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GEOMANCIA MODERNA
APRESENTAÇÃO
É com grande satisfação que temos a oportunidade de levar ao público leitor brasileiro esta obra que
aborda a mais precisa e confiável Arte Divinatória existente.
Após cerca de vinte e cinco anos de estudos e convivência com a Geomancia, nas suas mais diversas
variações, decidimos elaborar este livro, que aborda a Geomancia sob sua forma mais prática e exata.
Nesses anos todos, a Geomancia nos tem servido de forma surpreendentemente positiva, permitindo que
investigássemos todo tipo de ocorrência, quer nossa, quer alheia, pouca importa se nossa interrogação se
referisse a passado, futuro ou presente.
Graças à Geomancia e a sua praticidade de execução e simplicidade interpretativa, pudemos auxiliar
inúmeras pessoas, respondendo certeiramente às suas indagações.
Esperamos, sinceramente, que todas as pessoas que se detiverem a estudar este livrinho encontrem, em
suas páginas, a mesma amiga fiel com quem temos contado ao longo de mais de duas décadas - a
GEOMANCIA!
ORIGEM HISTÓRICA
DEFINIÇÃO DE GEOMANClA
A Geomancia esteve presente na vida e obra dos mais importantes autores do assunto, como é fácil
verificar numa simples consulta às obras de Israel Regardie, Samuel Liddel MacGregor Mathers, Aleister
Crowley, Michael Bertiaux, Melita Denning, Osborne Phillips, Chic Cicero, Ophiel, Donald Tyson, Dolores
Ascroft-Nowicki, Fernandes Portugal, Pierre Fatumbi Verger, Lidia Cabrera, Franz Bardon, entre muitos
outros.
Entre as Sociedades Secretas, a Geomancia sempre ocupou lugar de honra.
Baseados em nossa vivência dentro dessas entidades, podemos afirmar:
a) Geomancia sózinha nos dá 90% de acerto;
b) Astrologia sózinha não serve para nada, em nossa opinião, mas acompanhada da Geomancia nos dá 95%
de acerto;
c) Geomancia + Numerologia + Astrologia + Biorritmo + Radiestesia + Radiônica + Tarot nos dá 100% de
acerto, sempre.
Com isso, queremos dizer que a Geomancia é figura essencial para elevar o nível de acerto das chamadas
Artes Divinatórias ou Ciências Experimentais à total precisão!
Por isso que todas as Sociedades Secretas sérias fazem uso da Geomancia como Arte divinatória principal
ou acessória.
Os métodos que preferimos são, em ordem decrescente, os enumerados como ítens “l”, “m”, “g”, “e” e
“d”.
Pois é fácil de ser executado, não requer muito espaço ou aparelhamento, é discreto e, sobretudo,
preciso.
TEORIA DO LEVANTAMENTO DE UM TEMA GEOMÂNTICO
As Figuras Geomânticas são as encarregadas da resposta à questão formulada. Cada Figura consta de 4
algarismos, dispostos em linha vertical, em forma de par (2) ou ímpar (1).
As Figuras representam os 4 Elementos da Natureza (Fogo-Terra-Ar-Água). Em simbolismo, os 4 Elementos,
que condicionam todas as coisas, devem ser interrogados. Cada Figura tem um significado oracular.
O número de quaternários possíveis, com repetição de 16 termos, tomados 4 a 4, é de 65.536, isto com o
Sensitivo estático. Vejamos: 16 = 216 = 65.536.
Com o Sensitivo em rotação, temos 65.536 x 12 Casas = 786.432. Esse é o número de Temas Geomânticos
possíveis. Significa que a possibilidade de repetição de um mesmo Tema é de 1/786.432
As Figuras se dividem em ímpares e pares, conforme a soma dos pontos de cada Figura. Há somente uma
Figura com 4 pontos (1111) e uma com 8 pontos (2222) . As demais constam de 5 ,6 ou 7 pontos.
Dizem-se Figuras complementares as que têm, linha a linha, pontos diferentes, e sua fusão dará, sempre,
a Figura 1111.
Ex. : 1121 + 2212 = 1111
1111 + 2222 = 1111
2211 + 1122 = 1111
Uma Figura diz-se conversível, quando sua leitura, de cima para baixo, é a mesma de uma outra, lida de
baixo para cima. São em número de 12.
Ex.: 2111-1112.
As 4 restantes - 1111-2222; 2112-1221 - são ditas inconversíveis ou reversíveis; reproduzem-se tanto de
cima para baixo como vice-versa.
Temos 6 Figuras passivas: 2211-1122-2121-1212-2112-1221 e 10 Figuras ativas; que se reduzem a 6 (por
haver 4 pares): 2 ativas simples: 1111-2222 e 4 ativas pares: 2111-1112; 1222-2221; 1211-1121; 2122-2212.
Conforme dito anteriormente, num dado momento perdido na noite dos tempos, a mais profunda
corrupção abateu-se sobre a Geomancia:
As Figuras Geomânticas “Albus” (2122) e “Rubeus” (2212) foram “trocadas de lugar”.
Assim, Albus passou a ser 2212, e Rubeus 2122.
Ora, embora haja muitos elementos de contestação, inclusive o significado dos Elementos que compõe as
figuras (21 é Ar, “concurso; 12 é Água, “obstáculo”; 22 é Terra, “finalidade”), a mais básica constatação
do erro grosseiro está nas figuras complementares.
A figura 1222 tem como complemento 2111, correto?
A “satisfação” é companheira da “boa orientação”.
Vejamos Albus, “aceitação”:
Seu complemento é 1211, “facilidade”.
E Rubeus, “revolta”:
Complementa-se com 1121, “dificuldade”.
Se é assim, 2122 complementa-se com 1211 ou com 1121?
E 2212, é complementado por 1121 ou 1211.
A resposta é simples, e mostra bem o equívoco perpetrado através dos Séculos, aqui dirimido.
Vamos imaginar que o amigo leitor tenha optado por nossa principal escolha, ou seja, levantar um Tema
munido de lápis e papel.
Para se levantar um Tema Geomântico por esse método, toma-se uma folha de papel e no alto escreve-se
a pergunta cuja resposta se deseja obter.
Em seguida, concentrando-se fortemente na pergunta, começa-se a fazer, da direita para a esquerda,
traços verticais à vontade (geralmente de 8 a 20), completando 4 grupos de 4 linhas (16 linhas ao todo).
Traçar 4 vezes 4 linhas de traços verticais, totalizando 16 linhas, e separadas em 4 grupos de 4 linhas.
Esta operação deve-se fazer de maneira inconsciente, sem nunca contar os traços e sem desviar o espírito
da questão proposta. Concentrar o espírito sobre a questão, associando-a a representação mental da
pessoa ou do objeto em causa.
Exemplo:
=18 =2
2 //////////// = 20 = 2 1ªMãe
= 17 = 1
= 15 = 1
=20 =2
6 //// =1 2ªMãe
=19 =1
g ////////////////// = 18 = 2
9 /////////////////// = 19 = 1
10 //// =2 3ª Mãe
11 //// = 17 = 1
12 //////////// = 12 = 2
13 ///////////////// = 17 = 1
14 // = 14 = 2 4ª Mãe
15 ////////////// = 14 = 2
16 ///// = 18 = 2
273
Terminados os traços das 16 linhas, contam-se os traços de tal linha, colocando-se ao seu lado a soma
encontrada e, ao lado desta, o número 1 ou 2, segundo a soma seja um número ímpar ou par.
As 4 Mães representam, simbolicamente, os 4 Elementos da Natureza:
Fogo, Terra, Ar e Água.
Cada um dos 4 grupos de linhas forma uma Mãe: o primeiro grupo, a 1ª Mãe; o segundo grupo, a 2ª Mãe; o
terceiro grupo, a 3ª Mãe e o quarto grupo, a 4ª Mãe .
Das 4 Mães derivam as 4 Filhas, da seguinte maneira: os 4 primeiros algarismos das 4 Mães vão formar a 1ª
Filha; os 4 segundos algarismos, a 2ª Filha; os 4 terceiros, a 3ª Filha; e os 4 últimos algarismos, a 4ª Filha.
Para a formação das 4 Sobrinhas, somam-se, dois a dois, os algarismos da 1ª e 2ª Mãe, dando a 4ª Sobrinha
(par ou ímpar); os algarismos da 3ª e 4ª Mãe, dando a 3ª Sobrinha; os algarismos da 1ª e 2ª Filha, dando a
2ª Sobrinha; os algarismos da 3ª e 4ª Filha, dando a 1ª Sobrinha.
A Testemunha do Passado resulta da soma dos algarismos da 4ª e 3ª Sobrinhas; a Testemunha do Futuro,
da soma dos algarismos da 2ª e 1ª Sobrinhas.
O Juiz resulta da soma dos algarismos das duas Testemunhas (par ou ímpar).
Terminada a operação, temos formadas as 12 Casas, do Sensitivo Geomântico, e o Tribunal, constituído
pelas duas Testemunhas e pelo Juiz.
A individualização do Tema permite que todas as Casas tenham igual oportunidade de aparecer, tanto no
regime do Passado como no do Futuro. O Tema natural, de estático (da velha Geomancia Clássica), torna-
se dinâmico, movimentado (peculiaridade da Nova Geomancia). Para isso, somam-se os traços das 16
linhas e divide-se o resultado por 12 (Casas). O resto da divisão indicará onde deverá iniciar a Casa I (um),
do Tema assim individualizado, em relação à seqüência da ordem natural (arcabouço). As demais 11 Casas
serão numeradas, sucessivamente, de 11 a XII.
Utilizar sempre a forma positiva ou afirmativa e nunca a forma negativa, quando se faz uma consulta.
Pergunta-se: Viajarei para...?
Exclua as relações de parentesco.
Nunca pergunte:
Meu filho Alexandre vai se casar?
mas pergunte:
Alexandre vai se casar?
Evite as questões que contêm, em verdade, diversas questões imbuídas.
Tire, se for preciso, tantos Temas quantos os necessários para as indagações precisas. Não pergunte:
Vou obter um aumento de salário que me permitirá fazer uma viagem para o Exterior? , mas, pergunte
separadamente:
Obterei um aumento de salário?
e, depois, tirar um segundo Tema perguntando:
Farei uma viagem ao Exterior?
Em caso de ausência de neutralidade suficiente, ou em caso de perturbação interior, é praticamente
impossível obter respostas corretas ou claras, sobretudo se se tratar de problemas pessoais.
Muitas vezes, obtém-se a resposta, ardentemente desejada, ou que se teme, mas que não estará
conforme a realidade.
Nesse caso é melhor que um terceiro faça os traçados.
Quando a pergunta é para o próprio Geomancista, a Casa I o representará.
Quando o Geomancista faz consulta para terceiro, a Casa I é, sempre, do consulente e a Casa VII, a do
Geomancista (concurso mental).
Quando a consulta é para terceiro, interessando a Casa VII, então o Geomancista passa a ser representado
pela Casa XI, dos estranhos.
Após a formulação da pergunta, é preciso, antes de proceder aos traços, situar a Casa ou Casas da questão
proposta, a fim de que o subconsciente saiba como deverá responder.
É aconselhável não estender o prazo da questão proposta além de dois anos.
O ideal, na verdade, é ater-se a um prazo máximo de seis meses até ter-se maior prática.
A estrutura Geométrica é dada pelas linhas que unem os pontos das Figuras.
Para traçar as linhas: a linha vai do primeiro ponto ao segundo; deste ao terceiro e, finalmente, do
terceiro ao quarto, sem jamais se dirigir horizontalmente no mesmo ponto.
I) Domínio Ativo
Figuras Extremas e Figuras Ímpares
Complementares
Reversível Reversível
Invertidas
Invertidas
Invertidas Invertidas
Invertidas
Invertidas
Complementares
Reversível Reversível
I) Figuras Ativas
1111 - Via
Evoca um animal simplificado ao extremo e que caminha diretamente para frente; ele não possui órgãos
diferenciados nem órgãos perceptivos. É o animal primordial, feito de células idênticas, em anéis (o
verme). Cego, ele segue reto para diante, sem nada procurar e sem nada evitar, pois, sendo cego, não
sabe o que o ameaça nem o que lhe agrada, tal como uma pedra atirada, sem livre-arbítrio, para apreciar,
esquivar-se ou hesitar. E uma figura reversível, pois que suas 4 células são idênticas, ainda não
diferenciadas em cabeça, ventre e cauda.
2222 - Populus
Populus assemelha-se a 1111, mas é múltipla; apresenta dois vermes paralelos, que seguem o mesmo
caminho; ela evoca o instinto gregário.
Aqui, o número dois significa pluralidade e não dualidade, pois que não há um casal, mas uma repetição.
Sendo dois seres idênticos e ainda desprovidos de órgãos perceptivos, nada há que os individualize. Não
vendo um ao outro, pois são cegos, têm eles apenas o sentido da massa que eles constituem, uma
individualidade coletiva, a única possível. Permanecem eles em grupos, o que constitui o instinto gregário.
No estágio seguinte, a célula da cabeça, que se choca contra os obstáculos (as outras apenas a seguem) e
contra os adversários prestes a devorarem o verme cego, adquire órgãos tácteis, que exploram o terreno;
simples antenas que acabam por tornar-se olhos, oferecendo estes maior proteção. Temos, então, um
animal com dois olhos.
