Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DE FORMAÇÃO
Viver em Português
VP6
Curso de Aprendizagem
Nível de Qualificação
4
Mudanças Profissionais e Mercado de Trabalho Manual
APRENDIZAGEM VIVER EM PORTUGUÊS
Formador:
VP6
ÍNDICE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM................................................................................................................................... 3
EMPREGO E TRABALHO .................................................................................................................................................. 4
FILME: “Em Busca da Felicidade” ................................................................................................................................. 5
Em busca da Felicidade no trabalho ............................................................................................................................ 7
O TRABALHO ATRAVÉS DOS TEMPOS .................................................................................................................... 10
O TRABALHO / EMPREGO E A SOCIEDADE .......................................................................................................... 11
FICHA INFORMATIVA - O RESUMO .......................................................................................................................... 12
Texto - FRONTEIRA ......................................................................................................................................................... 13
OS EFEITOS DA TECNOLOGIA NO MERCADO DE TRABALHO ....................................................................... 15
Texto - Doutor Google ................................................................................................................................................... 19
Novas formas de trabalho associadas às novas tecnologias – o teletrabalho .......................................... 21
TELETRABALHO: VANTAGENS E DESVANTAGENS ........................................................................................... 21
Texto - A SOBREVIVÊNCIA DO PAPEL ..................................................................................................................... 23
Mudanças Profissionais e Mercado de Trabalho Manual
APRENDIZAGEM VIVER EM PORTUGUÊS
Formador:
EMPREGO E TRABALHO
Emprego e Trabalho
Apesar se tratar de conceitos que estão ligados, “emprego” e “trabalho” não são sinónimos. O
trabalho é mais antigo que o emprego, o trabalho existe desde o momento que o homem começou a
transformar a natureza e o ambiente ao seu redor, desde o momento em que o homem começou a
fazer utensílios e ferramentas. Já o emprego é um conceito recente na história da humanidade e que
surgiu por volta da Revolução Industrial, é uma relação entre homens que vendem sua força de
trabalho por algum valor, alguma remuneração, e homens que compram essa força de trabalho,
pagando algo em troca, algo como um salário.
Em síntese:
Trabalho: de acordo com a definição do Dicionário do Pensamento Social do Século XX, trabalho é
o esforço humano dotado de um propósito e envolve a transformação da natureza através do
dispêndio de capacidades físicas e mentais.
Emprego: é a relação, estável, e mais ou menos duradoura, que existe entre quem organiza o
trabalho e quem realiza o trabalho. É uma espécie de contrato no qual o possuidor dos meios de
produção paga pelo trabalho de outros, que não são possuidores do meio de produção.
Mudanças Profissionais e Mercado de Trabalho Manual
APRENDIZAGEM VIVER EM PORTUGUÊS
Formador:
ATIVIDADE 1
__________________________________________________________
____________________________________________________________
Durante o estágio, Chris recebia um salário que lhe permitia fazer face às
despesas do quotidiano.
b) Mais divertidos
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Mudanças Profissionais e Mercado de Trabalho Manual
APRENDIZAGEM VIVER EM PORTUGUÊS
Formador:
________________________________________________________________________________________________________
7
______________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
a) "Nunca deixes que alguém te diga que não podes fazer algo. Nem mesmo eu. Se tens um
sonho, tens que o proteger. As pessoas que não podem fazer por si mesmas, dirão que não
consegues. Se quiseres alguma coisa, vai e luta por ela. Ponto final."
Colaboradores mais felizes trazem maior produtividade às empresas. Saiba como uma
mudança profissional pode melhorar o seu bem-estar.
"Estas pessoas, estarão na disposição de trocar o seu talento já não só por dinheiro
mas antes por uma ocupação que lhes permita realizar as necessidades específicas
dos níveis do ser, ou seja, mais espirituais. Este segmento, cada vez mais numeroso,
irá querer ser feliz nas organizações, sentir propósito naquilo que faz, fazer parte de
algo que considerem ter um propósito superior e útil", adianta Fernando Neves de
Almeida, presidente da Boyden Portugal. Na verdade, quando os candidatos foram
questionados a propósito do que procuravam na sua nova função, 61% dos gestores
afirmou "desafios" e "projetos aliciantes" em "empresas de qualidade". Apenas 4%
referiu a "melhoria de salário".
