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PARA FORMAÇÃO
MÉDIA TÉCNIC A
1
2
MANUAL DE FÍSICA PARA FORMAÇÃO MÉDIA TÉCNICA
ÍNDICE
Prefácio ............................................................................................................................. 7
1- Conceitos Introdutórios............................................................................................. 8
1.1- Introdução......................................................................................................... 8
1.2 - Grandezas físicas........................................................................................... 8
1.3 – Sistema de Unidades................................................................................... 20
1.4 - Noções Básicas da Trigonometria.......................................................... 21
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MANUAL DE FÍSICA PARA FORMAÇÃO MÉDIA TÉCNICA
ÍNDICE
4
MANUAL DE FÍSICA PARA FORMAÇÃO MÉDIA TÉCNICA
ÍNDICE
5
MANUAL DE FÍSICA PARA FORMAÇÃO MÉDIA TÉCNICA
ÍNDICE
Bibliografia............................................................................................................................ 215
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MANUAL DE FÍSICA PARA FORMAÇÃO MÉDIA TÉCNICA
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Prefácio
No quadro da Reforma Educativa na República de Angola, o Ministério da Educação através
do INIDE, propôs a elaboração de manuais didácticos para o Subsistema do Ensino Técnico
Profissional em Angola a fim de colmatar a falta de meios didácticos de ensino para corres-
ponder às exigências e objectivos de um ensino segundo normas universais.
É assim que um grupo deprofessores angolanoscom larga experiência no ensinode Física, juntou
esforços para elaborar o presente manual que, por certo, vai contribuir no aperfeiçoamento e
melhoria do ensino da Física e regular os procedimentos didácticos de acordo com os objecti-
vos superiormente preconizados pelo Estado Angolano através dos programas curriculares.
A Física é uma das ciências que junto com a Química e a Matemática, constitui o núcleo
e suporte fundamental para que os futuros profissionais nos mais diversos domínios da
indústria estabelecem e articulam os seus conhecimentos técnicos científicos com a prá-
tica quotidiana. Assim a Física para a Formação Técnica Profissional permite que os alunos
construam os fundamentos dos seus conhecimentos numa base sólida para a descrição dos
factos ou fenómenos naturais bem como na interpretação das mais diversas leis que regem
a natureza, permitindo-lhes, deste modo, actuarem com racionalismo e rigor científico
na busca de soluções para a resolução dos mais variados problemas do nosso quotidiano.
A fechar podemos assegurar que este manual constituí um interactivo dinâmico na aborda-
gem temática dos conceitos e leis o que confere uma larga abertura pragmática e específica
na formação dos futuros profissionais em Angola.
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MANUAL DE FÍSICA PARA FORMAÇÃO MÉDIA TÉCNICA
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
1. Conceitos Introdutórios
1.1. Introdução
A inclusão do estudo de alguns conceitos, no inicio deste manual, tem como objectivo criar um
suporte matemático e algébrico para melhor compreensão e interpretação em termos dimen-
sionais dos fenómenos físicos bem como suas leis. Como é notório sem o estudo da matemá-
tica e sua vinculação dialéctica ao estudo dos fenómenos Físicos seria difícil estabelecer a
relação entre a lei e o fenómeno, em termos de grandeza e dimensão. Já Galileu reconhecera
a importância de que se reveste a matemática no contexto do estudo dos fenómenos físicos,
quando considerou a matemática como linguagem natural da Física. Isto só por si vem con-
ferir maior quota a importância ao estudo prévio de algumas funções e operações matemá-
ticas antes de se estudar concretamente os aspectos algébricos e matemáticos que circuns-
crevem tais fenómenos físicos de uma forma geral e em particular dos fenómenos mecânicos.
Por sua vez as grandezas físicas são classificam-se em dois grupos que são: grandezas esca-
lares e vectoriais.
Grandezas Escalares
São aquelas que podem ser determinadas somente pelo seu valor numérico e pela sua
unidade.
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MANUAL DE FÍSICA PARA FORMAÇÃO MÉDIA TÉCNICA
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Grandezas Vectoriais
São aquelas, que para serem determinadas é necessário conhecer a direcção, sentido,
valor numérico e unidade.
Característica de um vector:
• Origem;
• Linha de acção;
• Sentido;
• Valor numérico;
Normalmente, os vectores são representados graficamente por um segmento de recta
terminada numa seta.
A B
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MANUAL DE FÍSICA PARA FORMAÇÃO MÉDIA TÉCNICA
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Se o ângulo for igual a 90° o termo 2abcosα se anula, e assim temos a regra de Pitágo-
ras.
• Quando dois vectores têm a mesma direcção e o mesmo sentido (α = 0), o vector
resultante será:
x = x1 + x 2 Intensidade: x = x1 + x 2
x = x1 + x 2 Direcção: mesma de x+2 x2
x =x x=1 x+1e
x = x1x+=xx2 1 + x2 Sentido: mesmo de x+2 x2
x =x x=1 x+1e
x = x1 + x 2
Intensidade: x = x1 − x 2
x = x1 + x 2
x = x1 + x 2 Direcção: mesma de x+2 x2
x =x x=1 x+1e
x = x1 x+=x2x1 + x2 Sentido: mesmo sentido do vector de maior
intensidade
x = x1 + x 2
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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
B
x = x1 + x 2
x (vector soma)
O A
x = x1 + x 2
x = x1 + x 2
(vector soma)
x = x1 + x 2
x = x1 + x 2
Fig. 3 – Soma de vectores – regra do triângulo
2 2 2
OC = OA + AC − 2.OA. AC .cos β
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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
OA = x
OA = x1
1
AC =OB = x2
AC =OB = x2
OC = x
Mas: OC = x
β =180°−α
β =180°−α
cos β = − cos α
cos β = − cos α
Para o caso particular de dois vectores ortogonais entre si, basta aplicar o teorema de
Pitágoras:
x = x1 + x 2 x = x1 + x 2 x 22 = x122 + x222
x = x1 + x 2
x = x122 + x222
x = x1 + x 2
x = x1 + x 2
Fig. 4 – Vectores ortogonais
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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Exercícios de aplicação
P1 – Determine o módulo de vector soma de dois vectores que formam entre si um ângulo
30º e cujos módulos são 7m e 4m.
Dado cos30° = 0,86
⎧ x1 = 7m
Dados ⎨ x2 = 4m
⎩ α = 30°
Resolução
Cálculo do módulo de x
x = x1 + x 2 x x = x1 + x 2 + 2x1 x 2 .cos α
2 2
2 2
x = 7 + 4 + 2.7.4.cos 30°
x = x1 + x 2
x = 49 + 16 + 56.0, 86
x = 113,16
x = 10, 6m
⎧ x1 = 3m
Dados ⎨ x2 = 4m
⎩ α = 90°
Cálculo do módulo de x
Resolução
x = x1 + x 2 + 2x1 x 2 cos α
2 2
2 2
x = 3 + 4 + 2.3.4.cos 90°
x = x1 + x 2
x = x1 + x 2 x = 9 + 16 + 24.0
x = 9 + 16
x = 25
x = x1 + x 2 x = 5m
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MANUAL DE FÍSICA PARA FORMAÇÃO MÉDIA TÉCNICA
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
x = x1 + x 2 x = x1 + x2 diferença)
(vector
O A
x = x1 + x 2
Analiticamente, o vector diferença é dado pela lei dos cossenos para triângulo OAB:
Exercícios de aplicação
P1 – Qual o módulo do vector diferença entre dois vectores que formam um ângulo de 30º
entre si e cujos módulos são 3m e 8m?
⎧ x1 = 3m
Dados ⎨ x2 = 8m
⎩ α = 30°
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MANUAL DE FÍSICA PARA FORMAÇÃO MÉDIA TÉCNICA
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Resolução
Cálculo do módulo x
x = x1 + x 2 − 2x1 x 2 cos α
2 2
x = x1 + x 2 x = x1 + x 2 2 2
x = 3 + 8 − 2.3.8.cos 30°
30°
x = 9 + 64 − 6.8.0, 8 x = 73−38 ,4
x = x1 + x 2 x = 34 , 6
x ≅ 5,8m
P2 – Determine o módulo do vector x1 − x2 dos vectores abaixo:
⎧ x1 = 5m
Dados ⎨ x2 = 2m 135°
⎩ cos 135° = –0,7 x = x1 + x 2
x = x1 + x 2
Resolução
⎧ x1 = 3m
Dados ⎨ x2 = 8m 135°
⎩ α = 135° x = x1 + x 2
x = x1 + x 2
Cálculo do módulo de x
2 2
x = x1 + x 2 − 2x1 x 2 cos α
2 2
x = 5 + 2 − 2.5.2.cos 135°
x = 25 + 4 − 20.( −0, 7)
x = 29 + 14
x = 43 = 6 ,5m
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MANUAL DE FÍSICA PARA FORMAÇÃO MÉDIA TÉCNICA
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Intensidade: x2 = a. x1
Direcção: a mesmaxde= x1 + x 2
Sentido: se a > o → mesmoxde= x1 + x 2
se a > o → contrário aoxde= x1 + x 2
Exercício de aplicação
P1 – Dado o vector
x = x1conforme
+ x2 x = x1 e –7
indica a figura, obter os vectores 2 +xx=2 x1.
+ x2
x = x1 + x 2 x = x1 + x 2
x = 1m x =2 x1 + x2
x–7
= x1 + x 2
x |2
= x1| += x2m
2
x|–7
= x1| += x7m
2
P
x = x1 + x 2
P1
O x
xx
Fig. 6 – Projecção de um vector sobre um eixo
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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
A sua intensidade é dada pelo produto do seu módulo pelo cosseno do ângulo adjacente.
xx = x cos α
Exercícios de aplicação
P1 – Dado o vector
x = x1conforme
+ x2 indica a figura, obter a intensidade da sua projecção no
eixo horizontal (x)
x = 4m
x = x1 + x 2
60° x
Resolução
Dados: x = 4m
x = x1 + x 2
Cos 60° = ½ 60°
x
xx
1
x x = x cos 60° = 4. = 2m
2
P2 – Dados os vectores a , b
e c conforme indicam as figuras, obter as intensidades de
suas projecções no eixo horizontal x
a b
c
30° 45°
x x x
a = 2m b = 2m c = 2m
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MANUAL DE FÍSICA PARA FORMAÇÃO MÉDIA TÉCNICA
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Resolução
a b
30° 45° c
ax bx
P'' P
x = x + x
x = x1y + x2 1 2
α P'
O x
xx
x = x1nos
Projectando-se ortogonalmente as extremidades do vector + x2eixos x e y obtemos
componentes rectangulares x x e y x .
