicação e o conteúdo serão os mesmos aqui discutidos.
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ANATOMIA ENERGÉTICA
físico–químico do organismo. O resultado do funcionamento dessas glândulas é que irá
determinar a saúde física e psicológica do indivíduo. Para o corpo físico, o núcleo emissor de
energia se encontra no sistema nervoso, pois este controla e estimula todo o organismo,
fornecendo a energia elétrica necessária para as reações físico-químicas. Ambos os núcleos,
produtor e emissor, atuam alternadamente para que as funções de todos os aparelhos orgânicos
respondam corretamente aos impulsos da vida.
Aspectos terapêuticos de diagnóstico:
• POSITIVO: dinamicidade, disposição, saúde, vivacidade, boa imunidade
• NEGATIVO: debilidade, fraqueza, doença, indisposição, preguiça, cansaço
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ANATOMIA ENERGÉTICA
• NEGATIVO: raiva, ódio, rancor, vingança, rispidez, compulsão, gula, mau-humor,
introspecção, ressentimento, timidez, medo, hesitação, apatia, prostração,
preguiça.
1As doenças inicialmente se manifestam no campo energético por meio de desequilíbrio. Se identificado e tratado o desequilíbrio a
tempo, pode nem se manifestar no corpo físico. Uma vez manifestado é obrigatório o tratamento da medicina convencional,
usando a terapia holística como um suporte. Jamais deve-se recomendar a um doente que abandone a medicina convencional ou
deixe de tomar seus remédios alopáticos. Somos um complemento ao tratamento.
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ANATOMIA ENERGÉTICA
características é a de possuir o registro do passado, do presente e, até, a memória de outras
encarnações. Assim, tudo o que se pensa, deseja e sente será registrado nesse circuito energético.
Igualmente, tudo os que os “outros” pensam ou desejam de nós também fica aqui registrado,
mesmo que não tenhamos a devida consciência.
Aspectos terapêuticos de diagnóstico:
• POSITIVO: paz, harmonia, ternura, esperança, devoção, confiança, autoestima,
compaixão, altruísmo, magnanimidade, solidariedade, civilidade.
• NEGATIVO: depressão, angústia, agonia, tristeza, mágoa, amargura, nostalgia,
desesperança, solidão, descrença, ateísmo, ceticismo.
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ANATOMIA ENERGÉTICA
2.6 Corpo causal
O corpo causal, celestial ou Budhi (invólucro da beatitude) é o campo de nosso eu
perfeito e repositório da experiência ancestral, completa e aperfeiçoada, tornando-se o veículo de
nossa intuição, transcendência, mediunidade e abstração. Esse plano somente é vislumbrado em
estado alterado de consciência (EAC) e, em geral, por verdadeiros iogues, puros sacerdotes,
dedicados ascetas ou místicos. Embora o vórtice chácrico e os meridicanos a ele associados
possam apresentar alguma desarmonia-patologia, todo desequilíbrio é projeto-somatizado
somente até a quinta camada dimensional; portanto não há aspectos terapêuticos de diagnóstico.
Aqui todo tratamento é executado por meio dos chacras e meridianos.
3 CHACRAS
Chacra, em sânscrito shakra, vocábulo que significa roda da vida ou círculo de fogo, se
lança ao seio da tradicional medicina airvédica e das contemporâneas técnicas holísticas. Os
chacras são vórtices energéticos, como pequenos redemoinhos, localizados no campo áurico, cuja
principal atribuição é manter a transferência contínua entre as fontes de energia cósmica
(universo espiritual) e telúrica (mundo natural) com o plano material ( corpo orgânico). É o portal
energético para o complexo físico-espiritual, de modo que a maior parte das terapias alternativas
faz uso constante dos chacras para ativar o processo de cura, autoestima, amor-próprio e
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ANATOMIA ENERGÉTICA
equilíbrio.
Cada camada áurica possui centenas de vórtices chácricos. No entanto, somente sete
são considerados magnos ou principais. Devemos entender que cada camada áurica se encontra
em oitavas superiores de frequência uma das outras, e todas são desdobramentos dimensionais
sucessivos do sutil ao denso, ou seja, do corpo espiritual (sétimo) ao corpo físico (primeiro). O
mesmo ocorre com os chacras, pois em cada corpo que transpassa, adquire novas formas de
consciência, outros níveis de compreensão ou regência de uma área específica do plano físico. Por
exemplo, no corpo causal, o chacra laríngeo possui o grau
espiritual da clarividência; no corpo astral desenvolve a
sociabilidade; no corpo mental estimula a comunicação; no
físico comanda a garganta e os ouvidos. O que possuem em
comum? Saber ouvir, responder adequadamente, ter
paciência e reciprocidade, seja no plano humano ou no
espiritual.
Um chacra equilibrado sempre produzirá saúde,
bem-estar, disposição e segurança. No entanto, quando
houver algum desequilíbrio em qualquer plano significa que
se encontra dilacerado ou obstruído. No primeiro caso
identificamos que há uma hiperatividade ou um excesso de
energia que fragmenta e fragiliza o vórtice; no segundo, observamos uma inatividade que
corresponde ao vórtice se encontrar bloqueado ou enrijecido. Uma dessas duas formas (ativa e
passiva) comprometerá a parte do corpo correspondente, imputando a desarmonia – danos,
doenças, distúrbios. Tal problemática energética poderá ser causada por nós (plano
psicoemocional, aspectos comportamentais), por terceiros (energia da forma-pensamento,
relacionamentos) ou pelo meio ambiente (deficiência da energia telúrica4, cósmica5 ou prânica6).
4
O Planeta Terra é um ser vivo e, como tal, emana uma série de energias próprias, chamadas de energia telúrica. A emanação
dessa energia ocorre a partir do centro da Terra, subindo perpendicularmente à superfície terrestre. Como toda energia, afeta os
seres vivos – plantas, animais e o ser humano – de forma positiva, como o magnetismo, ou negativa, como veios d’agua
subterrâneos. É por isso que antigamente seguia-se uma série de regras antes de construir casas, vilas ou cidades.
