Você está na página 1de 32

U.T.

Unidade de terapia intensiva

PACIENTE CRÍTICO- Unidade fechada de alta complexidade para tratamento de pacientes que
necessitam de monitoração continua e resposta rápida de qualquer instabilidade orgânica.

AVALIAÇÃO DE CRITICIDADE DO PACIENTE

APACHEII

Atualizado em 1985, utiliza 13 variáveis fisiológicas, o escore fisiológico agudo, idade e doença crônica.
Utiliza uma equação de regressão logística, transformando os pontos em probabilidade de óbito. De
forma geral seu desfecho depende de local, causa da admissão, idade, comorbidades prévias,
alterações fisiológicas agudas na admissão e nas primeiras horas de tratamento. Esses valores são
utilizados para determinar a gravidade buscando identificar os preditores de mortalidade.

SAPS III

O sistema prognóstico SAPS 3 foi recentemente desenvolvido em coorte mundial11,12. Ele é composto
de 20 diferentes variáveis facilmente mensuráveis na admissão do paciente a UTI. Tem o objetivo de
estimar a mortalidade, concertar erros e melhorar o desempenho das equipes na UTI.

As variáveis são divididas em três partes, variáveis demográficas( idade, estado prévio de saúde e
internação), razões pela admissão na UTI (motivo de internação, cir urgias prévias e infecções) e
variáveis fisiológicas, elas representam o grau de comprometimento da doença e avaliação do estado
de saúde prévio à admissão hospitalar, indicadora da condição pré-mórbida. Para cada uma das
variáveis analisadas confere-se um peso, conforme a gravidade do distúrbio fisiológico. Na teoria, o
menor valor atribuído pelo escore é 16 e o maior é 217 pontos. As variáveis fisiológicas que compõem
o escore fisiológico agudo são: temperatura, pressão arterial sistólica, frequência cardíaca e
respiratória, oxigenação, pH arterial, sódio, potássio, creatinina, bilirrubina, hematócrito, leucócitos,
plaquetas e escala de coma de Glasgow.

Os valores são calculados a partir dos dados disponíveis dentro de hora de internação a UTI, e refletem
a gravidade da doença.

SOFA

avaliação de insuficiência de órgãos relacionados à sepse (SOFA), para descrever quantitativa e


objetivamente quanto possível o grau de disfunção / falência de órgãos. grupos de pacientes ou
mesmo em pacientes individuais (fig. 1). Existem duas aplicações principais desse escore SOFA: 1.
Melhorar nossa compreensão da história natural da disfunção / falha de órgãos e a inter-relação entre
o fracasso dos vários órgãos.

Isso poderia ser usado para caracterizar os pacientes na entrada (e até mesmo servir dentro dos
critérios de entrada) ou para avaliar os efeitos do tratamento. É importante perceber que o escore
SOFA é projetado para não predizer o desfecho, mas descrever uma sequência de complicações em
pacientes graves. Embora qualquer avaliação de morbidade deva estar relacionada à mortalidade em
algum grau, o SOFA não é projetado apenas para descrever disfunção / insuficiência de órgãos de
acordo com a mortalidade. Assim, o escore SOFA não compete com a gravidade existente.

ESCALA DE GLASGOW

A escala de coma de Glasgow é uma escala neurológica que registra o nível de consciência de uma
pessoa, para avaliação inicial e contínua após um traumatismo craniano.
BALANÇO HÍDRICO

O balanço hídrico representa toda a função de monitorar todos os tipos de líquidos administrados e
eliminados pelo doente durante um determinado período.

O que pode ser considerado como balanço positivo?

Dietas por SNG, SNE, ostomias, ingestão de água, sucos, chás, sopas, terapia medicamentosa de soros,
medicações com diluição, drogas vasoativas, drogas sedativas em soro, sangue, plasma, NPP / NPT.

O que se pode se considerar como balanço negativo?

Eliminações vesicais ou intestinais presentes de forma liquida e semilíquida, vômitos, drenagens,


secreções, sangramentos, sudorese, linfa.

CHOQUE- quando pressão sistólica e diastólica se juntam ocorre hiperfusão tecidual acompanhada de
hipóxia.

SINTOMAS

*Pressão arterial média reduzida

*Taquicardia

*Taquipneia
*extremidades frias

*estado mental alterado

*oligúria

*acidose lática

TIPOS DE CHOQUE

1. Hipovolêmico
2. Cardiogênico
3. Séptico
4. Anafilático

5- NEUROGENICO

As causas de choque dependem do mau funcionamento das bases do tripé hemodinâmico:

1. Diminuição dos fluidos do corpo


2. Falha do coração
3. Problemas nos vasos sanguíneos

CHOQUE HIPOVÔLEMICO

É provocado pela perda de grandes volumes de lÍquido do corpo. Há uma queda importante da
pressão arterial causando falha no sistema circulatório.

CHOQUE CARDIOGÊNICO

Ocorre uma redução do débito cardíaco por falha do coração. Situações que podem causar o choque
cardiogênico: infarto agudo do miocárdio, arritmias cardíacas e choques elétricos.

CHOQUE SEPTICO (INFECÇÃO)

É uma condição grave causada por um caso de septicemia, ou seja, infecção. Ocorre uma dilatação
anormal dos vasos sanguíneos causadas por toxinas e o volume de sangue se torna insuficiente para
preencher o sistema circulatório dilatado.

CHOQUE VASCULAR OU NEUROGENICO

Quando o sistema nervoso é interrompido como acontece com lesões ou traumas na medula, o
controle do sistema circulatório é perdido.

