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Ebook - Guia Tecnico para Consultores Funcionais-Asd SAP ECC v1 PDF
Ebook - Guia Tecnico para Consultores Funcionais-Asd SAP ECC v1 PDF
com
Introdução
No meu primeiro emprego, o qual foi de menor aprendiz dentro da área de processamento
da folha de pagamento, onde meu chefe Henrique me ensinou as primeiras noções de
lógica de programação e fiz meu primeiro programa de treinamento para digitação.
Hoje trabalho com consultor funcional FI, para chegar aqui trilhei um longo caminho com
muita leitura e muito aprendizado e em todo esse espaço de tempo só tenho uma certeza:
Acho que o segredo não é ter segredo, ser mais transparente possível e simplificar o
máximo possível e com esse caminho vem nascendo novos modelos de atuação. Não só
para o setor de tecnologia para o negócio também o mundo está em transformação.
Acredito que, para você ser um consultor funcional melhor no SAP ou qualquer outro ERP,
você deve ir além requisitos de negócios e conhecer um pouco mais do sistema, da parte
técnica.
Dar um passo para a parte técnica do sistema não quer dizer que você irá ser um BASIS ou
um ABAP, porém com esse conhecimento você poderá desenvolver melhores soluções.
O livro está fundamentado nos conceitos técnicos para que o consultor funcional tenha que
desenvolver ao longo da sua carreira usando o sistema SAP ECC.
Esse livro é voltado para todos que queriam aprender um pouco mais da parte técnica do
sistema SAP ECC a fim melhorar suas habilidades. Escolhi abordar os temas usando
perguntas a fim de ser um processo mais simples de aprendizado.
Esse é um projeto em andamento, então caso queria dar alguma sugestão, correção ou
sugerir algum tema pode me enviar um e-mail arturpauino@gmail.com.
Quando você se sente apoiado e amado as coisas ficam mais fáceis, e hoje tenho uma rede
de apoiadores. Então, quero agradecer particularmente a minha esposa Flavia Marques, a
minha filha Luiza Pedrosa e Victor Pedrosa, Matheus Maia e Nislei Lima, por terem me
ajudado na construção deste projeto.
“Cada sonho que você deixa pra trás, é um pedaço do seu futuro que deixa de
existir”. -Steve Jobs
Introdução 2
Objetivo 3
Agradecimento 4
Arquitetura 6
O que um Mandante? 6
Como o ambiente SAP é organizado? 7
Testes 10
Como o teste te salvará? 10
Change Request 13
O que é uma Change Request? 13
Como excluir uma Change Request? 15
Como encontrar uma request sem saber o número dela? 17
O que uma fila de transporte de request ? 19
Como liberar uma request o ambiente de qualidade ? 20
Como descobrir qual request está ativa em um programa? 22
Como copiar uma Request para o ambiente de testes unitário? 23
Analise de erros 24
Como posso analisar um DUMP do sistema? 24
Como descobri quais são as tabelas que uma transação está acessando? 26
Como pesquisar problemas? 28
O que é uma nota SAP? 31
Como pesquisa notas automaticamente? 34
Como aplicar uma nota SAP? 37
Acessando dados 40
Como acessar uma tabela no SAP? 40
O que são chaves primarias de uma tabela? 42
O que são chaves estrangeiras de uma tabela? 43
Como posso acessar dados de uma tabela? 46
O que é uma visão? 47
Como podemos acessar dos dados de uma visão? 51
Como descubro os programas vinculados a uma tabela ou uma visão ? 52
Autor 54
Referencias: 55
O que um Mandante?
Quando vamos trabalhar com SAP ECC temos que ter o conceito de mandante bem
definido, apesar de ser simples considero muito importante devido sua abrangência. O
primeiro contato que temos com o mandante é o campo representado na tela de login.
Mas será que o mandante se resume ao simples campo na tela de login? Não!
