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Anatomia

Energética
ANATOMIA ENERGÉTICA
Sumário
1. ANATOMIA ENERGÉTICA................................................................................................ 4
2 AURA ................................................................................................................................... 5
2.1 Corpo Físico .................................................................................................................. 7
2.2 Corpo Emocional .......................................................................................................... 8
2.3 Corpo mental................................................................................................................ 9
2.4 Corpo astral .................................................................................................................. 9
2.5 Corpo Superior ........................................................................................................... 10
2.6 Corpo causal ............................................................................................................... 11
2.7 Corpo espiritual .......................................................................................................... 11
3 CHACRAS ........................................................................................................................... 11
3.1. Chacra base ............................................................................................................... 13
3.1.1 Chacras dos pés ................................................................................................... 14
3.2 Chacra umbilical ......................................................................................................... 14
3.3 Chacra do plexo solar ................................................................................................. 15
3.4 Chacra cardíaco .......................................................................................................... 16
3.4.1 Chacras das Mãos ................................................................................................ 17
3.5 Chacra laríngeo........................................................................................................... 18
3.6 Chacra frontal ............................................................................................................. 19
3.7 Chacra coronário ........................................................................................................ 20
4 MERIDIANOS ..................................................................................................................... 21
4.1. Os 12 Canais Regulares ou Meridianos Principais .................................................... 21
4.1.1 Classificação e Nome dos Doze Canais ................................................................ 21
4.1.2 – O Curso dos Doze Canais e seus Sintomas Patológicos .................................... 21
- O Canal dos Pulmões da Mão – Taiyin ....................................................................... 21
- O Canal do Intestino Grosso da Mão – Yangming ...................................................... 24
- O Canal do Estômago do Pé – Yangming.................................................................... 25
- O Canal do Baço do Pé – Taiyin .................................................................................. 28
- O Canal do Coração da Mão – Shaoyin ...................................................................... 30
- O Canal do Intestino Delgado da Mão – Taiyang ....................................................... 31

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ANATOMIA ENERGÉTICA
Canal da Bexiga do Pé – Taiyang .................................................................................. 33
- O Canal dos Rins do Pé - Shaoyin ............................................................................... 35
- O Canal do Pericárdio da Mão – Jueyin...................................................................... 37
- O Canal do Triplo Aquecedor Sanjiao da Mão – Sahaoyang ...................................... 38
- O Canal da Vesícula do Pé – Shaoyang ....................................................................... 40
- O Canal do Fígado do Pé – Jueyin............................................................................... 43
4.1.3 – A Lei que Governa o Curso, Direção e Ligação dos Doze Canais ...................... 45
4.1.4 – A Lei de Distribuição dos Doze Canais .............................................................. 45
4.1.5 – A Relação Exterior-Interior entre os Doze Canais ............................................ 46
4.1.6 – A Ordem de Fluxo dos Doze Canais .................................................................. 47
4.2 Os Oito Canais Extras ................................................................................................. 47
– O Canal Du – Canal da Meia Linha das Costas ........................................................... 48
– O Canal Ren – Meia Linha da Frente ......................................................................... 49
– O Canal Chong – Canal Vital ...................................................................................... 50
– O Canal Dai – Canal do Cinto ..................................................................................... 50
– O Canal Yinqiao e o Canal Yangqiao .......................................................................... 51
- O Canal Yinwei e o Canal Yangwei ............................................................................. 52
4.3 A Fisiologia e Aplicação dos Meridianos .................................................................... 52
4.3.1 – As Funções Fisiológicas ..................................................................................... 52
4.3.2 – A Aplicação da Teoria ....................................................................................... 53
5 EXERCÍCIOS PARA OS CORPOS ÁURICOS, CHACRAS E MERIDIANOS ................................ 55
5.1 Desobstrução energética ........................................................................................... 55
5.2 Polarização energética ............................................................................................... 57
5.3 Alinhamento energético............................................................................................. 58
5.4 Ativação energética .................................................................................................... 59

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ANATOMIA ENERGÉTICA
1. ANATOMIA ENERGÉTICA
No momento em que ouvimos a palavra anatomia surge à mente o complexo orgânico
estudado nas aulas de biologia; ao escutarmos aura imaginamos um halo luminoso permeando o
corpo. Comumente, também, pondera-se que aura, chacras e meridianos são campos autônomos
de energia, estudados de forma independente, raramente observado como um único organismo.
E, não raro, o plano emocional é separado do corpo material. Essas dissociações são
remanescentes de um pensamento cartesiano tão fortemente enraizado na cultura ocidental que
poucas pessoas conseguem estabelecer um coeficiente comum entre o físico e o espiritual. Esses
campos raramente são observados como um único organismo – a anatomia física e energética – o
que seria o desejável.
Diversas civilizações foram se especializando em determinados conceitos: a China
estruturou o conhecimento da energia que percorre o interior do corpo (os meridianos); a Índia, o
saber dos invólucros e portais de energia (a aura e os chacras); a Grécia, a teoria do centro
energético (os halos cósmicos). Podemos acrescentar que na trajetória de todas as culturas
autóctones ou primevas – independente de ser asiática, europeia, africana ou americana – foi
observado algo similar pelos sacerdotes, xamãs ou curadores, mas em momento algum se
desenvolvera tão espetacularmente como na cultura indiana e chinesa. Até o século XVIII o
Ocidente não conhecia ou não usava as teorias dos chacras e dos meridicanos e muito pouco se
sabia sobre os corpos áuricos. No meio do século XIX, na Europa, e no início do século XX, nas
Américas, esses conceitos aportaram em diferentes momentos, o que nos levou a estuda-los
separadamente. Somente na segunda metade do século XX, com as idéias quântias, holográficas e
dimensionais, foi que os metafísicos e os terapeutas alternativos passaram a pesquisar e a
elaborar conceitos da integração do corpo (organismo material) com toda a malha energética e
vice-versa.
Antes de continuarmos, observe e analise: por que pessoas que apresentam o mesmo
quadro clínico tendem a reagir de forma diferente a um tratamento? Qual a razão de algumas se
curarem e outras não, estando todas com a mesma doença e mesmo tratamento? Questões como
essas têm sido pesquisadas pela ciência e algumas respostas já revelaram certo diferencial, tais
como o plano emocional (autoestima) e até a própria religiosidade (fé). Por esses motivos têm-se
buscado a forma geradora do complexo mental-sentimental e de que maneira o ser humano

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poderia ser estimulado a produzir a autocura. Somente com essa pequena observação entre o
plano físico e o sentimental já é possível perceber que ambos interagem, são simbióticos: assim,
temos de começar a ponderar o corpo material, o aspecto emocional e o mental como parte
integrantes de uma única anatomia – a energética.
Em relação ao corpo físico, poderíamos cogitar: se o coração deixasse de funcionar, o
pulmão continuaria funcionando? E se fosse o contrário, coração permaneceria vivo? Todos os
órgãos vitais possuem a mesma importância na saúde e no bem-estar. O mesmo ocorre com a
malha energética: pois, quando um campo é afetado, este, imediatamente, reverbera sobre os
demais. A saúde física, psicoemocional e espiritual existirá no momento em que todos os campos
e planos se encontrarem em total equilíbrio entre si, como o funcionamento de um bom relógio.
Antes de adentrarmos em cada plano da anatomia energética (aura, chacra,
meridiano), deve-se saber que a um terapeuta holístico cabe entender que uma doença orgânica,
seja ela qual for, desestabiliza todo o complexo energético que, por mais que absorva e distribua
energia prânica, não conseguirá sozinho recuperar o equilíbrio. Da mesma forma que absorvemos
a energia cósmica e telúrica, também podemos nos alimentar da própria negatividade, muito
similar a um vírus que toma conta do corpo e nos intoxica. Então, na forma de um bumerangue,
geramos e absorvemos a negatividade na qual o resultado é único: algum distúrbio psicossomático
ou doença será desenvolvido. Somos o reflexo do que somos.

2 AURA
Diversos espiritualistas, principalmente Helena Blavatsky (1831-1891), Annie Besant
(1847-1933) e Charles Leadbeater (1847-1934) introduziram no final do século XIX as teorias
indianas sobre os invólucros do espírito e os centros magnos de energia. A filosofia hindu não
observa distinção entre corpo-mente-espírito, entendendo-os como campos indissociáveis que
buscam diariamente o equilíbrio entre si. O mundo ocidental já notava tais características, mas de
uma forma simples na qual o homem possuía um único halo luminoso e três repositórios de
energia – o desejo, no baixo ventre; o sentimento, no centro do peito; o pensamento, na fronte. A
entrada da cultura asiática proporcionou uma nova perspectiva espiritual do halo energético
(aura) em cujo complexo haveria corpos secundários, totalizando sete, incluindo o organismo
físico. A nova conceituação também revelava que, na tela luminosa, haverIa centenas de vórtices

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energéticos capazes de dinamizar a saúde espiritual, psicoemocional e orgânica: os chacras.
Podemos conceituar que, sob uma visão tridimensional, a aura é uma trama energética
em torno e ao redor do organismo físico, formando uma espécie de invólucro oval. Comumente,
sua aparência é brilhante, luminosa e volátil em pessoas sadias, alegres, equilibradas ou positivas
e poderá ter um aspecto fragmentado, escuro e denso em pessoas doentes, tristes, negativas ou
enfeitiçadas. Em todo caso, a forma e a aparência áurica sempre dependerão do estado físico,
mental ou emocional do indivíduo, pois, mesmo uma pessoa equilibrada, ao saber de uma notícia
desagradável , tende a se desestruturar em um curto espaço de tempo. A aura absorve a energia
cósmica e a telúrica para recompor-se, da mesma forma que pode se alimentar da energia criada
pela própria pessoa, de outro indivíduo ou até de uma entidade espiritual. Portanto, ela se torna o
nosso espelho, a antena receptora de energia dos outros seres vivos e de todo o universo.

Atualmente são observados 12 corpos áuricos sendo, no entanto, estudados para fins
terapêuticos, holísticos e espirituais, somente sete, incluindo o corpo orgânico. Os demais se
encontram além do controle humano e atuam em planos vibracionais de elevada compreensão, o
universalismo. Cada camada áurica, da mais distante (12ª., plano espiritual) para a mais próxima
(1ª., plano físico) penetra totalmente as demais situadas em seu interior. O único corpo capaz de
se contrair e expandir (volatilidade) por entre todas as camadas energéticas é o emocional, os
outros possuem, de certo modo, uma forma oval fixa ou um modelo similar ao do organismo

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físico. Vale lembrar, entretanto, que os corpos não são autônomos, pois cada qual carrega em si
uma parte do todo e integra, ao mesmo tempo, uma parte de nosso eu.
Atualmente os conceitos sobre os campos áuricos estão muito avançados em relação
àqueles instaurados no início do século XX, saindo de um contexto estritamente espiritual e
adentrando a um complexo mais amplo: o terapêutico. É sobre essa visão homem-terapia que
seguirá a explicação sobre cada corpo.
Os nomes e as classificações serão apresentados sob a tipologia dos atuais grupos de
estudos terapêuticos para os sete corpos áuricos; em alguns livros o iniciando poderá encontrar
denominações diferentes, mas a explicação e o conteúdo serão os mesmos aqui discutidos.

