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Elaborado por: Artur Paulino – arturpaulino@gmail.

com
Introdução

No meu primeiro emprego, o qual foi de menor aprendiz dentro da área de processamento
da folha de pagamento, onde meu chefe Henrique me ensinou as primeiras noções de
lógica de programação e fiz meu primeiro programa de treinamento para digitação.

Após o expediente, quase sempre ia na livraria 7 de setembro no bairro da Boa Vista em


Recife-PE, para ler os livros de tecnologia. Até hoje gosto ir nas livrarias e ficar folheando os
livros e viajando nas páginas, talvez foi nesse tempo que nasceu o desejo de escrever.

Hoje trabalho com consultor funcional FI, para chegar aqui trilhei um longo caminho com
muita leitura e muito aprendizado e em todo esse espaço de tempo só tenho uma certeza:

Que a curva do aprendizado é para todos, todos que queiram aprender.

Acho que o segredo não é ter segredo, ser mais transparente possível e simplificar o
máximo possível e com esse caminho vem nascendo novos modelos de atuação. Não só
para o setor de tecnologia para o negócio também o mundo está em transformação.

Acredito que, para você ser um consultor funcional melhor no SAP ou qualquer outro ERP,
você deve ir além requisitos de negócios e conhecer um pouco mais do sistema, da parte
técnica.

Dar um passo para a parte técnica do sistema não quer dizer que você irá ser um BASIS ou
um ABAP, porém com esse conhecimento você poderá desenvolver melhores soluções.

O livro está fundamentado nos conceitos técnicos para que o consultor funcional tenha que
desenvolver ao longo da sua carreira usando o sistema SAP ECC.

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Objetivo

Esse livro é voltado para todos que queriam aprender um pouco mais da parte técnica do
sistema SAP ECC a fim melhorar suas habilidades. Escolhi abordar os temas usando
perguntas a fim de ser um processo mais simples de aprendizado.

Esse é um projeto em andamento, então caso queria dar alguma sugestão, correção ou
sugerir algum tema pode me enviar um e-mail arturpauino@gmail.com.

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Agradecimento

Quando você se sente apoiado e amado as coisas ficam mais fáceis, e hoje tenho uma rede
de apoiadores. Então, quero agradecer particularmente a minha esposa Flavia Marques, a
minha filha Luiza Pedrosa e Victor Pedrosa, Matheus Maia e Nislei Lima, por terem me
ajudado na construção deste projeto.

“Cada sonho que você deixa pra trás, é um pedaço do seu futuro que deixa de
existir”. -Steve Jobs

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Índice

Introdução 2
Objetivo 3
Agradecimento 4
Arquitetura 6
O que um Mandante? 6
Como o ambiente SAP é organizado? 7
Testes 10
Como o teste te salvará? 10
Change Request 13
O que é uma Change Request? 13
Como excluir uma Change Request? 15
Como encontrar uma request sem saber o número dela? 17
O que uma fila de transporte de request ? 19
Como liberar uma request o ambiente de qualidade ? 20
Como descobrir qual request está ativa em um programa? 22
Como copiar uma Request para o ambiente de testes unitário? 23
Analise de erros 24
Como posso analisar um DUMP do sistema? 24
Como descobri quais são as tabelas que uma transação está acessando? 26
Como pesquisar problemas? 28
O que é uma nota SAP? 31
Como pesquisa notas automaticamente? 34
Como aplicar uma nota SAP? 37
Acessando dados 40
Como acessar uma tabela no SAP? 40
O que são chaves primarias de uma tabela? 42
O que são chaves estrangeiras de uma tabela? 43
Como posso acessar dados de uma tabela? 46
O que é uma visão? 47
Como podemos acessar dos dados de uma visão? 51
Como descubro os programas vinculados a uma tabela ou uma visão ? 52
Autor 54
Referencias: 55

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Arquitetura

O que um Mandante?
Quando vamos trabalhar com SAP ECC temos que ter o conceito de mandante bem
definido, apesar de ser simples considero muito importante devido sua abrangência. O
primeiro contato que temos com o mandante é o campo representado na tela de login.

Mas será que o mandante se resume ao simples campo na tela de login? Não!
O mandante é top do pirante organizacional do sistema SAP, dentro um mandante podemos
ter “N” empresas com suas tabelas e configurações. Os dados e configurações ao nível de
mandante são válidas para todas as empresas e demais níveis organizacionais.

