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SAP BW

Tecnologia da
Informação
Índice

SAP BW....................................................................................1
Tecnologia da Informação.......................................................1
Primeiros Passos.......................................................................1
Business Intelligence............................................................1
Data Warehouse...................................................................2
OLAP....................................................................................6
Modelagem de Dados...........................................................8
Características básicas do SAP Business Information
Warehouse – SAP BW.......................................................13
Arquitetura do SAP BW..................................................14
Metadados........................................................................18
Esquema estrela no SAP BW..........................................22
Workbench de Administração..........................................25
Modelagem......................................................................26
Monitorização..................................................................26
Responsável de Reporting...............................................26
Conexão para transporte..................................................26
Business Content.............................................................26
Lista de Utilizações..........................................................26
Traduções.........................................................................26
Repositório de Metadados...............................................27
Tarefas Comuns.....................................................................28
De Infoobjetos....................................................................28
Infoobjeto de característica..............................................29
Infoobjeto de índice.........................................................36
Catálogo...........................................................................38
De infosources....................................................................39
Infopackage......................................................................43
De destino de dados...........................................................49
Cubos...............................................................................49
Regra de atualização........................................................57
ODS.................................................................................62
Administração..................................................................63
Extração de dados..................................................................65
Extração por Business Content........................................69
LO Cockpit......................................................................71
Extrator genérico...............................................................75
Extratores LIS..................................................................78
Extrator FI-SL..................................................................80
Extrator CO-PA...............................................................81
Consultas (Queries)................................................................85
Criar / Modificar Query....................................................86
Navegando na query..........................................................89
Criando Filtro....................................................................94
Propriedades da query......................................................95
Índices calculados e restringidos......................................96
Propriedades dos índices...................................................98
Propriedades das características....................................101
Variáveis...........................................................................102
Estruturas.........................................................................104
Condições..........................................................................105
Exceções............................................................................106
Layout...............................................................................107
Drill through.....................................................................107
Business Explorer Browser.............................................111
Pasta de trabalho e visões................................................112
Queries na Internet..........................................................114
Responsável de reporting................................................119
Passos para criação de um destino de dados.......................122
Business Content..............................................................122
Definir infoobjetos...........................................................122
Realizar carga de dados mestres....................................122
Criar cubo.........................................................................123
Criar infosource transacional.........................................123
Criar regra de atualização..............................................123
Realizar carga de dados..................................................123
Apostila Curso Interno de BW

Primeiros Passos
Nesta primeira etapa serão expostos os conceitos básicos para
introdução à ferramenta BW.

Business Intelligence
Um dos principais conceitos disponíveis atualmente a
respeito de gestão empresarial é o de Business Intelligence.
Inteligência é o resultado de um processo que começa com a
coleta de dados. Esses dados são organizados e transformados em
informação, que depois de analisada e contextualizada se transforma
em inteligência. Essa, por sua vez, quando aplicada a processos de
decisão, geram vantagens competitivas para a organização.
Conhecimento do negócio na era da competição global e das
comunicações on-line passou a ser chamado de Business Intelligence
(BI).
Um sistema de Business Intelligence é um processo que
envolve a coleta, análise e validação de informações sobre
concorrentes, clientes, fornecedores, candidatos à aquisição,
candidatos à joint-venture e à alianças estratégicas. Inclui também
eventos econômicos, reguladores e políticos que tenham impacto
sobre os negócios da empresa. O processo de BI analisa e valida
todas essas informações e as transforma em conhecimento
estratégico.
Benefícios de um sistema formal de BI são:
• Antecipar mudanças no mercado;
• Antecipar ações dos competidores;
• Descobrir novos ou potenciais competidores;

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• Aprender com os sucessos e as falhas dos


outros;
• Conhecer melhor suas possíveis aquisições ou
parceiros;
• Conhecer novas tecnologias, produtos ou
processos que tenham impacto no seu negócio;
• Conhecer a política e a legislação que podem
afetar o seu negócio;
• Entrar em novos negócios;
• Rever suas próprias práticas de negócio;
• Auxiliar na implementação de novas
ferramentas gerenciais.
O principal objetivo de um sistema de BI é aprender sobre o
ambiente competitivo externo, visando o conhecimento do
posicionamento competitivo da empresa, o que impulsionará
mudanças internas e facilitará decisões estratégicas.
Fazem parte dos pacotes de Business Intelligence existentes o
data warehouse (DW) , sistemas de suporte à decisão (DSS),
sistemas de informação executivas (EIS), sistemas de gestão
integrados (ERP), OLAP e ferramentas de mineração de dados,
conhecidas como data mining.

Data Warehouse
Sabe-se que os bancos de dados são de vital importância para
as empresas e que sempre foi difícil analisar os dados neles
existentes. Tudo isso porque geralmente as grandes empresas detém
um volume enorme de dados e esses estão em diversos sistemas
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diferentes, dificultando a busca de informações que permitissem a


tomada de decisões embasadas num histórico dos dados. Em cima
desse histórico, pode-se identificar tendências e posicionar a empresa
estrategicamente para ser mais competitiva e conseqüentemente
maximizar os lucros diminuindo o índice de erros na tomada de
decisão.
Pensando nisso, introduziu-se um novo conceito no mercado,
o data warehouse (DW). Esse consiste em organizar os dados
corporativos da melhor maneira para dar subsídio de informações
aos gerentes e diretores das empresas para tomada de decisão. Tudo
isso num banco de dados paralelo aos sistemas operativos da
empresa.
Para organizar os dados, são necessários novos métodos de
armazenamento, estruturação e novas tecnologias para a geração e
recuperação dessas informações. Essas tecnologias já estão bem
difundidas oferecendo muitas opções de ferramentas para
conseguirmos cumprir todas essas etapas.
Essas tecnologias diferem dos padrões operativos de sistemas
de banco de dados em três maneiras:
• Dispõem de habilidade para extrair, tratar e
agregar dados de múltiplos sistemas operativos em
data marts ou data warehouses separados;
• Armazenam dados em formato de cubo
(OLAP) multidimensional permitindo rápida
agregação de dados e detalhamento das análises
(drilldown);
• Disponibilizam visualizações informativas,
pesquisando, reportando e modelando capacidades
que vão além dos padrões de sistemas operativos
freqüentemente oferecidos.
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Um data warehouse permite a geração de dados históricos e


integrados, auxiliando a tomada de decisão embasadas em fatos e
não em intuições ou especulações, o que reduz a probabilidade de
erros e gera o aumento de velocidade na hora da decisão, algo que os
sistemas transacionais não conseguem responder.
Os objetivos mais comuns que se busca alcançar com um
data warehouse são:
• Padronização das estruturas e
representações de dados de toda a corporação.
Um data warehouse contempla a extração de fontes
heterogêneas de dados. Sendo assim uma premissa
básica para o sucesso deste é a padronização dos
dados de tal maneira que as análises sejam confiáveis
e não prejudicadas pela disparidade dos padrões
adotados nas diversas fontes. A partir do ponto em
que o data warehouse foi criado e populado, os dados
devem estar disponíveis para o acesso de forma
simples e centralizada, aprimorando os processos
corporativos atuais de levantamento de informações
sobre o negócio.
• Consistência dos dados para análise
gerencial.
Os dados extraídos e consolidados no data warehouse
devem ser extremamente consistentes, pois, do
contrário, podem colocar em descréditos as análises
gerenciais e o próprio sistema.
• Maior confiabilidade dos dados e relatórios
corporativos.

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Muitos processos de extração de dados e relatórios


gerenciais na corporação nem sempre são 100%
confiáveis, pois envolvem múltiplas fontes de dados e
até processos manuais. O objetivo do data warehouse
é a aumentar a confiabilidade dos dados através de
ferramentas e processos que produzam dados
consistentes.
• Impulsionar mudanças nos negócios.
O data warehouse necessita de dados com qualidade
para desempenhar as funções de análise e produzir
bons resultados. Nesse aspecto algumas mudanças
nos negócios podem ser necessárias para que a
corporação produza dados melhores. Um simples
formulário onde um campo pode ser deixado em
branco pode tornar-se um problema no momento da
análise de dados. Outro aspecto é que, com um maior
espectro das informações de qualidade, os gestores
podem tomar melhores decisões.
Outras características importantes para um data warehouse
são:
• Orientado por temas
Um data warehouse armazena informações sobre
temas específicos importantes para o negócio da
empresa. Exemplos típicos de temas são: produtos,
vendas, contas, clientes, etc.
• Variante no tempo
Todo dado em um data warehouse refere-se a algum
período específico.
• Não-volátil
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Significa que o data warehouse permite apenas a


carga inicial dos dados e consultas a estes dados, o
chamado ambiente "load-and-access". Após serem
integrados e transformados, os dados são carregados
em bloco para o data warehouse para que estejam
disponíveis aos usuários para acesso. No ambiente
operativo, ao contrário, os dados são, em geral,
atualizados registro a registro, em múltiplas
transações. Esta volatilidade requer um trabalho
considerável para assegurar integridade e consistência
através de atividades de rollback, recuperação de
falhas, commits e bloqueios. Um data warehouse não
requer este grau de controle típico dos sistemas
orientados a transações. Os dados são carregados em
períodos determinados de tempo: diariamente,
semanalmente, mensalmente.
• Granularidade
O grau de detalhamento necessário para a análise dos
dados. Análises que necessitem informações
microscópicas do ambiente operativo, como os dados
de uma nota fiscal, são consideradas de alta
granularidade. Já aquelas que necessitam apenas de
dados mais sumarizados são de menor granularidade.
Quanto maior a granularidade, maior será o banco de
dados.