"Uma grande parte do nosso tempo útil é passado a trabalhar. Assim, um trabalho
onde não nos sentimos motivados ou realizados, onde não encontremos sentido ou
propósito, não contribui para o nosso bem-estar geral", diz Fernando Neves de
Almeida. O presidente explica que quando se trabalha unicamente pela necessidade de
receber o salário ao fim do mês, o nível de satisfação é mais reduzido. "Arriscaria mesmo
dizer que provoca um desequilíbrio na nossa vida que vai além do horário em que
se está a trabalhar", adianta. E acrescenta que existem estudos que demonstram que
colaboradores mais felizes são sinónimo de maior produtividade nas empresas. Mas
mesmo que não existissem, Neves de Almeida pensa que essa realidade é acessível apenas
pelo senso comum.
"Por devoção ou gosto pelo que se faz, os níveis de produtividade tendem a ser mais
elevados de uma forma continuada. É óbvio que existem situações onde a
produtividade pode ter picos através de pressão. No entanto, a investigação mostra
Mudanças Profissionais e Mercado de Trabalho Manual
APRENDIZAGEM VIVER EM PORTUGUÊS
Formador:
que não poderão ser muito duradouros e que se forem muito prolongados, a
pressão terá de ser sucessivamente maior até ao limite do 'estouro'", comenta.
E, quando o pessimismo invade as equipas, o que há a fazer? Neves de Almeida explica que
cada caso é um caso e que só conhecendo a situação concreta poderia emitir uma opinião.
9
Contudo, afirma que o papel da liderança é extremamente importante para manter a
"moral das tropas" a um nível adequado.
http://expresso.sapo.pt/em-busca-da-felicidade-no-trabalho=f590041#ixzz2dM6LeFrB
(em 28-08-2013)
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Mudanças Profissionais e Mercado de Trabalho Manual
APRENDIZAGEM VIVER EM PORTUGUÊS
Formador:
3. Refira o aspeto que lhe despertou maior interesse neste artigo. Fundamente a sua
resposta.
________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
10
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Ao longo da história da humanidade, variando com o nível cultural e com o estágio evolutivo de cada
sociedade, o trabalho tem sido percebido de forma diferenciada. Como lembra Peter Drucker, o
trabalho é tão antigo quanto o ser humano.
O trabalho não merecia a atenção de pessoas educadas, abastadas ou com autoridade. Trabalho era
o que os escravos faziam.
Mas o trabalho é mais do que um instrumento criador de riqueza (posição dos economistas
clássicos). O trabalho está intimamente relacionado à personalidade. Quando dizemos que alguém é
um carpinteiro, um médico ou um mecânico, estamos, de certa forma, a definir um ser a partir do
trabalho que ele exerce.
No começo dos tempos, o trabalho era a luta constante para sobreviver (aceção bíblica). A
necessidade de comer de se abrigar, etc., determinava a necessidade de trabalhar. O avanço da
agricultura, de seus instrumentos e ferramentas trouxe progressos ao trabalho. O advento do arado
representou uma das primeiras revoluções no mundo do trabalho. Mais tarde, a Revolução
Industrial viria a afetar também não só o valor e as formas de trabalho, como a sua organização e até
o aparecimento de políticas sociais. A necessidade de organizar o trabalho, principalmente quando
envolve muitas pessoas e ou muitos instrumentos e muitos processos, criou a ideia de"emprego".
Nos tempos primitivos, da Babilónia, do Egito, de Israel, etc., havia o trabalho escravo e o trabalho
livre; havia até o trabalho de artesãos e o trabalho de um rudimento de ciência, mas não havia o
emprego, tal como nós o compreendemos atualmente.
