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NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

APOSTILA DE CASOS PRÁTICOS

1. O acadêmico/a deverá desenvolver uma peça prático-profissional para cada um dos casos
práticos abaixo, que não foram contemplados nos planos de ensino das aulas práticas até então
desenvolvidas, protocolizando-o junto ao Cartório do Núcleo de Prática Jurídica até o dia
29.09.2023 (última sexta-feira do mês).

2. As peças deverão ser entregues em formato manuscrito, em folha pautada de caderno ou


destinada especificamente à atividade (Anexo I).

3. Eventuais dúvidas poderão ser dirimidas no Núcleo de Prática Jurídica ou via e-mail:
nucleo@unitoledo.br, bem como via WhatsApp – (18) 99764-1315, junto ao Coordenador do
Núcleo de Prática Jurídica.

PENAL

1. Queixa-crime subsidiária da pública:

No dia 10 de janeiro de 2023, por volta das 12:00 horas, no espaço público situado na Rua XV
de Novembro, numeral 1234, o querelado Caio, mediante grave ameaça (utilizando uma faca),
subtraiu, para si, o relógio de marca XXX, avaliado em R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos
reais), de propriedade do querelante Tício, evadindo-se na posse do referido bem. Ocorre que,
o representante do Ministério Público, após receber o inquérito policial devidamente relatado e
contendo prova da materialidade e indícios da autoria, até a presente data, não ofereceu
denúncia, mesmo passados 30 dias desde o recebimento do respectivo Inquérito Policial. Como
advogado de Tício, atue em prol da constituinte.

2. Revisão criminal:

Lara foi processa e condenada a 4 anos de reclusão por ter exposto à venda produto alimentício
adulterado, crime previsto no art. 272 do Código Penal. A sentença se baseou em auto de
infração elaborado pela autoridade sanitária. Não há nos autos qualquer laudo pericial. Lara se
encontra presa, tendo a sentença transitado em julgado. Elaborar a peça processual visando
resolver a situação de Lara, justificando legalmente a medida proposta.

3. Mandado de segurança individual (criminal):

Antenor teve seu veículo subtraído e, posteriormente, localizado e apreendido em auto próprio,
instaurando a autoridade policial o regular inquérito, já que estabelecida a autoria. Assim,
Antenor requereu a liberação do veículo, indiscutivelmente de sua propriedade, o que foi
indeferido pelo delegado de polícia local, afirmando que só seria possível a restituição depois

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de a sentença penal transitar em julgado, conforme despacho cuja cópia está em seu poder.
Como advogado de Antenor, apresente o remédio jurídico pertinente.

4. Carta testemunhável:

Júlio César está sendo processado por violação ao art. 138 c/c o art. 141, III, do Código Penal.
Ocorre que Caio, o ofendido, deixou passar o prazo de 6 meses do art. 38 do Código de Processo
Penal para oferecer a ação penal cabível. Dessa forma, não podendo a ação penal prosperar, em
face da decadência operada, Júlio César requereu fosse reconhecida a extinção da punibilidade.
Seu pedido foi indeferido pelo juiz. Desse modo, Júlio César interpôs, dentro do prazo legal,
recurso em sentido estrito, com fundamento no art. 581, IX, do Código de Processo Penal.
Entretanto, o magistrado deixou de processar tal recurso, sob a alegação de ter sido interposto
intempestivamente. Elaborar medida judicial em favor de Júlio César.

5. Correição parcial:

Carlos foi denunciado pela prática do crime do art. 157, § 2º, I, do Código Penal, notadamente
porque teria subtraído a carteira de um motorista, mediante grave ameaça com emprego de arma
de fogo. Em sede de resposta à acusação, arrolou as testemunhas de defesa. Entretanto, em
audiência de instrução, debates e julgamento, o MM. Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal de
Santa Fé do Sul/SP determinou, de ofício e sem qualquer esclarecimento, a oitiva das
testemunhas de defesa antes da oitiva das testemunhas de acusação, o que foi recebido mediante
protestos pela defesa. Apresentados os memoriais de alegações finais, os autos permanecem
conclusos para sentença. Na qualidade de advogado de Carlos, apresente a medida de
impugnação cabível, atentando-se ao que dispõe o Regimento Interno do Tribunal de Justiça
competente, à Lei de Organização Judiciária ou à Constituição do Estado respectivo.