OLAP
As ferramentas OLAP (On-Line Analytical Processing) são
as aplicações que os usuários finais têm acesso para extraírem os
dados de suas bases com os quais geram relatórios capazes de
responder as suas questões gerenciais. Elas surgiram juntamente com
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os sistemas de apoio a decisão para fazerem a extração e análise dos


dados contidos nos data warehouses e data marts.
Algumas características dessas ferramentas são:
• Consultas ad-hoc
Significa que o próprio usuário pode gerar consultas
de acordo com suas necessidades de cruzar as
informações de uma forma não vista e com métodos
que o levem a descoberta daquilo que procura.
• Slice-and-dice
Essa característica das ferramentas OLAP é de
extrema importância. Com ela pode-se analisar
informações de diferentes prismas. Utilizando esta
tecnologia vê-se a informação sobre ângulos que
anteriormente inexistiam.
• Drill Down/Up
Consiste em fazer uma exploração em diferentes
níveis de detalhe das informações. Com o Drill
Down/Up pode-se “subir ou descer” no detalhamento
do dado, como analisar uma informação tanto
diariamente quanto anualmente, partindo da mesma
base de dados.
• Geração de Queries
A geração de queries no OLAP se dá de uma maneira
simples, amigável e transparente para o usuário final,
o qual precisa ter um conhecimento mínimo de
informática para obter as informações que deseja.

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As ferramentas OLAP marcam um contraponto com as


ferramentas OLTP (On-Line Transaction Processing) como o SAP
R/3.

OLTP versus OLAP

Characteristics OLTP OLAP


Primary Operation Update Analyze

Level of Analysis Low High

Amount of data per transaction Very small Very large

Type of data Detailed Summary

Timeliness of data Must be current Current and historical

Updates to data Frequently Less frequent, new data only

Database design Complex Simple

Number of transactions/users Many (100s to 1000s) Few

Response time Quick Reasonable

Database data Normalized Denormalized

Number of tables per transaction Several Few

Type of processing Well defined Ad hoc

 SAP AG 1999

Figura 1 - Principais diferenças entre sistemas OLAP e OLTP

Modelagem de Dados
A modelagem de dados para um data warehouse é diferente
daquela usada em um banco de dados convencional (Modelo
Entidade-Relacionamento). O modelo de dados usado aqui é o
modelo multidimensional.
O modelo multidimensional (MDM) não está ligado a um
tipo de representação física dos dados, mas pode estar relacionado
com banco de dados multidimensional. Não envolve transformar
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informações em "cubos", não é difícil de entender ou praticar e


certamente não é um conceito novo. Apesar do grande enfoque que
vem recebendo, este conceito está presente entre nós desde os anos
60, lembrando que a mais simples planilha eletrônica não deixa de
ser um modelo multidimensional de duas dimensões.
MDM permite a conceituação do negócio como um conjunto
de valores ou medidas descritas através de várias perspectivas do
negócio em questão. O MDM representa os dados como uma matriz
na qual cada dimensão é um tema ou assunto do negócio que será
objeto da análise e o tempo é sempre uma das dimensões
consideradas. É uma técnica particularmente útil para inspeção,
sumarização e arranjo de dados para facilitar a sua análise.
Diferentemente das técnicas de análise OLTP que se baseiam em
entidades, relacionamentos, decomposições funcionais e análise de
transição de estados, o modelo multidimensional utiliza fatos,
dimensões e hierarquias para tratar de dados numéricos, como
valores, contadores, pesos e ocorrências. Enquanto que um típico
problema OLTP é "modele o processo de tratamento de pedidos",
um problema MDM é "qual é a minha lucratividade por cliente no
tempo, por organização?".
Fatos e dimensões são representados fisicamente em um
modelo relacional, como tabelas. No modelo multidimensional mais
simples, o esquema estrela ("star schema"), fatos e dimensões são as
únicas tabelas.

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Figura 2 - Representação do modelo estrela

Cada tabela "fato" tem um atributo de identificação


correspondente a cada dimensão associada. Ela descreve quem, o
que, quando e onde, apontando para as tabelas "dimensão" e também
contém as "quantidades" associadas a uma determinada combinação
de chaves das dimensões.
Uma das vantagens da técnica MDM é sua simplicidade. Um
projeto OLTP totalmente normalizado para um sistema de controle
de pedidos, por exemplo, pode envolver dezenas de tabelas e torna-
se muito difícil o processo de obtenção de informações a partir
destas tabelas. Isso porque o modelo relacional foi desenvolvido para
atender aos sistemas operativos e a normalização evita redundâncias
de tal forma que não haja preocupação com o sincronismo de dados
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nas operações de atualização, facilitando a manutenção da


integridade desses dados nas tabelas. Um banco de dados
normalizado é composto de uma coleção de tabelas atômicas ligadas
através de um conjunto complexo de relacionamentos. Numa
aplicação OLTP, telas e relatórios pré-definidos escondem do
usuário final a complexidade dessa rede já que a intenção nunca é
deixar os usuários acessarem a base de dados diretamente.
No entanto, num ambiente de data warehouse, o objetivo
primário é justamente deixar o usuário final acessar a base de dados.
Dado que um data warehouse não suporta atualização pelos usuários
finais, muitas das preocupações tratadas em um banco de dados
normalizado não são pertinentes.
O primeiro passo na construção de um modelo é identificar
uma área de negócio (relatório semanal de vendas, relatórios
financeiros mensais, pagamentos de seguros) e modelá-la
respondendo a estas questões:
• Qual o processo de negócio sendo modelado?
• Quais são as medidas envolvidas? Ou, o que
estamos medindo? (ou fatos?).
• Qual o nível de detalhe (granularidade) das
análises que serão efetuadas?
• Quais as dimensões que serão consideradas?
• Os atributos são estáveis no tempo, e sua
cardinalidade é limitada?

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Figura 3 - Exemplo de modelo estrela para vendas

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Figura 4 - Exemplo de esquema estrela com dados

Características básicas do SAP Business


Information Warehouse – SAP BW
O SAP BW é a ferramenta da SAP de Data Warehouse e
OLAP. Ela implementa todos os itens de uma ferramenta de Data
Warehouse, possuindo uma interface direta com outros sistemas SAP
e um conjunto de objetos de data warehouse prontos para serem
ativados contendo o “know-how” da SAP em processos de negócios.

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Figura 5 - O Papel central do SAP BW nas iniciativas de New Dimensions

Arquitetura do SAP BW
A arquitetura do SAP BW pode ser vista no diagrama abaixo.

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Figura 6 - Arquitetura do SAP BW


Pode-se dividir esta arquitetura em três camadas:
• Apresentação
• Servidor
• Fontes de Dados
Na camada de Apresentação temos:
• Business Explorer (BEx)
Composto por 3 ferramentas: (1) Business Explorer
Analyzer, trabalha integrado com o Microsoft Excel
que precisa estar instalado na máquina do usuário,
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Apostila Curso Interno de BW

bem como a SAP GUI, possibilita todas


funcionalidades de criação e visualização de
consultas; (2) BEx Browser possibilita apenas a
visualização das consultas e organização dessas em
pastas de usuário; (3) BEx Web Browser permite a
visualização de consultas remotamente através de
uma conexão Internet.
• Web Reporting
Consultas criadas no BEx podem ser publicadas na
Web através do Web Publisher. Essas consultas
podem ser acessadas diretamente e publicadas em
ambiente Internet / intranet / extranet ou acessadas
através do BEx Web Browser.
• Ferramenta de Terceiros (3rd party tools)
O SAP BW possui um conjunto de BAPI’s para o
desenvolvimento de novas ferramentas e/ou
integração com sistemas de terceiros.
Na camada do Servidor temos:
• Workbench de Administração
(Administrator Workbench)
Módulo do SAP BW onde são administrados todos os
metadados que fazem parte do data warehouse.
• Repositório de Metadados (Metadata
Repository)
Repositório de meta objetos criados no Workbench e
do Business Content (objetos que acompanham o
pacote SAP BW, criados pela própria SAP) que são
utilizados ao longo de todas aplicações.
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• Processador OLAP (OLAP Processor)


