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Apostila Arqueologia PDF
Apostila Arqueologia PDF
ÍNDICE
01. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 4
A. CONCEITO:.......................................................................................................................................... 4
B. FONTES DE ESTUDO: ............................................................................................................................ 4
a. Fontes Gerais:................................................................................................................................ 4
b. Fontes Especiais: ........................................................................................................................... 5
C. A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA ARQUEOLOGIA PARA A BÍBLIA: ........................................................... 5
02. O DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO DA ARQUEOLOGIA ........................................................ 5
A. FASE DAS PEREGRINAÇÕES: ................................................................................................................. 5
B. FASE DOS CAÇADORES DE TESOUROS (1810-1890): .............................................................................. 6
C. FASE DA ARQUEOLOGIA CIENTÍFICA: ................................................................................................... 7
03. IDADES DO DESENVOLVIMENTO DA CULTURA ....................................................................... 8
PROTO-HISTÓRIA: .............................................................................................................................. 8
HISTÓRIA: ............................................................................................................................................ 8
04. DA CRIAÇÃO AO DILÚVIO .............................................................................................................. 9
1. DESCOBRIMENTO DE NÍNIVE ................................................................................................................ 9
A. Relação Nínive/Bíblia..................................................................................................................... 9
B. Escavações .................................................................................................................................... 9
2. VERSÃO MESOPOTÂMICA DA CRIAÇÃO ............................................................................................... 10
A. Descoberta do Relato da Criação ................................................................................................. 10
B. O Conteúdo da Versão da Criação ............................................................................................... 10
3. CRIAÇÃO DO HOMEM E DA MULHER ................................................................................................... 12
A. Criação do Homem ...................................................................................................................... 12
B. A CRIAÇÃO DA MULHER .................................................................................................................... 13
4. DILÚVIO ............................................................................................................................................ 13
5. A TORRE DE BABEL E O “PAI DE NAÇÕES”................................................................................. 14
1. A TORRE DE BABEL ........................................................................................................................... 14
2. GEOGRAFIA DAS TERRAS BÍBLICAS .................................................................................................... 15
a. A Fértil Crescente......................................................................................................................... 15
b. Culturas Mesopotâmicas............................................................................................................... 16
c. Síria: Cultura Ugarítica / Ugarit (Ras-Shamra) ............................................................................ 16
d. Palestina ...................................................................................................................................... 16
3. A CULTURA SUMERIANA .................................................................................................................... 17
a. Características ............................................................................................................................. 17
b. Os Reis Antediluvianos ................................................................................................................. 18
4. O PAI DE MUITAS NAÇÕES ................................................................................................................. 18
a. A Cidade de Abraão - Ur dos Caldeus........................................................................................... 19
b. A Peregrinação de Abraão............................................................................................................ 19
6. O PERÍODO PATRIARCAL .............................................................................................................. 19
1. DOCUMENTOS RELACIONADOS COM O PERÍODO PATRIARCAL ............................................................. 19
2. O DESCOBRIMENTO DE MARI ............................................................................................................. 20
3. COSTUMES PATRIARCAIS.................................................................................................................... 20
a. O Princípio da Propriedade.......................................................................................................... 20
b. Documento de Adoção .................................................................................................................. 21
c. A Adoção da Serva da Esposa ....................................................................................................... 21
d. Herança dos Terafins ................................................................................................................... 21
7. ISRAEL NO EGITO E O ÊXODO ...................................................................................................... 22
1. A DOMINAÇÃO DOS HICSOS ............................................................................................................... 22
2. ISRAEL NO EGITO ............................................................................................................................... 22
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01. INTRODUÇÃO
A. Conceito:
B. Fontes de Estudo:
a. Fontes Gerais:
b. Fontes Especiais:
São fontes que apresentam escritas. Os maiores são tijolos, ou tabuinhas de argila,
pergaminhos, papiros, moedas.
Em muitos casos, também aparecem inscrições em paredes e monumentos.
