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CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE SYLVIO DE CAMARGO

Departamento de Cursos Operacionais – DCOp


Escola de Operações Especiais
Estágio de Qualificação Técnica Especial de Operações Especiais

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INSTRUÇÕES PARA O ALUNO DO E-QTEsp-OpEsp 2017

Prezado candidato ao E-QTEsp-OpEsp 2017, é com grata satisfação que, na qualidade de Encarregado
do Estágio de Qualificação Técnica Especial de Operações Especiais, dou as boas vindas em nome da Equipe
de Instrução.
Primeiramente, parabéns pela coragem de se candidatarem ao Estágio demonstrando que todos possu-
em a vontade para tentar se tornar mais um OPERADOR ESPECIAL da Marinha do Brasil, porém ainda exis-
tem muitos obstáculos a serem superados.
É essencial neste momento que todos acreditem em suas capacidades, permaneçam unidos e confiem
no profissionalismo da Equipe de Instrução.
Outro fator indispensável para que o candidato supere todos os rigores do Estágio é o orgulho em ser
um Aluno do E-QTEsp-OpEsp. Poucos têm a capacidade e a coragem para enfrentar os desafios que estão por
vir.
Tudo faremos para que seu objetivo de se tornar um OPERADOR ESPECIAL seja alcançado, porém
empenho e dedicação são fundamentais para o seu sucesso.
É dever da Equipe de Instrução selecionar, durante o Estágio, aqueles que realmente têm condições de
enfrentar os riscos e complexidades das Operações Especiais no combate real. Para isso, a Equipe de Instrução
sempre exigirá o máximo do aluno. Os rigores exigidos são indispensáveis para preservar a vida daqueles que
se formarem. Negligenciar a cobrança destes rigores pode se tornar uma questão de vida ou morte e uma irres-
ponsabilidade por nossa parte.
Apesar dos rigores exigidos, aproveitem ao máximo o Estágio. Vocês notarão sua nítida evolução co-
mo combatentes e na capacidade de realizarem feitos nunca antes imaginados.
Até o início do Estágio, a Equipe de Instrução está à disposição para sanar eventuais dúvidas referentes
à sua preparação. Esperamos que sua estada nesta OM e a formação em si transcorram da melhor forma possí-
vel.
Leiam com muita atenção todo o conteúdo deste guia. As informações aqui prestadas serão de funda-
mental importância no seu desempenho.
Desejamos sucesso a todos aqueles que estão se apresentando com determinação e dispostos a realmen-
te servir ao nosso Brasil sob as condições mais adversas, a qualquer hora, em qualquer lugar.
OPERAÇÕES ESPECIAIS!

DAVID TEIXEIRA ANTUNES


Capitão-de-Corveta (FN)
Encarregado do E-QTEsp-OpEsp 2017

david.teixeira@marinha.mil.br
Lotus Notes: ciasc-162

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MARINHA DO BRASIL

CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE SYLVIO DE CAMARGO

INSTRUÇÕES DO ALUNO

1. PROPÓSITO

Orientar os futuros alunos do Estágio de Qualificação Técnica Especial de Operações Especiais, atra-
vés de informações sobre as atividades escolares, administrativas e disciplinares.

2. O ESTÁGIO DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA ESPECIAL DE OPERAÇÕES ESPECIAIS

2.1 Objetivo do Estágio


Habilitar Cabos e Soldados Fuzileiros Navais para auxiliar os Comandos Anfíbios (ComAnf) no
planejamento e na execução de Operações Especiais de Fuzileiros Navais.

2.2 Aspectos Gerais


As atividades durante as instruções serão comuns aos Cabos e Soldados. Durante os planejamen-
tos, trabalhos de grupo e exercícios, os alunos serão distribuídos em funções, organizados por tarefas.

2.2.1 Estruturação
O Estágio será estruturado em uma fase completa, na qual os militares serão adaptados às Opera-
ções Especiais, bem como aprimorarão os conhecimentos recebidos por meio de atividades e exercícios práti-
cos.

2.2.2 Aferição do aproveitamento


Nas avaliações de aprendizagem considerar-se-á uma escala numérica de zero a dez, com aproximação
a milésimos ou emissão de conceito SATISFATÓRIO/ INSATISFATÓRIO, conforme o sumario de cada dis-
ciplina.
No cálculo das notas será adotado o seguinte critério para aproximações:
-quando o algarismo da quarta casa decimal for inferior a cinco, será abandonado; e
-quando o algarismo da quarta casa decimal for igual ou superior a cinco, considerar-se-á o milésimo
seguinte superior;
A aprendizagem dos alunos será aferida por prova e Observação de Desempenho (OD), conforme esta-
belecido no sumário de cada disciplina;
A nota final em cada disciplina será obtida de acordo com o previsto no sumário da disciplina, sendo
cinco a nota mínima para aprovação;
O aluno que não alcançar a nota mínima estabelecida em até duas disciplinas terá a oportunidade de se
submeter a uma prova de recuperação específica, desde que tenha obtido nota igual ou superior a três naquela
disciplina;
O aluno reprovado em uma disciplina durante o estágio ou em uma prova de recuperação, será repro-
vado por falta de aproveitamento, bem como o aluno que for julgado pelo Conselho de Ensino da OM, sem
atributos mínimos essenciais às atividades de Operações Especiais;

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Após cada prova escrita deverá ser programado um TA para a retificação da aprendizagem, a fim de
que sejam esclarecidos os pontos com maior incidência de erros, com carga horária prevista na disciplina;
Serão aplicadas provas escritas e práticas e observação de desempenho, que podem ser em forma de
trabalhos práticos ou exercício no terreno;
As provas práticas e observações de desempenho serão realizadas em forma de tarefas a serem execu-
tadas pelos alunos, atribuindo-se pontos correspondentes a cada etapa a ser realizada, sendo estes pontos con-
vertidos em notas.
Após a divulgação das notas das provas e observações de desempenho previstas para cada disciplina,
os alunos que se enquadrarem como deficientes por falta de aproveitamento, deverão ser submetidos a uma
intensiva recuperação por meio de estudos dirigidos e aplicações práticas que permitam o nivelamento e o per-
feito entendimento dos assuntos pertinentes aos assuntos deficientes da disciplina em questão. Tal procedi-
mento deverá preceder, sempre que possível, a aplicação da prova prevista para cada disciplina, quando a defi-
ciência de conhecimento/interesse por parte dos alunos for notória;
Devido às atividades de Operações Especiais envolverem alto grau de risco, ações descentralizadas,
improvisações, emprego de diferentes tipos de armas, explosivos, alta carga de pressão emocional e desgaste
físico e psicológico, será utilizado um processo de acompanhamento e avaliação individual, a fim de identifi-
car aqueles que não possuam atributos essenciais a essas atividades de Operações Especiais. Tal processo des-
tina-se, primordialmente, a salvaguardar a vida daqueles que não tenham aptidão para esse tipo de atividade,
servindo como prevenção de acidentes e segurança futura dos elementos de Operações Especiais e das missões
e meios a eles atribuídos;
Após cada prova escrita deverá ser programado um TA para a retificação da aprendizagem, a fim de
que sejam esclarecidos os pontos com maior incidência de erros, com carga horária prevista na disciplina;
A avaliação individual será expressa por meio de uma nota de Desempenho Individual Final (DIF), que
será composta pela média das avaliações atribuídas semanalmente pelo Encarregado do Estágio, assessorado
pelos demais instrutores;
Os seguintes atributos serão avaliados para a atribuição do DI:

- Persistência: capacidade para executar uma tarefa vencendo as dificuldades encontradas até
concluí-la. É a perseverança para alcançar um objetivo, apesar de obstáculos aparentemente
insuperáveis;

- Liderança: capacidade de influenciar pessoas no sentido de que ajam, voluntariamente, em prol


de um objetivo comum;

- Iniciativa: capacidade de agir face às situações inesperadas, sem depender de ordem ou decisão
superior;

- Espírito de Equipe: capacidade de trabalhar em prol de um grupo;

- Coragem: capacidade de controlar o medo e continuar desempenhando com eficiência a missão; e

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- Responsabilidade: capacidade de assumir e enfrentar as conseqüências de suas atitudes e


decisões.