Responsável pelo processamento analítico do SAP
BW, otimizando e acelerando os processos de
consulta ao data warehouse.
• Staging Engine
Mecanismo de plataforma de dados utilizado nos
processos de extração, carga e transporte de dados.
• Infocubos (Infocubes)
Estruturas de armazenamento multidimensional de
dados.
• Armazém de Dados Operacionais (ODS –
Operational Data Store)
Armazena dados do ambiente transacional para
consultas com detalhamento em nível operacional.
• Área Persistente de Dados (PSA –
Persistent Staging Area)
Armazena estruturas e dados de tabelas e arquivos
extraídos do ambiente operativo.
• Servidor de Documentos de Negócios (BDS
– Business Document Server)
Armazena documentações diversas sobre os projetos
desenvolvidos no data warehouse.
Na camada de Fonte de Dados temos todas as possíveis
fontes de dados que podem ser utilizadas nos processos de extração
de dados para criação do Data Warehouse:
• SAP R/3
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O SAP BW está totalmente integrado com o ambiente


SAP R/3, facilitando a extração de dados do mesmo.
• Flat File
Arquivo de texto plano.
• Sistemas ERP
O SAP BW pode extrair dados de outros ERP's desde
que esses possuam algum método de exportação de
dados.
• SAP BW
Um data warehouse SAP BW pode extrair dados de
outro SAP BW de forma simplificada.
• Ferramentas de terceiros
Ferramentas criadas por terceiros que utilizam BAPI's
do SAP BW podem se integrar com o data warehouse
SAP BW.

Metadados
Metadado é um nome genérico para as características dos
dados no SAP BW. Os metadados principais são:
Infoobjeto
São as unidades mínimas de dados no BW,
representando os elementos de negócios como cliente,
país, área de vendas, montante, etc. Os infoobjetos
são classificados em:
Índices (key figures): são os infoobjetos que
se referem aos diversos valores sobre os quais

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se quer reportar. Por exemplo: montante,


quantidade, número de itens;
Características de tempo: são infoobjetos de
tempo/período. Exemplo: período fiscal,
exercício fiscal, ano civil;
Unidades: são os infoobjetos que estabelecem
grandeza para os índices. Por exemplo:
unidade de medida, moeda;
Características: infoobjetos gerais. Por
exemplo: centro de custo, material, região.
Características técnicas: são infoobjetos
usados pelo próprio BW.
Um infoobjeto possui ainda diversas propriedades que
serão tratadas posteriormente como atributos, textos,
dependências.
Infosource
São estruturas para unir logicamente infoobjetos afins
em extrações de dados de sistemas fontes. Divide-se
em dois tipos:
• De Dados Mestres: para transferência de
dados relativos a dados mestres (atributos, textos e
hierarquias);
• De Transação: para transferência de dados
relativos a itens transacionais dos sistemas fontes.
Infocubo

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Chamado também de vetor multidimensional, é o


componente no qual os dados para relatórios e
análises são armazenados.
Cada dimensão do cubo é um conjunto de
características que ele contém e as intersecções entre
as dimensões apresentam um valor de índice (key
figure).

Figura 7 - Como as características / dimensões se apresentam em um


infocubo.

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Apostila Curso Interno de BW

Figura 8 - Como os índices se apresentam nos cubos


Na ferramenta SAP BW, o infocubo pode ter, no máximo, 16
dimensões sendo que três destas são pré-definidas:
• Tempo (Time): dimensão para as
características de tempo;
• Unidade (Unit): dimensão para unidades de
mensuração dos valores dos índices;
• Pacotes de dados (Infopackage): dimensão
para diferenciar as diversas extrações de dados que
são armazenadas no infocubo.
Além disso, existem 3 tipos de cubo no BW:

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• Cubo básico (basic cube): é um infocubo que


está ligado diretamente às suas tabelas de dados;
• Multicubo (multicube): é uma definição
lógica de um cubo que combina dados de outros
infocubos. Este tipo não possui tabelas de dados, pois
ele usa as tabelas dos cubos que ele combina;
• Cubo remoto (remote cube): é um infocubo
no qual os dados não são armazenados no BW e, por
isso, são consultados direto no sistema de origem dos
mesmos.

Esquema estrela no SAP BW


No desenvolvimento do BW, a SAP acrescentou
funcionalidades ao esquema estrela básico e passou a chamá-lo de
esquema estrela estendido (“extended star schema”). Abaixo segue
as diferenças entre o esquema estrela básico e o esquema estrela
estendido da SAP.
Esquema estrela básico Esquema estrela
estendido
Apenas características Pode-se acessar a tabela
contidas nas tabelas de de índice através de
dimensões podem ser tabelas com
usadas para acessar a características pertinentes
tabela de índices às tabelas de dimensões
Dificuldade no suporte a Textos com descrições
idiomas para vários idiomas

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Apostila Curso Interno de BW

Figura 9 - A diferença da localização das características entre o esquema


estrela básico e o esquema estrela estendido
Pode-se usar esta propriedade de definir o local onde ficarão
as características (ou numa tabela fora das dimensões ou na tabela de
dimensões) para balancear as seguintes relações:
• Necessidade de análises: exemplo trata-se de
uma característica que é necessário manter histórico?
• Considerações sobre espaço: características
nas dimensões aumentam a área ocupada em disco;
• Desempenho: grandes tabelas de dimensões
têm um impacto negativo sobre o desempenho.

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Figura 10 - Diferenças dos termos usados no esquema estrela básico e no


esquema estrela avançado

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Figura 11 - Tabelas fato, dimensão e auxiliares de dimensão no esquema


estrela estendido

Workbench de Administração
Todo o desenvolvimento, manutenção, escalonamento e
monitoramento de tarefas que são realizados no BW são tratados no
Workbench de Administração, acessado via transação RSA1 ou pelo
menu Business Information Warehouse  Administração BW 
Workbench de administração.
No Workbench as funções de administração estão divididas
em 8 grupos:

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Modelagem
É a principal área de administração. Nela encontra-se a
administração dos infocubos, infoobjetos, infosource e todos os
elementos relacionados à carga de dados.

Monitorização
Trata das opções de monitoramento de carga de dados.

Responsável de Reporting
Para execução de relatórios em background.

Conexão para transporte


Funções de transporte de metadados para outros sistemas.

Business Content
Administração do conteúdo de negócios que acompanha a
instalação do SAP BW preparado pela própria SAP para integração
rápida e fácil com o ambiente SAP R/3. Composto por um conjunto
extenso de metadados como cubos, regras de transferências, regras
de atualização, infoobjetos entre outros disponíveis para serem
ativados a qualquer momento.

Lista de Utilizações
Exibe a lista de utilizações de um determinado objeto, isto é,
quais outros metadados estão relacionados a este.

Traduções
Administração das traduções necessárias para os dados
carregados.

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Repositório de Metadados
Aqui é possível acessar todos os metadados do SAP BW inclusive
aqueles que pertencem ao Business Content, através de uma
documentação em formato HTML.

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Tarefas Comuns
Algumas tarefas são freqüentemente executadas durante um
projeto de BW.

De Infoobjetos
Como metadado básico do BW nos quais todos os outros
metadados se baseiam, os infoobjetos possuem transações para a
criação, alteração e eliminação.
Para acessar a tela de manutenção de infoobjetos pode-se
fazer de duas maneiras:
• Escolher Criar Infoobjeto no menu de
contexto de um Catálogo de Infoobjetos;
• Escolher o botão Atualizar Infoobjetos no
Workbench de Administração.

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Apostila Curso Interno de BW

Figura 12 - Tela inicial para administração de infoobjetos com cada categoria


diferente de infoobjetos além de comparações entre versões ativas e do
Business Content.
As informações relevantes para a manutenção de infoobjetos
são diferentes para cada um dos tipos de infoobjetos (característica,
índice, unidade e característica temporal).

Infoobjeto de característica
Na administração de infoobjetos de características, se têm os
seguintes aspectos:

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Apostila Curso Interno de BW

• Informações gerais
Contém a definição fundamental de uma
característica:
• Qual sua categoria de dados;
• Qual seu comprimento;
• Se deve haver diferenciação entre
minúsculas e maiúsculas (tratando apenas
quando a característica tem categoria de dados
CHAR. Esta informação não se refere aos
textos que serão ligados à característica);
• Se este infoobjeto é apenas um atributo
(não pode ser usado em um cubo para filtros);
• Um usuário responsável por este
infoobjeto;
• Permite atribuir uma constante ao
infoobjeto (caso ele passe a ser irrelevante,
mas não pode ser eliminado, por exemplo);
• Se o infoobjeto possui alguma rotina
de conversão (diferença entre como dado é
armazenado de como ele é lido/exibido);
• Se há alguma rotina de transferência
para este infoobjeto. Uma rotina de
transferência indica um processamento prévio
do dado do infoobjetos antes deste ser
armazenado.

