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Este material é o resultado da compilação do conteúdo programático pertinente ao último edital para o cargo
de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Interior, publicado em
janeiro de 2015.
Em conformidade com o edital, este material compõe as seguintes disciplinas, organizadas em três blocos
distintos:
BLOCO I
■ Língua Portuguesa.
OBSERVAÇÃO:
A disciplina de atualidades engloba os acontecimentos ocorridos de junho a dezembro de 2016.
Conheça as mais recentes ferramentas de estudos do NEAF, criadas com o intuito de auxiliar o aluno na
preparação para o concurso de Escrevente Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de São Paulo, acessando
0 seguinte endereço eletrônico:
SUMÁRIO
2. DIREITO ADMINISTRATIVO..............................................................................................................86
LEI N° 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992 - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA..............................85
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS.............................................................................85
CAPÍTULO II - DOS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.......................................... 86
CAPÍTULO III - DAS PENAS...................................................................................................... 88
CAPÍTULO IV - DA DECLARAÇÃO DE BENS...........................................................................89
CAPÍTULO V - DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL........ 89
CAPÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES PENAIS...........................................................................91
CAPÍTULO VII - DA PRESCRIÇÃO............................................................................................ 92
CAPÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS...........................................................................92
LEI N° 10.261, DE 28 DE OUTUBRO DE 1968.................................................................................. 93
TÍTULO V - DOS DIREITOS E VANTAGENS EM GERAL............................................................ 93
CAPÍTULO VII - DO DIREITO DE PETIÇÃO..............................................................................93
TÍTULO VI - DOS DEVERES, DAS PROIBIÇÕES E DAS RESPONSABILIDADES.................... 93
CAPÍTULO I - DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES............................................................... 93
SEÇÃO I - DOS DEVERES.................................................................................................. 93
SEÇÃO II - DAS PROIBIÇÕES............................................................................................. 93
CAPÍTULO II - DAS RESPONSABILIDADES.............................................................................95
TÍTULO VII - DAS PENALIDADES, DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE E DAS PROVIDÊNCIAS
PRELIMINARES.............................................................................................................................. 96
CAPÍTULO I - DAS PENALIDADES E DE SUA APLICAÇÃO.................................................... 96
CAPÍTULO II - DAS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES (NR).................................................... 97
TÍTULO VIII - DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR......................................................................98
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS.............................................................................98
CAPÍTULO II - DA SINDICÂNCIA............................................................................................... 98
CAPÍTULO III - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO................................................................ 98
CAPÍTULO IV - DO PROCESSO POR ABANDONO DO CARGO OU FUNÇÃO E POR
INASSIDUIDADE.......................................................................................................................102
CAPÍTULO V - DOS RECURSOS............................................................................................ 102
CAPÍTULO VI - DA REVISÃO.................................................................................................. 102
DISPOSIÇÕES FINAIS..............................................................................................................103
QUESTÕES VUNESP..................................................................................................................... 104
3. DIREITO PENAL............................................................................................................................... 105
DECRETO LEI N° 2.848, DE 07 DE DEZEMBRO DE 1940 - CÓDIGO PENAL.............................105
PARTE ESPECIAL............................................................................................................................ 105
TÍTULO X - DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA................................................................. 105
CAPÍTULO II - DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PAPÉIS PÚBLICOS.................... 105
CAPÍTULO III - DA FALSIDADE DOCUMENTAL.....................................................................105
CAPÍTULO IV - DE OUTRAS FALSIDADES............................................................................107
CAPÍTULO V - DAS FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE PÚBLICO........................ 107
TÍTULO XI - DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA........................................ 107
CAPÍTULO I - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A
ADMINISTRAÇÃO EM GERAL................................................................................................. 107
CAPÍTULO II - DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A
ADMINISTRAÇÃO EM GERAL................................................................................................. 110
CAPÍTULO III - DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA......................... 111
QUESTÕES VUNESP..................................................................................................................... 114
3....MATEMÁTICA.................................................................................................................................. 411
CAPÍTULO 1 - CONJUNTOS E OPERAÇÕES NUMÉRICAS..................................................... 411
CONJUNTOS............................................................................................................................. 411
SUBCONJUNTOS.....................................................................................................................411
CONJUNTOS NUMÉRICOS..................................................................................................... 411
POTENCIAÇÂO.........................................................................................................................416
RADICIAÇÃO............................................................................................................................. 417
PRODUTOS NOTÁVEIS........................................................................................................... 417
FATORAÇÃO............................................................................................................................. 418
MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM (M.M.C.)..................................................................................... 418
MÓDULO................................................................................................................................... 419
DIVISIBILIDADE........................................................................................................................419
MÁXIMO DIVISOR COMUM (M.D.C.)....................................................................................... 420
DIVISORES DE UM NÚMERO................................................................................................. 421
CAPÍTULO 2 - FRAÇÕES............................................................................................................ 422
PARTES DE UMA FRAÇÃO..................................................................................................... 422
CLASSIFICAÇÃO......................................................................................................................422
OPERAÇÕES COM FRAÇÕES................................................................................................ 422
OPERAÇÕES COM FRAÇÕES ALGÉBRICAS.........................................................................423
RACIONALIZAÇÃO DE DENOMINADORES............................................................................424
CAPÍTULO 3 - EQUAÇÃO E SISTEMA DO 1° GRAU................................................................. 426
EQUAÇÃO DO 1° GRAU...........................................................................................................426
SISTEMA DO 1° GRAU.............................................................................................................427
CAPÍTULO 4 - RAZÃO E PROPORÇÃO..................................................................................... 429
CAPÍTULO 5 - REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA...................................................... 432
CAPÍTULO 6 - EQUAÇÃO DO 2° GRAU..................................................................................... 435
CAPÍTULO 7 - PORCENTAGEM................................................................................................. 440
CAPÍTULO 8 - JUROS..................................................................................................................444
CAPÍTULO 9 - SISTEMA DE MEDIDAS USUAIS E NOÇÕES DE GEOMETRIA E
TRIGONOMETRIA........................................................................................................................446
SISTEMA DE MEDIDAS USUAIS E NOÇÕES DE GEOMETRIA............................................. 446
MEDIDAS DE COMPRIMENTO................................................................................................ 446
PERÍMETRO DAS PRINCIPAIS FIGURAS PLANAS {UNIDADES DE COMPRIMENTO)....... 447
PERÍMETRO DOS POLÍGONOS REGULARES.......................................................................447
PERÍMETRO DE OUTROS POLÍGONOS.................................................................................447
COMPRIMENTO DA CIRCUNFERÊNCIA................................................................................448
MEDIDAS DE SUPERFÍCIE (ÁREA)......................................................................................... 448
ÁREA DAS PRINCIPAIS FIGURAS PLANAS...........................................................................449
MEDIDAS DE VOLUME/CAPACIDADE.................................................................................... 449
VOLUME DOS PRINCIPAIS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS........................................................ 451
MEDIDAS DE MASSA...............................................................................................................452
NOÇÕES DE TRIGONOMETRIA.............................................................................................. 453
MÉDIA ARITMÉTICA.................................................................................................................459
QUESTÕES VUNESP..................................................................................................................... 462
Lem bre-se de que você deve manter-se sem pre em con CLASSES DE PALAVRAS
tato com exercícios e textos compatíveis com o seu co
nhecimento. Nosso trabalho tem o intuito de fazer com 1.1. SUBSTANTIVO
que você dê inicio aos estudos para as provas, gradati-
vãmente, para que não desanim e nem desista. Substantivo é a palavra que dá nome ao que quer que
seja.
Aum ente o seu vocabulário!
Quanto à formação, podem ser primitivos ou derivados.
A consulta a dicionários é, a principio, um pouco cansa
tiva. Mas. depois, é uma agradável descoberta. Primitivos, como o próprio nome já indica, são os que
dão origem a outro.
Domine os pontos básicos! Exem plos:
Pedra; casa; ferro; sol.
Você perceberá que multo do solicitado em concursos
advém da atenção e da concentração à leitura. Use todo Derivados são os que se originam de algum primitivo.
o tem po disponível para estar em contato com o Idioma. Exem plos:
Pedreiro; casamento; ferrugem; soleira.
Não desperdice seu tempo!
O substantivo pode apresentar-se com apenas um radi
Não veja o idioma como um fantasma! Respeite-o e trate cal, por isso denom ina-se substantivo simples: roupa,
cada tem a com dedicação e interesse próprios de quem tempo, sol. Tam bém pode compor-se com mais de um
não só necessita de um em prego, mas tam bém observa radical, formando um outro substantivo: guarda-roupa;
a necessidade de falar e escrever corretamente o Idioma guarda-sol; passatempo, capitão-de-m ar-e-guerra. A es
que é seu, imprescindível para a comunicação de um ses substantivos com dois ou mais radicais dá-se o
povo que busca sua Identidade e sua liberdade. nom e de substantivos compostos.
A flexão de gênero indica, pela forma, as noções de E continuará havendo regras bem gerais, para as quais
masculino e feminino. podem existir casos especiais: só para mencionar um
exemplo, bem fora de tudo. Projétil e réptil podem ter
O artigo “O ” anteposto a um substantivo aponta o gênero formas plurais projéteis / répteis ou projetis / reptis se
masculino; o artigo “A ”, o gênero feminino. O homem, o preferirmos as pronúncias oxítonas projétil / reptili igual
lápis, o mamute; a mulher, a paixão, a lousa. m ente aceitas pela norma padrão, em bora em absoluto
declínio usual.
Não se confundam as noções de gênero e sexo, pois
palavras nunca são do sexo X ou Y e nem têm multo Algumas dessas generalizações vêm a seguir.
direito a opções sexuais.
Substantivos terminados em “o r” : senhor / senhores;
Exe mBlo. básico: horror / horrores.
O leite (Português); la leche (Espanhol).
Substantivos term inados em “ê s ”: português / portu
Na verdade, a form ação do fem inino é completamente gueses; francês / franceses.
ilógica em nossa língua. Alguns substantivos trocam a
terminação por “a ”: menino / menina, cachorro / ca Substantivos term inados em “AL / EL / IL / OL / UL /
chorra, mestre / mestra, presidente / presidenta. Outros A U / EU”
constroem o feminino por meio de formas muito distintas Al - pedal / pedais.
das do masculino: genro / nora, pai / mãe, frade / freira El - anel / anéis.
e outros tantos. IL - funil / funis (oxítono; útil / úteis (paroxítono).
OL - anzol / anzóis.
Há os substantivos com uma única form a para os dois UL - azul / azuis.
gêneros, obviamente denominados uniformes. AU - degrau / degraus.
EU - céu / céus.
Esses podem ser epicenos nos quais a noção de gê
nero se indica pelo auxílio dos adjetivos macho / fêmea
que devem concordar em gênero e número com o nome PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS
que modificarem: jacaré macho / jacaré fêmeo; borbo
leta m acha / borboleta fêm ea. Esquisitice que fica mais Ainda de modo bem geral, a flexão dos substantivos
simples por meio de outras expressões, igualmente cor compostos segue as orientações abaixo.
retas como, por exemplo, o macho da borboleta ou a fê
m ea da borboleta. Substantivo + Substantivo.
Com essa estrutura, ambos se pluralizam.
Ainda os há denominados comuns de dois gêneros, Couve-flor / couves-flores.
nos quais a distinção de gênero se produz apenas por
meio do artigo ou de outro tipo de palavra determinante: Substantivo + Adjetivo.
o mártir/ a mártir; aquele fã / aquela fã; um artista/ uma Com essa estrutura, ambos se pluralizam.
artista e muitos mais. Amor-perfeito / amores-perfeltos (nom e de uma flor).
A uniformidade pode ocorrer nos substantivos sobreco- Som ente o prim eiro elem ento irá para o plural
muns, que apresentam uma forma só para os dois gê quando o segundo elemento represente algum a especi
neros (inclua-se o artigo): o cônjuge / o cadáver / o indi ficação do primeiro.
víduo / a vítima / a testem unha / a criatura e muitos tan Livro-caixa / llvros-caixa.
tos outros. Navio-escola / navios-escola.
a. Poderá denotar intensidade: “D eu-m e um (muito) ódio Há casos um pouco distintos para adjetivos com pos
dela! ”. tos. O plural dos compostos adjetivos ocorre, de modo
geral, pela flexão do último formante: Participamos de
b. Poderá denotar aproximação numérica: “Ela tinha uns debates sobre a miséria social dos países latino-am eri
(aproxim adam ente) vinte anos”. canos. Assistimos a filmes franco-belgo-ítalo-hispâni-
cos.
Tribunal da Ju stíça do Estado de Sâo Paulo
Caso a especificação se faça pelos adjetivos indicado V eja-se o quadro a seguir contendo algumas formas que
res de tonalidade claro / escuro, apenas estes se flexi possam causar uma certa confusão:
onam: Prefiro roupas azul-claras a outras que sejam
verde-escuras. COMPARATIVO DE SUPERIORI
ADJETIVO DADE
Pode tam bém haver compostos policromáticos que, a n a l ít ic o SINTÉTICO
conforme o nome já diz, misturam cores: Torço para a BOM Mais bom Melhor
seleção verde-am arela. Meu time usa camisas alvi-ru- MAU Mais mau Pior
bras. Evitam-se, em bora sejam possíveis, construções GRANDE Mais qrande Maior
desnecessárias como, por exemplo. Torço para o time PEQUENO Mais pequeno Menor
de camisetas preto-branco-verm elhas ou branco-verm e- ALTO Mais alto Superior
Iho-pretas. Mais simples é usar-se, neste caso, uma BAIXO Mais baixo Inferior
forma: tricolor.
SUPERLATIVO ABSOLUTO
Os adjetivos crom áticos sim ples, representados por ANALÍTICO SINTÉTICO
um único vocábulo, flexIonam-se da seguinte forma: se BOM Multo bom Otimo
forem adjetivos mesmo, de verdade e origem, concor MAU Multo mau Péssimo
dam com seu referente substantivo em gênero e nú GRANDE Muito grande Máximo
mero: Uso camisas brancas. Q uase não tenho roupas PEQUENO Multo pequeno Mínimo
amarelas. ALTO Muito alto Supremo
BAIXO Muito pequeno Infimo
Caso sejam adjetivos formados a partir substantivos por
derivação, ficam invariáveis: Prefere os sutiãs rosa aos
laranja. Perceba-se que “rosa” e “laranja” eram substan V eja-se o quadro a seguir com algum as formas do su
tivos que passaram a ter função adjetiva. perlativo absoluto sintético:
ADJETIVO SUPERLATIVO
GRAU DO ADJETIVO Agil Agílimo
Agradável Agradabilíssimo
Em relação ao grau, utilIza-se o adjetivo a fim de com Agudo Acutíssimo
parar os substantivos entre si. Am argo Amaríssimo
Amigo Amicíssimo
- O adjetivo apresenta dois graus: Antigo Antiquíssimo
Aspero Aspérrimo
a. Grau Comparativo Atroz Atrocíssimo
Com o o próprio nome já diz, esse grau deverá ser utili Benévolo Benevolentíssimo
zado com a finalidade de com parar dois substantivos. Bom Boníssimo / OtImo
“Esta classe é tão confortável quanto aquela”. C apaz Capacíssim o
Célebre Celebérrimo
“Ele é mais dedicado que o Irmão”.
Cruel Crudelísslmo
“Este sapato é menos caro que o m eu”.
Difícil Dificílimo
Doce Dulcíssimo
b. Grau Superlativo
Eficaz Eficacíssimo
O grau superlativo deverá ser utilizado quando se com
Fácil Facilimo
para um substantivo entre muitos. T rata-se do superla
Feliz Felicíssimo
tivo relativo.
Fiel FIdelíssImo
“Ele é 0 mais Inteligente da classe”.
Frágil Fragílímo
“Ele é o menos tímido do grupo”.
Frio Frigidíssimo
Inimigo Inimicíssimo
Quando não houver comparações, o adjetivo estará no
Jovem Juvenilissimo
grau:
Livre LIbérrimo
Superlativo Absoluto Analítico: “Ela é muito bela”. Magnificentíssimo
Magnífico
Superlativo Absoluto Sintético: “Ela é belíssim a”. Magro Macérrimo
Mau Péssimo
Miserável MIserabIlíssimo
U n g u a po r tu g u esa
Ten ha-se atenção para o vocábulo meio que poderá ser PRONOMES PESSOAIS
um numeral adjetivo que concorda com o substantivo
em gênero e número. Os pronomes pessoais se subdividem em três tipos, a
Exem plo: saber; pessoais do caso reto, oblíquos e de tratamento.
Pediram duas meias cervejas.
Pronomes pessoais do caso reto.
OBSERVAÇÃO: Têm por finalidade substituir os substantivos e designar
quais são as pessoas do discurso, desem penhando a
Não confunda o numeral meio com o advérbio meio,
função de sujeito ou, mais raramente a função de predl-
pois 0 advérbio é invariável e modifica adjetivo.
catlvo na oração de que participem.
Exem plo:
Ela está melo nervosa (um pouco).
São pronomes pessoais do caso reto:
Substituindo Objeto Indireto: A mim importam os Lem bre-se de que os pronomes retos deverão ser uti
grandes pensamentos e atitudes: (Importam ao ho lizados com a finalidade primordial de substituir o
mem). sujeito da oração. S e eles forem utilizados para substi
Substituindo Objeto Direto Preposicionado: A ti o ilu tuir complemento, deverão vir obrigatoriamente precedi
sionista enganou direitinho: (enganou o homem). dos de preposição.
Exercendo Função de Adjunto Adverbial: Ela foi ao
cinema comigo ontem: (foi com o homem). Os pronomes pessoais oblíquos podem, ainda, ser recí
procos ou reflexivos.
Exem plos:
Exem plos:
Exem plos:
Põe 0 livro sobre a mesa / Põ e-n o sobre a mesa.
R eceberam o presente alegres / Receberam -no.
Os alunos fizeram o dever de casa / Fizeram -no.
Exem plos:
O pai deu um presente ao filho / O pai d eu -lh e um pre
sente.
Encontrei o amigo / Encontrei-o. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES;
Exem plos:
V en d er a casa / Vendê-la.
D ar o presente / Dá-lo.
Ajustar as finanças / Ajustá-la.
LÍNGUA PORTUGUESA
PRONOMES POSSESSIVOS
Os pronomes demonstrativos têm por finalidade desig
Com o 0 próprio nome já diz, os pronomes possessivos nar a posição em que uma pessoa ou coisa se situa, seja
indicam posse em relação as três pessoas do discurso. no espaço, no tem po ou no discurso.
V eja o quadro:
Pronome Demonstrativo no Espaço
O pronome demonstrativo refere-se ao espaço.
Exem plo:
A mente fugia da sala. Percorria os corredores do
palácio. A isso som ava-se o medo.
Exemplos:
“O aluno, o qual me contou o fato, era do 2° ano”. O
termo em destaque tem uma referência: o substantivo
PRONOMES INTERROGATIVOS “aluno”.
“O ditador, a cujo poder o povo está submetido, será Eis a professora de cuja didática todos gostam / Todos
sempre odiado. ’ O termo em destaque tem uma refe- gostam da didática da professora / Ora, quem gosta,
rénaa: o substantivo “o poder do ditador”. gosta de alguma coisa.
•A cidade onde nasci já foi bem tranqüila. ” O termo em Essa é a am iga com cujas brincadeiras não concorda
destaque tem como referência: o substantivo “cidade”. mos / Não concordam os com as brincadeiras da am iga
/ Ora, quem concorda, concorda com alguma coisa.
Exem plos:
“O tem po, cujas marcas ficam para sempre, é implacá
vel”.
Substantivo antecedente: o tempo;
Substantivo conseqüente: as marcas;
R elação de posse: as marcas do tempo.
Exem plos:
A casa que vendi é nova. = A casa a qual vendi é nova.
O bairro onde moro...= O bairro no qual moro...
Os policiais em quem confio...= Os policiais nos quais
confio...
As alunas que mais estudam ...= As alunas as quais mais
estudam ... O BSERVAÇÃO IMPORTANTE:
São conjuntos de palavras que desem penham o mesmo Conectam palavras ou orações exprimindo ideia de ad i
papel das preposições, ou seja, conectar vocábulos e, ção ou soma.
ás vezes, algumas orações. Principais conectivos aditivos: e, nem, nem ... nem,
tampouco, não só... mas tam bém , não só... mas ainda,
Principais Locuções Prepositivas: Abaixo de, apesar
tanto... quanto, não só... senão (inclusive), mais, não
de, embaixo de, acerca de em cima de, etc.
só... como tam bém, etc.
Conectam palavras ou orações exprimindo ideia de al Conjunções subordinativas são aquelas cuja finalidade
ternância, escolha ou inclusão. é ligar orações ou termos dependentes um do outro. A
oração iniciada pela conjunção subordinativa dá-se o
Principais conjunções alternativas: ou, ou... ou. ora... nome de oração subordinada.
ora. quer... quer, seja... seja, já... já. Tais conjunções são divididas em dois tipos. São eles:
Conjunções integrantes;
Exem plos:
Conjunções adverbiais.
Ou estudo ou trabalho.
Ora estuda, ora trabalha.
Pedro ou Paulo casará com Luciene. CONJUNÇÕES INTEGRANTES
Exem plos:
Não sei se passarei neste concurso / Não sei isto: “se
COORDENATIVAS EXPLICATIVAS
passarei no concurso”.
Conectam palavras ou orações exprimindo ideia de ex Não sabemos se ele comparecerá am anhã / Não sabe
plicação. Geralm ente esse tipo de conjunção coordena- mos isto: “se ele comparecerá am anhã”.
tiva vem posteriormente a verbos no modo imperativo. Eu a comuniquei de que a festa será am anhã / Eu a co
muniquei disto: “de que a festa será am anhã”.
Principais Conjunções Explicativas: que, porque Nota-se que ele é um aluno esforçado / Nota-se isto:
(junto), porquanto, pois (quando vier antes do verbo). “que ele é um aluno esforçado”.
Exem plos:
Estude, que a aprovação virá.
Certam ente ela estava gripada, porquanto tossia muito. CONJUNÇÕES ADVERBIAIS
Vista o agasalho, pois fará frio.
Venha depressa, porque a aula já vai começar. Conjunção adverbiais, como o próprio nome diz, são
aquelas que introduzem orações subordinadas ad
verbiais. Esse tipo de conjunção se subdivide em nove
categorias: causais, comparativas, concessivas, condi
cionais. conformativas. consecutivas, proporcionais,
temporais e finais. A seguir estudaremos cada tipo se
paradamente.
Exem plos:
Ele não fez a prova, porque chegou atrasado.
A menina não foi ao cinema, visto que estava tarde.
Com o não era disciplinado, desistiu de estudar.
Não comeu carne porquanto era vegetariano.
Dado que a fome é uma das principais causas de morte CONJUNÇÕES ADVERBIAIS COMPARATIVAS
em grande parte do mundo, não podemos desperdiçar
alimentos. As conjunções subordinadas adverbiais comparativas,
Ele terminou o namoro uma vez que se apaixonou por como o próprio nome já diz, exprimem ideia de compa
outra. ração, seja qualitativa ou quantitativamente.
Exem olos:
A aula de hoje foi mais fácil que a de ontem.
Ele não gosta de futebol, tal como o irmão.
Seja feliz hoje como se não houvesse am anhã.
Esta cadeira é menos confortável que aquela.
Ela é tão linda quanto / como a sua irmã.
Exem plo:
As crianças cresceram tais qual a mãe.
Exem plos:
Embora tenha estudado muito, não conseguiu ser apro
vado.
U ngua po r tu g u esa
OBSERVAÇÃO:
“Não obstante” tam bém poderá surgir como locução pre-
positiva e, nesse caso, virá acom panhada de verbo no
infinitivo ou desacom panhada de verbo.
Exem plos:
Não obstante a derrota, continuou lutando. CONJUNÇOES ADVERBIAIS CONDICIONAIS
Não obstante ter vencido, voltou a treinar.
As conjunções subordinadas adverbiais condicionais ini
ciam orações que expressam hipótese ou condição a fim
No que tange à análise sintática, as conjunções coorde de que a oração principal ocorra. Por serem hipotéticas,
nativas adversativas são equivalentes às conjunções su as conjunções condicionais deverão vir seguidas de
bordinativas adverbiais concessivas. Diferenciá-las não verbo no subjuntivo.
é tão complicado assim, levando em consideração, por
Principais Conjunções Condicionais: se, caso, desde
exemplo, que a lista de opções que as compõe são dife
que, contanto que, sem que (= se não), uma vez que, a
rentes, exceto a locução conjuntiva “não obstante”, cuja
menos que, exceto se, salvo se, a não ser que, quando.
diferenciação (que se dá pelo modo verbal) foi explicada
no quadro anterior. Exem plos:
Se for estudar, pode contar comigo.
Para saber como diferenciar esses tipos de conjunções Desde que você se alimente direito, terá boa saúde.
basta se apegar ao seguinte quadro comparativo: Ela passará neste concurso, a menos que estude.
Sem que se dedique aos estudos, não obterá bons re
sultados na prova.
OBSERVAÇÃO:
A expressão “se caso” indica redundância e não deve
ser utilizada. Veja uma construção incorreta utilizando
esse termo: “S e caso você for estudar, convide-m e”.
Agora, veja a forma correta: “Se você for estudar, con-
vide-m e”.
Exem plos:
Você conseguiu ser aprovada conform e havia prome
tido.
Consoante discutimos, seja mais cauteloso.
Segundo havia prometido, chegou cedo.
Com o se pode notar, ela é muito dedicada aos estudos. CONJUNÇÕES ADVERBIAIS TEM PORAIS
TIPOS DE CONJUNÇOES:
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
1.9. INTERJEIÇÃO
Exem plos:
Oh. tristeza, me desculpe, estou de malas prontas.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
Virá sempre isolado por pontuação (vírgula, exclam a
ção).
Exem plo:
“Deus, oh Deus! (vocativo tendo a interjeição inserida
como parte dele).
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o
REGULARES
M antêm o radical em seu paradigma de conjugação
(Ex.: am ar, sofrer).
IRREGULARES
Diferem do paradigma ou sofrem alterações no radical
(Ex.: dar, fazer, ser e ir).
ANÔMALOS
São os muitíssimo irregulares (Ex.: ser, ir, pôr).
DEFECTIVOS
São os que não possuem todas as formas (Ex.: abolir,
explodir, falir).
ABUNDANTES
São os que apresentam duas ou mais formas equivalen
tes (Ex.: entregue/entregado; impresso/imprimido;
faze/faz; dize/diz).
Passado supostamente concluído em relação ao tem po Tem pos e modos verbais devem, por conseguinte, com-
em que se dá a enunciação: binar-se entre si, de forma a que tal articulação produza
Talvez nós já tenhamos visto o filme. uma textualidade coesa e coerente do ponto de vista ló-
gico-semântico.
Futuro, exprimindo fato terminado em relação a outro
fato posto no futuro: V eja-se este exemplo:
É possível que eles já tenham terminado a prova, Seu eu ganhasse na loteria, deixaria de trabalhar
quando vocês chegarem à escola. aos sábados.
tem po o verbo d e/xa rd eve estar, de maneira a garantir Futuro do Subjuntivo + Futuro do Presente do Indi
que o período tenha lógica? cativo:
^ Quando você cum prir o dever, dorm irei em paz.
Na frase, d eixaré usado no futuro do pretérito {deixaria),
um tem po que expressa, dentre outras ideias, uma afir
Futuro do Subjuntivo + Futuro do Presente C om
m ação condicionada (que depende de algo), quando
posto do Indicativo:
esta se refere a fatos que não se realizaram e que, pro
^ Quando você cum prir o dever, já terei dormido.
vavelm ente, não se realizarão. O período, portanto, está
correto, já que a ideia transmitida por ganhasse é exata
mente a de uma dúvida, a de uma possibilidade de que
não tem os certeza.
Ora, nesse caso não podemos dizer que jam ais deixare
mos de trabalhar aos sábados, pois o ato de ganhar está
condicionado não a uma certeza, mas apenas á hipótese
(transmitida pelo pretérito imperfeito do subjuntivo) do
processo verbal expresso por g a n h a r
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo + Futuro do Preté FORMAÇÃO DOS TEM POS VERBAIS
rito do Indicativo:
S e você cumprisse o dever, eu o consideraria mais. A formação de determinados tempos verbais ocorre re
lacionada a outros tempos verbais. Daí haver tempos
Pretérito Mais-Que-Perfeito Com posto do Subjun primitivos e derivados.
tivo + Futuro do Pretérito Com posto do Indicativo:
S e você tivesse cumprido o dever, eu teria conside São tempos primitivos: o presente do indicativo, o preté
rado seu pedido de revisão do processo. rito perfeito do indicativo, e o infinitivo pessoal.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o
OBSERVAÇÃO:
Verbos que não se conjugam na primeira pessoa do sin
gular do presente do indicativo não serão conjugados, Derivam do pretérito perfeito do indicativo:
inclusive, no presente do subjuntivo, visto que todo o
presente deste dependente da primeira pessoa do sin a. O Pretérito + Q ue Perfeito do Indicativo
gular daquele.
OBSERVAÇÃO:
O verbo “ser” não se enquadra nessa regra. Na conju
gação do imperativo afirmativo, por exemplo, ele fica da
seguinte forma:
LÍNGUA PORTUGUESA
c. o Futuro do Subjuntivo
T E M P O S D E R IV A D O S D O IN F IN IT IV O IM P E S S O A L
V O Z E S V E R B A IS
a. V o z P assiva A n alític a
Ocorre quando há o emprego de dois verbos: “ser” ou
d. O Infinitivo Pessoal “estar” + verbo principal no participio.
Exem plo:
A casa foi derrubada pelos homens.
Sujeito: a casa;
Locução Verbal: foi d errub ad a;
Agente da Passiva: pelos h om en s.
b. V o z P assiva S in té tic a
Tribuna! <êb Ju stiça do Estado de São Pauio
Ocorre quando há o emprego do verbo na 3^ pessoa 1. Passagem Da Voz Ativa Para A Voz Passiva A nalí
(plural ou singular) + pronome apassivador “s e ”. tica
Exem plo:
Para que seja possível a transposição da voz ativa para
Derrubou-se a casa.
a voz passiva analítica, faz-se necessário que na oração
exista um verbo transitivo direto ou transitivo direto e in
A voz passiva somente poderá ser formada com verbos
direto.
transitivos diretos ou verbos transitivos diretos e in
diretos.
Na formação da voz passiva sintética, segue-se o E se 0 verbo tiver duas transitividades, ou seja, for direito
m esm o sistema: e indireto, como ficará a transposição?
Exemplos:
O s mendigos invadem as casas / Invadem -se as casas.
Os mendigos invadiam as casas / Invadiam-se as ca
sas.
Para o participio regular, devemos usar os auxiliares ter d. Quando o infinitivo depender dos verbos “deixar”, “fa
e haver. zer”. “mandar”, “ouvir”, “sentir” e “ver”, e tiver por sujeito
Exem plo: um pronome oblíquo, tam bém cham ado de sujeito do in
O povo tinha ou havia elegido o candidato. finitivo.
Exem plos:
Para o participio irregular, usamos os auxiliares ser e Deixe-os sair.
estar Em sonho, vi-os entrar na fazenda,
Exem plo: Dr, Bacam arte fê-las sentar,
O candidato foi ou estava eleito pelo povo.
e. Quando em pregado com valor imperativo.
Ainda existem os participios pagado, pegado, salvado, Exem plos:
gastado, ganhado. Só não existe a forma “chego”, teori D obrar à direita.
cam ente participio do verbo chegar. A única forma cor Meia-volta, volver!
reta para o vertxi chegar é “chegado”.
Tribunal de Ju stíça do Estado de Sâo Pauto
3. G E R Ú N D IO
Cuidado com o gerundismot
Expressões do tipo: “vou estar atendendo” ou “vou estar
ligando” deverão ser evitadas. Substitua-as por “atende
rei” ou “ligarei”.
Exem plos:
Vejo o avião decolando.
O professor flagrou o aluno colando.
V E R B O S D IG N O S D E N O T A
VERBOS DEFECTIVOS
Exem plos:
Computar; reaver; feder; precaver-se; abolir; demolir;
8. Não há mais acento nas vogais dobradas: ele vê / eles colorir; falir; adir; explodir; ressarcir; impingir; retorquir.
veem; ele crê / eles creem; ele lê / eles leem. O mesmo Portanto, NÃO EXISTE:
se aplica aos verbos derivados: ele prevê / eles preveem Eu computo;
/ ele relê / eles releem; ele descrê / eles descreem. Eu me precavejo;
Eu me precavo;
9. O verbo construir admite duas formas para o presente
Eu demulo;
do indicativo:
Eu explodo;
Eu fedo;
Eu reavenho;
Eu reavo;
Eu abulo.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o
LÍNGUA PORTUGUESA
2. CONCORDÂNCIA VERBAL
REGRA GERAL: b) o verbo h a v e r em pregado contextualmente na acep
O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. ção de ocon-er, existir, acontecer ou quando denota
tem po decorrido.
Exem plos:
CASOS QUE MERECEM NOSSA ATENÇÃO Houve muitos feridos no acidente.
Há possibilidade de recessão econômica.
1. Sujeito composto posposto ao verbo aceita a concor Haverá mais delações premiadas aceitas pelo STF.
dância com 0 núcleo mais próximo ou com o conjunto. Há meses não sei notícias dela.
Exem plos:
Chegou o relatório e o processo. c) o verbo fa ze r em pregado tem poralm ente ou em acep
Chegaram o relatório e o processo. ção climática.
Exem plos:
2. Sujeito composto formado por palavras sinônimas F az mil anos que a Europa é conservadora.
aceita a concordância com o núcleo mais próximo ou F az verões insuportáveis em Porto Alegre.
com o conjunto.
d) Os verbo s e r e e s ta r indicando tem po cronológico ou
Exem plo:
atmosférico.
A honestidade e a probidade faz (ou fazem ) bem à soci
Exem plos:
edade.
São vinte horas.
Já é verão em nossos corações tropicais.
3. Sujeito composto formado por pessoas gramaticais di
Está um frio de renguear cusco (expressão gauchesca).
ferentes concorda o verbo com o conjunto se possuir pri
São mil e setecentos quilômetros de Brasília a Floripa.
meira pessoa.
E xem plo: e) As expressões já p assa de. b asta de. ch eg a de em
Paula, Pedro, tu e eu saímos. pregam -se impessoalmente em nosso idioma.
Exem plos:
4. Sujeito composto formado por pessoas gramaticais di Já passa das cinco e nada de o galo cantar...
ferentes sem a primeira pessoa concorda o verbo com o Basta de corrupção.
conjunto ou com a terceira pessoa do plural. C hega de saudade.
Exem plo:
Paula e tu andais (ou andam). 10. Verbo acom panhado de partícula apassivadora con
corda com o sujeito.
5. Sujeito composto por infinitivos verbais mantém o Exem plos:
verbo da oração principal no singular. Comprou-se o carro.
Exem plo: Com praram -se os carros.
Com er bem e beber são grandes prazeres da vida.
11. Verbo acom panhado de índice de indeterminação do
6. Sujeito composto formado por infinitivos verbais antô sujeito perm anece no singular sempre.
nimos leva o verbo da oração principal para o plural. Exem plos:
Exem plo: Precisa-se de novos projetos.
A m ar e odiar equilibram-se na alma. G osta-se de livros.
7. Com sujeito composto cujos núcleos sejam verbos 12. Topônimos sem artigo implicam concordância no
substantivados o verbo concorda de acordo com a RE singular; se vierem determinados por artigo, a concor
GRA GERAL. dância se faz com o artigo.
Exem pjg: Exem plos:
O am ar e o odiar equilibram-se na vida. Cam pinas é uma cidade eclética.
Cam pos do Jordão é a sede do Festival de Inverno.
8. Com a partícula apassivadora “S E ”, na voz passiva O s Emirados Árabes são um principado muçulmano.
sintética, o verbo concorda com o sujeito. Os Estados Unidos sempre foram imperialistas.
Exem plos:
13. Coletivos partitives (a maioria, a minoria, grande
Projetam -se novos sucessos. (Sujeito = novos suces
parte, m etade de) seguidos de adjuntos adnominais no
sos)
plural, fazem que o verbo concorde com o núcleo ou com
P ode-se admitir apenas uma hipótese. (Sujeito = uma
o adjunto subsequente.
hipótese.
Exem plos:
A maioria dos alunos está (ou estão) interessados.
9. VertDo impessoal é aquele que não possui sujeito e
G rande parte dos relatórios apresenta (ou apresentam )
são em pregados na terceira pessoa. São verbos impes
erros.
soais:
a) os verbos fenomenais, que representam fenômenos 14. QUE + VERBO: com essa estrutura, o verbo sempre
atmosféricos. concorda com o antecedente do pronome.
Exem plos: Exem plos:
Ventou muito ontem. A moça que me beijou não enxergava bem.
Choveu à noite. O jogador que ofendeu a genitora do juiz foi expulso e
punido.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o
18. Com Pronomes de tratamento formal o verbo se fle 22. A expressão um ou outro e suas representações com
xiona na terceira pessoa do singular ou do plural. substantivos mantém o verbo no singular. Caso haja
Exem plos: ideia de soma, adição, a concordância se fará no plural.
Vossa Excelência recebeu o processo ontem. Exem plos:
Vossas Senhorias discordam em tudo que seja bom Brasil ou Itália vencerá a Copa.
para a maioria. Maceió ou João Pessoa são cidades turísticas.
3. CONCORDÂNCIA NOMINAL
Teoricam ente, o nome concorda com seu referente em Eles só fizeram o trabalho hoje.
gênero e número. Na prática, devemos tom ar cuidado A prova seguiu em anexo,
com alguns casos. v' Os livros seguiram em anexo.
Elas estão bastante tristes com o problema.
1. Adjetivo posposto a substantivos concorda com o nú Os funcionários ficaram meio chateados com a de
cleo mais próximo ou com o conjunto. Se os substanti mora do pagamento.
vos forem antônimos, o adjetivo concorda com o con
junto. 1 1 . 0 predicativo do sujeito fica invariável quando o su
Comprei livro e revista nova (ou novos), jeito não está determinado. S e o sujeito estiver determi
v' Sinto por ele am or e ódio eternos. nado, concordam com ele.
Água é bom.
2. Adjetivo anteposto a substantivos concorda apenas ''' A água é boa.
com o núcleo mais próximo. É proibido entrada.
Comprei novo livro e revista. É proibida a entrada.
É necessário reunião.
3. Em alguns casos, o adjetivo posposto a substantivos É necessária a reunião.
concorda obrigatoriamente com o mais próximo por
questões semânticas. 12. O termo possível fica invariável se fizer parte de
‘T ou ro e vaca leiteira m e agradam .” uma expressão superlativa no singular (o mais, o menos,
o pior, 0 melhor etc.) ou se estiver ao lado de “quanto”.
4. Em alguns casos, o adjetivo posposto a substantivos Encontrei processos o mais intrigantes possível.
concorda obrigatoriamente com o conjunto por questões Encontrem-m e tão rápido quanto possível.
semânticas.
Considero o rapaz e a menina responsáveis. 13. Dois ou mais adjetivos podem concordar com um
m esm o substantivo.
5. Quando o adjetivo anteposto a substantivos se refere As polícias civil e militar.
obrigatoriamente ao conjunto pode concordar com o nú ^ As bandeiras brasileira e inglesa
cleo mais próximo (regra geral) ou com o conjunto. v' O primeiro e o segundo grau.
Considero responsável (ou responsáveis) o rapaz e O primeiro e segundo graus.
a menina.
S e o artigo aparecer tam bém antes do segundo adjetivo,
6. O termo quite concorda com o referente. a concordância será feita assim:
Estou quite. A polícia civil e a militar.
Estamos quites. ^ A bandeira brasileira e a grega.
OBSERVAÇÃO:
As expressões mesmo, só, anexo, bastante e meio
são invariáveis quando advérbios.
O juiz detenminou mesmo a sentença.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o
U ngua po r tu g u esa
Após essa, há uma outra lista que destaca outros casos COMUNICAR:
relevantes da regência de alguns nomes. V TD I com a preposição "a”,
CONSENTIR:
ALGUM AS REGÊNCIAS VTI com a preposição “em ” (concordar);
V TD I com a preposição “a ” (permitir),
ACOSTUMADO:
Regência nominal com a preposição “a ” ou “com”, CONSISTIR:
VTI com a preposição “em ”,
AGRADAR:
V T D (fazer carinho, presentear); CUSTAR:
V TI com preposição “a” (satisfazer). VTI com a preposição “a ”(ser custoso, ser difícil);
VTD I com a preposição “a ” (causar),
AGRADECER:
V T D I - o objeto direto é sempre coisa, e o indireto é sem DESOBEDECER:
pre pessoa. VTI com a preposição “a ”,
AJUDAR: DIGNAR-SE:
V T D ou VTI com a preposição “a ”, VTI com a preposição “de”,
ANSIOSO: EQUIVALENTE:
Regência nominal com a preposição “de”, “por” ou Regência nominal com a preposição “a ” ou “de”,
“para”,
ESQUECER:
ANUIR: V T D ou VTI com pronome e preposição “de”,
VTI com a preposição “a ”,
FALTA:
ASPIRAR: Regência nominal com a preposição “a ”.
V T D (sorver inspirar);
VTI com a preposição “a ” (desejar), FALTAR:
VTI com a preposição “a” (ausentar-se, inexistir),
ASSÍDUO:
Regência nominal com a preposição “em ”, IMPEDIR:
V TD I com dupla regência: algo a alguém ou alguém de
ASSISTIR: algo,
V T D (prestar assistência);
VTI com a preposição “a ” (ver, ter direito); IMPLICAR:
VTI (morar). V T D (acarretar);
VTI com a preposição “com” (perturbar),
ATENÇÃO:
Regência nominal com a preposição “a ” ou “para”. LEMBRAR:
M esm a regra de esquecer.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
VISAR:
OBEDECER: V T D (pôr o visto);
VTI com a preposição “a ”. VTI com a preposição “a ” (objetivar).
PAGAR:
V T D I com a preposição “a”. Objeto direto é a coisa e ob OUTRAS REGÊNCIAS NOMINAIS
jeto indireto é a pessoa.
Acessível a,
Afável a, com, para;
PERDOAR:
Agradável a, de, para;
VTD I com a preposição “a ”. Objeto direto é a coisa e o
Alheio a.
objeto indireto é a pessoa.
Am or a;
Preferência: regência nominal com a preposição “a ” ou
Am oroso com, para, para com;
“por”.
Ansioso por, de, para;
Atento a, em;
PREFERIR:
Aversão a;
VTD I com a preposição “a”.
Avesso a;
Nunca usar “prefiro mais” e prefiro algo do que outra
Ávido de;
coisa.
Bacharel em;
Preferivel: regência nominal com a preposição “a ”.
Bom para, para com, em;
Cego a;
PRESENTE:
Comum a, de;
Regência nominal com a preposição “a” com nomes abs
Contem porâneo de;
tratos e preposição “em ” com nomes concretos.
Contente com, de, em, por;
Cruel com;
PRESIDIR:
Desatento a;
V T D ou VTI com a preposição “a ”.
Desejoso de;
Digno de;
PREVENIR;
Entendido em, por;
V T D (evitar);
Falho de, em;
VT D I com a preposição “de” (avisar).
Favorável a;
Feliz com, de, em, por;
PROCEDER;
Firme em;
VTI com a preposição “a ” (dar seqüência, realizar).
Furioso com, contra;
Gosto por;
PROIBIR;
Guerra a;
VT D I com dupla regência: algo a alguém ou alguém de
Inacessível para, a;
algo.
Indulgente com, para, para com;
Insaciável de;
QUERER;
Longe de;
V T D (desejar);
Luta com, contra, entre;
VTI com a preposição “a ” (estimar).
Mau com, para, para com;
Morador em, de;
RENUNCIAR;
Natural de;
V T D ou VTI com a preposição “a ”.
Nocivo a;
Orgulhoso com, para, de;
REPARAR:
Parco de, em;
V T D (consertar);
Parecido com, a;
VTI com as preposições “em ” ou “para” (observar).
Perito em;
Rente a, de. em;
RESIDENTE, SITUADO, SITO, DOMICILIADO:
Sem elhante a;
Aceitam a preposição “em ”.
T ransido de;
Útil a, para;
RESPONDER:
Vazio de;
VTD I com a preposição “a".
Versado em;
Vizinho a, de;
SATISFAZER:
V T D ou VTI com a preposição “a" (solicitar).
*******P ara a solução (?) de problemas gerais que envol
vam REGÊNCIA, nada melhor que bons dicionários.
SUCEDER:
TI com a preposição “a” (substituir).
SOBRESSAIR:
VTI com preposição “em ”. Não é verbo pronominal.
TORCER:
VTI com a preposição “por”.
U ngua po r tu g u esa
Existe um artifício muito ensinado para saber se o b. FUSÃO DA PREPOSIÇÃO “A ” + “A ” INICIAL DOS
acento grave ocorrerá ou não. V eja-se o exemplo a se PRONOMES DEM ONSTRATIVOS AQUELE (S) /
guir:
AQUELA (S) / AQUILO
Manuela gosta de ir à igreja. O acento grave tam bém ocorre quando o verbo ou nome
exigir a preposição “a ” e vier seguido do pronome de
Quem vai, vai a algum lugar. O verbo “ir” é transitivo in monstrativo “aquela, aquele ou aquilo”:
direto e rege a preposição “a ”. Exeme.l.gs:
“Igreja” é substantivo feminino. Ora, ninguém diz “o Ele se referiu áquela turma do período da manhã. (Quem
igreja”, certo? O correto é “a igreja” (palavra feminina). se refere, refere-se “a” + “a ” de aquela)
Som ando-se o “a ” do verbo “ir” + o “a ” de “igreja”, temos O professor de língua portuguesa fez menção àquelas
a fusão que implicará “à ”. gramáticas. (Q uem faz menção, faz menção “a ” + “a ” de
aquelas)
Se ainda houver dúvida, troque a palavra feminina por
Eu obedeço àquilo que considero correto. (Q uem obe
uma masculina. Se couber “ao”, quer dizer que com a
dece, obedece “a ” + “a” de aquilo)
palavra feminina ocorrerá o acento grave. Veja este ou
A aluna se explicou àquele professor. (Q uem se explica,
tro exemplo:
explica-se “a ” + “a ” de aquele)
M anuela gosta de ir ao cinema.
Q uem vai, vai a algum lugar. O verbo “ir” é transitivo in OBSERVAÇÃO:
direto e rege a preposição “a ”. A locução “a que”, quando em pregada com o mesmo
“C inem a” é substantivo masculino. Ora, ninguém diz “a sentido de “àquela que”, virá com o acento crase.
cinem a”, certo? O correto é “o cinem a” (palavra mascu Exem plo:
lina). Ele se referiu à que estava sentada no canto da sala /
Som ando-se o “a” do verbo “ir” + o “o” de “cinem a”, te Ele se referiu àquela que estava sentada no canto da
mos a fusão que implicará “ao”. sala.
Ir à igreja / Ir ao cinema!
c. FUSÃO DA PREPOSIÇÃO “A ” + “A" ARTIGO QUE
Outra estratégia muito utilizada é reposicionar a palavra
ACO M PANHA OS PRONOMES RELATIVOS A QUAL
feminina dentro da frase, pondo-a como sujeito. Se an
/ AS QUAIS
tes dela couber o artigo feminino “a”, haverá a crase.
Com o pronome relativo “a qual” não é diferente!
Exem plos:
Exem plos:
O respeito à professora é essencial.
A professora à qual me refiro leciona língua portuguesa.
Se mudarmos a frase colocando “a professora” como su (Q uem se refere, refere-se “a ” + “a ” de a qual).
jeito, ficaha assim: A seção à qual ele se dirigiu é a de efeitos especiais.
Professora é importante para a educação das crianças. (Q uem se dirigi, dirige-se “a ” + “a ” de a qual).
A professora é importante para a educação das chan- Estas explicações às quais ele se referiu são importan
ças. tes. (Quem se refere, refere-se “a ” + “a ” de as quais).
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o
b. NÃO HAVERÁ CRASE ANTES DE VERBOS e. NÃO HAVERA CRASE ANTES DE PRONOMES DE
Não se em prega o acento grave antes de verbos no infi MONSTRATIVOS
nitivo. Antes dos pronomes demonstrativos “esta”, “este”,
Exem plos: “isto", ‘ essa', “esse” e “isso” não ocorrerá o fenômeno
Ele aprendeu a escrever cedo. da crase.
Ela voltou a estudar. Exem plos:
Ninguém obedeceu a esta regra.
c. NÃO HAVERÁ CRASE ANTES DOS ARTIGOS IN Entregam os o pedido a este cliente.
DEFINIDOS “UM / UMA” Como você conseguiu chegar a esse ponto?
Não se em prega o acento grave antes do artigo indefi Prefiro aquilo a isso.
nido uma.
Exem plos: OBSERVAÇÃO:
Iremos a uma escola particular que fica longe daqui. Vale ressaltar que antes dos pronomes demonstrativos
C hegam os a uma estrada desconhecida. “m esm a”, “própria” e “tal” (e suas variações) o acento
Ele fez referência a uma gramática tradicional. grave será facultativo, visto que o artigo tam bém traz
Não irei me submeter a uma paixão como esta. consigo essa facultatividade.
Exempjgs:
OBSERVAÇÃO:
Referimo-nos á m esm a escola.
Cuidado, pois o artigo feminino indefinido “um a” poderá
Entregou-se à própria sorte.
vir subtendido na frase e ainda assim não haverá crase.
Diga á tal professora que seja paciente.
Exem plo:
Sentia-se atrelada a assustadora enfermidade emocio
f. NÃO HAVERÁ CRASE ANTES DOS PRONOMES
nal.
RELATIVOS QUEM, CUJO (S), CUJA (S), ONDE /
Sentia-se atrelada a uma assustadora enfermidade
AONDE
emocional.
Exem plos:
Este é o livro a cuja história refiro-me.
d. NÃO HAVERÁ CRASE ANTES DE PRONOMES IN
Dedicou-se a quem pudesse.
DEFINIDOS
Gostei do grupo a que se referiu.
Não haverá acento grave indicativo de crase antes de
pronome indefinido que não aceita artigo.
OBSERVAÇÃO:
Exem plos:
Cuidado, pois antes do pronome relativo “que” poderá
Não devo nada a ninguém.
ocorrer o fenômeno da crase se ele vier no lugar de uma
Iremos a determ inada escola estudar.
palavra feminina.
Passarei neste concurso a qualquer preço.
Exem plo:
Viajarei daqui a poucas horas.
Essa sugestão é equivalente á que nós demos.
OBSERVAÇÃO: Essa sugestão é equivalente à sugestão que nós demos.
Os pronomes indefinidos “tal”, “m esm a”, “muitas”, “ou
tra”, “pouca” e “dem ais”, em determinadas ocasiões, g. NÃO HAVERÁ CRASE ANTES DE PRONOMES IN
aceitam o artigo feminino “a”, fazendo com que ocorra o TERROGATIVOS
fenôm eno da crase. Antes dos pronomes interrogativos “que”, “quem ”, “qual”
Exem plos: e “quanto” não ocorrerá o fenôm eno indicativo de crase.
Você irá á tal festa? Exem plos:
Iremos á m esm a festa no final do ano. Desobedeceu a quem?
Fiz menção às muitas matérias que estudei. Mora nessa cidade a quanto tempo?
Referiu-se à outra cidade distante.
Não iremos mais freqüentar aquele estabelecim ento de h. NÃO HAVERÁ CRASE ANTES DE PRONOMES
vido á pouca cordialidade. PESSOAIS QUAISQUER
Equiparemos o seu desempenho às demais categorias. Não haverá crase antes dos pronomes pessoais do caso
reto: eu, tu, ele, ela, nós, vós. Tam bém não haverá crase
Ora, quando o artigo é facultativo, a crase tam bém será! antes do pronome oblíquo “mim”.
A tal festa / Tal festa. Exem plos:
A m esm a festa / ÍVIesma festa. Eu recomendei a ela que se alimentasse direito.
As muitas matérias / Muitas matérias. Eu pedi a ele que guardasse segredo.
A outra cidade / Outra cidade. V enha a mim que a consolarei.
A pouca cordialidade / Pouca cordialidade.
As dem ais categorias / Demais categorias. OBSERVAÇÃO:
Esses pronomes não admitem o acento grave, visto que
Perceba que em nenhum dos exem plos supracitados o eles não vêm antecedidos do artigo “a ”. Não se esqueça
artigo fez falta! Siga essa lógica e serás bem sucedido de que a regra geral estabelece que o acento indicativo
na maioria das questões que envolvem esse tem a tão de crase nada mais é do que a fusão da preposição “a"
recorrente. com o artigo definido feminino “a”.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o
OBSERVAÇÃO:
Com as expressões “guerra á guerra” e “vida á vida” a
crase é obrigatória.
Exemplos:
O ajuntamento de militares declarou guerra á guerra.
A falta de am or concede menos vida á vida.
n. NÃO HAVERÁ CRASE ANTES DE NOME DE MU
k. NÃO HAVERÁ CRASE ANTES DE PALAVRAS OU LHERES QUE NÃO SE EMPREGUEM HABITUAL
EXPRESSÕES PLURALIZADAS MENTE COM ARTIG O
Palavras ou expressões pluralizadas dão ideia de gene O acento grave não ocorrerá antes de nome de mulhe
res célebres, pois o artigo “a”, geralmente, é empregado
ralização, por isso não ocorre o fenôm eno da crase an
com intuito de demonstrar intimidade, o que não ocorre
tes delas por falta de artigo.
entre um admirador e uma pessoa famosa.
E x e m B .l.o s :
6. COLOCAÇÃO PRONOMINAL
H) frases optativas:
Esta parte da Sintaxe associa-se à posição que os PRO Exem plos:
NOMES OBLÍQUOS ÁTONOS, a saber, ME, TE, SE, Deus nos guie.
NOS, VOS, O, A, OS, AS, LHE, LHES ocupam em rela Bons ventos o levem.
ção ao verbo da oração de que participam. D e acordo
com essa posição, na estrutura de funcionamento da I) frases interrogativas:
Língua Portuguesa, há os seguintes casos: Exem plos:
Qual pena me será atribuída?
PRÓCLISE —» Pronome colocado antes do verbo. Q uem te disse essa tolice?
Exem plo:
Jamais me senti triste. J) frases exclamativas:
Exem plos:
MESÓCLISE ^ Pronome colocado no meio do verbo. Quantos te condenarão por isso!
Exem plo: Q uem me dera tocar um instrumento!
Exibir-te-ás em público.
1. No futuro do presente:
PROCLISE Exem plos:
A próciise, ou colocação proclítica, ocorre em algumas Ajudar-te-ei a ler M achado de Assis.
situações estruturais em que o pronome átono (de natu Am á-las-em os para toda a vida.
reza fônica fraca) deve colocar-se numa posição que o
tom e menos fraco ou um pouco mais forte. 2. No futuro do pretérito:
Exe,mpigs:
1. Alauns fatores de Próciise: D oar-te-ía minha fortuna, se confiasse em ti.
Entregar-lhe-íam os o resultado, se tivesses chegado na
A) palavras ou expressões negativas: hora.
Exem plos:
Não me trouxeram presentes. OBSERVAÇÃO
Jam ais te beijei. Nos dois casos anteriores, se houver fator de próciise,
prevalecerá a próciise.
B) advérbios ou locuções adverbiais: Exem plos:
Exem plos: Jam ais te ajudarei a ler M achado de Assis.
Ali se doam livros. Nunca lhe entregaríam os o resultado.
Nesta casa se am a a todos.
a) se não houver fator de próciise, o pronome átono V eja a seguir tabela contendo os CASOS PROIBIDOS
pode ficar proclítico ou enclítico ao verbo auxiliar ou, de colocação pronominal:
ainda, enclítico ao principal.
Exem plos:
Eu lhe devo dar algumas explicações.
Eu devo-lhe dar algumas explicações.
Eu devo dar-lhe algumas explicações.
p e r ío d o SIMPLES
TERMOS DA ORAÇAO
SUJEITO
Term o sobre o qual se diz algo.
OBSERVAÇÕES:
1. O núcleo do sujeito é sempre um substantivo ou pala
vra equivalente.
2. O núcleo do sujeito nunca pode vir precedido de pre
posição.
Exemplos: Exemplos:
Havia pessoas na saia. O mendigo morreu.
Devia haver pessoas na sala. O mendigo morreu de fome, às 18h, no Centro.
F az dias frios.
Deve fazer dias frios. OBSERVAÇÕES:
Há respostas para tudo. 1. Cuidado com alguns verbos (andar, ficar, ser, estar,
Há de haver respostas para tudo. continuar, permanecer, etc.) que ora funcionam como
Os verbos que indicam fenômenos da natureza são im intransitivo ora como de ligação, dependendo do texto.
pessoais. Quando, porém, ocorrerem em construções fi Exem olos:
guradas, passam a ser pessoais e, por conseguinte, As garotas andavam em grupo. (Intransitivo)
apresentam sujeito. As garotas andavam preocupadas. (Ligação)
Exemplos: Meu pai ficou em casa. (Intransitivo)
Choveu muito. = impessoal Meu pai ficou feliz com a notícia. (Ligação)
Choveu canivete. = pessoal com sujeito simples (cani
vete). 2. Cuidado com os verbos ir, chegar e voltar, pois são
naturalmente verbos intransitivos.
Nas orações comparativas é comum aparecer o sujeito Exemplos:
com o verbo subentendido. João I foi a São Paulo.
Exemplo: João voltou de Floripa.
Você é mais teimoso do que ela. O time do Inter chegou a Porto Alegre.
Em bora não tenha registro na N.G.B. (Nomenclatura Os termos que aparecem após os verbos nos exemplos
Gram atical Brasileira), o sujeito oculto é um caso da acim a são adjuntos adverbiais e não objetos indiretos.
sintaxe do idioma.
Exemplo: 2. Verbos Transitivos Diretos
Comprei o livro ontem (sujeito oculto desinencial). Verbos cujo sentido transita para um complemento sem
preposição obhgatória.
Exemplos:
PREDICADO João comprou um livro.
Sâo três os tipos de predicado. João encontrou os amigos.
N om inal: é o que expressa estado ou qualidade e tem Obieto direto preposicionado: quando o autor por ra
como núcleo um nome (substantivo, adjetivo ou pro zão de estilo (escolha) inclui uma preposição não obri
nom e substantivo). gatória no complemento verbal direto.
Exemplos: Exemplos:
A vida é alegria. João comeu do bolo e bebeu do suco.
A concursanda está contente. João respeitou a todos os presentes.
A caneta Parker é minha. "Desta água não beberei; deste pão não com erei.”
Verbo N om inal: Exprime ação + estado ou qualidade Obieto direto interno: quando ocorre relação sem ân
(atribuídos ao sujeito ou ao objeto); apresenta dois nú tica intrínseca entre o verbo e seu complemento.
cleos: um verbo e um nome. Exem plos:
Exemplos: João chorou lágrimas de alegria.
Os alunos chegaram atônitos. João dormiu o sono tranqüilo dos justos.
O pai considera a filha brilhante.
São considerados verbos transobjetivos aqueles que
exigem, além de um objeto, um predicativo referido ao
TIPOLO GIA VERBAL / TRANSITIVIDADE / PREDICA- núcleo nominal de seu objeto.
ÇÃO
Considero minha namorada linda.
1. Verbos Intransitivos > Considero = verbo transitivo direto.
Verbos cujo sentido não transita, necessariamente, para > Minha namorada = objeto direto.
nenhum complemento. Ou vêm sozinhos, ou acom pa > Linda = predicativo do objeto.
nhados de termos apenas circunstanciais denominados
adjuntos adverbiais.
LÍNGUA PORTUGUESA
OBSERVAÇÃO:
SUBORDINATIVA CONDICIONAL Na primeira ocorrência de mesmo exemplo, a palavra
Sem pre introduz oração subordinada adverbial condici SE é partícula apassivadora:
onal. Eqüivale a C A SO , D E S D E Q UE. Não se sabe a resposta = A resposta não é sabida.
U n g u a po r tu g u esa
8. PONTUAÇÃO
Agora que você já conhece os termos da oração, vamos As mulheres, que são vaidosas, adoram maquiagem.
adentrar ao campo da pontuação! Com vírgulas a oração adjetiva será explicativa e todas
as mulheres deverão ser consideradas vaidosas.
V ÍR G U L A N A S O R A Ç Õ E S S U B O R D IN A D A S A D J E T I
VAS USO D A V ÍR G U L A
Normalmente, vêm introduzidas pelos pronomes relati 1. S eparar termos coordenados de uma construção.
vos; que, qual, quais, quem, cujo, cujos, cuja, cujas, Exem plos;
onde, aonde. A prova apresentou questões inadequadas, desatualiza
São cham ados pronomes, pois substituem nome. das, incompletas.
São chamados relativos, pois relacionam duas orações; João, Maria, Pedro foram ao cinema.
uma principal a uma oração subordinada adjetiva.
2. Separar o vocativo.
Subclassificam-se em; Exem plo;
R e stritiva s = sempre representam uma parte da totali
Senhora, gostaria de que me encontrasse am anhã.
dade. Elas vêm sem pontuação.
E xp lic ativa s = representam a própria totalidade. Elas
3. Separar o aposto explicativo.
vêm com pontuação.
Exem plos;
Exem plos; O XXX, 0 melhor time do Brasil na atualidade, será cam
Pedra / que rola / não cria limo. peão novamente.
YYY, atual presidente do Brasil, estará em Belo Hori
zonte amanhã.
6. A localidade da data.
Exem plo;
São Paulo, 16 de janeiro de 2017.
d) Para enfatizar o último elemento de uma coordena 14. Separar palavras repetidas.
ção. Exemplo:
Exem plo: Desejo beijar você, você.
G anhei um livro, um jornal, e uma agenda.
15. S eparar elementos de um provérbio.
e) Antes de vice-versa. Exemplo:
Exem plo: Tal pai, tal filho.
Ela nunca elogiou o menino, e vice-versa.
16. Após sim ou não em frases que contextualmente,
f) Antes das expressões e nem , e nem ao m eno s, e sirvam como respostas.
nem sequ er. Exemolos:
Exem plo: Sim, sou torcedor do Inter.
Ela não sabe português, e nem sequer matemática. Não, não fui eu quem disse isso.
10. Na ordem indireta, temos as seguintes situações. 2. Quando ocorre descolamento da conjunção na coor
denação adversativa ou conclusiva.
a) Sujeito ou objeto deslocados não vêm pontuados. Exemplo:
Exem plos: Eu não disse bobagens; ela, porém, abusou das bestei
Chegou o resultado ontem. ras.
É essencial que Maria volte.
Comprou a bola João. 3. Entre orações coordenadas que já possuem vírgula
em seu interior.
b) S e houver pleonasmo representado por nome e pro Exemplos:
nome, haverá vírgula. Minha casa não é grande; porém a sua casa, imensa.
Exem plo: Pode-se escrever tam bém usando vírgula entre as ora
O livro, o deputado comprou-o. ções.
Minha casa não é grande, porém a sua casa, imensa.
c) P o d e -se colocar uma vírgula com o objeto anteposto.
Exem plo: 4. Separar termos coordenados em enum erações verti
cais.
O dinheiro, o banqueiro emprestou.
Exemplo:
O Juiz determinou que os detentos, a partir de amanhã:
d ) Predicativo do sujeito deslocado vem pontuado.
Exem plo: a) não recebam visitas íntimas;
Minha amiga, insaciável, bebeu vinte chopes. b) não tenham mais direito a banho-de-sol;
c) passem a dormir em pé.
ASPAS
TRAVESSÃO
1. No início e no fim de transcrição direta.
Exem plo: 1. Introduzir orações de elocução.
Machado de Assis afirmou: “ O homem é uma errata
Exem plo:
pensante.” Vamos! Ânimo e altivez! Bradou o professor.
9. INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
CONCEITOS INICIAIS BÁSICOS Com o um fantasma que se refugia
na solidão da natureza morta,
1. INTELECÇÃO E INTERPRETAÇÃO por entre os ermos túmulos, um dia,
eu fui refugiar-me á tua porta.
Intelecção - significa entendimento, compreensão. As (...)
questões de intelecção ou com preensão são, normal Mas tu não vieste ver minha desgraça
mente, voltadas para o que efetivam ente se lê no texto, e eu saí, como quem tudo repele
funcionando como uma espécie de mera verificação de velho caixão a carregar destroços
leitura. Logo, sã o facilm ente solúveis por meio de Levando apenas na tumbal carcaça
uma leitura atenta e cuidadosa do texto. o pergaminho singular da pele
e o chocalho fatídico dos ossos’.
Interpretação - interpretar significa julgar, comentar, Para destacar o CAMPO LEXICAL mais evidente, li
explicar, tirar alguma conclusão. As questões de inter gado á noção de MORTE, atente-se para os seguintes
pretação procuram saber o que o candidato conclui a vocábulos e expressões:
respeito do que lê. Exigem um posicionamento, um Fantasma;
juízo de valor crítico por parte do candidato. ^ Velho caixão;
Natureza morta;
2. ORGANIZAÇÃO DOS ENUNCIADOS Destroços;
Nas questões de Intelecção de Textos, os enunciados, Ermos túmulos;
normalmente, organizam -se assim: Tum bal carcaça;
de acordo com o texto, é correto ou errado... Chocalho fatídico dos ossos.
o autor afirm a...
com relação ao texto, indique a correta...
o texto confirma que... 2. CAMPO SEM ÂNTICO
está explícito no texto que...
infere-se do texto que... É o conjunto das significações assumidas por uma pala
depreende-se do texto que... vra num certo enunciado. Constitui-se de palavras que
deduz-se do texto que... pertencem ao mesmo universo de significações e sem
está implícito no texto que... pre está ligado diretam ente ao sentido das palavras e
expressões do texto. V eja-se o seguinte exemplo, de
Sérgio Santanna:
3. INFERIR E AFIRM AR
'Sua sexualidade era lasciva, sensualissim a que era e,
Inferência - “suposição válida cujo valor lógico de parece-me, respirava e transpirava sexo e desejo. Tanta
pende, sempre, de um indício mínimo de possibilidade”. sensorialidade fazia de seu cérebro sua libido e de seus
É uma certeza relativa, sempre dependente do que o suspiros lúbricos sua forma de existi/'
contexto indica, sem afirmá-la concretamente. Por Neste pequeno fragmento do texto, os vocábulos , se
exemplo, tomando por base o seguinte verso de Manuel xualidade, lasciva, sensualissima, sexo, desejo, sen
Bandeira, sorialidade, libido e lúbricos, todos convergem para
‘Beijo pouco, falo menos ainda’. um mesmo campo de significação ou campo semântico,
o de sexualidade.
É possível inferír que o sujeito poético seja tímido e in-
trospectivo, pois há indícios de uma possível timidez e
de uma possível introspecção. ESTILÍSTICA
1.1 Fônicas
CAMPO LEXICAL E CAMPO SEM ÂNTICO Aiiteração. repetição de fonemas consonantais.
‘Esperando, parada, pregada, na pedra do porto...’
1. CAMPO LEXICAL (Chico Buarque)
‘SEM ANA 'É sempre bom lembrar que um copo vazio está cheio de
ar’. (Chico Buarque)
SEM A N A ’ (José Lino Grünewald)
Ironia: tam bém cham ada antífrase, consiste no esclare
Onomatopéia: processo que cria palavras pela repeti cimento ou ênfase de um termo ou expressão por meio
ção de sons. de seu oposto, obtendo-se, com isso, conotação depre
‘O tiaue-taaue do seu coração...’ ciativa ou satírica.
‘Há muito zunzum em torno de sua demissão’. Ele é um gênio: nunca aprende nada!
Bela moça: assusta até assombrações à meia-noite.
1.2. De sintaxe ou de construção
Eufemismo: é a suavização, a am enização de uma
Elipse: omissão de um termo sintático que pode ser fa ideia contextualmente indesejada ou desagradável.
cilmente subentendido pelo contexto. Os anjos o levaram.
(Nós) Fomos ao cinema. Alguns parlamentares faltam com a verdade.
Zeugma: é a elipse de um termo já citado anteriormente. Hipérbole: é o exagero com função expressiva.
Nós fomos ao cinema, mas (nós) não (fomos) ao teatro. Estou com tanta fome que meu estôm ago já grudou na
pleura.
Polissindeto: em prego reiterado de conjunções coorde
Já repeti um milhão de vezes...
nativas ligando elementos dispostos em seqüência.
‘E zumbia, e voava, e voava, e zum b ia...’ (M achado de Prosopopeia, personificação ou animismo: é a vivifi-
Assis) cação de seres inanimados.
‘As florestas ergueram os braços peludos para escon
Assindeto: ausência de conjunção coordenativa na li
der-te em ciúmes de sol’. (Raul Bopp)
gação entre elementos da oração ou do período.
‘As janelas espiam os homens que correm atrás das mu
'Com e, bebe, paga, recebe, dorme, acorda, vive,
lheres’. (Carlos Drum m ond de Andrade)
m orre...’ (Marcos Valle)
Gradação: é a apresentação de ideias em ordem grada
Hipérbato: inversão sintática que consiste na mudança
tiva; quando a seqüência é ascendente, denom ina-se
da ordem natural dos termos da oração.
clímax; quando é descendente, anticlím ax.
'A vez primeira que fitei Teresa
^ ‘Falava, dizia, berrava, vociferava suas dores dele'.
Como as plantas que arrasta a correnteza
(João Guimarães Rosa)
A valsa nos levou nos giros seus’.
^ 'Oh! não aguardes que a madura idade
(Castro Alves)
T e converta essa flor, essa beleza.
Silepse: concordância nominal ou verbal que não se faz Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada’.
de acordo com as normas gramaticais e sim de acordo (Gregário de Matos Guerra)
com a ideia que se deseja transmitir. Daí seu outro nome
Comparação: é a figura que relaciona dois conceitos
- C O N C O R D Â N C IA ID E O LÓ G IC A . Há três tipos de si
com base na similaridade que haja entre eles, por meio
lepse:
de um conectivo de comparação.
De gênero: Vossa Excelência está enganado.
'Comparo sua chegada
* De número: “Os sertões” marca a melhor fase de Eu-
Com a fuga de uma ilha
clides da Cunha.
Tanto engorda auanto mata
* De pessoa: 'Os paulistas somos arrogantes e eficien
Feito desgosto de filha’.
tes’
(Djavan)
(Osvi/ald de Andrade)
Metáfora: é a identificação simbólica de conceitos dis
Anacoluto: é a quebra da estrutura sintática da frase,
tintos.
de modo que fique “sobrando” um termo “solto”, sem fun
‘Sua boca é um cadeado
ção sintática.
E seu corpo, uma fogueira’.
‘Facas ou canivetes ou adagas, não me agradam armas
(Chico Buarque)
brancas...’ (João Guimarães Rosa)
Metonímia: é a mudança de nome pela substituição de
Anáfora: é a repetição enfática de palavras ou expres
um conceito por outro que lhe seja sem anticam ente pró
sões no início de versos ou frases.
ximo.
‘É pau, é pedra, é o fim do cam inho...’ (Tom Jobim)
Bebi um guaraná.
Pleonasmo: repetição enfática e expressiva de palavras Possuo mil cabeças de gado.
ou ideias.
Ao mau aluno, bastam-lhe falsas palavras.
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
1.3. De palavras ou tropos / De pensam ento O primeiro linguista a estabelecer funcionamentos (fun
ções) distintas para a linguagem foi o alem ão KarI Büh-
Antítese: é a aproximação de ideias opostas num dado
ler, determinando que haveria três funções básicas na
contexto.
comunicação:
‘O Bem e o Mal compõem a vida...’ (Machado de Assis)
EXPR E SSIVA ;
Paradoxo: é a confusão de ideias que pressupõe a INFO R M ATIVA ;
perda do limite lógico entre um conceito e seu oposto ESTÉTIC A .
contextual. Mais tarde, o linguista russo Roman Jakobson duplicou
‘O Bem e o Mal são uma coisa só e a m esm a.’ (Machado estas funções baseando-se nos seis elementos que
de Assis) constituem o processo comunicativo, a saber:
U n g u a po r tu g u esa
7. EXEMPLOS
“R E L Ó G IO S G U C C I. JÁ V Ê M A C O M P A N H A D O S DE
4. FUNÇÃO METALINGUÍSTICA
H O RA S IN E S Q U E C ÍV E IS ..."
Relaciona-se ao próprio_ CÓDIGO de comunicação lin
(Revista Veja)
güística (VERBAL ou NÃO-VERBAL) que estiver sendo
utilizado. Caracteriza-se pela referência da linguagem a
si m esm a ou pela referência de um tipo de linguagem a
7.5. METALINGUÍSTICA, EMOTIVA E FÁTICA
outro. Alguns exemplos são a crítica literária, metapoe-
mas (poem as que se referem á própria poesia), dicioná
“Com eço a arrepender-m e deste livro. Não que ele me
rios em geral, etc.
canse; eu não tenho que fazer...e, além do mais, expedir
alguns magros capítulos para esse mundo é tarefa que
5. FUNÇÃO FÃTICA
sem pre distrai um pouco da eternidade; mas o livro é
Associa-se ao CANAL da comunicação, verificando se
enfadonho, cheira a sepulcro, traz certa contração cada-
está em funcionamento, ligando-o ou desligando-o. C a-
vérica.. Vício grave e, aliás, ínfimo, porque o maior de
racterizam -na m ensagens que, única e simplesmente,
feito deste livro és tu, leitor...Tu tens pressa de envelhe
façam uma espécie de “exam e” do canal. Alguns exem
cer, e o livro anda devagar; tu am as a narração direta e
plos sâo saudações e cumprimentos diários como BOM
nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e o meu
DIA! COMO VAI? TUDO BEM? Chavões telefônicos
estilo são como os ébrios: guinam à direita e à esquerda,
como ALÔ. ESTÁ ME OUVINDO? POSSO FALAR?,
escorregam e caem ...”
etc.
(Machado de Assis, in Memórias Póstumas de Brás
Cubas)
6. FUNÇÃO POÉTICA
Liga-se á própria MENSAGEM e se caracteriza pela ên
fase da m ensagem em si m esm a de modo a que seja.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
G LO B O E V O C Ê Numerais
T O D A H O RA Paula e Bebeto farão vestibular; ambos são aplicados,
T U D O A V ER mas a primeira é mais dedicada que o segundo.
(Vinheta publicitária)
Advérbios locativos: lá, aí, ali, aqui, onde.
A escola onde estudei era exemplar. tínham os a
7.9. FÁTICA, CONATIVA E REFERENCIAL maior biblioteca particular da cidade.
M ahatm a Gandhi, Krishna, Deus É 0 mecanismo que diz respeito aos processos que in
Mas só você pode me salvar agora.... terligam as ideias no texto.
aeroporto. (...) O avião era da Companhia, especial, de verdade, é uma M IC R O D IS S E R T A Ç Ã O : a tese introduz;
quatro lugares. Respondiam-lhe a todas as perguntas, dois ou três comentários que a confirmem desenvol
até o piloto conversou com ele. O voo ia s e r pouco mais v em . e uma finalização que tam bém a ratifique conclui.
de duas horas. (...)’ Este é 0 itinerário...
(João Guimarães Rosa)
Muitos dizem assim: “sei começar, mas não consigo ter
2.1. Tipos de Discurso minar” ou “sou bom na conclusão, mas o início é f...”.
Fundamentalm ente, existem três recursos para referir o Estas colocações são comuns e falsas sob o ponto de
discurso alheio, a saber, discurso direto, discurso indi vista lógico, pois o que começou bem tende a acabar
reto e discurso indireto livre ou semidireto. bem e o que acabou bem, muito provavelmente tenha
tido um bom começo.
‘ DISCURSO DIRETO é a reprodução fiel da fala do
personagem ou de quem quer que seja, por meio da Falem os do tal recheio - D E S E N V O L V IM E N T O - ; no
apropriação do discurso de outrem. O leitor tem contato “M E IO ” de sua dissertação, você pode e até deve usar
direto com as palavras de quem as produziu. Vem indi EXE M P L O S , C O M P A R A Ç Õ E S , D A D O S E S T A T ÍS T I
cado por m arcações gráficas como dois pontos (:), tra C O S C O N FIÃVEIS. ILU S TR A Ç Õ E S , C IT A Ç Õ E S , etc.
vessão (-) ou aspas (“ “). Tudo em linguagem objetiva, rápida, concisa, direta, de-
‘D. Fortunata repreendeu: Joãozinho, você é menino?’ notativa, clara e sem floreios, frescuras ou firulas...
(IVIachado de Assis)
Nunca se esqueça de que a dissertação é o texto C IE N
T IF IC O por excelência; portanto não use, de preferên
* DISCURSO INDIRETO é a tradução da fala do perso cia, nenhuma primeira pessoa (E U /N Ó S ), pois a função
nagem feita pelo narrador. O leitor tem um contato in da linguagem que deve predominar em uma redação
direto com o que o personagem teria dito. Normalmente, dissertativa é a R E F E R E N C IA L , C O G N ITIV A . Alguém
apresenta uma conjunção clara ou elíptica e um verbo já, por acaso, ouviu algum físico dizendo: EU acho que
declarativo como dizer, responder, ponderar, afínmar, os corpos caem ”, ou um matemático: “EU creio que a
declarar, etc. hipotenusa esteja aqui”. Não, pois são cientistas!
‘D. Fortunata ponderou se Joãozinho era m esm o m e
nino.’ Vam os ao famoso “F IM ”. Você não pode pensar que a
(Adaptação) tal C O N C LU S Ã O vá, verdadeiramente, concluir algum
assunto ou tem a em sua prova. A palavra “F IM ” é a
* DISCURSO INDIRETO LIVRE consiste em um elo m o chave. Você estará apenas finalizando, m om entanea
m entâneo entre a fala do personagem e o discurso mente, a discussão de um determinado tem a, como se
do narrador, de modo que não se saiba com clareza se estivesse dizendo assim: “por enquanto esse assunto
aquelas palavras ou pensamentos sejam de um, de ou; está encerrado” e, para usar um CLICHÊ: “vamos botar
tro ou de ambos. Trata-se de um discurso sem autor de uma pedra em cima desse assunto”. A teoria é essa, ba
finido, sem marcas próprias. sicamente.
'Aires, p o r fim, sentiu-se traído e vilipendiado. Quem
m andou s e r ingênuo e confiar sempre em todos e qual
q uer um, m enos em s i m esm o e achar que o mundo era
sempre o m elhor dos mundos possíveis?...’
(Machado de Assis)
3. DISSERTAÇÃO
É todo texto que defende uma tese por meio de argu
mentos convincentes, persuasives, preferencialmente ir
refutáveis.
SINONÍMIA
Sinônimos são palavras, expressões ou sentenças que,
contextualmente, apresentem algum a sem elhança em
sua significação. Próximo e perto; bonito e lindo; cômico
e engraçado. Dentro de um contexto, deve-se observar
se a alteração de vocábulos altera ou não o sentido do
texto original.
ANTONÍIWIA
Antônimos são palavras, expressões ou sentenças que,
contextualmente, apresentem significação oposta, apro
ximando contrários: perto e longe; bonito e feio; bom e
ruim.
HOMONÍMIA
Fenôm eno que se caracteriza pela identidade fônica
e/ou gráfica entre vocábulos da lingua. As palavras ho
mônimas se subclassificam assim:
PARONÍlVIlA
Parõnimos são palavras semelhantes na grafia, sem e
lhantes na pronúncia, mas que apresentam significados
diferentes: absolver e absorver; comprimento e cumpri
mento; despercebido (não notado) e desapercebido (de-
sacautelado); descrição e discrição.
POLISSEMIA
É a multiplicação contextual do sentido de um mesmo
vocábulo: manga, vara, morro, etc.
DENOTAÇÃO
É o nome técnico que se dá ao em prego das palavras
em sentido próprio, referencial: “Vão -se os anéis e fi
quem os dedos.”
CONOTAÇÃO
É o nome técnico que se dá ao emprego figurado das
palavras, em que assumem significações que não lhes
são habituais: “ Os anéis de Saturno me fascinam.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pau!o
QUESTÕES VUNESP
(E) têm conhecimento e sabedoria para evitar julgam en
Resolva as questões e veja a correção tos precipitados, mas por serem cordatos exim em -se de
acessando o video pelo Q R Code. expor suas opiniões.
IV - É LIVRE a manifestação do pensam ento, sendo XV - É livre a locomoção no território nacional em tem
VEDADO o anonim ato: po de p a z, podendo qualquer pessoa, nos termos da
LEI, nele entrar, perm anecer ou dele sair com seus
V - É assegurado o direito de resposta, proporcional ao bens;
agravo, além da indenização por d an o :
1 - Material, XVI - Todos podem reunir-se pacificamente, sem ar
2 - Moral ou mas, em locais abertos ao público, INDEPENDENTE
3 - á Imagem;
MENTE de autorização. DESDE QUE não frustrem
outra reunião anteriormente convocada para o mesmo
VI - É INVIOLÁVEL a liberdade de consciência e de
cren ca. sendo assegurado: local, sendo APENAS EXIGIDO PRÉVIO AVISO á
1 - 0 livre exercido dos cultos religiosos e autoridade competente;
2 - garantida, na forma da LEI, a proteção aos locais de
culto e a suas liturgias; XVII - É plena a liberdade de associação para fins
lícitos, VEDADA A DE CARÁTER PARAMILITAR;
VII - É assegurada, nos termos da LEI, a prestação de
ASSISTÊNCIA RELIGIOSA nas entidades: XVIII - Acriação de associações e,
1 - Civis E 1 - Na fom ia da LEI, a de COOPERATIVAS
2 - Militares de internação coletiva: 2 - INDEPENDEM DE AUTORIZAÇÃO, sendo VEDA
VIII - NINGUÉM será privado de direitos por motivo de: DA a interferência estatal em seu funcionamento;
1 - Crença Religiosa ou
2 - de Convicção Filosófica ou XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente
3 - Politica, dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por deci
SALVO se as invocar para eximir-se de obrigação legal são judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito
a todos imposta E recusar-se a cumprir prestação al em julgado;
ternativa, fixada em LEI;
XXI - As entidades associativas, quando EXPRESSA XXXI - A sucessão de bens de estrangeiros situados no
M ENTE AUTORIZADAS, têm legitimidade para repre País será regulada pela LEI brasileira em benefício do
sentar seus filiados judicial ou extrajudicialmente; cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes
seja mais favorável a LEI pessoal do "de cuius":
XXII - É garantido o direito de propriedade;
XXXII - O Estado promoverá, na forma da LEI, a defesa
XXIII - A propriedade atenderá a sua função social; do consumidor;
XXIV - A lei estabelecerá o procedimento para desa XXXIII - Todos têm direito a receber dos órgãos públi
propriação por necessidade ou utilidade pública, ou por cos informações de seu interesse particular, ou de
interesse social, mediante justa e prévia indenização interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no
em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta prazo da LEI, sob pena de responsabilidade, RES
Constituição; SALVADAS aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado;
X XV - no caso de iminente perigo público, a autoridade
com petente poderá usar de propriedade particular,
assegurada ao proprietário indenização ulterior, se XXXIV - são a todos assegurados, INDEPENDENTE
houver dano; MENTE do pagamento de taxas:
X X V III - São assegurados, nos termos da LEI: XXXIX - Não há crime sem lei anterior que o defina,
a) a proteção às participações individuais em obras nem pena sem prévia cominação legal;
coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas,
IN C L U S IV E nas atividades desportivas:
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômi
co das obras que criarem ou de que participarem aos
criadores, aos intérpretes e às respectivas representa
ções sindicais e associativas;
XLIII - A LEI considerará crimes INAFIANÇÁVEIS E L - Às presidiárias serão asseguradas condições para
INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA a prática da que possam perm anecer com seus filhos durante o
tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas período de am am entação:
afins, o terrorismo e os definidos como crimes hedi
ondos, por eles respondendo os mandantes, os execu LI - Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o natura
tores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; lizado, em caso de crime comum, praticado antes da
naturalização, ou de comprovado envolvimento em
XLIV - Constitui crime inafiançável E imprescritível a tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma
acão de grupos arm ados, civis ou militares, contra a da lei;
ordem constitucional e o Estado Democrático;
LX - A LEI só poderá restringir a publicidade dos atos cia ou coação em sua liberdade de locomoção, por
processuais quando: ilegalidade ou abuso de poder;
1 - a defesa da intimidade O U
2 - o interesse social o exigirem; L X IX - Conceder-se-á mandado de segurança para
proteger direito líquido e certo, não am parado
LXI - Ninguém será preso senão em: por habeas corpus ou habeas data, quando o respon
1 - Flagrante delito; ou sável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade
2 - Por ordem escrita e fundam entada de autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
iudiciária com petente. atribuições do Poder Público;
S A L V O nos casos de transgressão militar ou crime
propriamente militar, definidos em LEI; LX X - 0 mandado de segurança coletivo pode ser impe
trado por:
a) partido político com representação no Congresso
LXII - A prisão de qualquer pessoa e o local onde se
Nacional;
encontre serão comunicados IM E D IA T A M E N T E :
b) organização sindical, entidade de classe ou associa
1 - ao juiz competente e
ção legalmente constituída e em funcionamento há pelo
2 - á fam ília do preso O U
menos um ano, em defesa dos interesses de seus
3 - à pessoa por ele indicada;
membros ou associados;
LXIII - O preso será informado de seus D IR E IT O S ,
LXXI - Conceder-se-á mandado de injunção sempre
entre os quais o de P E R M A N E C E R C A L A D O , sendo-
que a falta de norma regulam entadora torne inviável o
Ihe assegurada a assistência:
exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das
1 - da família e
prerrogativas inerentes à nacionalidade, á soberania e
2 - de advogado;
á cidadania;
L X IV - O preso tem direito á identificação dos respon
LXXII - Conceder-se-á habeas data:
sáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial:
a) para assegurar o conhecimento de informações
relativas á pessoa do impetrante, constantes de regis
L X V - A P R IS Ã O IL E G A L será imediatamente relaxada
tros ou bancos de dados de entidades governamentais
pela autoridade iudiciária:
ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira
LXVI - Ninguém será levado à prisão ou nela mantido,
fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
quando a lei admitir a liberdade provisória, C O M O U
S E M FIA N Ç A ;
L XXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor
ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio
LXVII - Não haverá prisão civil por dívida, S A L V O a: público ou de entidade de que o Estado participe, á
1 - Do responsável pelo inadimplemento voluntário e moralidade administrativa, ao meio am biente e ao pa
inescusável de obrigação alimentícia: e trimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo com
2 - Do depositário infiel: provada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da
sucumbência;
L XVIII - Conceder-se-á habeas corpus sempre que
alguém sofrer ou se achar am eaçado de sofrer violên
D IR EITO CONSTITUCIONAL
XII - salário-família pago em razão do dependente do XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo
trabalhador de baixa renda nos termos da lei; do empregador, sem excluir a indenização a que este
X III - duração do trabalho normal não superior a 8 H O está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
RA S diárias e 4 4 sem anais, facultada a com pensação XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das rela
de horários e a redução da jornada, mediante acordo ções de trabalho, com prazo prescricional de 5 ANOS
ou convenção coletiva de trabalho; para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de
X IV - jornada de 6 H O R A S para o trabalho realizado 2 ANOS após a extinção do contrato de trabalho:
em turnos ininterruptos de revezam ento, salvo negoci a) (Revogada).
ação coletiva; b) (Revogada).
X V - repouso sem anal remunerado, preferencialmente XXX - proibição de diferença de salários, de exercício
aos domingos; de funções e de critério de admissão por motivo de
X V I - remuneração do serviço extraordinário superior, sexo, idade, cor ou estado civil;
no mínimo, em 50% à do normal; XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante
X V II - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo a salário e critérios de admissão do trabalhador porta
menos, 1/3 a mais do que o salário normal; dor de deficiência;
X V III - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual,
do salário, com a duração de 120 DIAS; técnico e intelectual ou entre os profissionais respecti
X IX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; vos;
X X - proteção do mercado de trabalho da mulher, m e XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou
diante incentivos específicos, nos termos da lei; insalubre a menores de 18 e de qualquer trabalho a
X X I - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, menores de 16 ANOS, salvo na condição de aprendiz,
sendo no mínimo de 30 DIAS, nos termos da lei; a partir de 14 ANOS;
X X II - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com
meio de normas de saúde, higiene e segurança; vínculo empregatício perm anente e o trabalhador avul
X X III - adicional de remuneração para as atividades so.
penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; Parágrafo único . São assegurados á categoria dos
X X IV - aposentadoria; trabalhadores domésticos os direitos previstos nos
X X V - assistência gratuita aos filhos e dependentes incisos IV, VI, V II, V III, X, X III, X V, XVI, X V II, X V III, XIX,
desde o nascimento A T É 5 A N O S de idade em creches X XI, X XII, X X IV , X X V I, X XX, X X X I e X X X III e, atendidas
e pré-escolas; as condições estabelecidas em lei e observada a sim
X X V I - reconhecimento das convenções e acordos plificação do cumprimento das obrigações tributárias,
coletivos de trabalho; principais e acessórias, decorrentes da relação de
X X V II - proteção em face da automação, na forma da trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos
lei; I, II, III, IX, XII, X X V e X X V III, bem como a sua integra
ção á previdência social.
TABELA COMPARATIVA DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES URBANOS E RURAIS QUE SAO ESTENDIDOS
AOS DOMÉSTICOS E AOS SERVIDORES PÚBLICOS
D IR EITO CONSTITUCIONAL
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o
A rt. 8° É LIVRE a associação profissional OU sindical, que SERÁ DEFINIDA PELOS TRABALHADORES OU
observado o seguinte; EMPREGADORES INTERESSADOS, não podendo
ser inferior á área de um M unicípio:
I - A LEI não poderá exigir autorização do Estado para
a fundação de sindicato, RESSALVADO o reoistro no III - Ao sindicato CABE A DEFESA dos direitos e inte
órgão competente, VEDADAS ao Poder Público a resses coletivos ou individuais da categoria, INCLUSI
interferência e a intervenção na organização sindical; VE em questões judiciais ou administrativas:
II - É VEDADA a criacão de mais de uma organização IV - A assembleia geral fixará a contribuição que, em se
sindical, em qualquer grau, representativa de categoria tratando de categoria profissional, será descontada em
profissional ou econômica, na m esm a base territorial. folha, para custeio do sistema confederativo da repre
D IR EITO CONSTITUCIONAL
A r t . 1 2 . São brasileiros:
§ 2° A LEI não poderá estabelecer distinção entre bra
sileiros natos e naturalizados, SALVO nos casos pre
I - natos:
vistos nesta CONSTITUIÇÃO.
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda
que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam
§ 3° São privativos de brasileiro nato os cargos:
a serviço de seu pais;
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou m ãe
II - de Presidente da C âm ara dos Deputados;
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da
III - de Presidente do Senado Federal;
República Federativa do Brasil;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; (Inclusive
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de
o Presidente}
m ãe brasileira, desde que sejam registrados em repar
V - da Carreira Diplomática;
tição brasileira competente ou venham a residir na
VI - de Oficial das Forças Armadas.
República Federativa do Brasil e optem, em qualquer
VII - de Ministro de Estado da Defesa.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
TITULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
CAPÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
§ 4° Será declarada a perda da nacionalidade do brasi II - A investidura em cargo ou emprego público depen
leiro que: de de aprovação prévia em concurso público de provas
I - Tiver cancelada sua naturalização, por sentença ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse complexidade do cargo ou em prego, na forma prevista
nacional; em LEI, R E S S A L V A D A as nom eações para C A R G O
II - Adquirir outra nacionalidade, S A L V O nos casos: EM C O M IS S Ã O declarado em lei de livre nom eação e
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela exoneração (ad nutum)\
lei estrangeira;
b) de imposição de naturalização, pela norma estran III O prazo de validade do concurso público será de
geira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, A T É 2 A N O S , prorrogável U M A vez, por igual período:
como condição para perm anência em seu território ou
IV - Durante o prazo IM P R O R R O G Á V E L previsto no
para o exercicio de direitos civis;
edital de convocação, aquele aprovado em concurso
público de provas ou de provas e títulos será convoca
A rt. 1 3 . A lingua portuguesa é o ID IO M A O F IC IA L da
do com prioridade sobre novos concursados para as
República Federativa do Brasil.
sumir cargo ou emprego, na carreira;
(...)
D IR EITO CONSTITUCIONAL
VI - É garantido ao servidor público civil o direito à livre dio mensal dos Ministros do Suprem o Tribunal Fede
associação sindical; ral, NÃO SE APLICANDO o disposto neste parágrafo
aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e
V II - O D IR E IT O DE G R E V E será exercido nos termos
dos Vereadores.
e nos limites definidos em LEI ES P E C ÍF IC A ;
X X I - As obras, serviços, compras e alienações serão § 5° A LEI estabelecerá os prazos de prescrição para
contratados mediante processo de licitação pública que ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não,
assegure igualdade de condições a todos os concor que causem prejuízos ao erário, R E S S A L V A D A as
rentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de respectivas acões de ressarcim ento.
pagamento, mantidas as condições efetivas da propos
ta, nos termos da L EI, o qual somente permitirá as
exigências de qualificação técnica e econômica indis
pensáveis à garantia do cumprimento das obrigações,
R E S S A L V A D O S os casos especificados na legislação.
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, § 4° O membro de Poder, o detentor de mandato eleti
autárquica e fundacional, no exercício de mandato vo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e
eletivo, aplicam -se as seguintes disposições: Municipais serão remunerados EXCLUSIVAMENTE
por subsídio fixado em PARCELA ÚNICA, VEDADO o
acréscim o de qualquer gratificação, adicional, abono,
prêmio, verba de representação ou outra espécie re
muneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto
no art. 37, X e XI.