Os critérios para a avaliação do Desempenho Individual estão previstos em Ordem Interna do CIASC;
As notas de DIF serão consideradas para aprovação e classificação final do aluno no Estágio. A média
mínima do DIF para aprovação do aluno será cinco;
A classificação final do aluno será resultante da Média Final do Estágio (MFE), obtida pela média
ponderada, conforme a seguinte fórmula:

MFE = S1 x (1) + S2 x (2) + DIF x (2)


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S1 = Somatório das notas das disciplinas abaixo discriminadas, com peso um:
- Aprestamento de Equipagem;
- Orientação e Topografia;
- Armamento, Tiro e Explosivo Básico;
- Comunicações Básicas; e
- Primeiros Socorros no Ambiente Tático Básico.
S2 = Somatório das notas das disciplinas abaixo discriminadas, com peso dois:
- Técnicas de Patrulha;
- Ações de Reconhecimento; e
- Ações de Comandos.

Será considerado aprovado no Estágio o aluno que:


1) Alcançar aprovação em cada uma das disciplinas;
2) Obtiver MFE igual ou superior a cinco;
3) Obtiver a frequência mínima exigida; e
4) Obtiver DIF igual ou superior a cinco.

3. PREPARAÇÃO DO MATERIAL

3.1 Uniformes
Os alunos deverão possuir no armário andaina com os seguintes uniformes: 5.5 (3ºD – EB, 7ºA –
FAB), 6.4 (3ºD – EB, 7ºA – FAB) e 6.6 (camuflado) completos, para as visitas do Estágio.
Além destes, para o decorrer das demais atividades, os uniformes recebem as denominações abai-
xo discriminadas (para tais uniformes, não será permitido o uso de brevês, distintivos e nomes, bem como o
uso de seus respectivos velcros):
- Alfa: TFM.
- Bravo: Calça camuflada e coturno.
- Charlie: Calça, gandola, chapéu de selva e coturno.
- Delta: Calça, gandola, coturno, chapéu de selva e equipamento.

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Figura 1

Serão fornecidos, pelo CIASC, mediante cautela, dois gorros de selva, a serem distribuídos ao fi-
nal da semana zero;
Não será permitida a utilização de velcro nos uniformes, à exceção dos bolsos;
Não é permitido o uso de alianças, anéis, cordões, pulseiras, etc. A princípio, somente o xerife de-
verá fazer uso de relógio, porém todos os alunos deverão possuir um em condições de ser usado de acordo
com orientação da Equipe de Instrução;
Os alunos deverão estar sempre portando plaqueta de identificação metálica, padronizada pelo tur-
no, em duas vias, com os seguintes dados gravados em letra de forma maiúscula: nome completo, número da
identidade, tipo sangüíneo e fator RH, além de informar na revista médica inicial se possuem ou não alergia a
algum medicamento. Esta plaqueta deverá ser portada no pescoço;
Todos os alunos deverão fazer uso do boot de selva sem ziper, exceto em atividades específicas,
mediante autorização do Encarregado. A amarração dos mesmos deverá ser padronizada pelo turno;
No bolso superior direito da gandola deverá conter um canivete preto (tipo Victorinox tamanho de
90mm), um apito preto (tipo Rocket) e no bolso superior esquerdo, uma lanterna velada (tipo Mini MagLite
AAA) peados com cadarço, com o comprimento que permita ao aluno empunhar o material com o braço es-
tendido;
É recomendável o reforço da costura dos botões dos camuflados e das costuras das calças que se-
rão utilizadas no período do Estágio.

3.2 Conjunto cinto – colete tático;

Será utilizado o colete tático modular Equinox (composto de 02 porta carregadores M-16, 01 porta
bússola e 01 porta carregador de pistola)
No cinto V.O. deverá conter uma faca tipo “MK-2” do lado esquerdo do corpo, sendo fixada à
perna do aluno através de cadarço de cor verde, um conjunto porta-cantil/cantil à direita/retaguarda do corpo,
um conjunto porta-cantil/cantil/caneco montado à esquerda/retaguarda do corpo, um porta-curativo à retaguar-
da do corpo e um coldre, quando fornecido, à direita do corpo e fixado à perna através de cadarço;
O cabo e a bainha da faca “MK-2” deverão ser protegidos com borracha de câmara de ar de bici-
cleta;
O caneco deverá ser protegido com saco plástico de boa espessura;

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Figura 2

No interior do porta-curativos deverá haver 01 pacote de ataduras, 02 pacotes de gaze, 01 anti-


séptico do tipo “Andolba”, ou similar, e um “Rehidrat”, ou similar. Este conjunto deve estar impermeabiliza-
do;
Deverão ser passadas tiras de borracha nos porta-carregadores e porta-cantis de forma a reforçar a
fixação no cinto (Fig. 2). No porta-curativo, serão passadas duas tiras de borracha verticais (Fig. 3); e

Figura 3

3.3 Mochila
O equipamento operativo a ser utilizado no Estágio será distribuído por ocasião da semana zero. A
mochila deverá conter o seguinte material:
(A) Saco de dormir ou rede de selva;
(B) Poncho;
(C) Conjunto Anorak;
(D) Lanterna à prova d’água;
- Sugere-se a marca MAGLITE ou FUN DIVE;
- Não deve estar velada e deve possuir pelo menos duas lentes coloridas;
- Deve estar ancorada na mochila com fiel simples ou duplo, de tal forma que permita ao
aluno com a mochila nas costas empunhá-la com seu braço esticado.
(E) Cantil extra;
- Ancorado na mochila de maneira idêntica à lanterna.
(F) Ração R2, a ser distribuída na semana zero;
(G) Conjunto marmita / porta-marmitas / talher;
- Deve conter sacos plásticos finos para proteger a marmita dos resíduos, em número su-
ficiente para 5 (cinco) dias de operações.
(H) Uniforme de muda;
- Composto por pelo menos uma unidade das seguintes peças do uniforme: gandola, cal-
ça, camisa, cinto verde, sunga e três pares de meias.

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(I) Roupas de frio;


- Conjunto de lã, composto por meias, calça, agasalho, luvas e capuz.
(J) Roupa civil;
- Composta de calça, camisa, calçado fechado, par de meias e cinto.
(K) Cabo solteiro;
- De cor verde, com 05 (cinco) metros de comprimento por 10 (dez) milímetros de espes-
sura. Poderá ser adquirido no curso, mediante cautela. Deverá ser aduchado com 23 vol-
tas; e
- Acondicionado no lado esquerdo externo da mochila, preso com borrachas de câmara de
ar (cadarço superior e inferior da mochila) e amarrado no cadarço central (Fig-4).

Figura 4
(L) 2 mosquetões com rosca;
(M) Kits Individuais;
- Os kits individuais devem ser cuidadosamente acondicionados em recipientes plásticos
do tipo “tupperware” ou similares (de rosca), identificados com o nome do kit, o núme-
ro do aluno e com seu conteúdo relacionado e exposto do lado de fora do recipiente
(Fig-5). Consta, no Apêndice “II” deste guia, um modelo de legenda de identificação pa-
ra Kits.