6. Embargos infringentes:

"A", com 21 anos de idade, dirigia seu automóvel em São Paulo, Capital, quando parou para
abastecer o seu veículo. Dois adolescentes, que estavam nas proximidades, começaram a
importuná-lo, proferindo palavras ofensivas e desrespeitosas. "A", pegando no porta-luvas do
carro seu revólver devidamente registrado, com a concessão do porte inclusive, deu um tiro
para cima, com a intenção de assustar os adolescentes. Contudo, o projétil, chocando-se com o
poste, ricocheteou, e veio a atingir um dos menores, matando-o. "A" foi denunciado e
processado perante a 1.ª Vara do Júri da Capital, por homicídio simples – art. 121, caput, do
Código Penal. O magistrado proferiu sentença desclassificatória, decidindo que o homicídio
ocorreu na forma culposa, por imprudência, e não na forma dolosa. O Ministério Público
recorreu em sentido estrito, e a 1.ª Câmara do Tribunal competente reformou a decisão por
maioria de votos, entendendo que o crime deveria ser capitulado conforme a denúncia, devendo
"A" ser enviado ao Tribunal do Povo. O voto vencido seguiu o entendimento da r. sentença de
1.º grau, ou seja, homicídio culposo. O V. acórdão foi publicado há sete dias.

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Como advogado de "A", elabore a peça adequada.

TRABALHISTA

1. Ação de cumprimento:

Você foi contratado, na qualidade de advogado particular com vínculo sindical, pelos
trabalhadores da Empresa Metal Mil, em 01.03.2016, que exercem a função de metalúrgicos,
trabalhando na jornada de 8 horas diárias, percebendo como último salário a quantia de R$
954,00. O motivo da contratação era o de que alguns direitos não estavam sendo respeitados,
apesar de previstos na legislação e convenção sindical pertinente, quais sejam: falta no trabalho.
Na qualidade de advogado, elabore a medida adequada.

2. Recurso de revista:

Glória ajuizou reclamação trabalhista em face de seu empregador, a empresa Canal Certo,
sustentando que foi dispensada quando detentora de garantia de emprego, pois estava grávida
de gêmeas, e pleiteando, além da reintegração ou indenização compensatória, o pagamento de
multa prevista no art. 477, § 8º, da CLT, pois o pagamento havia sido intempestivo. O processo
foi distribuído para a 2ª Vara do Trabalho de São Paulo, e autuado sob o nº 0001234-
56.2019.5.15.0080. A empresa, em sua defesa, sustentou que não conhecia o estado gravídico
da apresentadora, e que, por essa razão, não haveria a possibilidade da garantia do emprego.
Em sentença o juiz acolheu a alegação da empresa, julgando totalmente improcedente o pedido,
pois, inobstante devidamente comprovada a gravidez no curso do contrato de trabalho, não foi
demonstrada a ciência do empregador. Desta sentença, a reclamante adotou a matéria judicial
cabível ao Tribunal Regional da 15ª Região, alegando ofensa a súmula 244, I do TST, uma vez
que, em sede de recurso ordinário, o tribunal manteve a sentença. Na qualidade de advogado de
Glória, adote a medida judicial cabível, considerando que o acórdão recorrido se situa às fls.
165/175, e que fora publicado em 26/08/2019 (segunda-feira).

3. Agravo de instrumento (trabalhista):

Glória ajuizou reclamação trabalhista em face de seu empregador, a empresa Canal Certo,
sustentando que foi dispensada quando detentora de garantia de emprego, pois estava grávida
de gêmeas, e pleiteando, além da reintegração ou indenização compensatória, o pagamento de
multa prevista no art. 477, § 8º, da CLT, pois o pagamento havia sido intempestivo. O processo
foi distribuído para a 2ª Vara do Trabalho de São Paulo, e autuado sob o nº 0001234-
56.2019.5.15.0080. A empresa, em sua defesa, sustentou que não conhecia o estado gravídico
da apresentadora, e que, por essa razão, não haveria a possibilidade da garantia do emprego.
Em sentença o juiz acolheu a alegação da empresa, julgando totalmente improcedente o pedido,
pois, inobstante devidamente comprovada a gravidez no curso do contrato de trabalho, não foi
demonstrada a ciência do empregador. Ademais, condenou a reclamante ao pagamento de multa

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por litigância de má-fé, por ter feito pedido contra texto de lei. Desta sentença, a reclamante
adotou a medida judicial cabível ao Tribunal Regional da 2ª Região, alegando não respeito ao
entendimento da súmula 244, I, do TST, sendo que o juízo denegou o recurso, pois a reclamante
não efetuou o pagamento da multa por litigância de má-fé, o que seria, na sua visão, pressuposto
de admissibilidade recursal. Na qualidade de advogado de Glória, apresente a medida cabível
com o objetivo de destrancar o recurso, não se esquecendo de arrolar as peças obrigatórias a
instruir a mesma.