Assim, 2111 representa o animal voltado para o Céu, a cabeça no alto, ascendente, caminhando para
frente.
Ao contrário, 1112, representa o mesmo anìmal, mas descendente, caminhando para trás.
1211-1121 - Puella-Puer
No terceiro estágio, o animal conquista a sexualidade; o hermafrodita torna se fêmea; o órgão masculino
se libera para formar um novo ser.
1211 demonstra, facilmente, a feminilidade entreaberta. É o animal sexuado feminino.
1121 faz ver a virilidade dirigida para o alto. É o animal sexuado masculino.
Laetitia e Tristitia representam os instintos ou as sensações dos animais, as impressões que recebem do
meio, no qual evoluem, e suas manifestações.
1222, complemento do animal ascendente (2111), representa um abrigo estável, e segurança.
2221 , complemento do animal descendente (1112), significa um abrigo descoberto, o perigo.
São as Figuras complementares do animal sexuado. Aqui, o homem, pois já estamos no último estágio da
evolução. Nas relações do par humano, a passividade pertence à mulher e a atividade, ao homem.
Albus, 2122, complementar da fêmea 1211 , dá a imagem do ser de pé, imóvel, pernas verticais, em
repouso, e com os braços cruzados. Representa a espera.
Rubeus, 2212, complementar do macho 1121, dá a imagem do ser em marcha, pernas cruzando pelo
movimento ambulatório, e braços estendidos. É o ser agitado, lançando-se para aquilo que persegue.
Persegue, antes de tudo, sua contrapartida, a fêmea, que está à sua espera, imóvel, pernas afastadas.
Representa a perseguição.
Em conseqüência de um erro de copista, como dissemos no início desta obra, a maior parte dos trabalhos
sobre Geomancia representa Albus por 2212 e Rubeus, por 2122.
Como veremos em "Figuras e Elementos", 22 representa finalidades, 21 concursos e 12 obstáculos.
Se analisarmos Albus como 2212, temos uma finalidade que se torna obstáculo; Rubeus 2122, um concurso
para uma finalidade, o que não está de acordo com a realidade.
O certo é Albus, 2122, um concurso para uma finalidade e Rubeus, 2212, uma finalidade que se torna um
obstáculo; daí, Albus significando consentimento e Rubeus, a revolta.
B) Figuras e Elementos
1) 1111 - Via
Pertence ao Fogo, somente. É um dinamismo puro, que vai sem finalidade, lançado às cegas. É o animal
formado por anéis idênticos, sem cabeça e sem cauda, sem órgãos perceptivos, caminhando às cegas, sem
rumo.
Não há nem concursos nem obstáculos, não medindo os obstáculos resultantes do meio e nem encontrando
nesse meio os concursos necessários, que o auxiliem a vencer.
Indica o esforço em vão, o golpe de sabre n’água... É o Aventurado, o que caminha sem rumo definido.
2) 2222 - Populus
Pertence ao Elemento Terra, sendo, portanto, um fim evolutivo, para o lado do qual não se dirige nenhum
dinamismo. É o instinto gregário, a multidão.
3) 2121 - Acquisitio
Figura pertencente ao Elemento Ar, apenas; é o concurso que permanece um concurso. Concurso que não
se dirige a nenhum dinamismo a secundar, a nenhum obstáculo a vencer, a nenhum fim a atingir. É,
então, o concurso sempre oferecido a cada um, pronto a apoiar o esforço que lhe faz apelo. Significa o
aporte de energias físicas e morais.
4) 1212 - Amissio
Esta Figura contém apenas o Elemento Água; é o obstáculo que permanece como obstáculo, dirigido a
qualquer esforço e contra qualquer fim, pois que não há nem dinamismo, nem concurso e nem fim
definido. É o obstáculo que se renova tão logo seja vencido; é o intransponível e evoca a morte, obstáculo
final.
Significa a diminuição, e aniquilamento das energias morais, fisiológicas e materiais. O Descarado.
A Figura define-se pelos Elementos Ar-Fogo; o concurso vindo em apoio do dinamismo; os concursos
afluem àquele que empreende, quaisquer que sejam os obstáculos e fins.
Significa os fluidos inferiores benéficos. É o Prudente.
Os Elementos são Fogo-Água; o dinamismo que se torna obstáculo; é o esforço que se volta contra aquele
que o forneceu. É o esforço dirigido para um fracasso.
Sua significação é a dos fluidos inferiores maléficos, destruidores. O esforço é destruidor, se o ser o aplica
à sua própria conduta; é corruptor, se é aplicado contra outrem. É o Funesto, o Prejudicial, o Mau
Conselheiro.
7) 1222 - Laetitia
A Figura é composta dos Elementos Água-Terra; é o obstáculo que se dirige para um fim; será, pois, o
último obstáculo.
8) 2221 - Tristitia
Tem como Elementos: Terra-Ar; é o fim indo para um concurso em quadratura, isto é, para outrem. Vindo
para o concurso, ela o atenua e paralisa o auxílio esperado; ela isola no abandono. É a sensação de mal-
estar, de inquietude, sentimento de perigo, contra o qual a gente está sem defesa e sem socorro.
Significa tudo o que tende a produzir uma depressão material ou moral. O Inflexível, O Inevitável
Doloroso.
9) 1211 - Puella
Tem como Elementos Fogo-Ar; o dinamismo vindo em auxílio do concurso, ou se tornando concurso; a ação
empreendida para si torna-se em proveito de outrem; tiram-se as castanhas do fogo para aquele que as
comerá. É o macho atuando em proveito da fêmea.
Significa a atividade independente, a energia dificilmente contida, com um sentido de ação impulsiva. A
atividade de Puer é independente de sua vontade. O Desmiolado.
11)2122-Albus
Constituída dos Elementos Ar-Terra; o concurso dirigido para o fim. É a contradição entre o desejo de uma
coisa e o sacrifício para consegui-la, e, daí, a aceitação, a resignação. É uma resignação feliz.
Significa a paz interior, o equilíbrio de todas as aspirações. O Judicioso.
Os Elementos são: Terra-Água; o fim que se torna um obstáculo. É o obstáculo que se renova e a tarefa
recomeça, irritando o indivíduo, que se revolta contra sua condição e acha que o mundo está mal feito,
injusto, decepcionante. O Revoltado.
Tem como Elementos Terra-Fogo ; o fim dirige-se para o esforço , tornando-se o esforço. Isso significa que
os fins já realizados são a fonte de novos esforços a fornecer. O esforço é diminuído pelo fato de que o fim
já realizado torna-se um meio que o facilita. O dinheiro atrai o dinheiro. É o sucesso vindo de si mesmo,
com um mínimo de esforço. É o símbolo do Copo de Pé, cheio, no qual se pode beber a vontade. É o fator
do sucesso. O Benéfico.
Os Elementos são Fogo-Terra; o dinamismo indo direto para o fim em quadratura, sem obstáculos nem
concursos . É a insuficiência de meios para o fim perseguido .
É o símbolo do Copo Virado, da parcimônia, da economia, da escassez, da penúria. O Imperioso.
Os Elementos são Ar-Água; o concurso que se dirige para os obstáculos em quadratura. Se o concurso for
mais forte, ele os atenua, mas em vão, para um dinamismo que não se exerce; se o concurso for mais
fraco, ele será absorvido pelos obstáculos; é o concurso mal dirigido. Significa as forças concorrentes e
seus resultados. O Inconstante.
Via é o dinamismo que vai direto, sem um fim que poderia lhe mudar a rota, tal como uma flecha
disparada por um arco. Pertence ao signo de Leo, trono do Sol, que vai direto, sem jamais retrogradar.
Populus significa a multidão, a agregação dos indivíduos de uma mesma raça, o instinto gregário. Pertence
ao signo de Taurus, trono de Vênus terrestre, signo de fecundidade.
Acquisitio significa o acréscimo, em signo de Ar, mental. Pertence ao signo de Aquarius, pólo do espírito e
das forças espirituais, oposto a Leo, pólo do corpo, das forças físicas. O Aquarius é a fonte de todos os
conhecimentos adquiridos sobre o Cosmos (Céu +Terra). Trono de Saturno celeste, que é Netuno.
Amissio significa o depauperamento, indo até a morte. Pertence ao signo de Scorpius, trono de Marte
terrestre, de Marte semeando a morte.
Caput Draconis é o ser organizado graças à sua percepção e à sua inteligência. Sua correspondência é
Gemini-Sagittarius, tronos de Mercúrio celeste e de Júpiter celeste (Urano).
É o homem inventando a arma e tornando-se o cavaleiro armado , dominando todos os animais. É
Mercúrio, espírito de invenção, chegando a Júpiter, rei do Cosmos.
Cauda Draconis é representada por Sagittarius-Pisces, tronos de Júpiter celeste (Urano) e de Júpiter
terrestre. Cauda é o ser regressivo, o esforço dirigido a contra-senso. É Júpiter, o encarnador,
encarregado de lançar para a Terra as almas dos desencarnados.
Puella corresponde aos signos de Cancer-Aries, tronos de Lua e de Marte celeste (Plutão).
É a fêmea receosa, mas desejando a união fecundante; é a ternura amorosa, passiva. A Lua vindo a Marte,
toda a fecundidade perturbada pelo espírito de maternidade e, vindo ao macho, o único capaz de
satisfazer esse instinto.
1221 - Obstáculo-Concurso: Água-Ar Carcer pertence aos signos de Pisces-Gemini, tronos de Júpiter e de
Mercúrio. É a prisão, o entrave, o impedimento. Júpiter, o nutridor, vindo a Mercúrio, apaixonado pela
ciência, pela nutrição espiritual, o que não lhe pode dar Júpiter terrestre.
Conjunctio é representado por Libra-Cancer, tronos de Vênus e da Lua. É a evasão, a liberação. É Vênus
celeste elevando-se até a Lua, que recebe as almas para devolvê-las ao Paraíso.
Albus corresponde aos signos de Gemini-Virgo, ambos tronos de Mercúrio. É a aceitação, indo até a
resignação concordante, sem azedume, mas com alegria. Está de acordo com Gemini-Virgo. Mercúrio
celeste, inteligente, apaixonado das altas especulações filosóficas, aceita se baixar ao nível de Mercúrio
terrestre, apaixonado dos bons materiais. Primeiro viver, depois filosofar.
2221 - Finalidade-Concurso: Terra-Ar Tristitia pertence aos signos de Capricornus-Libra, tronos de Saturno
e de Vênus celeste. É o abrigo descoberto, desprotegido, o mal-estar, a insegurança, que nos impele a
buscar o que nos falta.
Saturno voltado para Vênus celeste; as necessidades materiais esmagando a natureza artística, desejosa
de ser liberada. É a lei de Saturno, de matar para viver, o que é bem a maior tristeza pesando sobre a
Terra.
Fortuna Minor pertence aos signos de Aries-Capricornus, tronos de Marte celeste (Plutão) e de Saturno.
É a pequena chance, o mínimo dado a cada um. É Marte, dinâmico, dirigido para Saturno, que põe diante
dele o fim, de acesso difícil, imagem de tudo o que é preciso vencer, sem auxilio.
FIGURAS E SEU SIMBOLISMO
1111 - Via
Simboliza o esforço cego, a deriva, às vias aleatórias. Pode designar o dinamismo indo direto ao seu fim
(por ser Via de caráter solar).
2222 - Populus
É o símbolo da banalidade, da coisa comum sem relevo e passando despercebida. Indica a neutralidade e a
submissão à predominância do fatal.
Simboliza o bom caminho, a boa direção, a progressão normal. Os esforços inteligentes, as boas decisões,
a boa escolha, a boa utilização.
1222 - Laetitia
É o símbolo do bom humor, da alegria, da benevolência, do espírito aberto, dos prazeres da vida, o
contentamento, a proteção providencial.
2221 - Tristitia
Simboliza a tristeza, o mau humor, a insatisfação, a frustração, o abandono do Céu, o inevitável doloroso,
as necessidades implacáveis da vida, o fardo da vida.
1211 - Puella
Simboliza as realizações e os resultados felizes, fáceis, agradáveis, sem risco. Também, a hesitação, o
receio, o medo, a angústia, a reserva, as tendências contraditórias.
1121 - Puer
2122 - Albus
Simboliza a aptidão para sair-se do embrulho, bem como tirar outros do embrulho, as manobras hábeis, as
boas soluções, a resignação filosófica, o consentimento, a aceitação, a brancura e a pureza física e moral.
2212 - Rubeus
É a chance muito reduzida, a falta de chance, as iniciativas sem os meios, os esforços inúteis, os pequenos
sucessos, os resultados neutros.
2121 - Acquisitio
Evoca, por sua forma, um saco aberto no alto, prestes a se encher. Simboliza os acréscimos, aumentos,
ganhos.
1212 - Amissio
Evoca o saco aberto para baixo e prestes a se esvaziar. É o depauperamento, a diminuição, as mudanças,
o desprendimento de ligações anteriores, o fim de uma situação, as transformações, a morte.
2112 - Conjunctio
1221 - Carcer
Casa I
Parte superior da cabeça e seus órgãos (parte delimitada pelo alto do crânio e o Céu da boca). O cérebro,
cerebelo, hemisférios cerebrais. A hipófise, o nariz, os olhos, o maxilar superior com seus dentes. O
SisTema Nervoso Central. A visão. O olfato.