Numa visão simplista o mandante é, o agrupado lógico de objetos de tabelas, também


responsável pelas configurações e programas a nível, evitando duplicidade de informações,
até o login é criado pelos mesmos.

Quando vamos acessar o sistema, a primeira informação solicitada na tela de login é o


número do mandante com o qual vamos trabalhar, com essa informação são carregados os
dados conforme o mandante informado e todas as informações são gravadas.

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Como o ambiente SAP é organizado?
A arquitetura do sistema SAP é organizada com um número mínimo de três ambientes,
cada ambiente pode ter um ou mais mandantes.

AMBIENTE SAP

DESENVOLVIMENTO QUALIDADE PRODUÇÃO

DEV - 100 - Ambiente de Customização QA - 300 - Ambiente de PRD - 500 - Produção


e desenvolvimento. Qualidade

DEV - 110 - Ambiente de Teste Unitário

Ambiente Desenvolvimento:

 DEV 100 - Ambiente de Customização e Desenvolvimento: neste mandante é


executado todas as novas configurações e novos desenvolvimentos. Cada alteração
no DEV 100 gera uma mudança no ambiente, e essa mudança é empacotada em
um objeto denominado de Change Request, que posteriormente é disponibilizado
para os ambientes de qualidade ou produção.

Posso executar testes unitário da minha configuração no DEV-100 ?


Não, no mandante DEV 100 não é recomendável que faça movimentações, neste ambiente
é apenas utilizado para configurações e desenvolvimento. Sem a movimentação de dados
transacionais.

Caso queira executar teste um unitário você pode fazer no ambiente DEV 110 Teste
Unitário, usando a transação SCC1, essa transação copia o Change Request para o
mandante DEV 110.

 DEV 110 - Teste Unitário: esse mandante é suma importância a fim de gerar
qualidade no seu trabalho, ele é usado para executar testes unitários, antes dos
Change Requests serem disponibilizados no ambiente de qualidade.

Uma das grandes vantagem de usar o ambiente DEV 100 é testar a configuração antes ser
disponibilizada em QA no DEV 110, você poderá fazer ajustes antes do Change Request
ser disponibilizado para teste do usuário.

Pela transação SCC1 “Client Copy - Special Selections” você pode copiar seus Change
Requests do ambiente DEV 100 para DEV 110.

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Acessando a transação SCC1:

Nome do campo Descrição

Source Client Código do mandante de origem.

Transport Request Número da Request.

Including Request Subtasks Inclui todas as tarefas subordinadas da request.

Test Run Executa testes antes de transportar.

Ambiente Qualidade:

 QA 300 - Qualidade: neste mandante é disponibilizado para testes de novas


funcionalidades essas são configurações e desenvolvimentos, que são feitas pelo
consultor no DEV 100 são disponibilizadas no QA 300 com isso os usuários podem
executar os testes.

O mandante QA 300 pode ser atualizado com dos dados de produção, isso permite que
você execute testes com os dados de movimentação atualizados, reproduzindo os cenários
mais fiéis ao ambiente de produção.

Ainda vejo muito usuários reticentes para executar testes das demandas no ambiente de
qualidade, mas considero uma regra de ouro que toda configuração ou desenvolvimento
seja disponibilizar no ambiente de qualidade e testada antes de ser disponibilizada em
produção.

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Ambiente de Produção

 PRD 500 - Produção: no ambiente produção ou PRD como é mais conhecido é o


ambiente mais importante deste processo ele é o ambiente produtivo da empresa,
com seus dados transacionais.

Toda e qualquer demanda que deseja ser disponibilizado no ambiente produção deve
seguir os requisitos de qualidade a fim de proteger os dados produtivos da empresa e
consultor responsável pela demanda.

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Testes

Como o teste te salvará?


Durante a implantação do SAP usamos a metodologia de Projeto ASAP, e na fase de
execução dessa metodologia temos duas etapas de testes: individuais e integrados. Com os
testes, temos como objetivo garantir que sistema funcionará conforme especificado.

Trabalhando no AMS, por mais “auto gerenciável” que possamos ser, para atender o cliente
de forma satisfatória, teremos que testar as demandas antes das entregas.

Seja no projeto SAP ou no AMS desempenhamos diversos papéis conforme a necessidade


do atendimento, mas sempre com a preocupação de entregar a demanda, seja ela a
implantação de novo processo ou uma entrada de um desenvolvimento Z.

