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PLANO DE TRABALHO 5s

O que é 5s?
O 5s é uma das ferramentas do pensamento que nos ajuda a criar a cultura da disciplina, identificar proble-
mas e gerar oportunidades para melhorias. A proposta do 5s é reduzir o desperdício de recursos e espaço de
forma a aumentar a eficiência operacional.

O aprendizado e a prática do 5s proporciona a melhoria da qualidade de vida pessoal e profissional. Em

meio a tantos recursos disponíveis na vida ou mesmo nas organizações, é preciso aprendermos a utilizar des-
tes recursos. É necessário ordená-los, limpá-los, conservá-los ou mesmo jogar fora ou reciclar estes recursos
quando chegar o momento. O 5s funciona a partir do momento que o indivíduo internaliza este conceito e o
coloca em prática. O colaborador o recebe como uma filosofia de vida pessoal e é da natureza pessoal que a
organizacional se beneficia. A citação “Dever é escola primária, compreender é universidade” se encaixa
muito bem na filosofia do 5s pois ele deve ser manifestado como um comportamento natural e não como um
dever.

Nas organizações, a metodologia dos 5s permite desenvolver uma melhoria contínua na destinação dos ma-
teriais. Esta metodologia melhora o clima organizacional, a produtividade e consequentemente a motivação
dos funcionários e é dividida em 5 palavras de origem japonesa: seiri, seiton, seiso, seiketsu e shitsuke. Cada
uma destas palavras busca despertar a atenção para um senso de responsabilidade.Seiri – Senso de Utiliza-
ção

O “S” seiri representa o senso de utilização dos recursos. Assim como a folha de uma planta descarta a folha
seca e sem utilidade, o mesmo deve acontecer com os recursos e materiais desnecessários ou inúteis para o
processo produtivo da empresa. Procure pela empresa ítens fora do lugar ou sem utilidade como:

 Materiais
 Ferramentas

 Peças de reposição
 Documentos
 Informativos

Nesta fase, um questionamento que deve ser feito é: “Nós precisamos disso? ” A resposta irá ajudar muito a
tomada de decisão e caso o indivíduo não seja capaz de responder esta pergunta, é recomendável marcar o
item de alguma maneira para outra pessoa ir lá e conferir posteriormente. Esta marcação pode ser feita atra-
vés de uma etiqueta amarela ou vermelha, pois assim o item ficará destacado e os responsáveis poderão ana-
lisar com cuidado posteriormente. Na etiqueta, poderá constar a data da inspeção ou mesmo uma descrição
apontando a dúvida anterior. Como cada empresa é complexa em diferentes aspectos, o melhor padrão é
aquele criado levando em consideração as singularidades do local e da maneira de trabalhar. Seiton – Senso
de Organização (Ordem)

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Nutrientes são destinados de maneira natural para as diferentes regiões do corpo humano que destes necessi-
tam. Na empresa, este raciocício não é diferente. O senso de organização estimula a colocar tudo que é ne-
cessário em locais predeterminados dentro do processo produtivo e da organização dos departamentos. Para
começar, é preciso colocar cada ítem em seu devido lugar. Após, é interessante colocar ao alcance das mãos
o que é mais usado no dia-a-dia. A premissa do seiton é: “o que não está classificado não está organizado”.

Seiso – Senso de Limpeza

O senso de limpeza desperta atenção tanto para o aspecto pessoal, da aparência, quanto do ambiente de tra-
balho e também dos processos. Quanto menos sujeira no ambiente de trabalho e quanto mais atenção a me-
lhorar o que já está limpo, melhor. No mundo utópico do senso de limpeza, o banheiro ficará mais limpo ao
indivíduo sair dele. As pessoas que deixam rastro de sujeira por onde passam estão na contramão do senso
de limpeza. Um bom exemplo de como o senso de limpeza pode influenciar as pessoas é olharmos para o
metrô de São Paulo. Embora todos os dias passem milhares de pessoas por lá, o local é limpo e muitas pes-
soas falam: “no metrô não se pode jogar papel no chão” (como se outros lugares pudessem!). No início das
atividades do metrô, os dirigentes foram rígidos com relação a pintura de paredes pichadas e descascadas e
também com relação a limpeza. Esta iniciativa impactou fortemente na cultura de milhares de pessoas que
usam deste meio público.

Na fase de implantação do seiso, é interessante não só limpar, mas também questionar alguns pontos. São
eles:

 Quanta limpeza é necessária para a segurança dos trabalhadores de forma a facilitar o uso e
a manutenção dos equipamentos?

