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UNIVERSIDADE POLITÉCNICA – A POLITÉCNICA

Escola Superior de Estudos Universitários de Nampula – ESEUNA

TRANSFORMADORES DE ENERGIA FLUIDA

Disciplinaː Accionamento de Fluidos Mecânicos

Nampula, aos 10 de Abril de 2020.


UNIVERSIDADE POLITÉCNICA – A POLITÉCNICA
Escola Superior de Estudos Universitários de Nampula – ESEUNA

TRANSFORMADORES DE ENERGIA FLUIDA

Nomeː Rajabo Saide Baquir


Cursoː Engenharia Mecânica- 4𝑎 edição
Docenteː Eng. Amadeu Abduremane

Nampula, aos 10 de Abril de 2020.


ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 1
1.1 Objectivos ......................................................................................................................... 1
1.1.1 Objectivo geral ........................................................................................................... 1
1.1.2 Objectivos específicos ............................................................................................... 1
2 TRANSFORMADORES DE ENERGIA FLUIDA ................................................................ 2
2.1 Máquinas de deslocamento positivo ................................................................................. 2
2.1.1 Máquina Térmica ....................................................................................................... 2
2.1.2 Máquina Hidráulica ................................................................................................... 2
2.2 Máquinas de fluxo ............................................................................................................ 3
2.2.1 Máquinas de Fluxo Hidráulicas ................................................................................. 3
2.2.2 Máquinas de Fluxo Térmicas ..................................................................................... 3
2.3 Descrição das máquinas de fluxo e máquinas de deslocamento positivo e suas
respectivas aplicações ............................................................................................................. 3
2.3.1 Bomba de Palhetas Rotativas ..................................................................................... 3
2.3.2 Bombas Alternativas .................................................................................................. 4
2.3.3 Turbo-Bombas ou Bombas Dinâmicas ...................................................................... 5
2.3.4 Bombas de Vácuo .................................................................................................... 10
2.3.5 Turbinas a Gás ......................................................................................................... 11
2.3.6 Turbinas de Fluxo Radial e Axial ............................................................................ 12
2.3.7 Turbinas Eólicas....................................................................................................... 13
2.3.8 Compressores Centrífugos ....................................................................................... 14
2.3.9 Compressores Axiais ............................................................................................... 15
2.3.10 Compressores de Lóbulos ...................................................................................... 16
3 CONCLUSÃO E SUGESTÕES ........................................................................................... 17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 18
LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Bomba de Palhetas Rotativas ................................................................................................... 4


Figura 2. Bomba Alternativa simplex. .................................................................................................... 5
Fifura 3. Turbo-bomba ............................................................................................................................ 5
Figura 4. Bomba centrífuga pura ou radial .............................................................................................. 6
Figura 5. Bomba de fluxo misto ou bomba diagonal .............................................................................. 7
Figura 6. Bomba axial ou propulsora ...................................................................................................... 7
Figura 7. Bombas de simples estágio ...................................................................................................... 8
Figura 8. Esquema de instalação com bomba centrífuga multiestágios. ................................................. 9
Figura 9. Bomba Friatec de simples sucção. ........................................................................................... 9
Figura 10. Bomba Scanpump de carcaça bipartida, séries R e A. ......................................................... 10
Figura 11. Princípio de funcionamento do equipamento Gerador de Vácuo tipo Anel Líquido. .......... 11
Figura 12. Ilustração de Turbinas a Gás ................................................................................................ 11
F igura 13. Principio de funcionamente de Turbinas a gás. .................................................................. 12
Figura 14. Turbinas de Fluxo Radial ..................................................................................................... 13
Figura 15. Turbinas de Fluxo Axial. ..................................................................................................... 13
Figura 16. Turbina eólica. ..................................................................................................................... 14
Figura 17. O processo de transformação de energia nos Compressores Centrífugos ............................ 15
Figura 18. Compressor Axial ................................................................................................................ 16
Figura 19. O processo de transformação de energia nos compressores de Lóbulos.............................. 16
1

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem com o principal foco os transformadores de energia de fluidos. Pois, o
presente tema foi desenvolvido com base em algumas fontes as quais foram apresentadas nas
referências bibliográficas. Não obstante, o presente trabalho está organizado em três capítulos,
sendo nomeadamente, o primeiro sobre a parte introdutória na qual se faz uma apresentação
da presente pesquisa, se relata sobre os objectivos da pesquisa e a estrutura do trabalho no
sentido geral. Quanto ao segundo capítulo, fez–se uma abordagem detalhada sobre o tema em
causa com base nos conceitos básicos e ilustrações, e finalmente, no último capítulo,
apresentou–se uma ideia conclusiva e sugestão sobre toda informação abordada.