2.1 Corpo Físico


Denominado corpo físico ou Sthula-sharira (invólucro do alimento). Diferente dos
outros campos áuricos, o corpo físico necessita de alimentos sólidos, água, descanso e sexo para
manter-se saudável. Esse invólucro material do espírito-alma tem sua produção de energia através
das glândulas endócrinas que são focos de energia concentrada e estimuladora do
desenvolvimento da estrutura orgânica e psicológica do homem. Elas nunca atuam
independentemente: seja de mútua relação ou de forma antagônica, agem na função reguladora
das formas (tireóide, hipófise, gônadas) ou nutrição dos tecidos (suprarrenal, pâncreas, timo e
hipófise). Produzem, também, hormônios para assimilação e desassimilação de todo complexo

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físico–químico do organismo. O resultado do funcionamento dessas glândulas é que irá
determinar a saúde física e psicológica do indivíduo. Para o corpo físico, o núcleo emissor de
energia se encontra no sistema nervoso, pois este controla e estimula todo o organismo,
fornecendo a energia elétrica necessária para as reações físico-químicas. Ambos os núcleos,
produtor e emissor, atuam alternadamente para que as funções de todos os aparelhos orgânicos
respondam corretamente aos impulsos da vida.
Aspectos terapêuticos de diagnóstico:
• POSITIVO: dinamicidade, disposição, saúde, vivacidade, boa imunidade
• NEGATIVO: debilidade, fraqueza, doença, indisposição, preguiça, cansaço

2.2 Corpo Emocional


O corpo emocional, etérico ou Linga-sharira (invólucro das emoções) é o campo
energético mais próximo do complexo orgânico (corpo físico). Absolutamente expansivo (volátil) e
fácil de ser afetado (pelo pensamento, sentimento e qualquer distúrbio orgânico) é considerado o
mais delicado (frágil) de todos os corpos áuricos. O amor, a paixão, o ódio, a raiva e qualquer tipo
de sensação (positiva ou negativa) são imediatamente absorvidos, seja da própria pessoa, oriundo
do ambiente ou de outras pessoas à volta. O estado de espírito (humor) é projetado e assimilado
de forma tão intensa que podemos ter sensações físicas de que alguém ou algum ambiente se
encontra bem ou mal, positivo ou negativo (caso de pessoas com a sensibilidade aflorada). Sob o
aspecto terrestre-humano, é o corpo mais importante, pois há uma dinâmica na troca (íntima ou
social) entre as energias físicas, psíquicas e emocionais, como se fosse um mensageiro levando
consigo o “tipo” de energia que está sendo desenvolvida. Esse corpo é o propulsor de nossas
vontades, desejos, planejamentos, diretrizes, das forças dos outros corpos áuricos. Se ele não
estiver equilibrado, não conseguiremos ter excitação-vibração para continuar os planos de vida,
fazer valer nossa vontade, possuir garra para atingir os objetivos.
Aspectos terapêuticos de diagnóstico:
• POSITIVO: disposição, alegria, vivacidade, afetuosidade, gentileza, polidez,
receptividade, serenidade, perseverança, expressividade

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• NEGATIVO: raiva, ódio, rancor, vingança, rispidez, compulsão, gula, mau-humor,
introspecção, ressentimento, timidez, medo, hesitação, apatia, prostração,
preguiça.

2.3 Corpo mental


O corpo mental, inferior ou Kama-manas (invólucro dos desejos) é o delimitador entre
os espaços instintivos do homem (corpo físico e emocional) e suas ações com o mundo exterior
(plano social e familiar). Sua forma é fixa, raramente volátil, transmitindo ou recepcionando
exclusivamente as energias mentais lógicas e concretas. Esse campo se encontra impregnado dos
ideais materiais, afetivos, espirituais e sempre será o arquivo eterno do que pensamos e da forma
como agimos em todos os planos da vida. O movimento energético desse corpo também é
responsável pela ilusão, superstição e crendice.
Aspectos terapêuticos de diagnóstico:
• POSITIVO: disciplina, organização, responsabilidade, bom relacionamento social,
aceitação do próximo, busca da arte, busca da ciência e busca da filosofia.
• NEGATIVO: dominação, crueldade, ambição, egoísmo, racismo, ceticismo,
arrogância, incompreensão, inflexibilidade, impaciência, intolerância, fanatismo,
superstição, fantasia, ilusão, utopia.

2.4 Corpo astral


O corpo astral, duplo-etérico, sentimental, períspirito ou Pranamaya Kosha
(invólucro do saber cármico) é o repositório da alma humana em todas as nuanças boas e más,
vivências e valores. É o único campo energético que corresponde ao modelo exato do corpo
humano e se encontra dimensionado entre 10 e 20 cm do corpo físico. Por ser o delimitador entre
o mundo humano e o universo espiritual, observa-se que todas as doenças (hereditárias,
psicossomáticas ou adquiridas) se iniciam nesse campo energético1. Uma de suas principais

1As doenças inicialmente se manifestam no campo energético por meio de desequilíbrio. Se identificado e tratado o desequilíbrio a
tempo, pode nem se manifestar no corpo físico. Uma vez manifestado é obrigatório o tratamento da medicina convencional,
usando a terapia holística como um suporte. Jamais deve-se recomendar a um doente que abandone a medicina convencional ou
deixe de tomar seus remédios alopáticos. Somos um complemento ao tratamento.

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características é a de possuir o registro do passado, do presente e, até, a memória de outras
encarnações. Assim, tudo o que se pensa, deseja e sente será registrado nesse circuito energético.
Igualmente, tudo os que os “outros” pensam ou desejam de nós também fica aqui registrado,
mesmo que não tenhamos a devida consciência.
Aspectos terapêuticos de diagnóstico:
• POSITIVO: paz, harmonia, ternura, esperança, devoção, confiança, autoestima,
compaixão, altruísmo, magnanimidade, solidariedade, civilidade.
• NEGATIVO: depressão, angústia, agonia, tristeza, mágoa, amargura, nostalgia,
desesperança, solidão, descrença, ateísmo, ceticismo.

2.5 Corpo Superior


O corpo superior, mental superior, atávico ou Manas (invólucro do altruísmo) está
localizado em um plano dimensional além da vaidade humana, o que o torna incorruptível. A
vibração energética, a partir desse invólucro, encontra-se mais próxima do universo espiritual
onde encontramos o primeiro passo da libertação material. Igualmente, podemos observar
pensamentos e sentimentos nobres e impulsos que estão além da dualidade. Ele é considerado o
repositório de nosso saber atávico2, da voz interior, do encontro da fé, da inspiração divina, da
arte, da ciência e da filosofia. Raramente tratamos os campos áuricos a partir desse plano-corpo,
somente os chacras e meridianos a eles relacionados, pois os três últimos corpos transcendem a
qualquer necessidade humano-material. Unicamente aspectos místicos ou algum elemento
terapêutico que tangencie o universo espiritual3 pode atingir-equilibrar esses corpos e, mesmo
assim, apenas para fins transcentais, evolutivos.
Aspectos terapêuticos de diagnóstico:
• POSITIVO: humanitarismo, filantropismo, transcendência, devoção, fé,
autoconhecimento.
• NEGATIVO: obsessão, fanatismo, extremismo, ditatorialismo, ateísmo,
incredulidade, psicopatias em geral.

2 Saber oriundo de outras encarnações, que permanece guardado inconscientemente.


3 Tratamentos espirituais, como cirurgia espiritual

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2.6 Corpo causal
O corpo causal, celestial ou Budhi (invólucro da beatitude) é o campo de nosso eu
perfeito e repositório da experiência ancestral, completa e aperfeiçoada, tornando-se o veículo de
nossa intuição, transcendência, mediunidade e abstração. Esse plano somente é vislumbrado em
estado alterado de consciência (EAC) e, em geral, por verdadeiros iogues, puros sacerdotes,
dedicados ascetas ou místicos. Embora o vórtice chácrico e os meridicanos a ele associados
possam apresentar alguma desarmonia-patologia, todo desequilíbrio é projeto-somatizado
somente até a quinta camada dimensional; portanto não há aspectos terapêuticos de diagnóstico.
Aqui todo tratamento é executado por meio dos chacras e meridianos.

2.7 Corpo espiritual


O corpo espiritual, cósmico, divino, ketérico ou Atma (invólucro da chama celestial) é
a camada que envolve e fornece vida energética – longevidade, vida plena) a todos os outros
corpos. Observado como a senda da paz e do êxtase espiritual, ele transcende a razão humana. É o
repositório de nosso espírito, mônada, centelha divina; o ápice do homem encarnado que se une à
sua origem divina. Somente os iluminados e mestres como Buda, Jesus, Maomé, Moisés, Sai Baba
adentram e percebem esse plano. Embora os chacras possam apresentar alguma desarmonia,
todo desequilíbrio é projetado até a quinta camada dimensional e, assim, não há aspectos
terapêuticos de diagnóstico. Qualquer tratamento para esse campo é executado por intermédio
dos chacras e dos meridianos.

3 CHACRAS
Chacra, em sânscrito shakra, vocábulo que significa roda da vida ou círculo de fogo, se
lança ao seio da tradicional medicina airvédica e das contemporâneas técnicas holísticas. Os
chacras são vórtices energéticos, como pequenos redemoinhos, localizados no campo áurico, cuja
principal atribuição é manter a transferência contínua entre as fontes de energia cósmica
(universo espiritual) e telúrica (mundo natural) com o plano material ( corpo orgânico). É o portal
energético para o complexo físico-espiritual, de modo que a maior parte das terapias alternativas
faz uso constante dos chacras para ativar o processo de cura, autoestima, amor-próprio e

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equilíbrio.
Cada camada áurica possui centenas de vórtices chácricos. No entanto, somente sete
são considerados magnos ou principais. Devemos entender que cada camada áurica se encontra
em oitavas superiores de frequência uma das outras, e todas são desdobramentos dimensionais
sucessivos do sutil ao denso, ou seja, do corpo espiritual (sétimo) ao corpo físico (primeiro). O
mesmo ocorre com os chacras, pois em cada corpo que transpassa, adquire novas formas de
consciência, outros níveis de compreensão ou regência de uma área específica do plano físico. Por
exemplo, no corpo causal, o chacra laríngeo possui o grau
espiritual da clarividência; no corpo astral desenvolve a
sociabilidade; no corpo mental estimula a comunicação; no
físico comanda a garganta e os ouvidos. O que possuem em
comum? Saber ouvir, responder adequadamente, ter
paciência e reciprocidade, seja no plano humano ou no
espiritual.
Um chacra equilibrado sempre produzirá saúde,
bem-estar, disposição e segurança. No entanto, quando
houver algum desequilíbrio em qualquer plano significa que
se encontra dilacerado ou obstruído. No primeiro caso
identificamos que há uma hiperatividade ou um excesso de
energia que fragmenta e fragiliza o vórtice; no segundo, observamos uma inatividade que
corresponde ao vórtice se encontrar bloqueado ou enrijecido. Uma dessas duas formas (ativa e
passiva) comprometerá a parte do corpo correspondente, imputando a desarmonia – danos,
doenças, distúrbios. Tal problemática energética poderá ser causada por nós (plano
psicoemocional, aspectos comportamentais), por terceiros (energia da forma-pensamento,
relacionamentos) ou pelo meio ambiente (deficiência da energia telúrica4, cósmica5 ou prânica6).

4
O Planeta Terra é um ser vivo e, como tal, emana uma série de energias próprias, chamadas de energia telúrica. A emanação
dessa energia ocorre a partir do centro da Terra, subindo perpendicularmente à superfície terrestre. Como toda energia, afeta os
seres vivos – plantas, animais e o ser humano – de forma positiva, como o magnetismo, ou negativa, como veios d’agua
subterrâneos. É por isso que antigamente seguia-se uma série de regras antes de construir casas, vilas ou cidades.
5
A energia cósmica, também conhecida como fluído cósmico, é a energia que preside a formação de tudo o que existe no universo.
Absolutamente tudo se deriva dessa energia ou fluxo primordial. Podemos até dizer que o fluido cósmico corresponde, em certa
medida e com variações leves, ao antiquíssimo conceito chinês de chi, chamdo ki entre os japoneses ou prana entre os indianos).
6 Energia prânica é a energia vital que permeia todo o universo, incluindo a nós, humanos. Prana em sânscrito significa “energia

absoluta”. É o princípio de energia ou força, o princípio ativo da vida, ou força vital. Nela está a essência de todo o movimento, de

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Para a maior parte das terapias holísticas, como cromoterapia, radiestesia e
cristaloterapia, possuir o conhecimento da aura, chacras e meridianos é fundamental, tanto na
diagnose como no tratamento. Em outras, como aromaterapia, reiki, floralterapia e a
musicoterapia, a utilização pode ser parcial, mas não menos importante.