Nem sempre há o tempo necessário para executar os devidos testes, isso ocorre por
diversos fatores. É quase como consertar um avião em pleno voo e ainda servir o lanche
para os passageiros. Mas é um desafio que amamos não é?

Apesar dos testes serem tarefas geralmente preteridas, minimizadas ou por diversas vezes
tediosas, considero que é uma fase essencial em qualquer projeto, seja ele SAP ou não.
Mas a grande questão que percebo é: “Quais os tipos de testes devo executar?” ou “Quais
os meus cenários de testes?”.

Abaixo vou apresentar os tipos de testes que mais gosto de usar conforme a necessidade
de cada demanda, seja ela um desenvolvimento, aplicação de nota ou o teste de uma rotina
funcional.

Tipos de Teste:

 Teste Unitário – É um teste para se certificar que o programa esteja sendo


executado sem DUMP.

 Teste de Integração – Garante que os componentes interligados funcionem


conforme o esperado. Utilizado para testar rotinas de integrações.

 Teste Positivo-Negativo – Garante que a demanda vai funcionar no “caminho feliz”


conforme o esperado e também vai funcionar no fluxo de exceção.

 Teste de Regressão – Testa algo que foi mudado. Realiza o teste do processo
novamente do incio ao final.

 Teste de Caixa-Preta – Testa todas as entradas e saídas.

 Teste Funcional – Testa as funcionalidades e regras de negócio presentes na


documentação com objetivo de validar suas funcionalidades conforme a
documentação técnica.

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Cada demanda tem sua própria necessidade com isso muitas vezes não precisamos fazer
todos os tipos de testes apresentados.

Cenários de testes:

Algo que devemos pensar com cuidado na hora da elaboração de um plano de teste é
considerar quais os cenários (processo e rotinas) de testes devemos ter ou não.

Pensando em nível de cenário de teste, sugiro a classificação dos cenários conforme sua
importância e criticidade e com isso atribui um peso a cada cenário:

• Cenários críticos – 10p


• Cenários Importantes – 07p
• Cenários normais – 04p
• Cenários com baixa prioridade – 01p

Uma vez com a classificação dos cenários podemos fazer o plano de testes x os tipos de
testes conforme exemplo da tabela abaixo:

Cenários Tipo de teste Peso Status

Rotina Z1 Teste unitário Importantes – 07p

Input de fatura Teste Funcional Importantes – 07p

Rotina de Teste unitário Críticos – 10p

integração Teste de Integração

Teste Funcional

Cadastro de Teste unitário Normais -04p

Banco

Fazer a classificação dos cenários de teste é um grande desafio, pois temos que garantir a
qualidade dos trabalhos e ainda equilibrar o prazo de entrega. Por isso é necessário ter a
visibilidade dos testes prioritários no plano de testes.

Essa visibilidade nos ajudará a contornar problemas, priorizar soluções e gerenciar a


locação de recursos.

Enfim sempre tenho essa “máxima” comigo: cada erro que encontramos nos testes nos
evitará vários erros no ambiente de produção.

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Lógico que cada projeto tem suas necessidades e recursos financeiros. Utilizar dessas
diversas metodologias de testes no mercado fica a critério de analisar e decidir qual se
enquadra melhor para sua necessidade.

Independe de qualquer coisa, o teste te salvará!

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Change Request

O que é uma Change Request?


Quando fazemos uma manutenção em programa ou fazemos uma nova configuração no
ambiente de desenvolvimento no momento da gravação da atividade é solicitado pelo
sistema SAP uma Change Request para concluir a manutenção dos objetos que sofreram
alteração.

Os novos objeto agora fazem parte do sistema e são encapsulados fica encapsulado em
uma Change Request.

A numeração da Change Request é gerada automaticamente pelo o sistema SAP e é


composta pelo seguinte formato AAABCCCCCC que AAA é System ID, B ou K e CCCCCC
é um número sequencial.

A Request tem uma estrutura hierárquica, com uma Change Request principal e diversas
tasks vinculadas.

Exemplo de tela de criação de uma Change Request.

Nome do campo Descrição

Short Description Descrição da request

Project Código do projeto caso exista.

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Temos dois tipos de Request do tipo “Customazing” ou “Workbench”.

Customazing: O conteúdo dessa tabela são configuração dos módulos funcionais ou


configurações do sistema.

