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Centro Universitário Leonardo Da Vinci

Educacional Leonardo Da Vinci

Deise Costa da Silva


(PED.1006)

PROJETO DE ESTÁGIO

CIDADE
ANO
SUMÁRIO

1 PARTE I: PESQUISA ......................................................................................................01

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA......02

1.2 OBJETIVOS...................................................................................................................03

1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................04

2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DO ESTÁGIO ..............................................................05

2.1 METODOLOGIA...........................................................................................................06

2.2 CRONOGRAMA....................................................................................................................07

REFERÊNCIAS...........................................................................................................................08

ANEXOS.......................................................................................................................................09
1 PARTE I: PESQUISA

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA

Área de Concentração: Metodologia de Ensino


Tema: Gestão Escolar: Um novo olhar para o brincar como instrumento de aprendizagem.

Diante da observação feita e considerando o processo de atuação da gestão escolar


desenvolvido na escola onde irei realizar o estágio de gestão escolar, escolhemos como área de
concentração a Metodologia de Ensino com foco no Gestor escolar, nesse sentido vamos discutir
como este importante profissional desenvolve o processo de orientação pedagógica e organização
administrativa, visto que essa tarefa é extremamente necessária para que a aprendizagem dos
alunos aconteça de maneira eficaz, bem como, para que se concretize a tão almejada educação de
qualidade para todos.
Em grande parte das sociedades contemporânea, a infância é marcada pelo brincar, que faz
parte de práticas culturais típicas, mesmo percebendo que sua prática esteja reduzida no meio
educacional e social.
É pautando-se, sobretudo em Vigotsky, que este trabalho se estrutura diante de suas teorias
e afirmações que possibilitam um melhor entendimento sobre o mundo do brincar, em suas raízes
mais profundas enquanto fator necessário para o desenvolvimento da criança.

Esse anseio se deu por perceber que o cotidiano escolar, exige cada vez mais que o gestor
escolar, dê respostas às demandas que permeiam o espaço educativo, entendendo que,
isoladamente, o professor não conseguirá dar conta de todos os acontecimentos que perpassam o
ambiente escolar, por isso o gestor escolar, juntamente com o coordenador pedagógico tem uma
importante missão de reunir, discutir e articular com o conjunto dos professores possíveis
alternativas para o aprimoramento das ações pedagógicas voltadas para o lúdico na sala de aula,
levando em consideração a experiência dos docentes, como também contribuindo através do
exercício da reflexão dos mesmos, no acompanhamento das ações didáticas em coerência com o
projeto pedagógico da escola. Sendo assim, entendemos que o gestor escolar é o responsável por
articular as orientações necessárias para consolidar as mudanças que se fazem necessárias na
educação, promovendo encontros com todos os membros que compõem o corpo da escola, em
especial coordenadores pedagógicos e professores.

1.1 OBJETIVO GERAL


Analisar como o gestor desenvolve sua função de facilitador nos processos de ensino e
aprendizagem nas atividades lúdicas no ambiente escolar, verificando as estratégias utilizadas por
ele em sua prática e identificar sua liderança e relação com todo corpo docente da escola.

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Reconhecer a importância do trabalho do Gestor Escolar no âmbito escolar para


desenvolvimento do lúdico na sala de aula.
- Refletir sobre a função primordial do Coordenador Pedagógico junto ao professor no
desenvolvimento das tarefas lúdicas no âmbito escolar.
- Reconhecer a ludicidade como instrumento pedagógico.