CHOQUE ANAFILATICO
Choque anafilático é a consequência mais grave de uma reação alérgica. Nesta situação a histamina
liberada pelo corpo com o objetivo de combater a alergia provoca uma reação em cadeia que estimula
de forma exagerada o sistema imunológico e causando colapso do sistema cardiorrespiratório.

INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA

Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores de pao2 e ou da paco2
dentro dos limites da normalidade para determinada demanda metabólica. Pode ser aguda ou crônica
e é dividida em dois tipos HIPOXEMICA ou HIPERCAPNICA.

HIPOXEMICA – tipo I

Valores reduzidos de PAO² e valores normais ou reduzidos de PACO². Ventilação está mantida.

HIPERCAPNICA – TIPO II

Elevação dos níveis de gás carbônico por falência ventilatória. Pode se apresentar em pacientes com o
pulmão normal como em paciente com depressão do sistema nervoso central e nas doenças
neuromusculares.

 Insuficiência respiratória hipercapinica precisa de sedação de VM. Pq preserva a musculatura.


A não invasiva faz o paciente ter mais ar, porém usa muito da musculatura. Exceto a DPOC que
é não invasiva por 2 horas. Acima de 2 horas é arriscado.

PAM

Pressão arterial média

1PAS+2PAD

Ou seja, a pressão arterial media é ponderada de acordo com o tempo da sístole e da diástole. Sendo
assim a diástole tem 2 unidades de tempo e a sístole 1.

Por isso sendo a sístole 120 e a diástole 80 temos uma pressão média de 120+160/3=280/3= 93.

Valores normais:

Menor que 85 – hipotenso

VIAS AÉREAS ARTIFICIAIS

Pra que servem?

Levar o ar até os pulmões, substituindo a VA fisiológicas.


Garantir uma ventilação efetiva, com segurança.

Transpassar possíveis fatores de obstrução das VA.

INTERFACE NÃO INVASIVA

BOLSA VALVA MÁSCARA, também conhecida como AMBU.

Bolsa que gera volume de ar com fluxo livre. É dividido em três partes: mascara, bolsa de ar com
válvula e reservatório.

Como usar? Polegar e indicador formando um c por cima da mascara e os outros 3 dedos da mão
formando um e na superfície óssea da mandíbula. Proporcionar o fluxo respiratório com delicadeza.

Máscara para ambiente hospitalar é necessário cobrir nariz e boca no mínimo.

CANULA DE GUEDEL

Mantem a via livre para a passagem do ar. Utilizada para a língua do paciente não tapar a orofaringe.

Não pode ser utilizada em pacientes com reflexo de vomito.

Como saber o tamanho da cânula? Medir pela distância da comissura labial até o ângulo da mandíbula.
MASCARA LARÍNGEA

Quando usar? Quando não conseguir entubar ou ventilar as vias aéreas. Peso do paciente é necessário
para escolher o tamanho, e quantos ML vai ser insuflado. Dispensa o uso de laringoscópio ou
instrumentos especiais para sua inserção. Podem ser reutilizáveis ou descartáveis. É colocado depois
de uma indução anestésica para que os reflexos laríngeos sejam abolidos. Possui validade de 2 horas.

Escolha ML e a inspecione, certifique-se de que está esterilizada e em bom estado físico. Antes da
inserção desinfle totalmente o manguito da ML. Antes da inserção a mascara precisa ser lubrificada
dos dois lados com ênfase no lado posterior afim de facilitar seu deslizar, contra o palato e a curvatura
posterior da faringe. Evite excesso de lubrificante na face anterior o que poderia obstruir a ML ou
escorrer para a laringe desencadeando ou laringe espasmo. A Ml possui uma linha preta que serve
como referência. Essa linha representa a face posterior e vai sempre estar na direção do nariz do
paciente

CRICOTIREOIDOTOMIA

Cricotireoidotomia é uma incisão de emergência através da pele e da membrana cricotireóide para


garantir a via aérea do paciente durante certas situações de emergência. Pode ser realizada durante
sufocamentos ou quando o paciente não pode respirar por conta própria, como em traumas faciais. Na
Cricotireoidotomia, a incisão é feita na membrana cricotireóide entre a cartilagem tireoide e a
cartilagem cricóide. É muito pouco utilizada pois no hospital tem formar de se utilizar VA mas seguras.

INTUBAÇÃO OREO TRAQUEAL – IOT


Possui um CUFF que isola a via aérea do paciente, o ar ou qualquer outa coisa precisa entrar pelo tubo.

Possui aspiração subglótea

Precisa ser introduzida com a ajuda do laringoscópio.

a. Indicações Proteção das vias aéreas (pacientes com Glasgow ≤ 8). Hipoxemia refratária. Parada
cardiorrespiratória. Necessidade de assistência ventilatória prolongada ou controle da
ventilação pulmonar. Condição que pode cursar com obstrução de vias aéreas (anafilaxia,
infecções e queimadura de vias aéreas).
b. Deve ser introduzido ate 22cm
c. Avaliação do posicionamento do tubo orotraqueal. Verificar a posição do tubo, através de
ausculta bilateral do tórax, do epigástrio e da capnografia. Insuflar o balonete com cinco a dez
mililitros de ar. Fixar o tubo em posição. Radiografar para verificar se a posição do tubo se
encontra a mais de 2 cm da carina.

Seu tempo ideal de utilização é de 15 dias, porém é preciso avaliar o risco benefício.