OPOP x x
αα
coscos = = = =x x⇒x x x=x x=cos x cos
αα
OPOP x x
PPPP x y x y
sensen
αα== == ⇒ x y x=y xs
= exsnα
enα
OPOP x x
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MANUAL DE FÍSICA PARA FORMAÇÃO MÉDIA TÉCNICA
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Exercício de aplicação
P1 – Determine o módulo das componentes rectangulares do vector
x = x1 de
+ xmódulo
2
10
metros, conforme a figura.
x = x1 + x 2
30°
Resolução
x = x1, consideremos
Pelo ponto de origem do vector + x2 um sistema de eixos coordenados x
e y, como mostra a figura.
xy
30°
x
xx
x = x1nos
Projectando o vector + xeixos
2
x e y, temos:
Componente segundo x Componente segundo y
P2 – Determine as componentes de um vector
x = x1 de
+ xmódulo
2
4 metros, que forma um
ângulo de 30º com a vertical.
Resolução
x = x1nos
Projectando o vector + xeixos
2
x e y temos:
Dados: x = 4m
α=60°
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MANUAL DE FÍSICA PARA FORMAÇÃO MÉDIA TÉCNICA
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
y
x x = x cos 60° x y = xsen60°
1
x x = 4. x y = 4.
3 x = x1 + x 2
2 2 x = x1y + x2
x x = 2m 60°
xy = 2 3 x
x y = 2.1, 7m x y = 3, 4m xx
Medir uma grandeza física, significa compará-la à outra grandeza que se toma como uni-
dade. A grandeza a medir e a unidade devem ser uniformes, isto é, grandezas da mesma
espécie, limitando-se a ser diferentes somente pelo valor numérico.
A unidade de uma grandeza física, é uma grandeza que tem um valor numérico igual a
um. As unidades dividem-se em dois tipos: fundamentais e derivadas. A dimensão das
unidades fundamentais é escolhida independentemente da dimensão das outras grande-
zas. A dimensão das grandezas derivadas define-se segundo uma dependência entre esta
grandeza e as outras. O conjunto das unidades fundamentais e derivadas que se encon-
tram ligadas entre si, através de determinadas relações denomina-se sistema de unidades.
Unidades derivadas
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MANUAL DE FÍSICA PARA FORMAÇÃO MÉDIA TÉCNICA
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
2) Sistema C. G. S
As unidades fundamentais são o centímetro (unidade de comprimento), o grama (unidade
de massa) e o segundo (unidade de tempo).
Unidades derivadas – obtêm-se a partir das equações de definição, como se fez para o sis-
tema métrico – gravitatório.
Unidade de superfície – é o centímetro quadrado (cm2)
Unidade de volume – é o centímetro cúbico (cm3)
Unidade de velocidade – é o centímetro por segundo (cm/s)
O sistema M.K.S integra-se amplamente no sistema internacional (SI), que adopta mais
quatro unidades fundamentais: o Ampère (A) – unidade de intensidade de corrente eléc-
trica; o Kelvin (K) – unidade de temperatura termodinâmica; a candela (cd) – unidade da
intensidade luminosa; o mole (mol) – unidade de quantidade de substância.
Circunferência trigonométrica
Da figura 8 (circunferência trigonométrica), pode - se deduzir as relações fundamentais da
trigonometria. seno, co-seno, tangente e co-tangente.
A função seno vem da relação entre o componente coordenado y e o raio R, ou seja entre o
cateto oposto Ry e a Hipotenusa R, ao passo que a função co-seno é a relação entre o com-
ponente coordenado em x e o raio ou seja cateto adjacente Rx e a hipotenusa.
R=1
y
senα = =y y
R
x
cos α = = x
R y α
y senα
tgα = = x x
R cos α
x co
os α
cot gα = =
y senα
Fig. 8 – Circunferência trigonométrica
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MANUAL DE FÍSICA PARA FORMAÇÃO MÉDIA TÉCNICA
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
y
senα = C
R
x
cos α = R
R y
y
tgα = α
x A B
x x
cot gα =
y
sen2α + cos2 α = 1
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MANUAL DE FÍSICA PARA FORMAÇÃO MÉDIA TÉCNICA
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
0º
0 1 0 ∞
(0 rad)
30º 1 3 1
(π/6 rad) 2 2 3
3
45º
(π/4 rad)
2 2 1 1
2 2
60º 3
1 1
(π/3 rad) 2 3
2 3
90º
1 0 ∞ 0
(π/2 rad)
180º
(π rad) 0 -1 0 –∞
23
24
PARTE I
Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
25
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
PARTE 1: MECÂNICA
Esta primeira parte do manual trata da análise dos movimen-
tos, as variações de energia e as forças que actuam sobre um
corpo.
Unidade 1
Movimento de uma Partícula Material
O objectivo desta unidade é de descrever as formas básicas do
movimento mecânico e as leis que a regem.
A palavra movimento está ligada à vida e tem várias formas
de se manifestar, uma dessas formas é o movimento mecânico
que descreve a mudança de posição dos corpos no tempo.
A cinemática é a parte da Mecânica que se ocupa do estudo do
movimento, suas formas e suas leis sem ter em conta as causas
que os originam.
26
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
1.2. Trajectória
y m
x km
27
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
1.3. Deslocamento
S3
S2
S1
P1
Origem P2
0 dos P3
Espaços
28
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
0
P0
P2
P1
t = o (origem dos tempos)
1.4. Velocidade
29
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
m km km m
.3, 6 = e ÷ 3, 6 =
s h h s
S1
t1
x1 t2
O x2
S2
Seja também:
x = x2 – x1 variação de posição [espaço (caminho) percor-
rido]
x x 2 − x1 (1.1)
vm = =
t t 2 − t1
30
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
Tempo total: t = t1 + t 2 ;
ss ss ss ss ss ss
t1 t=1 =1 ,1 t, 2 t=2 =2 2⇒t =t =1 +1 +2 =2 = + + (3)
v1v1 v2v2 v1v1 v2v2 2v21v1 2v22v2
s
vm =
s s
+
2v1 2v2
(1.2)
2v1v2
vm =
v1 + v 2
Caso em que os tempos são iguais, mas distâncias dife-
rentes.
s (1)
vm =
t
t
t1 = t 2 =
2
s1 = v 1 . t 1
s2 = v 2 . t 2
s = s1 + s 2
t
s= (
v +v
2 1 2
) (2)
31
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
vm =
(
t v1 + v 2 )
2t
v1 + v 2
vm =
2 (1,3)
Exercícios de aplicação
P1 – Um automóvel Resolução
percorre uma distân- ss s 200
200 km
200km km
vmvm=v= =⇒vmvm=v= = ⇒v v =v=133
= 133
133 3km
, 3km
, 3,km / /hh/ h
cia de 200 km, em 1h m
tt t m
11,5,h
5h
1 ,5h m m m
e 30min. Determine a
velocidade média em Para se obter a velocidade média em m/s, é preciso converter
km/h e em m/s. km em m e hora em segundo,
Dados
s = 200 km 1000mm
1000
vvmm==133
133, 3, 3. . ⇒vvmm==3737, 03
, 03mm//s s
t = 1h30 min = 1,5h 3600s s
3600
P2 – Um automóvel
moveu-se à velocidade
de 40 km/h durante
a primeira metade do Resolução
caminho e à velocidade
de 20 km/h durante a Pela fórmula 1.2, temos
segunda metade. Achar
a velocidade média do
2v1v2 2.40.20
automóvel. vm = logo vm = = 26, 66km / h
v1 + v 2 40 + 20
Dados
v1 = 40 km / h
v2 = 20 km / h
s
s1 = s 2 =
2
32
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
Exercícios propostos
2
P2 – Um automóvel percorre de um percurso com velo-
3
cidade de 60 km/h e o restante com velocidade de 90 km/h.
Determine a velocidade escalar média do automóvel, durante R: 67,5 km/h
o percurso.
s (1.4)
v = lim vm = lim
t →0 t →0 t
33
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
s (1.5)
v=
t
Onde Δ s = sf – s0 e Δ t = tf – t0
Em que
s – posição final
s0 – posição inicial
t – tempo final
t0 – tempo inicial
Tendo em conta que no inicio da contagem do movimento o
instante inicial é sempre igual a zero t0 = 0, vem:
s como Δ s = s – s e Δ t = t – t resulta:
v= 0 0
t
s = s0 + vt (1.6)
34
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
Exercícios de aplicação
Resolução P1 – Um automóvel
que se desloca com
a) movimento uniforme,
s ss 80 km
80
80km
km percorre 80km em
v v=v==⇒v v=v== ⇒v v=v=40 km
=40km
40km
/ /h/hh
t tt 2h2h
2h 2horas. Calcule:
a) A velocidade do auto-
b) móvel.
s = v.t ⇒ s = 40km / h.5h ⇒ s = 200km b) A distância percor-
rida pelo automóvel,
em 5horas.
Dados
s = 80 km
t = 2h
Exercícios propostos
35
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
Exercícios propostos
• Deslocamento – tempo
O deslocamento e o tempo são grandezas directamente pro-
porcionais. O gráfico é uma linha recta inclinada em relação ao
eixo das abcissas.
s s
t t
0 0
36
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
• Velocidade – tempo
Sendo a velocidade a mesma em qualquer instante, podemos
dizer que o gráfico da velocidade em função de tempo é uma
linha recta.