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Apostila Curso Interno de BW

Figura 13 - Informações gerais.

• Business Explorer
Opções relevantes para queries que apresentam este
infoobjeto. Estes parâmetros podem ser alterados para
cada query, permitindo que um infoobjeto seja visto
diferentemente em queries diferentes:
• Como o infoobjeto será representado
em uma query;
• Qual descrição do infoobjeto deve ser
apresentada pela query;
• Se cada ocorrência diferente deste
infoobjeto pode ser agrupada (Nenhuma
restrição de seleção) ou não (Unívoco para
cada célula);
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Apostila Curso Interno de BW

• Se a ajuda a ser mostrada na query


deve ser sobre o infoobjeto ou sobre a
dimensão a qual ele pertence no contexto do
cubo;
• Se o infoobjeto possui um atributo de
moeda que é um infoobjeto de tipo de moeda e
que é um atributo da característica em edição.
• Se esta característica pode ser usada
como filtro em uma query embasado no perfil
de usuário do executor da query;
• Características do infoobjeto
relevantes para o uso de mapas em uma query.

Figura 14 - Business Explorer.

• Dados mestre/texto
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Apostila Curso Interno de BW

Indicações se este infoobjeto:


• Possui dados mestres (atributos);
• Possui textos breve e/ou médio e/ou
descritivo e se dependerão do idioma ou do
tempo;
• Pertence a algum componente de
aplicação.

Figura 15 - Dados mestre/textos.

• Hierarquia
Configurações relevantes para hierarquia:
• Se existe hierarquia;
• Se há diversas versões para a
hierarquia;

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Apostila Curso Interno de BW

• A dependência da hierarquia em
relação ao tempo (independente, totalmente
dependente, algumas estruturas dependentes);
• Se a hierarquia admite intervalos
(pode-se entrar com A-Z ao invés de A, B,
C,..., Z);

Figura 16 - Hierarquia.

• Atributos
São infoobjetos que contém informações sobre o
infoobjeto que está sendo manipulado (por exemplo, o
infoobjeto Funcionário pode ter como atributo o
infoobjeto Data de nascimento). As informações
requeridas são:
• Quais infoobjetos serão atributos deste
infoobjeto;
• Se algum destes atributos será
dependente de tempo;

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Apostila Curso Interno de BW

• Se algum destes atributos será um


atributo navegacional. Atributo navegacional é
aquele atributo que pode ser usado como
parâmetro de pesquisa em um cubo que
contém o infoobjeto que contém este atributo;

Figura 17 - Atributos.

• Dependência
Indica uma ligação entre o infoobjeto manipulado e
um outro infoobjeto (chamado de superior) que define
que o infoobjeto só pode ser referenciado se houver
uma referência ao objeto superior também (por
exemplo, um objeto de Estado tem como dependência
um infoobjeto de país de maneira que para se referir a
um Estado, deve haver uma referência ao país que
esse Estado pertence). Os dados pertinentes são:
35
Apostila Curso Interno de BW

• Se os dados mestres são dependentes


do sistema fonte (é inserido o infoobjeto
identificador de origem de dados, assim a
informação deste infoobjeto vai depender do
sistema fonte que enviou os dados);
• Que infoobjeto é o infoobjeto superior
deste;

Figura 18 - Dependência.

Infoobjeto de índice
Os infoobjetos de índices possuem as seguintes
características:

36
Apostila Curso Interno de BW

• Tipo/Unidade
Aqui se indica qual o tipo e qual categoria de dados
que pertence este infoobjeto e se este objeto possui
uma unidade fixa de moeda ou de medida ou ainda se
a unidade é dependente de um infoobjeto de unidade
(que deve ser definido);

Figura 19 - Tipo / Unidade.

• Agregação
Trata do agrupamento das diversas ocorrências deste
índice em um cubo. Define-se qual o tipo de
agregação será feito, se existe uma agregação de
exceção (que tem como referência um infoobjeto) e
qual o tipo de acumulação que haverá para este
infoobjeto (se é acumulado diretamente, se é
37
Apostila Curso Interno de BW

acumulado a partir de valores de um outro índice ou


se é acumulado a partir de dois outros índices, um de
entrada e outro de saída).

Figura 20 - Agregação.

• Outras características
Contém opções semelhantes a algumas encontradas
nos infoobjetos de características como formato de
apresentação no Bex e se é Só atributo.

Catálogo
Um infoobjeto não pode ser associado diretamente a uma
Infoarea. Entre estes dois elementos há o catálogo de infoobjetos que
é um conjunto de infoobjetos do mesmo tipo.

38
Apostila Curso Interno de BW

Figura 21 - Catálogo de infoobjetos.

De infosources
Existem dois tipos de infosources: as de dados mestres que
populam os dados mestres de infoobjetos e as de dados de
movimento usadas para preencher os destinos de dados. A diferença
entre estes tipos é que uma infosource de dados mestres é
39
Apostila Curso Interno de BW

automaticamente associada ao dado mestre que ela representa,


gerando a estrutura de comunicação, a estrutura de transferência e as
regras de transferência automaticamente enquanto a infosource de
dados de movimento não possui associação nenhuma ao destino de
dados, sendo necessário criar a estrutura de comunicação, a estrutura
de transferência e as regras de transferência.
Quando se cria ou modifica uma infosource, a tela que
aparecerá será a que trata da estrutura de comunicação (que é a
estrutura de onde os dados são levados até seus mestres ou destinos).

Figura 22 - Estrutura de comunicação na visualização de uma infosource.

40
Apostila Curso Interno de BW

Quando se atribui um datasource a uma infosource aparece a


tela de estrutura de transferência (que indica como o dado é recebido
no BW) e as regras de transferência (como o dado sai da estrutura de
transferência para a estrutura de comunicação). Uma infosource pode
ser associada a datasources de diferentes sistemas fonte.

Figura 23 - Estrutura de transferência na atribuição de um datasource a uma


infosource.
As regras de transferência podem indicar que um dado vai ser
apenas transferido da estrutura de transferência para a estrutura de
comunicação, se será passada uma constante para a estrutura de
comunicação ou se será executada uma rotina ABAP/4 antes de
enviar o dado para a estrutura de comunicação (o valor que irá para a

41
Apostila Curso Interno de BW

estrutura de comunicação é armazenado na variável RESULT do


programa ABAP/4).
Se o infoobjeto possui textos, dados mestres (atributos) e
hierarquia, a infosource poderá ter três datasources de um mesmo
sistema fonte associados a ela: um para os dados mestres, outro para
textos e outro para hierarquia.
A diferença entre os métodos de transferência EPI e IDoc é
que em IDoc a transferência faz uso desta tecnologia que tem a
limitação de 1000 bytes por pacote de dados e a geração de IDoc’s
no ambiente de origem (caso seja SAP) e no ambiente de destino. O
EPI usa a tecnologia TRFC que não possui tantas etapas.

42
Apostila Curso Interno de BW

Figura 24 - Regras de transferência (à esq.) na atribuição de um datasource a


uma infosource.

Infopackage
Infopackage é a definição da transferência de dados entre o
sistema fonte e o BW. As propriedades deste objeto variam com
relação ao tipo de sistema fonte e com relação ao tipo de infosource
a qual o infopackage está associado.

43
Apostila Curso Interno de BW

Figura 25 - Deve haver um infopackage para cada datasource de sistema fonte


atribuído a uma infosource.

• Selecionar dados
Permite filtrar os dados que serão transferidos entre os
sistemas por certos campos. Apesar de aparece em
qualquer tipo de infopackage, esta funcionalidade só
pode ser usada quanto o sistema fonte é um sistema
SAP.

44
Apostila Curso Interno de BW

Figura 26 - Selecionar dados.

• Dados externos
Disponível quando o sistema fonte é um arquivo
texto. Indica o nome do arquivo a ser lido, se deve ser
lido a partir da estação do cliente ou do servidor de
BW, se o arquivo é na verdade um arquivo de
controle que traz instruções sobre outros arquivos que
devem ser carregados, o formato dos arquivos e quais
os separadores (de tabulação e de avanço de linha) de
dados são usados.

45
Apostila Curso Interno de BW

Figura 27 - Dados externos.

• Parâmetro dados externos


Também só aparecem quando o sistema fonte é um
arquivo texto. As opções presentes dependem se o
infopackage é de dados mestres ou de textos ou de
hierarquia, mas entre estas opções se incluem o
separador de milhar, o separador de decimal, se os
formatos de moeda externos devem ser convertidos e
quantas linhas iniciais devem ser ignoradas na leitura
do arquivo.

46
Apostila Curso Interno de BW

Figura 28 - Parâmetro dados externos.