INTUBAÇÃO NASOTRAQUEAL

Em paciente que cursam com lesão de medula e que não estejam em apneia damos a preferência a
intubação nasotraqueal.

VENTILAÇÃO INDEPENDENTE
Utilizada em paciente transplantados.

TRAQUEOSTOMIA

Existem dois tipos de traqueostomia a transcutânea e a cirúrgica. O procedimento mais simples é a


transcutânea que também é chamada de arrombamento, e a mais complexa é a cirúrgica.

O que define qual procedimento será feito, é a condição clínica do paciente. A cirúrgica exige centro
cirúrgico enquanto a percutânea é realizada no quarto do paciente.

É a única condição que pode ser permanente.

TIPOS: PORTEX – com cuff e sem fonação- colocado na fase mais aguda pra adaptação. Material de
plástico sem ação cicatrizante.

XILEY – com cuff e com fonação – é colocado quando o paciente passa a ter indicação para
fonar. Material de plástico sem ação cicatrizante.

TRACOI- material aramado indicado para pacientes obesos.

METALICA – sem cuff e com fonação – fase crônica – material metálico.

PROTEÇÃO DAS VIAS AEREAS ARTIFICIAIS

 Balonete do cuff tem que estar 25 cm de mercúrio. Pressões acima de 30 fazem lesões na
traqueia e menos de 20 podem levar a bronco aspiração.
 Enfisema subcutânea- bolhas de ar sobre a pele, acontece no falso trajeto da traqueostomia
 Traqueomalácea- é uma condição caracterizada por flacidez da cartilagem de suporte da
traqueia que leva a colapso traqueal especialmente quando um aumento do volume
respiratório é exigido. Pode ter etiologia em diversas malformações congênitas, nas quais
estão inclusos defeitos cardiovasculares, retardo do desenvolvimento, anomalias no esôfago e
refluxo gastroesofágico; pode também ser resultado de processos difusos ou alterações
localizadas, como anéis vasculares, artéria inominada anômala, atrésia esofagiana e fístula
traque esofágica. Nos casos de Traqueomalácea adquirida, esta pode ser consequente de
efeitos compressivos de tubos endotraqueais ou de traqueostomia, trauma torácico,
traqueobronquite crônica e processos inflamatórios. Já foram observados também casos
idiopáticos.
 Aspiração subglótea
 FIXADOR TOT
 FIXADOR TQT

EXAMES LABORATORIAIS

FUNÇÃO RENAL

UREIA E CREATININA

CREATININA- subproduto muscular

Valores normais = H: 0,7 – 1,2 mg/dl M:0,5-1,1 mg/dl

Alta ingestão de carne, rabdomiólise (fadiga excessiva da musculatura periférica), volume de massa
muscular e idade muscular alteram esses valores.

Urina enegrecida

Pouca musculatura, o corpo não absorve toda proteína e produz muito excremento metabólico.

Em um individuo jovem e sadio, níveis normais de creatinina indica alta filtração glomerular, ou seja,
TFG NORMAL, mas no idoso pode significar redução de até 50% da TFG pois apresentam reduzida
massa muscular que também vale pra ureia.

UREIA

É um produto nitrogenado. É um combinado de substâncias como nitrogênio, carbono, hidrogênio e


oxigênio.

Valores de normalidade: H e M: 20-40 mg/dl

As mesmas coisas da creatinina + infecção renal ou alteração da atividade renal.

Se CREATININA + = disfunção muscular metabólica

Se CREATININA + UREIA = disfunção muscular e alteração da função renal.

POTÁSSIO K+

VALORES: H e M: 3,5-5,5 meq/L

HIPOCALEMIA = Diminuição dos níveis De potássio

CAUSAS: iatrogênia

Vômitos recorrentes

Diarreia

Alcalose metabólica
Diuréticos

SINTOMAS: FRAQUEZA

FADIGA

INTOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO

PALPITAÇÕES

DISPNEIAS

CONSTIPAÇÃO

DISTENÇÃO ABDOMINAL

HIPERCALEMIA: K+ > 5,5

SINTOMAS: fraqueza muscular, parestesia de membros inferiores e superiores, parestesia perioral,


manifestações cardiovasculares, alterações do ECG: alargamento PR, e QRS , ausência de P ( K+ > 6,0
MEQ/L)

CAUSAS: IRA, IRC, rabdomiólise, drogas redentoras de K e acidose metabólica

SODIO NA+

H e M = 135 – 145

HIPONATRIA = excesso de água no organismo.

Hipovolemia, ICC e cirrose hepática.

HIPERNATREMIA

Falta de Água no organismo

Lactantes, idosos e pacientes graves e enfermos por lesões cutâneas.

HEMOGRAMA

> ERITRÓCITOS – serie vermelha

> LEUCÓCITOS- serie branca

> PLAQUETAS- serie plaquetária

ERITOGRAMA

 HEMOGLOBINA – peso da célula no vaso - H = 13,0-18,0 / M 12,0-16,04


 HEMATÓCRITO- concentração da hemoglobina no vaso - % H 40 -54 % /M =36-47 %
Correlação clínica = hematócrito normal e hemoglobina baixa acontece na anemia falciforme.

MARCADORES INFLAMATÓRIOS

LEUCOGRAMA

Leucócitos entre 4.000 a 11.000

Desvio a esquerda – (aparecimento no sangue de substâncias granulociticas) segmentados, bastões,


metamelócitos e mielocitos = uma ou várias em pequenas quantidades indica processo inflamatório
grave que destrói as células e seu conteúdo aparece no sangue. Um processo inflamatório comum
aparece apenas neutrófilos e leucócitos. Esses marcadores são comuns em pessoas com doenças
reumatológicas.