5
A energia cósmica, também conhecida como fluído cósmico, é a energia que preside a formação de tudo o que existe no universo.
Absolutamente tudo se deriva dessa energia ou fluxo primordial. Podemos até dizer que o fluido cósmico corresponde, em certa
medida e com variações leves, ao antiquíssimo conceito chinês de chi, chamdo ki entre os japoneses ou prana entre os indianos).
6 Energia prânica é a energia vital que permeia todo o universo, incluindo a nós, humanos. Prana em sânscrito significa “energia
absoluta”. É o princípio de energia ou força, o princípio ativo da vida, ou força vital. Nela está a essência de todo o movimento, de
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ANATOMIA ENERGÉTICA
Para a maior parte das terapias holísticas, como cromoterapia, radiestesia e
cristaloterapia, possuir o conhecimento da aura, chacras e meridianos é fundamental, tanto na
diagnose como no tratamento. Em outras, como aromaterapia, reiki, floralterapia e a
musicoterapia, a utilização pode ser parcial, mas não menos importante.
toda força, de toda energia, quer seja a gravitação, eletricidade ou qualquer outra forma de vida. O Prana é absorvido pelo
organismo juntamente com o oxigênio, mas não é oxigênio. Através da nossa respiração podemos armazenar e extrair no nosso
organismo mais ou menos prana.
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ANATOMIA ENERGÉTICA
• DILACERADO: hostilidade, raiva, possessividade, gula, fobia, desajuste social,
compulsão sexual, vicíos em geral, queda de cabelos, ossos e dentes fracos,
infecção óssea ou nos órgãos excretores.
• OBSTRUÍDO: preguiça, apatia, impotência, frigidez, insegurança, falta de apetite,
inflamação nos órgãos excretores ou nos ossos.
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• EQUILIBRADO: autoestima, serenidade, segurança emocional e mental, bons
pensamentos, socialibidade, integração familiar, coragem e motivação na
realização dos desejos de forma honesta e justa.
• DILACERADO: ciúme, vingança, vaidade, lascívia, compulsão sexual, alcoolismo,
ansiedade, desespero, sudorese, cistite, diarreia, infecção do sistema urinário,
intestino grosso, ovários ou próstata.
• OBSTUÍDO: incerteza, receio, vergonha, medo, culpa, reclusão, tristeza, inquietação,
sensação de inadequação social, autorrepressão sexual, falta de libido, cólica,
flatulência, deficiência de produção de leite materno, coágulos sanguíneos nos
membros inferiores (má circulação).
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• OBSTRUÍDO: obsessão, devaneio, utopia, inveja, orgulho, indecisão, hesitação,
ilusão, distorção dos fatos, mentiras, estresse, insônia, má digestão, perda do
apetite, problemas digestivos, hipoglicemia.
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pressão no peito, falta de ar, hipotensão, coágulos sanguíneos na parte superior do
corpo, enfarte, deficiência imunológica.
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3.5 Chacra laríngeo
Chacra laríngeo, da garganta ou Vishddha (purificar a vida) vibra na região de todo o
pescoço; utilizaremos, no entanto, os elementos terapêuticos na base da garganta, entre a junção
das clavículas. A função desse chacra é de ser o acumulador da energia vital (prana, longevidade),
que é distribuída para todo o complexo energético e também se encontra relacionada à
expressão verbal ou não. Note que o tom de voz de outra pessoa e estimula vibrações boas ou
más em nosso eu mais profundo; portanto, a audição e a voz estão associadas a esse chacra; uma
vez que, por intermédio da comunicação, podemos construir amores, amizades e acordos com a
polidez e a atenção ou destruí-los com a estupidez e a desconsideração. Nesse ínterim é
importante reconhecer que o chacra laríngeo é o portal de comunicação de todos os chacras,
particularmente os anteriores. Aqui, entenda essa comunicação como expressão, gesticulação,
verbalização dos pensamentos e dos sentimentos bons e maus. Esse chacra possui dois
importantes auxiliares: um pequeno chacra na região da orelha e outro localizado debaixo da
língua9 – ambos estão associados com a saúde física e longevidade. No organismo rege a saúde da
garganta, laringe, faringe, boca, ouvidos, canal dental, língua e pescoço. E responsável pelo
metabolismo, crescimento, renovação celular e a formação óssea, a glândula tireóide (também
denominada tiroide) é a condensação desse vórtice.
Aspectos terapêuticos de diagnóstico:
• EQUILIBRADO: plena comunicação verbal do plano mental e sentimental, boa
interação familiar e social, direção dos objetivos, criatividade, autocontrole,
polidez, educação
• DILACERADO: tagalerice, criticidade, sarcasmo, ansiedade, irritabilidade,
inquietação, nervosismo, egoísmo, intolerância, mudanças de humor, crescimento
irregular de uma parte do corpo ou órgão, infecção do sistema nervoso, garganta
ou ouvidos.
• OBSTUÍDO: gagueira, serviçalismo, retração, introspecção, hesitação, afonia, atrofia
de qualquer membro ou órgão, inflamação do sistema nervoso, garganta ou
ouvidos.
