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Sumário

1.SOLICITAÇÃO DE
ABONO............................................................................................................... 3
2.SOLICITAÇÃO DE
FÉRIAS................................................................................................................ 5
3.. SOLICITAÇÃO DE FOLGA ANIVERSARIO / ELEITORAL E LICENÇA PATERNIDADE / NOJO /
GALA7
4................................................................................................AFERIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL
.............................................................................................................................................................9
5.....................................................................................VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR
...........................................................................................................................................................11
6..........................................................................................................FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
...........................................................................................................................................................12
7..................................................................................................FREQUÊNCIA CARDÍACA (PULSO)
...........................................................................................................................................................14
8.............................................................................CURATIVO DE ACESSO VENOSO PERIFÉRICO
...........................................................................................................................................................15
9...........................................................................ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA VAGINAL
...........................................................................................................................................................16
10.............................................................................ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA NASAL
...........................................................................................................................................................18
11...............................................................................ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA ORAL
...........................................................................................................................................................20
12..................................................................ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA SUBLINGUAL
...........................................................................................................................................................21
13.............................................................................ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA RETAL
...........................................................................................................................................................22
14...............................................................ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA ENDOVENOSO
...........................................................................................................................................................24
15......................................................................................................ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM
...........................................................................................................................................................26
16....................................................................................................................TESTE RÁPIDO DE HIV
...........................................................................................................................................................27
17.TESTE RÁPIDO
DESÍFILIS……………………………………………………………………………….29
18.TESTE RÁPIDO DE HBSAG………………………………………………………………………………
30
19.TESTE RÁPIDO DE
HCV…………………………………………………………………………………..32
20.COLETA DE TESTE RÁPIDO
ANTÍGENO.......................................................................................34
21.COLETA DE TESTE RT-
PCR...........................................................................................................36
22...........................................................REALIZAÇÃO DO EXAME DE ECOCARDIÓGRAMA - ECG
...........................................................................................................................................................37
1
23............................................................................................................................BANHO NO LEITO
...........................................................................................................................................................39
24...................................................................................................CATERISMO VESICAL DE ALÍVIO
...........................................................................................................................................................41
25...............................................................................................CATERISMO VESICAL DE DEMORA
...........................................................................................................................................................43
26........................................................................................................................................CURATIVO
...........................................................................................................................................................45
27.........................................................................................................MONITORIZAÇÃO CARDÍACA
...........................................................................................................................................................49
28..........................................................................ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES DE VIAS AÉREAS
...........................................................................................................................................................51
29...................................................ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA INALATÓRIA
...........................................................................................................................................................54
30..................................................................LISTA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
...........................................................................................................................................................55
31.......ESCALA DE CINCINNATI PARA SUSPEITA DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)
...........................................................................................................................................................58
32.................................................................................................ESCALA DE COMA DE GLASGOW
...........................................................................................................................................................60
33....................................................................................................................PRECAUÇÃO PADRÃO
...........................................................................................................................................................62
34............................................................................................................PRECAUÇÃO DE CONTATO
...........................................................................................................................................................66
35....................................................................................................PRECAUÇÃO PARA GOTÍCULAS
...........................................................................................................................................................68
36...................................................................................................PRECAUÇÃO PARA AEROSSÓIS
...........................................................................................................................................................70
37.....................................................................................ISOLAMENTO REVERSO OU PROTETOR
...........................................................................................................................................................72
38.....................................................................................................................................SONDAGEM
NASOGÁSTRICA…………………………………………………………………………..74
39.............................................................................. ADMISSÃO DO PACIENTE SUSPEITO PARA
COVID……………………………………………….75
40........................................................................................ADMISÃO PACIENTE COM SÍNDROME
RESPIRATÓRIA.............................................................77
41.................................................................................................REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS:
...........................................................................................................................................................78

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-001 07/04/2021

SOLICITAÇÃO DE ABONO
EXECUTANTE: Servidores e Supervisores SEMUS

ÁREA: Administrativas
3
OBJETIVO: Para aprendermos como lançar as justificativas de frequência do ponto eletrônico através do
Requerimento Web de forma correta, é indispensável compreendermos o funcionamento do sistema
através do qual esse lançamento será feito.

1. Recursos e Materiais:

 Formulários padrão do RH para solicitação de abono;


 Assinatura da Chefia.

2. Descrição da Atividade:

 Solicitação de Abono: ABONO (LEI 5339)


Somente servidores estatutários, comissionados e celetistas têm direito aos seis abonos anuais
concedidos pela Lei 5339/2015. É necessário anexar documentação comprobatória
(foto/digitalização do formulário de solicitação de abono).

 ABONO DE HORAS PARA HORÁRIO FLEXÍVEL


Neste requerimento deverá ser lançado todas as licenças (gala, nojo, paternidade, folga eleitoral
e folga de aniversário), além das declarações de comparecimento, visto que os requerimentos
que possuem esta descrição não conseguirão ser lançados pelas razões já expostas. O uso
desse requerimento segue as mesmas orientações do “atestado para horário flexível”.

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:

 Todos os documentos físicos de atestados, abonos e certidões expedidas pela Justiça Eleitoral
para gozo de folga de eleição devem ser entregues pessoalmente ao RH até o quinto dia útil do
mês subsequente. Esses documentos deverão ser entregues junto com formulário específico
(Formulário de Relação de Justificativas), o qual deverá ser preenchido e assinado pela chefia.
4
Vale ressaltar que todos eles deverão ser lançados via Requerimento dentro do prazo estipulado.
A entrega do documento físico não supre a ausência de lançamento da justificativa.

4. Observações:

 O prazo máximo para lançamento das justificativas referentes à última semana do mês será o
primeiro dia útil do mês subsequente.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-002 07/04/2021

SOLICITAÇÃO DE FÉRIAS
EXECUTANTE: Servidores e Supervisores SEMUS

ÁREA: Administrativas

OBJETIVO: Para aprendermos como lançar as justificativas de frequência do ponto eletrônico através
do Requerimento Web de forma correta, é indispensável compreendermos o funcionamento do sistema
através do qual esse lançamento será feito.

1. Recursos e Materiais:

 Formulários padrão do RH para solicitação de abono;


 Assinatura da Chefia.

2. Descrição da Atividade:

 Solicitação de Férias: O formulário de autorização de férias deverá ser entregue no RH no


prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias de antecedência ao mês de gozo de férias,
devidamente preenchido e assinado pelo servidor e pela chefia imediata;

6
 Alteração de Férias: O formulário de alteração de férias deverá ser entregue ao RH no prazo
máximo de 60 (sessenta) dias de antecedência ao mês de gozo de férias, devidamente
preenchido e assinado pelo servidor e pela chefia imediata comprobatória (formulário de
solicitação de férias ou alteração).

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:

 O formulário de autorização de férias deverá ser entregue no RH no prazo máximo de 45


(quarenta e cinco) dias de antecedência ao mês de gozo de férias, devidamente preenchido e
assinado pelo servidor e pela chefia imediata. O formulário de alteração de férias deverá ser
entregue ao RH no prazo máximo de 60 (sessenta) dias de antecedência ao mês de gozo de
férias, devidamente preenchido e assinado pelo servidor e pela chefia imediata;
 As férias dos servidores pertencentes a outro órgão e cedidos a esta municipalidade (outras
secretarias, Mais Médicos, servidores do Estado e da FUNASA) devem ser lançadas no
Requerimento, pois devido ao fato desses servidores não pertencerem a esta secretaria, as
informações de férias não constam no sistema.

4. Observações:

 Não é necessário lançamento de férias dos servidores desta secretaria (estatutários,


contratados, celetistas e comissionados), pois as mesmas serão lançadas automaticamente.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-003 07/04/2021

SOLICITAÇÃO DE FOLGA ANIVERSARIO / ELEITORAL E LICENÇA PATERNIDADE / NOJO / GALA


EXECUTANTE: Servidores e Supervisores da SEMUS

ÁREA: Administrativas

OBJETIVO: Para padronizar as solicitações ao RH referente as folgas que os funcionários têm direito,
através do Requerimento Web de forma correta, é indispensável compreendermos o funcionamento do
sistema através do qual esse lançamento será feito.

1. Recursos e Materiais:

 Formulários padrão do RH para solicitação de abono;


 Assinatura da Chefia.

2. Descrição da Atividade:

 FOLGA ANIVERSARIO: Somente servidores estatutários, comissionados e celetistas têm


direito à folga no dia de seu aniversário natalício. Vale ressaltar que caso o dia de aniversário
caia no final de semana ou feriado, o servidor deve gozar da folga no primeiro dia útil anterior
ou posterior à data. Não é necessário anexo.

 FOLGA ELEITORAL (SOMENTE ESTATUTÁRIO): Todo cidadão tem direito a dois dias de
folga por cada dia no qual esteve à disposição da Justiça Eleitoral. Para tanto, é necessário
anexar documentação comprobatória (declaração emitida pela Justiça Eleitoral, assinada pelo
Juiz da Zona Eleitoral e entregue ao eleitor no dia da convocação). Lançar neste requerimento
somente folga de servidor estatutário.

 FOLGA ELEITORAL (CONTRATADO/CELETISTA/COMISSIONADO): Lançar neste


requerimento somente folga eleitoral de servidor contratado, celetista ou comissionado.

 LICENÇA PATERNIDADE (SOMENTE ESTATUTÁRIO): Servidores estatutários a 5 (cinco) dias


consecutivos de licença paternidade, a contar a partir da data do nascimento da criança. É
necessário anexar documentação comprobatória (foto/digitalização da certidão de nascimento).

 LICENÇA PATERNIDADE (CONTRAT./CLT/COMISS): Contratado: 5 dias consecutivos.


Celetista: 20 dias consecutivos. Comissionado: 5 dias consecutivos. Em todos os casos a
contar a partir da data do nascimento da criança. É necessário anexar documentação
comprobatória (foto/digitalização da certidão de nascimento).

 LICENÇA NOJO (SOMENTE ESTATUTÁRIO): Servidores estatutários têm direito à 07 (sete)


dias consecutivos de licença nos casos de falecimento de cônjuge, companheiro, pais, filhos e
irmãos, a contar a partir da data do falecimento. É necessário anexar documentação
8
comprobatória (foto/digitalização da certidão de óbito).
 LICENÇA NOJO (CONTRAT./CLT/COMISS): Contratado: 03 (três) dias consecutivos de licença
nos casos de falecimento de cônjuge, companheiro, pai, filhos, irmãos, avós, sogros. Celetista
têm direito à 02 (dois) dias consecutivos de licença nos casos de falecimento de cônjuge,
companheiro, pai, madrasta ou padrasto, filhos ou enteados, irmãos, avós, sogros e menores
sob sua guarda ou tutela. Comissionado: 07 (sete) dias consecutivos de licença nos casos de
falecimento de cônjuge, companheiro, pais, filhos e irmãos. Em todos os casos o período de
licença é contado a partir da data do falecimento. É necessário anexar documentação
comprobatória (foto/digitalização da certidão de óbito).

 LICENÇA GALA (SOMENTE ESTATUTÁRIO): Servidores estatutários têm direito à 7 (sete)


dias consecutivos de licença gala, a contar a partir da data do registro do casamento no
cartório. É necessário anexar documentação comprobatória (foto/digitalização legível da
certidão de casamento).

 LICENÇA GALA (CONTRAT./CLT/COMISS): Contratados: 5 (cinco) dias consecutivos.


Celetistas: 3 (três) dias consecutivos. Comissionados: 7 (sete) dias consecutivos. Em ambos os
casos a licença conta a partir da data do registro do casamento no cartório. É necessário
anexar documentação comprobatória (foto/digitalização legível da certidão de casamento).

 DOAÇÃO DE SANGUE: O servidor tem direito à dispensa do serviço no dia em que doar
sangue. Será concedido um dia de dispensa do serviço para este fim a cada seis meses. É
necessário anexar documentação comprobatória (foto/digitalização do atestado com CID
Z52.0).

 INSERIR MARCAÇÃO: Este requerimento deve ser lançado nos casos em que o servidor não
fez o registro de alguma das marcações as quais devem ser registradas (com comprovante do
cartório eleitoral).
3. Ações corretivas em caso de anormalidade:

 Todos os documentos físicos de atestados, abonos e certidões expedidas pela Justiça Eleitoral
para gozo de folga de eleição devem ser entregues pessoalmente ao RH até o quinto dia útil do
mês subsequente. Esses documentos deverão ser entregues junto com formulário específico
(Formulário de Relação de Justificativas), o qual deverá ser preenchido e assinado pela chefia.
Vale ressaltar que todos eles deverão ser lançados via Requerimento dentro do prazo
estipulado. A entrega do documento físico não supre a ausência de lançamento da justificativa;
 Os Mais Médicos são bolsistas cedidos do Ministério da Saúde e não possuem licenças legais
(gala, nojo, paternidade, etc.).
4. Observações:

 O prazo máximo para lançamento das justificativas referentes à última semana do mês será o
primeiro dia útil do mês subsequente.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:

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POP-004 07/04/2021

AFERIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL


EXECUTANTE: Técnicos em enfermagem; Enfermeiros e Médicos

ÁREA: Assistência à Saúde

OBJETIVO: Estabelecer rotinas de execução de procedimentos de enfermagem

1. Recursos e Materiais:

 Esfigmomanômetro Aneróide ou de coluna de mercúrio;


 Estetoscópio.

2. Descrição da Atividade:

 Explicar o procedimento ao paciente, questionar sobre uso de medicação, horário e queixas.