Workbench: São Requests do tipo de objetos programa, funções, pacotes, tabelas


transparentes e outras mais.

Cada Change Request é composta uma Task ou diversas Tasks, conforme a figura abaixo,
temos a Change Request ID7K900385 com a Task ID7K900386.

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Como excluir uma Change Request?
Para excluir uma Change Request temos que verificar se os objetos encapsulados na Task
estão bloqueados. Acessando a transação SE09 você selecionar a Request e depois a Task
e clicando duas vezes o sistema mostrará a tela com os objetos ligada a Task e seu status.

Caso o objeto esteja bloqueado é necessário desbloqueá lo antes da Request ser excluída,
acessando a transação SE03 na opção "Requests\Tasks" Ordem\Tarefa na opção "Unlock
Objects", desbloquear objetos.

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Informe o número da Task o sistema pedirá a confirmação e clique em desbloquear.

Depois voltei na transação SE09 selecionar Change Request e Task que botão delete.
O sistema SAP pedirá a confirmação, clique em Sim, depois execute este passo para a
Change Request também.

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Como encontrar uma request sem saber o número dela?
Eu particularmente adoro a transação SE03 é igual a um canivete suíço e podemos fazer
inúmeras atividades. Um das funcionalidades que vamos usar é pesquisar objetos
relacionado a um Change Request.

Acessando a transação SE03 e na opção “Search for Objects in Requests/Taks” podemos


informar o nome do objeto conforme sua categoria: programa, função, visão e outros mais e
executar a pesquisa.

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O que uma fila de transporte de request ?
Quando você trabalha com o sistema SAP existe no mínimo três ambientes DEV, QA e
PRODUÇÃO esses ambientes trabalham independentes.

As Changes Request é usada para atualização desses ambientes, como as novas


funcionalidades ou configurações, o request trafegam por uma fila denominada de fila de
transporte. A fila de transporte é uma ligação virtual entre os ambientes usando o meio de
comunicação RCF.

A Change Request nasce em DEV transita em QA e com seu destino final em PRD, o termo
que é usado no mercado para liberação de um Request é “transportar o Request”, o fluxo
abaixo descreve o fluxo de via de um Change Request

fonte: Nislei Farias de Lima - https://www.linkedin.com/in/nisleilima

Mas o que realmente acontece neste processo, quando o request é liberado no DEV pela
transação SE09 ou SE10.

A transação STMS é agendada para ser executada em background, ele verifica os requests
liberados e transporta de DEV para QA. Para o request ser transportado para produção ele
precisa ser aprovado e acontece pela transação STMS_QA.
.

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Como liberar uma request o ambiente de qualidade ?
Para liberar uma Change Request para ser transportada para o ambiente de QA é
necessário liberar a Request em DEV.

Podemos fazer essa atividade no ambiente de DEV acessando a transação SE09 ou SE10,
conforme a figura abaixo. Também é possível pesquisar request geradas por outros usuário
e liberá-las é informa o nome do usuário no campo User.

Deixe as opções “Customazing, Workbench” e “Modifiable” marcadas e clique no botão


DISPLAY. Será exibida a lista com todos os seus Requests.

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Selecione o Request deseja e na barra de ferramentas selecione o ícone liberar o
Request. É necessário liberar Task do Request primeiro e depois a Change Request.

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Como descobrir qual request está ativa em um programa?
Acessando a transação SE38 você informar o nome do programa e vai no menu
Utilities\Versions\Version Management.

Com isso podemos ver que a request IDX7K900386 está ativa para esse programa. Caso
queira comprar a versão ativa do programa com outro ambiente é selecionar o botão

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Como copiar uma Request para o ambiente de testes unitário?
Através da transação SCC1 podemos copiar seu Request do ambiente DEV 100 para DEV
110, com isso você poderá testar sua configuração sem necessidade de envio do Request
para QA 300.

No ambiente de destino DEV 110 acessando a transação SCC1 -Client Copy - Special
Selections.

Nome do campo Descrição

Source Client Código do mandante de origem.

Transport Request Número da Request.

Including Request Subtasks Inclui todas as tarefas subordinadas da Request.

Test Run Executa testes antes de transportar.

Elaborado por: Artur Paulino – arturpaulino@gmail.com


Analise de erros

Como posso analisar um DUMP do sistema?