Figura 5

- Para o kit de higiene, desde que padronizado pelo turno, será permitida a utilização de
frasqueira;
- Deverão ser preparados sacos de plástico divididos em pequenos compartimentos para
acondicionamento do material bem como enchimentos nos potes para evitar ruídos (Fig.
6);

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Figura 6

- Na relação do conteúdo do Kit de Primeiros Socorros devem constar ainda a indicação e


a posologia de cada medicamento. Uma cruz vermelha deve estar exposta na tampa do
“tupperware”;
- Não está autorizada a automedicação. Medicamentos especiais e alergias devem ser co-
municados à coordenação do Estágio;
- O material mínimo que compõe os kits consta do Apêndice “I” - Composição dos Kits;
- Os kits individuais são os seguintes:
(a) Kit Limpeza de Armamento;
(b) Kit Limpeza de Armamento – pronto emprego;
(c) Kit Sobrevivência;
(d) Kit Primeiros Socorros;
(e) Kit Geral;
(f) Ghillie Suit (fornecido pelo CIASC);
(g) Kit Anotação; e
(h) Kit Higiene.
(N) Materiais Coletivos:
- Serão conduzidos pelo turno em sistema de rodízio entre os alunos, quando fornecidos.
- Os materiais coletivos são os seguintes.
i. Sistema de segurança de ARC;
ii. Kit Caixão de Areia; e
iii. Kit de Saúde.
- Os itens (i) e (ii) deverão ser divididos no menor número de potes possível e o material
que os compõem consta do Apêndice “I”. O recompletamento de material do “Kit Cai-
xão de Areia” será de responsabilidade do próprio turno.
(O) Gorro reserva
- Deverá ser conduzido, no interior da mochila, em local padronizado pelo turno, com a
mesma numeração do gorro fornecido pela equipe de instrução na semana zero.
- A mochila deverá ser impermeabilizada com, no mínimo, dois sacos. Estes podem ser
sacos plásticos de gelo, sacos de impermeabilização emborrachados, ou uma combina-
ção de ambos, desde que o turno esteja padronizado.

A distribuição dos kits pela mochila deverá ser a seguinte (Fig. 7):

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Figura 7

- No bolso inferior esquerdo ficarão os kits (a) e (e);


- No bolso inferior central deverão constar o anorak e o kit (g);
- No bolso inferior direito os kits (c) e (d);
- O item (f) ficará na parte superior da mochila;
- O item (b) no bolso médio esquerdo da mochila;
* O material descrito nos subitens (A), (C), (H), (I), (J), (M) e (N) deverá ser impermeabiliza-
do com dois sacos plásticos transparentes de boa espessura (preferencialmente o de número
20), fechados, com uma liga de borracha, de maneira invertida; e
** Uma relação impermeabilizada (escrita com caneta azul em esparadrapo branco tamanho
10cm x 10cm) com todo material coletivo, bem como equipamentos recebidos para execu-
ção de operações e material para destruição em emergência, deverá ser fixada no lado in-
terno da tampa da mochila de cada aluno.

3.4 Saco de lona V.O.


Serão fornecidos aos alunos, por ocasião da semana zero, mediante cautela, para transporte admi-
nistrativo de material durante as viagens; e
Deverá ser identificado de maneira padronizada com uma etiqueta plastificada contendo: Logotipo
do E-QTEsp-OpEsp, posto / graduação, número e nome completo do aluno (nome de guerra sublinhado), local
para preencher peso e volume do saco V.O. conforme modelo constante no Apêndice “II”.

3.5 Implementos
Serão fornecidos, mediante cautela, os seguintes materiais:
- Máscara de Mergulho;
- Snorkel; e
- Par de nadadeiras.

3.6 “Manta”
Por ocasião do início do Estágio, para a confecção de roupas de camuflagem, o CIASC fornecerá a
cada aluno o seguinte material:
- 02 metros de rede de arrastão com espaçamento entre malhas de 1 a 2cm (+/- 2m);
- 05 metros de juta, para fazer retalhos e fios;
- 04 metros de sisal;
- 01 metro de filó verde ou marrom;
- 05 frascos de tinta em pó para tingir sendo 3 frascos verdes, 1 marrom e 1 preto; e

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- 02 litros de cloro.

3.7 Lenço tático


Cada aluno deverá trazer um pedaço de lona/cordura, de dimensões 50cm x 70cm de cor verde, de
forma a colocar as partes móveis do armamento desmontado por ocasião de inspeções nos mesmos. Deve ser
padronizado pelo turno e constar na parte superior direita, o número do aluno conforme o modelo abaixo.

Figura 8

3.8 Numeração do material

Os seguintes materiais deverão ser identificados com o número do aluno, da seguinte forma:
(a) Números em tecido:
Deverão ser confeccionados com dois algarismos na cor branca sobre tecido resistente preto,
nas dimensões 8cm X 7cm:
- gorro de selva – 02, à frente e à retaguarda;
- cinto verde – 02, formando uma luva e localizados à frente/ direita e à retaguarda/ esquerda
do cinto do aluno;
- sunga – 01, à frente/ esquerda do aluno; e
- mochila – 01, na tampa da mochila.
(b) Números em esparadrapo:
Deverão ser confeccionados com dois algarismos, na cor preta sobre o esparadrapo e cortado
nas dimensões 5cm X 4cm:
- fuzil – 01 no interior do punho;
- snorkel – 01, em volta da parte superior; e
- nadadeiras – 02, na parte superior central.

3.9 Material didático

Para as instruções em sala de aula o aluno necessitará de:


- Caderno(s) de matérias ou fichário (encapado com adesivo preto, logotipo do E-QTEsp-
OpEsp e identificação do número do aluno);
- Jogo de esquadros, régua de 30 cm, transferidor e compasso;
- Jogo de canetas de retroprojetor, frasco com álcool e pano para limpeza;

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- Caneta “4 cores”, lápis ou lapiseira 0,5mm e borracha;


- Calculadora;
- Bloco de apontamentos pautado;
- Folhas de papel ofício ou A4 avulsas; e
- Pasta colecionadora, na cor preta (padronizada para o turno) identificada com número e
logotipo do E-QTEsp-OpEsp.
O material didático será guardado nos escaninhos da sala de aula, ao término das instruções.

3.10 Cerimonial
Por ocasião de alguns cerimoniais os alunos deverão desfazer por completo suas mochilas dis-
pondo seu material por sobre plástico preto de dimensões 1.20m x 0.8m (Fig 9);
O plástico preto deverá conter as legendas, constantes no Apêndice “II“ deste guia, fixadas por
meio de papel contact e na ordem sugerida no modelo abaixo:

Figura 9

- 01: ALUNO Nº YY
- 02: KIT DE HIGIENE
- 03: KIT DE LIMPEZA DE ARMAMENTO
- 04: KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
- 05: KIT DE ANOTAÇÃO
- 06: CONJUNTO MARMITA
- 07: KIT GERAL
- 08: KIT DE SOBREVIVÊNCIA
- 09: UNIFORME DE MUDA
- 10: PONCHO
- 11: ROUPA DE FRIO
- 12: ANORAK
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- 13: RAÇÃO R-2


- 14: SACO DE DORMIR
- 15: ROUPA CIVIL
- 16: FACÃO
Para uma melhor visualização da disposição do material por sobre o plástico preto, disponibiliza-
mos uma fotografia do dispositivo, de modo a facilitar o entendimento por parte do candidato (Fig. 10).

Figura 10

Importante salientar que os cerimoniais são parte integrante do conteúdo programático do Estágio
devendo o candidato providenciar todos os itens constantes neste guia do aluno.