O valor da velocidade mantém-se constante. O gráfico é uma
linha paralela ao eixo das abcissas.
v v
t
t
Movimento progressivo Movimento regressivo
Exercícios de aplicação
t (s)
0 1
37
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
Exercícios propostos
t(s)
2
Determine: -3
a) R: 4s a) O Instante do encontro;
38
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
1.5.1. Aceleração
Afirmamos sempre que um automóvel está a acelerar quando
o valor da sua velocidade está a aumentar com o decorrer do
tempo.
O conceito de aceleração em Física é, porém, mais geral. Assim,
dizemos que um móvel está a acelerar quando a sua veloci-
dade varia, com o decorrer do tempo. Podemos definir a ace-
leração como sendo a rapidez com que varia a velocidade no
decorrer do tempo
v (1.7)
a=
t
onde Δ v = v – v0 e Δ t = t – t0
Unidade da aceleração
SI: metro por segundo ao quadrado (m/s2)
CGS: centímetro por segundo ao quadrado (cm/s2)
39
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
Exercícios de aplicação
P1 – A velocidade de
um automóvel varia Resolução
de 5 m/s para 15 m/s
durante 4 segundos,
determine a acelera- vv22––vv11 15m
15 m//ss−−55m
m//ss
ção com que se move o aa==
tt
⇒aa== 44ss
automóvel.
Dados a = 2,5m / s2
v1 = 5m/s
v2 = 15m/s
t = 4s
P2 – Determinar a ace-
leração escalar média
do móvel que percorre Temos:
a trajectória.
v v2 − v1 10 − 5 5
am = = = = =5
P1 P2 t t 2 − t1 3− 2 1
O
t1=2 t2=3
t =0 v1=5 v2=10
P3 – Um automóvel, Resolução
partindo do repouso, v 2 – v1
desloca-se com uma a=
t 2 – t1
aceleração uniforme de
150 cm/s2. Dentro de
quanto tempo alcançará Como v1 = 0 e t1 = 0, vem
a velocidade de 15 m/s?
vv vv
Dados aa== 22⇒tt22== 22
tt22 aa
v1 = 0
t1 = 0 logo
a = 150cm/s2 15m / s
v2 = 15cm/s2 t 2
=
1,5m / s 2
= 10s
t2 = ?
40
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
Exercícios propostos
v (1.8)
am =
t
41
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
1.6.1. M
ovimento Rectilíneo Uniformemente
Variado
Movimento rectilíneo uniformemente variado é aquele cuja
trajectória é uma linha recta e sua aceleração é constante.
at = k
v
a=
t
onde Δt = t – t0 sendo t0 = 0,
vem v = v0 + a t (1.9)
42
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
V (m/s)
V0
base A base
menor maior
0
t(s)
A=ΔS (1)
onde Δ S = S – S 0
Δ S = S – S 0 Espaço inicial do móvel (instante zero)
S = Espaço do móvel no instante genérico t
43
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
at 2
S = v0t +
2
1
s − s0 = v0t + a t 2
2
Equação de Torricelli
Existe um caso particular que tem servido para a resolução de pro-
blemas em que a função do tempo é ignorada. Trata-se da equa-
ção de Torricelli. A equação de Torricelli relaciona a velocidade
com o espaço percorrido por um móvel. Ela é obtida eliminando o
tempo entre as equações horária e das velocidades e dos espaços.
1
s = s0 + v0t + at 2
2
v = v0 + a t
v − v0 1 v − v0 2
s = s0 + v 0 + a( )
a 2 a
v 0 v − v 02 1 v − 2 v0v + v0
2 2
s − s0 = + a
a 2 a2
v 0 v − v 02 v 2 − 2 v0 + v02
s − s0 = +
a 2a
44
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
2 a ( s − s0 ) = − v02 + v 2
v 2 = v02 + 2 a ( s − s0 )
Mas s–s0 = Δs
Exercícios de aplicação
Resolução P1 – Um motorista de
um automóvel que se
a) desloca a 10m/s viu o
1 sinal vermelho do semá-
s = v0t + at 2 foro e começou a redu-
2
zir a velocidade, des-
1 locando-se com uma
s = 10 × 3 + .(−5).9 aceleração de 5 m/s2.
2
s = 30 − 22,5 → s = 7,5m a) Que distância per-
correu o automóvel
durante os três pri-
b) meiros segundos?
45
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
Exercícios de aplicação
Resolução
P2 – Um ponto mate-
rial em movimento ad- A equação v = 10–2t é do 1º grau, portanto o movimento é
quire velocidade que uniformemente variado, logo por comparação:
obedece à expressão v = 10 – 2t
v = v0+at
v = 10-2t
(t em s; v em m/s) a) v0 = 10m/s
b) a = 2m/s2
Calcule:
c) Quando t = 6m/s
a) A velocidade inicial;
v = 10 – 2t
b) A aceleração; v = 10 – 2.6
c) A velocidade no ins- v = 10 – 12
tante 6s; v = 2m/s (tem sentido contrário ao positivo da trajectória)
d) O instante em que o d) O ponto material muda de sentido quando v = 0
ponto material muda
v = 10 – 2t
de sentido.
0 = 10 – 2t → t = 5s
Exercícios propostos
P1 – Complete a tabela
46
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
Exercícios propostos
s(m)
1000
500
t(s)
0 10 20 30 40
47
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
v(m/s)
50
40
a a
30
20
10 0 t 0 t
t(s)
a) 0 10 20 30 40 b)
Fig. 1.6 – a) Gráfico da velocidade b) Gráficos da aceleração
Exercícios de aplicação
P1 – A velocidade de Resolução
um automóvel varia
de 5 m/s para 15 m/s
vv22––vv11 15m
15 m//ss−−55m
m//ss
durante 4 segundos, aa== ⇒aa==
determine a acelera- tt 44ss
ção com que se move o
automóvel. a = 2,5m / s2
Dados
v1 = 5m/s
v2 = 15m/s
t = 4s
48
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
Exercícios propostos
v(m/s)
35
30
25
20
15
10
0
t(s) 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5
t(s)
0 2 5
49
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
Exercícios propostos
v(s/m)
a) R: 4,5m/s e 6m/s
6
b) R: 33m
3
c) R: 5,75m/s 0 2 4 6 18
t(s)
d) R:
Calcule:
a(m/s )
2 a) As velocidades nos instantes 1 s e 5 s;
6 18
t(s) c) A velocidade média no intervalo de 1 s a 8 s;
2
-0,5
d) Construa o diagrama a = f(t).
50
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
Equação da velocidade
v = v0 + at
v = v0 + gt
Fig. 1.5 – Malenga deixa cair (aban-
dona) um corpo
Equação de Movimento
a
s = s0 + v0t + t 2 t 2
2
g
s = s0 + v0t + t 2
2
Equação de Torricelli
v2 = v 20 + 2aΔs
v2 = v 20 + 2gΔs
51
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
Exercícios de aplicação
Resolução
P1 – Uma pedra foi solta
do terraço de um edifí-
cio de 180 m de altura.
Considerando a)
g = 10 m/s2, calcule: 2 2
gtgt 2h2h 2.180m 360
h h= = ⇒t = t= Logo t= =
a) O tempo gasto pela 22 gg 10m / s 2
10
pedra para chegar ao
chão.
36⇒t t==66s s
t t== 36
b) A velocidade da pedra
ao chegar ao chão.
Dados b)
h = 180m vv=v==22gh
2gh⇒vv=v==22.10
gh 2
.10
.10 .180⇒
.180
.180 vv=v==3600
3600==60
3600 mm/m/s/s s
=60
60
g = 10m / s2
a) t = ?
b) v = ?
Exercícios propostos
52
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
Lançamento vertical
v2 = v 20 + 2aΔh
53
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
v02
hmax =
2g
y = –g y = +g
onde
v0
ts = e é o tempo de descida, o que significa que o
g tempo de subida e o de descida que o corpo
leva a percorrer é igual. Isto é :
ts = td
54
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
Exercícios de aplicação
Exercícios propostos
55
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
Posição angular, θ
r s
0
O
C
Velocidade angular, ω
P’
t’ P
t
0’
0
O
C
56
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
θ
ω= (1.15)
t
Velocidade linear, v
A velocidade linear, é calculada como a relação entre o compri-
mento do arco s e o respectivo intervalo de tempo.
s
v= (1.16)
t
A velocidade linear é expressa em metros por segundos (ms–1).
Substituindo na fórmula 2.17 o comprimento do arco, obtém-se:
rθrθ
v =v = ⇒, ,v =v r=ωrω (1.17)
t t
57
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
Período e Frequência
No movimento circular uniforme, o corpo ao se deslocar per-
corre a trajectória repetidas vezes, por isso é que este movi-
mento também é considerado de periódico.
O tempo que o corpo leva a dar uma volta completa chama-se
período (T).
O número de vezes que o corpo efectua por unidade de tempo
chama-se Frequência (ƒ)
n
f= , (1.19) onde n é o número de voltas que o corpo dá e
t Δt, o tempo gasto para se dar aquelas voltas.
Unidade da Frequência
No Sistema Internacional a Frequência mede-se pelo inverso
do segundo o que equivale a um Hz (Hertz)
Convém recordar que sendo r o raio da trajectória e T o perí-
odo do movimento (tempo que a partícula demora a descrever
uma volta completa), podemos escrever
2π r
v= = 2π r f e como a frequência do movimento é
T
1
f= ( Hz ) (hertz ) podemos ainda escrever
T
w = 2π f (1.20)
58
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
Onde Δω = ω – ω0 e Δt = t – t0
ω −ω 0
α= (1.23)
t – t0
1.8.1. M
ovimento Circular Uniformemente
Variado
α = constante
ω = ω0 + at
1 (1.24)
θ = θ0 + ω 0t + at 2
2
59
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
Exercícios de aplicação
P1 – Uma partícula
efectua 1200 rpm numa Resolução
circunferência de 0,5 m
a)
de raio. Determine:
a) A velocidade angular ω = 2π f → ω = 2π.20
da partícula.
ω = 40rad / s
b) A velocidade linear
da partícula.