O mandante é top do pirante organizacional do sistema SAP, dentro um mandante podemos
ter “N” empresas com suas tabelas e configurações. Os dados e configurações ao nível de
mandante são válidas para todas as empresas e demais níveis organizacionais.
AMBIENTE SAP
Ambiente Desenvolvimento:
Caso queira executar teste um unitário você pode fazer no ambiente DEV 110 Teste
Unitário, usando a transação SCC1, essa transação copia o Change Request para o
mandante DEV 110.
DEV 110 - Teste Unitário: esse mandante é suma importância a fim de gerar
qualidade no seu trabalho, ele é usado para executar testes unitários, antes dos
Change Requests serem disponibilizados no ambiente de qualidade.
Uma das grandes vantagem de usar o ambiente DEV 100 é testar a configuração antes ser
disponibilizada em QA no DEV 110, você poderá fazer ajustes antes do Change Request
ser disponibilizado para teste do usuário.
Pela transação SCC1 “Client Copy - Special Selections” você pode copiar seus Change
Requests do ambiente DEV 100 para DEV 110.
Ambiente Qualidade:
O mandante QA 300 pode ser atualizado com dos dados de produção, isso permite que
você execute testes com os dados de movimentação atualizados, reproduzindo os cenários
mais fiéis ao ambiente de produção.
Ainda vejo muito usuários reticentes para executar testes das demandas no ambiente de
qualidade, mas considero uma regra de ouro que toda configuração ou desenvolvimento
seja disponibilizar no ambiente de qualidade e testada antes de ser disponibilizada em
produção.
Toda e qualquer demanda que deseja ser disponibilizado no ambiente produção deve
seguir os requisitos de qualidade a fim de proteger os dados produtivos da empresa e
consultor responsável pela demanda.
Trabalhando no AMS, por mais “auto gerenciável” que possamos ser, para atender o cliente
de forma satisfatória, teremos que testar as demandas antes das entregas.
Nem sempre há o tempo necessário para executar os devidos testes, isso ocorre por
diversos fatores. É quase como consertar um avião em pleno voo e ainda servir o lanche
para os passageiros. Mas é um desafio que amamos não é?
Apesar dos testes serem tarefas geralmente preteridas, minimizadas ou por diversas vezes
tediosas, considero que é uma fase essencial em qualquer projeto, seja ele SAP ou não.
Mas a grande questão que percebo é: “Quais os tipos de testes devo executar?” ou “Quais
os meus cenários de testes?”.
Abaixo vou apresentar os tipos de testes que mais gosto de usar conforme a necessidade
de cada demanda, seja ela um desenvolvimento, aplicação de nota ou o teste de uma rotina
funcional.
Tipos de Teste:
Teste de Regressão – Testa algo que foi mudado. Realiza o teste do processo
novamente do incio ao final.
Cenários de testes:
Algo que devemos pensar com cuidado na hora da elaboração de um plano de teste é
considerar quais os cenários (processo e rotinas) de testes devemos ter ou não.
Pensando em nível de cenário de teste, sugiro a classificação dos cenários conforme sua
importância e criticidade e com isso atribui um peso a cada cenário:
Uma vez com a classificação dos cenários podemos fazer o plano de testes x os tipos de
testes conforme exemplo da tabela abaixo:
Teste Funcional
Banco
Fazer a classificação dos cenários de teste é um grande desafio, pois temos que garantir a
qualidade dos trabalhos e ainda equilibrar o prazo de entrega. Por isso é necessário ter a
visibilidade dos testes prioritários no plano de testes.
Enfim sempre tenho essa “máxima” comigo: cada erro que encontramos nos testes nos
evitará vários erros no ambiente de produção.
Os novos objeto agora fazem parte do sistema e são encapsulados fica encapsulado em
uma Change Request.
A Request tem uma estrutura hierárquica, com uma Change Request principal e diversas
tasks vinculadas.