4. PREPARAÇÃO DO CANDIDATO

4.1 Preparação física

Um bom condicionamento físico é fundamental, não somente para o êxito nos testes físicos, mas
particularmente para suportar esforços prolongados sob situações adversas durante o Estágio. Mantenha sua
preparação aeróbica e anaeróbica, pratique pista de cordas (inclusive armado e equipado), nade fardado com
armamento, treine a utilização de implementos e apnéia (1min30seg é um tempo considerado aceitável para se
iniciar o Estágio).
Os índices do Teste de Suficiência Física específicos para admissão no E-QTEsp-OpEsp, bem co-
mo o detalhamento da sua execução, serão os seguintes:

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INSTRUÇÕES PARA O ALUNO DO E-QTEsp-OpEsp 2017

PROVA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO


Correr 5.000m em até 25 minutos (calça e coturno).
Ao serem chamados para a realização da prova, os candidatos tomarão a posição de partida quando, então, o avalia-
dor comandará “em posição”, devendo os candidatos se postar a ré da placa de largada portando o cartão com o
número recebido. O silvo de apito marcará o início da contagem do tempo. À cada 1000m haverá placas indicando a
distância percorrida. Os candidatos deverão sempre correr pelo lado direito da pista. Ao chegarem no retorno, deve-
Corrida de
rão entregar o cartão numerado ao avaliador, contornando o cone de balizamento. Ao término do tempo, serão da-
5.000 m
dos silvos de apito, devendo os candidatos que não houverem concluído o percurso permanecer no local onde se
encontrem até a chegada do avaliador, que irá registrar a distância percorrida.
O TESTE TEM CARÁTER INDIVIDUAL, PORTANTO O CONTATO FÍSICO ENTRE OS CANDIDATOS É
PROIBIDO. AQUELE QUE FISICAMENTE AUXILIAR OUTREM, OU FOR AUXILIADO, SERÁ AUTOMA-
TICAMENTE REPROVADO NESTE TESTE.
Deslocar 20km a pé em até 5h (calça, gandola, coturno e mochila com 15kg)
Ao serem chamados para a realização da prova, os candidatos tomarão a posição de partida quando, então, o avalia-
dor comandará “em posição”, devendo os candidatos se postar a ré da placa de largada portando os cartões com o
número recebido. O silvo de apito marcará o início da contagem do tempo. Os candidatos deverão sempre deslocar
pelo lado direito da pista. Sempre que alcançarem um retorno, deverão entregar o cartão numerado ao avaliador,
Marcha de
contornando o cone de balizamento. Ao término do tempo, serão dados silvos de apito, devendo os candidatos que
20 km
não houverem concluído o percurso permanecer no local onde se encontrem até a chegada do avaliador, que irá re-
gistrar a distância percorrida.
O TESTE TEM CARÁTER INDIVIDUAL, PORTANTO O CONTATO FÍSICO ENTRE OS CANDIDATOS É
PROIBIDO. AQUELE QUE FISICAMENTE AUXILIAR OUTREM, OU FOR AUXILIADO, SERÁ AUTOMA-
TICAMENTE REPROVADO NESTE TESTE.
Nadar 200 m em até 7,5 minutos (calça, gandola e coturno).
Ao serem chamados para a realização da prova, os candidatos tomarão a posição à ré dos blocos quando, então, o
Natação de avaliador comandará “em posição”, devendo os candidatos subir no bloco e tomar a posição de partida. O silvo de
200 m apito marcará o início da contagem do tempo. Ao término da prova, o candidato deverá aguardar a autorização do
avaliador para sair da água. Não é permitido ao candidato permanecer na borda por mais de dois segundos ou se
apoiar nas raias.
Nadar 1000 m em até 28 minutos (sunga).
Ao serem chamados para a realização da prova, os candidatos tomarão a posição à ré dos blocos quando, então, o
Natação de avaliador comandará “em posição”, devendo os candidatos subir no bloco e tomar a posição de partida. O silvo de
1000 m apito marcará o início da contagem do tempo. Ao término da prova, o candidato deverá aguardar a autorização do
avaliador para sair da água. Não é permitido ao candidato permanecer na borda por mais de dois segundos ou se
apoiar nas raias.
Saltar na água de uma plataforma de 10 m, em até 3 segundos depois de comandado (sunga).
Salto na Na plataforma de 10m estará um instrutor que dará o comando de “à porta”, quando o candidato deverá se aproxi-
água de mar do limite da plataforma, mas não saltar. Ao comando de “já”, o aluno deverá saltar na água. Se isso não aconte-
plataforma cer instantaneamente, o instrutor iniciará a contagem “um mil, dois mil, três mil” e, logo após, “não salte”. Caso o
de 10 m candidato salte após o comando de “não salte” ou antes do comando de “já”, o salto não será considerado e o referi-
do candidato poderá fazer a prova de recuperação após todos os candidatos terem realizado suas tentativas.
Permanecer flutuando por 45 minutos (calça, gandola e coturno).
Ao serem chamados para a realização da prova, os candidatos tomarão a posição dentro da piscina, mantendo conta-
to com a borda da mesma. O silvo de apito marcará o início da prova, momento no qual todos devem afastar-se das
Permanên- bordas. A contagem do tempo iniciar-se-á somente após o último candidato perder contato físico com a borda da
cia piscina. Um segundo silvo marcará o término da prova, depois de contados os 50 minutos. O candidato somente
deverá sair da água mediante autorização do avaliador. Utilizar-se de meios de flutuação improvisados (ex: bóia de
gandola), permanecer em movimento de nado (ex: nado perimetral) ou tocar as laterais da piscina em qualquer mo-
mento da prova caracterizam reprovação, devendo o aluno sair da água, ao comando do instrutor.
Permanecer submerso por 90 segundos (sunga).
Ao serem chamados para a realização da prova, os candidatos tomarão a posição dentro da piscina, sempre manten-
Apnéia
do contato com a borda da mesma. O silvo de apito marcará o início da prova, sendo a contagem do tempo iniciada
estática
somente após o último candidato submergir a cabeça. Um segundo silvo marcará o término da prova, após contados
os 60 segundos. O candidato somente deverá sair da água mediante autorização do avaliador.
Nadar 25m submerso (sunga).
Ao serem chamados para a realização da prova, os candidatos tomarão suas posições dentro d’água, abaixo dos blo-
Apnéia cos quando, então, o avaliador comandará “em posição”, devendo os candidatos segurar nos bloco e tomar a posição
dinâmica de partida. O silvo de apito marcará o início da prova, devendo o candidato alcançar o lado oposto da piscina sem
fazer-se à superfície em nenhum momento. Ao término da prova, o candidato deverá aguardar a autorização do ava-
liador para sair da água.
Flexão na Executar, no mínimo, 10 flexões na barra horizontal (calça, gandola e coturno).
barra hori- Após o candidato se apresentar para iniciar o teste na barra, o instrutor responsável perguntará se o candidato está
zontal pronto, e, após este, dará o comando de “ligar”, onde o candidato deverá se pendurar na barra e destender comple-

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INSTRUÇÕES PARA O ALUNO DO E-QTEsp-OpEsp 2017