DIREITO ADMINISTRATIVO/CIVIL (DIREITO PÚBLICO)

1. Ação popular:

A sociedade empresária K, concessionária do serviço de manutenção de uma estrada municipal,


na qual deveria realizar investimentos sendo remunerada com o valor do pedágio pago pelos
usuários do serviço, decidiu ampliar suas instalações de apoio. Após amplos estudos, foi
identificado o local que melhor atenderia às suas necessidades. Ato contínuo, os equipamentos
foram alugados e foi providenciado o cerco do local com tapumes. De imediato, foi fixada a
placa, assinada por engenheiro responsável, indicando a natureza da obra a ser realizada e a
data do seu início, o que ocorreria trinta dias depois, prazo necessário para a conclusão dos
preparativos. João da Silva, usuário da rodovia e candidato ao cargo de deputado estadual no
processo eleitoral que estava em curso, ficou surpreso com a iniciativa da sociedade empresária
K, pois era público e notório que o local escolhido era uma área de preservação ambiental
permanente do Município Alfa. Considerando esse dado, formulou requerimento, dirigido à
concessionária, solicitando que a obra não fosse realizada. A sociedade empresária K indeferiu
o requerimento, sob o argumento de que o local escolhido fora aprovado pelo Município, que
concedeu a respectiva licença, assinada pelo prefeito Pedro dos Santos, permitindo o início das
obras. O local, ademais, era o que traria maiores benefícios aos usuários. João da Silva,
irresignado com esse estado de coisas, contratou seus serviços, como advogado. Ele afirmou
que quer propor uma ação judicial para que seja declarada a nulidade da licença concedida e
impedida a iminente realização das obras no local escolhido, que abriga diversas espécies raras
da flora e da fauna silvestre. Levando em consideração as informações expostas, elabore a
medida judicial adequada, com todos os fundamentos jurídicos que confiram sustentação à
pretensão.

2. Recurso administrativo:

Mário conduzia seu veículo automotor em velocidade acima da permitida (acima de 50%),
tendo sido flagrado por equipamento de velocidade fixo (radar). Em sua residência, recebeu
notificação para apresentar defesa prévia no prazo assinalado. Ocorre que, da fotografia tirada
pelo equipamento eletrônico, constatou-se se tratar de automóvel com características distintas
ao seu. Mário procura você como advogado/a, contratando-o/a para apresentar a defesa prévia
por escrito. Apresente-a.

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3. Ação civil pública:

A Associação Alfa, constituída há 3 (três) anos, cujo objetivo é a defesa do patrimônio social
e, particularmente, do direito à saúde de todos, mostrou-se inconformada com a negativa do
Posto de Saúde Gama, gerido pelo Município Beta, de oferecer atendimento laboratorial
adequado aos idosos que procuram esse serviço. O argumento das autoridades era o de que não
havia profissionais capacitados e medicamentos disponíveis em quantitativo suficiente. Em
razão desse estado de coisas e do elevado número de idosos correndo risco de morte, a
Associação resolveu peticionar ao Secretário municipal de Saúde, requerendo providências
imediatas para a regularização do serviço público de Saúde. O Secretário respondeu que a
situação da Saúde é realmente precária e que a comunidade precisa ter paciência e esperar a
disponibilização de repasse dos recursos públicos federais, já que a receita prevista no
orçamento municipal não fora integralmente realizada. Reiterou, ao final e pelas razões já
aventadas, a negativa de atendimento laboratorial aos idosos. Apesar disso, as obras públicas
da área de lazer do bairro em que estava situado o Posto de Saúde Gama, nos quais eram
utilizados exclusivamente recursos públicos municipais, continuaram a ser realizadas. Na
qualidade de advogado da Associação Alfa, proponha a medida judicial adequada.