 Certificar-se de que o paciente não está com a bexiga cheia, não praticou exercícios físicos,
não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos, ou fumou até 30 minutos antes da medida.
 Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com temperatura
agradável. A PA é medida com o paciente sentado, com o braço repousado sobre uma
superfície firme.
 Utilizar manguito de tamanho adequado ao braço do paciente, cerca de 2 a 3 cm acima da
fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. A largura da
bolsa de borracha deve corresponder a 40% da circunferência do braço e o seu comprimento e
envolver pelo menos 80% do braço.
 Manter o braço do paciente na altura do coração, livre de roupas, com a palma da mão voltada
para cima e cotovelo ligeiramente fletido.
 Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro
aneróide.
 Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para a estimativa do nível
da pressão sistólica; desinflar rapidamente e aguardar um minuto antes de inflar novamente.
 Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na fossa
antecubital, evitando compressão excessiva.
 Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, até ultrapassar, de 20 a 30 mmHg, o nível estimado da
pressão sistólica. Proceder a deflação, com velocidade constante inicial de2 a 4 mmHg por
segundo. Após identificação do som que determina a pressão sistólica, aumentar a velocidade
para 5 a 6 mmHg para evitar congestão venosa e desconforto para o paciente.
 Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase 1 de
Korotkoff), seguido de batidas regulares que se intensificam com o aumento da velocidade de
deflação. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff).
Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e
depois proceder à deflação rápida e completa. Quando os batimentos persistirem até o nível
zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff), anotar
valores da sistólica/ diastólica/ (zero).
 Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica, complementando com a posição do
10
paciente, o tamanho do manguito e o braço em que foi feita a medida. Não arredondar os
valores de pressão arterial para dígitos terminados em zero ou cinco.
 Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas.
 O paciente deve ser informado sobre os valores obtidos da pressão arterial e a possível
necessidade de acompanhamento.
 Registrar procedimento em prontuário/mapa de controle, assinando e carimbando.
 Comunicar médico/ enfermeiro caso de alteração da PA.
 Registrar procedimento em planilha de produção.
 Lavar as mãos.

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:

 Comunicar ao enfermeiro e ao médico qualquer alteração


 Não aferir pressão arterial no membro onde for realizado esvaziamento ganglionar como, por
exemplo, em pacientes mastectomizadas.
 Com o esvaziamento ganglionar há uma dificuldade de retorno linfático, o que leva o paciente a
apresentar edema no membro.
 Evitar realizar a aferição em membros utilizados para infusão de drogas e soluções por via
endovenosa contínua, pois ao insuflar o manguito haverá compressão local, dificultando a
infusão, podendo inclusive haver rompimento do acesso.
 Evitar medição em membros com acesso venoso periférico em infusão contínua.

4. Observações:

 Esfigmomanômetro deve ser periodicamente testado e devidamente calibrado a cada 6 meses.


 Gestante recomenda-se que a PA seja verificada na posição sentada.
 Dimensões aceitáveis da bolsa de borracha para braços de diferentes tamanhos:

Circunferência Denominação do Largura do Comprimento da


do braço (cm) Manguito Manguito (cm) bolsa (cm)

<= 6 Recém-nascido 3 6

06 à 15 Criança 5 15

16 à 21 Infantil 8 21

22 à 26 Adulto pequeno 10 24

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-005 07/04/2021

VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR


EXECUTANTE: Enfermeiro, Técnico em Enfermagem e Médico
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Verificar as alterações da função corporal pois geralmente se refletem nos sinais vitais
podendo indicar enfermidade. Por essa razão, verificar e anotar com precisão.
1. Recursos e Materiais:
 Termômetro digital;
 Recipiente com algodão;
 Almotolia com álcool á 70%.

2. Descrição da Atividade:
 Explicar o procedimento ao paciente
 Realizar a assepsia do termômetro com algodão embebido em álcool á 70%
 Zerar os termômetros digitais;
 Colocar o termômetro com o bulbo em contato direto com a pele na região axilar
 Pedir ao paciente para comprimir o braço com a mão ao ombro oposto
 Pressionar o botão de ligar e aguardar visor indicar momento da leitura
 Verificar a temperatura corporal na região axilar.
 Valor de referência: 37,2ºC
 Retirar após 3 a 5 minutos
 Verificar o valor e registrar
 Comunicar e registrar alterações
 Realizar assepsia do termômetro

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:


 Comunicar enfermeiro e/ou médico sobre alterações no padrão de normalidade;

4. Observações:

a) Terminologias específicas

 Normotermia : temperatura corporal normal


 Afebril : ausência da elevação da temperatura
 Febrícula : quando a temperatura corporal encontra-se entre 37,3º C a 37,7º C
 Hipertermia : quando a temperatura corporal encontra-se acima do valor normal Entre 37,8º a
40, 9º C
 Hiperpirexia : a partir de 41º C
 Hipotermia : temperatura corporal abaixo do valor normal

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-006 07/04/2021

FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
EXECUTANTE: Enfermeiro, Médico e Técnico em Enfermagem
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Verificar o número de ventilações ocorridas a cada minuto, contando visualmente, pela
palpação sobre o tórax do paciente ou pela ausculta dos movimentos respiratórios no pulmão com o
auxílio de um estetoscópio.
1. Recursos e Materiais:
 Relógio com ponteiro de segundos;
 Estetoscópio.

2. Descrição da Atividade:
 Reunir o material;
 Higienizar as mãos;
 Perguntar o nome completo do paciente a fim de garantir que se trata do paciente certo;
 Apresentar-se, explicar o procedimento e aguardar o consentimento do paciente, quando
cabível;
 Deixar o paciente em posição confortável;
 Avaliar o ritmo, a frequência e a qualidade dos movimentos respiratórios, bem como a expansão
torácica do paciente.
 Observar um ciclo respiratório completo (uma inspiração e uma expiração)
 Se necessário, expor o tórax do paciente;
 Contar, discretamente, as ventilações por um minuto;
 Caso tenham sido removidos, repor os lençóis e roupas do paciente;
 Higienizar as mãos;
 Registrar o procedimento, a frequência respiratória e as intercorrências, caso ocorram.

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:


 Comunicar enfermeiro e/ou médico sobre alterações no padrão de normalidade;

4. Observações:

a) Terminologias específicas

 Eupnéia: respiração normal;


 Taquipnéia: respiração acelerada;
 Bradipnéia: diminuição do número de movimentos respiratórios;
 Apnéia: ausência de movimentos respiratórios;
 Dispnéia: dor ou dificuldade ao respirar.

b) Parâmetro para frequência respiratória normal em adultos:

 16 a 20 movimentos respiratórios por minuto (mpm).

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c) Parâmetros para frequência respiratória normal em crianças:
Frequência respiratória normal, segundo a OMS
De 0 a 2 meses Até 60mrm
De 2 a 11 meses Até 50mrm
De 12 meses Até 40mrm
De 6 a 8 anos Até 30mrm
Acima de 8 anos 20mrm

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-007 07/04/2021

FREQUÊNCIA CARDÍACA (PULSO)


EXECUTANTE: Enfermeiro, Médico e Técnico em Enfermagem
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Verificar o pulso que consiste nas ondas de contração e expansão das artérias, resultante
dos batimentos cardíacos.
1. Recursos e Materiais:
 Relógio com ponteiro de segundos;
 Estetoscópio.

2. Descrição da Atividade:
 Reunir o material;
 Higienizar as mãos;
 Perguntar o nome completo do paciente a fim de garantir que se trata do paciente certo;
 Apresentar-se, explicar o procedimento e aguardar o consentimento do paciente, quando cabível;
 Orientar o paciente para deitar ou sentar;
 Observar o grau de agitação do paciente e, se for necessário, esperar de 5 a 10 minutos antes
de verificar o pulso;
 Pedir que o paciente relaxe e não fale durante a verificação;
 Selecionar e palpar o local (se for o caso, com o membro estendido);
 Contar os batimentos por um minuto;
 Observar o ritmo (regular ou irregular), a frequência e a qualidade do pulso (cheio, normal ou
filiforme);
 Comparar os pulsos bilateralmente (quando avaliar o pulso carotídeo palpar um de cada vez);
 Higienizar as mãos;
 Registrar o procedimento e as intercorrências, caso ocorram

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:


 Comunicar enfermeiro e/ou médico sobre alterações no padrão de normalidade;
4. Observações:
a) Parâmetros para frequência cardíaca normal em adultos:
 70 a 100 batimentos por minuto.
b) Parâmetros para frequência cardíaca em crianças:

Idade Variação Média Normal


Recém-nato De 70 a 170 bpm 120
11 meses De 80 a 160 bpm 120
2 anos De 80 a 130 bpm 110
4 anos De 80 a 120 bpm 100
6 anos De 75 a 115 bpm 100
8 anos De 70 a 110 bpm 90
10 anos De 40 a 110 bpm 90

15
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Data da Data da
Código:
validação: revisão:
POP-008
07/04/2021

CURATIVO DE ACESSO VENOSO PERIFÉRICO


EXECUTANTE: Técnico em Enfermagem e Enfermeiro
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Prevenir infecção no local da inserção do cateter.

1. Recursos e Materiais:
 Esparadrapo;
 Micropore (caso o paciente apresente alergia);
 Transpore (caso o paciente apresente alergia ao micropore e com autorização prévia do plano
ou familiar responsável em caso de paciente particular);
 Clorexidine alcóolico;
 Compressa de gaze;
 Luvas de procedimento.

2. Descrição da Atividade:
 Retirar o micropore do curativo antigo;
 Limpar o local da inserção do cateter, secar com gaze;
 Fixar com esparadrapo, micropore ou transpore.

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:


 Caso o paciente apresente fragilidade capilar reavaliar junto ao enfermeiro e médico a
necessidade de um acesso venoso profundo.

4. Observações:
 A troca do curativo deverá ser realizada a cada 3 dias juntamente com a troca do acesso
venoso e sempre que houver presença de sangue, umidade, sujidade ou se o curativo perder a
fixação. Se houver aparecimento de sinais flogísticos, como hiperemia, edema, dor, calor e
presença de secreção, a conduta é retirar o cateter imediatamente. Realizar compressa com
gelo no local e comunicar ao Enfermeiro;
 Quando houver obstrução do cateter, a conduta é retirar o cateter. A tentativa de desobstrução
não deverá ser utilizada, devido os seguintes motivos:
 Pode carrear êmbolos ocasionando embolia pulmonar, isquemia ou infarto pulmonar, isquemia
miocárdica;
 Pode aumentar o índice de infecção, porque pode carrear as bactérias colonizadas na ponta do
cateter.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Data da Data da
Código:
validação: revisão:
POP-009
07/04/2021

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA VAGINAL


EXECUTANTE: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: É a administração de medicamentos na via vaginal para a absorção local.
1. Recursos e Materiais:
 Prescrição médica;
 Bandeja de inox/carrinho de medicação;
 Luvas;
 Medicação prescrita;
 Rótulo para identificação;
 Lenço de papel ou gaze;
 Aplicador vaginal;
 Biombo;
2. Descrição da Atividade:
 Realizar a higienização das mãos;
 Paramentação com EPI`s necessários;
 Reunir o material a ser utilizado na bandeja;
 Fazer e colocar o rótulo de identificação do medicamento;
 Realizar a higienização das mãos;
 Levar a bandeja até a unidade do paciente;
 Orientar o paciente e o acompanhante sobre o procedimento;
 Solicitar que a paciente esvazie a bexiga, se possível;
 Colocar a paciente em posição ginecológica;
 Colocar um lençol sobre a paciente, expondo-a o mínimo necessário;
 Preservar a intimidade da paciente;
 Calçar luvas de procedimento;
 Introduzir com o aplicador a medicação na paciente;
 Solicitar que a paciente aguarde 15 minutos antes de levantar;
 Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem;
 Desprezar os resíduos;
 Retirar luvas de procedimento;
 Realizar a higienização das mãos;
 Anotar o procedimento em impresso próprio, no prontuário do paciente;
 Checar a medicação e realizar anotação de enfermagem na prescrição médica.

17
3. Ações corretivas em caso de anormalidade:
 Não se aplica

4. Observações:
 É uma área de grande irrigação sanguínea;
 Se possível, a paciente poderá fazer a auto aplicação;
 Utilizar EPI (luvas de procedimento, avental descartável) em caso de precaução de contato, e/ou
risco de respingos de sangue e secreção.

18
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Data da Data da
Código:
validação: revisão:
POP-010
07/04/2021

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA NASAL


EXECUTANTE: Enfermeiro e Técnicos em Enfermagem
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Consiste na administração de medicação para absorção pela mucosa nasal.
1. Recursos e Materiais:
 Prescrição médica;
 Bandeja de inox/carrinho de medicação;
 Luvas;
 Medicação prescrita (gotas, spray);
 Rótulo para identificação;
 Lenço de papel ou gaze.