1.3 O LÚDICO NO PROCESSO DE ENSINO

    O lúdico tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer "jogo". Se se achasse confinado a
sua origem, o termo lúdico estaria se referindo apenas ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo.
A evolução semântica da palavra "lúdico", entretanto, não parou apenas nas suas origens e
acompanhou as pesquisas de Psicomotricidade. O lúdico passou a ser reconhecido como traço essencial de
psicofisiologia do comportamento humano. De modo que a definição deixou de ser o simples sinônimo de
jogo. As implicações da necessidade lúdica extrapolaram as demarcações do brincar espontâneo, passando
a necessidade básica da personalidade, do corpo e da mente. O lúdico faz parte das atividades essenciais da
dinâmica humana. Caracterizando-se por ser espontâneo funcional e satisfatório.
    Sendo funcional: ele não deve ser confundido com o mero repetitivo, com a monotonia do
comportamento cíclico, aparentemente sem alvo ou objetivo. Nem desperdiça movimento: ele visa produzir
o máximo, com o mínimo de dispêndio de energia. Segundo Luckesi são aquelas atividades que propiciam
uma experiência de plenitude, em que nos envolvemos por inteiro, estando flexíveis e saudáveis.
    Na atividade lúdica, o que importa não é apenas o produto da atividade, o que dela resulta, mas a
própria ação, o momento vivido. Possibilita a quem a vivencia, momentos de encontro consigo e com o
outro, momentos de fantasia e de realidade, de ressignificação e percepção, momentos de
autoconhecimento e conhecimento do outro, de cuidar de si e olhar para o outro, momentos de vida.
    Uma aula com características lúdicas não precisa ter jogos ou brinquedos. O que traz ludicidade para a
sala de aula é muito mais uma "atitude" lúdica do educador e dos educandos. Assumir essa postura implica
sensibilidade, envolvimento, uma mudança interna, e não apenas externa, implica não somente uma
mudança cognitiva, mas, principalmente, uma mudança afetiva.
A ludicidade exige uma predisposição interna do gestor escolar, o que não se adquire apenas com a
aquisição de conceitos, de conhecimentos, embora estes sejam muito importantes, mais com ação e
compartilhamento das mesmas, dando o suporte necessário ao professor para que entendam a importância
de melhorar sua prática na sala de aula, para que seu trabalho tenha um significado positivo. Trata-se de ir
um pouco mais longe ou, talvez melhor dizendo, um pouco mais fundo. Trata-se de formar novas atitudes,
daí a necessidade de que os professores estejam envolvidos com o processo de formação de seus
educandos. Isso não é tão fácil, pois, implica romper com um modelo, com um padrão já instituído, já
internalizado.
    A escola tradicional, centrada na transmissão de conteúdo, não comporta um modelo lúdico. Por
isso é tão frequente ouvirmos falas que apoiam e enaltecem a importância do lúdico estar presente na sala
de aula, e queixas dos futuros educadores, como também daqueles que já se encontram exercendo o
processo de graduação em licenciaturas, de que se fala da importância da ludicidade, se discutem conceitos
de ludicidade, mas não se vivenciam atividades lúdicas. Fala-se, mas não se faz.

A FUNÇÃO PRIMORDIAL DO GESTOR ESCOLAR PARA O DESENVOLVIMENTO


DO LÚDICO NA SALA DE AULA.

Sabemos que no cotidiano da escola o gestor tem papel fundamental no que se refere aos
aspectos técnico-administrativos, mas que é imprescindível seu olhar pedagógico
Sabe-se que a relação entre a equipe escolar deve ser coesa e democrática, priorizando
sempre o melhor para os educandos e toda comunidade escolar, a fim de que se possa adquirir um
conhecimento que desenvolva cidadãos participativos e reflexivos, conscientes de seus direitos e
deveres.
Para que os educandos se tornem seres críticos, a escola precisa conhecer a realidade do
aluno valorizando suas experiências, o professor deve ser responsável por este processo,
contextualizando conhecimentos que possam ser aplicados em novas situações de aprendizagem,
“ensinar não é transferir conhecimentos, conteúdos [...] (FREIRE, 1996, p.23)

O sistema educacional de todas as escolas precisa de uma equipe gestora, no entanto este
significado necessita ser entendido por toda a comunidade escolar, pois de acordo com Libaneo
(2004, p.101), “os processos intencionais e sistemáticos de se chegar a uma decisão e de fazer a
decisão funcionar caracterizam a ação que denominamos gestão”. Compete à gestão escolar
estabelecer o direcionamento e a mobilização capazes de sustentar e dinamizar o processo das
escolas, orientadas para resultados, através de ações conjuntas, associadas e articuladas. É preciso
agir conjuntamente em todas as frentes, pois todas estão inter-relacionadas LUCK (2000). Nesse
sentido compreende-se que a gestão é importante e deve ser feita com qualidade, responsabilidade,
coerência, conhecimento e confiança. Um bom gestor deve ter a consciência da importância de sua
função no ambiente educacional, favorecendo a promoção da aprendizagem e a formação do aluno
no nível mais elevado possível, de modo que estejam capacitados para enfrentar os novos desafios
que lhe forem apresentados.
Para que este trabalho possa ter qualidade, a gestão deve ser feita de modo democrático e
descentralizado, no qual a equipe consiga trabalhar de maneira unida e com os mesmos objetivos
priorizando sempre a melhor aprendizagem para seus alunos.
Luck (2006) destaca que:
Assenta-se, portanto, sobre a mobilização dinâmica e em equipe do elemento humano,
coletivamente organizado enfocando-se em especial sua energia e competência como
condições básicas e fundamentais da qualidade da educação e das ações realizadas nos
sistemas de ensino, assim como, em última instancia, da transformação do próprio
significado da educação brasileira, dos sistemas de ensino e de suas escolas.
(LUCK, 2006, p.26)

