PROGRAMA DO SELO DE QUALIDADE ABCP

REGULAMENTO

TUBOS DE CONCRETO

Obtenção e Uso
2003

Versão 03/ jun. 2003

 ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 3
1.1. USO DO SELO DE QUALIDADE ABCP ................................................................................ 3
1.2. OBJETIVO ....................................................................................................................... 3
1.3. CONDIÇÕES MÍNIMAS ....................................................................................................... 3
1.4. CREDIBILIDADE................................................................................................................ 5
1.5. DIVULGAÇÃO ................................................................................................................... 5
1.6. DEFINIÇÕES IMPORTANTES............................................................................................... 5
Visão Sistêmica da Qualidade .......................................................................................... 5
Comissão de Avaliação .................................................................................................... 5
Cancelamento da Concessão........................................................................................... 5
Publicidade por Participantes do Programa do Selo de Qualidade ABCP........................ 6
Ação Corretiva .................................................................................................................. 6
2. ETAPAS PARA OBTENÇÃO DO SELO DE QUALIDADE ABCP ................................ 6
2.1. FASE DE QUALIFICAÇÃO PARA CATEGORIA INICIAL ............................................................. 6
2.2. FASE DE QUALIFICAÇÃO PARA CATEGORIA PLENA .............................................................. 8
2.3. FASE DE MANUTENÇÃO .................................................................................................... 9
2.4. FLUXOGRAMA PARA OBTENÇÃO DO SELO DE QUALIDADE ................................................ 10
ANEXO 1 – AUDITORIA - RELATÓRIO DE VISITA A FABRICANTE DE TUBOS DE
CONCRETO..................................................................................................................... 12
ANEXO 2 – APÊNDICE 1 - Procedimento Específico para Obtenção e Uso do Selo de
Qualidade ABCP para Tubo de Concreto Simples ou Armado, de Seção Circular,
para Águas Pluviais..................................................................................................... 19
ANEXO 2 – APÊNDICE 2 - PROCEDIMENTO ESPECÍFICO PARA OBTENÇÃO E USO
DO SELO DE QUALIDADE ABCP PARA TUBO DE CONCRETO SIMPLES OU
ARMADO, DE SEÇÃO CIRCULAR, PARA ESGOTO SANITÁRIO. ............................... 24

ANEXO 3 - CARTA DE SOLICITAÇÃO DA CONCESSÃO DE USO DO SELO DE

QUALIDADE ABCP .......................................................................................................... 28

ANEXO 4 - IDENTIFICAÇÃO DE AMOSTRAS ................................................................ 29

ANEXO 4 - APÊNDICE 1 QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DE AMOSTRA...................... 30

ANEXO 5 – REGULAMENTO COMPLEMENTAR PARA DIVULGAÇÃO E PUBLICIDADE

.......................................................................................................................................... 31

ANEXO 6 - CERTIFICADO DE CONCESSÃO DO SELO DE QUALIDADE ABCP ......... 33

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1. INTRODUÇÃO

1.1. Uso do Selo de Qualidade ABCP

O SELO DE QUALIDADE ABCP será concedido aos produtos das empresas participantes
que demonstrarem conformidade com este REGULAMENTO.

Toda e qualquer empresa poderá participar do programa do Selo de Qualidade.

1.2. Objetivo

O SELO DE QUALIDADE ABCP tem como objetivo promover a boa imagem dos produtos
derivados do cimento. Representa a garantia de que a qualidade dos produtos analisados
está sendo atendida e mantida em conformidade com os requisitos das especificações e
normas da ABNT aplicáveis.

O SELO DE QUALIDADE ABCP atuará tanto no produto, como instrumento técnico de

controle no âmbito da qualidade, quanto no mercado, como instrumento de marketing, na
conscientização dos consumidores quanto às vantagens representadas pela utilização de
produtos com dimensões, funcionamento, estética, durabilidade e resistência
permanentemente corretas e previsíveis.

1.3. Condições Mínimas

O solicitante compromete-se a atender as seguintes condições mínimas de estrutura

organizacional, procedimentos, processos e recursos necessários do Sistema de Controle
de Qualidade ao iniciar o processo:

CONTROLE DE QUALIDADE NAS FASES DE PRODUÇÃO:

Matéria-Prima: Controle de recebimento dos materiais

• Registro dos lotes com as quantidades recebidas;

• Fornecedor;
• Origem do material;
• Ensaios de granulometria (cada lote recebido ou a cada alteração de fornecedor ou
origem);
• Manter amostra “padrão” para comparação com o material recebido;
• Atender ao preconizado pelas normas de especificação do material.