2. Descrição da Atividade:
 Realizar a higienização das mãos;
 Paramentação com EPI`s necessários;
 Reunir o material a ser utilizado na bandeja;
 Fazer e colocar o rótulo de identificação do medicamento;
 Realizar a higienização das mãos;
 Levar a bandeja até a unidade do paciente;
 Informar o procedimento ao paciente;
 Conferir o rótulo com os dados do paciente;
 Solicitar para que o paciente limpe as narinas com lenço de papel (na ausência deste, gaze);
 Calçar Luvas de procedimento;
 Colocar o paciente sentado ou elevar a cabeceira, solicitando que incline a cabeça para trás,
caso necessário utilizar o coxim como auxílio;
 Pingar as gotas nas narinas, sem tocá-las com o frasco do medicamento;
 Orientar ao paciente para permanecer na mesma posição por 2 a 3 minutos;
 Oferecer lenço de papel ou gaze para o paciente colocar debaixo do nariz, mas solicitar para não
assuar durante alguns minutos;
 Auxiliar o paciente a retornar a uma posição confortável após o medicamento ser absorvido;
 Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem;
 Retirar luvas de procedimento;
 Desprezar os resíduos;
 Realizar a higienização das mãos;
 Anotar o procedimento em impresso próprio, no prontuário do paciente;
 Checar a medicação e realizar anotação de enfermagem na prescrição médica.

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:


 Caso o paciente esteja impossibilitado de realizar a higiene nasal, cabe ao profissional de
enfermagem a realização da higiene e posicionamento deste paciente.

19
4. Observações:
 Ficar com o paciente após a administração das gotas nasais. Pedir-lhe para respirar pela boca;
 Durante alguns minutos, observar cuidadosamente o paciente para possíveis problemas
respiratórios;
 Orientar o paciente a referir quaisquer alterações causadas pelo medicamento ou pelo seu
distúrbio nasal;
 Utilizar EPI (luvas de procedimento, avental descartável) em caso de precaução de contato, e/ou
risco de respingos de sangue e secreção.

20
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Data da Data da
Código:
validação: revisão:
POP-011
07/04/2021

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA ORAL


EXECUTANTE: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Consiste em uma forma de administração de fármacos por Via Oral.
1. Recursos e Materiais:
 Prescrição médica;
 Bandeja de inox/ carro de medicação;
 Copo descartável pequeno 50ml;
 Preenchimento completo da etiqueta de identificação;
 Medicação a ser administrada;
 Copo com água de 200ml para ingerir o fármaco;
 Luvas de procedimento.

2. Descrição da Atividade:
 Realizar higiene das mãos;
 Paramentação com os EPI´s necessários;
 Separar material e medicamento necessário;
 Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
 Calçar luva de procedimento;
 Administrar medicação;
 Descartar o material em lixeira apropriada;
 Descartar EPI´s;
 Realizar higiene das mãos;
 Checar a medicação na prescrição médica e realizar a anotação de enfermagem.

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:


 As medicações orais podem ser em cápsula, comprimido, drágeas e líquidos. Quando
necessário, pode ser diluído em uma pequena quantidade de água. O exemplo, para
administração de medicamentos em pó.
4. Observações:
 Pode exercer efeitos locais no trato gastrointestinal ou atingir sangue e linfa provocando efeitos
sistêmicos, após ser absorvido na mucosa gastrointestinal. Com o menor índice de ocorrências
de alergias e vantagens em economia e segurança.
 Atenção: a absorção do medicamento por via oral é mais lenta que as demais, podendo haver
um retardo na absorção da droga (média de 30 a 60 minutos)
 A etiqueta de identificação deve ser preenchida de forma completa, sendo necessário assinatura
e número do COREN ao final do preenchimento.
 Utilizar EPI (luvas de procedimento, avental descartável) em caso de precaução de contato, e/ou
risco de respingos de sangue e secreção.

21
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Data da Data da
Código:
validação: revisão:
POP-012
07/04/2021

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA SUBLINGUAL


EXECUTANTE: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Consiste na absorção de fármacos embaixo da língua.
1. Recursos e Materiais:
 Prescrição médica;
 Bandeja de inox/ carro de medicação;
 Copo descartável pequeno de 50ml;
 Etiqueta para identificação;
 Medicação a ser administrada;
 Luvas de procedimento.

2. Descrição da Atividade:
 Realizar Higiene das mãos;
 Paramentação com EPI´s (luvas e avental) quando necessários;
 Separar material e medicamento necessário;
 Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
 Calçar luva de procedimento;;
 Administrar medicação e aguardar;
 Descartar EPI's;
 Lavar as mãos;
 Checar a medicação após a realização do procedimento.

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:


 Quando o paciente for lúcido e orientado, pode-se solicitar ao próprio paciente para colocar o
medicamento debaixo da língua, com a orientação e supervisão da enfermagem. Nesse caso,
não há necessidade de o profissional usar luvas.

4. Observações:
 As mucosas situadas na região sublingual são altamente vascularizadas por capilares
sanguíneos, motivo pela qual sua absorção é altamente eficaz. Atenção: a absorção do
medicamento sublingual é de ação imediata.

22
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Data da Data da
Código:
validação: revisão:
POP-013
07/04/2021

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA RETAL


EXECUTANTE: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Consiste na administração de medicamentos no reto, permitindo a absorção de diversos
fármacos pela mucosa intestinal, podendo, inclusive, gerar efeitos sistêmicos.
1. Recursos e Materiais:
 Prescrição médica;
 Bandeja de inox/carrinho de medicação;
 Rótulo para identificação;
 Luvas de procedimento;
 Máscara cirúrgica;
 Óculos de proteção;
 Solução com medicamento prescrito;
 Sonda retal;
 Soro;
 Forro impermeável;
 Comadre;
 Toalha;
 Gaze;
 Gel anestésico (não havendo, poderá ser utilizado vaselina).

2. Descrição da Atividade:
 Realizar a higienização das mãos;
 Fazer e colocar o rótulo de identificação do medicamento;
 Reunir o material a ser utilizado na bandeja;
 Realizar a higienização das mãos.
 Levar a bandeja até o paciente;
 Informar o procedimento ao paciente;
 Manter a privacidade do paciente;
 Calçar as luvas;
 Colocar o paciente em posição de Sims lateral esquerdo;
 Colocar forro impermeável sob o paciente;
 Cobrir o paciente, expondo-o o mínimo necessário;
 Lubrificar a cânula de aplicação com gel anestésico;
 Introduzir a cânula do aplicador no reto
 Administrar a medicação conforme prescrição;
 Retirar a cânula do reto;
 Solicitar que o paciente aguarde o máximo de tempo que conseguir sem evacuar;
 Oferecer comadre ao paciente ou encaminhá-lo ao banheiro se não conseguir aguardar;
 Auxiliar o paciente a retornar a uma posição confortável após o medicamento ser absorvido;

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 Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem;
 Desprezar os resíduos;
 Realizar a higienização das mãos;
 Anotar o procedimento em impresso próprio, no prontuário do paciente;
 Checar a medicação e realizar anotação de enfermagem na prescrição médica.

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:


 Não se aplica.

4. Observações:
 Registrar qualquer tipo de reação que o paciente possa ter após receber a medicação e
comunicar ao enfermeiro responsável e/ou o médico;
 Verificar a característica das eliminações e registrar.

24
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Data da Data da
Código:
validação: revisão:
POP-014
07/04/2021

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA ENDOVENOSA


EXECUTANTE: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Consiste na administração de medicamentos no endovenoso, permitindo a absorção de
diversos fármacos pela via endovenosa com ação imediata do medicamento.
1. Recursos e Materiais:
 Prescrição médica;
 Bandeja de inox/carro de medicação;
 Recipiente para descarte de pérfuro-cortante;
 Seringa;
 Agulhas (25x7/40x12) ou outros dispositivos (abocath e scalp)
 Almotolia de álcool a 70%;
 Bola de algodão;
 Micropore ou esparadrapo;
 Etiqueta para identificação, (vide POP rótulo);
 Medicação a ser administrada;
 Luva de procedimento;
 Garrote.

2. Descrição da Atividade:
 Realizar higienização das mãos;
 Preparar o material necessário;
 Paramentar com EPÌ´s se necessários;
 Abrir a embalagem da seringa e colocar a agulha mantendo os princípios da assepsia;
 Realizar higienização das mãos;
 Orientar o paciente e acompanhante quanto ao procedimento;
 Realizar a medicação da seguinte forma: Garrotear o membro acima do local a ser puncionado,
tomando cuidado para não machucar o paciente;
 Calçar as luvas de procedimento;
 Fazer a assepsia com o algodão embebido em álcool 70%;
 Realizar a punção com agulha;
 Puxar o êmbolo da seringa para trás, com a mão dominante, e observar retorno sanguíneo (caso
não ocorra, avaliar hiperemia, edema ou dor local e reiniciar o procedimento em outro local,
trocando a agulha);
 Não ultrapassar o limite de três tentativas de punção. Neste caso, pedir auxílio ao enfermeiro de
plantão;
 Se a punção foi bem-sucedida, retirar o garrote e iniciar a introdução da medicação, empurrando
o êmbolo suavemente enquanto se comunica com o cliente, para diminuir sua ansiedade;
 Verificar a ocorrência imediata de efeitos desejados e colaterais;
 Ao final, remover a agulha em movimento seguro e suave, aplicar pressão no local com algodão

25
embebido em álcool a 70%;
 Desprezar a seringa no descarpack sem reencapar a agulha;
 Fazer curativo no local da punção;
 Recompor o cliente e a unidade;
 Realizar a lavagem das mãos;
 Anotar o procedimento realizado em impresso próprio, no prontuário do paciente;
 Checar a medicação e realizar anotação de enfermagem na prescrição médica.

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:


 Caso o paciente apresente um acesso venoso salinizado, realize a desinfecção da conexão com
álcool 70% e avalie se a linha venosa se mantém pérvia utilizando um flush de SF0,9% com 2 a
3 ml de solução salina estéril;
 A troca de equipos comuns para infusão intermitente (antibioticoterapia) deve ser trocada a cada
24h, considerando que o número de manipulações neste contexto é maior;
 Hidratação venosa a troca dos equipos é a cada 72h, com exceção de contaminação do mesmo;
 Observe cuidadosamente a pele da região acima do cateter. Observe qualquer edema quando o
flush for realizado, o que indica infiltração dentro do vaso, o paciente pode queixar-se dor no
local, necessitando remoção do cateter;
 Alguns medicamentos somente devem ser administrados com monitorização do paciente em
locais específicos ,como exemplo as SALAS DE EMERGÊNCIA;
 Uma medicação em bollus É UM MÉTODO PERIGOSO, de administração de medicamentos,
pois não permite que erros possam ser corrigidos, por isso deve-se calcular corretamente a
quantidade de medicamentos a ser administrada, principalmente em medicações pediátricas;
 Atentar-se para as prescrições em Microgotas: 1 gota corresponde a 3 microgotas.

4. Observações:
 O termo flush tem o significado “jato ou enxaguar”, que é o ato de infundir SF 0,9% no cateter
para manter o acesso venoso pérvio;
 Utilizar EPI (luvas de procedimento, avental descartável e óculos) em caso de precaução de
contato, e/ou risco de respingos de sangue e secreção.

26
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Data da Data da
Código:
validação: revisão:
POP-015
07/04/2021

ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM
EXECUTANTE: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Atender Legislações pertinentes, garantir a continuidade da assistência, segurança do
paciente, segurança dos profissionais, ensino e Pesquisa e auditoria de prontuários.
1. Recursos e Materiais:
 Registro de anotação de enfermagem padronizado pela instituição de saúde; caneta
esferográfica azul; carimbo profissional.

2. Descrição da Atividade:
 Registrar todo e qualquer procedimento realizado no paciente sobre sua responsabilidade;
Segurança do paciente/cliente e do profissional de Enfermagem;
 Nunca registrar procedimento ou cuidado feito por terceiros; Assistência de Enfermagem livre de
erros;
 Registrar de forma completa, clara, legível, pontual, cronológica e objetiva, observando
ortografia, caligrafia e redação; Documento de respaldo legal dos profissionais e garantia da
continuidade da assistência prestada ao paciente;
 Devem ser precedidas de data e hora e assinadas ao final. O uso do carimbo faz parte da
assinatura;
 Não pode conter rasuras, entrelinhas, espaços em branco;
 O registro deve constar em impresso devidamente identificado no cabeçalho com nome completo
do paciente, e complementado com data e horário, bem como numeração da página.
 Registrar cuidados prestados, observações efetuadas e sinais/sintomas referidos pelo paciente
sem usar termos que deem conotação de valor (bem, mal, muito, pouco, etc.). Favorecer
elementos administrativos e clínicos para auditoria em enfermagem.
 Conter apenas abreviaturas previstas em literatura;
 Sempre registrar em impressos próprios e padronizados pela instituição.

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:


 Ao cometer um erro de grafia, realizar um único traço de caneta sobre a palavra e em seguida
utilizar a expressão, digo e entre vírgulas, em seguida a palavra correta.

