Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MATEMÁTICA
AC-02
CONTROLE DE REVISÕES
2ª REVISÃO
3ª REVISÃO
4ª REVISÃO
ii
SUMÁRIO
iii
3 - NOÇÕES BÁSICAS (III) ........................................ 37
3.1 - GEOMETRIA ................................................. 37
3.1.1 - Geometria Plana ......................................... 37
3.1.1.1 - Ângulo ................................................ 37
3.1.1.2 - Outras Definições Importantes ......................... 38
3.1.1.3 - Triângulos ............................................ 40
3.1.1.4 - Teorema das Paralelas (ou de Tales) ................... 42
3.1.1.5 - Área dos Principais Polígonos ......................... 44
3.1.2 - Geometria Espacial ...................................... 47
3.2 - TRIGONOMETRIA ............................................. 52
3.2.1 - Trigonometria no Triângulo Retângulo .................... 52
3.2.2 - Radiano ................................................. 55
3.2.3 - Circunferência Trigonométrica ........................... 56
3.2.4 - Arcos Côngruos .......................................... 58
3.2.5 - Relações Trigonométricas ................................ 60
3.2.6 - Trigonometria num Triângulo Qualquer .................... 64
3.2.7 - Adição e Subtração de Arcos ............................. 65
3.2.8 - Arco Duplo .............................................. 67
3.2.9 - Transformação em Produto (fatoração trigonométrica) ..... 68
3.2.10 - Arcos Complementares ................................... 69
3.2.11 - Redução ao Primeiro Quadrante .......................... 70
3.3 - GEOMETRIA ANALÍTICA PLANA ................................. 73
3.3.1 - O Ponto ................................................. 73
3.3.2 - A Reta .................................................. 76
3.3.3 - Coeficiente Angular de uma Reta ......................... 77
3.3.4 - Forma Reduzida da Equação da Reta ....................... 78
3.3.5 - Feixe de Retas Concorrentes ............................. 79
3.3.6 - Paralelismo e Perpendicularismo ......................... 81
3.4 - POLINÔMIOS ................................................ 83
3.4.1 - Introdução .............................................. 83
3.4.2 - Operações com Polinômios ................................ 85
3.4.3 - Teorema do Resto ........................................ 87
3.4.4 - Teorema de D’Alembert ................................... 87
3.4.5 - Dispositivo Prático de Briot-Ruffini .................... 88
4 - FUNÇÕES .................................................... 102
4.1 - GENERALIDADES SOBRE FUNÇÕES .............................. 102
4.1.1 - DEFINIÇÕES 1 ........................................... 102
4.1.2 - Função Real de Uma variável Real ....................... 104
iv
4.1.3 - DEFINIÇÕES 2 ........................................... 106
4.1.4 - Função Composta e Função Inversa ....................... 108
4.2 - PRINCIPAIS FUNÇÕES ELEMENTARES ........................... 113
4.2.1 - Função Constante ....................................... 113
4.2.2 - Função Identidade ...................................... 114
4.2.3 - Função Afim ............................................ 114
4.2.4 - Função Modular ......................................... 115
4.2.5 - Função Quadrática (ou Função Trinômio do 2o Grau) ...... 115
4.2.6 - Função f : x → x3 ..................................... 118
4.2.7 - Função Recíproca ....................................... 119
4.2.8 - Função Exponencial de Base a ........................... 120
4.2.9 - Funções Trigonométricas ................................ 121
4.2.10 - Função Logarítmica .................................... 123
4.2.11 - Funções Trigonométricas Inversas ...................... 124
4.3 - FUNÇÃO DEFINIDA POR VÁRIAS SENTENÇAS ABERTAS ............. 126
5 - VARIAÇÃO DO SINAL DAS FUNÇÕES .............................. 135
5.1 - INTRODUÇÃO ............................................... 135
5.2 - EQUAÇÕES ................................................. 137
5.2.1 - Definições ............................................. 137
5.2.2 - Equações Polinomiais ................................... 137
5.2.3 - Equações Trigonométricas ............................... 140
5.2.4 - Exemplos Diversos ...................................... 145
5.3 - INEQUAÇÕES ............................................... 148
5.3.1 - Definições ............................................. 148
5.3.2 - Sinal das Funções Afim e Quadrática .................... 149
5.3.3 - Solução Geral de Inequação ............................. 150
5.4 - IDENTIDADE ............................................... 161
5.4.1 - Definição .............................................. 161
6 - LIMITE ..................................................... 169
6.1 - NOÇÃO DE LIMITE DE UMA FUNÇÃO ............................ 169
6.2 - LIMITES LATERAIS ......................................... 173
6.3 - LIMITES INFINITOS ........................................ 175
6.4 - LIMITES NO INFINITO ...................................... 179
7 - CONTINUIDADE ............................................... 196
7.1 - NOÇÃO DE CONTINUIDADE .................................... 196
7.1.1 - Definição .............................................. 196
7.1.2 - Definição .............................................. 196
7.1.3 - Definição .............................................. 196
v
7.1.4 - Definição .............................................. 197
7.1.5 - Definição .............................................. 197
7.2 - PROPRIEDADES DAS FUNÇÕES CONTÍNUAS ....................... 199
8 - DERIVADAS .................................................. 203
8.1 - INTRODUÇÃO - VELOCIDADE INSTANTÂNEA ...................... 203
8.2 - DERIVADA ................................................. 207
8.2.1 - Derivada no Ponto xo ................................... 207
8.2.2 - Função Derivada ........................................ 208
8.2.3 - Tabela de Derivadas .................................... 210
8.2.4 - Derivadas Sucessivas ................................... 212
8.2.5 - Equações Diferenciais .................................. 214
8.3 - GRÁFICOS E DERIVADAS ..................................... 215
8.3.1 - Interpretação Geométrica da Derivada ................... 215
8.3.2 - Derivada e continuidade ................................ 216
8.3.3 - Variação das Funções ................................... 218
9 - NOÇOES DE CÁLCULO INTEGRAL ................................. 245
9.1 - INTRODUÇÃO - ÁREA ........................................ 245
9.2 - A INTEGRAL DEFINIDA ...................................... 247
9.2.1 - Partição ............................................... 247
9.2.2 - Norma .................................................. 247
9.2.3 - Soma de Riemann ........................................ 247
9.2.4 - Função Integrável ...................................... 248
9.3 - O CÁLCULO DA INTEGRAL DEFINIDA ........................... 248
9.3.1 - PRIMITIVA .............................................. 248
9.3.2 - CÁLCULO DA PRIMITIVA ................................... 249
9.4 - ALGUMAS TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO ........................... 251
9.4.1 - Integração por Substituição ............................ 252
9.4.2 - Integração por Partes .................................. 253
9.4.3 - Exemplos: .............................................. 254
vi
AC-02
6
= 3 pois 3.2 = 6
2
0
= pois O.2 = O
2
6
= nenhum número (operação inexistente), pois (nenhum
0
número) .0 = 6
0
= qualquer número (resultado indeterminado), pois
0
(qualquer número).O = O
0
Símbolo de indeterminação
0
2) Associativa
(a + b) + c = a + (b + c)
(a . b) .c = a . (b. c)
3) Elemento neutro
- da adição é o número zero;
a + O = a e O + a = a, ∀a
- da multiplicação é o número um.
1
AC-02
a . 1 = a e 1 . a = a, ∀a
a = a ∀a
a = b ⇔ b = a ∀a, ∀b
2
AC-02
POTENCIAÇÃO
an = a . a . a ... . a
n fatores
expoente
25 = 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = 32
base potência
- Propriedades
51 = 5 ; 101 = 10
3
15o = 1 ; (-2)o = 1 ; ( )0 = 1
7
- Expoente negativo: inverte a base (que não pode ser zero)
e torna-se positivo
2 5 1 1
( )− 3 = ( )3 ; 3− 7 = 7
; ( )− 15 = 215
5 2 3 2
3
AC-02
RADICIAÇÃO
índice raiz
n
b = ⇒ an = b
=2 pois 25 = 32
5
32
(n ∈ N*) radical radicando
Outros exemplos:
3
8 = 2 pois 23 = 8
3
− 8 = − 2 (-2)3 = - 8
- Propriedades (para a ≥ 0, b ≥ 0
m n:p 15 10 3
1) an = an:p 3 = 32
2) n a. b = na .n b 6 = 3. 2
4
5 5
3) n a :b = n a : n b (b > 0) 4 = 4
16 16
m 3
4) (m a)n = an (3 x)5 = x5
mn 5
5) a = mn
a 3 = 10
3
− 9 = − 3 pois (−3)2 = 9 e 9 = 3
- Radicando negativo
4
AC-02
3
− 8 = − 2 pois (−2)3 = − 8
a2 = a se a ≥ 0 e − a se a < 0 ; (−2)2 = 2
RESOLUÇÕES DE EQUAÇÕES
adição subtração
multiplicação divisão
potenciação radiciação
Exemplos:
a) x + 2 = 7 ⇒ x = 7 - 2
b) p – 1 = 0 ⇒ p = 0 + 1
8
c) -2x = 8 ⇒ x =
− 2
5
AC-02
n+7
d) = 1 ⇒ n + 7 = 2 . 1
2
3
e) x3 = 8 ⇒ x = 8
f) x+1 = 3 ⇒ x + 1 = 32
x = 2, pois 24 = 16
g) x4 = 16 ⇒ x = ± 4 16 = ±2
x = -2, pois (-2)4 = 16
EQUAÇÕES DO 2o GRAU
− b ± ∆
pela fórmula e resolução: x =
2a
Exemplos:
a = 3
2
a) 3x – x + 2 = 0 b = -1
c = 2
∆ = (-1)2 -4 . 3 . 2 = -23 ⇒ não tem raízes reais
6
AC-02
a = 4
b) 4x2 – 4x + 1 = 0 b = -4
c = 1
∆ = (-4)2 – 4 . 4 . 1 = 0 ⇒ uma raiz real
− (−4) ± 0 4 1
x = = =
2.4 8 2
a = 1
2
c) x + 2x - 3 = 0 b = 2
c = -3
∆ = 22 – 4 . 1 . (-3) = 16 ⇒ duas raízes reais
− 2 ± 16 − 2 ± 4 x1 = 1
x = = =
2. 1 2 x2 = − 3
a) x2 -5x + 6 = O
−5
S = -b/a = − ( )=5
1
x1 + x 2 = 5 x1 = 2
6 ∴ ∴
P = c/a = ( ) = 6
1 x1. x 2 = 6 x2 = 3
b) 2x2 + 2x - 4 = O ⇔ x2 + x – 2 = O
−2
S = = −1
2
−4 x1 + x2 = − 1 x1 = 1
P = ( )=−2 ∴ ∴ x
2 x1. x2 = − 2 2 = − 2
7
AC-02
Exemplo:
2x + 3y = 1
5x- 4y = 7
1) Método de Adição
Exemplos:
Somamos as equações membro a membro, desde que isto
provoque a eliminação de uma das incógnitas e a resolução da
outra.
3x + 2y = 2
x - 2y = -6 x = -1
4x = -4
5
3(-1) + 2y = 2 ⇒ 2y = 2 + 3 ⇒ y =
2
5
A solução é o par ordenado (-1 , )
2
b) Só nos interessa somar as equações se nelas houver
termos que só diferem pelo sinal, pois eles serão eliminados na
soma. Caso contrário, escolhemos uma das incógnitas e, com os seus
coeficientes, preparamos as equações para serem somadas.
8
AC-02
6x + 8y = 14 − 13
Multiplicando y= ⇒
− 6x + 18y = − 27 26
1
y =−
2
⇒
1
Substituindo por − numa das equações dadas (por exemplo,
2
a segunda):
1
2x – 6( − ) = 9 ⇒ 2x + 3 = 9 ⇒ x =3
2
1
Solução do sistema: (3, - )
2
2) Método da Substituição
1 − 3y 1
4( ) − 2y = 0 ⇒ 2 − 6y − 2y = 0 ⇒ y =
2 4
1 1
4x -2( ) = 0 ⇒ 4x - = 0 ⇒ 1
4 2 x =
8
1 1
A solução é o par ( , ).
8 4
9
AC-02
INEQUAÇÕES DO 1o GRAU
5 - 3x ≤ 7 + 5x ⇒ -3x -5x ≤ 7 - 5 ⇒
8 passa dividindo
⇒ -8x ≤ 2 X ≥
2 −1
−8 x ≥
4
PRODUTOS NOTÁVEIS
(a + b) (a - b) = a2 – b2
Quadrado da soma:
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2
10
AC-02
Quadrado da diferença:
(a - b)2 = a2 - 2ab + b2
a a a a2
( − 1)2 = ( )2 − 2 .1 + 12 = − a + 1
2 2 2 4
FATORAÇÃO DE POLINÔMIOS
ax + bx = x (a + b)
Exemplo:
a2 – b2 = (a + b) . (a –b)
11
AC-02
Exemplo:
9x2 – 4 = (3x + 2) (3x – 2)
(3x)2 22
a2 ± 2ab + b2 = (a ± b)2
Exemplos:
a) x2 - 10xy + 25y2 = (x - 5y)2
ax2 + bx + c = 0.
a = 2
2
2x - 4x - 6 = b = -4
c = -6
− (−4) ± 64 4 ± 8
∆ = (−4)2 − 4 . 2 .(−6) = 64 ⇒ x = = x1 = -1
2.2 4
x2 = 3
12
AC-02
RACIONALIZAÇÃO DE DENOMINADORES
Exemplo:
3 3. 5 3. 5 3. 5
= = =
2 5 2 5. 5 2 .5 10
1 1( 5 − 3)
= = (1o produto notável) =
5 + 3 ( 5 + 3)( 5 − 3)
5 − 3 5 − 3 5 − 3
= =
5 −
2
3 2 5 − 3 2
13
AC-02
SIMBOLOGIA
Exemplos
= igual a x . x = x2
< menor que 4 < 7
≤ menor ou igual a 8 ≤ 8
> maior que -3 > -5
≥ maior ou igual a 6 ≥ 5
2 ≅ 1,41
≅ aproximadamente igual a 3 ≅ 1,73
π ≅ 3,14
≠ diferente 2 ≠ 3 ≠ 5
∃ não existe
/ ∃ xx + 1 = x
/
∃ existe um e um só ∃ x x = 4
⊥ é perpendicular a
// é paralelo a
∴ portanto
∈ é elemento de 3 ∈ {1,2,3}
⊂ é subconjunto de {3} ⊂ {1,2,3}
14
AC-02
CONJUNTOS
Exemplos:
a) a ∈ A, deve ser lido: "elemento a pertence ao conjunto
A".
b) b ∉ C, deve ser lido: "elemento b não pertence ao
conjunto C".
c) B ∈ A está incorreto, pois relaciona conjunto com
conjunto.
Um conjunto pode ser representado de três maneiras básicas:
1o) Pela enumeração de seus elementos.
Exemplos:
a) conjunto das vogais: {a, e, i, o, u}
15
AC-02
Exemplos :
{x | x é vogal}
{x | x é número par não negativo}
{x | x = 5n e n ∈ Ζ } = conjunto dos múltiplos de 5.
1.1.2 - Definições
Exemplos :
a) {1} b) {15} c) {x | x é mês com inicial d}
16
AC-02
Simbolicamente, temos:
A ⊂ B ⇔(∀x, x ∈ A ⇒ x ∈ B)
Exemplos:
a) {0,1} c {0,1,2,3}
b) {2, 3, 5} ⊂ {1,2 ,3 , ...}
17
AC-02
c){1,2,3}⊂{1,2,3}
T
d) T ⊂ M
Observações:
1) Da mesma forma que dizemos que "A está contido em B",
podemos dizer que "B contém A" e anotamos: B ⊃ A.
2) ⊄ "não contido"
3) "não contém"
A ⊂ B corretos
A ⊂ G
Exemplos:
a) Dado o conjunto {1, 2, 3}, em que n = 3, teremos
23 = 2 .2 .2 = 8 subconjuntos, que são:
{1}, {2}, {3}, {1,2}, {1,3}, {2, 3}, {1,2, 3}, ∅
18
AC-02
C = A ∪ B = {x ∈ A ou x ∈ B
Exemplos:
Interseção de conjuntos
C = A ∩ B = {x | x ∈ A e x ∈ B}
Exemplos:
19
AC-02
Diferença de Conjuntos.