Na Antiguidade, não existia a noção de emprego. A relação trabalhista que existia entre as pessoas
era a relação escravizador-escravo. As três civilizações que mais influenciaram o Ocidente com
sociedades esclavagistas foram egípcia, a grega e a romana. Nessa época, todo o trabalho era feito
por escravos. Havia artesãos, mas estes não tinham patrões definidos, tinham clientes que pagavam
Mudanças Profissionais e Mercado de Trabalho Manual
APRENDIZAGEM VIVER EM PORTUGUÊS
Formador:
pelos seus serviços. Os artesãos poderiam ser comparados aos profissionais liberais de hoje, já que
trabalhavam por conta própria sem ter patrões. Para os artesãos não existia a relação empregador-
empregado, portanto não podemos dizer que o artesão tivesse um emprego, apesar de ter uma
profissão.
Na Idade Média também não havia a noção de emprego. A relação trabalhista da época era a relação
11
senhor-servo. A servidão era diferente da escravidão, já que os servos tinham mais liberdade que os
escravos. Um servo podia sair das terras do senhor de terras e ir para onde quisesse, desde que não
tivesse dívidas a pagar a esse senhor. Na servidão, o servo não trabalhava para receber uma
remuneração, mas para ter o direito de morar nas terras do seu senhor. Também não existe qualquer
vínculo contratual entre os dois, mesmo porque senhor e servo eram analfabetos.
Na Idade Moderna as coisas começam a mudar. Nessa época, existiam várias empresas familiares
que vendiam uma pequena produção artesanal, todos os membros da família trabalhavam juntos
para vender produtos nos mercados; não podemos falar de emprego nesse caso. Além das empresas
familiares, havia oficinas com muitos aprendizes que recebiam moradia e alimentação em troca e,
ocasionalmente, alguns trocados. É por essa época que começa a se esboçar o conceito de emprego.
Com o advento da Revolução Industrial, êxodo rural, concentração dos meios de produção, a maior
parte da população não tinha nem ferramentas para trabalhar como artesãos. Sendo assim, restava
às pessoas oferecer seu trabalho como moeda de troca. É nessa época que a noção de emprego
toma sua forma. O conceito de emprego é característico da Idade Contemporânea.
O final do século XX é o início de um período de transição. As mudanças que vêm ocorrendo graças à
tecnologia, principalmente a tecnologia da computação-telecomunicação, estão a modificar as
relações económicas entre empresas, empregados, governos, países, línguas, culturas e sociedades.
A forma como uma sociedade decide quem vai organizar o trabalho e quem o realizará e a forma
como o produto, a riqueza, produzida pelo trabalho é distribuída entre os membros da sociedade
determina as divisões de classes sociais. O trabalho é, talvez, o principal fator que determina a
sociedade, suas estruturas e funcionamento. Mas o inverso também é verdadeiro (quando a
Mudanças Profissionais e Mercado de Trabalho Manual
APRENDIZAGEM VIVER EM PORTUGUÊS
Formador:
http://www.ime.usp.br/~is/ddt/mac333/projetos/fim-dos-empregos/empregoEtrabalho.htm
ATIVIDADE 2
Elabore o resumo do texto que acabou de ler, seguindo as orientações da ficha informativa que se
segue.
Brevidade – um bom resumo apenas contém as ideias principais. Os pormenores não são incluídos.
Rigor e clareza – um bom resumo exprime as ideias fundamentais do texto, de uma forma clara e
que respeite o pensamento do autor.
Linguagem pessoal – num bom resumo não se copiam as frases do texto. Deve-se exprimir as ideias
principais por palavras nossas.
1. Leia o texto e tente compreendê-lo bem. Identifique as ideias principais, parágrafo a parágrafo:
1.2. Pode fazer um esquema, no fim da leitura, para organizar o texto e os parágrafos.
ATIVIDADE 2
1. De, seguida, apresenta-se um excerto de um conto de Miguel Torga, cujo título é “Fronteira”.
1.1. O que lhe sugere esse título?
Já lá vão anos. O rapaz era do Minho, acostumado ao positivismo da sua terra: um lameiro, uma
junta de bois, uma videira de enforcado, o Abade muito vermelho à varanda da residência, e o
Senhor pela Páscoa. Além disso, novo no ofício – na guarda, para onde entrara em nome dessa
mesma terrosa realidade; um ordenado certo e a reforma por inteiro. Daí que lhe parecesse o chão
de Fronteira movediço sob os pés. Mal chegou e se foi apresentar ao posto, deu uma volta pelo
povoado. E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana, e aqueles seres deitados ao Sol
como esquecidos da vida, transtornaram-lhe o entendimento.