9 Essa é a razão pela qual a essência floral vibracional da terapia floral e da homeopatia é indicada, primeiramente, de forma
sublingual
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3.7 Chacra coronário
Chacra coronário, coronal ou Sahasrara (mil pétalas ou mil luzes do espírito) vibra na
região acima da cabeça, todavia empregaremos os elementos terapêuticos no cocuruto ou, ai ficar
deitado, logo acima dele. Esse chacra é inexplicável e incomensurável; somente por intermédio do
sexto chacra seria possível vislumbrar uma ínfima proporção de sua qualidade espiritual, não
terrestre. As energias são extremamente delicadas e inacessíveis ao ego humano; também
imaculadas, intocáveis e unicamente perceptíveis por alguém iluminado, um perfeito iogue ou um
sacerdote muito puro, por exemplo. Ele é o elo entre o ser humano e o universo espiritual, do
contato com os mestres superiores ou divindades – não confundir com religião, religiosidade ou
devoção, que são atributos do chacra do plexo solar e do cardíaco. Podemos definir que o
primeiro chacra regula o instinto humano, o seguindo e o terceiro administram o plano da
consciência terrena, o quarto e o quinto equilibram os intercâmbios pessoais, coletivos e
espirituais, o sexto e o sétimo suscitam o universo inconsciente ou transcendente. Dessa forma, o
primeiro chacra está conectado ao plano terrestre e o sétimo chacra ao universo espiritual. No
organismo o chacra coronário rege a saúde do DNA, da memória genética, tectônica, nuclear. A
glândula pineal, também denominada hipotálamo ou epífise, estimula a glândula hipófise a
produzir hormônios; conecta o sistema nervoso ao endócrino, funcionando ao ritmo cardíaco.
Aspecto terapêuticos de diagnóstico:
• EQUILIBRADO: transpessoalidade, autoconhecimento, amor incondicional,
compressensão dos desígnios divinos, do destino, da vida e da morte.
• DILACERTADO: degeneração celular, deformidade orgânica ou mental evoluída
durante a existência (pós-nascimento). O desequilíbrio sempre estará conectado
com outro chacra, por exemplo: loucura (frontal), câncer (cardíaco), diabetes
(plexo solar), artrite (umbilical), osteoporose (base) entre outras possibilidades.
• OBSTRUÍDO: degeneração celular, deformidade orgânica ou mental evoluída no
ventre materno (pré-nascimento), a desarmonia com o mundo humano existe por
razões carmáticas, tanto do espírito tanto quanto da família que o acolhe,
síndrome de Down, autismo, esquizofrenia, hermafroditismo, xifopagia.
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4 MERIDIANOS
A lista acima mostra que o nome completo do canal é composto das três partes
seguintes:
1) Mão e pé – os canais começando ou terminando na mão são chamados “mão”,
enquanto os que começam ou terminam no pe são chamados “pé”;
2) Yin ou Yang – os canais que correm na parte média das extremidades são
chamados “yin”, enquanto os que estão na parte lateral são chamados “yang”; A face medial
das extremidades pode ser subdividida em limite anterior, limite de meia linha e limite
posterior, assim os canais Yin que correm através destas partes são chamados Taiyin, Jueyin e
Shaoyin respectivamente. A face lateral das extremidades pode ser subdividida em limite
anterior, limite de meia linha e limite posterior, assim os canais Yang são chamados
“Yangming”, “Shaoyang” e “Taiyang”.
3) O Nome Visceral – determinado pelo órgão ao qual ele pertence. Por exemplo, o
canal pertencente aos pulmões é chamado de canal do pulmões.
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porção entre o diafragma e o umbigo da cavidade do corpo, correndo para baixo para
comunicar-se com o intestino grosso. Voltando para trás, ele vai ao longo dos orifícios do
estômago (o piloro e a cárdia), depois para cima através do diafragma para dentro de seu
órgão pertinente, os pulmões. Da série pulmonária, incluindo a traquéia, a garganta, etc.), ele
vai transversalmente para a axila (fora do ponto zhongfu, P1). Ele desce ao longo da face
medial do braço superior, e passa em frente do canal do coração da mão – Shaoyin e do canal
do pericárdio da mão – Jueyin. , para baixo em direção à porção média do cotovelo. Dali ele
corre ao longo do limite anterior do rádio sobre a face medial do antebraço e vai para dentro
de Cunkou, o lugar no pulso sobre a artéria radial onde é sentido o pulso. Então chega ao
tenar, corre ao longo de seu limite e emerge do lado medial da ponta do dedo indicador
(Ponto Shaoshang, P11). O ramo do canal corre diretamente na face mais próxima do pulso
(ponto Lieque, P7) para dentro do lado radial da ponta do índice (ponto Shangyang, P11), no
qual liga-se com o canal do intestino grosso da mão – Yangming.
Sintomas Patológicos – O primeiro sintoma resultante de uma desordem do próprio
canal é distensão dos pulmões, caracterizada por dispnéia, tosse e dor na fossa
supraclavicular. A dor pode ser tão aguda que o paciente crispa suas mãos diante do peito
com visão enevoada, que é chamada de “bijue” na MTC. Uma desordem do canal, afetado por
doença do pulmão, é sintomatizado por tosse, asma, sede, impaciência, sensação de plenitude
no peito, dor e sensação de frio ao longo do peito anterior do lado médio do braço, com uma
sensação de queimação na palma da mão. Quem tiver Qi excessivo do canal tem uma dor no
ombro e nas costas, ou coriza, causada pelo vento e o frio, ou suor devido a Ter estado exposto
a vento patogênico, ou micção freqüente e oligúria. Quem tiver Qi deficiente do canal tem dor
e sensação de frio no ombro e nas costas, ou tem dificuldade para respirar ou mudanças de
cor na urina.
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ANATOMIA ENERGÉTICA
CANAL DO PULMÃO
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- O Canal do Intestino Grosso da Mão – Yangming
Curso – este canal começa da ponta do lado radial do dedo índice (ponto Shangyang,
P11) corre para cima ao longo do lado radial do dedo índice e passa entre os ossos
metacarpianos I e II, vai para dentro da depressão entre os tendões do músculo “extensor
polliciis longus e brevis”, depois ao longo da face ântero-lateral do antebraço à parte lateral do
cotovelo (ponto Quchi, IG11). Ao longo da borda anterior da parte lateral do braço superior,
ele sobe para o ponto mais alto do ombro (ponto Jianyu, IG15), e então vai ao longo do limite
anterior do acrômio até a 7ª vértebra cervical (ponto Dazhui, Du14), donde vem para baixo
para dentro da fossa supraclavicular e comunica-se com os pulmões. Descendo através do
diafragma, ele penetra o seu órgão pertinente, o intestino grosso.