 Quanto de limpeza é necessária para uma qualidade de vida no trabalho?

 Como a limpeza contribui para melhorar a qualidade do produto?
 Ao limpar, é notado algum problema na manutenção que deverá ser posteriormente abordado?

É importante após a implementação do seiso tirar uma foto do ambiente e fixar ela em um local visível para
informar a todos o novo padrão de limpeza que deverá ser seguido.

Seiketsu – Senso de Padronização

Após a faxina (implementação do seiri, seiton e Seisu), é preciso “tornar comum” na cultura da empresa al-
guns valores e normas de comportamento. Geralmente, são criadas regras e normas para manter o que foi
conquistado e a organização investe na conscientização destas normas. Não é simples manter os níveis atin-
gidos, pois conforme mencionado antes: “Dever é escola primária, compreender é universidade”. No mundo
perfeito dos 5s, as regras e normas não são necessárias, pois, é da natureza do funcionário manter o padrão
conquistado. Nesta fase também é levantado as fontes de sujeira e as soluções para minimizar o impacto.
Geralmente é atribuído a cada funcionário alguma função que contribua para a limpeza como rotinas pro-

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gramadas com periodicidades semanais, quinzenais e mensais e fica por responsabilidade da gerência acom-
panhar se o mesmo está sendo praticado. Nesta fase é muito importante tornar estas rotinas e atribuições de
tarefas viáveis e realizáveis.

Shitsuke – Senso de disciplina

O “S” shitsuke valoriza a necessidade de atenção e autogestão. Nesta fase são implantados programas que
funcionam como um método pedagógico no intuito de ensinar os novos funcionários e reciclar os funcioná-
rios anteriores. O objetivo é monitorar, controlar e manter a disciplina para que todos os 5s sejam aplicados
continuamente. Os responsáveis pelo shitsuke não devem ser encarados como fiscais e sim como facilitado-
res pois se o 5s for encarado como um dever, o resultado será somente para aquele momento do programa.
Por outro lado, se for compreendido como uma filosofia de vida e de trabalho, o 5s oferecerá resultados a
médio e longo prazo e beneficiará a qualidade de vida de todos os envolvidos melhorando os resultados da
organização.

Alguns benefícios dos 5s

 Maior segurança no desenvolvimento das atividades

 Melhoria do ambiente de trabalho

 Menos falhas humanas durante o trabalho
 Maior facilidade para encontrar problemas
 Diminuição do desperdício de tempo na busca por ítens
 Aumento da confiança da equipe

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CHEK LIST 5S

Para que todos os funcionários tenham o hábito de manter o posto de trabalho devidamente limpo e
organizado foi elaborado o Chek List semanal, cada semana será feito por um funcionário, o intuito do
chek list semanal e para que consigamos manter o ambiente de trabalho sempre limpo evitando com
isso possíveis riscos de acidente.

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TREINAMENTOS 5s

Lista de treinamento do Plano de trabalho 5s

Todos os funcionários foram treinados sobre o novo plano de trabalho do 5s, segue acima lista de
presença do treinamento Anual.

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SEGUE FOTOS DA OFICINA NO INICIO DAS ATIVIDADES NA METSO

CHÃO COM ACUMULO DE PÓ DE MADEIRA

Como os funcionários se comportava antes de começar a seguir os conceitos do 5s

CHÃO LIMPO

Após começarem a seguir os conceitos do 5s todos os colaboradores começarem a organizar melhor o

setor.

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CAÇAMBA DE DESCARTES DE MADEIRAS MUITO CHEIA

Uma única caçamba ficava embaixo da máquina para ser usada como descarte de madeiras, para
que a atividade não fosse interrompida os colaboradores deixavam a caixa encher até transbordar não
se atentando para os conceitos de 5s.

VARIAS CAÇAMBAS EMBAIXO DA MESA ROLIÇA DA MÁQUINA

Foram confeccionadas várias caçambas, o operador não precisa mais esperar encher as caçambas
até o limite, as sobras de madeiras são distribuídas nas caçambas e ao final do dia são todas esvazia-
das numa caçamba maior

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COLETA SELETIVA

LIXOS MISTURADOS E JOGADOS SEM O SACO PLÁSTICOS

Papel misturados com plásticos e papelão no lixo orgânico

COLETA SELETIVA CORRETA

Todos os colaboradores foram instruídos por diversas vezes até chegar a conscientização da impor-
tância de se fazer a coleta seletiva corretamente.