Pela transação ST22 você pode acessar a lista de dump em um determinado ambiente. A
transação ST22 é muito rica em detalhes, você pode selecionar os erros ocorridos em um
determinado dia ou determinado usuário.

Acessando a transação ST22 clicando no botão Start e mostrando os dump ocorridos no dia
atual.

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Clicando duas vezes sobre o erro irá mostrar os detalhas técnicos do dump.

No ícone você poderá pesquisar notas de correção, caso existam,

referentes ao programa standard. E no ícone poderá ir no ponto do código


fonte onde ocorreu o dump.

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Como descobri quais são as tabelas que uma transação está
acessando?
Pela transação ST05 Performance trace. Quando ativada você poderá ver todas as tabelas
acessadas por um determinado programa.

Pelo o botão “Activate Trace” você pode ativar o trace para o seu usuário, conforme a
imagem abaixo.

Quando você acessar qualquer outra transação com a ST05 é gerado um trace das tabelas
acessadas. É muito importante também desativar o trace pelo o botão “Deactivate Trace”.

Quando trace estiver ativado você poderá acessar a transação deseja e depois ver o trace
das tabelas basta clicar no botão “Display Trace”, informar os parâmetros desejados e clicar
em F8.

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Podemos ver além dos nomes das tabelas os critérios usados pelo sistema para acessa-la.

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Como pesquisar problemas?
Primeira coisa que temos que ter em mente é que não existe metodologia errada ou certa,
existe a metodologia que você sabe ou não sabe, que é confortável para você usar.

A metodologia que vou apresentar utiliza alguns conceitos do ITIL, que desenvolvi e que me
ajudam muito, o 3P.

 Compreender para(1) solucionar.


 Solucionar para(2) documentar.
 Documentar para(3) aprender.

P1 – Compreender para solucionar:


Quando o incidente chega para nosso direcionamento seja por e-mail, sistema de
chamadas ou por e-mail com o usuário em anexo, nos exige uma resposta assertiva porque
o tempo está parado para alguém. Mas para um direcionamento é necessário compreender
o requisito.

Então segue meu script:


1. Ler o BBP (Business Blueprint Process é um documento que explica a descrição
detalhada do processo da empresa). A maioria dos usuários só lêem o BBP uma
vez e muitos dos direcionamentos funcionais estarão no BBP.

2. Pesquisar no http://scn.sap.com/, incidentes semelhantes, você encontrará ótimas


referências, diversas soluções e várias opiniões. Pense global, ou seja, não se
limite ao espaço da língua portuguesa.

3. Troque ideias com sua rede de network.

4. Pesquise no http://support.sap.com/home.html , você encontrará notas da SAP


falando sobre seu tema. O bom é que a solução da SAP é homologada.

5. Pesquisar no https://wiki.scn.sap.com/wiki/display/WHP Aqui tem ótimos


detalhamentos de processos e detalhamento técnico da localização Brasil.

6. Abaixo um link https://blogs.sap.com/?p=122682 com resumos da localização


Brasil

7. Neste artigo abaixo tem ótimas dicas de como pesquisar os incidentes.

http://scn.sap.com/community/portuguese/blog/2015/09/28/evite-incidentes-como-
buscar-melhor-uma-solu%C3%A7%C3%A3o-dicas-para-encontrar-na-
documenta%C3%A7%C3%A3o-sap

Neste artigo abaixo tem ótimas dicas de como pesquisar os incidentes.

P2 – Solucionar para documentar:

Nesta etapa você já deve ter uma compreensão das possíveis soluções. Caso não tenha,
então poderemos ter dois caminhos:

Elaborado por: Artur Paulino – arturpaulino@gmail.com


1) Abrir uma pergunta no SCN para que a comunidade possa te ajudar.

Ou:

2) Abrir um chamado na SAP utilizando esse link, https://support.sap.com/home.html .

Neste, http://scn.sap.com/community/portuguese/blog/2015/09/28/como-comunicar-
eficientemente-um-problema-ao-product-support-da-sap , tem ótimas dicas para você
executar essa atividade

Seja qual for sua escolha tenha em mente que diversas pessoas vão ler sua dúvida e nem
sempre você vai ser compreendido. Então escreva sua dúvida da forma mais detalhada
possível e adicione print, isso ajuda bastante.

P3 – Documentar para aprender:

Agora com a solução em mãos, seja ela uma simples orientação, uma aplicação de nota ou
fazer uma configuração do sistema, o mais importante é documentar e testar.