- Contrabando.
O Robalo queria falar de qualquer veiga possível, de qualquer chã que não vira ainda, mas tinha
forçosamente de existir, pois que na sua ideia, um povo não podia viver senão de hortas e lameiros.
Insistiu por isso na estranheza. Mas o outro lavou dali suas mãos:
- Não. Aqui, a terra, ao todo, produz a bica da água da fonte. O resto vão-no buscar a Fuentes.
1.2 Quais as razões que levaram Robalo a procurar outra terra e outro tipo de trabalho?
2. “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana, e aqueles seres deitados ao sol como
esquecidos da vida.”
3.1 Transcreva uma ou duas frases que contribuem para essa caracterização.
4. Em Fronteira, quase todos eram contrabandistas, uma profissão que, apesar de ilegal, era muito
comum em terras raianas portuguesas, na década de 1960. Nesta época, esta profissão estava,
muitas vezes, associada à luta sobrevivência.
4.2. Sabendo que o contrabando continua a realizar-se hoje em dia, refira o tipo de produtos que
atualmente são alvo de contrabando.
5. No decorrer da ação do conto “Fronteira”, Robalo apaixona-se pela bela Isabel, uma
contrabandista. Imagine como decorreu a história de amor entre um guarda, responsável por fazer
cumprir a lei, e uma contrabandista que, a todo o momento, luta pela sobrevivência.
Mudanças Profissionais e Mercado de Trabalho Manual
APRENDIZAGEM VIVER EM PORTUGUÊS
Formador:
Ficha Técnica:
Título original: Modern Times
Gênero: Comédia
Duração: 01h 27 min
Ano de lançamento:1936
Direção: Charles Chaplin
Durante o visionamento do excerto do filme “Tempos Modernos”, procure destacar as cenas que, na
sua perspetiva, melhor ilustram as temáticas que se seguem:
A Terceira Revolução Industrial surgiu imediatamente após a II Guerra Mundial e somente agora está a
começar a ter um impacto significativo no modo como a sociedade organiza sua atividade económica.
Adequadamente programadas, estas novas "máquinas inteligentes" são capazes de realizar funções
conceituais, gerenciais e administrativas e de coordenar o fluxo da produção, desde a extração da
matéria-prima ao marketing e à distribuição do produto final e de serviços.
Na produção em massa, profissionais especializados projetam produtos que são fabricados (em
grandes quantidades) por trabalhadores não qualificados ou semiqualificados operando equipamentos
1
Indústria automóvel
Mudanças Profissionais e Mercado de Trabalho Manual
APRENDIZAGEM VIVER EM PORTUGUÊS
Formador:
caros e de finalidades específicas. Na produção em massa, a maquinaria é tão cara que o tempo ocioso
precisa ser evitado a todo custo. Como resultado, a gerência acrescenta uma "reserva" na forma de
stock extra e de trabalhadores para garantir a disponibilidade de insumos2 ou para que o fluxo de
produção não seja desacelerado. Finalmente, o alto custo do investimento em máquinas impede a sua
rápida adaptação para a fabricação de novos produtos. O consumidor beneficia de preços baixos em
prejuízo da variedade. 17
A produção enxuta, (modo japonês) ao contrário, além de combinar a vantagem da produção
artesanal e de massa, evita o alto custo da primeira e a inflexibilidade da última. Para alcançar esses
objetivos de produção, a gerência reúne equipas de trabalhadores com várias habilidades em cada
nível da organização, para trabalharem ao lado de máquinas automatizadas, produzindo grandes
quantidades de bens com variedades de escolha – metade do esforço humano na fábrica, metade do
espaço físico, metade do investimento em equipamentos.