Assim, os servidores públicos da União, dos Esta § 5° Os requisitos de idade e de tempo de contribuição
dos, do Distrito Federal e dos Municípios poderão serão reduzidos em 5 A N O S , em relação ao disposto
trabalhar até os 75 anos antes de serem obrigados no § 1°, III, "a", para o professor que comprove exclusi
a se aposentar. vam ente tempo de efetivo exercício das funções de
magistério na educação infantil e no ensino fundam en
tal e médio.
Ill - V O L U N T A R IA M E N T E , desde que cumprido tempo
mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço
público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a
aposentadoria, observadas as seguintes condições:
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribui
ção, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e
trinta de contribuição, se mulher;
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e ses § G® É V E D A D A a percepção de mais de uma aposen
senta anos de idade, se mulher, com proventos propor tadoria à conta do regime de previdência previsto neste
cionais ao tempo de contribuição. artigo, R E S S A L V A D A as aposentadorias decorrentes
dos cargos acum uláveis na forma desta C O N S T IT U I
ÇÃO.
§ 10 A LEI não poderá estabelecer qualquer forma de cia equívaiente ao valor da sua contribuição previden-
contagem de T E M P O DE C O N T R IB U IÇ Ã O F IC T ÍC IO . d á n a até completar as exigências para aposentadoria
compulsóna contidas no § 1“, II.
§ 11 Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total
§ 20. Fica VEDADA a existência de mais de um regime
dos proventos de inatividade, IN C L U S IV E quando
próprio de previdência social para os servidores titula
decorrentes da acum ulação de cargos ou empregos
res de cargos efetivos, e de mais de uma unidade ges
públicos, bem como de outras atividades sujeitas a
tora do respectivo regime em cada ente estatal, RES
contribuição para o regime geral de previdência social,
SALVADO o disposto no art. 142, § 3°, X.
e ao montante resultante da adição de proventos de
inatividade com remuneração de cargo acumulável na § 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidi
forma desta C O N S T IT U IÇ Ã O , cargo em comissão
rá apenas sobre as parcelas de proventos de aposen
declarado em lei de livre nom eação e exoneração, e de
tadoria e de pensão que SUPEREM O DOBRO do
cargo eletivo.
limite máximo estabelecido para os benefícios do regi
me geral de previdência social de que trata o art. 201
§ 12. Além do disposto neste artigo, o regime de previ
desta Constituição, quando o beneficiário, na forma da
dência dos servidores públicos titulares de cargo efeti- lei, for portador de doença incapacitante.
yo observará, no gue couber, os requisitos e critérios
A rt. 4 1 . São ESTÁVEIS APÓS 3 ANOS de efetivo
fixados para o regime geral de previdência social.
exercício os servidores nom eados para cargo de PRO
VIM EN TO EFETIVO em virtude de concurso público.
§ 13. Ao servidor ocupante, E X C L U S IV A M E N T E , de
cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação § 1® O servidor público estável só perderá o cargo:
e exoneração bem como de outro cargo temporário ou I - em virtude de sentença judicial transitada em iulga-
de emprego público, aplica-se o regime geral de previ do;
dência social. II - mediante processo administrativo em que lhe seja
assegurada am pla defesa;
§ 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Mu III - mediante procedimento de avaliação periódica de
nicípios, D E S D E Q U E instituam regime de previdência desempenho, na forma de lei complementar, assegura
complem entar para os seus respectivos servidores da am pla defesa.
titulares de cargo efetivo. P O D E R Ã O fixar, para o valor
das aposentadorias e pensões a serem concedidas § 2° Invalidada por sentença judicial a demissão do
pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual
estabelecido para os benefícios do regime geral de ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de
previdência social de que trata o art. 201. origem, sem direito a indenização, aproveitado em
outro cargo ou posto em disponibilidade com rem une
§ 15 O regime de previdência com plem entar de que ração proporcional ao tem po de serviço.
trata o § 14 será instituído por LEI de iniciativa do res
pectivo P O D E R E X E C U T IV O , observado o disposto no
art. 20 2 e seus parágrafos, no oue couber, por intermé
dio de entidades fechadas de previdência complem en
tar, de natureza pública, que oferecerão aos respecti
vos participantes planos de benefícios S O M E N T E na
modalidade de contribuição definida.
A rt. 9 2 . São órgãos do Poder Judiciário: § 1° O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional
I - o Supremo Tribunal Federal; de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capi
I-A o Conselho Nacional de Justiça; tal Federal.
II - o Superior Tribunal de Justiça; § 2° O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Supe
II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela riores têm jurisdição em todo o território nacional.
Emenda Constitucional n° 92, de 2016)
III - os Tribunais Regionais Federais e Juizes Federais;
IV - os Tribunais e Juizes do Trabalho;
V - os Tribunais e Juizes Eleitorais;
VI - os Tribunais e Juizes Militares;
VII - os Tribunais e Juizes dos Estados e do Distrito
Federal e Territórios.
OBS.: O CNJ integra o poder judiciário, porém não dispõe de competência jurisdicional. O CNJ está fora do esquema,
pois ele não tem jurisdição em todo o território nacional, ele não julga processo. Ele serve para controlar e fiscalizar
administrativa e financeiramente o Poder Judiciário.
FO N TE : http://www.planalto.aov.br/ccivil 03/constituicao/constituicaocompilado.htm
D IR EITO CONSTITUCIONAL
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pauio
QUESTÕES VUNESP
4. (2012 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP -
ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) São privativos
Resolva as questões e veja a correção de brasileiros natos os seguintes cargos:
acessando o video pelo Q R Code. (A) de Senador e de Ministro de Estado da Defesa.
(B) de Deputado Federal e de Deputado Estadual.
(C) de Presidente da República e de Senador.
https;//gi)0 .gl/2GN25 U (D) da carreira diplomática e de Vereador.
(E) de Ministro do Supremo Tribunal Federal e de oficial
das Forças Armadas.
C A P IT U L O II
DO S A T O S DE IM P R O B ID A D E A D M IN IS T R A T IV A
SEÇÃO III
SEÇÃO 1 SEÇÂO II
Dos Atos De Improbidade Adminis
Dos Atos De Improbidade Administrati Dos Atos Do Improbidade Administrati
trativa Que Atentam Contra Os Prin
va Que Importam Enriquecimento Ilícito va Que Causam Prejuízo Ao Erário
cípios Da Administração Pública
E L A
A rt. 9° Constitui ato de improbidade A rt. 1 0 . Constitui ato de improbidade A rt. 1 1 . Constitui ato de improbidade
administrativa importando ENRIQUECI administrativa que causa LESÃO AO administrativa que ATENTA CONTRA
MENTO ILÍCITO auferir qualquer tipo de ERÁRIO aualauer acáo OU omissão. OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRA
vantaaem Datrimonial indevida em razão DOLOSA OU CULPOSA, que enseje ÇÃO PÚBLICA aualauer acão ou
do exercício de carao. mandato, funcão. perda patrimonial, desvio, apropriação, omissão aue viole os deveres de ho
emprego ou atividade nas entidades malbaratamento ou dilapidação dos bens nestidade, imoarcialidade. leaalidade, e
mencionadas no art. 1° desta lei, e NO- ou haveres das entidades referidas no art. lealdade às instituições, e NOTADA
TADAMENTE: 1“ desta lei. e NOTADAMENTE: MENTE;
1 - RECEBER, para si ou para outrem, 1 - FACILITAR ou CONCORRER por 1 - PRATICAR ato visando fim proibido
dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qual qualquer forma para a incorporação ao em lei ou regulamento ou diverso da
quer outra vantagem econômica, direta ou patrimônio particular, de pessoa física ou quele previsto, na regra de competên
indireta, a titulo de comissão, percenta jurídica, de bens, rendas, verbas ou valo cia;
gem, gratificação ou presente de quem res integrantes do acervo patrimonial das
tenha interesse, direto ou indireto, que entidades mencionadas no art. 1° desta lei;
possa ser atingido ou amparado por ação
ou omissão decorrente das atribuições do
agente público;
II - PERCEBER vantagem econômica, II - PERMITIR ou CONCORRER para que II - RETARDAR ou DEIXAR de praticar,
direta ou indireta, para facilitar a aquisi- oessoa física ou iurtdica orivada utilize indevidamente, ato de ofício;
ção, permuta ou locação de bem móvel ou bens, rendas, verbas ou valores integran
imóvel, ou a contratação de sen/iços pelas tes do acen/o patrimonial das entidades
entidades referidas no art. 1° oor oreco mencionadas no art. 1° desta lei, sem a
superior ao valor de mercado: observância das formalidades leaais ou
regulamentares aplicáveis à espécie;
III - PERCEBER vantagem econômica, III - DOAR à oessoa física ou iurídica bem III - REVELAR fato ou circunstância de
direta ou indireta, oara facilitar a aliena como ao ente desDersonaiizado, ainda que que tem ciência em razão das atribui
ção. oermuta ou locacão de bem Dúblico de fins educativos ou assistências, bens, ções e que deva permanecer em se
ou 0 fornecimento de serviço por ente rendas, verbas ou valores do patrimônio de gredo;
estatal oor oreco inferior ao valor de mer qualquer das entidades mencionadas no
cado; art. 1“ desta lei, ssm_iifesg£!dân£iã_das
fonnalidades legais e regulamentares
aplicáveis á espécie;
IV - UTILIZAR, em obra ou serviço parti IV - PERMITIR ou FACILITAR a alienação, IV - NEGAR oublicidade aos atos ofici
cular, veículos, máquinas, equipamentos permuta ou locação de bem integrante do ais;
ou material de qualquer natureza, de patrimônio de qualquer das entidades
propriedade ou à disposição de qualquer referidas no art. 1° desta lei, ou ainda a
das entidades mencionadas no art. 1° prestação de serviço por parte delas, por
desta lei, bem como o trabalho de servido oreco inferior ao de mercado;
res públicos, empregados ou terceiros
contratados por essas entidades;
V - RECEBER vantagem econômica de V - PERMITIR ou FACILITAR a aquisição, V - FRUSTRAR a LICITUDE de CON
qualquer natureza, direta ou indireta, para permuta ou locação de bem ou serviço por CURSO público;
tolerar a exploração ou a orática de íoaos oreco superior ao de mercado;
de azar. de lenocinio. de narcotráfico, de
contrabando, de usura ou de aualauer
outra atividade ilícita, ou aceitar promessa
de tal vantagem;
VI - RECEBER vantagem econômica de VI - REALIZAR operação financeira sem VI - DEIXAR de orestar contas quando
qualquer natureza, direta ou indireta, para observância das normas leaais e reaula- esteia obriqado a fazê-lo;
fazer declaração falsa sobre medição ou mentares ou aceitar garantia insuficiente
avaliação em obras públicas ou qualquer ou inidônea;
outro serviço, ou sobre quantidade, peso,
medida, qualidade ou característica de
mercadorias ou bens fornecidos a qual
quer das entidades mencionadas no art.
1° desta lei;
D IR EITO ADM INISTRA TIVO
SEÇÃO III
SEÇÃO 1 SEÇÃO II
Dos Atos De Improbidade Adminis
Dos Atos De Improbidade Administrati Dos Atos De Improbidade Administrati
trativa Que Atentam Contra Os Prin
va Que Importam Enriquecimento Ilícito va Que Causam Prejuízo Ao Erário
cípios Da Administração Pública
E L A
VII - ADQUIRIR, para si ou para outrem, VII - CONCEDER benefício administrativo VII - REVELAR ou PERMITIR que
no exerdcio de mandato, cargo, emprego ou fiscal sem a observância das formalida chegue ao conhecimento de terceiro,
ou função pública, bens de qualquer des legais ou regulamentares aplicáveis à antes da resoectiva divulaacão oficial,
natureza cujo valor sela desDroDorcional à espécie; teor de medida política ou econômica
evotucão do Datrimônio ou à renda do capaz de afetar o preço de mercadoria,
agente público: bem ou serviço.
Vlll - ACEITAR emprego, comissão ou Vlll - FRUSTRAR a licitude de processo Vlll - DESCUMPRIR as nomias relati
exercer atividade de consultoria ou asses LICITATÓRIO ou de processo seletivo vas á celebração, fiscalização e apro
soramento para pessoa física ou jurídica para celebração de parcerias com entida vação de contas de parcerias firmadas
oue tenha interesse suscetível de ser des sem fins lucrativos, ou dispensá-los pela administração pública com entida
atingido ou amparado por ação ou omis iti.c!evi(lamení,e; des privadas.
são decorrente das atribuições do agente
público, durante a atividade;
IX - PERCEBER vantagem econômica IX - ORDENAR ou PERMITIR a realização IX - DEIXAR de cumprir a exigência de
para intermediar a liberação ou aplicação de desDesas nâo autorizadas em lei ou requisitos de acessibilidade previstos
de vertia Dública de aualauer natureza; regulamento; na legislação.
X - RECEBER vantagem econômica de X - AGIR negligentemente na arrecadação
qualquer natureza, direta ou indiretamen de tributo ou renda, bem como no que diz
te. para omitir ato de ofício, providência ou respeito à conservação do patrimônio
declaração a que esteja obrigado; público;
XI - INCORPORAR, por qualquer forma, XI - LIBERAR verba pública sem a estrita
ao seu patrimônio bens. rendas, verbas ou observância das normas oertinentes ou
valores integrantes do acervo patrimonial influir de qualquer forma para a sua aplica
das entidades mencionadas no art. 1° ção irregular;
desta lei;
XII - USAR, em proveito próprio, bens, XII - PERMITIR, FACILITAR ou CON
rendas, verbas ou valores integrantes do CORRER para que terceiro se enriqueça
acervo patrimonial das entidades mencio ilicitamente;
nadas no art. 1° desta lei.
SEÇÃO III
SEÇÃO 1 SEÇÃO II
Dos Atos De Improbidade Adminis
Dos Atos De Improbidade Administrati Dos Atos Do Improbidade Administrati
trativa Que Atentam Contra Os Prin
va Que Importam Enriquecimento Ilícito va Que Causam Prejuízo Ao Erário
cípios Da Administração Pública
E L A
XVII - PERMITIR ou CONCORRER para
que pessoa física ou jurídica privada utilize
bens, rendas, verbas ou valores públicos
transferidos pela administração pública a
entidade privada mediante celebração de
oarcerias. sem a observância das formali
dades legais ou regulamentares aplicáveis
à espécie;
XVIII - CELEBRAR parcerias da adminis
tração pública com entidades privadas sem
a obsen/áncia das formalidades leaais ou
regulamentares aplicáveis à espécie;
XIX - AGIR negligentemente na celebra
ção, fiscalização e análise das prestações
de contas de parcerias firmadas pela
administração pública com entidades
privadas;
XX - LIBERAR recursos de parcerias
firmadas pela administração pública com
entidades orivadas sem a estrita obser
vância das normas oertinentes ou INFLUIR
de qualquer forma para a sua aplicação
irregular.
XXI - LIBERAR recursos de parcerias
firmadas pela administração pública com
entidades orivadas sem a estrita obser
vância das normas oertinentes ou INFLUIR
de qualquer forma para a sua aplicação
irregular
C A P ÍT U L O III
DA S P E N A S
A rt. 1 2 . IN D E P E N D E N T E M E N T E das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação especifica, está
o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas IS O L A D A ou C U
M U L A T IV A M E N T E , de acordo com a gravidade do fato :
E L A
1 - na hipótese do art. 9°, perda dos bens II - na hipótese do art, 10, ressarcimento III - na hipótese do art. 11, ressarcimento
ou valores acrescidos ilicitamente ao integral do dano, perda dos bens ou integral do dano, se houver, perda da função
patrimônio, ressarcimento integral do valores acrescidos ilicitamente ao patri Dública. susDensão dos direitos oollticos de 3
dano, quando houver, perda da função mônio, se concorrer esta circunstância,
Dública, suspensão dos direitos políticos oerda da funcão Dública. suspensão dos a 5 ANOS,
deSalOAN OS, direitos oollticos de 5 a 8 ANOS.
Paaamento de multa civil de ATÉ 3 Paaamento de multa civil de ATÉ 2 Paaamento de multa civil de ATÉ 100 VE
VEZES 0 valor do ACRÉSCIMO patri VEZES 0 valor do DANO ZES 0 valor da REMUNERAÇÃO percebida
monial pelo agente
E oroibicão de contratar com o Poder E oroibicão de contratar com o Poder E oroibicão de contratar com o Poder Público
Público ou receber benefícios ou incenti Público ou receber benefícios ou incenti ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou
vos fiscais ou crediticios, direta ou indi vos fiscais ou creditícios, direta ou indire creditícios, direta ou indiretamente, ainda que
retamente, ainda que por intermédio de tamente, ainda que por intermédio de por intermédio de pessoa jurídica da qual seja
pessoa jurídica da qual seja sócio majo pessoa jurídica da qual seja sócio majori sócio majoritário pelo prazo de 3 ANOS.
ritário pelo prazo de 10 ANOS; tário pelo prazo de 5 ANOS;
tHREÊTO ADM INISTRA TIVO
P arág ra fo único . Na fixação das penas previstas nesta § 2° A declaração de bens será A N U A L M E N T E atuali
lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, zad a e na data em aue o aoente público deixar o exer
assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente. cício do mandato, cargo, em prego ou função.
§ 3° Será punido com a pena de dem issão. A B EM DO
S E R V IÇ O P Ú B L IC O , sem prejuízo de outras sanções
cabiveis. o agente público que se recusar a prestar
declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou
que a prestar falsa.
§ 4° O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia
da declaração anual de bens apresentada à D E L E G A
C IA D A R E C E IT A F E D E R A L na conformidade da
legislação do Imposto sobre a Renda e proventos de
C A P ÍT U L O IV qualquer natureza, com as necessárias atualizações,
D A D E C L A R A Ç Ã O DE B E N S para suprir a exigência contida no caput e no § 2° deste
artigo.
A lt. 1 5 . A comissão processante dará conhecimento A rt. 1 7 . A acão principal, que terá o rito ordinário, será
ao Ministério Público e ao Tribunal ou Conselho de proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica
Contas da existência de procedimento administrativo interessada, dentro de 30 D IA S da efetivação da medi
para apurar a prática de ato de Improbidade. da cautelar.
P arág ra fo único . O Ministério Público ou Tribunal ou
Conselho de Contas poderá, a requerimento, designar
representante para acom panhar o procedimento admi
nistrativo.
§ 8° Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de 30 A lt. 2 0 . A perda da funcão pública e a suspensão dos
D IA S. em decisão fundam entada, rejeitará a ação, se direitos politicos S Ó SE E F E T IV A M com o trânsito em
convencido da inexistência do ato de improbidade, da iulqado da sentença condenatória.
improcedência da ação ou da inadequação da via elei
ta.
Pena: D E T E N Ç Ã O de 6 a 10 M E S E S E m ulta.
P a rá g ra fo único . Além da sanção penal, o denuncian
te está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos
materiais, morais ou á imagem que houver provocado.
CAPÍTULO VII
DA PRESCRIÇÃO
CAPÍTULO Vlll
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos X - apresentar -se convenientem ente trajado em servi
Civis do Estado. ço ou com uniforme determinado, quando for o caso;
XI - atender prontamente, com preferência sobre qual
(...) quer outro serviço, ás requisições de papéis, documen
tos, informações ou providências que lhe forem feitas
TITULO V pelas autoridades judiciárias ou administrativas, para
DOS DIREITOS E VANTAGENS EM GERAL defesa do Estado, em Juízo;
XII - cooperar e manter espírito de solidariedade com
CAPÍTULO VII os companheiros de trabalho,
DO DIREITO DE PETIÇÃO X III - estar em dia com as leis, regulamentos, regimen
tos, instruções e ordens de serviço que digam respeito
às suas funções; e
A rt. 2 3 9 . É assegurado a qualquer pessoa, física OU
X IV - proceder na vida pública e privada na forma que
jurídica. INDEPENDENTEMENTE DE PAGAMENTO, o
dignifique a função pública.
direito de petição contra ilegalidade ou abuso de poder
e para defesa de direitos.
S E Ç Ã O II
§ 1° Qualquer pessoa poderá reclam ar sobre abuso,
D A S P R O IB IÇ Õ E S
erro, omissão ou conduta incompatível no serviço pú
blico.
§ 2° Em NENHUMA HIPÓTESE, a Administração po A rt. 2 4 2 . Ao funcionário é P R O IB ID O :
derá recusar-se a protocolar, encam inhar ou apreciar a I - Revogado.
petição, sob pena de responsabilidade do agente. II - retirar, sem prévia permissão da autoridade com pe
tente, qualquer documento ou objeto existente na re
partição;
A rt. 2 4 0 . Ao servidor é assegurado o direito de reoue- III - entreter-se, durante as horas de trabalho, em pa
rer ou representar, bem como, nos termos desta lei lestras, leituras ou outras atividades estranhas ao ser
complementar, pedir reconsideração e recorrer de viço;
decisões, no prazo de 30 DIAS, SALVO previsão legal IV - deixar de com parecer ao serviço sem causa justifi
específica. cada;
V - tratar de interesses particulares na repartição;
VI - promover manifestações de apreço ou desapreço
TITULO VI dentro da repartição, ou tornar-se solidário com elas;
DOS DEVERES, DAS PROIBIÇÕES E DAS RES VII - exercer comércio entre os companheiros de servi
PONSABILIDADES ço, promover ou subscrever listas de donativos dentro
da repartição; e
CAPÍTULO I V III - em pregar material do serviço público em serviço
DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES particular.
A rt. 2 4 3 . É P R O IB ID O ainda, ao funcionário:
SEÇÃO I
I -fa z e r contratos de natureza comercial e industrial
DOS DEVERES
com o Governo, por si, ou como representante de ou
trem;
A rt. 2 4 1 . São DEVERES do funcionário: II - participar da gerência ou administração de em pre
I - ser assíduo e pontual; sas bancárias ou industriais, ou de sociedades comer
II - cumprir as ordens superiores, representando quan ciais, que m antenham relações comerciais ou adminis
do forem m anifestam ente ilegais; trativas com o Governo do Estado, sejam por este
III - desem penhar com zelo e presteza os trabalhos de subvencionadas ou estejam diretam ente relacionadas
que for incumbido; com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja
IV - guardar sigilo sobre os assuntos da repartição e, lotado;
especialmente, sobre despachos, decisões ou provi III - requerer ou promover a concessão de privilégios,
dências; garantias de juros ou outros favores semelhantes,
V - representar aos superiores sobre todas as irregula federais, estaduais ou municipais, exceto privilégio de
ridades de que tiver conhecimento no exercício de suas invenção própria;
funções; IV - exercer, m esm o fora das horas de trabalho, em
VI - tratar com urbanidade as pessoas; prego ou função em em presas, estabelecimentos ou
VII - residir no local onde exerce o cargo ou, onde auto instituições que tenham relações com o Governo, em
rizado: matéria que se relacione com a finalidade da repartição
VIII - providenciar para que esteja sempre em ordem, ou serviço em que esteja lotado;
no assentamento individual, a sua declaração de fam í V - aceitar representação de Estado estrangeiro, sem
lia: autorização do Presidente da República;
IX - zelar pela economia do material do Estado e pela VI - comerciar ou ter parte em sociedades comerciais
conservação do que for confiado á sua guarda ou utili nas condições mencionadas no item II deste artigo.
zação;
Tribuna! de J u stíça do Estado de Sâo Pau!o
A rt. 2 4 5 . O funcionário é responsável por todos os A rt. 2 4 9 . Será igualmente responsabilizado o funcio
prejuízos que, nessa qualidade, causar á Fazenda nário que, fora dos casos expressam ente previstos nas
Estadual, por D O L O ou C U LP A , devidam ente apura leis, regulamentos ou regimentos, com eter a pessoas
dos. estranhas às repartições, o desempenho de encargos
que lhe competirem ou aos seus subordinados.
P arág ra fo ú n ico - C A R A C T E R IZ A -S E especialmente
a R E S P O N S A B IL ID A D E :
I - pela sonegação de valores e objetos confiados à sua A rt. 2 5 0 . A responsabilidade administrativa NÃ O
guarda ou responsabilidade, ou por não prestar contas, E X IM E o funcionário da responsabilidade civil ou crimi
ou por não as to m ar, na forma e no prazo estabeleci nal que no caso couber, nem o pagamento da indeni
dos nas leis, regulamentos, regimentos, instruções e zação a que ficar obrigado, na forma dos arts. 247 e
ordens de serviço; 248, o exam e da pena disciplinar em que incorrer.
II - pelas faltas, danos, avarias e quaisguer outros pre- § 1° A responsabilidade administrativa é IN D E P E N
iuízos que sofrerem os bens e os materiais sob sua D E N T E da civil e da criminal.
guarda, ou sujeitos a seu exam e ou fiscalização; § 2° Será R E IN T E G R A D O ao serviço público, no cargo
III - pela falta ou inexatidão das necessárias averba- que ocupava e com todos os direitos e vantagens devi
ções nas notas de despacho, guias e outros documen das, o servidor absolvido pela Justiça, mediante sim
tos da receita, ou que tenham com eles relação; e ples comprovação do trânsito em julgado de decisão
IV - por qualquer erro de cálculo ou redução contra a que:
Fazenda Estadual. 1 - Negue a existência de sua A U T O R IA ; ou
2 - Negue a existência do F A T O que deu origem à sua
demissão.
§ 3° O processo administrativo SÓ P O D E R Á S E R
S O B R E S T A D O para aguardar decisão judicial por
despacho motivado da autoridade competente para
ap lic ara pena.
A rt. 2 6 7 . O período de afastamento preventivo C O M - A rt. 2 7 3 . Aplicam -se á sindicância as regras previstas
P U T A -S E como de efetivo exercício. N Ã O S E N D O nesta lei complem entar para o processo administrativo,
D E S C O N T A D O da pena de suspensão eventualmente com as seguintes modificações:
aplicada. I - a autoridade sindicante e cada acusado poderão
arrolar ATÉ 3 TESTEMUNHAS;
T ÍT U L O V lll II - a sindicância deverá estar concluída no prazo de 60
DO P R O C E D IM E N T O D IS C IP L IN A R DIAS;
III - com 0 relatório, a sindicância será enviada á auto
C A P ÍT U L O I ridade competente para a decisão.
D A S D IS P O S IÇ Õ E S G E R A IS
5 - QuaSquer integrante do núcleo fam iliar do denunci § 2® A citação do acusado será feita pessoalm ente, no
ante ou do acusado, mínimo 2 DIAS antes do interrogatório, por intermédio
S - Bem assim o Subordinado deste (do denunciante ou do respectivo superior hierárquico, ou diretamente,
do acusado). onde possa ser encontrado.
Parágrafo único. Não apresentadas no prazo as ale § 2° Todos os atos ou decisões, cujo original não cons
gações finais, o presidente designará advogado dativo, te do processo, nele deverão figurar por cópia.
assinando-lhe novo prazo.
A rt. 3 0 1 . Constará sempre dos autos da sindicância
A rt. 2 9 3 . O relatório deverá ser apresentado no prazo ou do processo a folha de serviço do indiciado.
de 10 DIAS, contados da apresentação das alegações
finais.
A rt. 3 0 2 . Quando ao funcionário se imputar crime,
§ 1® O relatório deverá descrever, em relação a cada praticado na esfera administrativa, a autoridade que
acusado, separadamente: determinou a instauração do processo administrativo
1 - As irregularidades imputadas; providenciará para que se instaure, simultaneamente, o
2 - As provas colhidas; e inquérito policial.
3 - As razões de defesa.
Propondo a absolvição ou punição e indicando, nesse Parágrafo único. Quando se tratar de crime praticado
caso, a pena que entender cabivel. fora da esfera administrativa, a autoridade policial dará
ciência dele à autoridade administrativa.
§ 2° O relatório deverá conter, tam bém , a sugestão de
quaisquer outras providências de interesse do serviço
público.
A rt. 2 9 8 . A autoridade que proferir decisão determina A rt. 3 0 6 . É DEFESO fornecer à imprensa ou a outros
rá os atos dela decorrentes e as providências necessá meios de divulgação notas sobre os atos processuais,
rias a sua execução. SALVO:
1 - No interesse da Administração;
A rt. 2 9 9 . As decisões serão SEMPRE publicadas no 2 - A juízo do Secretário de Estado; ou
Diário Oficial do Estado, dentro do prazo de 8 DIAS, 3 - A juízo do Procurador Geral do Estado.
bem como averbadas no registro funcional do servidor.
A rt. 3 0 7 . Decorridos 5 ANOS de efetivo exej-cicio,
A rt. 3 0 0 . Terão forma processual resumida, quando contados do cumprimento da sanção disciplinar, sem
possível, todos os termos lavrados pelo secretário, cometimento de nova infração, não mais poderá aquela
quais sejam: ser considerada em prejuízo do infrator, INCLUSIVE
1 - Autuação, para efeito de reincidência.
2 - Juntada.
3 - Conclusão. Parágrafo único. A demissão e a demissão a bem do
4 - Intimação. serviço público acarretam a incompatibilidade para
5 - Data de recebimento. nova investidura em cargo, função ou em prego público,
S - Bem como Certidões e Compromissos. pelo prazo de 5 e 10 anos, respectivamente.
CAPITULO V
DOS RECURSOS
Parágrafo único. O pedido será instruido com as pro 1 - Alterar a classificação da infração,
vas que o requerente possuir ou com indicação daque 2 - Absolver o punido,
las que pretenda produzir. 3 - Modificar a pena ou
4 - Anular o processo.
A rt. 3 1 8 . A autoridade que aplicou a penalidade, ou Restabelecendo os direitos atingidos pela decisão
que a tiver confirmado em grau de recurso, será com reformada.
petente para o exam e da admissibilidade do pedido de
revisão, bem como, caso deferido o processamento,
para a sua decisão final. DISPOSIÇOES FINAIS
A rt. 3 1 9 . Deferido o processamento da revisão, será A rt. 3 2 2 . O dia 28 DE OUTUBRO será consagrado
este realizado por PROCURADOR DE ESTADO que ao "Funcionário Público Estadual".
não tenha funcionado no procedimento disciplinar de
que resultou a punição do requerente.
A rt. 3 2 3 . Os prazos previstos neste Estatuto serão
todos contados por dias corridos.
A rt. 3 2 0 . Recebido o pedido, o presidente providenci
ará o apensam ento dos autos originais e notificará o Parágrafo único. Não se computará no prazo o dia
requerente para, no prazo de 8 DIAS, oferecer rol de inicial, prorrogando-se o vencimento, que incidir em
testem unhas, ou requerer outras provas que pretenda sábado, domingo, feriado ou facultativo, para o primeiro
produzir. dia útil seguinte.
QUESTÕES VUNESP
(B) A representação, que poderá ser escrita ou oral, de
verá conter a qualificação do representante, as informa
ções sobre o fato e sua autoria, sendo desnecessária a
Resolva as questões e veja a correção apresentação de provas.
acessando o vídeo pelo Q R Code. (C) A ação principal, que terá o rito ordinário, será pro
posta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica in
teressada, dentro de trinta dias da efetivação da medida
https://goo.gl/FPUXkx cautelar.
(D) É facultativa a transação, o acordo ou a conciliação
nas ações de improbidade administrativa.
1. (20 17 - VUNESP - TRIBUNAL DE JU STIÇ A M ILI (E) Recebida a petição inicial, o réu será notificado para
TAR/SP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) É apresentar contestação, e, da decisão que receber a pe
ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao tição inicial, não caberá recurso.
erário:
CAPITULO IV
DE OUTRAS FALSIDADES
Falsa identidade
A rt. 3 0 7 . A TRIBUIR-SE OU ATRIBUIR a terceiro
falsa identidade para obter vantagem, em proveito
próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:
PENA ^ DETENÇÃO de 3 MESES a 1 ANO OU
MULTA, se o fato não constitui elemento de crime mais
grave.
CAPÍTULO I
DOS CRIMES PRATICADOS
POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO
CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
Concussão
A rt. 3 1 6 . EXIGIR, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
PENA RECLUSÃO de 2 a 8 ANOS + MULTA.
Excesso de exação
§ 1® Se o funcionário EXIGE tributo ou contribuição
social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando
D IR EITO PEHAL
Corrupção passiva
A r t. 3 1 7 . SOLICITAR OU RECEBER, para si ou para
outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da Condescendência criminosa
função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, A r t. 3 2 0 . DEIXAR o funcionário, por indulgência, de
vantagem indevida, OU ACEITAR promessa de tal
responsabilizar subordinado que cometeu infração no
vantagem:
exercício do cargo ou, quando lhe falte competência,
PENA RECLUSÃO de 2 a 12 ANOS + MULTA.
não levar o fato ao conhecimento da autoridade com pe
tente:
§ 1° A pena é aum entada de 1/3, se, em conseqüência
PENA DETENÇÃO de 15 DIAS a 1 MÊS OU M UL
da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou TA.
deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica
infringindo dever funcionai. Advocacia administrativa
A r t. 3 2 1 . PATROCINAR, direta ou indiretamente,
§ 2“ S e o funcionário pratica, deixa de praticar ou retar interesse privado perante a administração pública,
da ato de ofício, com infração de dever funcional, ce valendo-se da qualidade de funcionário:
dendo a pedido ou influência de outrem: PENA DETENÇÃO de 1 a 3 MESES OU MULTA.
PENA ^ DETENÇÃO de 3 MESES a 1 ANO OU
MULTA. Parágrafo único. Se o interesse é ilegítimo:
PENA DETENÇÃO de 3 MESES a 1 ANO + MUL
TA.
Violência arbitrária
A r t. 3 2 2 . PRATICAR violência, no exercício de fun
ção OU a pretexto de exercê-la:
PENA DETENÇÃO de 6 MESES a 3 ANOS, além
da pena correspondente á violência.
Abandono de funcão
A r t. 3 2 3 . ABANDONAR cargo público, fora dos casos
permitidos em lei:
PENA ^ DETENÇÃO de 15 DIAS a 1 MÊS OU M UL
TA.
Prevaricação
A r t. 3 1 9 . RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR,
indevidamente, ato de ofício, OU PRATICÁ-LO contra Exercício funcional ilegalmente antecipado ou pro
longado
disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou
sentimento pessoal: A r t. 3 2 4 . ENTRAR no exercício de função pública
PENA ^ DETENÇÃO de 3 MESES a 1 ANO + M U L antes de satisfeitas as exigências legais, OU CONTI
TA NUAR a exercê-la, SEM AUTORIZAÇÃO, depois de
saber oficialmente que foi
A rt. 3 1 9 -A . DEIXAR o Diretor de Penitenciária e/ou 1 - Exonerado,
agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso 2 - Removido,
3 - Substituído ou
o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que
permita a comunicação com outros presos ou com o 4 - Suspenso:
ambiente externo:
PENA ^ DETENÇÃO de 15 DIAS a 1 MÊS OU MUL
PENA ^ DETENÇÃO de 3 MESES a 1 ANO. TA.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
V io la ç ã o de s ig ilo fu n c io n al Resistência
A lt. 3 2 5 . R E V E L A R fato de que tem ciência em razão A r t. 3 2 9 . O P O R -S E á execução de ato legal, median
do cargo e que deva perm anecer em segredo, O U te violência ou am eaça a funcionário competente para
F A C IL IT A R -L H E a revelação: executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:
PENA D E T E N Ç Ã O de 6 M E S E S a 2 A N O S OU P E N A ^ D E T E N Ç Ã O de 2 M E S E S a 2 A N O S .
M U L T A , se o fato não constitui crime mais grave.
§ 1° Se o ato, em razão da resistência, não se executa:
P E N A ^ R E C L U S Ã O de 1 a 3 A N O S .
§ 1° Nas m esm as penas deste artigo incorre quem:
I - permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento § 2“ As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo
e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o das correspondentes á violência.
acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de
informações ou banco de dados da Administração Desobediência
Pública; A r t. 3 3 0 . D E S O B E D E C E R a ordem legal de funcioná
II - se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. rio público:
PENA D E T E N Ç Ã O de 15 DIAS a 6 M E S E S +
§ 2° Se da aç ão ou o m iss ão resulta dano à Adminis
M U LTA .
tração Pública ou a outrem:
P E N A ^ R E C L U S Ã O de 2 a 6 A N O S + M U LTA .
Desacato
V io la ç ã o do s ig ilo d e p ro p o sta d e co n c o rrê n c ia A r t. 3 3 1 . D E S A C A T A R funcionário público no exercí
A rt. 3 2 6 . D E V A S S A R o sigilo de proposta de concor cio da função ou em razão dela:
rência pública, O U P R O P O R C IO N A R a terceiro o en PENA D E T E N Ç Ã O de S M E S E S a 2 A N O S O U
sejo de devassá-lo: M U LTA .
PENA D E T E N Ç Ã O de 3 M E S E S a 1 A N O + M U L
Tráfico de Influência
TA.
A r t. 3 3 2 . S O L IC IT A R , E X IG IR , C O B R A R O U O B
F u n c io n á rio p ú b lic o TE R , para si ou para outrem, vantagem ou promessa
A rt. 3 2 7 . Considera-se F U N C IO N Á R IO P Ú B L IC O , de vantagem , a pretexto de influir em ato praticado por
para os efeitos penais, quem, em bora transitoriamente funcionário público no exercício da função:
ou sem rem uneração, exerce: P E N A — R E C L U S Ã O de 2 a 5 A N O S + M U L T A .
1 - Cargo, Parágrafo único. A pena é aum entada da M E T A D E ,
2 - Emprego ou se 0 agente A L E G A O U IN S IN U A que a vantagem é
3 - Função Pública. tam bém destinada ao funcionário.
§ 1° Eauioara-se a F U N C IO N Á R IO P Ú B L IC O quem
Soy_up.gio.atj.ya
exerce
A r t. 3 3 3 . O F E R E C E R O U P R O M E T E R vantagem
1 - Cargo,
indevida a funcionário público, para determiná-lo a
2 - Emprego ou
P R A T IC A R , O M IT IR O U R E T A R D A R ato de ofício:
3 - Função em entidade paraestatal, e quem trabalha
P E N A ^ R E C L U S Ã O de 2 a 12 A N O S + M U LTA .
para em presa prestadora de serviço contratada ou
conveniada para a execução de atividade T ÍP IC A da Parágrafo único. A pena é aum entada de 1/3, se, em
Administração Pública. razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda
ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever
§ 2® A pena será aum entada da 1/3 quando os autores funcional.
dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes
de cargos em comissão ou de função de dírecão ou
assessoramento de órgão:
1 - Da administração direta,
2 - Sociedade de economia mista,
3 - Em presa pública ou
4 - Fundação instituída pelo poder público.
C A P ÍT U L O II
DO S C R IM E S P R A T IC A D O S PO R
P A R T IC U L A R C O N T R A A A D M IN IS T R A Ç Ã O EM
GERAL
U s u rp a c ã o d e fu n c ã o púb lica
A rt. 3 2 8 . U S U R P A R o exercício de função pública:
PENA D E T E N Ç Ã O de 3 M E S E S a 2 A N O S + M U L
TA.
P arág ra fo único. Se do fato o agente aufere vanta
aem :
P E N A ^ R E C L U S Ã O de 2 a 5 A N O S + M U LTA ,
D IR EITO PENAL
(...)
(...)
(...)
Exploração de prestígio
A r t. 3 5 7 . SOLICITAR OU RECEBER dinheiro ou
qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em:
1 - Juiz;
2 - Jurado;
3 - Órgão do Ministério Público;
4 - Funcionário de justiça;
5 - Perito;
6 - Tradutor;
7 - Intérprete; ou
8 - Testemunha:
PENA RECLUSÃO de 1 a 5 ANOS + MULTA.
(...)
QUESTÕES VUNESP
4. (2010 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP -
ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) Considere as
Resolva as questões e veja a correção
seguintes assertivas no que pertine aos Crim es Pratica
acessando o video pelo Q R Code.
dos por Particular Contra a Administração em Geral e
assinale a alternativa que corresponde ao regramento
estabelecido pelo texto do Código Penal.
https://goo.gl/5oUTX I. Som ente com ete crime de resistência aquele que age
com violência ou am eaça. (Art. 329)
1. (2011 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP - II. Quem desobedece á ordem ilegal de funcionário pú
ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO ) O crime de fal blico não comete crime de desobediência. (Art. 330)
sidade ideológica, presentes os demais elementos le III. Apenas se configura o crime de desacato se a ação
gais, apenas se configura se for praticada contra funcionário no exercício da função
I. o documento é público, não havendo crime se o docu ou em razão dela. (Art. 331)
mento é particular;
II. ocorre a inserção de declaração falsa, não havendo (A) Nenhum a assertiva é correta.
crime se ocorre a omissão de declaração verdadeira re (B) Todas as assertivas sâo corretas.
levante; (C) Somente II ê correta,
III. o agente é funcionário público, não havendo crime se (D) Somente 111 é correta.
a conduta é praticada por particular. (E) Som ente II e 111 são corretas.
C A P ÍT U L O I
DO J U IZ
A rt. 3 5 6 . Se nouver urgência, a precatória, que con- § 4° Com parecendo o acusado citado por edital, em
•grá resumo os requisitos enumerados no art. 354, gualguer tem po, o processo observará o disposto nos
pode’3 ser expedida por via telegráfica, depois de arts. 39 4 e seguintes deste Código.
recort-.eada a firma do juiz, o que a estação expedido- A rt. 3 6 4 . No caso do artigo anterior, n° I, o prazo
ra .mencionara. será fixado pelo juiz entre 15 (quinze) e 90 (noventa)
A r t. 3 5 7 . São requisitos da citacão por m andado: dias, de acordo com as circunstâncias, e, no caso de
I - ertura do mandado ao citando pelo oficial e entrega n° II, 0 prazo será de trinta dias.
da contrafé. na qual se mencionarão dia e hora da
CJtação
II - o edaração do oficial, na certidão, da entrega da
contrafe e sua aceitação ou recusa.
A rt. 3 5 8 . A citação do militar far-se-á por intermédio A rt. 3 6 5 . O E D IT A L DE C IT A Ç Ã O IN D IC A R Á :
do chefe do respectivo serviço. I - o nome do juiz que a determinar;
A rt. 3 5 9 . O dia designado para funcionário público II - o nome do réu, ou, se não for conhecido, os seus
com parecer em juízo, como acusado, será notificado sinais caracteristicos, bem como sua residência e pro
assim a ele como ao chefe de sua repartição. fissão, se constarem do processo;
III - o fim para que é feita a citação;
A rt. 3 6 0 . Se o réu estiver preso, será pessoalmente
IV - o juízo e o dia, a hora e o lugar em que o réu deve
rá comparecer;
V - o prazo, que será contado do dia da publicação do
edital na Imprensa, se houver, ou da sua afixação.
CAPÍTULO II
DO PROCEDIMENTO RELATIVO AOS PROCESSOS
DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI
SEÇÃO I
DA ACUSAÇÃO E DA INSTRUÇÃO PRELIMINAR
S E Ç Ã O II
D A P R O N Ú N C IA , D A IM P R O N Ú N C IA E D A A B S O L
V IÇ Ã O S U M Á R IA
SEÇÃO III
DA PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JU LG A
M ENTO EM PLENÁRIO
A lt. 4 3 1 . Estando o processo em ordem, o juiz presi rio do juiz, de acordo com a condição econômica do
dente m andará intimar jurado.
1 - as partes, A lt. 4 3 7 . Estâo ISENTOS do serviço do júri:
2 - o ofendido, se for possível. I - o Presidente da República e os Ministros de Estado;
3 - as testem unhas II - os Governadores e seus respectivos Secretários;
4 - e os peritos, quando houver requerimento, III - os membros do Congresso Nacional, das Assem-
Para a sessão de instrução e julgamento, observando, bleias Legislativas e das Câm aras Distrital e Munici
no que couber, o disposto no art. 4 2 0 deste Código. pais;
IV - os Prefeitos Municipais;
S E Ç Ã O VII V - os Magistrados e membros do Ministério Público e
DO S O R T E IO E D A C O N V O C A Ç Ã O D O S J U R A D O S da Defensoria Pública;
VI - os servidores do Poder Judiciário, do Ministério
A lt . 4 3 2 . Em seguida à organização da pauta, o juiz Público e da Defensoria Pública;
presidente determinará a IN T IM A Ç Ã O
VII - as autoridades e os servidores da polícia e da
1 - do Ministério Público, segurança pública;
VIII - os militares em serviço ativo;
2 - da Ordem dos Advogados do Brasil e
IX - os cidadãos MAIORES de 70 ANOS aue requei
3 - da Defensoria Pública
ram sua dispensa:
Para acom panharem , em dia e hora designados, o
sorteio dos jurados que atuarão na reunião periódica.
X - aqueles que 0 requererem, demonstrando justo
impedimento.
A lt. 4 3 3 . O sorteio, presidido pelo juiz, far-se-á a
portas abertas, cabendo-lhe retirar as cédulas até com A rt. 4 3 8 . A recusa ao serviço do júri fundada em
pletar o número de 25 JU R A D O S , para a reunião pe convicção religiosa, filosófica ou politica importará no
riódica ou extraordinária. dever de prestar serviço alternativo, sob pena de SUS
§ 12 0 sorteio será realizado entre o 15° e o 10° D IA PENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS, enauanto não
Ú T IL antecedente à instalação da reunião. prestar o serviço imposto.
§ 22 A audiência de sorteio não será adiada pelo não § 12 Entende-se por serviço alternativo 0 exercício de
comparecimento das partes, atividades de caráter administrativo, assistencial, filan
§ 32 O jurado não sorteado poderá ter 0 seu nome trópico ou mesmo produtivo, no Poder Judiciário, na
novamente incluído para as reuniões futuras. Defensoria Pública, no Ministério Público ou em entida
de conveniada para esses fins.
A lt. 4 3 4 . Os jurados sorteados serão convocados § 22 O juiz fixará 0 serviço alternativo atendendo aos
pelo correio ou por qualquer outro meio hábil para princípios da proporcionalidade e da razoabilidade.
com parecer no dia e hora designados para a reunião,
sob as penas da lei. A rt. 4 3 9 . O exercício efetivo da função de JURADO
Parágrafo único. No mesmo expediente de convoca 1 - constituirá serviço público relevante e
ção serão transcritos os arts. 43 6 a 44 6 deste Código. 2 - estabelecerá presunção de idoneidade moral.
A lt. 4 3 5 . Serão afixados na porta do edifício do Tri A rt. 4 4 0 . Constitui tam bém direito do jurado, na con
bunal do Júri dição do art. 4 3 9 deste Código, preferência, em igual
1 - a relação dos jurados convocados, dade de condições, nas licitações públicas e no provi
2 - os nomes do acusado e dos procuradores das par mento, mediante concurso, de cargo ou função pública,
tes, bem como nos casos de promoção funcional ou remo
3 - além do dia, hora e local das sessões de instrução e ção voluntária.
julgamento.
A rt. 4 4 1 . Nenhum desconto será feito nos vencimen
tos ou salário do jurado sorteado que com parecer á
S E Ç Ã O Vlll
sessão do júri.
DA F U N Ç Ã O DO J U R A D O
A rt. 4 4 2 . Ao jurado que, sem causa leqítim a.
A lt . 4 3 6 . O serviço do júri é O B R IG A T Ó R IO . O alis 1 - deixar de com parecer no dia marcado para a ses
tam ento com preenderá os cidadãos M A IO R E S de 18 são ou
A N O S de notória idoneidade. 2 - retirar-se antes de ser dispensado pelo presidente
§ 12 N E N H U M C ID A D Ã O poderá ser excluído dos Será aplicada multa de 1 a 10 SALÁRIOS MÍNIMOS, a
trabalhos do júri ou deixar de ser alistado em razão de: critério do juiz, de acordo com a sua condição econô
1 - cor ou etnia, mica.
2 - raça, A rt. 4 4 3 . Som ente será aceita escusa fundada em
3 - credo,
motivo relevante devidam ente comprovado e apresen
4 - sexo,
tada, ressalvadas as hipóteses de força maior, até o
5 - profissão,
momento da cham ada dos jurados.
6 - classe social ou econômica,
7 - origem ou grau de instrução. A rt. 4 4 4 . 0 jurado somente será dispensado por
§ 22 A recusa injustificada ao serviço do júri acarretará decisão motivada do juiz presidente, consignada na ata
multa no valor de 1 a 10 S A L Á R IO S M ÍN IM O S , a crité dos trabalhos.
D IR EITO PROCESSUAL PENAL
A rt. 4 4 5 . O jurado, no exercicio da função ou a pre A rt. 4 5 4 . Até o momento de abertura dos trabalhos da
texto de exercê-la, será responsável criminalmente nos sessão, 0 juiz presidente decidirá os casos de isenção
mesmos termos em que o são os juizes togados. e dispensa de jurados e o pedido de adiamento de
julgamento, m andando consignar em ata as delibera
A rt. 4 4 6 . Aos suplentes, quando convocados, serão
ções.
aplicáveis os dispositivos referentes às dispensas,
faltas e escusas e à equiparação de responsabilidade A rt. 4 5 5 . Se o Ministério Público não comparecer, o
penal prevista no art. 445 deste Código. juiz presidente adiará o julgamento para o 1“ dia de
simpedido da m esm a reunião, cientificadas as partes e
S E Ç Ã O IX as testemunhas.
DA C O M P O S IÇ Ã O DO T R IB U N A L DO JÚ R I E DA Parágrafo único. Se a ausência não for iustificada. o
F O R M A Ç Ã O DO C O N S E L H O DE S E N T E N Ç A fato será im ediatam ente comunicado ao Procurador-
G eral de Justiça com a data designada para a nova
A rt. 4 4 7 . O T R IB U N A L D O JÚ R I é composto por sessão.
1 - 1 J U IZ T O G A D O , seu presidente e A rt. 4 5 6 . S e a falta, sem escusa leaitim a. for do ad
2 - por 25 JU R A D O S que serão sorteados dentre os
vogado do acusado, e se outro não for por este consti
alistados. 7 dos quais constituirão o Conselho de Sen tuído. 0 fato será imediatamente comunicado ao presi
tença em cada sessão de julgamento. dente da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil,
A rt. 4 4 8 . São IM P E D ID O S de servir no mesmo Con com a data designada para a nova sessão.
selho: § 12 Não havendo escusa leaitim a, o julgamento será
I - marido e mulher; adiado SOMENTE 1 VEZ, devendo o acusado ser
II - ascendente e descendente; julgado quando cham ado novamente.
III - sogro e genro ou nora; § 22 Na hipótese do § is deste artigo, o juiz intimará a
IV - irmãos e cunhados, durante o cunhadio; Defensoria Pública para o novo julgamento, que será
V - tio e sobrinho; adiado para o 1® DIA desim pedido, observado o prazo
VI - padrasto, madrasta ou enteado. M ÍNIMO de 10 DIAS.
§ 12 O mesmo impedimento ocorrerá em relação às
pessoas aue mantenham união estável reconhecida
como entidade familiar.
§ 22 Aplicar-se-á aos jurados o disposto sobre os im
pedimentos, a suspeição e as incompatibilidades dos
juizes togados.
A rt. 4 5 2 . O mesmo Conselho de Sentença poderá A rt. 4 5 7 . O julgamento não será adiado pelo não
conhecer de M A IS de 1 P R O C E S S O , no mesmo dia, comparecimento do acusado solto, do assistente ou do
se as partes o aceitarem, hipótese em que seus inte advogado do querelante, que tiver sido regularmente
grantes deverão prestar novo compromisso. intimado.
§ 12 Os pedidos de adiam ento e as justificações de não
SEÇÃO X comparecimento deverão ser, SALVO comprovado
DA R E U N IÃ O E DA S S E S S Õ E S DO T R IB U N A L DO motivo de forca m aior, previamente submetidos à apre
JÚ R I ciação do juiz presidente do Tribunal do Júri.
§ 22 Se o acusado preso não for conduzido, o julga
A rt. 4 5 3 . O Tribunal do Júri reunir-se-á para as ses mento será adiado para o 1“ DIA desimpedido da
sões de instrução e julgamento nos períodos e na for m esm a reunião. SALVO se houver pedido de dispensa
ma estat>elecida pela lei local de organização judiciária. de comparecimento subscrito por ele e seu defensor.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
A r t. 4 6 1 . O julgamento não será adiado se a teste § 22 A incomunicabilidade será certificada nos autos
munha deixar de comparecer, SALVO se uma das pelo oficial de justiça.
partes tiver requerido a sua intimação por mandado, na A r t. 4 6 7 . Verificando que se encontram na urna as
oportunidade de que trata o art. 4 2 2 deste Código,
cédulas relativas aos jurados presentes, o juiz presi
declarando não prescindir do depoimento e indicando a
dente sorteará 7 dentre eles para a FORMAÇÃO DO
sua localização. CONSELHO DE SENTENÇA.
A rt. 4 9 0 . Se a resposta a qualquer dos quesitos esti A rt. 4 9 4 . De cada sessão de julgamento o escrivão
ver em contradição com outra ou outras já dadas, o lavrará ata, assinada pelo presidente e pelas partes.
presidente, explicando aos jurados em que consiste a
contradição, submeterá novamente à votação os quesi
A rt. 4 9 5 . A ata descreverá fielmente todas as ocor
tos a que se referirem tais respostas. rências, mencionando obrigatoriam ente:
Parágrafo único. Se, pela resposta dada a um dos I - a data e a hora da instalação dos trabalhos;
quesitos, o presidente verificar que ficam prejudicados II - o magistrado que presidiu a sessão e os jurados
os seguintes, assim o declarará, dando por finda a presentes;
votação. III - os jurados que deixaram de comparecer, com
escusa ou sem ela, e as sanções aplicadas;
A rt. 4 9 1 . Encerrada a votação, será o termo a que se IV - o ofício ou requerimento de isenção ou dispensa;
refere o art. 488 deste Código assinado pelo presiden V - o sorteio dos jurados suplentes;
te, pelos jurados e pelas partes. VI - o adiam ento da sessão, se houver ocorrido, com a
indicação do motivo;
S E Ç Ã O X IV VII - a abertura da sessão e a presença do Ministério
DA SENTENÇ A Público, do querelante e do assistente, se houver, e a
do defensor do acusado;
VIII - o pregão e a sanção imposta, no caso de não
A rt. 4 9 2 . Em seguida, o presidente profehrá sentença
com parecim ento;
que;
IX - as testem unhas dispensadas de depor;
X - o recolhimento das testemunhas a lugar de onde
umas não pudessem ouvir o depoimento das outras;
XI - a verificação das cédulas pelo juiz presidente;
XII - a formação do Conselho de Sentença, com o
registro dos nomes dos jurados sorteados e recusas;
Tribunal de Ju stiça do Estado de São Paulo
X III - o compromisso e o interrogatório, com simples á inquirição das testem unhas arroladas pela acusação
referência ao termo; e pela defesa, -e s ta ordem . RESSALVADO o disposto
X IV - os debates e as alegações das partes com os no art. 222 deste Código, bem como aos esclarecim en
respectivos fundamentos; tos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de
X V - os incidentes; pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acu
XVI - o julgamento da causa; sado e procedendo-se, finalmente, ao debate.
X V II - a publicidade dos atos da instrução plenária, das
diligências e da sentença. Art. 222. A testemunha que morar fora da jurisdi
ção do juiz será inquirida pelo juiz do lugar de sua
A rt. 4 9 6 . A falta da ata sujeitará o responsável a residência, expedindo-se, para esse fim, caria
sanções administrativa e penal. precatória, com prazo razoável, intimadas as par
tes.
S E Ç Ã O XVI
DA S A T R IB U IÇ Õ E S DO P R E S ID E N T E DO A rt. 5 3 2 . Na Instrução, poderão ser inquiridas ATÉ 5
T R IB U N A L D O JÚ R I TESTEMUNHAS arroladas pela acusação e 5 pela
defesa.
A rt. 4 9 7 . São atribuições do J U IZ P R E S ID E N T E do A rt. 5 3 3 . Aplica-se ao procedimento sumário o dis
T R IB U N A L D O JÚ R I, além de outras expressamente
posto nos parágrafos do art. 4 0 0 deste Código.
referidas neste Código:
I - R E G U L A R a polícia das sessões e P R E N D E R os A rt. 5 3 4 . As alegações finais serão orais, conceden
desobedientes; do-se a palavra, respectivam ente, à acusação e à de
II - R E Q U IS IT A R o auxílio da força pública, que ficará fesa, pelo prazo de 20 MINUTOS, PRORROGÁVEIS
sob sua exclusiva autoridade: por MAIS 10, proferindo o juiz, a seguir, sentença.
III - D IR IG IR os debates, intervindo em caso de abuso, § 12 Havendo MAIS de 1 ACUSADO, o tem po previsto
excesso de linguagem ou mediante requerimento de para a defesa de cada um será individual.
uma das partes; § 22 Ao assistente do Ministério Público, após a mani
IV - R E S O L V E R as questões incidentes que não de festação deste, serão concedidos 10 MINUTOS, pror-
pendam de pronunciamento do júri; roqando-se Por iaual período o tempo de manifestação
V - N O M E A R defensor ao acusado, quando considerá- da defesa.
lo indefeso, podendo, neste caso, D IS S O L V E R o Con A rt. 5 3 5 . NENHUM ATO SERÁ ADIADO, SALVO
selho e D E S IG N A R novo dia para o julgamento, com a
quando imprescindível a prova faltante, determinando o
nom eação ou a constituição de novo defensor;
juiz a condução coercitiva de quem deva comparecer.
VI - M A N D A R retirar da sala o acusado que dificultar a
§ 12 (Revogado pela Lei n° 11.719, de 2008).
realização do julgamento, o qual prosseguirá sem a sua
§ 22 (Revogado pela Lei n° 11.719, de 2008).
presença;
VII - S U S P E N D E R a sessão pelo tempo indispensável
á realização das diligências requeridas ou entendidas
necessárias, mantida a incomunicabilidade dos jurados;
V III - IN T E R R O M P E R a sessão por tem po razoável,
para proferir sentença e para repouso ou refeição dos
jurados;
IX - D E C ID IR , de ofício, ouvidos o Ministério Público e
a defesa, ou a requerimento de qualquer destes, a
arguição de extinção de punibilidade;
X - R E S O L V E R as questões de direito suscitadas no
curso do julgamento;
XI - D E T E R M IN A R , de ofício ou a requerimento das
partes ou de qualquer jurado, as diligências destinadas
a sanar nulidade ou a suprir falta que prejudique o
esclarecimento da verdade;
X II - R E G U L A M E N T A R , durante os debates, a inter
venção de uma das partes, quando a outra estiver com
a palavra, podendo conceder A T É 3 M IN U T O S para
cada aparte requerido, que serão acrescidos ao temoo
desta última.
(...)
C A P ÍT U L O V
D O P R O C E S S O S U M Á R IO
Art. 582, Parágrafo Único. O recurso, no caso do no Art. 598. Nos crimes de competência do Tribunal
X/V, será para o presidente do TRIBUNAL DE APE do Júri, ou do juiz singular, se da sentença não for
LAÇÃO. interposta apelação pelo Ministério Público no prazo
Art. 586, Parágrafo Único. O prazo para interposição legal, o ofendido ou qualquer das pessoas enume
do RECURSO, no caso do art. 581, XIV, será de 20 radas no art. 31, ainda que não se tenha habilitado
DIAS, contado da data da publicação definitiva da lista como assistente, poderá interpor apelação, que não
de iurados. terá, porém, efeito suspensivo.
A r t. 5 9 2 . Publicada a decisão do juiz ou do tribu P arág ra fo único. O prazo para interposição desse
nal ad quem, deverão os autos ser devolvidos, dentro recurso será de 15 D IA S e correrá do dia em que ter
de 5 D IA S, ao juiz a quo. minar o do Ministério Público.
A r t. 5 9 4 . (Revogado pela Lei n° 11.719, de 2008). A r t. 6 0 1 . Findos os prazos para razões, os autos
serão remetidos à instância superior, com as razões ou
A r t. 5 9 5 . (Revogado pela Lei n° 12.403, de 2011).
sem elas, no prazo de 5 D IA S, S A L V O no caso do
A r t. 5 9 6 . A apelação da sentença absolutória NÃ O art. 603, segunda parte, em que o prazo será de 30
IM P E D IR Á que o réu seja posto imediatamente em DIAS.
liberdade. § 1° Se houver M A IS de 1 R ÉU , e não houverem todos
P arág ra fo único. A apelação N Ã O S U S P E N D E R Á a sido julgados, ou não tiverem todos apelado, caberá ao
execução da medida de segurança aplicada provisori apelante promover extração do traslado dos autos, o
am ente. qual deverá ser remetido à instância superior no prazo
de 30 DIAS, contado da data da entrega das últimas
A r t. 5 9 7 . A apelação de sentença condenatória T E
razões de apelação, ou do vencimento do prazo para a
RÁ E F E IT O S U S P E N S IV O , salvo o disposto no
apresentação das do apelado.
art. 393, a aplicação provisória de interdições de direi
§ 2° As despesas do traslado correrão por conta de
tos e de medidas de segurança (arts. 374 e 378), e o
quem o solicitar, S A L V O se o pedido for de réu pobre
caso de suspensão condicional de pena.
ou do Ministério Público.
O artigo 393 foi revogado pela Lei n° 12.403, de A r t. 6 0 2 . Os autos serão, dentro dos prazos do artigo
2011. anterior, apresentados ao tribunal ad quem ou entre
gues ao Correio, sob registro.
A r t. 5 9 8 . Nos crimes de competência do Tribunal do A rt. 6 0 3 . A apelação subirá nos autos originais e, a
Júri, ou do juiz singular, se da sentença não for inter não ser no Distrito Federal e nas comarcas que forem
posta apelação pelo Ministério Público no prazo leg al, o sede de Tribunal de Apelação, ficará em cartório tras
ofendido ou qualquer das pessoas enum eradas no lado dos termos essenciais do processo referidos no
art. 31, ainda que não se tenha habilitado como assis art. 564, III.
tente, poderá interpor apelação, que N Ã O T E R Á , po A rt. 6 0 4 (Revogados pela Lei n° 263, de 2 3 .2.194 8)
rém, E F E IT O S U S P E N S IV O .
D IR EITO PROCESSUAL PENAL
A r t. 6 0 5 (Revogados pela Lei n“ 263, de 23 .2.194 8) tiver tomado parte na votação, proferirá o voto de de
A r t. 6 0 6 (Revogados pela Lei n° 263, de 2 3 .2.194 8) sempate; no caso contrário, prevalecerá a decisão mais
favorável ao réu.
§ 22 O acórdão será apresentado á conferência na 1®
C A P ÍT U L O IV
S E S S Ã O seguinte á do julgamento, ou no prazo de 2
DO P R O T E S T O P O R N O V O JÚ R I
S E S S Õ E S , pelo juiz incumbido de lavrá-lo.
A rt. 6 0 7 . (Revogado pela Lei n° 11.689, de 2008)
A r t. 6 1 6 . No julgamento das apelações poderá o
A rt. 6 0 8 . (Revogado pela Lei n° 11.689, de 2008)
tribunal, câmara ou turma proceder a novo interrogató
C A P ÍT U L O V rio do acusado, reinquirir testem unhas ou determinar
DO P R O C E S S O E D O J U L G A M E N T O DO S outras diligências.
R E C U R S O S EM S E N T ID O E S T R IT O E DAS A r t. 6 1 7 . O tribunal, câm ara ou turma atenderá nas
A P E L A Ç Õ E S , NO S T R IB U N A IS DE A P E L A Ç Ã O suas decisões ao disposto nos arts. 383, 386 e 387, no
que for aplicável, não podendo, porém, ser agravada a
A rt. 6 0 9 . Os recursos, apelações e em bargos serão
pena, quando somente o réu houver apelado da sen
julgados pelos Tribunais de Justiça, câm aras ou turmas
tença.
criminais, de acordo com a competência estabelecida
nas leis de organização judiciária. A r t. 6 1 8 . Os regimentos dos Tribunais de Apelação
P arág ra fo único . Quando não for unânime a decisão estabelecerão as normas complem entares para o pro
de 2® IN S T Â N C IA , desfavorável ao réu, adm item -se cesso e julgamento dos recursos e apelações.
E M B A R G O S IN F R IN G E N T E S E DE N U L ID A D E , que
poderão ser opostos dentro de 10 DIAS, a contar da C A P ÍT U L O VI
publicação de acórdão, na forma do art. 613. S e o DO S E M B A R G O S
desacordo for parcial, os embargos serão restritos á
matéria objeto de divergência. A r t. 6 1 9 . Aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de
Apelação, câm aras ou turmas, poderão ser opostos
A r t. 6 1 0 . Nos recursos em sentido estrito, com exce
E M B A R G O S DE D E C L A R A Ç Ã O , no prazo de 2 DIAS
ção do de h ab eas co rp u s, e nas apelações interpostas
contados da sua publicacão. quando houver na senten
das sentenças em processo de contravenção ou de
ça, Am bigüidade, Obscuridade, Contradição ou O m is
crime a que a lei comine pena de detenção, os autos
são.
irão imediatamente com vista ao procurador-geral pelo
prazo de 5 D IA S, e, em seauida. passarão, por iaual
p razo , ao relator, que pedirá designação de dia para o
julgamento.
P arág ra fo único . Anunciado o julgamento pelo presi
dente, e apregoadas as partes, com a presença destas
ou á sua revelia, o relator fará a exposição do feito e,
em seguida, o presidente concederá, pelo prazo de 10
M IN U T O S , a palavra aos advogados ou ás partes que
a solicitarem e ao procurador-geral, quando o requerer,
por igual prazo.
A r t. 6 1 2 . Os recursos de h ab ea s c o rp u s, designado
0 relator, serão julgados na 1® S E S S Ã O .
I - quando a sentença condenatória for contrária ao parecer no prazo de 10 DIAS. Em seguida, examinados
texto expresso da lei penal ou à evidência dos autos; os autos, sucessivamente, em iaual prazo, pelo relator
II - quando a sentença condenatória se fundar em de e revisor, julgar-se-á o pedido na sessão que o presi
poimentos, exam es ou documentos comprovadamente dente designar.
falsos;
A rt. 6 2 6 . Julgando procedente a R E V IS Ã O , o tribunal
III - quando, após a sentença, se descobrirem novas
poderá
provas de inocência do condenado ou de circunstância
1 - alterar a classificação da infração,
que determine ou autorize diminuição especial da pena.
2 - absolver o réu,
A r t. 6 2 2 . A revisão poderá ser requerida em aualauer 3 - modificar a pena ou
tem p o , antes da extinção da pena ou após. 4 - anular o processo.
P arág ra fo único. Não será admissivel a reiteração do P arág ra fo único. De qualquer maneira, não poderá ser
pedido, S A L V O se fundado em novas provas. agravada a pena imposta pela decisão revista.
II - da que, admitindo em bora o recurso, obstar à sua A r t. 6 4 9 . O juiz ou o tribunal, dentro dos limites da
expedição e seguimento para o juizo ad quem. sua jurisdição, fará passar imediatamente a ordem
A r t. 6 4 0 . A carta testem unhável será requerida ao impetrada, nos casos em que tenha cabimento, seja
escrivão, ou ao secretário do tribunal, conforme o caso, qual for a autoridade coatora.
nas 48 H O R A S seguintes ao despacho aue denegar o A r t. 6 5 0 . Competirá conhecer, oriaínariam ente. do
recurso, indicando o requerente as peças do processo pedido de habeas corpus:
que deverão ser trasladadas. I - ao Supremo Tribunal Federal, nos casos previstos
A r t. 6 4 1 . O escrivão, ou o secretário do tribunal, dará no Art. 1 0 1 , 1, g, da Constituição;
recibo da petição á parte e, no prazo M Á X IM O de 5 II - aos Tribunais de Apelação, sempre que os atos de
D IA S, no caso de R E C U R S O N O S E N T ID O E S T R ITO , violência ou coação forem atribuídos aos governadores
ou de 60 DIAS, no caso de R E C U R S O E X T R A O R D I ou interventores dos Estados ou Territórios e ao prefei
N Á R IO , fará entrega da carta, devidam ente conferida e to do Distrito Federal, ou a seus secretários, ou aos
concertada. chefes de Polícia.
b) a declaração da espécie de constrangimento ou, em para serem anexados aos do inquérito policial ou aos
caso de simples am eaça de coação, as razões em que do processo judicial.
funda o seu temor; § 4 ° Se a ordem de habeas corpus for concedida para
c) a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu evitar am eaca de violência ou coação ilegal, dar-se-á
rogo, quando não souber ou não puder escrever, e a ao paciente salvo-conduto assinado pelo juiz.
designação das respectivas residências. § 5° Será incontinenti enviada cópia da decisão á auto
§ 2° Os juizes e os tribunais têm competência para ridade que tiver ordenado a prisão ou tiver o paciente á
expedir DE O F ÍC IO ordem de habeas corpus, quando sua disposição, a fim de juntar-se aos autos do proces
no curso de processo verificarem que alguém sofre ou so.
está na iminência de sofrer coação ilegal. § 8° Quando o paciente estiver preso em lugar que não
seia o da sede do iuizo ou do tribunal que conceder a
A rt. 6 5 5 . O carcereiro ou o diretor da prisão, o escri
ordem, o alvará de soltura será expedido pelo telégrafo,
vão, o oficial de justiça ou a autoridade judiciária ou
se houver, observadas as formalidades estabelecidas
policial que em baraçar ou procrastinar a expedição de
no art. 289, parágrafo único, in fine, ou por via postal.
ordem de habeas corpus, as informações sobre a cau
sa da prisão, a condução e apresentação do paciente, A rt. 6 6 1 . Em caso de competência originária do
ou a sua soltura, será multado na quantia de D U Z E N Tribunal de Apelação, a petição de habeas corpus será
T O S M IL -R É IS A UM C O N T O DE R É IS , sem prejuizo apresentada ao secretário, que a enviará imediatam en-
das penas em que incorrer. As multas serão impostas te ao presidente do tribunal, ou da câmara criminal, ou
pelo juiz do tribunal que julgar o habeas corpus, S A L da turma, que estiver reunida, ou primeiro tiver de reu
V O quando se tratar de autoridade judiciária, caso em ni r-se.
que caberá ao Supremo Tribunal Federal ou ao Tribu A rt. 6 6 2 . Se a petição contiver os requisitos do
nal de Apelação impor as multas.
art. 654, § 1°, o presidente, se necessário, requisitará
A rt. 6 5 6 . Recebida a petição de habeas corpus, o da autoridade indicada como coatora informações por
juiz, se iulgar necessário, e estiver preso o paciente, escrito. Faltando, porém, qualquer daqueles requisitos,
m andará que este lhe seja im ediatam ente apresentado 0 presidente m andará preenchê-lo, logo que lhe for
em dia e hora que designar. apresentada a petição.
P arág ra fo único . Em caso de desobediência, será
A rt. 6 6 3 . As diligências do artigo anterior não serão
expedido mandado de prisão contra o detentor, que
ordenadas, se o presidente entender que o habeas
será processado na forma da lei, e o juiz providenciará
corpus deva ser indeferido in limine. Nesse caso, levará
para que o paciente seja tirado da prisão e apresentado
a petição ao tribunal, câm ara ou turma, para que deli
em juizo.
bere a respeito.
A rt. 6 5 7 . Se o paciente estiver preso, nenhum motivo
A rt. 6 6 4 . Recebidas as informações, ou dispensa
escusará a sua apresentação, SALVO :
das, o habeas corpus será julgado na 1* S E S S Ã O ,
I - grave enfermidade do paciente;
podendo, entretanto, adiar-se o julgamento para a
II - não estar ele sob a guarda da pessoa a quem se
sessão seguinte.
atribui a detenção;
P arág ra fo único . A decisão será tomada por M A IO
III - se o comparecimento não tiver sido determinado
R IA DE V O T O S . Havendo em pate, se o presidente não
pelo juiz ou pelo tribunal.
tiver tomado parte na votação, proferirá voto de de
P arág ra fo único. O juiz poderá ir ao local em que o
sem p ate: no caso contrário, prevalecerá a decisão mais
paciente se encontrar, se este não puder ser apresen
favorável ao paciente.
tado por motivo de doença.
A rt. 6 6 5 . O secretário do tribunal lavrará a ordem
A rt. 6 5 8 . O detentor declarará à ordem de quem o
que, assinada pelo presidente do tribunal, câmara ou
paciente estiver preso.
turma, será dirigida, por ofício ou telegram a, ao deten
A rt. 6 5 9 . Se o juiz ou o tribunal verificar que já ces tor, ao carcereiro ou autoridade que exercer ou am ea
sou a violência ou coação ilegal, julgará prejudicado o çar exercer o constrangimento.
pedido. P arág ra fo único. A ordem transmitida por telegrama
obedecerá ao disposto no art. 289, parágrafo único, in
A rt. 6 6 0 . Efetuadas as diligências, e interrogado o
fine.
paciente, o juiz decidirá, fundam entadam ente. dentro
de 24 H O R A S Art. 289. Quando o acusado estiver no território
§ 1° Se a decisão for favorável ao paciente, será logo nacional, fora da jurisdição do juiz processante,
posto em liberdade, S A L V O se por outro motivo dever será deprecada a sua prisão, devendo constar da
precatória o inteiro teor do mandado.
ser mantido na prisão.
§ 2° Se os documentos que instruírem a petição evi
A rt. 6 6 6 . Os regimentos dos Tribunais de Apelação
denciarem a ilegalidade da coação, o juiz ou o tribunal
estabelecerão as normas complem entares para o pro
ordenará que cesse imediatamente o constrangimento.
cesso e julgamento do pedido de habeas corpus de sua
§ 3 ° Se a ilegalidade decorrer do fato de não ter sido o
competência originária.
paciente admitido a prestar fiança, o juiz arbitrará o
valor desta, que poderá ser prestada perante ele, reme A rt. 6 6 7 . No processo e julgamento do habeas cor
tendo, neste caso, á autoridade os respectivos autos. pus de competência originária do Supremo Tribunal
D IR EITO PROCESSUAL PENAL
Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais § 3° Serão objeto de registro escrito exclusivamente os
e dá outras providências. atos havidos por essenciais. Os atos realizados em
audiência de instrução e julgamento poderão ser gra
C A P ÍT U L O III vados em fita magnética ou equivalente.
DO S J U IZ A D O S E S P E C IA IS C R IM IN A IS
D IS P O S IÇ Õ E S G E R A IS Art. 82, § 3° /As partes poderão requerer a transcri
ção da gravação da fita magnética a que alude
A rt. 6 0 . O Juizado Especial Criminal, provido por esse parágrafo.
juizes togados ou togados e leigos, tem competência
para a conciliação, o julgamento e a execução das
infrações penais de M E N O R P O T E N C IA L O F E N S IV O , A rt. 6 6 . A citação será pessoal e far-se-á no próprio
respeitadas as regras de conexão e continência. Juizado, sempre que possível, ou por mandado.
P arág ra fo único. Na reunião de processos, perante o P arág ra fo único. Não encontrado o acusado para ser
juizo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da apli citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao
cação das regras de conexão e continência, observar- Juízo comum para adoção do procedimento previsto
se-ão os institutos da transação penal e da composicão em lei.
dos danos civis.
A rt. 6 7 . A IN T IM A Ç Ã O fa r-s e -á :
A rt. 6 1 . Consideram -se infrações penais de menor 1. Por correspondência, com aviso de recebimento
potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contra pessoal; ou
venções penais e os crimes a que a lei comine pena 2. Tratando-se de pessoa iurídica ou firma individual,
máxima não superior a 2 A N O S , cumulada ou não com mediante entrega ao encarregado da recepcão. que
multa. será obrigatoriamente identificado: ou
3. Sendo necessário, por oficial de justiça, indepen
dentem ente de mandado ou carta precatória;
4. Ou ainda por qualquer meio idôneo de comunica
ção.
P arág ra fo único . Dos atos praticados em audiência
considerar-se-ão desde logo cientes as partes, os inte
ressados e defensores.
QUESTÕES VUNESP
4. (2011 - V U N E S P - T R IB U N A L DE J U S T IÇ A /S P -
E S C R E V E N T E T É C N IC O J U D IC IÁ R IO ) Considere as
seguintes assertivas:
Resolva as questões e veja a correção I. 0 Ministério Público poderá desistir de recurso que
acessando o vídeo pelo Q R Code. haja interposto;
II. não se admitirá recurso da parte que não tiver Inte
https://goo.gl/GI01fD resse na reforma ou modificação da decisão;
III. salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudi
cada pela interposição de um recurso por outro. (Art.
1. (20 14 - V U N E S P - T R IB U N A L DE JU STIÇ /V/SP - 579)
E S C R E V E N T E T É C N IC O J U D IC IÁ R IO ) Nos termos do
art. 252 do CPP, o juiz não poderá exercer jurisdição no De acordo com o C P P em suas disposições gerais sobre
processo em que os recursos (arts. 574 a 580), é correto apenas o que se
afirma em:
(A) ele próprio ou seu cônjuge ou seu Irmão for amigo (A) II.
íntimo de qualquer das partes. (B) III.
(B) for parte entidade associativa ou de classe da qual (C) l e l l .
faça ou tenha feito parte. (D) l e l l l .
(C) seu amigo íntimo for credor ou devedor, tutor ou cu (E) II e III.
rador de qualquer das partes.
(D) tiver funcionado como juiz de outra instância, pro- 5. (2011 - V U N E S P - T R IB U N A L DE J U S T IÇ A /S P -
nunclando-se, de fato ou de direito, sobre a questão. E S C R E V E N T E T É C N IC O JU D IC IÁ R IO ) Nos crimes
(E) ele próprio ou seu cônjuge ou parente em linha reta , 0 Ministério Público, ao o fere ce ra de
ou colateral até o terceiro grau tiver servido como teste núncia, poderá propor a suspensão do processo, por
munha. dois a quatro anos, desde que o acusado
_________________, presentes os demais requisitos que
autorizariam ___ .
2. (2 0 1 4 - V U N E S P - T R IB U N A L DE J U S T IÇ /V S P -
E S C R E V E N T E T É C N IC O J U D IC IÁ R IO ) Nos termos do Assinale a alternativa cujas expressões completam, cor
quanto expressam ente prescreve o art. 366 do C PP, se reta e respectivamente, o art. 89 da Lei n.° 9.099/95.
o acusado, citado por edital, não com parecer nem cons
tituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso (A) de menor potencial ofensivo ... não esteja sendo pro
do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a pro cessado ou não tenha sido condenado por outro crime
dução antecipada das provas consideradas urgentes. ... a suspensão condicional da pena.
Nessa hipótese, presentes os requisitos atinentes à res (B) em que a pena mínima cominada for Igual ou inferior
pectiva modalidade detentiva e com base unicamente no a um ano, abrangidas ou não por esta Lel ... não esteja
dispositivo de lel citado, está autorizado o juiz a decretar sendo processado ou não tenha sido condenado por ou
a prisão do acusado? tro crime ... a suspensão condicional da pena.
(C) de menor potencial ofensivo ... seja primário ... a
(A) Sim, desde que o acusado já tenha sido anterior substituição da pena privativa de liberdade.
mente condenado por outro crime. (D) em que a pena mínima cominada for igual ou Inferior
(B) Não, nunca. a um ano, abrangidas ou não por esta L e l ... seja primá
(C) Sim, a prisão preventiva. rio ... a suspensão condicional da pena.
(D) Sim, a prisão temporária. (E) em que a pena mínima cominada for igual ou Inferior
(E) SIm, desde que o crime seja Inafiançável. a um ano, abrangidas ou não por esta L e i ... não esteja
sendo processado ou não tenha sido condenado por ou
tro crime ... a substituição da pena privativa de liber
3. (20 13 - V U N E S P - T R IB U N A L DE J U S T IÇ A /S P - dade.
E S C R E V E N T E T É C N IC O J U D IC IÁ R IO ) No tocante á
citação, assinale a alternativa correta.
§ 3° Nos tribunais, a arguição a que se refere o § 1° será para publicação e efetivação dos pronunciamentos judi
disciplinada pelo regimento Interno. ciais.
§ 4° O disposto nos §§ 1° e 2° não se aplica à arguição § 1° A lista de processos recebidos deverá ser disponi
de impedimento ou de suspeição de testemunha. bilizada, de forma perm anente, para consulta pública.
§ 2° Estão E X C L U ÍD O S da regra do caput:
C A P ÍT U L O ill I - os atos urgentes, assim reconhecidos pelo juiz no pro
D O S A U X IL IA R E S D A JU S T IÇ A nunciamento judicial a ser efetivado;
II - as preferências legais.
A rt. 1 4 9 . São A U X IL IA R E S D A J U S T IÇ A , além de ou § 3° Após elaboração de lista própria, respeitar-se-ão a
tros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas ordem cronológica de recebimento entre os atos urgen
de organização judiciária: tes e as preferências legais.
01 - o Escrivão, § 4° A parte que se considerar preterida na ordem cro
02 - o Chefe de secretaria, nológica poderá reclamar, nos próprios autos, ao juiz do
03 - o Oficial de Justiça, processo, que requisitará informações ao servidor, a se
0 4 - o Perito, rem prestadas no prazo de 2 DIAS.
05 - o Depositário, § 5° Constatada a preterição, o juiz determinará o imedi
06 - 0 Administrador, ato cumprimento do ato e a instauração de processo ad
07 - o Intérprete, ministrativo disciplinar contra o servidor.
08 - 0 Tradutor,
09 - o Mediador, A rt. 1 5 4 . IN C U M B E ao oficial de iustica:
10 - o Conciliador Judicial, I - fazer pessoalmente citações, prisões, penhoras, ar
1 1 - 0 Partidor, restes e demais diligências próprias do seu ofício, sem
1 2 - 0 Distribuidor, pre que possível na presença de 2 T E S T E M U N H A S ,
1 3 - 0 Contabilista e certificando no mandado o ocorrido, com menção ao lu
1 4 - 0 Regulador de avarias. gar, ao dia e à hora;
II - executar as ordens do juiz a que estiver subordinado;
SEÇÂOI III - entregar o mandado em cartório após seu cumpri
DO E S C R IV Ã O , D O C H E F E DE S E C R E T A R IA E DO mento;
O F IC IA L DE J U S T IÇ A IV - auxiliar o juiz na manutenção da ordem;
V - efetuar avaliações, quando for o caso;
A rt. 1 5 0 . Em cada juizo haverá 1 ou M A IS ofícios de VI - certificar, em mandado, proposta de autocomposi-
iustica. cujas atribuições serão determinadas pelas nor ção apresentada por qualquer das partes, na ocasião de
m as de organização judiciária. realização de ato de comunicação que lhe couber.
P arág ra fo único. Certificada a proposta de autocompo-
A rt. 1 5 1 . Em cada comarca, seção ou subseção judi sição prevista no inciso VI, o juiz ordenará a intimação
ciária haverá, no M ÍN IM O , tantos oficiais de iustica quan da parte contrária para manifestar-se, no prazo de 5
tos seiam os iuizos. D IA S, sem prejuízo do andamento regular do processo,
A rt. 1 5 2 . IN C U M B E ao escrivão ou ao chefe de secre entendendo-se o silêncio como recusa.
taria: A rt. 1 5 5 . O escrivão, o chefe de secretaria e o oficial
I - redigir, na forma legal, os oficios, os mandados, as de justiça são responsáveis, civil e regressivamente,
cartas precatórias e os demais atos que pertençam ao quando:
seu ofício; I - sem justo motivo, se recusarem a cumprir no prazo os
11 - efetivar as ordens judiciais, realizar citações e intima atos impostos pela lei ou pelo juiz a que estâo subordi
ções, bem como praticar todos os demais atos que lhe nados;
forem atribuídos pelas normas de organização judiciária; II - praticarem ato N U L O com dolo O U culpa.
III - com parecer às audiências ou, não podendo fazê-lo,
designar servidor para substituí-lo;
IV - m anter sob sua guarda e responsabilidade os autos,
não permitindo que saiam do cartório, EXC ETO :
a) quando tenham de seguir à conclusão do juiz;
b) com vista a procurador, à Defensoria Pública, ao Mi
nistério Público ou á Fazenda Pública;
c) quando devam ser remetidos ao contabilista ou ao
partidor;
d) quando forem remetidos a outro juízo em razão da
modificação da competência;
V - fornecer certidão de qualquer ato ou termo do pro
cesso, independentem ente de despacho, observadas as
disposições referentes ao segredo de justiça;
VI - praticar, de ofício, os atos m eram ente ordinatórios.
§ 1° O juiz titular editará ato a fim de regulam entar a atri
buição prevista no inciso VI.
§ 2° No impedimento do escrivão ou chefe de secretaria,
o juiz convocará substituto e, não o havendo, nomeará
pessoa idônea para o ato.
A rt. 1 5 3 . O escrivão ou o chefe de secretaria atenderá,
preferencialm ente, à ordem cronológica de recebimento
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
§ 1° Quando os pronunciamentos previstos no caput fo A rt. 2 1 1 . Não se admitem nos atos e termos processu
rem proferidos oralmente, o servidor os documentará, ais espaços em branco, S A L V O os que forem inutiliza
submetendo-os aos juizes para revisão e assinatura. dos, assim como entrelinhas, em endas ou rasuras. ex
§ 2° A assinatura dos juizes, em todos os oraus de juris ceto quando expressam ente ressalvadas.
dição. pode ser feita eletronicamente, na forma da lei.
§ 3° Os despachos, as decisões interlocutórias, o dispo
sitivo das sentenças e a em enta dos acórdãos serão pu
blicados no Diário de Justiça Eletrônico.
SEÇÃO V
D O S A T O S DO E S C R IV Ã O O U D O C H E F E DE S E
C R E T A R IA
II - a ação de alimentos e os processos de nom eação ou A rt. 2 1 9 . Na contagem de prazo em dias, estabelecido
remoção de tutor e curador; por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias
III - os processos que a lei determinar. úteis.
P arág ra fo único. O disposto neste artigo aplica-se so
mente aos prazos processuais.
A rt. 2 2 0 . Suspende-se o curso do prazo processual
nos dias compreendidos E N T R E 20 de D E Z E M B R O e
20 de JA N E IR O , inclusive.
§ 1° Ressalvadas as férias individuais e os feriados ins
tituídos por lei, os juizes, os membros do Ministério Pú
blico, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública e os
auxiliares da Justiça exercerão suas atribuições durante
o período previsto no caput.
§ 2® Durante a suspensão do prazo, não se realizarão
audiências nem sessões de julgamento.
A rt. 2 2 1 . Suspende-se o curso do prazo por obstáculo
chado em detrimento da parte ou ocorrendo qualquer
das hipóteses do art. 313, devendo o prazo ser restituído
por tem po igual ao que faltava para sua complem enta
ção.
P arág ra fo único . Suspendem -se os prazos durante a
execução de programa instituído pelo Poder Judiciário
A rt. 2 1 6 . Além dos declarados em lei, são feriados, para promover a autocomposição, incumbindo aos tribu
para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias nais especificar, com antecedência, a duração dos tra
em que não haja expediente forense. balhos.
S E Ç Ã O II
DO L U G A R
C A P ÍT U L O III
DO S P R A Z O S
SEÇÃO I
D IS P O S IÇ Õ E S G E R A IS
A lt . 2 2 3 . Decorrido o prazo, extingue-se o direito de forma automática, independentem ente de ato de serven
praticar ou de em endar o ato processual, independente tuário da justiça.
m ente de declaracão iudicial. ficando assegurado, po A lt. 2 2 9 . Os litisconsortes que tiverem diferentes pro
rém, à parte provar que não o realizou por justa causa. curadores, de escritórios de advocacia distintos, terão
§ 1® Considera-se justa causa o evento alheio à vontade prazos contados EM D O B R O para todas as suas mani
da parte e que a Impediu de praticar o ato por si ou por festações, em qualquer juízo ou tribunal, independente
mandatário. m ente de requerim ento.
§ 2° Verificada a justa causa, o juiz permitirá à parte a § 1® Cessa a contagem do prazo EM D O B R O se, ha
prática do ato no prazo que lhe assinar. vendo A P E N A S 2 R EU S, é oferecida defesa P O R A P E
A lt. 2 2 4 . SALVO disposição em contrário, os prazos NAS 1 DELES.
serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o § 2® Não se aplica o disposto no caput aos processos
dia do vencimento. em autos eletrônicos.
A lt. 2 3 0 . O prazo para a parte, o procurador, a Advo
cacia Pública, a Defensoria Pública e o Ministério Pú
blico será contado da citação, da intimação ou da notifi
cação.
A lt . 2 3 1 . S A L V O disposição em sentido diverso, con
sidera-se dia do comeco do prazo:
§ 1° Os dias do começo e do vencimento do prazo serão I - a data de juntada aos autos do aviso de recebimento,
protraídos para o 1® D IA Ú T IL seguinte, se coincidirem quando a citação ou a intimação for pelo correio;
com dia em que o expediente forense for encerrado an II - a data de juntada aos autos do mandado cumprido,
tes ou iniciado depois da hora normal ou houver indispo quando a citação ou a intimação for por oficial de justiça;
nibilidade da comunicação eletrônica. III - a data de ocorrência da citação ou da intimação,
§ 2° Considera-se como data de publicacão o 1® D IA quando ela se der por ato do escrivão ou do chefe de
U T IL seguinte ao da disponibilização da informação no secretaria;
Diário da Justiça eletrônico. IV - 0 dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo
§ 3° A contagem do prazo terá início no 1® D IA Ú T IL aue juiz, quando a citação ou a intimação for por edital;
seguir ao da publicacão. V - 0 dia útil seguinte á consulta ao teor da citação ou da
A lt. 2 2 5 . A parte poderá renunciar ao prazo estabele intimação ou ao término do prazo para que a consulta se
cido exclusivamente em seu favor, desde que o faça de dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica;
maneira expressa. VI - a data de juntada do comunicado de que trata o art.
A lt. 2 2 6 . O juiz proferirá: 2 3 2 ou, não havendo esse, a data de juntada da carta
aos autos de origem devidam ente cumprida, quando a
I - os despachos no prazo de 5 DIAS;
citação ou a intimação se realizar em cumprimento de
II - as decisões interlocutórias no prazo de 10 DIAS;
carta;
III - as sentenças no prazo de 30 DIAS.
V II - a data de publicação, quando a intimação se der
pelo Diário da Justiça impresso ou eletrônico;
V III - 0 dia da carga, quando a intimação se der por meio
da retirada dos autos, em carga, do cartório ou da secre
taria.
§ 1® Quando houver M A IS de 1 R ÉU , o dia do começo
do prazo para contestar corresponderá á última das da
tas a que se referem os incisos I a VI do caput.
§ 2® Havendo M A IS de 1 IN T IM A D O , o prazo P A R A
A lt . 2 2 7 . Em qualquer grau de jurisdição, havendo mo
C A D A 1 é contado individualmente.
tivo justificado, pode o juiz exceder, por iaual tem po , os
§ 3® Quando o ato tiver de ser praticado diretam ente pela
prazos a que está submetido.
parte ou por quem, de qualquer forma, participe do pro
A lt . 2 2 8 . incumbirá ao serventuário remeter os autos cesso, sem a intermediação de representante judicial, o
conclusos no prazo de 1 D IA e executar os atos proces dia do começo do prazo para cumprimento da determi
suais no prazo de 5 DIAS, contado da data em que: nação judicial corresponderá à data em que se der a co
I - houver concluído o ato processual anterior, se lhe foi municação.
imposto pela lei; § 4® Aplica-se o disposto no inciso II do caput á citação
II - tiver ciência da ordem, quando determinada pelo juiz. com hora certa.
A lt. 2 3 2 . Nos atos de comunicação por carta precató
ria, rogatória ou de ordem, a realização da citação ou da
intimação será imediatamente informada, por meio ele
trônico. pelo juiz deprecado ao juiz deprecante.
S E Ç Ã O II
D A V E R IF IC A Ç Ã O DO S P R A Z O S E DAS P E N A L ID A
§ 1® Ao receber os autos, o serventuário certificará o dia DES
e a hora em que teve ciência da ordem referida no inciso
II.
A lt. 2 3 3 . Incumbe ao juiz verificar se o serventuário
§ 2° Nos processos em autos eletrônicos, a juntada de excedeu, sem motivo leaítim o. os prazos estabelecidos
petições ou de manifestações em geral ocorrerá de em lei.
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL
A rt. 2 3 9 . Para a validade do processo é indispensável § 2® O locador que se ausentar do Brasil sem cientificar
a citação do réu ou do executado, R E S S A L V A D A S as 0 locatário de que deixou, na localidade onde estiver si
hipóteses: tuado o imóvel, procurador com poderes para receber
1 - De indeferimento da petição inicial ou citação será citado na pessoa do administrador do imó
2 - D e improcedência liminar do pedido. vel encan-eoado do recebimento dos aluguéis, que será
considerado habilitado para representar o locador em ju
cutado supre a falta ou a nulidade da citacão. fluindo a ízo.
partir desta data o prazo para apresentação de contes § 3® A citação da União, dos Estados, do Distrito Fede
tação ou de embargos à execução. ral, dos Municípios e de suas respectivas autarquias e
§ 2° Rejeitada a alegação de nulidade, tratando-se de fundações de direito público será realizada perante o ór
processo de: gão de Advocacia Pública responsável por sua repre
I - conhecimento, o réu será considerado revel; sentação judicial.
II - execução, o feito terá seguimento. A rt. 2 4 3 . A citação poderá ser feita em qualquer lugar
em que se encontre o réu, o executado ou o interessado.
P arág ra fo único. O militar em serviço ativo será citado
na unidade em que estiver servindo, SE:
1 - Não for conhecida sua residência ou
2 - Nela não for encontrado.
