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EEF.

José Vieira Côrte


Prof. Marisa
Disciplina Geografia – turma 9ºano1

Percurso 3 – Consumo e cultura globalizada


Percurso 4 - Globalização e o meio ambiente

Cultura e Globalização
Você deve estar se perguntando qual a relação entre a globalização e a cultura existente nos países. Claro
que olhando de maneira rápida quase não da para relacionar ambos os assuntos, mas ao analisar o
fundamento de cada um nota-se que a cultura atual pode estar muito ligada à globalização. Isso ocorre
pelo fato da transformação que a globalização fez em todo o mundo, permitindo promover novas formas
de integração em aspectos distintos.
A globalização permitiu desenvolver o mundo em busca de impor novas formas para integrar a economia,
além das culturas e também os setores que permitem a integração social e política. Com a globalização é
possível afirmar que o mundo sofreu mudanças importantes que permitiram criar novas formas de interagir
com o próximo, aproveitar o dia a dia e até mesmo criar novas opções na rotina da população as quais
passam a ser geradas por meio do capitalismo.
De forma clara, o capitalismo está diretamente ligado ao surgimento da globalização pelo fato de incentivar
o consumo de produtos ou serviços que surgem pelo mercado. Com isso ocorre que a globalização
passou a permitir que os países tivessem acesso a diferentes itens de outras partes do mundo. A
globalização literalmente aproximou as nações e o mercado, permitindo a consolidação de todo o mundo
por ser uma versão atualizada do capitalismo.
De uma maneira interessante, a globalização permitiu formar novas relações com empresas de mercados
e países distintos. Inclusive, parte disso ocorreu com o auxílio de multinacionais e até mesmo
transnacionais para que cada empresa pudesse realizar negócios e desenvolver as suas atividades nos
locais mais variados do mundo. Mas engana-se a pessoa que vê a globalização apenas como uma forma
de aumentar a ideia de consumo no mundo.
Na verdade, a globalização também permitiu novas formas de se comunicar e, por sinal, permitiu influir em
diversos outros aspectos. No caso da comunicação, a globalização é responsável por permitir que as
pessoas se conectem com outros locais do mundo, afetando de forma direta em todas as nações. De fato
isso também permite que a cultura local de diferentes cidades ou até mesmo países passem a ser
difundidas em outros locais graças à globalização.
A cultura pode ser caracterizada de diferentes formas e permite encontrar conotações que passam a
surpreender. Uma delas é a relação que as pessoas fazem com o acesso a leitura, a música e também a
arte. Não deixa de ser algo real, afinal a cultura de um país ou cidade pode ser representada por meio de
obras de arte, músicas e livros que representam uma linguagem específica. Mas de forma mais ampla a
cultura pode ter um significado diferente.
Para seu significado amplo pode-se dizer que a cultura é tudo aquilo que caracteriza jeitos, formas e
comportamentos de uma nação. Cada local possui uma cultura específica que pode se diferenciar diante
de outras localidades. A cultura passa a juntar manifestações distintas, como as artísticas, linguísticas,
sociais e, claro, o comportamento de uma civilização que começa a ser algo característico daquele povo.
Ou seja, é a sua cultura se comportar daquela forma.
É interessante poder viajar para cidades aleatórias ou países distantes e poder admirar as mais variadas
culturas de cada local. Diferente do que muitos pensam, a cultura deve ser considerada uma das principais
riquezas de um local, pois é por meio dela que as pessoas se manifestam e ainda permitem apresentar a
outros povos. Entender que a cultura vai muito além de um simples texto, pois é importante para notar as
experiências que ela pode proporcionar.
A cultura passou a ganhar maior destaque entre as pessoas por conta da globalização – que por sinal
pode proporcionar novas experiência para os mais variados povos ou civilizações. Para entender esse
processo que une a cultura e a globalização basta se remeter a ideia citada anteriormente. A globalização
de fato possui uma relação ampla com o capitalismo, mas o seu surgimento permitiu ampliar a
comunicação e promover a transmissão de conhecimentos.
Dentro desses conhecimentos você pode incluir os valores culturais de cada cidade e país que se
encontra nesse planeta. Se a comunicação passou a ser feita de maneira exponencial, passa a ser um
fato que a população mundial teve acesso ao comportamento, além de todas as manifestações
linguísticas, sociais e artísticas de locais distintos do mundo graças à evolução que a globalização pode
promover.
Mas é preciso notar também que com essa facilidade de se comunicar e ter acesso a informações distintas
de locais é possível que um local sofra alterações perante a sua cultura, pois com o conhecimento
adquirido pelas mais variadas manifestações é provável que uma pessoa ou um povo inteiro tenha a
oportunidade de “sofrer” com influências culturais. A cultura, muito provavelmente, agrade a globalização
pela sua difusão.