4. Ação monitória:

A indústria alimentícia denominada Cibus Ltda., com sede em Campinas, vem fornecendo há
anos, para Ulpiano, comerciante em nome individual sediado em Americana, vários produtos
de sua linha de fabricação. Nos últimos seis meses, alegando problemas de ordem financeira,
Ulpiano tem deixado de pagar as mercadorias compradas, prometendo fazê-lo assim que tiver
o dinheiro disponível. O débito, no entanto, chegou a R$ 100.000,00 (cem mil reais), sem contar
os juros moratórios, razão pela qual a indústria, mediante prévia constituição em mora, cessou
o fornecimento e pretende cobrar a dívida pretérita. Ocorre, porém, que a credora não tem títulos
aptos a instruir processo de execução contra Ulpiano, pois recebia deste, periodicamente, os
pedidos escritos, emitia as correspondentes notas fiscais/faturas para pagamento à vista, mas
não sacava as duplicatas, até porque entregava as mercadorias numa transportadora que não
cuidava de obter de Ulpiano, a quem as entregava, os respectivos comprovantes de entrega.
Existe uma carta de Ulpiano, dirigida à credora, reconhecendo o débito, mas pedindo prazo
indefinido para quitá-lo. Como advogado da credora, proponha a medida judicial mais célere e
eficaz para o recebimento do crédito, sabendo-se que não há contrato escrito de fornecimento,
mas apenas uma série de cartas trocadas pelas partes, visando detalhes do negócio e de
condições comerciais a ele inerentes.

5. Embargos à execução:

Guilherme Salvo e Anderson Gold celebram contrato, em que o primeiro se compromete a


entregar ao segundo um projeto arquitetônico, ocasião em que o segundo pagará ao primeiro
elevada soma em dinheiro. Guilherme, apesar de não ter cumprido de forma adequada com sua

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obrigação, ingressa em juízo, pleiteando o adimplemento de Anderson. Como o contrato havia


sido firmado perante duas testemunhas, Guilherme ajuíza ação de execução de quantia certa
contra devedor solvente, afirmando que o projeto já foi entregue e pleiteando o valor
contratualmente previsto. Distribuído o processo à 4ª Vara Cível do Foro Regional de
Santana/SP, Anderson é citado, sendo que até o momento não se efetivou a penhora. Na
condição de advogado de Anderson, elabore a defesa pertinente, sendo certo que Guilherme
não cumpriu a prestação que lhe corresponde.

6. Ação de execução por quantia certa:

Considerando a existência de termo de confissão de dívida em que Paulo reconhece dever R$


100.000,00 a Tiago, quantia a ser paga em um mês. Considerando que o termo é firmado por
duas testemunhas. Considerando que, passados dois meses, não houve pagamento, bem como
que Paulo é domiciliado em Curitiba, e Tiago, em Florianópolis, proponha em favor de Tiago
a demanda judicial cabível.

7. Mandado de segurança coletivo:

Após anos de defasagem salarial, milhares de trabalhadores que integravam o mesmo segmento
profissional reuniram-se na sede do Sindicato W, legalmente constituído e em funcionamento
há vinte anos, que representava os interesses da categoria, em assembleia geral convocada
especialmente para deliberar a respeito das medidas a serem adotadas pelos sindicalizados. Ao
fim de ampla discussão, decidiram que, em vez da greve, que causaria grande prejuízo à
população e à economia do país, iriam se encontrar nas praças da capital do Estado Alfa, com
o objetivo de debater publicamente os interesses da categoria de forma organizada e ordeira, e
ainda fariam passeatas semanais pelas principais ruas da capital. Em situações dessa natureza,
a lei dispõe que seria necessária a prévia comunicação ao comandante da Polícia Militar. No
mesmo dia em que recebeu a comunicação dos encontros e das passeatas semanais, que teriam
início em dez dias, o comandante da Polícia Militar, em decisão formalmente comunicada ao
Sindicato W, decidiu indeferi-los, sob o argumento de que atrapalhariam o direito ao lazer nas
praças e a tranquilidade das pessoas, os quais são protegidos pela ordem jurídica. Inconformado
com a decisão do comandante da Polícia Militar, o Sindicato W procurou um advogado e
solicitou o manejo da ação judicial cabível, que dispensasse instrução probatória, considerando
a farta prova documental existente, para que os trabalhadores pudessem cumprir o que foi
deliberado na assembleia da categoria, no prazo inicialmente fixado, sob pena de esvaziamento
da força do movimento. Portanto, sendo você o advogado procurado, apresente o remédio
jurídico cabível.

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Centro Universitário Toledo
Araçatuba-SP

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ANEXO I – FORMULÁRIO PARA PEÇA MANUSCRITA


Nome do Aluno: ____________________________________________________________.
Matrícula: ___________________. Semestre: ____________________. Data: ___/___/___.
Nome da peça: ______________________________________________________________.

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