Simbolicamente:
C = A - B = {x | x ∈ A e x ∉ B}
Exemplos:
a) A = {a, b, f}
B = {b, c, d, e}
A - B = {a, f}
B - A = {c, d, e}
b) {2,4} - {2,4,6} = { }
c) { } - {2,4} = { }
d) {2,4} - { } = {2,4}
20
AC-02
e) Em diagrama:
Complementar de B em A
CA B = A - B
Observação:
Um conjunto U é chamado universo quando contém todos os
outros conjuntos considerados. O complementar de um conjunto A
qualquer em relação a U pode ser representado por A’, ou seja:
A' = CU A = U − A
Exemplos:
a) B = {2,4,6} e A = {1,2,3,4,5,6}
CAB = A – B = {1,3,5}
b) A = {a,b,c} e B = {a,b,c,d,e}
C A não é possível, pois B ⊄ A
B
A
CB = B - A = {d,e}
21
AC-02
d) Em diagrama:
A = {1,2,3,4}
B = {2,4,6,8}
C = {1,3,4,5,7}
1) A ∪ B ∪ C
Solução:
A ∪ B ∪ C = {1,2,3,4,6,8,5,7} = {1,2,3...,8}
2) A ∩ B ∩ C
Solução:
3) (A ∪ B) ∩ C
Solução:
Inicialmente fazemos A ∪ B = {1,2,3,4,6,8}
Depois, {1,2,3,4,6,8} ∩ {1,3,4,5,7} = {1,3,4}
4) (A ∩ B) ∪ C
Solução:
A ∩ B = {2,4} logo, {2,4} ∪ {1,3,4,5,7} {1,2,3,4,5,7}
22
AC-02
5) (A - B) ∩ C
Solução:
CONJUNTOS NUMÉRICOS
É o conjunto
N = {O, 1, 2, 3, 4, 5,.... }
23
AC-02
N* = {O, 1, 2, 3, 4, 5,.... }
12- 7 = 5 (possível: 5 ∈ N)
7- 7 = 0 (possível: 0 ∈ N)
É o conjunto
24
AC-02
a
Q = a ∈ Z e b ∉ Z∗ }
b
10
a) = 2,5 ∈ Q
4
18
b) 3 = 6 ∈ Q
10
c) = 3,333 ... ∈ Q
3
25
AC-02
Atenção:
1,4142135624.. 2 ∉ Q
3,1415926535...= π ∉ Q
N ⊂ Z ⊂ Q ⊂ R
26
AC-02
R+ = {X ∈ R x≥0 }
R+* = {x ∈ R x > 0}
R − + = {x ∈ R x ≤ 0}
{
R*− = x ∈ R x < 0 }
Exemplo:
27
AC-02
Graficamente:
Exemplos:
1 - O conjunto {x ∈ R | -3 < x < 5}, de todos os números
reais entre -3 e 1, é um intervalo aberto, podendo ser indicado
]-3;1[ ou mesmo (3;1). Graficamente:
{x∈R 0 < x ≤ 6} = ]0 ; 6]
(intervalo aberto à esquerda)
{x∈R x ≥ 3} = [3 ; ∞[
(intervalo aberto à direita)
R+ = [0;∞ [ R- = ]-∞;0]
- Solução:
28
AC-02
Logo
A ∪ B = {x ∈ R | x > 2}
A ∩ B = {x ∈ R | 3 < X ≤ 6}
A – B = {x ∈ R | X > 6}
B - A = {x ∈ R | 2 < X ≤ 3}
MÓDULO
1.1.9 - Definição
29
AC-02
3 3
|+2| = +2, |-7| = +7, |0| = 0, |- | = +
5 5
− 2 = + 2 , + 3 = + 3
1.1.10 - Propriedades
I |x | ≥ 0, ∀x ∈ R
II |x | = 0, ⇔ x = 0
III |x | . |y | = |xy|
IV |x|2 = x2, ∀x ∈ R
V |x + y | ≤ |x | + |y |
VI |x | ≤ a e a > 0 ⇔ -a ≤ x ≤ a
VII |x | ≥ a e a > 0 ⇔ x ≤ -a ou x ≥ a
P1 ab.ac = ab+c ; c ∈ R
P3 (ab)c = abc ; c ∈ R
ab
P4 b-c
; c ∈ R
ac = a
30
AC-02
ac ac
P5 ( ) = c ; b > 0 e C ∈ R
b b
Exemplos:
1 1
2) 4 < 7 ⇒ 24 < 27 e ( )4 > ( )7
2 2
1 1
2 < 3 ⇒ 3 2
< 3 3
e( )2 > ( )3
3 3
22 1 1
π < ⇒ 5 π < 522 / 7 e ( )π > ( )22,7
7 5 5
LOGARITMOS
1.1.11 - Definição
31
AC-02
Nomenclatura:
1) c é logaritmo
2) a é a base
3) b é o logaritmando
Exemplos:
1) Calcular, pela definição, log81
3
Solução:
log81 c c 4
3 = c ⇒ 3 = 81 ⇒ 3 = 3 ⇒ c = 4
⇒ a = ± 81 = ± 4 34
4
então a4 = 81
a = ± 3 ⇒ a = 3
a = - 3 (não convém)
4) Calcular log2 3 64
Solução:
1 1
x x 6 3
log2 3
64 = x ⇒ 2 = 64 3 ⇒ 2 = (2 ) ⇒ 2x = 22 ⇒
⇒ x = 2
32
AC-02
1) alog a b
=b
2) loga 1 = 0
3) loga a = 1
4) b = c ⇔ loga b = loga c
α
5) loga a = α
Exemplos:
a) 2
log2 5
= 5
b) log5 1 = 0 (o logaritmo de 1 é sempre zero)
c) log5 5 = 1
d) log5 x = log5 2 ⇔ x = 2
e) log5 52 = 2
b
loga ( ) = loga b − logac
c
log a b α = α . log a b
desde que 0 < a ≠ 1 e b > 0 e α ∈ R
33
AC-02
Conseqüências:
1
1a.) log α b = . log a b
a α
Exemplos:
1) Calcular log3(9.27)
Solução:
8
2) Calcular log2( )
64
Solução:
8
Pela 2a. propriedade, log2( ) = log28 - log264 = 3 – 6 = -3
64
3) Calcular log3(815)
Solução:
5
4) Calcular log 7 73
Solução:
3 3 3
log 7 5
7 3 = log7 73/5 = .log77 = .1 =
5 5 5
34
AC-02
log b
log a b = c
log c a
Conseqüência:
1
loga b = , b ≠ 1
loga b
Exemplos:
1) Passar o log416 para a base 2.
log2 16
log416 =
log 2 4
log3 3 1
2) log 2 3 = =
log3 2 log3 2
35
AC-02
Exemplos:
1) 7 > 5 ⇒ log
7
2 > log 5
2 e log 7
1/ 2 < log 5
1/ 2
x
3) log0,5 > log02,5 ⇒ 0 < x < 2
4) log5
x
> log52 ⇒ x > 2
10
5) log2 > 0 e log110/ 2 < 0
log b
ln b
36
AC-02
GEOMETRIA
Ângulo
37
AC-02
38
AC-02
39
AC-02
Triângulos
40
AC-02
- Incentro
É o ponto de interseção das bissetrizes dos ângulos
internos.
Propriedade do incentro: é o centro da circunferência
inscrita no triângulo.
- Circuncentro
É o ponto de interseção das mediatrizes dos lados do
triângulo
41
AC-02
- Semelhança de Triângulos
Dois triângulos são semelhantes (~) quando seus lados
homólogos (correspondentes) são proporcionais.
a b c
Assim, , = , = , = k (k chama-se razão de semelhança).
a b c
- Propriedade
Dois triângulos semelhantes têm os ângulos correspondentes
congruentes e, reciprocamente, se dois triângulos têm os ângulos
respectivamente congruentes, eles são semelhantes.
Exemplos:
42
AC-02
Assim,
a2 = b2 + c2
Exemplos:
43
AC-02
Solução:
⇒ x2 = 25 ⇒ x = ± 25 = ± 5
Por tratar-se de um problema geométrico, desprezamos o resultado
negativo. Logo, x = 5.
Solução:
A altura divide o triângulo em dois triângulos
retângulos congruentes, nos quais podemos aplicar a
relação de Pitágoras:
l l2 l2
l 2 = ( )2 + h 2 ⇒ l 2 = = h2 ⇒ h2 = l 2 − ⇒
2 4 4
3l 2 3l 2 3
⇒ h2 − ⇒ h = ± ⇒ ± hl= l 3⇒
4 4 22
d2 = l 2 + l 2 ⇒ d2 = 2l2 ⇒ d = ± 2l 2 = ± l 2 ⇒
d = l 2
44
AC-02
(B + b). h
A =
2
B → base maior
b → base menor
D.d
A =
2
D → diagonal maior
b → diagonal menor
45
AC-02
Exemplos:
Solução: A = l 2 ⇒ 81 = l 2 ⇒ l = 81 = 9 m
Solução:
Por Pitágoras, 52 = 42 + h2 = h = 3
A = b . h = 4 . 3 = 12 cm2
Solução: A = b . h = 7 . 3 = 21 dm2
b = 8 km b.h 8 . 12
Solução: ⇒ A = = = 48 km 2
h = 12 km 2 2
Solução:
B = 6 cm ( B + b) h (6 + b) 4
A= ⇒ 28 = ⇒ 28 = (6 + b) 2 ⇒
h = 40 mm = 4 cm ⇒ 2 2
b = ? 28 = 12 + 2b ⇒ 28 − 12 = 2b ⇒ 2b = 16 ⇒ b = 8 cm
46
AC-02
Solução:
No quadrado – A = l 2 = 42 = 16 m2
No círculo – A = r2π = 22π = 4π m2
Logo, a área procurada é 16 - 4π = 3,44 m2
Solução:
l 3
A altura do triângulo eqüilátero é dada por h = .
2
l 3
l 2
b.h 2 = l 3
Logo sua área será: A = =
2 2 4
47
AC-02
48
AC-02
1a) Uma reta e um plano são paralelos, isto é, não tem nenhum ponto
comum ( r // α ⇔ r ∩ α = φ ).
2a) Uma reta fura o plano, isto é, entre ela e o plano há em comum
um e apenas um ponto. Esse ponto é a interseção da reta com o
plano, ou furo (ou traço) da reta no plano ( r ∩ α = {P}).
1a) Dois planos são paralelos, isto é, não se encontram ou não têm
nenhum ponto em comum ( α ∩ β = φ ⇔ α // β ).
Quando dois planos são coincidentes também os consideramos
paralelos ( α ≡ β ⇔ α // β ).
49
AC-02
50
AC-02
VParalelepípedo = a b c
2o) Cubo
É um paralelepípedo retângulo, mas
formado por seis quadrados iguais.
Logo, tem iguais todas as arestas.
Vcubo = a3
V = a . a . a ⇒
51
AC-02
TRIGONOMETRIA
cateto oposto
seno de um ângulo agudo =
hipotenusa
cateto adjacente
cosseno de um ângulo agudo =
hipotenusa
cateto oposto
tangente de um ângulo agudo =
cateto adjacente
52
AC-02
Logo:
O cosseno de um ângulo é igual ao seno do seu complemento
(donde o nome cosseno) e, reciprocamente, o seno é igual
ao cosseno do complemento.
Abreviadamente:
c
c sen α
2o) tgα = = a ⇒ tg α =
b b cos α
a
sen β
Analogamente, tg β =
cos β
Exemplos:
53
AC-02
4 ^
4
sen B =
^
5 5 = 4
em relação a B̂ : ⇒ tg B =
^ 3 3 3
cos B =
5 5
3 ^
3
^
sen C =
^
5
⇒ = 5 = 3
em relação a C : tg C
^ 4 4 4
cos C =
5 5
l l 1 2
sen(45 o ) = = = → sen(45°) =
racionalizando
d l 2 2 2
54
AC-02
1
cos(60°) = sen(30°) =
2
Solução:
1
sen(30°) 2 = 3
tg(30°) = =
cos(30°) 3 3
2
2
sen(45°) 2 = 1
tg(45°) = =
cos(45°) 2
2
3
sen(60°) 2 =
tg(60°) = = 3
cos(60°) 1
2
1.1.17 - Radiano
55
AC-02
π 3π
facilmente que 45o = rad ou que 270o = rad.
4 2
Para converter qualquer medida de uma unidade para outra
basta utilizar a seguinte proporção:
Exemplos:
60.π π
a) 60 o = = rad ; e
180 3
3π 3π 180
b) rad = = 270°
2 2 π
π π π
(30°) (45°) (60°)
6 4 3
Seno 1 2 3
2 2 2
Cosseno 3 2 1
2 2 2
Tangente 3 1 3
3
56
AC-02
Exemplos:
a) O arco que vai de A até B no sentido anti-horário mede
π
rad (ou 90o).
2
b) O arco que vai de A até B' no sentido anti-horário mede
3π
rad (ou 270o).
2
c) O arco que vai de A até B' no sentido horário mede
π
− rad (ou -90o ).
2
57
AC-02
Exemplos:
58
AC-02
Exemplo:
17 π 17 π 1 17 5 5 5 5π
rad → . = =2 → → . 2π = rad
3 3 2π 6 6 6 6 3
Exemplos:
59
AC-02
8π 8π 1 4 1 1 1 2π
2o ) - rad → . = =1 → → . 2π = rad
3 3 2π 3 3 3 3 3
2π 4π
calculando o replemento: 2π − = rad
3 3
sen(a) = OM1
cos(a) = OM 2
tg(a) = AT
cot g(a) = BD
sec(a) = OS
cos sec(a) = OC
I II III IV
sen + + - -
cos + - - +
tg + - + -
cotg + - + -
sec + - - +
cossec + + - -
sen x π
(R1) tg x = para x ≠ + kπ
cos x 2
1 cos x
(R 2) cot g x = = para x ≠ kπ
tg x sen x
1 π
(R 3) sec x = para x ≠ + kπ
cos x 2
1
(R 4) cos sec x = para x ≠ kπ
sen x
π
(R 5) sec2 x = 1 + tg2 x para x ≠ + kπ
2
(R 6) cos sec 2 x = 1 + cot g 2 x para x ≠ kπ
61
AC-02
Desta forma,
sen2x = 1 - cos2x cos2x = 1 - sen2x
ou
(RFT1) (RFT2)
Observe que:
Exemplos:
2 5
1. a) se o senx = − , então a cossec x = − .
5 2
1
b) se o cos x = , então a sec x = 4 .
4
1
c) se o tgx = −5 , então a cotg x = - .
5
π
2. Dada a sec x = 2 , x < , calcule as outras cinco funções
2
trigonométricas do arco x.
62
AC-02
2
2 2 1 1 3
2°) sen x = 1 − cos x = 1 − = 1 − = ⇒
2 4 4
3 Iquadr 3
⇒ senx = ± → senx =
2 2
1 1 2 racionalizando 2 3
3°) cos sec x = = = → cossec x =
senx 3 3 3
2
3
senx 2 =
4°) tgx = = 3
cos x 1
2
1 1 3
5°) cot gx = = =
tgx 3 3
1 − sen2 x
3. Simplificar a expressão:
cot g x . sen x
4. Demonstrar a identidade:
cos x . sec x – tg x . sen x . cos x = (1 + sen x) (1 - sen x)
63
AC-02
3π
5. Sendo tgx = 3 e π < x < , calcular cos x.
2
sec 2 x = 1 + tg 2 x ⇒ sec 2 x = 1 + ( 3)
2
= 1 + 3 = 4 ⇒
1 1 1
sec x = ± 4 = ±2
R3
→ cos x = = ± → cos x = −
III Quadr
sec x 2 2
Então,
Obs.:
se α < 90° então cosα > 0 e a2 < b2 + c2
se α > 90o então cosα < 0 e a2 > b2 + c2
se α = 90o então cosα = 0 e a2 = b2 + c2
a b c
= =
sen α sen β sen γ
Lei dos Senos
64
AC-02
(i) Soma
sen (a+b) = sen a . cos b + cos a . sen b
cos(a+b) = cos a . cos b – sen a . sen b
tg a + tg b
tg(a+b) =
1 − tg a . tg b
(ii) Diferença
Em resumo,
sen(a±b) = sen a cos b ± cos a sen b
tg a ± tg b
tg(a±b) =
1 m tg a tg b
Exemplos:
Solução:
Vamos escrever 75o como a soma de 45o e 30o, pois 45o e 30o são
arcos de valores trigonométricos já conhecidos. Utilizando a
primeira fórmula, vem:
sen 75O = sen(45o + 30o) = sen 45o . cos 30o + cos 45o . sen 30o 3,29
2 3 2 1 6 2 6 + 2
sen(75°) = . + . = + = = 3,29
2 2 2 2 4 4 4
65
AC-02
2. Calcule tg(15o)
Solução:
1 1 − 1 − 4
cos sec 285° = = = = = 2 − 6
sen 285o − sen 75o 6 + 2 6 + 2
4
π π
4. Sabendo que < x < π e 0 < y < ,e dados
2 2
12 4
sen x = e cos y = , calcule sen(x+y).
13 5
Solução:
sen (x + y) = sen x cos y + cos x sen y
Pela RFT:
2
2 2 12 144 25
(i) cos x = 1 − sen x = 1 − = 1 − = ⇒
13 169 169
25 5 (II Quadr) 5
cos x = ± =± → cos x = −
169 13 13
2
2 4
2 16 9
(ii) sen y = 1 − cos y = 1 − = 1 − = ⇒
5 25 25
9 3 (I Quadr) 3
sen y ± = ± → sen y =
25 5 5
12 4 − 5 3 33
Logo, sen(x + y) = . + . =
13 5 13 5 65
66
AC-02
tg a + tg a
tg 2a = tg(a + a) =
1− tg a .tg a
2 tg a π π kπ
tg 2a = 2
, a ≠ + kπ, a ≠ +
1 − tg a 2 4 2
Exemplos:
1
1. Sendo cos x = . Calcu1e cos 2x.
4
Solução:
cos 2x = cos2x – sen2x. Mas, usando a R.F.T.:
1 1
cos2x = ( )2 =
4 16
1 15
sen2 x = 1 − cos2 x = 1 − =
16 16
1 5 14 7
Logo, cos 2x = − = − =−
16 16 16 8
5 π
2. Sendo sen x = , e < x < π , calcule sen 2x.
6 2
67
AC-02
Pela R.F.T
2
5 25 11
cos2 x = 1 − sen 2 x = 1 − = 1 − = ⇒
6 36 36
11 (II Quadr) 11
cos x = ± → cos x = −
36 6
5 11 5 11
Logo, sen 2x = 2. . − = −
6 6 18
p + q p − q
sen p + sen q = 2 sen . cos
2 2
p + q p − q
sen p - sen q = 2 cos . sen
2 2
p + q p − q
cos p + cos q = 2 cos . cos
2 2
p + q p − q
cos p - cos q = - 2 sen . sen
2 2
p + q
Note que é a semi-soma (média aritmética) dos arcos
2
p−q
e é a semi-diferença.
