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Inglesa I
Prof. Estela Maris Bogo Lorenzi
Prof. Luciana Fiamoncini
2018
Copyright © UNIASSELVI 2018
Elaboração:
Prof. Estela Maris Bogo Lorenzi
Prof. Luciana Fiamoncini
420.7
L869d Lorenzi, Estela Maris Bogo
179 p. : il.
ISBN 978-85-515-0147-4
III
Esperamos que a partir deste material você possa ampliar seus
horizontes, compreendendo os princípios básicos da didática e apaixonando-
se cada vez mais pela arte de ensinar. Estaremos sempre à disposição para
trocar ideias e aprendermos juntos a partir das suas sugestões e dúvidas.
We hope you have an excellent journey and be happy! See you soon! Teachers
Estela and Luciana.
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE .............................. 1
VII
2 A DIDÁTICA DO ENSINO DA LÍNGUA ESTRANGEIRA NA EDUCAÇÃO
INFANTIL .............................................................................................................................................. 50
2.1 ENSINANDO A PARTIR DA ORALIDADE ............................................................................... 53
2.2 UTILIZANDO O MATERIAL CONCRETO E RECURSOS VISUAIS . .................................... 54
3 A DIDÁTICA DO ENSINO DA LÍNGUA ESTRANGEIRA NO ENSINO
FUNDAMENTAL I ............................................................................................................................... 55
3.1 A COMPREENSÃO DO VOCABULÁRIO NAS TEMÁTICAS DE ENSINO ......................... 56
3.2 A LÍNGUA ESTRANGEIRA E OS SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO .................................... 57
4 A DIDÁTICA DO ENSINO DA LÍNGUA ESTRANGEIRA NO ENSINO
FUNDAMENTAL II.............................................................................................................................. 58
4.1 CONTEXTUALIZANDO O ENSINO DA GRAMÁTICA.......................................................... 59
4.2 O USO DAS TECNOLOGIAS E A APRENDIZAGEM DA LÍNGUA INGLESA.................... 61
5 A DIDÁTICA DO ENSINO DA LÍNGUA ESTRANGEIRA NO ENSINO MÉDIO................ 62
5.1 A COMPREENSÃO TEXTUAL NA LÍNGUA INGLESA........................................................... 63
5.2 O ENSINO DO INGLÊS E O VESTIBULAR................................................................................. 64
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 67
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 69
VIII
4 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS COM OS ALUNOS DE
LÍNGUA INGLESA .............................................................................................................................. 110
4.1 LISTENING........................................................................................................................................ 111
4.1.1 Pre-listening, listening and post-listening........................................................................... 112
4.2 READING.......................................................................................................................................... 112
4.2.1 Processes top-down e bottom-up.......................................................................................... 113
4.2.2 Reading strategies.................................................................................................................... 114
4.3 SPEAKING......................................................................................................................................... 115
4.3.1 Speech stimulation techniques.............................................................................................. 116
4.4 WRITING........................................................................................................................................... 116
4.4.1 English everywhere................................................................................................................. 116
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 118
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 120
IX
3 THE LEXICAL SYLLABUS ................................................................................................................. 161
3.1 PRÓS E CONTRAS DO LEXICAL SYLLABUS METHOD......................................................... 162
3.2 SUGESTÕES DE ATIVIDADES UTILIZANDO LEXICAL SYLLABUS METHOD................ 162
4 IMMERSION ......................................................................................................................................... 163
4.1 PRÓS E CONTRAS DO IMMERSION METHOD........................................................................ 164
4.2 SUGESTÕES DE ATIVIDADES UTILIZANDO IMMERSION METHOD............................... 165
LEITURA COMPLEMENTAR................................................................................................................ 166
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 170
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 171
REFERÊNCIAS.......................................................................................................................................... 173
X
UNIDADE 1
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você estará apto a:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. Ao final da cada um deles,
você poderá dispor de atividades que o auxiliarão na fixação do conteúdo
apresentado.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Students, welcome to our new book. Todos nós sabemos que a língua inglesa
é a mais falada no mundo e que as pessoas que a dominam têm, sem sombra de
dúvidas, certas vantagens com relação a quem não a domina.
A partir do estudo deste material você será capaz de compreender por que
a didática da língua inglesa é tão importante quando falamos em aprendizado
de uma second language, ou segunda língua, em português. Especificamente na
Unidade 1, dedicaremos nossos estudos ao conceito e aplicação da didática em
sala de aula (e, em alguns casos, fora dela também).
3
UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
da comunicação em business mundo afora. Mesmo nos países que falam mandarim
(China e Japão, por exemplo), o inglês é predominante quando o tema são os
negócios.
FIGURA 1 - BUSINESS
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TÓPICO 1 | DIDÁTICA DA LÍNGUA INGLESA: CONCEITO E APLICAÇÃO
UNI
Estes e outros motivos fazem com que o inglês, apesar de ser por vezes
complicado para os estudantes iniciantes, ainda seja a primeira opção, pois apesar
da dificuldade e das frustrações iniciais, as recompensas do seu aprendizado são
sempre compensadoras e acabam por valer a pena de médio a longo prazo.
UNI
Você sabia que, apesar de a língua inglesa ser a mais utilizada no mundo, ela
não é a que mais tem falantes nativos? Isso quer dizer que ela é a mais aprendida como
língua estrangeira e você, acadêmico, está somando para estas estatísticas.
5
UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
6
TÓPICO 1 | DIDÁTICA DA LÍNGUA INGLESA: CONCEITO E APLICAÇÃO
7
UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
Ensinar a língua inglesa não quer dizer que estejamos forçando o aluno
a adquirir a cultura do outro, mas sim, fazendo com que ele saiba que os povos
se comportam de maneiras diferentes. Culturas não são superiores ou inferiores
umas às outras, mas sim, diferentes, e a situação econômica nada tem a ver com
estes fatores, embora muitas vezes a cultura dos países mais influentes domine
sobre as demais.
Vamos nos ater ao que é, para nós, importado. Você já deve ter reparado no
mercado ou em lojas de tecnologias que, mesmo que os produtos sejam chineses,
árabes ou de outra nacionalidade, as informações são predominantemente em
inglês? Isso é uma prova do que vimos falando até agora: a língua inglesa é, sim,
a língua dos negócios.
Isto ocorre porque na visão das empresas, por exemplo, em uma relação
cliente e fornecedor, é importante tratar direto com o fornecedor, que, na maioria
das vezes, é estrangeiro. A partir desta logística, ganha-se tempo e eficiência. Por
isso, compreender a língua inglesa razoavelmente bem é imprescindível.
9
UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
DICAS
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TÓPICO 1 | DIDÁTICA DA LÍNGUA INGLESA: CONCEITO E APLICAÇÃO
3 O QUE É DIDÁTICA?
Welcome to our new section. Nosso livro, que trata especificamente da
Didática, tem como um dos objetivos ensinar a você, futuro professor de língua
inglesa, a importância da didática no decorrer do seu dia a dia profissional. Vamos
estudar um pouco mais sobre ela?
DICAS
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UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
A didática nada mais é do que isto: a técnica que ajuda o professor a tomar
a decisão acerca dos encaminhamentos que serão tomados para cada ocasião.
Uma disciplina, uma atividade, uma prova... não são organizadas de maneira
neutra. Sempre haverá impactos de caráter político e social na maneira como
determinados assuntos são ensinados.
Isso não quer dizer que o professor deva, de acordo com Martins (2008),
doutrinar os alunos. Para que ele possa cumprir seu papel, ele deve organizar
a disciplina de maneira a favorecer a aprendizagem significativa do aluno,
apresentando todas as facetas e proporcionando ao aluno o crescimento intelectual
apropriado para que ele mesmo chegue às suas conclusões.