4. Observações:
 O conteúdo da anotação deve ser descritiva e não interpretativa;
 Não utilizar corretivos, nem riscar, molhar ou manchar o impresso;
 O prontuário é um documento de valor legal, para o paciente, para a instituição e para a equipe
de saúde e poderá ser utilizado como instrumento de ensino e pesquisa, além de servir como
defesa e respaldo legal a todos;
 As anotações são necessárias para garantir a continuidade na assistência prestada;

27
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Data da Data da
Código:
validação: revisão:
POP-016
07/04/2021

TESTE RÁPIDO DE HIV


EXECUTANTE: Médico, Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Consiste em teste cuja realização não necessita de estrutura laboratorial. Sua utilização é
direcionada para profissionais da área de saúde com exposição ocupacional ao HIV, população de difícil
acesso e demais rotinas de programas de saúde.
1. Recursos e Materiais:
 Teste que estiver em estoque;
 Material recomendado pelo teste em estoque;
 Instruções do uso do kit;
 Luvas de procedimento;
 Caixa de descarte para material perfuro cortante, se necessário;
 Fichas de aconselhamento pré- teste e consentimento;
 Laudo de Diagnóstico para HIV;
 Ficha de Investigação;
 Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

2. Descrição da Atividade:
 Informar ao usuário ou acompanhante sobre o procedimento;
 Realizar o aconselhamento pré-teste com assinatura do Termo de consentimento;
 Higienizar as mãos;
 Verificar a data da validade do teste antes de abrir a embalagem, seguir orientações conforme
bula, considerando que cada laboratório produz teste com especificações próprias;
 Seguir coleta de material conforme bula do kit em uso;
 Qualquer “anomalia” durante a coleta, colher nova amostra;
 Seguir as instruções da bula quanto ao armazenamento, tempo de espera e leitura do resultado;
 Retirar as luvas de procedimentos;
 Entregar ao paciente o resultado;
 Colocar luvas de procedimento;
 Recolher o material do local e encaminhar o mesmo para os locais adequados;
 Retirar as luvas de procedimentos;
 Higienizar as mãos;
 Fazer o registro no prontuário / SISTEMA.

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3. Ações corretivas em caso de anormalidade:
 Encaminhamentos de saúde necessários
 Educação em saúde

4. Observações:
 Seguir as orientações descritas na bula para resultado não reagente, resultado reagente e teste
inválido;
 Para resultado positivo, deve-se orientar o paciente sobre encaminhamentos e serviço de
referência conforme protocolo pós-teste;
 Para resultado negativo, realizar as orientações preventivas para DST’s.

29
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Data da Data da
Código:
validação: revisão:
POP-017
07/04/2021

TESTE RÁPIDO DE SÍFILIS


EXECUTANTE: Médico, Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Teste rápido para detecção de anticorpo para antígeno treponema pallidum por
imunocromatografia.
1. Recursos e Materiais:
 Teste que estiver em estoque;
 Material recomendado pelo teste em estoque;
 Instruções do uso do kit;
 Luvas de procedimento;
 Caixa de descarte para material perfuro cortante, se necessário;
 Ficha de Investigação;
 Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
2. Descrição da Atividade:
 Informar ao usuário ou acompanhante sobre o procedimento;
 Realizar o aconselhamento pré-teste com assinatura do Termo de consentimento;
 Higienizar as mãos;
 Verificar a data da validade do teste antes de abrir a embalagem, seguir orientações conforme
bula, considerando que cada laboratório produz teste com especificações próprias;
 Seguir coleta de material conforme bula do kit em uso;
 Qualquer “anomalia” durante a coleta, colher nova amostra;
 Seguir as instruções da bula quanto ao armazenamento, tempo de espera e leitura do resultado;
 Retirar as luvas de procedimentos;
 Entregar ao paciente o resultado;
 Colocar luvas de procedimento;
 Recolher o material do local e encaminhar o mesmo para os locais adequados;
 Retirar as luvas de procedimentos;
 Higienizar as mãos;
 Fazer o registro no prontuário / SISTEMA.
3. Ações corretivas em caso de anormalidade:
 Encaminhamentos de saúde necessários;
 Educação em saúde.
4. Observações:
 Seguir as orientações descritas na bula para resultado não reagente, resultado reagente e teste
inválido;
 Para resultado positivo, deve-se orientar o paciente sobre encaminhamentos e serviço de
referência conforme protocolo pós-teste;
 Para resultado negativo, realizar as orientações preventivas para DST’s.

30
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-018 07/04/2021

TESTE RÁPIDO DE HBSAG


EXECUTANTE: Médico, Enfermeiro, Técnico em Enfermagem
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Consiste em teste cuja realização não necessita de estrutura laboratorial. Sua utilização é
direcionada para profissionais da área de saúde com exposição ocupacional a Hepatite B, população de
difícil acesso e demais rotinas de programas de saúde.
1. Recursos e Materiais:
 Teste que estiver em estoque;
 Material recomendado pelo teste em estoque;
 Instruções do uso do kit;
 Luvas de procedimento;
 Caixa de descarte para material perfuro cortante, se necessário;
 Fichas de aconselhamento pré-teste e consentimento;
 Laudo de Diagnóstico para Hepatite B;
 Ficha de Investigação;
 Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

2. Descrição da Atividade:
 Informar ao usuário ou acompanhante sobre o procedimento;
 Realizar o aconselhamento pré-teste com assinatura do Termo de consentimento;
 Higienizar as mãos;
 Verificar a data da validade do teste antes de abrir a embalagem, seguir orientações conforme
bula, considerando que cada laboratório produz teste com especificações próprias;
 Seguir coleta de material conforme bula do kit em uso;
 Qualquer “anomalia” durante a coleta, colher nova amostra;
 Seguir as instruções da bula quanto ao armazenamento, tempo de espera e leitura do resultado;
 Retirar as luvas de procedimentos;
 Entregar ao paciente o resultado;
 Colocar luvas de procedimento;
 Recolher o material do local e encaminhar o mesmo para os locais adequados;
 Retirar as luvas de procedimentos;
 Higienizar as mãos;
 Fazer o registro no prontuário / SISTEMA.

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:


 Encaminhamentos de saúde necessários
 Educação em saúde

4. Observações:
 Seguir as orientações descritas na bula para resultado não reagente, resultado reagente e teste

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inválido;
 Para resultado positivo, deve-se orientar o paciente sobre encaminhamentos e serviço de
referência conforme protocolo pós-teste;
 Para resultado negativo, realizar as orientações preventivas para DST’s.

32
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-019 07/04/2021

TESTE RÁPIDO DE HCV


EXECUTANTE: Médico, Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Consiste em teste cuja realização não necessita de estrutura laboratorial. Sua utilização é
direcionada para profissionais da área de saúde com exposição ocupacional ao HCV, população de
difícil acesso e demais rotinas de programas de saúde.
1. Recursos e Materiais:
 Teste que estiver em estoque;
 Material recomendado pelo teste em estoque;
 Instruções do uso do kit;
 Luvas de procedimento;
 Caixa de descarte para material perfuro cortante, se necessário;
 Fichas de aconselhamento pré-teste e consentimento;
 Laudo de Diagnóstico para HCV;
 Ficha de Investigação;
 Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

2. Descrição da Atividade:
 Informar ao usuário ou acompanhante sobre o procedimento;
 Realizar o aconselhamento pré-teste com assinatura do Termo de consentimento;
 Higienizar as mãos;
 Verificar a data da validade do teste antes de abrir a embalagem, seguir orientações conforme
bula, considerando que cada laboratório produz teste com especificações próprias;
 Seguir coleta de material conforme bula do kit em uso;
 Qualquer “anomalia” durante a coleta, colher nova amostra;
 Seguir as instruções da bula quanto ao armazenamento, tempo de espera e leitura do
resultado;
 Retirar as luvas de procedimentos;
 Entregar ao paciente o resultado;
 Colocar luvas de procedimento;
 Recolher o material do local e encaminhar o mesmo para os locais adequados;
 Retirar as luvas de procedimentos;
 Higienizar as mãos;
 Fazer o registro no prontuário / SISTEMA.

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:


 Encaminhamentos de saúde necessários
 Educação em saúde

33
4. Observações:
 Seguir as orientações descritas na bula para resultado não reagente, resultado reagente e
teste inválido;
 Para resultado positivo, deve-se orientar o paciente sobre encaminhamentos e serviço de
referência conforme protocolo pós-teste;
 Para resultado negativo, realizar as orientações preventivas para DST’s.

34
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-019 07/04/2021

TESTE RÁPIDO ANTÍGENO


EXECUTANTE: Médico, Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Consiste em teste cuja realização não necessita de estrutura laboratorial. Sua utilização é
direcionada para pacientes com exposição ao CORONAVÍRUS.
1. Recursos e Materiais:
 Teste que estiver em estoque;
 Material recomendado pelo teste em estoque;
 Instruções do uso do kit;
 Luvas de procedimento;
 Caixa de descarte para material perfuro cortante, se necessário;
 Fichas de notificação compulsória preenchida no sistema E-sus, em caso de problema no
sistema, fazer manual om digitação posterior;
 Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

2. Descrição da Atividade:
 Informar ao usuário ou acompanhante sobre o procedimento;
 Higienizar as mãos;
 Verificar a data da validade do teste antes de abrir a embalagem, seguir orientações conforme
bula, considerando que cada laboratório produz teste com especificações próprias;
 Seguir coleta de material conforme bula do kit em uso;
 Qualquer “anomalia” durante a coleta, colher nova amostra;
 Seguir as instruções da bula quanto ao armazenamento, tempo de espera e leitura do
resultado;
 Retirar as luvas de procedimentos;
 Entregar ao paciente o resultado;
 Colocar luvas de procedimento;
 Recolher o material do local e encaminhar o mesmo para os locais adequados;
 Retirar as luvas de procedimentos;
 Higienizar as mãos;
 Fazer o registro no prontuário / SISTEMA.

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:


 Encaminhamentos de saúde necessários;
 Agendamento de coleta RT-PCR pelo sistema SISREG,
 Registro, caso necessário RT-PCR, no sistema GAL

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4. Observações:
 Seguir as orientações descritas na bula para resultado não reagente, resultado reagente e
teste inválido;
 Para resultado positivo, deve-se orientar o paciente sobre encaminhamentos e serviço de
referência conforme protocolo pós-teste (coleta de RT-PCR);
 Para resultado negativo, realizar as orientações preventivas.

36
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-019 07/04/2021

TESTE RT-PCR
EXECUTANTE: Médico, Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Consiste em teste cuja realização necessita de estrutura laboratorial externa para análise
(LACEN). Sua utilização é direcionada para pacientes com exposição ao CORONAVÍRUS, que testaram
negativo na coleta de TESTE RÁPIDO ANTÍGENO, porém tiveram contato com paciente positivo para
COVID-19 ou apresentarem sintomas da doença.
1. Recursos e Materiais:
 Teste que estiver em estoque;
 Material recomendado pelo teste em estoque;
 Instruções do uso do kit;
 Luvas de procedimento;
 Caixa de descarte para material perfuro cortante, se necessário;
 Fichas de notificação compulsória preenchida no sistema E-sus, em caso de problema no
sistema, fazer manual om digitação posterior;
 Fichas de agendamento no sistema GAL/SISREG;
 Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

2. Descrição da Atividade:
 Informar ao usuário ou acompanhante sobre o procedimento;
 Higienizar as mãos;
 Verificar a data da validade do teste antes de abrir a embalagem, seguir orientações conforme
bula, considerando que cada laboratório produz teste com especificações próprias;
 Seguir coleta de material conforme bula do kit em uso;
 Qualquer “anomalia” durante a coleta, colher nova amostra;
 Seguir as instruções da bula quanto ao armazenamento, tempo de espera e leitura do resultado;
 Recolher o material do local e encaminhar o mesmo para os locais adequados, aguardar retirada
pelo LACEN;
 Retirar as luvas de procedimentos;
 Higienizar as mãos;
 Fazer o registro no prontuário / SISTEMA.

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:


 Encaminhamentos de saúde necessários.

4. Observações:
 Orientar o paciente quanto liberação do resultado do teste.

37
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-020 07/04/2021

REALIZAÇÃO DO EXAME DE ELETROCARDIOGRAMA - ECG


EXECUTANTE: Médico, Enfermeiro e Técnico em Enfermagem

ÁREA: Assistência à Saúde


OBJETIVO: Estabelecer critérios para o processo de execução do ECG pelo técnico de Enfermagem
com a finalidade de orientá-lo quanto as rotinas do procedimento.
1. Recursos e Materiais:
 Folha milimetrada;
 Caneta de ECG;
 Álcool gel e álcool 70%;
 Algodão.

2. Descrição da Atividade:
 Direciona o paciente a sala de exame solicita ao mesmo para sentar na cadeira para retirar os
pertences1;
 Posicione o paciente na maca em decúbito dorsal, orientando o mesmo que não poderá
conversar durante o procedimento e nem cruzar as pernas e braços mantendo em repouso;
 Prepara a pele do paciente na região do tórax com algodão e álcool a 70% passando para retirar
excesso de oleosidade da pele aonde serão posicionados os elétrodos (Eletrodo-pera);
 Posicione os eletrodos com gel conforme o desenho em anexo e respeitando as cores dos cabos
do ECG;
 Liga o aparelho, confirma a configuração (filtro, ganho –N, MM/s – 25, Modo – manual) e confere
na tela se apresenta alguma interferência ou desconexão do eletrodo corrigindo se necessário;
 Após verificar que todas as luzes das derivações e o boneco estão apagados pode iniciar a
impressão, apertando o botão SEGUE;
 Retirar os eletrodos e limpar o excesso de gel retido no paciente com papel toalha ou algodão;
 Após impressão de uma via do ECG, identificar com letra legível o paciente na parte superior
esquerda da folha milimetrada através de: nome, idade e data do procedimento e entrega ao
paciente orientando-o a repassar ECG ao médico no ato da consulta;
 Realizar a limpeza dos cabos e do aparelho com álcool 70%, retirar o eletrodo-pera e higienizar 2
sempre após cada procedimento deixando em condições adequadas de uso para o próximo
paciente;
 No final do expediente manter o aparelho desligado e limpo conforme orientação a acima;

 Ao termino do dia, desliga o computador e ar-condicionado, fecha a sala e entrega a chave no


quadro que fica na sala de apoio da recepção do ambulatório geral.