Havia também os OSTRACOM, que eram fragmentos de cerâmica, principalmente,
em forma de conchas, utilizados por pessoas pobres para confeccionar alguns documentos.
Os documentos mais antigos são os PAPIROS. Entre esses, os mais antigos que se
conhecem datam de 3100 a.C., e foram escritos pelo Faraó ASSA.
Os PERGAMINHOS são mais recentes, sendo utilizados primeiramente pelos
Ptolomeus em 250 a.C. Por serem de couro, eram caros, e quando um documento já não
tinha validade, era reutilizado, apagando-se o que havia sido escrito anteriormente.
Assim, um pergaminho passava a se chamar PALIMPSESTO.
Era uma fase em que se descobria lugares arqueológicos ou sagrados, apenas pelo
desejo de ver, conhecer o lugar (peregrinações).
Esta fase começou na época do Imperador Constantino que estimulava a visitação de
lugares sagrados.
Helena, mãe de Constantino, identificou muitos lugares sagrados, sem nenhuma
confirmação dos eruditos da época, entre eles, Cirilo de Jerusalém e Eusébio de Cesaréia
(260-340 a.C.).
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PROTO-HISTÓRIA:
PERÍODOS DURAÇÃO
Paleolítico - Pedra Bruta *
Mesolítico - Pedra Cortada 4000? - 3100 a.C.
Neolítico - Pedra Lavrada *
Calcolítico - Pedra Polida *
HISTÓRIA:
1. Descobrimento de Nínive
A. Relação Nínive/Bíblia
Gn. 10:11 - Fundada por NINRODE, descendente de Cão e Noé. Ela tornou-se
importante no período do profeta JONAS. Também chegou a ser uma das capitais do
IMPÉRIO ASSÍRIO, durante o período de SARGÃO II (722-705 a.C.). E tornou-se única
capital no período de SENAQUERIBE (705-681 a.C.)
Chegou ao esplendor no período de TIGLAT-PILESER, e foi embelezada no
período de ASSURBANIPAL (669-626 a.C.).
Depois desse período, seu declínio foi rápido. Foi destruída em 612 a.C., pelos
exércitos de NABOPOLASSAR.
B. Escavações
Em 1820, CLAUDIUS RISH, fez um mapa da região do Rio Tigre, onde ele destacou
duas colinas:
• Nebi-Junnus
• Kuyundiki
Os nativos da região relacionam a colina Nebi-Junnus com o profeta JONAS.
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A. Criação do Homem
Neste Relato aparece uma frase muito interessante, se a relacionarmos com o texto
bíblico:
“Que o pingar do seu sangue nos purifique...”
A deusa NINTU mistura o sangue de Kingu com o barro, formando o homem.
Mas, um outro deus disse a Adapa que ele havia sido tolo, porque havia rejeitado a
comida e bebida da imortalidade. Sua vida passou a ser de sofrimento e angústia.
B. A Criação da Mulher
Existe um tijolo que fala da formação da mulher; porém, está muito apagado,
deteriorado.
Contudo, nota-se que o nome da mulher é NIN-TI = “a dama da costela”.
Em 1975, WISSEMAN afirmou que esse nome significa “a dama de quem procede
vida”.
Os dois significados têm relação com o nome bíblico EVA, que significa “que dá
vida.”
4. Dilúvio
O corvo não voltou mais. Mais tarde, a embarcação permaneceu sobre uma montanha.
Após alguns dias, as águas baixaram, e Utnapist ofereceu um sacrifício, que os deuses
apareceram como moscas para consumir o sacrifício.
Nessa desordem o deus ENLIL aparece e fica desagradado pelo fato de Utinapist estar
vivo ainda. Por isso, pergunta:
-- Por que Utnapisti está vivo se ordenei que todos os seres vivos fossem destruídos?
Nesse instante surge o deus EA que sugere a Enlil que dê imortalidade a Utnapist.
Enlil aceitou a sugestão.