12
TÓPICO 1 | DIDÁTICA DA LÍNGUA INGLESA: CONCEITO E APLICAÇÃO
A didática deve instruir, guiar, ensinar, ajudar... A sala de aula, por ser
heterogênea, necessita de um professor que conheça os recursos da didática para
que possa ter seus objetivos alcançados ao final do período letivo. Juntamente
à pedagogia, a didática visa analisar a realidade educativa para compreendê-
la, e em seguida, aplicar as atividades mais coerentes para que a turma siga em
sintonia e possa obter um resultado positivo em todos os aspectos.
Hoje em dia não é mais o professor que leva a informação à sala de aula,
pois os alunos já vêm, em sua maioria, com elas de casa a partir do acesso à internet
e outros meios tecnológicos. A ele cabe, portanto, fazer com que o aluno assimile
estas informações de maneira a transformá-las em conhecimento. Na hora de
planejar estas aulas, é primordial que o professor não se atenha simplesmente
ao fato de levar informações, mas sim, de propor atividades que despertem no
aluno a criticidade e a capacidade argumentativa. Lerner (2009) complementa
afirmando que infelizmente a didática ainda não é tida como uma ciência e que
muitos ainda resistem às descobertas, porque acreditam que basta simplesmente
repetir o que vem sendo feito que o ensino dará certo.
Agora, separamos para você dez passos para inovar no seu processo de
ensino e aprendizagem e tornar suas aulas bem-sucedidas. Vamos a eles?
13
UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
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TÓPICO 1 | DIDÁTICA DA LÍNGUA INGLESA: CONCEITO E APLICAÇÃO
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UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
LEITURA COMPLEMENTAR
Existe uma variedade de materiais que podem fazer parte de uma aula,
incluindo os livros paradidáticos, vídeos, softwares etc., mas não se pode dispensar
o uso do livro didático como ferramenta de ensino. Então, como fazer uma escolha
correta do livro a ser adotado? Responda às seguintes perguntas antes de decidir:
Se a resposta é sim para esses quatro itens, o professor pode usar o livro
em sala de aula e desfrutar de seus benefícios para o aluno. Agora, se alguma
das perguntas mereceu resposta negativa, está na hora de reconsiderar a decisão.
Imagine colocar nas mãos de seus alunos um livro que os conduza a conceitos
errados, expondo-os a riscos.
FONTE: ALVES, Líria. Escolha correta do livro didático. Equipe Brasil Escola. Disponível em:
<http://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacoes/escolha-correta-livro-didatico.
htm>. Acesso em: 20 jul. 2017.
16
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• É muito importante estudar a língua inglesa, pois ela é expoente nos quesitos
negócios, turismo, informação, cultura e oportunidade de crescimento pessoal
e profissional.
• O ápice mundial da língua inglesa ocorreu por volta do século XVI, quando o
imperialismo britânico proporcionou que a língua inglesa se estendesse além
das suas fronteiras.
• Não se pode calcular exatamente quantas pessoas no mundo falam inglês, mas
o interesse, não somente nas instituições que oferecem cursos particulares,
aumenta exponencialmente.
• A didática é uma disciplina que une a teoria à prática e que pretende auxiliar
os professores no preparo e aplicação das suas aulas. A didática é parte do
cotidiano do professor no que tange à compreensão da educação como
fenômeno.
17
AUTOATIVIDADE
2 Observe a tira a seguir e responda com suas palavras qual é a crítica implícita
na fala de Mafalda e que relação ela tem com a didática:
18
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Hello, acadêmico! Preparado para mais um tópico da Unidade 1? Este
tópico tratará especificamente de questões que envolvem as leis, normas e os
documentos oficiais que legislam e orientam o ensino e a aprendizagem das
línguas estrangeiras no Brasil. Tais normas, leis e documentos, de certa maneira,
fundamentaram e fundamentam as políticas de educação linguística na (re)
construção da proposta pedagógica de ensino de línguas nas diversas localidades
nacionais.
20
TÓPICO 2 | AS NORMAS E OS DOCUMENTOS ORIENTADORES ACERCA DA APRENDIZAGEM DA LIN. EST.: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
21
UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
Em 1942 foi realizada a Reforma Capanema, que foi a que mais importância
deu ao ensino das línguas estrangeiras, na qual todos os alunos, desde o ginásio
até o científico ou clássico, estudavam latim, francês, inglês e espanhol. A
Reforma Capanema propôs uma formação voltada para a cultura, a cidadania,
numa perspectiva humanística, evidenciando a exaltação ao nacionalismo. Até
1942, o latim, francês, inglês e espanhol eram ensinados. Com o passar do tempo,
o espanhol supriu o latim e, em 1945, foi lançado o Manual de Espanhol, de Idel
Becker, que foi referência para o ensino do idioma por muitos anos (LEFFA, 1999).
22
TÓPICO 2 | AS NORMAS E OS DOCUMENTOS ORIENTADORES ACERCA DA APRENDIZAGEM DA LIN. EST.: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
As duas Leis, 4.024/61 e 5.692/71, não são similares, mas ambas incumbem
os Conselhos Estaduais de Educação para decidir sobre o ensino de línguas.
Segundo Del Vigna e Naves (2008, p. 35), “após essas duas LDB, outras leis
são formuladas para gerir o ensino no país, e em todas elas, a questão do ensino
de língua estrangeira é abordada, mas nem sempre tratada com a importância
que se deveria dar ao assunto”.
23
UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
DICAS
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TÓPICO 2 | AS NORMAS E OS DOCUMENTOS ORIENTADORES ACERCA DA APRENDIZAGEM DA LIN. EST.: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
DICAS
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UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
DICAS
DICAS
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TÓPICO 2 | AS NORMAS E OS DOCUMENTOS ORIENTADORES ACERCA DA APRENDIZAGEM DA LIN. EST.: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
DICAS
27
UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
Quanto ao Ensino Médio, o art. 36, inciso III, da LDB 9.394/96 estabelece
que: “[...] será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina
obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter
optativo, dentro das possibilidades da instituição”.
Assim sendo, a lei abre espaço para que línguas estrangeiras passem a
fazer parte obrigatória do currículo [pelo menos uma], não fazendo referência à
quantidade máxima de línguas que possam ser ofertadas pelas escolas, apenas
devem pertencer ao grupo das consideradas modernas. Compreendemos, então,
que a LDB 9.394/96 proporciona, de certa forma, autonomia de ensino quanto ao
número de línguas estrangeiras a serem ofertadas nas escolas.
28
TÓPICO 2 | AS NORMAS E OS DOCUMENTOS ORIENTADORES ACERCA DA APRENDIZAGEM DA LIN. EST.: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
E
IMPORTANT
29
UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
NOTA
Agora que conhecemos um pouco mais da LDB, com foco nas línguas
estrangeiras, vamos voltar nosso olhar aos PCN. Continue conosco!
30
TÓPICO 2 | AS NORMAS E OS DOCUMENTOS ORIENTADORES ACERCA DA APRENDIZAGEM DA LIN. EST.: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
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UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
Sabemos que no Brasil são faladas mais de 200 línguas, muitas pertencentes
às comunidades indígenas (BERENBLUM, 2003), assim, uma discussão mais
aprofundada, integrada à língua nacional, deveria ser problematizada também
em documentos oficiais e em diversos outros setores ligados à linguagem.
DICAS
33
UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
3.3.1 A resolução do Conselho Nacional de Educação
de nº 4, de 13 de julho de 2010
Acadêmico, uma resolução é um ato administrativo normativo que é
emitido por uma autoridade superior, com a finalidade de disciplinar determinada
matéria específica. As resoluções não podem contrariar os regulamentos e os
regimentos, elas os explicam. Dependendo da fonte e do alcance, as resoluções
podem qualificar-se de diferentes maneiras.
Art. 15 - §2º - A LDB inclui o estudo de, pelo menos, uma língua
estrangeira moderna na parte diversificada, cabendo sua escolha
à comunidade escolar, dentro das possibilidades da escola, que
deve considerar o atendimento das características locais, regionais,
nacionais e transnacionais, tendo em vista as demandas do mundo do
trabalho e da internacionalização de toda ordem de relações.