PLAQUETOGRAMA

H/M: 140.000 – 500.000

PLAQUETOPENIA

Diminuição do número de plaquetas.

Leucemia, corticoide, anticoagulantes.

PLAQUETOSE

Aumento de plaquetas no sangue.

É comum pacientes com anemia fazerem tromboembolismo pulmonar. As células do sangue estão em
menor número e são substituídas por plaquetas ocorrendo o que chamamos de tamponamento.

COAGULAÇÃO: camada adesiva que ajuda a fechar uma ferida.

TAMPONAMENTO: sobreposição de plaquetas para evitar sangramento por agregação plaquetária


(mais interna)

- O anticoagulante destrói a capacidade adesiva da célula porem mantem a sua estrutura.

- Antiagregantes diminui a quantidade de plaquetas destruindo a célula.

- O corticoide causa distribuição celular e faz com que novas células não consigam surgir, podendo
levar a plaquetopenia.

PROTEINA C REATIVA

0,3 ML / DL ou 3mg/ L

Proteína produzida no fígado cuja concentração sanguínea se eleva radicalmente quando há um


processo infeccioso em curso. Como infecções neoplásicas, doenças reumáticas, ou traumatismos.
Qual o exame que define o uso de antibiótico?

PCR

GASOMETRIA ARTERIAL

PH- potencial de hidrogênio no sangue (ácido, neutro ou alcalino) = 7,35 – 7,45

PAO²- pressão arterial do oxigênio. = 80 -100mmHg

PCO² - pressão arterial do gás carbônico. = 35mmHg / 45mmHg

Hco³ - bicarbonato (renal) – 22-26 meq/L

BE – excesso de base, substância nem ácida nem alcalina. -2-+2

Lactato – ácido lático, (indicador de fadiga)

SAO²- saturação arterial de oxigênio. =>95%

PH é inversamente proporcional ao paco2, diretamente proporcional ao bicarbonato.

Ph <7,35 é um ACIDOSE, se o paco2 + temos uma acidose respiratória. Se o bic está baixo temos uma
acidose metabólica. E podemos ter uma acidose mista com os dois valores alterados.

Ph>7,45 é uma ALCALOSE, se o pco2 – temos uma alcalose respiratória, se o bic+ temos uma alcalose
metabólica podendo também vir a ter um distúrbio misto.

Podendo haver uma alcalose ou acidose mista, respiratória ou metabólica sem alteração do PH.

Para se observar: ureia, creatinina, sódio, potássio, hemoglobina, leucócitos e PCR

AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO PACIENTE CRÍTICO

ABORDAGEM BÁSICA

COOPERAÇÃO
5Q

 FORÇA MUSCULAR PERIFÉRICA


MRC

 CONTROLE POSTURAL
BERG

 FUNÇÃO

SEDATIVOS
MIDAZOLAN
Sedativo que rebaixa o nível de consciência.

FENTANIL
Analgésico forte que em altas doses vira sedativo.

PROPOFOL
Sedativos, mas leve que o Midazolan.

PRECEDEX
Sedativo que não faz a pressão cair e o paciente respira sozinho.

 Paciente que usa Midazolan não respira sozinho, precisa ser entubado ele age no SNC.
 É comum se misturar fentanil e Midazolan pois um é sedativo e outro é analgésico.
 Fentanil abaixa drasticamente a pressão arterial.
 Propofol gera amnésia e baixa a pressão mais do que o Midazolan e precisa de doses mais
fortes para efeito sedativo.
 Precedex é chamado de droga de desmame pois quando você quer tirar o paciente do VM e
ele é agressivo nós utilizamos esse medicamento. Sedativo que mantém o centro respiratório
funcionando.

AVALIAÇÃO FUNCIONAL
Paciente está sedado, comatoso ou lucido?
SEDADO – indução por medicamento utilizamos a escala RASS.
COMATOSO – desligamento do SNC como resposta do próprio organismos. GLASGOW
LUCIDO – avaliação descritiva.

- Alterações estruturais.
- Rigidez articular
- Sinais flogísticos

RASS
*De +3 até o -2 podemos avaliar o paciente.
* -3, -4, -5 não apresenta nível de consciência para avaliação
*estimulo de dor: 1° reflexo glabelar
2° esfregaço esternal
3° torção mamilar

São avaliados nessa escala pacientes sedados ou até 48 horas após o fim da medicação.

A VOZ: -1, -2, -3


A DOR: -4
A NADA: -5

Pacientes com RASS -4 recebem fisioterapia motora passiva.

GLASGOW- paciente comatoso


Pontuação mínima 3 e máxima 15
Paciente é avaliado acima de 8

5Q- ESCALA DE COOPERAÇÃO

1- Abra e feche os olhos


2- Olhe pra mim
3- Abra a boca e ponha a língua pra fora
4- Faça sinal de sim e não com a cabeça
5- Vou contar até cinco e você irá franzir as sobrancelhas (ou uma careta)

0= SEM COOPERAÇÃO

<3 = NÃO OOPERATIVO OU POUCO COOPERATIVO

¾ = PROXIM0 DA PLENA COOPERAÇÃO

5= PLENA COOPERACÃO

Teste que mostra o nível de cooperação do paciente, sem se prender aos motivos. A avaliação ocorre no 3,4
e 5. As solicitações são de ordem crescente de dificuldade sendo contabilizadas em ordem e até a última
tarefa que o doente realizou.