PROVA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO


tamente os braços. Após a posição assumida, o avaliador dará o comando “iniciar”, quando só então o candidato
poderá iniciar as flexões na barra. As flexões realizadas antes do comando “iniciar” não serão consideradas na con-
tagem. As flexões na barra poderão ser realizadas em pronação ou supinação e serão contadas após a flexão até que
o queixo ultrapasse a barra, com o candidato olhando para a frente, e a distensão total dos braços. O corpo do can-
didato (tronco e pernas) deve permanecer esticado durante a execução. A barra deverá ter uma altura que permita ao
corpo ficar suspenso no ar, com os braços esticados. Para alcançar a barra o militar poderá utilizar qualquer tipo de
meio. Ao término do exercício, o avaliador dará o comando “desligar”. (Frisar aos candidatos que o apoio do queixo
na barra fará com que a contagem do exercício cesse e a realizada desta forma não seja contabilizada).
Executar, no mínimo, 30 flexões de braços contínuas (calça e coturno).
As flexões deverão ser realizadas em um local plano. Após o candidato se apresentar ao instrutor-avaliador, este
comandará “para a posição de flexão: um-dois”, quando o candidato deverá colocar no solo as mãos separadas na
mesma distância da largura dos ombros, espalmadas e voltadas para frente e comandar “três” e, sucessivamente,
destender seu corpo de forma que as pernas fiquem retas, os pés e os joelhos juntos, comandando “quatro”. Dessa
Flexão de forma seu corpo deverá estar apoiado nas mãos e na ponta dos pés, com seus braços perpendiculares ao solo. Desta
braços posição, após o comando de “iniciar” realizará todas as flexões-extensões dos braços. Serão contabilizadas as fle-
xões-extensões quando o peito tocar no solo e voltar a posição de partida, mantendo os ombros, costas e pernas ali-
nhados. Não serão consideradas como válidas as flexões-extensões de braços que não sejam simultâneas ou que
apóiem no solo alguma parte diferente da ponta dos pés, mãos e peito. Ao término, ou após a descontinuidade do
exercício, o avaliador ordenará que o candidato cesse o movimento e comandará “de pé um-dois”, quando estará
encerrado o exercício.
Subir em um cabo de 4m de comprimento, sem o auxílio dos pés ou pernas (calça e coturno).
Após a apresentação do candidato, o avaliador dará o comando “ligar” quando, então, o candidato deverá distender
Subida em os braços, sobre a cabeça e sobre a marca inferior do cabo. Caso algum candidato não alcance a marca será permiti-
cabo verti- do o auxílio através de apoio para alcançá-la. Ao comando “iniciar”, o candidato iniciará a subida sem o auxílio dos
cal pés ou pernas, até ultrapassar, com as duas mãos a marca superior, que estará 4m acima da marca inferior, momento
em que o avaliador irá ordenar que o candidato desça. Caso o candidato não atinja a marca superior ou utilize-se dos
pés ou das pernas, será considerado reprovado e terá de fazer prova de recuperação.
Executar 54 subido-descidas em banco/plataforma durante 2 minutos (calça, gandola, coturno e mochila com
15kg).
O candidato deverá se posicionar em frente ao banco e colocar a mochila. Ao comando do avaliador, subirá com o
pé direito no banco, apoiando-o totalmente na plataforma. Ainda com o pé direito na plataforma, subirá também o
Teste de
pé esquerdo, apoiando-o totalmente na plataforma. Com os dois pés em cima do banco, descerá a perna direita apoi-
banco
ando o pé totalmente no chão e imediatamente descerá a perna esquerda, de forma que os calcanhares fiquem uni-
dos. O candidato reiniciará o ciclo com a perna esquerda. Cada subida e descida unilateral contarão uma unidade de
teste realizada.
É PROIBIDO DAR IMPULSO COM O TRONCO POR OCASIÃO DA SUBIDA.
Executar no mínimo 45 repetições em 1 minuto (calça, gandola e coturno).
Ao ser comandado “deitado um dois” o candidato deverá posicionar-se com os antebraços entrelaçados próximo ao
Abdominal
peitoral e abdome; pernas flexionadas e apoiadas por outro militar. Após um silvo de apito todos iniciarão o exercí-
cio, onde deverão encostar totalmente as costas no chão e ao subir encostar os cotovelos nas coxas.

4.2 Preparação psicológica

Planeje sua vida e de sua família para os próximos 02 (dois) meses, deixe todos cientes das neces-
sidades que o Estágio irá impor. O apoio da família é fundamental à sua tranqüilidade como aluno. Considere
que você não poderá estar presente nos próximos dois meses e que raramente se comunicará com seus familia-
res.
O CIASC por meio do Departamento de Cursos Operacionais e do Serviço de Assistência Social
da MB permanecerá em condições de prestar apoio social durante toda a duração do Estágio.
Determinação é o fator preponderante ao êxito no E-QTEsp-OpEsp. Esteja o máximo determinado
a superar quaisquer dificuldades, consciente de que todos os eventos foram minuciosamente planejados e farão
parte da sua formação como Elemento de Operações Especiais.

5. NORMAS ADMINISTRATIVAS

Cada aluno receberá um número de identificação pelo qual será conhecido até o término do Estágio e
pelo qual estarão relacionados armários, material, documentos, etc;
Será nomeado pelo Encarregado do Estágio, o “xerife do turno”;

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INSTRUÇÕES PARA O ALUNO DO E-QTEsp-OpEsp 2017

Ao xerife do turno compete:


- Ligar-se diretamente ao Encarregado para o trato de assuntos de interesse do turno;
- Fazer com que o turno compareça pontualmente às atividades programadas nos locais previstos
e com o uniforme determinado;
- Manter sob controle a presença de pessoal e apresentá-la atualizada em toda a formatura;
- Apresentar o turno ao Instrutor, sempre que este entrar em sala;
- Manter a disciplina do turno;
- Desligar luzes, ventiladores e outros equipamentos ao término das atividades curriculares e du-
rantes os grandes intervalos (formaturas, ranchos, etc); e
- Procedimento para apresentação: “Aluno YY, xerife do Estágio de Qualificação Técnica Espe-
cial de Operações Especiais 2017. Apresento o turno pronto para a próxima instrução, sem
faltas (ou com XX faltas). Operações Especiais!”.
Em visitas, palestras, etc., haverá um aluno escalado para fazer o agradecimento, que deverá ser feito
em nome do Sr. Comandante do CIASC, proferindo palavras próprias e, ao final, deverá abordar o propósito
do Estágio: “Habilitar Cabos e Soldados Fuzileiros Navais para auxiliar os Comandos Anfíbios no planeja-
mento e na execução de Operações Especiais de Fuzileiros Navais”. Ao término do agradecimento, o aluno
passará às mãos de quem de direito, o brinde ofertado.

5.1. Direitos e deveres do aluno

5.1.1 Direitos:
1. Solicitar, em qualquer tempo, seu desligamento do Estágio;
2. Solicitar ao instrutor todo e qualquer esclarecimento que julgar necessário à compreensão
do assunto que está sendo ministrado;
3. Receber atendimento médico;
4. Tratar sobre assuntos particulares com o Encarregado ou o Coordenador do Estágio; e
5. Ter assegurado os recursos e normas de segurança compatíveis com cada atividade.

5.1.2 Deveres:
1. Obedecer rigorosamente às prescrições de segurança e as recomendações de ordem técnica
e disciplinares relativas às instruções e exercícios práticos;
2. Utilizar o armamento, equipamento e material de instrução de acordo com os padrões de-
terminados (qualquer disparo acidental coloca automaticamente o aluno na situação de Cheque no quesito
Responsabilidade no DI);
3. Cuidar de sua apresentação pessoal;
4. Quando chamado por um instrutor, o aluno deve responder em voz alta como no exemplo:
- “Aluno 01 Operações Especiais!” Se estiver sentado, levanta-se. Ao se dirigir a um instrutor deve utilizar o
vocativo “Senhor”, independente de sua antiguidade;
5. Observar rigorosa probidade na execução de provas, considerando os recursos ilícitos co-
mo incompatíveis com a dignidade pessoal e militar;
6. Lembrar que o Estágio é ministrado em uma OM onde são cumpridos regulamentos e
normas vigentes na MB;
7. Manter o alojamento e sala de aula, limpos e arrumados, devendo permanecer trancados
nos períodos em que estiverem vazios;
8. Nenhum material deverá ser deixado fora dos armários, escaninhos ou do saco V.O. (am-
bos com cadeados);
9. Participar imediatamente à equipe de instrução qualquer tipo de doença ou contusão; e
10. Participar imediatamente à equipe de instrução qualquer extravio ou dano de equipamen-
to/ armamento.