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TÓPICO 2 | AS NORMAS E OS DOCUMENTOS ORIENTADORES ACERCA DA APRENDIZAGEM DA LIN. EST.: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
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UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
Assim, podemos dizer que há muito mais para se discutir e delinear nos
documentos que abordam a temática relacionada às línguas. Continue conosco,
adiante trocaremos mais ideias.
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TÓPICO 2 | AS NORMAS E OS DOCUMENTOS ORIENTADORES ACERCA DA APRENDIZAGEM DA LIN. EST.: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
DICAS
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UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
FIGURA 7 - PNE
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TÓPICO 2 | AS NORMAS E OS DOCUMENTOS ORIENTADORES ACERCA DA APRENDIZAGEM DA LIN. EST.: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
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DICAS
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TÓPICO 2 | AS NORMAS E OS DOCUMENTOS ORIENTADORES ACERCA DA APRENDIZAGEM DA LIN. EST.: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
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UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
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TÓPICO 2 | AS NORMAS E OS DOCUMENTOS ORIENTADORES ACERCA DA APRENDIZAGEM DA LIN. EST.: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
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RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• A LDB 9.394/96 torna obrigatório o ensino de línguas a partir dos anos finais
do Ensino Fundamental e ainda institui que, no Ensino Médio, a comunidade
escolar poderia escolher uma língua estrangeira moderna obrigatória e outra
optativa.
44
• Os PCN do Ensino Médio foram lançados em 2000 e esse material orienta que
as línguas estrangeiras modernas são consideradas como disciplina pouco
relevante.
45
AUTOATIVIDADE
46
a) ( ) No Brasil, tomando-se como exceção o caso do espanhol, [...], o de algumas
línguas nos espaços de imigrantes [...] e o de grupos nativos, somente uma
parcela da população tem oportunidade de usar línguas estrangeiras como
instrumento de comunicação, dentro ou fora do país.
b) ( ) Mesmo nos grandes centros, o número de pessoas que utilizam o
conhecimento das habilidades orais de uma língua estrangeira em situação
de trabalho é relativamente pequeno.
c) ( ) A aprendizagem de leitura em língua estrangeira pode ajudar no
desenvolvimento integral do letramento do aluno. A leitura tem função
primordial na escola e aprender a ler em outra língua pode colaborar no
desempenho do aluno como leitor em sua língua materna.
d) ( ) As condições na sala de aula da maioria das escolas brasileiras (carga
horária reduzida, classes superlotadas, pouco domínio das habilidades
orais por parte da maioria dos professores, material reduzido etc.) podem
inviabilizar o ensino das quatro habilidades comunicativas.
e) ( ) Pode-se antever que, com o barateamento dos meios eletrônicos de
comunicação, mais escolas venham a ter acesso a novas tecnologias,
possibilitando o desenvolvimento de outras habilidades comunicativas.
47
48
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Dear students! Welcome to our new topic! Aqui, estudaremos um pouco
sobre o ensino de língua inglesa para a Educação Básica, que envolve a Educação
Infantil, Ensino Fundamental I e II (séries iniciais e finais) e Ensino Médio. Você,
como licenciado em língua inglesa, poderá atuar em todas estas frentes, portanto,
é de suma importância que conheça a abrangência do inglês nestas áreas.
49
UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
Um dos autores que aborda esta questão é Schütz (2007). Ele verificou
em seus estudos que a criança possui maior assimilação do que um adulto na
aquisição de uma segunda língua e esta pode ser uma das razões pelas quais a
procura por escolas de idiomas para os pequenos cresce tanto.
DICAS
No link <https://www.inglescurso.net.br/dicas-para-professores-de-ingles/96-
ingles-para-criancas> você encontra inúmeras dicas interessantes de atividades a serem
desenvolvidas com crianças. Que tal dar uma olhada?
50
TÓPICO 3 | O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA
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TÓPICO 3 | O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA
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UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
DICAS
No link <https://canaldoensino.com.br/blog/15-musicas-infantis-para-aprender-
ingles> você poderá acessar várias músicas em inglês para trabalhar com os pequenos. Corra
lá!
54
TÓPICO 3 | O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA
A língua não pode ser imposta como regra, assim como nenhum outro
conteúdo escolar deveria ser. Para refletirmos acerca desta temática, veja a tira a
seguir.
55
UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
Let’s go ahead!
O inglês é a língua mais ensinada nas escolas pelo mundo afora, pois
passou a ser o idioma da comunicação mundial. A trabalho ou a passeio, o inglês
está sempre em evidência quando se fala em aprender uma segunda língua.
Podemos perceber isso a partir do nosso dia a dia: as séries de TV, a publicidade
das TVs a cabo, as informações da internet (mais de 80% estão em inglês). Muitas
são as provas que temos diariamente de que a comunicação mundial é o inglês.
3. Não tenha receio de ser corrigido:: A não ser que você peça para um
estrangeiro corrigi-lo, ele não o fará. É comum o receio de que o estrangeiro vai
agir com dureza ao ouvir seu interlocutor cometendo um erro.
4. Aproveite as oportunidades para praticar: Não fuja, pratique. Procure
pessoas que estudam ou já falam a língua e com quem tenha mais intimidade para
conversar, indica Simões. Para os mais tímidos, é uma boa forma ir “soltando a
língua” em situações mais informais, primeiro. Quem frequenta cursos regulares
do idioma deve entender que aquele é o momento certo para se esforçar e tentar,
de fato, falar na outra língua.
5. Equilibre habilidades de compreensão, leitura, escrita e fala: O ideal
é ter o equilíbrio na prática das quatro habilidades. A leitura constante nos dá
vocabulário, consolidação de estruturas gramaticais e milhões de ideias de como
se expressar. Por isso lembre-se, ler e ouvir são essenciais também para destravar
a fala.
6. Assista a filmes com legendas no idioma original: Comece com filmes
que você já viu e conhece a história para testar sua capacidade de compreensão
ou aposte em filmes de ação, que têm frases mais curtas e objetivas.
7. Ouça músicas acompanhando a letra: Mais uma forma de usar o
interesse a favor do aprendizado do idioma. Escolha músicas de que gosta e
pesquise a letra.
58
TÓPICO 3 | O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA
Para tanto, é importante lembrar que a formação continuada, por parte dos
professores de língua inglesa, neste caso, aconteça de maneira, como o próprio
nome diz, continuada, para que eles – os professores – sejam capazes de atuar
com excelência nas possíveis mudanças educacionais.
59
UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
FIGURA 9 - GRAMMAR
Vamos adiante!
Como a figura nos faz refletir, as novas tecnologias se fazem cada vez
mais presentes, transformando a nossa maneira de pensar e de agir, além de
mudarem também o modo como lidamos com a informação. Dessa maneira,
como ignorar esse rico instrumento no ensino e na aprendizagem de um idioma?
Ela, a tecnologia, pode enriquecer os conhecimentos interculturais dos alunos,
promovendo novas práticas de contato, como interação escrita e oral através de
aplicativos instantâneos, por exemplo.
61
UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
Para que esse tipo de ensino aconteça, nas aulas de língua inglesa, do Ensino
Médio, há a necessidade de serem traçadas novas competências e habilidades,
diferentes das do Ensino Fundamental, ou seja, neste momento de estudos os
alunos necessitam compreender o sentido dos vocábulos, a razão social, cultural
que levou o autor a escolher por uma palavra em detrimento de outra e a relação
que se constitui entre os termos (MOTTA-ROTH, 2006).
62
TÓPICO 3 | O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA
Vamos verificar como isso pode acontecer de maneira mais prática? Stay
with us!