1. A Torre de Babel
a. A Fértil Crescente
Uma região geográfica em forma de meia lua, cuja extensão segue o curso de rios
importantes:
Tigris (flecha)
Eufrates
Jordão
Nilo
É composta por: Mesopotâmia, Síria, Palestina e Egito.
b. Culturas Mesopotâmicas
Dividida ao:
N> Suber (suberianos)
Centro> Acade (acadianos)
S> Sumer (sumerianos)
Ocidente> Amurru (semitas)
Oriente> Elam (elamitas)
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d. Palestina
• Planície Marítima:
- Acre
- Sharon
- Shephelah (Região dos filisteus)
• Montanhas:
- Galiléia
- Samaria
- Jerusalém
• Vale do Jordão:
- Rio Hule
- Mar da Galiléia
- Rio Jordão
- Mar Morto (400 m abaixo do nível do mar)
• Planície Montanhosa:
- Basã
- Gileade
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- Amon
- Moabe
3. A Cultura Sumeriana
a. Características
b. Os Reis Antediluvianos
Os reis antediluvianos tinham seu período de governo durando milhares de anos. O rei
que governou menos tempo, o fez durante 12 mil anos, enquanto que o que mais governou o
fez durante 50 mil anos. Porém, nesse caso, a palavra ano não tem o conceito atual; seria
humanamente impossível.
O primeiro rei desta lista chama-se HA-LI-LU, e o último UBAR-TUTTU. Este
último pode ter sido o Utinapisti (Noé) da história do Dilúvio. Esses governates governavam
com auxílio de seres semi-divinos conhecidos como: APKALLU. O primeiro Apkallu,
chamava-se UANNA-ADAPPA, que foneticamente tem que ver com o Adão bíblico.
Ur, segundo a História, não tem uma existência relacionada com o período patriarcal.
Em 1850, W. K. LOFTUS, visitou no Sul da Mesopotâmia, uma colina chamada Tell el
Muqayyar. Ali encontrou as ruínas de uma torre edificada com tijolos. Essa torre era um
Ziggurate.
Em 1856, RAWLINSON, numa das esquinas deste Ziggurate, encontrou uma
inscrição de Nabonido (556-538 a.C.). Essa inscrição dizia:
“Esta Torre pertence a UR NAMU”
Em 1918, H. WOOLEY realiza escavações no Telll el Muqayyar e um pouco mais
distante em Ubaid. Em Ubaid ele encontra referências da cidade de Ur, e também a indicação
da Primeira Dinastia de Ur que data de 3000 a.C. A 3ª Dinastia é justamente a de Ur Namu
(2200 a.C.).
b. A Peregrinação de Abraão
Foi encontrada uma pintura em Beni-Hasan, que fica à margem do Rio Nilo, a 400 km
ao sul da cidade do Cairo. Nesse desenho se encontra a figura de um grupo de semitas
visitando o Egito, que são liderados por um homem chamado ABSHA = equivalente ao
Abraão bíblico = em 1800 a.C., que justamente corresponde ao período de Abraão.
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6. O PERÍODO PATRIARCAL
2. O Descobrimento de Mari
Em 1933, um árabe beduíno encontrou uma estátua sem cabeça numa região chamada
Tel Hariri, ao Norte do Eufrates.
Um arqueólogo francês, André Parrot, por causa desta estátua, inicia escavações no
Tel Hariri encontrando dois Templos:
• Um dedicado ao deus Dagon: nele havia uma lista dos deuses daquele lugar.
• Outro dedicado à deusa Ishtar: nele havia uma lista dos reis daquele lugar. Eram nomes
semitas.
Em 1934, na continuidade das escavações no Templo de Ishtar, encontrou-se uma
inscrição, e nela o nome da cidade: Mari.
Outros descobrimentos:
• Templo Ninni-Zaza: encontrou-se colunas de pedra, como altares que lembravam uma
divindade: Massebah (influência israelita do período de apostasia).