3.1. Chacra base


Chacre base, fundamental, sacro, kundalini ou Muladhara (raiz da vida) vibra em toda a
área pélvica; entretanto, utilizaremos os elementos terapêuticos na região púbica. Esse chacra é
transmissor da energia física – disposição, segurança, sobrevivência, sexo e adequação ao meio
ambiente. O olfato é associado a esse vórtice chácrico, pois se encontra ligado ao plano de
sobrevivência e percepção mais primitivo do homem (feronômio). Possui um chacra auxiliar muito
importante localizado nas plantas de ambos os pés que assimila energia telúrica e mantém a
saúde física. Não é mero acaso que a reflexologia (técnica de massagem) encontra-se baseada
excluvidamente na sola dos pés para curar todos os órgãos físicos. No organismo o chacra base
rege os órgãos genitais, os dentes, as unhas, os cabelos, os ossos e toda a área da pélvis, coxa,
perna e pés. As glândulas suprarrenais, também denominadas adrenais, cuja remoção causa a
morte, são a projeção –condensação do chacra base. Elas possuem importância vital no organismo
na produção de hormônios (corticosteroide, adrenalina, noradrenalina) e na manutenção basal de
todos os órgãos. Portanto, a importância do chacre base encontra-se relacionada com a saúde
orgânica e a vida terrestre.
Aspectos terapêuticos de diagnose:
• EQUILIBRADO: perseverança, autoestima, vivacidade, reconhecimento da
identidade pessoal e social, busca da segurança pessoal, do trabalho como
sobrevivência, da satisfação de forma honrada, da construção da vida material e
sentimental de modo honesto e sereno.

toda força, de toda energia, quer seja a gravitação, eletricidade ou qualquer outra forma de vida. O Prana é absorvido pelo
organismo juntamente com o oxigênio, mas não é oxigênio. Através da nossa respiração podemos armazenar e extrair no nosso
organismo mais ou menos prana.

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ANATOMIA ENERGÉTICA
• DILACERADO: hostilidade, raiva, possessividade, gula, fobia, desajuste social,
compulsão sexual, vicíos em geral, queda de cabelos, ossos e dentes fracos,
infecção óssea ou nos órgãos excretores.
• OBSTRUÍDO: preguiça, apatia, impotência, frigidez, insegurança, falta de apetite,
inflamação nos órgãos excretores ou nos ossos.

3.1.1 Chacras dos pés


Está localizado nas solas dos pés e sua finalidade principal é descarregar o excesso
energético gerado no nosso dia a dia, como também a absorção da energia de aterramento - que
faz a gente se sentir enraizado e seguro. Tem relação com a "mãe terra" e a estabilidade em geral.
É por ele que absorvemos energia emanada pela terra e plantas.
O Chakra dos pés tem ligação com o Chakra Básico (localizado na altura dos órgãos
genitais) e todo o conceito de sobrevivência, segurança e força. Uma boa dica para equilibrar os
Chakras dos pés é ter contato com a natureza, andando descalço na terra, grama ou areia.

3.2 Chacra umbilical


Chacra umbilical, sacro, esplênico ou Svadhishthana (morada próxima da divindade)
vibra na região do baixo abdôme; no entanto, para fins terapêuticos, empregados os elementos na
área do umbigo. Sendo o gerador de todo tipo de emoção, ele sempre tenta estabelecer o
equilíbrio na trama energética; atua, também, sobre a sexualidade, a criatividade e o
compartilhamento íntimo ou social. O paladar se encontra associado a esse vórtice, pois é a região
que testamos nossos desejos (alimento, prazer7). No organismo rege a saúde dos ovários,
testículos, seios, bexiga, rins, intestino grosso, músculos, cartilagens, veias, pele e região lombar.
As glândulas gônadas (ovários e testículos) são a projeção-condensação do chacra umbilical; elas
produzem a progesterona e o estrogênio que contribuem com a forma masculina-feminina, bem
como a atração sexual (libido).
Aspectos terapêuticos de diagnóstico:

7 Paixão, excitação, libidinagem

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• EQUILIBRADO: autoestima, serenidade, segurança emocional e mental, bons
pensamentos, socialibidade, integração familiar, coragem e motivação na
realização dos desejos de forma honesta e justa.
• DILACERADO: ciúme, vingança, vaidade, lascívia, compulsão sexual, alcoolismo,
ansiedade, desespero, sudorese, cistite, diarreia, infecção do sistema urinário,
intestino grosso, ovários ou próstata.
• OBSTUÍDO: incerteza, receio, vergonha, medo, culpa, reclusão, tristeza, inquietação,
sensação de inadequação social, autorrepressão sexual, falta de libido, cólica,
flatulência, deficiência de produção de leite materno, coágulos sanguíneos nos
membros inferiores (má circulação).

3.3 Chacra do plexo solar


Chacra do plexo solar, baço ou Manipura (repleto de jóias espirituais) atua na área do
baço-pâncreas; entretanto, manejaremos os elementos terapêuticos na região do estômago. Sua
função é transmitir o calor (vida, energia) ao organismo e se encontra conectado ao plano mental
consciente (razão, ideias, planejamento) e também à saúde psíquica. A visão está associada a esse
vórtice chácrico, pois é por onde observamos e analisamos o mundo em sua plenitude. No
organismo rege a saúde do estômago, fígado, intestino delgado e região dorsal. A glândula
pancreática é a projeção-condensação do chacra do plexo solar; ela é responsável pelo hormônio
insulina e pela digestão das proteínas, lipídeos e amidos.
Aspectos terapêuticos de diagnósticos:
• EQUILIBRADO: autoconfiança, flexibilidade, compreensão, dedução, organização,
expressão sincera dos desejos, conhecimento da exata proporção da própria
realidade, planejamento do futuro de forma racional às necessidades pessoais.
• DILACERADO: perfeccionismo, impaciência, intolerância, irritabilidade, ambição,
ganância, moralismo, preconceito, arrogância, falta de concentração, dispersão,
esquecimento, compulsão alimentar, úlcera, gastrite, cirrose, diabetes,
colesterolemia.

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• OBSTRUÍDO: obsessão, devaneio, utopia, inveja, orgulho, indecisão, hesitação,
ilusão, distorção dos fatos, mentiras, estresse, insônia, má digestão, perda do
apetite, problemas digestivos, hipoglicemia.

3.4 Chacra cardíaco


Chacra cardíaco, do coração ou Anahata (divino e inviolável pelo homem) vibra na
região torácica, todavia empregaremos os elementos terapêuticos no centro do peito entre os
mamilos. Ele possui a função de transmitir a energia prânica pelo organismo (vida, oxigenação) e
se encontra integrado ao amor, à paz, e à coletividade. O tato está associado a esse centro
energético, uma vez que a partir do toque e do abraço expressamos todo tipo de emoção e
sentimento. Em ambas as mãos existe um chacra auxiliar do chacra cardíaco chamado chacra
palmar, que possui a função da cura energética e de transmissão da energia do amor universal
gerado pelo coração8. Vale salientar que sentimento é diferente de emoção porque esta é a
sensação física daquele; por conseguinte, o amor, a paz e o perdão estão subordinados ao quarto
chacra, enquanto a paixão, a excitação e a libidinagem estão relacionados ao segundo. O chacra
cardíaco também elabora a conexão entre os três chacras inferiores (vida material) e os três
superiores (vida espiritual), simbolizando, assim, o equilíbrio da vida. No organismo rege a saúde
do coração, da circulação sanguínea, dos pulmões, do esôfago, da traqueia e da região cervical. A
glândula timo é a condensação desse vórtice chácrico, sendo responsável por todo o sistema
imunológico.
• EQUILIBRADO: amor-próprio, esperança, compaixão, perdão, felicidade,
fraternidade, tolerância, alegria de viver, compreensão, ajuda ao próximo, devoção
fé.
• DILACERADO: amargura, revolta, ódio, rancor, medo de amar, desespero, vergonha,
autopiedade, angústia, taquicardia, palpitações, hipertensão, infecção do sistema
respiratório inferior ou do circulatório
• OBSTRUÍDO: nostalgia, carência, mágoa, melancolia, desalento, vazio interior,
lamentação, ressentimento, frustração, arrependimento, perda da fé, dor ou

8 Pelo Chacra palmar que flui a energia de cura nas mãos

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pressão no peito, falta de ar, hipotensão, coágulos sanguíneos na parte superior do
corpo, enfarte, deficiência imunológica.

3.4.1 Chacras das Mãos


Localizados nas palmas das mãos (são 2 chacras), não possui cor específica e tem um
papel à parte dos demais chacras, com a mesma característica do cristal branco: acionam ou
desativam a energia, sempre atuando em conjunto (ao acionar o chácra de uma mão,
automaticamente acionamos o outro também)
São um veículo direto, através do qual as Forças Cósmicas operam, sem influência
direta nossa. Agimos apenas dando o comando que deve ser dado em cada caso, quem atua
efetivamente não somos nós.
Para carregar esses chácras com a energia cósmica basta esfregar as palmas das mãos
uma na outra. Este é o gesto básico, o primeiro, de qualquer trabalho de energização. No
momento em que fazemos isso captamos as partículas de energia do ar (Energia Cósmica),
aglutinando-as e transformando-as em uma onda, como um raio laser. Podemos sentir calor ou
formigamento nas mãos ou nada. Se sentir é normal, é a manifestação da energia ativada. Se não
sentir, normal também, nem todos têm sensibilidade aflorada para sentir, o que não significa que
nada esteja acontecendo.
Uma vez carregadas as mãos (durante uma energização devemos carrega-las sempre
que sentirmos necessidade), vamos usá-las de acordo com a forma escolhida para a aplicação
energética: Reiki, Passe Espírita, Visualização etc.
Um exemplo: ativar os chacras e impor as mãos sobre alguém, visualizando a emissão
de uma cor verde sobre o corpo. Tanto podemos usar esse gesto de maneira generalizada,
buscando o bem estar geral do outro, como podemos especificar o uso dando mentalmente
ordem para tirar uma dor, angústia, fazer um pedido, etc.
Importante lembrar de desconectar após qualquer trabalho energético, seja sacudindo
as mãos, lavando-as ou assoprando.

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3.5 Chacra laríngeo
Chacra laríngeo, da garganta ou Vishddha (purificar a vida) vibra na região de todo o
pescoço; utilizaremos, no entanto, os elementos terapêuticos na base da garganta, entre a junção
das clavículas. A função desse chacra é de ser o acumulador da energia vital (prana, longevidade),
que é distribuída para todo o complexo energético e também se encontra relacionada à
expressão verbal ou não. Note que o tom de voz de outra pessoa e estimula vibrações boas ou
más em nosso eu mais profundo; portanto, a audição e a voz estão associadas a esse chacra; uma
vez que, por intermédio da comunicação, podemos construir amores, amizades e acordos com a
polidez e a atenção ou destruí-los com a estupidez e a desconsideração. Nesse ínterim é
importante reconhecer que o chacra laríngeo é o portal de comunicação de todos os chacras,
particularmente os anteriores. Aqui, entenda essa comunicação como expressão, gesticulação,
verbalização dos pensamentos e dos sentimentos bons e maus. Esse chacra possui dois
importantes auxiliares: um pequeno chacra na região da orelha e outro localizado debaixo da
língua9 – ambos estão associados com a saúde física e longevidade. No organismo rege a saúde da
garganta, laringe, faringe, boca, ouvidos, canal dental, língua e pescoço. E responsável pelo
metabolismo, crescimento, renovação celular e a formação óssea, a glândula tireóide (também
denominada tiroide) é a condensação desse vórtice.
Aspectos terapêuticos de diagnóstico:
• EQUILIBRADO: plena comunicação verbal do plano mental e sentimental, boa
interação familiar e social, direção dos objetivos, criatividade, autocontrole,
polidez, educação
• DILACERADO: tagalerice, criticidade, sarcasmo, ansiedade, irritabilidade,
inquietação, nervosismo, egoísmo, intolerância, mudanças de humor, crescimento
irregular de uma parte do corpo ou órgão, infecção do sistema nervoso, garganta
ou ouvidos.
• OBSTUÍDO: gagueira, serviçalismo, retração, introspecção, hesitação, afonia, atrofia
de qualquer membro ou órgão, inflamação do sistema nervoso, garganta ou
ouvidos.

