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Daiane Corti
3. INTRODUÇÃO
compreendidos em 6,0 e 43°C. O primeiro chega até 90° Dornic de acidez, enquanto
o segundo vai até 140° Dornic (BEHMER, 1999).
As bactérias láticas Streptococcus salivarius ssp. thermophilus e
Lactobacillus delbrueckii ssp. bulgaricus crescem simbioticamente. O resultado do
crescimento conjunto é que se acelera o metabolismo e consegue-se a mesma
consentraçao de ácido lático e de outros metabólicos em menos tempo do que se
crescerem separadas. Contudo, os produtos que se formam , contribuem para o
sabor e o aroma do produto final (ORDÓÑEZ, 2005).
Durante a fermentação do iogurte, o S. thermophillus é o primeiro a
desenvolver-se e, preparando assim condições propícias ao desenvolvimento do
Lactobacillus (produção de ácido fórmico e pirúvico, começo da acidificação,
abaixamento do potencial oxiredutor). Além de prosseguir a fermentação láctica, o
Lactobacillus hidrolisa certas proteínas que fornecerão ao Streptococcus os
peptídeos e os aminoácidos essenciais à continuação do seu desenvolvimento. O
Lactobacillus é o principal produtor de compostos responsáveis pelo sabor e o
aroma característico do iogurte (acetaldeído, diacetil, etc.) (FERREIRA, 2005).
Entretanto, a cultura iniciadora do iogurte deve conter uma percentagem
igual das duas bactérias, do contrário não se obterá a consistência e a característica
desejável do odor no produto industrializado (BEHMER, 1999).
É de extrema importância que exista um balanço adequado entre as
contagens de Streptococcus termophillus e Lactobacillus bulgaricus. A
predominância de qualquer uma das espécies pode acarretar em defeitos para o
produto final. Os principais fatores que podem afetar o balanço adequado entre os
dois microrganismos são o tempo e a temperatura de incubação e a porcentagem de
inóculo. Por exemplo, um tempo menor de incubação pode resultar em um produto
com maior proporção de cocos e com um sabor fraco. Por outro lado, um tempo
maior de incubação ou resfriamento inadequado podem favorecer a predominância
de bacilos, resultando em produto com sabor amargo (WALSTRA et al, 1999).
Assim, a estabilidade dos microrganismos durante a vida de prateleira e sua
presença em números viáveis (mínimo 107 UFC/g) no iogurte é essencial para os
efeitos benéficos ao organismo, sendo que quanto mais novo o iogurte, mais
balanceada é a proporção entre os microrganismos e mais saboroso é o produto.
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4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
4.1. LEITE
4.2.1. Iogurte
4.5. MERCADO
5. JUSTIFICATIVA DO PROJETO
6. OBJETIVOS
7. MATERIAL E MÉTODOS
7.1. AMOSTRAGEM
7.2. MATERIAL
7.3. METODOLOGIA
8. RESULTADOS
9. CONCLUSÕES
10. CONSIDERAÇÕES
11. REFERÊNCIAS
ALFA LAVAL FOOD. Manual de industrias lacteas. 2.ed. Bardala: AMV Ediciones,
Mundi-Prensa, 1990. 333p.
MARTINS, J., FERREIRA, E., FARIA, E., ELLER, M., RIBEIRO, C., CHAVES, K.,
CUNHA, L., FERREIRA, C. Análise de Iogurte. Revista Leites e Derivados.
v.18 n.112, Maio/ junho de 2009.
MIRANDA, Antônio A. de. Nutrição e vigor. 8. ed. Santo André: Casa Publicadora
Brasileira. 462 p.
SÁ, Fernando Vieira de; BARBOSA, Manuela. O leite e os seus produtos. 5.ed.
Lisboa: Clássica, 1990. 520p.
SOROA Y PINEDA, José Maria. Indústrias lácteas. 5. ed., rev. e aum. Lisboa:
Litexa, 1980. 376 p.
TAMIME, A.Y.; ROBINSON, R.K. Yoghurt: science and technology. 2.ed. Boca
Raton: CRC, 1999. 368p.
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TRONCO, Vania Maria. Manual para inspeção da qualidade do leite. Santa Maria:
Editora da UFSM, 1997 166p.
WALSTRA, P.; GEURTS, T. J.; NOOMEN, A.; JELLEMA, A.; VAN BOEKEL, M. A. J.
Dairy Technology – principles of milk properties and processes. New York:
Marcel Dekker, Inc., 1999.
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Boslista PIBIC – Fundação Araucária