• Processamento
Indica com se dará o processamento dos dados,
mostrado as opções que se tem entre enviar os dados
para a PSA e para o dado mestre / destino de dados e
se os dados devem ser verificados após a aplicação
das regras de transferência.

Figura 29 - Processamento.

• Destinos dados
Válido para infopackages de infosources de dados de
movimento. Indica para qual destino de dados (cubo /
ODS) os dados lidos irão ser armazenados. Pode-se
escolher todos os destinos, ou marcar apenas os

47
Apostila Curso Interno de BW

necessários além de poder eliminar os dados nos


destinos de dados.

Figura 30 - Destinos dados.

• Parâmetros de atualização
As opções variam conforme o tipo de infopackage e o
tipo de infosource. Aqui se define o tipo de
atualização (completa, inicialização delta, delta) e se
os dados lidos deve ser gravados ou não, dependendo
da existência deles como dados mestres.

Figura 31 - Parâmetros de atualização.

48
Apostila Curso Interno de BW

• Escalonar
Contém os parâmetros de execução da transferência
de dados com relação à maneira de execução:
imediatamente ou em background. No caso de
background, disponibiliza todas a opções relativas ao
escalonamento de jobs dos sistemas SAP.

Figura 32 - Escalonar.

De destino de dados
Os destinos de dados são os cubos e ODS.

Cubos
Um infocubo é a estrutura de data warehouse no BW. Eles
estão associados as infoareas no item Destinos dados em
Modelagem.
Na criação são definidas, inicialmente, algumas propriedades
como nome, descrição, infoarea e tipo.

49
Apostila Curso Interno de BW

Figura 33 - Criação de um infocubo.


No processamento (criação / alteração) do cubo têm-se os
seguintes componentes:
• Características
Indica quais os infoobjetos de característica estarão
presentes no cubo.

50
Apostila Curso Interno de BW

Figura 34 - Características no infocubo.

• Dimensões
Estabelece quais são as dimensões que existem no
cubo e quais características estão associadas a estas
dimensões.

51
Apostila Curso Interno de BW

Figura 35 - Definição de dimensão.

52
Apostila Curso Interno de BW

Figura 36 - Associação de dimensões com características.

• Atributos de navegação
Disponibilizar ao cubo os atributos de navegação das
características selecionadas.

53
Apostila Curso Interno de BW

Figura 37 - Atributos de navegação.

• Características de tempo
Indica quais os infoobjetos de característica de tempo
estarão presentes no cubo.

54
Apostila Curso Interno de BW

Figura 38 - Características de tempo no infocubo.

• Índices
Indica quais os infoobjetos de índice estarão presentes
no cubo.

55
Apostila Curso Interno de BW

Figura 39 - Índices no cubo.

• Unidades
Indica quais os infoobjetos de unidade estarão
presentes no cubo, embasados nos índices.

56
Apostila Curso Interno de BW

Figura 40 - Unidades no cubo.

Regra de atualização
Indica a origem dos dados de um destino de dados e cria
regras para a transferência de dados entre essa origem e o destino.
A criação de uma regra de atualização é feita através do
menu de contexto do destino de dados que será associado a ela.

57
Apostila Curso Interno de BW

Figura 41 - Criando regra de atualização.


Na primeira etapa, define-se qual é a origem dos dados
usados na regra de atualização, dependendo do destino de dados e se
será usado algum modelo nesta criação.

58
Apostila Curso Interno de BW

Figura 42 - Regras de atualização para os índices.


Nas regras de atualização, para cada índice se cria um modo
de atualização com os seguintes parâmetros:
• Tipo de atualização: se o valor do índice na
fonte será adicionado ao valor encontrado no cubo ou
se não haverá atualização;

59
Apostila Curso Interno de BW

• Método de atualização: se será usado o


índice da origem ou se será uma rotina em ABAP/4
(que pode envolver ou não a conversão de unidades);
• Unidade: que unidade será usada na
atualização;

Figura 43 - Cálculo de índice.

60
Apostila Curso Interno de BW

• Características: como cada característica será


atualizada por essa regra (por característica na origem
ou constante ou atributo ou rotina ou valor inicial);

Figura 44 - Características.

• Referência temporal: semelhante a


características, mas válidas apenas para as
características temporais.

61
Apostila Curso Interno de BW

Figura 45 - Referência temporal.

ODS
ODS é um destino de dados que não tem uma estrutura de
data warehouse, sendo ideal para armazenar dados de alta
granularidade.

62
Apostila Curso Interno de BW

Figura 46 - Processamento de ODS.


No processamento de um ODS, define-se um conjunto de
infoobjeto que serão usados no ODS (uma infosource ou um
catálogo, etc.) e passa os infoobjetos necessários para suas
respectivas áreas (como campo chave ou como campo de dados).

Administração
Entende-se administração aqui a manipulação das cargas e
dos dados de um destino de dados e é acessado pelo item Administrar
do menu de contexto do destino de dados.
• Conteúdo: lista cada infoobjeto que está no
cubo e a qual dimensão este objeto pertence.
Possibilita visualizar os dados do cubo, da tabela fato
e fazer eliminação seletiva.
• Performance: manipulação de índices do
cubo e dos agregados.
63
Apostila Curso Interno de BW

• Requisição de dados: mostra cada requisição


de dados que foi feita neste cubo (cada carga) que
ainda pode ser tratada individualmente.
• Rollup: refletir as cargas de dados nos
agregados do cubo.
• Comprimir: opções para eliminar as
referências a requisições de dados, tornado-as uma
única e diminuindo a dimensão package.
• Reestruturação: trata do reprocessamento das
requisições que já foram feitas.

64
Apostila Curso Interno de BW

Extração de dados
Uma grande vantagem do BW sobre outras ferramentas de
data warehouse é sua capacidade de conectar-se com os sistemas
SAP para extração de dados de maneira direta via conexões ALE,
RFC e BAPI. O componente Plug-in (a ser instalado nos sistema
SAP fonte) possui uma série de extratores padrões para atender os
objetos que são entregues no BW (Business Content).

Extracting Transaction Data

Business Information
Warehouse Server: InfoCubes
Staging Engine
Update rules

InfoSource
DataSource Communication
Communication Structure
Structure

Transfer
Transfer Structure
Structure Transfer
Transfer Structure
Structure Transfer
Transfer Structure
Structure

Transfer Transfer
Transfer Structure
Structure
Transfer Structure
Structure Transfer
Transfer Structure
Structure

Extraction Extraction
Extraction Source
Source Structure
Structure
Extraction Source
Source Structure
Structure Extraction
Extraction Source
Source Structure
Structure
Transaction
Transaction Data data

OLTP System 1 OLTP System 2

 SAP AG 1999
Figura 47 - Processo de extração de dados para transações

65
Apostila Curso Interno de BW

Extracting Master Data

Business Information
Warehouse Server: Attributes Hierarchies Master Data
Staging Engine
Texts

InfoSource
DataSource
Communication
Communication Structure
Structure

Transfer Transfer
Transfer Structure
Structure
Transfer Structure
Structure

Transfer
Transfer Structure
Structure Transfer
Transfer Structure
Structure

Extraction
Extraction Source
Source Structure
Structure Extraction
Extraction Source
Source Structure
Structure

Master Data Master Data


Attributes Hierarchies Attributes Hierarchies

Texts Texts
Texts
OLTP System 1 OLTP System 2

 SAP AG 1999

Figura 48 - Processo de extração de dados para dados mestres


Os processos de extração de dados são parecidos entre si,
com a diferença que na extração de dados mestres o dado passa
direto da infosource (communication structure, estrutura de
comunicação) para o armazenamento enquanto entre a infosource de
transação e o destino do dado (cubo ou ODS) existe a regra de
atualização (update rule).
Datasource é a estrutura responsável pela transferência de
dados entre os sistemas SAP e o BW, controlando o fluxo de dados
entre a estrutura de extração fonte (extraction source structure) no
sistema fonte e a communication structure no BW. Para isso sempre
que um datasource é gerado no sistema fonte ele deve ser replicado

66
Apostila Curso Interno de BW

no BW, criando uma estrutura de transferência (transfer structures,


que são componentes da datasource) em cada sistema.
A transfer structure no BW redireciona os dados para a
communication structure usando, se atribuído, regras de
transformação (transformation rules). Uma estrutura de
comunicação é independente com sistema fonte e contém todos os
campos representados na infosource.
O acesso às configurações dos extratores é feito através do
item Customizing dos extratores do menu de contexto do sistema
fonte escolhido em Sistema Fontes em Modelagem no Workbench
de Administração (transação RSA1).