Dados b)
1200 v = ωr → v = 40π.0,5
f = 1200rpm = 20Hz
60s v = 20π m / s
r = 0,5m
a) ω = ?
b) v = ?
Exercícios propostos
R: 0,25 m/s e 2 rad/s P3 – Que velocidade deve imprimir-se a uma partícula que
se move sobre uma trajectória circular de 25 cm de diâme-
tro, tenha uma aceleração centrípeta de 0,5 m/s2? Qual será a
velocidade angular da partícula?
60
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1 – Movimento de uma Partícula Material
Exercícios propostos
61
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1I – Interacções entre Corpos
Unidade 1I
Interacções entre Corpos
Na unidade anterior estudamos o movimento dos corpos mas,
não nos debruçamos sobre as causas que originam este movi-
mento. Nessa unidade vamos estudar o movimento dos corpos
bem como as suas causas.
2.1. Força
Fig. 2.1 – Kibato chutando uma bola No exemplo citado o corpo põe-se em movimento, muda de direc-
ção ou pára sob a acção de outro corpo.
A força é a expressão vectorial e completa da interacção entre
dois corpos físicos
62
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1I – Interacções entre Corpos
v = 0 equilíbrio estático
Equilíbrio dinâmico:
observa-se quando o corpo tem velocidade constante no
decorrer do tempo. O que significa que a velocidade não é
nula mas sim o corpo vai animado de movimento rectilí-
neo e uniforme (MRU).
V = constante ≠ 0 , equilíbrio dinâmico Fig. 2.2 – Equilíbrio dinâmico
63
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1I – Interacções entre Corpos
Força Resultante
FR = F1 ± F2 ± . . . ± Fn (2.1)
64
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1I – Interacções entre Corpos
Exercícios de aplicação
Resolução P1 – Considere um
corpo de massa 2kg ini-
a) RN cialmente em repouso
sobre o qual actua hori-
zontal de 5N.
Fa F
a) Represente todas as
forças que actuam
P sobre o corpo.
b) Calcule a aceleração
F 5N adquirida pelo corpo.
b) F = m.a → a = → a =
m 2kg
c) Determine a sua velo-
a = 2,5m / s2 cidade ao fim de 3s.
a = 3m / s
F = m.a
F = 2kg.3m / s2
F = 6N
65
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1I – Interacções entre Corpos
Exercícios propostos
Força de Atrito
Fat = μN (2.2)
Onde
66
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1I – Interacções entre Corpos
Exercícios de aplicação
67
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1I – Interacções entre Corpos
Exercícios de aplicação
Resolução
P2 – Um ponto material
de massa igual a 2kg esta
apoiado numa superfí-
cie horizontal perfeita- a)
F
mente liso, em repouso F = m.a → a =
uma força constante de m
intensidade 6N, paralelo 6N
ao apoio actua durante a= → a = 3m / s 2
2kg
10s, após as quais deixa
de existir, determine:
a) A aceleração nos 10s
b)
iniciais.
b) A velocidade ao fim v = a.t → v = 3m / s 2 .10s
de 10s. v = 30m / s
Dados
m = 2kg
F = 6N
t = 10s
a) a = ? b) v = ?
68
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1I – Interacções entre Corpos
Exercícios propostos
69
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1I – Interacções entre Corpos
Exercícios de aplicação
70
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1I – Interacções entre Corpos
Exercícios propostos
71
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1I – Interacções entre Corpos
Fr = M.a (2.3)
No SI a unidade da força é obtida dessa equação e recebe o
nome de Newton.
1Newton = 1kgms–2
Exercícios de aplicação
Resolução
P1 – Um ponto material
de massa 200 kg des-
loca-se com uma acele-
ração constante durante
10 s percorrendo uma t2 2s
distancia de 500 m. s = a → a = 2 → a = 10m / s 2
2 t
Determine a força nela
aplicada. F = m.a → F = 200kg.10m / s 2
Dados F = 2000N
m = 200kg
t = 10s
s = 500m
F=?
P2 – Um comboio de Resolução
20.000kg percorre 50m F
F = m.a → a =
em M.R.U.V, a força m
aplicada a locomotiva
7, 2kN
é de 7,2kN. Determine a= → a = 3, 6.10–1 m / s 2
a sua velocidade. 20.000kg
Dados t2 2s
s=a →t =
m = 20.000kg 2 a
s = 50m v = at → v = 3, 6.10–1 m / s 2 .17s
F = 7,2kN
v=? v = 6,12m / s
72
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1I – Interacções entre Corpos
Exercícios propostos
73
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1I – Interacções entre Corpos
Exercícios de aplicação
P1 – Uma caixa de
massa 50kg é erguida
verticalmente para cima
com aceleração de 1m/s2 Resolução
dentro de um prédio.
Considere g=10m
a) Faça a configuração P = m. g → P = 500N
das forças que actuam
sobre a caixa e cal- Fr = m.a + mg → Fr = 50kg.1m / s 2 + 500N
cule a sua intensidade
durante a sua eleva- Fr = 550N
ção.
b) Qual a intensidade da
força exercida pela
caixa sobre o piso do
elevador.
Dados
m = 50kg
a = 1m/s2
g = = 10m/s2
74
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1I – Interacções entre Corpos
Exercícios propostos
75
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1I – Interacções entre Corpos
v – v0
F =m (3)
t
Decompondo a fórmula (3) obtemos:
F.t = m(v–v0) (2.4)
Se considerarmos uma força constante F agindo num ponto
material durante um intervalo de tempo = t – t0, teremos o
impulso como sendo
I = F. Δt (2.5)
O vector impulso tem a mesma direcção e o mesmo sentido
da força, e sua intensidade é determinada pela expressão (5),
sendo F a intensidade da força e Δt, o intervalo de tempo em
que esta força actua.
No Sistema Internacional a unidade do Impulso é (N . s)
A intensidade do Impulso é tanto maior quanto maior for a inten-
sidade da força F e quanto maior for o intervalo de tempo Δt.
Num gráfico F = f(t), o Impulso da força F corresponde nume-
ricamente à área varrida pela figura geométrica.
F
A
A= F(t0–t1) = F. Δt
A=I 0 t0 t1 t
76
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1I – Interacções entre Corpos
77
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1I – Interacções entre Corpos
Exercícios de aplicação
P1 – A massa de um Resolução
caminhão é 5000 kg e
descreve uma trajec- a) o módulo da quantidade de movimento é:
tória rectilínea e hori-
zontal com velocidade p = m.v
de 25 m / s. Determine p = 5000kg.25m/s
a quantidade de movi-
mento: p = 125000kg.m/s
a) Do caminhão;
b) Do caminhão com uma
carga de 3000 kg de b)
massa. p = p1 + p2
Dados p = m1 v1 + m2 v2
m = 5000kg v1 = v2 → p = (m1 + m2).v
v = 25m/s
p = (5000 + 3000).25
a) p= ? do camião
b) v = ? do camião p = 200000kg.m/s
+ carga
78
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1I – Interacções entre Corpos
Exercícios de aplicação
Resolução P1 – A massa de um
a) corpo que se desloca
p = m.v1 em movimento rectilí-
neo cuja resultante das
p1 = 0,4kg.5m/s forças se mantêm cons-
tante é 0,4 kg. Se a velo-
p1 = 2kg.m/s
cidade inicial for 5 m / s,
e passados 5 segundos
b) 5 segundos depois teremos:
essa velocidade sobe
p2 = m.v2 para 7 m / s, determine:
p2 = 0,4kg.7m/s a) A quantidade de movi-
mento inicial do corpo;
p2 = 2,8kg.m/s b) A quantidade de movi-
mento do corpo passa-
dos 5 segundos;
c) Considerando que os vectores p1 e p2 têm a mesma direcção c) O impulso da força
e o mesmo sentido, então resultante que sofre o
corpos;
I = p1 + p2 → I = 2 + 2,8 → I = 4,8N.s
d) A intensidade da força
resultante agente no
d) sendo corpo.
I Dados
I = F .t → F =
t m = 0,4kg
v1 = 5m / s
4 , 8N . s t = 5s
F= → F = 0, 96N
5s v2 = 7m / s
79
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1I – Interacções entre Corpos
80
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1I – Interacções entre Corpos
Exercícios de aplicação
Resolução P1 – Um comboio de
massa 10000kg atingiu
a quantidade de movi-
a) mento 2,0.105kg ms–1
p 2.105 kgms –1 ao fim de 2,0s, partindo
Fm = → Fm = do repouso.
t 2s
a) Qual foi a força resul-
Fm = 1.105 N
tante média que o
acelerou?
b) Qual foi o valor da ace-
b) leração média?
Fm 1.105 N Dados
am = → am = m = 10000kg
m 1.104 kg
p = 2,105kg.m/s
am = 10m / s 2 t = 2s
a) Fm= ?
b) am= ?
v (2.9)
F =m
t
81
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1I – Interacções entre Corpos
Exercícios de aplicação
P1 – Uma força F de
intensidade 20N, direc-
ção vertical e sentido
ascendente é aplicada Resolução
num ponto material
durante 10s. Deter- I = F.t
mine a intensidade, a
direcção e o sentido do I = F.t
impulso dessa força.
I = 20.10
Dados I = 200N.s
F = 20kg
t = 10s
I=?
82
PARTE I – Mecânica
UNIDADE 1I – Interacções entre Corpos
Exercícios propostos
83
PARTE I – Mecânica
UNIDADE III – Trabalho e Energia
Unidade 1I1
Trabalho e Energia
a) b) c)
d) e)
Fig. 3.1 – Malenga levantando um objecto (a, b, c, d, e)
84
PARTE I – Mecânica
UNIDADE III – Trabalho e Energia
85
PARTE I – Mecânica
UNIDADE III – Trabalho e Energia
Exercício de aplicação
P1 – Tunga Muanza
eleva um corpo de massa
20kg a uma altura de 3m Resolução
durante 10s. Qual será
o valor da força que ele
deve exercer para que o F = m.g → F = 20kg.10m.s–2
corpo suba com veloci-
dade constante sabendo F = 200N
que a aceleração da gra-
W = F.s.cosα
vidade é de 10ms–2. Que
trabalho se realiza? W = 200N.3m.cos00
Dados
W = 600J
m = 20kg
s = 3m
t = 10s
F= ? W=?