Compreende-se com isto que o sistema de gestão escolar não pode ser reduzido apenas a
parte burocrática, pois visa estabelecer a transformação de uma sociedade, fazendo-a ativa e
crítica. Ou seja, a ação do gestor vai interferir também na comunidade escolar, mobilizando a
equipe, os alunos e familiares. A postura do gestor educacional através de sua liderança pode
determinar ambientes favoráveis ou não, para que professores, funcionários e pais atuem de forma
saudável para atingir os objetivos do projeto pedagógico.
Para fomentar um clima organizacional que estimule as pessoas a trabalharem juntas, cabe
ao gestor da escola valorizar e motivar o trabalho em equipe. O gestor vai influenciar
indiretamente no trabalho do professor para que os mesmos possam desenvolver suas atividades
lúdicas e pedagógicas , para isso há de se tornar agente facilitador na relação com o professor,
proporcionando uma estrutura escolar harmônica e organizada, em que o mesmo desenvolva
autonomia para um planejamento flexível, com oportunidade de acesso à formação continuada,
resultando em ações positivas, reflexivas e inovadoras, para uma aprendizagem consistente e
sólida tendo como objetivo a formação integral do educando..

O TRABALHO DO COORDENADOR PEDAGÓGICO JUNTO AO PROFESSOR NO


APOIO AO DESENVOLVIEMENTO DAS ATIVIDADES LÚDICAS NA ESCOLA.

Quando refletimos sobre o papel do coordenador pedagógico nos referimos a uma liderança, que
tem o objetivo de acompanhar o desenvolvimento do projeto pedagógico da escola articulando-o
junto aos professores na relação teoria e prática educativa, ORSOLON destaca que,

O coordenador pode ser um dos agentes de mudança das práticas dos professores
mediante articulações externas que realiza entre estes, num movimento de interações
permeadas por valores, convicções, atitudes, e por meio de suas articulações internas, que
sua ação desencadeia nos professores, ao mobilizar suas dimensões políticas, humano-
interacionais e técnicas, reveladas em sua prática (ORSOLON, 2002, p.20).
Neste sentido, é da competência do coordenador pedagógico a busca por um ensino de qualidade
para os alunos, direcionando ações para a integração do ensino e aprendizagem, tomando como
base a formação continuada dos professores. Pois, é através da formação continuada que os
professores podem aprimorar suas práticas, buscando soluções para problemas que ocorrem no
cotidiano escolar, tendo em vista que apenas a formação inicial não será suficiente para
administrar toda a complexidade do cotidiano escolar. É necessário que a relação entre
coordenação pedagógica e os docentes esteja de sincronicidade que como PLACCO define que:

Chamo sincronicidade do educador à ocorrência crítica de componentes políticos,


humanos-interacionais e técnicos, que se traduz em sua ação, ocorrência essa que gera
movimento que é ação de e entre professor - aluno-realidade. Esse movimento engendra
novas compreensões da totalidade do fenômeno educativo, no qual há reestruturação
contínua e consciente em todos, em cada um e na relação entre esses componentes, na
medida em que se define e redefine um projeto pedagógico coletivo. (1994, p. 18)

É a partir da compreensão desta sincronia que o coordenador pedagógico pode promover