3. Cabos e eletrodo-pera

1
brincos, pulseiras, relógio, isqueiro, moedas, anel grande, grampo de cabelo, presilhas em geral, carteira, cordão.
2
Lavar com água e sabão e após secar com papel toalha passa álcool 70%.
38
V1 – vermelho, V2 – amarelo, V3 - verde,
V4 – marrom, V5 – preto e V6 – Roxo

4. Ações corretivas em caso de anormalidade:


 Verificar o posicionamento dos eletrodos e se tem algo causando interferência no exame, como
metais em contato com o paciente.

5. Observações:
 A oleosidade da pele e sujidades poderá atrapalhar a transmissão dos dados ao aparelho.

39
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-021 07/04/2021

BANHO NO LEITO
EXECUTANTE: Técnico em Enfermagem e Enfermeiro

ÁREA: Assistência à Saúde

OBJETIVO: Eliminar odores; aliviar desconforto do calor e umidade; estimular circulação;


Promover o relaxamento muscular e aliviar a fadiga; inspecionar anormalidades;

1. Recursos e Materiais:

 1 Jarro com água morna;


 2 Bacias;
 1 Comadre;
 Sabão líquido preconizado pela SCIH ou sabonete;
 Toalha de banho/ lençol;
 04 Compressas;
 Hamper;
 Biombo.

2. Descrição da Atividade:

 Preparo psicológico do paciente/responsável, explicando o procedimento a ser realizado;


 Biombos para proteger a privacidade do paciente (isolar o leito);
 Fechar portas e janelas para evitar corrente de ar;
 Soltar os lençóis;
 Retirar a vestimenta;
 Desconectar cabos de monitorização se estiver utilizando;
 Proteger acessos e curativos especiais;
 Colocar toalha ou lençol sobre o tórax do paciente, iniciar lavando o rosto do mesmo com
movimentos suaves, de preferência sem sabão líquido para não ferir os olhos;
 Limpar as orelhas e pescoço;
 Proceder a lavagem dos cabelos e couro cabeludo;
 Enxaguar com movimentos suaves, primeiro os olhos, a testa, face, orelhas e pescoço,
enxugar;
 Abaixar a toalha ou lençol deixando exposto os MMSS;
 Ensaboar o membro superior distal com movimento firme, no sentido retorno venoso, ou seja,
das mãos para o braço e axila. Proceder da mesma forma com o membro superior proximal;
 Abaixar o lençol até a região supra-púbica;
 Ensaboar o tórax e abdome, enxaguar e enxugar;
 Cobrir o tórax, abdome e região supra-púbica, deixando os MMII descobertos;
 Ensaboar o membro inferior distal, com movimentos firmes e no sentido retorno venoso.
Enxaguar e secar. Proceder da mesma forma com o membro inferior proximal;
 Colocar a comadre no paciente para proceder a higiene íntima. Se o paciente estiver acordado
40
e puder levantar a pubis, deverá ser orientado a fazê-lo, mas se estiver impossibilitado de
ajudar, colocá-lo em decúbito lateral, colocar a comadre e retornar para decúbito dorsal;
 Jogar um pouco de água morna sobre a região pubiana + sabão líquido e limpar com
movimentos suaves e delicados.

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:

 Não se aplica

4. Observações:

 No caso de higiene intina feminina: abrir os grandes lábios e limpar no sentido clitóris, uretra e
vagina, nunca limpe a vagina primeiro e depois a uretra pois pode causar infecção urinária.
 Se o paciente for do sexo masculino: tracionar o prepúcio, deixar a glande exposta e fazer uma
boa higienização, com movimentos delicados.

41
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-022 07/04/2021

CATERISMO VESICAL DE ALÍVIO


EXECUTANTE: Enfermeiro
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: esvaziar a bexiga em casos de retenção urinária, coletar material para exames, instilar
medicamentos e controlar o débito urinário.
1. Recursos e Materiais:
 Bandeja;
 Biombo;
 Cálice graduado;
 Pacote de cateterismo vesical: campo fenestrado, cuba rim, pinça e cuba redonda;
 Gaze (pacote);
 Lubrificante anestésico 2%;
 Luvas estéreis cirúrgicas;
 Luvas de procedimento;
 Material para higiene íntima;
 Antisséptico: clorexidina aquosa;
 Sonda uretral;
 Mesa auxiliar;
 Foco de luz ou lanterna
2. Descrição da Atividade:
 Higienizar as mãos;
 Reunir o material na bandeja e levá-lo até o paciente;
 Perguntar o nome completo do paciente a fim de garantir que se trata do paciente certo;
 Apresentar-se, explicar o procedimento e aguardar o consentimento do paciente, quando
cabível;
 Promover a privacidade do paciente;
 Posicionar o paciente em decúbito dorsal;
 Colocar as luvas de procedimento;
 Fazer a higiene íntima do paciente com água e sabão;
 Descartar o material utilizado na higiene íntima;
 Retirar as luvas de procedimento;
 Higienizar as mãos;
 Abrir o material de cateterismo sobre a mesa auxiliar e aproximá-lo do leito;
 Abrir o material descartável, com técnica estéril, sobre o campo
 (sonda uretral, gaze estéril);
 Colocar antisséptico na cuba redonda;
 Colocar lubrificante anestésico na cuba rim;
 Calçar as luvas estéreis;
 No homem, retrair o prepúcio, da glande para a base do pênis, trocando a gaze a cada etapa da
higienização;
 Na mulher, fazer a antissepsia do meato urinário com movimento
42
 Para baixo em direção ao períneo com auxílio de pinça pean e gaze;
 Colocar o campo fenestrado;
 No homem, posicionar o pênis do paciente perpendicularmente ao corpo;
 Na mulher, separar os pequenos lábios com o polegar e o indicador da mão não dominante,
expondo o vestíbulo da vagina, dando atenção especial ao meato uretral;
 Lubrificar a sonda uretral com o anestésico em gel;
 Introduzir a sonda uretral no meato urinário delicadamente, colocando a extremidade distal da
sonda dentro da cuba rim, até observar a drenagem da urina;
 Ao término do fluxo urinário, retirar lentamente a sonda;
 Deixar o paciente confortável;
 Recolher o material do quarto, mantendo o leito organizado;
 Encaminhar o material permanente e o resíduo para o expurgo;
 Medir o volume urinário no cálice graduado e desprezá-lo no expurgo;
 Lavar a bandeja com água e sabão, secá-la com papel toalha e passar álcool 70%;
 Retirar as luvas estéreis;
 Higienizar as mãos;
 Checar a prescrição médica e anotar o procedimento realizado, registrando o volume, o aspecto
e a coloração da urina no prontuário do paciente.

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:


 NA

4. Observações:
 Atentar para queixas de dor e sangramento.
 A sonda utilizada para sondagem de alívio não possui balão. É um cateter de polietileno,
material plástico e não tóxico.
 Em temperatura ambiente é mais rígido que os outros cateteres, o que facilita sua introdução,
mas, na temperatura corporal, torna-se mais macio, moldando-se ao formato da uretra.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-023 07/04/2021

CATERISMO VESICAL DE DEMORA


EXECUTANTE: Enfermeiro
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: controlar o volume urinário, possibilitar a eliminação da urina em pacientes imobilizados,
inconscientes ou com obstrução, ou em pós-operatório de cirurgias.
1. Recursos e Materiais:
 Adesivo hipoalergênico, tipo Micropore®;
 Água destilada (20 ml);
 Bandeja;
 Biombo;
 Coletor de urina de sistema fechado estéril;
 Duas agulhas 40 x 1,2 mm;
 Luvas estéreis cirúrgicas e luvas de procedimento;
 Lubrificante anestésico em gel 2%;
 Material para higiene íntima: água e sabão;
 Material de cateterismo vesical (campo fenestrado, cuba rim, cuba
 Redonda, pinça e gaze);
 Antisséptico: PVPI tópico ou clorexidina aquosa;
 2 seringas de 20 ml;
 Sonda Folley de calibre adequado;
 Mesa auxiliar

2. Descrição da Atividade:
 Higienizar as mãos;
 Reunir o material na bandeja e levá-lo para o quarto do paciente;
 Perguntar o nome completo do paciente a fim de garantir que se trata do paciente certo;
 Apresentar-se, explicar o procedimento e aguardar o consentimento do paciente, quando
cabível;
 Promover a privacidade do paciente;
 Posicionar o paciente em decúbito dorsal com os membros fletidos ou afastados;
 Colocar as luvas de procedimento;
 Fazer a higiene íntima do paciente com água e sabão;
 Retirar o material utilizado na higiene íntima;
 Retirar as luvas de procedimento;
 Higienizar as mãos;
 Abrir a embalagem do material de cateterismo sobre a mesa auxiliar e aproximá-lo do leito;
 Abrir o material descartável com técnica estéril sobre o campo (sonda folley, seringas, agulhas,
gaze estéril e sistema coletor fechado);
 Colocar antisséptico na cuba redonda;
 Calçar as luvas estéreis;
 Testar o balonete (cuff) e a válvula da sonda com seringa de 20 ml com ar;
 No homem, colocar lubrificante anestésico estéril na seringa de 20 ml com a ajuda de um
colega (5 ml);
 No homem, fazer a antissepsia do meato urinário para a base do pênis, trocar a gaze em cada

44
etapa;
 Na mulher, fazer a antissepsia do meato urinário com movimentos para baixo em direção ao
períneo (da frente para trás) com auxílio de pinça pean e gazes embebidas em antisséptico;
 Colocar o campo fenestrado;
 No homem, posicionar o pênis perpendicularmente ao corpo do paciente, introduzir o bico da
seringa no meato urinário e injetar o lubrificante anestésico lentamente;
 Na mulher, separar os pequenos lábios com o polegar e o indicador da mão não dominante,
expor o vestíbulo da vagina e fazer a antissepsia local;
 Na mulher, lubrificar a sonda uretral com anestésico, utilizando uma gaze estéril de apoio;
 Introduzir a sonda folley no meato urinário até a extremidade distal ou até observar a drenagem
da urina;
 Inflar o balonete com água destilada conforme instrução do fabricante e tracioná-lo levemente;
 No homem, fixar a sonda na região inguinal d ou e com adesivo hipoalergênico e, na mulher, na
face interna da coxa;
 Retirar as luvas estéreis;
 Prender o coletor na parte inferior do leito, após rotulá-lo com a data abaixo da linha do
trocanter do paciente;
 Deixar o paciente confortável;
 Recolher o material do quarto, mantendo o leito organizado;
 Encaminhar o material permanente e o resíduo para o expurgo,
 Fazendo o descarte adequado do material utilizado;
 Lavar a bandeja com água e sabão, secá-la com papel toalha e passar álcool 70%;
 Higienizar as mãos;
 Checar a prescrição médica, registrar o procedimento e as intercorrências, caso ocorram,
anotando o volume, o aspecto e a coloração da urina no prontuário do paciente.

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:


 NA
4. Observações:
 Atentar para queixas de dor e sangramento.
 A sonda utilizada para sondagem de alívio não possui balão. É um cateter de polietileno,
material plástico e não tóxico.
 Em temperatura ambiente é mais rígido que os outros cateteres, o que facilita sua introdução,
mas, na temperatura corporal, torna-se mais macio, moldando-se ao formato da uretra.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-024 07/04/2021

CURATIVO
EXECUTANTE: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Tratar lesões da pele ou mucosa, com a finalidade de manter limpa a lesão , com o menor
trauma possível e contribuir para o processo de cicatrização.
1. Recursos e Materiais:
 Solução fisiológica 0,9%
 Comporessa de gaze;
 Atadura;
 Esparadrapo;
 Fita cirúrgica tipo micropore;
 Fita Crepe hospitalar;
 Creme de Sulfadiazina de prata;
 Placa de Hidrocolóide;
 Grânulos de Hidrocolóide;
 Alginato de cálcio;
 Carvão ativado e prata;
 Hidrogel Amorfo;
 Creme Hidratante;
 Papaína.

a) O curativo pode ser:

 Aberto: curativos em feridas sem infecção, que após a limpeza podem permanecer abertos,
sem proteção de gazes . Exemplo : incisão cirúrgica ( cesárea )
 Oclusivo: curativo que após a limpeza da ferida e aplicação de medicamentos cpm ) é ocluído
ou fechado com gazes micropore ou ataduras de crepe .
 Semi-oclusivo: curativo difere do oclusivo por apresentar esparadrapo ou micropore apenas nas
bordas da compressa de gaze, sendo que o meio do curativo apresenta somente a compressa
de gaze, livre de coberturas.
 Compressivo: é o que faz compressão para estancar hemorragias ou vedar bem uma incisão.
 Com Irrigação: utilizado em ferimentos com infecção dentro de cavidades, com indicação de
irrigação com soluções salinas .
 Com drenagem: são utilizados drenos em ferimentos com grande quantidade de exsudato
( Penrose, Kehr ), tubular ou bolsas de Karaya.

b) Medidas de antissepsia

 Realizar degermação das mãos antes de manipular o material esterilizado;


 Diminuir o tempo de exposição da ferida ou dos materiais esterilizados;
 Não falar ao manipular o material esterilizado ou fazer o tratamento da ferida estando com
infecções das vias aéreas (usar máscara comum);

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 Usar máscaras e aventais em caso de exsudato abundante;
 Realizar o curativo sempre da região limpa para a contaminada.