Cada Change Request é composta uma Task ou diversas Tasks, conforme a figura abaixo,
temos a Change Request ID7K900385 com a Task ID7K900386.
Caso o objeto esteja bloqueado é necessário desbloqueá lo antes da Request ser excluída,
acessando a transação SE03 na opção "Requests\Tasks" Ordem\Tarefa na opção "Unlock
Objects", desbloquear objetos.
Depois voltei na transação SE09 selecionar Change Request e Task que botão delete.
O sistema SAP pedirá a confirmação, clique em Sim, depois execute este passo para a
Change Request também.
A Change Request nasce em DEV transita em QA e com seu destino final em PRD, o termo
que é usado no mercado para liberação de um Request é “transportar o Request”, o fluxo
abaixo descreve o fluxo de via de um Change Request
Mas o que realmente acontece neste processo, quando o request é liberado no DEV pela
transação SE09 ou SE10.
A transação STMS é agendada para ser executada em background, ele verifica os requests
liberados e transporta de DEV para QA. Para o request ser transportado para produção ele
precisa ser aprovado e acontece pela transação STMS_QA.
.
Podemos fazer essa atividade no ambiente de DEV acessando a transação SE09 ou SE10,
conforme a figura abaixo. Também é possível pesquisar request geradas por outros usuário
e liberá-las é informa o nome do usuário no campo User.
Com isso podemos ver que a request IDX7K900386 está ativa para esse programa. Caso
queira comprar a versão ativa do programa com outro ambiente é selecionar o botão
No ambiente de destino DEV 110 acessando a transação SCC1 -Client Copy - Special
Selections.
Acessando a transação ST22 clicando no botão Start e mostrando os dump ocorridos no dia
atual.
Pelo o botão “Activate Trace” você pode ativar o trace para o seu usuário, conforme a
imagem abaixo.
Quando você acessar qualquer outra transação com a ST05 é gerado um trace das tabelas
acessadas. É muito importante também desativar o trace pelo o botão “Deactivate Trace”.
Quando trace estiver ativado você poderá acessar a transação deseja e depois ver o trace
das tabelas basta clicar no botão “Display Trace”, informar os parâmetros desejados e clicar
em F8.
A metodologia que vou apresentar utiliza alguns conceitos do ITIL, que desenvolvi e que me
ajudam muito, o 3P.
http://scn.sap.com/community/portuguese/blog/2015/09/28/evite-incidentes-como-
buscar-melhor-uma-solu%C3%A7%C3%A3o-dicas-para-encontrar-na-
documenta%C3%A7%C3%A3o-sap
Nesta etapa você já deve ter uma compreensão das possíveis soluções. Caso não tenha,
então poderemos ter dois caminhos:
Ou:
Neste, http://scn.sap.com/community/portuguese/blog/2015/09/28/como-comunicar-
eficientemente-um-problema-ao-product-support-da-sap , tem ótimas dicas para você
executar essa atividade
Seja qual for sua escolha tenha em mente que diversas pessoas vão ler sua dúvida e nem
sempre você vai ser compreendido. Então escreva sua dúvida da forma mais detalhada
possível e adicione print, isso ajuda bastante.
Agora com a solução em mãos, seja ela uma simples orientação, uma aplicação de nota ou
fazer uma configuração do sistema, o mais importante é documentar e testar.
Por mais trabalhoso que seja, a documentação é um passo importante para formar um
banco de conhecimento, seja ele no sistema da empresa ou para você guardar esse
conhecimento. Até mesmo para depois resgatar o que foi feito no sistema.
Mesmo que a questão esteja postada no SCN, eu mantenho um formulário no WORD, onde
catálogo as soluções da seguinte formas:
Atingindo Metas:
Agora com a compreensão e solução, podemos gerar insumos para nossos objetivos.
Quando você vai pesquisar uma solução vai adquirindo conhecimento empírico, com isso
vai aumentando seu Know-how.
