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Rimas de Camões
Lê com atenção o soneto camoniano que se segue.
1. conjurar: conspirar.
1. Explica, baseando-te nas duas quadras do soneto, dois dos aspetos com que o sujeito
poético procura caracterizar a sua vida.
O sujeito poético caracteriza negativamente a sua vida, destacando a intervenção dos “Males” (v.
1), que fazem dela um “tormento” (v. 3). Por outro lado, destaca o seu “tão alto pensamento” (v.
6) associado ao “ser” (v. 8) feminino que se tornou, igualmente, fonte de sofrimento.
A apóstrofe aos “Males” que, segundo o sujeito poético, se uniram para determinar a sua
infelicidade torna mais expressivo o seu sofrimento, através do apelo direto à entidade que o
determina.
Nos tercetos, o “eu” rende-se à força da desgraça, apelando aos “Males” para que terminem o
seu “mal destes amores” (v. 10) e o seu “tormento tão comprido” (v. 11), já que, desse modo, ele
se libertaria do seu sofrimento e aqueles conseguiriam os seus intentos.