2
Exemplos:
68
AC-02
senx cos(900 − x)
tg x = = 0
= cot g (900 − x)
cos x sen (90 − x)
69
AC-02
Exemplos:
a) sen 60° = cos 30°
2° octante 1° octante
-Arcos no II quadrante
Se x é um arco do II quadrante, então o
seu suplemento 180o - x (ou π - x) será um
arco do I quadrante, e teremos:
sen x = sen (180o - x)
tg x = - tg (180o - x)
Exemplos:
sen 160° = sen (180°-160°) = sen 20°
cos 160° = -cos (180°-160°) = - cos 20°
70
AC-02
tg x = tg (x - 180o)
- Arcos no IV quadrante:
Se x é um arco do IV quadrante,
então seu replemento 360° - x (ou 2π -x)
será um arco será um arco do I quadrante,
e teremos:
tg x = - tg (360° - x)
Exemplos:
sen 340° = - sen (360°-340°) = - sen 20°
cos 340° = cos (360°-340°)= cos 20o
tg 340° = - tg (360°- 340°) = - tg 20°
71
AC-02
tg x = - tg (-x)
Exemplos:
Exemplo:
1 1
cot g 320° = − cot g 40° ⇒ =
tg 320° − tg 40°
Resumo:
72
AC-02
1.1.27 - O Ponto
73
AC-02
Observações:
74
AC-02
1o caso: AB // Ox
No 1o caso tem-se que
d AB = xB − x A , ou seja, a distância
2o caso: AB // Oy
No 2o caso, tem-se que
3o caso: AB qualquer
d AC = xC − xA = xB − x A e
d BC = yB − yc = yB − y A
ou seja:
d AB = (x B − x A )2 + (y B − y A )2
75
AC-02
1.1.28 - A Reta
(a, b, c ∈ R, a ≠ 0 ou b ≠ 0)
com a = yA – yB
b = xB – xA
c = xA yB - xB yA
Observações:
1a) Devemos sempre ter em mente que a equação de uma reta
determinada por dois pontos é uma relação que todos os pontos
dessa reta devem satisfazer, inclusive os dois pontos que
determinam a reta.
2a) Se um ponto pertence a uma reta, então suas coordenadas
satisfazem a equação dessa reta, e vice-versa, se as coordenadas
de um ponto satisfazem a equação de uma reta, então esse ponto
pertence a essa reta.
3a) Para "pegarmos pontos de uma reta" damos valores às
abscissas (x) na equação da reta e calculamos as correspondentes
ordenadas (y) ou vice-versa.
4a ) Se um ponto pertence a várias retas, então suas
coordenadas satisfazem as equações de todas essas retas.
Exemplos:
xA = 3; yA = 2 a = yA – yB = 2 – 1 = 1
b = xB – xA = 2 – 3 = - 1
xB = 2; yB = 1 c = xA yB – xB yA = 3 – 4 = - 1
∴
Logo, a equação da reta que passa pelos pontos A e B é:
x – y – 1 = 0
76
AC-02
Observações preliminares
a
1 ) Esta teoria só vale para sistemas cartesianos ortogonais.
2a) Ângulo que uma reta forma com Ox, é o ângulo (α) convexo,
formado pela reta e o eixo Ox, medido sempre de Ox para a reta no
sentido anti-horário, conforme vemos na figura à seguir.
m = tg α
77
AC-02
yB − y A
No ∆ABC, da figura temos tg α = m = m = , ou
xB − x A
∆y
m =
∆x
∆
a
m = −
b
Exemplos:
78
AC-02
Solução: Do enunciado,
xA = 3 e yA = 2
xB = 5 e yB = 1
∆y y B − y A 1 − 2 1
m = = ⇒ m = = −
∆x x B − x A 5 − 3 2
∆y yB − y A 4 − 0 4
m = = ⇒ m = = −
∆x xB − xA 0 − 3 3
79
AC-02
y − yo
Logo, tg α = m = ou
x − xo
y – yo = m(x – xo)
que é a equação da reta que passa por P(x0, y0) e tem coeficiente
angular m.
Solução:
A equação da reta que passa por P(x0,y0) e tem coeficiente angular
m é do tipo y – y0 = m(x-x0).
Do enunciado temos: x0 = 2, y0 = 3 e m = 5. Então:
y - 3 = 5 (x -2)
y – 3 = 5x-10
5x - 10- y + 3 = 0
5x - y -7 = 0
que é a equação geral da reta que passa por P(2,3) e tem
coeficiente angular igual a 5.
80
AC-02
No plano cartesiano,sejam r e s
duas retas paralelas. Temos:
α1 = α2 ⇒ tg α1= tg α2
Logo:
mr = ms
Ou seja,
Retas paralelas têm o mesmo coeficiente angular.
De (i) e (ii) ⇒ (1 + tg α 2 . tg α1 ) = 0 ⇒ 1 + ms . mr = 0
− 1
⇒ ms . mr = −1 ou ⇒ mr =
ms
Ou seja:
Se duas retas são perpendiculares, então o coeficiente angular
de uma é o oposto do inverso do coeficiente angular da outra.
Exemplos:
1. Verificar se as retas r e s dadas são paralelas ou
perpendiculares.
r : 2x − y + 3 = 0
A)
s : − 4x + 2y − 1 = 0
− a − 2 − a 4
Solução: mr = = = 2 e ms = = = 2
b − 1 b 2
Como mr = ms, então r // s.
81
AC-02
r : 2x − y + 3 = 0
B) 1
s : y = − 2 x − 1
Solução:
− a − 2 1
mr = = = 2 e ms = −
b − 1 2
como mr ≠ ms ⇒ r não é paralela a s
1
mas, mr . ms = 2. − = - 1, então r ⊥ s
2
82
AC-02
POLINÔMIOS
1.1.33 - Introdução
b)-a2b5 Coeficiente: -1
Parte literal: a2b5
Observações:
1a) Em relação a qualquer variável, podemos dizer que os números
reais diferentes de zero são polinômios cujo grau é zero.
83
AC-02
1
Exemplo: são polinômios de grau nulo: 3, 5, -5; etc, pois podem
2
ser escritos
1 o
3xo, 5xo; x ; -5xo , etc
2
2a) O zero é polinômio de grau não definido pois:
0 = 0xo = 0x = 0x2 = 0x3 = ...= 0x20 = ...
O número que se obtém ao substituir a variável x por um
número qualquer, é chamado valor numérico do polinômio.
P(x) ≡ 0 ⇔ P(x) = 0, ∀ x
Exemplos:
Solução:
P(x) = (a-b)x2 + (2a-4)x ≡ 0
Condição a – b = 0
2a -4 = 0
Resolvendo o sistema de equações: a = b = 2
84
AC-02
Condição 7 = 2a + b
a - b = 5
Resolvendo o sistema de equações: a = 4 e b = - 1
Exemplos:
85
AC-02
onde:
- o grau de Q(x) é igual ao grau de D(x) menos o grau d(x).
- o grau de R(x) é menor que o grau de d(x) .
Roteiro:
86
AC-02
Exemplos:
87
AC-02
3o) Como P(x) tem grau 3, Q(x) terá grau 2. Portanto, Q(x) = 5x2 +
14x + 28 e R (x) = 59.
88
AC-02
Exemplos:
SOLUÇÃO:
d1 = K d2 = 2k
d1 .d2
AL = = k2
2
AL = 5x ⇒ 5x=k2
⇒ 5x = 20 ⇒ x = 4
k2
T.P ⇒ + k2 = 25 ⇒ k2 = 20
4
RESPOSTA = 4 cm
89
AC-02
3
l =m
Do triângulo eqüilátero, vem: 2
3
l = 3 ⇒ l =2
2
DEMONSTRAÇÃO =
(x + r) . (y + r)
s= ⇒ 2S = xy + xr + yr + r2 (1)
2
2S = xy + xy => S = xy
4) a) No triângulo retângulo
da figura,
48 24 14 7
sen α = = e cos α = =
50 25 50 25
90
AC-02
91
AC-02
AC
∆ACD: tg β = ⇒ AC = d tg β
d
AB
∆ABD: tg α = ⇒ AB = d tg α
d
x = AC – AB
x = d tg β - d tg α
x = d (tg β - tg α)
7) Calcular:
π
a) cos 75º b) cos
12
Solução:
a) cos 75º = cos (45º + 30º) ⇒ cos 75º =
= cos 45º . cos 30º - sen 45º . cos 30º ⇒
2 3 2 1 6 2 6 − 2
⇒ cos 75º = . − . = − =
2 2 2 2 4 4 4
π 4 π − 3π π π π
b) cos = cos ( ) = cos ( − ) ⇒ cos =
12 12 3 4 12
π π π π
= cos ( ) cos ( ) + sen ( ) sen ( ) ⇒
3 4 3 4
π 1 2 3 2 2 6 2+ 6
⇒ cos = . + . = + =
12 2 2 2 2 4 4 4
92
AC-02
π 8 2 2
Sendo < a < π, vem: cos a = - =−
2 9 3
2 - Cálculo de sen b:
9 16
sen2 b + cos2 b = 1 ⇒ sen2 b + = 1 ⇒ sen2 b =
25 25
π 16 4
Sendo < b < π, vem: sen b = + =
2 25 5
3 - Cálculo de sen (a + b) :
sen (a + b) = sen a cos b + sen b cos a
1 3 4 2 2
sen (a + b)= .(- ) + . (− ) ⇒
3 5 5 3
− 3 − 8 2
⇒ sen(a + b)=
15
a c a 2 2
= ⇒ = ⇒ a
sen A sen C sen 60° sen 45°
2 2 . sen 60°
= ⇒a=2 3
sen 45°
b c b 2 2
= ⇒ = ⇒
sen B sen C sen 75° sen 45°
b =
2 2 . sen 75°
⇒ b= 6 + 2
sen 45°
logo o perímetro é
a + b + c = 3 2 + 2 3 + 6
93
AC-02
y = 75 ⇒ y = 5 3 cm
11) Sabendo que sen a = 0,6 e 90° < a < 180°, calcular as
demais funções trigonométricas de a.
sen a 0,6
tg a = cos a = − 0,8 = − 0,75
cos a −0,8
cotg a = sen a = 0,6 = − 1,333 ...
1 1
sec a = cos a = − 0,8 = − 1,25
1 1
cossec a = sen a = − 0,6 = − 1,666 ...
94
AC-02
(a − 1). a π
12) Sabendo que cotg x = e 0 < x < , calcular as
2a 2
demais funções de x.
13)
Inicialmente observamos que:
a > 1
π (a − 1). a
0<x < ⇒ cot g x > 0 ⇒ > 0 ⇒
2 2a
Temos:
1 2a
tg x = = =
cot g x (a − 1). a
(a − 1)2 . a 4a + a2 − 2a + 1
cos sec x = 1 + cot g2x = 1 + =
4a2 4a
a +1
=
2 a
1 2 a
senx = =
cos sec x a +1
(a − 1) a 2 a a − 1
cos x = cot gx.senx = =
2a a + 1 a + 1
5 3π
14) Sabendo que tg x = eπ < x < , calcular o valor de
12 2
sen x
25
2
tg x 25
sen2 x = = 144 =
2
1 − tg x 1 − 25 169
144
5
Como x ∈ III° Q, então, sen x = -
13
95
AC-02
Solução:
a) sen 130o = sen 50o
b) cos 240o =-cos 60o
c) tg 315o = - tg 45o
2π 1 1 π
d) sec = = = − sec
3 2π π 3
cos cos
3 3
21π
e) sen
4
21π π + 20π π π 5π
= = + 5π = + π + 4π = + 4π
4 4 4 4 4
16) Conduzir por P(5,4) retas que formam com o eixo dos x
os seguintes ângulos:
a) y –4 = 1(x-5), isto é
x – y – 1 = 0
b) x – 5 = 0
c) y –4 = -1(x-5), isto é
x + y – 9 = 0
3x − y + 4 − 5 3 = 0
4
e) y –4 =- (x − 5), isto é: 4x + 3y – 32 = 0
3
96
AC-02
a1 3 1
mr = - = − = −
b1 6 2
⇒ mr = ms
a2 2 1
ms = - = − = −
b2 4 2
a1 3
mr = - = −
b1 2
⇒ mr . ms= = -1
a2 4 2
ms = - = + = −
b2 6 3
a1 3
mr = - =
b1 11
⇒ mr . ms= = -1
a2 11
ms = - = −
b2 3
97
AC-02
1 1 7
s ⊥ r ⇒ ms = - = − =
mr 5 5
−
7
r2 → – x2 – x – 1
x2 – 2x + 3
– 3x + 2 ← r
3 -6 13 -9 11 -1 1 -2 3
-3 6 -9 3 4 -1
4 -9 11 -1
-4 8 -12
-1 -1 -1
1 -2 3
-3 2
98
AC-02
2 -3 4 0 -6 7 1 -1 1 -1
-2 2 -2 2 2 -1 1
-1 2 2 -6 7
1 -1 1 -1
1 3 -7 7
-1 1 -1 1
4 -8 8
1 0 0 0 -16 1 1
-1 -1 1 -1 1 -1
-1 0 0 -16
1 1
1 0 -16
-1 -1
-1 -16
1 1
-15
resposta: q = x3 – x2 + x – 1 e r = -15
5
3 -2 1 -7 1
3
3 3 6 3 6
q'
q’ = 3x3 + 3x2 + 6x + 3 ⇒ q = = x3 + x2 + 2x + 1
3
r = 6
99
AC-02
3
4 0 5 25 −
2
4 -6 14 4
q'
q’ = 4x2 – 6x +14 ⇒ q = = 2x2 – 3x + 7 e r = 4
2
3
8 6 4 3 -4 -3 −
4
8 0 4 0 -4 0
1
q’ = 8x4 + 4x2 – 4 ⇒ q = . q’ = 2x4 + x2 – 1 e r = 0
4
Solução:
1
log S = [log p + log (p – a) + log (p – b) + log (p – c)] ⇒
2
1
log S =
2 log [ p.(p – a).(p – b).(p – c)] ⇒
100
AC-02
Solução:
2
log x = [ log (a + b) + log (a – b) – 1] ⇒
3
2
⇒ log x = [log (a + b) + log (a – b) – log 10] ⇒
3
2 (a + b) (a - b)
⇒log x = log ⇒
3 10
2 a2 − b2 a2 − b2 2
log x = log ⇒ log x = log ( )3 ⇒
3 10 10
(a 2 − b 2 ) 2
⇒ log x = log 3
100
3
(a2 − b2)2
x =
100
1
27) Calcular cos (arc sen 3 )
Solução:
1
Façamos α = arc sen 3 e calculemos, então, cos α.
1 π π
Por definição, sen α = 3 e − ≤ α ≤ . Logo:
2 2
1 8
sen2 α + cos2 α = 1 ⇒ + cos2 α = 1 ⇒ cos2 α =
9 9
π π
sendo − ≤ α ≤ , cos α > 0 e, portanto,
2 2
8 2 2
cos α = + = .
9 3
101
AC-02
FUNÇÕES
1.1.38 - DEFINIÇÕES 1
102
AC-02
103
AC-02
O gráfico de f: A → B é o conjunto
{(x,f(x)) ∈ 2
| x ∈ A} que pode ser representado no plano
geométrico, bastando para isso que se utilize um sistema ortogonal
de coordenadas cartesianas nesse plano. Desse modo, a cada par
ordenado (x,f(x)) fazemos corresponder um ponto P.
O leitor encontrará uma série de exemplos na seção 4.2.
Considere ainda os seguintes exemplos que ajudarão a
esclarecer as definições até agora apresentadas:
104
AC-02
105
AC-02
1.1.40 - DEFINIÇÕES 2
para todo x1 ∈ e x2 ∈ .
106
AC-02
para todo x1 ∈ e x2 ∈ .
em -
107
AC-02
Exemplos:
Exemplos:
108
AC-02
Exemplos:
1° ) Dados os conjuntos A = {2, 3, 4}, B = {1, 2, 3, 4} e
C = {0, 2, 4, 6, 8}, consideremos as funções:
f, de A em B, definida por y = x – 1.
g, de B em C, definida por z = 2y.
109
AC-02
110
AC-02
111
AC-02
Exemplos:
5
4o) Qual ê a função inversa de f, função bijetora de - em
2
3 3x − 4
- definida por y = ?
2 2x − 5
Aplicando a regra prática, temos:
3y − 4
x = ⇒ 2xy - 5x = 3y - 4 ⇒ 2xy - 3y = 5x – 4 ⇒
2y − 5
5x − 4
⇒ y(2x – 3) = 5x – 4 ⇒ y =
2x − 3
3 5
Resp.: É a função f-1 , de - em - , definida por
2 2
5x − 4
y =
2x − 3
112
AC-02
113
AC-02
Im = (Figura 4.17).
(ax + b) ∈ , onde a ≠ 0.
Exemplos:
a) f(x) = 3x – 4 onde a = 3 e b =-4
b) f(x) = 5x + 7 onde a = 5 e b = 7
c) f(x) = -2x – 5 onde a =-2 e b =-5
d) f(x) = 3x onde a = 3 e b = 0
e) f(x) = -5x onde a =-5 e b = 0
Observações:
1o) Quando B = 0 a função afim se transforma em f: x → ax,
também chamada função linear.
2o) O gráfico da função afim é uma reta.
3o) A função afim é crescente se, e somente se, a > 0.
4o) A função afim é decrescente se, e somente se, a < 0.
Exemplos:
114
AC-02
(ax2 + bx + c) ∈ , onde a ≠ 0.
Exemplos:
a) f(x) = x2 + x onde a = l, b = l, c = 0
b) f{x) = 2x2 - 2x + 1 onde a = 2, b = -2, c = 1
2
c) f(x) = -x + 4x - 5 onde a = -1, b = 4, c = -5
2
d) f(x) = 3x - 10 onde a = 3, b = 0, c = -10
e) f(x) = -4x2 + 5x onde a = -4, b = 5, c = 0
f) f(x) = -2x2 + 1 onde a = -2, b = 0, c = 1
115
AC-02
b
b) tangencia o eixo dos x no ponto P− ,0 , quando
2a
∆ = 0.
c) não tem ponto comum com o eixo dos x quando ∆ < 0.
(*) É preciso aqui recordar a fórmula para resolução das equações
do 2o grau:
2
− b ± b2 − 4ac
y = ax + bx + c = 0 ⇒ x =
2a
b ∆
5º) O vértice da parábola é o ponto V − ,− , o qual é ponto de
2a 4a
máximo se a < 0 ou é ponto de mínimo se a > 0.
