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A Estrutura da Pregação

A PREGAÇÃO é dividida em:

1. INTRODUÇÃO
(motivação inicial ou Exórdio)
2. DESENVOLVIMENTO
(leitura da palavra/ ambientação ou orientação/ aplicação/ exemplificação)
3. CONCLUSÃO
(resumo/ imperativo/ oração final)
I – INTRODUÇÃO
Consiste em animar as pessoas para que escutem a mensagem. Trata-se de dispô-las para que
não percam nada do que vamos oferecer-lhes. Deve-se motivar o público e introduzir o tema especifico de
que se vai tratar.
Uma boa motivação é curta e suscita nos ouvintes a seguinte reação: comece já, por favor,
estamos ansiosos para ouvir o que vai nos dizer.
Transmita vigor, entusiasmo e interesse, porque você é o instrumento da palavra viva e as
pessoas devem sentir desejo em ouvi-lo...
Como poderia ser a introdução:
- O que vocês vão escutar nesses poucos minutos pode mudar o resto de sua vida...
- A mensagem que a palavra de Deus nos traz hoje cabe como um anel no dedo para
cada um de nós.
II – DESENVOLVIMENTO
a) Leitura da palavra
Toda mensagem deve estar baseada na palavra de Deus. Dela emanam a vida e a autoridade. Ao
terminar uma leitura, afirme com autoridade: ”Isto é palavra de Deus”.
Um beijo na Bíblia depois de proclamar o que é Palavra de Deus ajuda os fiéis a perceber que
estão diante de um livro diferente de todos os outros, pois tem valor sagrado.
Selecione a leitura, procure não ultrapassar mais de 10 versículos, pois uma leitura longa
dispersa a atenção.
Quem vai proclamar a mensagem deve faze-la com toda a clareza e toda a força: pronunciando
bem e fazendo devidas pausas, sem tropeços e prestando atenção á acentuação das palavras.
Uma péssima leitura da palavra põe a perder toda uma pregação. O leitor deve imaginar a
passagem que está lendo.
b) Ambientação ou orientação
Este é o ponto central da pregação, que orienta para onde vamos. Consiste em fazer uma
explicação do texto que se leu, enfatizando o que buscamos evidenciar.
Numa palavra encontramos vários pontos (detalhes) de interesse. Num Grupo de Oração deve-se
deter em um ponto somente: deixamos os demais de lado.
Ambientar serve também para descrever as circunstâncias ou costumes daquela época.
EX: O combate entre Davi e Golias (1 Sm 17,40) - o poder do nome de Jesus.
A parábola do Filho pródigo (Lc 15,16) - conversão
Pela ambientação os ouvintes se tornam atores da cena.
c) Aplicação.
É a parte que dá valor a mensagem. Sem aplicação não há razão de pregar, pois a leitura e a
explicação se converteriam em um relato histórico que não provocaria nenhuma mudança.
Aplicamos a nós o que antes havíamos ambientado, dando-lhe seu significado na realidade
presente e cotidiana de nossa vida. Atualizamos a palavra.
A aplicação pode ser ativa e passiva.
d) Exemplificação
É a chave de ouro de uma pregação. É feita através de testemunhos, feitos e anedotas,
aproximando as pessoas da mensagem.
III - CONCLUSÃO.
a) Resumo
É o remate final para deixar bem gravada a mensagem. Trata-se de percorrer panorâmicamente
toda a pregação e sintetizar a mensagem em uma frase ou em uma pergunta.
b) Imperativo
Não podemos somente escutar a palavra, mas fazer o que ela nos propõe. O imperativo é uma
exortação (proposta) para que a pessoa faça o que pede a palavra.
c) Oração final
A oração final concentra a mensagem essencial e pede-se a Deus a força para cumprir os
imperativos.

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