NOTA
Você se lembra o que são tipos e gêneros textuais? Tipo textual é a forma como
um texto se apresenta. As tipologias mais usadas são: narração, descrição, dissertação (ou
exposição), argumentação, informação e injunção. Agora, uma lista de supermercado, uma
receita, um e-mail, um jornal, homepage, uma conversa ao telefone, um guia turístico, um
manual de instrução, um panfleto, um anúncio, um sermão, uma carta pessoal, uma bula de
remédio, enfim, os mais variados gêneros textuais são expostos e lidos diariamente por nós,
sem nem ao menos percebermos.
Agora que você relembrou o que são tipos e gêneros textuais, é interessante
também mencionar que o inglês é uma língua com o vocabulário numeroso, em
torno de um milhão de palavras. No entanto, para se comunicar, precisamos
dominar cerca de 30.000 a 60.000 palavras.
Observar a estrutura do texto pode ser um primeiro passo para uma boa
compreensão textual. Assim, analisar os títulos, subtítulos, pistas tipográficas,
como as datas, os números, as figuras, os gráficos, as palavras em destaque, as
referências, faz com que se tenha uma ideia geral do assunto. Essa técnica recebe
o nome de inferência, ou seja, inferir qual é o mote do texto mediante uma leitura
rápida; em inglês essa técnica é chamada de skimming. Outra atitude inicial é fazer
a leitura das questões referentes ao texto, assim filtrar as informações dentro do
texto torna-se mais prático e fácil para sua resolução.
63
UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
NOTA
64
TÓPICO 3 | O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA
NOTA
DICAS
Você pode oferecer esses gêneros e estudá-los com seus alunos previamente,
garantindo segurança e habilidade para responder questões referentes a cada um deles.
Acesse <http://portal.inep.gov.br/provas-e-gabaritos> e visualize diversas provas de ENEM.
Resolva as questões de inglês com seus alunos!
65
UNIDADE 1 | ENGLISH DIDACTICS AND THE ENGLISH LANGUAGE
DICAS
See you!
66
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• O ensino de língua inglesa pode começar desde muito cedo, pois as crianças
são preparadas para desenvolver a linguagem naturalmente.
• A exposição à língua deve ser prazerosa, sem ser imposta. Para as crianças, a
maneira mais eficaz de aprender é a partir da inserção na língua.
68
AUTOATIVIDADE
69
( ) As crianças devem ser expostas somente a palavras em inglês na oralidade.
( ) O trabalho com material concreto é recomendado apenas no Ensino
Fundamental I.
( ) A oralidade pode ser trabalhada a partir de músicas e vídeos infantis.
( ) O educador não deve impor a língua à criança, mas apresentá-la da
maneira mais natural possível.
70
UNIDADE 2
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade você en-
contrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
71
72
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Hello, all! O Tópico 1 contempla noções importantes sobre a expressão
"aprendizado de línguas" que fomenta o desenvolvimento da habilidade de
interagir com estrangeiros, entendendo e falando sua língua. Para esse tipo de
aprendizagem utilizamos o termo language acquisition.
73
UNIDADE 2 | LANGUAGE LEARNING AND LANGUAGE ACQUISITION
Para que você possa identificar as diferenças entre essas duas vertentes de
ensino da língua estrangeira, a language acquisition e a language learning, verifique
o quadro a seguir:
74
TÓPICO 1 | LANGUAGE ACQUISITION OU ASSIMILAÇÃO NATURAL
DICAS
Let’s go ahead!
75
UNIDADE 2 | LANGUAGE LEARNING AND LANGUAGE ACQUISITION
Vamos verificar isso com um exemplo, imagine uma criança que nasceu
e cresceu na Itália, filha de um francês com uma brasileira. Imagine também que
ela se comunica com cada um dos pais nas suas línguas respectivas, e na escola,
no parque, na rua, com os amigos e vizinhos o italiano é a língua diária, essa
criança tem três línguas maternas: italiano, francês e português. A ordem de
aprendizagem das línguas, nesse caso, não interessa.
FIGURA 11 - LÍNGUA
76
TÓPICO 1 | LANGUAGE ACQUISITION OU ASSIMILAÇÃO NATURAL
77
UNIDADE 2 | LANGUAGE LEARNING AND LANGUAGE ACQUISITION
Dessa maneira, o status dado a uma língua não depende apenas do número
de falantes que ela possui ou de seu valor social, pois toda língua tem um valor e
quem oferece a ela esse valor são seus próprios usuários, garantindo o direito de
seu uso (ALTENHOFEN, 2013).
DICAS
78
TÓPICO 1 | LANGUAGE ACQUISITION OU ASSIMILAÇÃO NATURAL
O contato antecipado da criança com outra língua que não seja a materna,
ou seja, a aprendida inicialmente, geralmente com a mãe e que se estende à família,
faz com que mais representações e noções sobre o mundo sejam associadas aos
objetivos concretos da realidade conhecida, observada, sentida e vivenciada.
DICAS
DICAS
80
TÓPICO 1 | LANGUAGE ACQUISITION OU ASSIMILAÇÃO NATURAL
3.1.2 Bilinguismo
O bilinguismo, a partir do século XX, tornou-se amplo e, inclusive, difícil
de conceituar. De acordo com o dicionário Oxford (2000, p. 117), ser uma pessoa
bilíngue é “ser capaz de falar duas línguas igualmente bem porque as utiliza
desde muito jovem”.
FIGURA 12 - BILINGUISMO
81
UNIDADE 2 | LANGUAGE LEARNING AND LANGUAGE ACQUISITION
DICAS
82
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
83
AUTOATIVIDADE
No Termo No Conceito
É a capacidade de falar duas línguas
1 Language acquisition perfeitamente, ou seja, é ter o controle
nativo de duas línguas.
A atenção acontece em torno da língua na
sua forma escrita e estrutura gramatical,
2 Língua materna
cujas partes são dissecadas e analisadas
através de exercícios de fixação.
Variedade usada à margem de uma língua
3 Language learning
majoritária dominante.
Tem semelhanças com o processo de
aprendizagem da língua materna, ou seja,
essas semelhanças existem no que diz
4 Segunda língua
respeito à comunicação que é adquirida
através de um conhecimento prático e
funcional em relação à língua falada.
É a língua que aprendemos primeiro e em
casa, muitas vezes, através dos nossos pais,
5 Língua minoritária
e, geralmente, ela é a língua da comunidade
em que vivemos e nos relacionamos.
É uma língua que não é primeira aprendida
e que ela é adquirida com a necessidade
6 Bilinguismo
de comunicação em um processo de
socialização.
84
básica em tempo integral e em educação profissional, além da valorização do
magistério.
A Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o PNE, prevê importantes
dispositivos, tais como:
85
86
UNIDADE 2 TÓPICO 2
LANGUAGE LEARNING OU ESTUDO FORMAL
1 INTRODUÇÃO
Hello, students. It is nice to talk to you again. Chegou a hora, acadêmico, de
aprendermos um pouco mais sobre a language learning. Ainda falaremos muito
em language acquisition, conceito que você estudou no tópico anterior, pois ambos
caminham juntos.
87
UNIDADE 2 | LANGUAGE LEARNING AND LANGUAGE ACQUISITION
Com base nos estudos de Schütze (2006), resumimos duas das características
que são predominantes no processo de language learning para que você, acadêmico,
possa compreender com mais facilidade este conceito, amplamente mencionado
nos estudos de língua inglesa. Let’s know them!
NOTA
Let’s go ahead!
88
TÓPICO 2 | LANGUAGE LEARNING OU ESTUDO FORMAL
DICAS
Quando dizemos que uma pessoa é fluente na língua, queremos dizer que
esta pessoa é capaz de utilizar os recursos da língua com naturalidade, sem precisar pensar
para formar as estruturas. Assim, não é necessário conhecer as regras para ser fluente na
língua, mas sim, saber utilizá-las de maneira eficaz.