FORÇA MUSCULAR

MRC 0 até 60 com 6 segmentos bilaterais

MMSS

Abdução de ombro

Flexão de cotovelo

Extensão de punho
MMII

Flexão de quadril

Extensão de joelho

Dorsiflexão do tornozelo

60 pontos – força normal

>60 <=48 diminuição de força, fraqueza muscular de origem mecânica, muscular (miopatia)

>48<36polineuropatia (com natureza diversa e não SÓ muscular)

0 = NENHUMA CONTRAÇÃO VISÍVEL

1 = CONTTRAÇÃO VISÍVEL SEM MOVIMENTAÇÃO DO SEGMENTO

2 = MOVIMENTO ATIVO COM ELIMINAÇÃO DA GRAVIDADE

3 = MOVIMENTO ATIVO COMTRA A GRAVIDADE

4 = MOVIMENTO ATIVO CONTRA GRAVIDADE + RESISTÊNCIA LEVE

5 = FORÇA NORMAL (venci resistência de moderada a forte)

FISIOTERAPIA MOTORA PASSIVA É FEITA em DIAGONAL COMEÇANDO COM FLEXÃO DE QUADRIL COM O PÉ
NEUTRO, EXTENÇÃO DE JOELHO E DORSIFLEXÃO DO PÉ, QUANTAS VEZES? DE 4 A 6 MINUTOS SEM PARAR
COM MOVIMENTOS CICLICOS. No membro inferior se imita o ato de cruzar as pernas.

No membro superior se trabalho os movimentos com punho neutro e movimentos diagonais cíclicos. Flexão
de cotovelo e antes de terminar a flexão de cotovelo começar abdução do ombro e extensão do punho
terminando o movimento no ombro contralateral.

TESTE DE DELORME

O teste de uma repetição máxima (1RM) ou teste de 1RM, em musculação, refere-se à quantidade de peso
deslocado, em um determinado exercício de musculação, que resulta no movimento completo executado de
forma correta, sem a capacidade de realizar o segundo movimento e constitui uma forma eficiente para avaliar a
força muscular [2][3][4]. O 1RM pode ser usado para determinar uma força máxima individual e é o método
utilizado para determinar os vencedores em eventos como os de levantamento de peso básico e halterofilismo. O
teste também pode ser utilizado como um limite superior, a fim de determinar a carga (intensidade) desejada
para se realizar um exercício (como uma percentagem do 1RM).

BERG BALANCE SCORE (controle postural)

Escala com 12 comandos, onde cada tem uma pontuação variando de 0 a 4, com o objetivo de avaliar o controle
postural (equilíbrio) do paciente.
Com o paciente crítico é utilizado apenas os 3 primeiros itens da avaliação, que representa o objetivo
fisioterapêutico!

BERG 1 – SENTADO PARA DE PÉ

4 – Capaz de ficar de pé, sem usar as mãos e estabilizar de forma independente.

3- Capaz de ficar de pé, independente usando as mãos.

2- Capaz de ficar de pé, usando as mãos depois de várias tentativas.

1- Necessidade de ajuda mínima para ficar de pé ou se estabilizar.

0- Necessidade moderada ou máxima ajuda para se levantar.

BERG II – DE PÉ SEM APOIO

4 – Capaz de ficar, com segurança por dois minutos ou mais.

3- Capaz de ficar 2 minutos, com supervisão.

2- Capaz de sentar-se 30 segundos sem suporte.

1- Necessidade de várias tentativas para ficar 30 segundos sem suporte.

0- Incapaz de ficar 30 segundos sem suporte.

BERG III- SENTADO, SEM AUXÍLIO, COM OS PÉS APOIADOS NO CHÃO OU EM UMA BANQUETA

4- Capaz de sentar-se com segurança por 2 minutos

3 – Capaz de se sentar-se por 2 minutos sem supervisão

2- Capaz de sentar-se por 30 segundos

1- Capaz de senta-se por 10 segundos

0- Incapaz de sentar-se 10 segundos sem apoio.

O FISIOTERAPEUTA É RESPONSÁVEL PELA AVALIAÇÃO, CONDUTA E EVOLUÇÃO CINETICO FUNCIONAL DO


PACIENTE. DIZ QUANDO EXISTE OU NÃO NECESSIDADE DE SUA INTERVENÇÃO, E QUAL DEVE SER ELA.
RESPONSÁVEL, ASSIM COMO OS DEMAIS, PELA VENTILAÇÃO MECANICA DO PACIENTE CRÍTICO, SEJA ELA NÃO
INVASIVA, OU INVASIVA. SOLICITA PARECERES DE OUTRAS ESPECIALIDADES DA FISIOTERAPIA. ACORDA, JUNTO
COM A ESQUIPE INTENSIVA, EXAMES COMPLEMENTARES QUE AUXILIEM SUA CONDUTA.

EXIGE INTERDISCIPLINARIDADE QUE É UMA TROCA DE CONHECIMENTO ENTRE AS ÁREAS E SEUS PROFISSIONAIS,
CAUSANDO MODIFICAÇÕES OU ENRIQUECIMENTO NA ESTRUTURA CONCEITUAL DAS ESPECIALIDADES
ENVOLVIDAS
MEDIDADE DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL

18 questões com pontuação de 1 0 7

Maior score 126 e menor 18

VENTILAÇÃO MECÂNICA

PARÂMETROS VENTILATÓRIOS

OXIGENAÇÃO

FIO ² - fração inspirada (porcentagem de ar inspirado pelo paciente)

SAO² - saturação arterial e o² (porcentagem de hemoglobina difundidas ligadas ao o²)

PAO² - pressão arterial de o²

evitar hiperóxia (toxicidade pelo o²) - PAO² > 120 mmHg

36 horas expirando 100 % de o² causa morte cerebral.