A rt. 2 4 4 . N Ã O S E F A R Á a citação, S A L V O para evitar
A rt. 2 4 0 . A C IT A Ç Ã O V Á L ID A , ainda guando orde 0 perecimento do direito:
nada por iuizo incom petente. 1 - de quem estiver participando de ato de culto religioso;
1 - Induz litispendência, II - de cônjuge, de companheiro ou de qualquer parente
2 - Torna litigiosa a coisa e do morto, consanguineo ou afim, em linha reta ou na li
3 - Constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nha colateral em 2® G R A U , no dia do falecimento e nos
nos arts. 397 e 398 da Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 7 D IA S seguintes:
2 0 0 2 (Código Civil). III - de noivos, nos 3 P R IM E IR O S D IA S seguintes ao ca
sam ento;
CÓDIGO CIVIL IV - de doente, enquanto grave o seu estado.
Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e lí
quida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o
A rt. 2 4 5 . N Ã O S E FA R Á citação quando se verificar
devedor que 0 citando:
Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui 1 - É mentalm ente incapaz; ou
mediante interpelação judicial ou extrajudicial. 2 - Está impossibilitado de recebê-la.
Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, con- § 1° O oficial de justiça descreverá e certificará minucio
sidera-se o devedor em mora, desde que o praticou. sam ente a ocorrência.
§ 2® Para exam inar o citando, o juiz nom eará médico,
que apresentará laudo no prazo de 5 DIAS.
§ 3® Dispensa-se a nom eação de que trata o § 2° se pes
soa da família apresentar declaração do médico do ci
tando que ateste a incapacidade deste.
§ 4® Reconhecida a impossibilidade, o juiz nom eará cu
rador ao citando, observando, quanto à sua escolha, a
§ 1° A interrupção da prescrição, operada pelo despacho preferência estabelecida em lei e restringindo a nom ea
que ordena a citação, ainda aue proferido por iuizo in ção á causa.
com petente. R E T R O A G IR A á data de propositura da § 5® A citação será feita na pessoa do curador, a quem
incumbirá a defesa dos interesses do citando.
ação.
§ 2° Incumbe ao autor adotar, no prazo de 10 D IA S, as
providências necessárias para viabilizar a citacão. sob
pena de não se aplicar o disposto no § 1°.
§ 3° A parte não será prejudicada pela dem ora imputável
exclusivamente ao serviço judiciário.
§ 4® O efeito retroativo a que se refere o § 1° aplica-se à
decadência e aos demais prazos extintivos previstos em
lei.
A rt. 2 4 6 . A CITAÇÃO será feita: 1 - - cessoa com poderes de gerência geral ou de ad-
I - pelo correio; ".s'Txao ou.
II - por oficial de justiça; 2 - - ''oa a fufxãonário responsável pelo recebimento
III - pelo escrivão ou chefe de secretaria, se o citando de carrespondêfxaas.
com parecer em cartório; § 3° Da carta de citação no processo de conhecimento
IV - por edital; constarão os requisitos do art. 250.
V - por meio eletrônico, conforme regulado em lei. § 4° Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com
§ 1“ Com EXCEÇÃO das microempresas e das em pre controle de acesso, será válida a entrega do mandado a
sas de peoueno porte, as em presas publicas e privadas fundonario da portaria responsável pelo recebimento de
são obrigadas a manter cadastro nos sistemas de pro con-espondéncia, que, entretanto, poderá recusar o re
cesso em autos eletrônicos, para efeito de recebimento cebim ento. se declarar, por escrito, sob as penas da lei,
de citações e intimações, as quais serão efetuadas pre que o destinatário da correspondência está ausente.
ferencialmente por esse meio.
§ 2° O disposto no § 1° aplica-se à União, aos Estados,
ao Distrito Federal, aos Municipios e às entidades da ad
ministração indireta.
§ 1° S e o citando não estiver presente, o oficial de justiça Parágrafo único. A multa reverterá em benefício do ci
procurará informar-se das razões da ausência, dando tando.
por feita a citação, ainda que o citando se tenha ocultado A rt. 2 5 9 . Serão publicados editais:
em outra comarca, seção ou subseção judiciárias. I - na ação de usucapião de imóvel;
§ 2® A citação com H O R A C E R T A será efetivada mesmo
II - na ação de recuperação ou substituição de título ao
que: portador;
1 - A pessoa da familia ou o vizinho que houver sido
III - em qualquer ação em que seja necessária, por de
intimado esteja ausente,
terminação legal, a provocação, para participação no
2 - Ou se, em bora presente, a pessoa da fam ília ou o
processo, de interessados incertos ou desconhecidos.
vizinho se recusar a receber o mandado.
§ 3° Da certidão da ocorrência, o oficial de justiça deixará CAPÍTULO III
contrafé com qualquer pessoa da família ou vizinho, con DAS CARTAS
forme 0 caso, declarando-lhe o nome.
§ 4° O oficial de justiça fará constar do mandado a ad
vertência de que será nomeado curador especial se hou
A rt. 2 6 0 . São REQUISITOS das cartas de ordem , pre
ver revelia. catória e roaatóría:
I - a indicação dos juizes de origem e de cumprimento
A rt. 2 5 4 . Feita a citação com hora certa, o escrivão ou do ato;
chefe de secretaria enviará ao réu, executado ou inte II - o inteiro teor da petição, do despacho judicial e do
ressado, no prazo de 10 D IA S , contado da data da jun instrumento do mandato conferido ao advogado;
tada do mandado aos autos, carta, telegram a ou corres III - a menção do ato processual que lhe constitui o ob
pondência eletrônica, dando-lhe de tudo ciência. jeto;
IV - 0 encerramento com a assinatura do juiz.
A rt. 2 5 5 . Nas comarcas contíguas de fácil comunica
§ 1° O juiz m andará trasladar para a carta quaisquer ou
ção e nas que se situem na m esm a região metropoli
tras peças, bem como instruí-la com mapa, desenho ou
tana, o oficial de justiça poderá efetuar, em qualquer de
gráfico, sempre que esses documentos devam ser exa
las, citações, intimações, notificações, penhoras e
minados, na diligência, pelas partes, pelos peritos ou pe
quaisquer outros atos executivos.
las testemunhas.
A rt. 2 5 6 . A citação por E D IT A L será feita: § 2® Quando o objeto da carta for exam e pericial sobre
I - quando desconhecido ou incerto o citando; documento, este será remetido em original, ficando nos
II - quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em autos reprodução fotográfica.
que se encontrar o citando; § 3° A carta arbitrai atenderá, no que couber, aos requi
III - nos casos expressos em lei. sitos a que se refere o caput e será instruída com a con
§ 1° Considera-se inacessível, para efeito de citação por venção de arbitragem e com as provas da nom eação do
edital, o país aue recusar o cumprimento de carta roga árbitro e de sua aceitação da função.
tória. A rt. 2 6 1 . Em todas as cartas o juiz fixará o prazo para
§ 2° No caso de ser inacessível o lugar em que se en
cumprimento, atendendo á facilidade das comunicações
contrar o réu, a noticia de sua citação será divulgada
e á natureza da diligência.
tam bém pelo rádio, se na comarca houver emissora de
§ 1° As partes deverão ser intimadas pelo juiz do ato de
radiodifusão.
expedição da carta.
§ 3° O réu será considerado em local ignorado ou incerto
§ 2® Expedida a carta, as partes acom panharão o cum
se infrutíferas as tentativas de sua localização, inclusive
primento da diligência perante o juízo destinatário, ao
mediante requisição pelo juízo de informações sobre
qual compete a prática dos atos de comunicação.
seu endereço nos cadastros de órgãos públicos ou de
§ 3® A parte a quem interessar o cumprimento da diligên
concessionárias de serviços públicos.
cia cooperará para que o prazo a que se refere o caput
A rt. 2 5 7 . São reauisitos da citação por EDITAL: seja cumprido.
I - a afirm ação do autor ou a certidão do oficial infor A rt. 2 6 2 . A carta tem CARÁTER ITINERANTE, po
mando a presença das circunstâncias autorizadoras;
dendo, antes ou depois de lhe ser ordenado o cumpri
II - a publicação do edital na rede mundial de computa
mento, ser encam inhada a juízo diverso do que dela
dores, no sítio do respectivo tribunal e na plataforma de
consta, a fim de se praticar o ato.
editais do C O N S E L H O N A C IO N A L DE JU S T IÇ A , que
Parágrafo único. O encaminhamento da carta a outro
deve ser certificada nos autos;
juízo será imediatamente comunicado ao órgão expedi
III - a determinação, pelo juiz, do prazo, que variará E N
dor, que intimará as partes.
T R E 20 e 60 D IA S , fluindo da data da publicacão única
ou, havendo mais de u m a, da prim eira: A rt. 2 6 3 . As cartas deverão, preferencialm ente, ser ex
IV - a advertência de que será nomeado curador espe pedidas por meio eletrônico, caso em que a assinatura
cial em caso de revelia. do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei.
Parágrafo único. O juiz poderá determinar que a publi
cação do edital seja feita tam bém em jornal local de am
A rt. 2 6 4 . A carta de ordem e a carta precatória por
pla circulação ou por outros meios, considerando as pe meio eletrônico, por telefone ou por telegram a conterão,
culiaridades da comarca, da seção ou da subseção judi em resumo substancial, os requisitos mencionados no
ciárias. art. 250, especialmente no aue se refere á aferição da
autenticidade.
A rt. 2 5 8 . A parte que requerer a citação por edital, ale
gando dolosam ente a ocorrência das circunstâncias au A rt. 2 6 5 . O secretário do tribunal, o escrivão ou o chefe
torizadoras para sua realização, incorrerá em multa de 5 de secretaria do juízo deprecante transmitirá, por tele
V E Z E S o salário-m inim o. fone, a carta de ordem ou a carta precatória ao juízo em
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL
A r t . 3 1 9 . A petição inicial IN D IC A R Á :
I - o juízo a que é dirigida;
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência
de união estável, a profissão, o número de inscrição no
Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional
da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e
a residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a
verdade dos fatos alegados; A r t. 3 2 5 . O pedido será A L T E R N A T IV O quando, pela
V II - a opção do autor pela realização ou não de audiên natureza da obrigação, o devedor puder cumprir a pres
cia de conciliação ou de mediação. tação D E M A IS DE 1 M O D O .
§ 1° Caso não disponha das informações previstas no P arág ra fo único. Quando, pela lei ou pelo contrato, a
inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao escolha couber ao devedor, o juiz lhe assegurará o di
juiz diligências necessárias a sua obtenção. reito de cumprir a prestação de um ou de outro modo.
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL
ainda aue o autor não tenha formulado pedido alterna SEÇÃO III
tivo. DO INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL
A rt. 326. É lícito formular MAIS DE 1 PEDIDO em or A rt. 330. A petição inicial será INDEFERIDA quando:
dem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do poste I - for inepta:
rior, quando não acolher o anterior. II - a parte for m anifestam ente ilegítima;
Parágrafo único. É lícito formular MAIS DE 1 PEDIDO, III - o autor carecer de interesse processual;
alternativamente, para que o juiz acolha um deles. IV - não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321.
A rt. 327. É lícita a cumulação, EM 1 ÚNICO PRO
Art. 106. Quando postular em causa própria, Incumbe ao
CESSO, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda advogado:
que entre eles não haia conexão. I - declarar, na petição inicial ou na contestação, o ende
§ 1° São REQUISITOS de admissibilidade da cumulacão reço, seu número de inscrição na Ordem dos Advogados
que: do Brasil e o nome da sociedade de advogados da qual
I - os pedidos sejam compatíveis entre si; participa, para o recebimento de intimações;
II - seja competente para conhecer deles o m esm o juízo; II - comunicar ao juízo qualquer mudança de endereço.
III - seja adequado para todos os pedidos o tipo de pro Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não pre
cedimento. enche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta
defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julga
§ 2° Quando, para cada pedido, corresponder tipo di
mento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15
verso de procedimento, será admitida a cumulação se o DIAS, a emende ou a complete, indicando com precisão o
autor em pregar o procedimento comum, sem prejuízo do que deve ser corrigido ou completado.
em prego das técnicas processuais diferenciadas previs
tas nos procedimentos especiais a que se sujeitam 1 OU
MAIS PEDIDOS CUMULADOS, que não forem incom § 1° Considera-se INEPTA a petição inicial quando:
patíveis com as disposições sobre o procedimento co I - lhe faltar pedido ou causa de pedir;
mum. II - 0 pedido for indeterminado, RESSALVADAS as hi
§ 3° O inciso I do § 1“ não se aplica às cumulações de póteses legais em que se permite o pedido aenéríco:
pedidos de que trata o art. 326. III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a
conclusão;
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.
§ 2® Nas ações que tenham por objeto a revisão de obri
gação decorrente de empréstimo, de financiamento ou
de alienação de bens, o autor terá de, sob pena de inép
c ia, discriminar na petição inicial, dentre as obrigações
contratuais, aquelas que pretende controverter, além de
quantificar o valor incontroverso do débito.
§ 3° Na hipótese do § 2°, o valor incontroverso deverá
continuar a ser pago no tem po e modo contratados.
§ 1° No caso de litisconsórcio passivo, ocorrendo a hipó 5% do valor da causa ou, sendo este irrisório, nos ter
tese do art. 334, § 6°, o termo inicial previsto no inciso II mos do art. 85, § 8°.
será, para cada um dos réus, a data de apresentação de
seu respectivo pedido de cancelam ento da audiência. Art. 85. § 82 Nas causas em que for Inestimável ou
§ 2° Quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4°, inciso irrisório o proveito econômico ou, ainda, quando o
II, havendo litisconsórcio passivo e o autor desistir da valor da causa for muito baixo, o Juiz fixará o valor
ação em relação a réu ainda não citado, o prazo para dos honorários por apreciação equitativa, obser
resposta correrá da data de intimação da decisão aue vando o disposto nos incisos do § 22.
homologar a desistência.
A r t. 3 3 6 . Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda
a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de di
reito com que impugna o pedido do autor e especifi
cando as provas que pretende produzir.
A r t. 3 3 7 . Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito.
ALEGAR:
I - inexistência ou nulidade da citação;
II - incompetência absoluta e relativa;
III - incorreção do valor da causa;
IV - inépcia da petição inicial;
V - perempção;
VI - litispendência;
V II - coisa julgada;
V III - conexão;
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou
falta de autorização;
X - convenção de arbitragem; A rt. 3 3 9 . Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;
réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige
sem pre gue tiver conhecim ento, sob pena de:
como preliminar; 1 - Arcar com as despesas processuais e
X III - indevida concessão do benefício de gratuidade de
2 - Indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta
justiça.
de indicação.
§ 1® Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada
§ 1® O autor, ao aceitar a indicação, procederá, no prazo
quando se reproduz ação anteriormente ajuizada. de 15 DIAS, á alteração da petição inicial para a substi
§ 2® Um a ação é idêntica a outra quando possui:
tuição do réu, observando-se, ainda, o parágrafo único
1 - As m esm as partes,
do art. 338.
2 - A m esm a causa de pedir e
§ 2® No prazo de 15 DIAS, o autor pode optar por alterar
3 - O mesmo pedido.
a petição inicial para incluir, como litisconsorte passivo,
§ 3° Há litispendência quando se repete ação que está
0 sujeito indicado pelo réu.
em curso.
§ 4® Há coisa julgada quando se repete ação que já foi A rt. 3 4 0 . Havendo alegação de incompetência relativa
decidida por decisão transitada em julgado. ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no
§ 5° E X C E T U A D A S a convenção de arbitragem e a in foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente
competência relativa, o juiz conhecerá de ofício das m a comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por
térias enum eradas neste artigo. meio eletrônico.
§ 6® A ausência de alegação da existência de convenção § 1® A contestação será submetida a livre distribuição
de arbitragem, na forma prevista neste Capítulo, implica: ou, se o réu houver sido citado por meio de carta preca
1 - Aceitação da jurisdição estatal e tória, juntada aos autos dessa carta, seguindo-se a sua
2 - Renúncia ao juízo arbitrai. imediata remessa para o juízo da causa.
§ 2® Reconhecida a competência do foro indicado pelo
réu, o juizo para o qual for distribuída a contestação ou
a carta precatória será considerado prevento.
§ 3® Alegada a incompetência nos termos do caput, será
suspensa a realização da audiência de conciliação ou de
mediação, se tiver sido designada.
§ 4® Definida a competência, o juízo competente desig
nará nova data para a audiência de conciliação ou de
mediação.
A rt. 3 4 1 . Incumbe tam bém ao réu m anifestar-se preci
sam ente sobre as alegações de fato constantes da peti
A rt. 3 3 8 . Alegando o réu, na contestação, ser parte ile ção inicial, presumindo-se verdadeiras as não impugna
gítima ou não ser o_ responsável pelo prejuízo invocado, das, SALVO se:
o juiz F A C U L T A R Á ao autor, em 15 D IA S, a alteração 1 - não for admissível, a seu respeito, a confissão;
da petição inicial para substituição do réu. II - a petição inicial não estiver acom panhada de instru
P arág ra fo único . Realizada a substituição, o autor re mento que a lei considerar da substância do ato;
embolsará as despesas e pagará os honorários ao pro III - estiverem em contradição com a defesa, conside
curador do réu excluído, que serão fixados E N T R E 3 e rada em seu conjunto.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
A rt. 3 4 5 . A revelia não produz o efeito mencionado no A rt. 3 5 4 . Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas
art. 344 se: nos arts. 48 5 e 487, incisos II e III, o juiz proferirá sen
I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a tença.
ação;
Art. 485. O ju iz não resolverá o mérito quando:
II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis:
II - o processo ficar parado durante MAIS DE 1 ANO por
III - a petição inicial não estiver acom panhada de instru negligência das partes;
mento que a lei considere indispensável á prova do ato; III - por não promover os atos e as diligências que lhe in
IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem cumbir, o autor abandonar a causa por mais de Í30 DIAS;
inverossímeis ou estiverem em contradição com prova Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
constante dos autos. II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência
de decadência ou prescrição;
A rt. 3 4 6 . Os prazos contra o revel que não tenha pa III - homologar:
trono nos autos fluirão da data de publicação do ato de- a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado
cisório no órgão oficial. na ação ou na reconvenção;
P arág ra fo único . O revel poderá intervir no processo b) a transação:
em gualguer fa s e , recebendo-o no estado em que se en c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na recon
venção.
contrar.
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL
Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput § 4® Caso tenha sido determinada a produção de prova
pode dizer respeito a apenas parcela do processo, caso testemunhai, o juiz fixará prazo comum não superior a
em que será impugnável por AGRAVO DE INSTRU 15 DIAS para que as partes apresentem rol de testemu-
MENTO. r^Has.
§ 5° Na hipótese do § 3°, as partes devem levar, para a
SEÇÃO II audiência prevista, o respectivo rol de testemunhas.
DO JULGAMENTO ANTECIPADO DO MÉRITO § 6° O número de testem unhas arroladas não pode ser
S U P E R IO R a 10, S E N D O 3, no m áxim o, para a prova
A lt. 3 5 5 . O juiz julgará antecipadam ente o pedido, pro
de cada fato.
ferindo sentença com resolução de mérito, quando:
§ 7° O juiz poderá limitar o número de testem unhas le
I - não houver necessidade de produção de outras pro
vando em conta a complexidade da causa e dos fatos
vas;
individualmente considerados.
II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art, 344 e
§ 8° Caso tenha sido determinada a produção de prova
não houver requerimento de prova, na forma do art. 349.
pericial, o juiz deve observar o disposto no art. 4 6 5 e, se
SEÇÃO III possível, estabelecer, desde logo, calendário para sua
DO JULGAMENTO ANTECIPADO PARCIAL DO MÉ realização.
RITO
Art. 465. O ju iz nomeará perito especializado no objeto da
A lt . 3 5 6 . O juiz decidirá parcialmente o mérito quando pericia e fixará de imediato o prazo para a entrega do laudo.
um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles:
I - mostrar-se incontroverso;
§ 9° As pautas deverão ser preparadas com intervalo m í
II - estiver em condições de imediato julgamento, nos
nimo de 1 H O R A entre as audiências.
termos do art. 355.
§ 1° A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá
C A P ÍT U L O XI
reconhecer a existência de obrigação liquida ou iliquida.
DA A U D IÊ N C IA DE IN S T R U Ç Ã O E JU L G A M E N T O
§ 2° A parte poderá liquidar ou executar, desde logo, a
obrigação reconhecida na decisão que julgar parcial
A lt. 3 5 8 . No dia e na hora designados, o juiz:
mente o mérito, independentemente de caucão , ainda
1 - Declarará aberta a audiência de instrução e julga
que haia recurso contra essa interposto.
§ 3° Na hipótese do § 2°, se houver trânsito em iulaado mento e
2 - M andará apregoar as partes e os respectivos advo
da decisão, a execução será definitiva.
§ 4° A liquidação e o cumprimento da decisão que julgar gados, bem como outras pessoas que dela devam parti
parcialmente o mérito poderão ser processados em au cipar.
tos suplem entares, a requerimento da parte ou a critério A lt. 3 5 9 . Instalada a audiência, o juiz tentará conciliar
do juiz, as partes, independentem ente do em prego anterior de
§ 5° A decisão proferida com base neste artigo é impug outros métodos de solução consensual de conflitos,
nável por AGRAVO DE INSTRUMENTO. como a mediação e a arbitragem.
Art. 313. Suspende-se o processo: § 3® A produção antecipada da prova não previne a com
V - quando a sentença de mérito: petência do iuizo para a ação que venha a ser proposta.
b) tiver de ser proferida somente após a verificação de de § 4® O J U ÍZ O E S T A D U A L tem competência para produ
terminado fato ou a produção de certa prova, requisitada a ção antecipada de prova requerida em face:
outro Juizo; 1 - da União,
2 - de Entidade Autárquica ou
P arág ra fo único . A carta precatória e a carta rogatória 3 - de Empresa Pública Federal
não devolvidas no prazo ou concedidas sem efeito sus Se, na localidade, não houver vara fed eral.
pensivo poderão ser juntadas aos autos a qualquer mo
§ 5® Aplica-se o disposto nesta Seção àquele que pre
m ento.
tender justificar a existência de algum fato ou relação ju
A rt. 3 7 8 . N IN G U É M se exime do dever de colaborar rídica para simples documento e sem caráter contenci
com o Poder Judiciário para o descobrimento da ver oso, que exporá, em petição circunstanciada, a sua in
dade. tenção.
A rt. 3 7 9 . Preservado o direito de não produzir prova A rt. 3 8 2 . Na petição, o requerente apresentará as ra
contra si própria, IN C U M B E á parte: zões que justificam a necessidade de antecipação da
I - com parecer em juízo, respondendo ao que lhe for in prova e mencionará com precisão os fatos sobre os
terrogado; quais a prova há de recair.
II - colaborar com o juízo na realização de inspeção ju § 1® O juiz determinará, de oficio ou a requerimento da
dicial que for considerada necessária;
parte, a citação de interessados na produção da prova
III - praticar o ato que lhe for determinado. ou no fato a ser provado, S A L V O se inexistente caráter
A rt. 3 8 0 . IN C U M B E ao terceiro, em relação a qualquer contencioso.
causa: § 2® O juiz não se pronunciará sobre a ocorrência ou a
I - informar ao juiz os fatos e as circunstâncias de que inocorrência do fato, nem sobre as respectivas conse
tenha conhecimento; qüências jurídicas.
II - exibir coisa ou documento que esteja em seu poder.
§ 3® Os interessados poderão requerer a produção de
P arág ra fo único. Poderá o juiz, em caso de descumpri-
mento. determinar, além da imposição de multa, outras qualquer prova no mesmo procedimento, desde que re
lacionada ao mesmo fato, S A L V O se a sua produção
medidas:
1 - Indutivas. conjunta acarretar excessiva dem ora.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
§ 4° Neste procedimento, não se admitirá defesa ou re 2 - permrtindo-lhe o juiz, todavia, a consulta a notas
curso, S A L V O contra decisão que indeferir totalmente a breves.
produção da prova pleiteada pelo requerente originário. 3 - desde que objetivem completar esclarecim entos.
A rt. 3 8 3 . Os autos perm anecerão em cartório D U A rt. 3 8 8 . A parte não é obrigada a depor sobre fatos:
R A N T E 1 M Ê S para extração de cópias e certidões pe I - criminosos ou torpes que lhe forem imputados;
los interessados. II - a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar
P arág ra fo único. Findo o prazo, os autos serão entre sigilo;
gues ao promovente da medida. III - acerca dos quais não possa responder sem desonra:
1 - Própria,
2 - De seu Cônjuge,
3 - De seu Companheiro ou
4 - De Parente em orau sucessível:
IV - que coloquem em perigo a vida do depoente ou das
pessoas referidas no inciso III.
P arág ra fo único. Esta disposição não se aplica às
ações de estado e de família.
SEÇÃO V
D A C O N F IS S Ã O
S E Ç Ã O IV
DO D E P O IM E N T O P E S S O A L A rt. 3 9 1 . A confissão judicial faz prova contra o confi-
tente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes.
A rt. 3 8 5 . Cabe á parte requerer o depoimento pessoal P arág ra fo único. Nas ações que versarem sobre bens
da outra parte, a fim de que esta seja interrogada na au imóveis ou direitos reais sobre imóveis alheios, a confis
diência de instrução e julgamento, sem prejuízo do po são de um cônjuge ou companheiro não valerá sem a do
der do juiz de ordená-lo de ofício. outro, S A L V O se o regime de casamento for o de sepa
§ 1° Se a parte, pessoalmente intimada para prestar de ração absoluta de bens.
poimento pessoal e advertida da pena de confesso, não A rt. 3 9 2 . Não vale como confissão a admissão, em ju
com parecer ou, comparecendo, se recusar a depor, o ízo, de fatos relativos a direitos indisponíveis.
juiz aplicar-lhe-á a pena. § 1® A confissão será ineficaz se feita por quem não for
§ 2° É V E D A D O a quem ainda não depôs assistir ao in capaz de dispor do direito a que se referem os fatos con
terrogatório da outra parte. fessados.
§ 3° O depoimento pessoal da parte que residir em co § 2° A confissão feita por um representante somente é
marca, seção ou subseção judiciária diversa daquela eficaz nos limites em que este pode vincular o represen
onde tramita o processo poderá ser colhido por meio de tado.
videoconferência ou outro recurso tecnológico de trans
missão de sons e imagens em tem po real, o que poderá A rt. 3 9 3 . A confissão é IR R E V O G Á V E L , mas pode ser
ocorrer, inclusive, durante a realização da audiência de anulada se decorreu de erro de fato ou de co ação .
instrução e julgamento. P arág ra fo único . A legitimidade para a ação prevista no
caput ê exclusiva do confitente e pode ser transferida a
A rt. 3 8 6 . Quando a parte, sem motivo justificado, dei
seus herdeiros se ele falecer após a propositura.
xar de responder ao que lhe for perguntado ou em pregar
evasivas, o juiz, apreciando as demais circunstâncias e A rt. 3 9 4 . A confissão extrajudicial, quando feita oral
os elementos de prova, declarará, na sentença, se mente, só terá eficácia nos casos em que a lei não exija
houve recusa de depor. prova literal.
3 - Porém cindir-se-á quando o confitente a ela aduzir afins A T E o 3° G R A U , ou lhes representar perigo de
fatos novos, capazes de constituir fundamento de de ação penal:
fesa de direito material ou de reconvenção. IV - sua exibição acarretar a divulgação de fatos a cujo
respeito, por estado ou profissão, devam guardar se
S E Ç Ã O VI gredo;
D A E X IB IÇ Ã O DE D O C U M E N T O O U C O IS A V - subsistirem outros motivos graves que, segundo o
prudente arbitrio do juiz, justifiquem a recusa da exibi
A rt. 3 9 6 . O juiz pode ordenar que a parte exiba docu
ção;
mento ou coisa que se encontre em seu poder. VI - houver disposição legal que justifique a recusa da
A rt. 3 9 7 . O P E D ID O formulado pela parte conterá: exibição.
I - a individuação, tão completa quanto possivel, do do P arág ra fo único. Se os motivos de que tratam os inci
cumento ou da coisa; sos I a VI do caput disserem respeito a apenas 1 P A R
II - a finalidade da prova, indicando os fatos que se rela C E L A DO D O C U M E N T O , a parte ou o terceiro exibirá a
cionam com 0 documento ou com a coisa; outra em cartório, para dela ser extraída cópia reprográ-
III - as circunstâncias em que se funda o requerente para fica, de tudo sendo lavrado auto circunstanciado.
afirmar que o documento ou a coisa existe e se acha em
S E Ç Ã O VII
poder da parte contrária. DA PRO VA DOCUM ENTAL
A rt. 3 9 8 . O requerido dará sua resposta nos 5 DIAS SUBSEÇÃO I
subsequentes á sua intimação. DA FO R ÇA PRO BA NTE DOS DOCUM ENTOS
Parágrafo único. S e o requerido afirmar que não possui
0 documento ou a coisa, o juiz permitirá que o reque A rt. 4 0 5 . 0 documento público faz prova não só da sua
rente prove, por qualquer meio, que a declaração não formação, mas tam bém dos fatos que:
corresponde á verdade. 1 - 0 Escrivão,
2 - o Chefe de secretaria,
A rt. 3 9 9 . O juiz não admitirá a recusa se:
3 - 0 Tabelião ou
1 - 0 requerido tiver obrigação legal de exibir;
4 - o Servidor declarar que ocorreram em sua pre
II - o requerido tiver aludido ao documento ou á coisa, no
sença.
processo, com o intuito de constituir prova;
III - o documento, por seu conteúdo, for comum às par A rt. 4 0 6 . Quando a lei exigir instrumento público como
tes. da substância do ato, nenhuma outra prova, por mais
especial que seja, pode suprir-lhe a falta.
A rt. 4 0 0 . Ao decidir o pedido, o juiz admitirá como ver
dadeiros os fatos que, por meio do documento ou da A rt. 4 0 7 . O documento feito por oficial público incom
coisa, a parte pretendia provar se: petente ou sem a observância das formalidades legais,
I - o requerido não efetuar a exibição nem fizer nenhuma sendo subscrito pelas partes, tem a m esm a eficácia pro
declaração no prazo do art. 398 (5 DIAS); batória do documento particular.
II - a recusa for havida por ileaítim a. A rt. 4 0 8 . As declarações constantes do documento
Parágrafo único. Sendo necessário, o juiz pode adotar
particular:
medidas indutivas, coercitivas, mandam entais ou sub-
1 - Escrito e Assinado ou
rogatórias para que o documento seja exibido.
2 - Som ente Assinado
A rt. 4 0 1 . Quando o documento ou a coisa estiver em Presum em -se verdadeiras em relação ao signatário.
poder de terceiro, o juiz ordenará sua citacão para res P arág ra fo único. Quando, todavia, contiver declaração
ponder no prazo de 15 DIAS. de ciência de determinado fato, o documento particular
prova a ciência, mas não o fato em si. incumbindo o ônus
A rt. 4 0 2 . Se o terceiro negar a obrigação de exibir ou
de prová-lo ao interessado em sua veracidade.
a posse do documento ou da coisa, o juiz designará au
diência especial, tomando-lhe o depoimento, bem como A rt. 4 0 9 . A data do documento particular, quando a
o das partes e, se necessário, o de testemunhas, e em seu respeito surgir dúvida ou impugnação entre os liti
seguida proferirá decisão. gantes, provar-se-á por todos os meios de direito.
P a rá g ra fo único . Em relação a terceiros, considerar-se-
A rt. 4 0 3 . Se o terceiro, sem iusto motivo, se recusar a
á datado o documento particular:
efetuar a exibição, o juiz ordenar-lhe-á que proceda ao
I - no dia em que foi registrado;
respectivo depósito em cartório ou em outro lugar desig
II - desde a morte de algum dos signatários;
nado, no prazo de 5 DIAS, impondo ao requerente que
III - a partir da impossibilidade física que sobreveio a
0 ressarça pelas despesas que tiver.
qualquer dos signatários;
Parágrafo único. S e o terceiro descumprir a ordem, o
IV - da sua apresentação em repartição pública ou em
juiz expedirá mandado de apreensão, requisitando, se
juízo;
necessário, forca policial, sem prejuizo da responsabili
V - do ato ou do fato que estabeleça, de modo certo, a
dade por crime de desobediência, pagamento de multa
anterioridade da formação do documento.
e outras medidas indutivas, coercitivas, m andam entais
ou sub-rogatórias necessárias para assegurar a efetiva A rt. 4 1 0 . Considera-se A U T O R do documento particu-
ção da decisão. !ar:
I - aquele que o fez e o assinou;
A rt. 4 0 4 . A parte e o terceiro se escusam de exibir, em II - aquele por conta de quem ele foi feito, estando assi
juizo, 0 documento ou a coisa se: nado:
1 - concernente a negócios da própria vida da família; III - aquele que. mandando compô-lo, não o firmou por
II - sua apresentação puder violar dever de honra; que, conforme a experiência comum, não se costuma
III - sua publicidade redundar em desonra à parte ou ao assinar, como livros empresariais e assentos domésti
terceiro, bem como a seus parentes consanguineos ou cos.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
A rt. 4 1 1 . Considera-se autêntico o documento quando: A rt. 4 2 2 . Qualquer reprodução mecânica, como:
I - 0 tabelião reconhecer a firma do signatário; 1 - a Fotográfica,
II - a autoria estiver identificada por qualquer outro meio 2 - a Cinematográfica,
legal de certificação, inclusive eletrônico, nos termos da 3 - a Fonográfica ou
lei; 4 - de Outra Espécie,
III - nâo houver impugnação da parte contra quem foi Tem aptidão para fazer prova dos Fatos ou das Coisas
produzido o documento. representadas, se a sua conformidade com o docu
mento original não for impuonada por aquele contra
A rt. 4 1 2 . O documento particular de cuja autenticidade
quem foi produzida.
não se duvida prova que o seu autor fez a declaração
que lhe é atribuída. § 1° As fotografias digitais e as extraídas da rede mun
P arág ra fo único. O documento particular admitido ex dial de computadores fazem prova das imagens que re
pressa ou tacitamente é indivisível, sendo V E D A D O á produzem, devendo, se impugnadas, ser apresentada a
parte que pretende utilizar-se dele aceitar os fatos que respectiva autenticação eletrônica ou, não sendo possí
lhe são favoráveis e recusar os que são contrários ao vel, realizada perícia.
seu interesse, S A L V O se provar que estes não ocorre § 2° Se se tratar de fotografia publicada em jornal ou re
ram. vista, será exigido um exem plar original do periódico,
caso impugnada a veracidade pela outra parte.
A rt. 4 1 3 . O telegram a, o radiograma ou qualquer outro
§ 3° Aplica-se o disposto neste artigo á forma impressa
meio de transmissão tem a m esm a forca probatória do
documento particular se o original constante da estação de m ensagem eletrônica.
expedidora tiver sido assinado pelo remetente. A rt. 4 2 3 . As reproduções dos documentos particula
P arág ra fo único. A firma do rem etente poderá ser reco res, fotográficas ou obtidas por outros processos de re
nhecida pelo tabelião, declarando-se essa circunstância petição, valem como certidões sempre que o escrivão ou
no original depositado na estação expedidora. 0 chefe de secretaria certificar sua conformidade com o
A rt. 4 1 4 . O telegram a ou o radiograma presum e-se original.
conforme com o original, provando as datas de sua ex
A rt. 4 2 4 . A cópia de documento particular tem o
pedição e de seu recebimento pelo destinatário.
mesmo valor probante que o original, cabendo ao escri
A rt. 4 1 5 . As cartas e os registros domésticos provam vão, intimadas as partes, proceder á conferência e certi
contra quem os escreveu quando: ficar a conformidade entre a cópia e o original.
I - enunciam o recebimento de um crédito;
II - contêm anotação que visa a suprir a falta de título em
A rt. 4 2 5 . F A Z E M A M E S M A P R O V A Q U E O S O R IG I
favor de quem é apontado como credor; NAIS:
III - expressam conhecimento de fatos para os quais não 1 - as certidões textuais de qualquer peça:
se exija determinada prova. 1 - dos Autos,
2 - do Protocolo das audiências ou
A rt. 4 1 6 . A nota escrita pelo credor em qualquer parte 3 - de Outro livro a cargo do escrivão ou do chefe de
de documento representativo de obrigação, ainda que secretaria, se extraídas por ele ou sob sua vigilância e
não assinada, faz prova em beneficio do devedor. por ele subscritas;
P arág ra fo único . Aplica-se essa regra tanto para o do II - os traslados e as certidões extraídas por oficial pú
cumento que o credor conservar em seu poder quanto blico de instrumentos ou documentos lançados em suas
para aquele que se achar em poder do devedor ou de notas;
terceiro. III - as reproduções dos documentos públicos, desde
A rt. 4 1 7 . Os livros empresariais provam contra seu au que autenticadas por oficial público ou conferidas em
tor, sendo lícito ao empresário, todavia, demonstrar, por cartório com os respectivos originais;
todos os meios permitidos em direito, que os lançam en IV - as cópias reprográficas de peças do próprio pro
tos não correspondem á verdade dos fatos. cesso judicial declaradas autênticas pelo advogado, sob
sua responsabilidade pessoal, se não lhes for impug
A rt. 4 1 8 . Os livros em presariais que preencham os re nada a autenticidade;
quisitos exigidos por lei provam a favor de seu autor no V - os extratos digitais de bancos de dados públicos e
litígio entre empresários. privados, desde que atestado pelo seu emitente, sob as
A rt. 4 1 9 . A escrituração contábil é indivisível, e, se dos penas da lei, que as informações conferem com o que
fatos que resultam dos lançamentos, uns são favoráveis consta na origem;
ao interesse de seu autor e outros lhe são contrários, VI - as reproduções digitalizadas de qualquer docu
A M B O S serão considerados em coniunto. como uni mento público ou particular, quando juntadas aos autos:
dade. 1 - pelos Órgãos da Justiça e seus auxiliares,
2 - pelo Ministério Público e seus auxiliares,
A rt. 4 2 0 . O juiz pode ordenar, a requerimento da parte, 3 - pela Defensoria Pública e seus auxiliares,
a exibição integral dos livros em presariais e dos docu 4 - pelas Procuradorias,
mentos do arquivo: 5 - pelas Repartições Públicas em geral e
I - na liquidação de sociedade; 6 - por Advogados,
II - na sucessão por morte de sócio; R E S S A L V A D A a alegação motivada e fundam entada
III - quando e como determinar a lei. de adulteração.
A rt. 4 2 1 . O juiz pode, de ofício, ordenar à parte a exi § 1° Os originais dos documentos digitalizados mencio
bição parcial dos livros e dos documentos, extraindo-se nados no inciso VI deverão ser preservados pelo seu de
deles a suma que interessar ao litígio, bem como repro tentor até o final do prazo para propositura de acão res
duções autenticadas. cisória.
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL
S U B S E Ç Ã O III
DA PRO DU ÇÃO DA PRO VA DO CU M ENTAL
§ 1® o juiz solicitará à autoridade que Indique dia. hora A lt. 4 5 8 . Ao início da inquirição, a testem unha prestará
e local a fim de ser inquirida, remetendo-lhe cópia da pe 0 compromisso de dizer a verdade do que souber e lhe
tição inicial ou da defesa oferecida pela parte que a ar for perguntado.
rolou como testemunha. P arág ra fo único. O juiz advertirá à testem unha que íQ;
§ 2° P A S S A D 0 1 M Ê S sem manifestação da autoridade, corre em sancão penal quem faz afirm ação falsa, cala
o juiz designará dia. hora e local para o depoimento, pre ou oculta a verdade.
ferencialm ente na sede do juízo.
A lt. 4 5 9 . As perguntas serão formuladas pelas partes
§ 3° O juiz tam bém designará dia, hora e local para o
diretam ente á testemunha, começando pela que a arro
depoimento, quando a autoridade não comparecer, in-
lou, não admitindo o juiz aquelas:
iustificadamente. á sessão agendada para a colheita de
1 - Q ue puderem induzir a resposta,
seu testemunho no dia, hora e local por ela m esm a indi
2 - Não tiverem relação com as questões de fato ob
cados.
jeto da atividade probatória ou
A lt . 4 5 5 . C abe ao advogado da parte informar ou inti 3 - Importarem repetição de outra já respondida.
m ar a testem unha por ele arrolada do dia, da hora e do § 1® O juiz poderá inquirir a testem unha tanto antes
local da audiência designada, dispensando-se a intima quanto depois da inquirição feita pelas partes.
ção do juízo. § 2® As testem unhas devem ser tratadas com urbani
§ 1° A intimação deverá ser realizada por carta com dade, não se lhes fazendo perguntas ou considerações
aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar impertinentes, capciosas ou vexatórias.
aos autos, com antecedência de P E L O M E N O S 3 DIAS § 3° As perguntas que o juiz indeferir serão transcritas
da data da audiência, cópia da correspondência de inti no termo, se a parte o requerer.
mação e do comprovante de recebimento. A lt. 4 6 0 . O depoimento poderá ser documentado por
§ 2° A parte pode comprometer-se a levar a testemunha
meio de gravação.
á audiência, independentem ente da intimação de que
§ 1° Quando digitado ou registrado por taquigrafia, este
trata o § 1°, presumindo-se, caso a testem unha não
notipia ou outro método idôneo de documentação, o de-
compareça, que a parte desistiu de sua inquirição.
§ 3® A inércia na realização da intimação a que se refere
1 - Pelo juiz,
0 § 1° importa desistência da inquirição da testemunha.
2 - Pelo depoente e
§ 4® A intimação será feita pela via judicial quando:
3 - Pelos procuradores.
1 - for frustrada a intimação prevista no § 1° deste artigo;
§ 2® Se houver recurso em processo em autos não ele
II - sua necessidade for devidam ente demonstrada pela
trônicos, o depoimento somente será digitado quando
parte ao juiz;
for impossível o envio de sua docum entação eletrônica.
Mi - figurar no rol de testem unhas servidor público ou mi
§ 3® Tratando-se de autos eletrônicos, observar-se-á o
litar, hipótese em que o juiz o requisitará ao chefe da
disposto neste Código e na legislação específica sobre
repartição ou ao comando do corpo em que servir;
a prática eletrônica de atos processuais.
IV - a testem unha houver sido arrolada pelo Ministério
Público ou pela Defensoria Pública; A lt. 4 6 1 . O juiz pode ordenar, de ofício ou a requeri
V - a testem unha for uma daquelas previstas no art. 454. mento da parte:
§ 5® A testem unha que, intimada na forma do § 1° ou do 1 - a inquirição de testem unhas referidas nas declara
§ 4°, deixar de com parecer sem motivo justificado será ções da parte ou das testemunhas;
conduzida e responderá pelas despesas do adiamento. II - a acareação de 2 ou M A IS T E S T E M U N H A S ou de
alguma delas com a parte, quando, sobre fato detenmi-
A lt . 4 5 6 . O juiz inquirirá as testem unhas separada e
nado que possa influir na decisão da causa, divergirem
sucessivam ente:
as suas declarações.
1® - Primeiro as do autor e
§ 1® Os acareados serão reperguntados para que expli
2® - Depois as do réu,
quem os pontos de divergência, reduzindo-se a termo o
E providenciará para que uma não ouça o depoimento
ato de acareação.
das outras.
§ 2® A acareação pode ser realizada por videoconferên
P arág ra fo único . O juiz poderá alterar a ordem estabe
cia ou por outro recurso tecnológico de transmissão de
lecida no caput se as partes concordarem .
sons e imagens em tempo real.
A lt . 4 5 7 . Antes de depor, a testemunha:
1 - Será qualificada,
2 - Declarará ou confirmará seus dados e
3 - Informará se tem relações de parentesco com a
parte ou interesse no objeto do processo.
§ 1® É lícito á parte contraditar a testemunha, arguíndo-
Ihe a incapacidade, o impedimento ou a suspeição, bem
como, caso a testem unha negue os fatos que lhe são
imputados, provar a contradita com documentos ou com
testem unhas, A T É 3, apresentadas no ato e inquiridas
em separado.
§ 2® Sendo provados ou confessados os fatos a que se
refere o § 1°, o juiz dispensará a testem unha ou lhe to
mará o depoimento como informante.
§ 3® A testem unha pode requerer ao juiz que a escuse
de depor, alegando os motivos previstos neste Código,
decidindo o juiz de plano após ouvidas as partes.
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL
SEÇÃO X
DA P R O V A P E R IC IA L
A r t. 4 6 4 . A P R O V A P E R IC IA L consiste e m :
1 - Exame,
2 - Vistoria ou
3 - Avaliação.
§ 1° O juiz IN D E F E R IR Á a pericia quando:
I - a prova do fato não depender de conhecimento espe
cial de técnico;
II - for desnecessária em vista de outras provas produzi
das;
III - a verificação for impraticável.
§ 2° De oficio ou a requerimento das partes, o juiz po
derá, em substituição á perícia, determinar a produção
de prova técnica simplificada, quando o ponto controver
tido for de m enor complexidade.
§ 3° A prova técnica simplificada consistirá apenas na A rt. 4 6 6 . O perito cumprirá escrupulosamente o en
inquirição de especialista, pelo juiz, sobre ponto contro
cargo que lhe foi cometido, independentemente de
vertido da causa que dem ande especial conhecimento
term o de compromisso.
científico ou técnico.
§ 1° Os assistentes técnicos são de confiança da parte
§ 4° Durante a arguição, o especialista, que deverá ter
e N Ã O E S T Ã O S U J E IT O S a impedimento ou suspei
formação acadêm ica específica na área objeto de seu
ção.
depoimento, poderá valer-se de qualquer recurso tecno
lógico de transmissão de sons e imagens com o fim de § 2° O perito deve assegurar aos assistentes das partes
esclarecer os pontos controvertidos da causa. o acesso e o acom panham ento das diligências e dos
exam es que realizar, com prévia comunicacão. compro
A r t. 4 6 5 . 0 juiz nom eará perito especializado no objeto
vada nos autos, com A N T E C E D E N C IA M IN IM A DE 5
da perícia e fixará de imediato o prazo para a entrega do DIAS.
laudo.
§ 1° Incumbe ás partes, dentro de 15 D IA S contados da A rt. 4 6 7 . 0 perito pode escusar-se ou ser recusado por
intimação do despacho de nom eação do perito: impedimento ou suspeição.
I - arguir o impedimento ou a suspeição do perito, se for
0 caso;
II - indicar assistente técnico;
III - apresentar quesitos.
§ 2° Ciente da nom eação, o perito apresentará em 5
DIAS:
1 - proposta de honorários;
II - currículo, com comprovação de especialização;
III - contatos profissionais, em especial o endereço ele
trônico, para onde serão dirigidas as intimações pesso
ais.
Tribunal de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo
A r t. 4 7 1 . As partes podem, de comum acordo, esco § 1° As partes serão intimadas para, querendo, manifes
lher o perito, indicando-o mediante requerimento, desde tar-se sobre o laudo do perito do juízo no prazo comum
que: de 15 D IA S , podendo o assistente técnico de cada uma
I - sejam plenam ente capazes; das partes, em iouat p razo , apresentar seu respectivo
II - a causa possa ser resolvida por autocomposição. parecer.
§ 1° As partes, ao escolher o perito, já devem indicar os § 2° O perito do juízo tem o dever de, no prazo de 15
respectivos assistentes técnicos para acom panhar a re D IA S, esclarecer ponto:
alização da perícia, que se realizará em data e local pre I - sobre o qual exista divergência ou dúvida de qualquer
viam ente anunciados. das partes, do juiz ou do órgão do Ministério Público;
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
A r t. 4 7 1 . As partes podem, de comum acordo, esco § 1° As partes serão intimadas para, querendo, manifes
lher o perito, indicando-o mediante requerimento, desde tar-se sobre o laudo do perito do juízo no prazo comum
que: de 15 D IA S , podendo o assistente técnico de cada uma
I - sejam plenam ente capazes; das partes, em ioual p razo , apresentar seu respectivo
II - a causa possa ser resolvida por autocomposição. parecer.
§ 1° As partes, ao escolher o perito, já devem indicar os § 2° O perito do juízo tem o dever de, no prazo de 15
respectivos assistentes técnicos para acom panhar a re D IA S, esclarecer ponto:
alização da perícia, que se realizará em data e local pre I - sobre o qual exista divergência ou dúvida de qualquer
viam ente anunciados. das partes, do juiz ou do órgão do Ministério Público;
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL
II - divergente apresentado no parecer do assistente téc § 3“ A segunda pericia não substitui a primeira, cabendo
nico da parte. ao juiz apreciar o valor de uma e de outra.
§ 3° Se ainda houver necessidade de esclarecimentos,
a parte requererá ao juiz que m ande intimar o perito ou S E Ç Ã O XI
o assistente técnico a com parecer à audiência de instru D A IN S P E Ç Ã O J U D IC IA L
ção e julgamento, formulando, desde loao. as perguntas,
sob forma de quesitos. A lt. 4 8 1 . O juiz, de ofício ou a requerimento da parte,
§ 4° O perito ou o assistente técnico será intimado por pode, em qualquer fase do processo, inspecionar pes
meio eletrônico, com P E L O M E N O S 10 D IA S de ante soas ou coisas, a fim de se esclarecer sobre fato que
cedência da audiência. interesse á decisão da causa.
A lt . 4 7 8 . Quando o exam e tiver por objeto a autentici A lt. 4 8 2 . Ao realizar a inspeção, o juiz poderá ser as
dade ou a falsidade de documento ou for de natureza sistido por um ou mais peritos.
médico-legal, o perito será escolhido, de preferência, en
A lt. 4 8 3 . O juiz irá ao local onde se encontre a pessoa
tre os técnicos dos estabelecim entos oficiais especiali
zados, a cujos diretores o juiz autorizará a remessa dos ou a coisa quando:
I - julgar necessário para a melhor verificação ou inter
autos, bem como do material sujeito a exam e.
§ 1° Nas hipóteses de gratuidade de justiça, os órgãos e pretação dos fatos que deva observar;
II - a coisa não puder ser apresentada em juízo sem con
as repartições oficiais deverão cumprir a determinação
sideráveis despesas ou graves dificuldades;
judicial com preferência, no prazo estabelecido.
III - determinar a reconstituição dos fatos.
§ 2° A prorrogação do prazo referido no § 1° pode ser
P arág ra fo único . As partes T Ê M S E M P R E direito a as
requerida motivadamente.
§ 3° Quando o exam e tiver por objeto a autenticidade da sistir à inspeção, prestando esclarecimentos e fazendo
observações que considerem de interesse para a causa.
letra e da firma, o perito poderá requisitar, para efeito de
comparação, documentos existentes em repartições pú A lt. 4 8 4 . Concluída a diligência, o juiz m andará lavrar
blicas e, na falta destes, poderá requerer ao juiz que a auto circunstanciado, mencionando nele tudo quanto for
pessoa a quem se atribuir a autoria do documento lance útil ao julgamento da causa.
em folha de papel, por cópia ou sob ditado, dizeres dife P arág ra fo único . O auto poderá ser instruído com de
rentes, para fins de comparação. senho, gráfico ou fotografia.
C A P ÍT U L O XIII
D A S E N T E N Ç A E D A C O IS A J U L G A D A
SEÇÃO I
D IS P O S IÇ Õ E S G E R A IS
A lt . 4 8 5 . O juiz N Ã O R E S O L V E R Á O M É R IT O
quando:
I - indeferir a petição inicial;
II - o processo ficar parado durante M A IS DE 1 A N O por
nealiaência das partes:
III - por não promover os atos e as diligências que lhe
incumbir, o autor abandonar a causa PO R M A IS DE 30
DIAS;
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição
e de desenvolvimento válido e regular do processo;
A lt . 4 7 9 . O juiz apreciará a prova pericial de acordo V - reconhecer a existência de perem pção. de litispen
com o disposto no art. 371, indicando na sentença os dência ou de coisa iulaada;
motivos que o levaram a considerar ou a deixar de con VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse
siderar as conclusões do laudo, levando em conta o m é processual;
todo utilizado pelo perito. V II - acolher a alegação de existência de convenção de
arbitragem ou quando o juízo arbitrai reconhecer sua
Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos competência;
autos, independentemente do sujeito que a tiver V III - homologar a desistência da ação;
promovido, e indicará na decisão as razões da for IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada
mação de seu convencimento. íntransmissível por disposição legal; e
X - nos demais casos prescritos neste Código.
§ 1° Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte
A lt . 4 8 0 . O juiz determinará, de oficio ou a requeri será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo
mento da parte, a realização de nova pericia quando a de S DIAS.
matéria não estiver suficientemente esclarecida. § 2° No caso do § 1°, quanto ao inciso II, as partes pa
§ 1° A segunda pericia tem por objeto os mesmos fatos garão proporcionalmente as custas, e, quanto ao inciso
sobre os quais recaiu a primeira e destina-se a corrigir III, o autor será condenado ao pagamento das despesas
eventual omissão ou inexatidão dos resultados a que e dos honorários de advogado.
esta conduziu. § 3° O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos
§ 2° A segunda pericia rege-se pelas disposições esta incisos IV, V, VI e IX, em aualauer tem po e orau de ju
belecidas para a primeira. risdição. enauanto não ocorrer o trânsito em iulaado.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o
A r t. 4 8 7 . H A V E R Á R E S O L U Ç Ã O DE M É R IT O
quando o juiz:
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na
reconvenção;
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrên
cia de decadência ou prescrição;
III - homologar:
a) o reconhecimento da procedência do pedido formu
lado na ação ou na reconvenção;
b) a transação;
c) a renúncia á pretensão formulada na ação ou na
reconvenção.
P arág ra fo único. Ressalvada a hipótese do § 1° do art.
332, a prescrição e a decadência não serão reconheci
das sem que antes seja dada às partes oportunidade de
manifestar-se.
C A P ÍT U L O X IV
D A L IQ U ID A Ç Ã O DE S E N T E N Ç A
§ 12. Para efeito do disposto no inciso III do § 1° deste § 5° O cumprimento da pena não exime o executado do
artigo, considera-se tam bém inexigível a obrigação re pagamento das prestações vencidas e vincendas.
conhecida em título executivo judicial fundado em lei ou
§ G° Paga a prestação alimentícia, o juiz suspenderá o
ato normativo considerado inconstitucional pelo Su
cumprimento da ordem de prisão.
premo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou in
terpretação da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo § 7° O débito alimentar que autoriza a prisão civil do ali-
Tribunal Federal como incompatível com a Constituição m entante é o que compreende A T É A S 3 P R E S T A
Federal, em controle de constitucionalidade concentrado Ç Õ E S A N T E R IO R E S ao ajuizamento da execução e as
ou difuso. que se vencerem no curso do processo.
§ 13. No caso do § 12, os efeitos da decisão do Supremo § 8° O exequente pode optar por promover o cumpri
Tribunal Federal poderão ser modulados no tempo, em mento da sentença ou decisão desde logo, nos termos
atenção à segurança jurídica. do disposto neste Livro, Título II, Capítulo III, caso em
§ 14. A decisão do Supremo Tribunal Federal referida no que nâo será admissivel a prisão do executado, e, re
§ 12 deve ser anterior ao trânsito em julgado da decisão caindo a penhora em dinheiro, a concessão de efeito
exequenda. suspensivo á impugnação N Ã O O B S T A a que o exe
quente levante m ensalm ente a importância da presta
§ 15. Se a decisão referida no § 12 for proferida após o
ção.
trânsito em iulaado da decisão exequenda, caberá ação
rescisória, cujo prazo será contado do trânsito em jul § 9° Além das opções previstas no art. 516, parágrafo
gado da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Fede único, o exequente pode promover o cumprimento da
ral. sentença ou decisão que condena ao pagamento de
prestação alimentícia no juízo de seu domicílio.
A rt. 5 2 6 . É lícito ao réu, antes de ser intimado para o
cumprimento da sentença, com parecer em juízo e ofe A rt. 5 2 9 . Quando o executado for funcionário público,
recer em pagamento o valor que entender devido, apre militar, diretor ou gerente de em presa ou empregado su
sentando memória discriminada do cálculo. jeito á legislação do trabalho, o exequente poderá reque
rer o desconto em folha de pagamento da importância
§ 1° O autor será ouvido no prazo de 5 DIAS, podendo
da prestação alimentícia.
impugnar o valor depositado, sem prejuízo do levanta
mento do depósito a título de parcela incontroversa. § 1® Ao proferir a decisão, o juiz oficiará á autoridade, á
§ 2° Concluindo o juiz pela insuficiência do depósito, so em presa ou ao em pregador, determinando, sob pena de
bre a diferença incidirão multa de 10% e honorários ad crime de desobediência, o desconto A P A R T IR D A 1®
vocatícios. tam bém fixados em 10% , seguindo-se a exe R E M U N E R A Ç Ã O posterior do executado, a contar do
cução com penhora e atos subsequentes. protocolo do ofício.
C A P ÍT U L O V
DO C U M P R IM E N T O DE S E N T E N Ç A Q U E R E C O
N H E Ç A A E X IG IB IL ID A D E DE O B R IG A Ç Ã O DE PA A rt. 5 3 5 . A Fazenda Pública será intimada na pessoa
G A R Q U A N T IA C E R T A P E L A F A Z E N D A P Ú B L IC A de seu representante judicial, por carga, remessa ou
meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 DIAS e
A rt. 5 3 4 . No cumprimento de sentença que impuser á nos próprios autos, impuanar a execucão . podendo ar
Fazenda Pública o dever de pagar quantia certa, o exe guir:
I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conheci
quente apresentará demonstrativo discriminado e atua
mento, o processo correu à revelia;
lizado do crédito contendo:
II - ilegitimidade de parte;
I - o nome completo e o número de inscrição no Cadastro
III - inexequibilidade do título ou inexigibílidade da obri
de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa
gação;
Jurídica do exequente;
IV - excesso de execução ou cumulação indevida de
II - o índice de correção monetária adotado;
execuções;
III - os juros aplicados e as respectivas taxas;
V - incompetência absoluta ou relativa do juízo da exe
IV - o termo inicial e o termo final dos juros e da correção
cução;
monetária utilizados;
VI - qualquer causa modificativa ou extintiva da obriga
V - a periodicidade da capitalização dos juros, se for o
ção, como pagamento, novação, compensação, transa
caso;
ção ou prescrição, desde que supervenientes ao trânsito
V I - a especificação dos eventuais descontos obrigató
em julgado da sentença.
rios realizados.
§ 1® A alegação de impedimento ou suspeição observará
§ 1° Havendo pluralidade de exequentes, cada um de
0 disposto nos arts. 146 e 148.
verá apresentar o seu próprio demonstrativo, aplicando-
se á hipótese, se for o caso, o disposto nos §§ 1° e 2° do § 2° Quando se alegar que o exequente, em excesso de
art. 113. execução, pleiteia quantia superior á resultante do título,
cumprirá á executada declarar de imediato o valor que
§ 2“ A multa prevista no § 1“ do art. 523 NÃ O SE
entende correto, sob pena de não conhecimento da ar
A P L IC A à Fazenda Pública.
guição.
§ 3° Não impugnada a execução ou rejeitadas as argui-
ções da executada:
1 - expedir-se-á, por intermédio do presidente do tribunal
competente, precatório em favor do exequente, obser
vando-se o disposto na Constituição Federal;
II - por ordem do juiz, dirigida á autoridade na pessoa de
quem o ente público foi citado para o processo, o paga
mento de obrigação de pequeno valor será realizado no
prazo de 2 M E S E S contado da entreqa da reauisicão.
mediante depósito na agência de banco oficial mais pró
xima da residência do exequente.
§ 4® Tratando-se de impugnação parcial, a parte nâo
questionada pela executada será, desde logo, objeto de
cumprimento.
§ 5® Para efeito do disposto no inciso 111 do caput deste
artigo, considera-se tam bém inexigível a obrigação re
conhecida em título executivo judicial fundado em lei ou
D IR EITO PROCESSUAL C IV IL
LIV R O III
DO S P R O C E S S O S NO S T R IB U N A IS E D O S M E IO S
DE IM P U G N A Ç Ã O DAS D E C IS Õ E S JU D IC IA IS
T ÍT U L O II
DOS RECURSOS
A rt. 9 9 8 . O recorrente poderá, a qualquer tem p o , sem
C A P ÍT U L O I a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do
D IS P O S IÇ Õ E S G E R A IS recurso.
§ 4® Para aferição da tempestividade do recurso rem e § 4® O recorrente que não comprovar, no ato de interpo
tido pelo correio, será considerada como data de inter sição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive
posição a data de postagem. porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa
§ 5° E X C E T U A D O S os em bargos de declaracão, o de seu advogado, para realizar o recolhimento EM D O
prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é B R O , sob pena de deserção.
de 15 DIAS. § 5® É vedada a complem entação se houver insuficiên
§ 6° O recorrente comprovará a ocorrência de feriado lo cia parcial do preparo, inclusive porte de remessa e de
cal no ato de interposição do recurso. retorno, no recolhimento realizado na forma do § 4°.
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. § 4° Se o recurso for interposto por sistema de transmis
373, § 1“; são de dados tipo fac-símile ou similar, as peças devem
ser juntadas no momento de protocolo da petição origi
A rt. 373. § 1- Nos casos previstos em lei ou diante de pe nal.
culiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou
§ 5“ Sendo eletrônicos os autos do processo, dispen
à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos
sam -se as peças referidas nos incisos I e II do caput,
do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do
fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de facultando-se ao agravante anexar outros documentos
modo diverso, desde que o faça po r decisão fundamen que entender úteis para a com preensão da controvérsia.
tada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de
A rt. 1 .0 1 8 . O agravante poderá requerer a juntada,
se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.
aos autos do processo,
1 - de cópia da petição do agravo de instrumento,
XII - (VETADO ); 2 - do comprovante de sua interposição e
X III - outros casos expressam ente referidos em lei. 3 - da relação dos documentos que instruíram o re
P arág ra fo único . Tam bém caberá A G R A V O DE IN S curso.
T R U M E N T O contra decisões interlocutórias proferidas: § 1° S e o juiz comunicar que reformou inteiramente a
1 - Na fase de liquidação de sentença; ou decisão, o relator considerará prejudicado o agravo de
2 - Na fase de cumprimento de sentença; instrumento.
3 - No processo de execução; e § 2° Não sendo eletrônicos os autos, o agravante tomará
4 - No processo de inventário. a providência prevista no caput, no prazo de 3 D IA S a
contar da interposição do aoravo de instrumento.
A rt. 1 .0 1 6 . O A G R A V O D E IN S T R U M E N T O será diri
§ 3° O descumprimento da exigência de que trata o § 2°,
gido diretamente ao tribunal competente, por meio de
desde que arguido e provado pelo agravado, importa
petição com os seguintes reauisitos:
inadmissibilidade do agravo de instrumento.
I - os nomes das partes;
II - a exposição do fato e do direito; A rt. 1 .0 1 9 . Recebido o agravo de instrumento no tri
III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da bunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de
decisão e o próprio pedido; aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo
IV - o nome e o endereço completo dos advogados cons de 5 DIAS:
tantes do processo. I - P O D E R Á atribuir efeito suspensivo ao recurso ou de
A rt. 1 .0 1 7 . A petição de A G R A V O D E IN S T R U ferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a
M E N T O será instruída: pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;
I - O B R IG A T O R IA M E N T E , com cópias da petição ini II - ordenará a intimação do agravado:
1 - Pessoalmente,
cial, da contestação, da petição que ensejou a decisão
agravada, da própria decisão agravada, da certidão da 2 - Por carta com aviso de recebimento, quando não
respectiva intimação ou outro documento oficial que tiver procurador constituído,
3 - ou Pelo Diário da Justiça ou
comprove a tempestividade e das procurações outorga
4 - Por carta com aviso de recebimento dirigida ao seu
das aos advogados do agravante e do agravado;
II - com declaração de inexistência de qualquer dos do advogado,
cumentos referidos no inciso I, feita pelo advogado do Para que responda no prazo de 15 D IA S, facultando-lhe
agravante, sob pena de sua responsabilidade pessoal; juntar a docum entação que entender necessária ao jul
III - F A C U L T A T IV A M E N T E , com outras peças que o gamento do recurso;
III - determinará a intimação do Ministério Público, pre
agravante reputar úteis.
ferencialmente por meio eletrônico, quando for o caso de
§ 1° Acom panhará a petição o comprovante do paga sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15
mento das respectivas custas e do porte de retorno, DIAS
quando devidos, conforme tabela publicada pelos tribu
nais. A rt. 1 .0 2 0 . O relator solicitará dia para julgamento em
§ 2° No prazo do recurso, o agravo será interposto por: prazo N Ã O S U P E R IO R A 1 M Ê S da intimação do aara-
I - protocolo realizado diretamente no tribunal compe vado .
tente para julgá-lo;
II - protocolo realizado na própria comarca, seção ou C A P ÍT U L O IV
subseção judiciárias; DO A G R A V O IN T E R N O
III - postagem, sob registro, com aviso de recebimento;
IV - transmissão de dados tipo fac-símile, nos termos da A rt. 1 .0 2 1 . Contra decisão proferida pelo relator ca
lei; berá A G R A V O IN T E R N O para o respectivo órgão cole
V - outra forma prevista em lei. giado, observadas, quanto ao processamento, as regras
§ 3° Na falta da cópia de qualquer peça ou no caso de do regimento interno do tribunal.
algum outro vício que comprometa a admissibilidade do § 1° Na petição de agravo interno, o recorrente impug
agravo de instrumento, deve o relator aplicar o disposto nará especificadamente os fundamentos da decisão
no art. 932, parágrafo único. agravada.
§ 2® O agravo será dirigido ao relator, que intimará o
A rt. 932. Parágrafo único. Antes de considerar inadmis agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo
sível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 dias ao de 15 DIAS, ao final do qual, não havendo retratação, o
recorrente para que seja sanado vicio ou complementada relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com
a documentação exigível. inclusão em pauta.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
§ 3° É V E D A D O ao relator limitar-se à reprodução dos § 2° O juiz intimará o embargado para, querendo, mani
fundam entos da decisão agravada para julgar improce festar-se, no prazo de 5 D IA S, sobre os em bargos opos
dente o agravo interno. tos, caso seu eventual acolhimento implique a modifica
§ 4° Quando o agravo interno for declarado manifesta ção da decisão em bargada.
m ente inadmissível ou improcedente em votação unâ
A r t . 1 . 0 2 4 . O juiz julgará os em bargos em 5 DIAS.
nime, o órgão colegiado, em decisão fundam entada,
condenará o agravante a pagar ao agravado multa fi § 1® Nos tribunais, o relator apresentará os embargos
xada E N T R E 1 E 5% do valor atualizado da causa. em mesa na sessão subsequente, proferindo voto, e,
não havendo julgamento nessa sessão, será o recurso
§ 5° A interposição de qualquer outro recurso está con
incluído em pauta automaticamente.
dicionada 30 depósito prévio do valor da multa prevista
no § 4°, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário § 2° Quando os em bargos de declaração forem opostos
de gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final. contra decisão de relator ou outra decisão unipessoal
proferida em tribunal, o órgão prolator da decisão em
C A P ÍT U L O V bargada decidi-los-á monocraticamente.
DO S E M B A R G O S DE D E C L A R A Ç Ã O § 3° O órgão julgador conhecerá dos embargos de de
claração como agravo interno se entender ser este o re
A rt. 1 .0 2 2 . C abem E M B A R G O S DE D E C L A R A Ç Ã O curso cabível, desde que determine previamente a inti
contra qualquer decisão judicial para: mação do recorrente para, no prazo de 5 DIAS, comple
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; m entar as razões recursais. de modo a ajustá-las às exi
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual de gências do art. 1,021, § 1°.
via se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; § 4° Caso 0 acolhimento dos em bargos de declaração
III - corrigir erro material. implique modificação da decisão em bargada, o em bar
P arág ra fo único. Considera-se omissa a decisão que: gado que já tiver interposto outro recurso contra a deci
I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julga são ohginária tem o direito de complem entar ou alterar
mento de casos repetitivos ou em incidente de assunção suas razões, nos exatos limites da modificação, no prazo
de competência aplicável ao caso sob julgamento; de 15 D IA S, contado da intimação da decisão dos em
II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. bargos de declaracão.
489, § 1°.
§ 5° Se os embargos de declaração forem rejeitados ou
não alterarem a conclusão do julgamento anterior, o re
Art. 489. § 1° Não se considera fundamentada qualquer curso interposto pela outra parte antes da publicação do
decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acór julgamento dos embargos de declaração será proces
dão, que: sado e julgado independentemente de ratificacão.
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de
ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a
questão decidida:
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem ex
plicar o motivo concreto de sua incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer
outra decisão:
IV • não enfrentar todos os argumentos deduzidos no pro
cesso capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada
pelo julgador:
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de sú
mula, sem identificar seus fundamentos determinantes
nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta
àqueles fundamentos:
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência
ou precedente invocado pela parte, sem demonstrara exis
tência de distinção no caso em julgamento ou a superação
do entendimento.
C A P ÍT U L O II
D O S JU IZ A D O S E S P E C IA IS C ÍV E IS
SEÇÃO I
D A C O M P E T Ê N C IA
S E Ç Ã O III
DA S P A R TE S
S E Ç Ã O IV
D O S A T O S P R O C E S S U A IS
§ 2° A prática de atos processuais em outras comarcas P arág ra fo único. Havendo pedidos contrapostos,
poderá ser solicitada por qualquer meio idôneo de poderá ser dispensada a contestação formal e ambos
comunicação. serão apreciados na m esm a sentença.
§ 3° A P E N A S os atos considerados essenciais serão
registrados resum idam ente, em notas manuscritas, S E Ç Ã O VI
datilografadas, taquigrafadas ou estenotipadas. Os DA S C IT A Ç Õ E S E IN T IM A Ç Õ E S
dem ais atos P O D E R Ã O ser gravados em fita magnéti
A rt. 1 8 . A C IT A Ç Ã O fa r-s e -á :
ca ou equivalente, que será inutilizada após o trânsito
I - por correspondência, com aviso de recebimento em
em julgado da decisão.
mão própria;
§ 4° As normas locais disporão sobre a conservação
II - tratando-se de pessoa jurídica ou firma individual,
das peças do processo e demais documentos que o
mediante entrega ao encarregado da recepção, que
instruem,
será obrigatoriamente identificado;
SEÇÃO V III - sendo necessário, por oficial de justiça, indepen
DO P E D ID O dentem ente de mandado ou carta precatória.
§ 1° A citação conterá:
A rt. 1 4 . O processo instaurar-se-á com a apresenta
1 - Cópia do pedido inicial,
ção do pedido, escrito O U oraj, á Secretaria do Juiza
2 - Dia e hora para comparecimento do citando e
do.
3 - Advertência de que, não comparecendo este, consi-
§ 1® Do pedido constarão, de forma simples e em lin derar-se-ão verdadeiras as alegações iniciais, e será
guagem acessível: proferido julgamento, de plano.
I - o nome, a qualificação e o endereço das partes;
§ 2° N Ã O SE F A R Á citação por E D ITA L.
II - os fatos e os fundamentos, de forma sucinta;
III - o objeto e seu valor. § 3° O comparecimento espontâneo suprirá a falta ou
nulidade da citação.
§ 2° É L ÍC IT O formular pedido genérico guando nâo for
possível determinar, desde logo, a extensão da obriga
A rt. 1 9 . As IN T IM A Ç Õ E S serão feitas na forma pre
ção. vista para citacão. ou por qualquer outro meio idôneo
de comunicação.
§ 3® O pedido oral será reduzido a escrito pela Secreta
ria do Juizado, podendo ser utilizado o sistema de § 1® Dos atos praticados na audiência, considerar-se-
fichas ou formulários impressos. ão desde logo cientes as partes.
§ 2° As partes comunicarão ao juizo as mudanças de
A rt. 1 5 . Os pedidos mencionados no art. 3° desta Lei endereço ocorridas no curso do processo, reputando-
poderão ser A L T E R N A T IV O S ou C U M U L A D O S ; nesta se eficazes as intimações enviadas ao local anterior
última hipótese, desde gue conexos e a soma não m ente indicado, na ausência da comunicação.
ultrapasse o limite fixado naquele dispositivo.
A r t . 1 « O s J U IZ A D O S E S P E C IA IS D A F A Z E N D A
P Ú B L IC A , órgãos da justiça comum e integrantes do
Sistem a dos Juizados Especiais, serão criados:
1 - Pela União, no Distrito Federal e nos Territórios; e
2 - Pelos Estados.
Para conciliação, processo, julgamento e execução,
nas causas de sua competência.
P a rá g ra fo único . O sistema dos Juizados Especiais
dos Estados e do Distrito Federal é formado pelos: § 2° Quando a pretensão versar sobre obrigações
1 - Juizados Especiais Civeis, vincendas, para fins de competência do Juizado Espe
2 - Juizados Especiais Criminais e cial, a soma de 12 P A R C E L A S vincendas e de eventu
3 - Juizados Especiais da Fazenda Pública. ais parcelas vencidas não poderá exceder o valor refe
rido no caput deste artigo.
A r t . 2» É de competência dos Juizados Especiais da
§ 3° (VETA D O )
Fazenda Pública processar, conciliar e julgar C A U S A S
C ÍV E IS de interesse: § 4 ° No foro onde estiver instalado Juizado Especial da
1 - Dos Estados; Fazenda Pública, a sua competência é A B S O L U T A .
2 - Do Distrito Federal;
A rt. 3® O juiz P O D E R Á , de ofício ou a requerimento
3 - Dos Territórios; e
das partes, deferir quaisquer providências cautelares e
4 - Dos Municípios.
antecipatórias no curso do processo, para evitar dano
A T É o valor de 60 S A L Á R IO S M ÍN IM O S .
de difícil ou de incerta reparação.
§ 1° N Ã O SE IN C L U E M na competência do Juizado A rt. 4» Exceto nos casos do art. 3°, S O M E N T E será
Especial da Fazenda Pública:
admitido recurso contra a S E N T E N Ç A .
I - as ações de mandado de segurança, de desapropri
ação, de divisão e demarcação, populares, por impro A rt. 5» P O D E M S E R P A R T E S no Juizado Especial da
bidade administrativa, execuções fiscais e as dem an Fazenda Pública:
das sobre direitos ou interesses difusos e coletivos; I - como autores, as pessoas físicas e as microempre
II - as causas sobre bens imóveis dos Estados, Distrito sas e em presas de pequeno porte, assim definidas na
Federal, Territórios e Municípios, autarquias e funda Lei Com plem entar n° 123, de 14 de dezem bro de 2006;
ções públicas a eles vinculadas; II - como réus, os Estados, o Distrito Federal, os Terri
III - as causas que tenham como objeto a impugnação tórios e os Municípios, bem como autarquias, funda
da pena de demissão imposta a servidores públicos ções e em presas públicas a eles vinculadas.
civis ou sanções discipiinares aplicadas a militares.
A rt. 7 “ N Â O H A V E R Á orazo diferenciado para a práti § 1° Desatendida a requisição judicial, o juiz, imediata
ca de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas m ente. determinará o seqüestro do numerário suficien
de direito público, IN C L U S IV E a interposição de recur te ao cumprimento da decisão, dispensada a audiência
sos. devendo a citação para a audiência de conciliação da Fazenda Pública.
ser efetuada com A N T E C E D Ê N C IA M ÍN IM A de 30 § 2° As obrigações definidas como de pequeno valor a
DIAS. serem pagas independentem ente de precatório terão
como limite o que for estabelecido na lei do respectivo
A rt. 8 “ Os representantes judiciais dos réus presentes
ente da Federação.
á audiência P O D E R Ã O conciliar, transigir ou desistir
§ 3® Até que se dê a publicação das leis de que trata o
nos processos da competência dos Juizados Especiais,
§ 2°, os valores serãç:
nos termos e nas hipóteses previstas na lei do respec
I - 40 S A L Á R IO S M ÍN IM O S , quanto aos Estados e ao
tivo ente da Federação.
Distrito Federal;
A rt. 9 ° A entidade ré deverá fornecer ao Juizado a II - 30 S A L Á R IO S M ÍN IM O S , quanto aos Municípios,
docum entação de que disponha para o esclarecimento
da causa, apresentando-a até a instalação da audiên
cia de conciliação.
QUESTÕES VUNESP
A) a decisão que acolhe a existência de convenção de
arbitragem não resolve o mérito da questão e pode ser
declarada de ofício pelo juiz.
Resolva as questões e veja a correção B) caso o juiz verifique que o processo ficou parado por
acessando o vídeo pelo Q R Code. mais de um ano por negligência das partes, antes de ex
tingui-lo com resolução do mérito, deverá conceder
prazo de cinco dias para que as partes supram a falta.
https://goo.gl/kXweN9 C) caracterizada a perempção, a sentença deverá ser
sem resolução do mérito, não podendo o autor propor
nova ação, sendo que a argumentação poderá ser
usada em eventual defesa de seus direitos.
1. (20 10 - V U N E S P - M P E /S P - A N A L IS T A DE P R O
D) a sentença que reconhece a prescrição poderá ser
M O T O R IA I - A D A P T A D A ) Com relação aos atos pro
prolatada de ofício em qualquer caso, extinguindo o pro
cessuais praticados pelo juiz, o Código de Processo Civil
cesso com conhecimento do mérito, independentemente
prevê como prazos para proferir despachos de mero ex
da oitiva das partes.
pediente e decisões, respectivamente,
E) a renúncia e a desistência á pretensão formulada nos
autos extinguirá a ação com conhecimento do mérito.
A) 3 e 5 dias.
B) 5 e 10 dias.
C) 2 e 5 dias.
5. (20 16 - V U N E S P - P R E F E IT U R A DE A L U M ÍN IO /S P
D) 3 e 10 dias.
- P R O C U R A D O R J U R ÍD IC O ) João mora em um con
E) 1 e 5 dias.
domínio edilícío e é réu de uma ação de conhecimento
promovida por Maria. Diante dessa situação, sob a ótica
da legislação processual, é correto afirmar que a citação
LEI N° 9 .0 9 9 /9 5 - J U IZ A D O S E S P E C IA IS C ÍV E IS
de João
2. (2 0 1 4 - V U N E S P - T R IB U N A L DE J U S T IÇ A /S P -
A) será válida apenas se for realizada pessoalmente por
E S C R E V E N T E T É C N IC O JU D IC IÁ R IO )
meio de oficial de justíça.
B) poderá ser feita pelo correio e terá validade mesmo
Pode ser autor em ação proposta perante o Juizado Es
que seja entregue a um funcionário da portaria do prédio
pecial Cível:
onde ele mora.
C) só será válida se for por correio, pois em ações de
A) pessoa física cessionária de direito de pessoa jurí
conhecimento não é possível outra modalidade de cita
dica.
ção.
B) pessoa presa.
D) poderá ser feita por hora certa caso o oficial de justiça
C) pessoa jurídica de direito público.
por três vezes tente encontrar João sem sucesso, e sus
D) sociedades de crédito ao microempreendedor, nos
peite que está se ocultando.
termos da leí.
E) caso seja realizada por hora certa, deverá ser comu
E) insolvente civil.
nicada a João no prazo de quinze dias contados da jun
tada do mandado aos autos.
LEI N° 12 .153 /0 9 - JU IZ A D O S E S P E C IA IS D A F A
Z E N D A P Ú B L IC A
3. (2 0 1 4 - V U N E S P - T R IB U N A L DE J U S T IÇ A /S P -
E S C R E V E N T E T É C N IC O J U D IC IÁ R IO )
É de competência dos Juizados Especiais da Fazenda
Pública, quanto à matéria, processar, conciliar e julgar
causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Fe
deral, dos Territórios e dos IVlunicípios, íncluindo-se em
sua competência o julgamento de
4. (2018 - V U N E S P - P R E F E IT U R A DE A L U M IN IO /S P
- P R O C U R A D O R J U R ÍD IC O ) Sobre a sentença, pelo
que dispõe a atual legislação processual, é correto afir
m ar que
NORMAS D E SERVIÇO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
/As NORMAS D E SERVIÇO DA CORREGEDORIA vinculada a cada uma das unidades, serão diretamente
GERAL DA JUSTIÇA constituem uma tradição do Po cadastrados no S A J /P G pelos ofícios judiciais, sujeitos
der Judiciário Paulista e sen/em de parâmetro para ao segredo de iustica. utilizando-se os códigos pró
atuação de Magistrados, Sen/idores, Advogados e prios.
demais profissionais parceiros desta missão de concre
tizar o justo. A r t . 2 4 . A A D M IN IS T R A Ç Ã O G E R A L D O F Ó R U M
m anterá os seguintes classificadores:
C A P ÍT U L O II I - para cópias de ofícios expedidos;
DA F U N Ç Ã O C O R R E C IO N A L II - para ofícios recebidos;
III - para autorizações e certidões de inutilização de
S E Ç Ã O II livros e classificadores obrigatórios.
DO S L IV R O S E C L A S S IF IC A D O R E S P arág ra fo único . Aplicam -se aos classificadores pre
O B R IG A T Ó R IO S vistos neste artigo as disposições constantes da Sub
seção II da Seção VI do Capítulo III destas Normas de
A rt. 2 0 . Haverá em cada serventia judicial, repartições Serviço.
e demais estabelecimentos sujeitos à sua fiscalização
correcional um livro de visitas e correições no qual OBS.: A Subseção II - Dos Classificadores Obrigatórios
serão lavrados os respectivos termos. vai do artigo 75 ao 79, pertence à Seção VI - Dos Livros
e Classificadores Obrigatórios, no Capitulo III - Dos
A rt. 2 1 . Na última folha utilizada dos autos, livros e Oficios de Justiça em Geral
classificadores que examinar, lançará o J u iz C o rre g e
d o r P erm a n e n te o seu "visto em correição".
A rt. 2 2 . PO D ER Á :
1 - o Corregedor Geral da Justiça,
2 - os Juizes Assessores da Corregedoria Geral ou
3 - o Juiz Corregedor Perm anente
Determ inar que livros, classificadores e autos seiam
transportados para onde esteiam a fim de aí serem
examinados.
A rt. 2 3 . A A D M IN IS T R A Ç Ã O G E R A L D O F Ó R U M
m anterá os seguintes livros:
I - registro de feitos administrativos;
II - registro de portarias e ordens de serviço, com índi
ce;
III - registro das decisões terminativas proferidas em
feitos administrativos;
IV - protocolo de autos e papéis em geral;
V - tombo, com registros de objetos, móveis e perten
ces do Estado existentes no edifício do fórum.
§ 1° A abertura, escrituração, autenticação e encerra
mento dos livros previstos neste artigo observará as
disposições previstas na Subseção I da Seção VI do
Capítulo III destas Normas de Serviço, IN C L U S IV E no
que concerne á sua organização em folhas soltas. A r t . 2 5 . Implantado o sistema de controle de ponto
biométrico, as 2 fichas individuais (modelo próprio)
OBS.: A Subseção I - Dos Livros Obrigatórios vai do utilizadas anteriormente para cada funcionário da Co
artigo 63 ao 74, pertence à Seção VI - Dos Livros e marca:
Classificadores Obrigatórios, no Capitulo III - Dos Oficios 1 - Um a para controle de frequência e
de Justiça em Geral. 2 - Outra para a transcrição resumida de todas as
ocorrências pertinentes á vida funcional.
§ 2° O livro de R E G IS T R O DE F E IT O S A D M IN IS T R A Perm anecerão arquivadas:
T IV O S (sindicâncias, procedimentos discipiinares, 1 - Na Seção ou Diretoria de Administração Geral
representações etc.) será dispensado tão logo possibili 2 - Ou na unidade de lotação do servidor,
tado o registro e controle pelo sistema informatizado Para eventual consulta ou expedição de certidão, pelo
oficiai. prazo de 5 A N O S , findo o gual serão entregues ao
§ 3° Os procedimentos discipiinares e sindicâncias servidor para guarda.
administrativas da C O R R E G E D O R IA P E R M A N E N T E ,
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Paulo
C A P IT U L O III SEÇÃO V
DO S O F ÍC IO S DE J U S T IÇ A EM G E R A L DO S IS T E M A IN F O R M A T IZ A D O O F IC IA L
SEÇÃO I SUBSEÇÃO I
D IS P O S IÇ Õ E S IN IC IA IS D IS P O S IÇ Õ E S G E R A IS
A rt. 2 6 . As disposições deste capítulo têm caráter A rt. 4 6 . Os procedimentos de registro e docum enta
geral e aplicam -se a todos os ofícios de justiça, no que ção dos processos judiciais e administrativos realizar-
não contrariarem as disposições específicas contidas se-ão diretamente:
em capitulo próprio. 1 - No sistema informatizado oficial ou
A rt. 2 7 . Os servidores da justiça darão atendimento 2 - Em livros e classificadores.
prioritário: Conforme disciplina destas Normas de Serviço, e des
1 - ás Pessoas portadoras de deficiência, tinam-se:
2 - aos Idosos, I - à preservação da memória de dados extraídos dos
3 - às Gestantes, feitos e da respectiva movimentação processual;
4 - às Lactantes e II - ao controle dos processos, de modo a:
5 - às Pessoas acom panhadas por crianças de colo. 1 - Garantir a segurança,
Mediante: 2 - Assegurar a pronta localização física,
1 - Garantia de lugar privilegiado em filas, 3 - Verificar o andamento e
2 - Distribuição de senhas com num eração adequada 4 - Permitir a elaboração de estatísticas
ao atendimento preferencial, 5 - E outros instrumentos de aprimoramento da pres
3 - Alocação de espaço para atendimento exclusivo tação jurisdicional.
no balcão,
A rt. 4 7 . Os servidores dos ofícios de justiça deverão
4 - Ou implantação de qualquer outro sistema que,
se adaptar continuamente às evoluções do sistema
observadas as peculiaridades existentes, assegure a
informatizado oficial, utilizando plenamente as funcio
prioridade.
nalidades disponibilizadas para a realização dos atos
S E Ç Ã O II pertinentes ao serviço (emissão de certidões, ofícios,
DA S A T R IB U IÇ Õ E S mandados, cargas de autos etc.).
P arág ra fo único. Para efeito de divisão do trabalho
A rt. 2 8 . Atribuir-se-ão aos oficios de justiça os servi entre os escreventes técnicos judiciários, oficiais de
ços inerentes à competência das respectivas varas e justiça e juizes, e outras providências necessárias á
da Corregedoria Permanente. ordem do serviço, o sistema informatizado atribuirá a
cada processo distribuído um número de controle inter
A rt. 2 9 . Com petem aos ofícios de justiça os serviços no da unidade judicial, sem prejuízo do número do
do foro judicial, atribuindo-se-lhes a num eração ordinal processo (número do protocolo que seguirá série úni
e a denom inação da respectiva v a ra , onde houver ca).
M A IS DE 1.
A rt. 4 8 . Iniciada a operação do S A J /P G , de utilização
§ 1° Nas comarcas e foros distritais com M A IS DE 1
obrigatória pelas varas e ofícios de justiça, serão E X
V A R A , haverá um ofício ou seção de distribuição judi
C L U ÍD O S todos os programas eventualm ente em uso.
cial, ao qual incumbem os serviços:
1 - De distribuição;
2 - De contadoria e partidoria; S U B S E Ç Ã O II
3 - E, nos termos da lei, o arquivo geral. DA S E G U R A N Ç A DO S IS T E M A
§ 2° Nas comarcas em que existir 1 Ú N IC A V A R A e 1
U N IC O O F ÍC IO DE J U S T IÇ A , a este competem as A rt. 4 9 . Os níveis de acesso às informações e o res
atribuições dos serviços: pectivo credenciam ento (senha) dos funcionários, para
1 - De distribuição; operação do SA J/P G , serão estabelecidos em expedi
2 - De contadoria e partidoria. ente interno pela Corregedoria Geral da Justiça, com a
participação da Secretaria de Tecnologia da Informa
ç ã o -S T I.
A rt. 5 0 . As alterações, exclusões e retificações feitas § 3° O arquivamento dos autos será precedido da con
de modo geral nos dados registrados pelo sistema ferência e eventual atualização do cadastro, para que
serão definidas por niveis de criticidade. cujo acesso a nele figurem os dados necessários à extração de certi
C O R R E G E D O R IA G E R A L D A J U S T IÇ A estabelecerá. dão.
Os dados retificados, alterados ou excluídos:
A rt. 5 4 . C O N S T A R Ã O do sistema informatizado:
1 - Serão conservados pelo sistema;
2 - E todas as operações realizadas vinculadas ao I - nos P R O C E S S O S C ÍV E IS , de família e sucessões,
usuário que as realiza. da fazenda pública, da infância e juventude, de aciden
tes do trabalho e do juizado especial cível: o número do
A rt. 5 1 . Os E S C R IV Ã E S JU D IC IA IS do serviço de processo; o nome e a qualificação do autor e do réu; a
distribuição e dos ofícios de justiça realizarão A U D I natureza do feito; a data da distribuição; o número, livro
T O R IA S E M A N A L no sistema, de acordo com os ní e folhas do registro da sentença, quando adotado; o
veis de criticidade definidos, comunicando à Gorrege- inteiro teor de pronunciamentos judiciais (despachos,
doria Geral da Justiça aualauer irreoularídade. decisões interlocutórias, sentenças e acórdãos); anota
ções sobre recursos; a data do trânsito em julgado; o
arquivamento (data e caixa) e outras observações que
se entenderem relevantes;
II - nos P R O C E S S O S C R IM IN A IS , do júri e do juizado
especial criminal: o número do processo; o nome e
qualificação do réu; a data do fato; a data do recebi
mento ou rejeição da denúncia; o artigo de lei em que o
réu foi incurso; a data da suspensão do processo (art.
3 6 6 do Código de Processo Penal e juizado especial
criminal); a data da prisão; o número, livro e folhas do
registro da sentença, quando adotado; o inteiro teor de
pronunciamentos judiciais (despachos, decisões inter
S U B S E Ç Ã O III locutórias, sentenças e acórdãos); anotações sobre
DO C A D A S T R A M E N T O , M O V IM E N T A Ç Ã O E recursos; a data da decisão confirmatória da pronúncia;
C O N T R O L E E L E T R Ô N IC O DE P R O C E S S O S E a data do trânsito em julgado; a data da expedição da
IN C ID E N T E S P R O C E S S U A IS guia de recolhimento, de tratamento ou de internação;
o arquivamento (data e caixa) e outras observações
que se entenderem relevantes;
A r t . 5 2 . Os D IS T R IB U ID O R E S e os O F ÍC IO S DE
J U S T IÇ A d everão , no sistema informatizado oficial, III - nos P R O C E S S O S DE E X E C U Ç Ã O C R IM IN A L: o
nome e qualificação do sentenciado, com a filiação e
observadas suas respectivas atribuições:
I - Cadastrar todos os feitos distribuídos ao respectivo sempre que possível o número do RG; as guias de
recolhimento registradas, a discriminação das penas
juízo;
II - Anotar a movimentação e a prática dos atos proces impostas em ordem seqüencial; os incidentes de exe
suais (citações, intimações, juntadas de mandados e cução da pena; anotações sobre recursos; o inteiro teor
dos julgamentos; as progressões de regime; o cadastro
respectiva data, termos, despachos, cargas, sentenças,
de comparecimento de albergados; os benefícios con
remessas á instância superior para recurso, entrega ou
cedidos; as remições de pena e outras observações
remessa de autos que não importem em devolução
que se entenderem relevantes;
etc.);
III - Consignar os serviços administrativos pertinentes IV - nas C A R T A S P R E C A T Ó R IA S , especialm ente:
(desarquivamentos, inutilização ou destruição de autos 1 - Indicação completa do juízo deprecante;
etc.). 2 - Com número do processo de origem conforme
padrão estabelecido pela Resolução n° 65 do CNJ;
A r t . 5 3 . A inserção de dados no sistema informatizado 3 - Da natureza da ação e da diligência deprecada.
oficial será:
1 - A mais completa e abrangente possível, § 1° S E R Ã O C A D A S T R A D O S T O D O S os:
2 - De modo que todas as ocorrências do processo 1 - Litisconsortes;
físico constem do ambiente virtual, 2 - Intervenientes; e
3 - Formando banco de dados que servirá de M E 3 - Terceiros interessados;
M Ó R IA P E R M A N E N T E . 4 - Bem como seus respectivos representantes.