transformações dentro do espaço escolar, propondo o planejamento acompanhando sua execução,
observando os acontecimentos de uma sala de aula com a intenção de discutir e buscar maneiras
de auxiliar o professor a refletir sua própria prática, mas, tendo o cuidado na condução desta
reflexão para não se tornar invasivo, desrespeitoso com o outro.
Para que um trabalho de fato se consolide na perspectiva da emancipação é essencial a articulação
da equipe, que busque a consciência do que é necessário ser repensado para que o ensino e
aprendizagem sejam garantidos.
Portanto, dentro da rotina da coordenação pedagógica, é importante organizar, portanto, uma
agenda que garanta que o coordenador possa estar em três frentes de atuação: Planejando e
conduzindo as reuniões pedagógicas na escola; acompanhando a ação pedagógica do professor em
sala de aula por meio de observações planejadas; acompanhando o resultado das aprendizagens
dos alunos por meio das avaliações internas e externas.
Conforme Ferreira (2008), a gestão atravessa nos dias de hoje, uma fase de profundas
transformações que se traduzem em diferentes medidas e tem por objetivo redefinir o conceito de
escola, reconhecer e reforçar sua autonomia; adotar modalidades de gestão específicas e adaptadas
à diversidade das situações existentes. A partir dessa nova reorganização do saber surgem novas
descobertas, e novas maneiras de enxergar que “é impossível reconhecer as partes sem conhecer o
todo, e o todo sem conhecer as partes” (Morin, 2007, p.65). A gestão da escola precisa estar
atualizada com as novas Tecnologias de Informação e Comunicação e ter atitudes inovadoras,
sendo coerente e tendo consciência da sua responsabilidade social de formar cidadãos aptos a
interagirem na sociedade
O BRINCAR COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA DE APRENDIZAGEM

Em grande parte das sociedades contemporânea, a infância é marcada pelo brincar, que faz
parte de práticas culturais típicas, mesmo percebendo que sua prática esteja reduzida no meio
educacional e social.

A concepção de educação que envolve o aluno enquanto ser histórico e social são adotados
neste estudo a fim de consolidar uma concepção que confirma a teoria VIGOTSKIANA de
aprendizagem, pois foi a partir deste estudioso que o conceito de brincar e brinquedo se propõem
com mais propriedades na educação.

A brincadeira é consagrada como atividade essencial ao desenvolvimento da criança, pois


sabemos que a brincadeira é cada vez mais vista como atividade que, além de promover o
desenvolvimento global das crianças incentiva a interação, e a formação do cidadão crítico e
reflexivo. O gestor pode ser o grande incentivador dessa prática, podendo promover, juntamente
com o coordenador pedagógico, formação continuada para os professores e equipe de apoio
voltada para as atividades lúdicas no âmbito da escola, para que sejam alcançadas as metas que
deverão ser traçadas para sua concretização. Pois, o gestor é o grande motivador para que aconteça
uma transformação no processo de formação da sua equipe e na sua prática educacional.

Arantes (2006) defende que atualmente, a brincadeira ganha visibilidade por vários
pesquisadores e é salientada como sendo parte do desenvolvimento humano, abrangendo suas
relações interindividuais e socioculturais. Kishimoto (2008) e Pinto (2003) reiteram que a
atividade do brincar na criança acontece de forma livre e espontânea, sozinha ou em grupo, mas
requer a supervisão do docente. Ainda seguindo essa linha de pensamento, Wallon (2007)
complementa que o brincar é uma atividade da infância e as crianças executam com dedicação,
porém salienta sobre os seus objetivos relacionados às matérias educativas. Bomtempo e Teles
diz que,

brincando elas desenvolvem originalidade, auto direção, inventividade, curiosidade,


pesquisa, percepção da realidade, apreciação do novo, autoestima e autoconhecimento,
além de ajudar a ensinar a dividir e esperar sua vez, lidar com seus temores, seu
estresse, projetar seus sentimentos, identificar suas emoções. No ar livre, as brincadeiras
proporcionam habilidades motoras, como saltar, pular, correr, rolar etc. Já com o uso
dos brinquedos, são habilidades motoras finas, sobretudo pelo uso do quebra-cabeças,
pinturas e faz-de-conta. (Bomtempo, (2008) e Teles (1999).

Os pesquisadores têm mostrado há muito tempo a importância do jogo ou do brinquedo


como veículo necessário para o desenvolvimento social, emocional e intelectual, demonstrado a
relevância do brinquedo como meio de fornecer à criança um ambiente planejado e enriquecido
que permita a aprendizagem de várias habilidades

A criança quando na manipulação de jogos, brinquedos e brincadeira como parte de sua


cultura educacional, vai aprendendo os costumes da sua vida cotidiana, como: esperar por sua vez,
pegar fila, respeitar regras, ganhar e perder, dentre tantos costumes adquiridos ao longo de seu
desenvolvimento.