Globalização e meio ambiente


A relação entre globalização e meio ambiente expressa-se na perspectiva dos impactos gerados pelas
transformações técnicas, sobretudo aquelas referentes à Revolução Técnico-Científica-Informacional, que
propiciou avanços suficientes para integrar as diferentes partes do planeta e alterar os sistemas de
produção no campo e na cidade.
Por definição, a globalização é entendida como o processo de integração global das sociedades,
correspondendo ao período de maior avanço e expansão do sistema capitalista. Mesmo que de maneira
desigual e, por vezes, contraditória, todas as partes do mundo encontram-se conectadas, com um grande
fluxo de informações, capitais, bens e valores culturais. Tal panorama influencia, sem dúvidas, a forma
como o ser humano interage e gera impactos sobre o meio natural.
No âmbito da questão ambiental na Globalização, podemos considerar como o principal marco histórico
para a intensificação da alteração do meio natural pelas sociedades a emergência da Revolução Industrial
e suas posteriores transformações. Com a industrialização, ampliou-se o consumo e a pressão sobre os
recursos naturais renováveis e não renováveis, como o solo, as florestas, os minérios e os recursos
hídricos. Além disso, a transformação desses elementos primários passou a ser acompanhada da
produção de um grande volume de poluição, tanto atmosférica quanto dos solos, hídrica e de outros tipos.
No campo, os efeitos dessas mudanças também foram sentidos com a evolução das técnicas
agropecuárias, incluindo a mecanização, a Revolução Verde e as transformações recentes introduzidas
por conhecimentos científicos, como a biotecnologia. Tudo isso foi desenvolvido com vistas a aumentar a
produtividade no meio rural, gerando, em contrapartida, uma maior demanda sobre o consumo e extração
dos recursos naturais.
As consequências geradas pelo desenvolvimento industrial dos últimos 250 anos são bastante discutidas,
e os seus limites exatos ainda não são muito precisos, sendo alvo de grandiosos debates no meio
científico. De todo modo, as alterações na composição da atmosfera e o esgotamento dos recursos
naturais são, sem dúvidas, os impactos mais duramente sentidos no contexto socioespacial. Além disso,
somam-se os eventos climáticos, que, na opinião da maioria dos cientistas, podem ganhar contornos
dramáticos em um futuro próximo, com a intensificação do efeito estufa e o avanço do Aquecimento
Global.
No mesmo contexto, insere-se o fenômeno socioespacial da urbanização, que vem se intensificando nos
países em desenvolvimento após ter se consolidado nos países centrais e alguns emergentes. Com isso,
emergem os problemas socioambientais urbanos, como a extrema poluição, a formação das ilhas de calor,
a questão da inversão térmica e os impactos gerados pela má destinação dos resíduos sólidos e da
ausência de saneamento ambiental.
Contudo, no cerne do processo de transformação e evolução das técnicas e dos objetos técnicos que
atuam no processo de produção do espaço geográfico, existe uma incessante busca por alternativas que
defendam o desenvolvimento econômico das sociedades com a preservação do meio natural. Nesse
sentido, emerge o conceito de sustentabilidade, defendido por muitos como a saída necessária e possível
para conciliar o crescimento social com a conservação ambiental.
De todo modo, a atenuação dos efeitos da globalização sobre o meio ambiente perpassa por uma série de
desafios, tais como vencer a lógica de desenvolvimento via consumismo, os impactos negativos da
urbanização concentrada e da produção industrial plena, bem como a diminuição das desigualdades
sociais. Para isso, além da conscientização individual, é preciso um sistema mútuo de cooperação entre
as nações a fim de desenvolver metas ambientais que atendam as necessidades básicas para a
conservação da natureza.

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