E
IMPORTANT
Acadêmico, mesmo que o ensino formal de língua inglesa seja o tradicional que
conhecemos há muito tempo, vale ressaltar que todo o ensino deve ser contextualizado. O
ensino a partir de frases soltas ou sem conexão é comprovadamente ineficaz. Lembre-se
disso na hora de planejar suas aulas.
90
TÓPICO 2 | LANGUAGE LEARNING OU ESTUDO FORMAL
...
DICAS
91
UNIDADE 2 | LANGUAGE LEARNING AND LANGUAGE ACQUISITION
92
TÓPICO 2 | LANGUAGE LEARNING OU ESTUDO FORMAL
FIGURA 13 - I AM A TEACHER
93
UNIDADE 2 | LANGUAGE LEARNING AND LANGUAGE ACQUISITION
natural possível. Esta ação envolve muito mais do que a comunicação, porque
a partir do ensino da L2, o aluno passa a conhecer a cultura das pessoas que
utilizam aquela língua.
Quanto ao papel do professor, ele está lidando com pessoas que querem (ou
não!) aprender. Portanto, acadêmico, o professor pode influenciar o aprendizado.
Brown (1994) diferencia os termos ensino e aprendizagem da seguinte maneira:
ensino: ação na qual alguém (no caso, o professor) demonstra ou ministra
conhecimentos a alguém; aprendizagem: processo que dá a possibilidade ao
indivíduo de apropriar-se do conhecimento a partir de instrução, estudo ou
experiências, o que resultará em uma mudança significativa de comportamento.
Levando esta análise a uma sala de aula na qual são ministrados conteúdos
relacionados a uma língua estrangeira, devemos levar em consideração o papel do
professor como mediador, e do aluno, pois ambos se complementam. De acordo
com Almeida Filho (1986), o professor de uma L2 deve “desestrangeirizar” a
língua para as pessoas que a estão aprendendo, ou seja, a língua deve passar a ser
parte do cotidiano da pessoa, não mais algo estranho a ela.
94
TÓPICO 2 | LANGUAGE LEARNING OU ESTUDO FORMAL
TURO S
ESTUDOS FU
95
UNIDADE 2 | LANGUAGE LEARNING AND LANGUAGE ACQUISITION
96
TÓPICO 2 | LANGUAGE LEARNING OU ESTUDO FORMAL
97
UNIDADE 2 | LANGUAGE LEARNING AND LANGUAGE ACQUISITION
• O cálculo do tempo não deve ser com base nas atividades que serão aplicadas,
mas sim na complexidade dos conteúdos abordados.
• Deve-se levar em conta o que você deseja que os alunos aprendam e quanto vai
demorar cada ação, pois umas podem exigir mais tempo do que outras.
• Pensar se essa sequência cabe no seu planejamento de acordo com as aulas que
você tem disponíveis é muito importante, pois se iniciada, a sequência deve ser
finalizada.
• Caso tenha em sala de aula crianças com necessidades educacionais especiais
(NEE), é provável que elas levem mais tempo do que as demais para realizar
algumas atividades. Este tempo também deve ser contabilizado, pois podem
ser necessárias adaptações a algumas atividades.
• Isso pode ocorrer e é absolutamente normal, desde que isso não atrapalhe o
restante do planejamento.
• Assuntos podem ter que ser retomados ao longo da sequência, o que pode
demorar mais que o esperado ou exigir novas atividades.
• É necessário cuidar para que os objetivos iniciais não se percam com a mudança
de rumo da sequência, caso ocorra.
• A sequência didática é flexível, mas deve atrelar esta flexibilidade com objetivo
e foco.
Realizando a avaliação:
98
TÓPICO 2 | LANGUAGE LEARNING OU ESTUDO FORMAL
DICAS
99
UNIDADE 2 | LANGUAGE LEARNING AND LANGUAGE ACQUISITION
LEITURA COMPLEMENTAR
A pesquisa
100
TÓPICO 2 | LANGUAGE LEARNING OU ESTUDO FORMAL
Habilidade linguística
101
UNIDADE 2 | LANGUAGE LEARNING AND LANGUAGE ACQUISITION
102
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
103
AUTOATIVIDADE
2 Com base nos estudos que fizemos acerca das sequências didáticas, assinale
a alternativa INCORRETA:
3 Assinale a alternativa que não apresenta três importantes recursos para uma
aula de língua inglesa eficaz.
a) ( ) Definição do tema.
b) ( ) Sondagem inicial.
c) ( ) Cálculo do tempo.
d) ( ) Memorização de conteúdo.
104
UNIDADE 2
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Muito se tem discutido acerca do ensino e da aprendizagem de uma
língua estrangeira no que se refere ao professor, pois é ele que faz todo o processo
entre o aprender o idioma, através de metodologias pedagógicas, e o aprendiz.
Isso quer dizer que esse professor ensinará aos estudantes a língua que ele
mesmo fala desde que nasceu, com as gírias, expressões e termos variados. Um
exemplo seria um professor norte-americano que vem ao Brasil ensinar inglês, ou
seja, além do idioma, ele ensina também aspectos culturais, históricos e sociais de
seu país de origem.
105
UNIDADE 2 | LANGUAGE LEARNING AND LANGUAGE ACQUISITION
A figura apresentada nos faz refletir que ter um professor nativo ou não
nativo tem vantagens e desvantagens e a opção por um ou outro vai depender
dos objetivos que temos.
Essa é uma grande vantagem para os estudantes que estão em níveis mais
avançados, mas pode ser um grande problema para aprendizes de níveis básicos,
não é mesmo?
106
TÓPICO 3 | PROFESSOR NATIVO E NÃO NATIVO DE LÍNGUA INGLESA: IMPLICAÇÕES
marketing para atrair alunos, mas talvez não funcione no bom entendimento na
sala de aula.
O que devemos compreender aqui é que falar uma língua é uma habilidade
e saber ensiná-la exige muitas outras competências, que só quem passa por uma
licenciatura, por exemplo, poderá entender.
Podemos ainda dizer que um professor não nativo é aquela pessoa que
aprendeu inglês como você está aprendendo agora, teve as dificuldades que você,
talvez, tenha e as superou. Além disso, esse professor não nativo se qualificou
para ensinar o idioma, o que exige um grande conhecimento, estudo, dedicação,
persistência e desenvolvimento de diversas habilidades.
107
UNIDADE 2 | LANGUAGE LEARNING AND LANGUAGE ACQUISITION
UNI
Acadêmico, você já teve professores nativos e não nativos? Relate aos seus
colegas como foi essa experiência!
Concluindo, não podemos deixar de lado uma discussão que já fez e ainda
fará parte das notícias acerca da aprendizagem de um idioma, que é a que aborda
que a melhor opção de se aprender inglês é ter como professor aquele que vem
de um país que fala a língua estrangeira ensinada, ou seja, um professor nativo.
Muitas pesquisas são realizadas sobre esse assunto e cada vez mais
evidencia-se que essa conclusão não tem fundamento. Claro que aulas com
um professor nativo tem sim muitas vantagens, mas isso não quer dizer que o
professor não nativo não ofereça uma aprendizagem não eficaz (MICCOLI, 2010).
Professores não nativos conseguem destaque após muito estudo que exige
anos de preparação em testes internacionais, reciclagem na sua área de atuação
através de congressos, workshops, intercâmbios, pesquisas e leituras na área.
108
TÓPICO 3 | PROFESSOR NATIVO E NÃO NATIVO DE LÍNGUA INGLESA: IMPLICAÇÕES
DICAS
4.1 LISTENING
O listening, que é a compreensão auditiva, é uma das habilidades que
promove o desenvolvimento do estudante para a aquisição do idioma. O listening,
muitas vezes, é deixado de lado, mas é uma ferramenta importante para que o
estudante domine a língua inglesa com competência, haja visto, nas salas de aula,
os alunos ouvem mais do que falam. A competência de ouvir é universalmente
maior que a de falar e isso não pode ser diferente nas aulas de inglês (BROWN,
1994).