Para Vygotsky, o brincar ajuda a desenvolver habilidades, separando o pensamento das


ações e assim assumindo regras que as crianças usam ao brincar de faz-de-conta. Jesus (2010) e
Mattos (2006) especificam que o jogo é feito com regras, o que possibilita ações e normas e a
definição de quem perde e ganha, sendo essa prática construtiva para o indivíduo, pois o deixa
sobre a realidade e estimula a motivação. Já a brincadeira, é ação da criança realizando as regras
do jogo. Brougère (1998) pondera que o jogo contribui com a socialização da criança e destaca
que o lúdico permite a ela o domínio da linguagem. Dessa forma, é possível verificar que, no
contexto do brincar, os jogos e as brincadeiras fazem parte da humanidade, desde seus primórdios,
que, independentemente de tempo e espaço, proporcionam diversão e prazer. Logo, pode-se
estender essa reflexão e refletir em como as atividades lúdicas, os brinquedos e as brincadeiras, na
infância, contribuem com o desenvolvimento da criança

Com todo esse processo de pesquisa, podemos fechar esse texto com o pensar de Horn
(2012) e Arantes (2006), que defendem que o esperado é que todas as crianças, brinquem, o que
contribui significativamente para o seu desenvolvimento global, no qual também podem ser
incluídos os processos de alfabetização no contexto escolar.

2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO

2.1 METODOLOGIA

O estágio da disciplina Gestão Escolar será realizado no período de XX à XX, tendo


como base um questionário de perguntas sobre o trabalho do grupo gestor no desenvolvimento das
atividades lúdicas, voltadas para o aprendizado dos alunos. A atividade prática do estágio será
realizada em forma de observação e entrevista, na Escola Municipal Deputado Gastão Pedreira,
que fica situada na Rua Dois de Julho, S/N, Centro- Teodoro Sampaio-BA, com capacidade para
atender 400(quatrocentos) alunos, com idade entre 06 a 50 anos. O funcionamento da escola se dá
em três turnos: matutino das 08h às 12h ,vespertino das 13h às 17h e noturno atendendo aos níveis
de ensino: Fundamental I e Fundamental II e EJA das 19h às 21h.

2.2 CRONOGRAMA

Data Turno Carga Horária Atividade


04/10/17 Vespertino 04horas Observação
05/10/17 Vespertino 04 horas Observação
23/10/17 Vespertino 04 horas Entrevista -Coordenadora Pedagógica
24/10/17 Vespertino 04 horas Entrevista 2 -Gestora Escolar
25/10/17 Vespertino 04 horas Entrevista 2- Gestora Escolar
Total de horas 20 horas

REFERÊNCIAS

FERREIRA, Naura Syria Carapeto. Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos
desafios. 6ª ed. São Paulo, - Cortez, 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo:
Paz e Terra, 1996.
LIBANEO, Jose Carlos. Organização e Gestão da Escola, teoria e prática. Ed.Alternativa,
2004.
LUCK, Heloisa. Dimensões da gestão escolar e suas competências. PR, Curitiba:Ed. Positivo,
LUCK, Heloisa. Perspectivas da Gestão Escolar e Implicações quanto a Formação de seus
Gestores, Em Aberto, Brasília, v. 17, n. 72, p. 7-10, fev./jun. 2000. Disponível em: 

CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI


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ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO

GESTÃO, ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO ESCOLAR

1 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICO-PEDAGÓGICA DA ESCOLA

A Escola Municipal Deputado Gastão Pedreira, fica situada na Rua Doutor João
Benevides de Azevedo, S/N, Centro do Município de Teodoro Sampaio-BA, tem capacidade de
atender 300 (trezentos) alunos, mas atualmente atende 250 (duzentos e cinquenta) alunos, com
idade de 07 à 17 anos de idade. O funcionamento do Centro Escolar se dá em três turnos: matutino
das 08h às 12h00min, vespertino das 13h às 17h00min e noturno das 19h00min às 21h00min
atendendo aos níveis de Ensino Fundamental: do 1º ao 5º Ano e da EJA. A média de alunos e
faixa etária está distribuída em: Anos Iniciais do Ensino Fundamental: 1º Ano, alunos em idade de
seis à sete (6-7) anos, 2º Ano, na faixa etária de sete à oito (7-8) anos de idade, 3º Ano, na faixa
etária de oito à dez (8-10) anos de idade, 4º Ano, na faixa etária de nove à quatorze (9-14) anos de
idade, 5º Ano, na faixa etária de dez à doze (10-12) anos de idade, e a Educação de Jovens e
Adultos, na faixa etária de dezessete à setenta (17-70) anos de idade, que perfaz um total de doze
(12) turmas.
A equipe pedagógica é constituída por: Uma Coordenadora Pedagógica, embora nos anos
passados contassem com supervisora técnica para Educação Fundamental, outra para a Educação
Especial e psicopedagoga, disponíveis na Secretaria da Educação Municipal.
A Instituição Escolar dispõe de uma Diretora Escolar, uma vice-diretora, uma secretária,
doze professores regentes, vinte e três pessoas de apoio, dividido entre merendeiras, auxiliar de
limpeza e porteiros.
O Projeto Político-Pedagógico (PPP) e o Regimento da Escola (RE): constituem em um
documento que norteia toda a prática educativa e tem a finalidade de apresentar objetivos e
conteúdo da proposta pedagógica da escola, além deles a escola baseia sua prática nos Parâmetros
Curriculares Nacionais, Referencial Curricular Nacional para o Ensino Fundamental e outros
documentos atuais, como a Base Nacional Comum Curricular. Ambos os documentos são
rediscutidos e revisados a cada ano e sempre que há necessidade em reuniões pré-agendadas, com
o coletivo escolar. No PPP constam registros e sistematização dos eventos da escola.
As aulas são planejadas cuidadosamente pelos professores, seguindo uma rotina, de
acordo com a linha pedagógica adotada no PPP da escola, que oferece aos alunos oportunidade de
expressão e envolvimento nas aulas desde seu início, e segue uma rotina que garante momento de
recepção e acolhida dos alunos, com músicas diversas; hora da leitura diária, correção/socialização
da atividade extraclasse e aplicação de um novo conteúdo, se não houver motivos para aplicar
revisão dos assuntos.
Os alunos são interessados em aprender novidades, participam das aulas apresentam
sugestões, demonstram interesses às aulas expositivas de Língua Portuguesa, Matemática,
Ciências e Geografia, inferindo maior atenção nas atividades lúdicas e históricas, apresentam
respeito e cooperação entre os colegas, organizam seus materiais (mochila, livros, cadernos, lápis,
borracha e canetas) e ajudam uns aos outros em momento (s) das atividades diárias.
Os alunos ainda necessitam cotidianamente, ser envolvidos num trabalho dinâmico,
incluindo a ludicidade desde o planejamento à avaliação do processo escolar. Os professores são
assíduos, responsáveis, dedicados, buscam orientação junto à Coordenação, à Gestão e em outras
fontes de auxílio para que possam aperfeiçoar o atendimento aos alunos.

2 CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS DA ESCOLA

A Escola Municipal Deputado Gastão Pedreira, está situada na Rua Dois de Julho, S/N, centro
de Teodoro Sampaio, possui prédio próprio, em perfeito estado de conservação e limpeza interna e
externa, tem uma grande relevância social, pois é a única escola de ensino fundamental I pública
na sede do município, atendo a todo tipo de público, principalmente os oriundos do bolsa família,
A escola funciona nos três turnos, a equipe gestora (diretora, vice-diretora, secretária escolar e
coordenadora pedagógica), juntamente com o pessoal de apoio (serventes, merendeiras e
vigilantes) se unem para manter a conservação e a limpeza externa e interna do mesmo. Não há
espaço próprio para atendimento aos pais, o atendimento é realizado na Secretaria da escola, tem
uma biblioteca, seis banheiros, uma diretoria, uma secretaria, uma sala de Recursos
Multifuncionais e quatorze salas de aulas, há espaço destinado à socialização de trabalhos
realizados pelos alunos e para informações sobre o funcionamento da escola, também nessa escola
temos acessibilidade para pessoas com necessidades especiais, espaço destinado às refeições: uma
cantina, onde prepara e oferece a merenda, mas alguns alunos também trazem lanche de casa e
comem as duas merendas; aqui temos equipamentos multimídias: Computador, notebook,
impressora, televisão, internet e data show, instalados na secretaria, mas os professores têm acesso
quando necessitam, podendo leva-lo à sala de aula quando necessário. Não existem: laboratórios,
sala dos professores, salas informatizadas, áreas de lazer e nem estrutura para realização de
esportes.
Os professores se reúnem na área interna da escola para fazerem planejamentos, reuniões com
os gestores, socialização das atividades com os pais, reuniões de pais e mestres. As refeições são
servidas na área do refeitório, oferecida pela própria escola.
Os alunos recebem livros didáticos oferecido pelo programa PNLD (Programa Nacional do
Livro Didático, mas os restantes dos materiais, incluindo fardamento são adquiridos pelos pais ou
responsáveis, os materiais de limpeza e didáticos são adquiridos através dos recursos do governo
federal- PDE (Programa Dinheiro na Escola) e governo municipal através da Secretaria da
Educação. Quando há necessidade para os grandes serviços, é feita a solicitação, através de ofício
para a Secretaria da Educação local.