86
PARTE I – Mecânica
UNIDADE III – Trabalho e Energia
Exercícios propostos
87
PARTE I – Mecânica
UNIDADE III – Trabalho e Energia
Exercício de aplicação
P1 – Calcula o traba-
lho realizado por uma
pedra que possuí uma Resolução
massa de 2kg quando
a mesma e atirada para
W = m.g.h
cima atingindo uma
altura de 8 metros, cuja W = 2kg.10m.s–2.8m
aceleração e de 10m.s–2.
W = 160J
Dados
W= ?
m = 2kg
h = 8m
g = 10m.s
Exercícios propostos
88
PARTE I – Mecânica
UNIDADE III – Trabalho e Energia
3.3. Potência
W F .s
P= , para W = F .s → P =
t t
Sendo
s
v = → P = F .v (3.4)
t
onde
F é a força e v a velocidade.
No sistema SI a unidade de potência é Watt (W)
1W = 1J/1s
89
PARTE I – Mecânica
UNIDADE III – Trabalho e Energia
Exercício de aplicação
90
PARTE I – Mecânica
UNIDADE III – Trabalho e Energia
Exercícios propostos
91
PARTE I – Mecânica
UNIDADE III – Trabalho e Energia
M1 .m2
E g = −G (3.6)
R
onde G é a constante universal gravitacional, M1 a massa da
terra, m2, massa do corpo ou satélite, R distância tomada
desde o centro da terra até o corpo, relativo ao referencial,
neste caso tomado da terra.
92
PARTE I – Mecânica
UNIDADE III – Trabalho e Energia
Exemplos de ocorrências
a) b)
Fig. 3.6 – a) Mola distendida; b) Mulher puxando uma corda de arco e flecha
93
PARTE I – Mecânica
UNIDADE III – Trabalho e Energia
F(x)
kx
0 x X
A = W = (base.altura) / 2 = (x.k.x)/2
kx 2
W= (3.8)
2
94
PARTE I – Mecânica
UNIDADE III – Trabalho e Energia
Exercício de aplicação
Exercício proposto
95
PARTE I – Mecânica
UNIDADE III – Trabalho e Energia
v22 − v12
s= (3.10)
2a
A força dada por
F = m.a (3.11)
96
PARTE I – Mecânica
UNIDADE III – Trabalho e Energia
Exercícios de aplicação
97
PARTE I – Mecânica
UNIDADE III – Trabalho e Energia
Exercícios propostos
98
PARTE I – Mecânica
UNIDADE III – Trabalho e Energia
Exercício de aplicação
Exercício proposto
99
100
PARTE II
Fenómenos
Térmicos
UNIDADE 1 – Energia Térmica
UNIDADE 3 – Termodinâmica
101
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1 – Energia Térmica
Unidade 1
Energia Térmica
1.1. Temperatura
102
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1 – Energia Térmica
103
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1 – Energia Térmica
80 Escala Célsius
70
60
Esta escala foi estabelecida pelo físico sueco Anders Celcius.
Ele atribuiu o valor zero ao ponto correspondente à tempe-
50
40
Escala Fahrenheit
Fig. 1.2 – Termómetro com escala
Celsius Esta escala foi elaborada pelo físico alemão Daniel Fahrenheit,
e é muito usada nos países da língua inglesa.
°F De acordo com esta escala Fahrenheit, o ponto de gelo cor-
212
responde ao número 32 e o ponto de vapor ao número 212.
O intervalo entre esses números está dividido em 180 partes
iguais (212-32). Cada uma dessas partes corresponde à varia-
ção de um grau Fahrenheit.
Escala Kelvin
32
A escala Kelvin foi criada pelo físico inglês Lord Kelvin e é muito
usada em pesquisas científicas. Esta escala é conhecida também
por Escala Absoluta ou termodinâmica. O seu ponto de gelo cor-
Fig. 1.3 – Termómetro com escala
Fahrenheit
responde ao número 273 e o seu ponto de vapor ao número 373.
(temperatura
100 180 100
em
cada escala) C F K
X
C–0 F–32 K–273
104
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1 – Energia Térmica
X − PG C F − 32 K − 273,16
= = = (1.1)
PV − PG 100 180 100
Exercícios de aplicação
Resolução P1 – A temperatura
Para resolver esse problema, F − 32 C de um doente regista
=
basta aplicar as fórmulas 1.1 180 100 no termómetro 40°C.
relacionando a escala Fahre- C Determine o valor dessa
nheit com Celsius: F − 32 = .180 temperatura nas escalas
100
Fahrenheit e Kelvin.
180.40
F= + 32
100
F = 104°F
105
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1 – Energia Térmica
Exercícios propostos
R: t = 113°F e t = 318°K P5 – Que valores são lidos nos termómetros Fahrenheit e Kelvin
se o termómetro Célsius lê 45 °C?
106
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1 – Energia Térmica
ΔL = α L0 ΔT ou L = L0 (1 + α ΔT) (1.2)
1 l (1.3)
α= .
L T
107
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1 – Energia Térmica
Material α (°C)
Alumínio 2,4×10–5
Latão 2,0×10–5
Cobre 1,7×10–5
Vidro 0,4-0,9×10–5
Aço 1,2×10–5
Invar 0,09×10–5
Quartzo (fundido) 0,04×10–5
Li Figura 1
Barra de metal
Ti L
Lf
Barra de metal
Tf L=Lf-Li
108
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1 – Energia Térmica
Exercícios de aplicação
P2 – Uma chapa de
Resolução cobre de forma rectan-
gular com as dimensões
de 0,5m x 2m e encon-
ΔS= βS0 Δt tra-se submetida a tem-
AS = 2.17.10–6 0C–1.1m2.(100 – 20) °C peratura de 20 °C. Qual
ΔS = 34.10–6 .80m2 → ΔS = 2,72.10–3 m2 é o aumento da área
sofrido por essa chapa
quando a sua tempe-
ratura atingir 100 °C?
(α = 17.10–6 °C–1).
Dados
S0 = 1m2
t0 = 200C
t = 1000C
α = 17.10–6 0C–1
109
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1 – Energia Térmica
Exercícios propostos
2,02
0 200 t(°C)
110
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1 – Energia Térmica
Exercício proposto
111
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1 – Energia Térmica
Exercícios propostos
112
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1 – Energia Térmica
113
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1 – Energia Térmica
Q (1.7)
C=
t
Q (1.8)
MC =
nt
O produto Mc é chamado capacidade calorífica molar. Por
definição,
Q
C=M =
c nt
Q = nC T
114
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1 – Energia Térmica
4,22
da água, J • g–1 . (C°)–1
4,21
Calor específico
Caloria principal
4,20 Caloria IT
Caloria 15°
4,19 Caloria
termoquímica
4,18
4,17
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
t,ºC
115
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1 – Energia Térmica
Exercícios de aplicação
P1 – O calor especifico
de uma substancia e de Resolução
0,5 cal/g °C. Se a tempe-
ratura de 4 g dessa subs-
tancia se eleva 10 °C, Q = c.m.Δt
qual será a Quantidade
Q = 0,5.4.10
de calor absorvida?
Q = 20cal
Dados
c = 0,5cal / g . °C
m = 4g
Δt = 10 °C
P2 – Calcule a quanti-
dade de emergia neces- Resolução
sária para elevar a tem-
peratura de um material
cujo calor especifico e Q = c.m.Δt
de 0,412 cal/g C de 40 C
Q = 0,412.5000.60
para 100 C, sabendo que
sua massa e de 5 Kg? Q = 123,6kcal
Dados
c = 0,412cal / g . °C
m = 5000g
Δt = 60 °C
116
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1 – Energia Térmica
Exercícios de aplicação
P3 – Um bloco de
Resolução cobre c = 0,094 cal/g oC
de 1,2 kg e colocado
num forno ate atingir
Q = c.m.t o equilíbrio térmico.
Nessa situação o bloco
Q 1297 recebe 12972 cal. Qual
t = → t =
c.m 0, 094.1200 a variação de tempera-
tura sofrida pelo bloco?
t = 11,5°C
Dados
c = 0,094cal / g . °C
m = 1,2kg
Q = 1297cal
Exercícios propostos
117
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1 – Energia Térmica
Exercícios propostos
Trocas de Calor
Fig. 1.7 – Cafeteira com água em Num sistema de vários corpos, termicamente isolados do meio
ebulição externo, a soma das quantidades de calor por eles trocados é
igual a zero.
Qcedido + Qrecebido = 0
Q1 + Q2 + ... + Qn = 0 (1.10)
118
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1 – Energia Térmica
Exercícios de aplicação
Resolução
P1 – Determine a capa-
cidade térmica de um
Q calorímetro contendo
Como
C= 200g de água a 15°C
t
que, tendo recebido
mais 90g de água fer-
Para o calorímetro temos vendo, tem a tempera-
tura final de equilíbrio
Qcal = C.Δt térmico igual a 36°C.
Note: A temperatura da
H2O fervendo é de 100°C
e as temperaturas inicial
Logo observando a equação térmica temos e final do calorímetro
Qcal + Qfria + Qquente = 0 são iguais às da água
contida nele.
(36 – 15).C + 200.1.(36 – 15) + 90.1 (36 – 100) = 0 Dados
C= ?
21.C + 4200 – 5760 = 0
mágua = 200g
C = 74.3cal / °C t1 = 150C
máguaferver = 90g
t2 = 360C
Exercícios propostos
P1 – Uma vasilha adiabática contém 100g de água a 20°C. Mis- R: Cfe = 0,11cal/g°C
turando 250g de ferro a 80°C a temperatura atinge 33°C. Deter-
mine o calor específico do ferro. (Cágua = 1cal/g°C).