• Templo de Dagon: encontrou-se colunas de madeira, como símbolos para adoração,
chamadas Asherim (influência israelita do período de apostasia).
• Palácio de Zin-Ri-Ilu: foi encontrado um arquivo com cerca de 25 mil documentos, com
registros da era patriarcal.
Os arqueólogos destacam uma expressão pela qual acreditam que o povo de Mari se
identificava com os israelitas:
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3. Costumes Patriarcais
a. O Princípio da Propriedade
b. Documento de Adoção
Este documento foi encontrado nas ruínas de Nuzzi por volta de 1935. Descrição do
documento:
Shuriha-Ilu, adota um jovem chamado Sheninna. Ele, em vida, recebe uma porção da
herança. Contudo, se Shuriha-Ilu tiver um filho próprio, este filho recebe uma porção
duplicada e Sheninna fica em 2º lugar.
Sheninna recebe como esposa uma jovem chamada Kelim-Ninu.
Se Kelim-Ninu não tivesse filhos, ela mesmo deveria procurar outra mulher para ter
filhos com Sheninna; essa mulher deveria ser da Terra de Lillu - expressão que significa
“moças servas”.
Por outro lado, a Lei nº 163 de Hammurabi, afirmava que essa moça não precisava
ser necessariamente uma “serva”; poderia ser de família, ou outra qualquer condição.
Por ocasião do casamento de Kelim-Ninu, ela recebe como serva, a jovem Yalampa.
Se Kelim-Ninu não tiver filhos, Sheninna terá filhos com Yalampa.
Manetho, sacerdote de Sebanitos, que viveu aproximadamente em 240 a.C., fez uma
relação da História do Egito, dividindo-a pelas Dinastias dos governantes, totalizando 30
Dinastias ao todo.
A 1ª Dinastia começou com o faraó Menes, e corresponde a 3100 a.C. Foi o primeiro
faraó egípcio a unir o Alto e o Baixo Egito. Segundo Manetho, a História começa neste
período. Segundo a História, os governantes da 1ª à 12ª Dinastias, eram egípcios.
Na 13ª Dinastia ocorreu a invasão dos Semitas, que eram chamados de Hikaw
Koswer - governantes de terras estrangeiras.
Mais tarde, os gregos chamaram os invasores de Hicsos.
Os hicsos, primeiramente, se apoderaram do Alto Egito (aproximadamente 1758 a.C.).
A 14ª Dinastia já não foi de egípcios, mas de hicsos. Durante esta Dinastia, eles se
apoderaram de Menphis, no Baixo Egito. Eles fundaram a capital Avaris. Nesta capital
estabeleceram o território de Gosen, que é conhecido atualmente como Wadi Tumilat.
• Aporte Cultural:
Os hicsos levaram para o Egito o cavalo, tipos de facas, espada, carros de guerra,
construção de fortificações, flechas de pontas metálicas.
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2. Israel no Egito
a. A prisão de José
b. A Investidura de José
Foi encontrada uma pintura em uma das paredes do palácio do faraó Seti I (1308 a
1290 a.C.). Nesta pintura, o faraó aparece colocando uma corrente de ouro em um estrageiro,
elegendo-o Vizir.
c. A Fome no Egito
O sonho para os egípcios era uma mensagem divina. Possivelmente, foi por esta razão
que Deus deu um sonho a faraó.
A vaca era representação de divindade; o deus Hourus tinha cabeça de vaca. O rio
Nilo era representado pelo boi que significava o deus da fertilidade. O deus Osiris tinha
cabeça de boi. Existe um documento escrito pelo faraó Djoser (2700 a.C.), no qual ele diz:
“Meu coração está triste... pessoas... o rio Nilo está deficiente, os frutos são poucos e os
cereais são escassos.”
O faraó Seti II (1210 a 1195 a.C.) deixou um documento em que autoriza o senhor
Bedú (que possivelmente era de Moabe), a entrar no Egito para comprar cereais.