3 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO CORPO TÉCNICO, ADMINISTRATIVO E


DOCENTE

A equipe pedagógica é constituída por: Uma Coordenadora Pedagógica, embora nos anos
passados contassem com supervisora técnica para Educação Fundamental, outra para a Educação
Especial e psicopedagoga, disponíveis na Secretaria da Educação Municipal.
A Instituição Escolar dispõe de uma Diretora Escolar, uma vice-diretora, uma secretária,
doze professores regentes, vinte e três servidores de apoio dividido entre: assistentes
administrativas, merendeiras, auxiliares de limpeza e porteiros.
A escola conta com 09 (dez professores graduados em pedagogia, 07 (uma) professora
graduada em arte e 04 (quatro) com pós-graduação na área da educação.
Todos os professores residem no município, próximo onde a escola se situa. A quantidade
de servidores, condiz com a realidade da escola, fazendo com que todos os trabalhos
desenvolvidos na escola, aconteça de forma satisfatória.

4 A DINÂMICA DO COTIDIANO ESCOLAR

A Escola Municipal Deputado Gastão Pedreira, por ser uma escola pequena, a equipe diretiva,
professores e funcionários conhecem todos os alunos. Quando acontece de um algum aluno faltar
muito às aulas, é observado pela direção, que cobra do professor se este sabe o que aconteceu com
o aluno. Havendo cinco faltas consecutivas, o professor informa à direção da escola e orientadora,
que entra em contato com a família do aluno, seja por visita ou telefonema. Caso o aluno não
retorne à escola no prazo estipulado, é informado ao Conselho Tutelar. Há contato direto da
direção com demais funcionários, professores, pais e alunos, onde a diretora procura manter o
diálogo com todos, mesmo nos problemas cotidianos. Há a efetiva colaboração de todos para o
bom andamento da escola.
Na secretaria da escola, os trâmites burocráticos e administrativos, matrícula de alunos,
transferências, pedido de histórico escolar, a relação entre turmas e números de alunos, dos avisos
sobre feriados, do arquivamento dos documentos dos educandos, do preenchimento dos boletins
escolares (a escola ainda não possui o sistema digitalizado de avaliação), a confecção e observação
do ponto dos professores e demais funcionários, com controle de entrada e saída, também fica aos
cuidados da secretária e demais trabalhos relacionados a este segmento são desenvolvidos pela
secretária escolar. O censo escolar também está a cargo da secretária. Enfim são várias as funções
da secretária escolar.
Já o setor de recursos humanos – faltas, atestados, livro-ponto, efetividade está sob a
responsabilidade da vice-diretora. A admissão/substituição de professores e funcionários está a
cargo da Secretaria de Educação. Porém, se acontecer de algum professor, funcionário ou
estagiário não corresponder ao seu trabalho, apresentar inúmeras faltas ou qualquer outro
problema, primeiramente há uma conversa entre a diretora e a pessoa envolvida. Não havendo
resultado, é solicitado à mantenedora a substituição deste profissional.
O horário das aulas, listas de presença, plano de estudos e demais seguimentos referentes
ao currículo e alunos e professores estão sob a responsabilidade da Coordenadora Pedagógica.
Alunos que apresentam baixo rendimento, problemas de conduta, faltas ou que outros problemas
são atendidos pela Coordenadora Pedagógica, que tem uma ficha de análise de cada educando.
Os alunos com necessidades especiais, são atendidos na sala de recursos multifuncionais,
acompanhado por uma orientadora especializada na área.
Como a direção da escola procura trabalhar de uma forma participativa e democrática, há
constantemente o diálogo com todos os envolvidos no meio escolar, procurando resolver
problemas, apontar alternativas, etc. Mas nem sempre tudo ocorre de uma forma tão fácil. Às
vezes também acontece de haver discordância e problemas, como em todo ambiente onde há
muitas pessoas envolvidas.
Às segundas-feiras acontece as atividades complementares (AC), acompanhada pela
coordenadora pedagógica, onde os professores terão a oportunidade de socializar suas práticas
com outros docentes, preparando assim os planejamentos das aulas.
Durante o recreio ocorrer alguma situação que exija a presença de um adulto, algumas
atitudes são tomadas pelo grupo gestor da escola ou pelos professores que estão no
acompanhamento das atividades recreativas dos alunos, como conversar com os educandos que
não estão colaborando, caso persistam são comunicados aos pais ou responsáveis, para que
possam comparecer na escola e juntos tentar solucionar o problema.