9 Essa é a razão pela qual a essência floral vibracional da terapia floral e da homeopatia é indicada, primeiramente, de forma
sublingual

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3.6 Chacra frontal


Chacra frontal, do terceiro olho ou Ajna (saber além da matéria) ressoa na parte
frontal do rosto, porém manejaremos os elementos terapêuticos na região central da testa, logo
acima das sombrancelhas. Com a função de elevar o ser humano ao plano espiritual, esse chacra
encontra-se relacionado com a intuição, a percepção, a sensibilidade e a evolução. Todos os
chacras se integram nesse plano energético criando a simbiose; no entanto, o sexto e o sétimo
chacras não apresentam qualidades perceptíveis e racionais para o ser humano, somente
propriedades transcendentais. O sexto sentido é associado a esse vórtice, pois representa nossa
intuição, mediunidade, espiritualidade. Nesse nível energético não existe a força do ego tão
estabelecida nos três primeiros chacras (base, umbilical e plexo solar) ou o domínio de si e da
consciência nos dois anteriores (cardíaco e laríngeo). No chacra frontal desenvolve-se a filosofia, a
arte e a espiritualidade e, dessa forma, podemos associar o terceiro chacra ao hemisfério cerebral
esquerdo (plexo solar – lógica, razão, ciência) e, o sexto, ao hemisfério direito (frontal – abstração,
sentimento, arte). No organismo rege a saúde dos olhos, fossa nasal, cérebro, neurônios,
eletricidade nervosa e cerebral. A condensação chácrica se processa por intermédio da glândula
hipófise, também denominada pituitária, que possui importantíssima função no organismo:
estimula os hormônios da glândula tireoide (vida metabólica), da gônada (procriação) e da
mamária (criação).
Aspectos terapêuticos de diagnóstico:
• EQUILIBRADO: autoconhecimento, poder mental e espiritual, compreensão do
universo cósmico e telúrico, encontro com o “eu superior”, intuição, percepção,
sabedoria atávica.
• DILACERADO: irracionalidade, alucinação, incoerência, fanatismo, utopia, paranoia,
psicose, desenquilíbrio endócrino, alergia respiratória, infecção do sistema nervoso
simpático, das fossas nasais e olhos.
• OBSTRUÍDO: negativismo, depressão, fatalismo, baixa autoestima, perda da
memória, letargia, esquizofrenia, hipocondria, rinite, sinusite, catarata, inflamação
do sistema nervoso simpático, das fossas nasais e olhos.

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3.7 Chacra coronário
Chacra coronário, coronal ou Sahasrara (mil pétalas ou mil luzes do espírito) vibra na
região acima da cabeça, todavia empregaremos os elementos terapêuticos no cocuruto ou, ai ficar
deitado, logo acima dele. Esse chacra é inexplicável e incomensurável; somente por intermédio do
sexto chacra seria possível vislumbrar uma ínfima proporção de sua qualidade espiritual, não
terrestre. As energias são extremamente delicadas e inacessíveis ao ego humano; também
imaculadas, intocáveis e unicamente perceptíveis por alguém iluminado, um perfeito iogue ou um
sacerdote muito puro, por exemplo. Ele é o elo entre o ser humano e o universo espiritual, do
contato com os mestres superiores ou divindades – não confundir com religião, religiosidade ou
devoção, que são atributos do chacra do plexo solar e do cardíaco. Podemos definir que o
primeiro chacra regula o instinto humano, o seguindo e o terceiro administram o plano da
consciência terrena, o quarto e o quinto equilibram os intercâmbios pessoais, coletivos e
espirituais, o sexto e o sétimo suscitam o universo inconsciente ou transcendente. Dessa forma, o
primeiro chacra está conectado ao plano terrestre e o sétimo chacra ao universo espiritual. No
organismo o chacra coronário rege a saúde do DNA, da memória genética, tectônica, nuclear. A
glândula pineal, também denominada hipotálamo ou epífise, estimula a glândula hipófise a
produzir hormônios; conecta o sistema nervoso ao endócrino, funcionando ao ritmo cardíaco.
Aspecto terapêuticos de diagnóstico:
• EQUILIBRADO: transpessoalidade, autoconhecimento, amor incondicional,
compressensão dos desígnios divinos, do destino, da vida e da morte.
• DILACERTADO: degeneração celular, deformidade orgânica ou mental evoluída
durante a existência (pós-nascimento). O desequilíbrio sempre estará conectado
com outro chacra, por exemplo: loucura (frontal), câncer (cardíaco), diabetes
(plexo solar), artrite (umbilical), osteoporose (base) entre outras possibilidades.
• OBSTRUÍDO: degeneração celular, deformidade orgânica ou mental evoluída no
ventre materno (pré-nascimento), a desarmonia com o mundo humano existe por
razões carmáticas, tanto do espírito tanto quanto da família que o acolhe,
síndrome de Down, autismo, esquizofrenia, hermafroditismo, xifopagia.

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4 MERIDIANOS

4.1. Os 12 Canais Regulares ou Meridianos Principais

4.1.1 Classificação e Nome dos Doze Canais


Três canais Yin da Mão Canal do Pulmão e da Mão – Taiyin
Canal do Pericárdio da Mão – Jueyin
Canal do Coração da Mão - Shaoyin
Três Canais Yang da Canal do Intestino Grosso da Mão – Yangming
Canal do Triplo Aquecedor da Mão – Shaoyang
Mão
Canal do Intestino Delgado da Mão - Taiyang
Três Canais Yin do Pé Canal do Baço do Pé – Taiyin
Canal do Fígado do Pé – Jueyin
Canal do Rim do Pé - Shaoyin
Três Canais Yang do Pé Canal do Estômago do Pé – Yamgming
Canal da Vesícula do Pé – Shaoyang
Canal da Bexiga do Pé - Taiyang

A lista acima mostra que o nome completo do canal é composto das três partes
seguintes:
1) Mão e pé – os canais começando ou terminando na mão são chamados “mão”,
enquanto os que começam ou terminam no pe são chamados “pé”;
2) Yin ou Yang – os canais que correm na parte média das extremidades são
chamados “yin”, enquanto os que estão na parte lateral são chamados “yang”; A face medial
das extremidades pode ser subdividida em limite anterior, limite de meia linha e limite
posterior, assim os canais Yin que correm através destas partes são chamados Taiyin, Jueyin e
Shaoyin respectivamente. A face lateral das extremidades pode ser subdividida em limite
anterior, limite de meia linha e limite posterior, assim os canais Yang são chamados
“Yangming”, “Shaoyang” e “Taiyang”.
3) O Nome Visceral – determinado pelo órgão ao qual ele pertence. Por exemplo, o
canal pertencente aos pulmões é chamado de canal do pulmões.

4.1.2 – O Curso dos Doze Canais e seus Sintomas Patológicos


- O Canal dos Pulmões da Mão – Taiyin
Curso – O canal dos pulmões da mão – Taiyin origina-se no aquecedor médio, a

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porção entre o diafragma e o umbigo da cavidade do corpo, correndo para baixo para
comunicar-se com o intestino grosso. Voltando para trás, ele vai ao longo dos orifícios do
estômago (o piloro e a cárdia), depois para cima através do diafragma para dentro de seu
órgão pertinente, os pulmões. Da série pulmonária, incluindo a traquéia, a garganta, etc.), ele
vai transversalmente para a axila (fora do ponto zhongfu, P1). Ele desce ao longo da face
medial do braço superior, e passa em frente do canal do coração da mão – Shaoyin e do canal
do pericárdio da mão – Jueyin. , para baixo em direção à porção média do cotovelo. Dali ele
corre ao longo do limite anterior do rádio sobre a face medial do antebraço e vai para dentro
de Cunkou, o lugar no pulso sobre a artéria radial onde é sentido o pulso. Então chega ao
tenar, corre ao longo de seu limite e emerge do lado medial da ponta do dedo indicador
(Ponto Shaoshang, P11). O ramo do canal corre diretamente na face mais próxima do pulso
(ponto Lieque, P7) para dentro do lado radial da ponta do índice (ponto Shangyang, P11), no
qual liga-se com o canal do intestino grosso da mão – Yangming.
Sintomas Patológicos – O primeiro sintoma resultante de uma desordem do próprio
canal é distensão dos pulmões, caracterizada por dispnéia, tosse e dor na fossa
supraclavicular. A dor pode ser tão aguda que o paciente crispa suas mãos diante do peito
com visão enevoada, que é chamada de “bijue” na MTC. Uma desordem do canal, afetado por
doença do pulmão, é sintomatizado por tosse, asma, sede, impaciência, sensação de plenitude
no peito, dor e sensação de frio ao longo do peito anterior do lado médio do braço, com uma
sensação de queimação na palma da mão. Quem tiver Qi excessivo do canal tem uma dor no
ombro e nas costas, ou coriza, causada pelo vento e o frio, ou suor devido a Ter estado exposto
a vento patogênico, ou micção freqüente e oligúria. Quem tiver Qi deficiente do canal tem dor
e sensação de frio no ombro e nas costas, ou tem dificuldade para respirar ou mudanças de
cor na urina.

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CANAL DO PULMÃO

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- O Canal do Intestino Grosso da Mão – Yangming
Curso – este canal começa da ponta do lado radial do dedo índice (ponto Shangyang,
P11) corre para cima ao longo do lado radial do dedo índice e passa entre os ossos
metacarpianos I e II, vai para dentro da depressão entre os tendões do músculo “extensor
polliciis longus e brevis”, depois ao longo da face ântero-lateral do antebraço à parte lateral do
cotovelo (ponto Quchi, IG11). Ao longo da borda anterior da parte lateral do braço superior,
ele sobe para o ponto mais alto do ombro (ponto Jianyu, IG15), e então vai ao longo do limite
anterior do acrômio até a 7ª vértebra cervical (ponto Dazhui, Du14), donde vem para baixo
para dentro da fossa supraclavicular e comunica-se com os pulmões. Descendo através do
diafragma, ele penetra o seu órgão pertinente, o intestino grosso.
O canal ramo da fossa supraclavicular corre para cima para o pescoço, passa através
da face, e penetra nos dentes inferiores e gengiva. Então curva-se em volta dos lábios e
encontra no ponto Renzhong (Du26), ou philtrum, o entalhe na meia linha do lábio superior.
Dali o canal do lado esquerdo vira-se para a direita, enquanto o canal do lado direito volta-se
para a esquerda. Eles vão para cima para ambos os lados das asas do nariz (ponto Yingxiang,
IG20) e liga-se com o canal do estômago do pé – Yangming.
Sintomas Patológicos – Uma desordem do mesmo canal causa dor de dente e edema
do pescoço. Uma desordem do canal, que é causada pela doença do intestino grosso e o
patometabolismo do fluido do corpo que a doença causa, dá lugar a esclera ictérica, boca seca,
epistaxe, faringite, dor ao longo do limite anterior do ombro e do braço superior, a akinesia do
dedo índice. Os que têm o Qi excessivo do canal provavelmente sofrem de calor e inchação das
regiões onde o canal passa, enquanto os que têm o Qi do canal deficiente freqüentemente
sofrem de calafrio intenso.

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CANAL DO INTESTINO GROSSO DA MÃO

- O Canal do Estômago do Pé – Yangming


Curso – este canal começa do lado do nariz (ponto Yingxiang), e sobe para a raiz do
nariz, encontrando o canal da bexiga. Depois ele desce ao longo da face lateral do nariz e entra
na gengiva superior. Emergindo e contornando em volta dos lábios, ele passa em direção para
baixo e liga-se com o canal simétrico no ponto Chengjiang (Ren24) no sulco mentolabial. E
corre ao longo do lado póstero inferior da glândula parótica, através do ponto Daying (E5), e
do ponto Jiache (E6) sucessivamente, depois sobe na frente da orelha, através do ponto
Kezhuren, i.e., Shangguan (VB3), o ponto do canal da vesícula do pé – Shaoyang. E finalmente,
corre ao longo da linha dos cabelos e atinge a testa (pto. Touwei, E9).
Um de seus ramos brota em frente de Daying (E5), desce para Renying (E9), e vai ao
longo da garganta para dentro da fossa supraclavicular. Desce através do diafragma, entra no

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estômago, e comunica-se com o baço.
Um ramo direto da fossa supraclavicular desce para o limite medial da “papila
mammae”. Depois faz sua descida ao longo do lado do umbigo e entra no ponto Qijie, i.e.,
Qichong (E30).
Um de seus ramos começando do piloro desce através da cavidade abdominal, e
junta-se diretamente ao ramo no ponto Qijie (E30). Dali desce através do ponto Biguan (E31),
Futu (E35), para o joelho. Ao longo da parte ântero-lateral da tíbia, vai em direção ao dorso do
pé, e depois para a face lateral da ponta do segundo dedo do pé (ponto Lidui, E45).
Outro ramo que brota da região a 3 cun individuais do joelho (ponto Zusanli, E36),
desce para a face lateral do dedo médio do pé.
O ramo que brota do dorso do pé (ponto Chongyang, 42) desce para a margem medial
do halux, e através de sua ponta (ponto Yinbai, BP1), liga-se com o canal do baço do pé –
Taiyin.
Sintomas Patológicos – uma desordem do próprio canal causa os seguintes
sintomas: tremor de frio com uma sensação de água gelada sendo borrifada sobre o corpo,
freqüentes gemidos, bocejos repetidos, e uma cor preta e escura da pele da testa. Quando uma
doença do canal ocorre, o paciente fica muito inclinado a evitar encontrar-se com pessoas e
fogo. É muito provável que ele seja atraído para ouvir o som da mata e prefira uma vida
solitária. Sua condição pode ser tão séria que ele chega ao ponto de cantar sozinho e correr às
voltas completamente nu. Ele tem burburinho e distensão abdominal, que é chamado de
“Ganjue” na MTC. Alguns sintomas que podem estar presentes devido a problema de sangue
causados por uma desordem do estômago são: mania, malária, doença febril, hidrose,
epistaxe, desvio da boca, bolha nos lábios, edema do pescoço, inflamação da garganta, ascite,
edema e dor na patela, (rótula do joelho) dor ao longo do curso do canal no peito, na mama,
Qijie (E30), na coxa, Futu (E32), na face lateral anterior da tíbia e no dorso do pé, e akinesia do
dedo médio do pé. Um paciente que tem Qi excessivo do canal pode sentir calor na parte
anterior do corpo. A hiperfunção do estômago levará a digestão rápida, fome e urina
amarelada. O paciente cujo Qi do canal é deficiente pode ter tremor de frio freqüente na parte
anterior do corpo. Se o problema de estômago for causado por frio patogênico, ele terá
distensão abdominal.

