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FUNDAÇÕES
FUNDAÇÕES
2004
SUMÁRIO
ii
2.6.1. Pressão admissível .............................................................................................................. 27
2.7. Metodologia para determinação da pressão admissível ........................................................ 28
2.7.1. Pressão admissível em solos compressíveis ...................................................................... 28
2.8. Solos expansivos........................................................................................................................ 28
2.9. Solos colapsíveis........................................................................................................................ 29
2.10. Dimensionamento de Fundações Superficiais...................................................................... 29
2.10.1. Dimensionamento geométrico ................................................................................ 29
2.10.2. Dimensionamento estrutural .......................................................................................... 29
2.10.2. Disposições construtivas.................................................................................................. 30
2.11. Fundações Profundas.............................................................................................................. 31
2.11.1. Carga admissível do ponto de vista geotécnico ............................................................ 31
2.11.2. Métodos para avaliação da capacidade de carga do solo............................................ 32
2.11.2.1. Métodos estáticos..................................................................................................... 32
2.11.2.2. Provas de carga ......................................................................................................... 32
2.11.2.3. Métodos dinâmicos .................................................................................................. 34
2.11.3. Carga admissível a partir do recalque............................................................................. 34
2.12. Atrito lateral............................................................................................................................ 34
2.13. Tração e Esforços Horizontais................................................................................................. 35
2.14. Efeito de Grupo ....................................................................................................................... 35
6. F UNDAÇÕES P ROFUNDAS...................................................................... 70
7. T UBULÕES ........................................................................................ 70
7.1. Tubulões a céu aberto............................................................................................................... 70
7.1.1. Sem revestimento............................................................................................................... 71
7.1.2. Com Revestimento ............................................................................................................. 71
7.2. Tubulões a Ar Comprimido ou Pneumáticos........................................................................... 72
7.3. Capacidade de Carga dos Tubulões......................................................................................... 74
7.3.1. Solos Coesivos .................................................................................................................... 75
7.3.2.1. Resistência Lateral....................................................................................................... 76
7.3.3. Solos Não Coesivos ............................................................................................................ 78
7.3.3.1. Resistência Lateral....................................................................................................... 79
7.3.4. Ensaio de campo – SPT e CPT............................................................................................ 80
7.3.4.1. Solos Coesivos - Resistência Lateral ........................................................................... 81
iv
7.3.4.2. Solos Coesivos - Resistência de Base ......................................................................... 81
7.3.4.2. Solos não coesivos – Resistência de Base.................................................................. 81
7.3.4. Considerações Finais.......................................................................................................... 82
7.4. Dimensionamento de Tubulões ............................................................................................... 82
7.4.1. Tubulão Isolado.................................................................................................................. 82
7.4.2. Superposição de Bases....................................................................................................... 84
7.4.2.1. Uma falsa Elipse .......................................................................................................... 85
7.4.2.2. Duas Falsas Elipses ...................................................................................................... 85
7.4.3. Pilares de Divisa.................................................................................................................. 86
7.4.4. Cálculo do Volume de Concreto ....................................................................................... 87
7.4.4.1. Tubulão com base circular ......................................................................................... 88
7.4.4.2. Tubulão com base em “falsa elipse” ......................................................................... 88
7.4.4.3. Tabela de cálculo de volume (Exemplo) ................................................................... 88
8. E STACAS .......................................................................................... 89
8.1. Classificação das Estacas ........................................................................................................... 89
8.2. Implantação ............................................................................................................................... 90
8.2.1. Pré-fabricadas: .................................................................................................................... 90
8.2.1.1 Madeira......................................................................................................................... 90