Active
Listening
Use of open & Summarise Show interest
Clarify
closed questioning
Reflect Probe
Observe non-verbal
Signal
behaviour
encouragement
Avoid interruption &
distraction
FONTE: Disponível em: <https://www.linkedin.com/pulse/listening-skill-priya-garg>. Acesso
em: 25 ago. 2017.
111
UNIDADE 2 | LANGUAGE LEARNING AND LANGUAGE ACQUISITION
4.2 READING
A habilidade do reading tem se tornado a mais importante no ensino de
língua inglesa no nosso país. Isso se considerarmos fatores como as necessidades
dos alunos em uma sociedade globalizada e as condições de ensino e de
aprendizagem no Brasil (HEBERLE, 2000).
112
TÓPICO 3 | PROFESSOR NATIVO E NÃO NATIVO DE LÍNGUA INGLESA: IMPLICAÇÕES
113
UNIDADE 2 | LANGUAGE LEARNING AND LANGUAGE ACQUISITION
114
TÓPICO 3 | PROFESSOR NATIVO E NÃO NATIVO DE LÍNGUA INGLESA: IMPLICAÇÕES
FIGURA 17 - COGNATES
As repeated words, como o nome já diz, são palavras que se repetem com
frequência no texto.
O topic é o assunto do texto, ou seja, sobre o que o texto fala. Temos também
a main idea. Ela deve ser encontrada como resposta à seguinte pergunta: Qual é o
ponto central que o autor quer mostrar?
4.3 SPEAKING
O speaking é uma das habilidades para se obter a fluência. Essa habilidade
facilita qualquer processo de viagem e trabalho que o estudante deseja realizar,
logo, é uma habilidade é complexa.
115
UNIDADE 2 | LANGUAGE LEARNING AND LANGUAGE ACQUISITION
4.4 WRITING
A habilidade do writing tem a função de comunicar e entender os
significados de palavras e contextos.
116
TÓPICO 3 | PROFESSOR NATIVO E NÃO NATIVO DE LÍNGUA INGLESA: IMPLICAÇÕES
117
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• A LDB (1996) postula que a formação dos professores para atuar na educação
básica deverá ser em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação
plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida como
formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas
quatro primeiras séries do ensino fundamental, e oferecida em nível médio na
modalidade Normal.
118
• O speaking é uma das habilidades para se obter a fluência. O speech stimulation
techniques são, em língua portuguesa, as práticas de estimulação da linguagem
que envolvem uma série de interações e comportamentos que facilitam o
desenvolvimento do idioma.
119
AUTOATIVIDADE
120
c) The dingo, who was first spotted on the northwest shores of the subcontinent
in the late seventeenth century, is similar to a dog.
d) The dingo came to Australia in the 1600s.
e) With the establishment of dingoes, native predators declined.
121
de um processo formativo capaz de mobilizar os saberes da teoria da educação
que os docentes compreenderão e desenvolverão as competências e habilidades
necessárias para a investigação da sua própria atividade.
122
UNIDADE 3
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
• definir The Silent Way Method, bem como saber diferenciá-lo dos demais
métodos de ensino;
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. Ao final da cada um deles, você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
123
124
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Aprender uma segunda língua não é tão fácil quanto parece, mas também
não se pode afirmar que é uma atividade impossível de ser realizada. Para
cada pessoa, há algum método que se pareça mais adequado. Dentro da teoria
da língua inglesa, há vários métodos de ensino que são (ou foram, conforme
veremos) aplicados para que o aprendizado se efetive.
2 DIRECT METHOD
FIGURA 18 - SPEAK OR TALK?
125
UNIDADE 3 | THE DIDACTICS OF THE ENGLISH LANGUAGE: TEACHING AND LEARNING METHODS
126
TÓPICO 1 | MÉTODOS DE ENSINO: PARTE 1
na música. Esta é considerada uma das vantagens mais positivas deste método,
porque não há, em outros métodos, a revisão. O aprendiz não esquecerá a lição
que aprendeu, pois há revisões constantes do que já foi estudado.
• Velocidade: este item refere-se à velocidade na qual o professor fala com os
aprendizes. Apesar de haver a possibilidade de estranheza nos primeiros
contatos, é algo que vai sendo superado em pouco tempo. O professor fala
normalmente, como um nativo, o que faz com que o aprendiz já habitue seu
ouvido ao ritmo da língua.
Agora que você já sabe o que é este método, vamos refletir um pouco
sobre ele? Come with us!
Mais uma vantagem que pode ser citada é que, de acordo com pesquisas
realizadas, o aluno que é inserido em ambientes nos quais o Direct Method é
trabalhado aprende mais rápido. Isso porque este tipo de situação simula um
ambiente real da língua estrangeira.
127
UNIDADE 3 | THE DIDACTICS OF THE ENGLISH LANGUAGE: TEACHING AND LEARNING METHODS
DICAS
128
TÓPICO 1 | MÉTODOS DE ENSINO: PARTE 1
DICAS
Agora que você já conhece algumas das principais atividades que podem
ser desenvolvidas a partir do Direct Method, vamos conhecer mais um dos métodos
bastante conhecidos (e utilizados) para o ensino de língua inglesa mundo afora?
So, come with us again!
129
UNIDADE 3 | THE DIDACTICS OF THE ENGLISH LANGUAGE: TEACHING AND LEARNING METHODS
Você deve estar se perguntando como este método surgiu, não é mesmo?
Vamos a uma breve explicação da história deste método. Há mais ou menos
500 anos, o latim era muito utilizado na comunicação, para pregar a religião e
para governar. No século XVI, entretanto, o italiano, o inglês e o francês também
entraram no rol de línguas importantes para a comunicação mundial e foram, aos
poucos, substituindo o latim.
Com o passar dos anos, as pessoas foram notando que aprender outras
línguas – não só as línguas mortas – também era importante. Então, decidiram
aplicar o método para o ensino de outras línguas. Porém, esqueceram que estas
línguas estão vivas, e que é necessário aprender também a comunicação delas.
131
UNIDADE 3 | THE DIDACTICS OF THE ENGLISH LANGUAGE: TEACHING AND LEARNING METHODS
132
TÓPICO 1 | MÉTODOS DE ENSINO: PARTE 1
De acordo com Rhalmi (2009), o método, embora não pareça ser motivador
para quem está aprendendo a língua, apresenta inúmeras vantagens e não deve
ser de todo desconsiderado. Por exemplo, neste método a leitura é aprendida de
maneira mais eficaz do que no Direct Method, por exemplo, e sabemos muito bem
que quando lemos, aprendemos muito vocabulário.
4 AUDIOLINGUAL METHOD
O método audiolingual, ou Audiolingual Method, foi criado a partir da
ideologia behaviorista. Neste método, o aprendizado da linguagem ocorre a
partir da formação de novos hábitos na língua que está sendo aprendida. Assim,
a partir da superação dos hábitos da língua materna, o idioma é internalizado
(LEFFA, 1988).
Quando e por que este método foi desenvolvido? Sua história é um tanto
quanto curiosa. De acordo com Leffa (2017), o Audiolingual Method surgiu durante
a Segunda Guerra Mundial. Isso porque, naquele período, o exército dos Estados
Unidos precisava de soldados que falassem várias línguas e teve dificuldade em
encontrar.
133
UNIDADE 3 | THE DIDACTICS OF THE ENGLISH LANGUAGE: TEACHING AND LEARNING METHODS
OUVIR – RESPONDER
OUVIR – REPETIR
OUVIR – ARGUMENTAR
134
TÓPICO 1 | MÉTODOS DE ENSINO: PARTE 1
135
FONTE: Disponível em: <http://www.tjtaylor.net/Images/teaching-methods-timeline-large.png>.
Acesso em: 28 out. 2017.