Casa II
Parte entre o Céu da boca e as clavículas. As orelhas, a cavidade bucal: lábios língua, maxilar inferior com
seus dentes. Glândulas salivares e suas secreções. A garganta, o pescoço, as amídalas, epiglote, faringe,
laringe. A tireóide, as paratireóides. A parte superior do esôfago. As cordas vocais. O sistema respiratório
superior ou laringo-faríngeo. A audição, a voz, o paladar.
Casa III
Parte delimitada pelas clavículas e o diafragma. O peito e seus órgãos. O tórax. Os membros superiores:
ombros, braços, antebraços, punhos, mãos e dedos.
O sistema respiratório inferior: traquéia, brônquios, bronquíolos, pulmões. Os seios, as glândulas
mamárias e suas secreções. O sentido do tato.
Casa IV
Regiões epigástrica e gástrica. Seus órgãos. O estômago, duodeno, fígado, vesícula biliar, pâncreas e baço.
Os sucos gástricos. A bile.
Casa V
Casa VI
O ventre, o abdômen e seus órgãos. O intestino delgado, o intestino grosso (do lado do delgado), o
apêndice vermicular. O sistema digestivo intestinal. Os órgãos genitais femininos internos: ovários,
trompas e útero. Os órgãos genitais masculinos internos: as vesículas seminais e próstata.
Casa VII
A região dorso-lombar. Os rins e as cápsulas supra-renais. A coluna vertebral, medula espinhal, nervos
raquídeos. O sistema nervoso do Grande Simpático.
Casa VIII
As vias de eliminação do organismo. As vias urinárias e seus órgãos: ureteres, bexiga, meato urinário. A via
retal e seus órgãos: intestino grosso (do lado retal), o reto e o ânus. As glândulas sudoríparas.
Os produtos de eliminação do organismo: suor, fezes, urina, mucosidades nasais, toxinas e venenos.
Casa IX
A região ilíaca: quadris, coxas e nádegas. Os órgãos genitais masculinos e femininos externos. O potencial
genético.
Casa X
Casa XI
As pernas.
Casa XII
Casa I
Casa II
Casa III
O concurso do meio, onde vive o indivíduo. Os consanguíneos, irmãos, próximos, vizinhos, colegas.
Os meios de expressão sob todas as formas, palavras, escritos. A personalidade dos membros do meio, suas
atitudes em relação ao consulente. O correio recebido, as notícias. Os meios de comunicação. As idas e
vindas, as pequenas viagens. Os fornecedores (padeiro, leiteiro, etc.).
Casa IV
Casa V
A atividade do indivíduo sobre o plano familiar. O dinamismo projetado pelo indivíduo sobre o meio no
qual vive. Os filhos, as invenções, as criações. A questão sexual, ardor e desregramento, erotismo e
inversão sexual. As distrações, divertimentos, passeios, jogos, jogos de azar. As especulações na Bolsa. A
vida privada e familiar.
Casa VI
O lar, a profissão (com todos os seus utensílios), o consultório, escritório, casa comercial, butique, a
oficina de trabalho. O pessoal ligado ao lar: servidores e domésticas. O pessoal ligado ao local de
trabalho: auxiliares, colaboradores, empregados, subalternos. Os estudos (para um estudante). Os meios
materiais empregados ou de que se dispõe. Os animais domésticos. Em Geomancia, significa os fatores
primordiais, os elementos de base do sucesso.
Casa VII
Casa VIII
As grandes mudanças na vida. Os acontecimentos que determinam modificações pondo fim a uma fase da
vida do indivíduo. A morte do consulente ou de qualquer coisa. As heranças, a viuvez e a separação.
O obstáculo à continuidade da existência do objeto da questão proposta. Em Geomancia, ela significa os
acontecimentos ou mudanças que provocarão os comportamentos projetados e submetidos à aprovação ou
desaprovação do Oráculo, pela Figura que a Casa recebe.
Casa IX
A atividade sobre o plano social. Tudo o que concorre para pôr o indivíduo em destaque na sociedade ou
para o rebaixar. O potencial cerebral, a atividade cerebral do indivíduo. As pesquisas e descobertas do
indivíduo. As viagens ao Exterior. As relações com os países estrangeiros. O dinamismo procriador,
cerebral, mental, intelectual, e projetado para o mundo exterior, bem como sobre o plano religioso,
espiritual e metafísico.
Casa X
A posição, a carreira, a realização do Destino. O renome. O resultado buscado; sendo atingido ou não. O
destino da empresa projetada, o futuro do fim perseguido, no quadro da questão proposta.
Casa XI
Casa XII
Casa I
Os comportamentos individuais do apostador, suas intenções, suas decisões.
Casa II
Representa o dinheiro necessário para jogar. As entradas ou perdas de dinheiro. Uma das Casas da
questão.
Casa III
Casa IV
O resultado a obter, o fim esperado. O destino da aposta nas suas origens. O capital reservado ao jogo.
Casa V
Casa VI
Casa VII
Casa VIII
Casa IX
A aposta do jogador, o volante indicando os números escolhidos e que devem sair para que o jogador
ganhe. Uma Figura favorável indica que a aposta é correta, que os números escolhidos são bons. Outra
Casa da questão.
Casa X
Casa XI
Ela representa o concurso dos números escolhidos (lX) para jogar. Uma Figura favorável indica que os
números escolhidos se classificarão na combinação feita.
Casa XII
1111 - Via: o remédio tem uma fraca chance de levar à cura ou melhorar o estado de saúde. A cura é
aventurada, indeterminada, aleatória.
2222 - Populus: o medicamento terá efeito banal, neutro. Às vezes, pode indicar que ele sozinho não é
suficiente. Será preciso tomar diversos medicamentos para melhorar o estado de saúde. Diversos remédios
se impõem para a cura.
2111 - Caput Draconis: o remédio agirá progressivamente, de maneira benéfica. É indicado.
1112 - Cauda Draconis: o medicamento tem uma ação maléfica, perniciosa. É contra-indicado.
1222 - Laetitia: o remédio é providencial, capaz de levar à cura.
2221 - Tristitia: ó medicamento é muito fraco, impotente para melhorar a saúde.
1211 - Puella: o medicamento terá ação fraca, ineficaz.
1121 - Puer: o remédio é muito forte; pode dar uma chicotada prejudicial ao organismo.
2122 - Albus: o medicamento é capaz de levar a uma melhora da saúde.
2212 - Rubeus: o remédio é perigoso, podendo agravar brutalmente o estado de saúde ou, então, o
enfermo não suportará o medicamento; terá vômitos.
2211 - Fortuna Major: o medicamento agirá beneficamente e com ação durável.
1122 - Fortuna Minor: o remédio terá ação efêmera, embora benéfica.
2121 - Acquisitio: o remédio é capaz de melhorar o estado de saúde.
1212 - Amissio: o medicamento prejudica, podendo piorar o estado de saúde.
2112 - Conjunctio: o remédio é o que convém, por natureza.
1221 - Carcer: o medicamento será entravado na sua ação; não agirá.
1111 - Via: indica um estado físico ou fisiológico instável na origem de uma evolução mórbida, na origem
de perturbações fisiológicas ou funcionais.
2222 - Populus: indica perturbações banais na saúde, próprias ao comum dos mortais. Ausência de doenças
importantes.
2111 - Caput Draconis: pode indicar a presença, no organismo, de fluidos inferiores benéficos, atuando
progressivamente; a existência de forças benéficas cuja ação construtiva e edificante tende à agregação
da matéria orgânica.
1112 - Cauda Draconis: pode significar a presença, no organismo, de fluidos inferiores maléficos,
patológicos, atuando de maneira insidiosa e perniciosa; a existência de forças maléficas, cuja ação,
deletéria e dissolvente, tende à desagregação da matéria orgânica.
As fermentações, infecções, enfermidades microbianas, viróticas. A proliferação das células, os tumores.
Os parasitas do organismo (vermes, fungos, etc.). A flora e a fauna patológicas, as doenças parasitárias.
Os venenos, as drogas, as intoxicações, os envenenamentos, a toxicomania.
1222 - Laetitia: indica a expansão da vida celular, o pleno desenvolvimento da vida orgânica, protegendo
contra as moléstias.
2221 - Tristitia: indica depressão da vida celular, com um sentido de ação lenta. A lentidão patológica da
vida celular e das funções orgânicas. A fraqueza dos órgãos, a fadiga do organismo, a depressão física e
moral.
A neurastenia e a astenia. A hipoatividade, a hipotensão, as insuficiências
funcionais, as enfermidades por insuficiência, por deficiência, por falta de qualquer coisa, por diminuição
da força vital.
A má nutrição celular, o endurecimento patológico das células, a esclerose dos tecidos.
Os distúrbios fisiológicos de longa duração , evoluindo lentamente até a cronicidade. Os males crônicos. A
usura, a decrepitude, o envelhecimento precoce das células e dos órgãos, a atrofia, a caquexia.
1211 - Puella: indica a passividade, a inércia, a apatia patológica da vida celular, das funções fisiológicas
dos órgãos, a ausência de reação, o relaxamento patológico dos tecidos orgânicos.
1121 - Puer: indica a atividade excessiva, anormal, patológica da vida celular, o estímulo brutal,
patológico, das células orgânicas e das funções fisiológicas, o excesso de força vital, a hiperatividade
patológica, a hipertonia, a hipertensão, as doenças por sinergia, por aumento da força vital. A febre, a
congestão, queimadura, irritação celular, as enfermidades inflamatórias.
Os atentados declarados, brutais, violentos, à saúde do organismo. As crises agudas. Os ferimentos
acidentais, os golpes, traumatismos, hematomas.
2122 -Albus: indica a passividade , o repouso, a calma da vida celular, as energias patológicas contidas,
dominadas, por efeito da calma.
2212 - Rubeus: denota a liberação violenta, tempestuosa, das energias patológicas; as perturbações
fisiológicas, as doenças por aumento brutal, violento, do sistema de defesa do organismo. A irritação, a
inflamação das células orgânicas, as enfermidades eruptivas. A expulsão dos excretas e das toxinas do
organismo sob forma de pústulas, de erupções, de furúnculos. As enfermidades da pele. A defesa brutal, a
reação violenta das células ao mal. As alergias.
2211 - Fortuna Major: indica a superabundância patológica das energias físicas, da força vital, dos fluidos,
dos humores, das matérias orgânicas. A riqueza excessiva, o engurgitamento dos órgãos, o excesso de
sangue. A pletora, a dilatação patológica, a deformação, a hipertrofia dos órgãos, a hipertensão, a
congestão.
1122 - Fortuna Minor: indica uma energia física, uma força vital modesta, medíocre, passável e não
aumentando, o que obriga o indivíduo a se cuidar para evitar a enfermidade. Os cuidados a dispensar ao
organismo. As operações cirúrgicas, a hospitalização. Pode indicar, também, os cuidados em vão,
decepcionantes.
2121 - Acquisitio: denota um aumento das energias físicas ou psíquicas, benéficas, um aumento da força
vital combatendo as perturbações da saúde.
1212 - Amissio: denota uma diminuição das energias físicas, um decréscimo da força vital, favorecendo as
perturbações da saúde.
2112 - Conjunctio: pode indicar as perturbações da circulação do fluido vital, das matérias orgânicas. Pode
indicar distúrbios nas trocas orgânicas, a liberação nociva de matéria orgânica, o escoamento patológico.
1221 - Carcer: pode indicar as energias físicas ou psíquicas contraídas, imobilizadas, reduzidas à
impotência.
A parada da circulação, do fluido vital, das matérias orgânicas, o obstáculo à livre circulação, o bloqueio.
As estases. As enfermidades por obstrução, por bloqueio, por retenção.
1111 - Representa um estado físico instável na origem de uma evolução mórbida, na origem de
perturbações fisiológicas, exceto na Casa I, onde ela denota um dinamismo puro, as manifestações da
força vital, o funcionamento normal dos órgãos, um bom estado de saúde ou, em caso de doença, o
retorno próximo da saúde.
2222 - Representa um estado de saúde nem bom nem mau, banal, neutro, sem particularidade, sem
relevo, a ausência de perturbações fisiológicas, ausência de doença. Em caso de enfermidade, ela não
denota nenhuma evolução no estado do enfermo. (Figura ineficiente, neutra, que não modifica nada.)
2111 - Um estado de saúde que progride por si mesmo no bom caminho, um bom estado de saúde, que se
mantém. Em caso de doença, um estado de saúde que evolui por si mesmo para um estado melhor.
1112 - Representa um estado de saúde defeituoso, pato16gico e, em caso de doença, um mau estado de
saúde, que evolui para pior, um estado de saúde patológico, que se agrava, que piora.
1222 - Representa um bom estado de saúde devido a uma expansão durável dos órgãos, e, em caso de
doença, o retorno definitivo à saúde, a cura durável.
2221 - Representa um estado físico enfraquecido, fatigado, deprimido, deficiente. As perturbações
fisiológicas que se tornam crônicas.
1211 - Um estado de saúde satisfatório e, em caso de doença, uma melhora.
1121 - Um estado físico perturbado por um atentado declarado à saúde do organismo e, em caso de
doença, uma crise aguda do mal.