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Dosagem: Controle de proporcionamento dos materiais

• Registros do traços utilizados em cada produto;

• Proporcionamento controlado dos materiais:
Massa: calibração periódica das balanças;
Volume: integridade dos recipientes e procedimento de colocação dos materiais;
Controle de umidade dos materiais e correção.
• Registro de ajustes de dosagem, no caso de alterações na matéria-prima;
Mistura: Controle da homogeneidade

• Tempo de mistura
• Controle da umidade da mistura;
Moldagem: Controle da produção

• Controle do ciclo de produção;

• Controle dos tempos de duração dos ciclos e da vibração;
• Controle visual do produto acabado;
Cura: Controle da cura

• O local para a cura deve estar ao abrigo de insolação direta e de ventos, evitando-
se ciclo de molhagem e secagem;
• O processo de cura deve ser contínuo;
• Controle do período de permanência na condição de cura;
Controle da Qualidade do produto:

• A fábrica deve possuir laboratório próprio ou terceirizado para amostragem da

produção e realização de ensaios conforme normalização;
• Rastreabilidade da produção: identificação do produto na área de estocagem, com
codificação que permita identificar o tipo de produto, classe de resistência, data de
fabricação, equipamento que a produziu, lote, etc.;
Equipamentos:

• Procedimentos de manutenção dos equipamentos;

As condições mínimas exigidas devem ser evidenciadas através de registros ou

constatadas no local pelo auditor indicado pela ABCP.

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1.4. Credibilidade

O SELO DE QUALIDADE ABCP tem a força da tradição da ABCP dedicados à tecnologia

do cimento e suas aplicações, o que proporcionará a conquista de parcerias com
organismos consumidores no sentido de sua especificação como parâmetro de qualidade
para participação em programas governamentais.

Deverá também atuar como instrumento de proteção aos agentes financeiros e à iniciativa
privada em programas de securitização, onde sua presença representa o cumprimento de
exigências de segurança para redução de custos do seguro.

Junto ao consumidor final o SELO DE QUALIDADE ABCP estimulará a utilização do

produto de qualidade garantida como melhor opção frente às outras existentes no mercado.

1.5. Divulgação

A ABCP compromete-se a manter ampla divulgação do Programa do SELO DE

QUALIDADE com vistas ao seu fortalecimento nos segmentos envolvidos com a promoção
e o uso dos produtos cobertos pelo selo.

1.6. Definições Importantes

Visão Sistêmica da Qualidade

Estrutura organizacional e procedimentos registrados que demonstrem a existência de um

autocontrole documentado da qualidade.

Comissão de Avaliação

A Comissão de Avaliação é constituída por profissionais com formação e experiência nos

procedimentos envolvidos na Aprovação. Poderão ser funcionários da ABCP ou
representantes de entidades públicas e privadas convidados pela ABCP.

Cancelamento da Concessão

A Concessão de Uso do Selo pode ser cancelada nos seguintes casos:

− A não-aprovação nos casos previstos;

− Desejo da Empresa neste sentido;
− Violação dos termos do Programa do Selo;
− Descumprimento de obrigações financeiras;
− Não realização de ensaios do programa num intervalo de tempo maior que 04
(quatro) meses;
− Mudança dos requisitos das normas do produto.

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Publicidade por Participantes do Programa do Selo de Qualidade ABCP

A Empresa possuidora do SELO DE QUALIDADE ABCP para determinado produto tem o

direito de anunciar esta condição e aplicar o SELO ao produto e documentos a ele
associados. Nas suas propagandas e informações ao mercado a Empresa deverá tomar
cuidados para impedir que as pessoas atingidas não venham a confundir produtos com o
Selo com outros não inclusos no Programa, sob pena do cancelamento da Concessão do
Selo. (ver anexo 5)

Ação Corretiva

No caso de uso indevido de um Selo de Qualidade, deve ser adotada ação corretiva para
salvaguardar seu uso. A ABCP deve operar um programa de verificação para o controle do
uso do SELO DE QUALIDADE, definindo as ações e sanções a serem aplicadas na
ocorrência de uso indevido do SELO.

2. ETAPAS PARA OBTENÇÃO DO SELO DE QUALIDADE ABCP

2.1. Fase de Qualificação para Categoria Inicial

1ªEtapa

Após leitura do presente documento a Empresa solicitante deverá avaliar as suas

instalações e procedimentos internos, verificando a eventual necessidade de promover
ajustes para o cumprimento das disposições deste REGULAMENTO, especialmente quanto
aos aspectos que serão analisados pela AUDITORIA (Anexo 1) e requisitos dos
PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS (Anexo 2) para os produtos que pretende credenciar.
Entendendo que a organização da produção e do produto estão de acordo com os aspectos
solicitados, a Empresa encaminhará à ABCP a SOLICITAÇÃO PARA CONCESSÃO DE
USO DO SELO DE QUALIDADE ABCP conforme modelo (Anexo 3), indicando os produtos
a serem inclusos no Programa do Selo e suas características.