116
AC-02
Exemplos:
1o) Construir o gráfico da função f : x → x2.
Esta função é definida pela relação y = x2, isto é, a cada
Fazemos a tabela:
x y Ponto
-3 9 A
-2 4 B
-1 1 C
0 0 D = V
1 1 E
2 4 F
3 9 G
Fazemos a tabela:
x y Ponto
0 8 A
1 3 B
2 0 C
3 -1 D = V
4 0 E
5 3 F
6 8 G
117
AC-02
∆
1o) Se a > 0, a função admite o valor mínimo yv = − e, assim,
4a
∆
Im = {y ∈ R | y ≥ − }.
4a
∆
2o) Se a < 0, a função admite o valor máximo yv = − e, assim,
4a
∆
Im = {y ∈ R | y ≤ − }.
4a
1.1.47 - Função f : x → x3
x y = x3 Ponto
-2 -8 A
− 32 − 278 B
-1 -1 C
− 12 − 18 D
0 0 E
1 1 F
2 8
1 1 G
3 27 H
2 8
2 8 I
5 125 J
2 8
3 27 K
FIGURA 4.20 – Função x3
118
AC-02
É a função f : *
→ que a cada elemento x ∈ *
associa
1
o elemento (Figura 4.21).
x
x y = 1x Ponto
-4 − 14 A
-3 − 13 B
-2 − 12 C
-1 -1 D
− 12 -2 E
− 13 -3 F
− 14 -4 G
1 4 G’
4
1 3 F’
3
1 2 E’
2
1 1 D’
2 1 C’
2
3 1 B’
3
4 1 A’
4
FIGURA 4.21 – Função recíproca
119
AC-02
Exemplos:
1o) Construir o gráfico da função exponencial de base 2, isto é:
f : x → 2x
Inicialmente fazemos a tabela:
x y = 2x Ponto
-3 1 A
8
-2 1 B
4
-1 1 C
2
0 1 D
1 2 E
2 4 F
3 8 G
120
AC-02
1
2o) Construir o gráfico da função exponencial de base , isto é:
2
x
1
f : x →
2
Inicialmente fazemos a tabela:
x y = 2-x Ponto
-3 1 A
8
-2 1 B
4
-1 1 C
2
0 1 D
1 2 E
2 4 F
3 8 G
121
AC-02
x sen x cos x
0 0 1
π 1 3
6 2 2
π 2 2
4 2 2
π 3 1
3 2 2
π 1 0
2
2π 3 - 12
3 2
3π 2 - 22
4 2
5π 1 - 32
6 2
π 0 -1
7π - 12 - 32
6
5π - 22 - 22
4
4π - 32 - 12
3
3π -1 0
2
5π - 32 1
3 2
7π - 22 2
4 2
11π - 12 3
6 2
2π 0 1
FIGURA 4.24 - Funções seno e cosseno
Im = {y ∈ | -1 ≤ y ≤ 1}
Se cos x ≠ 0, definimos:
senx
- função tangente f : x → tg x, onde tg x = .
cos x
122
AC-02
1
- função secante f : x → sec x, onde sec x = .
cos x
Montando a tabela, construímos os gráficos da Figura 4.25.
Se sen x ≠ 0, definimos:
cos x
- função cotangente f : x → cotg x, onde cotg x = .
sen x
1
- função cossecante f : x → cossec x, onde cossec x = .
sen x
Montando a tabela, construímos os gráficos da Figura 4.26.
123
AC-02
b) se a > 1, f é crescente em ;
124
AC-02
Temos o gráfico:
125
AC-02
2 o) Seja a função f, de em ,
definida por:
f(x) = -x para x < 0
f(x) = x2 para x ≥ 0
Seu gráfico está representado na figura
ao lado. Sua imagem é o conjunto
Im = +.
3 o) Seja a função f, de + em ,
definida por:
f(x) = x para 0 ≤ x ≤ 2
f(x) = 2 para 2 < x < 3
f(x) = 5 – x para x ≥ 3
Seu gráfico está representado na figura acima. Sua imagem é o
conjunto Im = {y ∈ | y ≤ 2}.
Exemplos:
126
AC-02
b) as coordenadas do vértice;
c) o seu gráfico; e
d) o seu domínio e conjunto imagem.
Solução:
y = x2 - 4x + 3 a = l, b = -4, c = 3
y = 0 ⇒ x2 - 4x + 3 = 0
∆ = b2 – 4ac ⇒ ∆ = (-4)2 - 4.1.3 = 4
a) Raízes:
4 + 2
x1 = = 3
2
− b ± ∆ − (−4) ± 4
x = ⇒ x =
2a 2(1)
4 − 2
x2 = = 1
2
b) Vértice V(xv,yv):
−b −(−4) 4
xv = 2a = 2(1)
=
2
= 2
−∆ −4
yv = = = −1
4a 4.(1)
c)
d) D =
Im = {y ∈ | y ≥ -1}
127
AC-02
Solução:
Condição: a > 0 ⇒ m - 3 > 0 ⇒ m > 3
Solução:
Condição: ∆ = 0
∆ = b2 - 4ac
∆ = (-3)2 - 4(1)(m - 2) = 9 - 4m + 8 ⇒
− 17 17
⇒ -4m + 17 = 0 ⇒ m = ⇒ m =
− 4 4
Solução:
(gof)(x) = 2x2 + 8x - 13
128
AC-02
Solução:
x ≤ -1 ou x ≥ 4. Então:
D(fog) = {(x) ∈ | x ≤ -1 ou x ≥ 4}
D(gof) = {x ∈ | x ≥ 0}.
Solução:
Se f(x) = 3x - 5 então, trocando-se x por g(x), temos:
(fog)(x) = f(g(x)) = 3g(x) – 5
mas é dado que: (fog)(x) = x2 – 3, então:
3.g(x) - 5 = x2 – 3,
x2 + 2
ou seja: g(x) =
3
129
AC-02
Solução:
Se (fog)(x) = 9x2 - 3x + 1 então f(g(x)) = 9x2 - 3x + 1.
g(x) + 2
Como g(x) = 3x - 2, decorre x = e então:
3
2
g(x) + 2 g(x) + 2
f(g(x)) = 9 − 3 + 1 = [g(x)]2 + 4g(x) + 4 − g(x) − 2 + 1 =
3 3
= [g(x)]2 + 3g(x) + 3
logo, f(x) = x2 + 3x + 3.
Solução:
Fazendo g(x) = y, temos (fog)(x) = f(g{x)) = f(y).
Temos de examinar dois casos:
1 o) y ≥ 1
y ≥ 1 ⇔ = g(x) ≥ 1 ⇔ = x - 3 ≥ 1 ⇔ x ≥ 4
y ≥ 1 ⇒ f(y) = y2 + 2y + 4 ⇒ f(g(x)) =
= (g(x))2 + 2.g(x) + 4 ⇒
⇒ (fog)(x) = (x - 3)2 + 2(x - 3) + 4 = x2 - 4x + 7
2 o) y < 1
y < 1 ⇔ g(x) < 1 ⇔ x - 3 < 1 ⇔ x < 4
y < 1 ⇒ f(y) = 3y + 4 ⇒ f(g(x)) = 3.g(x) + 4 ⇒
⇒ (fog)(x) = 3(x - 3) + 4 = 3x -5
x2 − 4x + 7, se x ≥ 4
Conclusão: (fog)(x)=
3x − 5, se x 〈 4
130
AC-02
Solução:
A função dada é f(x) = y = x2, com x ≤ 0 e y ≥ 0. Aplicando a regra
prática. temos:
I) permutando as variáveis:
x = y2, com y ≤ 0 e x ≥ 0
II) expressando y em função de x
x = y2 ⇒ y = x ou y = - x
Considerando que na função inversa f-l. devemos ter y ≤ 0 e x ≥ 0 a
Solução:
x + 1
A função dada é f(x) = y = , com x ≠ 2 e y ≠ 1.
x − 2
Aplicando a regra prática, temos:
y + 1
x = ⇒ xy – 2x = y + 1 ⇒ xy – y = 2x + 1 ⇒
y − 2
2x + 1
⇒ y(x - 1) = 2x + 1 ⇒ y =
x − 1
Solução:
131
AC-02
⇒ (y - 1)2 = x − 2 ⇒ y − 1 = x − 2 ou y − 1 = − x − 2 ⇒
⇒ y = 1 + x − 2 ou y = 1 − x − 2.
f-l(x) = 1 + x − 2
Solução:
Solução:
Notemos que
1o) se x ≥ 0 então f(x) = y = x2 - 1, logo y ≥ -1.
2o) se x < O então f(x) = y = x -1, logo y < -1.
A função proposta é:
y = x2 - 1 com x ≥ 0 e y ≥ -1 ou y = x - 1 com x < 0 e y < -1.
132
AC-02
x −1
Aplicando a regra prática, temos: x = 6y + 1 ⇒ y =
6
x −1
Portanto (gof)-1(x) = .
6
Resposta: (gof)-1 : →
x −1
(gof)-1(x) =
6
133
AC-02
Solução:
x + 3
f(x) = 2x – 3 f-1(x) =
2
x y x y
-1 -5 -5 -1
0 -3 -3 0
1 -1 -1 1
2 1 1 2
3 3 3 3
4 5 5 4
3 o) f : x → x 3 e f-1 : x → 3
x
Solução:
x + 4
f(x) = 2x – 4 f-1(x) =
2
x y x y
-4 -12 -12 -4
-3 -10 -10 -3
-2 -8 -8 -2
-1 -6 -6 -1
0 -4 -4 0
1 -2 -2 1
2 0 0 2
3 2 2 3
4 4 4 4
f(x) = x2 f-1(x) = x
x y x y
0 0 0 0
1 1 1 1
2 4 4 2
3 9 9 3
4 16 16 4
5 25 25 5
6 36 36 6
134
AC-02
f(x) = x3 f-1(x) = 3
x
x y x y
-3 -27 -27 -3
-2 -8 -8 -2
-1 -1 -1 -1
0 0 0 0
1 1 1 1
2 8 8 2
3 27 27 3
INTRODUÇÃO
Observe que:
1º) f(x) = 0 ⇒ x = a ou x = b ou x = c ou x = d. Dizemos
que a, b, c e d são raízes ou zeros de f(x) , isto é, são os
pontos do domínio de f para os quais f(x) = 0.
135
AC-02
Observe que:
136
AC-02
EQUAÇÕES
1.1.53 - Definições
137
AC-02
Exemplo:
a . b . c = 0 ⇒ a = 0 ou b = 0 ou c = 0
Assim:
Exemplos:
138
AC-02
Solução:
Temos 4 fatores do primeiro grau. As 4 raízes serão:
x = 0 ⇒ x1 = 0
x + 1 = 0 ⇒ x2 = -1
x - 1 = 0 ⇒ x3 = 1
3
2x - 3 = 0 ⇒ x4 =
2
3
Logo: V = {0, -1, 1, }.
2
Solução:
(x - 1)2(x - 3) = (x - 1)(x - 1)(x - 3)
x - 1 = 0 ⇒ x1 = 1
x - 1 = 0 ⇒ x2 = 1
x - 3 = 0 ⇒ x3 = 3
Logo: V = {1, 3}.
Observação importante:
O conjunto verdade apresenta apenas 2 elementos pois uma
das raízes é dupla. Dizemos que esta raiz tem multiplicidade 2.
Solução:
Como não conhecemos métodos para equações do 3o grau, devemos
tentar fatorar. Com efeito, basta por x em evidência:
x (x2 + 2x - 3) = 0
x = 0 ⇒ xl = 0
x2 = 1
x2 + 2x - 3 = 0 ⇒
x3 = −3
Logo: V = {0, 1, -3}
139
AC-02
Solução:
Tal polinômio, decomposto, deve apresentar os três seguintes
o
fatores do 1 grau:
x = 2 ⇒ x - 2 = 0 ⇒ (x - 2)
x = 3 ⇒ x - 3 = 0 ⇒ (x - 3)
x = -l ⇒ x + l = 0 ⇒ (x + 1)
Multiplicando-se obtemos:
(x - 2)(x - 3)(x + 1) = x3 - 4x2 + x + 6
Solução:
Como a equação é do 3o grau, devemos ter ao todo 3 raízes. Se uma
delas é 2, haverá um fator do 1o grau igual a (x - 2) multiplicado
por algum fator do 2o grau, Q(x). Ou seja:
x3 - 7x + 6 = (x - 2).Q(x)
x3 − 7x + 6
Logo, esse fator será Q(x) =
x − 2
Efetuando esta divisão, por Briot-Ruffini vem:
2 1 0 -7 6
1 2 -3
x2 = 1
Q(x) = x2 + 2x – 3 = 0 ⇒
x3 = −3
V= {2, 1, -3}
140
AC-02
x = a + 2kπ
sen x = sen a ⇒ ou
x = (π − a) + 2kπ
Exemplos:
x = 50º + k.360º
a) sen x = sen 50° ⇒ ou (k ∈ )
x = 130º + k.360º
π
π x = + 2kπ
b) sen x = sen ⇒ 3 (k ∈ )
3 2π
x = + 2kπ
3
x = a + 2kπ
cos x = cos a ⇒ ou , onde k ∈
x = (2π − a) + 2kπ
141
AC-02
x = a + 2kπ
cos x = cos a ⇒ ou , onde k ∈
x = −a + 2kπ
Exemplos:
3o tipo: tg x = tg a
x = a + 2kπ
tg x = tg a ou , (k ∈ )
x = (π + a) + 2kπ
ou simplesmente:
tg x = tg a ⇒ x = a + kπ
Exemplos:
142
AC-02
Exemplos:
1. Encontre x, sendo: sen x = sen 200.
Solução: É claro que x pode valer 200°, mas também pode ser o
suplemento de 200°, que é 180° - 200° = -20° ≡ 340°.
Logo, x= 200° + k.360° ou x = 340° + k.360°
3
2. Encontre x, sendo: sen x = .
2
Solução: Cuidado! Só podemos descobrir x quando tivermos outro
3 π
arco no segundo membro. Com efeito, = sen , e a equação pode
2 3
ser reescrita assim:
π
sen x = sen
3
π 2π
Donde V = {x ∈ | x = + 2kπ ou x = + 2kπ , k ∈ }.
3 3
3
4. Encontre x, sendo: cotg x = .
3
Solução: Podemos reduzir essa equação para uma do tipo
tg x = tg a.
Invertendo ambos os membros:
1 3 3 racionalizando
= ⇒ tg x = → tg x = 3
cotg x 3 3
π
tg x = tg
3
π
Logo: V = {x ∈ | x = + kπ, k ∈ }
3
143
AC-02
5. cossec2 x = 2
Solução:
Invertendo ambos os membros fica:
1 1 1
2
= ⇒ sen2x =
cos sec x 2 2
Isolando sen x no primeiro membro vem:
1 1 1 2 2
sen x = ± = ± = ± = ±
2 2 2 2 2
Devido ao ±, devemos resolver duas equações diferentes:
π
x = + 2kπ
π 4
2
sen x = ⇒ senx = sen ⇒ ou
2 4 3π
x = + 2kπ
4
π
x = − + 2kπ
− 2 π 4
sen x = ⇒ senx = sen(− ) ⇒ ou
2 4 3π
x = − + 2kπ
4
Solução:
Para maior clareza façamos uma mudança de variável, substituindo
cos x por t.
t1 = 3
7 ± 49 − 24 7 ± 5
2t 2
– 7t + 3 = 0 ⇒ t = = ⇒ 1
4 4 t2 = 2
144
AC-02
x − 1
Exemplo 2: Resolver +x = 7
2
Temos de considerar 2 casos:
1º) quando x - 1 ≥ 0, |x - 1| = x -1 e a equação fica:
x − 1
+ x = 7 ⇒ x - 1 + 2x = 14 ⇒ x = 5
2
2o) quando x – 1 < 0, |x - l| = -x + 1 e a equação fica:
x − 1
- + x = 7 ⇒ -x + 1 + 2x = 14 ⇒ x = 13
2
S = {5, 13}
Exemplo 3: Resolver 2 |x - 3| + |x - 1| = 3
Temos de considerar 3 casos:
1º) quando x < 1:
x − 3 = −x + 3
⇒ 2(-x + 3) + (-x + 1) = 3 ⇒
x − 1 = −x + 1
4
⇒ x = (não convém)
3
145
AC-02
x − 3 = −x + 3
⇒ 2(-x + 3) + (x - 1) = 3 ⇒
x − 1 = x − 1
⇒ x = 2
3º) quando x ≥ 3:
x − 3 = x − 3
⇒ 2(x - 3) + (x - 1) = 3 ⇒
x − 1 = x − 1
10
⇒ x =
3
10
S = {2, }
3
1º) 2x = 24 ⇒ x = 4
2º) 3x = 81 ⇒ 3x = 34 ⇒ x = 4
1 1
4º) 5x-2 = ⇒ 5x-2 = 2
⇒ 5x-2 = 5-2 ⇒ x – 2 = -2 ⇒ x = 0
25 5
146
AC-02
2x −2 2x 2
2 5 2 2
6º) = ⇒ = ⇒ 2x = 2 ⇒ x = 1
5 2 5 5
7º) 9x - 10.3x + 9 = 0
32x - 10.3x + 9 = 0
Se 3x = y (mudança de variável), temos:
2
y1 = 1 ⇒ 3x = 1 ⇒ x = 0
y - 10y + 9 = 0 ⇒
y 2 = 9 ⇒ 3x = 9 ⇒ x = 2
x2 + 3x + 4 - x2 + 3x + 6 = 0 ⇒ x2 + 3x + 6 - x2 + 3x + 6 - 2 = 0
Fazendo x2 + 3x + 6 = y, temos:
y2 - y - 2 = 0 ⇒ y = 2 ou y = -1
x2 + 3x + 6 = 2 ⇒ x2 + 3x + 6 = 22 ⇒ x2 + 3x + 2 = 0 ⇒
⇒ x = -2 ou x = -1
Portanto, S = {-2, -1}.