2122 - Um estado de saúde satisfatório e, em caso de doença, uma melhora do estado físico, melhora
sensível.
2212 - Representa um estado físico preso por perturbações violentas e, em caso de doença, a expulsão
brutal do mal.
2211 - Representa um estado de saúde florescente graças a uma superabundância de força vital, de
energias físicas, de humores, por enriquecimento espontâneo dos órgãos.
1122 - Um estado de saúde passável, medíocre que, sem ser patológico, necessita de cuidados.
2121 - Representa um bom estado de saúde devido a um acréscimo de vitalidade e, em caso de doença,
melhora do estado físico devido a uma recuperação das forças vitais.
1212 - Um estado de saúde mau devido a um desperdício de força vital e, em caso de doença, uma piora
do estado devido a uma perda de vitalidade.
2112 - Representa um bom estado de saúde devido à livre circulação do fluido vital, das energias, dos
humores e das matérias orgânicas e, em caso de doença, o retorno das trocas orgânicas normais, prelúdio
do restabelecimento.
1221 - Representa um estado físico defeituoso por obstrução, retenção, bloqueio do fluido vital, das
energias, das matérias orgânicas.
No que se refere ao sexo da criança, Puer, o filho e Puella, a filha. Considerar a Casa V, os filhos, a
descendência, e a Casa VI, o útero.
METEOROLOGIA
As 4 Estações e os 4 Elementos:
A) Hemisfério Norte
Primavera - Signo de Touro - 2222 - Elemento Terra - Estação seca.
Verão - Signo de Leão - 1111 - Elemento Fogo - Estação quente.
Outono - Signo de Escorpião - 1212 - Elemento Água - Estação úmida.
Inverno - Signo de Aquário - 2121 - Elemento Ar - Estação fria.
B) Hemisfério Sul
Primavera - Signo de Escorpião - 2222 - Elemento Terra - Estação seca.
Verão - Signo de Aquário - 1111 - Elemento Fogo - Estação quente.
Outono - Signo de Touro - 1212 - Elemento Água - Estação úmida.
Inverno - Signo de Leão - 2121 - Elemento Ar - Estação fria.
De posse, agora, de todas as informações acima, voltemos à nossa questão anteriormente proposta:
Que tempo fará amanhã (em tal lugar)?
3) Verificar a existência de Figuras de determinado Elemento nas Casas de sua triplicidade elemental, ou
seja:
a) Figuras do Elemento Fogo nas Casas: I - V - IX;
b) Figuras do Elemento Água nas Casas: IV - VIII - XII,
c) Figuras do Elemento Ar nas Casas: III - VII - XI;
d) Figuras do Elemento Terra nas Casas: II - VI - X.
4) Acrescentar um ponto para cada Figura situada em Casa do mesmo Elemento.
Por exemplo, se encontramos Puer - 1121 situada na Casa V, somamos um ponto à mesma, pois a Casa V é
da triplicidade do Fogo.
Uma Figura na Casa do mesmo Elemento dessa Figura reforça sobremaneira a significação elemental dessa
Figura, relativamente à previsão meteorológica.
Além disso, quando uma Figura determinada estiver ocupando Casa de Elemento idêntico, devemos anotar
as características meteorológicas dessa mesma Figura.
Sabendo-se que o Elemento Fogo é um índice de calor ou de tepidez, de suavidade, uma predominância de
Figuras do Elemento Fogo nos fará pressagiar uma predominância de calor ou suavidade.
Em se tratando do Elemento Terra, sabemos que o mesmo é indício de seca na atmosfera; sua
predominância é presságio, portanto, de seca.
Tratando-se do Elemento Ar, temos que o mesmo indica frio ou frescor; assim, essa predominância
elemental pressagia frio ou frescor preponderantes.
Sendo que o Elemento Água é indicador de umidade ou chuva, sua preponderância nos fará pressagiar
umidade ou chuva.
Pergunta:
Resposta:
C) Carcer - 1221, Figura do Elemento Água, está na Casa do mesmo Elemento (Água), ou seja, Casa VIII.
É preciso, então, somar 1 ponto aos 3 pontos atribuídos às Figuras do Elemento Água. Teremos, assim, 3 +
1 pontos = 4 pontos.
A Figura de Carcer - 1221 significa:
Tempo úmido ou chuvoso, deprimente, prejudicial.
Registra-se, portanto, uma predominância de suavidade nas baixas camadas da atmosfera (38,46%),
acompanhada de umidade e de possíveis chuvas (30,77%).
PREVISÃO METEOROLÓGICA:
SISMOLOGIA
Com a Geomancia, podemos, também, fazer previsões sobre terremotos e outros abalos sísmicos.
Veja como:
Nessa aplicação geomântica, devemos utilizar as Casas em sua ordem natural, de 1 a 12, sem rotatividade,
de forma idêntica à feita na meteorologia geomântica.
Parece-nos, pela nossa experiência, ser mais proveitoso fazer a consulta ao Oráculo no começo de cada
Lunação.
Devemos repetir sistematicamente e periodicamente o Tema, para evitar que sejamos pegos de surpresa
por um terremoto não previsto.
A Figura de Cauda Draconis - 1112 representa as Forças Telúricas Maléficas - FTM, cuja ação destruidora
tende à desagregação da matéria.
A Figura de Caput Draconis - 2111 representa as Forças Telúricas Benéficas - FTB, cuja ação construtiva
tende à agregação da matéria.
Assim, partindo-se dessa premissa básica, a Casa Geomântica do Tema em questão na qual encontrar-se a
Figura de Cauda Draconis - 1112 indicará, aproximadamente:
ou
Pode acontecer de a Figura de Cauda Draconis - 1112 não surgir no Tema Geomântico em questão.
Parece-nos que a Geomancia só detecta os terremotos poucos dias antes de seu desencadeamento.
A Casa Geomântica em que se encontrar a Figura de Cauda Draconis - 1112 indicará (1) o Meridiano
(Longitude) do lugar do epicentro e (2) o Paralelo (Latitude) do fatídico rincão do Planeta.
De qualquer forma, tente realizar previsões sismológicas com qualquer outra ferramenta divinatória...
A VIA DO PONTO
Via do Ponto é um conceito original desenvolvido por Maurice Béquart, e amplamente divulgado em sua
obra “La Voie du Point”, em parceria com Max Duval.
Definição de Via do Ponto:
É a linha que liga uma Figura a outra ou outras, podendo ir até o Tribunal (Testemunhas e Juiz). O ponto
representa o primeiro algarismo das figuras ou do Tribunal. Esse algarismo pode ser ímpar ou par, segundo
seja representado pelo número 1 ou Z.
O Tribunal Geomântico (Oráculo) deve, evidentemente, dirigir-se até as sobrinhas, mães e filhas, através
do primeiro ponto da Figura, pois que o primeiro ponto é o da personalidade (dinamismo). O Caminho do
Ponto (VP) passará, se a paridade se mantém e não passará, no caso contrário. E preciso que sempre o
Caminho do Ponto passe pelas sobrinhas, pois elas são a única forma de ligação entre o Sensitivo
Geomântico (as 12 Casas) e o Tribunal (o Oráculo encarregado da resposta). O Caminho do Ponto diz-se
indeciso quando ele passa de uma Figura situada em uma Casa, ao nível das Mães ou Filhas, à Figura de
uma Testemunha, sem atingir o Juiz. Um Tema Geomântico comporta Vias Indecisas, quando o primeiro
ponto da Figura de cada Testemunha é ímpar, ou ainda quando os primeiros pontos das Testemunhas são
de paridade diferente. Uma Via do Ponto diz-se reduzida, quando ela parte das Sobrinhas para o Tribunal.
Esclarece apenas a um terço do Tema (Sobrinhas). A Via do Ponto principal é a que vai da Casa da questão
ao Juiz. O Caminho do Ponto não representa, apenas, a ligação entre as duas partes do Tema Geomântico
(Sensitivo e Tribunal); além de estabelecer essa ligação, indica os lugares em que tal ligação é feita e nos
dá os setores do Tema, escolhidos pelo Oráculo, para se fazer ouvir. Sem Caminho do Ponto não há
resposta do Oráculo. Entretanto, se houver uma ou mais passagens oraculares (ver adiante),
o Oráculo responde, assim mesmo, mas somente para a Casa ou Casas em passagem oracular.
Quando não houver Via do Ponto e nem Passagem oracular para a Casa da questão, é preciso repetir o
Tema, até que venha a resposta para a Casa interessada.
Segundo Panisha, “O Caminho do Ponto deve, sempre, conservar-se do mesmo lado, Passado ou Futuro,
não devendo cruzar a linha de separação”.
Com todo respeito pelo ilustre autor e pesquisador, discordamos totalmente.
Tanto seu criador, Béquart, afirma a validade de um tema no qual a Via do Ponto cruze a linha imaginária
entre Passado e Futuro, como nós certificamos que num tema em que a Via do Ponto cruze essa linha
imaginária a precisão obtida é idêntica à conseguida num outro em que a Via do Ponto permaneça sempre
do mesmo lado dessa linha que divide Passado e Futuro.
Parece-nos, a bem da verdade, um excesso de zelo, um preciosismo desnecessário.
A Nova Geomancia é dinâmica, e deve permanecer assim.
Tudo quanto seja inútil ou desnecessário deve ser descartado de imediato.
1) Convém interpretar as Figuras situadas sobre as Vias passantes e eliminar aquelas situadas sobre Vias
não passantes. A Via do Ponto (VP) põe em comunicação o Céu. Geomântico com o Tribunal. Uma Via é
completa se começa ao nível das Mães ou Filhas e atinge o Juiz, seja diretamente, seja passando por uma
Testemunha.
2) Quando, num Tema, as Vias do Ponto atingem, seja as duas Testemunhas, sem alcançarem o Juiz
(Caminho do Ponto indeciso), seja alcançando o Juiz, passando por uma e outra Testemunha, o Oráculo
responde, ao mesmo tempo, ao Passado, à origem, ao ponto de partida, da questão considerada, e sobre o
Futuro, o porvir, o fim, o ponto de chegada, dessa questão.
3) Quando a VP indecisa antige a Testemunha do Passado (TP), as Figuras nas Casas situadas sobre essa Via
do Ponto dão uma resposta concernente ao passado, à origem, ao ponto de partida do negócio
considerado, ou bem, a esse negócio em si.
4) Quando a VP indecisa atinge a Testemunha do Futuro (TF), as Figuras situadas no trajeto da VP dão uma
resposta ao ponto de chegada, ao porvir, ao fim, a sorte do negócio visado.
5) A VP pode ir diretamente do Juiz às Casas do Sensitivo, sem passar pelas Testemunhas (Juiz par e
Testemunhas ímpar). Essa VP tem valor se atingir a Casa ou as Casas da questão. Há, nesse caso, resposta
do Oráculo.
6) Quando, em um Tema, não houver Caminho do Ponto e nem Passagem Oracular, se a Figura situada na
Testemunha do Passado se repetir na Testemunha do Futuro (Figuras iguais), é sinal que o futuro será
semelhante ao Passado, repetirá o passado, que não haverá mudanças, que a coisa continuará como antes.
7) Se a VP não passar pela Testemunha do Passado, indica que o negócio começa, mas não há um passado
sobre o qual se possa conjecturar.
8) Se a VP não passar pela Testemunha do Futuro, poderá esclarecer sobre um negócio já iniciado (TP) ,
mas não poderá esclarecer sobre o futuro desse negócio.
Diz-se que há Passagem, quando uma Figura se repete em duas ou mais Casas do Tema.
Há 3 espécies: a) repetição interior: é o caso da mesma Figura repetida dentro do Sensitivo Geomântico
(Mães, Filhas, Sobrinhas); b) repetição judiciária; a mesma Figura se encontra nas duas Testemunhas; c)
repetição oracular: presença da mesma Figura no juiz e em uma Casa qualquer do Tema. É a mais
importante. As Passagens ou Repetições associam as Casas onde se dão, tornando-as relacionadas a um
mesmo assunto. As Passagens Oraculares são as mais importantes para a interpretação da resposta do
Oráculo.
O TRIBUNAL GEOMÂNTICO
Representa as forças, atuantes fazendo conhecer sua decisão ou seu julgamento. As ações e condições do
subconsciente dando a resposta. Diante do Tribunal, as Testemunhas são ambas pares (passivas) e, então,
indicam fatos, ou são ambas ímpares (ativas) significando paixões, opiniões pessoais e sentimentos.
Sendo as Testemunhas da mesma paridade, conseqüentemente, o Juiz é sempre uma Figura par.
O Juiz, sendo ele próprio o resultado das duas Testemunhas, não deverá estar em contradição com as
indicações tiradas do exame dessas Figuras e das configurações do conjunto do Tema. A interpretação do
Juiz não deve estar separada da interpretação das Testemunhas, sem se esquecer que a qualidade e o
sentido a lhes atribuir dependem da natureza da questão proposta, do caráter da resposta pedida, da
qualidade do conjunto do Tema, bem como das Passagens que as três Figuras efetuaram, antes de
atingirem as Testemunhas e o Juiz. Convém, em princípio, tomar em consideração os 3 elementos do
Tribunal, que formam um conjunto homogêneo.