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CANAL DO ESTÔMAGO DO PÉ

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CANAL DO ESTÔMAGO DO PÉ

- O Canal do Baço do Pé – Taiyin


Curso – o canal começa da ponta do lado medial do dedão do pé (Yinbai, Sp 1). Dali
ele corre ao longo da junção da pele vermelha e branca da face medial do dedo grande do pé,
passa para a superfície posterior do “Hegu”, o processo nodular na face medial da primeira
junta metatarsofalangeal e sobe em frente do maléolo medial para a parte medial do couro
cabeludo. Faz seu caminho ao longo do limite posterior da tíbia, sobe em frente do canal do
fígado do pé – Jueyin, vai através da parte anterior medial do joelho e coxa, e para dentro da
cavidade abdominal, depois entra em seu órgão pertinente, o baço, e comunica-se com o
estômago.
Dali ele vai através do diafragma, e para cima ao longo dos dois lados da garganta,
alcança a raiz da língua e espalha-se sobre sua superfície inferior.

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O ramo do canal brota do estômago, vai para cima através do diafragma, dispersa-se
para dentro do coração e liga-se com o canal do coração da mão – Shaoyin.
Sintomas Patológicos – os sintomas mais óbvios que resultam de uma desordem do
próprio canal são os seguintes: língua dura, vômito após as refeições, dor de estômago,
flatulência e eructação freqüente, que podem ser aliviados após movimentar os órgãos Fú e
“quebrar o vento”, e sensação de peso de todo o corpo. Quanto a sintomas devido a uma
desordem do canal afetado por distúrbio do baço, eles existem principalmente, na forma de
dores na raiz da língua, aquinesia, falta de apetite, irritação, dor aguda na parte superior do
abdômen, diarréia e disenteria, disúria, amarelidão, ficando impossibilitado de deitar-se e
dificuldade de ficar em pé, edema da parte medial da coxa e do joelho, extremidades frias, e
incapacitação do dedo grande do pé.

CANAL DO BAÇO DO PÉ - TAIYIN

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CANAL DO BAÇO DO PÉ – TAIYIN

- O Canal do Coração da Mão – Shaoyin


Curso – este canal começa no coração, sai do sistema cardíaco (os grandes vasos
ligando-se com outros órgãos) e desce através do diafragma para ligar-se com o intestino
delgado.
O ramo do canal brota do sistema cardíaco, corre para cima ao longo da lateral da
garganta, e junta-se aos conectores oculares (as estruturas ligando o globo ocular com o
cérebro, incluindo os vasos sangüíneos e nervos óticos).
O canal original sobe do sistema cardíaco para os pulmões e desce para a axila. E
então move-se ao longo do limite posterior da face medial do braço superior, passa atrás do
canal dos pulmões da mão – Taiyin e o canal do pericárdio da mão – Jueyin, vai para baixo e
atinge a fossa do cúbito. Continua a correr ao longo do limite posterior da parte medial do

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antebraço, e chega ao osso em forma de cabeça mais perto da palma. Ele movimenta-se
através do limite posterior da parte medial da palma, e depois ao longo do lado medial do
dedo mínimo alcança a ponta (ponto Shaochong, C9), e finalmente liga-se com o canal do
intestino delgado da mão – Taiyang.
Sintomas Patológicos – garganta seca, dor precordial e sede são os sintomas mais
comuns resultantes de uma desordem do dito canal, que é chamado de “Bijue” na MTC. Uma
desordem do canal causado pelo problema do coração dá lugar a esclera ictérica, dor no
hipocôndrio e limite posterior da parte medial das extremidades superiores, mãos e pés frios,
e palmas doloridas e quentes.

CANAL DO CORAÇÃO DA MÃO - SHAOYIN

- O Canal do Intestino Delgado da Mão – Taiyang


Curso – este canal começa da ponta do lado ulnar do dedo mínimo (ponto Shaoze,
ID1), e segue o limite ulnar do dorso da mão, sobe para o punho, e depois através do processo
estilóide da ulna e o limite posterior do antebraço, passando finalmente entre o olecrânio da
ulna e o epicôndilo medial do úmero. Continua a mover-se ao longo do limite posterior da
parte lateral do braço superior, e fora da junta do ombro. Depois contornado o omoplata,

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encontra o canal Du no ponto Dazhui, (Du14). Dali vai para frente para dentro da fossa
supraclavicular e então liga-se com o coração, subindo ao longo do esôfago, passa o diafragma,
alcança o estômago, e entra no seu órgão pertinente, o intestino delgado.
Um dos ramos deste canal emerge da fossa supraclavicular, e sobe ao longo do
pescoço para a face. Dali alcança o canto exterior do olho e então vai para dentro do ouvido
(ponto Tinggong, ID19).
O outro ramo do canal que é separado da face, sobe para a região infra-orbital (ponto
Quanliao, ID18), alcança a parte lateral do nariz e termina no canto interior. Depois é
distribuído obliquamente por sobre o zigoma e liga-se com o canal da bexiga do pé – Taiyang.
Sintomas Patológicos – os principais sintomas devidos a uma desordem do próprio
canal são os seguintes: inflamação da garganta, inchaço do queixo, pescoço duro, dor
insuportável no ombro como se arrancado, e dor aguda no braço superior como se estivesse
fraturado. Os sintomas primários que são devidos a uma desordem do canal, causados por
problema do fluido que é originado por doença do intestino delgado, são mostrados na forma
de surdez, esclera inctérica, inchaço na face, e dores ao longo do limite posterior da parte
lateral do pescoço, do queixo, do ombro, do braço superior, do cotovelo e do antebraço.

CANAL DO INTESTINO DELGADO DA MÃO – TAIYANG

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Canal da Bexiga do Pé – Taiyang
Curso – este canal começa do canto interior, sobe para a testa e junta-se com seu
canal simétrico no vértice (ponto Baihui, Du20).
Um dos seus ramos biparte-se do vértice e vai para a parte superior da aurícula.
O canal original deixa o vértice em direção ao cérebro, onde ele reemerge e corre para
baixo para a parte posterior do pescoço. Continuando ao longo da face medial da escápula,
move-se paralelamente à coluna vertebral e alcança a região lombar. Passando os músculos
paravertebrais, comunica-se com os rins e entra em seu órgão pertinente, a bexiga.
O ramo da região lombar corre para baixo paralelamente à coluna vertebral (1,5 cun
individuais lateralmente à parte posterior da meia linha), através da região glútea, e para
dentro da fossa poplítea.
Outro ramo emerge do canal original atrás do pescoço, do lado medial da escápula
passa através da escápula, e corre para baixo paralelamente à coluna vertebral (3 cun
individuais lateralmente à parte posterior da meia linha). Depois corre através do trocanter
maior do fêmur, em direção abaixo ao longo do limite posterior da parte lateral da coxa onde
ele encontra o ramo que desce da região lombar na fossa poplítea.
Dali ele faz seu caminho para baixo através do músculo gastrocnêmio, emerge da
parte posterior do maléolo externo, corre ao longo do ponto Jinggu (B64) para a parte lateral
da ponta do dedo mínimo do pé (ponto Zhiyin, B67), onde se liga como canal do rim do pé –
Shaoyin.
Sintomas Patológicos – como resultado de uma desordem do próprio canal, o
paciente terá dor de cabeça com sensação de Qi elevando-se para cima, dor nos olhos como se
saltados para fora, dor na parte posterior do pescoço como se fosse puxado, dor na espinha e
lombo como se estivessem quebrados, acampsia da coxa, espasmo dos tendões na fossa
poplítea como se estivessem amarrados, e dor no gastrocnêmio como se estivesse partido, o
que é chamado de “Huai Jue”. Um paciente que sofre de desordem do canal que é causada por
problema do tendão devido a doença da bexiga terá hemorróidas, malária, insanidade,
epilepsia, esclera ectérica, lacrimejamento, epistaxe, dores na fontanela e outras partes tais
como parte posterior do pescoço, lombo, região sacra, fossa poplítea, no músculo
gastrocnêmio, e no pé, e disfunção dos dedos pequenos do pé.

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CANAL DA BEXIGA DO PÉ – TAIYANG

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CANAL DA BEXIGA DO PÉ - TAIYANG

- O Canal dos Rins do Pé - Shaoyin


Curso – o canal dos rins do pé –Shaoyin começa da superfície plantar do pequeno
dedo do pé, e corre obliquamente para o centro da sola do pé (ponto Yongquan, KI).
Emergindo do ponto Rangu (K 2) (na parte interior da tuberosidade do osso navicular) corre
atrás do maléolo medial, e alcança o calcanhar. Depois ele sobe ao longo do lado medial do
músculo gastrocnêmio e emerge do lado medial da fossa poplítea. Subindo continuamente ao
longo da parte médio-posterior da coxa, ele corre através da coluna vertebral. Dali ele entra
no seu órgão respectivo, os rins, e comunica-se com a bexiga.
Seu ramo direto re-emerge dos rins, corre diretamente para cima através do fígado e

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diafragma, para dentro dos pulmões, dos quais movimenta-se ao longo da garganta e termina
na raiz da língua.
Outro ramo dele, sai dos pulmões, liga-se com o coração, e é distribuído por sobre a
cavidade torácica para encontrar-se com o canal do pericárdio da mão – Jueyin.
Sintomas Patológicos – quando devido a uma desordem do próprio canal, o paciente
pode sentir fome mas não ter nenhuma vontade de comer. Além disso, ele pode apresentar
compleição escura, hemoptise, sonido branquial e visão turva. Pode sentir-se desconfortável
ao sentar-se. Parece estar tão faminto como se seu coração estivesse pendurado no ar. Se este
canal for deficiente em Qi, o paciente é capaz de tornar-se nervoso e ter palpitação com medo
de ser apanhado, o que é chamado de “jue do osso”. Um paciente que sofre de desordem do
canal afetado por problema dos rins pode ter sensação de queimação na boca, língua seca,
garganta inchada, dispnéia respiratória, faringe com inflamação seca, irritação, dor precordial,
amarelidão, disenteria, dores na espinha e na borda posterior da parte medial da coxa,
síncope, flacidez, sonolência e sensação de queimação nas solas dos pés.

CANAL DOS RINS DO PÉ - SHAOYIN

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CANAL DOS RINS DO PÉ - SHAOYIN

- O Canal do Pericárdio da Mão – Jueyin


Curso – este canal começa no tórax onde sai do órgão pertinente, o pericárdio. Desce
depois através do diafragma e liga-se com os triplo aquecedores nas porções superiores,
médias e inferiores da cavidade do corpo.
Um de seus ramos corre ao longo do tórax, através da região costal num ponto a 3 cun
individuais abaixo da axila, e sobe para a axila. Da parte medial do braço superior, faz seu
caminho para baixo entre o canal dos pulmões e o canal do coração, e alcança a fossa do
cúbito. Dali corre ainda mais para baixo para o antebraço entre os tendões do “musculus
palmaris longus” e o “musculus flexor carpi” e entra na palma da mão. Corre ao longo do dedo
médio para a sua ponta (ponto Zhongchong, PC9).