5.2 DIVERSOS

Não é permitido o contato do aluno com militares que não pertençam à equipe de instrutores do E-
QTEsp-OpEsp;
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INSTRUÇÕES PARA O ALUNO DO E-QTEsp-OpEsp 2017

É terminantemente proibido que o candidato/aluno faça uso de anabolizantes, esteróides e acele-


radores metabólicos durante os testes físicos ou no Estágio, estando o mesmo passível de desclassifica-
ção/desligamento imediato caso contrarie esta orientação;
Os alunos deverão indenizar suas eventuais perdas ou danos em material e equipamentos;
O aluno deve ter sempre em mente que está sendo testado psicologicamente a todo instante, não sendo
admissíveis reações em desacordo com o comportamento exigido;
Devem ser entregues na secretaria, por ocasião do início do Estágio:
- Três (3) fotografias 3x4 do aluno com uniforme 5.5 (frente e descoberto);
- Uma (1) fotografia 3x4 com traje civil esporte recente;
- Um (1) traje civil completo, impermeabilizado com saco plástico e identificado;
- Cópias das chaves dos cadeados do armário, do saco V.O. e escaninho;
- Cópia da Identidade, carteira de habilitação e documento do veículo para confecção do cartão de
estacionamento; e
- Ficha de cadastro, Apêndice “V” ao Guia do Aluno, entregue digitalmente (inclusive com a foto
digital no uniforme 5.5) e com 2 cópias impressas.
Obs.: O material acima deverá estar identificado, sendo que as fotos deverão estar identificadas no
verso com o Posto/ Graduação e nome de guerra do candidato.
Ao se apresentarem, os alunos deverão estar com o cabelo cortado padrão máquina Nº 1;
Todos os alunos deverão possuir um número de telefone e um e-mail para contatos de emergência du-
rante os períodos de licença (deverão ser obrigatoriamente informados na ficha cadastro);
Não será permitido o uso de celulares nas atividades do Estágio, bem como sua manutenção nos aloja-
mentos;
Ao início da primeira atividade após uma licença, o xerife deverá entregar um envelope lacrado com
todas as chaves dos veículos dos alunos ao Sargenteante;
Os alunos estão subordinados ao Comandante do Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo;
Os problemas administrativos dos alunos serão encaminhados pelo Encarregado ao setor responsável,
via Superintendência de Ensino. Não é permitida a ligação direta do aluno com a administração. As solicita-
ções deverão ser encaminhadas à secretaria através do xerife do turno;
Os problemas de instrução serão solucionados pelo Encarregado. Não é permitida a ligação do aluno
com qualquer seção do CIASC ou militar que não faça parte da equipe de instrução;
A cada aluno será fornecido um armário que terá seu número;
É de responsabilidade dos alunos o material deixado nos armários;
Cada aluno deve providenciar 4 cadeados; um cadeado para o armário, um para seu saco V.O., um para
o escaninho e um para ser levado por ocasião de viagens. Todos deverão possuir chaves reservas que perma-
necerão no claviculário da secretária;
Nenhum material poderá ficar em local não autorizado. As camas devem estar permanentemente arru-
madas e o alojamento em perfeito estado de limpeza e conservação;
Os alunos serão chamados para atender telefonemas somente em casos de extrema necessidade. Os re-
cados deverão ser deixados no tel.: 3386-4569 (Sala de Estado) ou 3386-4553 (DCOp). Para facilitar a locali-
zação do aluno, o familiar deverá informar o número, nome de guerra e o curso do mesmo;
Todos os deslocamentos do turno deverão ser realizados em formatura, em passo acelerado, e entoando
canções militares; e
A boa apresentação pessoal será constantemente considerada e servirá de subsídio para avaliação do
aluno.

“NA VIDA É BEM MELHOR TENTAR COISAS GRANDIOSAS, ALCANÇAR


TRIUNFOS E GLÓRIAS MESMO EXPONDO-SE A DERROTAS, DO QUE
FORMAR FILA COM OS POBRES DE ESPÍRITO QUE NEM SOFREM MUI-
TO NEM GOZAM MUITO PORQUE VIVEM NA PENUMBRA CINZENTA
DOS QUE NÃO CONHECEM NEM A VITÓRIA NEM A DERROTA”

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INSTRUÇÕES PARA O ALUNO DO E-QTEsp-OpEsp 2017

APÊNDICE “I”

COMPOSIÇÃO DOS KITS

Este anexo apresenta a composição mínima dos kits individuais e coletivos, sendo sua
confecção de responsabilidade dos alunos. O material que compõe os kits deverá ser padronizado
para todo o turno. Assim sendo, a relação do conteúdo dos kits fixada no “tupperware” deve ser
comum a todos os alunos. A única exceção será para o Kit de Primeiros-Socorros que, além do
material padronizado, poderá conter ainda algum medicamento de uso pessoal.
A quantidade de material abaixo listada deverá ser suficiente para 15 (quinze) dias de
operações.

1. Kits individuais

a. Kit de Limpeza de Armamento


- Óleo PA-15;
- WD 40
- Cordel para limpeza do cano;
- Escova dura ou pincel;
- Chave de fenda pequena;
- Pedaço de flanela (ou “perfex”).
- Bombril de bronze; e
- Retalhos.

b. Kit de Sobrevivência
- Isqueiro;
- Fósforo;
- Velas;
- Anzóis (3) três pequenos de diferentes tamanhos;
- Linha verde Nº 040 (100m); e
- Chumbo (1) um pequeno.

c. Kit de Primeiros Socorros


- Povidine tópico;
-“Rehidrat” ou similar (2 pacotes);
- Hipoglós ou similar;
- Andolba ou similar;
- Dipirona ou paracetamol (10 comprimidos);
- Pinça pequena;
- Cobertor de emergência;
- Gaze estéril (05 pacotes com 10 un);
- Tesoura reta sem ponta (cerca de 8cm de comprimento);
- Atadura de crepon de 10cm (2un);
- Luva de procedimento (02 pares);
- Esparadrapo comum; e
- Medicamento de uso pessoal com recomendação médica (SFC).

d. Kit Geral
- Graxa para calçados marrom;
- Escova para aplicação da graxa;
- Bastão de camuflagem;
-I-1-
INSTRUÇÕES PARA O ALUNO DO E-QTEsp-OpEsp 2017

- Fita isolante ou “black tape” (um rolo);


- Pilhas sobressalentes (para lanterna da mochila e do bolso);
- Ligas de borracha;
- Cadarço verde ou preto (LIRP) – 10m marcado de metro em metro;
- Pedra de amolar;
- Agulhas;
- Linha verde;
- Botões sobressalentes; e
- Protetor auricular.

e. Kit de Anotação
- Bloco de anotações (pautado);
- Bloco de anotações impermeabilizado ou à prova d’água;
- Jogo de canetas de retroprojetor (ponta fina);
- Caneta “4 cores”;
- Lápis e apontador ou lapiseira 0,5mm;
- Borracha;
- Frasco de álcool;
- Pano para limpeza;
- Jogo de régua, esquadros, transferidor e compasso;
- Escalímetro;
- Calculadora;
- Cadarço de 38,00 cm
- Folha quadriculada (2);
- Folha para croqui panorâmico (2) (a ser fornecida pelo curso);
- Prancheta pequena; e
- Mementos (a serem fornecidos pelo curso).

f. Kit de Higiene
- Sabão neutro;
- Creme dental;
- Escova de dentes;
- Fio dental;
- Creme de barbear;
- Aparelhos de barbear;
- Toalha;
- Cortador de unhas; e
- Polvilho anti-séptico.

g. Kit Caixão de Areia


- Pó xadrez em pequenos potes (500ml), na seguinte quantidade: verde (02), azul (01), preto
(01), amarelo (01) e vermelho (01);
- Bonecos, árvores, cercas, postes, pontes, edificações, casario, etc;
- Helicópteros, botes, viaturas, etc;
- Estilete, tesoura, etc;
- Trena (1,5m);
- Cartões plastificados em branco;
- Fios de lã ou crochê coloridos;
- Papel “contact”;
- Papel ofício;
- Papelão, isopor, cartolina colorida, espuma, canudos, palitos, etc;
- Fita adesiva transparente (durex) larga;
- Frasco com álcool e pano(s) para limpeza;
-I-2-
INSTRUÇÕES PARA O ALUNO DO E-QTEsp-OpEsp 2017

- Canetas “Pilot” e canetas para quadro branco do tipo “WBM-7” ou similares, nas cores preto,
vermelho, azul e verde (no mínimo 02 (duas) de cada cor para cada tipo);
- Lisolenes em branco e preenchidos para emissão de ordens (pelo menos 10m); e
- Saco plástico para o preparo da areia (misturá-la com pó xadrez).