3. O Êxodo
a. A Data do Êxodo
Flávio Josefus menciona ser da época do faraó Ramsés em 1200 a.C. Contudo a 1ª
data é mais sensata.
Foi descoberto um papiro egípcio chamado Anastasi, que segundo os arqueólogos
corresponde ao século XIII a XIV a.C. Nele há uma ordem para fabricar tijolos que mais
parece um castigo, indicando:
“Produzam o mesmo número de tijlos...”
Pelo que se observa, este pairo não corresponde ao período do Êxodo, pois data de 100
anos mais tarde. Seriam outros escravos.
b. A 18ª Dinastia
Kamose iniciou a expulsão dos hicsos na 17ª Dinastia. Depois de Kamose aparece
Amose, que possivelmente fosse seu filho. Amose foi da 18ª Dinastia e foi quem terminou a
expulsão dos hicsos. Reinou de 1565 a 1546 a.C.
Foi sucedido por Amenhotep, filho de Amose, que reinou de 1553 a 1532. Amose
também teve uma filha chamada Amose.
Sucessão Patrilinear: é a sucessão através do filho.
Sucessão Matrilinear: é a sucessão através da filha, mas quem governa é o esposo.
Tutmés I, esposo de Amose, foi faraó de 1532 a 1506 a.C. Tutmés teve uma
concubina chamada Mutnofrete.
De Tutmés I com Amose nasceu Hatshepshut. Hatshepshut casou-se com Tutmés II,
filho de Tutmés I e Mutnofrete. Tutmés II reinou de 1508 a 1504 a.C.
Hatshepshut assumiu o lugar do esposo, por este ser inábil para governar, e reinou de
1504 a 1482 a.C.
Nefruere, filha de Tutmés II e Hatshepshut, casou-se com Tutmés III, que era filho de
Tutmés II com uma concubina. Tutmés III reinou de 1482 a 1450 a.C.
Amenhotep II, filho de Nefruere e Tutmés III, reinou de 1450 a 1425 a.C., e seu filho,
Tutmés IV, reinou de 1425 a 1412 a.C.
> Êxo. 1:8 Amose está neste texto = “O faraó que não conhecia José”.
> Êxo. 1:11 Este faraó seria Amenhotep I = “O faraó da aflição”.
Êxo. 2:25
4. A Rota do Êxodo
A Bíblia afirma que o Êxodo partiu de um lugar chamado Rameses. (Êxo. 12:37). A
Arquelogia encontrou um local chamado Pí-Rameses, na colina de Qantir. Identificou-se
um lugar chamado Sucote, que se encontra no extremo de Wadi Tumilat. Essa região está
sobre uma colina chamada Tel el Masqquta.
8. ISRAEL EM CANAÃ
a. Filisteus
Historicamente, são povos que procederam do Mar Egeu. Se acredita que participaram
da Guerra de Tróia, e após isso, atravessaram o Mediterrâneo e chegaram a Canaã, e em
seguida invadiram o Egito (sécs. XIV a XII a.C.).
Eles foram chamados pelos egípcios de Peleshet - povos do mar. Por essa época, os
egípcios expulsaram os filisteus e estes passaram a ocupar o sul de Canaã, região conhecida
como Shephelah.
Nesta região, eles fundaram as cidades de Gaza, Ashquelon, Ekron, Asdode e Gade.
Naquela época, eles estabeleceram uma importante contribuição cultural: A
metalurgia.
Religião: o deus principal era Baal. Outro deus principal era Dagon = deus da chuva.
Havia também a deusa Ashera = deusa da fertilidade.
O nome Palestina, siginifica: Terra dos Peleshet, ou dos filisteus.
b. Cananeus
Religião: o deus principal era Baal = deus da fertilidade. O grande problema eram as
festas religiosas, por se tratarem de verdadeiras orgias.