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Outro ramo dele deixa a palma da mão (ponto Laogong, PC8), corre ao longo do dedo
anular para a sua ponta (ponto Guanchong, TA1), e liga-se com o canal do triplo aquecedor da
mão – Sahaoyang.
Sintomas Patológicos – como resultado de uma desordem do próprio canal o caso é
sintomatizado por sensação febril no centro da palma, espasmo e contração do braço e
cotovelo, edema da axila, sensação de enchimento no peito e hipocondria, palpitação violenta
e irritabilidade, face corada, esclera ictérica e mania. Se a desordem do canal for causada por
problema do pericárdio, o caso é sintomatizado como irritação, dor precordial, e sensação de
calor nas palmas das mãos.

CANAL DO PERICÁRDIO DA MÃO – JUEYIN

- O Canal do Triplo Aquecedor Sanjiao da Mão – Sahaoyang


Curso - este canal começa no lado ulnar da ponta do dedo anular (ponto Guanchog,
TA1) e corre para cima entre os dois dedos, i.e., o quarto e o quinto ossos metacarpianos. Ao
longo do dorso do pulso, ele corre para o lado dorsal do antebraço entre os dois ossos, rádio e
ulna. Ele sobe através do olecrânio, ao longo da parte lateral do braço superior, para a região

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do ombro, onde encontra com o canal da vesícula do pé – Shaoyang, e depois deixa sua parte
posterior para a fossa supraclavicular. Da fossa desce mais, é distribuído para o ponto
Shanzhong (Ren17), ou a região no centro entre os dois seios, e comunica-se com o pericárdio.
Descendo através do diafragma, alcança sucessivamente o triplo aquecedor, i.e. as
porções superiores, médias e inferiores da cavidade do corpo.
Um de seus ramos origina-se do ponto Shanzhong (Ren17) e sobe para a fossa
supraclavicular, donde vai para cima para a nuca. Do limite posterior do ouvido, faz uma
subida direta através da parte superior da aurícula, curva-se para baixo para a face, e depois
atinge a região infraorbital.
Outro ramo origina-se na região retro-auricular e passa para dentro do ouvido.
Emergindo na frente do ouvido, corre na frente de Kezhuren, i.e., ponto Shangguan (VB3),
através do ramo acima mencionado na face e atinge o cantus exterior, onde se liga com o canal
da vesícula do pé – Shaoyang.
Sintomas Patológicos – os sintomas devidos a uma desordem do próprio canal são
os seguintes: surdez, zumbido, edema de laringe e inflamação da garganta. Uma desordem do
canal é causada quando seu Qi é perturbado, ou quando seu órgão relevante adoece, tem as
manifestações seguintes: hidrose, dor no cantus exterior do olho, dor na face, dores no limite
posterior do ouvido e ao longo da parte lateral do ombro, braço superior, cotovelo e
antebraço, e disfunção do dedo anular.

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CANAL DO TRIPLO AQUECEDOR SANJIAO DA MÃO – SAHAOYANG

- O Canal da Vesícula do Pé – Shaoyang


Curso – este canal começa do canto exterior do olho, corre para cima para o canto da
testa, e curva-se para baixo para a região retro-auricular. Depois corre ao longo do lado do
pescoço na frente do canal do triplo aquecedor para o ombro. Retroagindo, vai para trás do
canal do triplo aquecedor da mão – Shaoyang, e entra na fossa supraclavicular.
Um de seus ramos origina-se na região retro-auricular, passa através do ouvido, re-
emerge na frente da orelha e depois atinge a parte posterior do cantus exterior do olho.
Outro ramo deixa o cantus exterior para o ponto Daying e encontra o canal do triplo
aquecedor da mão – Shaoyang novamente. Dali ele atinge a região infra-orbital, depois desce
através do ponto Jiache (E6) para o pescoço, donde ele passa para dentro da fossa
supraclavicular e encontra o canal original. Depois continua a correr através do peito, do

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diafragma, do fígado, e então para a vesícula. Depois corre ao longo do interior do
hipocôndrio, através do ponto Qijie ou Qichong (E30), em torno da margem da púbis,
transversalmente para o ponto Huantiao (VB30).
Um terceiro ramo direto desce da fossa supraclavicular para a axila, donde continua
sua descida ao longo da parte lateral do peito, através do hipocôndrio, para Huantiao (VB30),
e encontra p ramo acima mencionado. De Huantiao, ele vai para baixo ao longo da parte
lateral da coxa, emerge da parte lateral do joelho e continua seu caminho para baixo ao longo
da parte anterior da fíbula, e diretamente para Juegu, i.e. uma cavidade na parte baixa da
fíbula e a 3 cun individuais acima do maléolo externo. Correndo além para baixo, ele emerge
na frente do maléolo externo. Ao longo do dorso do pé, ele encontra seu término na parte
lateral da ponta do quarto dedo do pé.
Um quarto ramo deixa o dorso do pé, faz seu caminho primeiro entre o primeiro e o
segundo ossos metacarpianos, depois através da porção distal do dedo grande do pé, de volta
para sua unha e finalmente fora da porção de pelo mais perto dele, e comunica-se com o canal
do fígado do pé – jueyin.
Sintomas Patológicos – um paciente que sofre de uma desordem do próprio canal
pode ter os sintomas seguintes: gosto amargo, bocejamento freqüente, dor precordial e no
hipodôndrio, incapacidade para virar-se, palidez (em casos sérios), cútis de esteatose, e
sensação de calor na parte lateral do dorso do pé, que é chamado de “Yang Jue” na MTC. Um
paciente que sofre de desordem óssea causada por problema de vesícula pode ter dor de
cabeça, dores no queixo, no cantus exterior do olho, e na fosa supraclavicular, edema da axila,
tuberculose dos nódos linfáticos, hidrose, tremor de frio, malária, e dores ao longo do curso
deste canal, tais como no peito, no hipocôndrio, costela, coxa, parte lateral da parte do joelho
até a fíbula e sua parte inferior, maléolo externo e juntas, e disfunção do quarto dedo do pé.

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CANAL DA VESÍCULA DO PÉ – SHAOYANG

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CANAL DA VESÍCULA DO PÉ – SHAOYANG

- O Canal do Fígado do Pé – Jueyin


Curso - O canal do fígado do pé – Jueyin começa do limite dos pelos atrás do dedo
grande do pé, passa o dorso do pé e alcança a região a um cun individual na frente do maléolo
médio.
Dali, sobe 8 cun individuais acima do maléolo médio onde cruza o canal do baço do pé
– Taiyin, depois corre atrás do canal para o limite medial da fossa poplítea. Continua sua
subida ao longo do lado médio da coxa, para a região púbica, onde curva em volta dos genitais
externos e entra no abdômen inferior. Dali, corre para cima através do estômago para dentro
do seu órgão pertinente, o fígado, e comunica-se com a vesícula. Ainda mais para cima, passa
através do diafragma, é distribuído para o hipocôndrio, e sobe ao longo da parte posterior da
laringe para a nasofaringe, onde se liga com tecidos circundantes do olho, depois emerge da
testa, e finalmente encontra o canal Du no vértice.
Um de seus ramos origina-se nos tecidos que ligam o globo ocular com o cérebro,

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desce para a face e curva-se em torno da superfície interior dos lábios.
Outro ramo origina-se no fígado, passa através do diafragma e penetra nos pulmões,
onde se liga com o canal dos pulmões da mão – Taiyin.
Sintomas Patológicos – se o caso resulta de uma desordem do próprio canal, seus
sintomas são lumbago que impossibilita o paciente de curvar-se, testículos inchados e
doloridos, edema do baixo abdômen nas mulheres, garganta seca em casos graves e palidez.
Se o caso é devido a uma desordem do canal afetado por problema do fígado, manifesta-se
como uma sensação de enchimento no peito, vômito, diarréia aquosa contendo comida não
digerida, hérnia inguinal, urinar na cama e disúria.

CANAL DO FÍGADO DO PÉ – JUEYIN

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CANAL DO FÍGADO DO PÉ – JUEYIN

4.1.3 – A Lei que Governa o Curso, Direção e Ligação dos Doze Canais
Os três canais yin da mão viajam do peito para a mão onde eles se juntam aos três
canais yang da mão. Os três canais yang da mão sobem da mão para a cabeça onde eles se
ligam com os três canais yang do pé. Os três canais yang do pé descem da cabeça para o pé
onde eles se encontram com os três canais yin do pé. Os três canais yin do pé sobem do pé
para o abdômen onde eles se juntam aos três canais yin da mão. Assim os doze canais formam
um caminho em círculo pelo qual yin e yang estão ligados reciprocamente, como um anel sem
fim. Esta é a lei que governa o curso, direção e união dos doze canais.

4.1.4 – A Lei de Distribuição dos Doze Canais


Na direção da cabeça e da face, os canais da mão – Taiyang e do pé – Taiyang correm
através de ambos os lados da cabeça, enquanto os canais da mão – Yangming correm através
da face e da testa. Os canais da mão – Taiyang e do pé – Taiyang e do pé – Taiyang correm
através da bochecha, do vértice e da nuca. Na região do tronco, os três canais yang da mão
correm através do ombro. Dos três canais yang do pé, o Yangming corre na frente do tronco (a
parte do ventre), o Taiyang ao longo das costas (a parte dorsal), e o Shaoyang ao longo dos
lados.
Todos os três canais yin da mão saem da axila sem exceção. Todos os canais yin do pé
correm através da superfície do abdômen. Os canais que correm através da superfície do

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abdômen chamam-se pé Shaoyin, pé Taiyin, pé Jueyin em ordem de sua distribuição de dentro
para fora. A lei que governa a distribuição dos doze canais nas extremidades é mostrada no
quadro abaixo da tabela “classificação dos doze canais”.

4.1.5 – A Relação Exterior-Interior entre os Doze Canais


Os doze canais estão ligados mutuamente através dos ramos internos e dos ramos
reticulares, que constituem seis pares de relação exterior-interior. Favor ver a lista seguinte:
1 – A relação exterior-interior entre o canal do intestino delgado da mão – Taiyin e o
canal do coração da mão – Shaoyin
2 – A relação exterior-interior entre o canal do triplo aquecedor da mão – Shaoyang e
o canal do pericárdio da mão – Jueyin
3 – A relação exterior-interior entre o canal do intestino grosso da mão – Yangming e
o canal dos pulmões da mão – Taiyin
4 – A relação exterior-interior entre o canal da bexiga do pé – Taiyang e o canal dos
rins do pé – Shaoyin
5 – A relação exterior-interior entre o canal da vesícula do pé – Shaoyang e o canal do
fígado do pé – Jueyin
6 – A relação exterior-interior entre o canal do estômago do pé – Yangming e o canal
do baço do pé – Taiyin
Nota: os dois canais com a relação exterior-interior correm ao longo das regiões
opostas de ambos os lados das extremidades (mas o canal do fígado do pé – Jueyin e o canal
do baço do pé – Taiyin levantam suas posições na região em 8 cun individuais acima do
maléolo médio). Eles unem-se um ao outro na mão ou no pé.
As relações exterior-interior dos doze canais não somente reforçam a ligação entre os
canais exteriores e interiores, coordenam os órgãos zang e os órgãos que estão em mútua
relação exterior-interior em termos de fisiologia, mas também fazem com que eles tenham
uma influência patológica recíproca.
No tratamento, os pontos de acupuntura dos canais com relação exterior-interior
mútua podem ser usados alternativamente. Por exemplo, ao tratar doença do intestino grosso,
pode-se utilizar o ponto do canal dos pulmões da mão – Taiyin. Sua base teórica pode ser
deduzida do que foi exposto acima.

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4.1.6 – A Ordem de Fluxo dos Doze Canais


O movimento do “Qi” e do sangue dentro dos doze canais é circulatório e contínuo. O
“Qi” e o sangue começam sua circulação a partir do canal dos pulmões da mão – Taiyin e
depois passam através do último canal, o canal do fígado do pé – Jueyin, e novamente para o
canal dos pulmões da mão – Taiyin. O término de um canal liga-se com o ponto de início de
outro canal, formando assim um anel sem fim.