O canal ramo da fossa supraclavicular corre para cima para o pescoço, passa através
da face, e penetra nos dentes inferiores e gengiva. Então curva-se em volta dos lábios e
encontra no ponto Renzhong (Du26), ou philtrum, o entalhe na meia linha do lábio superior.
Dali o canal do lado esquerdo vira-se para a direita, enquanto o canal do lado direito volta-se
para a esquerda. Eles vão para cima para ambos os lados das asas do nariz (ponto Yingxiang,
IG20) e liga-se com o canal do estômago do pé – Yangming.
Sintomas Patológicos – Uma desordem do mesmo canal causa dor de dente e edema
do pescoço. Uma desordem do canal, que é causada pela doença do intestino grosso e o
patometabolismo do fluido do corpo que a doença causa, dá lugar a esclera ictérica, boca seca,
epistaxe, faringite, dor ao longo do limite anterior do ombro e do braço superior, a akinesia do
dedo índice. Os que têm o Qi excessivo do canal provavelmente sofrem de calor e inchação das
regiões onde o canal passa, enquanto os que têm o Qi do canal deficiente freqüentemente
sofrem de calafrio intenso.
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ANATOMIA ENERGÉTICA
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estômago, e comunica-se com o baço.
Um ramo direto da fossa supraclavicular desce para o limite medial da “papila
mammae”. Depois faz sua descida ao longo do lado do umbigo e entra no ponto Qijie, i.e.,
Qichong (E30).
Um de seus ramos começando do piloro desce através da cavidade abdominal, e
junta-se diretamente ao ramo no ponto Qijie (E30). Dali desce através do ponto Biguan (E31),
Futu (E35), para o joelho. Ao longo da parte ântero-lateral da tíbia, vai em direção ao dorso do
pé, e depois para a face lateral da ponta do segundo dedo do pé (ponto Lidui, E45).
Outro ramo que brota da região a 3 cun individuais do joelho (ponto Zusanli, E36),
desce para a face lateral do dedo médio do pé.
O ramo que brota do dorso do pé (ponto Chongyang, 42) desce para a margem medial
do halux, e através de sua ponta (ponto Yinbai, BP1), liga-se com o canal do baço do pé –
Taiyin.
Sintomas Patológicos – uma desordem do próprio canal causa os seguintes
sintomas: tremor de frio com uma sensação de água gelada sendo borrifada sobre o corpo,
freqüentes gemidos, bocejos repetidos, e uma cor preta e escura da pele da testa. Quando uma
doença do canal ocorre, o paciente fica muito inclinado a evitar encontrar-se com pessoas e
fogo. É muito provável que ele seja atraído para ouvir o som da mata e prefira uma vida
solitária. Sua condição pode ser tão séria que ele chega ao ponto de cantar sozinho e correr às
voltas completamente nu. Ele tem burburinho e distensão abdominal, que é chamado de
“Ganjue” na MTC. Alguns sintomas que podem estar presentes devido a problema de sangue
causados por uma desordem do estômago são: mania, malária, doença febril, hidrose,
epistaxe, desvio da boca, bolha nos lábios, edema do pescoço, inflamação da garganta, ascite,
edema e dor na patela, (rótula do joelho) dor ao longo do curso do canal no peito, na mama,
Qijie (E30), na coxa, Futu (E32), na face lateral anterior da tíbia e no dorso do pé, e akinesia do
dedo médio do pé. Um paciente que tem Qi excessivo do canal pode sentir calor na parte
anterior do corpo. A hiperfunção do estômago levará a digestão rápida, fome e urina
amarelada. O paciente cujo Qi do canal é deficiente pode ter tremor de frio freqüente na parte
anterior do corpo. Se o problema de estômago for causado por frio patogênico, ele terá
distensão abdominal.
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CANAL DO ESTÔMAGO DO PÉ
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CANAL DO ESTÔMAGO DO PÉ
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O ramo do canal brota do estômago, vai para cima através do diafragma, dispersa-se
para dentro do coração e liga-se com o canal do coração da mão – Shaoyin.
Sintomas Patológicos – os sintomas mais óbvios que resultam de uma desordem do
próprio canal são os seguintes: língua dura, vômito após as refeições, dor de estômago,
flatulência e eructação freqüente, que podem ser aliviados após movimentar os órgãos Fú e
“quebrar o vento”, e sensação de peso de todo o corpo. Quanto a sintomas devido a uma
desordem do canal afetado por distúrbio do baço, eles existem principalmente, na forma de
dores na raiz da língua, aquinesia, falta de apetite, irritação, dor aguda na parte superior do
abdômen, diarréia e disenteria, disúria, amarelidão, ficando impossibilitado de deitar-se e
dificuldade de ficar em pé, edema da parte medial da coxa e do joelho, extremidades frias, e
incapacitação do dedo grande do pé.
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CANAL DO BAÇO DO PÉ – TAIYIN
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antebraço, e chega ao osso em forma de cabeça mais perto da palma. Ele movimenta-se
através do limite posterior da parte medial da palma, e depois ao longo do lado medial do
dedo mínimo alcança a ponta (ponto Shaochong, C9), e finalmente liga-se com o canal do
intestino delgado da mão – Taiyang.
Sintomas Patológicos – garganta seca, dor precordial e sede são os sintomas mais
comuns resultantes de uma desordem do dito canal, que é chamado de “Bijue” na MTC. Uma
desordem do canal causado pelo problema do coração dá lugar a esclera ictérica, dor no
hipocôndrio e limite posterior da parte medial das extremidades superiores, mãos e pés frios,
e palmas doloridas e quentes.
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encontra o canal Du no ponto Dazhui, (Du14). Dali vai para frente para dentro da fossa
supraclavicular e então liga-se com o coração, subindo ao longo do esôfago, passa o diafragma,
alcança o estômago, e entra no seu órgão pertinente, o intestino delgado.