A encruzilhada do futuro
2
Cada um dos elementos (matéria-prima, equipamentos, capital, horas de trabalho etc.) necessários para
produzir mercadorias ou serviços; input.
Mudanças Profissionais e Mercado de Trabalho Manual
APRENDIZAGEM VIVER EM PORTUGUÊS
Formador:
Stress High-Tech
Antes da era industrial, o ritmo do corpo era compatível com o ritmo económico pois a produção era
artesanal e dependia apenas do artesão, mas, com a introdução das máquinas e linhas de montagem,
o Homem teve que adaptar o seu ritmo para acompanhar as máquinas. Na terceira revolução, a
medida de tempo das novas "máquinas inteligentes" passou a ser de nano segundos criando um
18
stress mental ao contrário do stress físico.
O computador está a tornar-se uma fonte de stress. À medida que acelera o ritmo do trabalho
aumenta a impaciência dos trabalhadores, que exigem respostas cada vez mais rápidas; resultando
assim, em níveis sem precedentes de stress.
Empregos Temporários
O movimento pelo trabalho contingencial é parte de uma estratégia de longo prazo das empresas
para reduzir salários e evitar os altos custos de benefícios tais como assistência. E também, como
cada vez mais as empresas estão a enfrentar uma economia altamente competitiva e volátil, muitas
estão a reduzir seu núcleo de trabalhadores fixos e a contratar temporários, para terem a agilidade
de aumentar ou diminuir o número de trabalhadores rapidamente, em resposta às variações
sazonais, até mesmo mensais ou semanais do mercado.
Hoje, as organizações não estão mais dispostas a manter o custo de um corpo permanente de
empregados para realizar grande parte dos serviços de que necessitam. Vários desses trabalhos, já
nem precisam ser realizados continuamente. Nesses casos, a organização não precisa de
empregados, mas sim de prestadores eventuais de tais tarefas.
Com o passar dos tempos, vemos cada vez mais a substituição gradual do emprego fixo, de longa
duração e em tempo integral por outras formas de prestação de serviços como: o trabalho
autónomo, o trabalho por meio de cooperativa, da terceirização dos serviços, o trabalho temporário,
o trabalho em tempo parcial, o trabalho por projeto, etc.
A partir da leitura dos textos informativos atrás, aponte as principais efeitos da tecnologia no
mundo do trabalho.
Mudanças Profissionais e Mercado de Trabalho Manual
APRENDIZAGEM VIVER EM PORTUGUÊS
Formador:
19
Mudanças Profissionais e Mercado de Trabalho Manual
APRENDIZAGEM VIVER EM PORTUGUÊS
Formador:
Teletrabalho
País: Portugal / Lisboa
E-mail: Email: hl.teletrabalho@gmail.com
Página na Internet:
Categoria profissional: Internet -->
Tipo de emprego: teletrabalho
Descrição
Condições:
- Ambição
- Gosto de Trabalhar por objectivos,
- Ligação à Internet,
- Horário Flexível,
- Trabalho a realizar em regime de Teletrabalho
http://emprego.trovit.pt/
O mundo assiste hoje à integração e à implementação de novos meios que permitem uma
maior rapidez e eficácia na troca de informação.
O acesso a redes dentro e fora das empresas, a videoconferência em rede local a utilização
partilhada de documentos em tempo real e a redistribuição de chamadas telefónicas são
alguns exemplos destas novas tecnologias.
Mudanças Profissionais e Mercado de Trabalho Manual
APRENDIZAGEM VIVER EM PORTUGUÊS
Formador:
Cada vez menos será o trabalhador a deslocar-se ao trabalho, e cada vez mais será o trabalho
que virá até o trabalhador.
Trabalhar a partir de casa parece ser cada vez mais a hipótese acertada numa altura em que a
22
flexibilidade se tornou num dos assuntos da ordem do dia.