O ideal da saturação é que esteja em >90% SAO²

PEEP – pressão positiva expiratória final.

 Não temos controle sobre volume residual.


PEEP FISIOLÓGICA- impede o colabamento alveolar - 5 milímetros de água.

PEEP > 12 tem repercussões hemodinâmicas, positivas e negativas. FAZ RECRUTAMENTO


ALVEOLAR.

PEEP > 8 nenhum paciente usa PEEP em VM abaixo de 8. Nesse valor melhora a oxigenação.
Exceto no desmame onde a PEEP vai voltando aos valores fisiológicos.

EFEITOS DELETÉRIOS

EFEITOS HEMODINÂMICOS

DIMINUIÇÃO DE DC

Redução de pré carga

+ pressão pleural e – do retorno venosos

Compressão da veia cava

diminuição de sangue nos átrios -

diminuição da HAS.

Pulmões – barotrauma

AUTO PEEP -Sobreposição de ar sobre os pulmões, aprisionamento aéreo.

Causa: aumento do VC, aumento da FC, e diminuição do tempo expiratório, colapso dinâmico das
vias aéreas.

Pneumonia associada a VM.

TROCA GASOSA – pode aumentar o espaço morto por compressão de capilar

SHUNT – redirecionamento de fluxo de sangue para áreas doentes.

VOLUME CORRENTE- quantidade de ar expirado e inspirado em cada incursão respiratório normal.

Rotina = 6 a 8 ml \ kg de peso (ideal) ou seja, 1, 70 de altura em média tem seu peso ideal em 70 KG,
então 70 x 8 = 560 ml de ar.

SARA- entre a 4 a 6 ml (kg de peso)

DPOC – entre 5 a 8 ml (kg de peso)

VEM-TILAÇÃO PROTETORA– é com valores abaixo do normal, para proteção das vias aéreas.

VOLUTRAUMA- grandes volumes de ar.


RELAÇÃO I:E

INS X EX²

As seguintes variáveis interferem: fluxo inspiratório

Volume corrente

Tempo inspiratório

Padrão de fluxo inspiratório

Usar relação I:E de 1:2 até 1:3. (Ventilação espontânea –1:1,5 –1:2)

I:E invertida pode causar auto PEEP. O mais seguro é 1:1 FR: 12 A 16 IRPM

FR + = alcalose e auto PEEP.

FR - = acidose.

I:E invertida

Usar relação I:E 1:1 ou 2:1 com cuidado! A relação I:E invertida deve ser usada na SDRA grave, após otimizar
VC,PEEP e FiO2.

A relação I:E invertida pode: • Melhorar o PO2 • Provocar o aparecimento de auto-PEEP • Interferir no
retorno venoso –Causar instabilidade hemodinâmica

SEMSIBILIDADE

Utilizada nas modalidades básicas.

Esforço do paciente para deflagrar o ventilador;

Pode ser a Pressão ou Fluxo;

IRpA= insuficiência respiratória aguda.

OBJETIVOS DA VM

Objetivos fisiológicos

1. Manter ou permitir a manipulação da troca gasosa pulmonar: -Ventilação alveolar (avaliação através
da PaCO² e pH); -Oxigenação arterial (avaliação através da PaO², SaO² e CaO²).

2. Aumentar o volume pulmonar: -Insuflação pulmonar no final da inspiração; -Capacidade residual


funcional (CRF).

3. Reduzir ou permitir a manipulação do trabalho respiratório: -Diminuindo a sobrecarga dos músculos


respiratórios

Objetivos clínicos –
Reverter a hipoxemia

-Reverter a acidose respiratória aguda

-Diminuir o desconforto respiratório

-Prevenir ou reverter a atelectasia

-Reverter a fadiga dos músculos respiratórios

-Permitir a sedação e/ou o bloqueio neuromuscular

-Diminuir o consumo sistêmico ou miocárdico de oxigênio

-Diminuir a pressão intracraniana

-Estabilizar a parede torácica

CICLO VENTILATÓRIO 

Fase 1 - Início da inspiração – “disparo” Ventilador = FR / Paciente = sensibilidade

 Fase 2 -Inspiração – fornecimento de Vt pelo ventilador

 Fase 3 -Transição da inspiração para expiração – “ciclagem”

 Fase 4 -Expiração – abertura da válvula de exalação

 Fase 5 – Novo Ciclo

MODOS BÁSICOS DE VMI

Quanto a Participação do Paciente

Controlada → nenhuma participação do paciente. Nesta modalidade é recomendável o paciente estar


sedado e/ou curarizado.

Assisto / Controlada → o paciente já tem uma participação no início da fase inspiratória determinando
quando iniciar através de um ligeiro esforço inspiratório.