§ 1® Quaisquer outros dados de qualificação que auxili processos a gue se referem , e serão gram peadas na
em na precisa identificação das partes (RG , título de contracapa dos autos, por ocasião de seu arquivam en
eleitor, nome da m ãe etc) tam bém serão lançados no to, podendo, no entanto, ser inutilizadas desde que
sistema informatizado oficial. anotados no sistema informatizado oficial todos os
§ 2° Incumbirá aos D IS T R IB U ID O R E S e aos O F ÍC IO S dados que delas constem de forma a possibilitar a
DE J U S T IÇ A o cadastramento dos dados constantes extração de certidões.
das petições iniciais. § 3® O procedimento de inutilização das fichas em
§ 3° As vítimas identificadas na denúncia ou queixa, e nome do autor e das fichas individuais será realizado
tam bém as testem unhas de processo criminal - sejam no âmbito e sob a responsabilidade do J U IZ C O R R E
estas de acusação, defesa ou comuns - , terão suas G E D O R P E R M A N E N T E , o qual verificará:
qualificações lançadas no sistema informatizado oficial, 1 - A pertinência da medida;
E X C E T O quando, ao darem conta de coacão ou grave 2 - A presença de registro eletrônico de todas as fi
a m e a c a . após deferimento do juiz, pedirem para não chas;
haver identificação de seus dados de qualificação e 3 - Conservação dos documentos de valor histórico;
endereço. 4 - A segurança de todo o processo em vista das in
formações contidas nos documentos; e
A rt. 5 6 . Os dados obrigatórios previstos no art. 55
5 - Demais providências administrativas correlatas.
serão apresentados pelos requerentes, na petição
inicial, e pelos requeridos, na primeira oportunidade de
postulação em juízo (contestação, juntada de procura
ção, pedido de vista, defesa preliminar, pedido de re
vogação de prisão preventiva etc.).
impugnação do devedor (art. 1.015, parágrafo único, do III - cadastrar, no sistema informatizado oficial, a decre
C P C ) ou em razão da estabilização da tutela (art. 304 tação do segredo de justiça, a concessão da justiça
do C PC ), e a extinção do processo de execução, por gratuita, o deferimento da tramitação prioritária do
força de procedência de em bargos de devedor, serão processo (idosos, pessoa com deficiência, portadores
cadastradas no sistema diretam ente pelo oficio de de doenças graves), ou o reconhecimento de qualquer
justiça assim que as respectivas sentenças transitarem benefício processual a alguma das partes;
em julgado (ou quando retornarem de superior instân IV - proceder ás alterações devidas no sistema, na
cia com trânsito em julgado). No mais, a extinção será hipótese de determinação judicial de retificação do
cadastrada apenas quando encerrado definitivamente o procedimento da ação para ordinário ou sumário.
processo, nada restando a ser deliberado ou cumprido § 1® Na hipótese constante do inciso II deste artigo,
pelo oficio de justiça (sentença ou acordo), consideran tratando-se de feito não cadastrado, a providência será
do-se isoladamente, para tanto, a ação principal, a precedida de específico cadastramento.
reconvenção, o pedido contraposto, a ação declaratória
§ 2° O segredo de iustica poderá, ainda, ser gerado
incidental, a oposição, os em bargos de devedor (à
autom aticam ente pelo sistema informatizado, a depen
execução, à execução fiscal, à adjudicação, à aliena
der da natureza da ação.
ção ou à arrem atação) e os embargos de terceiro.
(juizes, promotores de justiça, para advogados, para A rt. 7 1 . Todas as cargas receberão as corresponden
contador, etc). tes baixas, assim que restituidos os autos ou m anda
§ 1° A carga e descarga de autos entre os usuários dos, na presença do interessado, sempre que possivel
internos do sistema Informatizado oficial serão feitas ou por este exigido.
eletronicamente e controladas exclusivamente por P arág ra fo único. Quando não utilizada a carga eletrô
intermédio do sistema, onde serão registrados, obriga nica, será lançada certidão nos autos, mencionado a
toriam ente. no campo próprio, o envio, o recebimento e data da carga e da restituição, de acordo com os as
a devolução, com indicação de data e de usuário res sentamentos do livro de carga.
ponsável por cada ato.
A rt. 7 2 . O Livro Registro de Sentenças form ar-se-á
§ 2® Poderá o juiz indicar servidor autorizado a receber
pelas vias emitidas para tal fim, num eradas em série
no sistema informatizado as cargas de autos remetidos
anual renovável (1/80, 2/80, 3 /8 0 ........ 1/82, 2/8 2 etc.) e
á conclusão. autenticadas pelo escrivão judicial, o qual certificará
A rt. 7 0 . O Livro de Carga de Mandados poderá ser sua correspondência com o teor da sentença constante
desdobrado em número equivalente ao dos oficiais de dos autos.
justiça em exercicio, destinando-se um para cada qual. § 1® O registro previsto neste artigo far-se-á em A T É 5
P arág ra fo único . Serão tam bém registradas no Livro D IA S após a baixa dos autos em cartório pelo juiz.
de Carga de Mandados as petições que, por despacho
judicial, sirvam como tal.
DOS L IV R O S
Art. 67. O Livro de Art. 68. 0 Livro PRO Art. 69. Os Livros de Art. 70. O Livro de Art. 72. O Livro REGIS
VISITAS E CORREI TOCOLO DE AUTOS E CARGAS DE AUTOS CARGA DE MANDA TRO DE SENTENÇAS
ÇÕES será: PAPÉIS EM GERAL, serão desdobrados em DOS poderá ser desdo formar-se-á pelas vias
com tantos desdobra tantos livros auantos brado em número eaui- emitidas para tal fim,
mentos auantos reco forem os destinatários vaiente ao dos oficiais numeradas em série
1. Organizado em foltias
mendem a natureza e o (juizes, promotores de de iustica em exercício, anual renovável (1/80.
soltas, iniciado por
movimento do ofício de justiça, para advogados, destinando-se um para 2/80, 3/80...... 1/82, 2/82
termo padrão de abertu
justiça, destina-se: para contador, etc). cada qual. etc.) e autenticadas pelo
ra, disponibilizado no
ESCRIVÃO JUDICIAL,
Portal da Corregedoria - Parágrafo único. Serão
0 qual certificará sua
modelos e formulários -, 1. Ao registro da entrega § 1° A carga e descarga também registradas no
correspondência com o
lavrado pelo Escrivão; e ou remessa; de autos entre os usuá Livro de CARGA DE
teor da sentença cons
rios internos do sistema MANDADOS as peti-
2. Fonnado gradativa 2. Que não impliquem tante dos autos.
infomiatizado oficial còes que, por despacho
mente pelos originais devolução.
serão feitas eletronica judicial, sirvam como tal.
das atas de correições e § 1° O registro previsto
mente e controladas
visitas realizados na neste artigo far-se-á em
exclusivamente oor
unidade, devidamente Art. 71. Todas as car
assinadas e rubricadas
intermédio do sistema,
gas receberão as cor ATÉ 5 DIAS após a
onde serão registrados, baixa dos autos em
pelo Juiz Corregedor respondentes baixas,
Permanente, Escrivão e assim que restituidos os cartório pelo juiz.
campo próprio, o envio,
demais funcionários da autos ou mandados, na
0 recebimento e a
unidade. presença do interessa
devolução, com indica
do, sempre que possível
ção de data e de usuá
ou por este exigido.
§ 1° Os originais das rio responsável por
atas que formarão o cada ato. Parágrafo único.
Livro de Visitas e Cor- Quando não utilizada a
reicões serão numera carga eletrônica, será
§ 2° Poderá o juiz indi
das e chanceladas pelo lançada certidão nos
car servidor autorizado
ESCRIVÃO JUDICIAL autos, mencionado a
a receber no sistema
após a sua anexação ao data da carga e da
Infomnatizado as cargas
Livro. restituição, de acordo
de autos remetidos á
com os assentamentos
conclusão.
§ 2° 0 Livro de Visitas e do livro de carga.
Correições não excede
rá 100 FOLHAS, SAL Art. 74. § 2° Após revisados e decorridos 2 ANOS
VO: do último registro efetuado, os livros de cargas de
AUTOS e MANDADOS, desde que reputados sem
1. Determinação judicial utilidade oara consen/acão em arquivo pelo escri
em contrário; ou vão judicial, poderão ser inutilizados, mediante
2. Para a manutenção orévia autorização do JUIZ CORREGEDOR PER
da continuidade da peça MANENTE. A autorização:
correcional. 1. Consignará os elementos indispensáveis à identi-
Podendo, nestes casos, I ficação do livro; e
ser encerrado por tenno 1 2. Será arquivada em classiflcador próprio;
contemporâneo à última
ata, com mais ou menos 1 3. Com certidão da data e da forma de inutilização.
folhas. 1
NORMAS D E SERVIÇO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
S U B S E Ç Ã O II
D O S C L A S S IF IC A D O R E S O B R IG A T Ó R IO S
S E Ç A O VII
D A E S C R IT U R A Ç Ã O
E S C R IT U R A Ç Ã O
R E Q U IS IT O S D E V E S E R E V IT A D O (M A S P O D E ) V E D A Ç Õ E S (N Ã O PO D E)
A rt. 8 0 . Na lavratura de: A rt. 8 1 . Na escrituração serão EVITA A rt. 8 2 . Na escrituração É VEDADA a
1 - Atos, DAS as seauintes práticas: utilização de:
2 - Termos, 1 - Entrelinhas;
3 - Requisições, 2 - Erros de digitação; 1 - Borracha ou
4 - Ordens, 3 - Omissões; 2 - Raspaoem por outro meio mecânico,
5 - Autorizações, 4 - Emendas; 3 - Bem como a uso de corretivo,
6 - Informações, 5 - Rasuras; ou 4 - Deteraente ou
7 - Certidões ou G - Borrões; 5 - Outro meio auímico de correcão;
8 - Traslados, 6 - A assinatura de atos ou termos em
Que constarão de: § 1° Na ocorrência dessas irregularidades, branco, total ou parcialmente:
1 - Livros, far-se-ão as devidas ressalvas, antes da
2 - Autos de processo, ou subscrição do ato, de forma legível e 7 - A utilização de;
3 - Papéis avulsos, autenticada. Abreviaturas,
EXCLUIDAS as autuações e capas, serão Abreviações,
observados os seguintes REQUISITOS: 7 - Anotações de “sem efeito”; Acrônimos,
1 - O oaoel utilizado terá fundo inteiramente 5 2° Essas anotações, auando estritamen ^ Siglas ou
branco ou ser reciclado, SALVO disoosi- te necessárias, semore serão: Símbolos,
ção expressa em contrário; 1 - Datadas e EXCETUANDO-SE as formas;
II - A escrituração será: 2 - Autenticadas a. Consagradas pelo Vocabulário Ortográ
1 - sempre feita em vernáculo, Com a assinatura de quem as haja lança fico da Língua Portuguesa da Academia
2 - oreferencialmente oor meio eletrônico, do nos autos. Brasileira de Letras;
3 - com tinta preta ou azul, INDELEVEL; b. As adotadas por órgãos oficiais; e
III - Os numerais serão expressos: Ill - Anotações a lápis nos livros e autos de c. As convencionadas por determinada
1 - Em algarismos e processo, mesmo aue a título provisório. área do conhecimento humano;
2 - Por extenso;
8 - A utilização de chancela, ou de aual
IV - Os esoacos em branco e não aorovei-
auer recurso aue oroDicie a reprodução
tados, nos livros e autos de orocesso,
mecânica da assinatura do iuiz.
serão inutilizados;
V - As assinaturas deverão ser:
1 - Colhidas imediatamente após a lavratu
ra do ato ou termo,
2 - E identificadas com o nome por extenso
do signatário.
A l t . 8 3 . A escrituração de termos, atos e papéis em § 2° Nos ofícios e cartas precatórias expedidas, consta
geral observará os critérios da clareza, objetividade e rão:
sintese, sem descuidar da perfeita individualização de 1 - A comarca;
pessoas, fatos ou coisas, quando necessária. 2 - A v a ra ; e
3 - 0 endereço completo do Fórum remetente;
§ 1° A qualificação das pessoas trará os elementos
4 - Inclusive com o número do código de endereça-
necessários á sua identificação:
mento postal (CEP);
I - tratando-se de pessoa física, constarão o nome
5 - Telefone; e
completo e o número de inscrição no C P F ou o número
6 - 0 correio eletrônico (e-m ail) institucional.
do RG ou, faltante este último, a filiação, sem prejuízo
de outros dados que auxiliem na sua identificação; A r t . 8 4 . Os instrumentos de:
II - tratando-se de pessoa jurídica, constarão a firma ou 1 - Ordens,
denominação, o número de inscrição no CNPJ e o 2 - Requisições,
endereço da sede, sem prejuízo de outros dados que 3 - Precatórias,
auxiliem na sua identificação. 4 - Ofícios e
5 - Autorizações judiciais,
G - Bem como dos demais atos e termos processuais
(sentenças, decisões e despachos).
Conterão, d efo rm a legível:
1 - O nome completo,
2 - 0 cargo ou função da autoridade judiciária e dos
servidores que os lavrem, confiram e subscrevam, a
fim de se permitir a rápida identificação.
§ 1° O escrivão certificará a autenticidade da firma do
juiz que subscreveu o documento, indicando-lhe o
nome, o cargo e o exercício no juízo, nas seguintes
hipóteses:
I - na expedição de alvarás de soltura, mandados ou
contramandados de prisão, requisições de preso e
demais atos para os quais a lei exige certificação de
autenticidade;
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
SUBSEÇÃO ill
DA IVIOVIiVIENTAÇÃO DOS AUTOS
1 DIA 5 DIAS
(...)
§ 1° Sem pre que possível, as certidões serão expedi § 3® Serão atendidos em 5 DIAS UTEIS os pedidos de
das com base nos assentamentos constantes do sis certidões de objeto e pé formulados pelo correio eletrô
tem a informatizado, cabendo ao escrivão dar a sua fé nico (e-m ail) institucional de um ofício de justiça para
pública do que nele constar ou não, admitida, de qual outro. A certidão será elaborada e encam inhada pelo
quer forma, a consulta aos autos de processos em ofício de Justiça diretam ente á unidade soiicitante.
andam ento ou findos, livros ou papéis a seu cargo, § 4° Se houver necessidade de requisição de autos do
caso em que se designará o número e a página do livro Arquivo Geral, os prazos deste artigo contar-se-ão do
ou processo onde se encontra o assentamento, recebimento do feito pelo ofício de justiça.
§ 2° As certidões serão expedidas no prazo de 5 DIAS, § 5° A expedição de certidão de processos que correm
contados da data do recebimento do respectivo pedido em segredo de iustica DEPENDERÁ de despacho do
pelo ofício de justiça, fornecido ao interessado protoco juiz competente.
lo de requerimento.
DAS C E R TID Õ E S
Art. 104. A expedição de certi § 3° Serão atendidos em 5 § 4° Se houver necessidade de § 5° A expedição de certidão
dões em BREVE RELATÓRIO DIAS ÚTEIS os Dedidos de requisição de AUTOS DO de processos que correm em
ou de INTEIRO TEOR compete certidões DE OBJETO E PÉ ARQUIVO GERAL, os prazos seoredo de iustica DEPENDE
exclusivamente aos OFÍCIOS formulados oelo correio eletrô deste artiao contar-se-ão do RA de desoacho do iuiz com
DE JUSTIÇA. nico íe-maill institucional de recebimento do feito oelo ofício petente.
um ofício de justiça para outro. de iustica.
A certidão será elaborada e
encamintiada pelo ofício de
Justiça diretamente à unidade
soiicitante.
§ 2° As certidões serão expedidas no prazo de 5 DIAS, contados da data do recebimento do respectivo pedido pelo oficio de iustica.
1 fornecido ao interessado protocolo de requerimento.
.................. _..J
A rt. 1 0 4 -A . A requerimento escrito do credor, tratan SEÇAO XI
do-se de sentença cível, transitada em iulgado. que DOS MANDADOS
reconheça a existência de obrigação de pagar quantia
ou alim entos, expedir-se-á certidão de teor da decisão A rt. 1 0 5 . Constarão de todos os mandados expedi
para fins de protesto extrajudicial, a qual deverá indicar: dos:
I - nome; número de inscrição no cadastro do Ministério I - 0 número do respectivo processo;
da Fazenda (C P F e CNPJ), no registro geral de identi II - o número de ordem da carga correspondente regis
dade (R G ) ou no registro nacional de estrangeiro trada no livro próprio;
(RN E); e endereço do credor: III - o seguinte texto, ao pé do instrumento:
II - nome; número de inscrição no cadastro do Ministé “É vedado ao oficial de justiça o recebimento de qual
rio da Fazenda (C P F e CNPJ), no registro geral de quer numerário diretamente da parte. A identificação do
identidade (RG ) ou no registro nacional de estrangeiro oficiai de justiça, no desempenho de suas funções,
(RNE); e endereço do devedor: será feita mediante apresentação de carteira funcional,
III- número do processo judicial; obrigatória em todas as diligências.’’.
IV - o valor da dívida;
V - a data em que, após intimação do executado, de § 1 ° Nos mandados em geral, constarão todos os ende
correu o prazo legal para pagamento voluntário. reços dos destinatários da ordem judicial, declinados
ou existentes nos autos, inclusive do local de trabalho.
§ 1° As certidões serão expedidas no prazo de 03 DI
AS, contados da data do recebimento do respectivo § 2° Aos m andados e contramandados de prisão e
pedido pelo ofício de justiça. alvarás de soltura aplicam -se as disposições constan
tes na Seção XII do Capítulo IV, no que couberem.
§ 2° A expedição de certidão de processos que correm
em segredo de iustica DEPENDERÁ de despacho do OBS.: A Seção XII - Dos Mandados e Contramandados
juiz competente. de Prisão, Dos Âtvaras de Soltura e Dos Salvo-Condutos
vai do artigo 407 a 435, no Capitulo IV - Dos Oficios de
§ 3° Em todos os casos, a certidão será levada a pro
Justiça em Espécie.
testo sob a responsabilidade do credor.
§ 4° A requerimento do EXECUTADO, o protesto será
cancelado por determinação do juiz, mediante ofício a A rt. 1 0 6 . Na hipótese do mandado anterior não con
ser expedido ao cartório, no prazo de 3 DIAS, contado signar elementos essenciais para o cumprimento da
da data de protocolo do reauerim ento. desde gue com nova diligência, será dispensado o seu desentranha-
provada a satisfação integral da obrigação. mento e aditamento, expedindo-se novo mandado.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
A lt. 1 0 7 . Os m andados serão entregues ou encami entre os ofícios de justiça serão por melo eletrônico,
nhados aos encarregados das diligências mediante a observadas as regras estabelecidas nesta Seção.
respectiva carga. A rt. 1 1 3 . Serão transmitidas eletronicam ente;
A lt. 1 0 8 . Os mandados que devam ser cumpridos I - informações que devam ser prestadas à segunda
pelos oficiais de justiça serão distribuídos, na forma Instância, conforme determinação do relator;
regulada pela C ORREGEDORIA GERAL DA JU STI II - ofícios;
ÇA, aos que estiverem lotados ou à disposição das III - comunicações;
respectivas comarcas ou varas. IV - solicitações;
Parágrafo único. Os mandados de prisão não serão V - pedidos e encaminhamento de certidões de objeto e
entregues aos oficiais de justiça, mas encaminhados ao pé, certidões criminais e certidões de distribuição;
Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt - VI - cartas precatórias. NOS CASOS D E URGÊNCIA.
lIRGD.
A rt. 1 1 4 . A transmissão eletrônica de Informações e
A lt. 1 0 9 . Nas certidões de expedição e de entrega documentos será realizada por;
dos mandados, constarão o nome do oficial de justiça a 1 - Dirigente,
quem confiado o mandado e a data da respectiva car 2 - Escrivão judicial,
ga. 3 - Chefe de seção e
4 - Escrevente técnico judiciário.
das partes e da natureza do feito, cuidando tam bém tão-logo ocorra o pedido de confirmação de seu teor
anotar no arto, à direita, o número do processo. por parte do juízo destinatário.
A rt. 1 2 6 . As cartas precatórias, auando possivel. A rt. 1 3 1 . As cartas rogatórias cíveis e criminais serão
servirão como mandado. expedidas conforme o procedimento, modelos e formu
lários aprovados e divulgados pela C O R R E G E D O R IA
A rt. 1 2 7 . Não atendidos pedidos de informações
G E R A L D A J U S T IÇ A no sítio do Tribunal de Justiça na
sobre o cumprimento do ato, cumprirá ao oficio de internet.
justiça do juizo deprecante reiterar a solicitação e esta
belecer contato telefônico com o escrivão do juizo SEÇÃO XV
deprecado, de tudo certificando nos autos. DA S IN T IM A Ç Õ E S
Parágrafo único. Em caso de inércia, os autos serão
conclusos 30 juiz do feito para as providências cabi A rt. 1 3 2 . A IN T IM A Ç Ã O dos atos e termos do pro
veis. cesso ou de expediente administrativo far-se-á, sempre
oue possivel:
A rt. 1 2 8 . É PERMITIDA a retirada da carta cumprida
1 - Por meio eletrônico e
junto ao juízo deprecado, para a entrega ao juizo de
2 - Mediante publicação no Diário da Justiça Eletrôni
precante, desde a u e :
co.
1 - Nela conste o nome do advogado da parte que
tiver Interesse no cumprimento do ato; P arág ra fo único . É V E D A D O ao servidor dos ofícios
2 - Com o número da respectiva inscrição na Ordem de justiça prestar informações por telefone:
dos Advogados do Brasil. 1 - Aos advogados,
2 - Aos membros do Ministério Público,
A rt. 1 2 9 . Ao retornar cumprida a precatória, o escri 3 - Às partes e
vão judicial juntará, aos autos principais, apenas as 4 - Ao público em geral
peças essenciais, imprescindíveis á com preensão das Acerca dos atos e termos do processo.
diligências realizadas no juízo deprecado, especialm en
te as certidões de lavra dos oficiais de justiça e os
A rt. 1 3 3 . Os despachos, decisões interlocutórias e
termos do que foi deprecado, SALVO determinação sentenças devem ser encaminhados á publicação no
judicial em contrário. Diário da Justiça Eletrônico, dentro do prazo M A X IM O
de 3 D IA S, a contar da devolução dos autos em cartó
A rt. 1 3 0 . Havendo urgência, transmltir-se-á a carta rio.
precatória por fac-símile (fax), telegram a, telefone, P arág ra fo único. O mesmo prazo deverá ser observa
radiograma ou correio eletrônico (e-m ail), observando- do para fins de cumprimento da Intimação por meio
se as cautelas previstas nos arts. 264 e 265 do Código eletrônico.
de Processo Civil e nos arts. 354 e 356 do Código de
A rt. 1 3 4 . As IN T IM A Ç Õ E S de:
Processo Penal.
1 - Atos ordinatórios,
LEI N° 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. Código de 2 - Despachos,
Processo Civil. 3 - Decisões interlocutórias e
Art. 264. A carta de ordem e a carta precatória por meio 4 - Sentenças,
eletrônico, por telefone ou por telegrama conterão, em Q ualquer que seja o melo em pregado, consum ar-se-ão
resumo substancial, os requisitos mencionados no art. de maneira objetiva e precisa, sem ambigüidades e
250, especialmente no que se refere à aferição da auten omissões, e C O N T E R Ã O :
ticidade.
I - 0 número dos autos, o objeto do processo, segundo
Art. 265. O secretário do tribunal, o escrivão ou o chefe
de secretaria do juizo deprecante transmitirá, por telefo a tabela vigente, e o nome das partes;
ne, a carta de ordem ou a carta precatória ao juizo em II - o resumo ou transcrição daquilo que deva ser dado
que houver de se cumprir o ato, por intermédio do escri conhecimento, suficientes para o entendimento dos
vão do primeiro oficio da primeira vara, se houver na respectivos conteúdos;
comarca mais de um oficio ou de uma vara, observando- III - 0 nome dos advogados das partes com o número
se, quanto aos requisitos, o disposto no art. 264. de suas respectivas Inscrições na Ordem dos Advoga
dos do Brasil.
DECRETO-LEI N° 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941. A rt. 1 3 5 . Nas IN T IM A Ç Õ E S P E L A IM P R E N S A :
Código de Processo Penal.
I - quando qualquer das partes estiver representada
Art. 354. A precatória indicará:
nos autos por M A IS D E 1 A D V O G A D O , o ofício de
I - o ju iz deprecado e o juiz deprecante;
II - a sede da jurisdição de um e de outro; justiça fará constar o nome de qualquer subscritor da
III - o fim para que é feita a citação, com todas as espe petição inicial, da contestação ou da primeira Interven
cificações: ção nos autos, com o número da respectiva Inscrição
IV - o juizo do lugar, o dia e a hora em que o réu deverá na Ordem dos Advogados do Brasil, a não ser que a
comparecer parte indique outro ou, no M Á X IM O , 2 N O M E S , ou
Art. 356. Se houver urgência, a precatória, que conterá Indique o nome da sociedade de advogados a que seu
em resumo os requisitos enumerados no art. 354, pode
advogado pertença.
rá ser expedida por via telegráfica, depois de reconheci
II - as decisões interlocutórias e sentenças serão publi
da a firma do juiz, o que a estação expedidora mencio
nará. cadas somente na sua parte dispositiva; os atos ordina
tórios e despachos de mero expediente serão transcri
tos ou resumidos com os elementos necessários à
Parágrafo único. A via oriaínai da carta NÃO SERÁ explicitação do conteúdo da ordem judicial (quem e
encam inhada ao iuizo deprecado. Será encartada aos sobre o que se deve manifestar, ter ciência, providenci
autos, juntam ente com a certidão de sua transmissão. ar, etc,).
NORMAS D E SERVIÇO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
1 - Quando aualauer das II - As DECISÕES INTERLO- Parágrafo único. As publicações feitas no Diário da
oartes estiver representada CUTÓRIAS e SENTENÇAS Justiça Eletrônico comprovam-se mediante certidão.
nos autos por MAIS DE 1 serão publicadas somente na Independentem ente da iuntada do exem plar Impresso.
ADVOGADO, sua oarte dispositiva:
1 - O ofício de justiça fará A rt. 1 4 1 . Nas INTIMAÇÕES POR EDITAL:
constar o nome de qualquer III - Os ATOS ORDINATÓ- I - extraído o edital, conferido e assinado, serão auten
subscritor: RIOS e DESPACHOS de
ticadas as respectivas folhas com a chancela do ofício
Da petição inicial, mero expediente serão:
Transcritos ou de justiça, devendo escrivão rubricar cada uma delas;
Da contestação ou
Da primeira interven Resumidos II - as publicações de edital feitas no Diário da Justiça
ção nos autos, Com os elementos necessá Eletrônico, na rede mundial de computadores, no sítio
2 - Com 0 número da res rios á explicitação do conteú do respectivo tribunal ou na plataforma de editais do
pectiva inscrição na Ordem do da ordem judicial (quem e Conselho Nacional de Justiça comprovam-se mediante
dos Advogados do Brasil, sobre o que se deve manifes certidão, independentemente da juntada do exem plar
3 - A não ser aue a oarte tar, ter ciência, providenciar, impresso;
indique outro ou, no MÁXI etc.).
III - a publicação de edital em jornal de am pla circula
MO, 2 NOMES,
Parágrafo único. Será publi ção local será providenciada pela parte ou por agência
4 - Ou indique o nome da
sociedade de advogados a cada APENAS a parte dispo de publicidade de sua escolha e comprovada nos autos
que seu advogado pertença. sitiva das decisões proferidas mediante a juntada do exem plar original;
em procedimentos de nature IV - a entrega da minuta, para fins de publicação, sem
za disciplinar ou em proces pre mediante recibo, poderá ser feita a estagiário ou
sos de dúvida, podendo o
advogado com procuração nos autos.
CORREGEDOR GERAL DA
JUSTIÇA, se entender ne Parágrafo único. Quando o processo tramitar sob
cessário. detenninar a sua seoredo de iustica. os editais de citação deverão con
publicação Integral, após o te r:
trânsito em julgado. 1 - 0 nome completo do réu e
Art. 136. A Dubllcacão omissa em relação aos reauisitos 2 - Apenas o conteúdo Indispensável á finalidade do
constantes dos arts. 1 3 4 e 1 3 5 e que cause efetivo prejuízo a ato, sem as especificações da petição inicial, abrevi
qualquer das partes será considerada nula. ando-se os nomes das demais partes envolvidas a
fim de resguardar o segredo de justiça.
A rt. 1 3 7 . Quando ocorrer erro ou omissão de elem en A rt. 1 4 2 . Caberá aos escrivães judiciais velar pelo
to indispensável na publicação, independentemente de adequado cumprimento das normas atinentes às publi
despacho ou de reclam ação da parte, proceder-se-á cações ou às intimações por carta, conferindo diaria
imediatamente á retificação e nova publicação, encar- m ente seu teor, sem preiuizo da fiscalização ordinária
tando-se aos autos cópia do ato incorretamente publi dos JUÍZES CORREGEDORES PERMANENTES.
cado. (...)
A rt. 1 3 8 . Da publicação no Diário da Justiça Eletrôni
co a respeito de processos sujeitos ao segredo de SEÇÃO XVII
iustica constarão as iniciais das partes. DA CONSULTA E DA CARGA DOS AUTOS
A rt. 1 3 9 . O s ESCRIVÃES JUDICIAIS farão publicar
no Diário da Justiça, juntam ente com as respectivas A rt. 1 5 7 . O acesso aos autos judiciais e administrati
intimações: vos de processos em andamento ou findos, mesmo
1 - O valor da taxa judiciária que deve ser recolhida sem procuracão. quando não esteiam sujeitos a segre
pelas partes, do de iustica. é assegurado aos advogados, estagiários
2 - Bem como o valor das Importâncias que, objeto de Direito e ao público em geral, por meio do exam e
de cálculo, devam ser depositadas, em quaisquer em balcão do ofício de justiça ou seção administrativa,
processos e a qualquer título. podendo:
Parágrafo único. Todas as intimações, publicadas 1 - S er tomados apontamentos;
para que as partes se manifestem sobre cálculos e 2 - Solicitadas cópias reprográficas;
contas, conterão os respectivos valores, em resumo, 3 - Bem como utilizado escãner portátil ou máquina
limitando-se a publicação ao que baste para a perfeita fotográfica, VEDADO, nestas hipóteses, o desencar-
ciência das partes sobre o objeto do cálculo ou da te das peças processuais para reprodução.
conta.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
oficial e no relatório de carga emitido pelo sistema membros do Ministério Público e da Defensoria Públi
(carga eletrônica), observadas as seguintes cautelas: ca, mediante petição dirigida ao J U IZ C O R R E G E D O R
I - na retirada dos autos, o advogado, estagiário de P E R M A N E N T E , poderão indicar prepostos, funcioná
Direito ou pessoa credenciada lançará sua assinatura rios ou estagiários autorizados a retirarem, em nome
no relatório de carga emitido pelo sistema informatiza daqueles, os autos em carga,
do, arquivando-se o documento provisoriamente em § 1“ Da petição, que será arquivada em pasta própria,
classificador próprio. constarão:
II - na devolução do feito, o servidor do oficio de justiça 1 - Os nomes completos,
ou da seção administrativa efetuará a baixa no relatório 2 - Os números dos documentos de identidade,
de carga, juntando-o imediatamente aos autos. 3 - Do C PF e
§ 1° O livro de carga de autos para advogados será 4 - Os números das identificações funcionais, se o
utilizado quando não for possivel a utilização do siste caso.
ma informatizado, caso em que serão lançados: § 2° O funcionário ou estagiário deverá portar o docu
1 - No livro, a assinatura do destinatário e,
mento de identidade e a cédula ou crachá funcional,
2 - Nos autos, o termo de carga e recebimento. conforme o caso, no momento da retirada dos autos,
§ 2° No relatório eletrônico ou no livro de carga C O N S para que o O F ÍC IO DE J U S T IÇ A possa verificar, medi
TARÃO: ante conferência das petições arquivadas, se a pessoa
1 - 0 número da carteira profissional e respectiva se encontra-se autorizada a subscrever a carga,
ção, expedida pela OAB, em nome do destinatário ou § 3° A carga dos autos será feita em nome da pessoa
2 - O número da carteira de identidade, quando tra- que subscreveu a autorização e dela constarão os
tar-se de pessoa credenciada pelo advogado ou so dados da pessoa que estiver retirando os autos.
ciedade de advogados,
F A C U L T A D O ao servidor, na dúvida, solicitar a exibi § 4° Q ualquer alteração no rol de pessoas autorizadas
ção dos documentos, a retirar os autos deverá ser imediatamente comunica
da ao J U IZ C O R R E G E D O R P E R M A N E N T E .
§ 3® A baixa da carga de autos, constante de relatório
eletrônico ou de livro de carga, far-se-á im ediatam ente, A rt. 1 6 4 . Não havendo fluência de prazo, os autos
á vista do interessado, sendo-lhe facultada a obtenção somente serão retirados em carga mediante requeri
de recibo de autos, assinado pelo servidor, em instru mento.
mento previamente confeccionado pelo interessado e § 1° Na fluência de prazo, os autos não sairão do ofício
do qual constarão: de justiça, S A L V O nas hipóteses expressam ente pre
1 - Designação do oficio de justiça ou da seção ad vistas na legislação vigente, R E S S A L V A D O , porém,
ministrativa, em seu curso ou em outras hipóteses de impossibilida
2 - Número do processo, de de retirada dos autos, o direito de requisição de
3 - Tipo de dem anda, cópias quando houver justificada urgência na extração
4 - Nom e das partes e respectiva, mediante autorização iudicial, observando-
5 - Data da devolução. se o procedimento próprio.
A cada auto processual corresponderá um recibo e a
§ 2° Na fluência de prazo comum, só em conjunto ou
subscrição pelo servidor não implica reconhecimento
mediante prévio ajuste por petição nos autos os procu
da respectiva regularidade interna.
radores das partes ou seus prepostos retirarão os au
§ 4° O procedimento previsto neste artigo poderá ser tos, R E S S A L V A D A a obtenção de cópias para a qual
aplicado a outras modalidades de cargas, desde que cada procurador ou preposto poderá retirá-los pelo
disponivel a funcionalidade (carga eletrônica) no siste prazo de 2 a 6 H O R A S, mediante carga, independen
ma informatizado para outros destinatários e o método tem ente de ajuste, observado o término do expediente
se revele eficiente. forense.
A r t . 1 6 3 . Os advogados, a sociedade de advogados,
os representantes judiciais da Fazenda Pública e os
Q U A N D O OS A U T O S PO D ER ÃO S A IR DO O F ÍC IO ?
NÃO HAVENDO FLUÊNCIA E PRAZO HAVENDO FLUÊNCIA DE PRAZO NA FLUÊNCIA DE PRAZO COMUM
A r t . 1 6 5 . A C A R G A R Á P ID A dos autos será concedi A lt. 1 6 7 . O advogado deve restituir, no prazo legal,
da pelo escrivão ou o escrevente responsável pelo os autos que tiver retirado do ofício de justiça. Se inti
atendimento, pelo periodo de 1 H O R A , mediante con m ado . o advogado não devolver os autos no prazo de 3
trole de movimentação física dos autos, conforme for DIAS:
mulário a ser preenchido e assinado por advogado ou 1 - Perderá o direito á vista fora de cartório e
estagiário de Direito devidam ente constituído no pro 2 - Incorrerá em multa correspondente á 1/2 do salá
cesso, ou ainda por pessoa credenciada pelo advogado rio m ínim o.
ou sociedade de advogados, respeitado o seguinte
procedimento: § 1® Verificada a falta, o juiz comunicará o fato á seção
I - os requerimentos serão recepcionados e atendidos local da O rd em d o s A d v o g a d o s do B rasil para pro
desde que formulados A T É À S 18H; cedimento disciplinar e imposição das penalidades.
II - o formulário de controle de m ovimentação física § 2° O expediente de cobrança de autos receberá au
será juntado aos autos no exato momento de sua devo tuação singela, S E M necessidade de reaístro.
lução ao ofício de justiça, certificando-se o respectivo
período de vista; § 3° Devolvidos os autos, o ofício de justiça, depois de
III - na hipótese dos autos não serem restituidos no seu minucioso exam e, juntará o expediente de cobran
periodo fixado, competirá ao escrivão judicial represen ça de autos, certificando a data e o nome de quem os
tar, no prazo de 24 H O R A S , ao J U IZ C O R R E G E D O R retirou e devolveu.
P E R M A N E N T E , inclusive para fins de providências
§ 4° Na hipótese de extravio dos autos, o expediente
competentes junto á Ordem dos Advogados do Brasil
de cobrança instruirá o respectivo procedimento de
(EOAB, arts. 34, inciso XXII, e 37, inciso I).
restauração.
S E Ç Ã O X V III
DO D E S E N T R A N H A M E N T O DE P E Ç A S E
D O CU M ENTO S DOS AUTO S
S E Ç Ã O X IX
DO A R Q U IV A M E N T O DE P R O C E S S O S
Exem plo:
Admitindo-se que a última caixa do ano de 2011
recebeu o número 200/11, a próxima, do ano se
guinte, receberá o número 2 0 1/12 e assim suces
sivamente.
A rt. 1 .1 9 4 . Todos os atos processuais do processo á digitalização tão logo seja restabelecido o funciona
eletrônico serão assinados eletronicamente, por melo mento.
de certificação digital. § 3° Nos casos dos parágrafos anteriores, clentlflcar-
se-á o requerente de que terá 4 5 D IA S, a partir da
A rt. 1 .1 9 5 . Será considerada originai a versão arm a
digitalização, para retirar a petição, sob pena de inutlli-
zen ad a no servidor do Tribunal de Justiça do Estado de
zacão da peça e dos documentos pelo ofício de justiça.
São Paulo, enquanto o processo estiver em tramitação
ou arquivado. A rt. 1 . 2 2 3 . As pessoas físicas ou jurídicas, de direito
(...) público ou de direito privado, que não devam obrigato
riamente Intervir por intermédio de advogado, poderão
S E Ç Ã O IV
apresentar ofícios, laudos. Informações e documentos
DO P R O T O C O L O DE P E T IÇ Õ E S IN T E R M E D IÁ R IA S
em papel, devendo o setor de protocolo recebê-los e
A rt. 1 .2 2 0 . As petições intermediárias serão apresen encaminhá-los ao ofício de justiça para digitalização,
classificação e cadastro dentro do sistema.
tadas pelo peticlonamento eletrônico e encaminhadas
diretam ente ao oficio de justiça correspondente. P arág ra fo único. O disposto neste artigo apllca-se aos
pareceres oferecidos pelos assistentes técnicos Indica
P arág ra fo único. Na hipótese de m aterialização do
dos pelas partes, auando não encaminhados pelos
processo, cuja tramitação era em meio eletrônico, pas
respectivos advogados.
sarão a ser admitidas petições em melo físico. Reto
m ada a tramitação no melo eletrônico, não mais serão SEÇÃO V
admitidas petições em meio físico. D A C O N S U L T A À S M O V IM E N T A Ç Õ E S
A rt. 1 .2 2 1 . R E S S A L V A D O o disposto neste Capítulo, P R O C E S S U A IS E D E C IS Õ E S
os Setores de Protocojo do Tribunal de Justiça do Es
A rt. 1 . 2 2 4 . É L IV R E a consulta, no sítio do Tribunal
tado de São Paulo N Ã O P O D E R Ã O receber petições
de Justiça do Estado de São Paulo:
em papel dirigidas aos processos que tramitam eletro
1 - Às movimentações processuais,
nicamente.
2 - Inteiro teor das decisões,
§ 1° Em caso de recebimento Indevido, caberá ao Setor 3 - Sentenças,
de Protocolo de origem cancelar o protocolo e intimar o 4 - Votos,
peticionário pelo D iário da J u s tiç a E letrô n ic o - DJE 5 - Acórdãos e
para retirada da petição. Se o Ofício de Justiça verificar G - Aos m andados de prisão registrados no BNMP
o recebimento indevido antes do cadastramento, devol (Banco Nacional de Mandados de Prisão).
verá a petição ao protocolo de origem. S e a verificação
§ 1° O advogado, o defensor público, as partes e o
ocorrer após o cadastramento da petição pelo Ofício de
membro do Ministério Público, cadastrados e habilita
Justiça, caberá a este adotar as providências necessá
dos nos autos, terão acesso a todo o conteúdo do
rias para a devida regularização.
processo eletrônico.
§ 2° Admitir-se-á, nos Foros Digitais, o protocolo inte
§ 2° Os advogados, defensores públicos, procuradores
grado de petições em papel dirigidas a processos físi
e membros do Ministério Público, não vinculados a
cos em tramitação nas demais Com arcas do Estado.
processo, previamente identificados, poderão acessar
A rt. 1 .2 2 2 . Em caso de Indisponibilidade do serviço todos os atos e documentos processuais armazenados,
de peticlonamento eletrônico ou Impossibilidade técni S A L V O nos casos de processos em sigilo ou segredo
ca, a petição Intermediária em papel será recebida de Iustica.
desde que observados os requisitos do § 4° do artigo A rt. 1 . 2 2 5 . Os processos que tramitam no sistema de
1.205 destas Norm as de Serviço.
processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do
Estado de São Paulo, em seoredo de iustica. só pode
Art. 1.205. § 4° As petições urgentes em papel, previstas
rão ser consultados:
no inciso II deste artigo, serão recebidas:
1 - Pelas partes e
I - durante o horário de funcionamento do fórum, no dia
em que ocorrida a indisponibilidade do sistema; 2 - Procuradores habilitados a atuar no processo.
II - desde que previamente admitidas pelo Juiz Correge § 1° A Indicação de que um processo está submetido a
dor Permanente do Distribuidor ou pelo ju iz do feito, segredo de justiça deverá ser Incluída no sistema de
após confirmadas a indisponibilidade do sistema e a
processamento eletrônico do Tribunal de Justiça do
existência de situação que, em tese, demande a apreci
ação judicial em razão de risco de perecimento de direi Estado de São Paulo:
to, e; I - no ato do ajuizam ento por indicação do advogado ou
III - instruídas com cópias legíveis dos documentos, procurador;
vedado o recebimento de documentos originais, sem II - no ato da transmissão, quando se tratar de recurso
prejuizo de determinação ulterior e em sentido contrário Interposto em primeiro grau, pelo órgão judicial de
pelo ju iz do feito. origem;
III - por determinação do juiz ou do relator;
§ 1° Deferida a juntada pelo juiz do feito, o ofício de IV - automaticamente, por expressa previsão legal,
justiça protocolará a petição, dispensada a remessa conforme tabela de classes e assuntos padronizadas
para o Setor de Protocolo, e caso verifique o funciona no sistema.
mento do sistema Informatizado, procederá á digitaliza § 2° A indicação Implica impossibilidade de consulta
ção das peças e o trâmite eletrônico regular do proces dos autos por quem não sela parte no processo, nos
so. termos da legislação específica e é presumida válida,
§ 2° Caso Inoperante o sistema, o processamento se até decisão judicial em sentido contrário, de ofício ou a
guirá fisicamente, devendo o ofício de justiça proceder requerimento da parte.
E
NO RM AS D E SER VIÇ O DA CORREGEDORIA GERAL DA JU S TIÇ A
A rt. 1 .2 2 6 . A consulta da íntegra de processos ele A rt. 1 .2 2 6 -A . O acesso á integra dos processos
trônicos na intemet observará as seguintes regras: digitais que N Ã O T R A M IT E M sob seoredo de iustica a
I - os advogados, após cadastramento no Portal E-Saj, terceiro interessado será franqueado mediante uso de
e mediante uso da certificação digital ou login e senha, senha pessoal e intransferível, disponibilizada para
poderão consultar a íntegra de processos públicos e a utilização pelo período de 24 horas após a sua em is
integra de processos em que decretado o segredo de são.
justiça, desde que, no último caso, estejam vinculados § 1° O terceiro interessado apresentará requerimento
por força de procuração nos autos; próprio contendo sua qualificação e a declaração de
II - ás partes será fornecida senha para acesso á ínte
responsabilidade pessoal pelo conteúdo das informa
gra de seu processo eletrônico juntam ente com a cita ções acessadas.
ção ou quando solicitada, sendo possível o requerimen
§ 2° A impressão da senha será providenciada pela
to e a retirada pelo advogado constituído, circunstância
essa que deverá ser certificada nos autos; unidade judicial por onde tramita o feito, sendo uma
III - para consulta da íntegra dos autos digitais na inter senha por processo/interessado.
net será fornecida senha de acesso a peritos, assisten § 3° Após digitalizados e importados para os autos, os
tes e outros auxiliares da justiça nomeados nos autos, requerimentos serão arquivados em classificador pró
de acordo com o tipo de participação no processo. prio.
P arág ra fo único . As senhas de acesso serão § 4° Decorridos 45 D IA S da em issão da senh a, os
fornecidas E X C L U S IV A M E N T E pelo respectivo documentos mencionados no parágrafo anterior pode
O F IC IO DE JU S T IÇ A , sendo necessária a rão ser inutilizados, observadas as diretrizes do Com u
comprovação documental da condição de parte, na nicado SAD n° 11/2010.
A rt. 1 .2 2 7 . Sem pre que possível, os documentos A rt. 1 . 2 3 7 . Na elaboração dos documentos, serão
serão disponibilizados na internet para impressão pelo utilizados os modelos de expediente institucionais pa
advogado ou interessado. dronizados, autorizados e aprovados pela C O R R E G E
P arág ra fo único; (Revogado pelo Provimento CG N° D O R IA G E R A L D A JU S T IÇ A .
68/2016) P arág ra fo único . Os modelos institucionais possuirão
a respectiva movimentação vinculada, a fim de garantir
S E Ç Ã O VI estatísticas fidedignas.
DA T R A M IT A Ç Ã O D O S P R O C E S S O S
E L E T R Ô N IC O S A rt. 1 . 2 3 8 . A criação de M O D E L O S DE G R U P O ou
U S U Á R IO realizar-se-á a partir dos modelos institucio
nais ou da autoria intelectual do magistrado e S O M E N
SUBSEÇÃO I
T E serâ_Eernn[tida_Eari_as.seguk^^
D IS P O S IÇ Ã O IN IC IA L
I - ajuizamentos;
II - atos ordinatórios;
A rt. 1 .2 2 8 . Aplicam -se aos Ofícios de Justiça Digitais III - certidões de cartório;
e ao processo eletrônico, subsidiariam ente. e no que IV - despachos;
compatível, os dispositivos previstos nos demais capí V - decisões;
tulos destas Norm as de Serviço. VI - requerimentos;
(...) V II - sentenças;
V III - termos de audiência;
S U B S E Ç Ã O III IX - Setor Técnico - Assistente Social;
DA E L A B O R A Ç Ã O DE E X P E D IE N T E S P E L O O FÍC IO X - Setor Técnico - Psicologia.
DE J U S T IÇ A P arág ra fo único . Na configuração dos modelos de
grupo ou usuário, o ofício de justiça preencherá:
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
(...)
S U B S E Ç Ã O X III
DA E X P E D IÇ Ã O DE M A N D A D O S DE
LEVANTAM ENTO
Masi9,i?clf
N O R IK S D E SERVIÇO DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
QUESTÕES VUNESP
8) tais objetos serão certificados nos autos e anotados no sis
Resolva as questões e veja a correção tema infomnatizado oficial e encaminhados, a seguir, ao depo
acessando o vídeo pelo QR Code. sitário oficial do juízo, que os guardará por 5 dias,
C) o escrivão deverá apresentar todos os objetos ao juiz com
petente para o feito, que deverá designar depositário judicial, o
qual deverá guardar os objetos durante o trâmite do feito.
1. (2014 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP - ESCRE D) os objetos deverão ser restituidos imediatamente ã parte que
VENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) Considerando as previsões os apresentou, sendo assinalado prazo de 10 (dez) dias para
constantes das Normas da Corregedoria Geral da Justiça do reapresentação de tais objetos, de forma que seja viabilizado o
encarte destes aos autos,
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assinale a alterna
tiva que corretamente discorre sobre os livros e classificadores E) os objetos serão previamente arrolados, descritos e docu
que devem ser mantidos pela Administração Geral do Fórum. mentados, sendo intimada a parte peticionante a retirá-los e
conservá-los no estado em que se encontram até a decisão fi
A) O livro de registro de feitos administrativos (sindicâncias,
procedimentos discipiinares, representações etc.) será mantido nal nos autos.
por 5 (cinco) anos após possibilitado o registro e controle pelo
sistema informatizado oficial. 4. (2014 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP - ESCRE
B) Os procedimentos discipiinares e sindicâncias administrati VENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) Sobre o acesso aos autos ju
vas da corregedoria permanente, vinculada a cada uma das diciais e administrativos de processos em andamento ou findos,
unidades, serão diretamente cadastrados no Sistema de Auto tendo em vista as Normas da Corregedoria Geral de Justiça do
mação da Justiça de Primeiro Grau e estâo sujeitos ao segredo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, é correto afirmar
de justiça, utilizando-se os códigos próprios. que
C) Haverá em cada serventia judicial, repartições e demais es A) as entidades que reconhecidamente prestam sen/iços de as
tabelecimentos sujeitos à sua fiscalização correcional um livro sistência judiciária poderão, por intermédio de advogado com
de registro final no qual serão lavrados os respectivos termos procuração nos autos, autorizar a consulta de processos que
correcionais e punições discipiinares aplicadas. tramitam em segredo de justiça em cartório por, exclusiva
D) Para fins de fiscalização correcional, a Administração Geral mente, acadêmicos de Direito inscritos na OAB.
do Fórum deverá manter um livro de visitas e correições no qual B) poderá ser deferida - quando os autos não estiverem em
serão lavrados os respectivos termos e o registro de portarias segredo de justiça, ao advogado ou estagiário de Direito, regu
e ordens de serviço, com índice, bem como o protocolo de au larmente inscritos na OAB, que tenham sido constituídos pro
tos e papéis em geral. curadores de quaisquer das partes - a retirada de autos para
E) A Administração Geral do Fórum manterá os seguintes clas cópia, pelo período de 2 (duas) horas, mediante controle de mo
sificadores: registro de feitos administrativos; registro de porta vimentação física.
rias e ordens de serviço, com índice; registro das decisões ter C) os escrivães judiciais e os chefes de seção judiciária mante
minativas proferidas em feitos administrativos, rão, pessoalmente ou mediante servidor designado, rigorosa vi
gilância sobre os autos dos processos, sobretudo quando do
2. (2014 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP - ESCRE seu exame, por qualquer pessoa, no balcão do oficio de justiça
VENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) A respeito do Sistema Infor ou seção administrativa.
matizado Oficial, é correto afirmar que as Normas da Correge D) nos casos complexos ou com pluralidade de interesses, a
doria Geral da Justiça do Tribunal de Justiça do Estado de São fim de que nâo sejam prejudicados nem o andamento do feito
Paulo preveem que nem o acesso aos autos, ficará vedada a retirada de cópias de
A) nos ofícios de justiça, o registro e controle da movimentação todo 0 feito, que somente ficará á disposição para consulta dos
dos feitos realizar-se-âo pelo sistema informatizado oficial, po interessados.
dendo ser mantidas as fichas individuais materializadas em pa E) quando não estejam sujeitos a segredo de justiça, é assegu
pel ou constantes de outros sistemas informatizados, rado aos advogados, estagiários de Direito e âs partes, por
B) compete à Administração Geral do Fórum cadastrar, no sis meio do exame em balcão do ofício de justiça ou seção admi
tema informatizado oficial, a decretação do segredo de justiça, nistrativa, não cabendo, no entanto, acesso ao público em ge
a concessão da justiça gratuita, o deferimento da tramitação ral.
prioritária do processo ou o reconhecimento de qualquer bene
fício processual a alguma das partes, 5. (2013 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP - ESCRE
C) as vítimas identificadas na denúncia ou queixa e as testemu VENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) No que tange á ordem geral
nhas de processo criminal terão suas qualificações lançadas no dos serviços, é correto afirmar que
sistema informatizado oficial, ainda que derem conta de coação A) após revisados e decorrido 1 (um) ano do último registro efe
ou grave ameaça e pedirem para não haver identificação de tuado, os livros de carga e demais papéis, desde que reputados
seus dados, sem utilidade para consen/ação em arquivo, poderão ser, por
D) os servidores dos ofícios de justiça deverão se adaptar con qualquer modo, inutilizados mediante prévia autorização do
tinuamente às evoluções do sistema informatizado oficial, utili Juiz Corregedor Permanente.
zando plenamente as funcionalidades disponibilizadas para a B) deverão ser atendidos no prazo de 5 (cinco) dias os pedidos
realização dos atos pertinentes ao serviço. de certidões de objeto e pé formulados pelo e-mail institucional
E) os níveis de acesso às informações serão estabelecidos em de um cartório judicial para outro. A certidão será elaborada e
expediente interno pela Corregedoria Geral da Justiça, po encaminhada pelo cartório judicial diretamente à unidade soii
dendo o funcionário credenciado ceder a respectiva senha ou citante.
permitir que outro funcionário use-a para acessar o sistema in C) as certidões em breve relatório ou de inteiro teor deverão ser
formatizado, expedidas no prazo de 10 (dez) dias, contados da data do re
cebimento em cartório do respectivo pedido.
3. (2014 - VUNESP - Tribunal de JustIça/SP - ESCRE 0) após revisados e decorridos 2 (dois) anos do último registro
VENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO - ADAPTADA) As Normas da efetuado, os livros de carga e demais papéis, desde que repu
Corregedoria Geral de Justiça do Tribunal de Justiça do Estado tados sem utilidade para conservação em arquivo, poderão ser,
de São Paulo preveem que, recebida petição inicial ou interme por qualquer modo, inutilizados mediante prévia autorização do
diária acompanhada de objetos de inviável entranhamento aos Juiz Corregedor Permanente.
autos do processo, E) as certidões em breve relatório ou de inteiro teor serâo ex
A) o escrivão deverá conferir, arrolar e quantificar esses obje pedidas no prazo de 8 (oito) dias, contados da data do recebi
tos, lavrando certidão, sempre que possível na presença do in mento em cartório do respectivo pedido.
teressado, mantendo-os sob sua guarda e responsabilidade até
encerramento da demanda.
INFORMÁTICA
MS-WORD 2010
Nós, como usuários, usamos os recursos quase que automaticamente, sem prestarmos
atenção na seqüência. Para concursos públicos terem os que assimilar o caminho para de
terminada ação.
Lem bram -se da seqüência para salvar o arquivo como PDF, ou configurar o recurso de hifenização, fazer o
controle das linhas órfãs e viúvas como uma simples quebra de página (C T R L +E N T E R )? E para criar um
sumário ou a tecla de atalho para o dicionário de sinônimos (S H IF T + F 7 )? Muito bem! É isso que vamos ver
neste material. Como responder as questões de aplicativos para concursos públicos.
Este é o objetivo. Cercar todas as questões de aplicativos das organizadoras, principalmente aquelas questões dos re
cursos que menos utilizamos.
No canto superior esquerdo da tela tem os a Barra de ACESSO RÁPIDO, que permite acessar
alguns comandos mais rapidam ente como Salvar (C TR L+B ), Desfazer (C T R L +Z ) ou R efazer
(C TR L+R ). Você pode personalizar essa barra, clicando no menu de contexto (flecha para baixo)
á direita dela.
Você pode personalizar essa barra, clicando na seta para baixo que se encontra a direita da barra de ferram entas de
acesso rápido.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pau!o
CONHECENDO AS GUIAS
Os comandos para a edição de texto agora ficam agrupadas dentro destas GUIAS que tam bém são cham adas de ABAS.
Vam os encontrar nessas guias os respectivos GRUPOS de ferramentas como, por exemplo, na Guia “Página Inicial”
encontraremos os grupos; Área de transferência. Fonte, Parágrafo, Estilo e Edição.
Nestes grupos ficam visíveis para os usuários os principais comandos. Para acessar os demais comandos destes grupos
de ferramentas, basta clicar nas setas apontando para baixo que ficam no canto inferior direito.
GUIA INSERIR
A guia inserir é composta pelos seguintes grupos: Páginas, Tabelas, Ilustrações, Links, Cabeçalho e Rodapé, Texto e
Símbolos.
GUIA REFERÊNCIAS
A guia referências é composta pelos seguintes grupos: Sumário, Notas de Rodapé, Citações e Bibliografia, Legendas
índice, índice de Autoridades.
GUIA CORRESPONDÊNCIAS
A guia correspondências é composta pelos seguintes grupos: Criar, Iniciar M ala Direta, G ravar e inserir campos, Visualizar
Resultados, Concluir.
e
INFORMÁTICA
GUIA REVISÃO
A guia revisão é composta pelos seguintes grupos: Revisão de Texto, Idioma, Comentários Controle, Alterações, Com
parar, Proteger, OneNote.
GUIA EXIBIÇÃO
A guia exibição é composta pelos seguintes grupos: Modo de Exibição de Documento, Mostrar, Zoom, Janela, Macros.
Para salvar um documento no formato usado pelo W ord 20 10 e Word 2007, siga este procedimento:
1. Clique na guia Arquivo.
2. Clique em Salvar como.
3. Na caixa Nome do arquivo, digite um nome para o documento.
4. Clique em Salvar.
ATENÇÃO!
Os seguintes caracteres especiais NÃO PODEM ser usados para nomes de arquivos: < > ; “ * ? / \ |
Para salvar um documento de modo que ele seja compatível com o W ord 2 0 03 ou versão anterior, siga este procedimento:
1. Abra o documento que você deseja usar no W ord 2 0 0 3 ou versão anterior.
2. Clique na guia Arquivo.
3. Clique em Salvar como.
4. Na lista Salvar como tipo, clique em Documento do W ord 97-2003. Isso mudará o formato para .doc.
5. Na caixa Nome do arquivo, digite um nome para o documento.
6. Clique em Salvar.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Fau!o
Lembre-se: Com a senha de Proteção você vai abrir o arquivo. Sem ela
não conseguirá abrir o documento. Após digitar a senha de proteção o
aplicativo vai solicitar a senha de Gravação, ou seja, com esta senha você
terá 0 privilégio para alterar o arquivo e Salvar as edições no documento
original. Suponha que não forneceram a senha de Gravação. Neste caso
tam bém poderá abrir o arquivo como “Som ente leitura...”
Quando pedir a abertura do arquivo, digite suas respectivas senhas de Proteção e depois a de
Gravação.
OBSERVAÇÃO:
Esse recurso pode ser usado em toda família da Suíte do O F F IC E 2010.
Exem plo:
(SPPREV-Gestor Previdenciário-Editada) No Microsoft Office 2010, é possível usar senhas que ajudam a evitar que
outras pessoas abram ou alterem documentos do W ord, pastas de trabalho do Excel e apresentações do PowerPoint.
Para definir uma senha para modificar uma apresentação do PowerPoint, é necessário clicar no Botão Microsoft Office,
na opção SALVAR COMO, em Ferram entas e na opção:
A) Opções de Salvamento.
B) Opções Gerais.
C) Criptografia e Segurança.
D) Senhas.
E) Senha de G ravação e Leitura.
Procure executar cada recurso sugerido neste material, principalmente os menos utilizados em seu cotidiano. Dessa
forma, você conseguirá internalizar as informações com mais proeza.
INFORMÁTICA
FORMATAÇÃO DE TEXTO
FORMATAÇÃO DE FONTE
E F E IT O S E S T IL O S
Tachado Tachado Negrito
Tachado duplo Itálico
Sobrescrito 23 Sublinhado
Subscrito H 2O 2 Normal
Versalete V ersalete
Maiúsculas M A IÚ S C U LA S
Exem plo:
(Escrivão-Superior-PCSP-2013) Um usuário do M S-W ord 2010, em sua configuração padrão, digitou o seguinte texto
em uma página em branco:
Assinale a alternativa que contém somente palavras com aplicação de efeitos na fonte.
A) Estado e Paulo.
B) Civil. Estado, São e Paulo.
C ) Policia, Estado e Paulo.
D) Polícia, do e de.
E) Civil e São.
Altem ativa correta: Letra “E”, pois a questão sugere “Efeitos na fonte”, como: Sobrescrito e Tachado.
Tribunal de Ju stiça do Estado de São Pauio
Dê duplo clique no Pincel após ter selecionado o texto com formatação e clique em quantas palavrar quiser no
texto destino. Perceba que o Pincel m anterá a formatação.
Podemos definir a escala da fonte, o espaçam ento entre os caracteres que pode ser con
densado ou comprimido. A posição é referente ao sobrescrito e subscrito, permitindo que
se faça algo como:
H 2O 2 com o recurso Subscrito e 3^ como sobrescrito. Observe tam bém a opção T a chado
ou Tachado duplo .
Kerning: é 0 ajuste entre o espaço dentro das palavras, pois algum as vezes acontece de
as letras ficaram com espaçam ento entre elas de forma diferente.
Posicione-se no parágrafo ou selecione. Clique em “Letra Capitular” ou escolha uma das opções sugeri
das ao clicar na seta de opções.
Resultado:
VERSÕES DO WINDOWS 7
Exem plo:
1. Clique em 1,0 para usar um espaçam ento simples com o espaçam ento usado em versões anteriores do W ord.
2. Clique em 2,0 para obter um espaçamento duplo no parágrafo selecionado.
3. Clique em 1,15 para usar um espaçam ento simples com o espaçam ento usado no Word 2010.
Clique em Opções de Espaçamento entre Linhas e selecione as opções desejadas em Espaçamento. Consulte a lista
de opções disponíveis para obter mais informações.
INFORMÁTICA
Sim ples: Essa opção acomoda a maior fonte nessa linha, além de uma quantidade extra de espaço. A quantidade de
espaço extra varia dependendo da fonte usada.
1.5 linha: Essa opção é uma vez e meia maior que o espaçam ento de linha simples.
D uplo: Essa opção é duas vezes maior que o espaçam ento de linha simples.
Pelo m enos: Essa opção define o mínimo de espaçam ento entre as linhas necessário para acom odar a maior fonte ou
gráfico na linha.
E xatam ente: Essa opção define o espaçam ento entre linhas fixo, expresso em pontos. Por exemplo, se o texto estiver
em uma fonte de 10 pontos, você poderá especificar 12 pontos como o espaçam ento entre linhas.
M últiplos: Essa opção define o espaçam ento entre linhas que pode ser expresso em números maiores que 1. Por exem
plo, definir o espaçam ento entre linhas como 1,15 aum entará o espaço em 15% , enquanto definir o espaçam ento entre
linhas como 3 aum entará o espaço em 30 0% (espaçam ento triplo).
Se uma linha contiver um caractere de texto, um elemento gráfico ou uma fórmula grande, o W ord aum entará o espaça
mento dessa linha. Para espaçar todas as linhas igualmente dentro de um parágrafo, use o espaçamento exato e espe
cifique uma quantidade de espaço que seja grande o suficiente para conter o maior caractere ou elem ento gráfico na
linha. Se aparecerem itens recortados, aum ente o espaçamento.
A maneira mais fácil de alterar o espaçam ento entre parágrafos de um documento inteiro é aplicar um conjunto de Estilos
Rápidos que use o espaçam ento desejado. S e você desejar alterar o espaçamento entre parágrafos de uma parte do
documento, selecione os parágrafos e altere suas configurações de espaçam ento anterior e posterior.
2. Aponte para Conjunto de Estilos e aponte para os vários conjuntos de estilo. Usando a visualização ao vivo, observe
como 0 espaçam ento entre linhas muda de um conjunto de estilo para o outro.
Exem plo:
O conjunto de estilos do W ord 2 0 0 3 não insere espaços extras entre parágrafos e um pequeno espaço acim a de títulos.
O conjunto de estilos do W ord 2 0 1 0 adiciona 10 pontos após um parágrafo Normal e 24 pontos após um parágrafo de
título.
Depois que você aplicar um conjunto de estilos, poderá personalizar o espaçam ento usando as novas opções de espa
çam ento entre parágrafos. Quando você clica em uma dessas opções, ele substitui as configurações de linha e parágrafo
do conjunto de estilos.
Por padrão, parágrafos são seguidos por uma linha em branco e os títulos têm um espaço extra acim a deles.
1. Selecione os parágrafos em que deseja alterar o espaçam ento anterior ou posterior.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o
2. Na guia Layout de Página, no grupo Parágrafo, em Espaçamento, clique na seta ao lado de Antes ou Depois e
digite a quantidade de espaço desejado.
Um documento com aparência profissional nunca termina uma página somente com uma linha de um novo parágrafo ou
inicia um a página somente com a última linha da página anterior.
1. Selecione os parágrafos nos quais você deseja evitar linhas viúvas e órfãs.
2. Na guia Layout da Página, clique no Iniciador de Caixa de Diálogo Parágrafo
e, em seguida, clique na guia Quebras de Linha e de Página.
3. Marque a caixa de seleção Controle de linhas órfãs/viúvas.
Exem plo:
(TJ-SP-2015) Um documento com aparência profissional nunca termina uma página somente com uma linha de um novo
parágrafo ou inicia uma página somente com a última linha da página anterior. A última linha de um parágrafo, sozinha
no topo de uma página, é conhecida c o m o __________ . A primeira linha de um parágrafo, sozinha na parte inferior de uma
página, é conhecida c o m o _____________ .
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto do enunciado, relativo ao Microsoft
W ord 2010, em sua configuração original.
A) espelhada ... isolada
B) viúva ... orfã
C) recuada ... espaçada
D) retrato ... paisagem
E) rodapé ... cabeçalho
Alternativa correta: Letra “B”.
1. Selecione os parágrafos que você deseja m anter juntos em uma única página.
2. Na guia Layout da Página, clique no Iniciador de Caixa de Diálogo Parágrafo e, em seguida, clique na guia Quebras
de Linha e de Página.
3. M arque a caixa de seleção Manter com o próximo.
TIPOS DE QUEBRAS
O W ord insere uma quebra de página automaticamente quando você atinge o final de uma página.
Se desejar que a página seja quebrada em um local diferente, você poderá inserir uma quebra de página manual ou
poderá configurar regras a serem seguidas pelo W ord para que as quebras de página automáticas sejam colocadas no
local desejado. Isso é especialmente útil se você estiver trabalhando em um documento longo.
INFORMÁTICA
Quebras de P ág ina:
Página;
Coluna;
Automática de Te'xto.
Quebras de S ec ão :
Próxima Página;
Contínuo;
Página Par;
Página ímpar.
S e você inserir quebras de página manuais em documentos com algum as páginas, poderá ter que quebrar as páginas
novamente à medida que edita o documento. Para evitar a dificuldade de quebrar páginas novamente de forma manual,
você pode definir opções para controlar onde o Word posiciona as quebras de página automáticas.
Um a quebra de seção contínua é útil quando você quer m udar a formatação, como o número de colunas, sem
iniciar um a nova página.
Um a quebra de seção Página Par ou Página Im par inicia a nova seção na próxima página de número par
ou ímpar.
Para que os capítulos do documento com ecem em uma página ímpar, use uma quebra de seção Página
ímpar.
Caso queira colocar diferentes cabeçalhos, rodapés e num eração de páginas no mesmo
documento, utilize-se do recurso: “Quebras de seções”.
Quando precisar de diferentes formatações para cada seção inserida no documento, não
podemos esquecer de desabilitar a ferram enta “Vincular ao anterior”.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pauio
Para alterar o layout de uma seção em colunas, clique em Layout de Página, em Colunas e no número de colunas
desejado.
Exem plo:
Você pode adicionar uma quebra de seção Contínua e definir o layout de parte de uma página de coluna única como duas
colunas.
Ao clicar em “Mais Colunas...” abrirá a janela a seguir e ao escolher Duas colunas observa-se a opção Linha entre
colunas.
NÃO É POSSÍVEL excluir as quebras de página que o W ord insere autom aticam ente.
Você pode excluir qualquer quebra de página inserida m anualm ente.
1. Clique em Rascunho, que fica no grupo Modos de Exibição de Documento da guia Exibição.
3. Pressione DELETE.
IHFORMÁTICA
Esse grupo fica na aba Inserir e é composto de três opções: Cabeçalho, Rodapé e Número de Página.
\o clicar em Cabeçalho o W ord disponibiliza algumas opções de caixas para que você possa
digitar seu texto. Ao clicar em Editar Cabeçalho o W ord edita a área de cabeçalho e a barra
superior passa a ter comandos para alteração do cabeçalho.
^ara aplicar números de páginas automaticamente em seu cabeçalho basta clicar em Núm e
ros de Página, apenas tome o cuidado de escolher Inicio da Página se optar por Fim da
Página ele aplicará o número da Dáaina no rodapé.
Podem os tam bém aplicar cabeçalhos e rodapés diferentes a um documento, para isso basta que ambos estejam em
seções diferentes do documento.
IN S E R IR U M A IM A G E M O U U M C L IP -A R T
As Imagens e os clip-art podem ser inseridos em um documento ou copiados para eles de muitas fontes dife
rentes, incluindo baixados de um site provedor de clip-arts, copiados de uma página da W eb ou inseridos a
partir de uma pasta onde você salva imagens.
T IP O D E A R Q U IV O EXTENSAO
Macintosh P IC T .pet
Microsoft W indows M edia .avl, .asf, .asx, ,rmi, .wma, .wax, .wav
INFORMÁTICA
SMARTART
O SmartArt permite adicionar O rganogram as ao seu documento, que variam desde listas gráficas e diagram as de proces
sos até gráficos mais complexos, como diagram as de Venn, por exemplo.
Clique em cada um dos tipos de elementos e observe as diferenças, pois poderão ser
cobrados em prova.
RECURSO INSTANTÂNEO
Clique com o botão direito do mouse e escolha “Hyperlink” conforme a figura indicada.
W ord cria um hiperlink autom aticam ente quando você digita o endereço de uma página da W eb existente,
como https://www.neafconcursos.com.br/, em um documento.
Você tam bém pode criar hiperlinks personalizados para documentos em um computador ou em um com
partilhamento de rede.
JANELA DE HYPERLINK
Ao digitar um endereço de e-m ail ou SITE, o hyperlink é criado automaticamente. Faça um teste agora. Digite um endereço
eletrônico como https://www.neafconcursos.com.br/
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pau!o
Caso deseje colocar a definição de um determinado texto no rodapé da sua página, siga os seguintes passos;
O recurso é sem elhante ao recurso para criar uma Nota de Rodapé, mas a definição do termo escolhido ficará no final do
documento.
1. Posicione-se a direita da palavra que deseja definir em Nota de Rodapé;
2. Clique na G uia Referências e escolha in s e rir Nota de Fim ”;
3. Veja a indicação no final do documento;
4. Escreva o conceito do termo.
Se clicarmos no canto inferior direito do Grupo Notas de Rodapé, teremos:
Você pode usar notas de rodapé e notas de fim em documentos para explicar, com entar ou fornecer referências para algo
mencionado em um documento. Geralm ente, notas de rodapé aparecem na parte inferior da página e notas de fim ap a
recem no final do documento ou seção.
DICA:
V ocê tam bém pode pressionar Ctrl + Alt + F para inserir uma nota de rodapé.
INFORMÁTICA
Word Insere uma marca de referência no texto e adiciona a nota de fim no final do
documento.
1. Clique onde você deseja adicionar a nota de fim.
2. Clique em Referências > Inserir Nota de Fim.
DICA:
Você tam bém pode pressionar Ctrl + Alt + D para inserir uma nota de fim.
Digite o texto de nota de fim.
O grupo “Configurar Página”, permite definir as margens de seu documento, ele possui alguns tam anhos pré-definidos,
como tam bém personalizá-las.
(Vunesp - FUNDUNESP - 20 14 ) O recurso do M S -W o rd 2010, em sua configuração padrão, que permite alternar os
layouts das páginas entre Retrato e Paisagem é cham ado de:
A) Orientação.
B) Margens.
C) Quebras
D) Colunas.
E) Bordas.
Ainda nessa m esm a janela tem os a guia Papel, que serve para definir o tipo de papel e fonte de
alimentação dele.
A primeira opção dessa guia cham a-se seção. Aqui se define como será a nova seção do
documento.
TABELAS
As tabelas são, com certeza, um dos elementos mais importantes para colocar dados em seu documento. Use tabelas
para organizar informações e criar formas de páginas interessantes e disponibilizar seus dados.
Para inserir uma tabela, na aba Inserir clique no botão Tabela.
Ao clicar no botão de Tabela, você pode definir a quantidade de linhas e colunas, pode clicar
no item Inserir Tabela ou Desenhar a Tabela, Inserir uma planilha do Excel ou usar uma
Tabela Rápida que nada mais são do que tabelas prontas onde será somente necessário alterar
0 conteúdo.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
TAB - Deslocar para a próxima célula. Caso não exista outra célula, uma nova linha será criada na tabela.
ENTER - Novo parágrafo dentro da m esm a célula.
CUIDADO!
A célula seguinte continuará a ter apenas 1 parágrafo!!!!
Caso uma coluna tenha sua largura alterada, a coluna á direita tam bém será alterada, opostamente.
FERRAMENTAS DE TABELA
Através do grupo Opções de Estilo de Tabela é possível definir células de cabeçalho. O grupo Estilos de Tabela permite
aplicar uma formatação a sua tabela e o grupo Desenhar Bordas permite definir o estilo, espessura e cor da linha. O
botão Desenhar Tabela transforma seu cursor em um lápis para desenhar as células de sua tabela, e o botão Borracha
apaga as linhas da tabela.
V ale ressaltar que tais guias serão apresentadas apenas quando um a tabela inserida em um documento for selecionada,
ou seja, o cursor tem que estar posicionado em qualquer célula da tabela.
Ao clicar na Faixa deste grupo ele abre uma janela onde é possivel deslocar células, inserir linhas e colunas.
O terceiro grupo é referente á divisão e mesclagem de células.
INFORMÁTICA
ATENÇAO:
O botão “Desenhar Tabela” encontramos em dois lugares:
1°) Na guia “Inserir Tabelas”;
2°) Na guia “Designer”, grupo “Desenhar bordas”.
Entretanto, a segunda opção só será possivel, caso já haja uma tabela dentro do documento W ord, visto que a guia
“Designer” só aparece se uma tabela estiver selecionada.
A borracha apaga somente as bordas da tabela.
A opção M esclar Células, somente estará disponível se você selecionar duas ou mais células.
Esse comando permite fazer com que as células selecionadas tornem -se uma só.
ATENÇÃO!
Diferenças:
W ord - Ao mesclar, o alinhamento das informações será mantido, ficando uma informação abaixo da outra, visto que elas
são informações independentes.
Excel - Ao mesclar, somente a informação da célula superior esquerda será preservada, centralizando-a.
A opção dividir células permite dividir uma célula. Ao clicar nessa opção será mostrada uma janela
onde você deve definir em quantas linhas e colunas a célula será dividida.
A opção dividir tabela insere um parágrafo acim a da célula em que o cursor está, dividindo-a.
O grupo Tamanho da Célula permite definir a largura e altura da célula. A opção Au-
toAjuste tem a função de ajustar a célula de acordo com o conteúdo dentro dela.
O grupo Alinham ento permite definir o alinhamento do conteúdo da tabela. O botão Direção
do Texto perm ite mudar a direção de seu texto.
A opção Margens da Célula, permite alterar as margens das células como vimos anterior
mente.
A opção classificar, como o próprio nome diz, permite classificar os dados de sua
tabela.
Converter em Texto - Quando uma tabela é convertida em texto, cada linha dela eqüivalerá a um parágrafo. O usuário
poderá escolher qual símbolo deseja utilizar para separar o conteúdo das células.
Repetir Linhas de Cabeçalho - Em cada nova página o cabeçalho da tabela será repetido.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pauio
“Classificar” abre a janela ao lado e coloca sua primeira linha como a linha de
cabeçalho, você pode colocar ATÉ TRÊS COLUNAS como critérios de classificação.
1. Selecione a tabela;
Lembrando que as bordas já existem em uma tabela e, ao clicar em “Bordas internas”, elas serão
excluídas.
ExeroRlo:
Ao selecionar uma Tabela e ao clicar em “Borda Vertical Interna”, as bordas serão desabilitadas. Veja:
Exem plo:
(lnvestigador-SP-2013) O texto a seguir será convertido em tabela pelo M S-W ord 2010, na sua configuração padrão,
sem que o usuário altere as opções apresentadas na janela Converter Texto em Tabela encontrada em Tabela no menu
Inserir.
ITEM; QTDE; VALOR; Livros 1 R$25 Revistas 3 R$30
Assinale a alternativa com a quantidade de colunas e linhas que serão sugeridas, respectivamente.
A) 4 e 3.
B) 4 e 1.
C) 3 e 3.
D ) 9 e 1.
E) 9 e 3.
Alternativa “B”.
O bserve na janela o número de 4 colunas e 1 linha. O M S-W ord enxerga cada ponto-e-vírgula como separador de colunas,
portanto:
INFORMÁTICA
Para que o exem plo ficasse com a Tabela mais lógica, ou seja, três colunas por
três linhas, o texto a ser convertido deveria estar assim:
ITEM; Q TD E; VALO R
Livros; 1; R$25
R evistas;3;R$30
Ao executarmos a seqüência de conversão, teríamos:
SUMÁRIO
Recurso para criação dos cham ados “índices”. Trata-se de Sumário encontrado em livros e/ou apostilas para indicar a
localização de um determinado assunto peia orientação do número da página.
Esse recurso encontra-se na Guia Referências > Botão Sumário.
CRIANDO SUMARIO
G uia Página Inicial > Grupo Estilo
Formate cada título e subtítulo do seu documento. Para personalizar, cli
que com o botão direito sobre o formato na barra de opções e clique em
“M odificar...”
Exem plo:
Sumário Automático 1
OBSERVAÇÃO;
Sem pre que você modificar algum a formatação de sumário no docu
mento, clique com o botão direito em seu sumário e selecione “Atualizar
Cam pos”. Desta forma, você terá certeza de que os itens estâo corres
pondendo corretamente ás páginas. Por isso, assim que você finalizar
seu trabalho, a última coisa a ser feita ê atualizar os campos do sumário.
MALA DIRETA
Por definição, é importante saber que, para gerar Mala Direta, é necessário criar um Documento Principal e MESCLAR
com a Base de Dados.
Você pode “Selecionar Destinatários” de fonte externa. Em seguida, escolha uma das três opções, quais sejam: “Digitar
Nova Lista...”, “Usar Lista Existente” ou “Selecionar nos Contatos do Outlook”.
DICA
Leve a orientação do mouse até as ferram entas da barra de opções e procure assimilar. Procure usá-las para não precisar
decorar. A Vunesp costuma cobrar o em prego das teclas de atalho em suas provas, portanto, tome cuidado!
INFORMÁTICA
TIPOS DE SELEÇÕES
DENTRO DO TEXTO
DOIS cliques em qualquer parte do texto Vai selecionar a PALAVRA
TRES cliques em qualquer parte do texto Vai selecionar o PARAGRAFO
Ao segurar o CTRL e clicar em qualquer palavra Vai selecionar um PERIODO
HIFENIZAÇÃO
Recurso para separar sílabas no final das linhas.
V eja o antes e o depois da formatação.
Posicione-se em qualquer parte do parágrafo. A partir da Guia Layout da Página do Grupo Configurar Página, clique
em Hifenização.
Em seguida, clique em Opções de Hifenização.
Escolha Hifenizar o documento autom aticam ente ou Manual. Veja o exemplo dos parágrafos a seguir após a hifeniza
ção. Perceba a separação de sílabas no final de algumas linhas.
O M S-W ord possui várias formas de exibição de um arquivo em Edição. Essas formas são encontradas na Guia Exibir,
Grupo Modos de Exibição de Documento.
Layout de Impressão
Mostra a aparência do documento quando ele for impresso.
Layout da Web
Utilizado para demonstrar como o conteúdo do arquivo seria exibido caso fosse publicado na W eb. É uma exibição apro
ximada.
Estrutura de Tópicos
Usado para criar estrutura de tópicos e manipular o texto facilmente como vemos na figura abaixo. Observe que os objetos
serão ocultados. Mova o texto para cima e para baixo, expanda e recolha níveis, altere níveis de título ou mostre apenas
um tipo de nível de título.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pauio
Rascunho
Esta opção pode ser usada para uma edição rápida do documento. Elementos do documento, como cabeçalhos e rodapés
ou objetos não ficarão vísiveis neste modo de exibição, ou seja, use o modo de exibição de rascunho para editar e formatar
texto rapidam ente quando você não precisar ver como o conteúdo ficará quando impresso.
(Vunesp - FUNDUNESP - 2014) O nome do Modo de Exibição no M S-W ord 2010, em sua configuração padrão, que faz
com que certos elementos do documento, como cabeçalhos e rodapés, não sejam exibidos é
A) Layout de Impressão.
B) Orientação.
C) Mostrar M arcações.
D) Leitura em T ela Inteira.
E) Rascunho.
OBSERVAÇAO:
Os Modos de Exibição tam bém podem ser encontrados na Barra de Status do aplicativo:
IM PRIM IR O DOCUMENTO
ATENÇÃO!
Você poderá imprimir páginas ou seções específicas por meio do comando Im prim ir Intervalo Personalizado.
Esse tipo de impressão poderá ser efetivada utilizando-se dois símbolos, quais
sejam:
1. Ponto e vírgula - para quebra de seqüência;
2. Hífen - refere-se á seqüência propriamente dita.
Exem plo:
Para imprimir a página 5 da seção 3, página 2 da seção 4, digite p5s3 p2s4.
Para imprimir as páginas não-adjacentes ou seções não adjacentes, digite os
números de página e seção separados por vírgula (,). Por exemplo, para impri
mir as seções de 3 e 5 (não, a seção 4), digite s3, s5. Para imprimir páginas 2
a 5 da seção 3 e páginas de 1 a 4 da seção 5, digite p2s3 p5s3, p1s5 p4s5.
INFORMÁTICA
Para imprimir uma cópia completa do documento antes que a primeira página da próxima cópia
seja impressa, em C o n fig u ra ç õ e s , selecione A g ru p ad o .
S e você preferir imprimir todas as cópias da primeira página e, em seguida, todas as cópias das
páginas subsequentes, selecione Não A g ru p ad o .
(V u n e s p - P R O D E S T -E S - 20 14 ) No M S-W ord 20 10 , em sua configuração original, para imprimir uma cópia completa
do documento antes da primeira página da próxima cópia a ser impressa, é necessário e s c o lh e ____________após dicar
na guia Arquivo e em Imprimir.
G U IA R E V IS Ã O
GRUPO CONTROLE
C o n tro la r A lteraç õ e s - controla todas as alterações feitas no documento, incluindo inserções, exclusões e alterações de
formatação.
Final: M o stra r M arca ção - escolha aqui a forma de exibir as alterações propostas no documento. “Final” mostra o docu
mento com todas as alterações propostas incluídas. “Original” mostra o documento antes da implementação das altera
ções. As marcações mostram as alterações que foram propostas.
M o stra r M arca çõ es - escolha aqui o tipo de marcação a ser exibida no documento. Você pode ocultar ou mostrar co
mentários, inserções e exclusões, alterações de formatação e outros tipos de marcação.
G R U P O C O M E N T Á R IO S
Para Inserir um coníientário, na guia R evisão, no gmpo C o m en tário s, clique em N ovo C o m entário.
F O R M A T A Ç Õ E S C O N T E X T U A IS
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pauio
o W ord mostra guias contextuais quando determinados elementos dentro de seu texto são selecionados. Ao selecionar
uma imagem, por exemplo, ele cria na barra de guias uma guia com a possibilidade de manipulação do elem ento seleci
onado.
Selecione uma figura e Clique em “Ferramentas de Im agem ”. Explore as opções e perceba a formatação.
2. Na guia Página Inicial, no grupo Estilos, clique no estilo desejado. S e não conseguir ver o estilo que deseja, clique no
botão Mais ^ para ampliar a galeria Estilos Rápidos.
Se o estilo que você deseja não aparecer na Galeria de Estilos Rápidos, pressione CTRL+SHIFT+S para abrir o painel
de tarefas Aplicar estilos.
Em Nome do estilo, digite o nome do estilo que deseja. A lista mostra apenas os estilos já usados no documento, mas é
possível digitar o nome de qualquer estilo definido para o documento.
2. Na guia Página Inicial, no grupo Estilos, clique no estilo de título que deseja personalizar.
4. N a guia Página Inicial, no grupo Estilos, clique com o botão direito do mouse no estilo de título persona
lizado e clique em A tualizar Título para Corresponder à Seleção
Sem pre que você aplicar esse estilo de título ao documento, ele incluirá as suas
personalizações.
Após copiar e colar um objeto no texto, clique com o botão direito do mouse neste objeto e observe algumas das novas
opções de colagem.
Opções de Colagem:
INFORMÁTICA
COLAR ESPECIAL
Permite que se altere o formato do objeto copiado no momento em que será colado.
Caso a opção “colar vínculo” seja acionada, uma vez que o conteúdo for alterado em seu local de origem, automatica
mente será alterado no local de destino. A ferramenta pode ser utilizada entre todos os aplicativos do pacote Office.
Q ualquer alteração que fizer no texto de ORIGEM, automaticamente vai alterar o texto de DESTINO.
Determ ina a forma como o texto é disposto ao redor do objeto selecionado. Para acessar essa ferramenta, siga os se
guintes procedimentos:
Exem plo:
Escolha a opção quadrado e veja como a imagem ficará em relação ao texto:
SALVAR E ENVIAR
Um dos recursos que podem perguntar em provas é sobre a opção “Salvar e Enviar”.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pauio
As instruções a seguir se aplicam ao Excel 20 10 , PowerPoint 2010, Project 2010, Publisher 20 10 , Visio 2 0 1 0 e Word
201 0 .
1. Clique em Arquivo.
2. Clique em Salvar e Enviar.
3. Selecione Enviar por Email e escolha uma das seguintes opções:
Enviar como A nexo Abre uma m ensagem de e-mail com uma cópia do arquivo em seu formato de arquivo original
anexada.
Enviar como PDF Abre uma m ensagem de e-mail com uma cópia do arquivo em formato .pdf anexada.
Enviar como XPS Abre uma m ensagem de e-m ail com uma cópia do arquivo em formato .xps anexada.
OBSERVAÇÃO:
As opções PD F e X P S não estão disponiveis no Project 2010.
4. Digite o(s) destinatário(s), edite a linha de assunto e o corpo da m ensagem conforme necessário e clique em Enviar.
Se você estiver usando o Excel 2010, o Publisher 2 0 1 0 ou o Word 2010, poderá enviar o arquivo como conteúdo de
m ensagem de e-mail real (e não como anexo). Para fazer isso, primeiro adicione o comando Enviar para Destinatário
do Email á Barra de Ferram entas de Acesso Rápido.
PROTEGER DOCUMENTO
Quando houver mais de uma janela aberta, alternar para a próxima janela. C T R L + F6
C T R L + S H IF T + S E T A PARA A E S
M arcar ou desm arcar uma palavra á esquerda.
QUERDA
C T R L + S H IF T + S E T A PARA A D I
M arcar ou desm arcar uma palavra á direita.
REITA
PARA P R E S S IO N E
Exibir um menu de atalho para um item selecionado, como uma pasta ou um arquivo. S H IF T + F 1 0
PARA P R E S S IO N E
PARA P R E S S IO N E
PARA P R E S S IO N E
PARA P R E S S IO N E
M over para o objeto anterior procurado (definido nas opções de pesquisa). CTRL+PAGE UP
Mover para o próximo objeto procurado (definido nas opções de pesquisa). CTRL+PAGE DOWN
PARA P R E S S IO N E
PARA P R E S S IO N E
Mover-se pela página de visualização quando ela está com mais zoom. Teclas de direção
Mover-se pela página de visualização quando ela está com menos zoom. PAGE UP ou PAGE DOWN
Ir para a primeira página de visualização quando ela está com menos zoom. CTRL+HOME
Ir para a última página de visualização quando ela está com menos zoom. CTRL+END
REVISAR DOCUMENTOS
PARA P R E S S IO N E
PARA P R E S S IO N E
PARA P R E S S IO N E
Atualizar. F9
PARA P R E S S IO N E
PARA P R E S S IO N E
P A R A IN S E R I R IS S O P R E S S IO N E
Um campo C T R L + F9
Um a quebra de linha S H IF T + E N T E R
Um a quebra de coluna C T R L + S H IF T + E N T E R
Um travessão A L T +C TR L + S IN A L DE M E N O S
Um traço C TR L +S IN A L DE M EN O S
Um hifen incondicional C T R L + S H IF T + H ÍF E N
Um espaço incondicional C T R L + S H IF T +B A R R A DE E S P A Ç O S
Reticências A L T +C T R L + P O N T O
INFORMÁTICA
P A R A IN S E R I R IS S O P R E S S IO N E
PARA P R E S S IO N E
PARA P R E S S IO N E
Estender a seleção para as células adjacentes. M antenha pressionada a tecla S H IF T e pressione repetidas ve
zes uma tecla de direção
Selecionar uma coluna. Use as teclas de direção para mover a parte superior da coluna
ou a célula inferior e faça o seguinte:
Pressione S H IF T+ A L T+ P A G E D O W N para selecionar a coluna
da parte superior para a inferior.
Pressione S H IF T+ A L T+ P A G E UP para selecionar a coluna da
parte inferior para a superior.
Selecionar uma tabela inteira. A LT+5 no teclado numérico (com NU M LOCK desativado)
PARA M O VER P R E S S IO N E
PARA M O VER P R E S S IO N E
PARA P R E S S IO N E
C T R L + S H IF T + * (asterisco no teclado
Exibir caracteres não imprimiveis.
numérico não funciona)
Copiar formatação. C T R L + S H IF T +C
Colar formatação. C T R L + S H IF T + V
PARA P R E S S IO N E
ALINHAR PARAGRAFOS
PARA P R E S S IO N E
SHIFT+TECLA DE FUNÇÃO
PARA P R E S S IO N E
Copiar texto. S H IF T + F 2
Tribuna! da Ju stiça do Estado do Sâo Pau!o
PARA P R E S S IO N E
MS-EXCEL 2010
o Microsoft Office Excel 2 0 1 0 é um aplicativo de planilha eletrônica de dados da em presa Microsoft Corpo
ration, muito cobrado nos concursos públicos.
CARACTERÍSTICAS
Número de linhas: 1.048.576
Número de colunas: 16.384
Total de planilhas POR PADRÃO: 255
Criar nova Planilha: CTRL+F11
Criar nova Pasta: CTRL+O
GUIA ARQUIVO
É na guia Arquivo que você encontrará o modo de exibição do Microsoft Office Backstage. Esse modo de exibição é o
local onde você gerencia seus arquivos e respectivos dados. Em resumo, tudo aquilo que você faz para um arquivo e
não no arquivo.
CRIANDO UM ARQUIVO
OBSERVAÇÃO:
Ao clicar na opção “Novo”, você encontrará diversos modelos sugeridos pela Microsoft.com.
G U IA PÁGINA INICIAL
Grupos: Área de Transferência - Fonte - Parágrafo - Estilo - Edição.
GUIA INSERIR
Grupos: Tabelas - Ilustrações - Gráficos - Minigráficos - Filtro - links - Texto - Símbolos.
GUIA FÓRMULA
Grupos: Biblioteca de Funções - Nomes definidos - Auditoria de Fórmulas - Cálculo.
INFORMÁTICA
GUIA DADOS
Grupos: Obter Dados Externos - Conexões - Classificar e Filtrar - Fen-amentas de Dados - Estrutura de Tópicos.
GUIA REVISÃO
Grupos: Revisão de Texto - Idioma - Comentários - Alterações.
GUIA EXIBIÇÃO
Grupos: Modos de Exibição de Pastas de Trabalho - Mostrar - Zoom - Janelas - Macros.
GUIA DESENVOLVEDOR
Grupos: Codigo - Suplementos - Controles - XM L - Modificar.
A Guia Desenvolvedor, por padrão, não está habilitada. Para habilitá-la, você deverá seguir os seguintes procedimen
tos:
1. Clique na Guia Arquivo > Opções > Suplementos;
2. Marque: Ferram entas de Análise e Ferram entas de Análise - VBA;
Estudaremos essa guia com maior profundidade mais adiante, visto que é recorrente em provas de concursos.
ANTES DEPOIS
10000 R$ 10.000,00
Estilo de porcentagem (C T R L +S H IF T +% )
ANTES DEPOIS
0,01 1%
Separador de milhares
ANTES DEPOIS
1000 1.000,00
Diminuir o número de casas decimais
Aum entar o número de casas decimais. Selecione o valor e dê dois cliques na ferramenta
Selecione o valor e dê um clique na ferramenta.
ANTES DEPOIS
ANTES DEPOIS 256,100 256,1
256.10 256,100
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
F O R M A T A Ç Ã O DE D A TA S
Digite em uma célula qualquer do Excel a seguinte fórmula: = H O JE (). Em seguida, pressione a tecla EN TER .
Você perceberá que a data do dia em que você está acionando esse comando aparecerá na célula selecionada.
V eja o exemplo a seguir:
Ao clicar com o botão direito do mouse, você se deparará com a sequinte tela:
Retorne a esta célula com a data do sistema e teste os formatos. Faça um teste com
cada opção sugerida.
M ESCLAR CÉLULAS
Verifique se os dados que você deseja exibir na célula mesclada estão contidos
na célula superior esquerda do intervalo selecionado.
ATENÇÃO!
Som ente os dados da célula superior esquerda perm anecerão na célula mesclada. Os dados em todas as outras células
do intervalo selecionado serão excluídos.
As células serão mescladas em uma linha ou uma coluna, e o conteúdo das célu
las será centralizado na célula mesclada, conforme exemplo ao lado.
Para m esclar células sem centralizar, clique na seta ao lado de M e s c la r e c e n tra liz a r e, em seguida, clique em M es clar
a tra v é s ou M e s c la r células.
Exem plo:
(O f. A d m . C ivil 20 14 ) Observe as duas figuras seguintes, que contêm parte de uma m esm a planilha do M S-Excel 2010,
em sua configuração padrão, em dois momentos: antes e depois da utilização do recurso que uniu as células A l e B1
em uma célula maior e centralizou o conteúdo na nova célula.
Este recurso pertence ao grupo “Alinham ento” da guia “Página Inicial” e é representado pelo
botão ^ Assinale a alternativa que contém o nome do recurso utilizado.
A) Mesclar e Centralizar.
B) Orientação.
C) Q uebrar Texto Automaticamente.
D) Alinhar no Meio.
E) Centralizar.
Alternativa correta: “A ”.
INFORMÁTICA
OUTRAS FORMATAÇÕES
V eja a seguir um exemplo do comando “Q uebrar texto autom aticam ente”, muito recorrente em provas de concursos:
ATENÇÃO!
Ao acionar o comando Quebra Automática de Texto, o M S -E X C E L au
m entará a altura da linha e não a largura dela.
ESTILOS DE CELULA
Leve a orientação do mouse sobre cada formatação e observe cada uma das
alterações propostas.
COLAR ESPECIAL
(TJ-SP-2014) Tem -se a planilha a seguir, criada no Microsoft Excel 2010, em sua configuração original.
Um usuário selecionou todo conteúdo entre as células A1 e C8 e pressionou CtrI+C. Assinale a alternativa que contém o
nom e da opção utilizada na janela Colar Especial para produzir o resultado a seguir.