Obs:
Além do Kit Caixão de Areia levado nas mochilas do turno, um outro deverá ser confeccionado,
com uma maior variedade e quantidade de material, acondicionado num cunhete grande (fornecido
pelo DCOp), de cor preta, identificado com o número do turno (E-QTEsp-OpEsp 2016). Este kit
será utilizado nas Bases de Operações;
Os itens para mobiliar o caixão de areia (bonecos, árvores, construções, viaturas, aeronaves,
etc.) devem ser de uma escala pequena. Os bonecos “amigos” devem ser identificados com o
número dos alunos (bem visível), devendo haver, ainda, uma pequena sobra de bonecos sem essa
identificação;
Os lisolenes e as canetas do tipo Pilot e WBM-7 não deverão ser acondicionados em
“tupperware”; e
O material constante do Kit Caixão de Areia do cunhete é basicamente o mesmo do kit da
mochila. Este material será fornecido pelo CIASC. No entanto, outros itens devem ser adicionados
(Ex: régua de 50cm, régua de madeira, borrifador de água, desempenadeira, etc.). O importante deste
kit, além da maior variedade, é a maior quantidade do material, principalmente do pó xadrez, dos
itens para mobiliar o caixão de areia e do lisolene, bem como das canetas para preenchê-los.

-I-3-
INSTRUÇÕES PARA O ALUNO DO E-QTEsp-OpEsp 2017

APÊNDICE “II”
MODELO DE LEGENDA PARA IDENTIFICAÇÃO DE KITS

ALUNO Nº 00
KIT SOBREVIVÊNCIA KIT DE LIMPEZA
- ISQUEIRO
- FÓSFORO
- VELAS
DE ARMAMENTO
- ISCAS ( BREU VEGETAL,
ÁLCOOL, PEDRA DE
MÁGNÉSIO, ETC)
- ANZÓIS DIVERSOS
(MOSQUITO,P,M,G)
- LINHA Nº 030 ( 100M )
- CHUMBO GOTA (3) E
PIRÂMIDAL (3) (50G CADA)
KIT DE
SOBREVIVÊNCIA

KIT DE HIGIENE
KIT
DE PRIMEIROS
KIT DE SOCORROS
ANOTAÇÃO

KIT COLETIVO
KIT GERAL

ALUNO Nº 00
Carro:
Cor:
Placa:

- II - 1 -
INSTRUÇÕES PARA O ALUNO DO E-QTEsp-OpEsp2017

APÊNDICE “III”

FICHA DE CADASTRO

Grad/ Posto: Especialidade: NIP:


Nome Completo:
Nome de Guerra:
Última promoção:

Endereço:
Bairro: CEP:
Sub-Bairro: TEL:
Data de nascimento: Naturalidade:
Estado civil: Religião:
Instrução: Tipo sangüíneo:
Pai:
Mãe:
Cônjugue:
Nome dos dependentes:

Nº Calçado: Nº Gandola: Nº Calça:


Contato de emergência:
Tel do contato de emergência:

Identidade: CPF: PIS/PASEP:


Título de eleitor: Zona: Seção:
Carteira de Habilitação:
Carro: Placa:

Data de apresentação: Data de incorporação:


Data início de compromisso: Procedência:
Data inspeção de saúde: Validade:

Nome do Banco: Nº do Banco:


Nº da Agência: Conta Corrente:

- IV - 1 -
INSTRUÇÕES PARA O ALUNO DO E-QEsp-OpEsp 2017

APÊNDICE “IV”
HINOS, CANÇÕES E ORAÇÕES

CANÇÕES
Brevê Marapicu
Todo ComAnf tem no peito uma caveira, Ai Marapicu, ai, ai, ai, Marapicu,
Que ele carrega em cima do coração. Ai Marapicu, ai, ai, ai, Marapicu.
Se Deus quiser algum dia eu vou ter uma, O Sol é meu amigo, ele é muito legal!
Mas para chegar lá não vai ser mole não. O Sol aquece o aluno, isso é sensacional.
A chuva é minha amiga, ela é muito legal!
Essa caveira vale muito mais que ouro, A chuva refresca o aluno, isso é sensacional.
E se o seu preço for meu couro,
Com meu couro eu vou pagar. Ai Itatiaia, ai, ai, ai, Itatiaia,
Ai Itatiaia, ai, ai, ai, Itatiaia.
E não há tranca nem alavanca nem carranca, Itatiaia tem um lago, que não é de brincadeira,
Quero ver quem é que arranca eu aqui desse lugar. Aquilo não é lago, aquilo é uma geladeira.

Desconforto e fadiga Ai São João Del Rey, ai, ai, ai, São João Del Rey,
Ai São João Del Rey, ai, ai, ai, São João Del Rey.
Mochila pesada, carcaça molhada. São João Del Rey tem uma esquina, alta de dar agonia.
Fuzil, granada. Sabe o nome dessa esquina? É esquina da alegria.
Se ComAnf querem ser,
Ouçam bem o que eu vou dizer: Ai o Pantanal, ai, ai, ai, o Pantanal,
Ousar lutar e querer vencer, Ai o pantanal, ai, ai, ai, o Pantanal.
Esse é o lema que há de ser. O Pantanal tem sucuri, capivara e jacaré,
Quando o frio for intenso Que o aluno C-Esp-ComAnf vai ver de dar com pé.
E o calor for de matar,
Não esqueçam um só momento: Ai e a Caatinga, ai, ai, ai, e a Caatinga,
Um ComAnf não pode parar Ai e a Caatinga, ai, ai, ai, e a Caatinga.
Lá tem xiquexique, facheiro e mandacaru.
Que o aluno C-Esp-ComAnf vai ter que tomar cuidado.
Canção do aluno
Ai a Amazônia, ai, ai, ai, a Amazônia,
Eu vim de longe pra tentar ser um ComAnf, Ai a Amazônia, ai, ai, ai, a Amazônia.
Tinha vontade e por isso decidi. Socavão, igarapé, fauna e flora tropical,
Achei difícil a viagem até aqui, Defendê-la a todo custo, esse é o nosso ideal.
Mas eu cheguei, mas eu cheguei.
Ai e as missões, ai, ai, ai, e as missões,
Eu vim depressa eu não vim de caminhão, Ai e as missões, ai, ai, ai, e as missões.
Eu vim correndo nesse asfalto nesse chão. Fui no bar do seu Nezinho, me sentaram o cajado,
Passei nos testes muita água e flexão, Quando eu sai de lá, estava sendo carregado.
Mas eu cheguei, mas eu cheguei.
Ai a Esboslávia, ai, ai, ai, a Esboslávia,
Eu vim por causa daquilo que não se vê, Ai a Esboslávia, ai, ai, ai, a Esboslávia.
Vou sofrer muito na busca de um brevê. Na Esboslávia a coisa é séria, lá a coisa é pra valer,
Tem montanhismo, caatinga e o PQD. Lá eu levei tanto choque, meu olho quis acender.
Quero tentar, quero tentar.
A força de um ComAnf
Eu tenho ainda o que você nem acredita,
Tenho vontade eu não posso desistir. Temos a força do urso e a coragem do leão,
Sou fuzileiro, aqui estou, me decidi, Olhos de lince veneno de escorpião.
Eu vou ficar, eu vou ficar. Em nossas veias corre sangue frio como gelo,
Somos indiferentes a qualquer fustigação.

- IV - 1 -
INSTRUÇÕES PARA O ALUNO DO E-QEsp-OpEsp 2017
Ninguém sente cansaço nem do corpo nem da mente, Podem preparar nossas caveiras de metal,
2017/1 só tem combatente. Ou podem ir treinando para o nosso funeral!