⇒ ( 2x + 1 )2
(
= 5 − 2x − 4 )
2
⇒
⇒ 2x + 1 = 25 – 10 2x − 4 + 2x – 4 ⇒
⇒ 10 2x − 4 = 20 ⇒ 2x − 4 = 2 ⇒ 2x - 4 = 22 ⇒ x = 4
147
AC-02
INEQUAÇÕES
1.1.57 - Definições
S = {x ∈ | x > 2}
O número real 3 ∈ S é solução da inequação pois
2.3 + 1 > 2 + 3.
148
AC-02
Por exemplo:
3x + 6 > 0
x > - 2
S = {x E | x > -2}
Compare esta solução com a solução gráfica.
149
AC-02
Exemplo:
-2x2 + 3x + 2 ≥ 0
f(x} = -2x2 + 3x + 2
1
As raízes de f são x1 = - e x2 = 2; a = -2 < 0.
2
a
1º) a > 0 e b > 0 ⇒ a.b > 0,
b > 0
a
2º) a > 0 e b < 0 ⇒ a.b < 0, b < 0
3º) a.b = 0 ⇒ a = 0 ou b = 0
0 a
4º) = 0 e 0 ∉
b
n
6º) a ≤ 0 e n ∈ é par ⇒ an ≥ 0; a ∉ , a < 0
n
n ∈ é impar ⇒ an ≤ 0; a ≤ 0
Exemplos:
150
AC-02
II
1) Resolver 3x + 2 < -x + 3 ≤ x + 4.
151
AC-02
f(x).g(x) > 0
f(x).g(x) ≥ 0 ⇔ ou
f(x).g(x) = 0
1 5
Resolvendo (I) temos S1 = {x ∈ x < - ou x > }
3 2
1 5
Resolvendo (II) temos S2 = {- , }
3 2
Logo, o conjunto solução é:
1 5 1 5
S = S1 ∪ S2 = {x ∈ x < - ou x > } ∪ {- , }
3 2 3 2
Ou seja:
1 5
S = {x ∈ x ≤ - ou x ≥ }
3 2
152
AC-02
2
1º) (3x - 2)3 > 0 ⇒ 3x - 2 > 0 ⇒ S = {x ∈ x > }
3
3
2º) (4x - 3)6 > 0 ⇒ 4x - 3 ≠ 0 ⇒ S = {x ∈ x ≠ }
4
1
3º) (2x + 1)5 < 0 ⇒ 2x + 1 < 0 ⇒ S = {x ∈ x < - }
2
4º) (x - 2)4 < 0 ⇒ S = ∅
3
5º) (3 - 5x)7 ≥ 0 ⇒ 3 - 5x ≥ 0 ⇒ S = {x ∈ x ≤ }
5
3x + 4
5) Resolver em a inequação ≤ 2.
1− x
3x + 4 3x + 4 3x + 4 − 2 ⋅ (1 − x)
≤ 2 ⇒ − 2 ≤ 0 ⇒ ≤ 0
1 − x 1 − x 1 − x
5x + 2
⇒ ≤ 0
1 − x
Fazendo o quadro-quociente, temos:
2
S = {x ∈ R x ≤ − ou x > 1}
5
153
AC-02
2
S = S1 ∪ S2 = {x ∈ R x ≤ − ou x > 1}
5
154
AC-02
3
S = {x ∈ R x < 3 e x ≠ − }
2
7) Resolver em : a) 2x + 1 < 3
b) 4x − 3 > 5
S = {x ∈ R − 2 < x < 1}
1
⇒ x < − ou x > 2
2
1
S = {x ∈ R x < − ou x > 2}
2
8) Resolver em a inequação 2x -7 + x + 1 ≥ 0 .
x + 1 se x ≥ −1
Notando que x + 1 =
− x − 1 se x < -1
2x -7 + x +1 ≥ 0 ⇒ 2x − 7 + x +1 ≥ 0 ⇔ x ≥ 2
Logo, a solução S1 é:
S1 = {x ∈ R x ≥ −1} ∩ {x ∈ R x ≥ 2} = {x ∈ R x ≥ 2}
2x -7 + x +1 ≥ 0 ⇒ 2x − 7 − x −1 ≥ 0 ⇔ x ≥ 8
155
AC-02
Logo, a solução S2 é:
S2 = {x ∈ R x < −1} ∩ {x ∈ R x ≥ 8} = ∅
Portanto, a solução da inequação proposta é:
S = S1 ∪ S2 = {x ∈ R x ≥ 2}
b) 2x + 5 ≤ x + 1
x 2 − 3x ≥ 0
a) x 2
− 3x < 2 ⇒ x 2
− 3x < 4 ⇒ 2
x − 3x < 4
x 2 − 3x ≥ 0 x ≤ 0 ou x ≥ 3 (I)
⇒ 2 ⇒
x − 3x < 4 − 1 < x < 4 (II)
x + 1 ≥ 0
b) 2x + 5 ≤ x + 1 ⇒ 2
0 ≤ 2x + 5 ≤ (x + 1)
x + 1 ≥ 0 x + 1 ≥ 0 x ≥ −1 (I)
5
2x + 5 ≥ 0 ⇒ 2x + 5 ≥ 0 ⇒ x ≥ − (II)
2x + 5 < (x + 1)2 x2 − 4 ≥ 0 2
x ≤ −2 ou x ≥ 2 (III)
S = {x ∈ R x ≥ 2}
156
AC-02
3 − x
10) Resolver a inequação ≤ 2.
x
Para resolvermos esta inequação, devemos multiplicar ambos os
membros por x, não esquecendo que dependendo do sinal de x, o
sentido da desigualdade será mantido ou invertido.
3 − x
≤ 2 ⇒ 3 − x ≤ 2x ⇒ 0 ≤ 3 − x ≤ 4x 2 ⇒
x
3 − x ≥ 0 3 − x ≥ 0 x ≤ 3 (II)
⇒ ⇒ 2 ⇒ x ≤ −1 ou x ≥ 3 (III)
3 − x ≤ 4x 4x + x − 3 ≥ 0
2
4
3
S1 = {x ∈ R ≤ x ≤ 3}
4
3− x
≤ 2 ⇒ 3 − x ≤ 2 x , onde 2 x < 0 (IV)
x
mas 3 − x ≥ 0 ⇒ x ≤ 3 (V)
S2 = {x ∈ R x < 0}
Portanto, a solução da inequação proposta é dada por:
3
S = S1 ∪ S 2 = { x ∈ R x<0 e ≤ x ≤ 3}
4
157
AC-02
3
D = x ∈ ℜ x >
2
5
D = x ∈ ℜ x > e x ≠ 3
2
D = {x ∈ ℜ x > 4}
1°) log 5
x > log 5
7
1
Como 0 < < 1 ⇒ 0 < x < 3
3
1
Como 0 < < 1 ⇒ 7 > x > 0
3
1
Como 0 < < 1 ⇒ 7 < x ou x > 7
3
4
Como 0< <1⇒ x −2 < 5 ⇒ x < 7
5
e x−2>0⇒ x >2
⇒ S = {x ∈ ℜ 2 < x < 7}
159
AC-02
1
S = x ∈ ℜ / − ≤ x ≤ 2
2
Fazendo o quadro-produto
2x 2 + x − 1
17 – Resolver a inequação ≤ 0 em R
2x − x 2
Analisando os sinais do numerador e do denominador, temos:
1
S = x ∈ ℜ / x ≤ −1 ou 0 < x ≤ ou x > 2
2
160
AC-02
IDENTIDADE
1.1.60 - Definição
Exemplos:
161
AC-02
(sec 2
a − tg 2 a) − (sen 2 a + cos2 a) = 0
tga sen a
f) =
1 + tg a
2
sec a
sen a
tga sena sen a
Primeiro termo = = cos a = = = Segundo membro
2
sec a 1 1 sec a
cos2 a cos a
(tg 2
a + 2 + cot g 2 a) − (tg 2 a − 2 + cot g 2 a)
=
4
⇒
tg a + cot ga sen a cos a
+
cos a sen a
4
= = 4.sen a. cos a = Segundo membro
sen a + cos2 a
2
sen a. cos a
162
AC-02
Exemplos do Capítulo
1
y = 3 ou y =
3
Então:
1°) log 8 x = 3 ⇒ x = 83 ⇒ x = 512
1
2°) log 8 x = ⇒ x = 81/3 ⇒ x = 2
3
S = {2,512}
163
AC-02
cos2x + 2.cos x + 1 = 0
− 2 ± 4 − 4
cos x = = - 1 ⇒ x = π + 2kπ
2
S = {x | x = π + 2kπ }
1
Solução: tgx + = 2 ⇒ tg 2 x + 1 = 2.tgx ⇒ tg 2 x − 2.tgx + 1 = 0
tgx
2 ± 4 − 4 π
Assim, tgx = ⇒ tg x = 1 ⇒ tgx = tg
2 4
π
S = {x | x = + kπ }
4
6. Resolver as equações:
a) x 3 − 3 x 3 + 2 = 0 b) 4
x + 2 x − 1 = 0
Soluções:
Mas y = x 3 , logo:
x3 = 1 ⇒ x3 = 1 ⇒ x = 1
x3 = 2 ⇒ x3 = 4 ⇒ x = 3
4
S = {1, 3 4 }
164
AC-02
b) Fazendo 3
x = y e x = y 2 , temos:
1
2y2 + y – 1 = 0 ⇒ y = 1 ou y = - 1
2
Agora, calculemos x:
4
x = −1 ⇒ x ∉ R
1 1
4
x = ⇒ x =
2 16
1
S = { }
16
8. Resolver (x – 5)4 ≤ 0.
Solução:
(x − 5) 4 < 0 ⇒ S1 = φ, ou
(x – 5) 4
≤ 0 ⇒
(x − 5) 4 = 0 ⇒ x − 5 = 0 ⇒ x = 5 ⇒ S1 = {5}
Solução:
3
(2x + 3)13 ≥ 0 ⇒ 2x + 3 ≥ 0 ⇒ x ≥ −
2
3
S = {x ∈ R | x ≥ − }
2
165
AC-02
2x − 1 x − 4 x
10. Dar o conjunto solução da inequação: − > 3 − .
3 2 4
Solução:
2x −1 x − 4 x 4 .( 2 x − 1) − 6 .( x − 4 ) − 36 + 3 x
− −3+ > 0⇒ >0⇒
3 2 4 12
8x – 4 – 6x + 24 – 36 + 3x > ⇒ 5x – 16 > 0
16
x >
5
16
S = {x ∈ R | x > }
5
2°) 3x = 81
Solução:
3x = 34 ⇒ x = 4
3°) 2x − 1 = 8
Solução:
2x − 1 = 23 ⇒ x − 1 = 3 ⇒ x = 4
1
4°) 5x − 2 =
25
Solução:
1
5x − 2 = 2
⇒ 5x − 2 = 5 − 2 ⇒ x − 2 = −2 ⇒ x = 0
5
5°) 3x + 1 = 27−x + 2
Solução:
166
AC-02
2x −2
2 5
6°) =
5 2
Solução:
2x 2
2 2
= ⇒ 2x = 2 ⇒ x = 1
5 5
7°) 9x − 10 ⋅ 3x + 9 = 0
Solução:
32x − 10 ⋅ 3x + 9 = 0, fazendo 3x = y tem − se y2 − 10y + 9 = 0
y1 = 1 ⇒ 3x = 1 ⇒ x = 0
⇒
y2 = 9 ⇒ 3x = 9 ⇒ x = 2
167
AC-02
1 2x 2 − 1
f'(x) = 2x − =
x x
2x 2 − 1 2 2
f'(x) ≥ 0 ⇒ ≥ 0 ⇒ − ≤ x < 0 ou x ≥
x 2 2
Lembrando que D(f) = R *+ , vem a resposta: f é crescente para
2
x ≥ .
2
b) 3x 2 − 7x + 2 > −4
c) 2x − 1 > x − 2
Solução:
a) 3x − 5 ≥ 2 ⇒ 3x − 5 ≥ 22 ⇒ x ≥ 3
S = {x ∈ ℜ x ≥ 3}
1
b) 3x 2 − 7x + 2 > −4 ⇒ 3x 2 − 7x + 2 ≥ 0 ⇒ x ≤ ou x ≥ 2
3
1
S = {x ∈ ℜ x ≤ ou x ≥ 2}
3
2x − 1 ≥ 0 e x − 2 < 0 (I)
c) 2x − 1 > x − 2 ⇒
2x − 1 > (x − 2) e x − 2 ≥ 0 (II)
2
2x − 1 ≥ 0 1
x ≥ (III)
⇒ 2
x − 2 < 0 x < 2 (IV)
1
S1 = {x ∈ ℜ ≤ x < 2}
2
168
AC-02
S 2 = {x ∈ ℜ 2 ≤ x < 5}
1
Portanto, S = S1 ∪ S2 = {x ∈ ℜ ≤ x < 5}.
2
LIMITE
( 2 x + 1)( x − 1)
Seja a função f ( x ) = definida para todo x real e x
( x − 1)
169
AC-02
lim f ( x) = 3
x →1
lim f ( x) = L
x →a
170
AC-02
(2x + 1)(x − 1)
lim = lim (2x + 1) = 3
x →1 (x − 1) x →1
(2x + 1)(x − 1)
Mas f(x) = não está definida para x = 1.
(x − 1)
lim f ( x ) ≠ f ( a ) .
x→a
2 x + 1 se x ≠ 1
f(x) =
5 se x = 1
Tem-se que:
171
AC-02
L1. lim c = c
x →a
[ ]
x →a x→a x →a
x →a
[ ]
L6. lim ( f ) n ( x) = lim f ( x) = Ln
x →a
n
f lim f ( x) L
L7. lim( ) ( x) = x →a
= ( M ≠ 0)
x →a
g lim
x →a
g ( x) M
n é ímpar e L ≤ 0)
π
lim tgx = tga , ∀ a ≠ + kπ , k ∈ Ζ
x→ a 2
sen x
lim = 1 ( Limite Trigonomét rico Fundamenta l )
x →0 x
lim a x = a b , a ∈ ℜ e 0 < a ≠ 1
x →b
lim f ( x )
lim a f ( x ) = a x →b = a c com lim f ( x) = c e a ∈ ℜ , 0 < a ≠ 1
x →b x →b
[ ]
lim f ( x )
lim log af ( x ) = log a x →b
= log ca com lim f ( x) = c > 0 e a ∈ ℜ , 0 < a ≠ 1
x →b x →b
1
lim(1 + x ) x
= e , x ∈ ℜ , −1 < x ≠ 0
x →0
ax −1
lim = ln a , a > 0
x →0 x
172
AC-02
LIMITES LATERAIS
173
AC-02
x 2 − 4 se x < 1
Exemplo: Na função definida por f ( x) = − 1 se x = 1
3 − x se x > 1
lim f ( x) = lim+ (3 − x) = 2
x →1+ x →1
Tem-se: e
lim f ( x) = lim− ( x 2 − 4) = −3
x →1− x →1
174
AC-02
LIMITES INFINITOS
1
Seja a função por f ( x) = para todo x real e x ≠ 1
( x − 1) 2
mostrada na Figura 6.2a. Atribuindo a x valores próximos de 1, à
esquerda de 1, temos:
1
lim =+ ∞
x → 1 (x − 1)2
175
AC-02
−1
lim =− ∞
x → 1 (x − 1)2
176
AC-02
1 1
lim =− ∞ e lim =+ ∞
x →1− ( x −1) x →1+ ( x −1)
1) lim f ( x) = +∞
x →a
2) lim f ( x) = −∞
x→a
3) lim+ f ( x) = −∞ e lim f ( x) = +∞
x→a x→a −
f ( x) f ( x)
1) lim = +∞ se > 0 quando x está próximo de a;
x→a g ( x) g ( x)
f ( x) f ( x)
2) l im = −∞ se < 0 quando x está próximo de a;
x →a g ( x) g ( x)
177
AC-02
178
AC-02
LIMITES NO INFINITO
x+2
Seja a função f definida por f ( x) = para todo x real e
x
x ≠ 0 (Figura 6.4) .Atribuindo a x os valores 1, 5, 10, 100, 1000,
l0000 e assim por diante, de forma que x cresça ilimitadamente,
temos:
x 1 5 10 100 1000 10000
f(x) 3 1,4 1,2 1,02 1,002 1,0002
x+2
lim =1
x → +∞ x
179
AC-02
x 1 5 10 100 1000
f(x) 1 25 100 1000 10000
lim f(x) = + ∞
x → +∞
180
AC-02
lim f(x) = + ∞
x → +∞
ilimitadamente.
limites.
181
AC-02
0 ∞
NOTA: Símbolos do tipo , , + ∞ − ∞, são chamados de formas
0 ∞
182
AC-02
Obtemos:
f(x) (x − 2)(x2 + 2x + 1) x2 + 2x + 1 9
lim = lim 2
= lim 2 = = 1
x → 2 g(x) x → 2 (x − 2)(x + 3x − 1) x → 2 x + 3x − 1 9
f ( x) 4x3
Todavia, lim = lim 3 = 2 .
x→∞ g ( x ) x →∞ 2 x
Vemos que, embora f(x) e g(x) cresçam ilimitadamente quando
x → +∞, o quociente tende para o valor 2.