Por mais trabalhoso que seja, a documentação é um passo importante para formar um
banco de conhecimento, seja ele no sistema da empresa ou para você guardar esse
conhecimento. Até mesmo para depois resgatar o que foi feito no sistema.

Mesmo que a questão esteja postada no SCN, eu mantenho um formulário no WORD, onde
catálogo as soluções da seguinte formas:

Modulo Versão Transação Incidente Solução

No artigo abaixo é descrito


Durante o processo como reinicializar os dados
SAP AP 6.01 LSMW, de cargas por mais mestre da carga do
OABL que seja planejado, imobilizado.
testado, sempre
existe algum https://scn.sap.com/docs/DOC-
incidente devido a 65106
integridade da
informação, erro
humano e
principalmente
porque estamos
desligando um
sistema e ligando
outro.

Atingindo Metas:

Agora com a compreensão e solução, podemos gerar insumos para nossos objetivos.

Elaborado por: Artur Paulino – arturpaulino@gmail.com


O 3P foi a forma que encontrei para me ajudar na compreensão do incidente do dia a dia.
Você pode ter sua metodologia ou nenhuma, essa foi a minha forma de passar o
conhecimento para frente.

 Como resolver os meus incidentes diários?

Quando você vai pesquisar uma solução vai adquirindo conhecimento empírico, com isso
vai aumentando seu Know-how.

 Como fazer banco de conhecimento?

Se você começa a documentar o seu conhecimento, seja no WORD ou qualquer outro


meio, logo vai ter um banco de conhecimento.

Pense nesta técnica em meses. Imagine que depois de seis meses você poderá ter
documentado as soluções dos seus incidentes no seu banco de conhecimento e quando
chegar um problema você terá só que consultar.

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O que é uma nota SAP?
Uma nota SAP é uma instrução de correção de um problema, implementação de uma nova
funcionalidade ou até uma simples orientação disponibilizada pela SAP.

Pelo site https://support.sap.com/home.html podemos verificar na nota seus pré-requisitos,


antes de começar a aplicação de uma nota.

No site https://support.sap.com/home.html além de poder pesquisar informações sobre a


nota, também é possível abrir novas chamadas na SAP, criar manutenção de conexão
remota e a geração de chave de acesso para alteração de objetos no sistema.

Você pode digitar o número da nota direto caso saiba, ou digitar uma descrição do problema
para encontrar a nota SAP caso tenha.

Fonte:http://www.sapbasis1solution.com/how-to-search-and-downlaod-sap-note-from-service-market-place/

Nossa nota de demonstração será a nota 2268548 - DIRF 2016 Missing Field.

A nota é composta pelas seguintes informações:

 Description\Reason and Prerequisites,


 Corrections
 Attachments.

Na aba “Description\Reason and Prerequisites” são descritos os pré-requisitos necessário


da nota.

Elaborado por: Artur Paulino – arturpaulino@gmail.com


Fonte:https://launchpad.support.sap.com/#/notes/2268548

Na aba “Corrections”, correções, fica descrito as melhorias ou procedimento que a nota


contempla. Quando a nota tem procedimento manual temos que analisar essas atividades e
se ela pode ser executado por nós mesmos ou pelo consultor ABAP.

Fonte:https://launchpad.support.sap.com/#/notes/2268548

Na aba “Attachments” , conforme imagem abaixo, ficam os procedimentos manuais para


aplicação da nota.

Elaborado por: Artur Paulino – arturpaulino@gmail.com


Fonte:https://launchpad.support.sap.com/#/notes/2268548

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Como pesquisa notas automaticamente?
Conforme descrito tópico “Como pesquisar um problema” pode ser muito demorado para
encontrar a solução para um problema, apesar de lento considero essencial esse trabalho
de pesquisa para o seu desenvolvimento crítico no SAP.

Mas é claro que temos uma alternativa para acelerar processo, com a transações ANST ou
ANST_SEARCH_TOOL, dependendo do seu ambiente, seus problemas acabaram!

As transações ANST \ANST_SEARCH_TOOL funcionam da seguinte forma, você está com


um problema de imposto na transação VF01.

Acessando a transação a ANST \ANST_SEARCH_TOOL e você pode fazer um trace da


transação VF01.

Simulação da ANST \ANST_SEARCH_TOOL:

Passo 1- Informar parâmetros do trace.