Espontânea / assistida → o paciente participa durante toda a fase inspiratória, tendo total controle
sobre FR, Volume e Fluxo

VENTILAÇÃO POR VOLUME CONTROLADO VCV ↓

assegura que o paciente receba um determinado volume corrente (VC) pré-programado de acordo
com um fluxo e tempo inspiratórios pré-programados. VOLUME –PEEP -RELAÇÃO I:E -FLUXO
Parâmetros Modificáveis

Vt = Volume tidal(VOLUME CORRENTE)

FR = FREQUENCIA RESPIRATÓRIA

PEEP = PRESSÃO POSITIVA EXPIRATÓRIA FINAL 

FiO2 = FRAÇÃO INSPIRADA DE O2

TI = TEMPO INSPIRATÓRIO

Tpausa = TEMPO DE PAUSA

TsubidaINS = TEMPO DE SUBIDA INSPIRATÓRIO

DISPARO: TEMPO, PRESSÃO E FLUXO

LIMITE: SERÁ POR VOLUME OU FLUXO ( LIMITE É QUANDO O VENTILADOR PARA DE DE MANDAR O AR
PARA O PACIENTE DE ACORDO COM O PROGRAMADO)

CICLAGEM: SERÁ POR VOLUME OU TEMPO. MUDANÇA DA INSP. PARA A EXP.

INFLEXÃO NA CURVA DE DISPARO MOSTRA QUE O PACIENTE ESTÁ RESPIRANDO SOZINHO.

O VOLUME EXPIRATÓRIO É SEMPRE UTILIZADO PARA CALCULOS.

QUANDO O DISPARO TEM UMA PONTINHA ROSA SIGUINIFICA QUE FOI REALIZADO PELO PACIENTE
(FLUXO)

PRESSÃO DE PICO = PEEP + PRESSÃO EXPIRATÓRIA

PCV- ventilação por pressão controlada

*depende da complacência do paciente.

VANTAGENS:

Limita o risco de barotrauma

Recruta alvéolos colapsados

Controle da PIP e da pressão alveolar.

DESVANTAGENS:

O volume corrente varia de acordo com a complacência pulmonar

Com aumento do inspiratório pode necessitar de maior sedação

Maior probabilidade de alteração dos gases artérias.


Complacência reduzida = doenças restritivas

Complacência aumentada = doenças obstrutivas

No modo VCV se controla o volume, mas a pressão é livre. Quanto menor a complacência menor
pressão.

P.E + PEEP = pressão de pico

Pressão de pico maior que 25 é perigoso

Pressão de pico maior que 35 aumento o risco de AVE

PARAMETROS MODIFICAVEIS

Volume corrente

Fr

PEEP

FIO²

TI= tempo inspiratório

TPAUSA- tempo de pausa

TSUBIDAINS- tempo de subida inspiratório.

DISPARO = tempo, fluxo.

LIMITE = será pela pressão.

CICLAGEM = será por tempo.

MODO ESPONTÂNEO

PSV - ventilação por suporte de pressão

Paciente acorda com RASS acima de -2, colaborando e responsiva no 5q, é um teste para o desmame.

PARAMETROS MODIFICAVEIS

PS- pressão de suporte

PEEP -

FIO²
DESCONTINUIDADE DA VM

ESTUBAÇÃO: entre 28 e 48 horas / desmame acima de 48 horas.

Índice de Tobin – IRRS – índice de respiração rápida e superficial, relação entre FR e VC

EXEMPLO: 16 FR / VC 386 ml que será convertido para 0,386 = 41 rpm/1

Valores maiores que 105 indicam falha no desmame.

Para ocorrer a extubação a PEEP precisa estar no valor fisiológico.

Exemplo 2 : fc = 35 , vc = 219 ml ou 0,219 litros

Fc/ vc = 35/219 = 159 rmp/litros = falha no desmame. Não extubar.

Complacência estática – o ventilador já da a complacência estática. Mas a formula é:

Complacência estática = pressão de pausa ( de platô) – PEEP/ volume corrente

VALOR HABITUAL: de 50 a 80

Pressão de pausa = é dado pelo ventilador

Exemplo; pressão de pausa (platô) – PEEP = 8,6

8,6/ VOLUMECORRENTE 500 ML=58 de complacência.

Qual a pressão de pausa?

VC / P PAUSA- PEEP = 500/X-8=58

X-8=8,6

X= 16,6

COMPLACENCIA DINAMICA

Fisiológico é próximo a 58.

Todos os dados estão no ventilador.

Complacência dinâmica = VC/ P PICO- PEEP

500/20-8 = 500/12= 41, é a complacência dinâmica.

DESMAME

Transição da ventilação artificial para a espontânea. Inclui a cessação da VM e a extubação. Exceto


aqueles ventilados por menos de 24 horas.

Decanulação- retirada da via área artificial em pacientes traqueostomizados


DESMAME SIMPLES: extubado no primeiro dia de tentativa da retirado da VM.

DESMAME DIFICIL: Paciente extubado ate 7 dias da primeira tentativa da retirada da VM.

DESMAME PROLONGADO: requer mais de 7 dias para ser extubado a partir da primeira tentativa.

Paciente precisa estar com uma PEEP de 5 e precisa fazer o disparo sozinho. RASS precisa estar acima
de -2 e o PH acima de 7,30

Balanço hídrico – cálculo feito pela enfermagem de tudo que entra e sai do paciente.

TESTE DE RESPIRAÇÃO RÁPIDA E ESPONTANEA – 30 MINUTOS OU 2 HORAS.

Tenho que oxigenar o paciente ate 40% ou até 0,4 buscando uma saturação acima de 90%.

Pode ser realizado no ventilador em PSV até até 7 cm h2o e PEEP de 5. Ou posso fazer no tubo t ou
CPAP.

A partir do momento que o paciente realiza o primeiro teste de respiração espontânea já pode ser
realizado o desmame.

Só se tem certeza do sucesso do desmame após 48 horas.