Um dos ramos deste canal emerge da fossa supraclavicular, e sobe ao longo do
pescoço para a face. Dali alcança o canto exterior do olho e então vai para dentro do ouvido
(ponto Tinggong, ID19).
O outro ramo do canal que é separado da face, sobe para a região infra-orbital (ponto
Quanliao, ID18), alcança a parte lateral do nariz e termina no canto interior. Depois é
distribuído obliquamente por sobre o zigoma e liga-se com o canal da bexiga do pé – Taiyang.
Sintomas Patológicos – os principais sintomas devidos a uma desordem do próprio
canal são os seguintes: inflamação da garganta, inchaço do queixo, pescoço duro, dor
insuportável no ombro como se arrancado, e dor aguda no braço superior como se estivesse
fraturado. Os sintomas primários que são devidos a uma desordem do canal, causados por
problema do fluido que é originado por doença do intestino delgado, são mostrados na forma
de surdez, esclera inctérica, inchaço na face, e dores ao longo do limite posterior da parte
lateral do pescoço, do queixo, do ombro, do braço superior, do cotovelo e do antebraço.
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Canal da Bexiga do Pé – Taiyang
Curso – este canal começa do canto interior, sobe para a testa e junta-se com seu
canal simétrico no vértice (ponto Baihui, Du20).
Um dos seus ramos biparte-se do vértice e vai para a parte superior da aurícula.
O canal original deixa o vértice em direção ao cérebro, onde ele reemerge e corre para
baixo para a parte posterior do pescoço. Continuando ao longo da face medial da escápula,
move-se paralelamente à coluna vertebral e alcança a região lombar. Passando os músculos
paravertebrais, comunica-se com os rins e entra em seu órgão pertinente, a bexiga.
O ramo da região lombar corre para baixo paralelamente à coluna vertebral (1,5 cun
individuais lateralmente à parte posterior da meia linha), através da região glútea, e para
dentro da fossa poplítea.
Outro ramo emerge do canal original atrás do pescoço, do lado medial da escápula
passa através da escápula, e corre para baixo paralelamente à coluna vertebral (3 cun
individuais lateralmente à parte posterior da meia linha). Depois corre através do trocanter
maior do fêmur, em direção abaixo ao longo do limite posterior da parte lateral da coxa onde
ele encontra o ramo que desce da região lombar na fossa poplítea.
Dali ele faz seu caminho para baixo através do músculo gastrocnêmio, emerge da
parte posterior do maléolo externo, corre ao longo do ponto Jinggu (B64) para a parte lateral
da ponta do dedo mínimo do pé (ponto Zhiyin, B67), onde se liga como canal do rim do pé –
Shaoyin.
Sintomas Patológicos – como resultado de uma desordem do próprio canal, o
paciente terá dor de cabeça com sensação de Qi elevando-se para cima, dor nos olhos como se
saltados para fora, dor na parte posterior do pescoço como se fosse puxado, dor na espinha e
lombo como se estivessem quebrados, acampsia da coxa, espasmo dos tendões na fossa
poplítea como se estivessem amarrados, e dor no gastrocnêmio como se estivesse partido, o
que é chamado de “Huai Jue”. Um paciente que sofre de desordem do canal que é causada por
problema do tendão devido a doença da bexiga terá hemorróidas, malária, insanidade,
epilepsia, esclera ectérica, lacrimejamento, epistaxe, dores na fontanela e outras partes tais
como parte posterior do pescoço, lombo, região sacra, fossa poplítea, no músculo
gastrocnêmio, e no pé, e disfunção dos dedos pequenos do pé.
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CANAL DA BEXIGA DO PÉ – TAIYANG
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CANAL DA BEXIGA DO PÉ - TAIYANG
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diafragma, para dentro dos pulmões, dos quais movimenta-se ao longo da garganta e termina
na raiz da língua.
Outro ramo dele, sai dos pulmões, liga-se com o coração, e é distribuído por sobre a
cavidade torácica para encontrar-se com o canal do pericárdio da mão – Jueyin.
Sintomas Patológicos – quando devido a uma desordem do próprio canal, o paciente
pode sentir fome mas não ter nenhuma vontade de comer. Além disso, ele pode apresentar
compleição escura, hemoptise, sonido branquial e visão turva. Pode sentir-se desconfortável
ao sentar-se. Parece estar tão faminto como se seu coração estivesse pendurado no ar. Se este
canal for deficiente em Qi, o paciente é capaz de tornar-se nervoso e ter palpitação com medo
de ser apanhado, o que é chamado de “jue do osso”. Um paciente que sofre de desordem do
canal afetado por problema dos rins pode ter sensação de queimação na boca, língua seca,
garganta inchada, dispnéia respiratória, faringe com inflamação seca, irritação, dor precordial,
amarelidão, disenteria, dores na espinha e na borda posterior da parte medial da coxa,
síncope, flacidez, sonolência e sensação de queimação nas solas dos pés.
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CANAL DOS RINS DO PÉ - SHAOYIN
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Outro ramo dele deixa a palma da mão (ponto Laogong, PC8), corre ao longo do dedo
anular para a sua ponta (ponto Guanchong, TA1), e liga-se com o canal do triplo aquecedor da
mão – Sahaoyang.
Sintomas Patológicos – como resultado de uma desordem do próprio canal o caso é
sintomatizado por sensação febril no centro da palma, espasmo e contração do braço e
cotovelo, edema da axila, sensação de enchimento no peito e hipocondria, palpitação violenta
e irritabilidade, face corada, esclera ictérica e mania. Se a desordem do canal for causada por
problema do pericárdio, o caso é sintomatizado como irritação, dor precordial, e sensação de
calor nas palmas das mãos.
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do ombro, onde encontra com o canal da vesícula do pé – Shaoyang, e depois deixa sua parte
posterior para a fossa supraclavicular. Da fossa desce mais, é distribuído para o ponto
Shanzhong (Ren17), ou a região no centro entre os dois seios, e comunica-se com o pericárdio.