2. Descrição da Atividade:

a ) Creme de Sulfadiazina de prata + nitrato de cerium:


 Antisséptico
 Composição: sulfadiazina de prata micronizada e nitrato cerium hexahidratado;
 Ações: eficaz contra uma grande variedade de microrganismos, tais como: bactérias, fungos,
protozoários e alguns vírus; promove melhor leito de enxertia e ação imunomoduladora;
 Indicação: tratamento de queimaduras, e feridas que não evoluem com coberturas oclusivas e
feridas extensas ;
 Contra-indicação: presença de hipersensibilidade aos componentes;
 Reações adversas: disfunção renal ou hepática, leucopenia transitória
 Troca com período máximo de 24 horas.

b ) Placa de Hidrocolóide:

 Composição: possuem duas camadas: uma externa, composta por filme ou espuma de
poliuretano, flexível e impermeável à água, bactérias e outros agentes externos; e uma interna,
composta de partículas hidroativas, à base de carboximetilcelulose, gelatina e pectina, ou
ambas que interagem com o exsudato da ferida, formando um gel amarelado, viscoso e de odor
acentuado;
 Ações: absorve o excesso de exsudato, mantém a umidade, proporcionam alívio da dor,
mantém a temperatura em torno de 37°C ideal para o crescimento celular, promovem o
desbridamento autolítico;
 Deve ser aplicada diretamente sobre a ferida, deixando uma margem de 2 a 4cm ao redor da
mesma, para melhor aderência;
 Pode ser recortada, não precisa de tesoura estéril pois, as bordas da placa não entraram em
contato com o leito da ferida;
 Impermeável a fluidos e microrganismos (reduz o risco de infecção);
 Indicação: feridas com médio exsudato, com ou sem tecido necrótico, queimaduras superficiais.
 Contra-indicação: feridas infectadas e altamente exsudativas;
 Troca: no 7º dia.

c ) Grânulos de Hidrocolóide:

 São compostos por partículas de carboximetilcelulose, que, na presença de exsudato, formam


um gel na cavidade da ferida;
 Devem ser sempre usados associados à placa de hidrocolóide, pois auxiliam a ação da mesma.
Devem ser trocados juntamente com as placas;
 Indicação: feridas profundas, cavitárias;

d ) Alginato de cálcio:

 Composição: fibras de ácido algínico (ácido gulurônico e ácido manurônico) extraído das algas
marinhas marrons (Laminaria). Contém também íons de cálcio e sódio;
 Apresenta-se em forma de placa e deve estar associado à gaze aberta ou gaze dupla
(cobertura secundária);
 Ações: através da troca iônica promove a hemostasia; absorve exsudato, forma um gel que
mantém a umidade, promove a granulação, auxilia o desbridamento autolítico;
 Manusear com luvas ou pinças estéreis;
 Pode ser recortado, mas deve-se utilizar tesoura estéril;
 Indicação: feridas infectadas com exsudato intenso com ou sem tecido necrótico e
sangramento;
 Contra-indicação: feridas com pouca drenagem de exsudato;
 Troca: cobertura primária até 07 dias ou quando saturar e a troca da cobertura secundária
47
ocorrerá quando a gaze dupla ou aberta umedecer.

e ) Carvão ativado e prata:

 Composição: tecido de carvão ativado, impregnado com prata (0,15%) envolto externamente
por uma película de nylon (selada);
 Cobertura primária, e estéril; requer uma cobertura secundária (gaze aberta ou dupla);
 Manusear com luvas estéreis;
 Ações: absorção de exsudato, microbicida, eliminação de odores desagradáveis,
desbridamento autolítico e manutenção da temperatura em torno de 37° C;
 Indicações: feridas fétidas, infectadas e bastante exsudativas;
 Não pode ser cortado devido a liberação de prata no leito da ferida, o que pode ocasionar
queimadura dos tecidos pela prata ou formar granuloma devido resíduos a do carvão;
 Troca: até 07 dias;
 Contra-indicações: ferida com pouco exsudato, com presença de sangramento, exposição
óssea e tendinosa e em queimaduras.

f ) Hidrogel Amorfo:

 Composto de goma de co-polímero, que contém grande quantidade de água; hoje, alguns
possuem alginato de cálcio ou sódio;
 Deve ser usado sempre associado à cobertura oclusivas ou gaze;
 Ações: mantém a umidade e auxilia o desbridamento autolítico;
 Não adere ao leito da ferida; - Indicação: fornecer umidade ao leito da ferida;
 Contra-indicações: feridas excessivamente exsudativas.

g ) Creme Hidratante:

 Composição: 8% de uréia, 5% de glicerina, 3% de óleo de amêndoa doce e ácido esteárico.


 Ação: a uréia presente no creme facilita a penetração de moléculas de água até camadas mais
profundas da pele; - Indicação: hidratação tópica;
 Contra-indicações: pele friável, relato de alergia à qualquer componente do produto.

h ) Papaína:

 É uma enzima proteolítica extraída do látex da caricapapaya.


 Indicação: em todo tecido necrótico, particularmente naqueles com crosta.
 Mecanismo de ação: atua como desbridante natural.
 Modo de usar: preparar a solução em frasco de vidro, irrigar a lesão e deixar gaze embebida na
solução, ou ainda há os que já vem preparados em pomadas. Pacote de pinças para curativos,
SF 0,9 % morno, Seringa de 20 ml, agulhas, algodão umedecido com álcool á 70%, Pacotes
com gazes, Micropore e esparadrapo, Tesoura, Luvas de procedimentos e esterilizadas,
Proteção para a roupa de cama. Quando indicado pela prescrição médica ou de enfermagem
Almotolia com antissépticos, Pomadas, Cremes, Ataduras. Observação : A solução fisiológica
deverá ser aquecida no momento da realização do curativo e desprezada logo após o término .
Não reutilizar.

 Fechar janelas para evitar correntes de ar e poeira - Desocupar mesa de cabeceira


 Colocar biombo se necessário
 Separar e organizar o material de acordo o tipo de curativo - Levar a bandeja com o material e
colocar sobre a mesa de cabeceira.
 Descobrir a área a ser tratada com luvas de procedimentos e proteger a cama
 Colocar o paciente em posição apropriada
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 Abrir o campo estéril para curativos e sem contaminar colocar os demais materiais esterilizados
a serem utilizados.
 Calçar luva esterilizada.
 Se o curativo for com irrigação, limpar a ferida com jatos de SF 0,9% usando a seringa sem
agulha ( para ocorrer pressão ).
 Com auxílio da pinça limpar e secar delicadamente as bordas da ferida, mudando as áreas da
gaze.
 Evitar atrito da gaze com o tecido de granulação para evitar que o mesmo seja lesado.
 Secar o centro da ferida com a gaze realizando movimentos circulares a fim de mudar áreas da
mesma. - Se indicado colocar o medicamento
 Ocluir o curativo
 Deixar o paciente confortável
 Deixar ambiente e materiais em ordem - Lavar mãos - Realizar anotações de enfermagem
registrando classificação do curativo, quantidade de exsudato, aspecto, odor. Presença de
tecido de granulação e condições de pele circundante.

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:

 NA

4. Observações:

a) Feridas com drenos;


 Limpar e secar o dreno e a pele com SF0,9%;
 Colocar uma gaze sob o dreno, isolando-o da pele;
 Colocar outra gaze sobre o dreno, protegendo-o ou bolsa de karaya conforme indicação;
 Atentar para que o dreno não apresente dobras para garantir boa drenagem;
 Anotar volume, aspecto, odores do material drenado;

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-025 07/04/2021

MONITORIZAÇÃO CARDÍACA
EXECUTANTE: Médico, Enfermeiro e Técnico em Enfermagem

ÁREA: Assistência à Saúde


OBJETIVO: Detectar precocemente alterações na atividade elétrica do coração, que possam ser letais
se não tratadas adequadamente.
1. Recursos e Materiais:
 Monitor multiparâmetro com as conexões (cabos) e eletrodos.

2. Descrição da Atividade:
 Higienizar as mãos;
 Identificar-se e explicar o procedimento para o paciente e/ou acompanhante;
 Expor a região torácica;
 Fixar os eletrodos (evitar fixar sobre pêlos, lesões ou sobre área do esterno; 3 vias: 01 via sobre
a parte superior do hemitórax esquerdo, 01 via sobre a parte superior do hemitórax direito e 01
via abaixo das 2 primeiras. 5 vias: 01 via sobre a parte superior do hemitórax esquerdo (LA), 01
via sobre a parte superior do hemitórax direito (RA), 01 via sobre a parte inferior do hemitórax
esquerdo (LL), 01 via sobre a parte inferior do hemitórax direito (RL) e 01 via entre os 4
eletrodos [C ou V]);
 Posicionar na derivação DII (manter a derivação DII como padrão de monitorização. Outras
derivações poderão ser acessadas no momento de avaliação do paciente);
 Higienizar as mãos;
 Realizar anotação do procedimento realizado no prontuário do paciente.

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4. Ações corretivas em caso de anormalidade:
 Verificar cabos;
 Verificar ganho;
 Verificar as derivações: posicionamento dos eletrodos e se tem algo causando interferência;

5. Observações:
 Utilizar o tamanho de eletrodo adequado à idade do paciente: pediátrico ou adulto;
 A oleosidade da pele e sujidades poderão atrapalhar a transmissão dos dados ao monitor.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-026 07/04/2021

ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES DE VIAS AÉREAS


EXECUTANTE: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem

ÁREA: Assistência à Saúde


OBJETIVO: Promover desobstrução, prevenir broncoaspiração, melhorar padrão respiratório.
Padronizar cuidados de enfermagem com aspiração de secreções de vias aéreas.
1. Recursos e Materiais:
 Fonte de ar comprimido, vácuo ou oxigênio;
 Válvulas de aspiração de ar comprimido, vácuo ou oxigênio;
 Frasco coletor para aspiração;
 Borracha de aspiração;
 Sondas de aspiração de calibre adequado (conforme avaliação);
 Frasco ou ampolas de água destilada;
 Gaze estéril;
 Luva para aspiração;
 Lubrificante (para aspiração nasofaríngea);
 Saco de lixo para material contaminado;
 EPIs (luvas de procedimentos, máscara, óculos e avental).

2. Descrição da Atividade:
 Deixar quantidade suficiente de materiais de aspiração a beira do leito (gaze estéril, luvas para
aspiração, sondas de aspiração traqueal e oral, água estéril);
 Montar o aspirador preferencialmente em vácuo;
 Manter durante a aspiração uma pressão entre 80 e 120mmHg (maior pode provocar traumas);
 Cada manobra de aspiração deve durar de 10 a 15 segundos;
 Deve-se deixar o paciente descansar por 20 a 30 segundos entre as aspirações;
 A instilação de solução salina estéril na via respiratória antes da aspiração está contraindicada
pois pode aumentar a incidência de pneumonia nosocomial por deslocar as bactérias da parede
das vias aéreas;
 Manter o frasco de aspiração limpo conforme rotina do setor;
 Trocar a borracha de aspiração somente em caso de sujidades ou rachaduras e encaminhar à
esterilização após a alta do paciente;
 Seguir os passos de desinfecção;
 Desprezar sondas e gazes utilizados na aspiração em saco de lixo branco;
 Sempre observar presença de desvio de septo, pólipos, obstruções, lesões, epistaxe, edema de
mucosa, etc.

Aspiração de secreções oronasofaríngeas:


 Lavar as mãos;
 Paramentar-se com luva de procedimento, óculos, máscara e avental;
 Explicar o procedimento ao paciente;
 Colocar o paciente em posição fowler ou semi-fowler;
 Escolher a sonda de calibre adequado;
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 Abrir o pacote da sonda em sua porção distal e adaptá-la a borracha de aspiração, mantendo-a
protegida dentro do invólucro;
 Abrir o pacote de gaze de forma estéril;
 Calçar luva de aspiração;
 Com a mão não dominante, colocar lubrificante na área esterilizada da sonda (em caso de
aspiração nasal), abrir e controlar a válvula de aspiração;
 Pegar e manipular a sonda com a mão dominante;
 Estimular o paciente a tossir para ajudar a soltar as secreções;
 Retirar a sonda com movimentos firmes e rotatórios;
 Após completar as aspirações, retirar a luva sobre a sonda enrolada, desprezando-a;
 Limpar a borracha de aspiração aspirando no mínimo 20ml de água destilada;
 Proteger a abertura da borracha de aspiração com uma gaze ou invólucro estéril;
 Fechar a válvula de aspiração;
 Deixar o paciente confortável;
 Lavar as mãos;
 Repor o material que foi utilizado;
 Realizar as anotações necessárias em prontuário. Assinar e carimbar os respectivos registros.

Aspiração de secreção traqueal:


 Lavar as mãos;
 Paramentar-se com luva de procedimento, óculos, máscara e avental;
 Explicar o procedimento ao paciente mesmo que não esteja consciente;
 Colocar o paciente em posição elevada (se não houver contraindicação);
 Escolher a sonda de calibre adequado;
 Abrir o pacote da sonda em sua porção distal e adaptá-la a borracha de aspiração, mantendo-a
protegida dentro do invólucro;
 Avaliar condições gerais do paciente e auscultar rigorosamente os pulmões;
 Pré-oxigenar o paciente caso esteja em ventilação mecânica;
 Calçar luva de aspiração;
 Com a mão não dominante, desconectar o ventilador, abrir e controlar a válvula de aspiração;
 Com a mão dominante, introduzir a sonda (com a borracha de aspiração clampeada pela outra
mão), aspirando as secreções durante sua retirada que deve se dar em movimentos rotatórios;
 Repita a operação de 3 a 5 vezes, permitindo descanso entre uma aspiração e outra;
 Limpe a sonda entre uma aspiração e outra com gaze estéril se estiver muito suja;
 Após completar as aspirações, retirar a luva sobre a sonda enrolada, desprezando-a;
 Limpar a borracha de aspiração aspirando no mínimo 20ml de água destilada;
 Proteger a abertura da borracha de aspiração com uma gaze ou invólucro estéril;
 Fechar a válvula de aspiração;
 Auscultar novamente o paciente;
 Lavar as mãos;
 Repor o material que foi utilizado;
 Realizar as anotações necessárias em prontuário. Assinar e carimbar os respectivos registros.