Nome do campo Descrição

Transaction Trace ativado para transações.

Transaction Code Código da transação com problema.

Description Descritivo do trace para ser gravado.

F8 Para indicar a trace.

Após preencher os parâmetros clicando no F8, a transação ANST inicia a VF01 no qual
você deve executar o cenário problemático.

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Passo 2- Executar cenário com problema.

Passo 3 - Após a finalização do cenário será mostrada a imagem abaixo, o sistema


mostrará todos os componentes relacionados ao trace da transação VF01.

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Nome do campo Descrição

Ira pesquisar todas as notas relacionadas aos componentes


mapeados.

Ira mostrar todos os códigos Z que foram ativados no trace


da transação VF01.

Ira mostrar todas as tabelas de configuração relacionadas


ao trace da transação VF01.

Abaixo exemplo da funcionalidade do Note search:

No final do trace teremos acesso as seguintes informações: Notas da SAP relacionada com
a transação, acesso aos pontos códigos ABAP personalizados caso exista e acesso ao
Customizing referente a transação.

Como podemos ver a transação é bastante poderosa, caso queria saber mais detalhe
dessa transação pode acessar a nota https://service.sap.com/sap/support/notes/1818192 .

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Como aplicar uma nota SAP?
Para aplicar uma nota devemos estar no ambiente de DEV 100, através da transação
SNOTE, então podemos fazer o download de nota para seu ambiente SAP.

Para fazer o download da nota pode-se selecionar o ícone de download na barra de


ferramentas e informar o número da nota.

A nota tem dois status de trabalho "Status de Processamento" e outro "Estado de


Implementação".

Status da Nota

New - Novas: são notas baixadas no seu sistema,


esperando uma ação.

Status de Processamento Processing - Em processamento: são notas que estão em


processamento de implementação.

Not Relevant – Sem Relevância: notas que você baixo


porém classificou como não relevantes.

Completed -Concluído: notas já aplicadas no sistemas.

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Completely Implemented - Completamente
Implementado: - a nota já está implementada.

Incompletely Implemented- Incompletamente


Implementado: a nota é parcialmente implementado no
sistema e ainda faltando algumas instruções de correção
da nota para ser implementadas no sistema.

Can Not Be Implemented - Não pode ser implementado:


Estado de Implementação a nota não é válida para o seu sistema

Obsolete - Obsoleto: a nota está no Support Package e


implementada no sistema.

Can Be Implemented - Pode ser implementado: a nota é


válida para o seu nível de versão do sistema e pode ser
implementada no sistema.

Obsolete Version Implemented - Versão obsoleta


Implementada: a nota SAP foi implementada antes com a
versão antiga, precisa implementá-la novamente com a
versão mais recente.

Após o download podemos verificar se uma é nota aplicável ao nosso sistema. Para isso
podemos selecionar a nota e clicar no ícone na barra de ferramentas.

Com a tecla de atalho CTLR + F1 ou menu Exibição\Implementar nota podemos dar início a
implementação da nota.

Elaborado por: Artur Paulino – arturpaulino@gmail.com


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Acessando dados

Como acessar uma tabela no SAP?


O SAP ECC tem suas tabelas iguais aos outros sistemas, o detalhe com as tabelas do SAP
é que não temos acesso diretamente as tabelas e nem podemos fazer um update
diretamente, para acessá-las é disponibilizado as seguintes transações SE11, SE16,
SE16N, com isso podemos controlar o acesso a tabela.

O SAP ECC também conta com um dicionário de dados para gerencias essas informações.
Um dicionário de dados é a junção de meta-dados que contêm as definições de tabelas,
campos, domínios e elementos de dados.

O dicionário de dados funciona da seguinte forma: antes da tabela existir no sistema você
pode definir suas propriedades no dicionário de dados, com isso ela ficará disponível.

Acessando a transação SE11 podemos ter acesso as definições da tabela SFLIGHT. Agora
vamos analisar os campos:

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Detalhamento dos campos CARRID, CONNID.
Nome do campo da tabela CARRID CONNID
Elemento de dados S_CARR_ID S_CONN_ID
Tipo do campo Caractere Numérico
Tamanho 3 Caracteres 4 numéricos
Descrição do nome do campo

Elaborado por: Artur Paulino – arturpaulino@gmail.com


O intuindo não é demostrar todos os campos da tabela, mas mostrar como é composta uma
tabela no sistema SAP ECC. As tabelas do SAP ECC também são conhecidas também por
tabelas transparentes, mas prefiro chama-las simplesmente de tabelas.