1.1 Objectivos

1.1.1 Objectivo geral

✓ Descrever, de uma forma fundamentada, os equipamentos transformadores de energia


de fluidos.

1.1.2 Objectivos específicos

✓ Mencionar os principais transformadores de energia de fluidos e suas respectivas


funções;
✓ Ilustrar alguns processos de transformação de energia de fluidos;
2

2 TRANSFORMADORES DE ENERGIA FLUIDA

Brasil (2006) relata que um transformador de energia fluida é o equipamento que promove a
troca de energia entre um sistema mecânico e um fluido, criando uma transformação da
energia mecânica em energia de fluido ou energia de fluido em energia mecânica.
As máquinas de fluido podem ser divididas em dois grupos principais: máquinas de
deslocamento positivo (MDP) e máquinas de fluxo (MF).1

2.1 Máquinas de deslocamento positivo

Máquina de deslocamento positivo são assim chamados porque o fluido realiza trabalho (ou
consome trabalho) somente em uma fase do deslocamento do elemento principal (pistão,
palheta etc.) (Campos, s.d.).
Segundo Brasil (2006, p.22),

(…) uma quantidade fixa de fluido de trabalho é confinada durante sua passagem
através da máquina e submetido a trocas de pressão em razão da variação no volume
do recipiente em que se encontra contido é, o fluido é obrigado a mudar o seu estado
energético pelo deslocamento de uma fronteira em movimento.

Para Campos (s.d.) as máquinas de deslocamento positivo classificam–se em Máquinas


Térmicas e Máquinas Hidráulicas.

2.1.1 Máquina Térmica

″ É a máquina que trabalha com fluido considerado compressível, ex., gás ou vapor d'água″ (Campos, s.d.,
p.3). Pois, para a fonte citada as máquinas de deslocamento positivo Térmicas podem serː

✓ Motora: Motor de combustão interna.


✓ Geradora: Compressores de ar.

2.1.2 Máquina Hidráulica

″É a máquina que trabalha com fluido considerado incompressível dentro da faixa normal de pressão, ex., água
ou óleos″ (Campos, s.d., p.3). Pois, para a fonte citada as máquinas de deslocamento positivo
Hidráulicas podem serː

✓ Motora (poucas aplicações)ː Turbina de pistão a óleo

1
Acesso em 08 de abr. 2020. Disponível emː http://www.dem.feis.unesp.br/intranet/capitulo2.pdf
3

✓ Geradoraː Bombas de engrenagens

2.2 Máquinas de fluxo

Brasil (2006) fundamenta que através das máquinas de fluxo, o fluido se encontra num fluxo
contínuo através da máquina, submetido a trocas de energia devido a efeitos dinâmicos.

Para Campos (s.d.) as máquinas de fluxo também classificam–se em Térmicas e Hidráulicas.

2.2.1 Máquinas de Fluxo Hidráulicas

Confrome os relatos de Campos (s.d.) as maquinas de fluxo Hidraulicas têm como fluido
fluídoː

a) Água e outros líquidos. E estas podem classificadas emː


✓ Maquina Motora: Turbinas hidráulicas.
✓ Máquina Geradora: Bombas hidráulicas.

b) Ar e outros gases. E classificam–se emː


✓ Máquina Motora: Turbinas eólicas.
✓ Máquina Geradora: Ventiladores e exaustores.

2.2.2 Máquinas de Fluxo Térmicas

Para a autoria anteriormente citada, também as maquinas de fluxo térmicas são classificadas
emː

✓ Motora: Turbina a vapor.


✓ Geradora: Turbo-compressor.