Alternativa: “C ”
FUNÇÕES E FÓRMULAS
As formatações são muito importantes, mas atenção tam bém às funções desta ferram enta de cálculos.
ORDEM DE PRECEDÊNCIA
O mesmo ocorre com números entre parênteses. Primeiro resolve o que está entre parênteses e depois o que estiver
fora deles: no exemplo anterior, o resultado daria 100 se a fórmula estivesse assim: =(4S+5)*2.
OPERADORES RELACIONAIS
FUNÇÃO = S O M A ()
INFORMÁTICA
Podemos executar a soma de uma relação de valores numéricos de várias formas. Veja a planilha a seguir:
A função =SOMA(A1 :A5) significa que o M S-Excel vai somar o intervalo das células A1 ATÉ a
célula A5.
Entretanto, é suficiente posicionar-se na célula A 6 e aplicar um duplo clique na ferram enta AUTO-
SOMA.
S e substituirmos os dois pontos pelo ponto-e-virgula o resultado será o mesmo, pois o ponto-e-vírgula nesta função
significa “E”, ou seja, a soma entre os valores 98000 E 1000. Nesse caso, a fórmula ficará assim: =SOMA(A1;B1).
Entenda a diferença:
FUNÇÃO = S O M A S E ()
O objetivo desta fórmula é SOMAR somente os valores diferentes de 1000. O total geral é de
33 7.45 0, portanto o resultado da som a condicional será de 335.450, visto que há dois valores
iguais a 1000.
=SOMA(Jan!A2;Fev!C6;M ar!C2)
Para iniciar a soma, posicione-se em uma célula vazia da planilha R E LA TÓ R IO e siga os seguintes procedimentos:
1. Clique em AUTOSOMA;
2. Clique na Planilha do mês de JAN;
3. Selecione o valor;
4. Digite o Ponto-e-vírgula;
5. Clique na Planilha do mês de FEV;
6. Selecione o valor;
7. Digite o Ponto-e-vírgula;
8. Clique na Planilha de MARÇO;
9. Selecione o valor;
10. E pressione o ENTER.
Observe a soma total.
Tribunal tie Ju stíça do Estado de Sâo Paulo
FUNÇÃO = M É D IA ()
Retorna a média aritmética dos argumentos. A função =MÉDIA() vai somar todos os valores e dividir
pelo número de células com conteúdo numérico.
FUNÇÃO = M É D IA A ()
Calcula a M ED IA aritmética, inclusive com valores A L F A N U M É R IC O S . Estes valores são considerados nulos pela fun
ção.
A função =MEDIAA(A1 :D4) vai somar todos os valores e dividir por 4 (quatro). A célula D2 possui um valor alfanumérico
(X), portanto valendo Zero (0). Ou seja, 22 dividido por 4 é igual a 5,5.
Exem plo:
Nesse caso, o valor da MEDIana Resultará em 32, pois essa função classifica internamente os
valores e demonstra o CENTRO. Se classificarmos em ordem crescente o intervalo
=MED(A1:A5) teremos: 12, 15, 32, 34, 56, pois o número central é o 32.
Caso a quantidade de valores centrais seja par, a função =MED() vai achar a média dos dois
/alores centrais, por exemplo:
O valor será igual a 39, pois se classificarmos, teremos: 13, 21, 34, 44, 78 e 98.
Os valores centrais são: 34 e 44. Se somarmos e dividirmos por dois resultará em 39.
CONGELAR PAINÉIS
Se você quiser m anter fixas na tela partes de uma planilha, siga os seguintes passos:
MÉDIA CONDICIONAL
Retorna a média (média aritmética) de todas as células em um intervalo que satisfaça determinado critério, calculando a
média de valores de propriedades e comissões, por exemplo.
INFORMÁTICA
OBSERVAÇÃO:
G rande parte dos exemplos a seguir foram extraidos dos tutorias da Microsoft Corporation.
= M É D IA S E S (...)
Retorna a média (m édia aritmética) de todas as células que satisfaçam critérios preestabelecidos.
Exem plo:
Média de notas de alunos:
=M ÉDIASES(C2:C5; 0 2 :0 5 ; ">95")
M édia da segunda nota do teste maior que 95 para todos os alunos. Como não há pontuação maior do que 95. #D IV 0 l é
retornado.
o número dois na função representa a classificação ou posição do resultado que se deseja. No caso desta função po
demos indicar de 1 a 10, pois este intervalo possui 10 células (A l ao B5).
Exem plo:
(Aux.Papiloscopista-PC-SP-2013) A planilha a seguir foi criada no M S-Excel 2010, na sua configuração padrão, e
apresenta uma lista de candidatos aprovados em uma prova de seleção para um concurso.
A) = M Á X IM O (B 3:B 7) e =M ÍN IM O (B 3:B 7)
B) = M A IO R (C 3:C 7;1) e =M ÍN IM O (C 3:C 7)
C) = M A IO R (B 3:C 7,1) e = M ÍN IM O (B 3:C 7,5)
D) = M Á X IM O (C 3:C 7) e = M E N O R (C 3 :C 7)
E) =M A IO R (B 3:B 7) e = M E N O R (B 3:B 7)
Alternativa: “B”
=ARRED(...)
=ARRED(número; núm_dígitos)
Arredonda um número para um número especificado de dígitos. Por exemplo, se a célula A l contiver 2 3 ,782 5 e você
quiser arredondar esse valor para duas casas decimais, poderá usar a seguinte fórmula:
Se n ú m jd ig ito s for maior que 0 (zero), o número será arredondado para o número especificado de casas deci
mais.
Se núm _digitos for 0, o número será arredondado para o inteiro mais próximo.
Se n ú m jd íg ito s for menor que 0, o número será arredondado para a esquerda da vírgula decimal.
Para sempre arredondar para cima (longe de zero), use a função ARREDONDAR.PARA.CIMA.
Para sempre arredondar para baixo (na direção de zero), use a função ARREDONDAR.PARA.BAIXO.
Exenrifilo :
(TJ-SP-2013) Um a planilha do Microsoft Excel 2010, na sua configuração padrão, possui os seguintes valores nas célu
las: B I =4, 82=1 e B3=3. A fórmula =A R R E D (M ÍN IM O (S O M A (B 1:B 3)/3;2,7);2) inserida na célula B5 apresentará o se
guinte resultado:
A) 2,667; B) 1,66; C) 2,67; D) 2,7; E) 2.
Alternativa: “0 ”
= M O D (...)
Essa função retorna o resto depois da divisão de dois números (dividendo e divisor).
Exem plos:
Copie os dados da tabela a seguir e cole-os na célula A l de uma nova planilha do Excel. Para as fórmulas mostrarem
resultados, selecione-as, pressione F2 e pressione Enter. Você poderá ajustar as larguras das colunas para ver todos
os dados, caso seja necessário.
INFORMÁTICA
OBSERVAÇÃO:
S e divisor for 0, IVIOD retornará o valor de erro #D IV/0!.
=PRODUTO(...)
Multiplica todos os números especificados como argumentos e retorna o produto. Por exemplo, se as células A1 e A2
contiverem números, você poderá usar a fórmula =PRODUTO(A1, A2) para multiplicar esses dois números juntos. A
m esm a operação tam bém pode ser realizada usando o operador matemático de multiplicação (*); por exemplo, =A1 *
A2.
Essa função é útil quando se precisa multiplicar várias células ao m esm o tempo. Por exemplo, a fórmula
=PRODUTO(A1 :A3, C1 :C3) eqüivale a =A1 * A2 * A3 * C1 * C2 * C3.
=POTÊNCIA(...)
Fornece o resultado de um número elevado a uma potência.
=SOMAQUAD(...)
Trata-se da soma quadrada, cuja finalidade é realizar a soma dos QUADRADOS dos argumentos.
=SOMASE(...)
=SOMASE( Intervalo do critério ; critérios ; Intervalo da Soma)
A finalidade da função SOMASE é som ar os valores de um intervalo que atendam aos critérios que você especificar.
Veja o exemplo a seguir:
Onde:
=SO M A SE(lntervalo do critério;critérios;lntervalo da Soma)
= S 0 M A S E (A 1 :A8;"SIMONE";B1 :B8)
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o
=SO M A SE(A2:A 7;"Vegetais";C 2:C7) Som a das vendas de todos os alimentos na categoria
12000
"Vegetais".
=SO M A SE(B2:B 7;"*es";C 2:C7) Som a das vendas de todos os alimentos que termi
4300
nam com "es".
=SOM A SE(A2:A 7;"";C 2:C7) Som a das vendas de todos os alimentos que não têm
400
uma categoria especificada.
=SOMASES(...)
Sintaxe:
= SOMASES(intervalo_som a; intervalo_critérios1; critériosi; [intervalo_critérios2; critérios2]; ...)
A função S O M A S E S é utilizada quando há necessidade de se realizar uma soma que atenda a vários critérios. Por
exemplo, se você quiser somar os números do intervalo A 1:A20 apenas se os números correspondentes em B1:B20
forem maior que zero (0) e os números correspondentes em C 1:C 20 forem menores do que 10, poderá usar a seguinte
fórmula:
=SO M ASES(A1:A20; B1:B20; ">0"; C1:C20; "<10")
A ordem dos argumentos é diferente entre as funções SOIVIASES e SOIVIASE. Em particular, o argumento interva-
lo js o m a é o primeiro em SOIVIASES, mas é o terceiro em SOMASE. Se você estiver copiando e editando essas fun
ções semelhantes, coloque os argumentos na ordem correta.
INFORMÁTICA
Exem plo:
V eja como esse assunto foi cobrado em uma prova de concurso público:
(Fotógrafo Pericial-PC-SP-2014) Em uma planilha de controle de uma loja de vendas de produtos eletrônicos, desen
volvida no M S-Excel 2010, na sua configuração padrão, a coluna A contém o Código do Vendedor, a coluna B, o Nome
do Vendedor, a coluna C, a Data da Venda e, a coluna D, o Valor da Venda, conforme é ilustrado na figura.
A fórmula a ser aplicada na célula B I 2 para calcular o total de vendas do vendedor Alexandre da Silva é:
Alternativa: “C ”. Perceba que você poderia resolver essa questão por eli
minação, visto que você já conhece a sintaxe da função.
=AGORA()
Retorna a Data e a Hora do Sistema.
Retorna o número de série da data e da hora atual. Se o formato da célula era Geral antes de a função ter sido inserida,
o Excel irá transformar o formato dessa célula no mesmo formato de data e hora especificado nas configurações regio
nais de data e hora do Painel de Controle. Você pode alterar o formato de data e hora da célula usando os comandos
no grupo Número da guia Página Inicial, n a Faixa de Opções.
= H O J E ()
Retorna a data do Sistema.
Retorna o número de série da data atual. O número de série é o código de data/hora usado pelo Excel para cálculos de
data e hora. Se o formato da célula era Geral antes de a função ser inserida, o Excel irá transformar o formato da célula
em Data. Se quiser exibir o número de série, será necessário alterar o formato das células para Geral ou Número.
A função HOJE é útil quando você precisa ter a data atual exibida em uma planilha, independentemente de quando a
pasta de trabalho for aberta. Ela tam bém é útil para cálculo de intervalos. Por exemplo, se você souber que alguém
nasceu em 1963, poderá usar a seguinte fórmula para descobrir a idade dessa pessoa a partir do aniversário do ano
atual:
=ANO{HOJE())-1963
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
Essa fórmula usa a função HOJE como argumento da função ANO de forma a obter o ano atual e, em seguida, subtrai
1963, retornando a idade da pessoa.
Se a função HOJE não atualizar a data conforme esperado, talvez seja necessário alterar as configurações que contro
lam quando a pasta de trabalho ou a planilha é recalculada. Na guia Arquivo, clique em Opções e na categoria Fórm u
las em Opções de cálculo, verifique se a opção Autom ático está selecionada.
=ANO(...)
Exibe o número do ano do argumento correspondente.
=ANO(HOJE())
Exibe o número do A N O do dia de HOJE.
OBSERVAÇÃO
As funções =DIA(...) e =MÊS(...) obedecem ao mesmo critério.
O Microsoft Excel arm azena datas como números de série seqüenciais para que eles possam ser usados em cálculos.
Por padrão, 1° de janeiro de 1900 é o número de série 1 e 1° de janeiro de 2008 é o número de série 39448 porque está
3 9 .448 dias após 1° de janeiro de 1900.
=DIA.DA.SEM ANA(...)
Retorna o dia da sem ana correspondente a uma data. O dia é dado como um inteiro, variando de 1 (domingo) a 7 (sá
bado), por padrão.
=DIA.DA.SEM ANA{HOJE())
Exibe o número correspondente a data de HOJE.
OBSERVAÇÃO
A função DIAS360 retorna o número de dias entre duas datas com base em um ano de 360 dias (doze meses de 30
dias). Use essa função para ajudar no cálculo de pagamentos, se o seu sistema contábil estiver baseado em doze me
ses de 30 dias.
FUNÇAO =PROCV(...)
A função PROCV procura um valor na primeira coluna à esquerda de uma tabela e retorna um valor na m esm a linha de
uma coluna especificada. Como padrão, a tabela deve estar classificada em ordem crescente. Em suma, PROCV signi
fica “procurar na vertical”.
(VUNESP - 2015 - SAEG) Considere a planilha do M S-Excel 2010, na sua configuração padrão, exposta na figura.
RESOLUÇÃO:
=PROCV(A3;A7:F9;4;FALSO)
Valor Procurado = A 3 (200)
Matriz Tabela de Valores = A7:F9
Núm ero índice Coluna = 4 - é o número da coluna correspondente ao cargo, ou seja, da resposta desejada.
Argumento FALSO = retornará o valor exato que desejamos (desprezando valores aproximados).
Por incrível que pareça, na fórmula PROCV, o valor exato é representado pela palavra “FALSO".
Valor_procurado: O valor a ser procurado na primeira coluna da tabela ou intervalo. O argumento va/or jsrocurado
pode ser um valor ou uma referência.
Você pode usar uma referência a um intervalo (por exemplo, A2:D8) ou um nome de intervalo. Os valores na primeira
coluna de matriz_tabela são os valores procurados por valorjjrocurado. Os valores podem ser texto, números ou
valores lógicos. Textos em maiúsculas e minúsculas são equivalentes.
Núm_índice_ooluna: O número da coluna no argumento matriz_tabela do qual o valor correspondente deve ser retor
nado. Um argumento nú m jnd icejco iu na de 1 retornará o valor na primeira coluna em matrizjtabeia, um argumento
núm_índice_coluna de 2 retornará o valor na segunda coluna em matriz_tabela e assim por diante.
P ro c u ra rjn te rv a lo Opcional. Um valor lógico que especifica se você quer que PROCV localize uma correspondência
exata ou aproximada.
Se procurarjntervalo for VERDADEIRO, ou for omitido, uma correspondência exata ou aproximada será retornada.
S e uma correspondência exata não for localizada, o valor maior mais próximo que seja m enor que o valor_procurado
será retornado.
Se procurarjntervalo for VERDADEIRO, ou for omitido, os valores na primeira coluna de m atrizjab ela deverão ser
colocados em ordem ascendente; caso contrário, PROCV poderá não retornar o valor correto.
O exem plo a seguir procura a coluna Item-ID da tabela de produtos infantis e coincidem os valores nas colunas Custo e
M arcação para calcular os preços e testar as condições.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
FUNÇÃO =E(...)
=E(lógico1, [ló g ic o 2 ],...)
Retornará VERDADEIRO se todos os seus argumentos forem avaliados como VERDADEIRO e retornará FALSO se
um ou mais argumentos for avaliado como FALSO.
A função E é utilizada para expandir a utilidade de outras funções que realizam testes lógicos. Por exemplo, a função
SE realiza um teste lógico e, em seguida, retornará um valor se o teste for avaliado como VERDADEIRO e outro valor
se 0 teste for avaliado como FALSO. Usando a função E como argumento te s te jó g ic o da função SE, você pode testar
várias condições diferentes em vez de apenas uma.
Exem plo:
Considere a seguinte planilha, editada no M S-Excel 2010.
Caso a expressão =E (B 1> A 1;B 3= C 1;C 3< > C 2) seja colocada na célula D4, nela aparecerá o resultado:
A) 11
B) 22
C) 44
D) FALSO
E) V E R D A D E IR O
Alternativa: “E”
FUNÇÃO =OU(...)
=OU{lóglco1 ;lógico2;...)
Retorna VERDADEIRO se qualquer argumento for VERDADEIRO; retorna FALSO se TODOS os argumentos forem
FALSOS
Logical1,logical2,... são de 1 a 255 condições passíveis de teste que podem resultar em VERDADEIRO ou FALSO.
A função SE verifica se uma determinada condição foi satisfeita e retorna um valor se for VERDADEIRO e retorna um
outro valor se for FALSO.
=S E (testeJógico;[valor_se_verdadeiro];[valor_se_falso])
S e a CONDIÇÃO for VERDADEIRA o M S-Excel vai executar o que está com VERDADEIRO e se a CONDIÇÃO for
FALSA 0 M S-Excel vai executar o que foi colocado na condição FALSA.
A fórmula =SE(A1>B1;C1*2;C1+2) será colocada na célula D l e copiada para D2, D3 e D4. Em seguida, na célula A5,
será colocada a fórmula =SOMA(D1:D4).
O valor exibido em A5 será:
(A) 37; (B) 38; (C) 42; (D) 49; (E) 50.
Alternativa: “E”
RESOLUÇÃO
SE a célula A l for maior em relação a célula B I, a CONDIÇÃO será VERDADEIRA executando C1*2, mas SE a C ON
DIÇÃO for FALSA executa-se C l +2.
Neste caso a CONDIÇÃO é FALSA, portanto executa-se C l +2 na célula D l que resultará o valor 11.
Ao copiar esta fórmula para as outras células abaixo, (D2, D3 e D4), resultará respectivamente os valores: 12, 13 e 14.
A soma de todos eles =SOMA(D1 :D4) será igual a 50.
A função =SE() pode ser concatenada, ou seja, mais de uma função =SE{) na m esm a fórmula.
Para um simples cálculo de média resultar se um aluno será APROVADO, REPROVADO ou CONSELHO DE CLASSE
devemos obedecer a seguinte sintaxe:
=S E (C 0N D IÇ Ã 01 ; VERDADEIRA ; S E (C 0 N D IÇ Ã 0 2 ; VER D AD EIRA ; FALSA))
Exem plo:
Para que o aluno seja APROVADO sua média deverá ser maior ou igual a sete (7);
Caso sua média seja inferior a cinco (5), este aluno será REPROVADO, senão este aluno enfrentará o CONSELHO DE
CLASSE.
=SE(B 4>=7;"APR O VAD O ";SE(B 4<5;"R EPR O VAD O ";"C O N SELH O D E CLASSE"))
(VUNESP - Fotógrafo Técnico Pericial - PC-SP-2014) No almoxarifado de uma empresa, é utilizada uma planilha do
M S-Excel 2010, na sua configuração padrão, para controlar o estoque de produtos, conforme ilustra a figura. A coluna A
contém o Nom e do Produto, a coluna B, a Quantidade atual do produto em estoque e, na coluna C, a Posição da ne
cessidade de compra do produto. Caso a quantidade do produto no estoque for Z E R O , no campo Posição deverá conter
a palavra C O M P R A R , caso contrário deverá aparecer a informação NÃO PR EC ISA .
FORMATAÇÃO CONDICIONAL
FUNÇÃO =CONT.VALORES(...)
=CONT.VALORES(valor1, [v a lo r2 ],...)
Conta o número de células que não estão vazias em um intervalo. Em outras palavras, essa função desprezará todas as
células vazias.
FUNÇÃO =CONT.NÚM
=CONT.NÚM(valor1 :valor2)
Conta o número de células que contêm números, ou seja, valores, e conta os números na lista de argumentos. Nessa
função, desprezam -se letras, símbolos e espaços em branco.
OBSERVAÇÃO:
Células que contemplam valores monetários e valores percentuais são contabilizadas
por essa função.
INFORMÁTICA
F U N Ç Ã O = C O N T .S E (...)
Conta o número de células dentro de um intervalo, desde que atenda a um único critério. Por exemplo, é possivel contar
todas as células que começam com uma certa letra ou todas as células que contêm um número maior do que outro ou
m enor do que um número que você especificar.
Exem plo:
Suponha uma planilha que contenha uma lista de tarefas na coluna A e o nome da pessoa atribuida a cada tarefa na
coiuna B. Você pode usar a função C O N T .S E para contar quantas vezes o nome de uma pessoa aparece na coluna B
e. dessa maneira, determinar quantas tarefas são atribuidas a essa pessoa.
= C O N T .S E (B 2 :B 2 5 ;"M a ria do S ac ra m e n to ")
F U N Ç A O = C O N T .S E S {...)
= C O N T .S E S (in te rv a lo _ c rité rio s 1 , c rité rio s i, [in te rv a lo _ c rité rio s 2 , c rité rio s 2 ]...)
Aplica critérios a células em vários intervalos e conta o número de vezes em que todos os critérios são atendidos.
Exem plo:
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
FUNÇÃO =INT(NÚM)
Exem plo:
FUNÇÃO =CONCATENAR(...)
Agrupa duas ou mais cadeias de caracteres em uma única cadeia de caracteres. Em outras palavras, tal função consis
te em unir partes de diversas palavras em uma determinada ordem preestabelecida.
OBSERVAÇÃO:
Embora a função CONCATENAR tenha relação com palavras, se a informação primária for composta por números, o
resultado será numérico.
FUNÇÃO =ESQUERDA(...)
Retorna o primeiro caractere ou caracteres em uma seqüência de caracteres de texto baseado no número de caracteres
especificado por você.
=ESQUERDA(texto;núm_caract)
OBSERVAÇÃO:
Espaços em branco tam bém são contados como caractere.
Exem plo:
FUNÇÃO =DIREITA(...)
Retorna o último caractere ou caracteres em uma seqüência de caracteres de texto, com base no número de caracteres
especificado por você.
Exem plo:
=M INUSCULA(TEXTO)
Converte todas as letras maiúsculas em uma seqüência de caracteres de texto para minúsculas.
=PRI.MAIÚSCULA(TEXTO)
Converte a primeira letra de cada palavra em maiúsculas e as demais letras em minúsculas.
=M AIUSCULA(TEXTO)
Converte a cadeia de textos em maiúsculas.
FUNÇÃO =SUBTOTAL(...)
Retorna um subtotal em uma lista ou em um banco de dados.
SUBTOTAL(núm _função, ref1, r e f2 ,...)
Núm_função é o número de 1 a 11 (incluindo valores ocultos) ou 101 a 111 (ignorando valores ocultos) que especifica
qual função usar no cálculo de subtotals dentro de uma lista.
Tribuna! de Ju stíça do Estado do São Pau!o
Ref1 OBRIGATÓRIO. O primeiro intervalo nomeado ou referência cujo subtotal você deseja.
Ref2,... * OPCIONAL. Intervalos nomeados ou referências de 2 a 254 cujo subtotal você deseja.
OBSERVAÇÕES:
Se existirem outros subtotais dentro de ref1; ref2,... (ou subtotals aninhados), esses subtotals aninhados serão ignora
dos para evitar dupla contagem.
Para as constantes núm _função de 1 a 11, a função SUBTOTAL inclui os valores de linhas ocultas pelo comando
Ocultar Linhas no submenu Ocultar e Exibir do comando Formato no grupo Células, na guia Início.
Use essas constantes para subtotalizar números ocultos e não-ocultos em uma lista. Para as constantes núm _função
de 101 a 111, a função SUBTOTAL ignora valores de linhas ocultos pelo comando Ocultar Linhas. Use essas constan
tes para subtotalizar somente números não-ocultos em uma lista.
A função SUBTOTAL ignora as linhas não incluídas no resultado de um filtro, independentem ente de qual valor de
núm _função seja utilizado.
A função SUBTOTAL foi projetada para colunas de dados ou intervalos verticais. Ela não foi projetada para linhas de
dados nem intervalos horizontais. Por exemplo, quando você subtotaliza um intervalo horizontal usando uma
núm _função de 101 ou maior, como SUBTOTAL(109,B2:G2), ocultar uma coluna não afeta o subtotal.
Exem plo:
INFORMÁTICA
ENDEREÇOS RELATIVOS
Ao copiarmos a fórmula da célula A3 para a célula D3 da planilha (que está situada três colunas à direita da atual),
todos os endereços foram alterados para refletir essa alteração, tam bém deslocados três colunas à frente. A referência
de linha não sofreu alterações porque a cópia foi feita da “linha 3 ” para outra célula da m esm a linha, não tendo sido
observado deslocamento neste sentido.
Considere agora que a célula B9 de uma planilha apresente a fórmula = D 1 1 -G 2 , e que esta tenha sido copiada para a
célula F5 da m esm a planilha. Desenvolvemos da m aneira a seguir:
Observam os que a coluna F está localizada 4 colunas á frente da coluna B (e por isso o “+ 4” apresentado), e a linha 5
está localizada 4 linhas antes da linha 9 (o que resulta em “-4 ”). Ao reescrevermos a fórmula, alteramos todos os ende
reços nessas m esm as proporções, “avançando” a referência de coluna em 4 e “reduzindo” a referência de linha em 4.
ENDEREÇOS ABSOLUTOS
Os endereços absolutos NUNCA permitem alteração de suas referências, independentemente do endereço da célula de
onde foram copiados e para onde foram copiados. Os endereços absolutos sâo apresentados como $(coluna)$(linha),
como $ A $ 1 , por exemplo.
$ ► Com ando Fixar: Impede que o elemento posicionado imediatamente após seja alterado, caso a fórmula seja copia
da de uma célula para outra.
Podem os observar que a fórmula não sofre qualquer alteração quando copiada da célula B9 para a célula F5, nem
sofreria alterações caso copiada para QUALQUER OUTRA célula da planilha.
ENDEREÇOS MISTOS
Os endereços mistos permitem alteração de apenas uma de suas referências, linha OU coluna. Os endereços mistos
são apresentados como $(coluna)(linha), como $A1, por exemplo, ou então como (coluna)$(linha), como A$1, por
exemplo. Quando uma fórmula contendo endereços mistos é copiada para outra célula, apenas as referências que não
são precedidas pelo símbolo de cifrão podem ser alteradas, as demais devem perm anecer inalteradas. Observe o
exemplo:
Efetuam os o cálculo de deslocamento para as linhas e para as colunas da m esm a forma
que faríamos caso os endereços fossem relativos. Porém, observe que a aplicação des
se recurso não foi universal. O endereço D $ 1 1 foi alterado para H $ 1 1, uma vez que o
símbolo “$ ” impede alteração da linha 11. No segundo endereço, $G 1 2, o símbolo “$”
impediu a alteração da referência de coluna.
Em uma planilha do Microsoft Excel 2010, na sua configuração padrão, tem -se na célula C1 a fórmula =A1 + B$1. Ao
ser copiada para o bloco C2:D2, a célula
Resposta; Letra “E ”
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A filtragem de informações em uma planilha possibilita encontrar valores com maior agilidade. Podemos filtrar uma ou
mais colunas de dados. Podemos filtrar com base nas opções escolhidas em uma lista, ou criar filtros específicos.
É possível, tam bém, pesquisar texto e números ao filtrá-los utilizando a caixa de diálogo Pesquisar na interface de filtro.
Durante a filtragem de dados, linhas inteiras serão ocultadas se valores de uma ou mais colunas nâo atenderem aos
critérios de filtragem.
Podem os filtrar valores numéricos ou texto, filtrar por cor, para células que tenham formatação de cores aplicada ao
plano de fundo ou ao texto dessas células.
Exe mplo:
Clique na seta no cabeçalho da coluna para exibir uma lista contendo opções de filtro.
Dependendo do tipo de dados inseridos nas colunas, o Microsoft Excel exibe Filtros de Número ou Filtros de Texto na
lista.
A seleção de valores em uma lista e a pesquisa são as maneiras mais fáceis de filtrar. Ao clicar na seta em uma coluna
que tenha a filtragem ativada, todos os valores dessa coluna serão exibidos em uma lista.
Exem plo:
Aponte para Filtros de Número ou Filtros de Texto n a lista. Um menu que permite
condições será exibido.
Escolha uma condição e selecione ou digite os critérios. Clique no botão E para combin
critérios que devem ser atendidos), e no botão OU, para que apenas uma entre diversa;
OBSERVAÇÃO:
Caso tente classificar dados numéricos com dados alfanuméricos (letras, números ou
caracteres especiais), o IVIS-Excel com eçará primeiro pelos números.
Exem plo:
Segundo a Microsoft: “Gráficos são usados para exibir séries de dados numéricos em formato gráfico, com o objetivo de
facilitar a compreensão de grandes quantidades de dados e do relacionamento entre diferentes séries de dados”.
Para criar um gráfico no Excel, com ece inserindo os dados numéricos desse gráfico em uma planilha. Em seguida, faça
a plotagem desses dados em um gráfico selecionando o tipo de gráfico que deseja utilizar na guia Inserir, no grupo
Gráficos.
Exemplificando:
TIPOS DE GRÁFICOS
É de suma importância m em orizar o desenho do gráfico bem como em qual categoria ele se
insere!
A) Superfície.
B) Área.
C) Linha.
D) Ações.
E) Radar.
Alternativa: “A ”
Ao criar um gráfico ou modificar um gráfico existente, você pode escolher entre uma grande variedade de tipos de gráfi
cos (como gráfico de colunas ou de pizza) e seus subtipos (como gráfico de colunas empilhadas ou gráfico de pizza em
3D ). Você tam bém pode criar um gráfico de combinação usando mais de um tipo de gráfico.
Um gráfico possui vários elementos. Alguns deles são exibidos por padrão, enquanto outros podem ser adicionados
conforme necessário. É possível alterar a exibição dos elementos do gráfico movendo-os para outros locais dentro da
área do gráfico, redimensionando-os ou alterando seu formato. Tam bém é possível remover elementos que nâo se
deseja exibir.
1. A área do gráfico.
2. A área de plotagem do gráfico.
3. Os pontos de dados da série de dados que são plotados no gráfico.
4. O eixo horizontal (categoria) e o eixo vertical (valor) ao longo dos quais
os dados são plotados no gráfico.
5. A legenda do gráfico.
6. O titulo do gráfico (eixo).
7. Um rótulo de dados que você pode usar para identificar os detalhes de
um ponto de dados em uma série de dados.
INFORMÁTICA
CRIANDO UM MINIGRÁFICO
Selecione uma célula ou grupo de células vazias nas quais você deseja inserir um ou mais minigráficos.
Na guia Inserir, no grupo Minigráficos, clique no tipo de minigráfico que deseja criar: Linha, Coluna ou Ganho/Perda.
Na guia Design, você pode escolher um ou mais comandos que compõem os seguintes grupos: Minigráfico, Tipo,
Mostrar/Ocultar, Estilo e Grupo.
Veja a seguir um exemplo de como a prova costuma cobrar esse tipo de tópico:
(Téc. do PROCON-2013) Observe a planilha do M S-Excel 2010, na sua configuração padrão, exibida na figura.
Indique a alternativa que contém o nome do recurso que foi aplicado na célula C7.
A) Form atação Condicional.
B) T ab ela Dinâmica.
C) SmartArt.
D) Gráfico.
E) Minigráfico.
Alternativa: “E”
IM PRESSÃO (CTRL+P)
Dimensionar
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Veja um exemplo de como este tópico poderá ser cobrado nas provas:
Para impedir que um usuário altere ou exclua dados das planilhas ou pastas de trabalho, você pode proteger determi
nados elementos da planilha ou da pasta de trabalho.
Se alguém tentar editar a Planilha protegida, o M S-Excel vai informar que a planilha está
protegida.
INFORMÁTICA
CRIAÇÃO DE MACROS
Segundo a Microsoft Corporation: Um a macro é uma ação ou um conjunto de ações que você pode
usar para autom atizar tarefas. As macros são gravadas no Visual Basic for Applications, lingua
gem de programação. Você sempre pode executar uma macro clicando no comando de Macros na
faixa de opções (guia desenvolvedor, grupo de código).
Em outras palavras, macro nada mais é do que a gravação de uma seqüência de ações executadas
por meio do teclado ou mouse. Essa gravação poderá ser acionada a qualquer momento sendo
possível, inclusive, a edição desses comandos sempre que for necessário.
A guia Desenvolvedor, por padrão, não é exibida nos aplicativos do office 2010. Para habilitá-la, faz-se necessário se
guir os seguintes passos:
1. Clique na guia Arquivo, clique em Opções e depois clique na categoria Personalizar Faixa de Opções.
2. Na categoria Guias Principais, marque a caixa de seleção Desenvolvedor e clique em OK.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
P ara definir nivel de segurança temporário e habilitar todas as macros, faça o seguinte:
EXECUTANDO A MACRO
1. Jamais utilize espaços no momento em que for nom ear a sua macro;
2. O M S-Excel sugere como nom e para a macro “M a c ro l”, “M acro2” e assim por diante. Isso não impede que você a
nom eie de acordo com a sua necessidade;
IHFORMÁTICA
3. É possível criar tecla de atalho para cada macro criada, porém, caso você utilize uma tecla que já possui um atalho
por padrão, ela deixará de ser o atalho padrão para ser o atalho da macro. Exemplo: “tecla N” é negrito por padrão. Ao
escolher ela para ser a tecla de atalho da sua macro, ela deixará de ser o atalho para negrito.
4. Você tam bém pode inserir descritivos em cada uma de suas macros.
5. Para o Excel, a pasta de trabalho é “A R Q U IV O ”.
6. Para editar uma macro são necessários conhecimentos avançados de VBA (Visual Basic Application), linguagem de
programação cujos conceitos e funcionalidades não serão objeto do seu concurso.
TECLAS DE ATALHOS
Se você não estiver familiarizado com a faixa de opções, as informações desta seção poderão ajudar você a com preen
der o modelo de atalhos de teclado dessa faixa. A faixa de opções vem com novos atalhos, denominados Dicas de
Tecla. Para exibir as Dicas de Tecla, pressione ALT.
“A ” representa o atalho para a Guia Arquivo.
“H” representa o atalho para a Guia Página Inicial.
“Y ” representa o atalho para a Guia Inserir.
“P” representa o atalho para a Guia Layout da Página.
“U" representa o atalho para a Guia Fórmulas.
“S ” representa o atalho para a Guia Dados.
Caso você queira acessar a Guia Inserir, por exemplo, basta apertar a tecla “Y”. Isso fará com que todas as identifica-
ÇO0S ÒP H q o o o niiira CAiorvi a v iK lr lo e *
Para inserir uma imagem, por exemplo, basta apertar a tecla “FG”.
A LÇA DE PREENCHIMENTO
É um pequeno quadrado que fica localizado no canto inferior direito da célula ou conjunto de
células selecionadas (células primárias). Sua finalidade é preencher um grupo de células
secundárias de acordo com o conteúdo ou seqüência lógica inserida nas células de origem.
ATENÇÃO!
Caso queira dar continuidade á
seqüência de valores (29, 30,
31 ...) o valor da célula A2 deverá
ser 29.
Quando o número é repetido, o
Excel reproduzirá a série de có
pias.
S e o conteúdo da célula indicar uma data, ao clicar e arrastar pela alça de preenchimento
ocorrerá o seguinte:
a. Clicando e arrastando para baixo * preenchimento da data em ordem crescente;
b. Clicando e arrastando para cima preenchimento da data em ordem decrescente;
c. Clicando e arrastando para a esquerda preenchimento da data em ordem decrescente;
d. Clicando e arrastando para a direita > preenchimento da data em ordem crescente;
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
A opção “Preencher dias da sem ana” pulará os dias correspondentes aos sábados e domingos.
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INFORMÁTICA
Os aprimoramentos de edição de vídeo e imagem são uma nova ênfase importante para o PowerPoint
2010. As transições e as anim ações estão mais suaves e possuem suas próprias guias na faixa de
opções. Há novos layouts de elementos gráficos SmartArt, incluindo alguns relacionados a fotos.
Não foram realizadas alterações significativas no MS - PowerPoint 20 10 em relação ao 2007. Portanto, se você conhece
a versão anterior não terá dificuldades em aplicar a versão 2 0 10 no seu cotidiano.
GUIA ARQUIVO
É na guia Arquivo que você encontrará o modo de exibição do Microsoft Office Backstage. Esse modo de exibição é o
local onde você gerencia seus arquivos e respectivos dados. Em resumo, é tudo aquilo que você faz para um arquivo e
não no arquivo.
GUIA INSERIR
í^ri inr^c- T a h ô l o c __ I m a n o n e __ IÍi ictrsar'ooic __ I inL-c __T o v + o ___ .QímKr\lr\e __
GUIA DESIGN
Grupos; Configurar Página - Tem as - Plano de Fundo.
GUIA TRANSIÇÕES
Grupos; Visualização - Transição para este Slide - Intervalo.
GUIA ANIMAÇÕES
Grupos; Visualização - Anim ação - Animação Avançada - Intervalo.
GRUPO REVISÃO
Grupos; Revisão de Texto - Idioma - Comentários - Comparar.
GUIA EXIBIÇÃO
Grupos; Modo de Exibição de Apresentação - Modos de Exibição Mestres - Mostrar - Zoom - Cor/Escala de cinza -
Janela - Macros.
INFORMÁTICA
1. Clique na Guia Arquivo > Salvar e Enviar > Enviar por e-mail
2. Aparecerão as opções, conforme ilustrado na figura abaixo:
TIPOS DE ARQUIVOS
CRIAR VIDEO
1. Para criar um vídeo com qualidade muito alta, sendo um arquivo de tam anho grande, clique em Monitores de Com
putador e HD.
2. Para criar um vídeo com um tam anho de arquivo moderado e qualidade média, clique em Internet e DVD.
3. Para criar um vídeo com o m enor tam anho de arquivo e baixa qualidade, clique em Dispositivos Portáteis.
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PACOTE PARA CD
1. Salve a apresentação.
2. Insira um C D -R ou um C D -R W na unidade.
3. Clique na Guia Arquivo.
4. Clique em Salvar e Enviar, clique em Pacote
para CD e, no painel direito, clique em Pacote
para CD.
CRIAR FOLHETOS
Este recurso permite a criação de um arquivo em Word, como se fossem folhetos, em que constem os slides da apresen
tação.
5. Caso escolha “Colar vínculo”, o M S-O ffice vai atualizar todas as modificações feitas na apresen
tação no aplicativo M S-W ord no qual possui o conteúdo vinculado.
IM PRIM IR FOLHETOS
No MS - PowerPoint 2010, é possivel imprimir slides (um por página) e folhetos da apresentação, como mostra a figura
acima, com um, dois, três, quatro, seis e nove slides numa m esm a página. Não é possível organizar 5 slides numa folha,
por exemplo.
O folheto de três slides por página inclui linhas de anotações ao lado.
C or - Se você escolher a opção Cor, mas não tiver uma impressora colorida, o
resultado será sem elhante a uma impressão em escala de cinza, mas não com a
m esm a qualidade.
Escala de Cinza - Se você não tem uma impressora colorida ou não precisa de uma impressão colorida, esta opção
imprimirá todos os objetos da página em tons de cinza. Exemplo: objetos como gráficos e tabelas aparecerão mais
nitidos e bem definidos do que se você escolher a opção C or em uma impressora não colorida.
Preto e Branco Puro - Ao selecionar essa opção, todas as cores existentes são divididas apenas nos tons de preto e
branco. Existe a possibilidade de relevos e sombras projetadas, não serem impressos. O texto será impresso em preto,
m esm o que você escolha o cinza como cor original.
PINCEL DE FORMATAÇAO
Este recurso copia apenas a m esm a formatação, como a cor, estilo e tam anho do tipo de letra, de um trecho do texto ou
de uma imagem e a aplica em outro local.
(Vunesp - Prefeitura de Suzano - SP - 2015) Na apresentação 1 do M S-Pow erPoint 2010, em sua configu
ração original, um slide foi recortado para ser colado na apresentação 2. A opção ao lado, encontrada no grupo
Á rea de Transferência da guia Página Inicial, permite colar o slide citado na apresentação 2
A) como um slide mestre.
B) como uma imagem
C) como um folheto.
D) mantendo a formatação original.
E) usando o tem a do destino
(Técnico Adm inistrativo 2014) O ícone a seguir, foi retirado do M S-Pow er-
Point 2010, em sua configuração padrão.
Alternativa correta: E.
Seção - Todos os slides da apresentação pertencem á m esm a seção. Para individualizar cada seção, é possível quebrá-
la entre os slides desejados, utilizando este recurso.
Layout - É a forma como o conteúdo de cada slide será distribuído. Conforme a figura acima, há 9 tipos de layout, por
padrão, até mesmo o “Em branco” em que você mesmo pode definir onde ficarão dispostos cada objeto ou texto.
Redefinir - Utilizando este botão podemos escolher outro formato de layout, restabelecendo as posições, tam anho e
formatação de cada objeto ou texto no slide.
o Grupo Fonte no M S-Pow erPoint 2 0 10 é muito sem elhante aos dos aplicativos M S-W ord 2 0 1 0 e M S-Excel 2010, porém,
possui duas peculiaridades:
Som bra de Texto - é um efeito que adiciona sombra ao texto, destacando-o no slide.
Espaçam ento entre caracteres - é um recurso utilizado para ajustar o espaçam ento entre caracteres. Existe no M S-
W ord 2010, mas não é visível no Grupo Fonte.
(Agente Técnico - Adm inistrador 20 13 ) O ícone exibido a seguir foi retirado do grupo Fonte da guia Página Inicial do
MS-PowerPoint 20 10 , em sua configuração padrão.
No M S-Pow er Point, seja qual for a sua versão, só será possível aplicar um texto
dentro de uma Caixa de Texto.
O Grupo Parágrafo permite a edição dos parágrafos, podendo alterar o espaçam ento entre linhas de texto e entre pará
grafos, além do ajuste de alinhamento e do recuo de linhas do texto.
Duas peculiaridades do grupo Parágrafo são os botões: Direção do Texto e Alinhar Texto, destacadas acima.
Direção do texto - ao clicar neste botão, é possível alterar a orientação do texto na direção em que o
usuário deseja, conforme ilustra a figura ao lado.
Alinhar Texto - clicando neste botão podemos alterar a forma como o alinhamento do texto se apresenta
na caixa, conforme ilustra a figura ao lado.
Existe uma função que já foi muito cobrada em provas da banca Vunesp: botão Organizar do Grupo
Desenho da G uia Página Inicial.
Exemplo de questão:
(Estatistico Judiciário - 2015) O M S-PowerPoint 2010, em sua configuração padrão, contém o botão Organizar, pre
sente no grupo Desenho da aba Página Inicial. Esse botão oferece os seguintes grupos de opções:
(A) Agrupar, Duplicar e Numerar.
(B) Colar, Num erar e Ordenar.
(C) Duplicar, M arcar e Importar.
(D) Importar, Copiar e Excluir.
(E) Ordenar, Agrupar e Posicionar Objetos.
Alternativa correta: E.
Instantâneo - captura uma imagem, de forma total ou parcial, da jan ela de trabalho atual. Ao
clicarmos em Recorte de Tela, conseguimos inserir uma imagem de qualquer parte da tela no
slide.
Álbum de Fotografias - Grupo de imagens que se alternam dentro de um quadro com tamanho
e local especificados.
Hiperlink - elemento capaz de vincular outro conteúdo. Não está, portanto, unicamente vinculado
a páginas da internet.
Ação - utiliza-se com a finalidade de adicionar uma ação ao objeto selecionado para especificar o
que deve acontecer quando você clicar nele ou passar o mouse sobre ele.
INFORMÁTICA
Qual opção do grupo Ajustar, guia Formatar das Ferram entas de Imagem,
que foi utilizada para g e ra ra imagem exposta na figura II?
A) Redefinir Imagem.
B) Alterar Imagem,
0 ) Efeitos Artísticos,
D) Correções.
E) Rem over Plano de Fundo.
G U IA T R A N S IÇ Õ E S - G R U P O T R A N S IÇ Ã O P A R A E S T E S L ID E
ATENÇÃO!
A ação ocorre sempre no slide que estiver surgindo!
G U IA T R A N S IÇ Õ E S - G R U P O IN T E R V A L O
G U IA A N IM A Ç Õ E S - G R U P O A N IM A Ç Ã O
INFORMÁTICA
Anim ação é o efeito aplicado a um ou mais objetos do slide, detem iinando como tais objetos deverão:
1. Surgir (entrada);
2. Destacar-se (ênfase); ou
3. Desaparecer (saida).
Não existe fórmula mágica! A única m aneira de você assimilar as funções de animação é
testando uma por uma.
As questões sobre animações são muito simples. Veja a seguir algumas questões envolvendo
esse assunto:
Assinale a alternativa que contém o nome dos tipos de anim ação que
foram mascarados na figura.
A) 1 - Entrada 2 - Vibração 3 - Saída.
B) 1 - Ênfase 2 - Vibração 3 - Movimento.
C) 1 - Entrada 2 - Ênfase 3 - Saída.
D) 1 - Movimento 2 - Ênfase 3 - Saida.
E) 1 - Ênfase 2 - Entrada 3 - Movimento.
Alternativa correta letra “0 ”.
(Vunesp - TJ-SP - 2014) A apresentação a seguir, criada no Microsoft Power-Point 2010, em sua configuração original,
apresenta uma anim ação com efeito do tipo:
A) mescla.
B) saída.
C) entrada.
D) ênfase.
E) trajetória de animação.
Alternativa correta letra “E”.
(Vunesp - Câm ara Municipal de Descalvado - SP - 2015) A seguir, observe o painel de animação de uma apresentação
do M S-PowerPoint 2010, em sua configuração original:
Adicionar anim ação - escolher um efeito de anim ação para adicionar aos objetos sele
cionados. A nova anim ação será aplicada após qualquer animação já existente no slide.
Painel de anim ação - mostra o painel de animações para criar animações personaliza
das.
Disparar - definir uma condição inicial especial para uma animação. Você pode definir a anim ação para iniciar depois de
clicar em uma forma ou quando a reprodução da mídia alcançar um indicador.
Pincel de anim ação - tem por finalidade copiar a formatação de um objeto e aplicá-la a outro. Clique duas vezes nesse
botão para aplicar a m esm a anim ação a vários objetos da apresentação consecutivamente.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
ATENÇÃO!
Questões a respeito do Painel de Anim ação são recorrentes
nas provas da Vunesp.
O mouse indica que a animação iniciará ao clicar.
O relógio indica que a animação iniciará após o anterior.
A ausência de simbolo indica que a animação iniciará com o
anterior.
(Vunesp - IIVIESC - 2013) Considere o painel de anim ação mostrado na figura a seguir, extraído do M S-Pow erPoint
20 10 , em sua configuração padrão.
De acordo com a configuração apresentada, quando a anim ação associada ao “Losango 7 ” iniciará a execução?
A) Ao se clicar na apresentação.
B) Ao se clicar duas vezes na apresentação.
C) Com a anim ação anterior.
D) Após a anim ação anterior.
E) Ao se clicar no objeto.
(Vunesp - PC-SP - 2014) Observe a figura a seguir, que apresenta o Painel de Animação de uma apresentação do M S-
PowerPoint 2010, em sua configuração padrão.
Assinale a alternativa que contém as opções de intervalo do efeito de animação: início, demora e duração, nesta ordem,
associado ao objeto Elipse 12.
Perceba que antes do objeto denominado Elipse 12 não há nenhum símbolo. Portanto, ele com eçará “com o anterior”. O
referido objeto possui uma anim ação que se iniciará em 2 segundos, com duração de um segundo.
(Vunesp - Câmara Municipal de São Carlos - SP - 2013) O icone a seguir, utilizado para iniciar apresentações de
slides, foi retirado do M S -P o w e rP o in t20 10 , em sua configuração padrão.
Apresentada por uma pessoa - permite que a tela seja simultaneamente com
partilhada com uma pessoa ou outro slide.
MOSTRAR SLIDES
Apresentação Personalizada - é parecida com a opção de impressão: Exem -
e!o: 1 - 1 7 ; 2 0 - 3 3 ; 3 7 - 4 2 .
(Vunesp - CETESB - 2013) No Power Point 2010, a partir da sua configuração padrão, no guia Apresentação de Slides,
o ícone que ativa a opção “Configurar Apresentação de Slides” é:
(Vunesp - EMPLASA - 2014) No Microsoft PowerPoint 2010, na sua configuração padrão, em uma apresentação que
está sendo editada, na guia Exibição existem 4 modos de exibição de apresentação. São eles:
A) Efeito, Classificação de Slides, Comentários e Modo de Edição.
B) Efeito, Ordenação de Slides, Comentários e Modo de Exibição de Leitura.
C) Normal, Classificação de Slides, Anotações e Modo de Edição.
D) Normal, Classificação de Slides, Anotações e Modo de Exibição de Leitura.
E) Normal, O rdenação de Slides, Anotações e Modo de Exibição de Leitura.
(Vunesp - PRODEST-ES - 2014) Considere os slides do M S-PowerPoint 2010, em sua configuração original.
Slide Mestre - é um slide com formato especifico, que serve de base para a inserção
de novos slides.
(Vunesp - TJ-SP - 2014) É o slide principal em uma hierarquia de slides que arm azena informações sobre o tem a e os
layouts dos slides de uma apresentação, incluindo o plano de fundo, a cor, as fontes, os efeitos, os tam anhos dos espaços
reservados e o posicionamento. Cada apresentação contém, pelo menos, um slide desse tipo. Seu principal beneficio é
poder fazer alterações de estilo universal em todos os slides de uma apresentação, inclusive naqueles adicionados pos
teriormente a ele.
O texto do enunciado, sobre o Microsoft PowerPoint 2010, em sua configuração padrão, refere-se a
A) super slide.
B) slide mestre.
C) slide oculto.
D) slide conceito.
E) slide público.
Régua - exibe as réguas, cuja finalidade é medir e alinhar objetos no documento (Shift+Alt+F9).
Guias - mostra as guias de desenho ajustáveis às quais é possivel alinhar objetos no slide.
(Vunesp - Câmara Municipal de Descalvado - SP - 2015) Observe o slide de uma apresentação do MS-PowerPoint
2010, em sua configuração original, mostrada parcialmente na figura, e assinale a alternativa correta.
O modo de exibição é:
ATIVANDO O WINDOW S S IS T E M A O P E R A C IO N A L
Antes de iniciarmos os estudos acerca do Sistema O pe Ú N IC O programa essencial para o funcionamento de um
racional W indows 7, faz-se necessário conhecer a forma computador.
como se procede a sua ativação, visto que tal assunto já
fora objeto de prova da banca Vunesp. O sistema operacional possibilita a interação usuá
rio/máquina (interface = tradução = intermediário). O sis
Para ativar o W indows 7, você precisará de uma chave tem a operacional é o responsável por fazer com que a
do produto para a versão do W indows que está no seu máquina e o ser humano consigam se comunicar, em
computador. Uma chave do produto é um código de 25 bora tenham linguagem de comunicação distinta.
caracteres que tem o seguinte formato:
G E R E N C IA 0 funcionamento básico do computador,
C HAVE DO PRO DUTO (PR O D UC T KEY): XXXXX- tanto do hardware quanto do software.
X XXXX-XXXXX-XXXXX-XXXXX
FERRAMENTAS DO SISTEMA
PT - Língua Portuguesa, idioma padrão do sistema ope São programas utilitários que servem basicamente para
racional. controlar a máquina em certos recursos. Existem outros
recursos no painel de controle. Perceba que o painel de
ícones Ocultos - Indicação de que há ícones ocultos. controle fica dentro de ferramentas do sistema.
Central de Ações - Recurso do sistema operacional Caminho para chegar às ferramentas do sistema:
que alerta o usuário sobre eventos que deverão ser exe
cutados com a finalidade de otimizar e incrementar o ní
vel de segurança da máquina.
Exem plos:
Rem over o pendrive sem ejetá-lo antes;
Assinale a alternativa que identifica a funcionalidade as
Q ueda de energia.
sociada ao ícone marcado pelo retângulo.
ATENÇÃO: em que pese ele p ertencer às ferram en
A) Identificar um novo dispositivo USB conectado.
tas do sistema, ele NÃO APARECE na listagem.
B) Informar quando você está conectado a uma rede.
C ) Apresentar as opções de consumo de energia. O W indows possui uma ferramenta cham ada “procedi
D ) Mostrar as configurações de vídeo. mento de remoção segura”. Esse procedimento serve
E) Apresentar as opções de atualização. para ejetarmos um pen drive com segurança do compu
tador, por exemplo. Se, porventura, não for possível eje
Altem ativa correta letra “B”. tar o pen drive com segurança, seja por esquecimento,
INFORMÁTICA
Permite que o sistema volte a funcionar como em estado Conjunto de ferram entas que permite ao usuário C ON
anterior previam ente gravado (ponto de restauração). TROLAR TODO O FUNCIONAM ENTO do computador,
Não afeta arquivos, e PODE SER DESFEITA a qualquer hardware ou software.
momento.
Para acessar o painel de controle, clique no botão inicial
e, ao lado direito, clique em painel de controle:
Quando abrimos a ferram enta restauração de sistema, É IMPORTANTE SABER em qual categoria pertence
uma lista com vários pontos de restauração, criados au cada um dos ícones. Por esta razão não podemos estu
tomaticamente ou criados por nós, é apresentada. dar diretamente por eles!
ATENÇÃO:
Este comando NÃO APAGA OS ARQUIVOS, visto que Exibição por ícones grandes:
eles não são parte do sistema.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
A restauração do sistema ocupa um determinado es
paço do HD. Quando ele estiver lotado com vários pon
tos de restauração o mais antigo será apagado e no lu
gar dele será gravado o novo. É por isso que não existe
tem po certo de duração. Tudo dependerá da frequência
com que os pontos de restauração são criados. Eles só
são autom aticam ente apagados quando uma nova cria
ção é executada e a área total de arm azenam ento dedi
cada já se encontrar lotada.
S e você formatar a sua máquina perderá todos os pon Obs.: Você tam bém pode exibir os ícones no formato
tos de restauração! Cuidado! pequeno.
Tribuna! ds Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o
Estudaremos cada grupo / categoria do painel de con Perceba que não basta apenas decorar quais as opções
trole, individualmente, e algum as de suas peculiarida que contemplam determinado grupo. Faz-se necessário
des. decorar, tam bém , os ícones que representam cada uma
dessas opções.
1. GRUPO “SISTEM A E SEG URANÇA”
Finalidade: verificar o status do computador; fazer
Opcões de Energia
backup do computador; encontrar e corrigir problemas.
Permite que sejam personalizadas acões para economia
de energia. Em sistemas energizados por baterias, o
usuário poderá determinar dois esquem as independen
tes de uso (notebook, tablet):
> Quando está na bateria;
> Quando está numa fonte contínua.
Visa aperfeiçoar para aum entar a economia da energia.
BKP e Restauração
Utilizado para criar uma cópía de segurança (backup) ou
para recuperar uma unidade a partir dessa cópia (res
taurar).
W indows Update
Em que pese a definição envolver “ativar” ou “desativar”
atualizações automáticas, a opção “desativar” não existe
para nós! Para fins de prova, a opção “ativar” sempre
estará ativada! A central de rede e compartilhamento é Utilizada pelo
As ATUALIZAÇÕES servem para INSERIR novos re ADMINISTRADOR do sistema para configurar o funcio
cursos ou para CORRIGIR erros encontrados no pro namento da rede e definir quais recursos serão compar
gram a, o que resulta em melhoria do desem penho ou tilhados, bem como quais usuários terão acesso a tal
aum ento no nivel de segurança. Por padrão, sempre compartilhamento.
consideramos a ferramenta obrigatória.
A banca não cobra a opção 'grupo doméstico’
PATCH trata-se de um conserto que ocorre com as
Sobre opções da intennet. a princípio o que nos interessa
atualizações automáticas. É um remendo, um curativo,
é que ela está inserida no grupo REDE E INTERNET.
é um pequeno programa que será instalado no sistema
para corrigir eventual falha.
ATENÇÃO!
Nas categorias “Hardware e Sons” e “Sistema e Segu
rança* tem os “Opções de Energia".
Nada muda. Só precisamos tom ar cuidado se a banca
perguntar isso!
D is p o s itiv o s e Im p res so ra s
Serve para adicionar um dispositivo ou uma impressora.
R e p ro d u ç ã o A u to m á tic a
C o n ta s de U s u á rio s
Reprodução automática de qualquer dispositivo poten
cial (C D ou pen drive, por exemplo).
O bs.: a categoria de segurança nâo gosta da reprodu
ção automática, pois, caso o computador esteja infec
tado, ao ativar o dispositivo, este também poderá ser
contaminado.
Som
Ajustar o volume.
As demais opções dentro dessa categoria são irrelevan
O p c õ e s de E n erg ia tes para fins de prova de concurso.
Visa aperfeiçoar para aum entar a economia da energia.
OBSERVAÇÕES
V íd e o Q uando o W indows é instalado no computador, é neces
Escolha de monitor, resolução, qualidade da imagem. sário cadastrar pelo menos 1 usuário, pois o sistema
operacional controla o funcionamento da máquina, mas
ele não manda, apenas obedece ao usuário.
4. G R U P O “ P R O G R A M A S ” É possivel ter dois ou mais administradores habilitados
Finalidade: desinstalar um programa. para trabalhar numa m esm a máquina, exceto as infor
mações que estiverem vinculadas especificam ente a
contas com senhas.
6. G R U P O “A P A R Ê N C IA E P E R S O N A L IZ A Ç Ã O ”
Finalidade: alterar o tema; alterar plano de fundo da área
de trabalho; ajustar a resolução da tela.
P ro g ra m a s e R e cu rs o s
Utilizamos para desinstalar um programa, bem como ati
var ou desativar recursos do Windows.
Desinstalar -» para as bancas, a única maneira reco
m endada para se desinstalar um programa é acessando
a opção desinstalar programa que fica dentro do painel
de controle - categoria programas.
O bs.: quem instala efetivam ente um programa no com
putador é o sistema operacional do W indows. Nós, usu
ários, damos apenas o comando.
P erso n aliza çã o
P ro g ram a P ad rão Trata da aparência, da imagem do plano de fundo. A fi
U m a nova forma ou um novo caminho para chegar a um nalidade é deixar a aparência mais agradável.
determinado recurso. Ele pode ser acessado direta
m ente no menu “iniciar'’ ou pelo “painel de controle - c a G a d g e ts da Á rea d e T rab alh o
tegoria programas”. Cuidado, pois essa opção tam bém se encontra disponí
vel no grupo “Programas e Recursos”.
G a d g e ts da Á rea de T rab alh o
Cuidado, pois essa opção tam bém se encontra disponí C e n tral de F acilid a d e de A c es so
vel no gmpo “Aparência e Personalização”. Conjunto de recursos com objetivo de auxiliar usuários
com deficiências diversas.
5. G R U P O “C O N T A S DE U S U Á R IO E S E G U R A N Ç A
O p c õ e s de Pasta
F A M IL IA R ”
Podemos alterar o número de cliques que utilizamos
Finalidade: adicionar ou remover contas de usuário; con
para abrir um determinado arquivo, por exemplo.
figurar controle dos país para qualquer usuário.
Tribunal de Ju stiça do Estado de Sâo Paulo
Data e Hora
Caso a data ou a hora do sistema estejam erradas, para
ajustá-las deve-se utilizar o item “Data e Hora” do Painel
de Controle.
Região e Idioma
Caso a data do sistema deva ser apresentada de modo
diferente do atual (por exemplo, de 2 5 /1 0 /2 0 1 4 para
10/25/20 14 ), deve-se utilizar o item “Região e Idiom a"
do Painel de Controle.
C ada um deles desem penha o seu trabalho, todavia, “Documentos Públicos” possui:
através do Internet Explorer posso acessar o conteúdo 1 subpasta cham ada “Baidu”
do sistema ou vice-versa. 1 sub sub pasta cham ada “Bav”.
1 sub sub pasta cham ada “PC Faster”.
B IB L IO T E C A S
É conhecida tam bém como a P A S T A B A S E do sistema.
M E N U O R G A N IZ A R
Antigamente, os nomes destas pastas vinham acom pa
nhados do pronome possessivo “meus”. Agora, esse
pronome não existe mais.
Ele não apresenta comandos in-
ATENÇÃO! comuns. Basta apenas decorar
as informações que ele apre
A PASTA “B IB L IO T E C A S ” N Ã O P O D E conter arquivos! senta, pois, as questões não são
Ela serve apenas para o agrupamento de pastas, sendo complexas.
4 criadas por padrão:
1. Documentos;
2. Imagens;
3. Músicas;
4. Videos.
P A S T A BA SE (V u n e s p -P C -S P -2 0 1 3 )
O
Tribunal de Ju stíça do Estado de São Paulo
AERO SHAKE
Tradução -» Sacudir / Mexer. Veja como a Vunesp cobrou esse assunto em uma
N a janela que você deseja manter aberta, arraste (ou prova:
sacuda) a barra de título de um lado para o outro, rapi (Vunesp - FUNDUNESP - 2014) Um usuário do M S -
damente. W indows 7, em sua configuração padrão, está com vá
Para restaurar as janelas minimizadas, sacuda a janela
rias janelas abertas e não minimizadas. Assinale a alter
aberta novamente.
nativa que contém o nome do recurso da Á rea de T ra
balho do W indows que permite ao usuário clicar e arras
AERO PEEK tar uma janela para um lado e para o outro rapidamente,
Tradução Olhadinha.
de modo que todas as janelas, com exceção da que está
Pouse o mouse sobre um ícone da barra de tarefas para sendo arrastada, sejam minimizadas de uma vez só.
ver a miniatura correspondente a ele. A) Minimizar todas.
O bservações importantes: B) Mostrar área de trabalho.
1. Esse recurso não funciona com ícones inativos; C) Encaixar.
2. Caso você possua três janelas do W ord abertas, por D) Girar.
exemplo, será possível visualizar a miniatura das três. E) Sacudir.
Se uma das três tratar-se da janela em atividade, ela Resposta correta alternativa letra “E”.
será destacada com preenchimento azul, conforme
exem plo abaixo:
MODOS DE EXIBIÇÃO
ÍCONES
Apresenta uma miniatura das imagens contidas nos ar
quivos. No caso de uma apresentação do PowerPoint,
por exemplo, será exibida uma miniatura do primeiro
slide.
Em outras palavras, mostra uma miniatura da imagem.
S e não tiver imagem, o símbolo da extensão do arquivo
dentro de um retângulo será exibido.
LISTA
Apresenta uma lista simples com os nomes dos arqui
vos. É o modo de exibição que apresenta os objetos em
Teclas de atalho para o recurso AERO SNAP: seu m enor tam anho.
W inkey + Seta para Direita = posiciona a janela em
É 0 modo de exibição que apresenta a maior quantidade
execução, quando maximizada, á direita da tela do com
de obíetos possível. Mostra o tam anho do objeto e ou
putador.
tras informações adicionais, podendo ser personalizado.
W inkey + Seta para Esquerda = posiciona a janela em
execução, quando maximizada, à esquera da tela do
computador.
W inkey + Seta para Cima = maximiza a janela em exe
cução.
W inkey + Seta para Baixo = um clique a janela, quando
maximizada, será posicionada no centro. Mais um clique
fará com que a janela em execução seja minimizada.
INFORMÁTICA
DETALHES
Apresenta uma lista dos arquivos com a exibição de al
gum as infonmações PERSONALiZÁVEIS, como tam a
nho 8 data de criação.
É parecido com o modo lista. Porém, ele traz algumas
informações adicionais. CONTEÚDO
Apresenta uma lista dos arquivos com a exibição do TA
MANHO e a DATA DA ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO do ob
jeto.
LADO A LADO
Apresenta os itens em colunas, exibindo o tam anho dos
objetos.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o
INFORMÁTICA
CORREIO ELETRÔNICO
1. Webmail
Meios de comunicação de mensagens eletrônicas:
Nesse sistema, é necessário acessar a página da
> Fórum;
Internet do provedor de correio eletrônico, através de um
> Grupo de Discussão (Lista de Discussão);
navegador (Internet Explorer), para acessar a conta de
> Chat;
e-m ail do usuário. Assim sendo, será necessário que o
> E-mail.
usuário tenha uma conexão com a Internet ativa durante
todo o tempo, para realização de todas as tarefas
a) Fórum necessárias, uma vez que as m ensagens nunca são
É um site da internet no qual os usuários se inscrevem baixadas para a máquina do usuário.
para debater assuntos diversos. Norm almente possuem
regras instituídas por seu mediador. É um ambiente 2. Programa Cliente de E-Mail
público de comunicação, em bora possa requerer Ao cadastrar uma conta de e-m ail em um aplicativo de
pagam ento ou inscrição. O serviço não requer que os correio eletrônico, quando as m ensagens forem
m embros estejam conectados ao mesmo tempo. acessadas serão baixadas na máquina do usuário. É
configurável se uma cópia das m ensagens perm anece
CUIDADO: no servidor ou se elas são apagadas neste servidor após
Embora muitos acreditem que os grupos em redes o recebimento. Dessa forma, o usuário apenas
sociais funcionem da m esm a forma, estes podem ser necessitará de uma conexão ativa com a Internet para
públicos ou privados. Em uma Intranet, o fórum será as tarefas de envio e recebimento, sendo todas as
considerado privado. dem ais (leitura, exclusão, etc.) possíveis de serem
executadas off-line.
b) Grupo ou Lista de Discussão
Sem elhante ao fórum em seu objetivo, ou seja, debater
Veja como esse assunto foi cobrado em uma prova da
assuntos de interesse comum aos participantes,
Vunesp:
apresenta como diferença o fato de suas postagens
serem disseminadas por mensagens de correio
(Vunesp - CRO-SP - 2015) Um exemplo de aplicativo
eletrônico. No Grupo de discussão o usuário cadastra o
específico de correio eletrônico é o M S-O utIook 2010.
seu e-m ail e todas as postagens são distribuídas por
Quando um usuário acessa e-m ails diretamente de uma
esse meio.
página na web, é correto afirmar que ele está usando um
aplicativo da ca teg o ria____________.
c) CHAT (IRC)
As “salas de bate papo” são áreas compartimentadas Assinale a alternativa que preenche adequadam ente a
em um site, com número máximo de participantes que é lacuna do texto.
determinado pelo fornecedor do serviço. A informação A) google
pode ser distribuída a todos os participantes que B) mini aplicativo
estiverem na sala em determinado momento, ou apenas C) gmaíl
para um dos usuários participantes. Os usuários devem D) firefox
estar simultaneam ente conectados. E) webmail
Veja como esse assunto foi cobrado em uma prova da Nenhum dos três campos é especificamente obrigatório
Vunesp: para o envio de uma m ensagem de e-m ail. O usuário
poderá preencher um ou mais endereços em qualquer
(Vunesp - Câmara Municipal de Sorocaba - 2014) No
um dos campos de endereçamento.
M S-OutIook 20 10 , em sua configuração padrão, o termo
_____________ é utilizado para designar o arquivo
Os campos “Para:” e “Cc:” não possuem diferenças
enviado junto com a mensagem .
técnicas em seu uso. Em ambos os casos, os
Assinale a alternativa que preenche adequadam ente a
destinatários poderão visualizar os demais recebedores
lacuna do texto.
da mensagem.
A) Anexo
B) Arroba
Usuários cujos endereços foram inseridos no campo
C) Ccc
“Cco:” pelo rem etente poderão visualizar todos os
D) Cco
destinatários cujos endereços tenham sido inseridos nos
E) Protocolo
campos “Para:" e “Cc:”, mas não serão visualizados por
Alternativa correta letra “A ”. eles.
CUIDADO:
COMANDOS E RECURSOS Caso dois ou mais usuários tenham seus endereços
Independentem ente do modelo de acesso a uma caixa inseridos no campo “Cco:”, pelo remetente, cada um
deles não poderá visualizar os endereços dos demais,
postal, alguns comandos e recursos são universais:
de forma que não saberão quantos outros usuários
a) Responder tam bém receberam cópias ocultas.
Ao utilizar este comando, a m ensagem será enviada
apenas para o remetente da m ensagem originai. Caso a Veja como esse assunto foi cobrado em uma prova da
mensagem original contenha anexos, estes serão Vunesp:
removidos na resposta.
(Vunesp - Prefeitura de São Paulo - SP - 2016) Um
b) Responder a Todos analista, ao usar o recurso________ sobre um e-mail
A m ensagem será enviada para o remetente da recebido que possui 1 endereço de e-m ail no campo
mensagem original e para todos os demais endereços “D e”, mais 3 endereços de e-maíl no campo “Para” e
que puderam ser vistos no corpo da mensagem , ou seja, mais 1 endereço no campo “Cc”, o e-m ail preparado será
todos os endereços contidos nos campos “Para” e “Cc” enviado para 5 endereços, considerando que todos os
da m ensagem original. Caso a m ensagem original endereços são distintos e que o próprio endereço do
contenha anexos, estes serão removidos na resposta. usuário já foi excluído da contagem de endereços nos
campos.
o) Encam inhar
A m ensagem será enviada para um ou mais novos Assinale a alternativa que preenche corretamente a
destinatários. O rem etente da mensagem original só lacuna do enunciado.
receberá a mensagem se o seu endereço for incluído em A) encaminhar
um dos campos de endereçam ento. Caso a mensagem B) responder
original contenha anexos, estes serão mantidos na C) arquivar tudo
m ensagem encaminhada, por padrão, mas poderão ser D) responder a todos
removidos. E) enviar para spam
IMPORTANTE:
CAMPOS DE ENDEREÇAMENTO O nível de prioridade não representa uma obrigação ao
destinatário. É apenas uma recomendação do
Existem três campos de endereçam ento nos sistemas rem etente quanto à importância da m ensagem que está
de correio eletrônico: sendo enviada. Assim sendo, as mensagens com alta
1. “Para:”; prioridade não aparecem no topo da lista de m ensagens
2. “Cc:” (com cópia ou cópia carbonada); e na caixa de entrada, nem tampouco precisam ser lidas
3. “Cco:” (com cópia oculta ou cópia carbonada oculta). antes das demais.
INFORMÁTICA
INTERNET
IMPORTANTE:
PROCESSAMENTO EM NUVEM JAMAIS efetuarem os conexão entre os elementos
Refere-se à utilização de um aplicativo, instalado no
anteriores e os posteriores ao símbolo Por
servidor, via conexão de rede. Exibido na tela da
exemplo, no endereço usuario@provedor.com.br não é
máquina do usuário, o programa não precisa ser
correto dizer que o usuário é brasileiro ou reside no
instalado na máquina.
Brasil, nem que se trata de um usuário comercial.
IMPORTANTE: Existe uma outra função no serviço DN S. Para o
Os mesmos serviços podem ser disponibilizados em protocolo TCP/IP, o registro dos sites é feito através de
uma Intranet, mas nesse caso devemos utilizar a um formato numérico de endereçam ento. São 4
expressão NUVEM PRIVADA. datagramas, separados por pontos, e cada um variando
de 0 a 256. Assim, um exemplo seria o endereço
PROTOCOLO TCP/IP 19 2.156.4.16, e esse endereço está atrelado a um
Protocolo denominado universal, ou seja, utilizado por endereço alfanumérico correspondente, que
todas as máquinas que acessam a rede. Está “em butido” normalmente utilizamos para acessar a página ou
nos sistemas operacionais, e não precisa ser instalado serviço, como o exemplo X Y Z .C O M .B R . Quando
ou configurado. digitamos o endereço desejado no formato numérico, o
DN S converte (ou resolve, termo mais comum no jargão
a) Protocolo TCP (Transmission Control Protocol)
técnico) este endereço para o formato numérico (IP),
É o Protocolo de Controle de Transmissão, que gerencia
dando seguimento à solicitação do usuário. Podemos
a transmissão de dados.
digitar o endereço desejado no formato IP, de forma que
b) Protocolo IP (Internet Protocol) o DN S, neste caso, não executará o processo de
Responsável por executar a transmissão de dados. conversão.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Paulo
d) SMTP j) TELNET
Protocolo responsável pelo envio das mensagens desde Permite o acesso remoto a uma máquina ou rede, com
a máquina do remetente, passando pelo servidor de as m esm as regras de permissões e restrições que
envio, até o servidor do destinatário (servidor de existiriam caso o usuário estivesse utilizando
entrada). fisicamente a máquina. Norm almente, são utilizados
procedimentos e recursos de segurança para evitar a
e) POP(3)
ação de invasores.
Responsável pelo recebimento de m ensagens na
máquina do destinatário, que acessa o servidor de CUIDADO:
entrada. Caso o usuário acesse sua caixa postal através Embora uma em presa possa oferecer, por exemplo,
de um aplicativo específico (Outlook, Thunderbird, etc.), acesso reduzido a um funcionário quando ele acessar a
por padrão as mensagens serão removidas do servidor rede via Telnet remotam ente, isso não configura uma
quando recebidas pelo destinatário. Este protocolo característica do protocolo, apenas uma opção dos
permite a inscrição de apenas um usuário em uma caixa administradores da rede.
postal, de forma que não é possível executar o
compartilhamento desta entre diversos usuários. Veja como esse assunto já foi cobrado em prova:
f) IMAP(4) (Vunesp - Câmara Municipal de Itatiba - SP - 2015)
Responsável pelo recebimento das m ensagens na Considere a UR L http://www.google.com.br. Para
máquina do destinatário que acessa o servidor de acessar o mesmo endereço utilizando um protocolo
entrada. Caso o usuário acesse sua caixa postal através seguro de comunicação, o usuário deve substituir o
de um aplicativo específico (Outlook, Thunderbird, etc.), prefixo http:// por
por padrão as mensagens serão mantidas (em cópia) no A) ftp://
servidor quando recebidas pelo destinatário. Este B) uri://
protocolo permite a inscrição de múltiplos usuários em C) smtp://
uma caixa postal, sendo possível executar o D) https://
compartilhamento desta caixa postal. E) udp://
FERRAMENTA DE BUSCA
Permite que sejam encontradas informações específicas
diversas na Internet, apresentando os resultados em
uma lista de links apontando para as páginas web que
se adequam às regras apresentadas na barra de
pesquisa. Ao digitarmos apenas um termo de busca,
porém, é costumeiro nos depararmos com uma
quantidade muito grande de resultados, de forma que
possivelmente utilizaremos dois ou mais termos de
CUIDADO: busca. Em situações como essa, será utilizada pelo
JA M AIS podemos configura uma caixa postal para menos uma de três possíveis funções Booleanas: AND,
operar com o protocolo PO P e o protocolo IMAP OR ou NOT.
simultaneamente.
a) Função AND
g) HTTP Quando utilizamos essa função entre dois ou mais
Protocolo responsável pelo acesso ás páginas da termos, será apresentada uma lista dos sites que
internet, ou seja, pelo carregamento das páginas na possuem todos os termos apresentados. Podemos
máquina do usuário que esteja tentando visualizar o tam bém fazer uso do símbolo “+” entre os termos.
conteúdo de uma página (máquina cliente). Esse
IMPORTANTE:
protocolo está habilitado a trabalhar com conteúdo em
Esta é a função Booleana padrão das ferram entas de
qualquer formato (som, texto, imagem, hyperlink, etc.).
busca, o que significa que o recurso irá automaticamente
h) HTTPS utilizar essa função, caso o usuário nada digite entre os
Protocolo coma m esm a funcionalidade do HTTP, termos apresentados para a busca. Assim sendo, digitar
adiciona camadas de segurança no acesso a uma “ALFA + BETA”, ou “ALFA BETA” resulta no mesmo
página ou site, como a criptografia de dados (codificação resultado.
das informações transmitidas) e certificado digital
(garantia eletrônica da identidade das partes da b) Função OR
comunicação). Quando utilizada entre dois ou mais termos, apresentará
uma lista dos sites que possuem qualquer um dos
i) FTP
termos.
Responsável pelas operações de download e upload
(baixar ou subir), permite criar e gerenciar pastas ou IMPORTANTE:
arquivos em servidores. Caso uma página contenha mais de um dos termos
apresentados, nesse caso tam bém será listada como
IMPORTANTE: resultado, pois um termo não anula a presença dos
No caso de uma mensagem de correio eletrônico demais.
contendo anexos, além dos protocolos específicos para
essa operação anteriormente mencionados, será c) Função NOT
tam bém utilizado o protocolo FTP, tanto para o envio Representa uma exclusão, uma negação. Quando
quanto para o recebimento de tais anexos. apresentada entre dois ou mais termos, irá excluir
INFORMÁTICA
(proibir) os termos precedidos pelo NOT. Também mais famosos são: Internet Explorer, Mozilia Firefox,
podemos utilizar o símbolo para representar essa Google Chrome e Safari.
função, que deve estar junto ao termo excluído.
Aplicativos para navegação (browser) na rede permitem
Exemplo: ALFA -B E T A .
que o usuário acesse as páginas da Internet e usufrua
CUIDADO: de todos os serviços disponíveis, como leitura de
Caso você queira que mais de um termo seja excluído, conteúdo, acesso a contas de correio eletrônico,
a função N O T deverá ser utilizada antes de cada um interação em redes sociais, entre outros.
destes termos. Exemplo: ALFA -B E T A -D E L T A .
d) Uso das Aspas Veja como esse assunto foi cobrado em prova:
Ao digitarmos duas ou mais palavras entre aspas, esse (Vunesp - Câmara Municipal de Descalvado - SP -
conjunto torna-se um único termo de pesquisa, ou seja, 2015) A internet disponibiliza uma série de serviços aos
a ferramenta pesquisará a exata expressão digitada, seus usuários, dentre eles o
sem a possibilidade de qualquer alteração. Esse recurso A) DNS.
pode ser utilizado com diversos outros. Exemplo: B) URL.
“concurso público” +lnformática. C) W W W .
Ao utilizarmos qualquer das expressões acima, a D) HTML.
ferram enta efetuará a pesquisa baseando-se em todo o E) HTTP.
conteúdo de um site, mas é possível utilizar recursos Alternativa correta letra “C ”.
para lim itara pesquisa a certos elementos, como segue:
e) Intext: JANELA DE TRABALHO
Realizará a busca levando em consideração apenas o
conteúdo das páginas, desprezando seus títulos e o A janela de trabalho dos navegadores apresenta com an
endereço do site. dos e recursos muito conhecidos pelos usuários. As di
ferenças entre os diversos navegadores do mercado são
f) Intitie: muito sutis e se restringem a uma forma gráfica diferen
R ealizará a busca levando em consideração apenas o ciada para um determinado comando, ou o posiciona
titulo das páginas, desprezando o conteúdo delas e seus mento do comando na janela de trabalho. Veja a seguir
endereços. exem plos de comandos diversos dessa janela:
g) InruI:
R ealizará a busca levando em consideração apenas o
endereço das páginas, desprezando seus títulos e
conteúdo.
h) Filetype:
R ealizará a busca levando em consideração a existência
de arquivos no formato quantificado. Exemplo:
informática filetype: p d f
i) site: 1. Voltar / Avançar
Realizará a pesquisa apenas levando em consideração Permite que o usuário navegue entre as páginas anteri
as páginas de um determinado site. Exemplo: ormente carregadas na janela de navegação.
Informática Site: http://neafconcursos.com.br.
2. Barra de endereços e Pesquisa
OBSERVAÇÃO: Com o o nome sugere, nesta barra o usuário poderá di
O comando “estou com sorte”, presente nas principais gitar um endereço válido da rede, e o navegador carre
ferram entas de busca, irá efetuar a pesquisa conforme gará a página solicitada, ou pode digitar palavras para a
os dados apresentados e automaticamente apresentará realização de uma pesquisa na Internet. Lem bre-se de
a página equivalente ao primeiro resultado da lista. que, por padrão, a ferramenta de pesquisa no Internet
Explorer é o Bing, enquanto no Google Chrom e e no Mo
Veja como esse assunto já foi cobrado em prova: zilia Firefox a ferram enta padrão é o Google.
(Vunesp - MPE-SP - 2016) No site de pesquisas
3. Botão de Pesquisa
Google, quando é usado(a) u m (a )______________ antes
Permite realizar uma pesquisa considerando digitações
de uma palavra ou site, ele exclui os resultados de
anteriores, inclusive recorrendo á lista dos sites anterior
pesquisas que incluem essa palavra ou site.
mente visitados (histórico).
Assinale a alternativa que preenche, corretamente, a
4. Atualizar
lacuna do enunciado.
Acessa novamente a m esm a página que está sendo vi
A) asterisco: B) apóstrofo; C) símbolo de $; D) hashtag
sitada, apresentando eventuais alterações no conteúdo
E) traço
desta.
Altem ativa con-eta letra “E”.
5. Guias de Navegação
NAVEGADORES INTERNET
World W ide W eb (W W W ), trata-se de um sistema de
docajmentos disponíveis na Internet cuja finalidade é
peonrtir o acesso ás informações apresentadas no
tormato de hipertexto. Para se ter acesso a essas
mfomnações. basta ter um navegador. Os navegadores
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
6. Home Page (Página inicial) Vejam os abaixo o menu Ferram entas no navegador In
ternet Explorer:
Podem os configurar uma ou mais páginas iniciais, que
serão autom aticam ente carregas em guias separadas
quando esse botão for acionado. Lem bre-se de que não
é obrigatório a utilização de páginas iniciais.
9. Opções da Internet
G rande conjunto de recursos para configuração de di
versos itens do navegador, apresenta uma janela con
tendo diversas guias. As principais guias e comandos
são:
INFORMÁTICA
QUESTÕES VUNESP
tem po depois, percebeu que esqueceu de anexar um ar
quivo. Esse mesmo usuário preparou, então, uma nova
Resolva as questões e veja a correção m ensagem com o mesmo assunto, e enviou para o
acessando o vídeo pelo Q R Code. mesmo destinatário, agora com o anexo. Assinale a al
ternativa correta.
(A) A mensagem original, sem o anexo, foi automatica
mente apagada no computador do destinatário e substi
tuída pela segunda mensagem , uma vez que am bas têm
o mesmo assunto e são do mesmo remetente.
1. (2017 - VUNESP - TRIBUNAL DE JU STIÇ A WIILI- (B) Com o as duas mensagens têm o mesmo assunto, a
TAR/SP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) No segunda m ensagem não foi transmitida, perm anecendo
IVlícrosoft W ord 2010, em sua configuração padrão, um no computador do destinatário apenas a primeira men
usuário começou a desenhar uma tabela, conforme ima sagem.
gem a seguir. (C) A segunda m ensagem não pode ser transmitida e
fica bloqueada na caixa de saída do remetente, até que
a primeira mensagem tenha sido lido pelo destinatário.
(D) O destinatário recebeu 2 mensagens, sendo, a pri
meira, sem anexo, e a segunda, com o anexo.
(E) O rem etente não recebeu nenhuma das mensagens,
Em seguida, ele executou o seguinte procedimento: se pois não é possível transmitir mais de uma mensagem
lecionou a primeira célula, cujo conteúdo é 100, clicou com 0 mesmo assunto e mesmo remetente.
no icone Dividir Células, que é encontrado em Ferra
mentas de Tabela, guia Layout, grupo Mesclar, e, na
4. (2 0 1 4 - V U N E S P - T R IB U N A L DE J U S T IÇ A /S P -
caixa de diálogo Dividir Células, informou 2 colunas e 1
E S C R E V E N T E T É C N IC O J U D IC IÁ R IO ) No Microsoft
linha. Finalmente, clicou em Ok.
W indows 7, em sua configuração padrão, ao se arrastar
Assinale a alternativa que apresenta o resultado correto
um arquivo ou pasta, o que acontece depende do des
dessa operação.
tino para onde o objeto está sendo arrastado. Ao se ar
rastar um arquivo para uma pasta em uma unidade dife
rente, sem utilizar o teclado, ele
(A) será copiado para a pasta de destino.
(B) será apagado da pasta de origem e terá um atalho
criado pasta de destino.
(C) terá um atalho criado pasta de destino, somente.
(D) será movido para a pasta de destino.
(E) será apagado da pasta de origem, somente.
5. (2 0 1 4 - V U N E S P - T R IB U N A L DE J U S T IÇ A /S P -
E S C R E V E N T E T É C N IC O J U D IC IÁ R IO ) T em -se uma
planilha no Microsoft Excel 2010, em sua configuração
padrão, e um gráfico de rosca criado a partir do conteúdo
das células A l até B5.
3° Caso - Empréstimos do BNDES para Odebrecht. Garotinho, ex-governador do Rio, é preso pela PF na
Operação: Janus. Operação Chequinho (16/11/2016)
Acusações: Corrupção passiva e tráfico de influên
A PF informou que cumpriu dois mandados judiciais con
cia.
tra Garotinho: um de prisão preventiva e um de busca e
Resumo; Lula é acusado de participar de crimes envol
vendo a liberação de empréstimos do BNDES para fi apreensão em um imóvel no bairro do Flamengo, zona
nanciar obras da construtora Odebrecht em Angola. Em sul da capital fluminense.
troca dos empréstimos, a Odebrecht teria realizado 're Rosinha Garotinho, mulher do ex-governador, é prefeita
passes' (propina) de cerca de R$ 30 milhões. O nome de Campos dos Goytacazes. Anthony Garotinho é se
de Lula aparece em duas fases: a primeira, entre 2008 cretário de governo do município.
e 2010, ainda como presidente da República, ele foi Garotinho é alvo da Operação Chequinho, que investiga
acusado de corrupção passiva. Noutra, entre 2011 e esquema de compra de votos em Campos. A PF mira o
2015, já fora do Planalto, foi enquadrado no crime de Programa Cheque Cidadão que teria sido usado para
tráfico de influência em favor da Odebrecht, cooptar eleitores no último pleito no município situado ao
Norte do Estado do Rio.
4“ Caso - Compra de caças suecos.
Fonte: https://aoo.al/7MRBof (Adaptado).
Operação: Zelotes.
Após ser preso, Garotinho passou mal e foi levado para
Acusações; Acusado de lavagem de dinheiro, orga
nização criminosa e tráfico de Influência. hospital.
Resumo; Envolve a compra de 36 caças Gripen, da su
eca Saab, pelo governo brasileiro. Lula teria prometido Garotinho recebe alta e vai para prisão domiciliar
á consultoria M&M interferir para beneficiar clientes da (22/11/2016)
empresa na negociação dos caças junto ao governo fe O ex-governador do Rio Anthony Garotinho recebeu alta
deral. Em troca a LFT Marketing Esportivo, empresa de do hospital Quinta D'Or e foi para casa, onde vai cumprir
Luís Cláudio (filho de Lula), teria recebido R$ 2,55 mi a prisão preventiva domiciliar.
lhões da consultoria entre junho de 2014 e março de Ele foi submetido a uma cirurgia. Garotinho estava inter
2015. nado antes no Hospital Souza Aguiar, chegou a ser le
vado para a UPA (Unidade de Pronto Atendim ento) do
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o
Complexo Penitenciário de Bangu, mas foi levado á uni MPF: Sérgio Cabral recebia "m esada" de
dade particular por determinação do TSE (Tribunal Su em preiteiras em esquem a de R$ 224 milhões
perior Eleitoral). (17/11/2016)
Fonte: httPs://aoo.al/31 PLbR (Adaptado). De acordo com a investigação da força-tarefa da Opera
TSE revoga prisão de Garotinho, mas impõe fiança ção Lava Jato no Estado do Rio de Janeiro, Cabral teria
de R$ 88 mil (24/11/2016) chefiado um esquema responsável por desvios de R$
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revogou o mandado 224 milhões em contratos de grandes obras no Estado
de prisão do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony entre os anos de 2007 e 2014, nos dois mandatos do
Garotinho. decretado na semana passada. Mas. para peemedebísta no governo carioca.
ser solto. Garotinho - que está em prisão dom iciliar - Cabral cobrava uma "mesada" de empreiteiras em troca
terá de pagar fiança de R$ 88 mil. de contratos de grandes obras, como a modernização
Na mesma decisão, o TSE estabeleceu uma série de do Maracanã, o Arco Metropolitano e o PAC Favelas,
restrições. Os ministros proibiram Garotinho de ter con que tiveram as licitações fraudadas, conforme explicou
tato com testemunhas do processo e determinaram que 0 procurador do MPF-RJ Lauro Coelho Junior.
Fonte: https://aoo.al/2opQYG (Adaptado).
ele não poderá m udar de endereço e se ausentar da re
sidência por mais de três dias sem avisar o ju iz do caso.
Garotinho tam bém não poderá retornar, até o final do Ex-governador do Rio, Sérgio Cabral é preso pela PF
processo, a Campos de Goytacazes, município do Rio (17/11/2016)
administrado pela mulher dele, Rosinha Garotinho, no A ação conjunta da PF, Ministério Público Federal e Re
qual ele exercia o cargo de secretário de Governo. ceita Federal foi montada com base na delação premi
Fonte: https://aoo.al/aYHv1 r (Adaptado). ada do dono da Delta Engenharia, o empreiteiro Fer
nando Cavendish, e em relatos de diretores da Carioca
Direto ao Ponto Engenharia e Andrade Gutierrez. Além de Cabral, tam
Em relação à prisão do ex-governador Anthony Garoti bém foram presos seu braço-direito e ex-secretário de
nho, 0 candidato deve manter a atenção nos seguintes governo, W ilson Carlos, o ex-assessor de Cabral W ag
fatos: ner Jordão Garcia, seu ex-secretário de Obras, Hudson
O nome da operação responsável pela prisão de Garo Braga. Todos são suspeitos de lavagem de dinheiro, cor
tinho: rupção e associação criminosa. A m ulher do ex-gover
R: Operação Chequinho, que investiga esquema de nador, Adriana Ancelmo, foi alvo de condução coerci
compra de votos em Campos dos Goytacazes-RJ. tiva.
Operação Chequinho Fonte: httPs://goo.al/feOLDa (Adaptado).
R: Investiga o Programa Cheque Cidadão, que con
cede benefício de R$ 200 para famílias de baixa renda.
Esposa do ex-governador Sérgio Cabral é presa no
Existe a suspeita de irregularidades, como a compra
de votos e a inclusão de novos benefícios ligados a Rio de Janeiro (07/12/2016)
candidatos ao cargo de vereador. Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Ja
neiro, está presa. Durante a operação a polícia apreendeu
Acusações contra Garotinho: maisjoias e R$ 53 mil em dinheiro.
R; Participação no esquema de compra de votos. Fonte: https://aoo.al/Q7t033 (Adaptado).
Foi preso preventivamente.
O vínculo de Garotinho com a cidade de Campos: Sérgio Cabral chega ao Rio e é transferido para
R: Garotinho ocupava o cargo de Secretário de Go Bangu (17/12/2016)
verno do Município. Sua mulher, Rosinha Garoti Preso no Rio de Janeiro desde o dia 17 de novembro
nho, era prefeita do município (2009 - 2016). durante a Operação Calícute, um dos desdobramentos
Acontecimentos após a prisão de Garotinho: da Lava Jato, o ex-governador havia sido transferido
R: Garotinho passou mal e teve que ser internado para Curitiba na semana passada por decisão do juiz
para realização de uma cirurgia. Após a cirurgia foi Marcelo Bretas, da 7.^ Vara Federal Criminal do Rio, que
concedida prisão domiciliar para o ex-governador. considerara que Cabral vinha recebendo visitas irregu
Garotinho pagou fiança de R$88 mil e teve sua pri lares no Complexo de Gericinó. O retorno do peemede-
são revogada. bista ao Rio foi determinado pelo desem bargador Abel
Gomes, relator da Calícute, do Tribunal Regional Fede
Sérgio Cabral ral da 2® Região (TRF-2). O magistrado concedeu liminar
Cabral, ex-governador do Rio, é preso em a pedido dos advogados de Cabral.
Fonte: https://aoo.al/baKsde (Adaptado).
desm em bram ento da Lava Jato (17/11/2016)
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) foi preso
em seu apartamento no Leblon, zona sul da capital flu Direto ao Ponto
Para prisão do ex-governador Sérgio Cabral, o candi
minense.
dato deve observar:
A prisão ocorreu na Operação Calícute, uma ação con
junta das forças-tarefas da Lava Jato no Rio e em Curi O nome da operação responsável pela prisão de Sérgio
tiba. Os investigadores apuram o desvio mais de R$ 220 Cabral:
milhões de recursos públicos federais em obras realiza R; Operação Calícute, desdobramento da Lava Jato.
das pelo governo do Estado, que passa por uma crise A investigação:
fiscal e, por isso, teve R$ 170 milhões bloqueadas pela R: Esquema responsável por desvios de R$ 224 mi
União. São investigados também corrupção passiva e lhões em contratos de grandes obras no Estado (ex:
ativa, lavagem de dinheiro e formação de organização Maracanã, o Arco Metropolitano e o PAC Favelas).
criminosa.
Fonte: https://ooo.ol/TsPBri (Adaptado).
ATUALIDADES
PF prende policiais acusados de atrapalhar Lava - A questão cita o nome da operação e questiona sobre
Jato (21/10/201G) 0 objeto da investigação, que no caso da Métis era:
A Polícia Federal prendeu quatro policiais legislativos do R: Desarticular uma organização que atrapalhava
Senado suspeitos de atrapalhar investigações da Ope as investigações da Lava Jato.
ração Lava Jato. Segundo as investigações, eles são
suspeitos de localizar e destruir escutas telefônicas au Exemplo de questão em provas anteriores:
torizadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) na casa
de senadores. (VUNESP-2016 - CRO-SP - Assistente Administra
Fonte: https://aoo.al/WIHb1 k (Adaptado). tivo) Deflagrada no fim de março e com origem em
uma carta anônima entregue num envelope pardo, a
PF realiza operação no Senado e prende quatro Operação Zelotes da Polícia Federal investiga um
policiais legislativos (21/10/2016) grande esquema de corrupção.