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ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO
GESTÃO, ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO ESCOLAR

1-Qual o maior desafio enquanto Gestor da Escola no desenvolvimento das atividades lúdicas
junto ao corpo docente da escola?

2- As atividades lúdicas desenvolvidas na sala de aula são planejadas e acompanhadas pelo gestor
e coordenador pedagógico da escola.

3- Cite os aspectos positivos e negativos em relação a sua função:

4- Qual é o seu maior sonho enquanto Gestor dessa escolar desta escola?

5- Enquanto gestor, como você define o objetivo maior da escola?

6- As condições físicas de sua escola são adequadas para o desenvolvimento das atividades
pedagógicas, lúdicas e esportivas?

7- A formação do corpo técnico-pedagógico interfere na qualidade do exercício docente, de que


forma?
8- Quais os métodos para realização do Projeto Político Pedagógico da sua escola, ele é
vivenciado no dia a dia?

9- As suas atribuições condizem com o projeto Político Pedagógico da escola?

10- A sua escola possui uma concepção de aprendizagem que fundamentam o trabalho na prática.
Se tem, como foi escolhida?

11- Como é administrar os recursos pessoais, materiais e financeiros da sua escola?

12- De que forma as reformas e manutenção da escola são realizadas?

UNI ATENÇÃO: esse roteiro deverá ser apresentado de forma descritiva

1 Contextualização histórico-pedagógica da escola

Pesquisa nos documentos da escola, registros de diferentes dados históricos, as teorias/concepção


de infância, de aprendizagem, de ensino, de educação, de escola e de avaliação. (Sugestão:
pesquisar no Projeto Político Pedagógico). Observar nos documentos como os agentes
educacionais produziram e produzem suas práticas pedagógicas a partir dos referenciais; como os
sistemas de ensino, através da implementação de suas políticas educacionais, influenciaram e
influenciam o fazer pedagógico; como muitos professores, através de sua prática, conseguiram e
conseguem subverter as teorias pedagógicas em evidência; como os alunos se percebiam e se
percebem participando desses momentos históricos.

2 Condições físicas e materiais da escola

Descrever a localização geográfica da escola e sua relevância social; conservação das


dependências/construção (quantidade/qualidade das salas de aula, banheiros, cozinha, refeitório,
área de lazer, quadras esportivas etc., em relação à demanda); mobiliário da escola (mesas,
cadeiras, carteiras etc., e sua relação com as necessidades dos alunos, professores e funcionários);
equipamentos audiovisuais; material didático; biblioteca, bem como a adaptação do ambiente às
pessoas com deficiências: rampa de acesso, banheiros adaptados, dentre outros aspectos
relevantes. Além de observar esses aspectos o (a) acadêmico (a) deve considerar as questões
relacionadas ao processo pedagógico dentro da escola, ou seja, estabelecer relações, por exemplo,
com a quantidade de alunos em relação à quantidade de materiais, como livros didáticos,
computadores, entre outros.

3 Características básicas do corpo técnico, administrativo e docente

Estabelecer uma relação entre a quantidade e necessidade de funcionários, professores e bolsistas;


características dos serviços prestados; nível de formação escolar de cada um dos segmentos de
trabalhadores e a repercussão disso na sua prática diária.
4 A dinâmica do cotidiano escolar

Este item é de extrema relevância. As informações poderão ser obtidas através de entrevistas com
pessoas ligadas ao contexto escolar. A melhor maneira de perceber essa dinâmica e a observação é
o contato com as pessoas envolvidas. Deve-se estar atento ao funcionamento da escola como um
todo. Na secretaria e direção, observar e descrever os trâmites administrativos e burocráticos
básicos, como a admissão de alunos, transferências, confecção de boletins, arquivamento de
dados, emissão de certificados/diplomas, admissão/substituição de professores, fichas funcionais,
relação da direção com a comunidade, professores, funcionários e alunos, confecção do horário
das aulas, dentre outros. No intervalo das aulas, perceber as relações dos alunos entre si e com os
professores, funcionários e direção. Conversar com os especialistas e professores sobre o seu
trabalho e comparar este discurso com as impressões dos alunos. Assistir a, pelo menos, uma
reunião pedagógica, um conselho de classe, uma reunião de pais para analisá-los. Prestar atenção
às relações de poder no interior da escola (poder público/direção, escola/comunidade,
direção/professores, direção/alunos, professores/alunos, alunos/alunos, APP com a
direção/professores/alunos).

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