4.2 Os Oito Canais Extras


“Os oito canais extras” é um termo geral para os canais Du, Ren, Chong, Dai, Yinqiao,
Yangqiao, Yinwei e Yangwei.
Eles são chamadoS de oito canais extras porque seus cursos não são tão regulares
como aqueles acima mencionados, porque não têm qualquer relação direta com quaisquer dos
órgãos internos, ou coordenação exterior-interior entre eles e porque seu número total é de
oito.
Os oito canais extras entrecruzam-se com os doze canais regulares, e realizam as
funções de reforçar as ligações entre os canais e regular o Qi e sangue dentro dos doze canais
regulares. Quando o sangue e o Qi dentro dos doze canais estão plenos e extravasando, o

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excesso será acumulado nos oito canais extras. Por outro lado, quando são insuficientes, eles
serão suplementados pelos oito canais extras. Os oito canais extras estão não só mais
intimamente relacionados com o fígado, rim e outros órgãos internos, mas também com o
útero, o cérebro, a medula e os órgãos extraordinários.

– O Canal Du – Canal da Meia Linha das Costas


A palavra Du em chinês significa “superintendente geral”. O canal Du corre ao longo
da meia linha das costas, e encontra-se com os três canais yang da mão e do pé assim como
com o canal Yangwei diversas vezes em seu curso, e está capacitado a superintender todos os
canais yang do corpo; assim este canal é também chamado “o mar de todos os canais yang”.
Curso – o canal origina-se na parte inferior do abdômen abaixo do umbigo, faz seu
caminho para baixo através do períneo, depois sobe ao longo da coluna espinhal, e atinge Dulb
FengFú na parte posterior do pescoço onde ele entra no cérebro. Continua a subir de FengFú
(Du16), ao longo da meia linha da cabeça e passando pelo vértice, testa, columela do nariz e o
lábio superior, depois para Yinjiao (Du28).
Os ramos deste canal ligam-se com o rim e passam através do coração.
Sintomas Patológicos – espinha rígida, opistotonus, raquialgia, dorsalgia, dor de
cabeça, insanidade, emissão de esperma, impotência, ejaculação prematura, esterilidade,
prolapso do reto, etc.

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CANAL DU – CANAL DA MEIA LINHA DAS COSTAS

– O Canal Ren – Meia Linha da Frente


A palavra Ren em chinês significa “tomar conta”. O canal Ren corre ao longo da meia
linha do ventre, encontra-se com os três canais Yin da mão e do pé assim como com o canal
Yinwei muitas vezes em seu curso, e toma conta de todos os canais yin de todo o corpo, de
maneira que também é chamado “o mar de todos os canais yin”. Além disso, como o canal Ren
está relacionado com a gravidez, existe uma maneira de dizer “o canal Ren está tomando
conta da gravidez”.
Curso – este canal origina-se no útero, e faz seu caminho para baixo através do
períneo, através da parte púbica, ao longo da meia linha do abdômen e do tórax, através da
garganta para a mandíbula onde ele contorna os lábios e para cima até Yinjiao (Du28). Através
da face, dois ramos do canal sobem para as regiões abaixo das órbitas oculares.
Sintomas Patológicos – Menoxenia, esterilidade, aborto, leucorréia profusa, hérnia,
massa no abdômen, inflamação da garganta, etc.

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O CANAL REN – MEIA LINHA DA FRENTE

– O Canal Chong – Canal Vital


O canal Chong controla e regula o Qi e o sangue dentro dos doze canais regulares, e
por isso é chamado “o mar dos doze canais” ou “o mar do sangue”. Este canal está
intimamente relacionado com a menstruação.
Curso – _este canal origina-se no útero, desce e emerge no períneo, depois sobe
através da coluna espinhal. O ramo superficial do canal passa o ponto Qichong (E30), encontra
com o canal do rim do pé – Shaoyin, e corre ao longo de ambos os lados do abdômen, atinge a
garganta e finalmente contorna os lábios.
Sintomas Patológicos – desordem menstrual, sangramento uterino, esterilidade,
hipogalactia, cuspimento de sangue, elevação anormal do qi, espasmo do abdômen, etc.

– O Canal Dai – Canal do Cinto


A palavra Dai em chinês significa “cinto”. O canal Dai corre transversalmente em volta
da cintura como um cinto. É por isso que é chamado de canal Dai (canal do cinto). Liga todos

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os canais do corpo, fixando e salvaguardando o feto e controlando a secreção da leucorréia.
Curso – este canal começa abaixo do hipocôndrio, desce obliquamente para o ponto
Daimai (GB 26), depois corre transversalmente em volta da cintura.
Sintomas Patológicos – leucorréia profusa, aborto, histeroptose, distensão
abdominal, sensibilidade e debilidade da cintura.

– O Canal Yinqiao e o Canal Yangqiao


“Qiao” em chinês significa “mamilo”. O canal Yangqiao pode controlar o “yang” dos
lados esquerdo e direito de todo o corpo, enquanto o canal Yinqiao não somente controla o
yin dos lados esquerdo e direito de todo o corpo, mas também nutre os olhos, controla a
abertura e fechamento das pálpebras assim como o movimento dos membros inferiores.
Curso – os canais Qiao são feitos dos canais Yinqiao e Yangqiao, ambos que se
originam na região abaixo dos maléolos, mas correm separadamente ao longo dos lados
esquerdo e direito do corpo.
O canal Yinqiao sobe do ponto Zhaobai (R6) abaixo do maléolo médio para a porção
superior do maléolo. Depois corre ao longo da parte médio-posterior dos membros inferiores,
diretamente para os genitais externos. Dali sobe ainda mais ao longo do abdômen e tórax para
dentro da fossa supraclavicular. Correndo ao longo da garganta, passa em frente do ponto
Renving (E9) e do lado médio da região zigomática, e atinge o cantus interior do olho onde o
canal encontra-se com o canal Taiyang da mão e do pé assim como o canal Yangqiao.
O canal Yangqiao move-se de Shenmai (B62) abixo do maléolo externo, para cima
para o maléolo, através do limite posterior da fíbula e da parte lateral da coxa, ao lado
posterior da região hipocondríaca. Através da dobra axilar posterior, ele faz seu caminho
através do ombro e sobe ao longo do pescoço para o canto da boca. Passando ao lado das
narinas, ele vai para dentro do cantus onde o local comunica-se com os canais Taiyang da mão
e do pé assim como com o canal Yinqiao. Dali ele se move ao longo do canal da bexiga do pé –
Taiyang para a testa para cima para dentro da linha dos cabelos, depois vai atrás da orelha e
encontra-se com o canal da vesícula do pé – Shaoyang no ponto Fengchi.
Sintomas Patológicos – a doença Yinqiao é sintomatizada pela miastenia da parte
lateral dos membros e mio-espasmos do lado médio dos membros, larigalgia e sonolência. A
doença Yangqiao é sintomatizada pela miastenia do lado médio dos membros e mio-espasmo
do lado lateral dos membros, insanidade, insônia e dor no cantus interior.

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- O Canal Yinwei e o Canal Yangwei
“Wei” em chinês quer dizer “manter e comunicar”. O canal Yinwei serve para manter e
comunicar-se com os canais yin do corpo, enquanto o canal Yangwei serve para todos os
canais yang.
Curso – o canal Yinwei origina-se na região onde três canais yin cruzam na parte
média do couro cabeludo, sobe ao longo da parte média das extremidades inferiores e atinge o
abdômen para juntar-se ao canal do baço do pé – Taiyin. Dali ele corre para cima para o
hipocôndrio para encontrar-se com o canal do fígado do pé – Jueyin. Depois sobe ao longo do
tórax para comunicar-se com o canal Ren no pescoço.
O canal Yangwei origina-se no calcanhar, sai do maléolo externo e sobe ao longo do
curso do canal da vesícula do pé – Shaoyang. Passa a parte lateral da extremidade inferior e
parte posterior lateral do tronco, sobe atrás da axila para o ombro. Dali ele continua seu
caminho através do pescoço em direção à testa, espalhando-se por sobre os lados da cabeça e
da nuca e assim comunicando-se com o canal Du.
Sintomas Patológicos – distúrbio do canal Yinwei causa os sintomas seguintes: dor
no peito, dor de estômago e dor precordial. Distúrbio do canal Yangwei causa sintomas como
surtos alternados de calafrio e febre.

4.3 A Fisiologia e Aplicação dos Meridianos

4.3.1 – As Funções Fisiológicas


A função fisiológica dos canais é conhecida como “o canal do qi” na MTC. Nesta seção,
nos ocupamos de suas principais funções fisiológicas.
a) Ligar todas as partes de todo o Corpo
O corpo humano consiste de cinco vísceras, seis órgãos, cinco órgãos dos sentidos,
pele, músculos, tendões, ossos, etc.
Cada um deles tem sua própria função fisiológica especial. É através do papel dos
canais de ligar que estas funções podem ser coordenadas, fazendo assim do corpo um todo
orgânico.
b) Transportar o Qi e o Sangue para Nutrir todo o Corpo
Somente recebendo nutrição do Qi e do sangue pode cada um dos órgãos no corpo

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dar total desempenho às suas funções fisiológicas. Da maior importância, os canais são o
caminho de passagem através do qual o Qi e o sangue circulam. O Clássico em Problemas
Médicos declara, “A função do canal é transportar o Qi e o sangue e fazer circular yin e yang a
fim de nutrir o corpo.
c) Indução, Transmissão e Regulação
Os canais induzem estimulação e transmitem informação. Se alguma região do corpo
humano é estimulada, tal estímulo será transmitido ao longo do canal para os órgãos zang ou
órgãos relacionados no corpo. Como resultado, as mudanças fisiológicas ou patológicas têm
lugar.
Estas mudanças são refletidas na superfície do corpo através dos canais. “Obter o Qi e
circular o qi, a sensação normal sentida pelo paciente durante a acupuntura, verdadeiramente
incorporam as funções dos canais e colaterais de induzir e transmitir.
Os canais e colaterais podem regular as atividades funcionais do corpo humano,
mantendo-as coordenadas e equilibradas. Quando ocorre disfunção em algum órgão, podem
ser usadas a acupuntura ou outra terapia, a fim de ajudar a melhor estimular o órgão a voltar
à normalidade. Por exemplo, experimentos provaram que pode regular a peristalse e secreção
do estômago punturar Zausanli (E36) do canal do estômago do pé – Yangming. Quando ocorre
deficiência em peristalse e secreção do estômago, estimular este ponto suavemente com uma
agulha pode reforçar a peristalse do estômago e aumentar a acidez gástrica; se a peristalse e
secreção do estômago são excessivas, uma estimulação forçada no ponto com uma agulha terá
um efeito inibitório. Outro exemplo, punturar Neiguanm (PC6) do canal do pericárdio da mão
– Jueyin pode curar tanto a bradicardia como a taquicardia, desempenhando uma dupla
função reguladora.