119
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
Unidade 1I
Equação de Estado de um Gás Perfeito
PV
= constante (2.1)
T
120
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
joule
R = 8, 31
mol.K
N .m3
R = 8, 31
m2 .mol.k
j
R = 8, 31
mol.k
R = kN
121
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
Exercícios de aplicação
P1 – Determine a pres-
são que sofre 6 mole Resolução
de um gás perfeito
que ocupa 25,4 l de
volume a 27°C. É dada PV = nRT
a constante universal
dos gases perfeitos nRT 6.0, 082.300
P= →P=
R = 0,082 atm. l /mol.K. V 25, 4
Dados
P = 5, 8atm
n = 6mols
V = 25,4l
T = 27 °C = 300K
R = 0,082atm.l/mol.K
P2 – Determine o
Resolução
volume molar de um gás
perfeito sob condições
normais de pressão
pV = nRT
e temperatura. É dado
R = 0,082 atml/mol.K. nRT 1.0, 82.273
V= →V =
Dados p 1
P = 1atm
V = 22, 4l
T = 273K
n = 1mol
122
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
Exercícios de aplicação
P3 – 60 gramas de gás
Resolução oxigénio, ocupa um
volume de 8 litros à
m temperatura de 25°C.
pV = nRT n= Qual é a pressão no
M
interior do recipiente
mRT 60.0, 082.298 (1 mol de O2 = 32 g e R
p= →p=
MV 32.8 = 0,082 atm. l /K.mol).
p = 5, 8atm Dados
m = 60g
V = 8l
T = 273 + 25 = 298K
R = 0,082atm.l/K.mol
M = 32g/mol
Resolução P4 – A massa de um
certo gás ocupa o volume
a) de 30 litros sob pressão
pV = nRT de 5 atm e a 27°C. Sendo
R = 0,082 atm. l /mol.K,
pV determine:
n=
RT a) O número de mols do
gás;
5.30
n= → n = 6mol
0, 082.300 b) A massa do gás, sendo
M = 20 g?
b) Dados
m V = 30l
M = 20 g / mol n= → m = n.M
M p = 5atm
m = 6.20 → m = 120 g R = 0,082atm.l/K.mol
T = 273 + 27 = 300K
123
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
Exercícios propostos
b) R: p = 0,94atm b) A
pressão no interior do congelador imediatamente após
a filha ter fechado a porta.
124
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
Apresentando o gráfico pV
p2
p1 B
v1 v2 v(l)
Exercícios de aplicação
P1 – Um gás perfeito
Resolução ocupa 24 litros de vo-
lume a pressão de 3
atmosferas. Que volume
p1V1 = p2V2 ocupará esse gás se hou-
ver um aumento isotér-
p1 .V1 3.24 mico de 6 atmosfera de
V2 = → V2 =
p2 6 pressão?
V2 = 12l Dados
V1 = 24l
p1 = 3atm
p2 = 6atm
125
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
Exercícios propostos
126
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
Apresentando o gráfico pV
P
T1 P = const T2
T2 > T1
V2
V1 V
127
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
Conclusão
1
ρ~
T
Isto é, sendo mantida constante a pressão de uma dada massa
gasosa, sua densidade varia em proporção com a temperatura
absoluta.
Exercícios de aplicação
P1 – Um gás perfeito
ocupa 40 litros de vo- Resolução
lume a temperatura de
67 °C e sob pressão de 4
a)
atmosferas:
para p2 = 6atm T2 = 420° C
a) Que volume ocupará
esse gás se houver um
aumento isobárico de
6 atmosfera de pres- p1 . V1 p2 . V2 p1 . V1 . T2
= → V2 =
são à temperatura de T1 T2 p2 . T1
420°C?
Dados 4.40.420
V2 = → V2 = 167l
V1 = 40l 6.67
p1 = 4atm
T1 = 67°C
Exercício proposto
128
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
Apresentando o gráfico pV
p
B
p2
p1
A
T1 T2 T
Gráfico P – T
129
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
gases diferentes (2g de H2, 32g de O2, 28g de N2, etc.). Dos nos-
sos conhecimentos de Química, sabemos que o número de
moléculas, em cada uma dessas amostras é o mesmo.
Este número é denominado número de Avogadro e é represen-
tado por N4.
O cientista Jean-Baptiste Perin, no início do século 20, reali-
zou uma série de experiências, procurando determinar o valor
de N4 , concluindo que este valor estaria compreendido entre
6,5.1023 e 7,2.1023 moléculas em cada mol. Posteriormente
medidas mais precisas mostraram que o valor NA é mais pró-
ximo de 6,02.1023 moléculas/mol.
Quanto à densidade ρ e à massa molecular M, tomando duas
massas gasosas, ocupando ambas o mesmo volume, a mesma
pressão e temperatura pela Lei de Avogadro conclui-se que
ρ ∼ M.
Isto é, a densidade de um gás directamente proporcional à sua
massa molecular.
pM
Considerando que ρ ~
T
m
Sendo m a massa da amostra gasosa, sabendo que ρ =
V
Logo m
V
~
pM
T
ou pV
pV
pV~
~~( )
m
m
M
M
m
M
TTT
pVpV
=R
pV~~( )
m
M
m
M
TT
pV = nRT
130
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
pV
A presente equação pode tomar a forma = nR
T
P1V1 P2V2
=
T1 T2
Exercícios propostos
131
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
pp == ( )
11 NN
mooovv
33 VV m
222 (2.7)
Significa que
132
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
A expressão:
pp == ( )
11 NN
mooovv
33 VV m
222
Obtemos
pp == ( )
11 NN
33 VV m
m vv 222 = nRT
ooo
1
3
nNmv 2= nRT ou mv
mv
mv22=2==333
RRR
NNNAA A
TTT
( )
Dividindo os dois membros desta igualdade por 2, teremos
133
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
R
k=
NA
8, 31
k=
6, 02.10−23
k = 1, 38.10−23 J .K −1
EC =
3 R
2 NA( )
T
3
E C = kT (2,7)
2
Logo, E c = f (T)
134
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
Exercícios de aplicação
Resolução
P1 – Uma pessoa afirma
que colocou 3,5 moles de
a) um gás (comparando-se
com gás ideal) num reci-
Sabemos que um gás ideal, num certo estado, obedece à
piente de volume igual
equação pV = nRT. Com os dados fornecidos
a 8 litros e que, após o
T 0 27 + 273 = 300K estado de equilíbrio, a
temperatura do gás era
p = 5atm de 27°C e sua pressão
atm.litro 5 atm:
5atm.8litros ≠ 3,5mol.0, 082 .300K
mol.K
a) Poderiam estar cor-
40atm.litro ≠ 0, 861atm.litro40 rectas as medidas
feitas por esta pes-
Como pV não é igual a nRT, concluímos que as medidas soa?
realizadas pela pessoa não podem estar correctas, isto
b) S e, após uma veri-
é, não é possível, a qualquer gás (ideal), apresentar-se
ficação, constatou-
num estado com aqueles valores de p, V, n, T.
se que os valores
de p, V e T estavam
correctos, qual o
b) número real de
moles do gás coloca-
Da equação de estado obtemos dos no recipiente?
pV Dados
n=
RT
n = 3,5 moles
pV 5atm.8litros.mol.K
n= = R = 0,082atm.litro
RT 0, 082atm.litros.300K /mol.K
n = 1, 6moles V = 8 litros
135
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
Exercícios de aplicação
P2 – Um recipiente Resolução
contém H2 a 27°C. a)
Sabemos que
a) Qual é a energia
3
cinética média de E C = .kT
2
suas moléculas?
b) Qual seria a E c para k = 1, 30.10−23 J .K −1
as moléculas de O2 à T = 27°C + 273 = 300K
mesma temperatura
da questão anterior? 3 J
E C = .1, 38.10−23 .300K
c) S abendo que a massa 2 K
de uma molécula
E C = 6, 2.10−21 J
de H2 é 3,3.10–23kg,
qual deve ser a sua
velocidade para que b) A expressão E C = 3 k.T nos mostra que a energia ciné-
ela tenha uma ener- 2
gia cinética igual ao tica média das moléculas só depende da temperatura,
valor médio calcu- não dependendo da natureza do gás. Como o O2 e o H2
lado no ponto 2.1? estão à mesma temperatura, o valor de E c é o mesmo
para os dois gases.
Dados
R = 0,082atm.litro c)
/mol.K Como devemos ter
n = 3,5 moles 1
E C = mv 2
2
2E C
v=
m
2.6, 2.10−21
v=
3, 3.10−27
v = 1, 9.103 m / s
136
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
Exercício proposto
137
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
Exercícios de aplicação
P1 – Numa transfor-
mação de um mol de Resolução
gás ideal monoatómico
a volume constante, Cálculo da variação de energia
enquanto a temperatura
se eleva de 27oC a 50oC, 3
qual será a variação de U = nR(T2 − T1 )
2
energia interna do gás
em calorias? 3
U = .1.8,31.(323− 300)
Dados 2
1cal = 4,2l
8, 31 J U = 286 J
R=
mol.K
T1 = 27 + 273 = 300K
T2 = 50 + 273 = 323K
138
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
Exercícios de aplicação
P2 – Uma transforma-
ção, conforme o grá-
Resolução
fico em baixo, na qual
100 moles do gás ideal
monoatómico rece-
bem do meio exterior
a) uma q de calor igual
(2 – 1) a 1,80.106J. (Dados
W = (3 + 6).105. R = 8,31J/mol.K).
2
W = 4 ,5.105 J P
p2
p1 B
v1 v2 v(l)
b)
Determine:
sendo Q = 1, 8.10 J6
a) O trabalho realizado
pelo gás;
Q = W + U → U = Q − W
b) A variação de energia
U = 1, 8.10 − 4 ,5.10 → U = 13,5.10 J
6 5 5 interna do gás; A tem-
peratura do gás no
estado 1.
Dados
8, 31 J
R=
mol.K
n = 100moles
Q = 1,8.106J
139
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
Exercícios propostos
6 A B
C TB
3
TA=200k
2 4 VB
140
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
Exercícios propostos
141
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
142
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE 1I – Equação de Estado de um Gás Perfeito
Mgh
C=
m(T – T0 )
143
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE III – Termodinâmica
Unidade 1I1
Termodinâmica
144
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE III – Termodinâmica
Exercício proposto
∆Q = ∆U + W
Analisando a expressão acima, podemos concluir que:
Numa transformação isobárica, a quantidade de calor trocada
entre o meio e o sistema é sempre maior que o trabalho realizado.