(Folha de S. Paulo, 1°. 04.15. Disponível em;<http://goo.gl/y3u92i>. Adap
A Polícia Federal deflagrou a Operação Métis, que visa tado)
desarticular uma suposta organização criminosa que A Operação Zelotes investiga:
tentava atrapalhar investigações da Lava Jato. Houve a) fraudes em licitações públicas.
busca e apreensão nas dependências da Policia Legis b) um esquema de sonegação fiscal.
lativa, no subsolo do prédio do Senado. Quatro policiais c) caixa 2 para financiamento de campanhas políti
legislativos foram presos provisoriamente, por cinco cas.
d) a prática de lavagem de dinheiro em paraísos fis
dias: Pedro Ricardo Carvalho, diretor da polícia do Se
cais.
nado, Geraldo Cesar de Deus Oliveira, Everton Taborda
e) o superfaturamento de obras de grandes empreitei
e Antonio Tavares.
ras.
C arvalho é homem de confiança do presidente do Se
nado, Renan Calheiros (PMDB-AL). - A questão também pode citar o objeto das investiga
Fonte: https://aoo.ol/3os2eC (Adaptado).
ções e perguntar o nome da operação. Nesse caso, o
enredo da questão citaria o fato da Polícia Federal ter
Renan anuncia ação no Supremo devido a operação prendido policiais legislativos no Senado, sob suspeita
da PF no Senado (24/10/2016) de atrapalhar investigações da Lava Jato, e por fim o
O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Ca candidato seria questionado sobre o nome da Opera
lheiros (PMDB-AL), anunciou que ingressará com ação no ção.
Supremo Tribunal Federal (STF) em razão da Operação R: Operação Métis.
Métis. Para ele, 'juízeco' de primeira instância não pode
'atentar contra um poder. - Outra possibilidade è aparecer um questionamento
Fonte: https://aoo.al/l22lnU (Adaptado). sobre os alvos da operação Métis:
R: Policiais Legislativos, no Senado.
Cármen Lúcia rebate críticas de Renan Calheiros
(25/10/2016)
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo
Por 8 votos a 3, Renan Calheiros vira réu no STF pela 1.7. 10 MEDIDAS CONTRA A CORRUPÇÃO
vez (01/12/2016) Desde 2014, membros do Ministério Público Federal
Renan é acusado de receber propina da construtora (MPF), especialmente os integrantes da Força-Tarefa da
Mendes Júnior para apresentar emendas que beneficia Lava Jato em Curitiba-PR, iniciaram discussões para o
riam a empreiteira. Em troca, despesas pessoais da jo r desenvolvimento de alterações legislativas a fim de
nalista Monica Veloso, com quem mantinha relaciona com bater a corrupção e a impunidade. Essas discus
mento extraconjugal e teve uma filha, teriam sido pagas sões resultaram no lançamento da campanha "10 Medi
pela empresa, entre elas a pensão a alimentícia da me das Contra a Corrupção". O MPF coletou mais de 2
nina. milhões de assinaturas de cidadãos favoráveis as medi
Fonte: https://aoo.al/LuOvaf (Adaptado), das contra a corrupção, que foram levadas ao congresso
por membros da sociedade civil. No ínícío de 2016, par
Ministro do STF afasta Renan Calheiros da lamentares da Frente Mista de Combate á Corrupção
presidência do Senado (05/12/2016) apresentaram na Câmara dos Deputados o Projeto de
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Lei 4850/2016, que contempla integralmente as propos
Aurélio Mello decidiu afastar o senador Renan Calheiros tas da Campanha 10 Medidas contra a Corrupção. Em
(PMDB-AL) da presidência do Senado. A decisão man 30/11/2016, a Câmara dos Deputados aprovou o texto,
tém o mandato do senador. no entanto, a proposta recebeu uma série de alterações
O argum ento é o de que Renan não poderia permanecer e acabou gerando polêmica. Assim, cabe destacar as
na linha de substituição do presidente da República principais notícias sobre o caso.
sendo réu em processo criminal.
Fonte: httDs://aoo.al/zH4BsQ (Adaptado). Câmara altera pacote anticorrupção (30/11/2016)
A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de leí com
Senado decide descum prir lim inar para afastar Re medidas contra a corrupção (PL 4850/16). O texto-base,
nan e aguardar plenário do STF (06/12/2016) que reúne propostas para inibir crimes de desvio de di
A Mesa Diretora do Senado decidiu que aguardará a de nheiro e práticas ilícitas no País, foi aprovado por 450
liberação do plenário do Supremo Tribunal Federal votos a favor, 1 contra e 3 abstenções.
(STF) para cum prir a decisão liminar (provisória) do mi Contudo, poucos pontos do projeto original foram manti
nistro Marco Aurélio Mello de afastar o presidente do Se dos pelos parlamentares. Após a aprovação do texto-
nado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do comando da base, os deputados passaram a madrugada votando
Casa. emendas importantes, que desfiguram o espírito original
Fonte: https://aoo.al/aLaOsk (Adaptado). do projeto.
Fonte: https://aoo.al/IAuEY7 (Adaptado).
Suprem o decide m anter Renan Calheiros na Câm ara retira seis propostas do MPF e desfigura pa
presidência do Senado (07/12/2016) cote anticorrupção (30/11/2016)
Por seis votos a três, o STF (Supremo Tribunal Federal) (...) os deputados desfiguraram o pacote que reúne um
decidiu manter o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) conjunto de medidas de combate á corrupção propostas
na presidência do Senado Federal, mas retirá-lo da linha pelo Ministério Público Federal e avalizadas por mais de
sucessória da Presidência da República. 2 milhões de assinaturas de cidadãos encaminhadas ao
Fonte: http://r7.com/PkAt (Adaptado). Congresso Nacional.
ATUALIDADES
Eleições 2016: número de prefeitas eleitas em 2016 - Ao invés dos vitoriosos, as questões podem perguntar
é menor que 2012 (08/11/2016) sobre os derrotados nas eleições de 20 1 6 :
As 641 mulheres eleitas ao cargo de prefeita nas elei R: O maior derrotado foi Partido dos Trabalhadores
ções municipais 2016 representam 11,57% do total. O (PT). O PT teve uma queda de -60,19% no número
número apresentou queda em relação ao pleito de 2012, de prefeitos, passando de 638 para 254 prefeituras.
quando elas somavam 659 prefeitas eleitas, o que cor O partido também perdeu o posto de governar a
respondeu a 11,84% do total. Em apenas uma capital, maior população do país. Destacam-se as derrotas
em Boa Vista-RR uma mulher, Teresa Surita (PMDB), foi do PT no ABC Paulista, região historicamente com
eleita prefeita. vitórias dos petistas, e em São Paulo.
Fonte: httDs://aoo.al/wABYFF (Adaptado).
- Uma peculiaridade das eleições de 2 0 1 6 foi o elevado
Votos inválidos batem recorde (31/11/2016) percentual de abstenções, que, com 2 1 ,5 5 % , bateram
As abstenções chegaram a 21,55%, batendo o índice de recordes no país. É importante conhecer as três cida
2012 (19,12% do total de eleitores), que era o maior des com maior percentual de abstenção:
desde então. R: Ribeirão Preto-SP (27,6%), Petrópolis-RJ (27,1%)
Nulos quase dobraram em relação á última eleição, e Rio de Janelro-RJ (26,9%).
passando de 4,81% em 2012 para 8,33% no segundo
Questões mais complexas podem perguntar sobre a re
turno deste ano. Brancos tiveram leve alta, indo de
eleição de prefeitos ou entrar na discussão de gênero
2,63% para 2,88%.
nas eleições.
Fonte: https://qoo.ol/ZDGGoX (Adaptado).
ATUALIDADES
5. Marcelo Calero (Ministério da Cultura) deixou o O presidente Michel Tem er anunciou mudanças nas leis
cargo em 18/11/2016. trabalhistas. Muitas regras vão poder ser negociadas di
Motivo: Pediu demissão após supostam ente ter sido reto com o empregador.
pressionado pelo ministro da Secretaria de Governo, As negociações coletivas dos trabalhadores com as em
Geddel Vieira Lima, para que o Iphan, órgão subordi presas, por meio dos sindicatos, passam a prevalecer
nado à Cultura, aprovasse o projeto imobiliário La Vue sobre a legislação. Com isso, acordos fechados pelas
Ladeira da Barra, localizado próximo a uma área tom categorias terão peso legal, por exemplo no parcela
bada em Salvador. mento das férias, na combinação das horas extras.
6. Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) deixou Mudanças que, segundo o governo, vão modernizar leis
o cargo em 25/11/2016. da década de 1940. Mas que ainda dependem da apro
Motivo: Foi acusado pelo ex-m inistro da Cultura de trá vação do Congresso para entrar em vigor.
fico de influência. Sua demissão acontece no dia se A reforma trabalhista foi anunciada pelo governo como
guinte a depoimento em que Caleiro afirma que o presi um projeto de lei em caráter de urgência. Mas terá que
dente Michel Tem er o teria “enquadrado” . esperar até fevereiro, quando o Congresso Nacional
Fonte: https://aoo.al/2Cm7sl (Adaptado). volta do recesso.
Fonte: https://aoo.gl/EQNuOq (Adaptado).
Governo apresenta linhas gerais da reforma da Pre
vidência (06/12/2016) FGTS: saque de contas inativas poderá ser feito a
O governo apresentou as linhas gerais da proposta de partir de fevereiro (23/12/2016)
reforma da Previdência. Em pronunciamento feito antes A fim de estim ular e recuperar a economia em 2017, o
de uma reunião com as lideranças da Câmara dos De governo anunciou que o saque do saldo das contas ina
putados e do Senado, o presidente Michel Tem er confir tivas do Fundo de Garantia do Tem po de Serviço
mou que o texto estabelecerá uma idade mínima para (FGTS) poderá ser executado a partir de fevereiro.
aposentadoria. Após o encontro, o presidente ainda se Até 0 momento atual e potencializada para injetar até R$
reunirá com sindicalistas. 30 bilhões na economia, a regra foi modificada. Antes,
Fonte: https://aoo.alA/VvUnp1 (Adaptado). trabalhadores com carteira assinada só podiam sacar no
máximo até R$ 1 mil de contas inativas. Se estivessem
Emenda do Teto dos Gastos Públicos é promulgada desempregados, o prazo era de pelo menos três anos
e entra em vigor (15/12/2016) ininterruptos.
A Proposta de Emenda á Constituição (PEC) que limita Fonte: https://qoo.ql/7ZXo6i (Adaptado).
os gastos públicos pelos próximos 20 anos foi promul
gada em sessão solene do Congresso Nacional com a
presença dos presidentes do Senado, Renan Calheiros
Direto ao Ponto
(PMDB-AL), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A Em 2016, 0 governo do presidente Michel Temer foi
proposta foi debatida e aprovada em dois turnos nas marcado por uma série de reformas e permeado por po
duas casas legislativas. lêmicas.
Encaminhada pelo Executivo ao Congresso Nacional, a O candidato deve prestar a atenção nos seguintes pon
proposta limita os gastos públicos pelos próximos 20 tos:
anos, a partir de 2017, com possibilidade de revisão a
partir do décimo ano de vigência. Pela medida, os gastos - Peculiaridade da posse do presidente Michel Temer:
públicos totais serão reajustados com base na inflação R: Aos 75 anos, Michel Temer foi o presidente
oficial do ano anterior. mais velho a tomar posse.
Fonte: httPS://aoo.al/K 8zXQZ (Adaptado).
- Reuniões internacionais com a participação do presi
Tem er diz que 'valeu a pena' instituir reforma no en dente Michel Temer:
sino médio por MP (20/12/2016) R: - Cúpula do 0 2 0 , na China ("estreia como presi
O presidente da República, Michel Temer, afirmou que dente")
"valeu a pena" o governo instituir uma reforma no ensino - Cúpula do BRICS, na índia.
médio por meio de uma medida provisória.
"Valeu a pena fazê-la [a reforma] desta maneira. Outros - Principais reformas propostas apresentadas pelo go
dizem que não deveria ter feito por MP. Ressalvo que verno do presidente Michel Temer:
discutimos [a reforma] por mais de 20 anos [no Con R: - Reforma ministerial, com a redução de 39 para
gresso]". 24 ministérios (Sancionada);
A medida provisória que estabeleceu a reforma no en - Reforma da Previdência (Encaminhada ao con
sino médio foi editada por Tem er em setembro de 2016. gresso);
Após ser publicada no "Diário Oficial da União", passou - Reforma no ensino médio (Instituída por meio de
a ter força de lei, mas, para se tornar definitiva, precisa uma medida provisória, já foi aprovada na Câmara
ser aprovada pelo Congresso Nacional em até quatro dos Deputados e está em análise no Senado);
meses (o texto já passou na Câmara e agora está em - Reforma trabalhista (Será encaminhada ao con
análise no Senado).
gresso).
Desde que foi apresentada, contudo, a MP se tornou
alvo de criticas. IMPORTANTE:
Fonte: https://aoo.al/9FfDal (Adaptado). A Reforma Ministerial gerou polêmica. Inicialmente o
governo suprimiu o Ministério da Cultura (Mine), no en
tanto, após forte pressão, voltou atrás e manteve o
Reforma trabalhista dá força de lei a acordos entre
Mine.
patrões e empregados (23/12/2016)
ATUALIDADES
1.2. VENEZUELA
A Venezuela, do presidente Nicolás Maduro, vivência Direto ao Ponto
Inicialmente, deve-se lembrar que a Venezuela passa
uma intensa crise política, econômica e social.
por uma crise política e econômica. A queda no
O cenário venezuelano é m arcado por:
preço do petróleo, principal produto venezuelano,
- Crise de abastecimento (alimentos e medicamentos). contribuiu para o agravamento econômico, que ficou
- Queda no preço do Petróleo (principal produto do país). escancarado para o mundo com a crise de abasteci
- Inflação (FMI projetou 720% para o ano de 2016). mento no país. No Âmbito político, o governo enfrenta
- Retração do PIB (FMI projetou -8% para o ano de uma forte oposição, que inclusive conquistou maioria
2016). no congresso. Em meio a este cenário, o presidente Ni
colás Maduro recorreu a decretos de estado de emer
- Fechamento de empresas.
gência, medida que dá uma série de poderes para o
- Violência.
presidente enfrentar a crise.
- Decretos de estado de emergência.
Agora, é Interessante citar as situações que envolve
Em 2015, após 17 anos, pela primeira vez, o governo ram abertura e fechamento nas fronteiras venezuela
perdeu a maioria no congresso, o que aumentou a ten nas:
são política no país.
- Abertura das fronteiras venezuelanas com a Colôm
No segundo semestre de 2016, o caos venezuelano foi bia:
constantemente lembrado pelo noticiário, com destaque R: O caso envolveu a abertura da fronteira com a
para a crise de abastecimento; as discussões fronteiri Colômbia, por 12 horas, para que os venezuelanos
ças; a tentativa de realização de referendo revogatório fizessem compras de produtos básicos no país vi
pela oposição; e o embate político no MERCOSUL. zinho e, consequentemente, amenizassem o desa-
bastecimento interno. Na seqüência, os governos
dos dois países estabeleceram um acordo de rea
Com fronteira reaberta por 12 horas, venezuelanos
bertura gradual das fronteiras.
compram na Colôm bia (10/07/2016)
Milhares de venezuelanos cruzaram a fronteira com a - Fechamento das fronteiras venezuelanas com o Brasil
Colômbia, aberta durante 12 horas pelo governo da V e e a Colômbia:
nezuela para que os cidadãos do país possam ír á ci R: O governo venezuelano determinou, até
dade colombiana de Cúcuta para com prar alimentos e 02/01/2017, o fechamento das fronteiras com o Bra
remédios. sil e a Colômbia, argumentando que a medida foi
O cruzamento entre o estado de Táchira e Norte de San tomada para evitar que notas de 100 bolívares que
tander foi fechado no dia 19 de agosto de 2015 por or tinham sido tiradas do país por grupos ilegais vol
dem do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, como tem a circular. Em 20/12/2016, reabriu as fronteiras
parte de uma campanha contra o contrabando e supos para pedestres.
tos paramilitares, medida que depois ampliou a todas as
fronteiras entre os dois países. Importante: O presidente Nicolás Maduro, alegando
Fonte: https://aoo.al/2n30ww (Adaptado). combater supostas máfias internacionais que retinham
as notas para desestabilizar a economia venezuelana,
tinha decidido que as notas de 100 bolívares perde
Após acordo, Colôm bia e Venezuela reabrem
riam sua legalidade, porém, após protestos e escas
fronteiras (13/08/2016)
sez de papel-moeda no país, revogou a decisão.
Colômbia e Venezuela reabriram a fronteira entre os
dois países, como resultado do acordo alcançado entre
os presidentes Juan Manuel Santos e Nicolás Maduro.
O objetivo da reabertura, que será feita de forma "con
A OPOSIÇÃO POLÍTICA
trolada e gradual", para aliviar a situação de escassez
Em maio de 2016, a oposição apresentou 1,85 milhão
enfrentada pelos venezuelanos devido á crise política e
de assinaturas favoráveis á realização de um refe
econômica em seu país.
rendo revogatório do mandato do presidente Nicolás
Fonte: https://aoo.al/HttN5e (Adaptado).
Maduro.
Maduro fecha fronteira entre Venezuela e Brasil até A oposição venezuelana conseguiu validar 409.313 as
2017 (18/12/2016) sinaturas, número superior aos 195.721 (1% do colégio
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou a eleitoral) exigidas pelo Conselho Nacional Eleitoral
prorrogação do fecham ento das fronteiras com Brasil e (CNE).
Colômbia até o dia 2 de janeiro de 2017, uma medida
justificada para coibir o contrabando de moeda local, em O CNE marcou a segunda fase de coleta de assinaturas
meio á grave crise econômica enfrentada pelo país. para o referendo nos 26 a 28 de outubro, quando a opo
Maduro tam bém decidiu estender a vigência da nota de sição precisaria da assinatura de 20% dos eleitores.
100 bolívares, que deveria ser retirada de circulação.
Segundo o líder chavista, a Venezuela está sendo vítima Em 20/10/2016 a Justiça decidiu interromper o processo
de um "ataque econômico" contra sua moeda. por conta de denúncias de fraude.
O fecham ento das passagens fronteiriças foi estabeleci Fontes: https://goo.al/TL2pzi (Adaptado - 02/05/2016),
mento, ainda de acordo com a visão de Maduro, ju sta https://goo.gl/KFr9wJ (Adaptado - 24/06/2016),
mente para evitar que as notas de 100 que tinham sido https://goo.gl/NKxiDF (Adaptado - 21/10/2016).
tiradas do país por grupos ilegais voltassem a circular.
Fonte: https://goo.gl/vEwiND (Adaptado).
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo
Maduro e oposição iniciam encontro para buscar di Atenção: É comum em provas da VUNESP a existência
álogo na Venezuela (31/10/2016) de questões sobre a América Latina. A Venezuela, pelos
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e repre acontecimentos políticos na última década, tem sido
sentantes da oposição iniciaram uma reunião em um constantemente lembrada. Para efeito de exemplifica-
museu de Caracas, em busca de um diálogo para supe ção, foram inseridas três questões (entre várias) sobre a
rar a profunda crise política do país. Venezuela cobradas pela VUNESP em 2016.
Fonte: https://goo.gl/P7M03Z (Adaptado).
(VUNESP 2016 - Organização do Aluno Consciente
Direto ao Ponto (ODAC) - Agente Recenseador) Segundo pesquisa re
O governo de Nicolás Maduro enfrenta uma intensa alizada em fevereiro, pouco menos de dois terços da po
oposição, principalmente após as eleições no final de pulação desse país sul-americano considera que o go
2015, quando a Mesa da Unidade Democrática (MUD) vernante deve renunciar ainda este ano diante da grave
conquistou maioria no congresso. Durante todo o ano crise econômica que já dura mais de dois anos. O m o
de 2016 ocorreram debates, protestos e conflitos, em delo econômico do país e a queda nos preços do petró
alguns casos violentos, entre oposição e o governo. O leo, seu principal produto de exportação, originaram um
ato da oposição com maior repercussão é a tentativa desabastecimento de todos os tipos de produtos, de ar
de realizar um referendo revogatório contra o man roz a contraceptivos, assim como uma inflação de três
dato do presidente Nicolás Maduro. dígitos e uma profunda recessão. (O Estado de S.Paulo,
http://goo.gl/jsdb2H. Adaptado)
O que é o Referendo Revogatório: A notícia retrata as atuais condições políticas:
R: É um instrumento previsto na Constituição vene (A) do Chile.
zuelana que permite, a partir da metade do man
(B) do Paraguai.
dato, a convocação de referendo popular para revo
(C) da Argentina.
gar o mandato do presidente.
(D) da Bolívia.
Quem quer o Referendo Revogatório:
(E) da Venezuela.
R: O principal articulador para realização do refe
(VUNESP 2016 - Organização do Aluno Consciente
rendo revogatório é o partido de oposição Mesa da
(ODAC) - Agente Administrativo Recenseador e Su
Unidade Democrática (MUD).
pervisor Recenseador) Dois dias depois do início dos
As etapas do Referendo Revogatório: cortes de energia diários na Venezuela, uma onda de
R: 1^ Etapa - coleta de assinaturas de 1% do colégio saques atingiu, na madrugada desta quarta-feira
eleitoral pela oposição e validação das assinaturas (27.04), as duas maiores regiões metropolitanas do
pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela país. As tentativas de roubo a lojas ocorreram no mesmo
(CNE). dia em que a oposição ao presidente Nicolás Maduro co
meçou a primeira etapa da coleta de assinaturas. (Folha
ATUALIDADES
de S.Pauk). http://goo.gl/GW ucAh, 27.04.2016. Adap 'Não' vence referendo na Itália com 59,95% dos vo
tado ' tos (28/11/2016)
Essa coleta de assinaturas tem como objetivo: Seis em cada dez italianos que compareceram às urnas
(A) m odificar a política salarial para am enizar a crise rejeitaram reform ar a Constituição do país.
econômica. O "não" à reforma constitucional contou com o apoio de
( B i fortalecer o Congresso para aum entar as tarifas pú 59,95% das cédulas depositadas nas urnas, contra
blicas. 40,05% dos eleitores que apoiaram a mudança.
(0 ) convocar referendo para revogar o m andato do Fonte: https://aoo.Ql/4oMhsY (Adaptado)
presidente.
(D) elevar o preço do petróleo para reequilibrar a ba Premiê da Itália renuncia após derrota em referendo
lança comercial. (04/12/2016)
(E) m arcar plebiscito para implantar o sistema parlamen Matteo Renzi, premiê da Itália, renunciou após a derrota
tarista. do referendo que havia convocado. "A experiência do
meu governo termina aqui", afirmou.
(VUNESP 2016) - IVIinistério Público de São Paulo Fonte; httDs://ooo.al/xSebUk (Adaptado).
(MP-SP) - Analista Técnico Científico
Leia a notícia sobre um país sul-americano, vizinho do Por que a vitória do 'não' em plebiscito na Itália pode
Brasil. A oposição conquistou a maioria da Assembleia ter conseqüências em toda a Europa (05/12/2016)
Nacional do país na eleição parlam entar deste domingo As preocupações com a vitória do "não" refletem o risco
(06/12/15), em uma vitória arrasadora que reequilibra de que esse resultado desencadeie um período de ins
forças em um país onde o governo exerce poder hege tabilidade política na terceira maior economia da zona
mônico há 16 anos. “Aceitamos os resultados (...) Joga do euro em um momento delicado para a União Euro
mos limpo, perdemos a batalha, foi uma bofetada para péia, que em junho foi sacudida pela decisão do Reino
despertar para o que vem ” , disse o presidente do país Unido de sair do bloco.
em pronunciamento, deixando claro que não cumpriria a Alguns analistas especulam que a vitória do "não" pode
ameaça de resistir com violência a eventual derrota. ser um primeiro passo rumo à desintegração do euro.
(http://folha.com /no1715846. Adaptado) A recusa á reforma constitucional pode ser aproveitada
A vitória da oposição ocorreu: em termos eleitorais pelo Movimento Cinco Estrelas,
(A) na Bolivia. partidário do "não". Esse partido político, encabeçado
(B) na Colômbia. pelo comediante Beppe Grílio e classificado como popu
(C) na Venezuela. lista, já defendeu a realização de um plebiscito para que
(D) no Uruguai. a Itália abandone o euro.
(E) no Chile. Fonte: https://aoo.ql/z6Wdxm (Adaptado).
Direto ao Ponto
Governo de Erdogan, na Turquia, resiste á tentativa
FIQUE DE OLHO; Nos anos de 2015 (CRO-SP - Auxi de golpe militar ^ 6/0 7/201 6)
liar Administrativo) e 2016 (IPT- Auxiliar Administra O presidente Recip Erdogan convocou pelas redes a po
tivo), a VUNESP elaborou questões sobre a realização pulação para a ma.
de plebiscitos no mundo. Em ambas as questões exis Parte da população aplauda os tanques e parte os desa
tia um fragmento de notícia comentando o caso/país e fiava. Parecia o ínícío de uma guerra civil.
0 candidato precisava responder o motivo do plebiscito. Tentativa de golpe durou algumas horas, com confusão e
policiais mortos.
- Resultado do plebiscito: Fonte: tittDS://aoo.al/RbvGua (Adaptado).
R: Os italianos rejeitaram a reforma constitucional
(59,95%). Erdogan declara estado de emergência e pode
suspender direitos na Turquia (2 0 /0 7/20 16 )
- Conseqüências imediatas do resultado do plebiscito: O presidente da Turquia, Recep Tayyíp Erdogan, decla
R: O Primeiro-Ministro Matteo Renzi, principal apoi- rou estado de emergência de três meses no país como
ador da reforma constitucional, renunciou ao parte da reação do seu governo á tentativa frustrada de
cargo. golpe de Estado da última semana.
O estado de emergência vai perm itir que o presidente se
- O nome do novo primeiro-ministro da Itália:
sobreponha ao Parlamento para aprovar novas leis, e
R: Paolo Gentiloni.
poderá lim itar ou suspender direitos e liberdades da po
IMPORTANTE: Em 2016, dois plebiscitos realizados pulação.
Fonte; https://goo.al/slatxU (Adaptado).
em países europeus culminaram com a renúncia dos
primeiros-ministros. É fundamental compreender os
dois casos para evitar confusão. Após a tentativa de golpe, Erdogan realizou uma série
de prisões e expurgos políticos e militares:
- O primeiro caso ocorreu no Reino Unido, quando a - 7.543 detidos (6.038 militares, 755 magistrados e 100
população aprovou o "Brexit" (saída da União Eu policiais);
ropéia) e 0 primeiro ministro David Cameron renun - 8.777 funcionários do IVIinistério do Interior foram demi
ciou. tidos.
- 4.500 policiais e 614 oficiais demitidos.
- O segundo caso é o italiano, em que a população -1 governador de província e 29 prefeitos suspensos.
rejeitou a reforma constitucional e ocasionou a re - 49 mil passaportes invalidados.
núncia do primeiro-ministro Matteo Renzi. - 626 instituições de ensino fechadas, 1.577 reitores de
universidades do país obrigados a renunciar e suspen
são de professores.
- 42 jornalistas detidos.
1.4. TURQUIA Fontes: https://aoo.ol/c30aCN. https://aoo.al/aLilFK.
A Turquia é governada pelo presidente Recep Tayylp Er- httDS://aQO.Ql/M0LSuS. httDs://ooo.ql/b02hqz.
dogan.
O presidente turco vem sendo muito questionado pelos
Direto ao Ponto
opositores. Erdogan, muçulmano, é acusado pelos opo
A Turquia apresenta grande potencial para aparecer
sitores de ter rompido com o secularísmo turco e íslami-
nas provas de atualidades nos próximos concursos pú
zado a Turquia. O presidente tam bém sofre acusações blicos. Um dos pontos de destaque sobre a Turquia no
de corrupção. segundo semestre de 2016 foi a tentativa de golpe mi
Desde 2013, o presidente turco vem reprimindo com bru litar no país.
talidade os opositores ao governo.
Em 2016, a Turquia ganhou destaque no noticiário inter - Presidente da Turquia:
nacional após uma tentativa de golpe militar. R: Recep Tayyip Erdogan.
Forças Arm adas fazem tentativa de golpe contra go - O que foi a tentativa de golpe militar:
verno na Turquia (15/07/2016) R: Uma ala das Forças Armadas da Turquia anun
Em 15/07/2016, as Forças Arm adas da Turquia anunci ciou um golpe de estado contra o presidente e ocu
aram que passaram a controlar o governo, em golpe de pou partes das cidades de Ancara e Istambul.
Estado contra o presidente, Recep Tayyíp Erdogan.
O anúncio é feito depois de o Exército fechar acessos a - O que aconteceu após o anúncio do golpe:
R: O presidente Erdogan convocou a população
Ancara e a Istambul, interromper o tráfego aéreo nas
turca para ir às ruas e lutar contra a tentativa de
duas cidades e tom ar o controle de prédios e de meios
golpe. Após algumas horas, a tentativa de golpe foi
de comunicação do governo. derrubada.
Erdogan usou o aplicativo de celular FaceTíme para
m andar uma mensagem ao país, que foi transm itida pelo - Os responsáveis pelo golpe:
canal de TV CNN Türk. No discurso, disse que os res R: Erdogan acusa o grupo Hizmet, do líder religioso
ponsáveis pelo golpe são "um grupo minoritário" das Fettullah Gülen.
Forças Arm adas e conclamou os turcos a irem ás ruas
das principais cidades do país. - Como está o país após o incidente:
Erdogan afirmou que o líder religioso Fettullah Gülen, R: Erdogan declarou estado de emergência no país,
opositor a seu governo, está por trás do golpe. O Hizmet, adotou uma série de medidas opressoras e efetuou
ligado a Gülen, nega qualquer envolvimento na ação. vários expurgos e prisões.
Fonte: httpg;//aoo..ql/18CW71 (Adaptado).
ATUALIDADES
FIQUE DE OLHO: Em 2016, duas presidentes sofreram Após vácuo de poder, Rajoy é reeleito na Espanha,
impeachment pelo parlamento de seus países: Dilma Ro mas não terá m aioria (29/10/2016)
usseff, no Brasil, e Park Geun-hye, na Coreia do Sul, O primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy foi reeleito
Apesar das motivações serem distintas, o caso possui simi em votação do Congresso, encerrando uma paralisia po
laridades, principalmente por se tratar do impeachment de lítica de mais de dez meses.
presidentes mulheres, que elevam o seu potencial como A candidatura de Rajoy, do conservador PP (Partido Po
questão de prova de atualidades. pular), teve 170 votos a favor, 111 contra e 68 absten
Em 2012, a VUNESP questionou os candidatos sobre o mo ções. Sem ter a maioria dentro do Congresso, formado
tivo do impeachment de Fernando Lugo, no Paraguai, por 350 deputados, o premiê terá um complicado man
dato a cumprir.
1.6. POLÍTICA PELO MUNDO Houve eleições na Espanha em dezembro de 2015 e em
No segundo semestre de 2016 vários presidentes e pri junho, mas nenhum partido conseguiu somar o número
meiros ministros foram eleitos ou assumiram os cargos. necessário de deputados para governar.
Destacam-se: os presidentes Pedro Pabio Kuczynski O impasse foi resolvido apenas porque o PSOE (Partido
(assumindo o cargo no Pem); Daniel Ortega (reeleito na Socialista Operário Espanhol) decidiu, em um gesto con
Nicarágua) e Alexander Van der Bellen (eleito na Áus troverso, abster-se do voto no Congresso, abrindo assim
tria): os primeiros-ministros Teresa May (Reino 0 caminho para o PP.
Unido), Mariano Rajoy (Espanha) e Paolo Gentiloni (Itá Fonte: https://goo.gl/NclRro (Adaptado).
lia): além do anúncio do novo presidente da ONU Antô
nio Guterres. Paolo Gentiloni é nom eado prim eiro-m inistro da Itá
lia (11/12/2016)
Ex-banqueiro, Kuczynski assume a presidência do O ex-m inistro italiano das Relações Exteriores, Paolo
Peru (28/07/2016) Gentiloni, foi nomeado para substituir o premiê Matteo
O economista Pedro Pablo Kuczynski assumiu a presi Renzi, que renunciou ao cargo após sofrer uma severa
dência do Peru depois de vencer uma eleição apertada derrota no referendo constitucional.
contra Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fu Fonte: httDs://goo.g|/Adg2l4 (Adaptado).
jim ori, que atualmente está preso por crimes de lesa-hu-
manidade cometidos durante seu governo. Considerado Quem é Antônio Guterres, português que assumirá
um político de centro-direita e defensor do livre mercado, o cargo máximo da ONU (13/10/2016)
Kuczynski será o presidente mais velho a com andar o Oficialmente apontado como o próximo secretário-geral
país durante a era republicana, Ele assume o cargo com das Nações Unidas, o português Antônio Guterres, de
77 anos. 67 anos, tornou-se conhecido nos altos círculos diplo
Fonte: http.y/flpo^l/n0.aLB9 (Adaptado). máticos quando lidava com o tem a dos refugiados, um
dos mais urgentes na agenda global hoje.
Daniel Ortega é reeleito presidente da Nicarágua
Ele havia sido indicado pelo Conselho de Segurança da
(07/11/2016)
ONU, após seus 15 integrantes o escolherem por acla
O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, da Frente
mação. A decisão acabou referendada, também por
Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), conquistou
aclamação, pelos 193 Estados-membros na Assembleia
um terceiro mandato consecutivo como presidente do Geral da ONU.
país da América Central. "Foi uma escolha magnífica", já havia dito antes o atual
0 ex-guerrilheiro de 70 anos, que concorreu com sua es
secretário-geral Ban Ki Moon, a quem Guterres substi
posa, Rosário Murillo, como vice-presidente, teve 72,1% tuirá no dia 1° de janeiro.
dos votos. Fonte: https://goo.al/hOI4h1 (Adaptado).
Fonte: httDs://aoo.ql/xp5vmZ (Adaptado).
ATUALIDADES
- Theresa May - Primeira-ministra do Reino Unido: Trum p atropela previsões e é eleito o 45° presidente
R: A especificidade está em Theresa May ter assu dos Estados Unidos (09/11/2016)
mido o cargo devido ã renúncia de David Cameron, Donald Trump, 70, se elegeu o 45° presidente dos Esta
após o plebiscito que decidiu pela saída do Reino dos Unidos, após derrotar a ex-secretária de Estado Hil
Unido da União Européia. Outro detalhe relevante é lary Clinton e derrubar a maioria das pesquisas que, até
o fato de Theresa May ser a segunda mulher a ocu a linha de chegada, o pintavam como uma zebra.
par o cargo, a primeira foi Margaret Thatcher.
O em presário será o primeiro presidente dos EUA sem
- Paolo Gentiloni - Primeiro-ministro da Itália:
uma carreira política e o presidente mais velho eleito
R: Assim como Theresa May, Paolo Gentiloni assu
pela primeira vez.
miu o cargo em decorrência da renúncia do antigo
Fonte: httDs://aoo.q|/Uek8CX (Adaptado).
primeiro ministro, após derrota no plebiscito sobre
a reforma constitucional na Itália.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
Para 20 17 , a estimativa do mercado financeiro para a BC reduz taxa básica de juros em 0,25 ponto
inflação caiu de 4,9% para 4,85% . percentual, para 13,75% ao ano (30/11/2016)
O Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco
Central, decidiu por um novo corte de 0,2 5 ponto per
Produto Interno Bruto centual nos juros básicos, levando a Selic a 13,75% ao
O mercado financeiro aumentou a previsão de enco ano.
lhimento da atividade econômica em 2 0 1 6 de 3,48% Foi a segunda vez que a taxa de juros básica da eco
para 3,49% . Para o comportamento do PIB em 2017, o nomia foi reduzida desde outubro de 2012. O BC inici
mercado reduziu a estimativa de crescimento pela ou 0 atual ciclo de cortes no dia 19 de outubro, quando
décim a vez consecutiva, passando de 0,5 8% para os juros caíram tam bém 0,25 ponto percentual, para
0,50% . 14% ao ano.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no CONFIRA A EVOLUÇÃO OA TAXA SELIC
país, independentem ente da nacionalidade de quem os Em % ao ano
o decreto de calamidade pública deve ser reconhecido Câmara aprova pacote de ajuda a estados em crise,
pela União, que por sua vez disponibiliza recursos para sem contrapartidas (21/12/2016)
a execução das ações de socorro. A C âm ara aprovou o projeto de renegociação da dívida
Norm alm ente o estado de calam idade pública é decre dos estados.
tado em situações extremas, associadas a desastres Esse pacote vai permitir aos estados refinanciar a dívi
naturais (ex: enchentes e deslizam entos), quando os da por até 20 anos. M as nem todo mundo ficou satisfei
governos municipais e estaduais são incapazes de to com o resultado.
solucionar o caso. O plano do governo era que os estados endividados
Existem divergências sobre as situações que podem tivessem as dívidas refinanciadas. Mas, em troca, to
gerar decretos de calamidade pública, algumas alas massem, como contrapartida, medidas que atingissem
entendem que deve ser seguida a lei e considerados 0 funcionalismo público; congelamento de salários,
apenas casos derivados de desastres naturais, porém contratações e promoções - e ainda o aumento da
outros entendimentos acreditam que se aplica para contribuição previdenciária. Não deu certo. Foi a pri
qualquer situação emergenclal. meira grande derrota do governo na Câm ara.
Fonte: httDs://aoo.g|/H6Xavf (Adaptado - 17/06/2016). A área econômica não gostou muito das mudanças
É interessante se atentar para a crise financeira regis feitas pelos deputados que aprovaram o projeto de
tradas nos estados do Rio de Janeiro, Rio G rande do renegociação sem as principais contrapartidas. O Mi
Sul e Minas Gerais. nistério da Fazenda divulgou nota para afirmar que vai
analisar caso a caso com rigor. E que sô vai aprovar os
G ovem o do RJ decreta estado de calam idade planos dos estados que assumirem o compromisso de
pública a 49 dias das Olim píadas (17/06/2016) cortar despesas.
O governador em exercicio do Rio de Janeiro, Francis Fonte; httDS://flQ0. gl/M6hiPH (Adaptado).
co Dornelles, decretou estado de calamidade pública
no Estado. Tem er assina renegociação de dívidas, mas veta
Para justificar a medida, o governo citou a crise eco ajuda para Estados falidos (28/12/2016)
nômica e a queda na arrecadação de ICM S e royalties O presidente Michel T em e r decidiu vetar o mecanismo
do petróleo. O decreto ainda reconhece risco de "total que criou um programa de recuperação fiscal para
colapso na segurança pública, na saúde, na educação, Estados com maiores dificuldades financeiras — como
na mobilidade e na gestão ambiental". Rio, Rio G rande do Sul e Minas Gerais — e sancionar
Fonte: http://r7.com/Vill (Adaptado). a renegociação das dívidas de todas as unidades da
Federação.
G ovem o do RS decreta calam idade financeira na Fonte; https://aoo.al/xEOraw (Adaptado).
adm inistração pública (22/11/2016)
O governador do Rio G rande do Sul, José Ivo Sartori,
Direto ao Ponto
decretou calamidade financeira na administração públi
ca estadual. O candidato deve manter a atenção para os seguintes
De acordo com o decreto, secretários e dirigentes de pontos:
órgãos e entidades da administração pública estadual, - Estados que publicaram decretos de calamidade
sob coordenação da Secretaria da C asa Civil, podem financeira:
adotar medidas “excepcionais necessárias á racionali R: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Ge
zação de todos os serviços públicos”, com exceção dos rais.
serviços considerados essenciais. - Motivos da crise nos Estados:
As justificativas apresentadas no decreto são os efeitos R: Existem peculiaridades em cada Estado, como
da crise econômica na capacidade de financiamento do queda na arrecadação de ICMS e royalties do pe
setor público, bem como a queda na arrecadação, tróleo no Rio de Janeiro, mas, de um modo geral,
aum ento dos gastos com pessoal e a necessidade de todos os estados argumentam que o fato é resulta
m anter a prestação de serviços públicos essenciais do da crise econômica no país, da queda na arrecada
ção e do aumento dos gastos com pessoal.
para a Segurança, Saúde e Educação.
Fonte: httPs://aoo.al/CalWkf (Adaptado).
IMPORTANTE; Os estados decretaram calamidade
financeira, pois a partir da aprovação destes decretos,
Governo de Minas Gerais decreta calamidade
há possibilidade de receber ajuda da União. Os Esta
financeira (06/12/2016)
dos alegam que o reconhecimento do estado de cala
O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel,
midade é fundamental para a continuidade na presta
decretou calam idade financeira no Estado e solicitou á ção dos serviços públicos essenciais, como seguran
Assem bleia Legislativa que aprecie com urgência o ça, saúde e educação.
pedido.
O governo mineiro afirma que, sem a aprovação do FIQUE DE OLHO: A crise nos Estados gerou atraso
decreto, não conseguirá pagar salários e dividas. nos salários dos servidores públicos, o que ganhou
Se a Assem bleia Legislativa aprovar o decreto que repercussão e gerou protestos, alguns marcados por
estabelece calam idade pública, o governo conseguirá conflitos com a polícia (Ex: RJ).
suspender o prazo para pagamento de despesas de
pessoal e os limites do endividamento do Estado. ATENÇÃO: A Câmara dos Deputados aprovou um
Pimentel tam bém cita como causas para a crise no pacote de ajuda aos Estados em crise, no entanto,
Estado o crescimento das despesas de pessoal nos sem as contrapartidas exigidas pelo executivo. Diante
últimos dez anos e desequilíbrios em contratos gerados da situação, o presidente Michel Temer assinou a
pela dívida junto à União. renegociação da divida pública, mas vetou a ajuda
Fonte: https://aoo.al/JaMVYJ (Adaptado). para os Estados falidos.
ATUALIDADES
Entenda o que é a Lei de Repatriação (31/10/201G) - O que é a Lei de Repatriação e quais as suas carac
A lei n° 13 .254 , sancionada em 13 de janeiro de terísticas:
2 0 1 6 , pela ex-presidenta Dilm a Rousseff, institui o R: É uma lei de incentivo ao envio de recursos,
R egim e Especial de Regularização Cam bial e Tribu obtidos de forma lícita, de volta ao país. A lei es
tária (R E R C T ) e pretende incentivar o envio dos valo tabelece que os ativos no exterior poderão ser
res, obtidos de form a lícita, de volta ao país. Ela se regularizados mediante pagamento de Imposto de
aplica aos residentes ou dom iciliados no país em 31 Renda de 15% sobre o saldo e de uma multa de
de dezem bro de 2 0 1 4 que tenham sido ou ainda 15%.
sejam proprietários ou titulares de ativos, bens ou
direitos em períodos anteriores a 31 de dezem bro de - Qual 0 resultado da Lei de Repatriação:
20 14 . R: A Receita Federal informou que a arrecadação
A lei determina que os ativos no exterior serão regulari com a lei da repatriação somou R$ 46,8 bilhões.
zados após o pagamento de Imposto de Renda de 15%
FIQUE DE OLHO: O prazo final da repatriação expi
sobre o saldo, além de multa de igual percentual. Com
rou em 31/10/2016. Em virtude dos recursos da repa
isso, 0 custo nominal para a regularização corresponde
triação, outubro teve uma arrecadação recorde na sua
a 30% do montante mantido de forma irregular no exte
história. Desde de janeiro de 2014 o país não tinham
rior. A partir daí, serão anistiados de crimes como eva um mês com arrecadação tão alta.
são de divisas e sonegação fiscal. - Qual a importância dos recursos arrecadados com a
O governo conta com o dinheiro da repatriação como Lei de Repatriação:
uma das principais fontes de receita extra para melho R: Primeiramente, os recursos sâo importantes
rar o resultado fiscal do ano de 2016. para melhorar o resultado fiscal do ano de 2016.
Fonte: https://aoo.gl/oKwfhK (Adaptado). Parte das multas dos recursos repatriados será
destinado para estados e municípios.
Com repatriação, arrecadação é recorde em Por fim, pensando em algo mais especifico, parte
outubro: R$ 148,6 bilhões (25/11/2016) dos recursos será liberado para socorrer os Esta
A Secretaria da Receita Federal informou que a arre dos com situação financeira critica.
cadação de impostos e contribuições federais somou
R$ 148,69 bilhões em outubro, o maior valor para o
mês da história. Considerando-se todos os meses, a 1.5. PEC do teto de gastos
arrecadação de outubro de 2 0 1 6 foi a maior desde Um a das principais medidas apresentadas pelo gover
janeiro de 2014. no do presidente Michel T em er foi a Proposta de
As receitas do governo foram "infladas" pelos valores Em enda Constitucional que estabelece um teto para os
arrecadados com a cham ada "repatriação", que deu gastos públicos (P E C 241 na Câm ara, que passou para
incentivos para que contribuintes regularizassem bens o número 55 no Senado).
mantidos no exterior e que não haviam sido declarados
Entenda o que é a PEC 241 (ou 55) e como ela pode
à Receita Federal.
afetar sua vida
O governo cobrou multa de 15% mais Imposto de Renda
O que é a PEC do teto de gastos? (13/12/2016)
de 15% sobre o valor regularizado e conseguiu arrecadar
A PEC, a iniciativa para modificar a Constituição pro
R$ 46,8 bilhões.
posta pelo Governo, tem como objetivo frear a trajetória
Fonte: https://aoo.al/0UYV6O (Adaptado).
de crescimento dos gastos públicos e tenta equilibrar
as contas públicas. A ideia é fixar por até 20 anos,
Governo libera R$ 5 bilhões para socorrer Estados podendo ser revisado depois dos primeiros dez anos,
e cobra reformas (22/11/2016) um limite para as despesas: será o gasto realizado no
O presidente Michel T em e r fechou acordo com os ano anterior corrigido pela inflação (na prática, em
governadores para liberação de R$ 5,3 bilhões em termos reais - na com paração do que o dinheiro é ca
socorro financeiro aos Estados. O dinheiro é parte das paz de comprar em dado momento - fica praticamente
multas arrecadadas com o programa de regularização congelado). Se entrar em vigor em 2017, portanto, o
de recursos no exterior. Orçamento disponível para gastos será o mesmo de
Fonte: https://aoo.al/R3Elrl (Adaptado).
20 16 , acrescido da inflação daquele ano. A medida irá
valer para os três Poderes - Executivo, Legislativo e
Governo cum pre acordo e divide multa da Judiciário. Pela proposta atual, os limites em saúde e
repatriação com Estados e m unicípios (19/12/2016) educação só começarão a valer em 2018.
O governo ratificou a divisão do dinheiro da multa do Fonte: https://aoo.al/eM 8Svw (Adaptado).
programa de repatriação de recursos com os Estados e
o Distrito Federal. Foi editada a medida provisória Um teto para os gastos públicos (23/10/2016)
75 3/20 16 , que prevê que parte da multa (equivalente a A PEC 241 (55) é uma das principais propostas do
15% do valor declarado) seja destinada ao Fundo de governo de Michel T em er para reequilibrar as contas
Participação dos Estados e ao Fundo de Participação públicas e viabilizar a recuperação da economia brasi
dos Municípios. leira. Hoje a dívida bruta supera 70% do PIB e, se os
Fonte: httpg;//flpp,fll/jgLRxu (Adaptada). gastos públicos continuarem a subir, pode chegar a
132,5% em 2026.
Tribunal de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo
Direto ao Ponto
Ano após ano surgem discussões sobre a reforma da
previdência. Os argumentos para a reforma da previ
dência estão associados: ao déficit crescente do
Regime Geral de Previdência Social (R$ 120 bilhões
em 2016); ao envelhecimento da população brasi
leira; ao fato de muitas pessoas se aposentarem
com idade baixa (idade média no Brasil é de 58
anos).
O candidato deve prestar a atenção nos seguintes
pontos:
- Idade de aposentadoria:
R: 66 anos
Reforma torna mais difícil acesso a benefício O que diz a proposta de reforma trabalhista
integral da Previdência (07/12/2016) (22/12/2016)
A reforma proposta pelo governo i\/lichel T em er na V eja a seguir um resumo das medidas na área traba
Previdência Social fará 0 brasileiro trabalhar mais tem lhista:
po para, em muitos casos, receber uma aposentadoria - Aumento do prazo de contratação de trabalho tem po
m enor do que a assegurada pelas regras em vigor, se rário de 90 para 120 dias, podendo ser prorrogado por
o Congresso aprovar as mudanças. mais 120 dias.
A PEC (Proposta de Em enda á Constituição) apresen - Os termos acordados em negociações coletivas entre
tada nesta terça (6) define idade mínima de 6 5 anos e trabalhadores, por meio de sindicatos, e em presas
25 anos de contribuição como condições para a apo podem prevalecer sobre a legislação em 12 pontos.
sentadoria de todos os trabalhadores, homens ou mu - Alguns dos itens que poderão entrar em negociação;
lheres, incluindo funcionários públicos. parcelamento das férias anuais em até 3 vezes, partici
Para receber o valor máximo a que tem direito, no pação nos lucros, remuneração por produtividade,
entanto, o trabalhador terá que contribuir com a Previ trabalho remoto, registro de ponto e banco de horas e o
dência por 49 anos se 0 Congresso aprovar 0 plano do intervalo entre jornadas.
govemo. - A proposta mantém a jornada padrão de trabalho de
Fonte: https://aoo.al/ApvYvR (Adaptado). 4 4 horas semanais com mais quatro horas extras, mas
permite que a jornada em um dia chegue a 12 horas
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
(oito padrão mais quatro extras), desde que respeitado sem a necessidade de usar esse dinheiro para quitar
o limite de 48 horas semanais. dividas bancárias. O potencial de saque de todos os
- Os representantes dos trabalhadores nessas negoci trabalhadores é estimado em R$ 30 bilhões pela equipe
ações serão eleitos: no mínimo um e no máximo 5 por econômica.
em presa. Além disso, o governo deve apresentar às centrais uma
- Esses representantes terão mandato de dois anos minirreforma trabalhista, que permitirá que o princípio
com possibilidade de reeleição, e garantia no emprego do que é negociado entre patrões e em pregados preva
por 6 m eses após o fim do mandato. leça sobre o que está previsto na legislação.
- A contratação por trabalho parcial será ampliada de Fonte: httP8://aoo.al/osar85 (Adaptado).
até 25 para até 26 horas semanais, com horas extras,
ou até 30 horas semanas, sem horas extras. Governo libera saque de contas inativas do FGTS
- As férias devem seguir as regras da CLT. Hoje, o (22/12/2016)
trabalhador tem direito a um máximo de 18 dias sem O governo federal anunciou uma série de medidas para
poder trocar nada por dinheiro; a mudança sugere 30 tentar estimular a economia brasileira. D ez milhões e
dias de férias como limite com possibilidade de vender duzentos mil trabalhadores vão poder sacar todo o
10 dias. dinheiro que estava bloqueado em contas inativas do
- Criação do Programa Seguro-Em prego (P S E ) por FGTS.
mais 2 anos. É uma nova versão do Program a de Pro O objetivo do governo é injetar R$ 30 bilhões na eco
teção ao Emprego (PPE), criado pela ex-presidente nomia brasileira. O trabalhador poderá sacar o dinheiro
Dilma Rousseff e que terminaria no final desse ano. das contas inativas do Fundo de Garantia e usar da
Fonte: https://aoo.al/KZ6VH5 (Adaptado). forma que quiser.
Fonte: https://aoo.al/apb22k (Adaptado).
Direto ao Ponto
A reforma trabalhista é ampla e possui pontos bem
REAJUSTE DO SALARIO MINIMO
específicos, por isso não é muito provável questões
de atualidades cobrando pontos minuciosos da pro
posta. É interessante o candidato conhecer: Tem er reajusta o salário mínimo para R$ 937 em
2017 (29/12/2016)
- As justificativas do governo para promover a Refor O presidente Michel T em er assinou o decreto que
ma Trabalhista: reajusta de R$ 880 para R$ 937 o salário mínimo. O
R: Segundo o governo, a CLT precisa ser atualiza novo valor entrará em vigor a partir de 01/01/2017.
da por não conseguir atender a todos os setores Por lei, o reajuste do salário mínimo tem que ser feito
da economia. Outro argumento enfatiza que foram com base na inflação apurada no ano anterior e na
incorporados vários penduricalhos às leis, que variação do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos
geram interpretações divergentes e estimulam antes.
disputas judiciais. Na proposta orçamentária enviada ao Congresso Naci
onal, 0 governo federal calculava uma elevação para
- Andamento da reforma trabalhista: R$ 945,80. Como a inflação do período foi menor do
R: Será encaminhada ao Senado, como projeto de
que a prevista inicialmente, o valor foi alterado para R$
lei em caráter de urgência, no início de 2017.
937.
Fonte: https://aoo.ql/dBcXQ1 (Adaptado).
- É interessante conhecer algumas propostas da
reforma trabalhista, principalmente aquelas de maior
repercussão:
Ex: - Os termos acordados em negociações coleti CENÁRIO ECO NÔMICO MUNDIAL
vas entre trabalhadores, por meio de sindicatos, e
empresas podem prevalecer sobre a legislação em 1.1. PETRÓLEO
12 pontos (ex: Intervalo de jornadas; parcelamento Opep chega a acordo para cortar produção e
de férias; etc.) petróleo sobe 5% (28/09/2016)
- A jornada de trabalho em um dia pode chegar a Os preços do petróleo fecharam em alta de mais de 5%
12 horas. após notícia de que a Organização dos Países Exportado
- Aumento no prazo para contratação de trabalho res de Petróleo (Opep) alcançou um acordo para reduzir
temporário. sua produção de petróleo. O acordo prevê um corte na
produção para uma faixa entre 32,5 milhões e 33 milhões
ATENÇÃO: Além da reforma trabalhista, o govemo de barris por dia (bpd), ante a atual produção de 33,24
está promovendo a reforma da previdência. Fique milhões de bpd.
atento para questões que pergunte sobre reformas O corte na produção é o primeiro do gênero desde 2008.
propostas pelo governo. Os preços do petróleo despencaram devido a uma oferta
muito elevada, resultante do "boom" de hidrocariDonetos de
FIQUE DE OLHO: A Reforma Trabalhista será votada
xisto americanos e da estratégia da Opep de manter sua
em 2017 e novidades podem surgir.
produção para não perder fatias de mercado. No início de
2016, o preço do barril de petróleo atingiu mínimas em
FALANDO NISSO quase 12 anos, sendo negociado abaixo de US$ 30.
GO VERNO LIBERA SAQUE DO FGTS Fonte; httPs://aoo.al/uoAdNm (Adaptado).
Tem er apresenta reforma trabalhista e libera saque Com petróleo em alta, países produtores
de conta inativa do FGTS (22/12/2016) comemoram acordo para dim inuir produção
O presidente Michel T em er vai permitir que os traba (01/12/2016)
lhadores saquem um valor do FG TS de contas inativas.
ATUALIDADES
Os estados-membros da O rganização dos Países Ex des da organização são baseadas nos acordos comer
portadores de Petróleo (O pep) comemoram o acordo ciais vigentes.
fechado durante a 171^ reunião da entidade, classífl- Fonte: https://aoo.al/RbhSra (Adaptado).
cando-o como um “compromisso com um mercado No segundo sem estre de 2016, o Brasil sofreu uma
petrolífero estável e equilibrado, com preços a níveis grande derrota na O M C devido a sua política industrial.
adequados tanto para os produtores como para os
consumidores”. Organização Mundial do Com ércio condena
O acordo entrará em vigor em 1° de janeiro de 20 17 e, subsídio á indústria no Brasil (12/11/2016)
conforme acertado, os membros da Opep reduzirão a Em decisão ainda preliminar, os árbitros da O rganiza
extração diária de petróleo, conjuntamente, em 1,2 ção Mundial do Comércio (O M C ) concordaram com as
milhão de barris. A redução da oferta do produto é uma reclam ações feitas pelo Japão e pela União Européia e
forma de forçar a alta global dos preços da commodity. condenaram uma série de incentivos fiscais dados pelo
Atualmente, os países-membros da Opep são: Argélia, governo brasileiro a alguns setores da indústria nacio
Angola, Equador, Irã, Iraque, Kuwait, Líbia, Nigéha, nal.
G abão, Indonésia, Catar, Arábia Saudita, Emirados A O M C quer que sete medidas - que incluem a isenção
Árabes Unidos e Venezuela. A necessidade do apoio e redução de impostos, como o IPI, sejam abandona
de países não-mem bros levou a organização a aprovar das ou alteradas.
a criação de instâncias oficiais de contato com repre Na avaliação preliminar da O M C, essas ações - que
sentantes de países que não pertencem ao grupo, beneficiaram em presas de diversos setores como au
como o Brasil, onde o acordo para redução na produ tomotivo, eletroeletrônico e siderúrgico - teriam afetado
ção de petróleo ganhou pouca atenção até o momento. negativamente interesses comerciais de indústrias de
A Rússia e outros países produtores que não integram outros países.
a Opep apoiaram o acordo. O Brasil pretende recorrer dessa decisão.
Fonte: httPs://aoo.al/5XWdiF (Adaptado). O processo só deve terminar no fim de 2017. S e o
Brasil perder, terá que m udar ou cancelar os incentivos
fiscais. Se não fizer isso, poderá sofrer punições, como
Direto ao Ponto
multas.
O tema pode aparecer nas provas com as seguintes
Fonte: https://aoo,ol/YH2FpZ (Adaptado),
abordagens:
gram a de Incentivos ao Setor de Semicondutores, e o FIQUE DE OLHO: China exige na OMC ser reconhe
Program a de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico cida como econom ia de mercado.
da Indústria de Equipamentos para T V Digitai.
Fonte: https://aoo.al/bweMv7 (Adaptado),
1.3 MERCOSUL
Direto ao Ponto O M E R C O S U L teve início em 26 de março de 1991,
Acontecimentos econômicos de amplo impacto, como com a assinatura do Tratado de Assunção pelos gover
a condenação da indústria brasileira pela OMC, cos nos de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai,
tumam ser lembrados pela VUNESP nas provas de Em 2012, 0 bloco passou pela primeira ampliação
atualidades, desde sua criação, com o ingresso definitivo da V en e
O tema pode aparecer na prova com os seguintes zuela como Estado Parte,
enfoques: São Estados Associados do M E R C O S U L a Bolívia (em
- Enunciado destacando a derrota brasileira na OMC e processo de adesão ao M E R C O S U L), o Chile (desde
perguntando sobre o setor afetado ou a motivação: 1996), 0 Peru (desde 2003), a Colômbia e o Equador
R: - O setor afetado foi o Industrial. (desde 2004). G uiana e Suriname tornaram -se Estados
- Brasil foi condenado por uma série de incentivos Associados em 2013.
fiscais (ex: redução de IPI) dados a alguns setores Fonte: https://aoo,al/E5EvXG (Adaptado),
da indústria nacional.
- Segundo a OMC, as ações beneficiaram empre Objetivo da Integração dos Estados Partes por
sas de diversos setores como automotivo, eletroe meio do(a):
letrônico (smartphones) e siderúrgico. • Livre circulação de bens, serviços e fatores produ
tivos,
ATENÇÃO: O início dessa discussão na OMC já
• Estabelecimento de uma Tarifa Externa Comum
integrou provas anteriores da VUNESP, Observe a
(TEC),
questão abaixo,
• Adoção de uma política comercial comum.
(VUNESP-2014 Câmara Municipal de São José dos • Coordenação de políticas macroeconômicas e
Campos - Analista Legislativo - Analista de Siste setoriais.
mas) A União Européia abriu questionamento na OMC • Harm onização de legislações nas áreas pertinen
(Organização Mundial de Comércio) contra políticas
tes.
brasileiras adotadas para beneficiar a indústria nacio
Fonte: https://aoo.al/E5EvXG (Adaptado).
nal e dificultar a entrada de (,,,).
A queixa dá início a um processo de negociações
Uruguai encerra presidência do Mercosul sem
entre as duas partes para solucionar as divergências
anunciar transferência (29/07/2016)
no caso. Os dois lados terão 60 dias para chegar a
O Uruguai deu por encerrada, nesta sexta-feira (29),
uma solução que evite um painel de disputa na OMC,
(www1 -folha, uol.com. br. 19.12.2013) sua gestão na presidência rotativa do Mercosul, sem
A OMC questionou políticas brasileiras nos setores de anunciar a transferência do posto a qualquer um dos
a) automóveis e smartphones. sócios do bloco.
b) calçados e materiais ferrosos, O Mercosul era presidido pelo Uruguai desde o começo
c) commodities e computadores, do ano, e a V en ezuela deveria assumir o posto em
d) condutores e suco de laranja, julho, segundo a regra de rotatividade do bloco. A se
e) tecidos e produtos químicos, qüência dos países que ocupam o cargo é definida por
ordem alfabética e a troca é semestral.
- A prova também pode perguntar sobre os responsá
Fonte: httPs://aoo.al/UKbnvV (Adaptado).
veis pelas reclamações contra o Brasil:
R: Japão e pela União Européia.
Acordo impede a Venezuela de assum ir a
- Outra possibilidade é uma questão com enunciado presidência do Mercosul (14/09/2016)
comentando sobre a condenação aos incentivos fis Os países fundadores do Mercosul, Brasil, Argentina,
cais dados pelo governo brasileiro a alguns setores da Paraguai e Uruguai, chegaram a um acordo que impe
indústria nacional e perguntando o nome do órgão de a V en ezuela de assumir a presidência do bloco. O
responsável pela decisão, comando será exercido de forma conjunta entre os
R: Organização Mundial do Comércio (OMC). quatro países.
O governo da Venezuela declarou que não reconhece
CUIDADO: Parece óbvio, mas a VUNESP fez algo
a decisão dos países fundadores do Mercosul.
semelhante na prova do TJ-SP em 2014, quando
Fonte; httDs://aoo.ql/cBzLrB (Adaptado).
trouxe uma notícia que destacava o fato de o Brasil ter
deixado o mapa da fome e perguntou o nome do
Países do Mercosul oficializam suspensão da
órgão responsável pelo relatório. Resposta: ONU.
Venezuela do bloco (01/12/2016)
Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai decidiram sus
pender a Venezuela do Mercosul após o país nâo cum
FALANDO NISSO prir as obrigações assumidas quando se incorporou ao
Brasil questiona EUA na OMC (11/11/2016) bloco, em 2012. Entre os acordos que a Venezuela não
O Brasil entrou nesta sexta-feira na O rganização Mun aderiu estão o Protocolo de Assunção de promoção e
dial do Comércio (O M C ) com pedido de consultas aos proteção dos direitos humanos e o acordo sobre resi
Estados Unidos que questiona sobretaxas norte- dência -q u e permite a um cidadão de qualquer país do
am ericanas aplicadas a exportações brasileiras de bloco viver em outro.
aços planos. A Argentina assumi a Presidência do bloco na terceira
Fonte: httDs://aoo,al/8fsuiO (Adaptado), sem ana de dezembro.
Fonte: (Adaptado),
ATUALIDADES
Direto ao Ponto
A suspensão da Venezuela no Mercosul tem a "cara" 1.4. BRICS
das provas da VUNESP, pois de uma só vez agrega B R IC S representa uma sigla referente às inicias de:
dois atores historicamente lembrados pela banca, o Brasil Rússia, índia. China e África do Sul (South Áfri
Mercosul e a Venezuela. ca, em inglês).
Questões sobre o tema devem aparecer com os se 0 termo BRICío\ cunhado por Jim O'Neill em 2001, em
guintes enfoques: referência ao Brasil, Rússia, índia e China, apontadas
- Questionamento sobre o nome do país suspenso do por ele como as economias do futuro.
Mercosul em 2016: Desde 2009, os chefes de estado dos países se reú
R: Venezuela. nem anualmente, no que ficou denominado de Cúpula
dos BRICS. Em 20 10 , a África do Sul aderiu ao grupo.
- Uma questão mais bem elaborada pode perguntar
É importante destacar que os B R IC S não são um bloco
sobre o motivo da suspensão da Venezuela no Mer
econômico. O grupo tem realizado suas atividades em
cosul:
duas vertentes:
R: A Venezuela não cumpriu as suas obrigações
estabelecidas nos acordos e tratados do protocolo 1 - a coordenação em reuniões e organismos internaci
de adesão ao Mercosul. onais;
2 - a construção de uma agenda de cooperação multis-
ATENÇÃO: Questão sem elhante foi cobrada peia setorial entre seus membros.
V U N E S P na prova do T J-S P em 20 12 , quando o Em 2014, os B R IC S anunciaram o lançamento
Paraguai foi suspenso do Mercosul. Observe a do Banco dos B R IC S, New Developm ent Bank (NDB).
questão abaixo: O Banco tem foco no financiamento de projetos em
infraestrutura e meio am biente entre os países m em
(VUNESP-2012 - TJ-SP - Escrevente Técnico
bros.
Judiciário) Mercosul suspenderá Paraguai dos
Em 20 16 , foi realizada a 8° Cúpula dos BRICS, em
órgãos do bloco. O Mercosul, reunido na cidade
Goa, na índia.
argentina de M endoza, suspenderá o Paraguai dos
Fontes: httPs://aoo.al/FonJf7 (Adaptado) e https://aoo.ql/ifLrmr
órgãos do bloco, informou nesta quinta-feira, 28 de (Adaptado-11/10/2016)
junho, o chanceler brasileiro, Antônio Patriota.
[Terra. 28.06.12. Adaptado)
A suspensão do Paraguai do Mercosul se deveu Cúpula dos Brics começa em Goa, na índia
a) ao golpe sofrido pelo presidente Fernando (16/10/2016)
Lugo, dem ocraticam ente eleito, o que contrari A V lll Cúpula dos países-membros dos Brics (Brasil,
ou a chamada “claúsula dem ocrática” do bloco. Rússia, índia. China e África do Sul) começou neste
b) á aproximação dos cham ados “brasiguaios” com domingo em Panaji, capital do estado indiano de G oa,
os sem-terra paraguaios, acirrando as tensões com um apelo para se reafirmar o papel das economias
políticas e sociais no país vizinho. em ergentes para o desenvolvimento mundial.
c) às tentativas do Paraguai de influir na política Com cerca de 4 3 % da população mundial; 30% do
intema venezuelana, apoiando a oposição a Chá Produto Interno Bruto (PIB) do planeta e 17% do co
vez, 0 que foi considerado uma afronta aos princí mércio global, os Brics querem explorar alternativas de
pios democrá-ticos. recuperação econômica para voltar a ser mais uma vez
d) à lei aprovada no país vizinho que libera o culti motores de desenvolvimento mundial.
Fonte: https://aoo.ql/dZmlUE (Adaptado).
vo e a comercialização da maconha, contrariando
toda a política antidrogas estabelecida no continen
Tem er participa de cúpula dos Brics na índia
te.
(16/10/2016)
e) ao acordo econômico assinado pelo país, dire
O presidente Michel Termer iniciou, nete domingo (16), em
tam ente com os EUA, o que contrariou a prioridade
Goa, na índia, a agenda de encontros da cúpula dos Brics,
que os outros países do bloco deveriam ter.
bloco de países emergentes que reúne Brasil, Rússia,
índia. China e África do Sul.
FIQUE DE OLHO: Em umas das reuniões do M er Fonte: https://qoo.ql/300wX1 (Adaptado).
cosul, após a suspensão da Venezuela do bloco, a
chanceler venezuelana, Delcy Rodriguez, tentou Tem er foi o único dos representantes dos Brics a
entrar a força, Podem surgir questões perguntando não ser recebido por Putin em Goa, na índia
0 que gerou a situação. (18/10/2016)
R: Suspensão da Venezuela do Mercosul. Ao contrário do que declarou à imprensa brasileira, o
presidente da República foi preterido pelo russo, sendo
Tribunal da Ju stíça do Estado de São Paulo
Direto ao Ponto
As atividades dos BRICS não tiveram muita repercus
são em 2016, no entanto, um tema como esse, que
caiu em duas das últimas seis provas de Escrevente
do TJ-SP, nâo pode ser descartado.
O candidato deve ficar atento para os seguintes pon 1.5. REAPROXIMAÇÃO ENTR E EUA E CUBA
tos: Em 1959, a Revolução Cubana, liderada por Fidel
Castro, destituiu o governo do ditador Fulgêncio Batis
- Significado e/ou integrante dos BRICS: ta. Neste período o mundo vivenciava a Guerra Fria.
R: Brasil Rússia, índia, China e África do Sul. Já Após a revolução, Cuba se alinha ao bloco socialista.
foram apontadas como as economias do futuro. Em 1962, os Estados Unidos estabelecem um em bar
go econômico, comercial e financeiro imposto a Cuba.
- Local de realização da Cúpula dos BRICS em 2016:
O em bargo foi intensificado nos anos de 1992, no go
R: Em Goa, na índia.
verno G eorge H. W . Bush, e entre 1995 e 1999, no
governo Bill Clinton que chegou a proibir as filiais es
- Ações propostas pelo BRICS em 2016:
R: Destacam-se as discussões sobre cooperação trangeiras de companhias estadunidenses de comer
econômica entre os países e o lançamento de cializar com Cuba.
novos projetos conjuntos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, sugeriu ao Algum as características do em bargo econômico:
bloco a criação de um banco de dados para trocar Proibida a exportação de produtos e tecnolo
informações sobre terrorismo. gia para Cuba.
Proibida a importação de produtos de Cuba ou
com matéria-prim a cubana.
ATENÇÃO: Navios que passam por Cuba não podem
Foi a primeira reunião dos BRICS com a participa atracar nos EUA por 6 meses.
ção de Michel Temer como presidente. Chamou a Am ericanos proibidos de viajar para Cuba.
atenção o fato de o presidente russo ter realizado Limitada as remessas de dinheiro para Cuba.
reuniões bilaterais com todos os membros, menos
com 0 Brasil. A partir de 2014, o presidente Barack O bam a começou
a desenvolver ações para a aproxim ação entre os dois
países.
Observe a questão abaixo:
Em 2015, num momento histórico. Estados Unidos e
(VUNESP-2011 - Tribunal de Justiça Militar (TJM- Cuba restabeleceram suas relações diplomáticas e
SP) Entre os países que formam os Brics, o cresci abriram em baixadas nas respectivas capitais.
mento da economia brasileira no primeiro trimestre Em 2016, Barack O bam a viajou para a Cuba, na pri
deste ano foi superior apenas ao russo, e a diferença meira visita de um presidente norte-am ericano em
ainda foi pequena. exercício à ilha nos últimos 88 anos.
Fontes: httDs://ooo.al/pQV 22 s (Adaptado - 18/12/2014),
httPs://aoo.al/vElzpW (Adaptado - 19/07/2015),
https:/^goo.flí/M Z !V!PB (Adaptado - 18/02/2016).
ATUALIDADES
Observa-se que. pouco a pouco, os laços entre EUA e acelerar o processo de aproximação. A eleição do
Cuba estão se estreitando e caminhando para o fim do empresário Donald Trump para a Casa Branca, no
em bargo econômico. entanto, oferece um novo obstáculo ao estreitamento
de laços.
Obama ameniza restrições de viagens a Cuba, Fonte: https://aoo.al/K7zLEV (Adaptado).
incluindo limites a rum e charutos (14/10/2016)
Os norte-am ericanos que viajam a Cuba terão permis Trum p diz que pode acabar com acordo entre EUA
são para levar mais exem plares dos cobiçados charu e C u b a (28/11/2016)
tos e rum da ilha comunista graças a novas medidas O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump,
anunciadas pelo governo dos Estados Unidos para escreveu em sua conta no Twitter que vai acabar com
am enizar ainda mais as restrições comerciais, financei o acordo de seu país com Cuba se a ilha não estiver
ras e de viagens em vigor há décadas. disposta a oferecer um acordo melhor.
As mais recentes de uma série de regras novas desde Fonte: https://aoo.al/nzYII6 (Adaptado).
que os dois ex-inimigos da G uerra Fria com eçaram a
normalizar as relações em 2 0 1 4 irão permitir aos cuba Direto ao Ponto
nos a compra de alguns bens de consumo norte- A reaproximação entre Cuba e os Estados Unidos é
am ericanos vendidos pela internet, abrir a porta para um assunto digno de mudar livro de história. A reper
em presas farmacêuticas cubanas fazerem negócios cussão do tema pode ser observada nas provas de
nos EUA e autorizar cubanos e norte-americanos a atualidades, foram diversas questões sobre o assunto
realizarem pesquisas médicas conjuntamente. em 2016.
No segundo semestre de 2016 ocorreram alguns
desdobramentos desta reaproximação. O candidato
EUA se abstêm em votação na ONU contra deve prestar a atenção nos seguintes pontos:
em bargo a Cuba (26/10/2016) - Votação na ONU contra embargo a Cuba:
Assem bleia Geral das Nações Unidas aprova mais uma R: A Assembleia Geral das Nações Unidas apro
vez resolução que condena bloqueio am ericano á ilha. vou mais uma vez resolução que condena blo
O texto promovido pelo governo cubano recebeu 191 queio americano á Ilha e, pela primeira vez em 25
votos a favor e 2 abstenções, dos EUA e Israel, únicos anos, os EUA se abstiveram da votação. Em 2015,
paises que votaram contra a resolução em 2015. É a apenas EUA e Israel votaram contra a resolução.
primeira vez em 25 anos que W ashington não vota
- EUA estabelecem medidas que amenizam as restri
contra. A Assembleia Geral das Nações Unidas voltou ções a Cuba:
a pedir o fim do embargo dos Estados Unidos. R: - Americanos que viajam a Cuba não possuem
A mudança de postura por parte dos am ericanos segue mais restrições no número de exemplares de
os apelos do presidente dos EUA, Barack O bam a, que, charutos e rum que podem trazer da ilha.
desde o inicio do processo de reaproximação com - Cubanos poderão comprar alguns bens de con
Cuba, em dezem bro de 2014, tem adotado medidas sumo norte-americanos vendidos pela Internet.
para atenuar o embargo econômico imposto à ilha em
CUIDADO: O embargo econômico imposto pelos
1962. A suspensão total do embargo, porém, depende
EUA contra Cuba ainda está vigente.
do Congresso, atualm ente controlado por maioria repu
blicana. IMPORTANTE: Em 2016, ocorreu o primeiro voo
Fonte: httDs://aoo.gl/pHMYQu (Adaptado). regular a partir dos Estados Unidos para Havana em
mais de 50 anos.
Prim eiro voo dos EUA para Havana (28/11/2016) ATENÇÃO: Morreu, o líder da Revolução Cubana,
Em 2 8 /11/20 16 , decolou de Miami o primeiro voo regu Fidel Castro (Veja mais sobre o assunto no capítulo
lar a partir dos Estados Unidos para Havana em mais sobre sociedade da apostila).
de 50 anos.
FIQUE DE OLHO: O estreitamento ou rompimento
Desde agosto, as companhias aéreas am ericanas
das relações entre Cuba e EUA depende das ações
realizam voos para Cuba, mas a capital ainda estava que serâo adotadas pelo presidente eleito dos Esta
fora dos limites. dos Unidos, Donald Trump.
A aeronave da American Airlines (AA) decolou do A e
roporto Internacional de Miami, num novo marco na
história da aviação entre os dois paises. FALANDO NISSO
Fonte: https://aoo.al/wXaLtm (Adaptado). EUA se abstêm em decisão da ONU que condena
assentam entos israelenses (24/12/2016)
Aos 90 anos, morre FIdel Castro (26/11/2016) Os Estados Unidos se abstiveram diante de uma reso
Morreu, aos 90 anos, o líder da Revolução Cubana, lução do Conselho de Segurança da O NU
Fidel Castro. que condenou os assentamentos israelenses em territó
Fonte: https://aoo.al/tOL22b (Adaptado).
rios palestinos.
A abstenção, que permitiu a aprovação do texto, reflete
Com Trump e sem Fidel: como fica a
o braço de ferro pelo controle da politica externa entre
reaproxim ação entre Estados Unidos e Cuba
o presidente cessante, o democrata Barack O bam a, e
(27/11/2016)
seu sucessor, o republicano Donald Trump.
A morte do dirigente cubano Fidel Castro precipitou
A abstenção dos EUA foi a única. Os 14 membros do
uma série de reações e especulações a respeito do
Conselho Segurança votaram a favor.
futuro de Cuba e das perspectivas de uma maior aber
O texto que foi submetido á votação mantinha o pedido
tura política e econômica na ilha. O principal alvo das
do Conselho de Segurança da O NU para que Israel
avaliações é a retom ada das relações entre Cuba e
interrompesse a atividade e a expansão dos assenta
Estados Unidos. A princípio, a morte de Fidel poderia
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o
mentos e advertia que a comunidade internacional não A primeira conseqüência direta do Brexit foi a renúncia
reconhecerá qualquer alteração das fronteiras estabe do primeiro-ministro britânico David Cameron.
lecidas antes da guerra de 1967 se não houver um Fonte: httDs://aoo.al/vuOa1G (Adaptado).
acordo prévio entre as partes. A resolução pode abrir
caminho para a imposição de sanções internacionais Theresa May assum e como nova prim eira-m inistra
contra Israel. do Reino Unido (13/07/2016)
Fonte: https://aoo.al/4eY6A6 (Adaptado). Theresa May se tornou oficialmente a nova primeira-
ministra do Reino Unido. A ex-ministra do Interior se
1.6. A SAlDA DO REINO UNIDO DA UNIÃO EUROPEIA reuniu com a rainha Elizabeth e assumiu o cargo de
chefe do governo britânico.
A UNIÃO EUROPEIA (UE) Vinte e seis anos depois de M argaret Thatcher deixar o
A União Européia (U E ) é uma união econômica e políti
cargo e após a renúncia pós-Brexit de David Cameron,
ca de características únicas, constituída por 28 países
o Reino Unido volta a ser governado por uma mulher.
europeus. Fonte: httDS://aoo.al/M04R4e (Adaptado).
A concepção da UE foi criada logo após a Segunda
G uerra Mundial. A intenção inicial era incentivar a coo Reino Unido inicia saída da UE em m arço de 2017,
peração econômica, partindo do pressuposto que, se diz prim eira-m inistra (03/10/2016)
os países tivessem relações comerciais entre si, se A primeira-ministra britânica, Theresa May, prometeu
tornariam economicamente dependentes uns dos ou dar início ao processo formal para deixar a União Euro
tros, reduzindo assim os riscos de conflitos. péia (U E) até março de 2017. "Vamos invocar o Artigo
Existem controvérsias entre os especialistas sobre o 50 do Tratado de Lisboa antes do final de março do
marco inicial da UE, alguns consideram que o primeiro próximo ano".
estágio foi o Benelux, já outros apontam para a CEG A O Artigo 50 do tratado europeu regula os passos que
(Com unidade Européia do Carvão e do Aço. um país deve dar para sair da UE. Após acioná-lo, o
Observe os estágios de desenvolvimento da UE: Reino Unido terá um período de dois anos para fechar
- 1° Estágio - Benelux: bloco criado ainda durante a os acordos mais complexos da Europa desde a Segun
Segunda G uerra Mundial e recebeu esse nome por da G uerra Mundial.
conta das iniciais dos países integrantes: Bélgica (Be), Fonte: httPs://aoo.al/ntMLOB (Adaptado).
Holanda (Ne), do Inglês “Netherland”, e Luxemburgo
(Lux). Justiça britânica estabelece que o Parlamento deve
- 2° Estágio - CEGA (Com unidade Européia do C ar aprovar o ‘Brexit’ (07/11/2016)
vão e do Aço): criada em 1952, ela era composta Som ente o Parlamento britânico tem o poder de ativar
pelos países do Benelux juntam ente á França, Itália e 0 processo do Brexit. Essa foi a decisão do Supremo
Alem anha Ocidental. Tribunal do Reino Unido, em resposta a um pedido que
- 3° Estágio - M ercado Comum Europeu (MCE) ou exigia que a decisão de abandonar a União Euro-
Com unidade Econômica Européia (CEE): Além dos oeia passasse por aprovação legislativa.
países da antiga C EC A, integravam o bloco econômico Fonte: httDs://aoo. al/BTp 8Vn (Adaptado).
os seguintes países: Inglaterra, Irlanda e Dinamarca, a
partir de 1973; Grécia, a partir de 1981; Espanha e May consegue com prom isso do Parlamento para
Portugal, a partir de 1986. respeitar o Brexit (07/12/2016)
- 4° estágio - O Tratado de Maastricht e a União A primeira-ministra britânica, Theresa May, conquistou
Européia: em 1991, com o Tratado de Maastricht, uma vitória simbólica, ao conseguir que o Parlamento,
todos os objetivos do Mercado Comum Europeu pude onde há uma maioria de deputados pró-europeus, se
ram ser alcançados, com o estabelecim ento da livre comprometesse em uma moção a não frear, nem atra
circulação de pessoas, mercadorias, bens e serviços sar o Brexit.
entre os países-membros. No total, 461 deputados se pronunciaram a favor da
Em 1995, mais três países integraram a UE: Suécia, moção e 89, contra, na primeira votação parlamentar
Finlândia e Áustria. Em 2004, integraram o bloco as sobre a saída da União Européia desde o referendo de
ilhas de Malta e Chipre, bem como alguns países do 23 de junho.
antigo bloco socialista soviético, como Polônia, Hun Fonte: https://gQo.al/IHPPo7 (Adaptado).
gria, República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia, Bulgá
ria, Estônia. Letônia e Lituânia. Em 2007, Bulgária e Direto ao Ponto
Rom ênia aderiram ao bloco. O plebiscito que decidiu sobre a saída do Reino Unido
Em 2013, a Croácia entrou na União Européia. da União Européia ocorreu no primeiro semestre de
Fontes: https://ooo.al/IHCVs1 (Adaptado), https://aoo.al/eiQf7h 2016, porém alguns desdobramentos importantes
(A d ap tad o ).
ocorreram a partir de julho, como:
vista pelo Comitê Paralímpico Brasileiro era de que o Historicamente os réus podiam ficar em liberdade en
Brasil ficasse entre os cinco melhores países na con quanto houvesse possibilidade de recursos.
quista de medalhas Diante da decisão do STF, o Conselho Federal da
Fonte: https://aoo.al/sa3EtO (Adaptado). Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Partido
Ecológico Nacional (PEN ) apresentaram recurso contra
Direto ao Ponto o entendimento, solicitando que os réus possam recor
Os principais pontos sobre os Jogos Olímpicos reali rer em liberdade enquanto não estiverem esgotadas as
zados no Rio de Janeiro em 2016 são: possibilidades de recurso.
Em 05/10/20 16 , o STF reiterou o entendimento que
- Como foi 0 desempenho esportivo do Brasil nos
permite a possibilidade de prisão após uma condena
jogos:
ção por colegiado de segunda instância.
R: O Brasil conseguiu o seu melhor desempenho
na história dos Jogos e ficou na 13° posição, com
19 medalhas. No entanto, o Brasil não atingiu a Suprem o mantém possibilidade de prisão a
meta, que era de ficar entre os dez primeiros no condenados em 2® instância (05/10/2016)
quadro de medalhas. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 6 votos
a 5, manter entendimento definido pela própria Corte
Observação; Nas Paralimpíada o Brasil conquistou 72 em fevereiro que permitiu a possibilidade de prisão
medalhas e ficou na 8° posição, resultado abaixo da após uma condenação por colegiado de segunda ins
meta, que era de ficar entre os cinco primeiros coloca tância.
dos.
A maioria dos ministros da Suprem a Corte entendeu
- Os principais destaques do Brasil nas Olimpíadas: que qualquer pessoa pode com eçar a cumprir uma
R: Todos os medalhistas merecem destaque, no pena desde que tenha sido condenado por um tribunal
entanto, chamou a atenção os seguintes resulta de Justiça ou por um tribunal regional federal (TRF),
dos; ainda que tenha recursos pendentes no Superior Tribu
- Medalha de ouro no futebol masculino (resultado nal de Justiça (STJ) ou no STF.
inédito); O entendimento, fixado em fevereiro pelo tribunal em
- Medalha de ouro para Thiago Braz no salto com um processo individual, poderá continuar sendo aplica
vara (foi uma surpresa); do a todos os casos sobre o m esm o tem a que tramitam
- Isaquias Queiroz conquistando três medalhas, na Justiça. Se algum juiz não a seguir, caberá recurso
duas de prata e uma de bronze, na canoagem para derrubar a decisão.
(maior medalhista brasileiro em uma única olimpí Fonte: https://aoo.al/Wvctkw (Adaptado).
ada);
- Alguns esportes confirmando a tradição e con STF confirm a que prisão após 2® instância vale para
quistando medalha de ouro; Vôlei de praia e de todos os casos (11/11/2016)
quadra masculino; Judô, com Rafaela Silva; e a
O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, em deci
Vela com Martine Grael e Kahena Kunze.
são do plenário virtual, que os réus com condenação
- Principais problemas durante as olimpíadas: em segunda instância podem ser presos mesmo que
R: Filas para o público; ainda tenham recursos pendentes.
- Problemas de abastecimento de comida nos Em outubro, ao analisar duas ações que questionavam
primeiros dias; as detenções antes de se esgotarem as possibilidades
- A mudança de cor da água da piscina em que de recurso, o cham ado "trânsito em julgado", o STF
aconteciam algumas competições aquáticas; permitiu as prisões após condenação por um tribunal
- Problemas nas instalações de algumas delega de segunda instância, como um tribunal de Justiça ou
ções; tribunal regional federal.
- O incidente envolvendo Ryan Lochte e outros As ações julgadas pelo Supremo haviam sido apresen
três nadadores dos Estados Unidos, que alegaram tadas pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados
falsamente terem sido assaltados em um posto de do Brasil (OAB) e pelo Partido Ecológico Nacional
gasolina.
(PEN ^
- Morte de soldado da Força Nacional no complexo
A entidade dos advogados e o partido político queriam
de favelas da Maré, na Zona Norte do Rio de Janei
garantir a possibilidade de condenados em segunda
ro.
instância recorrerem em liberdade enquanto não esti
IMPORTANTE; vessem esgotadas as possibilidades de recurso, o
- O Brasil não cumpriu as metas ambientais assumi cham ado "trânsito em julgado".
das antes dos jogos. Fonte: https://aoo,ql/2n~nVYP (Adaptado).
- O nadador Michel Phelps, o maior medalhista olímpi
co da história, se despediu da natação no Rio de Direto ao Ponto
Janeiro, conquistando 5 ouros e 1 prata. O nadador
conquistou 28 medalhas olímpicas na carreira. É importante o candidato estar atento para a deci
- A próxima edição dos jogos olímpicos ocorrerá em são do STF, que permite a prisão após uma conde
2020, em Tóquio, no Japão. nação por colegiado de segunda instância.
D cssan ocupar cargos que estão na linha direta de seja resultado de um estupro; caso haja risco para a vida
suDsttufção do presidente da República. O julgamento da mulher no caso de fetos anencéfalos.
fc' '^BTomptdo após o ministro Dias Toffoli pedir vista Em 29/11/2016, o Supremo Tribunal Federal tomou uma
do pnx:esso. decisão histórica e decidiu, em caso específico, que o
O pe<3KJo de Toffoli interrompeu o julgamento após seis aborto até o terceiro mês de gravidez não é crime.
dos orto ministros que participavam da sessão votarem
a favor da ação. Não há prazo para que o caso volte à
p a jta ae julgamentos do Supremo. Aborto até o terceiro mês não é crime, decide turma
Fonte: -r.ps aoo.al/f9MNhQ (Adaptado). do Suprem o (29/11/2016)
A maioria da primeira turma do STF (Suprem o Tribunal
Maioria no STF vota para que réus saiam da linha Federal) firmou o entendimento de que praticar aborto
sucessória da Presidência; decisão final é adiada nos três primeiros m eses de gestação não é crime.
(03/11/201S) Votaram dessa forma os ministros Luís Roberto Barro
O Supremo Tribunal Federal (S T F) formou maioria, na so, Rosa W eb er e Edson Fachin.
tarde desta quinta-feira, 3, para determinar que réus A decisão é sobre um caso específico, em um habeas
não possam fazer parte da linha sucessória da Presi corpus que revogou a prisão preventiva de cinco pes
dência da República. M esm o com o pedido de vista do soas que trabalhavam numa clínica clandestina de
ministro Dias Toffoli, seis ministros já votaram para aborto em Duque de Caxias (RJ), mas pode ser consi
atender a ação proposta pela Rede Sustentabilidade. O derada um passo á frente na descriminalização do ato,
caso foi levado ao Supremo antes de o ex-presidente desde que no início da gravidez.
da C âm ara Eduardo Cunha (P M D B -R J) ser afastado Embora a decisão tenha se dado em um caso específi
pela Corte. co, outros magistrados, de outras instâncias, poderão,
A decisão coloca em risco a perm anência de Renan a seu critério, adotar o entendimento da primeira turma
Calheiros (PM DB -AL) na presidência do Senado, já que do STF.
o peem edebísta é investigado em pelo menos 11 ações Fonte: httDs://aoo.al/PQICvs (Adaptado).
no STF. Pelo entendimento dos ministros, se Renan se
tornar réu perante a Corte, nâo poderá perm anecer
como presidente do Senado. Há uma denúncia ofereci Ministros do STF entenderam que aborto até o
da contra Renan pendente de julgamento no plenário terceiro mês não é crime (30/11/2016)
do STF ainda sem data prevista para análise. Ministros do Supremo Tribunal Federal (S T F) entende
Fonte: httDs://aoo.al/MA56dM (Adaptado). ram que aborto até o terceiro mês não é crime.
O ministro Luís Roberto Barroso votou pela libertação
dos acusados. Para o ministro, os artigos do Código
FIQUE DE OLHO:
Penal, que criminalizam o aborto no primeiro trimestre
Em 07/12/201G, o STF, proibiu o senador Renan
de gestação, violam os direitos fundamentais da mu
Calheiros de ocupar a Presidência da República em
lher, que tem, segundo o ministro, autonomia para
caso de ausência de Michel Tem er (Renan é o se
fazer escolhas existenciais e tom ar decisões morais a
gundo na linha sucessória). O motivo da decisão
propósito do rumo de sua vida.
está relacionado ao fato de Renan ser réu em um
Barroso tam bém afirmou que países democráticos e
processo no STF.
desenvolvidos, como os Estados Unidos, Alem anha,
C anadá, França, entre outros, não consideram crime o
STF mantém Renan na presidência do Senado, mas aborto no início da gestação.
o proíbe de substituir Tem er (07/12/2016) Mas advertiu que esse entendimento não tem como
A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal objetivo disseminar a interrupção da gravidez e sim
Federal), em sessão nesta quarta-feira (7), decidiu a tornar o procedimento raro e seguro mediante a oferta
favor de manter Renan Calheiros (PM D B -A L) na presi de educação sexual e distribuição de contraceptivos.
dência do Senado, com a ressalva de que ele fique Foi a primeira vez que uma turma do Supremo Tribunal
impedido de substituir Michel T em er como presidente Federal se manifestou sobre a criminalização do abor
da República. Votaram desta forma seis dos nove mi to. A decisão só vale para o caso específico, não obriga
nistros que participaram do julgamento, contra três que que outros juizes sigam o m esm o entendimento. Mas
preferiam a saída imediata de Renan. Todos os votan pode servir de referência para todo o Judiciário em
tes concordaram que Renan fica proibido de substituir situações que envolvam aborto até o terceiro mês de
T em e r no caso de viagem do presidente. O presidente gestação e provocou reação imediata no Congresso.
do Senado é o segundo na linha sucessória da Presi Fonte; https://goo.gl/YsOeWY (Adaptado).
dência da República. O primeiro é o presidente da
C âm ara dos Deputados, Rodrigo M aia (D E M -R J).
Fonte: httDs://aoo.al/iR487G (Adaptado). Maia cria com issão para rever decisão do STF
sobre aborto (30/11/2016)
O presidente da C âm ara dos Deputados, Rodrigo
1.3 DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO M aia (D E M -R J), anunciou em plenário que vai instalar
O debate sobre a descriminalização do aborto é antigo, uma comissão especial com o objetivo de rever a deci
m arcado por opiniões divergentes e perm eado por uma são tomada pelo Supremo Tribunal Federal sobre abor
série de argumentações políticas, científicas e religio to.
sas M aia disse que pretende adotar essa medida toda vez
Em alguns países do mundo, como nos EUA, França e que o STF resolver legislar no lugar do Congresso,
Alem anha, o aborto é uma prática regulamentada. No "ratificando ou retificando a decisão" do tribunal.
Brasil o aborto é permitido em três situações: a gravidez Fonte: https://aoo.al/ilafNd (Adaptado).
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
Qual opinião da população brasileira sobre o estupro Mayaro: vírus pode estar se espalhando pelo conti
é surpreendente: nente e já preocupa cientistas (01/11/2016)
R: Pelo menos duas opiniões chamaram a atenção Primeiro foi o chikunguya e, depois, o zika vírus. Agora,
na pesquisa realizada pelo Datafolha. A primeira cientistas e epidemíologistas com eçam a se preocupar
revela que 30% da população acredita que mulheres com outro vírus: o Mayaro.
que usam roupas provocativas não podem reclamar Pesquisadores da Universidade da Flórida, nos Esta
se forem estupradas. A segunda demonstra que 42% dos Unidos, anunciaram ter encontrado no Haiti um
dos homens e 32% das mulheres acreditam que caso inédito de mayaro, doença caracterizada por uma
mulheres que se dão ao respeito não são estupradas. febre hemorrágica similar à da chíkungunya.
Ainda que o vírus não seja totalmente desconhecido -
O feminicídio na Argentina: foi detectado nos anos 1950 - , até agora só haviam
R: Pesquisas revelam que ocorre um feminicídio a sido registrados pequenos surtos esporádicos na regi
cada 36 horas na Argentina. Em 2016, o assassina
ão am azônica e seus arredores. Especialistas alertam
to de uma jovem de 16 anos chamou a atenção da
que este caso pode ser um indício de que o vírus está
opinião pública, e dezenas de milhares de argenti
se espalhando e já com eça a circular pela região do
nas promoveram uma manifestação e uma greve
Inédita na história do país para protestar contra a Caribe.
onda de feminicídio. "Os sintomas são muito similares aos da chíkungunya.