4.3.2 – A Aplicação da Teoria


a) Explicar as Mudanças Patológicas
Os canais e colaterais têm uma propensão direta na ocorrência e progresso de
doenças. Se um canal estiver em desordem funcional, ele pode ser atacado por fatores
exógenos; então os fatores exógenos se introduzirão mais dentro dos órgãos internos ao longo
dos canais.
Os canais e colaterais não somente são a rota ao longo da qual fatores exógenos se
introduzirão nos órgãos internos a partir da superfície do corpo, mas também o caminho

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através do qual as mudanças patológicas entre os órgãos e entre os órgãos e os tecidos da
superfície do corpo se afetarão mutuamente. Por exemplo, assim como o canal do fígado do pé
– Jueyin corre pelo estômago e penetra nos pulmões, assim a doença do fígado pode afetar o
estômago e os pulmões; devido ao fato de que o canal dos rins do pé – Shaoyin entra nos
pulmões e liga-se com o coração, a retenção de fluido, que é devido a astenia dos rins, pode
atacar os pulmões e o coração; e porque o canal do coração da mão – Shaoyin corre ao longo
do limite posterior da parte média do braço superior, a angina do peito muitas vezes se irradia
para a região.
b) Ajudar a Diagnosticar doenças
Como os canais diferem em seus cursos e órgãos pertinentes, durante a diagnose uma
inferência sobre o canal ou órgão onde mudanças patológicas ocorrem pode ser tirada da
análise de onde os sintomas e sinais estão localizados. Por exemplo, dores no hipocôndrio
provavelmente indicam que o problema jaz no fígado ou vesícula, porque o hipocôndrio é a
região onde passam o canal do fígado do pé – Jueyin e o canal da vesícula do pé – Shaoyang;
dores na fossa supraclavicular são principalmente causadas por doença dos pulmões porque a
fossa supraclavicular é o lugar onde o canal dos pulmões da mão – Taiyin passa. Outro
exemplo, dor de cabeça, pode ser diagnosticada à luz da lei da distribuição dos canais na
cabeça porque a dor na testa é muito provavelmente causada por distúrbio do canal
Yangming; enxaqueca por distúrbio do canal Shaoyang; dores nas partes posteriores da
cabeça por distúrbio do canal Taiyang e dor no topo da cabeça por distúrbio do canal Jueyin.
Em anos recentes, as pessoas descobriram que uma suscetibilidade à dor pode ocorrer no
ponto ZhongFú (F1) em caso de doença dos pulmões, e no ponto Lanwei (Extra 37) em caso
de apendicite aguda, etc. todas estas descobertas são úteis na diagnose.
c) Dirigir o Tratamento Clínico
A teoria dos canais e colaterais tem sido amplamente aplicada para dirigir o
tratamento clínico de todos os departamentos da MTC em particular, acupuntura,
moxabustão, massagem e prescrições ervanárias. Por exemplo, o método de selecionar pontos
ao longo dos canais. Para ser mais específicos, o ponto Zusanli (E36) do canal do estômago do
pé – Yangming deve ser selecionado para o tratamento de dor de estômago; o ponto Qimen
(F14) do canal do fígado do pé – Jueyin deve ser puncturado para curar doença do fígado. A
seleção de regiões de massagem também é baseada nessa teoria.
Também é através dos canais e colaterais que as ervas exercem uma influência na

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região patológica e produzem o efeito esperado. Através de prática repetida de longa data,
médicos da MTC descobriram que uma determinada erva possui um efeito seletivo por uma
certa doença de algum canal e seu órgão pertinente, formulando assim criativamente uma
teoria de classificar as ervas de acordo com o seu respectivo efeito terapêutico na doença de
um canal específico e seu órgão pertinente. Por exemplo, através de trabalho feito pela efedra
chinesa (Herba ephedrae) nos canais dos pulmões e da bexiga, é induzido suor, a asma é
aliviada, e obtida a diurese.
Outro exemplo, a raiz “thorowax” (Radix bupleuri) age nos canais do fígado e bexiga,
de maneira a dispersar a energia do fígado e vesícula, e regular a energia vital pelo alívio da
depressão mental.

5 EXERCÍCIOS PARA OS CORPOS ÁURICOS, CHACRAS E MERIDIANOS

5.1 Desobstrução energética


Possui a função de estimular a produção energética dos chacras e das glândulas
endócrinas, também sendo de grande benefício para a oxigenação e a purificação celular nas
vísceras, no sangue e no cérebro. Excelente tonificador da saúde física e espiritual.
Todo o exercício é executado em pé, com as pernas entreabertas e as mãos na cintura,
sempre. Preferencialmente executamos logo ao acordar, antes do desjejum e com os pés
descalços e firmes no chão para facilitar a recepção da energia telúrica. Essa técnica pode ser
realizada no próprio quarto ou ao ar livre (varanda, jardim, quintal).
a) Chacra base. Estando na posição indicada, contraia o máximo que puder a
musculatura urogenital e abdominal, sinta como se estivesse apertando todos os
órgãos da parte inferior. Segure a musculatura, mantenha o tronco, os ombros e a
cabeça eretos. Inspirte , e, na frequência da inspiração, leve apenas o quadril para
trás, mantenha o troco ereto. Expire e, no ritmo da expiração, traga-o para a
frente. Inspire e expire no movimento do quadril (para a frente e para trás, como
se estivesse copulando), mantenha os músculos contraídos. Execute cinco vezes o
movimento completo. Relaxe a musculatura, respire fundo.

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b) Chacra umbilical. Ainda na posição inicial, repita a contração muscular (urogenital e
abdominal), mantenha o tronco ereto. Agora, durante a inspiração, rode
lentamente os quadris no sentido horário e, na expiração, retorne, no sentido anti-
horário. O tempo de respiração é o mesmo do movimento do quadril. Execute
cinco vezes o movimento completo. Relaxe a musculatura, respire fundo.
c) Chacra do plexo solar. Em pé, no mesmo lugar, ainda com as mãos na cintura,
contraia para dentro do abdome somente a musculatura da área estomacal. Ao
inspirar, incline o tronco para o lado direito; ao expirar, para o esquerdo. Faça a
inclinação no tempo da respiração. Execute cinco vezes o movimento completo.
Relaxe a musculatura, respire fundo.
d) Chacra cardíaco. Não saia da posição aconselhada. Agora, contraia a musculatura
urogenital, abdominal, peitoral e dos ombros, tudo junto, como se estivesse se
apertando fortemente. Traga lentamente o tronco para baixo, executando com seu
corpo uma angulatura próxima de 90º. ou o mais próximo que puder dessa
posição; volte à posição ereta. Ao expirar, leve o tronco para baixo, ao inspirar,
traga-o para cima. Execute cinco vezes o movimento completo. Fique ereto
novamente, relaxe a musculatura, respire fundo.
e) Chacra laríngeo. Totalmente ereto, com as mãos na cintura, relaxe toda a
musculatura, principalmente a dos ombros. Primeira parte: flexione a cabeça para
baixo, o máximo que puder, mas mantendo o pescoço ereto. Sinta toda a
musculatura do pescoço e da área cervical se esticar. Inspire e leve a cabeça para
trás, o máximo que puder e, ao retornar à posição anterior, expire. Não mexa o
tronco. Segunda parte: flexione a cabeça para o lado direito, o máximo que puder;
sinta a musculatura do pescoço e dos ombros se esticarem. Inspire levando a
cabeça para o lado esquerdo, expire retornando para o direito. Execute cinco vezes
o movimento completo.
f) Chacra frontal e coronário. Ajoelhe-se e sente-se em cima da sola dos pés. Coloque
as mãos na cintura, mantenha o corpo ereto, olhe para o horizonte e feche os
olhos. Inspire profundamente e, de forma bem suave, incline-se para a frente, o

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máximo que puder. Ao voltar à posição original, inspire na mesma proporção,
lentamente. Execute cinco vezes o movimento completo.

5.2 Polarização energética


Técnica indicada para o alinhamento das vibrações eletromagnéticas entre os corpos
áuricos e os vórtices chácricos; estimula o equilíbrio psicoemocional e a elevação espiritual.
Aconselha-se fazer logo após o exercício anterior ou no decorrer de qualquer hora, caso não tenha
tempo suficiente. Deve ser executado com os pés firmes no chão, calçados ou não, mas juntos. Se
desejar, pode aplicar em alguém para o balanceamento chácrico, porém, neste caso, a pessoa
deve estar deitada e ser orientada com relação à própria respiração indicada em cada
alinhamento. A sequência atua no equilíbrio imediato do sistema energético. Ótimo para ser
executado quando se sentir com sono, enjoado, cansado; igualmente antes de qualquer ritual
mágico, oração, meditação ou posição de ioga.
a) Alinhamento do primeiro, segundo e terceiro corpos, os respectivos chacras e
meridianos. Em pé e com os olhos fechados, coloque a mão esquerda no ombro
direito e a mão direita no lado esquerdo da cintura. Inspire lenta e profundamente,
e expire na mesma proporção e tempo. Execute por três vezes. Inverta a posição –
mão esquerda no ombro direito, mão direita no lado esquerdo da cintura – e repita
por mais três vezes. Obs.: caso esteja aplicando em alguém, a pessoa deve ficar
deitada, de olhos fechados, com os braços e pernas esticadas e relaxadas; serão as
suas mãos que estarão nos pontos indicados, você permanecerá ao lado dela.
Execute o processo de inspirar-expirar em conjunto com a pessoa.
b) Alinhamento do quarto corpo, quarto chacra e respectivos meridianos. Em pé,
com os olhos abertos. Coloque a mão esquerda no ombro direito e a mão direita
no ombro esquerdo. Inspire lenta e profundamente, expire na mesma proporção e
tempo. Efetue três vezes esse procedimento. Agora, na segunda parte, ainda na
mesma posição, feche os olhos. Junte as mãos em forma de oração junto ao
coração e repita a sequência da respiração por mais três vezes. Abra os olhos. Obs.:
caso esteja aplicando em alguém, na segunda parte, deve-se pegar as mãos da
pessoa e coloca-las em forma de oração junto ao peito dela; no entanto, fique

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segurando-as durante as respirações. Execute o processo de inspirar-expirar em
conjunto com a pessoa.
c) Alinhamento do quinto, sexto e sétimo corpos, seus respectivos chacras e
meridianos. Olhos abertos. Coloque a mão esquerda no centro do peito e a mão
direita na nuca. Inspire e expire profundamente por três vezes. Feche os olhos. Por
detrás da cabeça, coloque a mão esquerda na orelha direita e a mão direita na
orelha esquerda, formando um cruzamento. Inspire e expire profundamente por
três vezes. Abra os olhos. Obs.: caso esteja aplicando em alguém, serão as suas
mãos quem polarizarão os chacras, e para melhor aplicação você deverá estar na
parte superior do corpo da paciente. Execute o processo de inspirar-expirar em
conjunto com a pessoa.

5.3 Alinhamento energético


Aconselha-se fazer logo após a polarização indicada. A função principal do alinhamento
é estimular e desenvolver o poder pessoal, o autocontrole e a irradiação de energias positivas.
Sente-se no chão de pernas cruzadas e pratique toda a sequência com os olhos
fechados.
Essa técnica atura na proteção e energização do sistema orgânico, e também no
desenvolvimento espiritual. Pode ser executada a qualquer hora do dia, em qualquer lugar.
a) Coloque as duas mãos na altura do chacra base, na região púbica. Inspire
profundamente e quando soltar o ar diga em voz alta a letra A, com um tom bem
grave e aberto para haver ressonância, em um tempo aproximado de 20 a 30
segundos ou o tempo que durar a expiração. Essa vocalização fortalece a energia
vital do organismo, disseminando oxigênio por todo o corpo. Elimina a
negatividade e estimula o poder pessoal.
b) Traga aos mãos para o chacra umbilical, na região do umbigo. Faça o mesmo
processo com a letra E (pronuncia-se “ê”, tonicidade fechada). Essa vibração libera
todas as emoções paradas e estimula a expressão; limpa as energias e promove o
bem-estar.

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c) Mãos no chacra plexo solar, na região do estômago. Agora pronuncie a letra I. Essa
ressonância ativa os neurônios e melhora a capacidade de pensar, estudar e
planejar. Estimula a meditação e a transcendência. Observe com os sons das vogais
A, E, I vibram em partes distintas do corpo, como se estivesse subindo energia do
chacra básico aos superiores.
d) Mãos no chacra cardíaco, na região central do tórax. Utilizaremos a letra U, mas
execute com a glote e os lábios, e não com a narina. Essa energia abre todos os
meridianos que ativam o sistema circulatório, elimina as dores do corpo e da alma,
traz a paz interior.
e) Mão esquerda atrás do pescoço, mão direita no chacra laríngeo, na área da glote.
Aplique a letra O (pronuncie “ô”, tonicidade fechada). A ressonância dessa letra
fortalece a saúde em geral, o coração, a expressão e o sistema nervoso, estimula a
espiritualidade e a abertura de níveis mais elevados de consciência.
f) Mão esquerda atrás do pescoço, mão direita no chacra frontal, na região central da
testa. Faça um terço da expiração com a letra I, outro terço com a letra U e o
restante com a O (I-U-O). Essa combinação, em uma única respiração, abre os
canais dos chacras superiores e nos conecta à consciência universal.

5.4 Ativação energética


Essa técnica é muito útil para ativar todos os circuitos eletromagnéticos do campo
áurico e chácrico, estimulando a vitalidade, o bem-estar e adquirindo a força física e espiritual.
De frente para o sol da manhã (até às 10hs) ou da tarde (após às 16hs) feche os olhos,
estenda as mãos espalmadas para o alto em direção aos raios solares. Sinta o calor dos raios
solares tocarem as mãos, aquece-las suavemente. Inspire tranquilamente e expire na mesma
proporção, relaxe todo o corpo. Ao sentir suas mãos aquecidas pela luz solar, esfregue-as
rapidamente, uma na outra, para gerar mais calor. Leve-as em direção às narinas, inalando
profundamente a energia criada por suas próprias mãos. Repita a mesma operação e traga-as ao
chacra frontal. Repita a energização com as mãos, e inspire novamente.

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