8.2.1.2. Concreto: ..................................................................................................................... 90
8.2.1.3. Metálicas:..................................................................................................................... 90
8.2.1.4. Mistas:.......................................................................................................................... 90
8.2.2. Moldadas in loco:............................................................................................................... 90
8.2.2.1. Estacas brocas (acima do NA) .................................................................................... 90
8.2.2.2. Estacas Strauss (acima do NA).................................................................................... 91
8.2.2.3. Estacas Simplex (abaixo do NA) ................................................................................. 91
8.2.2.4. Estacas Duplex (abaixo do NA) .................................................................................. 91
8.2.2.5. Estacas Franki (abaixo do NA) .................................................................................... 91
8.2.2.6. Estacas Escavadas- com ou sem lama bentonítica.................................................... 91
8.2.2.7. Estacas Raiz (abaixo do NA) ....................................................................................... 91
8.2.2.8. Estacas Barrete (abaixo do NA) .................................................................................. 91
8.2.2.9. Estacas Hélice Contínua.............................................................................................. 91
8.2.2.10. Estacas Ômega .......................................................................................................... 91
8.3. Estacas de Sustentação ............................................................................................................. 91
v
8.3.1. Forma de Trabalho de Sustentação .................................................................................. 91
8.4. Capacidade de Carga de Estacas Isoladas................................................................................ 93
8.4.1. Fórmulas Estáticas (FS=2,0 – global NBR 6122) ............................................................. 93
8.4.1.1. Fórmulas Teóricas........................................................................................................ 93
8.4.1.2. Fórmulas Semi-Empíricas............................................................................................ 97
8.4.1.3. Fórmulas Dinâmicas..................................................................................................103
8.4.1.4. Provas de Carga.............................................................................................................105
8.5. Dimensionamento...................................................................................................................105
8.6. Estacas Isoladas e Grupos de Estacas. ....................................................................................111
8.6.1. Fórmula das Filas e Colunas.............................................................................................111
8.6.2. Fórmula de Converse-Labarre ..........................................................................................113
8.6.3. Método de Feld ................................................................................................................113
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Fundações Paulo Albuquerque
1. T IPOS DE F UNDAÇÕES
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Fundações Paulo Albuquerque
Sapatas (isoladas ou associadas) →. São elementos de apoio de concreto, de menor altura que os
blocos, que resistem principalmente por flexão.
Sapatas podem ser:
- circulares - (B = ∅)
- quadradas - (L=B)
- retangulares - ( L > B ) e ( L ≤ 3B ou L ≤ 5B )
- corridas - ( L > 3B ou L > 5B )
1.1.3. R ADIER
Quando todos pilares de uma estrutura transmitirem as cargas ao solo através de uma única
sapata. Este tipo de fundação envolve grande volume de concreto, é relativamente onerosa e de
difícil execução. Quando a área das sapatas ocuparem cerca de 70 % da área coberta pela
construção ou quando se deseja reduzir ao máximo os recalques diferenciais.
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1.2.1. E STACAS
Elementos bem mais esbeltos que os tubulões, caracterizados pelo grande comprimento e
pequena secção transversal. São implantados no terreno por equipamento situado à superfície.
São em geral utilizados em grupo, solidarizadas por um bloco rígido de concreto armado ( bloco
de caroamento).
P ≤ RL + R P onde R L = Resistência Lateral e R P = Resistência de Ponta
Estacas quanto ao carregamento: Ponta, Atrito, Ação Mista, Estacas de Compactação, Estacas de
Tração e Estacas de Ancoragem
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A lama tem a finalidade da dar suporte a escavação. Existem dois tipos: estacões (circulares φ=0,6
a 2,0m – perfuradas ou escavadas) e barretes ou diafragma (retangular ou alongadas, escavadas
com “clam-shells” - Figura 1.6).
Processo executivo:
a) Escavação e preenchimento simultâneo da estaca com lama bentonítica previamente
preparada;
b) Colocação da armadura dentro da escavação cheia de lama;
c) Lançamento do concreto, de baixo para cima, através de tubo de concretagem (tremonha)
Fatores que afetam a escavação:
i) Condições do subsolo (matacões, solos muito permeáveis, camadas duras etc);
ii) Lençol freático (NA muito alto dificulta a escavação);
iii) Lama bentonítica (qualidade);
iv) Equipamentos e plataforma de trabalho (bom estado de conservação);
v) Armaduras (rígidas)
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Cuidados:
• Quando não conseguir esgotar água do furo não deve executar;
• Presença de argilas muitos moles e areias submersas;
• Retirada do tubo.
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Também conhecida como soquetão ou estaca pilão. Utiliza-se o equipamento do tipo Strauss sem
revestimento. Sua execução consiste na simples queda de um soquete, com massa de 300 a
600kg, abrindo um furo de 0,20 a 0,50m, que posteriormente é preenchido com concreto. É
possível executar em solos de alta porosidade, baixa resistência e acima do NA. Muito utilizada no
interior do Estado de São Paulo, principalmente na região de Bauru. Determinadas áreas da
região de Sorocaba também é possível executar este tipo de fundação. Ex: região leste.