2.3 Descrição das máquinas de fluxo e máquinas de deslocamento positivo e suas


respectivas aplicações

2.3.1 Bomba de Palhetas Rotativas

Miranda (1995-2018) afirma que uma bomba de palhetas rotativas é uma bomba de
deslocamento positivo que consiste de palhetas montadas em um rotor que gira dentro de uma
4

cavidade. Em alguns casos estas palhetas podem ser de comprimento variável e/ou
tencionadas para manter contacto com as paredes nas quais a bomba gira.

Para a SERV-O (s.d.)2 a bomba de palhetas rotativas se destaca na categoria de bombas


hidráulicas - equipamentos essenciais para diversos segmentos da indústria. Pois, essas
máquinas têm a função de receber a energia potencial e transformá-la em energia cinética,
responsável pelo movimento e pressão de um sistema hidráulico.

Fundamenta a fonte citada que a energia produzida pela bomba de palhetas é bombeada por
meio de um líquido hidráulico, que geralmente é o óleo, fornecendo a pressão necessária para
o funcionamento dos equipamentos industriais em sua máxima eficiência.

Figura 1. Bomba de Palhetas Rotativas

Fonteː https://pt.slideshare.net/barcecr002/bombas-de-deslocamento-positivo

2.3.2 Bombas Alternativas

De acordo com Alex (2010, p.69), ″Nas bombas alternativas, o líquido recebe a ação das forças
directamente de um pistão ou êmbolo (pistão alongado) ou de uma membrana flexível (diafragma).″
Para a fonte citada as bombas rotativas podem ser de:
✓ Simples efeito – quando apenas uma face do êmbolo atua sobre o líquido.
✓ Duplo efeito – quando as duas faces actuam.
E ainda acrescenta a fonte citada que estas também chamam-se:
✓ Simplex – quando existe apenas uma câmara com pistão ou êmbolo.
✓ Duplex – quando são dois os pistões ou êmbolos.
✓ Triplex – quando são três os pistões ou êmbolos.

2
Acesso emː 08 de abr, 2020. Disponível emː http://www.serv-o.com/bomba-palhetas-rotativas
5

✓ Multiplex – quando são quatro ou mais pistões ou êmbolos.

Figura 2. Bomba Alternativa simplex.

Fonteː https://www.goconqr.com/c/81798/course_modules/126309-bombas-alternativas

2.3.3 Turbo-Bombas ou Bombas Dinâmicas

Miranda (1995-2018) esclarece que turbo–bombas possuem um órgão rotatório dotado de pás
ou rotor que, devido a sua aceleração, exerce forças sobre o líquido, pois, a tal aceleração
possui a direcção e o sentido do movimento opostos do líquido em contacto com as pás.
Portanto, a fonte citada conclui que a descarga gerada depende das características da bomba,
do número de rotações e das características do sistema de encanamentos.

Fifura 3. Turbo-bomba

Fonteː http://www.uhv.es/sites/milka/es/turbo.htm
6

2.3.3.1 Classificação das Turbo–bombas

De acordo com (Alex, 2010, p.77), ″Há várias maneiras de fazer a classificação das turbobombas.″ Pois,
a autoria citada apresenta as seguintes classificações das turbo–bombasː

2.3.3.1.1 Bomba centrífuga pura ou radial

Conforme os relatos de Alex (2010) percebe–se que numa bomba radial o líquido penetra no
rotor paralelamente ao eixo, sendo dirigido pelas pás para a periferia, segundo trajectórias
contidas em planos normais ao eixo. Pois, neste caso constata–se a existência de trajectórias e
planas contidas em planos radiais. Pois, que a sua aplicação a autoria completa que este tipo
de bomba hidráulica é o mais usado no mundo, em particular para o transporte de água.

Figura 4. Bomba centrífuga pura ou radial

Fonteː http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasalan/AT087-Aula07.pdf

2.3.3.1.2 Bomba de fluxo misto ou bomba diagonal

Constitui um caso intermediário ente as bombas radiais e axiais, tanto no que diz respeito à
trajectória, como, inclusive, no campo de emprego. Assim, sua trajectória se faz numa
diagonal e seu campo de emprego caracteriza-se pelo recalque de médias vazões em médias
alturas.
7

Figura 5. Bomba de fluxo misto ou bomba diagonal

Fonteː Alex (2010)