67
Apostila Curso Interno de BW

Figura 49 - Acessando a configuração de extratores


Esta configuração dos extratores é feita no sistema fonte,
assim deve-se possuir um usuário no sistema fonte se o BW
requisitar (dependendo de como foi configurada a conexão este
usuário pode ser solicitado ou não). Se realizado com sucesso, esta
ação encerrará na transação SBIW do sistema fonte. Use,
preferencialmente um usuário desenvolvedor no sistema fonte, pois
algumas tarefas só podem ser executadas com estes usuários.
Depois de realizadas todas as configurações e retornando
para o Workbench de Administração, deve-se executar o item

68
Apostila Curso Interno de BW

Replicar Datasources do menu de contexto do sistema fonte para


criar a replicação no BW das configurações feitas no sistema fonte.
Course Overview Diagram

Extractor Types

Application -specific Cross -application

BW Content Generic Generic


Extractors Extractors Extractors

FI LIS Databa s
CO table/vie
e
HR FI -SL
... w
SAP
LO CO - Query
Cockpit PA
Transpare Transpare Data
nt Tabl nt Tabl Source
e e
Enhancemen
Enhancemen
ts
ts
 SAP AG 1999

Figura 50 - Tipos de extratores

Extração por Business Content


Os extratores do BW Content são aqueles que já existem no
sistema fonte com o plug-in instalado bastando apenas ativá-los para
o uso.
Quando se tem um sistema BW em que não foi replicado
nenhum datasources de Business Content, deve-se primeiro transferir
a hierarquia de componentes da aplicação.
Uma vez com a hierarquia de componentes de aplicação
transferida pode-se transferir as datasources de Business Content.

69
Apostila Curso Interno de BW

Figura 51 - Itens de configuração de extratores de Business Content na


transação SBIW
Na transferência de extratores de BC, o primeiro dado
requisitado é de que componente de aplicação pertence o datasource
requerido, deixando este campo vazio, será mostrado em tela todos
os datasources de BC contidos no sistema fonte.

Figura 52 - Indique qual o componente de aplicação contém o datasource.

70
Apostila Curso Interno de BW

Figura 53 - Lista de datasource disponíveis, destacando o botão que libera o


datasource para transferência.

LO Cockpit
LO cockpit é um conjunto de extratores de logística que
substitui a extração pelo LIS.

71
Apostila Curso Interno de BW

BW BW
d w
ol ne
Initial-Load Delta-Load Initial-Load Delta-Load

R/3 R/3

Cluster
Infostructure Tables
S260 S260BIW1
MC11VA0ITMSETUP Delta-Queue
S260BIW2
V3 Update
Statistical V1 / V2

Job
Setup Update
Statistical Update
Setup Queue

Interface MCVBAK Interface MCVBAK


MCVBAP MCVBAP

Application Application
Sales Order VBAP Sales Order VBAP
VBAK VBAK

Figura 54 - Diferença entre a extração por LIS e por LO Cockpit.


Este tipo de extrator tem uma configuração diferente dos
outros extratores de Business Contente que deve ser feita nos
seguintes passos.

72
Apostila Curso Interno de BW

Figura 55 - Ações a serem executadas para configuração de uma datasource


LO Cockpit através da transação SBIW
1. Ativar datasource
Trata-se do mesmo procedimento descrito
anteriormente sobre transferência de datasource.
2. Manutenção da estrutura de extração
Através do item Logística de estruturas extras
Customizing Cockpit, pode-se definir quais campos
73
Apostila Curso Interno de BW

farão parte do data source, através de uma lista pré-


definida.
3. Gerar datasource
Na mesma tela do item anterior, deve-se gerar
novamente o datasource se houver alguma mudança
no datasource padrão.
4. Ativar estrutura de extração
Na mesma tela do item anterior, deve-se ativar a
estrutura de extração.
5. Eliminar tabelas de reestruturação
Novamente na tela da transação SBIW, a ação
Eliminação das tabelas de reestruturação permite a
iniciação do ambiente do componente de aplicação
necessário.
6. Reestruturar o componente de aplicação
Deve-se reestruturar o componente de aplicação que
teve as tabelas eliminadas no passo anterior. A ação
para isso é aquela listada no item Reestruturação
específica por aplicação.
7. Definir escalonamento de atualização V3
Através do item logística de estruturas extras
Customizing Cockpit, se estabelece qual vai ser o
escalonamento de atualização V3.

74
Apostila Curso Interno de BW

Figura 56 - Tela da ação logística de estruturas extras Customizing Cockpit

Extrator genérico
Extratores genéricos são aqueles criados sob demanda para
atender os seguintes casos:
• O Business Content não inclui um datasource
para esta aplicação;
• A aplicação não tem disponível seu próprio
método de extração;
• Extrair dados de tabelas não-padrão.
Estes extratores possuem outras diferenças com relação aos
extratores desenvolvidos pela SAP, por exemplo, não implementam
delta, limitação de quantidade de dados na carga (100 MB) e
performance menor do que a de extratores padrão.
A manutenção de datasource genéricos é feita através da
transação RSO2 ou na ação Atualizar datasource genérico na
transação SBIW. Deve-se executar esta transação com um usuário de
desenvolvimento.

75
Apostila Curso Interno de BW

Figura 57 - A ação Atualizar datasource genérico (ou transação RSO2).


A primeira etapa para desenvolvimento de um datasource
genérico é estabelecer qual o tipo de datasource ele será: movimento;
atributo ou texto.

76
Apostila Curso Interno de BW

Figura 58 - Tela de manutenção de datasource


Independente do tipo de datasource, a tela de manutenção de
datasource é semelhante nos três tipos. Nela define-se:
• O componente de aplicação do qual o
datasource fará parte;
• Qual visão/tabela (no caso de uma extração
por visão) ou qual área funcional (caso a extraçõ seja
por query);
• Descrições.

77
Apostila Curso Interno de BW

Figura 59 - Seleção de campos do data source


O próximo passo é a seleção de que campos da visão/tabela
ou query serão vistos no datasource e que campos farão parte do
critério de seleção para carga no BW.

Extratores LIS
O LIS (Logistic Information System) é um componente do
R/3 que possui rotinas para geração automática de datasources
genéricos.
A manutenção dos extratores de LIS estão no item Sistema
de informação de logística da transação SBIW.

78
Apostila Curso Interno de BW

Figura 60 - Opções de LIS da configuração dos extratores


Para ativar o LIS como fonte de dados para datasources,
deve-se executar a ação Conectar estruturas de informação.

79
Apostila Curso Interno de BW

Figura 61 - Tela de manutenção de datasources embasados em estruturas


LIS.
A seqüência ideal de execução das etapas é:
1. Desativar atualização LIS (V2), se estiver
ativa.
2. Configurar ambiente LIS
3. Gerar datasource
4. Gerar atualização da estrutura LIS
5. Ativar atualização delta
6. Ativar atualização LIS (V2)

Extrator FI-SL
O Special Ledger de FI faz uso de geradores de datasource
genéricos para transferir dados para o BW.
80
Apostila Curso Interno de BW

Figura 62 - Opções de Special Ledger nas configurações dos extratores.


Para criar um datasource que transfira os dados das tabelas
totais de um special ledger basta:
1. Gerar estrutura de transferência para tabela de
totais
2. Definir e atribuir datasource

Extrator CO-PA
Existe rotinas para geração de datasources genéricos para
CO-PA.

81
Apostila Curso Interno de BW

Figura 63 - As opções de extratores para CO-PA.


Para criar um datasource de CO-PA execute a ação Criar
origem de dados.

82
Apostila Curso Interno de BW

Figura 64 - Criação de datasource para CO-PA.


É recomendável que não se altere a seqüência 1_CO_PA no
nome do datasource a ser gerado. Qualquer outra modificação é
válida.
As seqüências %CL e %ERK serão substituídas pelo
mandante e operating concern, respectivamente. Pode-se ainda
acrescentar %SY para inserir no nome da datasource o identificador
do sistema.

83
Apostila Curso Interno de BW

Figura 65 - Seleção de campos que farão parte da datasource.


Depois de selecionado os campos que farão parte do
datasource, execute a ação Infocatalog.

84
Apostila Curso Interno de BW

Consultas (Queries)
As queries representam a visualização dos dados
armazenados nos cubos e ODS’s para o usuário. São elas que se
apresentam como produto final de uma implantação de BW.
Na definição das queries pode-se restringir quais dimensões e
indicadores do cubo serão visíveis, fazer restrições sobre as
dimensões, executar cálculos sobre os indicadores além de outras
funcionalidades.
A ferramenta de manutenção e visualização de queries no
BW é o SAP Business Explorer Analyzer (Bex Analyzer). Trata-se
de um add-on ao Microsoft Excel sendo, portanto, é necessário que
este esteja instalado na estação de trabalho.
Ao abrir o Bex Analyzer, abri-se o Excel com uma barra de
ferramentas adicional.

Figura 66 - A barra de ferramenta do Bex Analyzer.