O que são chaves primarias de uma tabela?


As chaves primarias (primary key ou PK), são usadas para identificar as informações de
forma exclusiva na tabela, com isso criando um índice de pesquisa, e assim otimizando as
seleções na tabela.

Chaves primarias podem ser formadas por um ou mais campos, porém eles sempre são os
primeiros campos da tabela.

Acessando a transação SE11 na tabela SFLIGHT pode ver as PK dessa tabela, que são os
campos (MANDT, CARRID, CONNID, FLDATE) que formam a chave primaria. Eles são
marcados com Flag Key.

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O que são chaves estrangeiras de uma tabela?
Chaves estrangerias (foreign key ou FK), são os campos de ligação de uma XX que precisa
ter informação de uma tabela YY.

Acessando a transação SE11 na tabela SFLIGHT na aba Entry help/check podemos ver as
chaves estrangeiras da tabela SFLIGHT.

Analisando o campo CARRID ele tem uma ligação com a tabela SCARR, para ver esse
relacionamento de forma detalhada, é necessário selecionar o campo CARRID de dar doble
click nele.

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Também podemos ver o relacionamento de forma gráfica no ícone .

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Como posso acessar dados de uma tabela?
Para acessar dados de uma tabela podemos usar a transação SE16 ou SE16N, só é
necessário informar o nome da tabela que deseja visualizar e ir no F8. Sempre que acessar
uma tabela recomendo que seja informado parâmetros de seleção.

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A transação SE16N é versão mais nova da transação SE16.

E agora temos a transação SE16H que consegue fazer agregação de dados, join com
outras tabelas. Caso queria saber mais sobre a SE16H pode consultar a nota:

https://service.sap.com/sap/support/notes/1636416

O que é uma visão?


Uma visão é uma estrutura de associação de uma ou várias tabelas para agrupar as
informações, com isso facilitando visualizações das informações, as visões podem ser
usadas em programas, evitando retrabalhos. Também é possível criar uma visão que possa
ser usada para atualização de uma tabela.

Acessando a transação SE11 vamos analisar a visão V_027C(


(Codes for Compliance with Shipping Instructions).

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Na aba “Join/Conditions” temos as tabelas (T027C, T027D, T027A, T027B) com suas
definições de associação e relacionamentos de campos.

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Na aba "View Flds" temos os campos que foram definidos para visualização da visão.

Na aba "Selection Condtions" tempos os campos que servem de critério para uma condição
específica, se necessário.

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Na aba "Maint Status" é definido se a visão é só para leitura ou manutenção também.

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Como podemos acessar dos dados de uma visão?
Para acessar os dados de uma visão podemos usar a transação SM30 e informando o
nome da visão.

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O ícone display só mostra as informações para visualização, e o ícone maintain para
manutenção.

Como descubro os programas vinculados a uma tabela ou uma visão ?

Acessando a transação SE11 na tabela SFLIGHT no ícone Where-Used List você


seleciona o tipo de objeto que deseja procurar, com isso o sistema irá fazer uma busca de
todos os objetos relacionados a tabela.

Elaborado por: Artur Paulino – arturpaulino@gmail.com


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Autor

Artur Paulino é consultor de SAP Finanças com Certified Application Associate - Financial
Accounting with SAP ERP 6.0 EhP5 e experiência em outros ERP e desenvolvimento
de sistemas.

e-mail de contato:
arturpaulino@gmail.com

https://br.linkedin.com/in/artur-paulino-24159027

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Referencias:

https://abap101.wordpress.com

https://wiki.scn.sap.com/wiki/display/Port/Home

http://www.sap.com/community.html

https://support.sap.com/home.html

http://www.abap-tutorials.com

https://blogs.sap.com/

https://blogs.sap.com/2015/03/24/uma-introducao-para-a-localizacao-brasil/ - Renan Correa

https://blogs.sap.com/2015/09/28/evite-incidentes-como-buscar-melhor-uma-solucao-dicas-
para-encontrar-na-documentacao-sap/ - Pedro Freitas

https://blogs.sap.com/2015/09/28/como-comunicar-eficientemente-um-problema-ao-product-
support-da-sap/ - Pedro Freitas

Gráfico - Nislei Farias de Lima - https://www.linkedin.com/in/nisleilima

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