A PROVA DOS NOVE - QUE EVITA COMETER-SE ENGANOS NO LEVANTAMENTO DE UM TEMA GEOMÂNTICO
É possível sempre se enganar por um ponto na transcrição das Mães ou Filhas, ou nas fusões sucessivas.
Percebe-se o erro quando o Juiz é uma Figura ímpar, ou quando as Testemunhas são de paridade diferente
(a soma dos pontos de uma das Figuras é ímpar, e a soma da outra é par). As filhas, não sendo senão uma
transcrição das Mães, em quadratura, têm seu número de pontos igual ao das Mães; conseqüentemente, o
total dos pontos fica o mesmo para as duas primeiras Sobrinhas e para as duas últimas, e, depois, para as
Duas Testemunhas. Estas são sempre da mesma paridade, de sorte que o Juiz, que resulta de sua fusão, é
sempre par.
1) Levantar o Tema Geomântico, considerar a questão proposta e buscar a Casa ou as Casas da questão.
2) Verificar as Vias do Ponto e as Passagens (oraculares, judiciárias, interiores).
3) Verificar se a Casa da questão se encontra sobre uma Via passante. Afirmativamente, o Oráculo
responde à questão proposta.
4) Se não houver Via do Ponto para a Casa da questão, mas se houver Passagem oracular, o Oráculo
também responde .
5) Se não houver Via do Ponto e nem Passagem oracular, para a Casa da questão, o Oráculo não responde.
Nesse caso, levantar novo Tema, algum tempo depois, e assim sucessivamente, até que o Oráculo
responda.
6) Se o Tema somente comportar Passagem oracular, interpretar primeiramente a Figura em Passagem
oracular situada na Casa da questão; depois, as Figuras em Passagem oracular, ocupando as outras Casas.
1) O Tribunal, composto da Testemunha do Passado (TP), da Testemunha do Futuro (TF) e do Juiz (J),
representa a resposta do Oráculo à questão proposta.
2) No Tribunal, formando um todo homogêneo,. é preciso em princípio considerar os três elementos que o
compõem: as duas Testemunhas e o Juiz.
3) Quando o Tema recusa-se a responder ao consulente, é necessário abandoná-lo momentaneamente, e
repetir a consulta em outro momento.
O Juiz Mágico é uma Figura, sempre formada por um número ímpar de pontos, resultando da fusão do Juiz
do Tema (sempre par) com a Figura 1222, Laetitia, unicamente quando esta Figura aparece no Tema, quer
no Sensitivo ou nas Testemunhas. Par com ímpar dá sempre ímpar. O Juiz Mágico fornece um conselho ao
consulente; ele esclarece sobre a atitude, o comportamento que deverá adotar, sobre a iniciativa que
teria interesse em tomar, quanto à questão proposta. Todas as sentenças atribuídas ao Juiz Mágico
resumem-se em um simples conselho, numa advertência. As coisas se passam como se o consulente, não
satisfeito ou não alcançando bem o sentido da resposta do Oráculo, solicitasse um conselho ou pedisse um
esclarecimento.
Somente podem atuar como Juiz Mágico as Figuras de número ímpar de pontos: Caput Draconis, Cauda
Draconis, Laetitia, Tristitia, Puella, Puer, Albus e Rubeus.
A interpretação das Figuras não se afasta, absolutamente, do significado específico de cada uma delas e
da natureza, fasta ou nefasta. As Figuras se ajustam, é certo, à natureza, ao sentido de cada Casa. Essa
adaptação, porém, não pode alterar, em essência, a significação própria de cada uma.
No Tribunal, a significação do Juiz está acima da significação das Testemunhas; o Juiz resume, no seu
significado, as duas Figuras de cuja fusão é a resultante. A significação das Figuras se adapta ao clima da
Casa (dinamismo, finalidade, concurso ou obstáculo). É a Casa onde cai a Figura que indica ao
Geomancista se se trata do consulente, de seus comportamentos instintivos ou racionais (dinamismo); de
terceiros, amigos ou adversários (concurso); dos obstáculos ao projeto (obstáculo); do resultado do
projeto, seu sucesso ou. fracasso (finalidade).
1111 - Via
Via é a imagem do ser aventurado em sua empresa, sem experiências, sem preparação, sem saber
para onde vai, sem fim preciso, avançando às cegas, ao acaso, sem rumo, sem pensar nos obstáculos que
pode encontrar, podendo vencê-los ou ser esmagado por eles. Via evoca, sempre, uma força direta, que
não sabe para onde vai e que nada a desvia.
Simboliza os esforços cegos, inúteis, em vão, os golpes de sabre na água, o indeterminado, o
aventurado, as coisas indecisas ou instáveis.
Na Casa I, sua própria Casa, serve de "hileg" (significador de saúde), num Oráculo interessando a
saúde do consulente. Indica que o consulente goza de boa saúde. Fora disso, Via em Casa I indica que o
consulente se aventura como um barco sem vela e sem governo, não podendo controlar os
acontecimentos. É a indecisão.
Na Casa II, diz que o dinheiro é arriscado, a situação financeira é instável, submetida a flutuações
e aos golpes da sorte.
Na Casa III, concurso pouco eficaz e mal orientado dos próximos; um correio inútil, sem grande
interesse. As idéias, embora sinceras, têm falta de convicção, são hesitantes. O mesmo acontece com os
meios de expressão.
Na Casa IV, o fim perseguido segue às cegas, a questão proposta segue ao acaso.
Na Casa V, indecisão nas iniciativas, que serão aventuradas. Inconstância e indecisão sobre o plano
sentimental e passional.
Na Casa VI, o consulente emprega meios vãos, inúteis, para atingir seu fim. Lar e profissão
desorientados, submetidos aos golpes da sorte, mal administrados
Na Casa VII, concurso dos opostos complementares, embora espontâneos, serão de resultados
incertos e imprevisíveis.
Na Casa VIII, decepções nos negócios, trazendo mudanças desvantajosas. É de se recear golpes
cegos e funestos da sorte.
Na Casa IX, Via indica forte virilidade, entre os homens; uma poderosa fecundidade, entre as
mulheres. Dinamismo social atuando sem rumo certo. O mental é muito instável sobre o plano filosófico e
religioso. Os comportamentos são mal dirigidos, até incoerentes.
Na Casa X, o consulente está em cruz com o fim perseguido; ele persegue uma quimera. O destino
pode sofrer os golpes da sorte. O fim atingido, quanto à questão proposta, não será satisfatório; ele será
indeciso e mal determinado.
Na Casa XI, esforços inúteis para conseguir apoio de terceiros (clientela, público, estranhos,
patrões, superiores) . Seu concurso é incerto.
Na Casa XII, o consulente pode se expor a ferimentos, doenças, prisões, pois que ele caminha às
cegas, não percebendo os obstáculos que surgem inesperadamente. O consulente pode sofrer um golpe
cego e prejudicial do acaso e da adversidade.
Na Testemunha do Passado, Via diz que o objeto da questão proposta está mal orientado no ponto
de partida. Indica ausência de elementos de apreciação no ponto de partida; o consulente não pode se
apoiar sobre os antecedentes da questão, que serão inúteis e banais.
Na Testemunha do Futuro, Via indica ausência de elementos de apreciação quanto ao futuro da
questão proposta. O consulente obterá um resultado aventurado, um desfecho mal determinado.
Como Juiz, Via indica incerteza e indecisão sobre o objeto da questão proposta. Sua natureza é
aleatória. O Juiz não tem elementos de apoio para julgar, para dar sua sentença. Nesse caso, o Oráculo
deve ser interpretado baseando-se apenas nas Testemunhas.
Nota: Via nas duas Testemunhas equivale a um Oráculo nulo e deve ser rejeitado. Repetir o Tema.
2222 - Populus
Populus simboliza o conformismo, o banal, a coisa comum, normal, própria ao comum dos mortais,
não saindo do ordinário, sem particularidades nem relevo.
Na Casa I, indica que o consulente será banal no seu esforço físico ou no seu comportamento.
Atitude conformista e insensível ao meio ambiente.
Na Casa II, nada de golpes de chance sobre o dinheiro. Capacidade financeira média.
Na Casa III, concurso banal, indiferente, dos próximos, dos amigos diretos, que serão comuns.
As notícias que poderá receber serão sem grande interesse. Os meios de expressão verbais e por
escritos são banais, faltando inspiração.
Na Casa IV, o fim perseguido será banal. Nada de golpes funestos sobre o fim perseguido; o ponto
de partida será banal.
Na Casa V, sem ascendência sobre os próximos e parentes. Iniciativas banais.
Na Casa VI, lar e profissão sem problemas, sem relevo.
Na Casa VII, concurso banal e indiferente do cônjuge ou sócio: Contratos sem particularidade
marcante. Sua própria Casa.
Na Casa VIII, nada de mudanças, ou mudanças sem significação.
Na Casa IX, o comportamento social é sem impacto notável. Sem ascendência social.
Na Casa X, o fim atingido relativo à questão proposta será banal, medíocre ou ineficaz, por falta de
coesão.
Na Casa XI, apoio indiferente ou sorte comum com estranhos e superiores. Atitude neutra de
terceiros.
Na Casa XII, não haverá provas ou obstáculos importantes; serão de pouca importância.
Na Testemunha do Passado, Populus diz que o objeto da questão proposta é do tipo corrente,
banal, e sem problema particular. Antecedentes banais.
Na Testemunha do Futuro, Populus diz que o objeto da questão conhecerá um resultado banal e
insignificante.
Como Juiz, afirma que as conclusões concordantes das duas Testemunhas serão ratificadas.
Resultado final sem relevo.
2111 - Caput Draconis
Caput Draconis traz, sempre, o clima geral do ser bem orientado e que pode atingir seus fins,
colhendo as alegrias materiais da vida.
É o ser seguro de si, que sabe para onde vai, que persegue um fim determinado, guiado por suas
sensações ou por seu intelecto, sua experiência, sua intuição. É o ser que progride na boa direção, que
evolui, atingindo um nível superior. Simboliza a boa orientação, o progresso, os esforços inteligentes, as
boas decisões, a boa escolha, a boa administração ou gestão dos negócios. Indica a ação apoiada pela
experiência. As boas soluções.
Na Casa I, indica que o instinto se orienta por si mesmo no bom caminho, podendo o consulente
confiar nas suas reações instintivas, sem pesar o pró e o contra. Os comportamentos serão bem
orientados, hábeis.
Na Casa II, utilização inteligente dos recursos pecuniários, o bom emprego do dinheiro. Entradas de
dinheiro.
Na Casa III, o consulente pode contar com o apoio dos próximos e parentes, dos quais poderá
receber bons conselhos. Recebimento de boas notícias. Os meios de expressão serão sutis, hábeis,
persuasivos e empregados no momento oportuno.
Na Casa IV, o fim perseguido, objeto da questão, é bem dirigido. Foi escoIhida uma boa decisão. O
consulente está predestinado à ação que empreende.
Na Casa V, sua própria Casa, o consulente é simpático entre os seus. Iniciativas inteligentes e bem
dirigidas.
Na Casa VI, a organização do lar e da profissão bem orientada. Os elementos de que dispõe o
consulente são bons, eficazes. Os meios materiais serão bem empregados.
Na Casa VII, apoio favorável dos opostos complementares (cônjuge, sócio). Compromissos
favoráveis e bem dirigidos.
Na Casa VI11, mudanças benéficas e felizes.
Na Casa IX, função social bem orientada. Viagens proveitosas. Atividade intelectual e espiritual
bem orientada, voltada para as investigações.
Na Casa X, o fim perseguido, objeto da questão, será progressivamente atingido. O destino se
orienta e progride favoravelmente, tomando uma boa direção.
Na Casa XI, apoio do público e superiores, dos corpos constituídos. Bons conselhos dos mesmos.
Na Casa XII, as dificuldades encontradas levarão a um sucesso mais completo. Boa orientação para
vencer as dificuldades. Recuperação das enfermidades.
Na Testemunha do Passado, Caput Draconis diz que o objeto da questão está bem orientado, no
bom caminho. A empresa ou o projeto considerado é oportuno e se encontra no momento propício. Os
antecedentes da questão são favoráveis.
Na Testemunha do Futuro, o objeto da questão atingirá um fim favorável e satisfatório.
Como Juiz Mágico, quando o Juiz ordinário é Via, aconselha: a) a tomara boa orientação a fazer
uma boa escolha quanto ao objeto da questão proposta; b) a avançar prudentemente, agindo de maneira
hábil, diplomática, no que diz respeito à questão; c) a ir adiante, quanto à questão proposta; d) a se
informar, a se instruir, a pedir conselho a uma pessoa competente, quanto ã questão.
Cauda Draconis indica que o ser está mal dirigido, seja porque volta as costas ao fim perseguido ,
seja porque se sente atraído para fins vis, inconfessáveis, ou apenas materiais. O ser que toma o mau
caminho, a má direção, o ser mal inspirado, mal orientado, tomando um caminho errado, tortuoso,
prejudicial.
Indica os esforços mal dirigidos, que se voltam contra aquele que os forneceu; as ações maléficas,
prejudiciais, a gestão errada dos negócios.
Na Casa I, indica que, na sua empresa, o consulente é movido por baixos instintos, que tomou a má
direção. Seria melhor renunciar ao projeto ou ao fim perseguido e de reconsiderar o problema.
Na Casa II, o dinheiro mal empregado esgota-se antes do sucesso da má empresa, ou será
dilapidado.