Por isso, quando o paciente vai ao médico, pensam se
tratar dessa doença e não sabem que é mayaro", disse
John Lednicky, que liderou a equipe da universidade
FALANDO NISSO am ericana responsável pelo estudo.
Lei Maria da Penha completa 10 anos (01/08/2016) Fonte: https://aoo.ql/YKNL4W (Adaptado).
No Brasil, uma a cada cinco mulheres é vítima de vio
lência doméstica. Há dez anos, uma leí foi criada no Conheça o vírus mayaro: a nova ameaça do m os
país para punir os autores da violência no am biente quito Aedes aegypti (08/11/2016)
familiar. Batizada de Maria da Penha, em hom enagem Ainda que o vírus não seja totalmente desconhecido -
a uma das tantas vítimas de agressão, ela é considera foi detectado pela primeira vez em 1954, em Trinidad e
da uma das melhores legislações do mundo no comba Tobago - , até agora só se sabia de surtos isolados na
te á violência contra as mulheres pela O NU (O rganiza selva am azônica e em outras partes da Am érica do Sul,
ção das Nações Unidas). como Brasil e Venezuela. Acredita-se que o grande
M as ainda há desafios, como a não aplicação da leí em problema seja pelo fato de que este vírus possivelmen
alguns casos, a falta de grupos de recuperação para te tenha se adaptado. Antes era transmitido apenas por
agressores e de atendimento especializado às vítimas, mosquitos vetores silvestres e agora, aparentem ente,
a não conscientização de parte da população sobre o pode ser transmitido por mosquitos vetores urbanos
que é violência doméstica. que já estão espalhados pelo mundo, como o Aedes
Fonte: httDs://aoo.al/Tiv4HF (Adaptado). aegypti, principalmente, e o Aedes albopictus. Se isso
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se confirmar, há muitas razões para a preocupação, Um levantamento do Ministério da Saúde feito com
uma vez que o Aedes está fortem ente presente em 2.2 0 0 municípios mostra que 855 deles estão em situa
todo o território brasileiro. ção de alerta e risco de surto de dengue, chíkungunya
Fonte: https://aoo.gl/IPU6vd (Adaptado). e zika.
Fonte: Mps://gQ 0.Q l/çJ2jTg (Adaptado).
OMS declara fim de em ergência global por zika;
Brasil mantém alerta (18/11/2016)
Direto ao Ponto
A Organização Mundial da Saúde (O M S) declarou o fim
Nos últimos anos foram freqüentes as questões relaci
da em ergência global por vírus zika, pegando de sur
onadas a transmissão de doenças pelo mosquito
presa pesquisadores. A entidade alerta que, a partir de
Aedes aegypti nas provas sobre atualidades.
agora, a doença será crônica no Brasil e governos
No segundo semestre de 2 0 1 6 , as populares dengue e
terão de tom ar medidas de longo prazo. O País anun zika tiveram menor repercussão no noticiário, no en
ciou que a em ergência nacional será mantida. A deci tanto, chíkungunya e mayaro ganharam destaque.
são foi alvo de duras críticas por parte dos cientistas. O Seguem alguns pontos interessantes sobre o tema:
tem or de muitos é de que o fim da em ergência estan
que recursos. -O nome de uma nova doença transmitida pelo Aedes
Fonte: https://goo.gl/kR7KUR (Adaptado). aegypti:
R: Febre Mayaro.
Casos de chíkungunya crescem 850%; 855 cidades
estão em alerta para Aedes (24/11/2016) - Características da Mayaro:
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde revelam R: É uma doença infecciosa febril aguda, causada
que o número de casos suspeitos de chíkungunya por um arbovirus (vírus transmitido por artrópo-
cresceu 85 0% no ano de 2016, em relação a 2015. des), que pode causar uma doença de curso be
O Levantamento Rápido de Índices para Aeóes ae nigno. Possui características semelhantes ao
chíkungunya. Foi descoberta em 1954 em Trinidad
gypti aponta 251.051 casos suspeitos de febre chikun-
e Tobago
gunya identificados no país em 2016, sendo 134.910
confirmados.
- Doença transmitida pelo Aedes aegypti com grande
Ao todo, 138 mortes pela doença foram registradas nos repercussão no Brasil ao longo de 2 0 1 6 :
seguintes estados: Pernambuco (54), Paraíba (31), Rio R: Chíkungunya, com aproximadamente 250.000
Grande do Norte (19), Ceará (14), Bahia (5), Rio de casos suspeitos e mais de 138 mortes.
Janeiro (5), M aranhão (5), Alagoas (2), Piauí (1), A m a
pá (1) e Distrito Federal (1). - Região brasileira mais afetada pelo chíkungunya:
Pelo menos, 2.281 municípios brasileiros já registraram R: Região Nordeste, especialmente o estado de
casos de infecção pelo vírus chíkungunya. Pernambuco.
Fonte: https://aoo.al/ixGvKY (Adaptado).
-O que existe de novidade sobre o Zika no segundo
Distribuição dos óbitos por febre de chíkungunya semestre de 2 0 1 6 :
R: Diminuição no número de casos no Brasil. A
Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o
fim da emergência global por vírus zika.
Brasil vive epidem ia de sífilis (21/10/2016) - A questão pode perguntar o nome de uma doença
O Ministério da Saúde admitiu que o país vive uma muito antiga que passou por um aumento de casos
epidemia da doença e lançou uma série de medidas nos últimos anos, a ponto de se tornar uma epidemia
para tentar reverter o aumento de casos. no Brasil;
- A questão pode citar que o Ministério da Saúde
Pacto de com bate á doença admitiu a epidemia de uma determinada doença e,
O pacto pretende mobilizar profissionais de saúde e a inclusive, criou um pacto para o seu combate, mobili
sociedade para tentar reduzir o avanço da doença. zando profissionais e a sociedade para reduzir o seu
avanço.
Entre as medidas que serão adotadas está a ampliação
R; Para ambos os casos, a resposta é a Sífilis.
de testes rápidos para diagnóstico da sífilis e o trata
mento da doença em gestantes, até o primeiro trimes
tre da gestação.
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ATUALIDADES
PENAS Odebrecht diz que caixa dois para Serra foi pago
em conta na Suíça (28/10/2016)
Marcelo O debrecht fica na prisão até o fim de 2017 A Odebrecht apontou á Lava Jato dois nomes como
(02/11/2016) sendo os operadores de R$ 23 milhões repassados
O Ministério Público Federal e a defesa de Marcelo pela empreiteira via caixa dois á cam panha presidenci
Odebrecht, ex-presidente do grupo que leva o nome da al de José Serra, hoje chanceler, na eleição de 2010. A
familia, chegaram a um acordo sobre um dos principais em presa afirmou ainda que parte do dinheiro foi trans
pontos da delação premiada do executivo: quanto tem ferida por meio de uma conta na Suíça. O acerto do
po ele ficará atrás das grades. Marcelo continuará recurso no exterior, segundo a Odebrecht, foi feito com
preso em regime fechado até dezem bro de 2017. A 0 ex-deputado federal Ronaldo C ezar Coelho (ex-
pena total deve ser de dez anos, com dois e meio em PSDB e hoje no PSD), que integrou a coordenação
regime fechado. política da cam panha de Serra. O caixa dois operado
Fonte: https://aoo.al/LM1 DCo (Adaptado). no Brasil, de acordo com os relatos, foi negociado com
0 tam bém ex-deputado federal Márcio Fortes (PSD B -
Emílio O debrecht vai cum prir 4 anos em prisão RJ), próximo de Serra.
dom iciliar na Lava Jato (08/12/2016) Fonte: https://aoo.al/7aovEu (Adaptado).
Emílio Odebrecht, patriarca da empreiteira que leva seu
sobrenome, irá cumprir pena de quatro anos de prisão Propina do PT bancou cam panha em El Salvador
domiciliar, decorrente de acordo de colaboração premi (03/12/2016)
ada no âmbito da O peração Lava Jato. As aguardadas delações dos executivos da Odebrecht
Segundo o acordo feito entre o dono da Odebrecht e os - que fechou acordo de leniência com procuradores da
procuradores da força-tarefa, ele cumprirá os dois Lava Jato - com eçam a pipocar. A mais recente, divul
primeiros anos em prisão domiciliar no regime semia- gada pela Folha de S. Paulo aponta um repasse de R$
berto, quando poderá trabalhar durante o dia e deverá 5,3 milhões feito pela empreiteira á cam panha de M au
se recolher em casa á noite. rício Funes, quando era candidato á Presidência de El
Os dois anos restantes da pena serão cumpridos em Salvador.
regime aberto, quando ele deverá estar em casa nos Fonte: httDs://aoo.al/8H6wGm (Adaptado).
finais de sem ana. Emílio usará tornozeleira eletrônica
nesse período. Delatores da O debrecht citam caixa 2 em
Fonte: https://goo.gl/rx68fr (Adaptado). campanhas de AIckmin (09/12/2016)
O governador de São Paulo, Geraldo AIckmin (PSDB ),
é citado em depoimentos de diretores e ex-diretores da
DELAÇÕES Odebrecht que assinaram um acordo de delação pre
miada, informou o Jornal Nacional. De acordo com os
O debrecht cita caixa 2 de R$ 500 mil para Marta em delatores, AIckmin recebeu dinheiro ilegal para suas
2010(17/08/2016) duas últimas cam panhas ao governo do estado.
A senadora Marta Suplicy (P M D B ) recebeu R$ 500 mil Fonte; https://goo.gl/bSh2ux (Adaptado).
de caixa dois da empreiteira Odebrecht na cam panha
eleitoral de 2010, segundo informação prestada duran Delator da O debrecht cita reunião com Tem er e
te processo de delação premiada de executivos da Cunha (16/12/2016)
em presa e divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo. O Palácio do Planalto confirmou que o presidente Mí
Não constam registros de contribuição da empreiteira à chel T em er se encontrou em 2 0 1 0 no seu escritório
cam panha dela na Justiça Eleitoral naquele ano. Hoje, político em São Paulo com o ex-presidente da Câm ara
o valor seria de R$ 757 mil, corrigido pela inflação do Eduardo Cunha (PM D B -R J), acom panhado de um
periodo. “em presário” que estava interessado em ajudar cam
Fonte: https://aoo.al/5U2HT7 (Adaptado). panhas do PMDB.
A manifestação do governo foi em resposta a reporta
Estádio do Corinthians foi presente para Lula, diz gens publicadas nos sites da revista Veja e do jornal
patriarca da Odebrecht (23/10/2016) Folha de S.Paulo, que afirmam que Márcio Faria, ex-
Emílio Odebrecht, presidente do conselho de adminis presidente da Odebrecht Engenharia Industrial, relatou
tração do grupo que leva o seu sobrenome, afirmou em em delação premiada que T em e r e Cunha pediram
acordo de delação, que a Arena Corinthians, construída recursos para a cam panha eleitoral daquele ano em
pela empreiteira, foi uma espécie de presente ao ex- troca de beneficiar a empreiteira em contratos com a
presidente Lula, torcedor do time. Petrobrás.
O estádio do Corinthians seria uma retribuição á supos Fonte: https://aoo.al/dRwhQf (Adaptado).
ta ajuda de Lula ao grupo nos anos em que ocupou a
Presidência do Brasil. De 2 0 0 3 a 20 15 - período em O debrecht delata caixa 2 para a chapa Dilm a-Tem er
que o PT governou o país -, o faturamento do grupo (19/12/2016)
Odebrecht multiplicou-se por sete, passando de R$ A chapa da presidente cassada Dilma Rousseff e do
17,3 bilhões para R$ 132 bilhões, em valores nominais presidente Michel Tem er recebeu dinheiro de caixa 2
(a inflação do periodo foi de 102% ). da Odebrecht na cam panha de 2014, segundo delação
A Arena Corinthians, localizada em Itaquera, zona leste da empreiteira á força-tarefa da Lava Jato. Os relatos,
de São Paulo, foi construída pela empreiteira de 2011 a já documentados por escrito e gravados em vídeo,
2014, e usada como palco para a abertura da Copa do foram feitos na sem ana passada durante os depoimen
Mundo no País. Ao todo, a obra custou R$ 1,2 bilhão, tos de executivos ao Ministério Público Federal.
quase 50% acima do valor estimado inicialmente para o Em pelo menos um depoimento, a Odebrecht descreve
projeto. uma doação ilegal de cerca de R $ 30 milhões paga no
Fonte: https://aoo.al/khH7KI (Adaptado). Brasil - para a coligação "Com a Força do Povo", que
ATUALIDADES
reeieged Dilma e Tem er em outubro de 2014. O valor dência na mídia, uma em virtude da anulação do jul
representa cerca de 10% do total arrecadado oficial gam ento dos PM s no massacre do Carandiru e outra
m ente pela campanha. em decorrência da condenação que o Estado recebeu
Fonte: r.ttps /Q00.aUD03rlg (Adaptado). pela violência praticada pela PM nos protestos de
2013.
Direto ao Ponto
A diversidade e amplitude de notícias vinculadas a O m assacre do Carandiru
Odebrecht em 2016, permitem incontáveis questiona O m assacre do Carandiru ocorreu no dia 02 de outubro
mentos sobre a empresa nas provas de atualidades. de 1992, em São Paulo-SP. Um a briga de presos no
Diante da complexidade do assunto, optou-se por Pavilhão 9 da Casa de Detenção gerou uma rebelião. A
destacar assuntos já consolidados. O candidato deve Polícia Militar, liderada pelo coronel Ubiratan G uim a
saber que: rães, interviu com a justificativa de acalm ar a rebelião
no local. Após a entrada da Polícia Militar na casa de
- Odebrecht e Braskem assinam com EUA maior acor detenção, 111 detentos morreram. Os policiais foram
do anticorrupção da história. acusados de disparar contra presos que estariam de
- Odebrecht fechou um acordo de leniência, no valor sarmados.
de R$ 6,8 bilhões, que será pago em 23 anos. Fonte: https://aoo.al/XDaK41 (Adaptado).
- Marcelo Odebrecht e Emílio Odebrecht fecharam
acordos de delação premiada com penas de 10 e 4 TJ anula julgam entos que condenaram 74 PMs no
anos, respectivamente. m assacre do Carandiru (27/09/2016)
O Tribunal de Justiça de SP anulou os julgamentos que
ATENÇÃO: Diversos políticos tiveram o nome citado
condenaram 74 policiais militares pelo m assacre do
na delação da Odebrecht (Ex: Marta Suplicy, José
Carandiru, em 1992, quando 111 presidiários foram
Serra, Luiz Inácio Lula da Silva, Eduardo Cunha, G e
raldo AIckmin, entre outros). assassinados em uma ação da PM para conter um
FIQUE DE OLHO: A chapa Dilma-Temer recebeu motim na antiga C asa de Detenção de São Paulo.
dinheiro de caixa 2 da Odebrecht na campanha de O s 74 PMs envolvidos no massacre foram condenados
2014, segundo delação da empreiteira à força-tarefa em julgamentos feitos em cinco etapas diferentes, que
da Lava Jato. O assunto deve ter desdobramentos ao ocorreram de 20 13 a 2014. Em todos eles, o júri votou
longo do ano de 2017. pela condenação dos réus. As penas variavam entre 48
e 6 2 4 anos de prisão. Como a defesa recorreu da deci
são, nenhum policial foi preso.
FALANDO NISSO Fonte: https://aoo.al/OYKY 1z (Adaptado).
A ndrade Gutierrez admite form ação de cartel em
Protestos no Brasil em 2013
obras da Copa de 2014 (05/12/2016)
Em junho de 20 13 , ocorreram no Brasil uma série de
A empreiteira Andrade Gutierrez admitiu a existência
manifestações populares. Os protestos surgiram pa
de um cartel em obras de estádios da Copa do Mundo
ra contestar os aumentos nas tarifas de transporte
do Brasil-2014, informou o Conselho Administrativo de
público, mas ganharam força e acoplaram outras rei
Defesa Econômica (Cade).
vindicações. Na cidade de São Paulo alguns protestos
"Há indícios de que pelo menos cinco leilões relaciona
foram reprimidos com violência pela Polícia Militar, com
dos com obras de estádios da Copa do Mundo foram
várias pessoas presas e feridas.
objeto de cartel, entre elas a Arena Pernambuco, em
Fonte: https://aoo.ql/NYFuuZ (Adaptado).
Recife, e o estádio do M aracanã, no Rio de Janeiro",
detalhou o Cade, com o qual a em presa assinou um Justiça condena Estado de SP a pagar R$ 8 mi por
acordo de leniência para colaborar com as investiga violência policial em protestos de 2013 (20/10/2016)
ções. O juiz Valentino Aparecido de Andrade, da 10® Vara da
O processo é um desdobramento da O peração Lava Fazenda Pública da Capital, condenou o Estado de
Jato, que revelou um gigantesco esquem a de corrup São Paulo, em ação civil pública, a pagar R $ 8 mi
ção na Petrobras. lhões por violência policial em manifestações de 2013.
Fonte: httDs://aoo.al/Qw4Joa (Adaptado).
O processo ajuizado pela Defensoria Pública questio
nava ‘excessos em atuações policiais’ nos protestos
Governo do Panamá proíbe Odebrecht de atuar no
daquele ano.
país (28/12/2016)
A decisão judicial determina a elaboração de um plano
O governo do Panam á anunciou que o grupo O de
de atuação policial em protestos, proíbe o uso de ar
brecht, acusado de pagar U $ 59 milhões em subornos
mas de fogo, balas de borracha e gás lacrimogêneo -
no Brasil para obter contratos, não poderá participar de
exceto em situações excepcionalíssimas em que o
futuras licitações no pais. As informações são da Rádio
protesto perder totalmente o caráter pacífico.
França Internacional.
O magistrado destaca, na decisão, que “o elemento
De acordo com um comunicado lido pelo ministro da
que causou a violência nos protestos foi o despreparo
Presidência, Álvaro Alem án, o governo panamenho
da Policia Militar”, que “surpreendida pelo grande nú
decidiu "adotar as ações necessárias para proibir que o
mero de pessoas presentes aos protestos, assim reu
Grupo Odebrecht obtenha qualquer contrato em futuros
nidas em vias públicas, não soube agir, como revelou a
processos de licitação pública".
Fonte: httPs://aoo.aiyDecDwl (Adaptado). acentuada mudança de padrão: no início, uma inércia
total, omitindo-se no controle da situação, e depois
agindo com dem asiado grau de violência, não apenas
1.9. POLÍCIA M ILITAR DO ESTADO D E SÃO PAULO contra os manifestantes, mas tam bém contra quem
No segundo sem estre de 2016, em duas ocasiões a estava no local apenas assistindo ou trabalhando, caso
Polícia Militar do Estado de São Paulo esteve em evi dos profissionais da imprensa. Pelo menos dois jorna
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listas foram vitimas da violência policial nesses even volume de lama extravasado foi de aproxim adamente
tos”. 50 milhões de metros cúbicos.
Fonte: https://qoo.Ql/Rd4Km L (Adaptado). O subdistrito de Bento Rodrigues, em Mariana, foi
tomado pela lama que saiu das barragens e ficou de
Direto ao Ponto vastado. A lama seguiu pelo rio Doce, percorreu apro
Conforme demonstrado, em pelo menos duas ocasi xim adam ente SOOkm, passando por várias cidades de
ões, a Polícia Militar do Estado de São Paulo esteve Minas Gerais e do Espírito Santo, até chegar ao mar.
envolvida em decisões judiciais. O candidato deve Entre as principais conseqüências do rompimento da
estar atento para as decisões e não confundir os ca barragem , pode-se destacar:
sos. - SOOkm atingido por lama.
- Contaminação da água por resíduos minerais.
- Decisões judiciais envolvendo a PM de São Paulo em - Contaminação do lençol freático.
2016: - Soterramento de nascentes.
R: As duas decisões de maior repercussão na mídia - Impacto na biodiversidade (ex: mortalidade de pei
foram a "anulação dos julgamentos que condena xes).
ram policiais militares pelo massacre do Carandi - Destruição da mata ciliar.
ru" e a "condenação do estado pela violência poli - 28 0 mil habitantes sem abastecimento de água.
cial".
- 1 9 mortes.
- 700 pessoas desalojadas.
- Observações sobre a anulação dos julgamentos que
- Exposição a riscos de saúde: problemas respiratórios,
condenaram policiais militares pelo massacre do C a
ingestão de água contaminada e exposição dérmica.
randiru:
R: O Tribunal de Justiça de SP anulou os julgamen As investigações indicam que uma obra, realizada em
tos que condenaram 74 policiais militares pelo 2012, para resolver problemas de drenagem, alterou a
massacre do Carandiru, em 1992. No episódio, 111 geometria da barragem e foi o principal pivô da tragé
presidiários foram assassinados em uma ação da dia.
PM para conter uma rebelião. A Sam arco sofre uma série de multas e está respon
dendo a vários processos judiciais.
- Observações sobre a condenação do estado pela Fonte: https://a00.gl/lrwXS2 (Adaptado - 06/11/2015).
violência policial:
R: O Estado de São Paulo foi condenado, em ação MPF denuncia 22 pessoas e quatro em presas por
civil pública, a pagar R$ 8 milhões por violência desastre em Mariana (20 /1 0/20 16 )
policial em manifestações de 2013. A decisão judi O Ministério Público Federal em Minas Gerais denunci
cial também determinou a elaboração de um plano ou 22 pessoas e as em presas Samarco, Vale, BHP
de atuação policial em protestos e proibiu o uso de Billiton e VogBR pelo rompimento da Barragem de
armas de fogo, balas de borracha e gás lacrimogê Fundão, da Sam arco, em Mariana, na Região Central
neo. do estado. Dentre as denúncias, 21 pessoas são acu
sadas de homicídio qualificado com dolo eventual -
quando se assum e 0 risco de matar.
FALANDO NISSO: Das 22 pessoas denunciadas, apenas o engenheiro da
C abe fazer uma nota de destaque sobre a mudança no VogBR Sam uel Paes Loures não foi acusado de homi
comando da Secretaria de Segurança do Rio de Janei cídio com dolo eventual. Ele vai responder, juntam ente
ro, que trocou de secretário após quase dez anos. com a VogBR, pelo crime de apresentação de laudo
ambiental falso. Os demais, além de homicídio, vão
Beltrame anuncia saída após quase dez anos na responder ainda por crimes de inundação, desabam en
S ecretaria de Segurança do Rio (11/10/2016) to, lesão corporal e crimes ambientais. A Samarco, a
O secretário estadual de Segurança do Rio, José Mari V ale e a BHP Billiton são acusadas de nove crimes
ano Beltrame, deixará o posto depois de nove anos e ambientais.
nove m eses no cargo. Segundo 0 M PF, os acusados podem ir a júri popular e,
Delegado da Polícia Federal, Beltrame assumiu a S e se condenados, terem penas de prisão de até 54 anos,
cretaria de Segurança em janeiro de 2007, no início do além de pagamento de multa, de reparação dos danos
governo de Sérgio Cabral, e se tornou conhecido pela ao meio am biente e daqueles causados às vítimas.
implantação das Unidades de Polícia Pacificadora Fonte: httDs://goo.gl/ZB1oa3 (Adaptado).
(U P P ) na cidade do Rio. Ele é o secretário de Seguran
ça a perm anecer mais tempo no cargo. A Sam arco se comprometeu a realizar uma série de
A atuação de Beltrame foi muito questionada ao longo medidas de reparação, porém, um ano após a tragédia,
dos últimos anos, especialmente devido a ocorrências pouco foi feito.
de violência policial.
Fonte: https://aoo.al/ITSP Iq (Adaptado). Ibama diz que obras de contenção da lama em
Mariana estâo atrasadas (25 /1 0/20 16 )
O Instituto Brasileiro de Meio Am biente e Recursos
1.10. O D ESA STR E D E MARIANA Naturais disse que as obras da Sam arco para conten
Em 05 /11/20 15 , ocorreu o rompimento da barragem de ção da lama que ainda vaza da barragem de Fundão,
Fundão, no subdistrito de Bento Rodrigues, no municí em Mariana, estão atrasadas.
pio de M ariana-M G . A barragem pertence á mineradora Nos 77 locais vistoriados pelo Ibam a entre a barragem
Sam arco, controlada pela Vale e pela anglo-australiana
de Fundão e a Usina Hidrelétrica Risoleta Neves, co
BHP Billiton. nhecida como Candonga, em Santa Cruz do Escalva-
As barragens continham lama resultante do rejeito da do, em apenas 8% foram encontrados operários traba-
produção de minério de ferro. Segundo o Ibama, o
ATUALIDADES
Ihando no reparo. Das obras de drenagem, 62% nâo CENÁRIO SOCIAL MUNDIAL
foram realizadas e, das obras de contenção, 53% ainda
não foi finalizado. I.1. CIÊNCIA: PLANETA HABITÁVEL É DESCOBERTO
Ainda conforme o relatório, a Sam arco cumpriu apenas
5v: das recomendações feitas pelo Ibama. Segundo o Planeta habitável é descoberto em sistem a solar
órgão. 55% não foram atendidas e 40% foram parcial vizinho (24/08/2016)
mente atendidas. Cientistas anunciaram a descoberta de um novo plane
Fonte; httDs://QOO.al/WSaHiX (Adaptado). ta habitável que orbita a estrela mais próxima do
Sol. Batizado de “Próxima b”, é o exoplaneta (planeta
Um ano depois, as feridas da tragédia de Mariana localizado além dos limites do sistema solar) mais perto
continuam abertas (02/11/201G) da Terra a ter tem peraturas que permitem a existência
Mais de 12 m eses depois do desastre na exploração de de água liquida - e, portanto, vida - em sua superfície.
minério de ferro da Samarco, no distrito de Bento Ro A 4,2 anos-luz (cada ano-luz eqüivale a 9,46 trilhões de
drigues, na cidade histórica de Mariana, há pouco de quilômetros) de distância de nós, o novo planeta é
positivo para comunicar. possivelmente rochoso e tem a m assa 1,3 vez maior
Fonte; https://aoo.alA/JESPk (Adaptado). que a da Terra.
A descoberi:a de Próxima b é fruto do trabalho de de
1 ano depois de Mariana, ONU diz que ações sâo zesseis anos de uma equipe de mais de trinta cientistas
■insuficientes' (04/11/2016) que trabalharam com as observações feitas pelos te
Peritos da O rganização das Nações Unidas (O N U ) lescópios e outros instrumentos do Observatório Euro
lançaram um apelo para que as autoridades brasileiras peu do Sul (ESO , na sigla em inglês).
tomem "medidas imediatas para solucionar os impactos O estudo mostra que o novo planeta completa uma
ainda persistentes do colapso letal de uma barragem volta em torno de sua estrela. Próxima Centauri, a cada
de rejeitos de mineração no Brasil, ocorrido no dia 5 de I I , 2 dias terrestres. A estrela está na categoria anã
novembro de 2015". verm elha e tem 14% do diâmetro do Sol. Isso significa
Segundo a entidade, diversos danos ainda não foram que é um pouco mais fria e menos brilhante que nosso
tratados e nem solucionados, entre eles o "acesso astro. O novo planeta está a uma distância de 7,5 mi
seguro á água para consumo humano, a poluição dos lhões de quilômetros de sua estrela, cerca de 5% da
rios, a incerteza sobre o destino das comunidades distância da Terra ao Sol. É muito próximo, mas é o
forçadas a deixar suas casas". Na avaliação do grupo, que possibilita a existência de tem peraturas am enas o
a resposta do governo e das em presas implicadas tem suficiente para que a água ganhe a forma liquida, con
sido "insuficiente". dição fundamental para o aparecim ento de vida.
Fonte; httDs://aoo.gl/ceQkLI (Adaptado). Contudo, essa m esm a distância oferece alguns perigos
para o surgimento de seres vivos sobre a superfície de
Próxima b. Ela faz com que o planeta seja bom bardea
Direto ao Ponto
do, sem cessar, por raios-X e ultravioleta. A única pro
Em 05/11/2016, o "Desastre de Mariana" completou
um ano. Foram elaboradas várias reportagens espe teção para essa alta energia que vem da estrela seria
ciais para relembrar a tragédia e demonstrar a situa uma atmosfera ou um campo magnético, que os astrô
ção atual da área. nomos ainda não sabem se existe.
É em meio a este contexto que o Desastre de Mariana Fonte; https://Qoo.al/YDilVI (Adaptado).
pode ser cobrado nas provas de atualidades.
Cinco motivos que tornam fascinante a descoberta
O candidato deve ficar alerta para os seguintes pon
tos:
do planeta Próxima b (24/08/2016)
O mundo habitável mais próximo de nós pode estar na
- É sempre interessante relembrar o que foi o Desas nossa vizinhança espacial, segundo um estudo recém-
tre de Mariana: publicado na revista Nature.
R; Refere-se a um dos maiores desastres ambien Cientistas da Universidade Q ueen Mary de Londres, no
tais da história do Brasil. Está relacionado ao Reino Unido, dizem que a estrela mais próxima de
rompimento da barragem de Fundão no município nosso Sistema Solar, a Próxima Centauri, é orbitada
de Mariana-MG. Com o rompimento da barragem, por um planeta do tam anho da Terra, o Próxima b.
uma enorme quantidade de lama foi lançada no rio 1. Próxima b está bem perto de nós
Doce e seus afluentes, o que gerou diversos im Em escala espacial, esse planeta é praticamente um
pactos negativos para o meio ambiente e para a vizinho da Terra. Está a apenas 4 anos-luz de distân
população. Completou um ano em 2016. cia.
2. É um planeta parecido com a Terra
- Empresa responsável pela barragem:
Próxima b tem dimensões bem parecidas com a do
R; Samarco, controlada pela Vale e pela BHP Billi
nosso mundo. E, assim como a Terra, cientistas acredi-
ton.
tarn se tratar de um planeta sólido e rochoso.
3. É possível que tenha água líquida
- O que chama a atenção um ano após o rompimento
da barragem: O planeta está se movendo a 7,3 milhões de km de sua
R; Relatórios do IBAMA demonstram que a lama estrela, uma distância consideravelm ente m enor do
contínua vazando e que a Samarco não efetuou a que a da Terra para o Sol, de 149 milhões de km. Mas
maior parte das obras de reparação. Próxima Centauri é uma estrela-anã verm elha, ou seja,
A ONU afirmou que as ações realizadas são insu bem menor e mais fria do que o nosso Sol, então. Pró
ficientes. xima b acaba recebendo 70% do fluxo de energia que
A população ainda sofre com os impactos do normalmente atinge a Terra. Nessas condições, o pla
desastre. neta não é quente ou frio demais para que exista água
em estado liquido em sua superfície.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o
ONU pede US$ 120 milhões em ajuda internacional Vale a pena recordar que o Haiti é o país mais pobre da
para o Haiti (11/10/2016) América Latina, conta com a intervenção de missões de
A Organização das Nações Unidas (O N U ) pediu que a paz da ONU e vem passando por uma série de problemas
comunidade internacional de doadores reúna cerca de nas últimas décadas, como conflitos internos (2004), fura
cão (2004) e terremoto (2010).
U S$ 120 milhões para que se dê uma resposta humani
tária a 1,4 milhão de pessoas afetadas pelo furacão
Matthew no Haiti.
1.4. TERREMOTOS
A O N U disponibilizou na sem ana passada, U S $ 5 mi
Terremotos, tam bém cham ados de abalos sísmicos,
lhões para dar Inicio à assistência aos afetados pelo
são caracterizados por tremores de terra na superfície
furacão.
terrestre, resultantes de fatores como o encontro de
A Organização Mundial da Saúde (O M S) informou que
placas tectónicas, falhas geológicas e atividades vulcâ
um possivel surto de cólera pode ocorrer na região em
nicas. A ocorrência de terremotos podem gerar mortes
decorrência das inundações provocadas pela passa
e danos materiais nas áreas atingidas.
gem do furacão.
Fonte: https://aoo.gl/0D36dP (Adaptado). No segundo sem estre de 2016, Itália e Indonésia apa
receram na imprensa com noticias associadas a terre
Núm ero de mortos pelo furacão IVIatthew na motos.
Carolina do Norte vai a 26 (15/10/2016)
O número de mortos pelo furacão Matthew na Carolina Terrem oto atinge centro da Itália (23/08/2016)
do Norte subiu para 26, depois que mais dois corpos Um forte terremoto foi registrado no centro da Itália,
foram encontrados com o recuo das enchentes. provocando danos severos em algum as regiões e vá
O furacão deixou mais de 30 mortos nos EUA. Antes de rios mortos.
atingir a costa sudeste norte-americana, o Matthew ma O tremor provocou pelo menos 159 mortes, segundo
tou cerca de 1.000 pessoas no Haiti. o departamento de Proteção Civil. Há mais de 360
Mais de 660 estradas estão fechadas no centro e no leste feridos.
da Carolina do Norte. O número de casas e empresas O serviço geológico dos Estados Unidos (U SG S, na
sem energia caiu para cerca de 13 mil, após atingir 800 sigla em inglês) informou que o tremor teve magnitude
mil no domingo. 6,2, e segundo a rede de televisão "Rainews 24", o
Fonte: https://aoo.al/ikDBvX (Adaptado). epicentro foi situado entre as cidades de Perugia e
Rieti, a pouco mais de 150 km a nordeste de Roma.
Direto ao Ponto O serviço geológico já registrou algumas réplicas, uma
O assunto pode ser cobrado a partir de duas aborda delas de magnitude 5,5, e informou que os tremores
gens: devem continuar por pelo menos mais alguns dias.
Nas províncias de Ascoli Piceno, Fermo e Macerata, na
- A questão cita a ocorrência do furacão, as caracterís região de Marche, e em Nórcia, na região de Úmbria, o
ticas, 08 locais atingidos, os danos causados e pergun tremor causou colapsos em edifícios e há pessoas
ta 0 seu nome: feridas que foram socorridas pelo serviço
R: Furacão Matthew de emergência.
Fonte: https://aoo.al/31vEva (Adaptado).
- A questão traz no enunciado comentários sobre o
furacão, o nome, o ano, os principais danos e pergunta Número de mortos por terrem oto na Itália sobe para
sobre os locais mais prejudicados: 281 (26/08/2016)
R; Haiti, com aproximadamente 1.000 mortos e 200 A esperança de encontrar mais sobreviventes do forte
mil desabrigados. terremoto que atingiu a Itália diminuiu nesta sexta-feira,
com o número de mortos subindo para 281 e com a
Cabe observar que os danos do furacão Matthew nâo operação de resgate em algum as das áreas atingidas
ficaram restritos ao Haiti. sendo encerrada.
República Dominicana: 4 mortes e 794 pessoas
O departamento de proteção civil em Rom a disse que
evacuadas. Cuba: 1,3 milhão de pessoas tiveram que
388 pessoas feridas estão sendo tratadas em hospitais,
deixar suas casas. Estados Unidos: 34 mortes, 2
sendo 40 em estado grave. Mais de 1.050 tremores
milhões de pessoas evacuadas e prejuízos materiais
secundários atingiram a área desde o terremoto de
de 6 bilhões de dólares.
magnitude 6,2 na quarta-feira, causando novos danos
às estruturas ainda em pé.
Observe a questão abaixo, é possível algo semelhante O terremoto original foi tão forte que a cidade mais
na sua prova. próxima do epicentro, Accumoli, afundou 20 cm, de
acordo com Instituto Geológico da Itália.
(VUNESP 2004 - MP-SP - Auxiliar de Promotoria) Fonte: tltei/fl.9.S,fll/BÍÍQ5.Q§ (Adaptado)
Em setembro de 2004, o furacão Jeanne atingiu al
guns países do Caribe, provocando cerca de 2.000 Trem or atinge centro da Itália, deixa feridos e der
mortes, segundo estimativa da ONU. O país mais ruba imóveis históricos (30/10/2016)
prejudicado, com quase 1.600 mortos, e considerado Q uase 8 mil pessoas foram atendidas pela defesa civil
um dos mais pobres da América pelas péssimas con
italiana após o forte terremoto de magnitude 6,6 que
dições de vida, foi:
atingiu a região central da Itália.
(A) Porto Rico.
Não houve mortos, mas dezenas de pessoas ficaram
(B) Haiti.
feridas sem gravidade, segundo o chefe da Defesa Civil
(C) Bahamas.
(D) Cuba. italiana, Fabrizio Curcio.
(E) República Dominicana O tremor causou o colapso de mais construções e
igrejas históricas em pequenas cidades e vilarejos
ATUALIDADES
Errt 2016. os principais conflitos ocorreram no norte da A O N U confirmou que houve um ataque contra um
Sina espeaalm en te na cidade de Aleppo. comboio humanitário na região de Urum al Kubra, no
O mapa a seguir demonstra os grupos dominantes em oeste da província de Aleppo.
cada área do norte da Síria: Fonte: https://aoo.al/mfH6vi (Adaptado).
Direto ao Ponto
A Guerra Civil do lêmen não possui a mesma reper
cussão da guerra na Síria, no entanto, não deve ser
descartada para as provas que envolvam atualidades.
Conforme comentado no texto sobre a Síria, é muito
característico da VUNESP a apresentação de um
fragmento de notícia com o questionamento sobre o
local do conflito. Como o mundo passa por vários
conflitos, é fundamental o candidato conhecer as
características da guerra civil.
Os pontos que o candidato deve prestar atenção são:
Direto ao Ponto
Existe uma multiplicidade de possibilidades nos ques
tionamentos sobre o El. Uma delas poderia ser o
enfraquecimento do El no Iraque e na Síria.
- Inicialmente, é interessante o candidato conhecer o
que é 0 Estado Islâmico:
R: O Estado Islâmico (El) é um grupo terrorista,
fundado em 2014, que age em torno da religião
islâmica, é liderado por Abu Al-Bagdhadi e pro
clamou um califado (jurisdição de um califa • líder
religioso da comunidade islâmica) em regiões
situadas no Iraque e na Síria.
FIQUE DE OLHO: Em 2014, na prova do TJ-SP, a
VUNESP questionou os candidatos sobre o surgimen
to do El.
IMPORTANTE: El nâo representa todos os mulçuma-
nos, pelo contrário, refere-se a uma minoria. Não
confunda islamismo com terrorismo.
- O Estado Islâmico é um estado reconhecido pelos
outros países:
R: Não. Inclusive, é alvo de uma coalizão interna
cional, liderada pelos EUA, que luta para retomar
as áreas ocupadas pelo El.
ATENÇÃO:
Os atentados terroristas são reivindicados pelo Esta
Facebook e Google tomam atitudes contra sites de
do Islâmico. As motivações dos atentados aparecem notícias falsas (15/11/2016)
associadas como represália à intervenção militar de As duas maiores em presas de tecnologia do mundo,
países europeus na guerra civil da Síria. Google e Facebook, viraram motivo de debate após a
eleição presidencial nos Estados Unidos. Ao longo da
IMPORTANTE: última sem ana, as companhias vêm recebendo críticas
A França sofreu três grandes atentados ao longo dos sobre como a disseminação de noticias falsas em seus
últimos dois anos. sites pode ter influenciado diretamente o resultado das
urnas no país.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pau!o
Nas redes, mentiras sobre pleito nos EUA superam O presidente Barack O bam a divulgou uma declaração
notícias reais (18/11/2016) sobre as medidas. Ele lembrou que sua administração
Na reta final da campanha eleitoral nos EUA, os usuá alertou em outubro que a Rússia levou adiante ações
rios de redes sociais se engajaram mais com notícias que pretendiam interferir no processo eleitoral am erica
falsas sobre o pleito do que com reportagens reais de no de 2016. Segundo ele, "o roubo de dados e a expo
veículos de comunicação. Esta é a conclusão de um sição de informações durante a eleição só podem ter
levantamento publicado nesta sem ana. sido coordenados pelos níveis mais elevados do go
O levantamento revela a potencial influência das redes verno russo".
Fonte: httDs://aoo.al/RHd08Z (Adaptado).
sociais nos resultados eleitorais, um tem a que ganhou
destaque após a inesperada vitória de Donald Trump
na corrida pela Casa Branca. A maior parte das notí Rússia responde e promete expulsar 35 diplomatas
cias falsas de forte desem penho nas redes era favorá americanos (30/12/2016)
vel ao republicano. A Rússia anunciou a expulsão de 35 diplomatas am eri
Após as eleições nos EUA, o Facebook foi acusado de canos do país, em reação às sanções anunciadas na
ter favorecido Trump por não ter filtrado notícias falsas véspera pelo presidente dos Estados Unidos, Barack
sobre a principal rival dele, a democrata Hillary Clinton. O bam a.
Fonte: https://aoo.al/4Qa4vV (Adaptado). Fonte: httC)s://goo.g|/vS7diP (Adaptado).
meiro serviço de drurgia de mão e de cirurgia plástica Aos 90 anos, morre Fidel Castro (26/11/2016)
reparadora da Santa Casa. Morreu, aos 90 anos, o líder da Revolução Cubana,
Pitanguy era patrono da Sociedade Brasileira de Cirur Fidel Castro. Figura lendária do século X X, Fidel Castro
gia Plástica e membro honorário da American Society se projetou ao mundo a partir da pequena ilha de Cuba,
of Plastic Surgery (A ISA PS). Tam bém professor e onde exerceu o poder absoluto. Fidel chegou a ser o
escritor, foi membro da Academ ia Nacional de Medicina governante em exercicio por mais tem po no mundo.
e da Academ ia Brasileira de Letras, onde ocupa a Ao instalar um regime comunista a 150 km dos Estados
cadeira n° 22 desde 1990. Unidos, 0 líder cubano despertou am ores e ódios: foi
Fonte: httDS://QOO.al/lmmzUS (Adaptado). considerado por alguns um símbolo da soberania e
dignidade latino-americanas, de solidariedade e justiça
Morre, aos 100 anos, João Havelange (16/08/2016) social. Por outros, um ditador m egalom aníaco e cruel.
Morreu João Havelange, um dos mais importantes Seus críticos o acusam de ter formado um sistema
dirigentes da história do esporte mundial. Ex-atleta de totalitário, repressor e fracassado economicamente. Os
natação e polo aquático, advogado, em presário e diri admiradores destacam os niveis sociais de Cuba, com
gente esportivo, Havelange dedicou grande parte de saúde e educação de primeiro mundo.
sua vida ao futebol, presidindo a Confederação Brasi Fonte: https://aoo.al/JaEP5T (Adaptado).
leira de Desportos (atualmente cham ada de CBF -
Confederação Brasileira de Futebol) entre os anos de Dom Paulo Evaristo Arns morre aos 95 anos
1956 e 1974. Saiu ao ser eleito o sétimo presidente da (14/12/2016)
Fifa, onde ficou até 1998. Como atleta, teve destaque Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São
nos Jogos Pan-Am ericanos de 1955, quando conquis Paulo, morreu aos 95 anos. De formação e hábitos
tou uma medalha de bronze no polo aquático. franciscanos, dom Paulo é um missionário que dedicou
Fonte: https://qoo.al/DosBpc (Adaptado). sua vida á defesa dos pobres e à justiça social. A de
núncia da tortura e da perseguição política durante
Morre Carlos Alberto Torres, capitão do tri a ditadura está diretamente relacionada à sua pregação
(25/10/2016) religiosa.
Carios Alberto Torres, capitão da seleção brasileira na Fonte: https://aoo.ol/4Jx4W2 (Adaptado).
conquista do tricampeonato mundial, morreu nesta
terça-feira, no Rio de Janeiro, aos 72 anos, após sofrer Direto ao Ponto
um enfarte fulminante em casa. Atualmente, o ex-
jogador era comentarista da SporTV. Considerado um Questões relacionadas à morte de personalidades
dos melhores jogadores da história em sua posição, o são comuns nas provas sobre atualidades.
ex-craque passou durante sua carreira por Fluminense,
Santos, Botafogo, Flamengo e New York Cosmo. As questões costumam ter uma abordagem bem
Fonte: httDs://aoo.al/vmLvOG (Adaptado). direta. Primeiro aparece um texto descrevendo as
características e os feitos da personalidade e na
Hector Babenco morre aos 70 anos (14/07/2016) seqüência é solicitado que o candidato identifique o
nome da pessoa.
O cineasta Hector Babenco morreu após parada cardi-
aca em São Paulo. Nascido na Argentina, mas naturali
Todas as pessoas descritas neste capítulo podem
zado brasileiro, Babenco tinha 70 anos e havia sido
aparecer nas provas, mas Dom Paulo Evaristo Arns,
indicado ao O scar de melhor diretor pelo filme "O beijo Fidel Castro e Shimon Peres são cs favoritos.
da mulher aranha" (1985). Tam bém dirigiu clássicos
como "Pixote: A lei do mais fraco" (1982) e "Lúcio Fla- Nâo descarte uma questão perguntando sobre dois
vio, o passageiro da agonia" (1977), além de "Carandi ex-líderes de estado que faleceram em 2016:
ru" (2003). R: Fidel Castro (Cuba) e Shimon Peres (Israel).
Fonte; httDs://aoo.al/kRp4a5 (Adaptado).
Veja como a VUN ESP costuma cobrar o tema:
Domingos M ontagner é encontrado morto aos 54
anos (15/09/2016) (VUNESP 2016 - Organização do Aluno Conscien
Domingos M ontagner morreu, aos 54 anos, após um te (ODAC) Agente Administrativo Recenseador e
mergulho no rio São Francisco, em Canindé do São Supervisor Recenseador) Nenhum outro artista
Francisco, em Sergipe, onde gravava as cenas finais nacional do mesmo top exibiu carreira tâo longeva e
da novela Velho Chico, da qual era o protagonista. O com tamanha diversidade sonora. Com seu vozeirão
corpo foi encontrado preso em pedras entre 20 e 25 e estilo extravagante, entoou vários estilos musicais.
metros de profundidade, próximo à usina de Xingó. Soube, como ninguém, se renovar a cada etapa da
Fonte; http://r7.com/uRcq (Adaptado). carreira, tornando-se um artista cultuado. (Época.
http://goo.gl/TgouZa, 16.05.2016. Adaptado)
Morre Shimon Peres, Nobel da Paz e presidente de A notícia refere-se ao artista, falecido em maio de
Israel de 2007 a 2014 (27/09/2016) 2016,
Shimon Peres morreu aos 93 anos. Ele foi premiê de
Israel por três vezes nos anos 70, 80 e 90 e presidente (A) Cauby Peixoto.
entre 20 07 e 20 14 . Peres se coloca entre os pacificado (B) Chico Science.
res e líderes carismáticos. Ele fundou um centro para a (C) Emílio Santiago.
promoção da tolerância que leva seu nome e inclui, em (D) Jair Rodrigues.
seu currículo, um Nobel da Paz recebido em 1994 (E) Nelson Gonçalves.
pelas negociações que levaram aos Acordos de Oslo.
Fonte; https://aoo.gl/xDEJqN (Adaptado).
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
ATUALIDADES
Direto ao Ponto
O desempenho dos alunos e das escolas brasileiras
nâo apresentaram bons resultados nas avaliações
realizadas em 2015 e divulgadas em 2016.
Direto ao Ponto
O "Escola sem partido" alega existir uma doutrinação
ideológica de esquerda nas escolas brasileiras e afir
ma lutar por uma educação apartidária, sem doutrina
ção e livre de ideologias.
Direto ao Ponto
Fenômeno monstruoso:
Desde que chegou aos Estados Unidos, Austrália e
Nova Zelândia em 5 de julho, "Pokémon Go" se trans
formou em um fenômeno.
ATUALIDADES
Direto ao Ponto
Observe a Imagem.
Entre os ganhadores do Prêmio Nobel, dois merecem
uma atenção especial: Bob Dylan e Juan Manuel
Sarrtos.
A decisão deve estabelecer um precedente para outras R: A medida é um reflexo da crescente islamofobla
cidades francesas que proibiram o burquíni em suas no país; está associada a uma visão etnocêntrica
praias. Até o momento, cerca de 30 localidades france dos franceses; é uma violação dos direitos huma
sas tinham emitido ordens proibindo o traje de banho nos, pois escolher o que vai vestir sem interferên
em suas praias. cia do Estado seria um direito humano básico.
Fonte: httPs://aoo.ql/0034Vs (Adaptado).
- O que diz a justiça francesa sobre a proibição do
burquíni:
Justiça da França suspende proibição do burquíni
em Nice (01/09/2016) R: A Justiça da França suspendeu a proibição do
A Justiça da França suspendeu a proibição do uso do uso do burquíni nas praias de Nice, na Riviera
burquíni nas praias de Nice, na Riviera Francesa. Francesa.
Cerca de 30 cidades do litoral francês proibiram o bur
quíni depois do ataque terrorista em Nice, que deixou
86 mortos atropelados por um caminhão.
Direto ao Ponto
(VUNESP - 2016 - Prefeitura de Guarulhos - SP -
Agente Escolar) A Justiça da França suspendeu nesta
A polêmica sobre a proibição do uso do burquíni nas quinta-feira (01 .0 9 .2 0 1 6 ) a proibição do uso do burquíni
praias francesas está intimamente ligada ao debate nas praias de Nice, na Riviera Francesa. A medida foi
sobre o Islã na França. instituída em agosto no balneário francês, seguindo o
exem plo de outras cidades do país. O traje ê uma mis
O país sofreu três grandes atentados terroristas em tura entre o biquíni e a burca. A veste, porém, não
um ano e o fato contribuiu para despertar uma islamo- esconde a face da mulher e é hoje associada, na Fran
fobia (sentimento de repúdio em relação aos muçul ça, ao islã radical e á submissão da mulher.
manos e ao Islamismo) no país. (Fo//ia de S.Paulo. 01.09.2016. Disponivel em: <http://goo.gl/oXEKdm>. Adaptado)
QUESTÕES VUNESP
situação complexa que o obrigará a reduzir a importân
cia das rusgas diplomáticas com Buenos Aires e Brasí
Resolva as questões e veja a correção lia, avaliam analistas.
acessando o vídeo pelo Q R Code. As duas maiores economias da Am érica do Sul articulam
para que o país não assuma a presidência temporária
do Mercosul no próximo semestre. (Disponível em
http://internacional.estadao.com .br/noticias/geral-deve-
m anter-cautela-em -ím passe-sobre-m erco-
sul,10 0 0 0 06 138 1. Acesso em 17.07.2016. Adaptado)
1. (201G - VUNESP - PREFEITURA DE GUARU-
O país a que a notícia se refere é
LHOS/SP - AGENTE ESCOLAR) O candidato republi
(A) a Bolívia.
cano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump,
(B) o Peru.
foi ao México para se reunir com o presidente Enrique
(C) a Venezuela.
Pena Nieto, um encontro duramente criticado pelos m e
(D) 0 Uruguai.
xicanos que desaprovam o discurso do m agnata nova-
(E) 0 Paraguai.
iorquino. (G 1, 31 .08.20 16 . Disponivel em:
< http://goo.gl/XslVgV>. Adaptado)
Um a das criticas dos mexicanos a Trump deve-se
4. (QUESTÃO ELABORADA PELO PRO FESSOR) O
(A) á sua proposta de construir um muro na fronteira en
Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (24) que
tre os dois paises.
os casos da doença tiveram um crescimento de 850%
(B) ao seu projeto de criação de uma área de livre co
em 2016, e que o ano de 2 0 17 terá ainda mais casos.
mércio na Am érica do Norte.
Os dados são do Levantamento Rápido do índice de In
(C) à sua intenção de expulsar todos os mexicanos resi
festação pelo Aedes aegypti.
dentes nos EUA, legais ou ilegais.
(Disponível em goo.gl/qdC6MD. Publicado em
(D) à sua tentativa de intervir na política interna do país,
24 .11.20 16 . Adaptado)
apoiando alguns políticos e não outros.
A noticia se refere ao aumento de qual doença transmi
(E) à sua defesa da entrada da polícia dos EUA no país
tida pelo Aedes aegypti:
vizinho com o objetivo de lutar contra o tráfico.
(A) Dengue.
(B) Zika.
(C ) Chíkungunya.
2. (2017 - VUNESP - TRIBUNAL DE JU STIÇ A M ILI
(D ) Mayaro.
TAR - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO ) Leia as
(E) Febre Am arela.
notícias a seguir.
I. A Policia Federal prendeu, na m anhã desta quinta (17
de novembro), o ex-governador do Rio de Janeiro. Ele é
5. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR) O
alvo de uma operação que apura casos de corrupção do
Presidente colombiano Juan M anuel Santos ganhou o
governo estadual. O prejuízo é estimado em mais de R$
Prêmio Nobel da Paz em 2016. O anúncio da premiação
2 2 0 milhões. A operação desta quinta, que foi batizada
foi feito nesta sexta-feira (7), em Oslo, na Noruega.
de Calícute, é resultado da ação coordenada entre as
(Disponível em http://g1.globo.com/mundo/noti-
forças-tarefa da Lava Jato do Rio e do Paraná. (G1,
cia/2016/10/juan-m anuel-santos-ganha-nobel-da-paz-
17.11.2016. Disponivel em: < h ttps://g oo .g l/u 4u 80H >.
2016.htm l. Publicado em 0 7 /10/20 16 . Adaptado)
Adaptado)
Juan Manuel Santos obteve o prêmio devido
II. O secretário de Governo de Cam pos dos G oytacazes
(A) ter liderado o envio das missões de ajuda humanitá
e ex-governador do Rio de Janeiro foi preso por agentes
ria no Haiti.
da Polícia Federal. Ele é um dos investigados na O pera
(B) ao empenho para reduzir a epidemia de microcefalia
ção Chequinho, que apura o uso do programa social
na Colômbia em 2016.
C heque Cidadão para compra de votos na cidade em
(C) á mobilização mundial para reduzir a fome na Co
20 16 . O ex-governador foi preso preventivam ente, o que
lômbia.
significa que não há prazo para libertação. (G1,
(D) á erradicação do analfabetismo na Colômbia.
16 .11.20 16 . Disponível em: < https://goo.gl/RdKJZS>.
(E) aos esforços para implementar um acordo de paz
Adaptado)
contra a guerrilha das Fare.
As notícias I e II tratam, respectivamente, de
(A) Benedita da Silva e Rosinha Garotinho.
(B) Luiz Fernando Pezão e Eduardo Paes.
(C) Marcelo Freíxo e Marcelo Crívella.
(D) Sérgio Cabra! e Anthony Garotinho.
(E) C ésar M aia e Luiz Paulo Conde.
CONJUNTOS
Exemplo: Subtração
Exemplo:
1+ 2+ 3 = (1+2) +3 ou 1+ (2+3)
2x3=6 2x3x1=6
CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS(Z)
III - Comutativa: Indica que não importa a ordem dos III -Z + = {0,1,2,3,4...} Inteiros não negativos
elementos envolvidos na multiplicação, assim, pode
mos multiplicar o primeiro pelo segundo, ou vice-versa, IV - Z- = {...-3 ,-2 ,-1 ,0} Inteiros não positivos
para obtermos o mesmo resultado. Ou seja, a ordem
dos fatores não alterará o produto dos valores envolvi V - Z t * = {1,2,3,4...} Inteiros positivos
dos na operação.
VI - Z-* = {...-3,-2,-1} Inteiros negativos
Exemplo:
Como todo número natural é também um número intei
2x4=4x2 ro, tem os que o conjunto dos números naturais(N) está
contido no conjunto dos números inteiros(Z) (N c Z ou
IV - Distributiva: O produto entre um valor e a adição Z r > N ).
entre outros dois será igual à som a entre os produtos
desses mesmos valores. Dessa forma, é correto afirmar que o conjunto N é um
subconjunto de Z.
Exemplo;
Operações fechadas em Z
3 X (2+3) = ( 3 x 2 + 3 x 3 ) ou 3 x 5
São as operações nas quais o valor do resultado tem
condição de existência dentro do conjunto dos valores
envolvidos na operação, neste caso, no conjunto dos
O perações não fechadas em N números inteiros(Z).
Exemplo: Exemplo:
2 x 4 = 8 ou 2 x 4 x 1 = 8
CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS(Q)
II - Associativa: Indica que não importa a seqüência
em que se multiplicam os números inteiros, pois sem É o conjunto dos números representados por uma parte
inteira e outra fracionária, resultado da divisão de um
pre se obtém o mesmo resultado.
número inteiro por outro número inteiro, dai a origem
do símbolo Q, que vem da palavra inglesa quotient.
Exemplos:
Propriedades Exemplos;
Exemplo;
0,2 525 ... x 0 ,3 3 3 3 ...= 0 ,0 841 58 ... (0,08 41 58 ... g Q)
1 +3 = 4 = 1 + 3 + 0 = 4
-0,19 19 ... x 0 ,1 3 1 3 ...= -0,02 51 96 ... (-0 ,0 2 5 1 9 6 ...sé Q)
II - Associativa: Indica que não importa o modo como
se adicionam os números racionais(Q), pois sempre se Divisão
obtém 0 mesmo resultado.
0 quociente (resultado da divisão entre dois números
Exemplos; racionais Q) só terá condição de existência dentro do
conjunto dos números racionais(Q) quando for diferen
1+2+3 = (1+2) +3 ou 1+ (2+3) te de uma dízima não periódica.
A subtração que envolve os números racionais é uma A dízim a periódica pode ser classificada como dízima
operação fechada em Q, pois todos os resultados pos
periódica simples ou dízima periódica composta.
síveis farão parte desse conjunto.
Dízima periódica simples: É aquela que apresenta
Exemplos; um periodo de algarísmo(s) repetido(s) logo após a
vírgula, sem interpor qualquer outro algarismo entre o
1 0 - 2 = 8 (8 e Q) período e a vírgula.
2 - 1 0 = -8 ( - 8 e Q ) Exemplos;
0 ,3 3 3 3 - 0 ,2 5 2 5 = 0 ,0 808 (0,0808 e Q) 9 9
1- — = 0,090909 ... em que — é a fração gera-
0 ,2 727 - 0 ,5 252 = -0 ,2 5 2 5 (-0,25 25 e Q) 99 99
triz e “09” é o período.
MATEMÁTICA
7 ^ 7 17148
II - — = 2,3333333 ... em que — é a fração gera- II - 0,1 7 3 2 1 2 1 2 1 ... em que ------------- é a fração gera-
3 3 99000
triz e “3" é o período. triz, “1 7 3 ” é o anteperiodo e “2 1 ” é o periodo.
2 2 27289
III - — = 0.181818 ... em que — é a fração gera- III - 0,2 731 63 16... em que -------------- é a fração geratriz,
11 11 99900
triz e ‘ 18” é o período. “27” é 0 anteperíodo e “3 1 6 ” é o periodo.
213 Exemplos:
3 algarismos. Portanto, sua fração geratriz s e r á --------.
999 1 -0 ,2 7 3 1 6 3 1 6 ...
Exemplos:
2144
I - 0,1 7 3 2 5 2 5 2 5 ... em que -------------é a fração geratriz,
12375
‘ 173’ é o anteperíodo e “25” é o periodo.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
I - R= {x e R I X = Q ou X = 1} Reais
III - R+= {x e R I x > 0} Reais nâo negativos III - Multiplicação de potências de bases diferentes e
expoentes iguais: Conserva-se a multiplicação das
IV - R. = {x E R I X < 0} Reais não positivos bases e eleva-se ao mesmo expoente.
Exemplos:
Exemplos:
3^ = 3.3.3.3.3 =243
Expoente negativo: Inverte-se a base e eleva-se a expoente nulo, ê sempre igual a 1. Para 0^ não existe
nova base ao mesmo expoente, só que agora com uma universalidade de conceitos.
valor positivo.
Exemplos:
Exemplos:
Expoente racional:
Exemplos:
IV - Multiplicando o índice do radical e o expoente do
radicando por um mesmo número, o resultado não se
X 2
altera.
4 ’ = ^4^
Exemplos:
Propriedades:
RADICIAÇÃO
V - A potência de um radical é igual à potência do radi
Elementos da radiciaçâo: cando de mesmo radical.
Exemplos:
radical
Z = radicando
n = índice do radical
X = índice do radicando
Propriedades:
V 4 ^ = V ? -V 5 4 4 ^ X
Exemplos:
{49 + 44J =={49} + 2 (4 9 4 4 ) + (44 f
'4 x
II
"4y II - Quadrado da diferença: (x - - 2xy + y^
16 V Í6
[ 4 9 - 4 4 ^ = [ 49) - 2 ( S ^ Í 4 ) + (44 f
25 *
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o
X - 2 x \¥ y x - 2 y
V - Cubo da diferença:
Perceba que:
( x - j) ^ = x^ -3x^y + 3xy^ -y^
Entre x ^ e 2 x tem os um fator comum, que é o “x ”.
42 2
21 3
MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM (M.M.C.)
07 7
Consiste em encontrar o m enor múltiplo que seja comum
01 são: 2, 3 e 7 + o 1 que é divisor de to
a todos os valores envolvidos no processo proposto,
dos os produtos.
através de divisões inteiras, consecutivas e sempre pelo
menor fator primo que um ou mais valores possam ser
Fatorando um polinômio divididos.
Para fatorar um polinôm io podemos ter as seguintes A ferram enta é baseada no conceito de fatoração.
situações:
Fatoram -se os valores envolvidos e multiplicam-se os
I - Fator em evidência: Consiste em identificar os fato fatores de maior expoente, presentes em cada uma das
res comuns presentes no polinômio e colocá-los em fatorações. O resultado dessa multiplicação será o
evidência. M.M.C. entre esses números.
4 8 = 2 r3 30 = 2.3.5 15 = 3.5
Colocando esses fatores comuns em evidência, teremos:
Propriedades do M .M .C .
12 + 6 = 2 com resto 0 (a divisão foi feita de forma intei
ra, portanto, o 6 é divisor do 12).
I- O M .M .C . entre dois números primos sempre será
igual ao produto entre esses mesmos números.
12 + 5 = 2 com resto 2 (como a divisão não foi feita de
forma inteira, o cinco não pode ser considerado divisor
II- O M .M .C . entre dois números consecutivos sempre
do 12).
será igual ao produto entre esses m esm os números.
C RITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE
III- O produto entre dois números será sem pre igual ao
produto entre o M .M .C . e o M .D .C . desses dois
I - O número 2 é divisor de qualquer número par.
mesmos números.
II - O número 3 é divisor de um número quando for, tam
bém, divisor da soma dos valores absolutos dos algaris
IV- O M .M .C . entre dois ou mais números, em que o
mos desse número.
maior deles é múltiplo de todos os outros, será esse
Exemplos:
maior número.
V- Ao multiplicarmos ou dividirmos os números envol
Para o número 513, temos: 5+ 1+ 3= 9.
vidos na operação de M .M .C . por um número dife
Com o a soma dos algarismos do número 51 3 (9) tem
rente de zero (0), observaremos que o M .M .C . des
como divisor o número 3, então o 3 tam bém é divisor do
ses números ficará multiplicado ou dividido por esse
513.
mesmo número diferente de zero (0).
Para o número 6213, temos: 6 + 2+ 1+ 3= 1 2.
Então o 3 é divisor do 6213, pois tam bém é divisor do
MÓDULO 12, que é a soma dos algarismos do 6213.
Na reta dos reais(R), o ponto de origem (zero) está dis III - O número 4 é divisor de todo número terminado por
tante dos outros pontos da reta na proporção dos valores 00 e tam bém dos números em que os dois últimos alga
de cada um desses pontos. Ao valor dessa distância dá- rismos formam um número que tenha o 4 como divisor.
se o nome de módulo.
Exemplos:
Dessa forma, podemos escrever que: IV - O número 5 é divisor de todo número terminado em
0 ou em 5.
Subtraímos do número, sem o seu último algarismo, o XI - O número 12 é divisor de todo número que também
dobro do seu último algarismo. tenha o 3 e o 4 como divisor.
Para o número 3216, temos: o 8 é seu divisor, pois os 12 + 4 = 3 com resto zero.
três últimos algarismos (2, 1 e 6) formam um número
(216) que tem o 8 como divisor. C hegam os a uma divisão inteira, com resto zero, portan
V III - O número 9 é divisor de um número quando for, to o último divisor utilizado (4) será o M .D .C . entre os
tam bém , divisor da soma dos valores absolutos dos números 28 e 12.
algarismos desse número.
Veja abaixo uma prática ferramenta.
Exemplo:
X - O número 11 é divisor de todo número cuja diferença Perceba que o resto passa para a linha do meio para
entre as somas dos valores absolutos dos algarismos de continuar como divisor. O processo se repete até que o
ordem ímpar e a dos de ordem par tiver, tam bém , o resto seja 0 (zero).
número 11 como divisor.
O último divisor utilizado será o M .D .C . entre os núm e
Exemplo: ros.
DIVISORES DE UM NÚMERO
Podemos, por meio do uso de ferram entas próprias,
saber quantos e quais são os divisores de um determi
nado número.
2^- f
3° Passo: Adiciona-se 1 a cada um dos
expoentes e faz-se o produto dessas
somas.
(3+1) (1+1) = 8
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
FRAÇÕES
S e de uma pizza, dividida em oito (8) partes, alguém II - Fração Im própria - O num erador é maior que o
com er duas (2) dessas partes, a fração que representa o denominador. A quantidade de partes, indicadas pela
2 fração, tomadas para a representação da parte do total,
que a pessoa comeu é — ou, simplificando o num erador excede a quantidade total de partes em que foi dividido o
8 inteiro.
1
e o denom inador por 2: — . Ou seja, é impróprio a uma fração, como o próprio nome
4 sugere, representar mais do que um inteiro.
6 Exemplo;
A fração que representa o que restou da pizza é — ou,
8
— A quantidade de partes tom adas do inteiro (6) exce-
3
simplificando o num erador e o denom inador por 2: — . 5
4 deu a quantidade total de partes em que foi dividido o
inteiro (5). Isso quer dizer que a fração representa um
6 3 valor maior que um inteiro.
P erceba que o que restou da pizza — ou — é a diferen-
8 4 Ill - Fração aparente - O numerador é múltiplo do de
ça entre o total da pizza (que foi dividida em oito peda nominador. Aparenta ser uma fração, mas representa um
ços) e a quantidade de partes que foram comidas pela número inteiro.
8 2 6 8 1 3
p e s s o a :---------- = — ou, a in d a :------------= — . Exemplos;
8 8 8 8 4 4
E xem p los;
m enor valor que um ou mais valores possam ser dividi Frações equivalentes
dos. excluindo-se o número 1 (um) como divisor.
São as frações que, apesar de diferentes, têm o mesmo
Exemplo: valor.
2 3 1 1 _ 40 + 36 + 3 0 -1 5 _ 91 Exemplos:
3^5^2 4~ 60 ~ 60
6 _ 12 8 _ 4 _2_1 5 _1
O M M C entre os números 2, 3, 4 e 5, que são os deno 5~ 10 32 ~16 ~ 8 ~ '4 15~3
minadores das frações, é 60.
Após encontrar o M .M .C. entre os denominadores, atri
bui-se esse valor obtido a um denom inador comum, Sim plificação de frações
fbrmando-se novas frações possíveis de serem adicio
nadas. Simplificar uma fração significa reduzir seus componen
tes. num erador e denominador, proporcionalmente. As
Para tanto, basta dividir o novo denom inador (neste sim, para simplificar uma fração basta dividir o num era
exemplo, o 60) por cada um dos denominadores antigos dor e o denominador por um mesmo valor que divida os
(que neste exem plo são 2, 3, 4 e 5) e multiplicar o resul dois de forma inteira.
tado por cada um dos numeradores (que neste exemplo
são1, 1 , 2 e 3 ) .
2 13 6 2 2 3 12
7 7 7 343 3 5 4 60
Divisão
II - Para denominadores diferentes, primeiro equiparam -
Na divisão de frações, basta m anter a fração que está no
se os denominadores, utilizando o processo de Mínimo
num erador (primeira) e multiplicá-la pelo inverso da
Múltiplo Comum (M .M .C .).
fração que está no denominador (segunda).
Exemplos:
(a ^ ) -
^^^ 3 2 5 10 2 _ 7 ^_ 35
(^ )4 -3 4 12
Frações percentuais
O M .M .C . entre os números 4 e 6, que são os denomi
São as frações que têm como denom inador o número nadores das frações, é: 12.
100 (cem).
Após encontrar o M .M .C . entre os denominadores, atri
Exemplos: bui-se esse valor obtido a um denominador comum,
formando-se novas frações possíveis de serem adicio
nadas.
25% = — =0,25 32% = — =0,32 Para tanto, basta dividir o novo denom inador (neste
100 100 exemplo, o 12) por cada um dos denominadores antigos
(que neste exem plo são 4 e 6) e multiplicar o resultado
Tribuna! de J u stiça do Estado de São Pauio
por cada um dos numeradores (que neste exem plo são Sim plificação de frações algébricas
3x+y e 2x+3y).
Simplificar frações algébricas significa reduzir seus com
ponentes com o propósito de se obter um resultado mais
Outros exemplos: simples de ser trabalhado.
Exemplos:
x ^ x _ y x ^ z x _ y x + zx
z y zy zy ^ .2
xx-yy
Exemplos:
Divisão
aI "b
II - Denominador do tipo 'v X . Basta multiplicar o nu
merador e 0 denominador pelo fator de racionalização,
que e M X
MATEMÁTICA
Exem plo:
2 2 V ? 2^5^ 2^5^
V s 'V i^ Vs V ? V5-5^ 5
Exem p los:
3
Neste caso, basta multiplicar o num erador e
V 5+ V 3
o denominador por S - S - .
3____ V 5 - V 3 ^ 3 (V 5 -V 3 ) _ 3 (V S -V 3 )
V5 + V 3 V5 - V 3 (5 -3 )
5 V7 - 2 5 (V 7 -2 ) 5 V7 -IO
V7 + 2 V7 - 2 (7 -4 )
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pau!o
II) "b" é o coeficiente independente ou valor S e houver em um dos membros, um negativo m ultipli
do termo do grau zero (variável, subenten cando, passará para o outro, um negativo dividindo.
dida, com expoente zero), pertencente aos
reais e que assume qualquer valor desse Assim:
dominio.
8 x - 4 = 12 Substituindo o valor encon
8x= 12+4 trado para “x ” (2), na equa
RESOLUÇÃO 8 x = 16 ção inicial, terem os uma
x = 16/8 igualdade verdadeira.
Resolver uma equação, qualquer que seja ela, significa
encontrar o valor que, substituído no lugar da variável, x = 2
8.2-4=12
torna válida (verdadeira) a igualdade.
Exemplos: Exemplos:
a = b se, e somente se, a - x = b - x Com dois pares ordenados, válidos para a equação,
podemos representar o conjunto das possíveis soluções
a = b se, e somente se, a . x = b . x dessa equação no plano cartesiano.
(a. b) = (0,3)
a b (a, b) = (3,0)
a = b se, e somente se, — = —
Assim:
8 x - 4 = 12
8 x - 4 + 4 = 12 + 4
8 x = 16
8 x /8 = 1 6 /8
x = 2
Z +K =U
+ Veja que;
Z -K =6 Z+Z = 2Z
K + (-K) = OK
2Z = 20 14+6=20
2
Z = 10
Dados;
1 . A + B = 21 2 . - A + B = 10
A + B = 21
+ Veja que:
B+B = 2B
A + B = 10
-A+A = OA
2 5 = 31 21+10=31
2
5 = 15,5
Dados;
1.X-Y=17 2 . X + Y = 24
x -Y =n
+ Veja que;
X + Y = 24 X+X = 2X
2X = 4l -Y+Y = OY
17+24=41
2
= 20,5
RAZÃO E PROPORÇÃO
a a
— =x.
b k b d
y
4 ~ 6 “ 10 ~ 2
salário de João
Portanto, sabe-se que ------ ^ ^ ^ -------- = 2 5 .
saláriode Abreu
Propriedades das proporções
A razão entre 16 e 12, nessa ordem, é I - Propriedade fundamental: O produto dos meios
12. sempre igual ao produto dos extremos.
X r ,
9 - 3 Para: — = — , tem os que: X • K — y • Z .
A razão entre 9 e 3, nessa ordem, é — = j O U — .
y ^
3 1
8 4 9 3
A razão entre 8 e 6, nessa ordem, é — = — .
Para: — = — , tem os que: 9 •2 = 6 •3.
6 3 6 2
TERCEIRA PROPORCIONAL
9 3 9 -6 3 -2
— = — Propriedade da diferença: ----------= ----------- Entre os extremos de uma proporção, o quarto termo é
6 2 9 3 a terceira proporcional do primeiro, quando os meios
dessa m esm a proporção forem iguais, ou seja, quando
9 -6 3 -2
ou se tratar de uma proporção contínua.
x+z z
y+k li
9 3 9+ 3 9 9+3 3
— = — N a soma: ----------= — o u ----------- = —
6 2 6+2 6 6+2 2 6x = 9 -9
6x = 81
Lê-se: 81
Nove mais três està para seis mais dois, assim como, x =
nove está para seis. 6
(9+ 3):(6 + 2 ) =1,5, assim como, 9:6=1,5. x = 13,5
X Z X ~ Z X
Para a diferença: — = — , temos: ----------- = — ou QUARTA PROPORCIONAL
y k y-k y
x- z z É um número tal que juntam ente com outros três, não
nulos, forma a proporção.
li
Í - £
Lê-se:
Nove menos três está para seis menos dois, assim y X
como, nove está para seis.
MATEMÁTICA
5 15
— = — , aplicando a primeira propriedade:
2 X
5x = 2-15
5x = 30
30
X= —
5
X = 6
M É D IA P R O P O R C IO N A L
X y
Para: — = — , “y” é a m édia proporcional entre “x ” e
k
“k ”.
8 y
— = — , aplicando a primeira propriedade:
32
y ■y = ^-2)2
y^ =256
y = 4 256
y = l6
Lo tes D ia s
Há dois tipos de regra de três: a regra de três simples e
a regra de três composta. 2 X
12
Um exem plo de grandeza diretamente proporcional é a X = —
quantidade de produção em relação ao tem po gasto 2
trabalhado.
X = 6
Lo tes D ia s Empregados D ia s
2 3 4 X
4 X 5 5
MATEMÁTICA
III - Testar a proporcionalidade dos termos. Nesse caso inverta, apenas, os valores do termo
“empregados”.
Aumentando os em pregados que produzem o lote de
mercadorias, diminuirá o tem po gasto na produção.
Empregados Lo tes D ia s
Assim, se enquanto um aum enta o outro diminui, os 5 1 X
termos são inversamente proporcionais.
4 3 5
Nesse caso, inverta os valores do termo “empregados”.
A linha “de cima” é igual á linha “de baixo”.
Empregados D ia s
5 X Empregados Lotes D ia s
5 ► ! ------- ► x
4 5
4 ^ 3 ------- ►S
A linha “de cima” é igual à linha “de baixo”.
5x = 4 - 3 - 5
Empregados D ia s 5x = 60
5 ►x 60
X = —
4 ►S 5
x = 12
5x = 4 •5
5x = 20 ...12 dias.
Segue o mesmo conceito da regra de três simples I - Montar o espelho da regra de três.
mudando apenas a quantidade de termos envolvidos
na operação.
Empregados x Dias ■ -► Inversos. Assim, a linha “de cima” é igual á linha “de baixo”.
Lotes x Dias------------- —►Diretos.
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MATEMÁTICA
EQUAÇÃO DO 2° GRAU
IV) “C ” é o coeficiente do termo do zero grau ou Igualmente, a solução seria vazia, pois não encontra
valor que multiplica a incógnita x (subenten mos, nos reais, solução para raiz de índice par, de nú
dida) que está elevada ao expoente 0, ou, mero negativo.
ainda, “C" é o termo independente.
“C ” assum e qualquer valor real. Il l - ) 2x’ -2=0
1- B= 0
2- C = 0
3- B= C = 0 x= ± V l
No caso do coeficiente faltante ser o C (termo indepen Núm ero de raízes (resultados)
dente). utiliza-se o método de evidência do valor.
Podemos encontrar até duas raízes ou resultados pos
I-) 2x='+2x=0 síveis para satisfazer a equação, tornando o trinômío do
2x (x+1)=0 segundo grau igual a zero, ou seja, nulo.
2x=0 ou x+ 1=0
x= ^ = 0 ou x=-1
3 -) Para B = C = 0.
Resolvendo o Delta:
Ax= = 0
A = b=-4ac
A = 4 -4 .(-2 4)
l-A = 2
A = 4+ 96
I -) 2x" = 0
A = 100
x= = - = 0
2 Aplicando a fórmula resolutiva de Bhaskara:
Tem -se como solução: S={0}
Assim, teríamos:
Obtendo, nesse caso (A>0), duas possíveis raízes para
ax^+bx+c=0 “x”, ou seja, na reta dos números reais (R) encontram -
MATEMÁTICA
se dois pontos que tornam o trinômio nulo (equação Aplicando a fórmula resolutiva de Bhaskara:
igual a zero), tendo como conjunto verdade:
—b + V Ã
X =
2a
4±V Õ
X =
2-1
1 1
Q ualquer um dos dois valores — ou — pode subs- 4±0
2 3 X =
T e s ta n d o a su b stitu içã o :
1 2 -------1 -2 = 0 8-8 = 0
UJ
3-) A < 0. Nesse caso, o Delta nos dá um valor n eg ativo
3-l-2=0
para que seja extraída a raiz na fórmula resolutiva.
3-3 = 0 Com o não há resultado, no conjunto dos números reais
(R), para raiz de índice par (raiz quadrada, raiz quarta,
raiz sexta, etc) de número negativo, não haverá, tam
bém, raízes (resultados) que satisfaçam a equação,
2-) A = 0. Nesse caso, o Delta nos dá um valor n ulo para dentro do conjunto dos números reais (R).
que seja extraída a raiz na fórmula resolutiva. Como o Portanto, sempre que o Delta for n eg ativo e estivermos
valor resultante da extração da raiz será tam bém um nú trabalhando apenas com números reais (R), a equação
mero nulo (já que, raiz de zero é igual a zero, que deverá apresentará solução vazia ( 0 ).
ser adicionado e, tam bém, subtraído de “-b" na fórmula),
te re m o s tam bém d u a s raízes reais, só que ig u ais (re
sultado) para “x”, que satisfazem a equação. E xem p lo:
3x=-x+4=0
E xem p lo:
Resolvendo o Delta:
xM x+4=0 A = bM ac
A = (-1 )^ -4 .3 .4
Resolvendo o Delta: A = 1 - 48
A = -47
A = b^-4ac
A = ( - 4 )M .1 .4
A = 16-4.4 Tem os aí um valor negativo como resultado do Delta,
A = 16-16 que deverá ser colocado sob a raiz quadrada na fórmula
A = 0 resolutiva.
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Equação Biquadrada
X’ = ± V S , então x’ s 2,2361
Exemplo:
Testando a substituição:
2 x ^ -l2 x ^ + l0 = 0
Utilizando x ’ (s 2,2361):
Assim, teremos:
2 x ‘‘ - 1 2 x ' + 1 0 = 0
2 y ^ - l2 y + l0 = 0
Resolvendo:
Com o podemos perceber, “caím os” em uma equação do
2° grau.
2x'-12x"+10 = 0
Resolvendo a equação do 2° grau: 2(2,2361)^-12(2,2361)' +10= 0
2 (2 5 )-1 2 (5 ) + 10=0
Resolvendo o Delta-, 5 0 -6 0 + 10 = 0
6 0 -6 0 = 0
A = b^-4ac
A = 1 2 M .2 .1 0
A= 144-80
Utilizando x ” (1):
A = 64 2 jc' - 1 2 jc' + 10=0
2 ( 1 ) '- 1 2 ( 1 ) '+ 1 0 = 0
1 2 -1 2 = 0
MATEMÁTICA
Sâo as relações entre os coeficientes e as raízes da Nas relações de Girard, para a adição, teríamos:
equação.
h 12
Vam os cham ar de “S ” a soma e de “P” o produto entre S = -------Assim, S = --------------= - ( - 6 ) = 6
as raízes da equação. a 2
h h
S = -------, ou seja, x’+x” = -------- Nas relações de Girard, para a multiplicação, teríamos:
a a
c 10 ^
P = — Assim, P = — = 5
E que: a 2
C C
P = — , ou seja, x’(x”) = —
a a
E xem p lo:
N a equação:
12x^+2x-2=0
1 1
Como já vimos, as raízes são: — — e — , ou seja,
. 1 n 1
.Y=-----e x = -
2 3
1 1 1
Adicionando x’ e x”, t e r e m o s : -------- 1— = ------ .
2 3 6
b 2 1
S = -------Assim, S = ---------- = ------
a 12 6
1 1 1
Multiplicando x’ e x” , t e r e m o s : ------------ ----------
2 3 6
c -2 1
P = — Assim, P = ------ = -------
a 12 6
E xem p lo:
Na equação:
2x^-12 x + 1 0=0
x’ = 5 e x” = 1
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pau!o
PORCENTAGEM
3) 25 % de 150 = 37,5.
II - A adição percentual:
Significa:
Significa:
25^
1+ - 1000 ^ ( l - H 0,25)-1000 ^1,25.1000 =1250.
9600
X =
Formação de preço: 100
x = 96
Podem os ter duas situações percentuais em formação
de preço: ou lucro ou prejuízo.
O custo da mercadoria foi de R$ 96,00.
S e for a situação de lucro, tem os outras duas situações
percentuais: ou lucro sobre a venda ou lucro sobre o Vam os agora com parar esse mesmo percentual de
custo. lucro, só que o incidindo sobre o custo.
Se for a situação de prejuízo, tem os tam bém outras 2) Qual o preço de custo de uma mercadoria vendida
duas situações percentuais: ou prejuízo sobre a ven por R$ 120,00, se, na transação, o comerciante teve
da ou prejuízo sobre o custo. um lucro de 2 0 % sobre o custo?
Quando nos referimos a um percentual qualquer, sa Com o o lucro foi sobre o custo, então o custo será
bemos que um determinado valor incidirá sobre uma nossa base de cálculo (100).
quantidade de 100 unidades. Portanto, se eu estou comprando por 100 e obtive um
lucro de 20, tenho que ter vendido por 120.
Assim, 25% , como já vimos, significa 25 sobre 100.
Prejuízo sobre a venda: Significa que o percentual de No lucro sobre a venda, o valor referente ao lucro é
prejuízo incide sobre a venda, portanto, a venda será a sempre maior que no lucro sobre o custo.
nossa base de cálculo, ou seja, a venda será o nosso No primeiro exem plo (lucro sobre a venda), o comerci
100%. ante comprou por R$ 96 ,00 e vendeu por R$ 120,00,
tendo um lucro de R $ 24,00.
Prejuízo sobre o custo: Significa que o percentual de No segundo exem plo (lucro sobre o custo), o comerci
prejuízo incide sobre o custo, portanto, o custo será a ante comprou por R$ 100,00 e vendeu pelos mesmos
nossa base de cálculo, ou seja, o custo será o nosso R$ 120,00, mas obteve um lucro de apenas R$ 20,00.
100% .
Tribunal de Ju stiça do Estado de São Pauio
Valores Percentuais
o preço de custo foi de R$ 10.800,00.
Custo X 100
Valores Percentuais Venda 120 80
Custo 10800 ..^^^^100
X.80 = 120.100
Venda x ■"^^^110
X.80 =12000
x.t0Q = lO8DO^llO 120000
X = -----------------------
x. = 1 0 8 . 1 1 0 80
x = 11880 x = 150
Na primeira passagem o produto foi comprado por R$ O custo da mercadoria foi de R $ 150,00.
10 .8 0 0 ,0 0 e vendido por R$ 12.000,000, portanto, hou
ve um lucro de R $ 1.200,00. Perceba que prejuízo sobre a venda e prejuízo sobre
o custo são coisas diferentes.
Na segunda passagem , agora com o lucro incidindo
sobre o custo, o produto foi comprado pelos mesmos No prejuízo sobre o custo, o valor referente ao prejuízo
R $ 10.800,00, mas foi vendido por apenas R$ é sem pre maior que no prejuízo sobre a venda.
11 .880 ,0 0, portanto, houve um lucro de R$ 1.080,00.
No primeiro exem plo (prejuízo sobre a venda), o co
merciante comprou por R $ 14 4,00 e vendeu por R$
Exem plos com prejuízo: 120.00, tendo um prejuízo de R$ 24,00.
1) Qual 0 preço de custo de uma mercadoria vendida No segundo exem plo (prejuízo sobre o custo), o co
por R$ 120,00, se, na transação, o comerciante teve merciante comprou por R$ 150,00 e vendeu pelos
um prejuízo de 20% sobre a venda? mesmos R$ 120,00, mas observou um prejuízo de R$
30.00.
Com o o prejuízo foi sobre a venda, então a venda será
nossa base de cálculo (100). Outra forma que costuma aparecer bastante em ques
Portanto, se eu estou vendendo por 100 e obtive um tões de provas é a forma do percentual incluído.
prejuízo de 20, tenho que ter comprado por 120.
Percentual incluído:
Se a indicação for a de que um determinado valor inclui
Valores Percentuais um percentual de impostos, taxas ou despesas, por
Custo X --,^ ^ 1 2 0 exemplo, significa que dentro desse determinado valor
estão os 100% do valor sem o percentual mais o per
Venda 120 100 centual.
MATEMÁTICA
Exemplos:
X.112 =134400.100
X.112 =13440000
13440000
X = -
112
x = 120000
Valores Percentuais
1 7 5 3 7 5 ^ ^ ^ 1 1 5
X. 1 1 5 = 1 7 5 3 7 5 .1 0 8
X. 1 1 5 = 18940500
18940500
x = --------------
115
X = 164700
JUROS
Juros simples 2 14
2% ao mês por 14 dias =
Tam bém chamado de capitalização sim ples, é o valor
100 30
calculado na aplicação de um determinado capital a
uma determ inada taxa, por um determinado tem po e de Taxa e tem po estâo em unida
uma só vez. des diferentes: mês e dia.
No inicio da aplicação temos o capital. Sobre ele incidi Como o mès tem 30 dias co
rá uma taxa, por um tempo, e no final da aplicação merciais, dividimos tudo por 30,
terem os como resultado um valor cham ado de montan para equipará-las.
te.
Juros = J.
Taxa e tem po estão em unida
Capital = C.
des diferentes: m ês e dia.
Taxa = i.
Tem po = t. Como o més tem 30 dias co
Montante = M.
merciais, dividimos tudo por
30, para equipará-las.
Juros sim ples = Capital x Taxa x Tem po
I
J = C. -.t=>J = 1 2 O O 0 ^-^-3
100
J = 120.10.3
Equiparação das unidades de “taxa” e “tem po”.
J = 3600
Quando as unidades de taxa e tem po estiverem ex
pressas em medidas diferentes, tem os que, antes de Os juros recebidos serão de R$ 3.600,00.
multiplicá-las, fazer as equiparações. Para isso, basta
verificar quanto do m enor número cabe dentro de cada 2) O capital de R$ 12 .000 ,0 0 foi aplicado a uma deter
unidade do maior. minada taxa anual, por 4 meses, resultando em R$
4 8 0 ,0 0 de juros. Qual a taxa envolvida na operação?
Exemplo:
I
15 7 J = C.- -.t
15% ao ano por 7 m eses = 100
100 12 I
480 = 12000-
100 12
Taxa e tem po estão em unida i 1
des diferentes: ano e mês.
480 = 12000.
100 3
Com o o ano tem 12 meses,
480 = => 480 = 40i
dividimos tudo por 12, para
equipará-las.
40
MATEMÁTICA
M = C + J
M = 5 .5 0 0 ,0 0 + 4 5 0 ,0 0
M = 5 .9 50,00
M = C(1 + — .t)
100
M = 6500(1+— .4)
100
M = 6500(1+0,4)
M = 6500-1,4
M = 9100
Em todas as conversões utilizaremos um padrão de De mm para dm divide-se por 100, que é o mesmo que
iniciais, ás quais devem ser adicionados os comple deslocar a vírgula duas casas para a esquerda, e assim
mentos de identificação da unidade de medida em por diante.
questão.
Exemplos:
São estas as Iniciais: kilo, hecto, deca, padrão, deci,
centi e mili. 10 km = 100 hm.
100 km s 10.000 dam.
Para as conversões, basta contar o número de unida 1 m = 0,1 dam.
des para a esquerda ou para a direita e depois deslocar 1 cm = 0,001 dam.
a virgula no número, na m esm a quantidade e direção 1 mm = 0,001 m.
das unidades contadas.
Qual valor corresponde a 13,4 quilômetros, depois de
A contagem das unidades deve seguir o critério de 1 convertido para decímetros?
em 1, se a unidade de medida for de expoente 1 (m e
tro, litro, gram a), de 2 em 2, se a unidade de medida for Estamos na unidade de “km” e queremos converter o
de expoente 2 (m^) e de 3 em 3, se a unidade de medi valor para a unidade “dm”. Contando as casas temos
da for de expoente 3 (m^). hm, dam, m, dm, o que é igual a quatro casas para a
direita, portanto, vamos deslocar a vírgula, no número,
Perceba então que, neste método, quem indica o valor quatro casas para a direita, resultando 134.000 dm.
de cada uma das unidades é o expoente da unidade de
medida em questão. Qual valor corresponde a 2 1 5 metros, depois de con
vertido para hectômetros.
MATEMÁTICA
Quadrado P = 8£
i
O perímetro do quadrado é
igual a 4 vezes a medida do
lado.
í í Losango
O perímetro do losango
é igual a 4 vezes a
medida do lado.
Triângulo equilátero
O perímetro do triângulo
P = 4£
equilátero é igual a 3
vezes a medida do lado.
P = 3£
Pentágono regular
Triângulo isosceles
P = 2a+b
Tribunal de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo ■■
r:n'-inr tA'irtiff
P = 2a+2b ou
P = 2(a+b)
Triângulo escaleno
O perímetro do triângulo
escaleno é igual à soma
dos seus três lados.
Comprimento _
P = a+b+c
2 •Raio
Comprimento = 2 •Raio •n
Paralelogramo
a O perímetro do paralelo
gram o é igual ao perím e
tro do retângulo.
MEDIDAS DE SUPERFÍCIE (ÁREA).
P = 2a+2b ou A unidade padrão ê o metro quadrado, que tem como
P = 2(a+b) múltiplos o decãm etro quadrado (dam^), o hectômetro
quadrado (hm“) e o quilômetro quadrado (km^) e como
submúltiplos, o decím etro quadrado (dm=), o centímetro
quadrado (cm^) e o milímetro quadrado (mm^).
COMPRIMENTO DA CIRCUNFERÊNCIA
Se você tom ar como parâmetro o aro de uma bicicleta,
que é uma circunferência, e m arcar os pontos inicial e
final de uma volta completa desse aro, sobre uma su
perfície horizontal e plana, obterá o comprimento dessa C ada uma das unidades de medida vale 100 vezes a
circunferência. imediatamente inferior e é por isso que basta, no caso
do metro quadrado, contar de duas em duas casas,
Esse comprimento, dividido pelo seu diâmetro, resulta pois:
sempre, seja qual for a medida do comprimento e do
diâmetro da circunferência, em uma constante irracio De km“ para hm^ m ultiplica-se por 100, que é o m es
nal, cham ada de 71 (pi) e que vale, aproxim adamente, mo que deslocar a vírgula duas casas para a direita.
3,1415.
De km= para dam= multiplica-se por 10.000, que é o
mesmo que deslocar a vírgula quatro casas para a
direita.
De km^ para m^ multiplica-se por 1.000.000, que é o
mesmo que deslocar a vírgula seis casas para a direita.
10 km ^= 1.000 hm^.
1 0 0 k m = = 1.0 00.000 dam^
1 m^" = 0,01 dam^
1 cm= s 0,000001 dam^.
1 mm^ s 0,0001 dm^.
Retângulo
A área do retângulo
é igual ao produto da
medida do lado
maior (a) pela medi
da do lado menor
(b), ou, ainda, base
Paralelogramo
vezes altura.
A = a.b
Quadrado
A área do quadrado é
igual ao produto entre a
medida de dois de seus A área do paralelogramo é igual ao produto
lados, ou o quadrado de da medida da base pela medida da altura.
um deles.
A = b.h
A = e
Triângulo
A área do triângulo é igual MEDIDAS DE VOLUME/CAPACIDADE
ao produto entre a medida
da base e a medida da A unidade padrão é o m etro cúbico, que tem como
altura, divido por 2. múltiplos 0 decãmetro cúbico (dam^), o hectômetro
cúbico (hm^) e o quilômetro cúbico (km^) e como sub
bh múltiplos 0 decím etro cúbico (dm^), o centímetro cúbico
A= (cm^") e o milímetro cúbico (mm^).
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
C ada uma das unidades de medidas vale 1000 vezes a Na tabela de cima (m") cada uma das casas vale 3
im ediatam ente inferior e é por isso que basta, no caso (expoente 3) e na tabela de baixo (I) cada uma das
do metro cúbico, contar de três em três casas, pois: casas vale 1 (expoente 1).
De km^ para hm^ multiplica-se por 1000, que é o Assim, nas conversões, cada casa contada na tabela
m esm o que deslocar a vírgula três casas para a direi- de cima desloca a vírgula, no número, três casas, e
cada casa contada na tabela de baixo desloca a vírgu
la, no número, uma casa, seja para a esquerda, seja
D e km^ para dam^ multiplica-se por 1.000.000, que ê o para a direita.
m esm o que deslocar a vírgula seis casas para a direita.
Converter 1 m" em cl.
De mm^ para cm^ divide-se por 1000, que é o mesmo
que deslocar a vírgula três casas para a esquerda.
Conversões da tabela de metro cúbico para a tabela A “linha azul” parte de ml e vai até dam", passando por
de litro litro e dm".
