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Processo: 01900/16.1BEPRT
Votação: Unanimidade
1
Decisão (…)
(…)
***
Quanto à violação dos princípios da boa fé, da tutela da
confiança e da justiça, sem necessidade outras
considerações, até porque a alegação nada adianta que, em
concreto, infirme o que a sentença concluiu, importa apenas
relembrar a vinculatividade da administração, perante os
factos objectivamente provados e reiterar o que a decisão
judicial recorrida escreveu ou seja “a entidade demandada,
uma vez verificado o incumprimento de condições
contratuais por parte da autora, estava vinculada a reduzir o
incentivo financeiro que foi atribuído à autora em função
desse incumprimento, de acordo com o artigo 16.º, n.º 4, do
Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e
Internacionalização de PME, em conjugação com os artigos
12.º, 15.º, 24.º e 25.º do mesmo Regulamento, com a
Orientação de Gestão n.º 05.REV1/POFC/2009, com a
Orientação de Gestão n.º 08.REV2/2012 e com a cláusula
sétima, n.º 1, alínea a), do Contrato.
Neste contexto, conclui-se que a entidade demandada
actuou ao abrigo de poderes vinculados, e não no exercício
de valorações próprias da actividade administrativa, pelo que
não há lugar à aplicação dos princípios gerais da actividade
administrativa.
Consequentemente, improcede o vício de violação de lei por
violação dos aludidos princípios”.
III
DECISÃO
Nestes termos, acordam, em conferência, os juízes deste
Tribunal em negar provimento ao recurso e assim manter a
sentença recorrida.
*
Custas pela A./Recorrente.
*
Notifique-se.
DN.
Antero Salvador
Helena Ribeiro
Nuno Coutinho