Para acessar as queries de um sistema BW, escolha o botão
Abrir da barra de ferramenta do Bex.

85
Apostila Curso Interno de BW

Figura 67 - Abrir objeto do Bex Analyzer.


Na tela de seleção de objeto para ser aberto no Bex Analyzer,
pode-se:
• Abrir uma query já existente: Selecione a
query e escolha OK;
• Modificar uma query existente: Selecione a
query e escolha Modificar;
• Criar uma nova query: Selecione o infocubo
que dará origem a query e escolha Novo.

Criar / Modificar Query


Ao se selecionar o cubo e escolher Novo ou Modificar, será
aberta a tela de estruturação da query.

86
Apostila Curso Interno de BW

Figura 68 - Edição de queries.


Os elementos desta tela são:
1. Elementos do cubo: mostra todos objetos associados ao cubo
(infoobjetos, atributos navegáveis, índices, índices restringidos,
índices calculados, estruturas, etc.).
2. Linhas da query: relaciona os elementos do cubo que estarão
nas linhas da query;
3. Colunas da query: lista os elementos do cubo que estarão nas
colunas da query;
4. Características livres: são elementos das dimensões do cubo
que podem ser usados como critério de seleção pelo usuário;
87
Apostila Curso Interno de BW

5. Filtro: representa restrições feitas à query e que não podem ser


alteradas pelo usuário.
Os elementos 2, 3 e 4 são refletidos no resultado na query e
podem ser invertidos entre si pelo usuário (um elemento da coluna
ou linha pode ser reduzido a características livres e vice-versa).

Figura 69 - Resultado de uma query no Excel com Bex Analyzer.


Outra maneira de alterar o formato de uma query é através do
botão Change query view da barra de ferramentas do Bex Analyzer.
Este botão traz duas opções:
• Modificar query (visão local): todas a
modificações na definição de query que forem feitas
desta maneira não serão salvas;

88
Apostila Curso Interno de BW

• Modificar query (definição global): as


alterações podem ser salvas, sobrescrevendo a query
ou gerando uma nova query.

Navegando na query
A navegação em uma query OLAP envolve o conceito de
slice-and-dice (restringir dados visualizados e buscar um novo ponto
de vista para estes dados), permitindo que uma mesma query ofereça
diversas conclusões a partir de poucas operações.
Algumas possibilidades de navegação em queries estão
ilustradas nas imagens seguintes.

89
Apostila Curso Interno de BW

Figura 70 - Execução de um expansão (drilldown) horizontal.

90
Apostila Curso Interno de BW

Figura 71 - Execução de expansão (drilldown) vertical.

91
Apostila Curso Interno de BW

Figura 72 - Execução de substituição.

92
Apostila Curso Interno de BW

Figura 73 - Usando uma ocorrência como filtro.

93
Apostila Curso Interno de BW

Figura 74 - Executando um filtro com expansão.


Todos recursos navegacionais existem também no Web
Business Explorer.

Criando Filtro
Todos os elementos de dimensões que estão na query podem
ter filtros associados a eles de maneira que a visualização dos dados
fique restrita aos valores impostos no filtro.
Para definir um filtro, deve-se acionar o menu de contexto do
elemento que se quer filtrar e escolher o item Restringir.

94
Apostila Curso Interno de BW

Figura 75 - Janela de criação de filtro.


Alguns tipos de filtro que podem ser executados são:
1. Seleção simples: escolher um item da lista a esquerda e transferi-
lo à direita;
2. Seleção por intervalo: escolha na caixa Seleção a opção
Int.valores, selecione dois valores (no caso de um intervalo com
início e fim, opção entre) ou um único valor (demais opções) da
lista à esquerda e transfira-os para a direita;
3. Excluir da seleção: para identificar que este item não deve
constar da seleção, escolhendo a opção Excluir da seleção do
menu de contexto do item da lista à direita que se quer excluir.

Propriedades da query
A janela de definição de query permite o acesso a diversas
propriedades desta query.
95
Apostila Curso Interno de BW

Figura 76 - Características de query.

Índices calculados e restringidos


Tanto para todo o cubo como para apenas uma query pode
ser definidos índices calculados. Estes índices não existem no cubo,
mas podem ser criados em tempo de execução da query a partir de
operações com outros índices ou de funções.

96
Apostila Curso Interno de BW

Figura 77 - Edição de índices restringidos e de fórmulas.


Um índice restringido também é um índice que não existe no
cubo, mas calculado a partir de um outro índice que satisfaz alguma
restrição imposta.

97
Apostila Curso Interno de BW

Figura 78 - Processamento de índice restringido.

Propriedades dos índices


Algumas propriedades de um índice (normal, calculado ou
restringido podem ser alteradas).

98
Apostila Curso Interno de BW

Figura 79 - Propriedades dos índices.

• Descrição: Texto com o qual o índice será


apresentado na query;

99
Apostila Curso Interno de BW

• Ocultar: O índice será ou não exibido;


• Destacado: Indica se o índice terá uma
formatação diferenciada dos demais índices;
• Fator de escalonamento: A escala em que o
índice será tratado (exemplo: índice com valor 10000
na escala 10 é 1000);
• Número de casas decimais: Quantas casas
decimais serão exibidas para o índice;
• Inversão de sinal +/-: O sinal poderá ser
invertido para este índice;
• Calcular resultado como...: Como o
resultado será apresentado (soma, contagem, valor
máximo, valo mínimo, variância, etc.);
• Calcular valores individuais como...: Como
será apresentado cada valor do índice (o valor em si,
seu percentual em relação ao total ou em relação a um
subitem, posição de um raking);
• Aplicar também aos resultados: Se os
resultados devem fazer parte de um ranking ou não;
• Acumulado: O valor do índice que será
mostrado é o valor do índice mais os valores
anteriores;
• Tipo de conversão: quando é necessária a
conversão de moeda, define-se qual o tipo de
conversão;
• Moeda de destino: Para qual moeda será
convertido o valor.
100
Apostila Curso Interno de BW

Propriedades das características


Assim como os índices, as características também tem
propriedades que podem alterar a maneira como são vistas na query.
Algumas propriedades estão também na guia Business Explorer na
manutenção de infoobjeto.

Figura 80 - Propriedades das características.

• Representar como: Diversas combinações


entre chave e denominação para escolher como a
característica aparecerá na query;
• Atributos disponíveis: Lista dos atributos
desta característica;

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Apostila Curso Interno de BW

• Atributos selecionados: Lista dos atributos


desta característica que foram selecionados para
exibição na query;
• Representação de valor de atributo:
Diversas combinações entre chave e denominação
para escolher como a característica aparecerá na
query;
• Suprimir linhas de resultado: Habilita ou
desabilita a exibição de um totalizador;
• Padronizar em: Representar cada valor de
índice encontrado para a característica com um
percentual em relação à opção escolhida aqui;
• Acumulado: O valor do índice encontrado
para a característica que será mostrado é o próprio
valor mais o valor anterior;
• Hierarquia de apresentação: Configura qual
hierarquia será usada na exibição da característica,
quantos níveis serão mostrados e se esta hierarquia
está ativa ou não.

Variáveis
As variáveis permitem uma maior flexibilização das queries,
por exemplo, que o usuário digite um parâmetro de entrada para
realizar a seleção de dados da query.
Uma variável pode ser usada em características, textos,
fórmulas, hierarquias, nós de hierarquias.

102
Apostila Curso Interno de BW

Se não existe uma variável adequada ao propósito, esta deve


ser criada no ambiente BW: Business Information Warehouse 
Business Explorer  Atualizar variáveis (transação RSZV).

Figura 81 - Edição de variáveis.


As variáveis tem como dados básicos o nome, o tipo e a
maneira que se dará o processamento além das descrições. As
propriedades exibidas em indicações detalhadas dependerá do modo
de processamento e do tipo de variável atribuído a query.
Uma variável definida pode ser usada na query em diversos
pontos (dependendo do tipo da variável).

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Apostila Curso Interno de BW

Figura 82 - Exemplo de uso de variáveis: como parâmetro de seleção.

Estruturas
Estruturas são partes de uma query que podem ser
armazenadas na definição do cubo de maneira que outras queries
deste cubo possam usá-las.
Estruturas podem ser globais (que se forem alteradas em uma
query refletirão esta alteração em todas as queries como estas
estruturas) ou locais (estruturas globais que foram desvinculadas
através do item Expandir referência do menu de contexto da
estrutura na query, permitindo que qualquer mudança nesta estrutura
só valerá para esta query).

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Apostila Curso Interno de BW

Figura 83 - Uma estrutura e o item Expandir referência.

Condições
São recursos que permitem criar restrições, embasadas nos
índices, aos dados a serem vistos da query, por exemplo, só
apresentar índices que tenham valor maior que determinado valor ou
mostrar as N características com os maiores valores de índices.