No entanto, muitos são os que não se adaptam a este tipo de trabalho, por isso, pondere de
forma consciente e racional o que realmente quer fazer.
o Diminuição do stress;
o Aumento do bem-estar;
o Maior disponibilidade para a família;
o Não terá de procurar lugar de estacionamento;
o Diminuição de despesas;
o Possibilidade de ser o seu próprio patrão;
o É possível trabalhar sem interrupções;
o Pode controlar o seu ritmo de trabalho;
o Fica com mais tempo livre;
ORALIDADE – COMENTÁRIO
Comente a afirmação que se segue:
“ Paulatinamente, a tecnologia substituirá definitivamente o papel.”
Mudanças Profissionais e Mercado de Trabalho Manual
APRENDIZAGEM VIVER EM PORTUGUÊS
Formador:
23
Mudanças Profissionais e Mercado de Trabalho Manual
APRENDIZAGEM VIVER EM PORTUGUÊS
Formador:
1.1. Para cada um dos itens que se seguem, escolha a alínea que corresponde à
opção correta, de acordo com o sentido do texto.
1.2. Através do recurso à repetição da conjugação subordinativa “quando”, nas
linhas 3 a 6, o autor pretende:
a. conferir ao seu texto um tom mais literário; 24
b. salientar exemplos que ilustrem a afirmação que fez anteriormente;
c. evidenciar a importância do papel no nosso dia a dia.
3.1. A expressão “Na realidade” (l.7) é usada para:
a. insistir nas ideias já expostas;
b. chamar a atenção do leitor para o que se passa à sua volta;
c. mostrar a diferença entre aquilo que se pensa e aquilo que acontece.
3.2. Na frase “O caso do papel é um dos mais curiosos.” (l.11), o adjetivo refere-se:
a. ao facto de o papel ser um objeto raro e interessante;
b. à curiosidade que o papel suscita nos seus utilizadores;
c. à estranheza que o autor revela pelo facto de o fim anunciado do papel não
se ter concretizado.
3.3. No excerto “mas depois imprime os rascunhos, revê-os, discute-os e anota-os”
(l.25-26), o pronome pessoal (destacado a negrito) é usado para:
a. evitar a repetição do seu antecedente “rascunhos”;
b. tornar mais evidente a importância dos rascunhos;
c. evitar a repetição do nome “documentos”.
Não é nada fácil iniciar um negócio em Portugal. É preciso muita garra, dinheiro, perseverança
e paciência. As dificuldades, pela voz dos próprios:
(…) Nuno Carvalho, d'A Padaria Portuguesa, em Lisboa, resume bem o sentimento: «Acordo de
manhã preparado para correr uma corrida de obstáculos».
A cada dia que passa, são cada vez maiores. «A curva de aprendizagem não diminui, o que
diminui é o nível de stress». Entende que as instituições públicas não estão preparadas para
facilitar a vida a um empreendedor. «E eu até me sinto relativamente bem preparado. Sou
licenciado em gestão (...)». Mesmo assim, é difícil.
E nem a financiamento bancário tentou recorrer. Tem consciência que se se tivesse metido
nisso, o processo seria ainda mais complicado. [A dificuldade no dia-a-dia] começa logo com os
organismos públicos, com a burocracia, mas também com a falta de compromisso das
empresas e fornecedores. (…) «Durante o primeiro ano apercebemo-nos de que as empresas
em Portugal têm uma entrega marcada para o dia x, mas a empresa só chega dois dias depois
e com metade das coisas trocadas».
Concluindo, «é de facto muito difícil montar negócios em Portugal». «É uma loucura», reforça.
Seja por causa disso, seja pela carga burocrática e, claro, «pelo nível de fiscalidade
absolutamente inviável para a maior parte das empresas.
(…) Ana Rita Fernandes, da Guesthouse Sweet Lisbon River, que fica (…) na capital, diz que ser
empreendedor em Portugal não é fácil. «Fala-se muito de empreendedorismo, é tudo muito
engraçado, mas não se faz com o ar».