Exercício proposto
145
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE III – Termodinâmica
Exercícios de aplicação
Resolução
P1 – Um gás contido a
volume constante, tem
pressão inicial e tempe- O gás evolui do estado (p, V, 300) para estado (2p, V, T1).
ratura inicial T = 27o C. Como a transformação é isométrica, temos
Determine, na escala
Célsius, a temperatura
p p p 2p
em que esse gás exer- = → = → T1 = 600K
cerá o dobro da pressão. T T1 300 T1
146
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE III – Termodinâmica
Exercícios de aplicação
P1 – Num processo
Resolução adiabático, não exis-
tem trocas de calor
entre o sistema termo-
dinâmico e sua vizi-
Uma transformação adiabática temos o trabalho conver-
nhança, ou seja: Q = 0.
tido em energia e vice-versa. Pela primeira Lei da Termo-
Considerando como
dinâmica:
sistema termodinâ-
W = – ∆U mico um gás ideal, con-
tido num recipiente de
Quando há uma compressão V < V1 e W < 0
paredes termicamente
Logo, pela expressão anterior, concluímos que ∆U > 0, e, isoladas, perguntamos
consequentemente, ∆T > 0. o que acontece com
a temperatura do gás
Ou seja, nesse processo, a temperatura aumenta. ideal, quando sofre
uma compressão adia-
bática.
147
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE III – Termodinâmica
Exercício proposto
148
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE III – Termodinâmica
P P P
B C
B C B C P2
P2
P2
WBC WBC
WBC
A P1 D P1 D
P1 A A
V WDA V V
V1 V2 V1 V2 V1 V2
a) b) c)
Fig. 3.2 – Expansão e compressão
P P P
B B B C
C C P2
P2
P2
WBC WBC
WBC
P1 D A P1 D
A P1 A
WDA V V V
V1 V2 V1 V2 V1 V2
149
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE III – Termodinâmica
Exercícios de aplicação
P1 – Uma amostra de
gás perfeito sofre uma
expansão de 2.10–3m3 Resolução
à pressão constante
de 1,2.105N/m2. Qual o W = p. ∆V
trabalho realizado pelo
gás nessa transforma- W = 1,2.105 .2.10–3 → W = 240J
ção?
Dados
∆V = 2.10–3 m3
p = 1,2.105 N / m2
150
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE III – Termodinâmica
Exercício proposto
P1 D
A
V1 V2 V
151
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE III – Termodinâmica
152
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE III – Termodinâmica
153
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE III – Termodinâmica
154
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE III – Termodinâmica
Q1 Q2
fonte quente W fonte fria
térmica
155
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE III – Termodinâmica
W
η= (3.3)
Q1
Sendo W = Q1 – Q2, pela Lei da Conservação da Energia, temos
Q1 − Q2
η= (3.4)
Q1
Ou ainda
Q1 Q2
η= −
Q1 Q1
Q2
η = 1−
Q1
P
Estudando as máquinas térmicas, Carnot descobriu um ciclo
de quatro transformações reversíveis duas isotérmicas e duas
A adiabáticas que proporcionam o máximo rendimento térmico
para uma máquina. O esquema abaixo apresenta o Ciclo de
Carnot. T1 a temperatura da fonte quente e T2 a da fonte fria.
B
D
T1
C
T2 V
156
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE III – Termodinâmica
157
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE III – Termodinâmica
Exercícios de aplicação
Dados 8 ____________ x
Número de ciclos = 8 x = 2400J
Δt = 1s
Q1 = 600J Cálculo da potência
Q2 = 300J W 2400 J
P= →P=
a) W = ? t 1s
b) W = ? P = 2400 Watts
c) η = ?
158
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE III – Termodinâmica
ΔQ = AU + W
159
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE III – Termodinâmica
160
PARTE II – Fenómenos Térmicos
UNIDADE III – Termodinâmica
161
162
PARTE III
Electrostática e
Corrente Eléctrica
Contínua
UNIDADE 1 – Interacção Electrostática
163
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1 – Interacção Electrostática
PARTE I1I:
ELECTROSTÁTICA E CORRENTE
ELÉCTRICA CONTÍNUA
Unidade 1
Interacção Electrostática
164
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1 – Interacção Electrostática
e = 1,6.10–19C
165
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1 – Interacção Electrostática
q1 q 2
F =k (1.1)
r2
Onde q1 e q2 são as cargas; r é a distância entre as cargas; e
k é o coeficiente de proporcionalidade que é numericamente
igual à força de interacção das cargas unitárias que se locali-
zam a uma distância igual à unidade de comprimento. O valor
de k para o vácuo (vazio) torna-se:
N .m2
k0 = 9.109
C2
166
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1 – Interacção Electrostática
εr = 1,0005 ε0
εr = ε
ε0
167
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1 – Interacção Electrostática
Exercícios de aplicação
Resolução
P1 – Calcule a intensi-
dade de força coulom-
biana entre duas cargas Pela lei de Coulomb
eléctricas iguais a 1C,
situadas no vácuo e a
1m de distância. A cons- q1 q 2
F =k
tante electrostática é r2
k0 = 9.109 N.m2/C2?
Dados F = 9.109
1 1
q1 = q2 = IC 12
r = 1m
9 N .m
2 F = 9.109 N
k = 9.10
C2
168
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1 – Interacção Electrostática
Exercícios propostos
Linhas de Força
O conceito de linhas de força tem como finalidade representar
o cmpo electrostático através de diagramas.
As linhas de forças
são traçadas de tal modo que, em cada
ponto, o vector E seja tangente a elas, é possível determinar a
direcção e o sentido do campo num ponto, quando se conhe-
cem as linhas de força que passam por este ponto.
As linhas de força são traçadas mais próximas uma das outras
nas regiões onde o campo eléctrico é mais intenso, e obser-
vando a operação entre estas linhas, é possível obter infor-
mações sobre o módulo do vector campo electrostático. Em
cada ponto do espaço onde existe carga tem um vector E , cujo
módulo diminui à medida que nos afastamos da carga.
s linhas de força dos campos que acabamos de estudar
A
apresentam uma configuração própria e simples. Outras
169
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1 – Interacção Electrostática
E3 linhas de força
E2
E1
(a) (b)
170
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1 – Interacção Electrostática
171
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1 – Interacção Electrostática
VAB = Ed (1.6)
172
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1 – Interacção Electrostática
Exercícios de aplicação
Resolução
P1 – Suponha que, na
figura abaixo, uma carga
positiva Q = 2.10–7C se
a) desloca de A para B e que
A d.d.p. entre A e B é dada por o trabalho realizado pela
força eléctrica, sobre ela,
fosse WAB = 5.10–3J.
WAB 5.10−3 J +-
VAB = = + E -
Q 2.10−7 C + -
+ -
+ B -
+ -
+ -
Q -
+
+
-
+ -
+ A -
+ -
+ -
d
b)
Da expressão a) Qual é a diferença de
potencial VAB entre A
WAB e B?
VAB =
Q b) Se uma carga positiva
Q = 9.10–6C for aban-
WAB = Q.VAB donada no ponto A
da mesma figura, qual
será o trabalho que a
força eléctrica reali-
Como a d.d.p. já foi determinada, temos
zará sobre essa carga
J ao deslocá-la de A
WAB = 6.106 C 2,5.104
C para B?
173
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1 – Interacção Electrostática
Exercícios de aplicação
Resolução
P1 – Suponha que na
figura abaixo o valor Q1 2.10–6
da carga Q1 seja 2μC. VA = k → VA = 9.109
rA 2.10–1
Suponha, ainda, que as
distâncias da carga Q1 VA = 9.104 V
aos pontos A e B sejam
rA = 20 cm e rB = 60 cm.
Q1 2.10–6
Calcular a d.d.p. (VAB). VB = k → VB = 9.109
rB 6.10–1
Q q F
A
B VB = 3.104 V
Exercícios propostos
174
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1 – Interacção Electrostática
Unidade SI de V
[ V ] = [ p ] = 1 J = 1 volt
E
[ P ] 1C
Desta expressão resulta a unidade S.I. do potencial eléctrico –
volt (joule por Coulomb).
Como a energia potencial eléctrica é:
Q1Q2
Ep = k (1.9)
r
e o potencial eléctrico num ponto à distância r da carga fonte
de campo Q1 será:
Q1Q2
k
V= r
Q2
175
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1 – Interacção Electrostática
logo:
Q1
V =k (1-10)
r
WA→B E pA E pB
= −
Q Q Q
WA→B
logo = VA − VB = V
Q
176
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1 – Interacção Electrostática
Exercícios propostos
q
C= (1.12)
U
177
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1 – Interacção Electrostática
178
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1 – Interacção Electrostática
Exercícios de aplicação
Resolução P1 – Um condensador
ligado aos terminais
de uma pilha de 1,5 V
q 3µC
c= →c= adquire carga de 3 μC.
U 1,5V Determine a sua capa-
cidade.
c = 2µF
Dados
U = 1,5V
q = 2 μC
c=?
179
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1 – Interacção Electrostática
Exercícios de aplicação
P2 – Um condensador, Resolução
ligado aos terminais de
uma bateria de 12 v, a)
armazena carga de 50 q 50nC
nC. Determine. C= →C =
U 12V
a) A capacidade do
c = 4 , 2nF
condensador;
b) A energia armaze-
nada.
b)
Dados
qU 5.10–8 C .12V
U = 12V W= →W =
2 2
q = 50nC = 5.10–8C
a) C = ? W = 3.10–7 J
b) W = ?
a) A capacidade total;
b) A carga total; b)
c) A
ddp em cada con-
qt = Ct .U → qt = 15µF .6V → qt = 90µC
densador.