183
AC-02
lim c = lim c = c
x → +∞ x → −∞
+ ∞ se n é par
lim xn = +∞ e lim xn =
x → +∞ x → −∞ − ∞ se n é impar
1 1
lim xn = lim xn = 0
x → +∞ x → −∞
lim p(x) = lim (anxn) e lim p(x) = lim (anxn)
x → +∞ x → +∞ x → −∞ x → −∞
2 n
com p(x) = a0 + a1x + a2x + ... + anx , an ≠ 0
p(x) a p(x) a
lim = lim n xn − m e lim = lim n xn − m
x → +∞ q(x) x → +∞ b m x → −∞ q(x) x → −∞ b m
com p(x) = a0 + a1x + a2x2 + ... + anxn , an ≠ 0 e
q(x) = b0 + b1x + b2x2 + ... + bm x m , bm ≠ 0
x → +∞
( )
lim logax = +∞ e ( )
lim logax = −∞
x → 0+
a ∈ ℜ e a > 1
Exemplos:
a) lim(3x 2 − 5 x + 2)
x→2
( x 2 + 2 x − 3)
b) lim
x → −1 4x − 3
2
2x 2 − x + 1
c) lim
x →1
3 x − 2
x 3 + 2 x 2 − 3x + 2
d) lim 3
x → −2 x 2 + 4x + 3
184
AC-02
Solução:
lim (x2 + 2x − 3)
x2 + 2x − 3 (L7)
x → −1 − 4 4
b) lim = = =
x → −1 4x − 3 lim (4x − 3) − 7 7
x → −1
2x2 − x + 1
2
( L 6)
2x 2 − x + 1
2
lim( 2 x 2 − x + 1)
( L 7)
c) x →1
lim = lim = x →1 = 22 = 4
3 x − 2 x →1 3 x − 2 lim(3x − 2)
x →1
x2 − 4
2) Calcular lim
x →2 x2 − 2x
Solução:
x2 − 4 (x + 2)(x − 2) x + 2
= =
x 2
− 2x x(x − 2) x
x2 − 4 x + 2
lim = lim = 2
x →2 x2 − 2x x →2 x
185
AC-02
x2 − 3x + 2
se x ≠ 1
x − 1
f(x) =
3 se x = 1
Solução:
x2 − 3x + 2 (x − 1)(x − 2)
lim f(x) = lim = lim = lim(x − 2) = −1
x →1 x →1 x − 1 x →1 (x − 1) x →1
3x3 − 4x2 − x + 2
4) Calcular lim
x →1 2x3 − 3x2 + 1
Solução:
3x 3 − 4 x 2 − x + 2 ( x − 1)(3x 2 − x − 2) 3 x 2 − x − 2
= =
2 x 3 − 3x 2 + 1 ( x − 1)(2 x 2 − x − 1) 2 x 2 − x − 1
Então:
3x 3 − 4 x 2 − x + 2 3x 2 − x − 2
lim = lim
x →1 2 x 3 − 3x 2 + 1 x →1 2 x 2 − x − 1
Mas:
lim(3x 2 − x − 2) = 0 e lim(2 x 2 − x − 1) = 0
x →1 x →1
Então:
3x 2 − x − 2 ( x − 1)(3x + 2) 3x + 2 5
lim 2 = lim = lim =
x →1 2 x − x − 1 x →1 ( x − 1)(2 x + 1) x →1 2 x + 1 3
186
AC-02
2x 3 + x 2 − 4x + 1
5) Calcular lim 3
x →1 x − 3 x 2 + 5 x − 3
Solução:
obtemos:
2 x 3 + x 2 − 4 x + 1 ( x − 1)(2 x 2 + 3 x − 1) (2 x 2 + 3x − 1)
= = 2
x 3 − 3 x 2 + 5 x − 3 ( x − 1)( x 2 − 2 x + 3) ( x − 2 x + 3)
Então:
2x3 + x 2 − 4x + 1 2 x 2 + 3x − 1
lim = lim =2
x →1 x 3 − 3 x 2 + 5 x − 3 x →1 x 2 − 2 x + 3
1+ x − 2
6) Calcular lim
x →3 x−3
Solução:
1 + x − 2 ( 1 + x − 2)( 1 + x + 2) ( x − 3) 1
= = =
x−3 ( x − 3)( 1 + x + 2) ( x − 3)( 1 + x + 2) ( 1 + x + 2)
e, então:
1+ x − 2 1 1
lim = lim =
x →3 x−3 x →3
1+ x + 2 4
187
AC-02
x− 2
7) Calcular lim .
x→2 3 3x − 5 − 1
Solução:
Notemos: lim (x − 2) = 0 e lim (3 3x − 5 − 1) = 0.
x→2 x→2
[( 3 3x − 5 )2 + 3 3x − 5 + 1]:
x− 2 (x − 2) [(3 3x − 5 )2 + 3 3x − 5 + 1]
= =
3 3x − 5 − 1 (3 3x − 5 − 1) [(3 3x − 5 )2 + (3 3x − 5 ) + 1]
(x − 2) [(3 3x − 5 )2 + 3 3x − 5 + 1] (3 3x − 5 )2 + 3 3x − 5 + 1
= =
3(x − 2) 3
Então:
x− 2 (3 3x − 5 )2 + 3 3x − 5 + 1
lim = lim = 1
x→2 3x − 5 − 1
3 x→2 3
3x − 2 − 2
8) Calcular lim
x→2 4x + 1 − 3
Solução:
Como lim 3x − 2 − 2 = 0 e lim 4x + 1 − 3 = 0, multiplicamos
x→2 x→2
3x − 2 − 2 ( 3x − 2 − 2) . ( 3x − 2 + 2) . ( 4x + 1 + 3)
= =
4x + 1 − 3 ( 4x + 1 − 3) . ( 4x + 1 + 3) . ( 3x − 2 + 2)
3(3x − 2) . ( 4x + 1 + 3) 3 ( 4x + 1 + 3)
= =
4(x − 2) . ( 3x − 2 + 2) 4 ( 3x − 2 + 2)
Então:
3x − 2 − 2 3 ( 4x + 1 + 3) 9
lim = lim =
x→2 4x + 1 − 3 x→2 4 ( 3x − 2 + 2) 8
188
AC-02
9) Calcule:
3x + 2
a) lim
x→1 (x −1)2
1− x
b) lim
x→2 (x − 2)2
Solução:
a) Como lim (3x + 2) = 5 e lim (x – 1)2 = 0, estudemos o
x→1 x→1
f(x) 3x + 2
sinal de = quando x está próximo de 1:
g(x) (x − 1)2
-2/3 1 x
sinal de f(x) 3x + 2 - 0 + +
sinal de g(x) (x – 1)2 + + 0 +
f(x) 3x + 2
sinal de = - 0 + +
g(x) (x − 1)2
f(x) 3x + 2
Notemos que = > 0 quando x está próximo de 1,
g(x) (x − 1)2
3x + 2
então lim = + ∞.
x→1 (x − 1)2
f(x) 1 − x
sinal de = :
g(x) (x − 2)2
1 2 x
sinal de f(x) = 1 - x + 0 - -
sinal de g(x) = (x – 2)2 + + 0 +
f(x) 1 − x
sinal de = + 0 - -
g(x) (x − 2)2
f(x) 1 − x
Notemos que = < 0 quando x está próximo de 2,
g(x) (x − 2)2
1− x
então lim = - ∞.
x→2 (x − 2)2
189
AC-02
10) Calcule:
2x + 1
a) lim
x→1− x −1
2x + 1
b) lim
x→1+ x −1
Solução:
Como lim ( 2x + 1) = lim ( 2x + 1) = 3 e lim (x − 1) = lim (x −1) = 0,
x→1− x→1+ x→1− x→1+
f(x) 2x + 1
estudemos o sinal de = quando x está próximo de 1:
g(x) x −1
-1/2 1 x
sinal de f(x) = 2x + 1 - 0 + +
sinal de g(x) = x - 1 - - 0 +
f(x) 2x + 1
sinal de = + 0 - +
g(x) x −1
Notemos que:
f ( x ) 2x +1
• = <0 quando x está próximo de 1, à esquerda, então
g( x ) x − 1
2x +1
lim− = −∞ ; e
x→1 x −1
f ( x ) 2x +1
• = >0 quando x está próximo de 1, à direita, então,
g( x ) x − 1
2x +1
lim+ = +∞ .
x→1 x −1
2x + 1
Observemos que não tem significado falarmos em lim ,
x→1 x −1
2x + 1 2x + 1
pois lim = - ∞ e lim = + ∞.
x→1− x −1 x→1+ x −1
190
AC-02
f(x) x2 −1
Temos lim f(x) = 0 = lim g(x) , mas lim = lim = ∞.
x→1 x→1 x→1 g(x) x→1 (x −1)2
12) Encontre:
sen 2x
a) lim
x →0 x
sen 3x
b) lim
x →0 sen 5x
1 − cos x
c) lim
x →0 x2
Solução:
sen 2x sen 2 x
a) lim = lim ( 2 . ) = 2 . 1 = 2
x →0 x x→0 2x
sen 3x 3 sen 3x 5X 3 3
b) lim = lim ( . . ) = .1.1 =
x →0 sen 5x x →0 5 3X sen 5x 5 5
(sen x)2 1 1
= lim ( . ) =
x →0 x2 1 + cos x 2
sen x − sen a
13) Encontre: lim .
x →a x−a
Solução:
x−a x+a
Da trigonometria: sen x – sen a = 2 sen . cos
2 2
x−a x+a
2 sen . cos
sen x − sen a 2 2
Então: lim = lim =
x →a x−a x →a x−a
x−a
sen
2 x+a
= lim ( . cos ) = 1 . cos a = cos a
x →a x−a 2
2
191
AC-02
14) Calcular:
1 2x
a) lim (1 + )
x→ +∞ x
3x
b) lim (1 + )
x→ −∞ x
Solução:
1 2x 1x2
a) lim (1 + ) = lim [(1 + ) ] = e2
x→ +∞ x x→ +∞ x
x 3x 1 3w
b) Fazendo w = , temos: lim (1 + ) = lim (1 + ) =
3 x→ −∞ x w→ −∞ w
1w3
lim [(1 + ) ] = e3
w→ −∞ w
x + 1x
15) Calcular: lim ( )
x→ +∞ x−1
Solução:
x+ 1 1x 1
(1 +
) lim (1 + )x
x + 1x e
lim ( ) = lim ( x )x = lim x = x → +∞ x = = = e2
x→ +∞ x − 1 x→ +∞ x −1 x→ +∞ 1 1 1
(1 − )x (1 − )x
x x x e
16) Encontre:
a) lim (4x2 − 7x + 3)
x → +∞
Solução:
a) lim (4x2 − 7x + 3) = lim (4x2) = +∞
x → +∞ x → +∞
192
AC-02
17) Encontre:
3x + 2
a) lim
x → +∞ 5x − 1
5 − 4x
b) lim
x → −∞ 2x − 3
5x2 − 4x + 3
c) lim
x → −∞ 3x + 2
4x − 1
d) lim 2
x → −∞ 3x + 5x − 2
Solução:
3x + 2 3x 3 3
a) lim = lim = lim =
x → +∞ 5x − 1 x → +∞ 5x x → +∞ 5 5
5 − 4x 4x
b) lim = lim = lim (−2) = -2
x → −∞ 2x − 3 x → −∞ 2x x → −∞
5x2 − 4x + 3 5x2 5x
c) lim = lim = lim = +∞
x → −∞ 3x + 2 x → −∞ 3x x → −∞ 3
4x − 1 4x 4
d) lim 2
= lim 2
= lim = 0
x → −∞ 3x + 5x − 2 x → −∞ 3x x → −∞ 3x
Solução:
193
AC-02
2 ( x2 + 3x + 2 − x)( x2 + 3x + 2 + x)
( x + 3x + 2 − x) = =
( x2 + 3x + 2 + x)
3x + 2
=
x2 + 3x + 2 + x
+∞
símbolo não tem significado. Fazemos então:
+∞
2 2
x(3+ ) (3 + )
x2 + 3x + 2 − x = x = x
3 2 3 2
x ( 1+ + 2 +1 1+ + 2 +1
x x x x
Portanto:
2
(3+ )
x 3
lim ( x2 + 3x + 2 − x) = lim =
x → +∞ x→ +∞ 3 2 2
1 + + 2 +1
x x
19) Encontre:
x 2 − 2x + 2 x 2 − 2x + 2
a) lim b) lim
x → +∞ x +1 x → −∞ x +1
Solução:
Observemos que:
Notemos que:
2 2 2 2
x 2 (1 − + 2 ) | x |. 1− + 2
x − 2x + 2
2
x x x x
= =
x +1 x +1 1
x(1 + )
x
194
AC-02
Portanto:
2 2 2 2
x. 1− + 2 1− + 2
x − 2x + 2
2
x x x x
lim = lim = lim =1
x → +∞ x +1 x → +∞ 1 x → +∞ 1
x(1 + ) 1+
x x
2 2 2 2
− x. 1− + 2 − 1− + 2
x − 2x + 2
2
x x x x
e xlim = lim = lim = −1
→ −∞ x +1 x → −∞ 1 x → −∞ 1
x(1 + ) 1+
x x
2x 2 + 5
20) Calcule xlim
→ +∞ x 3 − 1
Solução:
Sejam f ( x) = 2 x 2 + 5 e g ( x) = x 3 − 1 . Temos:
lim f ( x) = +∞ e lim g ( x) = +∞ .
x → +∞ x → +∞
5 5
x22 + 2 2 + 2
f ( x) 2x + 5 2
x x
Mas xlim = lim 3 = lim = lim =0.
x → +∞ x − 1
3 1 x →+∞ 1
→ +∞ g ( x ) x → +∞
x 1 + 3 x 1 + 3
x x
x4
21) Calcule
lim
x →+∞ x2
Solução:
Sejam f ( x ) = x 4 , g( x ) = x 2 . Temos:
lim f ( x ) = +∞ = lim g ( x )
x →+∞ x →+∞
Porém:
f(x) x4
lim = lim 2 = lim x 2 = +∞
x → +∞ g ( x ) x → +∞ x x → +∞
195
AC-02
CONTINUIDADE
NOÇÃO DE CONTINUIDADE
1.1.61 - Definição
1.1.62 - Definição
1.1.63 - Definição
196
AC-02
1.1.64 - Definição
1.1.65 - Definição
2x + 1 se x ≠ 1
2 - A função f(x) =
1 − x se x = 1
a ∈ - {1}, temos:
lim f(x) = lim (2x + 1) = 2a + 1 = f(a)
x→a x→a
x + 1 se x ≤ 1
3 - A função f(x) = definida em é
1 − x se x > 1
descontínua em 1, pois:
lim f(x) = lim (x + 1) = 2
x →1 − x →1 −
197
AC-02
a ∈ - {1}, temos:
|x|
4 - Na função f(x) = definida em * (Figura 7.2a) não
x
podemos afirmar que f é descontínua em x = O, pois x = 0 não
pertence ao domínio da função.
| x| 1 se x > 0
Observemos que f(x) = = é continua em
x − 1 se x < 0
*
pois, para todo a ∈ *
, temos:
lim f(x) = lim 1 = 1 = f(a)
• se a > O, então x → a x→a
198
AC-02
x2 − 1
5 - Na função f(x) = definida em - {1} não podemos
x − 1
afirmar que f é descontínua em x = 1, pois x = 1 não pertence ao
domínio da função (Figura 7.2b).
a ∈ - {1}, temos:
x2 − 1
lim f(x) = lim = lim(x + 1) = a + 1 = f(a)
x→a x→a x − 1 x→a
EXEMPLOS:
199
AC-02
x 2 − 1 se x < 2
1. Verificar se a função definida por f ( x) =
7 − 2 x se x ≥ 2
é contínua em x = 2 .
Solução:
x2 + 1
2. Calcular lim
x →0 x + 1
Solução:
x2 +1
Como f ( x ) = é contínua para x ≠ −1 , segue que:
x +1
x2 +1 02 + 1
lim = f (0) = =1
x →0 x + 1 0 +1
sen 2x + cos x
3. Calcular limite lim
x→π 2 cos x
Solução:
sen 2 x + cos x π
Como f ( x) = é contínua para x≠ + kπ , com k ∈Ζ,
2 cos x 2
segue que:
sen2x + cos x sen2π + cos π 0 − 1 1
lim = = =
x→π 2 cos x 2 cos π 2.(−1) 2
200
AC-02
x2 − 1
4. Calcular lim .
x →1 x − 1
Solução:
x 2 − 1 ( x − 1)( x + 1)
Como para x ≠ 1 temos f ( x) = = = x + 1 = g ( x) e g é
x −1 ( x − 1)
contínua, segue que:
x2 −1
lim = lim( x + 1) = g (1) = 2
x →1 x − 1 x →1
8x 5 − 2 x 3
5. Calcular lim 4
x →0 3 x + 8 x 3
Solução:
Para x ≠ 0 , tem-se:
x − 2
6. Calcular lim
x→ 2 x − 2
Solução:
Para x ≠ 2 , temos:
x − 2 x − 2 1
f(x) = = = = g(x)
x − 2 ( x − 2)( x + 2) x + 2
x − 2 1 1
lim = lim = g(2) =
x→2 x − 2 x →2 x + 2 2 2
201
AC-02
x −3 5
3
7. Calcular: lim .
x→5 x − 5
Solução:
Para x ≠ 5, temos:
3
x −3 5 3
x −3 5 1
f(x) = = = = g( x )
x−5 3 3 3 2 3 3 3 2
( x − 5 )( x + x . 5 + 5 )
3
x + x. 5 + 5
2 3 3 3 2
3 x −3 5 1 1
lim = lim = g( 5 ) =
x→5 x−5 x→5 3
x 2 + 3 x .3 5 + 3 25 3 3 25
8. Calcular lim x6 − 8 − x3 .
x→+∞
Solução:
x6 − 8 − x6 −8
f(x)= x −8 − x =
6 3
=
x6 − 8 + x3 x6 − 8 + x3
Logo:
−8
lim f ( x ) = lim =0
x→+∞ x→+∞ x −8 + x
6 3
202
AC-02
DERIVADAS
203
AC-02
∆x x2 − x1
Vm = =
∆t t2 − t1
204
AC-02
205
AC-02
206
AC-02
DERIVADA
df dy
f ' ( xo ), , Df ( xo ), ou para y = f(x).
dx x = xo dx x = xo
A diferença ∆x = x – xo é chamada acréscimo ou incremento
da variável x relativamente ao ponto xo. A diferença
∆y = f(x) - f(xo) é chamada acréscimo ou incremento da função f
∆y f(x) − f(xo)
relativamente ao ponto xo. O quociente = recebe o
∆x x − xo
nome de razão incremental de f relativamente ao ponto xo.