Descendo através do diafragma, alcança sucessivamente o triplo aquecedor, i.e. as
porções superiores, médias e inferiores da cavidade do corpo.
Um de seus ramos origina-se do ponto Shanzhong (Ren17) e sobe para a fossa
supraclavicular, donde vai para cima para a nuca. Do limite posterior do ouvido, faz uma
subida direta através da parte superior da aurícula, curva-se para baixo para a face, e depois
atinge a região infraorbital.
Outro ramo origina-se na região retro-auricular e passa para dentro do ouvido.
Emergindo na frente do ouvido, corre na frente de Kezhuren, i.e., ponto Shangguan (VB3),
através do ramo acima mencionado na face e atinge o cantus exterior, onde se liga com o canal
da vesícula do pé – Shaoyang.
Sintomas Patológicos – os sintomas devidos a uma desordem do próprio canal são
os seguintes: surdez, zumbido, edema de laringe e inflamação da garganta. Uma desordem do
canal é causada quando seu Qi é perturbado, ou quando seu órgão relevante adoece, tem as
manifestações seguintes: hidrose, dor no cantus exterior do olho, dor na face, dores no limite
posterior do ouvido e ao longo da parte lateral do ombro, braço superior, cotovelo e
antebraço, e disfunção do dedo anular.
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CANAL DO TRIPLO AQUECEDOR SANJIAO DA MÃO – SAHAOYANG
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diafragma, do fígado, e então para a vesícula. Depois corre ao longo do interior do
hipocôndrio, através do ponto Qijie ou Qichong (E30), em torno da margem da púbis,
transversalmente para o ponto Huantiao (VB30).
Um terceiro ramo direto desce da fossa supraclavicular para a axila, donde continua
sua descida ao longo da parte lateral do peito, através do hipocôndrio, para Huantiao (VB30),
e encontra p ramo acima mencionado. De Huantiao, ele vai para baixo ao longo da parte
lateral da coxa, emerge da parte lateral do joelho e continua seu caminho para baixo ao longo
da parte anterior da fíbula, e diretamente para Juegu, i.e. uma cavidade na parte baixa da
fíbula e a 3 cun individuais acima do maléolo externo. Correndo além para baixo, ele emerge
na frente do maléolo externo. Ao longo do dorso do pé, ele encontra seu término na parte
lateral da ponta do quarto dedo do pé.
Um quarto ramo deixa o dorso do pé, faz seu caminho primeiro entre o primeiro e o
segundo ossos metacarpianos, depois através da porção distal do dedo grande do pé, de volta
para sua unha e finalmente fora da porção de pelo mais perto dele, e comunica-se com o canal
do fígado do pé – jueyin.
Sintomas Patológicos – um paciente que sofre de uma desordem do próprio canal
pode ter os sintomas seguintes: gosto amargo, bocejamento freqüente, dor precordial e no
hipodôndrio, incapacidade para virar-se, palidez (em casos sérios), cútis de esteatose, e
sensação de calor na parte lateral do dorso do pé, que é chamado de “Yang Jue” na MTC. Um
paciente que sofre de desordem óssea causada por problema de vesícula pode ter dor de
cabeça, dores no queixo, no cantus exterior do olho, e na fosa supraclavicular, edema da axila,
tuberculose dos nódos linfáticos, hidrose, tremor de frio, malária, e dores ao longo do curso
deste canal, tais como no peito, no hipocôndrio, costela, coxa, parte lateral da parte do joelho
até a fíbula e sua parte inferior, maléolo externo e juntas, e disfunção do quarto dedo do pé.
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CANAL DA VESÍCULA DO PÉ – SHAOYANG
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CANAL DA VESÍCULA DO PÉ – SHAOYANG
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desce para a face e curva-se em torno da superfície interior dos lábios.
Outro ramo origina-se no fígado, passa através do diafragma e penetra nos pulmões,
onde se liga com o canal dos pulmões da mão – Taiyin.
Sintomas Patológicos – se o caso resulta de uma desordem do próprio canal, seus
sintomas são lumbago que impossibilita o paciente de curvar-se, testículos inchados e
doloridos, edema do baixo abdômen nas mulheres, garganta seca em casos graves e palidez.
Se o caso é devido a uma desordem do canal afetado por problema do fígado, manifesta-se
como uma sensação de enchimento no peito, vômito, diarréia aquosa contendo comida não
digerida, hérnia inguinal, urinar na cama e disúria.
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CANAL DO FÍGADO DO PÉ – JUEYIN
4.1.3 – A Lei que Governa o Curso, Direção e Ligação dos Doze Canais
Os três canais yin da mão viajam do peito para a mão onde eles se juntam aos três
canais yang da mão. Os três canais yang da mão sobem da mão para a cabeça onde eles se
ligam com os três canais yang do pé. Os três canais yang do pé descem da cabeça para o pé
onde eles se encontram com os três canais yin do pé. Os três canais yin do pé sobem do pé
para o abdômen onde eles se juntam aos três canais yin da mão. Assim os doze canais formam
um caminho em círculo pelo qual yin e yang estão ligados reciprocamente, como um anel sem
fim. Esta é a lei que governa o curso, direção e união dos doze canais.
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abdômen chamam-se pé Shaoyin, pé Taiyin, pé Jueyin em ordem de sua distribuição de dentro
para fora. A lei que governa a distribuição dos doze canais nas extremidades é mostrada no
quadro abaixo da tabela “classificação dos doze canais”.
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excesso será acumulado nos oito canais extras. Por outro lado, quando são insuficientes, eles
serão suplementados pelos oito canais extras. Os oito canais extras estão não só mais
intimamente relacionados com o fígado, rim e outros órgãos internos, mas também com o
útero, o cérebro, a medula e os órgãos extraordinários.
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CANAL DU – CANAL DA MEIA LINHA DAS COSTAS
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O CANAL REN – MEIA LINHA DA FRENTE
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os canais do corpo, fixando e salvaguardando o feto e controlando a secreção da leucorréia.