2.3.3.1.3 Bomba axial ou propulsora

De acordo com Alex (2010, p.79),

Nestas bombas, as trajectórias das partículas líquidas, pela configuração que assumem
as pás do rotor e as pás guias, começam paralelamente ao eixo e se transformam em
hélices cilíndricas. Forma-se um hélice de vórtice forçado, pois, ao escoamento axial,
superpõe-se um vórtice forçado pelo movimento das pás. Não são propriamente
bombas centrífugas, pois a força centrífuga decorrente da rotação das pás não é a
responsável pelo aumento da energia da pressão. São estudadas e projectadas segundo
a teoria da sustentação das asas e da propulsão das hélices ou ainda segundo a teoria
do vórtice forçado.

Figura 6. Bomba axial ou propulsora

Fonteː Eletrobrás (2009).


8

Para Eletrobrás (2009) as bombas propulsoras são mais empregadas quando se necessita de
grandes vazões em pequenas e médias alturas de elevação, pois, por essa razão estas são
projectadas para que sua vazão e altura correspondam a um melhor rendimento hidráulico e,
como consequência, a uma maior economia de energia.

2.3.3.2 Classificação segundo o número de rotores empregados

2.3.3.2.1 Bombas de simples estágio

Concordando com Alex (2010), trata–se de bombas de apenas um rotor e, portanto, o


fornecimento da energia ao líquido é feito em um único estágio (constituído por um único
rotor e um difusor. Vide Figura 7.

Figura 7. Bombas de simples estágio

Fonteː Alex (2010)

2.3.3.2.2 Bombas de múltiplos estágios

Neste tipo de bomba a altura de elevação é grande e a passagem do líquido é feita


sucessivamente por dois ou mais rotores fixados ao mesmo eixo e colocados em uma caixa
cuja forma permite esse escoamento. Portanto, acredita–se que as bombas de múltiplos
estágios são próprias para instalações de alta pressão, pois a altura total a que a bomba recalca
o líquido é, não considerando as perdas, teoricamente igual à soma das alturas parciais que
seriam alcançadas por meio de cada um dos rotores componentes (Alex, 2010).
9

Figura 8. Esquema de instalação com bomba centrífuga multiestágios.

Fonteː Alex (2010).

2.3.3.3 Classificação segundo o número de entradas para a aspiração

2.3.3.3.1 Bomba de aspiração simples ou de entrada unilateral

Relata Alex (2010) que neste tipo de bomba efectua–se entrada do líquido de um lado e pela
abertura circular na coroa do rotor, ou seja, o rotor possui uma única boca de sucção.

Figura 9. Bomba Friatec de simples sucção.

Fonteː Alex (2010).


10

2.3.3.3.2 Bomba de aspiração dupla ou entrada bilateral

Afirma Alex (2010) que verifica–se, neste tipo de bomba, a existência de um rotor que
permite receber o líquido por dois sentidos opostos, em paralelo ao eixo de rotação. Pois, em
termos construtivos, trata–se de um que se designa rotor de dupla sucção, obviamente, este
nada mais é que a justaposição de dois rotores de simples sucção pelo costato.
Também, decifra a autoria citada que neste tipo de bomba tendo uma forma simétrica em
relação a um plano normal ao eixo, constata–se que o rotor tem uma equivalência a dois
rotores simples montados em paralelo, pois, este também tem uma boa capacidade de elevar,
teoricamente, uma descarga dupla, daquela que se obteria com o rotor simples.

Figura 10. Bomba Scanpump de carcaça bipartida, séries R e A.

Fonteː Alex (2010).

2.3.4 Bombas de Vácuo

Bomba de vácuo é um aparelho destinado a retirar o gás de um determinado volume, de forma


que a pressão seja baixada a valores adequados ao propósito desejado.3

Conforme IMBIL (s.d.)4 quanto ao funcionamento a bomba de vácuo baseia-se na existência


de câmaras distribuídas num rotor posicionado excentricamente a um corpo cilíndrico

3
Acesso aos 07 de Abril de 2020. Disponível emː https://pt.wikipedia.org/wiki/Bomba_de_v%C3%A1cuo
11

denominado Carcaça ou Corpo. Pois, os espaços entre palhetas fixas do rotor, a carcaça e as
tampas laterais formando câmaras, são preenchidos por liquido (liquido compressor ou de
selagem), que sob a ação da força centrifuga imposta pela rotação do rotor, provoca a variação
do volume útil de cada célula, em virtude do deslocamento do líquido contra a carcaça,
aspirando e comprimindo gases nas câmaras, analogamente a ação exercida por pistões.
Figura 11. Princípio de funcionamento do equipamento Gerador de Vácuo tipo Anel Líquido.