Frisamos que a derivada de f no ponto xo pode ser indicada
das seguintes formas:
207
AC-02
208
AC-02
∆y x a∆x − 1
f'(x) = lim = lim a. lim . ax . ln a
∆x → 0 ∆x ∆x → 0 ∆x → 0 ∆x
f(x) = ex ⇒ f´(x) = ex
209
AC-02
1. y = xα → y´ = αxα −1 ,α ∈ ℜ
1
1
2. y = n x → y´ = ,y = xn caso1
n n −1
n x
3. y = a → y´ = a ln a , 0 < a ≠ 1
x x
1
4. y = log a x → y´ = ,0 < a ≠1
x ln a
5. y = senx → y´ = cos x
6. y = cos x → y´ = − senx
7. y = tg x → y´ = sec 2 x
8.y = cot g x → y´ = − cos sec 2 x
9. y = sec x → y´ = sec x ⋅ tg x
10. y = cos sec x → y´ = − cos sec x ⋅ cot g x
1
11. y = arcsenx → y´ =
1 − x2
−1
12. y = arccos x → y´ =
1 − x2
1
13. y = arctg x → y´ =
1 + x2
−1
14. y = arc cot g x → y´ =
1 + x2
1
15. y = arc sec x → y´ =
x ⋅ x2 − 1
−1
16. y = arccos ec x → y´ =
x ⋅ x2 − 1
Nesta tabela u = f(x) e v = g(x), isto é, u e v são funções deriváveis de x.
210
AC-02
211
AC-02
3. y = a v → y´= a v ln a v´
1
4. y = loga v → y´= ⋅ v´
v ln a
5. y = sen v → y´= cos v ⋅ v´
6. y = cos v → y´= − sen v ⋅ v´
7. y = tg v → y´= sec2 v ⋅ v´
8. y = cot g v → y´= − cos sec2 v ⋅ v´
9. y = sec v → y´= sec v ⋅ tg v ⋅ v´
10. y = cos sec v → y´= − cos sec v ⋅ cot g v ⋅ v´
1
11. y = arcsen v → y´= ⋅ v´
1 − v2
− 1
12. y = arccos v → y´= ⋅ v´
1 − v2
1
13. y = arctg v → y´= ⋅ v´
1 + v2
− 1
14. y = arc cot g v → y´= ⋅ v´
1 + v2
1
15. y = arc sec v → y´= ⋅ v´
v ⋅ v2 − 1
− 1
16. y = arccos ec v → y´= ⋅ v´
v ⋅ v2 − 1
Nesta tabela u = f(x) e v = g(x), isto é, u e v são funções deriváveis de x.
Exemplos:
212
AC-02
Temos:
f´(x) = 6x + 5
f´´(x) = 6
f´´(x) = f(4)(x) = f(5) (x) = ...= O
Temos:
f´(x) = 2.cos 2x
π
f´(x) = -4.sen 2x = 22.cos (2x + )
2
f´(x) = -8.cos 2x = 23.cos (2x + ·)
(n − 1)π
f(n) = 2n cos (2x + )
2
df
f´(x) = = 3x2 + 4x
dx
df´
f´´ = 6x + 4
dx
df(N − 1)
f(n)(x) = = 0 para todo n ≥ 4.
dx
1
4o) Obter todas as derivadas de y =
x
dy 1
y’= = - 2
dx x
dy' 2
y” = = - 3
dx x
dy" 6
y”’ = = - 4
dx x
dy(n − 1) n(n − 1)(n − 2)....1 n!
y(n)= = (−1)n . n +1
= (−1)n . n + 1 .
dx x x
213
AC-02
dy
2) x - y + x2 ou
dx
xy' - y – x2 = 0; y = f(x); V = {y = x2 + cx, c ∈ R}.
De fato: y' = 2x + c.
Logo:
xy' - y - x2 = x(2x + c) – (x2 + cx) - x2 =
= 2x2 + cx - x2 - cx - x2 = 0.
214
AC-02
df(t) d2x(t)
para f&(t); para x
&&(t)
dt dt
GRÁFICOS E DERIVADAS
215
AC-02
Exemplos:
216
AC-02
x − 2 se x ≤ 3
1) Figura 8.5a: f(x)=
2 se x > 3
f é descontínua em xo = 3.
f não é derivável em xo = 3.
2) Figura 8.5b:
f é contínua em xo = c.
f não é derivável em xo = c (não existe reta tangente no
"bico").
217
AC-02
218
AC-02
OBSERVAÇÕES:
l) muitas vezes nos referimos à abscissa do ponto no
lugar do ponto. Por exemplo: a é ponto de mínimo.
219
AC-02
220
AC-02
221
AC-02
222
AC-02
Resumindo:
223
AC-02
EXEMPLOS:
SOLUÇÃO:
d(cv) dv d(4x5) d(x5)
a) = c ⇒ = 4 = 4(5x4) = 20x4
dx dx dx dx
d(u n ) du
d) = n ⋅ u n −1 ⋅
dx dx
Neste exemplo, u = x2 + 1 e n = 4, então,
dy d(x 2 + 1)
= 4 ⋅ (x 2 + 1) ⋅ = 4 ⋅ (x 2 + 1) ⋅ (2x) = 8x ⋅ (x 2 + 1)3
dx dx
224
AC-02
dx dx
= 5 ⋅ (x ⋅ e + cos x)(x ⋅ e + e − sen x)
x x x
ex
d) y = ;
x
1 + sen x
e) y = ;
cos x
loge x
f) y = ;
sen x
x2 + x + 1
g) y = ;
ex
x2
h) y = ;
tg x
SOLUÇÃO:
Todas essas funções são quociente de outras duas funções, então:
u du dv
d( ) ⋅ v − u ⋅
v = dx dx = u´v − uv´
2
dx v v2
225
AC-02
b) u = 2, u´ = 0, v = x + 1 e v´ = 1, então:
dy 0 ⋅ (x + 1) − 2 ⋅ (1) 2
= = −
dx (x + 1)2
(x + 1)2
d) u = ex = u´, v = x e v´ = 1, então:
dy e x ⋅ x − ex ⋅ 1 ex(x − 1)
= =
dx x2 x2
g) u = x2 + x + 1, u´ = 2x + 1, v = ex = v´, então:
dy (2x + 1) ⋅ ex − (x 2 + x + 1) ⋅ ex (−x 2 + x)
= =
dx (ex )2 ex
226
AC-02
c) y = 2 cos 5x2;
d) y = tg 2x2;
e) y = sec 2x;
f) y = cos (sen x);
x2
g) y = loge ;
1 + x2
1 + sen x
h) y = loge ;
1 − sen x
SOLUÇÃO:
Todas essas funções são compostas, então:
dy dv du
y = v(u(x)) ⇒ y´= = ⋅ ⋅
dx du dx
a) u = 5x e v = sen u
d(sen u) d(5x)
y´= ⋅ = (cos u) ⋅ (5) = 5 ⋅ cos 5x
du dx
b) u = x2 - 1 e v = sen u
d(sen u) d(x 2 − 1)
y´= ⋅ = (cos u) ⋅ (2x) = 2x ⋅ cos( x 2 − 1)
du dx
c) u = 5x2 e v = 2 cos u
d(2 cos u) d(5x 2)
y´= ⋅ = (− 2 sen u) ⋅ (10x) = − 20 ⋅ x ⋅ sen(5x 2)
du dx
d) u = 2x2 e v = tg u
d(tg u) d(2x 2)
y´= ⋅ = (sec2 u) ⋅ (4x) = 4 ⋅ x ⋅ sec2(2x 2)
du dx
e) u = 2x e v = sec u
d(sec u) d(2x)
y´= ⋅ = (sec u tg u) ⋅ (2) = 2 ⋅ sec(2x) ⋅ tg(2x)
du dx
227
AC-02
f) u = sen x e v = cos u
d(cos u) d(sen x)
y´= ⋅ = − sen u ⋅ cos x = − cos x ⋅ sen(sen x)
du dx
x2
g) u = ⋅ e v = log e u
1 + x2
x2
d( )
d(log e u) 1 + x 2 1 2x(1 + x 2 ) − x 2 ⋅ 2x
y´= ⋅ = ⋅
du dx u (1 + x 2 )2
1 2x 2
= ⋅ =
x 2
(1 + x )
2 2
x(1 + x 2 )
1 + x2
1 + sen x 1 + sen x
e y = loge = loge , cos x > 0
1 − sen x cos x
1 + sen x
Temos u = e v = log e u
cos x
1 + sen x
d( )
d(log e u) cos x 1 1 + sen x
y´= ⋅ = ⋅
du dx u cos 2 x
cos x 1 + sen x 1
= ⋅ = = sec x .
1 + sen x 2
cos x cos x
a) y = x+3 x b) y = x2 + 2x − 5
c) y = a2 − x2 d) y =
3
2x + 1
5
e)y =
3 cos 2 x f) y = e2 x
SOLUÇÃO:
228
AC-02
1 1
3 1 1
dy d x d x dx dx 2 3
1 −1 1 −1
a) = + = + = .x 2 + .x 3 =
dx dx dx dx dx 2 3
1 2
− −
x 2 x 3 1 1
= + = +
2 3 2 x 3
3 x2
3
d)y = v(u(x)) sendo u = 2x+1 e v = u, então
dy dv du 1 2
= ⋅ = ⋅ (2) =
dx du dx 33 u 2 33 (2x + 1)2
3
e)y = v(u(t(x))) sendo t = 2x, u = cos t e v = u, então
dy dv du dt 1 − 2 sen 2x
= ⋅ ⋅ = 3 2 ⋅ (− sen t) ⋅ 2 =
dx du dt dx 3 u 33 cos2 2x
5
f)y = v(u(t(x))) sendo t = 2x, u = et e v = u, então:
dy dv du dt 1 2e2x
= ⋅ ⋅ = ⋅e ⋅2 =
t
dx du dt dx 55 u 4 55 e8x
229
AC-02
SOLUÇÃO:
x
a)u = e v = arcsen u , então
1 + x2
x
1⋅ 1 + x2 − x ⋅
dy d(v(u)) dv du 1 1 + x2
= = ⋅ = ⋅
dx dx du dx 1 − u2 ( 1 + x 2 )2
1 1 1 1
= ⋅ = 1 + x2 ⋅ =
x2 (1 + x 2) 1 + x 2 (1 + x 2) 1 + x 2 (1 + x 2)
1−
1 + x2
sen x
b)u = e v = arctg u , então
1 + cos x
dy dv du 1 cos x(1 + cos x) − sen x(− sen x)
= ⋅ = ⋅
dx du dx 1 + u2 (1 + cos x)2
1 cos(x + 1) (1 + cos x)2 cos(x + 1) 1
= ⋅ = ⋅ =
(1 + cos x)2 2 + 2 cos x (1 + cos x)2
2
sen x 2
1 +
(1 + cos x)2
SOLUÇÃO:
f(x) = [u(x)]v(x) = [eln u(x) v(x)
] = ev(x) ln u(x)
230
AC-02
a) y = (2x − 1)
x
b) y = (sen x)cos x
SOLUÇÃO:
u´
a) y = u ⇒ y´= uv ⋅ [v´⋅ loge u + v ⋅
v
]
u
u = 2x - 1 e u´ = 2, v = x e v´ = 1, então:
2
y´= (2x − 1)x ⋅ [1 ⋅ log e(2x − 1) − x ⋅ ]
2x − 1
2x
= (2x − 1)x ⋅ [log e(2x − 1) − ]
2x − 1
u´
b) y = u ⇒ y´= uv ⋅ [v´⋅ loge u + v ⋅
v
]
u
u = sen x e u´= cos x, v = cos x e v´= -sen x, então:
cos x
y´= (sen x)cos x[− sen x ⋅ log e sen x + cos x ⋅
sen x
SOLUÇÃO:
Para y = cos2 3x
y´ = 2 cos 3x .(-sen 3x) . 3 = -6 . sen 3x . cos 3x
= -3 . (2 . sen 3x . cos 3x) = -3 sen 6x
⇒ y´´ = -3 .cos 6x . 6 = -18 cos 6x
Para y = ln(1+x)
1
y´ = = ( x + 1 )−1 ⇒ y´´ = −( x + 1 )− 2 ⇒ y´´´ = 2 ⋅ ( x + 1 )− 3
1+ x
2
⇒ y´´´ =
( x + 1 )3
231
AC-02
SOLUÇÃO:
SOLUÇÃO:
Se x < 2, temos f´(x) = 2x.
Se x > 2, temos f´(x) = 1.
Portanto:
f−´(x) = lim− f´(x) = 4
x →2
, logo não existe f´(2).
f+´(x) = lim+ f´(x) = 1
x →2
SOLUÇÃO:
dy dy 1 1
y = x5 ⇒ = 5x4 ⇒ = 4
=
dx dx 5x 55 y 4
dy 1 1
para y = 32 temos = =
dx 32 55 (32)4 80
232
AC-02
SOLUÇÃO:
A velocidade no instante t0 = 2 é igual à derivada de s no instante
t0 :
s(t) − s(2) (t2 + t − 2) − (4 + 2 − 2)
v(t0) = s´(t0) = s´(2)= lim = lim
t →2 t − 2 t →2 t − 2
t2 + t − 6 (t − 2)(t + 3)
⇒ v(2) = lim = lim = lim(t + 3) = 5 m / s
t →2 t − 2 t→2 t − 2 t→2
v = 3
t no instante t. Calcular a aceleração do ponto no instante
t0 = 2 (Unidades S.I.).
SOLUÇÃO:
A aceleração no instante t0 = 2 é igual a derivada de v no instante
t0 :
v(t) − v(2) 3
t − 32
a(t0) = v´(t0) = v´(2)= lim = lim
t→2 t − 2 t→2 t − 2
3
t − 3
2 1
⇒ a(2) = lim =
t→2
(3 t − 3
2)( t 3 2
+ 3
2t + 3
2) 2 3
2 +
2 3
2⋅ 2 + 3
22
1
⇒ a(2) = 3
m / s2
3 4
SOLUÇÃO:
a) A derivada de s nos dá em cada instante a velocidade do móvel,
isto é, v = s´(t) = - sen t.
No instante t = π/4 s, temos:
233
AC-02
SOLUÇÃO:
y = x3 + x ⇒ y´ = 3x2 + 1
⇒ 1/y´ = 1/(3x2 + 1) = dx/dy
Para x = 1, tem-se: dx/dy = 1/(3+1) = 1/4
SOLUÇÃO:
a) f deve ser vista como soma de duas parcelas: ex . sen x e 4x3.
Portanto, f’ é a soma das derivadas das parcelas, sendo que a
primeira parcela é um produto, então:
f’(x) = Df(x) = D(ex .sen x) + D(4x3)
⇒ f’(x) = D(ex) . sen x + ex . D(sen x) + D(4x3)
⇒ f’(x) = ex . sen x + ex . cos x + 12x2
b) Fazendo x2 + x + 1 = u(x):
Tem-se: g(x) = [u(x)]5
Então: g’(x) = 5 . [u(x)]4 . u’(x) = 5 (x2 + x + 1)4 (2x + 1)
234
AC-02
SOLUÇÃO:
1
a) f’ =
x ln 2
1 1
1 −1 1 − 1
1/2
c) f(x) = x = x ⇒ f’(x) = . x2 = .x 2 =
2 2 2 x
1 2
3 1 −1 1 − 1
2 1/3
d) f(x) = x = x ⇒ f’(x) = . x3 = .x 3 =
3 3 3
3 . x2
1 ex
f’(x) = z’(x) . y’(x) = − . ex =
1 − y2 1 − e2x
235
AC-02
SOLUÇÃO:
Empregando a regra que foi deduzida no exercício 6, temos:
− sen x
f’(x) = (cos x)x . [1 . ln cos x + x . ] =
cos x
= (cos x)x . (ln cos x – x . tg x)
SOLUÇÃO:
x0 = 4 ⇒ f(x0) = 42 – 3 . 4 = 16 – 12 = 4
Então, P(4,4) é o ponto de tangência.
(x2 − 3x) − 4 (x − 4)(x + 1)
f’(x0) = f’(4) = lim = lim
x →4 x−4 x →4 x−4
⇒ f’(x0) = lim (x + 1) = 5
x →4
SOLUÇÃO:
π π π
x0 = ⇒ f(x0) = tg = 1 , então P( , 1) é o ponto de
4 4 4
tangência.
236
AC-02
π
sen (x − )
4
π π
tg x − tg cos x . cos
π 4 = lim 4
f’(x0) = f’( ) = limπ
4 π π π
x→
4 x− x→
4 x−
4 4
π
sen (x − 4) 1 1
⇒ f’(x0) = lim . = = 2
π π π 2 π
x→
4
x− cos x . cos cos
4 4 4
π
Logo, a equação da reta t é: y – 1 = 2 (x - ).
4
SOLUÇÃO:
O coeficiente angular da reta procurada é:
π π 3
f’( ) = - sen = - .
3 3 2
Portanto, a equação da reta é:
1 3 π
y - = - (x - )
2 2 3
SOLUÇÃO:
x = 2 ⇒ y = 22 sen(2-2) = 0 ⇒ P(2,0) é o ponto de tangência.
237
AC-02
y’ = 2x sen(x-2)+ x2 cos(x-2)
SOLUÇÃO:
Calculamos: f’(x) = 2x – 6.