Qualquer intolerância feita pelo paciente após o desmame faz ele voltar para o ventilador.

CRITÉRIOS DE FRACASSO NO TRE

A avaliação contínua e próxima

- sinais de intolerância

- mecanismo de falência respiratória.

Se boa tolerância sucesso no TRE.

- deverá ser avaliado quanto a extubação

- monitorizados pelo período de 48 horas na UTI.

SE AUTONOMIA VENTILATORIA APOIS 48 HORAS – SUCESSO

SE NESTE PERIÓDO RETORNAR A VM – INSUCESSO.

PARAMETROS:

PARAMETROS SINAIS DE INTOLERANCIA AO TESTE

FR  35 COM ( OU > 50 %)
SATURAÇÃO < 90 %

FC  140 bpm, arritmias

PAS  180 mmHg ou < 90 mmHg

Sinais e sintomas Agitação, sudorese, alteração do nível de


consciência, dispneia e esforço respiratório.
o paciente esta pronto
para iniciar o
desmame?

pré desmame:
reversão do processo de IRpA
estabilidade hemodinamica
estabilidade neurológica ( glasgow >8 )
sem farmacos sedativos e vasoativos
sem programação cirurgica
sem disturbio eletrolitico grave
PAO²> 60 com FIO² <0,4 e PEEP =pa5
PAO²/ FIO2 > 200
PIMAX< 25

sim
teste de autonomia ventilatória

monitorar por 30mnts / 2 horas


fr <30, saO2 > 90,FC < 120, FVT <105
SEM: agitação sudorese, diminuição do nível de consciencia, respiração
paradoxal e instabildade hemodinamica

SIM NÃO

REPOUSO EM VM POR
24 HORAS, correção de
EXTUBAÇÃO disturbios clinicos, fisio
respiratória

desmame gradual PSV


P/F < 30 e vt> 5 ml
ꜜPSV 2/2
MANTENDO F/VT
<106

SIM = EXTUBAÇÃO
PSV= 7 e PEEP = OU < 5 monitorar por 30mnts / 2 horas
fr <30, saO2 > 90,FC < 120, FVT <105
SEM: agitação sudorese, diminuição do nível de consciencia, respiração paradoxal e
instabildade hemodinamica
NÃO

DESMAME DIFICIL
reabilitação pulmonar
treinamento muscular
novas estratégias

REDUÇÃOO DO PODER PREDITIVO

Pacientes ventilados por mais de 8 dias.

Pacientes idosos

Pacientes portadores de DPOC

Ajustes do suporte ventilatório

TESTE DE RESPIRAÇÃP ESPONTANEA

TUBO T vs CPAP

TUBO T

Mais rigoroso: mais especifico menos sensível.

PSV

Menos rigoroso, mais sensível e menos especifico.

DESMAME AVALIAÇÃO DIÁRIA

 PAO2/ FIO2 > 200


 PEEP < OU = 5 cm H2O
 Reflexo de tosse preservado
 FR/ VC < OU =105 EM T OU PSV = 7 cm H2O
 Ausência de sedativos e vasopressores na infusão. ]
TRE

AVALIAÇÃO DA EXTUBAÇÃO
CAPACIDADE P/
INTERRUPÇÃO
não tão precoce que
aumente a chance
de reintubação e
não tão tardio que ALTA

aumente as chances
de complicação pela
VM
ESTABILIDADA REINTUBAÇÃO
CLINICA

TTO DS
FSLENCIA
RESPIRATÓRIA
ADMISSÃO

FATORES CONDIÇÃO PARA O DESMAME

Evento que motivou a VM Revertido ou controlado


Troca gasosa PAO2 > 60 mmHg c/ FIO2 < 0,40 , PEEP < 5 a 8
cmH20
Avaliação hemodinâmica Boa perfusão tecidual, sem vasopressores
( doses baixas e estáveis são toleráveis), sem ICO
ou arritmias c/ repercussão hemodinâmica.
Capacidade de iniciar esforço inspiratório sim
Nível de consciência Desperta ao estimulo sonoro, sem agitação
psicomotora
Tosse Eficaz
Equilíbrio acido – básico PH > 7,30
Balanço hídrico Correção de sobrecarga hídrica
Eletrólitos séricos Valores normais de ( k, ca, mg, p )
Cirugia próxima não
Relação P/F = PaO2 / FIO2.

EXEMPLO: FIO2 = 50% E PAO2 = 150

Relação P/F = 150/0,5 = 300 (FISIOLÓGICO)

Normal > 400 mmHg

De 300 – 400 mmHg – Déficit de oxigenação.

Inferior a 300 mmHg – Insuficiência Respiratória.

Inferior a 200 mmHg – Insuficiência Respiratória, Grave.

VALORES:

PaO2 < 60 mmHg VALORES QUE INDICAM INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA

PaCO2 > 50 mmHg

CALCULAR TB A FIO2 IDEAL PARA O PACIENTE.

FIO2=

PAO2 IDEAL = 109 – ( IDADE * 0,4 )

EXEMPLO: IDADE 48.

PAO2 IDEAL= 109-( 48 X0,4)

109- 19.2 = 89,8 = >90

EXERCÍCIO

Se uma paciente está em VCV, com volume de 600 ml, PEEP de 10, pressão de pico de 29. Qual o valor
da pressão expiratória?

Resposta: devemos saber que a pressão de pico é o valor da PEEP + pressão expiratória. Logo a pressão
expiratória = 29= X+10

X = 19

Pressão expiratória ou de suporte = 19

Você também pode gostar