«Tentámos recorrer a financiamento estatal e não conseguimos nem um. Existem
variadíssimos apoios e linhas de crédito, mas na sua maioria quase exclusivamente viradas
para a tecnologia». E, muitas vezes, «o que há é para investidores que já existem, não é para
jovens empreendedores, que queiram começar um negócio». (…)
Mudanças Profissionais e Mercado de Trabalho Manual
APRENDIZAGEM VIVER EM PORTUGUÊS
Formador:
Em Portugal, para ser empreendedor, «é preciso ter dinheiro, para além da iniciativa, e é
preciso ter disponibilidade de trabalho», conclui.
TVI24 (02-02-2013)
http://www.tvi24.iol.pt/iol-push---economia/empreendedores-empreendedorismo-dossie-empreendedorismo-burocracia-
impostos-negocios/1415141-6469.html
Primeiro que tudo, 150% de motivação. (…) «Começa-se com uma paixão». «Quando alguém
se quer lançar numa ideia, tem de ser alguma coisa com a qual nos identifiquemos a 150%, no
mínimo. (…) Conselho de Graça Martins, estratega de marca, Bainha de Copas nos tempos
livres. (…)
Susana Albiero, do projeto O Meu Monstrinho, defende também que é preciso gostar mesmo
da ideia, mas entende também que é importante experimentar muitas coisas. Caso contrário,
não saberemos se encaixaria ou não em nós. «Eu não sabia costurar, nem sabia que ia fazer
bonecos. Muito antes de fazer bonecos já tinha feito outras coisas. É tentar sempre, até
encontrar. Não é ficando em casa que vai encontrar o que gosta de fazer. (…) Só
experimentando é que vai saber».
Ponto número dois: «Não achar que se consegue fazer as coisas sozinho e testar muito com as
pessoas em quem confiamos, ou por afinidades ou por total antagonismo. Testando, testando
e falar da ideia. Às vezes há muito aquela coisa de não vou falar desta ideia. Vou guardá-la,
porque senão alguém ma apanha. Não apanham, a ideia tem muito daquilo que é a nossa
personalidade, a nossa essência», acredita Graça.
Tenha, por isso, um núcleo duro de pessoas a quem sabe que pode recorrer. É sempre melhor
ter mais cabeças a pensar do que apenas uma. (…)
«Cometemos às vezes o erro de querer ter oferta muito variada, para chegar a toda a gente e
isso é um erro, porque depois não há focagem e definição clara do alvo», adverte o
Mudanças Profissionais e Mercado de Trabalho Manual
APRENDIZAGEM VIVER EM PORTUGUÊS
Formador:
responsável pelo franchising da NATA Lisboa, um negócio que já estava no «forno» antes de o
ministro da economia ter lançado o repto. (…)
Ponto número três: não se lance numa ideia sem perceber nada do assunto. Quando Nuno
Carvalho começou a pensar n'A Padaria Portuguesa, o ramo não lhe era completamente
desconhecido porque trabalhava há 10 anos na Jerónimo Martins. 27
Mas foi preciso um «longo trabalho de pesquisa, durante um ano e meio», que passou por ler
livros, falar com padeiros e pasteleiros, conhecer as matérias-primas e os tipos de cozedura de
pão, ir a feiras nacionais e procurar conceitos semelhantes lá fora. Perceber no que se estava a
meter e desenvolver competências.
Ponto número quatro - a ambição. «Uma empresa, nos dias de hoje, que não tenha como
pretensão crescer é uma empresa que rapidamente definha». Faça um plano de negócios.
Quando já tiver o negócio montado e se ele, como é expectável, for crescendo, acompanhe de
perto a máquina a funcionar. (…)
TVI24 (2013-02-02)
http://www.tvi24.iol.pt/iol-push---economia/empreendedores-empreendedorismo-dossie-empreendedorismo-burocracia-
impostos-negocios
Senhor potencial empreendedor, para além da sua ideia parecer espetacular, é preciso que ela
faça sentido. Já ouviu falar em Plano de Negócios? Explicamos-lhe o que é e porque é que é
tão importante para quem queira lançar um negócio - leia-se, um negócio sustentável, que
ande cá por muitos anos.
O Plano de Negócios (…) é um documento formal que responde a um conjunto de questões,
que podem ser formuladas pelo próprio e/ou por outras pessoas. Não existe um formato
padrão, mas todos visam responder ao mesmo.