Obtemos as raízes de f’(x), ou seja, fazemos:
f’(x) = 2x-6 = 0 ⇒ x = 3
Analisamos o sinal de f’(x):
x < 3 ⇒ f’(x) < 0 e
x > 3 ⇒ f’(x) > 0
e concluímos que x = 3 é ponto de mínimo local
de f(x):
f(3) = 32 – 6(3) + 8 = -1
SOLUÇÃO:
Os pontos críticos de f(x) são as raízes de f’(x):
Se f’(x) = (x-1)(x-2)2(x-3)3(x-4)4 = 0
⇒ x = 1 ou x = 2 ou x = 3 ou x = 4.
f ( x ) = e −( x − a )
2
25. Calcular o valor máximo assumido pela função
SOLUÇÃO:
f ' ( x ) = −2( x − a ) e −( x − a )
2
238
AC-02
− 2( x − a ) e −( x − a ) = 0
2
Se f´(x) = 0 ⇒
⇒ x = a
e − ( a − a ) = e 0 = 1.
2
f(x) é: f(a) =
SOLUÇÃO:
1 1
Como f(x) é derivável em − 2, , temos: f ' ( x) = 3 x 2 + 2 x − 1 = 3( x + 1)( x − ) e
2 3
os zeros de f’(x) são os números -1 e 1/3.
-1 1/3 x
f’(x) + 0 - 0 +
1
O valor máximo absoluto de f(x) no intervalo − 2, é o maior dos
2
números f(-2), f(-1) e f(1/2); portanto é f(-1) = 2.
239
AC-02
SOLUÇÃO:
f’(x) = 4x3 - 12x2 tem raízes 0 e 3.
Analisemos a variação de sinal de f’(x) = 4x3 - 12x2 = 4x2(x - 3):
0 3 x
x2 + + +
x - 3 - - +
f’(x) - - +
SOLUÇÃO:
Calculando a derivada:
f´(x) = 2 cos x – 2 sen 2x = 2 cos x – 4 sen x . cos x
⇒ f´(x) = 2.cos x.(1 – 2 sen x)
Os valores de x que anulam f’(x) são as raízes das equações
1 π 3π π 5π
cos x = 0 e sen x = , isto é, , , e .
2 2 2 6 6
240
AC-02
π 5π
Verificamos que e são pontos de
6 6
π 3π
máximo local, enquanto e são
2 2
pontos de mínimo local.
SOLUÇÃO:
241
AC-02
S’ = 0 ⇒ 2R2a - a3 = 0 ⇒ a = R 2
SOLUÇÃO:
Seja ABC o triângulo isósceles de base a = AB e
altura h = CE. Sua área é dada pela fórmula:
1
S = ah
2
No triângulo retângulo BCD, a altura BE é medida
geométrica entre os segmentos que determina
hipotenusa CD, então:
a2
(BE)2 = (EC)(ED) ⇒ = h(2R − h ) ⇒ a = 2 2Rh − h 2
2
1
S = ah = h 2Rh − h 2 = 2Rh3 − h4
2
242
AC-02
3R 9R 2
a = 2R ⋅ − = R 3
2 4
SOLUÇÃO:
A função f(x) = x3 - 3x2 tem derivada f’(x) = 3x2 - 6x.
Para x ≤ 0 ou x ≥ 2 ⇒ f'(x) ≥ 0
Para 0 ≤ x ≤ 2 ⇒ f'(x) ≤ 0
Portanto:
f é crescente ⇔ x ≤ 0 ou x ≥ 2
f é decrescente ⇔ 0 ≤ x ≤ 2
SOLUÇÃO:
Devemos calcular a derivada de f(x) e determinar em que conjunto a
1 2x 2 − 1
função f’(x) é não negativa. Temos: f’(x)= 2x- = . Para
x x
2x − 1 2 2
f’(x)≥ 0 ⇒ ≥ 0 ⇒ − ≤ x < 0 ou x ≥ . Lembrando que
x 2 2
2
D(f)= +
*
, vem a resposta: f é crescente para x ≥ .
2
243
AC-02
SOLUÇÃO:
Temos f’(x) = - sen x e f’’(x) = - cos x. Notando que:
π 3π
f’’(x)< 0 ⇔ - cos x < 0 ⇔ 0 ≤ x ≤ ou < x ≤ 2π
2 2
π 3π
f’’(x)> 0 ⇔ - cos x > 0 ⇔ < x <
2 2
π 3π
Concluímos que nos intervalos 0, e ,2π
2 2
a curva tem concavidade negativa e no
π 3π
intervalo 2 , 2 a concavidade é positiva.
SOLUÇÃO:
y = x4 - 4x3 ⇒ y’ = 4x3 - 12x2 ⇒ y’’ = 12x2 - 24x
Notando que y’’ = 12x(x - 2), temos:
para x < 0 ou x > 2 ⇒ y’’ > 0 ⇒ cavidade positiva
para 0 < x < 2 ⇒ y’’ < 0 ⇒ cavidade negativa
SOLUÇÃO:
Temos: f’(x) = 4x3 - 6x2 - 24x + 12 e f’’(x) = 12x2 - 12x – 24.
As raízes da equação f’’(x) = 0, isto é, 12x2 - 12x – 24 = 0 são: 2
e -1. Notando que f’’’(x) = 24x – 12, vemos que:
f’’’(2) = 48 – 12 = 36 ≠ 0 e f’’’(-1) = -24 – 12 = -36 ≠ 0
Portanto, 2 e -1 são abscissas de pontos de inflexão e esses
pontos são:
P = (2,f(2)) = (2,-29) e Q = (-1,f(-1)) = (-1,-26).
244
AC-02
INTRODUÇÃO - ÁREA
245
AC-02
246
AC-02
n
≅ ∑ f ( xi ) ∆ i x
b
∫a f(x)dx
i =1
A INTEGRAL DEFINIDA
1.1.74 - Partição
1.1.75 - Norma
247
AC-02
n
+ f( xn )∆nx ou seja ∑
i =1
f( xi )∆ix se chama soma de Riemann de f em
b
∫
a
f ( x)dx = I
1.1.78 - PRIMITIVA
248
AC-02
F'(x) = f(x), ∀x ∈ I
é denominada uma primitiva ou integral indefinida de f em I. f é
chamada o integrando.
Verificamos que, dada a primitiva, é fácil obter a função
integranda ou integrando: basta derivar a primitiva. O leitor não
terá dificuldade em perceber que se F(x) for uma primitiva de
f(x), então G(x) = F(x) + C, onde C é uma constante real, também
será uma primitiva ou integral indefinida de f.
O símbolo ∫ f(x)dx, representa o conjunto de todas as
primitivas de f(x) , ou seja:
∫ f(x)dx = F(x) + C, C ∈ R
Assim, por exemplo, se f(x) = x2, são primitivas de f as
x3 x3 x3
funções , +5, ou, de um modo geral, + C, e escrevemos:
3 3 3
2 x3
∫ x dx = 3
+ c
x6
Outros exemplos: 1. ∫ x5 dx = + c
6
x n+1
∫ x dx = +c
n
2.
n +1
3. ∫ 1 dx = ∫ dx = x + c
4. ∫ cos x dx = sen x + c
5. ∫ sen x dx = -cos x + c
6. ∫ ex dx = ex + c
249
AC-02
∫ F'(x)dx = F(x) + C
ou seja, dada f (integrando), devemos pensar que f = F' e F é a
primitiva, ou seja, a primitiva é a função que derivada resulta em
f. Por exemplo:
Seja f(x) = 3x5 o integrando
d
f(x) = F'(x) = (cx α ) = cα x α − 1
dx
cα = 3 cα = 3 c = 1 2
então ⇔ ⇔
α − 1 = 5 α = 6 α = 6
então F(x) = c xα
F(x) = 1/2 x6
Uma primitiva genérica será do tipo 1/2 x6 + C
Como conseqüência de propriedades conhecidas para
derivadas, temos ainda:
x4
1- ∫ (x3 + cos x)dx = ∫ x3dx + ∫ cos x dx = + sen x + c
4
3 3 x4
2 - ∫ 5x dx = 5 ⋅∫ x dx = 5 ⋅ + c
4
3x2
3 - ∫ (3x + 7)dx = + 7x + c
2
4 - ∫ (3 sen x + 4 cos)dx = − 3 cos x + 4senx + c
250
AC-02
2 x3 x2
5 - ∫( x + 5x + 3)dx = + 5 + 3 x + c
3 2
Observe o leitor que qualquer uma das fórmulas acima é
facilmente justificada por derivação. Seja o resultado do exemplo
1 anterior:
' '
x4 x4
+ sen x + c = + (sen x)' + c' = x3 + cos x
4 4
Repare ainda que dado (x3 + cos x), o cálculo da primitiva
exigiu o conhecimento de duas primitivas imediatas.
A tabela a seguir será muito útil no cálculo de primitivas.
Deve ser usada como fonte de consulta, não necessita ser decorada.
251
AC-02
2 2
2 - ∫ 2x . x3 − 1 dx = (x3 − 1)3 + c
3
252
AC-02
2 u3 / 2
∫ 3x x3 − 1 dx = ∫ u .u' dx = + c =
3/2
(x3 − 1)3 / 2 2
= + c = (x3 − 1)3 + c
3/2 3
∫ x.ex = ∫ v(x).u'(x)dx
253
AC-02
∫ x.cosx dx = ∫ v(x).u'(x)dx
Temos então: u'(x) = cosx ⇒ u (x) = senx
v(x) = x ⇒ .v'(x) = 1
Lembrando que ∫ v(x).u'(x)dx = u(x).v( x)- ∫ u(x).v'(x)dx
segue que
1.1.82 - Exemplos:
254
AC-02
de comprimento 10.
255
AC-02
5
Devemos calcular ∫
1
(5 x + 7) dx, como a função f(x) = 5x + 7 é
contínua em [1, 5], sabemos pelo Teorema de integrabilidade do
Cálculo Integral que a integral existe, pois a função é contínua
no intervalo de integração. Dividindo [1, 5] em n sub-intervalos
4
iguais e comprimento , temos:
n
4 4 4
xo = 1, x1 = 1 + , x2 = 1 + 2 , ..., xi-l = 1 +(i -1) ,
n n n
4
xi=1 + i. ,...,xn = 5
n
4 4
1+ (i − 1) + 1 + i
xi −1 + xi n n = 1+ 4 i − 2
xi = =
2 2 n n
20 10
Segue que f( xi ) = 5 xi + 7 = 12 + i− ,
n n
20 10 4
f ( xi ) ∆ i x = (12 + i − ) , ou seja
n n n
48 40 80
f ( xi ) ∆ i x = − + i , logo:
n n2 n2
n n
48 40 80 48 40 80 n 40 80 n
∑ f ( x )∆ x = ∑ ( n
i =1
i i
i =1
− +
n2 n2
i ) = n.
n
− n. + .∑
n 2 n 2 i =1
i = 48 −
n
+ 2 .∑ i
n i =1
2 i =1
n
40 80 n.(n + 1) 40 n +1
∑ i = f ( x j )∆ j x = 48 − + 2.
n n 2
= 48 −
n
+ 40.(
n
)
i =1
4
,; logo quando u se aproxima de zero, temos:
n
a) n cresce arbitrariamente
4
b) , se aproxima de zero
n
n +1
c) se aproxima de 1
n
256
AC-02
n
d) ∑ f ( xi ) ∆ i x se aproxima arbitrariamente do número
i =1
48-0+40.(1) ou seja:
n
u ≅ 0 ⇒ ∑ f ( x )∆ x ≅ 88
i =1
i i
temos, então:
5
∫1 (5 + 7)dx = 88
1 x2 − 1
b) f(x) = e) f(x) =
x3 x2
c) f(x) = x-2/5
Solução:
Lembrando das regras de derivação já estabelecidas, temos:
x3 / 2 2
a) f(x) = x1/2 ;F(x) = = x3 / 2
3/ 2 3
x −2 − 1
b) f(x) = x-3;F(x) = −
− 2 2x2
x −2 / 5+1 5 3 / 5
c) f(x) = x-2/5;F(x)= 2
= x
− +1 3
5
1 ;
d) f(x) = F ( x ) = arctg x
1 + x2
1 1
e) f(x) = 1 - 2
; F ( x) = x +
x x
Em cada caso. F(x) + c onde c é constante, também é uma
2 3/ 2
primitiva de f(x). Poderíamos escrever, genericamente: ∫ x1 / 2 dx = x + c,
3
etc.
257
AC-02
π /2
4)Calcule ∫o cos x dx.
Solução:
5)Calcular ∫ 2 dx 2
sen x cos x
vem
dx
∫ sen 2 x cos2 x = ∫ sec x dx + ∫ cos sec x dx = tgx − cot gx + C
2 2
Solução:
3
5x2
Temos F(x) = ∫ (-x2+5x-9)dx = - x + − 9x
3 2
= (- 52 ) − (− 41) = − 63 = − 21
3 6 6 2
258
AC-02
x 4 x3
∫ (5x - x + l)dx = 5. 4 − 3 + x + C
3 2
8)Calcular ∫ ( )
2
a − x dx
Solução:
Temos
( a − x ) dx =
2
a-2 a x+x
logo,
x3 / 2 x2 x 4 ax
= ax − 2 a. + + C = x − + a + C
3 2 2 3
2
2π
9)Calcule ∫o sen x dx e interprete o resultado.
Solução:
Temos ∫ sen x dx = - cos x
2π
∫o sen x dx = (-cos 2π)-(-cos 0) = -1 – (-1) = 0
259
AC-02
π
∫o sen x dx = A1 (conforme a figura acima)
π
∫π sen x dx = -A2 (conforme a figura acima)
Solução:
4
A área A será igual a ∫1
f ( x)dx
logo,
x3 x2
∫ ( x − 5 x +9)dx = − 5 + 9x
2
F(x)=
3 2
4
⇒ ∫ ( x 2 − 5 x + 9)dx = F(4) − F(1) =
1
52 41 21
= − =
3 6 2
11)Calcular as áreas da região compreendida entre as curvas
2
y = x e y = - x2 + 4x.
Solução:
260
AC-02
x2 = -x2 + 4x ⇒ 2 x2 – 4x = 0
⇒x = 0 ou x = 2
A área A pode ser calculada
assim,
y = x2
2 2
A= ∫ (− x 2 + 4 x) dx − ∫ x 2 dx 4
0 0
ou equivalentemente
y = −x2 + 4
2
[
A = ∫ (− x + 4 x) − ( x ) dx
0
2 2
]
2
temos, então A = ∫ (−2 x 2 + 4 x) dx
0
2 2x3 4x2
e segue que F ( x ) = ∫ ( −2 x 2 + 4 x ) dx = − +
0 3 2
16 8
e A = F ( 2) − F ( 0) = ( − + 8) − 0 =
3 3
2t 3 + 5t − t
12)Calcular J = ∫ t2 dt
Solução:
Tem-se
3
2t 3 5t t 1 −
J =∫ 2
dt + ∫ 2 dt − ∫ 2 dt = 2 ∫ tdt + 5∫ dt − ∫ t 2 dt =
t t t t
1
−
2
t 2
= t 2 + 5ln t − + C = t 2 + 5ln t + +C
1 t
−
2
13)Calcule ∫ xe x dx
Solução:
f ( x) = x ⇒ f ´( x) = 1
Fazendo g´( x) = e x ⇒ g ( x) = ∫ e x dx = e x
∫ xe dx = xe − ∫ 1.e x dx = xe x − e x + C = e x ( x − 1) + C
x x
14)Calcular ∫ lnxdx
Solução:
Fazendo
261
AC-02
1
f ( x) = lnx ⇒ f ' ( x) =
x
g ' ( x) = 1⇒ g ( x) = x
vem,
1
∫ ln xdx = xln x − ∫ x x .dx = xln x − x + C = x(lnx −1) + C
15)Calcular ∫ x n ln xdx
Solução:
Fazendo
1
f ( x) = lnx ⇒ f ' ( x) = x
n +1
g ' ( x) = x n ⇒ g ( x) = x
n +1
vem
x n+1 1 x n+1
∫ x ln xdx = n + 1 lnx − ∫ x n + 1 dx =
n
x n+1 1 x n+1
= lnx − . +C
n +1 n +1 n +1
x n+1 1
= lnx − + C
n +1 n +1
b) ∫ cos 3x dx e) ∫ esenx.cos x dx
c) ∫ ex2.x dx
Solução:
1 1 1
∫ cos 3x dx = 3 ∫ 3.cos 3x dx = 3 ∫ u’cos u dx = 3
sen u + c =
262
AC-02
sen 3x
= +c
3
1 x2 1 1 1 2
∫e ⋅ x dx = ∫ e ⋅ 2 x dx = ∫ e u ⋅ u´ dx = e u + c = e x + c
x2
2 2 2 2
u18 ( x + 1)18
17 17
∫ (x + 1) dx = ∫ u u´dx = 18 + c = +c
18
sen x
∫ e cos x dx = ∫ eu.u’ dx = eu + c = e sen x
+ c
logo
3 4 2 ( x 3 + 1)5
∫ (x + 1) 3x dx = 5
+C
x3
18)Ca1cular J = ∫ 5 dx
x 4 +1
Solução:
Chamando t = x4 + 1, tem se dt = 4x3 dx,
logo,
263
AC-02
1
1 4x3 1 dt 1 − 5
J =∫
4 5 t 4∫
dx = = t =
4 5
x2 +1
4
1 t5 5
= + C = 5 ( x 4 + 1) 4 + C
4 4 16
5
cos x
19)Calcular J = ∫ sen x dx
3
Solução:
Chamando t = sen x, tem-se dt = cos x dx
logo
dt −3 t −2 1
J = ∫ t3 ∫
= t dt =
−2
+C =−
2 sen 2 x
+C
∫ cos
2
20)Calcular xdx
Solução: Fazendo
f(x) = cos x => f'(x) = - sen x, e
g’(x) = cos x => g(x) = sen x
vem
2 2
∫ cos x dx = sen x cos x + ∫ (1 - cos x)dx
ou seja,
2 2
∫ cos x dx = sen x cos x + x - ∫ cos x dx
Logo,
2 ∫ cos2x dx = sen x cos x + x + C1
ou,
2 x sen x cos x C1
∫ cos x dx = 2
+
2
+ C (C =
2
)
264
AC-02
9 8 125 5
= 18 + − 9 − − 12 + 2 + = = 20 ⋅
2 3 6 6
265