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c. Arameus
Em 1887, na região de Amarna, que fica no Egito, uma mulher beduína encontrou
tijolos que depois foram relacionados com cartas recebidas pelo faraó Amenhotep IV (séc.
XII a.C.). Essas cartas eram diplomáticas entre os povos de Canaã e Mesopotâmia e o
Egito, escritas em cuneiformes, e pediam ajuda ao faraó para conter a invasão dos habirú.
Outras cartas apresentam o nome hapirú. Em ambos os casos, trata-se dos hebreus.
Esse faraó também é conhecido como o Herético, por ter terminado com a religião
politeísta do Egito, instituindo uma religião monoteísta, depois do Êxodo de Israel. Depois
disso, fundou a capital de seu reino em Amarna. Também mudou o seu nome para
Akenathem. Athem era o nome do deus que ele escolheu.
b. Stela de Merneptah
Merneptah foi um faraó que governou entre 1230-1216 a.C. No 5º ano de governo já
havia conquistado várias nações. Para comemorar estas conquistas, mandou construir um
Stela. Nela ele escreveu uma relação das nações conquistadas. E nesta lista, aparece pela 1ª
vez num documento arqueológico, o nome de Israel como nação organizada. É uma
confirmação direta do relato bíblico.
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3. Cidades Conquistadas
a. Jericó
As ruínas de Jericó são encontradas no Tell el Sultan. Era conhecida como Cidade
das Palmeiras.
Jericó deriva da palavra Jeriah, que significa Lua.
Em 1920, Garstang, encontrou uma camada de cinzas que ele identificou como sendo
do período de Josué. Ele se enganou.
Em 1950, Katleen Kenyon analisou essa camada de cinzas e determinou que ela
pertencia à época do Bronze I. Ela fez uma relação dos períodos de ocupação do Tell el
Sultan:
• até 1500 a.C.: Jericó estava habitada.
• 1500 a 1400 a.C.: Desabitada
• 1400 a 1300 a.C.: Ocupada
• 1300 a 1200 a.C.: Denudação. Não há, segundo ela, nenhum vestígio desse período. Jericó
foi completamente devastada. Esse período corresponde ao período da Conquista de Jericó.
Deus destruiu tudo, a ponto de não haver nenhum vestígio.
• 1200 a 1100 a.C.: habitada
b. Ai
c. Beth Shan
Ainda hoje tem esse nome, e seu nome significa Casa do deus Shan. Localiza-se ao
Sul da Galiléia, às margens do Jordão.
Há um documento de um faraó, Shetos I - séc. XIII, que invadiu Beth Shan e
desalojou os hapirú (israelitas).
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d. Hazor
1. Reino Unido
a. Período de Saul
Foram feitas escavações em Gibeã, num local chamado Tell el Ful, por W. F.
Albright. Neste local encontrou-se o Palácio de Saul. Este palácio tem a estrutura de uma
casa comum.
b. Período de Davi
c. Período de Salomão
Numa colina chamada Tell el Qasileh, foi encontrada uma ostracon, que trazia o
relato da quantidade de ouro de Offir. Esse ouro foi usado para revestir o Templo. Foi um
reinado extremamente rico.
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a. A Pedra Moabita
Em 1968, foi encontrada por um padre franciscano, uma pedra de 1,50 cm de altura.
Depois, nas mãos de um grupo de árabes, ela foi dividida com intenções comerciais. Mais
tarde, ela foi reconstruída e então notou-se a presença de inscrições em escrita fenícia.
Nestas inscrições o Rei Mesha agradecia ao deus Quemosh as vitórias contra as
nações inimigas, e principalmente, pela vitória sobre Onri, rei de Israel.
Foi encontrado em Dibon. Nesse obelisco, Salmanassar III mandou gravar figuras de
nações derrotadas por ele. Estas figuras mostram os reis destas nações.
Entre as estas figuras, aparece a figura de Jeú, filho de Onri, inclinado diante de
Salmanassar III, oferecendo-lhe honrarias.