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VASSOURAS, RODOS, MADEIRAS E CAIXAS DE PAPELÃO NO CORREDOR

Vassouras, rodos, pá e caixa de papelão no meio do corredor evidenciando possíveis riscos de aci-
dente como por exemplo tropeções.

SUPORTE PARA AS VASSOURAS, RODOS E PÁ

Os próprios colaboradores da Oficina observarão a necessidade de se melhorar o ambiente de tra-

balho e acabaram confeccionando um suporte para pendurar os objetos.

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PÉS PARA PALETES

Pés para confecção de paletes jogados no chão evidenciando possíveis riscos de acidentes

CAIXA PARA POR OS PÉS DOS PALETES

Foi confeccionado uma caixa para os pés dos paletes.

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LOCAL EM TORNO DA SERRA DESTOPADEIRA TOTALMENTE OBSTRUÍDA

Local em torno da serra Destopadeira obstruído, os colaboradores hão alguns meses atrás traba-
lhava nessas condições que estamos vendo na foto acima.

LOCAL LIMPO E DESOBSTRUÍDO

Com muita conscientização por meios de treinamentos e DDS conseguimos fazer com que os co-
laboradores realmente começassem a seguir os conceitos de 5s.

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SETOR DE CORTE (MINIMO DE PÓ ACEITAVEL)

Todos os colaboradores do setor de corte foram instruídos por meio de treinamento que o mínimo acei-
tável de pó no chão seria o equivalente a 01 hora de serviço

Como podemos verificar na foto acima todos os colaboradores do setor de corte estão instruídos a
cada 01 hora trabalhada parar e limpar o setor.

SETOR DE CORTE (O IDEAL)

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O Ideal serial o setor está conforme vemos na foto acima, todos os colaboradores do setor de cor-
te estão instruídos a manter a organização do setor seguindo dos conceitos do 5s

SETOR DE MONTAGEM

SETOR DE MONTAGEM DE CAIXINHAS DE COMPENSADO

Deixar encima da bancada somente os materiais que serão utilizados para a confecção das caixas.

GALPÃO DE MONTAGEM

Todos os dias antes do fim do turno é feita uma organização do setor

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CORREDORES DE CIRCULAÇÃO E ÁREA DE MONTAGEM DE PALETES

CORREDORES LIMPOS E DESOBSTRUÍDOS

Todos os funcionários estão instruídos sobre a necessidade de não obstruir corredores, Hidrantes
e extintores.

BANCADA DE TRABALHO

A área de trabalho como também as bancadas fixas de trabalho devem estar limpas e desobstruí-
das.

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MATERIAL ARMAZENADO EM PALETES

PEÇAS PARA MONTAGEM

Material para montagem de caixas armazenado em paletes.

BANCADA DE FERRAMENTAS

BANCADA DE FERRAMENTAS PARA MARTELO, PREGADEIRAS, TRENAS, PRANCHETAS.

Para evitar que as ferramentas fiquem jogadas no chão evidenciando possíveis riscos de acidentes
foi confeccionada algumas bancadas de ferramentas.
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ARÉA DE ARMAZENAMENTO

LOCAL DESTINADO PARA EMBALAGENS PRONTAS

Todas as embalagens prontas são destinadas para essa área reservada, evitando que se tenha
aglomeração de caixas prontas nos galpões de corte e montagem.

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CONCLUSÃO DO PLANO DE TRABALHO 5s

SETOR DE CORTE: A cada 01 hora de trabalho nas máquinas o operador deverá parar e efetuar lim-
peza do local.

SETOR MONTAGEM: No setor de montagem os colaboradores devem se atentar que a cada 01 hora
será feita a organização e limpeza caso necessário.

ARMAZENAMENTO: Todas as embalagens confeccionadas devem ficar em local adequado e sinaliza-

do.

CHEK LIST 5s: Será feito semanalmente um chek list de 5s

ORGANIZAÇÃO GERAL DOS GALPÕES: Todos os dias 15 minutos antes do fim da jornada de traba-
lho é efetuada uma organização geral dos galpões com a participação de todos os colaboradores.

Sorocaba, 07 de Janeiro de 2019.

____________________________________________________________________
ELABORADO POR: Samuel Pereira da Silva Irmão
(TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

__________________________________________________________________
APROVADO POR: Leandro Sousa de Oliveira
(LIDER)

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