Dados
C1 = 20mF
c)
C2 = 60mF qt 90µC
U1 = → U1 = → U1 = 4 ,5V
U = 6V C1 20µF
a) Ct = ?
b) q1 = ? qt 90µC
U2 = → U2 = → U2 = 1,5V
c) U1 = ? U2 = ? C1 60µF
180
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1 – Interacção Electrostática
Exercícios de aplicação
Exercícios propostos
181
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
Unidade 1I
Corrente Eléctrica Contínua
P P
Repulsão
E E
P E Atracção
182
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
183
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
b) Electrolíticos
184
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
CuSO4 (aquoso)
C (-) A (+)
+ ++ + - - -
+ -
+ + + + + - -
-- -
Fig. 2.4 – Corrente nos electrólitos
A = ânodo
C = cátodo
} Eléctrodos
c) Gasosos
185
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
(2.3)
R=ρ
A
186
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
⎛ Ω × mm 2 ⎞
⎜( ),(Ω× cm )⎟
⎝ m ⎠
187
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
R0 A RA
Realmente, sendo ρ0 = e ρ= , vem
RA R0 A
=
(
1 + α t θ )
( )
logo R = R0 1 + α t θ (2.5)
188
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
[ρ] = Ω mm
[ ]
2
Material [α] = [0C–1]
m
Prata 0,0159 0,0040
Cobre 0,0170 0,0040
Alumínio 0,0270 0,0036
Ferro 0,0970 0,0050
Platina 0,0980 0,0039
Chumbo 0,02100 0,0042
Tungsténio 0,0550 0,0048
Mercúrio 0,9500 0,0009
Constantana 0,49 Menor que 10–5
Manganina 0,48 Menor que 10–5
Nicromo 1,12 0,00017
Grafite 0,4 a 0,7 -2.10–4 a –8.10–4
[U ] = 1volt = 1ohm
[ R] =
[i] 1ampére
1V
1Ω = (SI)
1A
189
�
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
i
Cateto oposto U
Fig. 2.6 – Característica corrente – tgθ = =
tensão do resistor Óhmico Cateto adjacente i
tgθ = R
Assim
U1
R1 =
i1
U2
R2 =
i2
Com R1 ≠ R2
190
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
Exercícios de aplicação
Exercícios propostos
191
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
192
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
W
P= = IU
t
Substituindo as fórmulas equivalentes do trabalho, obtemos:
P = IU (2.7)
P = I2 R
U2
P=
R
193
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
194
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
ε
i
A B
+ –
i
R
195
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
Exercícios de aplicação
196
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
Exercícios de aplicação
24V
tθ = =6
4A
θ
r = 6,0Ω
0 4 i[A]
197
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
Exercícios propostos
A
12V 12V 12V
Potência de um gerador
Vem
Ee E git
Pg = = = E gi
t t
Pg = ε gi (2.11)
A potência fornecida pelo gerador à linha ou potência útil.
198
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
Tendo-se
Eu = U git
EU U git
Plinha = Pu = =
t t
Plinha = Pu = U gi
Unidade SI da P
[ΔW ] = ε i
[P ] = [ ][ ]
[Δt ]
1J
[P ] = = [1V ][1 A] = 1Watt = 1W
1s
�
Associação de geradores em série
i ε1 r ε2 r εn i
x 1 2 y
rn
U1 U2
x εs rs y
O gerador equivalente é per-
corrido por corrente da mesma
intensidade que a associação e
mantém entre os seus pólos a U
mesma d.d.p. que na associação,
fig. 42.1 Fig. 2.12 – Gerador equivalente da associação em série
199
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
200
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
x εp rp y
r
rp =
n
201
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
Exercícios de aplicação
P1 – A f.e.m. de um dado
motor é 12V acoplado
a uma roda R. Sabendo Resolução
que a intensidade da cor-
rente eléctrica que o ali-
menta é 0,01A, que ener- ε = E ε → Eε = ε .Q = ε .i.t
Q
gia mecânica fornece à
roda R durante 10s de Eε = 12V .0, 01 A.10s → Eε = 1, 2Watt
funcionamento?
Dados
ε = 12V i = 0,01A
t = 10s
P2 – Ligando-se um Resolução
resistor a uma tensão de
Q 2, 7C
110V, uma secção recta i= →i=
é atravessada pela carga t 10s
de 2,7 C em 10s. Qual é a i = 0, 27 A
intensidade da corrente
que atravessa esse resis- Se U = 40, 7V
tor quando se liga a uma
tensão de 40,7V? R = 407V
Dados U 40, 7V
U = 110V Q = 2,7C i= →i= → i = 0, 1 A
R 407 Ω
t = 10s
P3 – Determine a força
electromotriz e a resis-
tência interna do gerador Resolução
equivalente à seguinte
associação de pilhas: 10 εs = n.ε→ εs= 10.1,5V
pilhas iguais, cada uma
de força electromotriz εs = 15V
ε = 1,5V e resistência r =
rs = n.r→ rs = 10.0,1Ω
0,10Ω, ligadas em série.
Dados rs = 1Ω
n = 10 r = 0,1Ω
ε = 1,5V
202
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
Exercícios de aplicação
Resolução P4 – Determine a
A força electromotriz εp do gerador equivalente à associa- força electromotriz e a
ção é dada por εp = ε resistência interna do
portanto εp = ε = 1,5V gerador equivalente à
associação de 10 pilhas
A resistência interna rp do gerador equivalente à associa- iguais, cada uma de
ção vale: r força electromotriz ε
rp =
n = 1,5V e resistência
0,10 interna r = 0,10Ω, liga-
Sendo r = 0,10Ω, n = 10 logo; rp = Ω→rp = 0,01Ω das em paralelo.
10
Exercícios propostos
203
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
204
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
Assim
VB – VA = +ε
VA – VB = –ε
ε ε
A + B + B
α α
a) b)
Resistores
R
Para os resistores, a polaridade é dada pelo sentido da corrente. A B
+
A corrente eléctrica tem o sentido do pólo positivo para o pólo i
negativo. Fig. 2.17 – Resistor com respectivos
pólos
A d.d.p. pode ser + Ri ou – Ri, valendo, também o sinal de entrada
no sentido do percurso (α) adoptado.
205
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
R R
A B A B
+ +
i i
α α
α entra pelo pólo positivo α entra pelo pólo negativo
V A – VB = + R.i V B – VA = – R.i
r1 ε1 R ε2
A B
+ + +
i
α
206
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
Exercícios de aplicação
Dados
r1 ε1 r2 ε2 R r3 ε r1=2Ω, r2=1Ω, r3=1,5Ω, R=3Ω,
A + – + – + – B
3
Logo:
VA − VB = r1 .i + ε1 + r2 .i + ε 2 + R.i + r3 .i − ε 3
Então:
VA – VB = 25V
207
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
Exercícios de aplicação
208
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
Exercícios propostos
10V 20V
A 3,0Ω B
5,0Ω 3,0Ω
i = 2,0A
A B C
ε1 i1 i3
i2
E ε2 D
Fig. 2.20 – Circuito ramificado
209
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
Note bem:
Num circuito eléctrico chama-se ramo todo o trecho do circuito
que vai de nó a nó. Assim, analisando-se da figura anterior,
temos três ramos:
1. BE
2. BCDE
3. BAFE
A cada ramo corresponde uma intensidade de corrente eléc-
trica.
210
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
Exercícios de aplicação
Resolução
P1 – Utilizando a segunda lei de Kirchhoff,
Para aplicação da segunda lei de Kirchhoff determine a intensidade de corrente no
devemos: adoptar um sentido para a cor- circuito esquematizado na figura abaixo. A
rente eléctrica; adoptar um sentido de per- seguir calcule a d.d.p entre os pontos A e B.
curso; e marcar as polaridades. Para o cir-
cuito em questão. Temos:
ε1 r1 ε1=25V r1=2Ω
i
+ – + –
+ R1 R1=3Ω
ε2 α – ε2=25V
–
r2
+ ε3 ε3=30V
i r1=2Ω
r3 i r3=3Ω
i = 2,5A
Se i resultante for negativo significa que o sentido da corrente é contrário ao sentido adoptado.
Para o cálculo da d.d.p. entre os pontos A e B, vamos percorrer o trecho de circuito indicado
na figura a seguir: ε1 r1
A + – + –
i i = 2,5 A
α +
R1
VA – VB = ε1 + r1. i + R1 i – ε3 –
–
VA – VB = + 25Ω + 2Ω.2,5A + 3Ω.2,5A – 30V + ε3
VA – VB = 7,5V B
211
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
Exercícios propostos
2,0Ω 2,0Ω
6,0V 7,0V
1,0Ω
A 13V
E1 R
R
E2
212
PARTE III – Electrostática e Corrente Eléctrica Contínua
UNIDADE 1I – Corrente Eléctrica Contínua
Exercícios propostos
4,0Ω 4,0Ω
60V 60V
213
214
MANUAL DE FÍSICA PARA FORMAÇÃO MÉDIA TÉCNICA
BIBLIOGRAFIA
3 Física, Ciências Físico – químicas, 10º Ano Maria Teresa Marques de Sá,
Texto Editora, Portugal
9. Física Clássica, volumes I, II, III, IV e V / Caio Sérgio Calçada e José Luís
Sampaio, Editora: Atual, 1985
10. Física Aula por Aula, volume I / Cláudio Xavier e Benigno Barreto, Edi-
tora: FTD, 2008
14. Física Fundamental Novo: Volume único, 2º Grau José Roberto Bon-
jorno et al. São Paulo: FTD, 1999
215
MANUAL DE FÍSICA PARA FORMAÇÃO MÉDIA TÉCNICA
BIBLIOGRAFIA
15. Física Aula por Aula, Vol. 1, 1ª edição Cláudio Xavier da Silva Benigno
Barreto. São Paulo: FTD, 2008
17. Manual de Física 9ª Classe, Maurício José Barros, Luanda: Livraria Men-
sagem, 2003
18. Manual de Física 10ª Classe, Maurício José Barros, Luanda: Livraria
Mensagem, 2003
19. Guias – Cursos pró encuentros- Foc IV, Ernesto de la Torre García, Fran-
cisco Hernández, Habana: Editorial de libros para la educación, 1981
216