Fonteː IMBIL (s.d.)

2.3.5 Turbinas a Gás

Para Miranda (1995-2018), acredita–se que as turbinas a gás têm uma única fonte de calor
recuperável constituída por um fluxo de gases quentes a uma temperatura elevada (na ordem
de 500 graus). Portanto, estes tipos de turbina podem possuir uma demanda de potência
mínima requerida de cerca de 500 kW elétrico e 2000 kW térmico.
Figura 12. Ilustração de Turbinas a Gás

Fonteː https://pt.wikipedia.org/wiki/Turbina_a_g%C3%A1s#/media/Ficheiro:Gas_Turbine_4.jpg

4
Acesso aos 08 de Abril de 2020. Disponivel emː
http://www.imbil.com.br/Imbil/upload/produto/Portugues/M_BVI_web.pdf
12

2.3.5.1 Aplicação e Funcionalmente de Turbinas a gás

Miranda (1995-2018) sustenta que as turbinas a gás têm uma grande momento de inércia,
razão pela qual grandes cargas reversas produzidas por elevadores, guindastes, etc., podem ser
facilmente absorvidas sem necessidade de cargas externas reservas. Portanto, conclui a autoria
citada que esta capacidade é estimada em 4 vezes maior que a dos motores de combustão
interna (a diesel), mas também pequenas turbinas podem ser utilizadas para dar partida em
grandes motores.
F igura 13. Principio de funcionamente de Turbinas a gás.

Fonte: UNICAP (s.d.).

2.3.6 Turbinas de Fluxo Radial e Axial

Miranda (1995-2018) esclarece que uma turbina de fluxo radial consiste numa voluta, uma
serie de bocais de entrada (inexistentes em pequenas turbinas) e o rotor com palhetas.
Portanto, fundamenta a autoria citada que as turbinas de fluxo radial são normalmente
utilizadas em motores de automóveis, caminhões e tractores, pois, grandes motores, de
locomotivas, estacionários ou marinhos, utilizam turbinas axiais.

A diferença entre axial e turbinas radiais consiste na forma como o fluido flui através
dos componentes (compressor e turbina). Enquanto que para uma turbina axial do
rotor é 'impactado' pelo fluxo de fluido, para uma turbina radial, o fluxo é
perfeitamente orientado perpendicularmente ao eixo de rotação, e que acciona a
turbina no mesmo modo como a água conduz um moinho . O resultado é menos stress
mecânico (e tensão térmica inferior, em caso de fluidos de trabalho a quente), o qual
permite uma turbina radial de modo a ser mais simples, mais robusto e mais eficiente
(de uma gama de potência similar) quando comparada com turbinas axiais. Quando se
trata de gamas de potência elevadas (acima de 5 MW) da turbina radial não é
13

competitivo (devido ao rotor pesado e caro) e a eficiência torna-se semelhante à das


turbinas axiais.5

Figura 14. Turbinas de Fluxo Radial

Fonte: Bosch (s.d.)

Figura 15. Turbinas de Fluxo Axial.

Fonteː https://www.slideshare.net/JoaquimMonteiro13/12-classificao-e-conhecimentos-bsicos

2.3.7 Turbinas Eólicas

Relata Miranda (1995-2018) que a energia eólica origina-se do ar em movimento próximo à


superfície da Terra, consequência da ação do fluxo solar que aquece de forma desigual vastas
zonas da superfície terrestre. Pois, as grandes turbinas eólicas acopladas a geradores são
capazes de aproveitar essa energia, transformando-a em energia elétrica. Hoje em dia, grandes
turbinas são instaladas em grandes áreas, formando "farms" para geração de grandes
quantidades de energia. Em condições de vento favoráveis, como por exemplo, uma
velocidade média de 50 Km/h, um único gerador eólico, pode gerar anualmente um total de 3
Megawatt.