Contando as casas de cl, dl, 1, m" e dam", a vírgula vai
São as duas únicas tabelas, diferentes, que sofrem se deslocar, no número, nove casas para a esquerda.
conversões entre si. Assim, 1 ml é equivalente a 0,000000001 dam".
O esquem a que vamos utilizar possui duas tabelas, A “linha azul” parte de dam" e vai até kl, passando por
ligadas entre si pelas unidades decímetro cúbico (dm") dm" e litro.
e litro (I). Essa ligação entre as tabelas ocorre porque
MATEMÁTICA
Perceba que agora a linha vai para a direita e depois II- Á rea total do paralelepípedo reto retângulo = 2(ab
votta para a esquerda, portanto, temos que descontar + ac + bc).
as casas que a linha voltou.
Volume dos principais sólidos O que determina o tipo de prisma em questão são suas
geométricos bases, assim, se a base for um triângulo, o prisma será
um prisma triangular, se a base for um hexágono, o
Quando medimos o volume estamos calculando quanto prisma será um prisma hexagonal, se a base for um
uma determinada unidade de medida ocupa em um quadrado, o prisma será um cubo, se a base for um
determinado sólido, cujo limite é o volume do próprio retângulo, o prisma será um paralelepípedo.
sólido em questão. Portanto, estam os calculando a
quantidade de espaço ocupada por um determinado
corpo.
V = a®
Pirâm ides retas
No cubo temos outras três medidas importantes: Neste tipo de pirâmide, as arestas laterais são todas
iguais.
I- Diagonal do cubo = a V S .
II- Ârea lateral = 4a=.
III- Á rea total = 6a^.
O volume do para-
lelepipedo reto é
igual ao produto da
área da base pela
medida da altura,
ou, ainda, o produ
to entre suas di
mensões.
V = a.b.c
+ b +c^
Tribunal de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo
Cilindro circular reto (cilindro de revolução) Á rea lateral: É a medida da superfície lateral (todos os
pontos que não pertencem á base) calculada por
É obtido pela revolução de 360° de uma região retan 7 t R g , em que “g” é a geratriz do cone.
gular em torno de um dos seus lados.
O volume do cilindro é
igual ao produto da área
da base pela altura.
Com o a área do círculo
r .2
é dada por 71 • K ,
então o volume do cilin
dro será:
V = 7TR^h
O volume da esfera
Cone circular é dado por:
MEDIDAS DE MASSA
A unidade padrão é o quilograma, que tem como múl
tiplos o decagram a (dag), o hectograma (hg) e o quilo
gram a (kg), e como submúltiplos, o decigrama (dg), o
centigrama (cg) e o miligrama (mg).
O volume do cone é igual ao produto da
V am os utilizar o gram a (g) na unidade padrão por ser
área da base pela altura, dividido por 3.
ela a principal unidade de medida desse sistema.
Como a área do círculo é dada por
;rR ^ h
v =
Cada uma das unidades de medidas vale 10 vezes a
imediatamente inferior e é por isso que basta, no caso
do gram a, contar de uma em uma casa, pois:
Duas outras medidas importantes em um cone são: sua De kg para hg m ultiplica-se por 10, que é o mesmo
área lateral e sua área total. que deslocar a virgula uma casa para a direita.
MATEMÁTICA
Oe kg para dag multiplica-se por 100, que é o mesmo que tem início em um determinado ponto, passa por
que deslocar a virgula duas casas para a direita. outro ponto, prolongando-se infinitamente, ou seja, tem
D e kg para g multiplica-se por 1000, que é o mesmo inicio e não tem fim.
que deskx:ar a vírgula três casas para a direita.
Segm ento de reta Tom ando-se uma reta e sobre ela
D e mg para cg divide-se por 10, que é o mesmo que destacando-se dois pontos quaisquer, criamos, entre
destocar a virgula uma casa para a esquerda. esses dois pontos, um espaço limitado cham ado de
segmento de reta. É o segm ento que tem início em um
De mg para dg divide-se por 100, que é o mesmo que determinado ponto e final em outro.
deskx^ar a vírgula duas casas para a esquerda, e assim
por diante. S e fizermos referência ao segmento de reta X Y, tem os
um segmento de reta que se inicia em X e termina em
Exemplos: Y, no qual todos os pontos no intervalo XY, inclusive os
extremos (XY), fazem parte desse segmento. Em qual
10 kg E 100 hg. quer reta há infinitos segmentos.
100 kg H 10 .000 dag.
1 g E 0,1 dag.
1 cg E 0,001 dag.
1 mg E 0,001 g.
Estamos na unidade de “kg” e querem os converter o A semirreta X Y tem origem em X, passa por Y e se
prolonga infinitamente.
valor para a unidade de “dg”. Contando as casas temos
hg, dag, g, dg, o que é igual a quatro casas para a
direita, portanto, vamos deslocar a vírgula, no número, O segmento X Y tem início em X e termina em Y.
quatro casas para a direita, resultando 216.000 dg.
Os segmentos de reta podem ser classificados em:
colineares, consecutivos, congruentes e adjacentes.
Qual valor corresponde a 4 5 5 gramas, depois de con
vertido para hectogramas?
Segm entos colineares ^ São os que fazem parte de
Estamos na unidade de “g” e querem os converter o uma m esm a reta.
valor para a unidade de “hg”. Contando as casas temos
Segm entos consecutivos São os que têm apenas
dag e hg, o que é igual a duas casas para a esquerda,
portanto, vamos deslocar a vírgula, no número, duas um ponto em comum.
casas para a esquerda, resultando 4,55 hg.
Segm entos adjacentes São os que apresentam as
características dos segmentos colineares e dos seg
mentos consecutivos ao mesmo tempo, ou seja. fazem
NOÇÕES DE TRIGONOMETRIA parte de uma m esm a reta e têm apenas um ponto em
comum.
A palavra “trigonometria” vem do grego trigonon, que
significa triângulo, e metron, que significa medida,
portanto, a trigonometria é, basicamente, o estudo dos
triângulos, particularmente o do triângulo retângulo.
Ângulos consecutivos ^ São os que têm um lado co Ângulos suplementares Dois ângulos são suplemen
mum e o mesmo vértice. tares quando a soma das suas medidas for igual a
180°.
Ângulo agudo É aquele que mede menos de 90° Sem elhança entre triângulos Se traçarmos uma reta
(noventa graus). paralela a um dos lados de um triângulo que intercepta
os outros dois em pontos distintos, então o triângulo
Ângulo reto -> É aquele que mede, exatam ente, 90° formado é semelhante ao original.
(noventa graus).
Da sem elhança entre triângulos temos que a base de
Ângulo obtuso É aquele que m ede mais de 90° (no um é proporcional à base do outro, assim como, a
venta graus). altura de um é proporcional à altura do outro.
Ângulo raso ^ É aquele que m ede 180°. Propriedade do ângulo externo ^ Determ ina que qual
quer ângulo externo a um triângulo terá medida igual à
Ângulos complem entares Dois ângulos serão com soma das medidas dos dois ângulos internos não adja
plem entares quando a soma das suas medidas for centes a ele.
igual a 90°.
MATEMÁTICA
Aitura ^ É o segm ento perpendicular a um lado, ou ao Circuncentro É a interseção das mediatrizes dos
seu prolongamento, que o une ao vértice do ângulo lados do triângulo e coincidirá sempre com o centro da
oposto Todo triângulo tem três alturas. circunferência circunscrita (lado de fora) ao triângulo.
Exemplos:
2 a ^ = d2
d= VS^
d = aV2
Portanto, a medida da diagonal do quadrado vale
a V 2 .
CA
Cos =
HI
Cos^ = Sen{90'^-j3)
MATEMÁTICA
CA CA /o 1
C otg^ Cosseno de 60° = ------ = =
CO Hl a 2
Hl 1
se c = — ou sec«r = -------
CA-------------- Cosa
Hl 1
Co5sec = ---- ou C o ssq c B = ----------
CO------------------- SenP
Sobre o triângulo retângulo “XYZ”. vam os aplicar as
razões trigonométricas.
Seno, cosseno e tangente dos ângulos notáveis
Cosseno
Cosseno de 45° =
Hl ~ a4i ~ 4i ' 2
Tangente de 30° =
a
Tangente de 60° = ^ = ^ = V 3.
COS 1/
TRIÂNGULOS QUAISQUER
-h - 2bc •cos(3
ou
b^ = - 2ac •cosa
ou
= a^ + b^ - 2ab •coS(^
MATEMÁTICA
MÉDIA ARITMÉTICA ( x )
CONCEITO IN D IC E ALUNO N O TA
9 A m anda Graça Nilton 7
E a soma de todos os valores envolvidos no estudo, di 10 Lúcio Alberto Leão 7
vidido pela quantidade desses mesmos valores, seja ela 11 Am adeu Luciano 6
m édia simples ou média ponderada. 12 Leticia Pinho 6
S 96
O s valores envolvidos no estudo, cham ados de valores
ou variáveis observadas, são aqueles sobre os quais se
quer calcular a média aritmética. O símbolo
Exem p los: z
indica
I , 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11. S O M A T Ó R IO
ou ainda
I I , 1 0 , 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3 , 2 , 1 .
Calculando a média ( X ) teremos:
Com o tem os 11 valores nessa lista numérica, tem os que - 'Y /lx i
mética ponderada, calculada por: X = — = = ; -----------
dividir a soma por 11, para obter a média aritmética.
L fi
- 66
x =— =6
11
S e quisermos calcular a média das notas dos alunos de
uma determinada sala de aula, terem os que adicionar as
notas de cada um dos alunos dessa m esm a sala e dividir
a soma pela quantidade de alunos presentes nesse es
tudo.
í = « = 9 . 3 .
10
Tribunal de Ju stíça do Estado de Sâo Paulo
- 33
M édia = X = — = 6 ,6 .
5
S e subtrairmos, por exemplo, o valor 4 em todos os va
lores observados a nova média será “4 ” m enor que a
média anterior, ou seja, 2,6.
3-4+4-4+5-4+9-4+12-4 = -1+0+1+5+8 = 13. A média aritmética sempre será maior que o ponto m é
dio em uma determinada distribuição assimétrica posi
- 13 , , tiva. Essa distribuição tem gráfico de curva assimétrica
Nova média = X = — = 2 ,6 .
com cauda longa à direita.
Exemplos:
Média Aritmética entre 3, 4, 5, 9 e 12.
Som a = 33 (valores observados)
Quantidade = 5
— 198
Nova média = X = = 39,6.
QUESTÕES VUNESP
4. (2015 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP) Em
Resolva as questões e veja a correção um jardim, um canteiro de flores, formado por três retân
acessando o vídeo pelo Q R Code. gulos congruentes, foi dividido em cinco regiões pelo
segmento AB, conforme mostra a figura.
https://goo.gl/RfH2hJ
(A) 338
(B) 208
(C) 200
(D) 182
(E) 220
Se AB mede 2 0 m, então a área total desse canteiro é,
em m2, igual a
(A) 162.
(B) 126.
(C ) 135.
(D) 153.
(E) 144.
2. (20 15 - VUNESP - TRIBUNAL DE JUSTIÇA/SP)
Para a montagem de molduras, três barras de alumínio
deverão ser cortadas em pedaços de igual comprimento,
sendo este o maior possível, de modo que não reste ne
nhum pedaço nas barras. Se as barras m edem 1,5 m,
2 ,4 m e 3 m, então o número máximo de molduras qua
dradas que podem ser montadas com os pedaços obti
dos é
(A) 3.
(B )6 .
(C )4 .
(D) 5.
5. (2017 - VUNESP - TRIBUNAL DE JU STIÇ A M ILI
(E) 7.
TAR/SP - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO)
Certo capital, aplicado por um período de 9 meses, a
uma taxa de juro simples de 18% ao ano, rendeu juros
no valor de R$ 1.620,00. Para que os juros do mesmo
capital, aplicado no m esm o período, sejam de R$
2.1 60,00 , a taxa de juro simples anual deverá correspon
der, da taxa de 18% ao ano, a:
(A) 7/6
3. (2 0 1 5 -V U N E S P -T R IB U N A L DE JUSTIÇA/SP) Ob
(B) 4/3
serve a seqüência de espaços identificados por letras
(C) 3/2
(D) 5/3
(E) 11/6
(A) 5
(B )6
(0 )4
(D) 7
(E )3
RACIO CÍNIO LÓGICO
ERRO FORM AL Costum a-se confundir “validar” com “tornar válido”, ou,
ainda, com tornar verdadeiro.
0 “erro ” será “form at’ sempre que raciocinamos de Em primeiro lugar a validade é formal, ou seja, segue
forma errada, mas com dados corretos. Os dados regras de julgamento lógico formal para tratar a ideia
envolvidos, apesar de estarem corretos, foram analisada, enquanto que a verdade é material, pois é
encadeados ou analisados de forma errada, levando a a relação entre o que dizemos e o que está sendo
uma conclusão falha (erro formai). Raciocínio falho. observado, ou seja, se o que dizemos corresponde á
observação da realidade dem onstra-se uma verdade,
E xem plos:
senão, uma falsidade.
1 - “Dois valores falsos em uma conjunção, torna a Assim, quando dizemos “validar” estamos nos referindo
conjunção falsa”, (verdadeiro) a tratar, sob o ponto de vista lógico, do encadeam ento
“Dois valores falsos em uma disjunção torna a disjun dos raciocínios envolvidos em uma determ inada ideia
ção falsa”, (verdadeiro) ou estrutura. Desse “tratamento” temos como resposta
a validade da coisa analisada que poderá ser ou “váli
Logo, dois valores falsos, em qualquer estrutura, torna do” ou “inválido”, ou “verdadeiro” ou “falso”.
rão a estrutura falsa, (erro)
C abe lembrar que são três as passagens de uma vali
Ora, a conclusão é falha, pois na estrutura da bicondi- dação formal:
cional, dois valores falsos tornam a estrutura verdadei
ra. • Apreender: Observação do fato. M enor parcela de
representação formal.
Falha na forma de se concluir.
• Julgar: Capacidade de afirmar ou negar.
• Raciocinar: é a capacidade de, a partir de alguns
2 - Um avião passou e não caiu e isso é uma verdade.
julgamentos, produzir um outro que decorra, necessari
Um outro avião passou e não caiu e isso é uma
am ente, daqueles.
verdade. Logo, aquele avião que está vindo não cairá.
Perceba que na conclusão houve uma falha de análise
T am bém não podemos confundir, ainda neste assunto,
formal.
“afirm ação” com “verdade” e “negação” com “falso” ou
com “mentira”.
Falha na forma de se concluir.
Exem plos:
“O fundo, da página deste texto, não é verm elho”.
Está é uma sentença declarativa negativa (de
1 - “Gatos se alimentam de peixe e são pequenos”
negação), mas isso não a torna falsa ou mentirosa,
‘ Frangos se alimentam de milho e são pequenos”
pois o fundo, da página deste texto, não é vermelho
Logo, não vou comer peixe e nem milho, pois não que
mesmo.
ro ser pequeno, (erro)
Tribunal de Ju stiça do Estado de São Paulo
Exemplos: As sentenças:
“A velhice será respeitada" e “N enhum idoso será res
^ - Vi o cachorro do seu irm ão lá no parque. peitado” deverão ser interpretadas como contrárias,
0 cachorro é o próprio irmão ou o cão que o irmão pois “A velhice será respeitada” está indiscutivelmente
cria? no lugar de “Todos os idosos serão respeitados” que é
uma sentença universal afirmativa contrária á sentença
2 - Lá na minha cidade não faz tanto frio, como aconte universal negativa “Nenhum idoso será respeitado”.
ce p o r aqui.
“aqui” faz ou não faz frio? Considere o seguinte argumento:
3 - Gosto de com er verduras, como a cozinheira. Paulinha pediu a Marcelo que não fum asse perto dela,
Frequentem ente a preposição “como” gera ambigüida pois tinha alergia ao cigarro.
de com o verbo “comer”. Paulinha está tossindo, pois a fum aça lhe fez mal.
No caso, a cozinheira tam bém gosta de com er verdu Portanto, Marcelo não atendeu á Paulinha.
ras, pois senão terem os de admitir que quem está É claro que o objeto cigarro não causa alergia e sim o
falando é canibal. resultado da queim a do cigarro, a fumaça.
Mas perceba que na segunda premissa do argumento
4 - Ele garantiu sua aprovação. dado, não está claro que a fum aça que causou a tosse
Frequentem ente o pronome “seu/sua” gera ambigüida em Paulinha é a fumaça do cigarro de Marcelo, portan
de por não ficar claro se ele está associado a quem to 0 argumento é logicamente inconsistente.
lê/ouve ou a quem escreve/fala.
Seria “ele” um professor que garantiu a aprovação de Com pare agora com o argumento:
alguém (a sua) ou seria ele próprio a pessoa aprova
da? Paulinha pediu a M arcelo que não fumasse perto dela,
pois tinha alergia ao cigarro.
Já o pleonasmo consiste na tentativa de se enfatizar Paulinha está tossindo, pois a fumaça do cigarro de
um a declaração que por si só já está clara, causando, Marcelo lhe fez mal.
com isso, uma redundância lógica. Portanto, M arcelo não atendeu á Paulinha.
resuoam em proposições falsas, mas que podem en- propósito de convencer ou enganar a respeito de um
voíve'’ verdades. determinado assunto, sobre o qual se desenvolveu um
argumento.
Dessa forma, o paradoxo é a contra ideia do senso
comum geralmente criada por um conceito vago. Pense no seguinte argumento:
Todas as pessoas que ganham bem não reclamam do
ü sa-se. por exemplo, o conceito de “nunca dorme” para seu emprego,
expressar a ideia de “incansável”, mas perceba que se Todos os nossos funcionários não reclamam dos seus
nunca dorme, sempre dorme, pois se nunca dorme, empregos.
nunca acorda e se nunca acorda, sempre dorme. Logo, todos os nossos funcionários ganham bem.
Outro paradoxo interessante acontece quando um Ora, a primeira premissa garante, em relação ao bom
turista diz que não fala o idioma local, utilizandoo salário, que não há reclamação, ou seja, todos que
idioma local. ganham bem não reclamam, mas não sustenta que
todos que não reclam am ganham bem, e a conclusão
Alguns paradoxos famosos: leva a essa falsa ideia da existência do bom salário em
relação a não reclamação.
Paradoxo do mentiroso: “Um homem diz que está men Nesse argumento o orador sofismático se utiliza de
tindo. O que ele diz é verdade ou mentira?” uma falácia para tentar ludibriar o pensamento dos
ouvintes.
Paradoxo sorites: Em que momento um monte de areia
deixa de ser um monte de areia, quando se vão reti Duas das formas mais comuns de falácia, exploradas
rando grãos? em provas são: a falácia da negação do antecedente
(condição) e a falácia da afirmação do conseqüente
Paradoxo do Hotel de Hilbert: Um hotel com infinitos (conclusão).
quartos poderia receber hóspedes, mesmo depois de
completam ente lotado. N egação do antecedente
Se eu for a sua casa, então te encontrarei,
A antítese consiste na declaração de ideias opostas, Mas eu não vou á sua casa.
geralmente para reforçar a demonstração do que está Portanto, não te encontrarei.
sendo dito, mas sem pre no mesmo sentido da ideia
dita, ou seja, usa-se a antítese para certificar algo, Afirm ação do conseqüente
utilizando palavras contrárias como reforço. Se Gustavo está feliz, então Gustavo está sonindo.
Gustavo está sorrindo.
Assim, há a possibilidade da criação de paradoxos, por Logo, Gustavo está feliz.
apresentar conceitos de oposição, mas a ideia aqui é
reforçar a palavra no uso corrente, seja por imposição Ocorre, nos dois tipos de falácias, uma falha lógica. Por
poética ou apenas pela falta ou pouca expressão de desconhecimento formal concluímos de forma errada.
uma palavra corriqueira, mas, naquele momento, im
prescindível. Quanto ao sofísma, os mais comuns em prova são os
de indução.
Exemplos:
Game é rica em proteínas.
1 - Está tão morto, quanto estou vivo. >As proteínas são indispensáveis á saúde.
Morto-, Palavra corriqueira no uso corrente. Assim, para ter boa saúde temos que comer came.
Estou vivo: Reforço na demonstração. Dá-se nesse exem plo um sofisma. Apesar do raciocínio
Ideia: Está morto mesmo. aparentem ente válido, a conclusão é obtida por indu
ção, pois a carne não é a única fonte de proteínas.
2 - Meus olhos andam cegos de te ver (Florbela
Espanca).
Muito parecidos e confundidos o que os diferencia Basicamente inferência é o ato de raciocinar, é a ope
basicamente, em bora sejam raciocínios errados, é que ração mental sobre uma ou mais proposições.
a falácia constitui um erro involuntário, ou seja, provém
de uma falha do argumento, enquanto que o sofisma São tipos de inferência: a inferência imediata e a infe
tem 0 objetivo de induzir ao erro sendo um raciocínio rência mediata, esta última abriga os termos “dedução”
aparentem ente válido, mas de todas as formas incon e “indução”.
clusivo.
A inferência imediata é direta, onde a conclusão é
Podem os então afirm ar que a falácia pode ser conside conseqüência válida e necessária de uma única pre
rada uma espécie de sofisma quando usada com o missa.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o
A s casas de Fábio e de M arcos são amarelas. Mas cuidado para nâo identificar, de forma errada, a
Fábio e Marcos são m eus amigos. situação que caracteriza o dilema.
Logo: A s casas dos m eus am igos são amarelas.
Perceba que se Lenix tivesse a opção de viver definiti
A conclusão é apenas provável, pois as premissas, vam ente na rua, teríam os uma terceira opção, que
apesar de verdadeiras, não deixam claro se Marcos e apesar de ser inapropriada, seria a mais sensata a
Fábio são os únicos amigos de quem fala. tomar, pois com esta ele teria a oportunidade de bus
car, por si só, alimento e água.
A d ed u ç ão , cham ada de inferência dedutiva parte da
observação universal para uma conclusão particular, o Nesta nova situação, mesmo que Lenix dem orasse em
que, apesar de não ampliar o conhecimento demons tom ar sua decisão, mesmo que ficasse “pensativo", em
trado nas premissas verdadeiras, resulta sempre em “dúvida”, não haveria mais a caracterização do dilema,
uma conclusão verdadeira. pois haveria uma terceira e viável hipótese a sua esco
lha.
Exem plo:
Outro tipo de dilema é o d ilem a ético que apresenta
Todos os homens pensam. uma saída “salvadora”, mas de qualquer forma indese
José é homem. jável, dado 0 ponto de vista da ética ou da prática mo
Logo: José pensa. ral.
A conclusão é verdadeira, pois se José pertence ao Um a indústria de produtos químicos pode escolher
conjunto dos homens e o conjunto dos homens está entre parar de funcionar e falir ou continuar funcionan
incluso no conjunto dos que pensam, então José pensa do e causando mal ao meio ambiente, daí o dilema. A
só pode ser verdadeiro. saída será a “menos pior”, mas para quem?
Ao com parar o arom a de uma sopa muito saborosa, já 0 primeiro M o d u s Po nens (modo de afirmar) é o modo
provada, podemos concluir, por analogia, que toda de provar pela afirmação.
sopa que tenha o mesmo arom a, tam bém será muito
saborosa. Em um argumento formado por uma condicional sufici
ente, como primeira premissa, tem -se a validação da
condição como verdadeira na segunda premissa o que
leva a uma nova proposição que nos mostra a conclu
DILEMA
são, da condicional, como verdadeira.
A primeira proposição, “Se x, então / , é uma condicio a um mesmo ser ao mesmo tempo. Se for zero não
nal suficiente, ou seja, uma relação de implicação de pode ser um, se for alto não pode ser baixo, se for
condição suficiente para a conclusão e conclusão ne grande não pode ser pequeno, se for verdadeiro não
cessária à condição. pode ser falso.
A segunda proposição, x, é a afirmação da condição.
A terceira proposição, “Portanto: y ”, é uma conclusão Assim, o princípio da não contradição é aquele que
verdadeira. diz “Toda proposição não poderá ser verdadeira e falsa
ao mesmo tem po”.
2 - S e fizer sol. então vou á praia.
Fez sol. “É im possível a quem quer que seja acreditar que uma
Então vou à praia. mesm a coisa seja e não seja" (Aristóteles).
0 segundo IVIodus Tollens (modo de negação) é o 3 - Onde existe a comparação entre duas coisas, ob
modo de provar pela negação. serva-se o princípio da identidade
Em um argumento formado por uma condicional sufici x = x, y = y, mesmo no caso de ser verdade que x = y e
ente, como primeira premissa, tem -se a validação da y = x, ainda assim podemos fazer a afirm ação que x = x
conclusão como falsa na segunda premissa o que leva e que y = y.
a uma nova proposição que nos mostra a condição, da
condicional, como falsa. Assim, o princípio da identidade é aquele que diz
“Todo objeto é idêntico a si m esm o”.
Exemplos:
“C ada coisa é aquilo que é e nada mais”. (Leibniz)
1 - S e X, então y.
~y. Exemplos:
Portanto: ~x.
A primeira proposição, “S e x, então y”, é uma condicio 1- A declaração: “Rita é ou não é casada”, está
nal suficiente, ou seja. um a relação de implicação de se referindo ao principio do terceiro excluído.
condição suficiente para a conclusão e conclusão ne 2- A declaração: “Márcia é e não é autêntica”,
cessária á condição. está ferindo o princípio da não contradição.
A segunda proposição. ~y, é a negação da conclusão. 3- Na declaração: “X é X ”, atende-se ao princípio
A terceira proposição, “Portanto: ~x”, é uma conclusão da identidade.
verdadeira, pois se “x” fosse verdadeiro, “y” tam bém o
seria.
1 - Onde não existe uma terceira opção observa-se o Tam bém cham adas de átomos ou partículas atômicas,
princípio do terceiro excluído. essas proposições são representadas logicamente por
letras minúsculas do alfabeto (p, q, r...) e são as
Sim ou não, dia ou noite, vivo ou morto, verdadeiro ou menores parcelas que podem ser analisadas sob o
falso, são exemplos de terceiro excluído, pois entre ponto de vista lógico.
eles não há uma terceira opção. S e não é sim é não, se
não é dia é noite, se não está vivo está morto, se não é A penas as sentenças do tipo declarativas fechadas e
verdadeiro é falso. as declarativas abertas quantificadas conseguem
passar a m ensagem de uma situação de forma
Assim, o princípio do terceiro excluído é aquele que completa, sem ambigüidades, portanto, podem ser
diz “Toda proposição só poderá ser verdadeira ou falsa, consideradas proposições lógicas simples.
não havendo um terceiro caso”.
Exemplo:
2 - Onde há dois atributos diferentes e conflitantes
entre si, para um mesmo ser, observa-se o princípio “O m ar fica no céu”
da não contradição. “Rodrigo está em casa”
“O rato roeu a roupa do rei de Rom a”
Nada poderá ser zero e um. alto e baixo, grande e “2 + 6 = 9 ”
pequeno, verdadeiro e falso, pois os dois atributos são “x+ 3= 9 1 x = 5 ” (lê-se: x mais 3 é igual a 9. tal que, x é
conflitantes entre si, ou seja, não podem ser atribuídos igual a 5) Sentença declarativa aberta quantificada.
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Fau!o
Todas essas declarações, verdadeiras ou não, são a proposição que fica a direita do conectivo dominante,
sentenças declarativas fechadas, passam por si só dá-se 0 nome de proposição conseqüente.
uma ideia de sentido completo.
Exemplos:
Não poderão ser consideradas proposições lógicas
simples, as sentenças as quais não podemos atribuir “p e q”é uma proposição composta pelo conectivo “e”
valor verdade. que une a antecedente “p” á conseqüente “q”.
São quatro os tipos dessas sentenças: “[(p e q) ou r]” é uma proposição composta pelo
conectivo “ou” que une a antecedente “(p e q)” á
I- Exclamativas. conseqüente “r”.
II- Interrogativas.
III- Imperativas. “[{p e q) ou (r e q)]” é uma proposição composta pelo
IV- Sentenças abertas não quantificadas - conectivo “ou” que une a antecedente “(p e q)” á
aritméticas ou declarativas. conseqüente “(r e q)”.
Todas essas declarações são sentenças que não Lúcia está feliz, (p)
podem ser validadas. Dessa forma, não podem ser A moto de Luiz é nova. (q)
consideradas proposições lógicas simples. O m ercado fechou ao meio dia. (r)
F az frio no Alasca, (z)
A proposição simples, só pode assumir o valor
verdade, ou verdadeiro (V), ou falso (F). Estas poderão ser utilizadas para compor proposições
compostas, as quais poderão ter as seguintes repre
Proposições Compostas: São proposições formadas sentações:
por duas ou mais proposições simples, sempre unidas
por um conectivo lógico cham ado de conectivo I-
[(Lúcia está feliz ou a moto de Luiz é nova)]
dominante. I - [(p ou q)]
Um a proposição composta representada pelas letras
Tam bém cham adas de moléculas ou fórmulas minúsculas de cada proposição simples.
moleculares, essas proposições são representadas
logicamente por letras maiúsculas do alfabeto (P, Q, I-[Q ]
R...). Um a proposição composta representada por uma única
letra maiúscula.
Exemplos:
II -
[({Lúcia está feliz ou a moto de Luiz é nova) e (O
“Julia foi á praia, Lourdes foi ao shopping”. mercado fechou ao meio dia ou faz frio no Alasca))].
Esta não é uma proposição composta, pois não temos
um conectivo unindo as duas proposições simples. II - (p ou q) e (r ou z)
Um a proposição composta representada pelas letras
“Julia foi à praia e Lourdes foi ao balé”. minúsculas de cada proposição simples.
Esta é uma proposição composta pelo conectivo “e”
que pode ser representada logicamente por (p e q). II -(X e W )
Um a proposição composta representada por 2 letras mai
“S e Rita está triste, então Lucas foi á praia”. úsculas que, por sua vez, representam cada uma das pro
Esta é uma proposição composta pelo conectivo “se... posições compostas componentes, a antecedente e a
então” que pode ser representada logicamente por (se conseqüente.
p, então q).
II-m
Como você pode reparar, nesses exemplos, as Um a proposição composta representada por uma única
proposições compostas podem ser formadas por letra maiúscula.
proposições simples, e, tam bém, por outras
proposições compostas. Neste segundo caso há de se Com o você já percebeu, a partir de mais de duas
tom ar o cuidado em perceber a pontuação, pois cada proposições simples, componentes de uma proposição
proposição composta possui apenas um conectivo. composta, você necessita da pontuação lógica, feita
A proposição que fica a esquerda do conectivo por parênteses ( ) ou por colchetes [ ], para localizar o
dominante dá-se o nome de proposição antecedente e conectivo da composta {conectivo dominante).
RACIO CÍNIO LÓGICO
Com o fecham ento “revelamos" os conectivos e fica Para facilitar a form atação da tabela demonstrativa de
extremamente fácil identificar o conectivo dom inante de combinações, vamos utilizar o seguinte procedimento:
cada uma das proposições compostas.
I- Calcula-se o número máximo de
Assim , para “n ” proposições simples, o número máxi Assim, se uma proposição tiver 4 particulas
mo de validações, de uma proposição, será dado por
componentes diferentes, sua tabela terá 2^
2 ” , que será também o número de linhas de sua validações, ou seja, 16 linhas de combinações
tabela verdade, onde 2 é uma base fixa (ou V ou F) e possíveis.
“n ” é o número de proposições simples diferentes que
compõem a proposição composta. A prim eira coluna terá intercalação, entre V e F, de 8
em 8 linhas, ou seja, metade para os verdadeiros e a
Com o número máximo de validações, cria-se uma outra metade para os falsos.
tabela para dem onstrar as possibilidades de com bina
ções existentes entre os valores verdade de cada uma A segunda coluna terá intercalação pela metade da
das particulas componentes dentro da composta. anterior, ou seja, de 4 em 4 linhas.
p q V F F
V V F V V
V F F V F
F V F F V
F F F F F
Tribuna! de Ju stiça do Estado de Sâo Pauto
P q r z
V V V V
se p, então q p->q C O N D IC IO N A L
V V V F
V V F V
V V F F p, se e somente
p -<^q B IC O N D IC IO N A L
V F V V se, q
V F V F
V F F V
V F F F
F V V V TABELAS VERDADE
F V V F
F V F V Aqui vamos demonstrar as possíveis validações das
proposições compostas, em relação, aos valores
F V F F verdade de suas proposições componentes e aos
F F V V conectivos que estejam unindo essas componentes.
F F V F
Nas validações poderão ocorrer três resultados
F F F V distintos, a tautologia, a contradição e a contingência.
F F F F
Tautologia
É 0 resultado da validação de uma proposição, quando
A tabela demonstra todas as possibilidades de esta é sempre verdadeira.
combinações, entre V e F, para quatro proposições
simples. Contradição
É o resultado da validação de uma proposição, quando
Essas combinações são importantes, para a validação esta é sempre falsa.
das proposições compostas, pois dependendo do co
nectivo que esteja unindo as proposições componen Contingência
tes, cada uma das linhas demonstrará, na tabela ver
É o resultado da validação de uma proposição, quando
dade, uma validação específica.
esta apresenta uma dúvida, ou seja, o resultado não
deixa claro que a proposição analisada é
necessariam ente verdadeira ou se é necessariam ente
falsa.
ESTRUTURAS FUNDAMENTAIS
Validações
Cham arem os a proposição antecedente de “A ” e a
As proposições compostas são divididas em sete
proposição conseqüente de “C ”, seja qual for o
estruturas fundamentais básicas de validações,
tam anho da proposição composta que estivermos
intituladas pelos diferentes conectivos.
analisando.
I- Conjunção
Exemplos:
II- Disjunção
III- Disjunção exclusiva “p v q”
IV- Condicional É uma proposição composta por disjunção, de
V- Bicondicional antecedente simples “p” e conseqüente simples “q”.
Substituindo a partícula “p” por um verbo, por exemplo: acima, com a coluna de número seis que é a coluna da
“ser”, podemos notar a contingência. negação da conjunção.
Assim, ficaria: “Sou e sou”.
Ora e se eu não sou? Exemplo de conjunção:
7.1.3 Negações ( - ou “<) Perceba que, nesse caso, o uso do “mas" indica uma
relação contraditória entre as proposições antecedente
Entre as negações da conjunção, as mais usuais são: e conseqüente.
pvq^qvp
p v (q A r) ^ (p V q) A (p v r)
I- (p V p) é sempre uma contingência.
P -P pv-p
7.2.1 Equivalências V F V
F V V
Entre as equivalências da disjunção, as mais usuais
são: A tabela apresenta sempre resultado verdadeiro (V).
III- (~ q ^ p )
7.2.3 Negações (~ ou ->)
IV - ~ ( p 4 q )
Entre as negações da disjunção, as mais usuais são:
I- Propriedade Comutativa
pyq^qvp
II- (~p q)
A C AvC
V V F III- (p (-q ))
V F V
F V V IV - (p V q) A ~(p A q)
F F F
Dem onstrando na tabela verdade
Na disjunção exclusiva, a proposição composta será
verdadeira (V) se o valor verdade das componentes,
antecedente e conseqüente, for diferente. Por isso, o
que indica se uma disjunção é “exclusiva” ou não é a
excludência entre as suas componentes.
Assim, “Q uente ou frio” será uma disjunção exclusiva.
Assim, ao analisar uma proposição composta por As colunas em azul demonstram as equivalências mais
disjunção exclusiva, se uma das componentes for ou usuais da disjunção exclusiva. Com pare cada uma das
verdadeira (V) ou falsa (F), o valor verdade da colunas, onde é demonstrada cada uma das equivalên
composta analisada dependerá do valor verdade da cias listadas acima, com a coluna de número cinco que
outra componente e vice-versa. é a coluna da disjunção exclusiva.
R ACIO CÍNIO LÓGICO
Terá a representação:
“p V q” onde:
“p” representa: “Imperatriz é comerciante” e
“q” representa: “Antonio é carpinteiro”.
A tabela apresenta sempre resultado falso (F).
Note que se “p” antecedente é verdadeiro (V), o “p” Construindo a tabela teremos:
conseqüente tam bém será verdadeiro (V) e a relação
será falsa (F), mas se o “p” antecedente for falso (F), o
‘ p’ conseqüente tam bém será falso (F) e a relação será P q Pyq
falsa (F). V V F
V F V
!!• (p y ~p) é sempre uma tautologia. F V V
F F F
Substituindo a partícula “p” por um verbo, por exemplo:
“ir”, podemos notar a tautologia. Ou seja, a proposição composta:
Assim, ficaria: “ou fui ou não fui”. “ou Imperatriz é comerciante ou Antonio é carpinteiro”
Ora, com certeza, ou uma hipótese ou outra. Será verdadeira, se “Imperatriz é comerciante” for uma
verdade e “Antonio é carpinteiro” for uma mentira, ou
Construindo a tabela verdade, teremos: vice-versa.
Nos outros casos a composta será falsa.
p -p p v~p
V F V
F V V
7.4 CONDICIONAL ( -^)
A tabela apresenta sempre resultado verdadeiro (V).
T ab ela verdade da condicional
Note que se “p” antecedente é verdadeiro (V), o “~ p ”
conseqüente será falso (F) e a relação será verdadeira A C A ^ .C
(V), mas se o “p” antecedente for falso (F), o “~p” V V V
conseqüente será verdadeiro (V) e a relação será V F F
verdadeira (V). F V V
F F V
p -> q s ~q ~p
Propriedade Reflexiva I- ~p v q
As colunas em azul demonstram o resultado da Substituindo a partícula “p” por um verbo, por exemplo:
validação da proposição composta. Perceba que essas “ir”, podemos n o ta ra tautologia.
validações, EM AZUL, estão na direção do conectivo Assim, ficaria: “se fui, então fui”.
dominante da proposição e são elas que nos Claro!
interessam para a observação das equivalências (s) de
cada propriedade da condicional. Construindo a tabela verdade, teremos:
p ~P P^~P
V F F
Na tabela acima está demonstrada a forma tautológica V
F V
(todas as validações verdadeiras) das propriedades:
reflexiva e transitiva.
A tabela apresenta resultado tanto para o verdadeiro
(V), como para o falso (F).
7.4.1 Equivalências
Entre as equivalências da condicional, as mais usuais Note que se “p” antecedente é verdadeiro (V), o “~p”
são: conseqüente será falso (F) e a relação será falsa (F),
mas se o “p” antecedente for falso (F), o “~p”
Para (p q), teremos: conseqüente será verdadeiro (V) e a relação será
verdadeira (V).
R ACIO CÍNIO LÓGICO
Propriedades da Bicondicional
I- (p A (~q)) negação básica
poqsq<^.p
(p q) r^ p (q <-> r)
A proposição composta:
“Se Márcia é jornalista, então José é professor”.
T erá a representação:
“p -> q” onde:
“p” representa: “M árcia é jornalista” e
“q” representa: “José é professor”.
p q p-»q
As colunas em azul demonstram o resultado da
V V V
validação da proposição composta. Perceba que essas
V F F
validações, EM AZUL, estão na direção do conectivo
F V V
dominante da proposição e são elas que nos
F F V
interessam para a observação das equivalências {=) de
cada propriedade da bicondicional.
Ou seja:
A proposição composta:
“Se Márcia é jornalista, então José é professor”.
Só será falsa, se “Márcia é jornalista” for uma verdade 7.5.1 Equivalências
e “José é professor” for uma mentira.
Nos outros casos a composta será verdadeira. Entre as equivalências da bicondicional, a mais usual é:
monstrada a equivalência listada acima, com a coluna As colunas em azu l demonstram as negações mais
de número três que é a coluna da bicondicional. usuais da bicondicional. Com pare cada uma das colu
nas, onde é demonstrada cada uma das negações
listadas acima, com a coluna de número seis que é a
coluna da negação da bicondicional.
7.5.2 Relações de Mesma Partícula
I- (p p) é sempre uma tau to lo g ia . E xe m p lo de b ico n d icio n al:
P q p o q
A tabela apresenta resultado apenas para o verdadeiro V V V
(V). V F F
F V F
Note que se “p” antecedente é verdadeiro (V), o “p”
F F V
conseqüente tam bém será verdadeiro (V) e a relação
será verdadeira (V), mas se o “p” antecedente for falso
Ou seja:
(F), o “p” conseqüente tam bém será falso (F) e a
A proposição composta:
relação será verdadeira (V).
“M aiara está feliz, se e s o m e n te se, José está de
cam isa”.
II- (p o ~p) é sempre uma c o n trad içã o .
S erá falsa, se “M aiara está feliz” for uma verdade e
Construindo a tabela verdade, teremos:
“José está de cam isa” for uma mentira, ou vice-versa.
Nos outros casos a composta será verdadeira.
p ~p p « .-p
V F F
F V F
P q PAq
V V V (p A q) ^ (p V q)
V F F
F V F Note que vam os unir os resultados das tabelas
anteriores (tabela 1 e tabela 2) através do conectivo da
F F F
condicional (■^).
Agora vamos construir a tabela verdade da proposição
dada.
PAq pvq (P A q ) -> (p V q)
(p v q ) - > ( p A q )
V V V
Note que vam os unir os resultados das tabelas F V V
anteriores (tabela 1 e tabela 2) através do conectivo da
condicional (-> ). F V V
F F V
Assim, a proposição dada “(p v q) (p a q )” é uma Trata-se de uma proposição composta por disjunção
contingência. (conectivo dominante (v)).
D e antecedente composta por condicional (-> ).
2- Dada a proposição: D e conseqüente composta por disjunção (v).
A TIPOLOGIA DAS PREM ISSAS (A, E, I e O), S e negarmos o “todo” (sujeito), nega-se tam bém o que
INDICADAS EM AZUL NO TEXTO A SEGUIR, SERÁ dele se com preende ou participa, ou, ainda, o que
TRATADA E EXPLICADA EM DETALHES EM estiver contido nele. Ou seja, quando negamos
CAPÍTULO ESPECÍFICO (VER CAPÍTULO 10 - EM universalmente nega-se, tam bém , particularmente.
ARGUMENTOS)
Assim, o que é dito de um universo é dito para cada
1- Dos três termos, que compõem o argumento, o elem ento desse universo e o que é negado a um
te-TTKi m enor será sempre o sujeito da conclusão, o universo é negado a cada elemento desse universo.
tem x) maior será sempre o predicado da conclusão e o
tenmo médio nunca fará parte da conclusão. Exemplos:
2 - Os termos na conclusão nunca terão extensão S e afirmarmos que todo homem é mamífero, então
maior que quando nas premissas. estaremos afirmando que cada um desses homens é
mamífero.
3- Com o o termo médio sempre estará nas duas
premissas, m enor e maior e como sempre é necessária Todos os homens são mamíferos.
uma premissa universal (A ou E) para se chegar a uma Pedro é homem.
conclusão, então o termo médio será, pelo menos uma Portanto: Pedro é mamífero.
vez, universal.
Se afirmarmos que nenhum homem é vegetariano,
4- O termo médio nunca será componente da então estaremos excluindo cada um dos homens do
conclusão. universo vegetariano.
1- Quanto á compreensão:
TODO “A ” é “B”.
Proposição universal afínvativa
Baseia-se na relação entre dois termos e um terceiro
em que, se os dois são idênticos ao terceiro serão,
Equivalência
tam bém , idênticos entre si.
Nenhum “A ” não é “B”.
Qualquer um “A ” é “B”.
Exemplo: Significado
Todo “A ” pertence a “B”, ou, ainda, todo “A ” está conti
“X ” e “Y ” são idênticos a “W ”. do em “B”.
Portanto: “X ” e “Y" são idênticos entre si.
N E G A N D O O TODO
2- Quanto à extensão:
Todo cidadão vota.
Baseia-se na declaração em relação ao sujeito como Negando
um todo. Existe pelo m enos um cidadão que não vota.
ou
S e afirmarmos o “todo” (sujeito), afirm a-se tam bém o Existe um cidadão que não vota.
que dele se compreende ou participa, ou, ainda, o que
estiver contido nele. Ou seja, quando afirmamos Imagine um grupo de 10 homens onde todos estão
universalmente afirm a-se, tam bém , particularmente. fazendo tal coisa. Se eu disser que pelo menos um
deles não está fazendo tal coisa, esse “pelo menos
Tribuna! de Ju stiça do Estado de São Pauio
um" servirá para 1 homem, 2 homens, 3 homens... e Perceba que Nenhum “A” é “B” e Todo “A ” não é “B”
até para os 10 homens. têm 0 mesmo significado.
Analisando o “ALGUM é”
Nenhum : indica que nenhuma determinada
indicação está contida em uma determinada referência. Cham ando “A” de indicação e “B” de referência
Nenhum elem ento do primeiro está contido no
segundo. Algum “A ” é “B”
Significado
Algum não é: Pelo menos uma parte de uma
Nenhum “A ” pertence a “B”, ou, ainda, nenhum “A ”
determinada indicação não está contida em uma
está contido em “B”.
determinada referência. Pelo menos um elemento do
primeiro não está contido no segundo.
N E G A N D O O NENHUM
1- Contraditórias: São contraditórias as proposições Podem os perceber que se nenhum “x” é “y”, algum
onde uma delas é a negação da outra, ou seja, as duas tam bém não será, pois se algum for, o nenhum não
não podem ser, ao mesmo tempo, verdadeiras ou será.
falsas. Estes tipos de proposições apresentam, entre si,
diferenças qualitativas e quantitativas. 3- Contrárias: São contrárias as proposições que
apresentam entre si, diferenças qualitativas universais,
São exem plos de proposições contraditórias, as ou seja, diferem em relação á qualidade universal
proposições dos tipos “A e O” e tam bém as dos tipos demonstrada.
“E e I”.
São proposições contrárias, as proposições dos tipos
Exemplos: “A e E”.
1- Dada a proposição Universal Afirmativa (Tipo A): Enquanto “A ” demonstra “todo é”, “E” demonstra
“Todo “x” é “y”. ““nenhum é".
Dada a proposição Particular Negativa (Tipo O):
“Algum “x” não é “y”. Assim, as duas não podem ser verdadeiras, ao mesmo
tempo, mas poderão ser falsas, ao mesmo tempo, no
Podemos perceber que se todo “x” é “y”, é contraditório único caso em que “1” e “O ” sejam ambas verdadeiras.
dizer que tenha “x” que não seja “y”.
Há tam bém o caso em que a primeira proposição dada
II- Dada a proposição Universal Negativa (Tipo E): é falsa e a segunda é contingente.
Nenhum “x” é “y”.
Dada a proposição Particular Afirmativa (Tipo I):
Exemplo:
Algum “x” é “y’’-
Podemos perceber que se nenhum “x” é “y” ® I- Dada a proposição Universal Afirmativa (Tipo A):
contraditório dizer que tenha “x” que seja “y”. “Todo “x” é “y”.
D ada a proposição Universal Negativa (Tipo E):
2 - Subalternas: São subalternas as proposições que Nenhum “x” é “y”.
apresentam entre si, diferenças quantitativas, ou seja.
diferem em relação á quantidade demonstrada. Podem os perceber que se todo “x” é “y”, não faz
sentido algum dizer que nenhum “x” é “y”, por isso as
São proposições subalternas, as proposições dos tipos duas serem verdadeiras, ao mesmo tempo, é
"A e r e tam bém as dos tipos “E e O”. impossível.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de São Pau!o
Assim, as duas não podem ser falsas, ao mesmo O que torna a estrutura lícita ou ilícita é o fator
tempo, mas poderão ser verdadeiras, ao mesmo quantificador do tipo da proposição.
tempo, no único caso em que “A ” e “E” sejam ambas
falsas.
Exemplos:
Há tam bém o caso em que a primeira proposição dada
é verdadeira e a segunda é contingente. Conversões Lícitas
Exemplo:
Universal Negativa (E): “Nenlium x é y”
I- Dada a proposição Particular Afirmativa (Tipo I): Portanto: “Nenhum y é x”
“Algum “x"’ é “y”.
Dada a proposição Particular Negativa (Tipo O): Particular Afirmativa (I): “Algum x é y”
Algum “x” não é “y”. Portanto: “Algum y é x”
O esquem a abaixo demonstra as possíveis relações, Neste último exemplo de conversões ilícitas, temos que
entre as proposições, presentes no argumento, quanto tom ar cuidado com as proposições universais
à sua tipologia. afinnativas que se referem, com o “todo”, à unidade de
alguma coisa ou quando estiverem se referindo a um
O esquem a abaixo demonstra as possíveis relações, conceito.
entre as proposições, presentes no argumento, quanto
a seus tipos. Universal Afirmativa (A) “Todo morcego é um mamífero
que voa”.
Logo: “Todo mamífero que voa é morcego”.
Exemplo:
A tabela abaixo demonstra as possíveis relações, entre Portanto: “Algum “y” é “x”. Ora, isso é o que se espera,
as proposições, presentes no argumento, quanto às mas perceba que se “x ” for vazio não haveria elemento
suas validações. algum contido nele, inclusive “algum y”.
RACIO CÍNIO LÓGICO
Entre os
silogismos hipotéticos, destacarem os os 2- Negar a condição.
condicionais, os conjuntivas e os disjuntivos, José não é professor.
dependendo da abordagem dada na premissa maior.
Neste caso tornam os a conclusão contingente.
Se a premissa maior for uma condicionai (Se... então Maria pode ser médica.
(-> )), teremos o modo de silogismo condicional, M aria pode não ser médica.
cham ada de relação de Implicação, ou seja, a condição
implica na conclusão. Se José é professor, então Maria é médica.
Se a premissa maior for uma disjunção (ou (v)) (ou... Neste caso tornam os a condição contingente.
ou (y)), terem os o modo de silogismo disjuntivo. José pode ser professor.
José pode não ser professor.
Primeiram ente vamos desenvolver o tema:
“condicionais”, para depois entrarmos no seu modo de Perceba, nos dois últimos casos, a utilização do “pode
silogismo. não” como Indicador de contingência, ou seja, o “pode
não" está Indicando, ao m esm o tempo, “a possibilidade
de... e a não possibilidade d e...”.
A condição, “José é professor”, é suficiente para que Neste caso negamos, também, a condição.
a conclusão, “Maria é médica”, ocorra. José não é professor.
A condição, “José foi à praia”, é necossária para que ‘“Pode não” indica a possibilidade de não ocorrência,
a conclusão, “Maria está feliz”, ocorra. ao m esm o tempo em que Indica a possibilidade de
ocorrência.
SÃO QUATRO AS SITUAÇÕES:
O assunto “condicionais”, por ser tema muito cobrado
Som ente se José foi à praia, então Maria está feliz. em provas, será abordado novamente no capitulo
“Diagramas lógicos”.
1- Afirm ar a condição.
Verificou-se que José foi à praia.
SILOGISMO CONDICIONAL
2- Negar a condição.
José não foi à praia. Nesta espécie de silogismo hipotético, a premissa
maior apresenta uma estrutura condicional onde duas
3- A firm ar a conclusão. proposições simples estão ligadas pelo conectivo “se...
Verificou-se que Maria está feliz. então”.
TODO “A ” é “B”.
Equivalência
Nenhum “A ” não é “B”.
Q ualquer um “A ” é “B”.
Conversão ilicita:
Representação gráfica:
R ACIO CÍNIO LÓGICO
Exemplos:
Representação gráfica:
Serão válidos.
NENHUM “A ” é “B”.
Equivalência
Todo “A" não é “B”.
Nenhum “B ” é “A ”
Significado
Nenhum “A ” pertence a “B”, ou, ainda, nenhum “A ”
Serão válidos:
está contido em “B”.
Equivalência
Algum “A ” é não “B”.
o ponto em azul ( ® ) demonstra que pelo menos uma Significado
parte de “A” é “B”. É a representação gráfica da Algum “A ” não pertence a “B”, ou, ainda, algum “A ”
proposição “algum “A ” é “B”. não está contido em “B”.
Observando os diagram as notamos que: Os diagram as lógicos que representam essa indicação
são:
São válidos:
Algum “A ” é “B”.
Algum “B” é “A ”.
São inválidos:
São inválidos:
Todo “A ” é “B”
Todo “C ” é “A ”
“B” é “C ”
Portanto: “B” é “A ”
Serão válidos:
Algum homem não é branco.
Serão inválidos:
Todo homem é branco.
SILOGISMO CATEGÓRICO
Um método prático, para a solução de problemas
envolvendo silogismos categóricos, é o método que se
utiliza dos diagramas lógicos.
Portanto, percebem os aí que todo “B” que sobrou sem
Quanto à interseção. marcação é, todo ele, “A ”.
Exemplo:
Representação gráfica:
SILOGISMOS HIPOTÉTICOS
Condicionais
Um método prático, para a solução de problemas
envolvendo condicionais, é o método que se utiliza dos
diagramas lógicos. Situações:
Não podemos afirm ar o de dentro sem afirmar o de
Com o já vimos a condicional se divide em condicional fora.
sufíciente e condicional necessária.
Ao negar o de dentro não precisamos negar o de fora, SOIVIENTE SE: Condição. É quem contém. É quem
mas podemos. está fora.
Assim,
Portanto: Negando o de dentro(F) podemos ou não A CONDIÇÃO (A) CONTÉM A CONCLUSÃO (B).
negar o de fora.
Fui á cidade(F). Posso ter ido ao centro(v). Posso não SOMENTE SE A, ENTÃO B.
ter ido ao centro(v).
VEJAMOS A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA:
Ao afirmar o de fora não precisamos afirmar o de
dentro, mas podemos.
SITUAÇÕES:
Não podemos negar o de fora sem negar o de dentro. 1- Som ente se eu corri, então fiquei cansado.
Representação gráfica:
Essas diferenças se dão devido à palavra "apenas" Para um melhor entendimento vamos desenvolver a
que limita a região onde será inserido o valor dado, resolução passo a passo.
Exemplos:
Cham arem os o conjunto dos que gostam de futebol de
1- Em uma sala estão reunidas 30 mulheres dispostas “F”, o conjunto dos que gostam de natação de “N” e o
em dois grupos, as costureiras e as bordadeiras. Dez conjunto dos que gostam de vôlei de “C”.
dessas mulheres são, ao mesmo tempo, costureiras e
bordadeiras. Vinte e cinco delas são bordadeiras. Com o há a informação de que algum as pessoas
Assim, quantas são as mulheres que pertencem gostam dos três esportes, o gráfico será montado
apenas ao grupo das costureiras? demonstrando uma m esm a interseção para os três.
Montando o gráfico:
Perceba no gráfico a diferença que faz o “apenas”. No eixo da vertical colocamos “Q uem diz” ou “O que
Q uantos gostam apenas de futebol? diz”.
Resposta: “10”, pois os 10 não adentram nenhum outro
conjunto. No eixo da horizontal colocamos “De quem se fala” ou
M as se a pergunta fosse: “Do que se fala”.
Q uantos gostam de futebol? (sem o apenas)
Resposta: “3G”, pois aí seria a soma de todos os que
estão dentro do conjunto “F”.
Exemplo:
Igualmente ao item anterior, colocaremos no gráfico
apenas a diferença entre a informação dada (25) e os
1- Considerando três caixas sendo uma de cada
que já estão no conjunto “N ” (20).
formato: Redonda, quadrada e triangular, qual das
sentenças abaixo é a verdadeira?
III- Trinta gostam de vôlei.
I- A caixa um é quadrada.
Igualmente ao item anterior, colocaremos no gráfico
II- A caixa dois não é redonda.
apenas a diferença entre a informação dada (30) e os
III- A caixa três não é quadrada.
que já estão no conjunto “C ” (24).
Assim,
A terceira sentença nos diz que “A caixa três não é vez 0 teste. Apesar de que se a "1” e a “11” não são
quadrada’ , como estam os considerando isso falso (F), verdadeiras, é claro que a sentença verdadeira só
então o formato atribuído à caixa 3 deverá ser poderia ser a “III”, mas é bom lembrar que em alguns
‘ Q uadrada’ . exercícios a pergunta poderia ser: “Qual o formato de
cada caixa?” e assim o terceiro teste se faria
necessário.
TABELAS MULTICRITÉRIO
As tabelas multicritério fazem o relacionamento entre
seres ou coisas e seus diversos atributos, selecionando
e atribuindo a cada um deles as corretas ligações
dadas pelo enunciado da questão.
Montando a tabela:
Pelo formato da caixa 3 podemos chegar ao formato Com a terceira informação podemos desassociar o ser
das outras duas caixas. “Silvio” dos atributos “São Paulo” e “Professor”,
sobrando para ele o atributo “Segurança”. E se ele é
Se a caixa 3 só pode ser “Q uadrada” a caixa 2 não segurança, ele só é segurança e nenhum dos outros é.
poderá ser, portanto, sobraria para a caixa 2 o formato
“Triangular”.
Com a segunda sentença podemos perceber que este Se Marisa for verdadeira é claro que ela vai dizer a
teste se mostrou falso, pois as duas componentes verdade: “Sim, eu sou verdadeira”.
RACIO CÍNIO LÓGICO
Exemplo:
a. Armando
b. Celso
c. Edu
d. Juarez
e. Tarso
Resolução:
QUESTÕES VUNESP
4. (E S A F - G E S T O R / M G ) Considere a afirm ação P:
Resolva as questões e veja a correção P: “A ou B”
acessando o vídeo pelo Q R Code. onde A e B, por sua vez, são as seguintes afirmações:
A: “Carlos é dentista”
B: “S e Enio é economista, então Juca é arquiteto”
https://goo.gl/jy4xFs Ora, sabe-se que a afirmação P é falsa. Logo:
(A) Carlos não é dentista; Enio não é economista; Juca
não é arquiteto.
1. (20 15 - V U N E S P - T R IB U N A L DE J U S T IÇ A /S P - (B) Carlos não é dentista; Enio é economista; Juca não
C O N T A D O R JU D IC IÁ R IO ) Leia o texto para responder é arquiteto.
às questão. Na vila de Trulie, alguns habitantes sempre (C) Carlos não é dentista; Enio é economista; Juca é ar
mentem e os demais sempre falam a verdade. Alberto é quiteto.
um turista nessa vila e não conhece a natureza dos ha (D) Carlos é dentista; Enio não é economista; Juca não
bitantes, ou seja, ele não sabe, a princípio, se um dado é arquiteto.
habitante sempre fala a verdade ou se sempre mente. (E) Carlos é dentista; Enio é economista; Juca não é ar
Passeando na vila, Alberto encontrou três habitantes e quiteto.
sabia que apenas um deles era médico, mas não sabia
qual. Esses três habitantes, identificados por A, B e C,
fizeram as seguintes afirmações:
A: “Olà, eu sou o médico da vila.”
B: “Olá, eu não sou o médico da vila.”
C: “Olá, no máximo um de nós sempre fala a verdade.”
Para responder às questões de números 05 e 06, consi 09. Leia o texto da tira.
dere a seguinte passagem:
Há teorias evolucionistas que defendem que as so
ciedades com maior número de pessoas altruístas so
breviveram por mais tempo p o r serem m ais ca p a zes
d e m a n te r a co esão .
grande, comprido, branco, vermelho - e caudaloso fica 14. Assinale a alternativa que reescreve, com correção
a. sozinho, em casa, esperando o rio chegar, a comida e sem alteração de sentido, a passagem - Algumas pa
esfnando no prato. lavras dependem de outras, em bora não sejam gruda
Um dia. caudaloso cansou de ser maltratado e re das por um hífen.
solveu sair com outras palavras. Esbarrou com o abraço (A) Algumas palavras dependem de outras, exceto se
que. por sua vez, estava farto de sair com grande, essa são grudadas por um hífen.
palavra tão gasta. O abraço caudaloso deu tão certo que (B) Algumas palavras dependem de outras, quando não
ficaram perdidamente inseparáveis. Foi em Manuel de são grudadas por um hífen.
BantJS. T alvez pra isso sirva a poesia, pra desfazer le (C) Apesar de não serem grudadas por um hífen, algu
dos enganos em prol de encontros mais frondosos. mas palavras dependem de outras.
IGregóho Duvivier. Abraço caudaloso. D isponível em:
<Mp:/Avww1.folha.uol.com.br/>. Acesso em : 02 fev 2015. Adaptado) (D) Desde que não sejam grudadas por um hífen, algu
(*) ménage: coabitação, vida em comum de um casal, unido legitima mas palavras dependem de outras.
mente ou não.
(E) Contanto que não sejam grudadas por um hífen, al
gumas palavras dependem de outras.
10. A partir da ideia de que palavras “são pessoas”, o
autor atribui ás palavras caracterização própria de hu
15. N a passagem - O abraço caudaloso deu tão certo
manos. É correto afirmar que, nesse procedimento, ele
q u e ficaram p e rd id a m e n te in s ep aráve is. - , o trecho
em prega
destacado expressa, em relação ao anterior, ideia de
(A) palavras ainda não dicionarizadas.
(A) modo.
(B) termos de uso regional.
(B) condição.
(C) expressões de vocabulário técnico.
(C) tempo.
(D) palavras de gíria de jovens.
(D) causa.
(E) palavras em sentido figurado.
(E) conseqüência.
16. É correto concluir que, do ponto de vista do autor, (C) Se os interessados não se opuserem nem previrem
(A) nada justifica a luta, nem mesmo a paz. razão para protelar o ato, am anhã mesmo será esco
(B) as injustiças perdurarão enquanto os povos lutarem. lhido o síndico do condomínio.
(C) a luta é indispensável para o direito. (D) Opormos resistência á liderança dele foi um erro;
(D) o direito termina quando há paz. agora querem que revemos nossa posição.
(E) toda luta é uma forma de injustiça. (E) Haverá problema se ele ver que houve manipulação
de dados; certamente se predisporá a cancelar tudo.
17. D eve-se concluir, com base nas ideias do autor, que
a balança e a espada sustentadas pela justiça simboli 22. Assinale a alternativa em que o pronome destacado
zam , respectivamente, está em pregado de acordo com a norma-padrão.
(A) persuasão e perenidade. (A) O mundo conhece a paz graças aos povos, gover
(B) mediação e brutalidade. nos, classes sociais e indivíduos, cuja luta a garante.
(C) pacificação e insubordinação. (B) O direito é uma força viva, onde os homens bata
(D) ponderação e proteção. lham incessantem ente para manter.
(E) solenidade e coerção. (C) A Justiça tem numa das mãos uma balança, cuja
representa a garantia de que o direito será pesado, pon
18. As palavras destacadas no 2° parágrafo - in in te r derado.
ru p ta e h ab ilid a d e - têm antônimos corretos, respecti (D) A luta garante a conquista dos direitos da humani
vam ente, em: dade, o qual os princípios mais importantes dela foram
(A) descontinuada e inaptidão. atacados.
(B) feroz e presteza. (E) Há milhares de indivíduos onde a sua vida se desen
(C) insistente e descaso. volve tranquilamente e sem obstáculos.
(D) interminável e destreza.
(E) desinteressada e imperícia. 23. O sinal indicativo de crase está em pregado de
acordo com a norma-padrão em:
(A) Todos tiveram de com parecer perante á autoridade,
19. Assinale a alternativa em que uma das vírgulas foi
prestando contas á ela.
em pregada para sinalizar a omissão de um verbo, tal
(B) O caso exige tratamento igual às partes, sem fazer
como ocorre na passagem - A espada sem a balança é
exceção à ré.
a força bruta, a balança sem a espada, a impotência do
(C) Encaminham os à V.Ex® os documentos à que se re
direito.
fere o Edital.
(A) É que, conforme já ressaltei várias vezes, a essência
(D) Todos os documentos serão encaminhados às par
do direito está na ação.
tes à partir da próxima semana.
(B) Do autor exige-se que prove, até o último centavo, o
(E) Recusa-se à entregar às certidões antes do final do
interesse pecuniário.
expediente.
(C) Todavia, não pretendo entrar em minúcias, pois
nunca chegaria ao fim.
(D) O direito, no sentido objetivo, com preende os princí 24. Considere a tira.
pios jurídicos manipulados pelo Estado.
(E) A cabeça de Jano tem face dupla: a uns volta uma
das faces, aos demais, a outra.
34. Nos procedimentos __________________ , ofere 38. Quanto aos atos do juiz, assinale a alternativa cor
cida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar limi reta.
narm ente, recebê-la-á e
(A) Decisão interlocutória compreende todos os demais
______________________________________ (C PP, art,
atos do juiz praticados no processo, de ofício ou a re
396),
querimento da parte, a cujo respeito a lei não estabelece
Assinale a alternativa que preenche, adequada e res
outra forma.
pectivamente, as lacunas,
(B) Os atos m eram ente ordinatórios, como a juntada e a
(A) ordinário e sumário ,,, ordenará a citação do acu
vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser
sado para responder á acusação, por escrito, no prazo
praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz
de 10 (dez) dias
quando necessário.
(B) comuns ,,, designará audiência de instrução e inter
(C) R ecebe a denom inação de acórdão o julgamento
rogatório
proferido pelos tribunais, desde que julguem o mérito da
(C) comuns ... ordenará a citação do acusado para res
dem anda e reformem a sentença.
ponder á acusação, por escrito, no prazo de 15 (quinze)
(D) São atos m eram ente ordinatórios, forma pela qual o
dias
juiz resolve questão incidente, quando praticados em
(D) sumário e sumaríssimo ,,, designará audiência de
decorrência de juntada de documento essencial para o
instrução e interrogatório
deslinde da causa.
(E) ordinário e sumário .,, designará audiência de instru
(E) Decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz, no
ção e interrogatório
curso do feito, põe fim ao processo, resolvendo todas as
35. Nas infrações penais de m enor potencial ofensivo, questões que deram causa á propositura da ação.
quando o juizado especial criminal encam inhar ao juízo
comum as peças existentes para a adoção de outro pro
cedimento, de acordo com o art. 538 do C PP, o rito ado 39. No que diz respeito aos atos processuais praticados
tado será perante o Juizado Especial Cível, assinale a alternativa
(A) o especial. correta.
(B) o sumaríssimo.
(A) Serão públicos e poderão realizar-se em horário no-
(C) 0 sumário.
tumo, confonne dispuserem as normas de organização
(D) livremente estabelecido pelo juiz.
judiciária, exceto os relativos exclusivamente ao estado
(E) o ordinário.
da pessoa, que correrão em segredo de justiça.
36. O processo perante o Juizado Especial Criminal ob (B) Nenhum ato processual essencial será praticado
jetivará, sempre que possível, a reparação dos danos sem a presença de advogado.
sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa (C) Não poderá ser solicitada a prática de atos proces
de liberdade. Nesse contexto, de acordo com o expresso suais em outra Comarca, exceto se se tratar de perícia
texto do art. 62 da Lei no 9.0 99/95, orientar-se-á pelos técnica.
critérios de (D) independem de forma determinada, salvo quando a
(A) oralidade, informalidade, economia processual, cele lei expressam ente a exigir, considerando-se válidos os
ridade e verdade formal. que, realizados de outro modo, lhe preencham a finali
(B) economia processual e celeridade, apenas. dade essencial.
(E) Todos serão registrados resumidamente, em notas
(C) oralidade e economia processual, apenas,
(D) oralidade, informalidade e economia processual, manuscritas, datilografadas, taquigrafadas ou estenoti
padas.
apenas,
(E) oralidade, informalidade, economia processual e ce
leridade, apenas.
40. Quanto aos processos que tramitam perante os Jui
zados Especiais da Fazenda Pública, assinale a alterna
D IR E IT O P R O C E S S U A L C IV IL tiva correta.
O B S .; algumas questões foram adaptadas de acordo (A) A Fazenda terá prazo em quádruplo para contestar
com o Novo Código de Processo Civil. e em dobro para recorrer.
37. Incumbe ao escrivão (B) Nas causas que correm perante esse Juizado, ha
(A) efetuar avaliações e executar as ordens do juiz a que verá reexam e necessário no caso de procedência do pe
estiver subordinado. dido do autor.
(B) estar presente ás audiências e coadjuvar o juiz na (C) No foro em que estiverem instalados, a competência
m anutenção da ordem. é relativa.
(C) dar certidão de qualquer ato ou termo do processo, (D) Não é possível pedido para providências cautelató-
desde que determinado por despacho exarado por juiz rias ou antecipatórias no curso do processo.
competente. (E) O cumprimento da sentença com trânsito em julgado,
(D) redigir, na forma legal, os ofícios, os mandados, as que imponha obrigação de fazer, será efetuado medi
cartas precatórias e os demais atos que pertençam ao ante ofício do juiz á autoridade citada para a causa, com
seu ofício. cópia da sentença ou do acordo.
(E ) fazer pessoalmente as penhoras e arrestos.
PROVA OBJETIVA
41. Quanto ao pedido feito pelo autor na petição inicial, lhe corretamente que, nos termos da Constituição F ed e
assinale a alternativa correta. ral,
(A) É permitida a cumulação, num único processo, con
(A) seu registro nos quadros do C R E F será obrigatório
tra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles
caso haja leí que imponha essa obrigatoriedade, não
não haja conexão.
sendo suficiente norma interna do C R E F a respeito.
(B) Não é possivel a formulação de mais de um pedido,
quando cada um corresponder a tipo diverso de proce (B) o C R E F só pode obrigá-lo a ter registro se houver
dimento. norma interna desse Conselho que imponha a treinado
(C ) Antes da sentença, o autor poderá aditar o pedido, res e monitores de futebol terem registro em seus qua
correndo á sua conta as custas acrescidas em razão dros.
dessa iniciativa. (C) seu registro nos quadros do C R E F não será obriga
(D ) É ilícito formular mais de um pedido em ordem su tório, ainda que haja lei estabelecendo sua obrigatorie
cessiva, por não ser possível ao juiz conhecê-los de dade, uma vez que a Constituição assegura a liberdade
modo contínuo. de exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão.
(E) Os pedidos são interpretados extensivamente, de (D) o C R E F pode obrigá-lo a ter registro, independente
vendo haver pedido explícito para o pagam ento do prin mente de qualquer disposição legal, já que possui poder
cipal e dos juros legais. de polícia.
(E) não poderá exercer a profissão de treinador e moni
42. O agravo de instrumento é m odalidade de recurso. tor de futebol caso não haja lei que regulam ente essa
Quanto a isso, assinale a alternativa correta. profissão, sendo, nessa hipótese, descabida a exigência
(A) O agravo de instrumento será dirigido diretam ente ao de registro nos quadros do CR EF.
tribunal competente, por meio de despacho fundam en
tado.
(B) Depende de preparo e pagamento das custas de 45. Segundo a Constituição Federal, é correto afirmar
porte e remessa. que
(C) Não caberá agravo de instrumento contra as deci
sões interlocutórias que versarem sobre tutelas provisó (A) conceder-se-á mandado de segurança para proteger
rias. direito líquido e certo, ainda que am parado por habeas
(D) Recebido o agravo de instrumento no tribunal e dis corpus ou habeas data, quando o responsável pela ile
tribuído imediatamente, o relator, no prazo de 5 dias, po galidade ou abuso de poder for autoridade pública ou
derá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do
antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão Poder Público.
recursal, comunicando ao juiz sua decisão. (B) pode ser concedido mandado de injunção caso a
(E) Se o juiz comunicar que reformou total ou parcial norma regulamentadora viole o exercício dos direitos e
mente a decisão, o relator considerará prejudicado o liberdades constitucionais.
agravo de instrumento. (C) qualquer cidadão é parte legítima para impetrar m an
dado de segurança coletivo.
43. Os atos processuais são atos das partes, do juiz e
(D) não é possível a concessão de habeas corpus
dos auxiliares da Justiça, e a eles são assinalados pra quando alguém se ache am eaçado de sofrer violência
zos para cumprimento. Nesse caso, assinale a alterna
ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegali
tiva correta. dade ou abuso de poder, devendo a violência ou coação
(A) Salvo disposição em contrário, com putar-se-ão os estarem concretizadas.
prazos, incluindo-se o dia do começo e o do vencimento.
(E) não pode haver prisão civil por dívida, exceto nos
(B) A parte não poderá renunciar ao prazo estabelecido
termos estabelecidos pela própria Constituição.
exclusivamente em seu favor.
(C ) Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz,
será de cinco dias o prazo para a prática de ato proces
46. É correto afirm ar que a Constituição Federal
sual a cargo da parte.
(D) Os atos processuais realizar-se-ão nos prazos pres (A) garantiu aos trabalhadores o seguro-desemprego,
critos em lei. Quando esta for omissa, o juiz determinará em caso de desem prego voluntário ou involuntário.
que os prazos se cumpram em cinco dias. (B) inseriu entre os direitos dos trabalhadores a irreduti
(E) Decorrido o prazo, extingue-se, mediante declaração bilidade do salário, salvo, contudo, o disposto em con
judicial, o direito de praticar o ato. venção ou acordo coletivo.
(C) possibilitou 0 trabalho noturno, perigoso ou insalubre
apenas a maiores de 16 anos, proibindo-o aos maiores
D IR E IT O C O N S T IT U C IO N A L de 1 4 e menores de 1 6 anos que trabalham na condição
de aprendiz.
44. João é ex-jogador de futebol e, em bora não gradu
(D) conferiu direitos sociais diferenciados aos trabalha
ado em Educação Física, é treinador e monitor de uma
dores urbanos e rurais, tendo em vista as particularida
escola de futebol. João não tem registro no Conselho
des do exercício de cada um desses trabalhos.
Regional de Educação Física - C R E F e está sendo com
(E) inseriu a propriedade entre os direitos sociais.
pelido, pelo Conselho Regional de sua cidade, a ter re
gistro em seus quadros. O advogado de João explicou-
Tribuna! do Ju stíça do Estado do Sâo Pau!o
47. Ricardo, cuja m ãe é brasileira e cujo pai é chileno, devidam ente protocolada, que deveria ser encartada em
nasceu no México, durante uma viagem de sua m ãe a um processo que tramitava naquela Vara e que ainda
esse país. a serviço do Brasil. Nos termos da Constitui não havia sido sentenciado. O Escrevente Técnico Judi
ção Federal, Ricardo ciário deverá, nos termos do Estatuto dos Funcionários
(A) poderá naturalizar-se brasileiro caso opte, a qual Públicos Civis do Estado de São Paulo,
quer tempo, pela nacionalidade brasileira, ainda que re (A) representar ao Juiz da Vara, já que é dever do servi
sida no estrangeiro. dor público representar contra ordens m anifestam ente
(B) será considerado brasileiro nato, desde que sua m ãe ilegais.
retorne ao Brasil imediatamente após o término do ser (B) desem penhar com zelo e presteza os trabalhos de
viço. que for incumbido, destruindo o documento.
(C) poderá naturalizar-se brasileiro caso venha a residir (C) proceder conforme ordenado pelo Escrivão-Diretor,
por pelo menos 1 ano ininterrupto no Brasil. nada dizendo sobre o assunto, pois é dever do servidor
(D) não poderá naturalízar-se brasileiro, uma vez que público guardar sigilo sobre os assuntos da repartição.
seu pai é chileno. (D) cumprir a ordem, pois é dever do servidor público
(E) é brasileiro nato. cooperar e manter espírito de solidariedade com os com
panheiros de trabalho.
48. A administração pública direta e indireta deve obser (E) utilizar-se do documento como papel de rascunho
var o seguinte comando constitucional: para seu trabalho, considerando que é dever do servidor
(A) é vedado aos estrangeiros o acesso aos cargos, em público zelar pela economia do material do Estado.
pregos e funções públicas.
(B) os acréscimos pecuniários percebidos por sen/idor
público serão computados e acumulados para fins de 51. Acerca das penalidades previstas pelo Estatuto dos
concessão de acréscimos ulteriores. Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, é
(C) o direito de greve será exercido nos termos definidos correto afirmar que
pela associação sindical. (A) a autoridade que aplicar a pena de suspensão po
(D) os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e derá converter essa penalidade em multa, na base de
do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pa 75% (setenta e cinco por cento) por dia de remuneração.
gos pelo Poder Executivo. (B) praticar ato definido como crime contra a administra
(E) os cargos em comissão devem ser preenchidos ex ção pública enseja a aplicação da demissão a bem do
clusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo. serviço público.
(C) a pena de repreensão será aplicada verbalmente,
49. Maria tem 59 anos de idade e ingressou pela pri nos casos de indisciplina ou falta de cumprimento dos
meira vez no serviço público aos 49 anos, tendo ocu deveres.
pado, durante todo esse tempo, o mesmo cargo efetivo. (D) em restando configurado o abandono de cargo, ca
Ela possui, no total de sua vida laborai, 10 anos de con berá a aplicação da pena de suspensão.
tribuição previdenciária junto ao Regim e Próprio de Pre (E) a pena de suspensão, que não excederá 30 (trinta)
vidência dos Servidores, nunca tendo contribuído ao R e dias, será aplicada em caso de falta grave ou de reinci
gim e Geral de Previdência Social. Maria, que pretende dência.
aposentar-se pelo Regim e Próprio de Previdência dos
Servidores, ao analisar as regras atuais estabelecidas
na Constituição Federal, verificou que 52. João, Escrevente Técnico Judiciário lotado em uma
(A) só poderá aposentar-se voluntariamente após com V ara Criminal, praticou ato de insubordinação grave, em
pletar o mínimo de 15 anos de contribuição previdenciá 20 de janeiro de 2012. Iniciou-se a apuração preliminar
ria. dos fatos de imediato, logo no dia 22 de janeiro de 2012.
(B) poderá aposentar-se voluntariamente, aos 60 anos, Mas esta somente veio a ser concluída em dezem bro de
com proventos integrais. 2014, concluindo pela prática da infração disciplinar con
(C) poderá aposentar-se voluntariamente, aos 60 anos, sistente na insubordinação grave, com a ressalva de que
com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. João sempre foi um servidor exem plar sem nunca ter so
(D) não poderá aposentar-se voluntariamente, tendo frido qualquer penalidade disciplinar anteriormente.
que se aposentar compulsoriamente aos 70 anos de Nesse caso, a conduta a ser adotada pela autoridade
idade. competente, na data de hoje, nos termos do Estatuto dos
(E) só poderá aposentar-se voluntariamente após com Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, é
pletar o mínimo de 30 anos de contribuição previdenciá a
ria. (A) aplicação imediata da pena de repreensão a João,
pois esta é a penalidade cabível para ato de insubordi
nação.
D IR E IT O A D M IN IS T R A T IV O
(B) instauração do processo administrativo disciplinar,
50. Escrivão-Diretor da 1® Vara Cível da Com arca X de assegurados o contraditório e a am pla defesa, para que
se decida acerca da penalidade aplicável.
termina que Escrevente Técnico Judiciário, a ele subor
dinado, destrua um documento, colocando-o em uma (C) declaração da extinção da punibilidade pela prescri
fragm entadora de papel. O Escrevente Técnico Judiciá ção, que, neste caso, em razão da natureza menos
rio percebe que o documento é uma petição assinada e grave da insubordinação, ocorreu em dois anos.
PROVA OBJETIVA
(D ) decisão do processo pela aplicação da pena de de (E) será punido com a pena de demissão a bem do ser
missão a bem do serviço público, face à natureza grave viço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
do ato de insubordinação.
56. A respeito da ação de improbidade administrativa,
(E) aplicação imediata da pena de suspensão a João,
considerando o previsto na Lei Federal n° 8.4 29/92, é
pois esta é a penalidade cabivel para ato de insubordi
correto afirmar que
nação.
(A) a ação principal poderá ser proposta pela pessoa ju
53. Em relação aos Procedimentos Discipiinares, nos rídica interessada, atuando nesse caso, obrigatoria
mente, o Ministério Público como fiscal da lei, sob pena
termos do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do
de nulidade.
Estado de São Paulo, é correto afirmar que
(A) o processo administrativo deverá ser instaurado por (B) estando a inicial em devida forma, o juiz mandará
autuá-la e ordenará a notificação do requerido, para ofe
portaria, no prazo improrrogável de 8 (oito) dias do rece
recer manifestação por escrito no prazo de 10 (dez) dias.
bimento da determinação, e concluído no de 90 (no
venta) dias da citação do acusado. (C) em qualquer fase do processo, reconhecida a inade
(B) a contagem do prazo será efetuada computando-se quação da ação de improbidade, o juiz extinguirá o pro
o dia inicial, antecipando-se o vencimento, que incidir em cesso com julgam ento do mérito, não podendo ser a
ação novam ente intentada.
sábado, domingo, feriado ou facultativo, para o primeiro
dia útil anterior. (D) na ação principal, será seguido o rito sumário, sendo
(C) o prazo para recorrer da decisão em sindicância é de cabível a realização de transação, acordo ou concilia
ção.
10 (dez) dias, contados da publicação da decisão impug
nada no Diário Oficial do Estado ou da intimação pessoal
(E) a sentença que julgar procedente ação civil de repa
ração de dano ou decretar a perda dos bens havidos ili
do servidor, quando for o caso.
(D) o pedido de reconsideração, que não poderá ser re citamente determinará o pagam ento em favor do Fundo
Nacional de Interesses Difusos.
novado, poderá ser deduzido diante de decisão tomada
por Secretário do Estado em única instância, no prazo
de 15 (quinze) dias. NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
(E) o servidor absolvido pela Justiça, mediante simples
comprovação do trânsito em julgado de decisão que o 57. Os servidores da justiça darão atendimento prioritá
absolveu por falta de provas, será reintegrado ao serviço rio ás pessoas portadoras de deficiência, aos idosos, às
público, no cargo que ocupava e com todos os direitos e gestantes, às lactantes e às pessoas acom panhadas por
vantagens devidas. crianças de colo, mediante, exemplifícativamente,
(A) instalação de cadeiras para que as pessoas em tais
54. Em apuração preliminar, verifica-se que servidor do condições esperem sentadas, pelo tem po que for neces
Tribunal de Justiça do Estado de Sâo Paulo, responsá sário.
vel por supervisionar as obras do Fórum da Com arca X, (B) triagem para atendimento das pessoas em tais con
utilizou - em obra particular de construção de sua resi dições em sala separada do restante do público, que de
dência de veraneio - máquinas, equipam entos e materi verá existir em todos os fóruns,
ais que se encontravam á disposição para a construção (C) garantia de lugar privilegiado em filas ou distribuição
do Fórum. Nos termos da Lei Federal n° 8.4 29/92 , o ser de senhas com num eração adequada ao atendimento
vidor praticou preferencial,
(A) ato de improbidade administrativa que não se encon (D) fila única para atendimento em balcão, atendendo-
tra previsto expressam ente na lei. se às pessoas rigorosamente por ordem de chegada, in
(B) ato ilegal, mas que não pode ser qualificado como dependentem ente de sua condição.
ato de improbidade administrativa. (E) atendimento imediato obrigatório quando da che
(C) ato de improbidade administrativa previsto expressa gada das pessoas em tais condições ao balcão de aten
m ente na lei como ato que causa prejuízo ao erário. dimento.
(D) ato de improbidade administrativa previsto expressa
m ente na lei como ato que importa enriquecimento ilícito. 58. Acerca da autuação, abertura de volumes e num era
(E) ato de improbidade administrativa previsto expressa ção de feitos, preveem as Norm as da Corregedoria G e
mente na lei como ato que atenta contra os princípios da ral da Justiça que
Administração Pública. (A) ao receber a petição inicial ou a denúncia, o ofício de
justiça providenciará, em 48 (quarenta e oito) horas, a
55. O agente público que se recusar a prestar declara autuação, nela afixando a etiqueta que, gerada pelo sis
ção dos bens exigida pela Lei Federai no 8.4 29/92 , den tem a informatizado e oriunda do distribuidor, atribui nú
tro do prazo determinado, mero ao processo.
(A) pagará multa por dia de atraso equivalente a 10% (B) para a juntada, na m esm a oportunidade, de duas ou
(dez por cento) do correspondente ao valor da rem une mais petições ou documentos, será confeccionado um
ração que percebe por dia de trabalho. termo de juntada para cada uma das peças, com a de
(B) estará sujeito á penalidade de multa de até 25% vida descrição pormenorizada do conteúdo delas.
(vinte e cinco por cento) de seus vencimentos anuais. (C) todas as conclusões ao juiz serão anotadas no sis
(C ) poderá ser punido com a pena de repreensão. tem a informatizado, acrescendo-se a carga, em meio fí
(D ) estará sujeito á suspensão dos vencimentos até que sico ou eletrônico, no número máximo de 50 (cinqüenta)
apresente a declaração devida. processos por dia.
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Fau!o
(D) os autos de processos não excederão de 2 0 0 (du- 66. Para a montagem de molduras, três barras de alu
zentas) folhas em cada volume, salvo determ inação ju mínio deverão ser cortadas em pedaços de compri
dicial expressa em contrário ou para m anter peça pro mento igual, sendo este o maior possível, de modo que
cessual com seus documentos anexos, podendo, nestes não reste nenhum pedaço nas barras. Se as barras me
casos, ser encerrado com mais ou menos folhas, dem 1,5 m, 2 ,4 m e 3 m, então o número máximo de
(E) deverá ser feita conclusão dos autos no prazo de 48 molduras quadradas que podem ser montadas com os
(quarenta e oito) horas e executados os atos processu pedaços obtidos ê
ais no prazo de 3 (três) a 5 (cinco) dias, dependendo da (A) 6.
complexidade do ato a ser realizado.
( B) 4 .
M A T E M A T IC A
68. Em um laboratório, há 40 frascos contendo amostras 70. Observe a seqüência de espaços identificados por
de drogas distintas. Esses frascos estão numerados de letras
01 a 40, sendo que os frascos de num eração par estão
posicionados na prateleira Q e os de num eração ímpar
estão posicionados na prateleira R. S ab e-se que o vo
lume. em cm3, de cada amostra é igual à soma dos al
garismos do número de cada frasco. Nessas condições,
é correto afirm ar que a quantidade de frascos cujas C ada espaço vazio deverá ser preenchido por um nú
amostras têm mais de 8 cmS é mero inteiro e positivo, de modo que a soma dos núm e
(A) igual em am bas as prateleiras. ros de três espaços consecutivos seja sempre igual a
15. Nessas condições, no espaço identificado pela letra
(B) maior que 13.
g deverá ser escrito o número
(C) igual a 8.
(A) 4.
(D) maior na prateleira R do que na Q.
(B) 3.
(E) maior na prateleira Q do que na R.
(C) 7.
(D) 5.
(E)6.
RAP-CRA/SP-Dezem bro/2014
72. Dois recipientes (sem tam pa), colocados lado a lado, 74. Na figura, o trapézio retângulo A B CD é dividido por
são usados para captar água da chuva. O recipiente A uma de suas diagonais em dois triângulos retângulos
tem o formato de um bloco retangular, com 2 m de com
isósceles, de lados A B ^ B C e A C s DC.
primento e 80 cm de largura, e o recipiente B tem a forma
de um cubo de 1 m de aresta. Após uma chuva, cuja
precipitação foi uniforme e constante, constatou-se que B
a altura do nivel da água no recipiente B tinha aum en
tado 2 5 cm, sem transbordar. Desse modo, pode-se con
cluir que a água captada pelo recipiente A nessa chuva
teve volume aproximado, em m3, de
(A) 0,32.
(B) 0,30.
(C) 0,28.
(D) 0,36.
(E) 0,40.
IN F O R M A T IC A
unidade de disco D.
(C) arquivo será copiado para a pasta da unidade de
Um usuário selecionou a letra “o” dessa palavra e, em
disco D.
(D) comando não terá efeito, pois só se pode arrastar seguida, clicou sobre o botão ■ localizado no grupo
arquivos em uma m esm a unidade de disco. Fonte da guia Página Inicial. Essa palavra ficará escrita
(E) arquivo e sua pasta serão movidos para a pasta da na forma:
unidade de disco D.
80. (A N U L A D A ) No M S-W ord 2010, é possível a inser 83. Elaborou-se o seguinte gráfico a partir da planilha
ção de objetos como, por exemplo, Clip-arts. Ao se clicar apresentada, após a seleção de algumas células:
sobre o botão Clip-art, do grupo Ilustrações da guia In
serir, pode-se inserir
(A) linhas, formas básicas, setas largas, fluxogramas,
textos explicativos, estrelas e faixas.
(B) desenhos, filmes, sons ou fotos de catálogo para
ilustrar um determinado conceito.
(C) uma imagem de um arquivo, como por exemplo nos
formatos JPEG , G IF, T IF F e BMP.
(D) um gráfico do tipo Coluna, Linha, Pizza, Barra, Área,
Dispersão, Ações, Superfície, Rosca, Bolhas e Radar.
(E) um elemento gráfico do tipo Lista, Processo, Ciclo,
Hierarquia, Relação, Matriz e Pirâmide.
Esse tipo de gráfico é denominado Gráfico de
81. Considere os seguintes botões, presentes na guia
(A) Colunas.
Página Inicial, grupo Parágrafo do M S-W ord 2010. Cada
(B) Radar.
botão recebeu um número para ser referenciado.
(C) Dispersão.
(D) Ações.
(E) Área.
85. Um usuário do M S-Excel 2 0 1 0 (versão para a língua 89. Para que uma m ensagem possa ser enviada pelo
portuguesa), em sua configuração padrão, elaborou serviço de correio eletrônico (e-mail), é imprescindível a
uma planilha e protegeu todas suas células para que ou inclusão
tros usuários não as alterem. Caso algum usuário deseje (A) da mensagem em formato texto.
remover essa proteção, ele deve
(B) do nome completo do destinatário no campo Para;.
(A) selecionar a aba Proteção do Menu, clicar no ícone
(C) de pelo menos uma letra no corpo da mensagem .
Senha de Desproteção do grupo Proteção e digitar a se
nha solicitada. (D) de pelo menos uma palavra no campo Assunto ou
Subject.
(B) selecionar a aba Revisão do Menu, clicar no ícone
Desproteger Planilha do grupo Alterações e digitar a se (E) do endereço de e-mail nos campos Para;, ou Cc; ou
nha solicitada. Cco;.
(A) @ carios.com.br (C) se Jair é primo de Mirian, então Jair não é escre
vente.
(B) carios@ casa.br
(D) se Arnaldo é escrevente, então Arnaldo é primo de
(C) m arcos@ #com .br
Mirian.
(D) marcos.com .br@
(E) Mirian não é escrevente.
(E) #m arcos@ .eng.br
Tribuna! de Ju stíça do Estado de Sâo Pau!o
93. M antendo-se a regularidade da seqüência numérica 95. Marta confeccionou três cartões em papel cartolina
- 3, 1, - 5, 3, - 7, 5,..., os dois próximos elementos e carimbou figuras em somente uma das faces de cada
dessa seqüência serão, respectivamente, cartão. Ao encontrar um de seus amigos, Marta infor-
mou-lhe que todo cartão de cor am arela tinha carim
(A )-12e4.
bada, em uma das faces, um a figura em tinta na cor azul.
(B) - 11 e 5.
Após dizer isso, ela mostrou a esse amigo três cartões:
(C )- 13e3. 0 primeiro cartão, de cor am arela, continha uma figura
(D) - 9 e 7. carimbada em tinta na cor azul; o segundo cartão, de cor
verm elha, continha uma figura carimbada em tinta na cor
(E )- 10e6.
preta; o terceiro cartão, na cor branca, continha uma fi
gura carimbada em tinta na cor azul.
Com base no que foi apresentado, pode-se afirmar cor
94. Considere as seguintes figuras de uma seqüência de retam ente que
transparências, todas enumeradas: (A) apenas o segundo cartão mostrado contradiz a afir
mação de Marta.
(B) apenas o segundo e o terceiro cartões mostrados
contradizem a afirmação de Marta.
(C) apenas o terceiro cartão mostrado contradiz a afir
mação de Marta.
(D ) todos os cartões mostrados contradizem a afirmação
de Marta.
(E) nenhum dos cartões mostrados contradiz a afirma
ção de Marta.
Na referida seqüência, a transparência 6 tem a mesma 96. Um a avaliação com apenas duas questões foi res
figura da transparência 1, a transparência 7 tem a pondida por um grupo composto por X pessoas. S a
m esm a figura da transparência 2, a transparência 8 tem bendo-se que exatam ente 160 pessoas desse grupo
a m esm a figura da transparência 3, e assim por diante, acertaram a primeira questão, que exatam ente 100 pes
obedecendo sem pre essa regularidade. soas acertaram as duas questões, que exatam ente 250
Dessa forma, sobrepondo-se as transparências 113 e pessoas acertaram apenas uma das duas questões, e
206, tem -se a figura que exatam ente 180 pessoas erraram a segunda ques
(A) tão, é possível afirmar, corretamente, que X é igual a
(A) 610.
(B) 520.
(C) 470.
(D) 420.
(E) 370.
97. Para que seja falsa a afim iação “todo escrevente téc
nico judiciário é alto”, é sufíciente que
(A) algum escrevente técnico judiciário não seja alto.
(B) alguma pessoa alta seja escrevente técnico judiciá
rio.
(C ) alguma pessoa alta não seja escrevente técnico ju
diciário.
(D ) nenhum escrevente técnico judiciário seja alto.
(E) toda pessoa alta seja escrevente técnico judiciário.
99. A afirmação “canto e danço” tem, como uma nega 100. Se Márcio é dentista, então Rose não é enfermeira.
ção, Débora não é médica ou M arcelo não é professor. Iden
a afirm ação contida na alternativa tificado que Marcelo é professor e que Rose é enfer
(A) não danço ou não canto. meira, conclui-se corretamente que
(C) não canto e não danço. (B) Débora não é médica e Márcio não é dentista,
(D) canto ou não danço. (C) Se Débora não é médica, então Márcio é dentista,
(E) danço ou não canto. (D) Débora é médica e Márcio não é dentista.
(E) Débora é médica e Márcio é dentista.
G A B A R IT O
1 -c 2 -E 3 -D 4 -C 5 -A 6- D 7 -B 8 -B 9 -C 10-E
80- B
71 - C 72-E 73-D 74-B 75-A 76-E 77-C 7 8 -D 79- B
anulada