Na Casa III, concurso negativo dos próximos e parentes, ou concurso prejudicial dos mesmos. Pode
receber falsas ou más notícias. Pode ser vítima de um escroque, de um ladrão.
Na Casa IV, o fim perseguido ou o ponto de partida está mal escolhido, contrário ao que deveria
ser. O ponto de partida da questão proposta é prejudicial, perigoso. O fim perseguido é nefasto.
Na Casa V, sua própria Casa, indica que o consulente desagradará; não convencerá, será repelido.
Sobre o plano afetivo ou sensual, um comportamento mal inspirado. Pode haver choque com os próximos.
Na Casa VI, os meios de que dispõe o consulente serão prejudiciais. O consulente será entravado
pelos próprios meios escolhidos. Os meios materiais necessários para atingir o fim farão falta, ou serão
mal escolhidos e perigosos: O lar e a profissão podem ser mal dirigidos, e os compromissos prejudiciais.
Na Casa VII, apoio negativo do cônjuge ou do sócio, ou apoio prejudicial deles. O cônjuge ou sócio
pode abandonar o consulente.
Na Casa VIII, a empresa valerá uma troca desvantajosa, ou mesmo á morte se for muito arriscada
ou criminosa.
Na Casa IX, pode o consulente ter comportamentos inconfessáveis. O consulente busca esquivar-se
dos seus deveres sociais.
Na Casa X, o fim conseguido será mau, degradante. O negócio que o consulente persegue não terá
conseqüências duráveis; é votado à destruição.
Na Casa XI, apoio negativo dos poderes constituídos, do público, dos superiores, patrões.
Desconfiar da intervenção maléfica de uma pessoa pouco recomendável.
Na Casa XII, provas, entraves, doenças, prisões. O consulente arrisca-se a se desviar do caminho
traçado e dirigir-se para provas inevitáveis.
Na Testemunha do Passado, Cauda Draconis diz que o objeto da questão é mal escolhido, mal
orientado. O projeto é inoportuno, desastroso. O ponto de partida é falso ou mau.
Na Testemunha do Futuro, diz que o fim será contrário ao esperado. Um fracasso a prever, ou um
resultado catastrófico ou maléfico.
Como Juiz Mágico, quando o Juiz ordinário é Conjunctio, aconselha a mudar de direção marcando
um tempo de espera. Aconselha: a) a não perseguir o ideal em causa, sob pena de sofrer as maiores
desilusões, podendo, até mesmo, chegar à prática de verdadeiros desatinos; b) a mentir, enganar; induzir
em erro, trair, se há necessidade vital para o indivíduo; c) a destruir o objeto da questão proposta ou o
fim perseguido, se ele se revelar funesto; d) a retornar à origem da questão proposta, para poder resolver
a questão; e) a se afastar do caminho seguido, do fim procurado, para marcar um tempo de espera,
permitindo pesar o pró e o contra, para examinar se convém ou não continuar a perseguir o objetivo ou o
abandonar; f) a se esquivar, recuar diante do objeto da questão, se não tiver a coragem de realizar o seu
destino.
1222 - Laetitia
Laetitia é a Figura feliz por excelência; ela dá a nota de segurança, de bem estar, de proteção do
Céu. Significa a satisfação, o contentamento, o amor pela vida e suas alegrias, o espírito de abertura.
Na Casa I, Laetitia guia os instintos, a saúde. Dá a proteção do Céu nos comportamentos, nas ações
e nas decisões.
Na Casa II, assegura os bens e afasta preocupações de dinheiro. Chance nos assuntos financeiros.
Na Casa III , concurso dos próximos e parentes . A Providência traz inspiração nos meios de
expressão escritos ou verbais. Apoio generoso do meio.
Na Casa IV, o fim perseguido ou o ponto de partida tem a proteção do Céu, como uma
predestinação. O sucesso final será facilitado.
Na Casa V, iniciativas sobre o plano privado têm a proteção da Providência. Chance no plano
sentimental, afetivo e passional. Chance nas especulações.
Na Casa VI, protege o lar e a profissão. Encontrará os meios materiais necessários para atingir o fim
perseguido .
Na Casa VII, protege o sócio ou cônjuge e inspira favoravelmente o mental. Apoios providenciais
dos opostos complementares. Pode encontrar o apoio desinteressado e a proteção de um amigo ou de um
mecenas.
Na Casa VI11, mudanças favoráveis.
Na Casa IX, marca o dedo da Providência nas empresas sociais. A Providência guia os
comportamentos no plano social. Boas inspirações sobre o plano religioso, filosófico ou espiritual.
Atividade cerebral excelente.
Na Casa X, assegura ao fim visado; protege a carreira. Auxilio para atingir o fim buscado.
Na Casa XI, sua própria Casa, indica que o Céu está com o consulente. Apoios de terceiros.
Proteção e auxilio no que diz respeito à questão proposta.
Na Casa XII, preserva contra as adversidades. Afasta os perigos, as doenças, as ameaças dos
adversários. Os obstáculos e impedimentos serão providencialmente afastados. Ou serão um mal para um
bem.
Na Testemunha do Passado, Laetitia diz que o objeto da questão é providencial, ao abrigo da
adversidade, trazendo satisfações e alegrias. Ele é favorecido pela chance e pela Providência. Os
antecedentes da questão beneficiam-se da proteção do Céu.
Na Testemunha do Futuro, diz que o Céu conduzirá ao sucesso a empresa visada. O objeto da
questão terá um desfecho feliz, trazendo satisfações. O consulente é sustentado pela chance.
Como Juiz Mágico, quando o Juiz ordinário é Populus, se Populus resulta de duas Testemunhas
favoráveis (Populus, Caput Draconis, Puella, Laetitia, Albus, Conjunctio, Acquisitio, Fortuna Major), pode
aconselhar: a) a se alegrar, pois que o negócio visado está protegido pelo Céu, dando um fim feliz; b) a
realizar seus desígnios, deixando-se guiar pela Providência; c) a se tranqüilizar, porque a questão tem a
proteção do Céu, que a torna invulnerável à adversidade.
Se o Juiz Populus é resultante de duas Testemunhas desfavoráveis (Via, Cauda Draconis, Puer,
Tristitia, Rubeus, Carcer, Amissio, Fortuna Minor), o Juiz Mágico Laetitia aconselha a se submeter à
Providência e a deixar intervir quanto ao fim do negócio visado, a fim de resolver o problema.
2221 - Tristitia
Tristitia é a Figura dolorosa por excelência. Seu clima é o abandono do Céu, imposto pela
necessidade inelutável que vota os homens às provas. É o inevitável doloroso. É a imagem da insegurança,
do mal-estar, da inquietude, da infelicidade, da fatalidade, da vulnerabilidade frente ao adversário.
Denota a tristeza, o mau humor, a insatisfação, o desencorajamento, o abatimento. Representa as
contrariedades, tormentos, penas, sofrimentos, dificuldades de viver. Indica ausência de proteção (divina
ou humana), o abandono à fatalidade, as obrigações, o fardo da vida.
Indica o medo, a angústia, o desgosto da vida, a misantropia, o ceticismo.
Na Casa I, obriga os comportamentos a se baixarem ao nível das necessidades materiais, a saúde a
se alterar, a se esgotar. Os comportamentos individuais sofrem a fatalidade da sorte. O indivíduo deve
contar consigo mesmo.
Na Casa II, recursos não são favorecidos pela sorte. Insegurança financeira. Despesas inevitáveis.
Na Casa III, abandono dos próximos e amigos diretos. Hostilidades do meio. Os meios de expressão
sem sucesso. Pode receber notícias más, penosas.
Na Casa IV, o fim perseguido ou o ponto de partida tem o abandono do Céu. O ponto de partida da
questão proposta está votado ao insucesso.
Na Casa V, os comportamentos afetivos, são votados à fatalidade. Atitude antipática. Indiferença e
egoísmo com os próximos.
Na Casa VI, obriga a trabalhar com meios materiais insuficientes, fracos, mesmo desvantajosos. Lar
e profissão tristes, cheios de obrigações.
Na Casa VII, a incompreensão e o abandono do cônjuge ou sócio. Pode faltar o apoio dos mesmos.
Apoio dado de má vontade.
Na Casa VIII, as mudanças são uma necessidade imperiosa, penosa, como uma obrigação e à qual se
resigna com inquietude. Pode se tratar de uma necessidade de mudança ou modificação concernente ao
objeto da questão.
Na Casa IX, pode votar ao descrédito público, à desconsideração. Decisões e iniciativas sobre o
plano social não são favorecidas pela sorte.
Na Casa X, traz a decepção ao fim perseguido. O fim perseguido não será atingido, senão
dolorosamente, e não como se desejava.
Na Casa XI, sua própria Casa, significa que o Céu nos impõe a beber o cálice até o fim; os esforços
do consulente serão incompreendidos, desfigurados; ele sofrerá a injustiça dos homens e se julgará
maldito. Os estranhos se desinteressam pelo momento. Pode ser objeto de uma má acolhida e de
intervenções maléficas. Pode ser objeto de incompreensão; de críticas, de acusações.
Na Casa XII, multiplica os obstáculos e as provas. O consulente está, no momento, sem proteção.
Os obstáculos e impedimentos podem se acumular. Pode sofrer mau golpe de adversário, acidente,
privação, frustração.
Na Testemunha do Passado, Tristitia diz que o negócio visado é desfavorável em si mesmo, e
causará ansiedade, insegurança. O objeto da questão é submetido aos golpes da adversidade. Pode tratar-
se, também, de uma penosa necessidade.
Na Testemunha do Futuro, indica necessidade de grande labor; tudo não é sem pena. Azedume
diante de um sucesso que falta. O objeto da questão poderá ter um desfecho doloroso, às vezes,
indispensável, ao qual se deve resignar.
Como Juiz Mágico, quando o Juiz do Tema é Carcer, aconselha: a) a se resignar ao obstáculo que
não permite atingir o fim cobiçado, a renunciar ao objeto da questão proposta, o obstáculo sendo
inevitável, fatal; b) a perder a esperança de ver realizado seu objetivo; c) a se inquietar quanto ao
resultado do fim perseguido; d) a tentar se desembaraçar do obstáculo, tomando uma decisão corajosa,
implacável, justificada pela necessidade de lutar pela vida.
1211 - Puella
1121 - Puer
2122 - Albus
Albus indica a aceitação dos acontecimentos ou da sorte, com espírito de consentimento, alegre,
otimista, certo de que o resultado será favorável. É a imagem da submissão, do consentimento, da
aceitação serena da sorte imposta pelo Céu. O ser que se resigna filosoficamente a seguir o seu destino,
que se contenta com o que possui. A imagem do repouso, da calma, da espera passiva, da paz interior, da
sabedoria, da prudência.
Representa a aptidão para sair de embaraços e deles tirar os outros, das manobras inteligentes e
hábeis, das boas soluções.
Na Casa I, poucos esforços físicos. Contentamento com o que já se tem. Decisões e
comportamentos são refletidos, hábeis. O consulente está tumultuado entre o desejo de obter o objeto
que deseja e o receio da decisão ou iniciativa indispensável a tomar nesse sentido.
Na Casa II, recursos suficientes.
Na Casa III, sua própria Casa, faz o pensador otimista, achando que Deus sabe o que faz. Concurso
eficaz dos próximos. As notícias recebidas serão satisfatórias.
Na Casa IV, o consulente adapta-se à sua predestinação. Está satisfeito do fim perseguido e não
busca outro.
Na Casa V, poucos esforços de influência sobre os demais. Atitude de aceitação confiante.
Na Casa VI, faz encontrar o lar e a profissão agradáveis. Os meios materiais serão suficientes e
satisfatórios para atingir o fim perseguido.
Na Casa VII, cria laços felizes e agradáveis entre os cônjuges ou sócios. O consulente pode se
beneficiar de um concurso oportuno e refletido.
Na Casa VIII, faz aceitar filosoficamente as mudanças. Um acontecimento oportuno pode trazer
uma feliz troca.
Na Casa IX, nada de esforços sobre o plano social, que não se sente com desejo de reformar.
Tendência a evitar as ações e iniciativas. Boa intuição.
Na Casa X, faz encontrar o destino conveniente.
Na Casa XI, torna filantropo e faz amar tudo o que se aproxima do Céu. Auxilio oportuno de
estranhos, clientela, patrões, etc.
Na Casa XII, faz aceitar filosoficamente os entraves, as doenças, as provas.
Na Testemunha do Passado, Albus diz que a questão proposta é benéfica em si. O consulente está
satisfeito do início do negócio que o preocupa. O consulente está movido pelo desejo de ficar como está.
Na Testemunha do Futuro, Albus aceita com satisfação o resultado: futuro. É possível que o
resultado ainda se faça esperar.
Como Juiz Mágico, quando o Juiz do Tema é Fortuna Minor, aconselha: a) a contentar-se com o
pouco que lhe é dado, pois o muito que ambiciona poderá ser sua perdição; b) a reservar seu julgamento,
a esperar pacientemente um tempo favorável, uma ocasião propícia à ação.
2212 - Rubeus
Fortuna Major dá a nota dos favores do Céu, do sucesso fácil e completo, não exigindo esforços, ou
muito superior aos esforços despendidos. Indica o sucesso vindo de si mesmo, sobre o plano material. O
bem-estar material.