No fundo, é o documento onde desenvolvemos a nossa ideia de negócio, o que vamos vender,
por que preço, etc. (…)
Exemplifiquemos, com as perguntas a que deve responder:
concorrência? Como se chega a eles? Como fidelizar a clientela? Qual a nossa fonte de
vantagem competitiva?
RESULTADOS: O negócio é lucrativo? Qual a rendibilidade dos promotores? Quando é que
investidores serão reembolsados?
Surpreendido? Pensar em resultados ainda antes de o negócio começar? Pois claro. É preciso 28
definir metas e perceber a eficácia provável do projeto quando for implementado. Para não se
atirar em vão. Muitas vezes, o problema do seu negócio pode não ser tanto de cariz
burocrático. Começa logo por ter de perceber se a ideia é boa ou má. Esse é o primeiro passo.
E é o passo crucial.
É certo que, por muito bem feito que esteja o plano de negócios, a prática não vai ser igual à
teoria, mas ajuda a aproximar-se do que está definido, preto no branco.
É um documento de orientação, que obriga os promotores a pensar sobre todos os
pressupostos assumidos, sem exceção. Por exemplo, a definição do preço pode ser a garantia
do sucesso do produto ou do seu total fracasso.
Depois, permite definir metas e compará-las com os resultados reais, reorientando, se
necessário a estratégia da empresa. Finalmente, é um documento importante para mostrar a
parceiros, investidores, colaboradores, clientes ou fornecedores, porque apresenta as
vantagens do negócio. Dá a «cara» pela sua ideia. Convencido?
TVI24 (2013-02-04)
http://www.tvi24.iol.pt/iol-push---economia/empreendedorismo-plano-de-negocios-empreendedores-dossie-
empreendedorismo-negocios-trabalho/1415258-6469.html
Falhar. Errar. Enganar. Todos estes verbos são comuns no dia-a-dia dos empreendedores e das
empresas por mais difícil que seja admiti-lo.
O falhar é especialmente comum na vida dos empreendedores. Ser um empreendedor é
percorrer novos percursos, o que é feito à base de muitas desilusões, embaraços e falhanços.
Pode o falhanço ser algo bom? O guru do empreendedorismo Robert Sofia acredita que sim. E
conta a sua história à Forbes. Quando abriu um negócio pela primeira vez, Sofia fechou as
portas após 14 meses devido às fracas receitas.
No seu segundo projeto, três meses após o seu início, o guru conta que o site ainda “não tinha
sido lançado e já nós estávamos sem dinheiro. Nesta ocasião, teria sido fácil desistir mas estou
feliz por não o termos feito". Em seis meses, a empresa estava livre de dívidas e tinha dinheiro
suficiente para continuar a desenvolver-se. No espaço de 12 meses, a empresa estava a dar
lucro e aumentou a sua capacidade para o triplo.
Mudanças Profissionais e Mercado de Trabalho Manual
APRENDIZAGEM VIVER EM PORTUGUÊS
Formador:
O falhanço educa
Se quer saber mesmo do que é que é feito, analise como é que lida com os erros. Se o erro é
seu, tenta desculpar-se ou reclama-o como seu? Se o falhanço deveu-se a um colega ou a um
subordinado, utiliza-o como uma oportunidade ou descompõe quem errou? Após qualquer
falhanço, tire algum tempo para investigar o que aconteceu. 29
Questione-se que erros foram feitos e que lições podem ser aprendidas. No mundo dos
negócios, poucas coisas são perfeitas, e ninguém é completo a 100%. Os falhanços são uma
oportunidade perfeita para realinhar as prioridades e estabelecer uma direção clara.
Aprendizagem não-formal - ocorre num contexto estruturado, com atividades planeadas, mas não
explicitamente designadas como aprendizagem; existe intencionalidade mas nem sempre atestação;
Aprendizagem informal - ocorre em situações não estruturadas e nem sempre é intencional; resulta
de atividades do quotidiano; não é reconhecida.