Curso – este canal começa abaixo do hipocôndrio, desce obliquamente para o ponto
Daimai (GB 26), depois corre transversalmente em volta da cintura.
Sintomas Patológicos – leucorréia profusa, aborto, histeroptose, distensão
abdominal, sensibilidade e debilidade da cintura.
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- O Canal Yinwei e o Canal Yangwei
“Wei” em chinês quer dizer “manter e comunicar”. O canal Yinwei serve para manter e
comunicar-se com os canais yin do corpo, enquanto o canal Yangwei serve para todos os
canais yang.
Curso – o canal Yinwei origina-se na região onde três canais yin cruzam na parte
média do couro cabeludo, sobe ao longo da parte média das extremidades inferiores e atinge o
abdômen para juntar-se ao canal do baço do pé – Taiyin. Dali ele corre para cima para o
hipocôndrio para encontrar-se com o canal do fígado do pé – Jueyin. Depois sobe ao longo do
tórax para comunicar-se com o canal Ren no pescoço.
O canal Yangwei origina-se no calcanhar, sai do maléolo externo e sobe ao longo do
curso do canal da vesícula do pé – Shaoyang. Passa a parte lateral da extremidade inferior e
parte posterior lateral do tronco, sobe atrás da axila para o ombro. Dali ele continua seu
caminho através do pescoço em direção à testa, espalhando-se por sobre os lados da cabeça e
da nuca e assim comunicando-se com o canal Du.
Sintomas Patológicos – distúrbio do canal Yinwei causa os sintomas seguintes: dor
no peito, dor de estômago e dor precordial. Distúrbio do canal Yangwei causa sintomas como
surtos alternados de calafrio e febre.
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dar total desempenho às suas funções fisiológicas. Da maior importância, os canais são o
caminho de passagem através do qual o Qi e o sangue circulam. O Clássico em Problemas
Médicos declara, “A função do canal é transportar o Qi e o sangue e fazer circular yin e yang a
fim de nutrir o corpo.
c) Indução, Transmissão e Regulação
Os canais induzem estimulação e transmitem informação. Se alguma região do corpo
humano é estimulada, tal estímulo será transmitido ao longo do canal para os órgãos zang ou
órgãos relacionados no corpo. Como resultado, as mudanças fisiológicas ou patológicas têm
lugar.
Estas mudanças são refletidas na superfície do corpo através dos canais. “Obter o Qi e
circular o qi, a sensação normal sentida pelo paciente durante a acupuntura, verdadeiramente
incorporam as funções dos canais e colaterais de induzir e transmitir.
Os canais e colaterais podem regular as atividades funcionais do corpo humano,
mantendo-as coordenadas e equilibradas. Quando ocorre disfunção em algum órgão, podem
ser usadas a acupuntura ou outra terapia, a fim de ajudar a melhor estimular o órgão a voltar
à normalidade. Por exemplo, experimentos provaram que pode regular a peristalse e secreção
do estômago punturar Zausanli (E36) do canal do estômago do pé – Yangming. Quando ocorre
deficiência em peristalse e secreção do estômago, estimular este ponto suavemente com uma
agulha pode reforçar a peristalse do estômago e aumentar a acidez gástrica; se a peristalse e
secreção do estômago são excessivas, uma estimulação forçada no ponto com uma agulha terá
um efeito inibitório. Outro exemplo, punturar Neiguanm (PC6) do canal do pericárdio da mão
– Jueyin pode curar tanto a bradicardia como a taquicardia, desempenhando uma dupla
função reguladora.
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através do qual as mudanças patológicas entre os órgãos e entre os órgãos e os tecidos da
superfície do corpo se afetarão mutuamente. Por exemplo, assim como o canal do fígado do pé
– Jueyin corre pelo estômago e penetra nos pulmões, assim a doença do fígado pode afetar o
estômago e os pulmões; devido ao fato de que o canal dos rins do pé – Shaoyin entra nos
pulmões e liga-se com o coração, a retenção de fluido, que é devido a astenia dos rins, pode
atacar os pulmões e o coração; e porque o canal do coração da mão – Shaoyin corre ao longo
do limite posterior da parte média do braço superior, a angina do peito muitas vezes se irradia
para a região.
b) Ajudar a Diagnosticar doenças
Como os canais diferem em seus cursos e órgãos pertinentes, durante a diagnose uma
inferência sobre o canal ou órgão onde mudanças patológicas ocorrem pode ser tirada da
análise de onde os sintomas e sinais estão localizados. Por exemplo, dores no hipocôndrio
provavelmente indicam que o problema jaz no fígado ou vesícula, porque o hipocôndrio é a
região onde passam o canal do fígado do pé – Jueyin e o canal da vesícula do pé – Shaoyang;
dores na fossa supraclavicular são principalmente causadas por doença dos pulmões porque a
fossa supraclavicular é o lugar onde o canal dos pulmões da mão – Taiyin passa. Outro
exemplo, dor de cabeça, pode ser diagnosticada à luz da lei da distribuição dos canais na
cabeça porque a dor na testa é muito provavelmente causada por distúrbio do canal
Yangming; enxaqueca por distúrbio do canal Shaoyang; dores nas partes posteriores da
cabeça por distúrbio do canal Taiyang e dor no topo da cabeça por distúrbio do canal Jueyin.
Em anos recentes, as pessoas descobriram que uma suscetibilidade à dor pode ocorrer no
ponto ZhongFú (F1) em caso de doença dos pulmões, e no ponto Lanwei (Extra 37) em caso
de apendicite aguda, etc. todas estas descobertas são úteis na diagnose.
c) Dirigir o Tratamento Clínico
A teoria dos canais e colaterais tem sido amplamente aplicada para dirigir o
tratamento clínico de todos os departamentos da MTC em particular, acupuntura,
moxabustão, massagem e prescrições ervanárias. Por exemplo, o método de selecionar pontos
ao longo dos canais. Para ser mais específicos, o ponto Zusanli (E36) do canal do estômago do
pé – Yangming deve ser selecionado para o tratamento de dor de estômago; o ponto Qimen
(F14) do canal do fígado do pé – Jueyin deve ser puncturado para curar doença do fígado. A
seleção de regiões de massagem também é baseada nessa teoria.