5
Acesso aos 07 de abr de 2020. Disponível emː https://pt.qwe.wiki/wiki/Radial_turbine
14

Figura 16. Turbina eólica.

Fonteː http://www.engenhariacompartilhada.com.br/Secoes.aspx?capitulo=30490

2.3.8 Compressores Centrífugos

O compressor centrífugo ou radial, é um equipamento pneumático que actualmente é bastante


utilizado em vários segmentos industriais. Pois, este tem como principal função o
fornecimento do suprimento de ar comprimido suficiente às actividades das indústrias, de
acordo com a pressão e vazão necessárias (Ideal, s.d.)6
Quanto ao princípio de funcionamento, esclarece Miranda (1995-2018) que o gás, nos
compressores centrífugos, é aspirado continuamente pela abertura central do impelidor e
descarregado pela periferia do mesmo, num movimento provocado pela força centrífuga que
surge devido à rotação. Portanto, completa a autoria citada que neste caso constata uma

6
Acesso aos 09 de abr de 2020. Disponível emː https://www.idealventiladores.com.br/compressor-centrifugo
15

descrição de uma trajetória pelo fluído descarregado em forma espiral através do espaço
anular que envolve o impelidor e que recebe o nome de difusor radial ou difusor em anel.
Pois, esse movimento leva à desaceleração do fluído e consequente elevação de pressão e
consequentemente, ocorre o deslocamento, sendo o gás recolhido em uma caixa espiral a qual
se chama voluta e conduzindo à descarga do compressor. Porém, antes de ocorrer o processo
de descarrega, constata–se a passagem do escoamento um bocal divergente no qual ocorre um
suplementar processo de difusão denominado o difusor de voluta,

Figura 17. O processo de transformação de energia nos Compressores Centrífugos

Fonte: Morais, Marcovici, & Fabiani (s.d)

2.3.9 Compressores Axiais

Conforme os relatos de Nebra (s.d.), pode–se percebe que compressores de fluxo axial são
aqueles em que o escoamento acontece na direção do eixo do rotor. Pois, estes tipos de
compressores são bastante utilizados em turbinas a gás, particularmente, as de maior tamanho.
E, quanto estrutura estes possuem múltiplos estágios, assim, no caso de turbinas a gás, têm
entre 8 e 16 estágios

Um compressor axial é um compressor que pode pressurizar continuamente gases. É


um, em rotação aerofólio compressor com base no qual o gás ou fluido de trabalho flui
principalmente paralela ao eixo de rotação, ou axialmente. Isto difere de outros
compressores rotativos, tais como compressores centrífugos , compressores axi-
centrífuga e compressores de fluxo misto em que o fluxo de fluido irá incluir um
"componente radial" através do compressor. O nível de energia do fluido aumenta à
medida que flui através do compressor, devido à acção das pás do rotor que exercem
um binário sobre o fluido. As lâminas estacionárias retardar o fluido, convertendo o
componente circunferencial de fluxo em pressão. Os compressores são tipicamente
accionados por um motor eléctrico ou um vapor ou uma turbina a gás. 7

7
Acesso aos 09 de abr de 2020. Disponivel emː https://pt.qwe.wiki/wiki/Axial_compressor
16

Figura 18. Compressor Axial

Fonteːhttps://pt.qwe.wiki/wiki/Axial_compressor

2.3.10 Compressores de Lóbulos

Miranda (1995-2018) relata que esse compressor possui dois rotores que giram em sentido
contrário, mantendo uma folga muito pequena no ponto de tangência entre si e com relação à
carcaça. Pois, constata–se a entrada do gás pela abertura de sucção e este ocupa a câmara de
compressão, e consequentemente, sendo conduzido até a abertura de descarga pelos rotores.
Não obstante, fundamenta a autoria citada que este tipo de compressor é conhecido
originalmente como soprador "Roots", pois, sendo este um exemplo típico do que se pode
caracterizar como um soprador, uma vez que é oferecida para elevações muito pequenas de
pressão. Todavia, não é muto utilizado com fins industriais. Entretanto, trata–se de um
equipamento de baixo custo e que pode suportar longa duração de funcionamento sem
cuidados de manutenção.
Figura 19. O processo de transformação de energia nos compressores de Lóbulos.