4. Ações corretivas em caso de anormalidade:


NA

5. Observações:
 Pacientes intubados e com PEEP mais elevada utilizarão sistema de aspiração fechado.
 Segundo a atual Resolução do COFEN Nº 0557/2017 que normatiza a atuação da equipe de
enfermagem no procedimento de aspiração de vias aéreas, ressaltamos os seguintes artigos:
1. Art. 2º: Os pacientes graves, submetidos a intubação orotraqueal ou traqueostomia, em
unidades de emergência, de internação intensiva, semi intensivas ou intermediárias, ou demais
unidades da assistência, deverão ter suas vias aéreas privativamente aspiradas por profissional
Enfermeiro, conforme dispõe a Lei do Exercício Profissional da Enfermagem.
2. Art. 3º: Os pacientes atendidos em Unidades de Emergência, Salas de Estabilização de
Emergência, ou demais unidades da assistência, considerados graves, mesmo que não
53
estando em respiração artificial, deverão ser aspirados pelo profissional Enfermeiro, exceto em
situação de emergência, conforme dispõe a Lei do Exercício Profissional de Enfermagem e
Código de Ética do Profissional de Enfermagem – CEPE.
3. Art. 4º: Os pacientes em unidades de repouso/observação, unidades de internação e em
atendimento domiciliar, considerados não graves, poderão ter esse procedimento realizado por
Técnico de Enfermagem, desde que avaliado e prescrito pelo Enfermeiro, como parte integrante
do Processo de Enfermagem.
4. Art. 5º: Os pacientes crônicos, em uso de traqueostomia de longa permanência ou definitiva em
ambiente hospitalar, de forma ambulatorial ou atendimento domiciliar, poderão ter suas vias
aéreas aspirada pelo Técnico de Enfermagem, desde que devidamente avaliado e prescrito
pelo Enfermeiro, como parte integrante do Processo de Enfermagem.

54
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-027 07/04/2021

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA INALATÓRIA


EXECUTANTE: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Administrar medicamentos pelas vias aéreas, conforme prescrição médica, e assim aliviar
os processos inflamatórios, desobstruir as vias respiratórias e facilitar a respiração.
1. Recursos e Materiais:
 Copo nebulizador.
 Máscara.
 Medicação prescrita

2. Descrição da Atividade:
 Lavar as mãos com técnica adequada.
 Preparar a medicação prescrita no copo nebulizador, observando a medicação certa, paciente
certo, dose certa, via certa, horário certo, registro certo, ação certa, forma farmacêutica certa e
monitoramento certo.
 Explicar o procedimento ao paciente.
 Ligar o copo nebulizador à extensão de látex acoplada ao fluxômetro de ar
 comprimido/oxigênio, conforme prescrição.
 Regular o fluxo (5 a 10 litros/ min).
 Orientar o paciente a manter respiração nasal durante a inalação do medicamento.
 Ao término, oferecer papel toalha para o paciente secar a umidade do rosto.
 Colocar copo e máscara de nebulização para lavagem e desinfecção.
 Lavar as mãos.
 Anotar, assinar e carimbar em prontuário/ receituário, comunicando médico
 prescritor, caso haja necessidade de avaliação após procedimento.
 Anotar na planilha de produção.

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:


 Comunicar enfermeiro e/ou médico sobre alterações no padrão de normalidade;
4. Observações:
 Observar e comunicar alterações do padrão e frequência respiratória, perfusão periférica,
alterações de sinais vitais, alterações e rebaixamento do nível de consciência.

55
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-028 07/04/2021

LISTA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA


EXECUTANTE: Enfermeiro e Médico
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Informar aos profissionais da saúde todas as doenças ou agravos de notificação
compulsória, conforme a legislação para todo território nacional.
1. Recursos e Materiais:
 Formulário de notificação compulsória.

2. Descrição da Atividade:
LISTA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA (Origem: PRT MS/GM 204/2016)
Periodicidade de
DOENÇA OU AGRAVO notificação

(Ordem alfabética) Imediata (até
24 horas) para* Semanal
SE *
MS S SMS
1 a. Acidente de trabalho com exposição a material biológico X
b. Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e
adolescentes X
2 Acidente por animal peçonhento X
3 Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva X
4 Botulismo X X X
5 Cólera X X X
6 Coqueluche X X
a. Dengue - Casos X
7
b. Dengue - Óbitos X X X
8 Difteria X X
9 Doença de Chagas Aguda X X
10 Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) X
a. Doença Invasiva por "Haemophilus Influenza" X X
11
b. Doença Meningocócica e outras meningites X X
Doenças com suspeita de disseminação intencional:
a. Antraz pneumônico
12 X X X
b. Tularemia
c. Varíola
Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes:
a. Arenavírus
b. Ebola
13 X X X
c. Marburg
d. Lassa
e. Febre purpúrica brasileira
a. Doença aguda pelo vírus Zika X
14
b. Doença aguda pelo vírus Zika em gestante X X
56
c. Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika X X X
15 Esquistossomose X
Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça à
16 saúde pública (ver definição no art. 2º desta portaria) X X X
17 Eventos adversos graves ou óbitos pós-vacinação X X X
18 Febre Amarela X X X
a. Febre de Chikungunya X
19 b. Febre de Chikungunya em áreas sem transmissão X X X
c. Óbito com suspeita de Febre de Chikungunya X X X
Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância
20 em saúde pública X X X
21 Febre Maculosa e outras Riquetisioses X X X
22 Febre Tifoide X X
23 Hanseníase X
24 Hantavirose X X X
25 Hepatites virais X
HIV/AIDS - Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana
26 ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida X
Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e
27 Criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV X
28 Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) X
29 Influenza humana produzida por novo subtipo viral X X X
Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo
30 agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados) X
31 Leishmaniose Tegumentar Americana X
32 Leishmaniose Visceral X
33 Leptospirose X
a. Malária na região amazônica X
34
b. Malária na região extra Amazônica X X X
Óbito:
35 a. Infantil X
b. Materno
36 Poliomielite por poliovirus selvagem X X X
37 Peste X X X
38 Raiva humana X X X
39 Síndrome da Rubéola Congênita X X X
Doenças Exantemáticas:
40 a. Sarampo X X X
b. Rubéola
Sífilis:
a. Adquirida
41 X
b. Congênita
c. Em gestante
42 Síndrome da Paralisia Flácida Aguda X X X
Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Coronavírus
43 a. SARS-CoV X X X
b. MERS- CoV
Tétano:
44 a. Acidental X
b. Neonatal
45 Toxoplasmose gestacional e congênita X

57
46 Tuberculose X
47 Varicela - caso grave internado ou óbito X X
a. Violência doméstica e/ou outras violências X
48
b. Violência sexual e tentativa de suicídio X
Legenda: MS (Ministério da Saúde), SES (Secretaria Estadual de Saúde) ou SMS (Secretaria
Municipal de Saúde)

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:


 NA
4. Referência:

 BRASIL, Ministério da Saúde. A Lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças,


Agravos e Eventos de Saúde Pública. Disponível em:<
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0004_03_10_2017.html>, Acesso em
03/07/2019.

58
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-029 07/04/2021

ESCALA DE CINCINNATI PARA SUSPEITA DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)

EXECUTANTE: Enfermeiro e Médico


ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Realizar avaliação em todas situações de suspeita clínica de acidente vascular cerebral
(AVC)
1. Recursos e Materiais:
 Equipamentos de proteção individual obrigatório.
2. Descrição da Atividade:
 Sinais de alerta para AVC isquêmico:
 Início súbito de défi cits neurológicos focais: plegia ou paresia facial súbita (desvio da
rima labial e alteração da expressão facial); plegia ou paresia em membros superiores
(MMSS), membros inferiores (MMII) ou em dimidio; parestesia ou hipoestesia em face,
MMSS ou MMII;
 Disfasia ou afasia súbita;
 Distúrbio visual súbito, uni ou bilateral;
 Alteração da marcha, coordenação e equilíbrio;
 Perda súbita de memória;
 Vertigem, síncope ou convulsão;
 Cefaleia de causa desconhecida.
 AVC hemorrágico: Geralmente sem sinais de alerta, suspeitar quando presentes:
 Cefaleia súbita e intensa, sem causa conhecida
 Náuseas e vômitos
 Diplopia
 Alteração do nível de consciência (de confusão mental a irresponsividade).

 Aplicar a Escala de Cincinnati – avaliação rápida de três parâmetros:

COMO AVALIAR
PARÂMETROS COMO TESTAR
Normal Alterado

Presença de plegia, Pedir para o Movimentação Movimentação


paresia ou assimetria paciente sorrir ou simétrica da face. assimétrica da
facial. mostrar os dentes. face.
Pedir ao paciente
Presença de debilidade para fechar os olhos Ambos membros Ausência de
dos MMSS. e elevar os MMSS são sustentados movimento ou
mantendo-os na igualmente. extensão parcial
posição por 10 de um membro.
segundos

59
Pede-se para o Fala correta, com Fala
Presença de alteração da paciente dizer a uma pronúnica clara. incompreensível
fala frase. “O rato roeu a ou inadequada, ou
roupa do rei de paciente é incapaz
Roma” de falar

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:


 Comunicar ao médico diante de qualquer alteração.
4. Observações:
 O médico deve realizar contato com o SAMU 192 para regulação do paciente caso haja
suspeita de AVC.

60
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-030 07/04/2021

ESCALA DE COMA DE GLASGOW


EXECUTANTE: Enfermeiro e Médico
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Utilizar na avaliação neurológica para determinar o nível de consciência e detectar
precocemente alterações.
1. Recursos e Materiais:
 Equipamentos de proteção individual obrigatório.
2. Descrição da Atividade:
 Aplicação da escala de Coma de Glasgow para avaliação do nível de consciência

ESCALA DE COMA DE GLASGOW EM ADULTOS E CRIANÇAS ACIMA DE 4 ANOS

Parâmetro Resposta observada Pontuação

Abertura ocular espontânea 4

Abertura ocular sob comando 3


Abertura ocular verbal

Abertura ocular sob estímulo 2


doloroso

Sem abertura ocular 1

Resposta adequada (orientada) 5

Resposta confusa 4
Melhor resposta verbal Respostas inapropriadas 3

Sons incompreensíveis 2

Sem resposta verba 1

Obedece a comandos 6

Localiza estímulos dolorosos 5

Retira ao estímulo doloroso 4


Melhor resposta motora
Flexão anormal (decorticação) 3

Extensão anormal 2
(descerebração)

Sem resposta motora 1

3. Ações corretivas em caso de anormalidade:


 Comunicar o médico sobre alterações no padrão de normalidade.

61
4. Observações:
 Cada indicador deve ser avaliado de forma independente dos demais.
 A pontuação varia de 3 (ausência de reatividade) a 15 (responsivo e alerta), somando-se os três
itens avaliados (abertura ocular, melhor resposta verbal e melhor resposta motora).
 É importante afastar causas clínicas e estados mórbidos prévios que alterem a função
neurológica e possam afetar a sua avaliação.
 De acordo com a pontuação obtida na escala de Coma de Glasgow, os traumas
cranioencefálicos (TCE) podem ser classificados em TCE leve: 13 a 15 pontos; TCE moderado:
9 a 12 pontos; TCE grave: 3 a 8 pontos.
 Pontuação menor ou igual a 8 é indicação para a abordagem ativa da via aérea.

62
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-031 07/04/2021

PRECAUÇÃO PADRÃO
EXECUTANTE: Enfermeiro, Médico e Técnico em Enfermagem
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Seguir orientações para todos os pacientes, independente da suspeita ou não de
infecções.
1. Recursos e Materiais:
 Água, sabão, papel toalha, papel toalha, luvas de procedimentos, avental, óculos de proteção,
caixa de pérfuro-cortante.

2. Descrição da Atividade:
 Lavagem das mãos.

63
64
 Luvas e ventais: Use luvas apenas quando houver risco de contato com sangue, secreções ou
membranas mucosas. Calce-as imediatamente antes do contato com o paciente e retire-as logo
após o uso, higienizando as mãos em seguida.

 Óculos e máscara: Use óculos, máscara e/ou avental quando houver risco de contato de
sangue ou secreções, para proteção da mucosa de olhos, boca, nariz, roupa e superfícies
corporais.

 Caixa pérfuro-cortante: Descarte, em recipientes apropriados, seringas e agulhas, sem


desconectá-las ou reencapá-las.