Pense nesta técnica em meses. Imagine que depois de seis meses você poderá ter
documentado as soluções dos seus incidentes no seu banco de conhecimento e quando
chegar um problema você terá só que consultar.
Você pode digitar o número da nota direto caso saiba, ou digitar uma descrição do problema
para encontrar a nota SAP caso tenha.
Fonte:http://www.sapbasis1solution.com/how-to-search-and-downlaod-sap-note-from-service-market-place/
Nossa nota de demonstração será a nota 2268548 - DIRF 2016 Missing Field.
Fonte:https://launchpad.support.sap.com/#/notes/2268548
Mas é claro que temos uma alternativa para acelerar processo, com a transações ANST ou
ANST_SEARCH_TOOL, dependendo do seu ambiente, seus problemas acabaram!
Após preencher os parâmetros clicando no F8, a transação ANST inicia a VF01 no qual
você deve executar o cenário problemático.
No final do trace teremos acesso as seguintes informações: Notas da SAP relacionada com
a transação, acesso aos pontos códigos ABAP personalizados caso exista e acesso ao
Customizing referente a transação.
Como podemos ver a transação é bastante poderosa, caso queria saber mais detalhe
dessa transação pode acessar a nota https://service.sap.com/sap/support/notes/1818192 .
Status da Nota
Após o download podemos verificar se uma é nota aplicável ao nosso sistema. Para isso
podemos selecionar a nota e clicar no ícone na barra de ferramentas.
Com a tecla de atalho CTLR + F1 ou menu Exibição\Implementar nota podemos dar início a
implementação da nota.
O SAP ECC também conta com um dicionário de dados para gerencias essas informações.
Um dicionário de dados é a junção de meta-dados que contêm as definições de tabelas,
campos, domínios e elementos de dados.
O dicionário de dados funciona da seguinte forma: antes da tabela existir no sistema você
pode definir suas propriedades no dicionário de dados, com isso ela ficará disponível.
Acessando a transação SE11 podemos ter acesso as definições da tabela SFLIGHT. Agora
vamos analisar os campos:
Chaves primarias podem ser formadas por um ou mais campos, porém eles sempre são os
primeiros campos da tabela.
Acessando a transação SE11 na tabela SFLIGHT pode ver as PK dessa tabela, que são os
campos (MANDT, CARRID, CONNID, FLDATE) que formam a chave primaria. Eles são
marcados com Flag Key.
Acessando a transação SE11 na tabela SFLIGHT na aba Entry help/check podemos ver as
chaves estrangeiras da tabela SFLIGHT.
Analisando o campo CARRID ele tem uma ligação com a tabela SCARR, para ver esse
relacionamento de forma detalhada, é necessário selecionar o campo CARRID de dar doble
click nele.
E agora temos a transação SE16H que consegue fazer agregação de dados, join com
outras tabelas. Caso queria saber mais sobre a SE16H pode consultar a nota:
https://service.sap.com/sap/support/notes/1636416
Na aba "Selection Condtions" tempos os campos que servem de critério para uma condição
específica, se necessário.
Artur Paulino é consultor de SAP Finanças com Certified Application Associate - Financial
Accounting with SAP ERP 6.0 EhP5 e experiência em outros ERP e desenvolvimento
de sistemas.
e-mail de contato:
arturpaulino@gmail.com
https://br.linkedin.com/in/artur-paulino-24159027
https://abap101.wordpress.com
https://wiki.scn.sap.com/wiki/display/Port/Home
http://www.sap.com/community.html
https://support.sap.com/home.html
http://www.abap-tutorials.com
https://blogs.sap.com/
https://blogs.sap.com/2015/09/28/evite-incidentes-como-buscar-melhor-uma-solucao-dicas-
para-encontrar-na-documentacao-sap/ - Pedro Freitas
https://blogs.sap.com/2015/09/28/como-comunicar-eficientemente-um-problema-ao-product-
support-da-sap/ - Pedro Freitas