Também é através dos canais e colaterais que as ervas exercem uma influência na
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ANATOMIA ENERGÉTICA
região patológica e produzem o efeito esperado. Através de prática repetida de longa data,
médicos da MTC descobriram que uma determinada erva possui um efeito seletivo por uma
certa doença de algum canal e seu órgão pertinente, formulando assim criativamente uma
teoria de classificar as ervas de acordo com o seu respectivo efeito terapêutico na doença de
um canal específico e seu órgão pertinente. Por exemplo, através de trabalho feito pela efedra
chinesa (Herba ephedrae) nos canais dos pulmões e da bexiga, é induzido suor, a asma é
aliviada, e obtida a diurese.
Outro exemplo, a raiz “thorowax” (Radix bupleuri) age nos canais do fígado e bexiga,
de maneira a dispersar a energia do fígado e vesícula, e regular a energia vital pelo alívio da
depressão mental.
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ANATOMIA ENERGÉTICA
b) Chacra umbilical. Ainda na posição inicial, repita a contração muscular (urogenital e
abdominal), mantenha o tronco ereto. Agora, durante a inspiração, rode
lentamente os quadris no sentido horário e, na expiração, retorne, no sentido anti-
horário. O tempo de respiração é o mesmo do movimento do quadril. Execute
cinco vezes o movimento completo. Relaxe a musculatura, respire fundo.
c) Chacra do plexo solar. Em pé, no mesmo lugar, ainda com as mãos na cintura,
contraia para dentro do abdome somente a musculatura da área estomacal. Ao
inspirar, incline o tronco para o lado direito; ao expirar, para o esquerdo. Faça a
inclinação no tempo da respiração. Execute cinco vezes o movimento completo.
Relaxe a musculatura, respire fundo.
d) Chacra cardíaco. Não saia da posição aconselhada. Agora, contraia a musculatura
urogenital, abdominal, peitoral e dos ombros, tudo junto, como se estivesse se
apertando fortemente. Traga lentamente o tronco para baixo, executando com seu
corpo uma angulatura próxima de 90º. ou o mais próximo que puder dessa
posição; volte à posição ereta. Ao expirar, leve o tronco para baixo, ao inspirar,
traga-o para cima. Execute cinco vezes o movimento completo. Fique ereto
novamente, relaxe a musculatura, respire fundo.
e) Chacra laríngeo. Totalmente ereto, com as mãos na cintura, relaxe toda a
musculatura, principalmente a dos ombros. Primeira parte: flexione a cabeça para
baixo, o máximo que puder, mas mantendo o pescoço ereto. Sinta toda a
musculatura do pescoço e da área cervical se esticar. Inspire e leve a cabeça para
trás, o máximo que puder e, ao retornar à posição anterior, expire. Não mexa o
tronco. Segunda parte: flexione a cabeça para o lado direito, o máximo que puder;
sinta a musculatura do pescoço e dos ombros se esticarem. Inspire levando a
cabeça para o lado esquerdo, expire retornando para o direito. Execute cinco vezes
o movimento completo.
f) Chacra frontal e coronário. Ajoelhe-se e sente-se em cima da sola dos pés. Coloque
as mãos na cintura, mantenha o corpo ereto, olhe para o horizonte e feche os
olhos. Inspire profundamente e, de forma bem suave, incline-se para a frente, o
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máximo que puder. Ao voltar à posição original, inspire na mesma proporção,
lentamente. Execute cinco vezes o movimento completo.
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ANATOMIA ENERGÉTICA
segurando-as durante as respirações. Execute o processo de inspirar-expirar em
conjunto com a pessoa.
c) Alinhamento do quinto, sexto e sétimo corpos, seus respectivos chacras e
meridianos. Olhos abertos. Coloque a mão esquerda no centro do peito e a mão
direita na nuca. Inspire e expire profundamente por três vezes. Feche os olhos. Por
detrás da cabeça, coloque a mão esquerda na orelha direita e a mão direita na
orelha esquerda, formando um cruzamento. Inspire e expire profundamente por
três vezes. Abra os olhos. Obs.: caso esteja aplicando em alguém, serão as suas
mãos quem polarizarão os chacras, e para melhor aplicação você deverá estar na
parte superior do corpo da paciente. Execute o processo de inspirar-expirar em
conjunto com a pessoa.
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ANATOMIA ENERGÉTICA
c) Mãos no chacra plexo solar, na região do estômago. Agora pronuncie a letra I. Essa
ressonância ativa os neurônios e melhora a capacidade de pensar, estudar e
planejar. Estimula a meditação e a transcendência. Observe com os sons das vogais
A, E, I vibram em partes distintas do corpo, como se estivesse subindo energia do
chacra básico aos superiores.
d) Mãos no chacra cardíaco, na região central do tórax. Utilizaremos a letra U, mas
execute com a glote e os lábios, e não com a narina. Essa energia abre todos os
meridianos que ativam o sistema circulatório, elimina as dores do corpo e da alma,
traz a paz interior.
e) Mão esquerda atrás do pescoço, mão direita no chacra laríngeo, na área da glote.
Aplique a letra O (pronuncie “ô”, tonicidade fechada). A ressonância dessa letra
fortalece a saúde em geral, o coração, a expressão e o sistema nervoso, estimula a
espiritualidade e a abertura de níveis mais elevados de consciência.
f) Mão esquerda atrás do pescoço, mão direita no chacra frontal, na região central da
testa. Faça um terço da expiração com a letra I, outro terço com a letra U e o
restante com a O (I-U-O). Essa combinação, em uma única respiração, abre os
canais dos chacras superiores e nos conecta à consciência universal.
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