Na Casa I, facilita o esforço. Os projetos se realizarão sem esforço.
Na Casa II, assegura a abundância, os ganhos, as entradas de dinheiro.
Na Casa III, concurso favorável dos próximos e parentes. A expressão das idéias encontra toda a sua
eficácia. Notícias vantajosas, aproveitáveis.
Na Casa IV, coloca na base da empresa as provisões necessárias. O objeto da questão proposta, o
fim perseguido, são vantajosos.
Na Casa V, dá o sucesso no plano privado; iniciativas afortunadas.
Na Casa VI, sua própria Casa, dá sucesso fácil, prosperidade de uma profissão que caminha sozinha,
sem receios nem cuidados. O consulente dispõe de meios materiais importantes e eficazes, para atingir
seu fim.
Na Casa VII, inspira as boas decisões; traz o cônjuge ou sócio bem escolhidos. Compromissos
favoráveis.
Na Casa VIII, traz mudanças felizes, dando progresso e melhoramentos. Uma mudança feliz, um
golpe de chance, pode mudar o destino do consulente.
Na Casa IX, a ação social do consulente é afortunada. Sucesso social, atividade profissional
lucrativa. Realização dos projetos sem grande dificuldade, conduzida pela sorte.
Na Casa X, anuncia o sucesso material, a consideração, a honra. O fim perseguido será atingido sem
esforço e de maneira brilhante.
Na Casa XI, traz o sucesso pela clientela, pelo público, pelos protetores.
Na Casa XII, sustenta contra as adversidades e contra as provas. Os entraves momentâneos podem
ser um mal para um bem, sobre o plano material.
Na Testemunha do Passado, Fortuna Major significa que a sorte está com o consulente na sua
empresa. Na origem, existem meios materiais para permitir um começo de realização.
Na Testemunha do Futuro, promete o sucesso fácil.
Como Juiz, Fortuna Major promete o sucesso final.
Fortuna Minor dá a nota dos sucessos medíocres, das condições mesquinhas, das vidas apagadas e
monótonas. Indica que as realizações serão modestas, lutas sustentadas, pequena chance, meios fracos,
muitos esforços para pouco resultado.
Revela a necessidade de economizar, de controlar o modo de viver, para não empobrecer.
Na Casa I, esforços fracos para vencer. Os comportamentos e iniciativas gozarão de pequena
chance , e ao preço de grandes esforços, para não atingir se não um resultado modesto ou medíocre.
Na Casa 11, magros recursos; o negócio trará algum dinheiro.
Na Casa III, amigos e próximos indiferentes. Meios de expressão fracos, poucas idéias. Notícias
recebidas serão sem interesse. Dificuldades para obter o concurso do meio. Apoio apenas de pessoas
modestas.
Na Casa IV, anuncia que a nota de labor ingrato está na predestinação do consulente ou inerente à
empresa visada . O fim perseguido é difícil de ser atingido. necessitando de grandes esforços para um
resultado modesto.
Na Casa V, falta de charme, de sedução, não interessando a ninguém. A vida privada não é
favorecida pela sorte, no momento.
Na Casa VI, ofício obscuro e lar modesto. Para atingir o fim, o consulente não dispõe de meios
materiais senão medíocres, insuficientes.
Na Casa VII, esposa comum, associado comum. Concurso difícil deles. Dificuldades em caso de
processo. Contratos de natureza medíocre.
Na Casa VIII , anuncia vicissitudes , empregos variados com resultados medíocres. As mudanças
necessitarão de esforços constantes.
Na Casa IX, fraqueza social, sorte de eterno esquecido. Relações sociais difíceis. Atitude social
prudente, refletida, desconfiada.
Na Casa X, destino apagado e fim rasante. O fim perseguido será atingido parcialmente à custa de
lutas difíceis, podendo ficar decepcionado.
Na Casa XI, apoios fracos e difíceis de obter. Concurso de gente modesta. Pode sofrer a indiferença
dos estranhos e superiores.
Na Casa XII, sua própria Casa, indica que é preciso trabalhar muito para resultados ínfimos ou
decepcionantes. Risco de enfermidade crônica, de hospitalização ou de perda de liberdade. Muita luta
para vencer as dificuldades, dentro do quadro da questão proposta.
Na Testemunha do Passado, Fortuna Minor indica que o fim perseguido pelo consulente é sem
interesse. Os meios materiais são insuficientes. A empresa é cheia de dificuldades, necessitando de lutas e
de cuidados contínuos.
Na Testemunha do Futuro, diz que o consulente ficará satisfeito com o resultado obtido, embora
insuficiente.
Como Juiz, Fortuna Minor indica que a questão proposta apresenta um interesse medíocre. Pouco
resultado a esperar e ao preço de grandes esforços, ou bem um sucesso efêmero. A consulta do Oráculo
não valia a pena.
2121 - Acquisitio
1212 - Amissio
2112 - Conjunctio
1221 - Carcer
Carcer significa entraves. Representa a limitação das possibilidades, a porta fechada para fins
buscados. Impedimento, impossibilidade, obstrução, imobilização, impasse. Entrave espiritual ou
material, físico ou psíquico. O abandono de todos, o isolamento, a separação. Pode denotar as perfídias,
as traições, as armadilhas, a prisão.
Na Casa I, esforços entravados, impotentes, possibilidades de ação restringidas.
Na Casa II, obstáculos para conseguir recursos. Porta fechada para a entrada de dinheiro. Situação
financeira parada, no momento. O consulente não dispõe de meios materiais e financeiros suficientes para
alcançar o fim perseguido.
Na Casa III, impedimento para obter concurso de próximos e parentes. Dificuldades para fazer
conhecer os pensamentos e idéias.
Na Casa IV, sua própria Casa, o fim perseguido ou o ponto de partida está entravado.
Na Casa V, esforços de persuasão sobre o próximo estão impedidos. Os comportamentos sobre os
planos afetivo, sentimental ou sexual não estão na boa direção.
Na Casa VI, obstáculos para encontrar uma profissão, para formar um lar. O consulente não dispõe
de meios materiais necessários para atingir o fim perseguido, ou, então, os meios serão limitados,
insuficientes.
Na Casa VII, entraves para conseguir o apoio do cônjuge ou sócio, ou para encontrá-los. Evitar
contratos.
Na Casa VI11, entraves nas mudanças e, portanto, continuidade, estabilidade. Porta fechada às
mudanças. No que diz respeito à questão proposta, toda evolução é impossível, no momento. É o
prolongamento do estado das coisas.
Na Casa IX, entraves no domínio social. Atividade cerebral e sobre o plano espiritual, filosófico ou
religioso, mal dirigida, entravada, paralisada. Iniciativas e decisões sobre o plano social são mal
orientados.
Na Casa X, o preenchimento do destino ou dos projetos está entravado. No momento,
impossibilidade de atingir o fim perseguido. Atrasos e obstáculos. Período de imobilização e de
estagnação.
Na Casa XI, concurso do público, dos superiores, dos patrões está entravado. O consulente não se
beneficiará do apoio da Providência no que diz respeito à questão proposta.
Na Casa XII, é o obstáculo ao obstáculo. Indica que os entraves serão impedidos, a porta fechada
para os obstáculos. Para o momento, o consulente está ao abrigo das provas.
Na Testemunha do Passado, Carcer indica que o projeto do consulente está ditado pela necessidade de
evasão. Na origem, o objeto da questão constitui um constrangimento, haverá retardo, em razão de uma
dificuldade.
Na Testemunha do Futuro, Carcer diz que o acesso ao fim perseguido está fechado. O fim
ultrapassa os meios, podendo haver apenas um resultado parcial, após as dificuldades.
Como Juiz, Carcer indica que o projeto está entravado, cercado de dificuldades; aproximar-se-á do
fim, mas não se conseguirá atingi-lo plenamente. O que o consulente deseja e busca torna-se inacessível e
sai do quadro das possibilidades.
AS CONTRADIÇÕES DO ORÁCULO
Em todas as ciências oraculares, é freqüente encontrar-se presságios ou indicações contraditórias,
o que leva a desconcertar o interpretador. Entretanto, ele não deve ser tomado de surpresa, pois que a
análise de um caráter indica que cada um de nós é cheio de contradições.
Se o Geomancista pede um conselho, sabe ele de antemão que a decisão a tomar está tumultuada
entre o pró e o contra, do contrário, ele se decidiria sem necessidade de fazer uma consulta. É preciso,
então, concluir que um Oráculo deve, quase necessariamente, fornecer indicações contraditórias, pois
que, se assim não acontecesse, a hesitação não se justificaria e a leitura seria fácil, e seu conselho
formal.
Se apresenta contradições, a interpretação torna-se delicada. O Oráculo, nesse caso, agiria como
um homem que nos faz ver as vantagens e os inconvenientes do nosso projeto; ele não conclui
formalmente, ele expõe o pró e o contra, ele nos abre os olhos, ele aconselha, mas sem nos impor a
decisão, deixando-a para nós.
Ao consultar o Oráculo, nós poderemos ver claramente o que nos pode impelir a seguir a nossa
inclinação ou dela nos esquivarmos.
A Casa I, do estado geral de saúde, está ocupada pela Figura Tristitia, que passa na Casa V (o
coração), na Casa VI (o ventre, o sisTema digestivo intestinal) e na Casa XII (as perturbações fisiológicas,
as doenças).
A Figura Tristitia (tudo o que tende a produzir uma depressão, com um sentido de ação lenta),
ocupando a Casa I da questão (o estado geral de saúde), faz pressagiar um estado físico fatigado,
enfraquecido, deprimido, vulnerável às enfermidades, um estado de saúde deficiente. Passando na Casa
V, Tristitia faz prever que o estado geral deficiente se estende aos órgãos da região cardíaca.
Passando na Casa VI, Tristitia indica que esse estado geral defeituoso atinge, também, os órgãos do
ventre, especialmente o sisTema digestivo. Passando, finalmente, para a Casa XII, Tristitia anuncia que o
estado geral defeituoso do consulente tem tendência a se traduzir por perturbações fisiológicas, como
insuficiências, estados crônicos (Tristitia, figura de Saturno, que corresponde aos estados crônicos). O Juiz
Conjunctio, representando a linha do destino, indica que esse estado de saúde deficiente está na linha do
destino do consulente.
A Figura Carcer (as energias contraídas, imobilizadas, bloqueadas, entravadas, paralisadas, detidas
parcial ou totalmente restringidas) presente na Casa V, da questão (o coração), indica um estado físico
defeituoso, seja por restrição funcional, seja por retenção de humores.
Carcer passa na Casa I (os órgãos da parte superior da cabeça: cérebro, olhos, nariz, cerebelo)
indicando que o estado físico defeituoso do coração tem uma incidência patológica sobre os órgãos da
parte superior da cabeça, em particular, o cérebro.
Carcer, presente em I, desce pela Via do Ponto à Casa II (a nutrição), ocupada por Amissio (o
desperdício das energias, a diminuição) que passa ao Juiz. O Juiz Amissio parece indicar que o coração e o
cérebro do consulente sofrem de um defeito de nutrição.
Cauda Draconis (o caminho mal dirigido, a má direção) ocupa a Casa VIII (das mudanças) e passa
para a Testemunha do Futuro. Ela declara que o estado defeituoso de saúde do coração e do cérebro pode
se agravar no futuro.
Em Casa VI está a Figura 1122 (o copo vazio), indicando ausência de fecundação. A Casa VIII (as
mudanças, a morte) foi ocupada pela Figura 1212 (a perda), indicando o fracasso do ato sexual. A Figura
1221 (a porta fechada), em Casa X (o resultado do fim visado) denota que a porta está fechada, que o fim
não será atingido. A Figura I111 (a incerteza) em Casa I (a personalidade) indica que a consulente está
incerta no que diz respeito ao objeto da questão, o que é confirmado pelo Juiz 1111; a consulente não
está grávida.
A Figura 1211 (os prazeres amorosos) na Testemunha do Futuro declara que a consulente teve um
momento de prazer, e nada mais.
A Casa VII (o esposo) contém a Figura 2112 (a união, o acordo) significando que o esposo reagirá de
harmonia com a esposa.
A Testemunha do Passado, 2122 (a resignação), diz que a consulente está conformada com a
resposta do Oráculo.
Fortuna Major (2211) está na Casa I, da consulente indicando que a personalidade física da
consulente está enriquecida de um descendente, pois 2211 passa para a Casa V (dos filhos). Populus
(2222), a pluralidade, a vida em comum está na Casa VI da questão (símbolo do útero), indicando a
possibilidade de mais de um feto no útero (gêmeos). Conjunctio na Figura do Juiz (2112) simboliza a união
entre os seres, indicando que a consulente está unida a um ser vivente confirmando, assim, a gravidez, o
que causará a alegria do esposo (Laetitia em Casa VII) .
5) Terei filhos?
Casas da questão : Casa I, a consulente ; Casa VII, o esposo ; Casa V, os filhos; Casa IX, a capacidade de
procriar.
Interpretação Traços: 419/12 = resto 11 = Casa I
O tribunal diz que para a consulente ter filhos é preciso um aporte de energias físicas (2121, o
Ganho, o acréscimo, na Testemunha do Passado), mas o fim será sempre incerto (1111, a indecisão, a
aventura, na Testemunha do Futuro), e os esforços se soldam por uma perda (1212, perda, diminuição),
que é a opinião final do Juiz. A consulente não terá filhos.