Fonte: Pacheco (2011)


17

3 CONCLUSÃO E SUGESTÕES

Os conteúdos relacionados a área do Accionamento de Fluidos são muitíssimo importantes


para a vida da Humanidade, pois, com o avanço tecnológico nas indústrias, os
transformadores de energia fluida tornam a vida da Humanidade cada vez mais facilitada
devido as capacidades que estes equipamentos têm de converter a energia hidráulica e
pneumática em energia mecânica e vice-versa, pois, sendo estes equipamentos muito
utilizados nas linhas de produção industriais, em particular em máquinas automatizadas
industriais, a fim de se alcançar uma produtividade diária extraordinária, os produtos
industrializados ficam disponíveis no mercado segundo as necessidades da Humanidade, isto
é, as indústrias já são capazes de responder as demandas do mercado.

Neste caso, com base na abordagem apresentada sobre o presente tema e chegado a este ponto
conclui–se que os objectivos deste trabalho já foram alcançados, apesar de algumas
dificuldades obtidas, tais comoː a falta de alguns manuais disponíveis. E, quanto a este tema
conclui–se que, apesar que os transformadores de energia fluida utilizam gases, agua e ar
como fluido, todos estes tem um único fim, a conversão de energia de modo a realizar–se um
determinado trabalho.

Quanto às sugestões, sugeri–se que, por uma questão de garantia para a especialização em
áreas relacionadas ao Accionamento de Fluidos, os estudantes do curso de engenharia
mecânica realizem mais trabalhos e projectos relacionados aos transformadores de energia
fluida.
18

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Alex, N. (2010). 3. Bombas - Classificação e Descrição. Máquinas Termohidráulicas de


Fluxo (pp. 62 - 91). Brasil.

Bosch. (s.d.). Ferramentas Pneumáticas.

Brasil, A. N. (2006). Máquinas Termohidráulicas de Fluxo.

Campos, M. C. (s.d.). Apostila de Máquinas Hidráulicas. Acesso em 07 de abr. de 2020.


Disponível emː
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM251/Apostila%20de%20Maquinas%20Hidraulicas%20
-%20V19.pdf

Compressor Axial. (s.d.). Acesso aos 09 de abr de 2020. Disponível emː


https://pt.qwe.wiki/wiki/Axial_compressor

Eletrobrás. (2009). Bombas: guia básico. Rio de Janeiro RJ, Brasil.

Classificação, Descrição e Elementos Construtivos. (s.d.) Acesso aos 08 de abr de 2020.


Disponível emːhttp://www.dem.feis.unesp.br/intranet/capitulo2.pdf.

https://pt.qwe.wiki/. (s.d.). Turbina Radial - Radial turbine: Acesso aos 07 de abr de 2020.
Disponível emː https://pt.qwe.wiki/wiki/Radial_turbine

Ideal. (s.d.). Compressor centrífugo. Acesso aos 09 de abr de 2020. Disponível emː
www.idealventiladores.com.br: https://www.idealventiladores.com.br/compressor-centrifugo

IMBIL. (s.d.). Bombas de Vácuo – BVI. Acesso emː 08 de abr de 2020. Disponível emː
http://www.imbil.com.br/Imbil/upload/produto/Portugues/M_BVI_web.pdf

Miranda, L. (1995-2018). Máquinas de fluxo. Acesso aos 08 de abr de 2020. Disponível emː
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfUEwAC/maquinas-fluxo#, Trad.

Morais, B., Marcovici, D., & Fabiani, M. (2000-2018). Compressores Centrífugos. ebah.

Nebra, S. A. (s.d.). Compressores. Máquinas Térmicas.

Pacheco, L. d. (2011). Tipos de Compressores, Princípios construtivos, Funcionais e suas


aplicações.

SERV-O - Serviço e Comércio de Equipamentos Hidráulicos Ltda. (s.d.). Bomba de palhetas


rotativas. Acesso aos 08 de abr de 2020. Disponível emː
http://www.serv-o.com/bomba-palhetas-rotativas

Silva, C. d. (2000-2015). Bombas de Diafragma Argal. ebah.

UNICAP. (s.d.). Turbinas a Gás Introdução. Acesso aos 09 de abr de 2020. Disponível emː
http://www.fem.unicamp.br/.

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