65
3. Ações corretivas em caso de anormalidade:
 Em caso de acidentes com material biológico seguir orientações descritas em manual de
condutas em exposição ocupacional a material biológico.
4. Observações:
 Os recipientes específicos para descarte de material não devem ser preenchidos acima do
limite de 2/3 de sua capacidade total e devem ser colocados sempre próximos do local onde é
realizado o procedimento.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-032 07/04/2021

66
PRECAUÇÃO DE CONTATO
EXECUTANTE: Enfermeiro, Médico e Técnico em Enfermagem
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Seguir as orientações para todos os pacientes com indicações para precauções o uso das
precauções de contato.
1. Recursos e Materiais:
 Água, sabão, papel toalha, papel toalha, luvas de procedimentos, avental, óculos de proteção,
caixa de pérfuro-cortante.

2. Descrição da Atividade:
 Indicações: Infecção ou colonização por microrganismo multirresistente, varicela, infecções de
pele e tecidos moles com secreções não contidas no curativo, impetigo, herpes zoster
disseminado ou em imunossuprimido, entre outros.

 Usar luvas e avental durante toda manipulação do paciente, de cateteres e sondas, do circuito e
do equipamento ventilatório e de outras superfícies próximas ao leito. Coloque-os
imediatamente antes do contato com o paciente ou as superfícies e retire-os logo após o uso,
higienizando as mãos em seguida.

 Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, a distância mínima


entre dois leitos deve ser de um metro.

67
3. Ações corretivas em caso de anormalidade:
 Em caso de acidentes com material biológico seguir orientações descritas em manual de
condutas em exposição ocupacional a material biológico.
4. Observações:
 Equipamentos como termômetro, esfignomanômetro e estetoscópio devem ser de uso exclusivo
do paciente.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-033 07/04/2021

68
PRECAUÇÃO PARA GOTÍCULAS
EXECUTANTE: Enfermeiro, Médico e Técnico em Enfermagem
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Seguir as orientações para todos os pacientes com indicações para precauções o uso das
precauções de contato.
1. Recursos e Materiais:
 Água, sabão, papel toalha, luvas de procedimentos, avental, óculos de proteção, máscara
cirúrgica, quarto privativo.

2. Descrição da Atividade:
 Precaução padrão: higienize as mãos antes e após o contato com o paciente, use óculos,
máscara cirúrgica e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou secreções,
descarte adequadamente os pérfuro-cortantes.
 Mantenha a porta do quarto SEMPRE fechada e coloque a máscara antes de
entrar no quarto;

 Indicações: Adenovírus, meningites bacterianas, coqueluche, difteria, caxumba, rubéola.

69
3. Ações corretivas em caso de anormalidade:
 Atentar para todos os pacientes isolados, sobretudo os que estão em ruim estado clínico e
desacompanhados.
4. Observações:
 O transporte do paciente deve ser evitado, mas quando necessário o paciente deverá usar
máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto.
 Precaução para Gotículas + Contato: Adenovírus, infecção por lactente e pré-escolar;
Pneumonia Adenovírus.
 Uso de óculos de proteção diante de procedimentos que tenham a indicação.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-034 07/04/2021

70
PRECAUÇÃO PARA AEROSSÓIS
EXECUTANTE: Enfermeiro, Médico e Técnico em Enfermagem
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Seguir as orientações para todos os pacientes com indicações para precauções o uso das
precauções de contato.
1. Recursos e Materiais:
 Água, sabão, papel toalha, luvas de procedimentos, avental, óculos de proteção, máscara
cirúrgica, máscara PFF2 (N-95), quarto privativo.

2. Descrição da Atividade:
 Precaução padrão: higienize as mãos antes e após o contato com o paciente, use óculos,
máscara cirúrgica e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou secreções,
descarte adequadamente os pérfuro-cortantes.
 Mantenha a porta do quarto SEMPRE fechada e coloque a máscara antes de
entrar no quarto.
Indicações: Sarampo; Tuberculose laríngea; Tuberculose Pulmonar; Influenza A (H1N1)

71
3. Ações corretivas em caso de anormalidade:
 Atentar para todos os pacientes isolados, sobretudo os que estão em ruim estado clínico e
desacompanhados.
4. Observações:
 O transporte do paciente deve ser evitado, mas quando necessário o paciente deverá usar
máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto.
 Aerossóis + Contato: Varicela; Herpes Zoster (disseminado ou em imunossuprimidos).
 Uso de óculos de proteção diante de procedimentos que tenham a indicação.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Código: Data da validação: Data da revisão:


POP-035 07/04/2021

72
ISOLAMENTO REVERSO OU PROTETOR
EXECUTANTE: Enfermeiro, Médico e Técnico em Enfermagem
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Proporcionar segurança e proteção aos pacientes com leucopenia (imunossupressão),
contra infecções.
1. Recursos e Materiais:
 Água, sabão, papel toalha, luvas de procedimentos, avental, óculos de proteção, máscara
cirúrgica, luvas de procedimento, avental e quarto privativo.

2. Descrição da Atividade:
 Precaução padrão: higienize as mãos antes e após o contato com o paciente, use óculos,
máscara cirúrgica e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou secreções,
descarte adequadamente os pérfuro-cortantes.
 Mantenha a porta do quarto SEMPRE fechada e coloque a máscara antes de
entrar no quarto.

 Indicações: leucopenia (imunossupressão)

73
3. Ações corretivas em caso de anormalidade:
 Atentar para todos os pacientes isolados, sobretudo os que estão em ruim estado clínico.

4. Observações:
 O transporte do paciente deve ser evitado, mas quando necessário o paciente deverá usar
máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO


Data da Data da
Código:
validação: revisão:
POP-036
07/04/2021

74
SONDAGEM NASOGÁSTRICA
EXECUTANTE: Enfermeiros
ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVO: Estabelecer rotinas de execução de procedimentos de enfermagem
1. Recursos e Materiais:
 Sondas nasogástricas;
 Lubrificante hidrossolúvel;
 Aspirador, quando prescrito;
 Toalha, lenço de papel;
 Cuba rim;
 Copo de água;
 Esparadrapo hipoalergênico;
2. Descrição da Atividade:
 Explicar ao paciente o procedimento;
 Solicitar ao paciente que respire pela boca e engolir;
 Colocar o paciente em posição sentada ou semi-sentado;
 Remover próteses dentárias se necessário; colocar cuba rim e toalhas de papel ao alcance do
paciente;
 Selecionar o número da sonda de acordo com o diâmetro da narina do paciente;
 Lavar as mãos e calçar as luvas descartáveis ou estéreis;
 Medir a sonda: distância do lóbulo da orelha à ponta do nariz e daí ao apêndice xifóide e
marcando-a neste local;
 Lubrificar a ponta da sonda com lidocaína geleia;
 Solicitar ao paciente que permaneça com o queixo próximo ao peito, se necessário, auxiliá-lo;
 Introduzir a sonda pela narina do paciente fazendo movimentos para cima e para trás;
 Após a sonda passar pela orofaringe, solicitar ao paciente que faça movimento de deglutição;
 Introduzir até a marcação realizada anteriormente;
 Comprovar localização da sonda pela injeção de ar (cerca de 20 ml no adulto e 5 a 10 ml na
criança) realizando ausculta da região epigástrica, com objetivo de ouvir ruído brusco e
borbulhante, também se pode confirmar o posicionamento da sonda aspirando- se o conteúdo
gástrico;
 Fixar a sonda no nariz ou maxilar do paciente;
 Retirar as luvas;
 Lavar as mãos;
 Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar;
 Registrar o procedimento em planilha de produção;
 Manter a sala em ordem.
3. Ações corretivas em caso de anormalidade:
 Retirar a sonda e repassar a sonda novamente

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO


Código: Data da Data da
validação: revisão:
75
POP-037 08/04/2021

ADMISSÃO DO PACIENTE SUSPEITO PARA COVID-19

EXECUTANTE: Enfermeiro, Técnico em Enfermagem e Recepcionistas.


ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVOS:
 Identificar pacientes com Síndrome Gripal (febre ≥ 38°C + tosse ou dificuldade respiratória ou dor
de garganta) durante o acolhimento no Pronto Atendimento
 Minimizar o risco de exposição dos demais pacientes e profissionais.

1. MATERIAIS NECESSÁRIOS

1.1. Máscara cirúrgica


1.2. Touca ou gorro descartáveis
1.3. Óculos de proteção
1.4. Avental descartável
1.5. Luvas de procedimento
1.6. Termômetro
1.7. Álcool à 70%
1.8. Sabonete e toalha de papel
1.9. Formulário do Enfermeiro (anexo A), ficha de atendimento,
1.10. Caneta
1.11. Estetoscópio

2. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

2.1. Realizar higienização das mãos, seguindo recomendações do POP institucional específico;
2.2. Acolher o paciente questionando sobre a presença de sinais e sintomas gripais;
2.3. Em caso positivo, solicitar higienização das mãos com álcool gel e fornecer máscara
cirúrgica ao paciente e acompanhante, se necessário;
2.4. Encaminhar para sala destinada ao atendimento do paciente com síndrome gripal;
2.5. O profissional que atenderá o paciente em consultório deverá paramentar-se com máscara
cirúrgica, avental descartável, gorro ou touca, óculos de proteção e luvas de procedimento,
seguindo recomendações do POP;
2.6. Realizar atendimento ao paciente preenchendo o formulário específico do enfermeiro de
acordo com o Protocolo de Manejo Clínico do Coronavírus (COVID-19) na Atenção Primária do
Ministério da Saúde;
2.7. Desparamentar-se segundo recomendações do POP;
2.8. Acionar o médico de referência do paciente para avaliação;
2.9. Após avaliação do paciente, o médico decidirá conduta: internamento ou liberação do
paciente para isolamento domiciliar seguindo as recomendações do Protocolo de Manejo Clínico
do Coronavírus (COVID-19) na Atenção Primária do Ministério da Saúde;
2.10. Nos casos de internamento, seguir o fluxo de admissão do paciente conforme rotina
institucional;
2.11. Contactar a Central de Regulação para cadastro do paciente e aguardar definição da
76
clínica de destino e comunicar sobre o internamento;
2.12. Acionar o serviço de remoção para realização do transporte, comunicando que se trata de
paciente com síndrome gripal. Seguir recomendações do institucional específico;
2.13. Promover a limpeza e desinfecção dos artigos (termômetro, estetoscópio e esfigmo) e
superfícies após a saída do paciente seguindo as recomendações do POP institucional
específico.

3 RECOMENDAÇÕES

3.1 Todos os profissionais responsáveis pelo atendimento devem usar máscara cirúrgica;
3.2. Durante atendimento de paciente em consultório, os profissionais devem portar máscara cirúrgica,
touca, óculos de proteção, luvas de procedimento e avental descartável;
3.3. A limpeza e desinfecção das superfícies e equipamentos deve ser realizada com álcool a 70% ou
solução a base de hipoclorito;
3.4. Manter ambientes higienizados e realizar higienização das mãos com frequência.

4 AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE (EVENTO ADVERSO)

4.1. Na falta de EPI não será possível a continuidade do atendimento, o que deverá ser registrado em
livro de ocorrência. Na dificuldade da assistência médica, comunicar à Comissão de Enfrentamento do
Coronavírus (COVID-19)/

77
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Data da Data da
Código:
validação: revisão:
POP-038
15/04/2021

SÍNDROME RESPIRATÓRIA

EXECUTANTE: Médico, Enfermeiro, Técnico em Enfermagem e Recepcionistas.


ÁREA: Assistência à Saúde
OBJETIVOS:
 Identificar pacientes com Síndrome Gripal (febre ≥ 38°C + tosse ou dificuldade respiratória ou dor
de garganta) durante o acolhimento no Pronto Atendimento
 Minimizar o risco de exposição dos demais pacientes e profissionais.

1. MATERIAIS NECESSÁRIOS

1.1. Máscara cirúrgica


1.2. Touca ou gorro descartáveis
1.3. Óculos de proteção
1.4. Avental descartável
1.5. Luvas de procedimento
1.6. Termômetro
1.7. Álcool à 70%
1.8. Sabonete e toalha de papel
1.9. Caneta
1.10. Estetoscópio

2. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

2.1. O paciente é atendido pela recepção de síndrome respiratória


2.2. O paciente é qualificado pelo Enfermeiro da Classificação de Risco e encaminhado ao
médico
2.3. O médico encaminha o paciente ao Enfermeiro do plantão responsável pela notificação e
atendimento de COVID
2.4. O Enfermeiro notifica no sistema o paciente
2.5. Paciente com indicação médica de internação, ou sintomas indicativos de COVID, o
Enfermeiro realiza o teste rápido (teste antígeno)
2.6. Conforme quadro clínico do paciente, é coletado o PCR
2.7. O teste rápido acusando positivo, ou paciente já com diagnóstico de COVID19 positivo, em
caso de necessidade de internação é encaminhado a enfermaria destinada para pacientes
COVID; se necessário apenas medicação, o paciente é encaminhado a sala de medicação
destinada aos pacientes COVID positivo
2.8. Em caso de teste rápido negativo, é coletado o PCR
2.9. Paciente com PCR coletado, é encaminhado à enfermaria destinada aos casos suspeitos
para COVID19, é administrado a medicação prescrita e internado, caso necessário.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS:

 BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Assistência à Saúde. Departamento de Normas


Técnicas. Normas para Projetos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde, Brasília,
1994.144p.1-Arquitetura Hospitalar.

 BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Processamento


de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde, 2ª edição, Brasília, 1994.50p.

 BELO HORIZONTE. Prefeitura Municipal. COPAGRESS. Manual de Gerenciamento de


Resíduos e Serviços de Saúde de Belo Horizonte – MG. 1999, 55p

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