UNIDADE 3 | THE DIDACTICS OF THE ENGLISH LANGUAGE: TEACHING AND LEARNING METHODS
Este método não objetiva aprender palavras soltas, mas sim adquirir as
estruturas necessárias para que a compreensão possa ocorrer por contextualização
e automaticamente. A repetição dos diálogos ocorre até que o professor perceba
que as respostas dos alunos já sejam automáticas.
136
TÓPICO 1 | MÉTODOS DE ENSINO: PARTE 1
Por ter sido, conforme já explicado, criado a partir das ideias behavioristas,
defendia-se que a língua era adquirida a partir de condicionamento (estímulo e
resposta). As respostas que eram corretas, portanto, deveriam ser reforçadas pelo
professor positivamente.
O erro deveria ser evitado ao máximo. O ensino era então feito aos poucos,
passo a passo. As estruturas da língua eram, uma a uma, apresentadas a partir
de diálogos, até que ocorresse a automatização delas. Assim que isso ocorria,
passava-se para o próximo passo.
Acadêmico, vamos, agora, resumir o que aprendemos até agora? So, come
with us!
137
UNIDADE 3 | THE DIDACTICS OF THE ENGLISH LANGUAGE: TEACHING AND LEARNING METHODS
Estas atividades são basicamente orais, portanto não devem ser aplicadas
durante toda uma aula, por exemplo, mas sim como um complemento para ela.
O aluno deve memorizar a estrutura que a ele foi apresentada e, em seguida,
utilizar a base para elaborar suas próprias respostas ao professor.
DICAS
Caro acadêmico, agora que você já conhece mais alguns dos principais
métodos de ensino de língua inglesa, vamos para o próximo tópico, no qual você
conhecerá ainda mais métodos. Esperamos que a partir deles você possa analisar
sobre a língua que lecionará e adequar suas aulas conforme a necessidade real
dos seus alunos. Lembre-se: seu sucesso depende de você. See you soon!
138
RESUMO DO TÓPICO 1
• Aprender uma segunda língua não é tão fácil quanto parece, mas também não
se pode afirmar que é uma atividade impossível de ser realizada.
• Existem inúmeros métodos que podem ser utilizados para o ensino da língua e
estes devem ser avaliados de acordo com as necessidades e avanços da turma.
• O Direct Method utiliza a fala como base para o raciocínio acerca da língua.
• Pesquisas apontam que o Direct Method é um dos métodos a partir dos quais a
pessoa aprende mais rapidamente.
139
AUTOATIVIDADE
I- O Direct Method utiliza a fala como base para o raciocínio acerca da língua.
II- As perguntas e respostas não são uma atividade coerente com os princípios
do Direct Method.
III- O Direct Method não é considerado um método que ajuda o aprendiz a
perder o medo de utilizar a língua.
IV- O Direct Method é um dos métodos a partir dos quais a pessoa aprende mais
rapidamente.
3 Muitos são os métodos para aprender e ensinar a língua inglesa. Eles devem
ser avaliados de acordo com as necessidades e avanços da turma. Acerca do
Audiolingual Method, assinale a alternativa correta:
140
a) O Audiolingual Method parte dos pressupostos behavioristas, portanto, o
estímulo resposta é muito presente.
b) A base para o aprendizado no Audiolingual Method é a tradução de textos.
Isso porque este método visa ensinar a estrutura da língua ao aprendiz.
c) O Audiolingual Method e o Direct Method são o mesmo método.
d) Não se usa mais o Audiolingual Method nos dias atuais. Ele é considerado um
método fora de uso.
141
142
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Os métodos de ensino de língua inglesa, conforme já mencionamos, foram
muito importantes para os avanços do ensino. Hoje, temos muitas técnicas que
foram baseadas nos métodos que antigamente eram amplamente difundidos,
mas é claro que sabemos que muitos avanços ocorreram.
É muito interessante também para você, futuro professor, saber como eles
surgiram, pois percebe-se a partir disso que cada um deles apareceu com uma
determinada finalidade e por um determinado motivo.
143
UNIDADE 3 | THE DIDACTICS OF THE ENGLISH LANGUAGE: TEACHING AND LEARNING METHODS
The Silent Way foi criado por Caleb Gattegno quando, no início da década
de 1970, os alunos precisavam ter independência e responsabilidade. Nesta época,
descobrir o aprendizado era forte, e os alunos precisavam ser independentes.
144
TÓPICO 2 | MÉTODOS DE ENSINO: PARTE 2
UNI
145
UNIDADE 3 | THE DIDACTICS OF THE ENGLISH LANGUAGE: TEACHING AND LEARNING METHODS
Vamos a um exemplo de ação que era feita para, por exemplo, ensinar o
Verb To Be: o professor apresentava aos alunos um cartaz (ou vários) com frases
escritas utilizando o Verb To Be. A partir da observação destas frases expostas, os
alunos deveriam verificar a recorrência de determinadas situações e, em seguida,
construir a regra. Por exemplo: todas as vezes que aparecia o He ou o She, usava-
se o IS. Portanto, esta é uma das regras do Verb To Be.
3 SUGGESTOPEDIA
O Suggestopedia é um método que faz com que o aluno aprenda a língua-
alvo a partir de um estado de relaxamento intenso. Geralmente, nestas aulas há a
presença de música e o ambiente é o principal fator a ser observado.
Como será que este método surgiu? De acordo com Rhalmi (2009), o
Suggestopedia foi um método que surgiu a partir da teoria de que a mente armazena
mais informações se exposta a um ambiente relaxante e favorável. Esta teoria é do
psicólogo Georgil Lozanov, que criou um método para relaxar a mente a partir da
música barroca e, assim, potencializar o aprendizado.
146
TÓPICO 2 | MÉTODOS DE ENSINO: PARTE 2
147
UNIDADE 3 | THE DIDACTICS OF THE ENGLISH LANGUAGE: TEACHING AND LEARNING METHODS
148
TÓPICO 2 | MÉTODOS DE ENSINO: PARTE 2
149
UNIDADE 3 | THE DIDACTICS OF THE ENGLISH LANGUAGE: TEACHING AND LEARNING METHODS
150
TÓPICO 2 | MÉTODOS DE ENSINO: PARTE 2
Outra vantagem do uso do Total Physical Response é o fato de ele fazer com
que o aprendizado seja mais parecido com a maneira natural de aprender: ouvir
para compreender e compreender para falar. Se você analisar, é basicamente
assim que aprendemos nossa língua materna: pense em uma criança. Ela ouve as
pessoas falarem, passa a compreender o que está sendo dito e finalmente começa
a proferir suas primeiras palavras.
Quanto maior for o estímulo auditivo do aluno nas aulas de língua inglesa,
maior será o aprendizado dela. De acordo com Scott e Ytreberg (2011, p. 31),
“quanto mais eles ouvem, mais capazes são de falar e escrever”. Assim, podemos
afirmar que a leitura, a escrita e especialmente a fala só são desenvolvidas quando
a criança se sente preparada para tal, ou seja, após muito ouvir.
151
UNIDADE 3 | THE DIDACTICS OF THE ENGLISH LANGUAGE: TEACHING AND LEARNING METHODS
• O Total Physical Response foi um método criado por Asher em 1977. Ele afirmava
que aprender a língua deveria estar ligado a atividades físicas, associando esta
aprendizagem à maneira como as crianças aprendem a língua materna.
• Ele estudou o cérebro e reforçou a teoria de que o lado direito é responsável
pelo aprendizado motor e o esquerdo pela aprendizagem da linguagem.
• Esse estudo explicaria, para ele, porque as crianças primeiro ouvem e
respondem com ações, gestos e olhares e apenas depois falam.
• Asher ainda afirmava que aprender a língua traz muita ansiedade, por isso,
alunos e professores devem estar à vontade, em um ambiente confortável e
relaxado.
152
TÓPICO 2 | MÉTODOS DE ENSINO: PARTE 2
153
RESUMO DO TÓPICO 2
• The Silent Way foi criado por Caleb Gattegno quando, no início da década de
1970, os alunos precisavam ter independência e responsabilidade. Este método
era ensinado a partir de cartazes coloridos e o professor não explicava o que
deveria ser feito ou de que maneira era feito: os alunos tinham que, sozinhos,
aprender, fazer seus apontamentos e discutir entre si na língua que estava
sendo aprendida.