A faca do ComAnf Vida de ComAnf


Tenho a faca de combate e a pedra de amolar, Comandos Anfíbios, de onde você vem?
Mantenho a faca afiada, para o inimigo degolar. Eu venho lá da montanha, da selva, pantanal.
Sou aluno C-Esp-ComAnf Comandos Anfíbios qual é sua missão?
E uma história eu vou contar: É matar o inimigo e causar destruição.
Eu já fui lá no inferno e cheguei a uma conclusão: Comandos Anfíbios qual é o seu brevê?
No inferno não tem fogo, É o raio na caveira e asas de PQD.
Lá tem muita água e enche meu pulmão.
A fé remove montanhas, mas não flutua afogados,
Porém com força e coragem, com fé e determinação,
Seremos Comandos Anfíbios,
Prontos pra cumprir qualquer missão. História da caveira
Vou contar para vocês a história da caveira
Que surgiu do sobrenatural
O sonho Para combater nas trincheiras com o naval.
Combateu nas grandes guerras,
Há muito tempo enquanto ainda sonhava, Okinawa e Ywo Jima.
Uma voz veio me dizer: De camuflado no Vietnã,
“Você precisa fazer algo, Assalto anfíbio nas Malvinas.
para que eu me orgulhe de você. Recentemente foram ao Iraque
Eu não sei o que está pensando, Bombardear Bagdá,
E não quero nem saber. Mas um míssil Tomahawk
Eu só quero que me traga Fez a morte de o naval chegar.
Uma caveira em forma de brevê. E a caveira incorporou no combatente
Mas não serve qualquer caveira, E o combatente ela ressuscitou
Essa parece religião. E o obrigou a ser ComAnf,
E só usa essa caveira Pára-quedista e Mergulhador,
Quem acredita nesta nação”. Guerra na Selva e Precursor.

- IV - 2 -
INSTRUÇÕES PARA O ALUNO DO E-QEsp-OpEsp 2017

Canção do Expedicionário

Você sabe de onde eu venho ? Você sabe de onde eu venho ?


Venho do morro, do Engenho, É de uma Pátria que eu tenho
Das selvas, dos cafezais, No bôjo do meu violão;
Da boa terra do coco, Que de viver em meu peito
Da choupana onde um é pouco, Foi até tomando jeito
Dois é bom, três é demais, De um enorme coração.
Venho das praias sedosas, Deixei lá atrás meu terreno,
Das montanhas alterosas, Meu limão, meu limoeiro,
Dos pampas, do seringal, Meu pé de jacaranda,
Das margens crespas dos rios, Minha casa pequenina
Dos verdes mares bravios Lá no alto da colina,
Da minha terra natal. Onde canta o sabiá.

Por mais terras que eu percorra, Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá; Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza Esse "V" que simboliza
A vitória que virá: A vitória que virá:
Nossa vitória final, Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil, Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal, A ração do meu bornal,
A água do meu cantil, A água do meu cantil,
As asas do meu ideal, As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil. A glória do meu Brasil.

Eu venho da minha terra, Venho do além desse monte


Da casa branca da serra Que ainda azula o horizonte,
E do luar do meu sertão; Onde o nosso amor nasceu;
Venho da minha Maria Do rancho que tinha ao lado
Cujo nome principia Um coqueiro que, coitado,
Na palma da minha mão, De saudade já morreu.
Braços mornos de Moema, Venho do verde mais belo,
Lábios de mel de Iracema Do mais dourado amarelo,
Estendidos para mim. Do azul mais cheio de luz,
Ó minha terra querida Cheio de estrelas prateadas
Da Senhora Aparecida Que se ajoelham deslumbradas,
E do Senhor do Bonfim! Fazendo o sinal da Cruz !

Por mais terras que eu percorra, Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá; Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza Esse "V" que simboliza
A vitória que virá: A vitória que virá:
Nossa vitória final, Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil, Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal, A ração do meu bornal,
A água do meu cantil, A água do meu cantil,
As asas do meu ideal, As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil. A glória do meu Brasil.

Composição: Guilherme de Almeida

- IV - 3 -
INSTRUÇÕES PARA O ALUNO DO E-QEsp-OpEsp 2017

MONTANHA

ORAÇÃO DO COMBATENTE DE MONTANHA


Senhor! Vós que sois onipotente.
Concedei-nos no fragor da luta,
A nós que vencemos nas pedras,
A nós que conhecemos o sabor dos ventos,
O destemor para combater,
A santa dignidade para perseverar,
A força da coragem para sempre avançar
E a fé para tudo suportar.
E dai-nos também ó Senhor Deus,
Quando a guerra nos for adversa
E quanto maior for a incerteza,
A determinação de nunca recuar
E ante ao inimigo jamais fracassar!
M o n t a n h a!
(Autor: 1º Ten. Humberto Batista Leal)

CANÇÃO DO COMBATENTE DE MONTANHA


Se a guerra e escolher como palco
As montanhas do nosso Brasil
Levarei minha fé minha força
Junto a mim estará o meu fuzil

A altitude e o ar rarefeito
Adaptado, tornei-me assim
Eu sinto que sou parte delas
E que elas são partes de mim

O meu grito de guerra é montanha


Montanha responde o rochedo
Vencerei o inimigo com garra
Sou guerreiro que luta sem medo

Escalando as paredes de pedras


Hei de ver a vitória chegar
E do alto contemplo o horizonte
A planície o planalto ou o mar

E lutar bem mais perto do céu


Está é minha nobre missão
Minha alma se eleva ao topo
A seguir os meus pés lá estarão

O meu grito de guerra é montanha


Montanha responde o rochedo
Vencerei o inimigo com garra
Sou guerreiro que luta sem medo.
Montanha
(Autor: Maj. Marcelo Álvaro de Souza)

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INSTRUÇÕES PARA O ALUNO DO E-QEsp-OpEsp 2017

SELVA

LEIS DA GUERRA NA SELVA

1. Tenha iniciativa, pois não receberá ordens para todas as situações, tenha em vista o objetivo final;
2. Procure a surpresa por todos os modos;
3. Mantenha seu corpo, armamento e equipamento em boas condições;
4. Aprenda a suportar o desconforto e as fadigas sem queixar-se e seja moderado em suas necessidades;
5. Pense e haja como caçador e não como caça; e
6. Combata sempre com inteligência e seja mais ardiloso.

ORAÇÃO DO GUERREIRO DE SELVA


Senhor, tu que ordenaste ao guerreiro da selva.
Sobrepujai todos os vossos oponentes.
Dai-nos hoje da floresta
A sobriedade para persistir;
A paciência para emboscar
A perseverança para sobreviver;
A astúcia para dissimular
A fé para resistir e vencer;
E dai-nos também senhor
A esperança e a certeza do retorno
Mas, se defendendo esta brasileira Amazônia
Tivermos que perecer, oh Deus !!
Que o façamos com dignidade
E mereçamos a vitória.
SELVA !!!

CANÇÃO DO CIGS
Tempestades, chavascais, charcos e espinhos,
Perigo à espreita na mata tão voraz,
Sombra e silêncio pelas trilhas e caminhos,
Guerra na Selva, um teste eficaz.
A fraterna convivência nos ensina
O valor de uma sã camaradagem,
Com justiça, liberdade, com estima,
Sempre alerta com bravura e coragem.
Estribilho
Nós somos um tropa de vanguarda,
Para quem o perigo não existe,
Com orgulho usamos esta farda,
Investindo com as armas sempre em riste.
A Amazônia inconquistável o nosso preito,
A nossa vida por tua integridade,
A nossa luta pela força do direito,
Com o direito da força em validade.
Se a selva não pertence ao mais forte,
Mas ao sóbrio, habilidoso e resistente,
Temos tudo pra lutar até com a morte,
No perigo nossa força está presente.
Estribilho
Nós somos uma tropa de vanguarda,
Para quem o perigo não existe,
Com orgulho usamos esta farda,
Investindo com as arma sempre em riste
(Autor: Newton Aguiar)

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