A figura 1212, Perda, encontra-se na Casa IX, do potencial genésico e da capacidade procriadora,
significando incapacidade, fracasso.
A figura 2211 Fortuna Maior, na Casa VII, do esposo, significa que a incapacidade de ter filhos não
vem do esposo.
A figura 1211 (a Filha) na Casa V (dos filhos) e passando na Casa X (o sucesso do fim perseguido) diz
que se a consulente devesse ter filhos, seria uma menina (V), o que seria um acontecimento feliz (X).
Casa da questão: Casa V, indicando Puella (1211), uma filha e Puer (1121), um filho.
Puella (1211), na Casa V, indica uma menina. A figura passa para a Testemunha do Passado,
indicando que a criança já está em gestação, e na Testemunhado Futuro, afirmando que nascerá essa
menina.
O Juiz 2222, o Povo, confirma o acordo entre as Testemunhas. O Juiz Mágico 1222, a Alegria,
aconselha a consulente a colocar-se nas mãos da Providência Pois é seu desígnio o nascimento de uma
criança do sexo feminino.
Casas da questão: Casa I, o consulente; Casa II, o remédio. A fusão das figuras dessas duas Casas dirá sobre
o efeito do medicamento.
A fusão da figura da Casa I (2111) com a da Casa II (1111) dá a figura 1222, a Alegria (a proteção do
Céu) indicando que o remédio é providencial, capaz de levar à cura. O que é confirmado pela TF, a
Alegria. O Juiz 2121 (o Ganho, o acréscimo) significa que o consulente lucrará em tomando o
medicamento, e o Juiz Mágico 1121, aconselha a atirar-se sem receio.
A casa da questão, III, contém a figura 2121 (o Ganho, o acréscimo), indicando que a possibilidade
de receber notícias já está definida.
A TP 2111 (a boa orientação) significa que o consulente está favorecido; a TF, 2122 (a satisfação)
indica satisfação no futuro e o Juiz sentencia sucesso 2211 (Fortuna Maior, a grande chance).
O Juiz Mágico 1211, aconselha a não se preocupar, pois o sucesso é certo.
Casas da questão: Casa IX, a atividade cerebral, a descoberta; Casa VI11, as mudanças trazidas pela
descoberta; Casa XI; o apoio do público, dos poderes públicos; Casa X, o sucesso.
Na Casa da questão IX, aparece a figura 1212 (a perda, a diminuição), indicando que a difusão da
descoberta resultará em perda e essa é , também, a opinião do Juiz.
Na Casa VIII (as mudanças) a figura 1212 indica que as mudanças resultarão em uma perda.
Na Casa XI (os poderes públicos) está a figura 1112, Cauda do Dragão (a má orientação, o apoio
prejudicial), e significa que o consulente terá um apoio negativo do público e dos poderes públicos, sendo
essa, também, a opinião da TF, que indica resultado contrário ao esperado. Não havendo JM, não há
conselho a dar.
A Casa da questão IX, com a figura 1221 (a prisão, o impedimento), diz que o consulente
encontrará um impedimento na sua atividade cerebral, a fim de produzir alguma coisa útil em Astrologia.
A TF, repetindo a figura 1221, da questão, confirma o impedimento no futuro.
A TP 2211 (Fortuna Maior, a grande chance) diz que o consulente é afortunado até agora, devido
aos recursos que possui, pois que a figura 2211 aparece, também, na Casa II (os ganhos, os recursos).
A figura 1212, a Perda, no Juiz, pressagia insucesso, fracasso. Ao consulente
aconselha-se que fique na curiosidade seguida até aqui e não procure chegar a fazer alguma coisa, ; que
busque na astrologia satisfações pessoais e não aborrecimentos por uma obra a realizar.
O conselho do JM Rubeus (a revolta, a recusa) é de que o consulente fique como está e que reaja
contra a idéia de querer produzir algo em Astrologia.
O fracasso será certo.
12) Apostando com os volantes que preenchi, serei premiado no próximo sorteio da Super-Sena?
A Casa da questão, V, o jogo, a aposta, contém a figura 2221, a Tristitia (o abandono do Céu, o
inevitável doloroso), indicando que a aposta feita ou a fazer tem o abandono do Céu, o fracasso,
confirmando-se na Casa X (o sucesso do fim perseguido), que recebe a mesma figura 2221. Também, a
Casa II (do dinheiro, do ganho), com a figura 2221, indica prejuízo.
O Juiz sentencia que haverá uma perda (1212) e o Juiz Mágico Rubeus, 2212 (a revolta) aconselha a
não insistir em jogar, pois a perda é certa, o que irá causar uma revolta do consulente.
A Casa XI, os números escolhidos, recebe a figura 1122 (Fortuna Menor) significando pouca
esperança de ganhar com os números escolhidos para apostar.
Casas da questão: Casa VI, o emprego, o lugar do trabalho; Casa XI, os patrões; Casa I, o consulente; Casa
X, o sucesso; Casa XII, os obstáculos.
A figura 2112 (a porta aberta) na Casa XII (as dificuldades, os entraves) passa na TP e no Juiz, que
anuncia que a porta está aberta para os obstáculos, no que diz respeito ao emprego.
A Casa XI, os patrões na Casa X (o sucesso do fim perseguido), significando que o consulente
receberá dos patrões um concurso negativo, resultando no insucesso do fim perseguido (X).
A resposta é que o lugar proposto não convém ao consulente.
Casas da questão: Casa I, o consulente; Casa XI, os examinadores; Casa VI, os estudos; Casa IX, o potencial
mental do candidato; Casa X, o sucesso nos exames.
Na Casa I, o comportamento individual, está a figura 2122, Albus (a resignação) e anuncia que o
candidato está conformado com os resultados dos exames, sendo confirmado pela TF.
A TP 1121 , Puer (a ação irrefletida) indica que o consulente está sendo precipitado em fazer o
exame. O Juiz 1221 (impedimento, a porta fechada) indica que o impedimento será o resultado final.
A Casa X (o sucesso) contém a figura 2221 , a Tristeza, indicando o insucesso inevitável, devido à
má direção do potencial mental (Tristeza em Casa IX).
A Casa XI (dos examinadores) apresenta a figura 2121 (o Ganho) significando que o candidato
poderá contar com o concurso benéfico dos examinadores, porém o insucesso é inevitável. A Casa VI (os
estudos) contém Rubeus (2212) indicando irritação, por pouco preparo.
A Casa VI11, do processo, contém a figura 1112, Cauda do Dragão, significando que o processo está
mal orientado e que dará o contrário do esperado.
A Casa XI (dos Poderes Públicos) apresenta a figura 2122, Albus, dizendo que os Poderes Públicos
(STF) agirão de modo judicioso.
A Casa VIII, das mudanças que podem resultar, contém a figura 1221, Carcer, significando que não
há mudanças no estado atual. O Juiz 2222, Populus, resulta de duas figuras concordantes e, por isso, só
poderá estar de acordo com elas. A Testemunha do Passado, 1122, Fortuna Minor, diz que o consulente
tem poucos elementos para vencer; a Testemunha o Futuro, repetindo a do Passado, informa que o
consulente continuará com poucos elementos para ter ganho de causa.
O consulente não terá ganho de causa. Não havendo Juiz Mágico, não há conselhos a dar.
A Casa I, do candidato, contém a figura 2211, Fortuna Maior, indicando que a chance está com o
candidato. A Casa XI, dos eleitores, contém 1211, Puella, significando que terá o apoio fácil dos eleitores,
especialmente do elemento feminino. A Casa X, do resultado final, é ocupada por 2112, Conjunctio, a
porta aberta, indicando a porta aberta para o sucesso, confirmado pela TF 2112.
O Juiz 1111, Via, a indecisão, diz que deixa a solução para as Testemunhas.
O Juiz Mágico 2111, Caput Draconis, a boa orientação, afirma que as iniciativas do consulente, no
futuro, estarão bem orientadas, confirmando 2111 na Casa V, das iniciativas.
4) Viajarei para. . . ?
Casa I, o consulente; Casa I11, os pequenos deslocamentos; Casa IX, as viagens ao Exterior.
5) Sou amado...?
Casa I, o consulente; Casa VII, a mulher desejada, o que ela pensa.
16) O Sr..... terá vantagens se transferir seus negócios para local mais amplo?
Casa VI, o local atual; Casa VIII, a transferência para outro local.
A Geomancia pode ser aplicada toda vez que surgir uma dúvida quanto a determinado procedimento
mágico.
Podemos, em caso de dúvida, questionar, por exemplo:
Os elementos de que disponho são os adequados?
Os paramentos que selecionei estão bem escolhidos?
Tal ferramenta está corretamente consagrada?
Conseguirei contactar tal Entidade no ritual que pretendo realizar?
Obterei o sucesso desejado como resultado do trabalho de Magia que realizei ontem”?
E assim por diante.
- INVOCAÇÃO
- EVOCAÇÃO
Leva-se adiante uma Evocação Mágica (ver bibliografia - “Magia”) de alguma Inteligência Geomântica.
Grava-se em metal, pedra, cristal, papel, madeira ou qualquer outro material, determinada Figura ou
Figuras Geomântica(s), e/ou os Sigilos ou Assinaturas (ver bibliografia - “Magia”) de Inteligências
Geomânticas, posteriormente consagrando mágicamente (ver bibliografia - “Magia”) tais objetos.
Para os interessados, listamos abaixo os Metais Mágicos de cada uma das Figuras Geomânticas:
1111 = OURO
2222 = COBRE
2111 = AMÁLGAMA DE ESTANHO
1112 = ESTANHO
1222 = AMÁLGAMA DE ESTANHO
2221 = COBRE + CHUMBO
1211 = ARGENTOPYRITA ou ARGYROPYRITA (“Sulfure de Fer et D’Argent”)
1121 = CALCOPYRITA (“Sulfure de Fer et de Cuivre”)
2122 = MERCÚRIO
2212 = LIGA DE CHUMBO E PRATA
2211 = AMÁLGAMA DE ESTANHO
1122 = PIRITA E GALENA (“Sulfures de Fer et D’Argent”)
2121 = CHUMBO
1212 = FERRO
2112 = LIGA DE COBRE E PRATA
1221 = AMÁLGAMA DE ESTANHO
Consiste em combinar diversas técnicas, sistemas e variações da Magia (ver bibliografia - “Magia”),
visando um mesmo resultado.
- A MAGIA DA PIRÂMIDE
Emite-se, com o auxílio de uma Pirâmide, a energia mágica de determinada Figura ou Figuras
Geomântica(s), visando causar efeitos à distância, impregnar água ou pedras, etc.
- EUCARISTIA
Trabalha-se Eucarísticamente (ver bibliografia - “Magia”) com as Figuras Geomânticas.
- KAMEAS
São os Quadrados Mágicos (ver bibliografia - “Magia”), Elementais e Planetários, utilizados para criar
artificialmente a “energia composta” peculiar das Figuras Geomânticas.
- ESTRELAS
São os gráficos traçados no ar durante as práticas de Magia Ritual (ver bibliografia - “Magia”), quando se
atrai a Energia Elemental ou Planetária desejada, criando, artificialmente, a “energia composta” das
Figuras Geomânticas.
- VISUALIZAÇÃO
Utiliza-se das práticas de visualização criativa, imaginando a Figura Geomântica desejada e suas
atribuições.
A GEOMANCIA E A RADIESTESIA
Pode-se pendular sobre gráficos contando com Figuras Geomânticas, ou utilizar-se de Pêndulos Icônicos
(ver bibliografia - “Magia”) com as Figuras Geomânticas grafadas, visando detectar a natureza das
influências energéticas predominantes sobre determinada pessoa, animal, objeto, local, etc.
A RADIESTESIA GEOMÂNTICA
Consiste em realizar-se a pendulagem, como acima, mas somente utilizando-se de Pêndulos Icônicos com
não só as Figuras Geomânticas mas, também, com os nomes em “caracteres emissôres de ondas de forma”
exprimindo energias de conteúdo geomântico (ver bibliografia - “Magia”).
Criado na França na década de 1950, foi popularizado por Jean-Paul Ronecker em sua obra “Théorie et
pratique de la Géomancie”.
Nós o aprimoramos e adaptamos à Nova Geomancia, criando um Tarot claro, preciso e fácil de usar.
Além disso, podemos utilizar as Cartas Geomânticas para emitir energia à distância, por exemplo,
utilizando-nos de Pirâmides, Gráficos Emissores, etc.
Podemos, também, usar essas Cartas para a prática da Invocação Mágica, da Evocação Mágica, ou até
mesmo para elaborar Amuletos ou Talismãs (ver bibliografia - “Magia”).
A GEOMANCIA E O COMPUTADOR
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
Foram gastos doze anos na elaboração desta Obra.
Consultamos, literalmente, centenas de Livros, Apostilas e Estudos pessoais.
Seria, de fato, inútil e cansativo listarmos, numa Obra que deseja ser um guia prático, títulos que tem
importância somente em uma ou duas linhas deste Livro.
Assim, resolvemos listar as Obras que mais influenciaram este Livro:
Obra que aborda todos os tópicos do assunto Magia citados neste Livro.
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