154
AUTOATIVIDADE
1 The Silent Way foi um método criado por Caleb Gattegno quando, no início da
década de 1970, os alunos precisavam ter independência e responsabilidade.
Com base nos estudos realizados acerca deste método, analise as sentenças a
seguir e marque V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
156
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Como já estamos estudando nesta última unidade, o ensino de línguas
estrangeiras tem diferentes concepções acerca da linguagem, bem como o modo
como essas línguas podem ser aprendidas e ensinadas.
Let’s go ahead!
157
UNIDADE 3 | THE DIDACTICS OF THE ENGLISH LANGUAGE: TEACHING AND LEARNING METHODS
O que mais difere esse método é a importância que ele oferece ao significado
e ao uso da língua, pois sua principal finalidade é promover a aprendizagem da
língua estrangeira através de atividades que focam a comunicação e a linguagem,
e ambas necessitam ser utilizadas de maneira que os alunos compreendam, ou
seja, levando em conta sua realidade.
158
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE ENSINO: PARTE 3
Communicative Approach
Lesson Planning
• Communication
goals
• Specific vocabulary
& expressions
needed to accomplish
communicative intent
• Visuals, graphs or
displays
• Dialogue prepared
by teacher or
students
FONTE: Disponível em: <http://bin-20.blogspot.com.br/2011/10/week-5-
communicative-approach-in.html>. Acesso em: 8 set. 2017.
DICAS
160
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE ENSINO: PARTE 3
• As palavras isoladas, que podem ser adquiridas no cotidiano, como: table, book,
pen, pencil, computer, magazine, hand, day, look, office, post etc.
• As polipalavras, que são as combinações fixas, geralmente são compostas por
preposições ou outras palavras sem muito valor semântico. Como: by the way,
upside down, up to now, from now on, on the other hand, put up with, look forward to.
• As combinações de palavras que se referem às combinações de palavras em
uma língua, como em: have lunch, have dinner, have breakfast, carry on a research,
go home, provide help, outside chance etc.
• As sentenças institucionalizadas são as utilizadas sem alterações pelos falantes
nativos de uma língua. Como em: I’ll get it; I’m sorry; that’ll do; I don’t think so.
• O “esqueleto” de sentenças que são estruturas fixas e que são alteradas em
uma parte ou outra. Como em: that is not as … as you think; sorry to interrupt, but
can I just say…
• As estruturas de textos são as lexicais fixas que pertencem à elaboração
de textos, formais ou informais. Em inglês expressos como: in this paper we
explore…; firstly…; secondly…; finally…
• As sentenças completas são expressões com um significado identificável por
quem as ouve e que podem ser fixas ou não na língua, como em: what do you
mean? I don’t see your point, whothehell do you think you are? How old are you?
161
UNIDADE 3 | THE DIDACTICS OF THE ENGLISH LANGUAGE: TEACHING AND LEARNING METHODS
O ápice desse método foi na década de 1990, depois disso ele caiu em
desuso. No nosso país, ele nem ao menos é mencionado, e quando o é tratam-no
como se fosse algo proibido, algo a que não deve ser dada atenção.
É evidente que esta abordagem tem muitas críticas, pois, de certa maneira,
aqueles que se opõem a ela afirmam que a gramática é a base de qualquer língua
e que o nosso cérebro não possui um sistema diferente para memorizar o léxico e
a gramática (SINCLAIR, 1996).
162
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE ENSINO: PARTE 3
4 IMMERSION
No ensino de idiomas, a palavra “imersão” tem o significado de
submersão, ou seja, de mergulho na língua para que, dessa maneira, o estudante
possa perceber suas particularidades.
163
UNIDADE 3 | THE DIDACTICS OF THE ENGLISH LANGUAGE: TEACHING AND LEARNING METHODS
DICAS
164
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE ENSINO: PARTE 3
Para aprender uma nova língua, quanto mais cedo, melhor. Os estudantes
absorvem informações em um ritmo bastante rápido. Com um aluno mais jovem,
a imersão pode ser uma boa opção, pelo ganho de habilidades linguísticas, por
exemplo.
165
UNIDADE 3 | THE DIDACTICS OF THE ENGLISH LANGUAGE: TEACHING AND LEARNING METHODS
LEITURA COMPLEMENTAR
Não é de hoje que o ensino das línguas estrangeiras no Brasil vem sendo
discutido, refletido e mal interpretado ao longo dos anos, talvez por não se acreditar
na sua relevância ou se desconhecer a sua verdadeira finalidade. Quanto a isso,
Moita Lopes (1996) assegura que o campo de ensino de línguas estrangeiras no
Brasil tem sido vítima de uma série de mitos, oriundos da falta de uma reflexão
maior sobre o processo.
Esta prática de ensino, infelizmente, parece ter espaço frequente nas salas de
aula de língua inglesa. Entretanto, a atual conjuntura mundial requer outra forma
de ensino. Hoje, em pleno século XXI, com o novo cenário mundial estabelecido,
com o advento da Internet, com o encontro das culturas, é imprescindível um
programa de ensino de línguas dinâmico e envolvente, para o desenvolvimento
da competência comunicativa e da consciência intercultural crítica, dentre outras
coisas. Desta forma se estará desenvolvendo conscientemente um ensino que tende
a minimizar resultados insatisfatórios.
166
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE ENSINO: PARTE 3
Para pôr fim nestes problemas, o que nós, professores de LI, precisamos
enxergar é justamente os objetivos e finalidades do ensino desta língua
multinacional. Só a partir daí é que o ensino da LI fará sentido, tanto para quem
ensina quanto para quem aprende.
Por sua vez, Lima (2009) reflete sobre esse assunto e sugere que ensinar uma
língua estrangeira implica a inclusão das competências gramatical e comunicativa,
proficiência na língua, assim como a mudança de comportamento e de atitude em
relação à própria cultura e às culturas alheias.
167
UNIDADE 3 | THE DIDACTICS OF THE ENGLISH LANGUAGE: TEACHING AND LEARNING METHODS
Por outro lado, concordamos quando Schimitz (2009, p. 18) ressalta que
“uma política de ensino de línguas que enfatiza somente a leitura enfraquece o
papel do professor de língua estrangeira”.
Nesse aspecto, portanto, Schimitz (2009, p. 14) chama atenção para o fato
de muitos brasileiros usarem inglês no seu dia a dia, no trabalho, e que muitos
falam inglês e outras línguas estrangeiras do que os ingleses ou americanos, o que
parece desmistificar a crença levantada por Moita Lopes (1996).
168
TÓPICO 3 | MÉTODOS DE ENSINO: PARTE 3
Por fim, o processo, ao que tudo indica, parece estar sendo mal conduzido,
negando política e/ou ideologicamente aos participantes a sua verdadeira
finalidade, que é se preparar para conhecer outras maneiras de ser, agir, pensar
e sentir. A LE é apenas um meio através do qual se possibilitará a intervenção no
mundo. Por isso, precisamos acertar os passos, pensar e agir corretamente e com
ética compartilhar o que tem sido ocultado a quem de direito.
169
RESUMO DO TÓPICO 3
170
AUTOATIVIDADE
Questão 27: The Communicative Approach is one the most popular perspectives
in modern language teaching. Considering its main characteristics and concepts,
analyse the statements below.
171
It is only correct what is stated on
a) ( ) I and II.
b) ( ) I and III.
c) ( ) II and IV.
d) ( ) III and V.
e) ( ) IV and V.
Questão 29: Na busca por informações que ofereçam novas opções de recursos
tecnológicos para a sala de aula, um professor depara-se com o resumo de um
artigo científico, apresentado a seguir.
172
REFERÊNCIAS
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