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Apostila Curso Interno de BW

Figura 84 - Edição de condições


Na edição de condições, determina-se para quais
características a análise será feita e qual o tipo de análise.

Exceções
Funcionalidade que permite destacar os valores de índices
sob determinadas condições dando informações sobre o desempenho
deste índice.

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Apostila Curso Interno de BW

Figura 85 - Edição de exceções.


Na edição de exceções, define-se os intervalos de valores e
qual nível de alerta será atribuído para este intervalo (na guia
Valores de exceção) e para que características as exceções valerão
(guia Restrições de cédula).

Layout
Layout trata de elementos que podem ser exibidos nas
queries tais como gráficos, definição de exceções, definição de
condições e mapas.

Drill through
Recurso que permite executar, a partir de uma query, uma
query mais detalhada ou o sistema R/3.
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Apostila Curso Interno de BW

Quando a configuração é de query sumarizada para query


detalhada, esta query deve ter uma variável que a ligue a query
resumida.
Query resumo Query detalhe
Cliente x Montante Variável de conexão Detalhe de Cliente 1
Cliente 1 1000 XXXXX XXXX 99999
Cliente 2 2000 XXXXX XXXX 99999
Cliente 3 4786 XXXXX XXXX 99999
Cliente 4 8965
Figura 86 - Ligação de drill through.
A primeira etapa para criar um drill through de queries é criar
as duas queries: a resumo e a detalhe.
Após deve-se criar uma variável do tipo valor de
característica, com processamento por caminho de substituição,
sobre a característica apropriada, com substituição por resultado de
um query e no campo query a query resumo usada.
Acrescentar na definição da query detalhe um filtro usando a
variável criada anteriormente.
Já a criação de drill through para sistema R/3 (ou qualquer
drill through usando Report / Report Interface) é feita em Business
Information Warehouse  Business Explorer  Query destinos de
Saltos (transação RSBBS).

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Apostila Curso Interno de BW

Figura 87 - Configuração de ligações do tipo R/RI.


O emissor é a query que iniciará o drill through para o R/3.
Depois de definido, crie uma nova atribuição, informando para que
tipo de objeto será visualizado no R/3 e qual a ligação deste R/3 com
o BW.

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Apostila Curso Interno de BW

Figura 88 - Edição de atribuição.


Em seguida atribua um relatório do emissor a um relatório do
receptor.

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Apostila Curso Interno de BW

Figura 89 - Ligação de relatório emissor com relatório receptor.


Para executar o drill through selecione o botão Goto da barra
de ferramentas do BEx Analyzer.

Business Explorer Browser


É uma aplicação do front-end do SAP BW para executar e
organizar os tipos de documentos acessados via BW.

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Apostila Curso Interno de BW

Figura 90 - O Bex Browser.


O acesso aos documentos no Bex Browser é determinado por
funções de usuário. Nesta interface, pode-se mover os objetos de
pastas, criar novos objetos, etc.
Existe ainda o Bex Browser Web para navegação na Internet.

Pasta de trabalho e visões


Pasta de trabalho (workbook) é a planilha Excel. O BW
permite que esta planilha possa ser gravada e acessada pelos
usuários.
Um workbook pode possuir várias queries associadas a ele,
além de formatações específicas obtidas pelos recursos do Excel.

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Apostila Curso Interno de BW

Cada workbook gravado pode ser acessado através do item


favoritos do menu do BW.

Figura 91 - Gravar uma pasta de trabalho.


Em um workbook podem existir visões de query. Durante a
navegação de uma query, podem ser feitas alterações na ordem em
que dimensões são visualizadas, em filtros que foram estabelecidos,
etc. e que não são gravadas na query (afinal, continua sendo a mesma
query). Uma visão é o armazenamento dos resultados obtidos pela
navegação de uma query, de maneira que facilmente chega-se à
situação resultante de uma navegação.

113
Apostila Curso Interno de BW

Figura 92 - Criação de uma visão de query.

Figura 93 - Escolhendo em qual visão a query deve ser mostrada.

Queries na Internet
Se o SAP BW estiver conectado a um servidor ITS, as
queries criadas podem ser visualizadas em um browser Web.

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Apostila Curso Interno de BW

A visualização via Internet mais simples é a publicação da


query no modelo definido no SAP BW.

Figura 94 - Publicação simples de query em ambiente Web.


O endereço indicado no browser pode ser usado para acessar
esta query em qualquer browser de Web que tenha acesso ao
servidor de sites ao qual o ITS está associado.

Figura 95 - Query no browser de Web.


Caso esta query necessite de elementos que não estão
disponíveis no modelo definido no BW, pode-se gerar um novo
modelo embasado em uma visão de query, executando o BW Web
Publisher.

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Apostila Curso Interno de BW

Figura 96 - O BW Web Publisher.


O Web Publisher permite a inserção de elementos de Web na
pasta de trabalho, por exemplo, bloco de navegação, tabela, gráficos,
etc.

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Apostila Curso Interno de BW

Os elementos de Web devem ser incorporados a um arquivo


de HTML através do botão TAG HTML que copia para a área de
transferência a referência a este objeto que deve ser inserida na
página HTML.

Figura 97 - Copiando as referências HTML dos elementos de Web.

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Apostila Curso Interno de BW

Figura 98 - Arquivo HTML com referência a elementos de Web.


O arquivo HTML que possui referências a elementos Web de
queries deve ser armazenado no SAP BW, este procedimento é
executado através do botão Check in que associa o arquivo HTML a
um modelo Web.

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Apostila Curso Interno de BW

Figura 99 - Escolha um modelo que já existe ou associe o arquivo HTML a


um novo modelo.
A URL para acessar este modelo gerado é obtida no item
Copiar URL para clipboard do menu Processar (a URL estará na
área de transferência).

Responsável de reporting
O responsável de reporting (reporting agent) é a ferramenta
para escalonamento de execução em background duas
funcionalidades:
• Verificação de exceções: avalia o resultado de
uma query em relação às exceções criadas nesta query
e emite alerta se uma condição específica for
encontrada.
• Impressão: permite que uma query seja
impressa em background.
Para a query sobre a qual será executada uma função em
background deve-se criar uma Opção nova no item Responsável de
reporting do Workbench de Administração.
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Apostila Curso Interno de BW

Figura 100 - Informações gerais do objeto do responsável de reporting.

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Apostila Curso Interno de BW

Figura 101 - Como tratar as exceções.


Em Reporting exceção é definido o tratamento que será dado
a cada exceção: que exceção deve gerar uma ação; qual ação deve
ser tomada; que característica na query deve ser usada no aviso da
ocorrência da exceção.
Para executar estes avisos para exceções é necessário criar
um pacote de escalonamento para este objeto de responsável de
reporting. Este pacote de escalonamento tem as características de um
job da SAP.

Figura 102 - Pacotes de escalonamento à direita.


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Apostila Curso Interno de BW

Cada pacote pode ter vários objetos de responsável de


reporting relacionados.

Passos para criação de um destino de


dados
Business Content
Tendo o modelo multidimensional do cubo, a primeira tarefa
é verificar se o cubo existe no Business Content, necesitando apenas
ser ativado junto com seus infoobjetos, infosources, datasources, etc.

Definir infoobjetos
Caso o cubo não exista em Business Content é necessário
definir quais infoobjetos (características, índices, tempo, unidade)
serão usados neste cubo.
Nesta etapa é importante verificar a existência destes
infobjetos no sistema BW, além de avaliar Business Content em
busca de um infoobjeto que atende as necessidades que possa ser ou
já esteja ativado.
Caso não exista um infoobjeto apropriado nem no BW e nem
no Business Content, ele deve ser criado.

Realizar carga de dados mestres


Para realizar carga é necessário criar uma infosource para os
infoobjetos, associar estas infosource a cada datasource disponível
no sistema fonte (dados mestres, textos e hierarquias representam,
cada um, datasources diferentes no mesmo sistema fonte).

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Apostila Curso Interno de BW

Caso necessário, o datasource no sistema fonte deve ser


ativado e transferido para o BW (Sistema Fonte  Replicar
Datasource).
Depois das inforsources criadas e ativadas, os infopackeges
devem ser criados.

Criar cubo
A criação do cubo é associar os diversos infoobjetos que
serão usados neste às dimensões que ele conterá, caso o subo não
exista no Business Content.

Criar infosource transacional


A inforsource de movimento trará os dados do sistema fonte
para o infocubo, ela deve conter os objetos usados na definição do
cubo.
Verificar também a necessidade de ativar o datasource no
sistema fonte bem como se ele deve ser replicado no BW.

Criar regra de atualização


A regra de atualização é a ligação entre o cubo e a infosource
de movimento.

Realizar carga de dados


Criar infopackages para a infosource de movimento que
passará dados para a regra de atualização que gravará no cubo.

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