A Empresa deverá ter conhecimento que o Selo de Qualidade que será concedido será
restringido, além de sua finalidade de uso (águas pluviais ou esgoto sanitário), também para
todos os tubos produzidos até o maior diâmetro e classe de resistência ensaiada pelo
programa. Tal informação estará sempre disponibilizada no site www.abcp.org.br, para
conhecimento do consumidor. Na carta de Solicitação para Concessão de Uso do Selo de
Qualidade ABCP, a Empresa informará para qual diâmetro e classe de resistência mais
elevada o programa do Selo de Qualidade irá contemplar. Se a Empresa desejar a
Concessão de Uso do Selo de produtos de mais de uma fábrica a SOLICITAÇÃO deverá
ser feita para cada uma em separado.

2ª Etapa

Recebendo a SOLICITAÇÃO a ABCP ajustará com a Empresa uma data para a Visita Inicial
à fábrica, objeto da solicitação, para proceder à AUDITORIA (Anexo 1) e à COLETA DE

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AMOSTRAS (Anexo 2) dos produtos solicitados conforme procedimentos da Fase de
Qualificação descrita no Anexo 2.

3ª Etapa

Na data agendada os Técnicos da ABCP farão a Visita Inicial desenvolvendo as seguintes

atividades:

• AUDITORIA: Os procedimentos, conforme Lista de Verificação (Anexo 1), têm a

finalidade de confirmar a existência de autocontrole documentado na Empresa, capaz
de demonstrar a capacidade de ação dos colaboradores em acordo com procedimentos
coordenados e por eles perfeitamente conhecidos, bem como demonstrar a existência
de registros de resultados de ensaios de insumos e de produtos, organização da
produção em lotes identificados de forma a permitir rastreamento de partidas e
amostras, caracterizando a visão sistêmica da qualidade.

• COLETA DE AMOSTRAS: Serão retirados aleatoriamente dos produtos posicionados

no pátio de estocagem ou após fim do regime de cura, o número de amostras
(quantidade para Prova e Contraprova) estabelecido para o produto em análise
(conforme Anexo 2), as quais se constituirão em corpos de prova representativos de um
determinado lote. As peças receberão identificação indelével que as caracterize como
amostra do PROGRAMA DO SELO DE QUALIDADE ABCP e serão registradas no
documento IDENTIFICAÇÃO DE AMOSTRA (Anexo 4), o qual será emitido em 2 vias,
ficando a primeira com a amostra e a segunda anexada aos documentos da Visita. As
amostras serão identificadas de forma indelével como Prova e Contraprova. A amostra
relativa à Prova será imediatamente encaminhada ao ensaio, com a supervisão e
realização do Laboratório escolhido pela Empresa entre os indicados pela ABCP. A
amostra relativa à contraprova ficará estocada no próprio fabricante em local protegido
das intempéries aguardando o Relatório da Avaliação.

4ª Etapa

Aproximadamente 15 dias após Visita Inicial, sem agendamento prévio, a ABCP, através de
seus técnicos, fará uma nova coleta de amostras na fábrica, nas mesmas quantidades e
condições da anterior. As amostras serão enviadas ao laboratório e ensaiadas conforme
procedimentos da amostra anterior.

A Empresa estará ciente que deverá ter em seu estoque nas primeiras amostragens, tubos
do maior diâmetro e classe de resistência mais elevada, informada na carta de Solicitação
do Selo, para que possam ser amostrados e ensaiados, visando à obtenção do Selo de
Qualidade para estas características. Caso não disponham no estoque de tais peças, o
programa do Selo de Qualidade, informará no site da internet, quando da concessão de uso,
a informação do maior diâmetro e classe de resistência ensaiada. Tão logo se realize
ensaios em tubos de diâmetros e classe de resistência mais elevados o site contendo tais
informações será atualizado.

5ª Etapa

Após realizados os ensaios, os relatórios correspondentes serão analisados pela Comissão

de Avaliação da ABCP, que emitirá Relatório de Avaliação. Conforme o resultado serão
adotados os seguintes procedimentos:

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• Aprovação: A Empresa recebe a Concessão para usar, para o produto aprovado, o
SELO DE QUALIDADE ABCP – CATEGORIA INICIAL (Anexo 6)

• Não-aprovação: Procede-se à realização dos ensaios nas amostras de contraprova. Os

resultados serão encaminhados à Comissão de Avaliação que emite novo Relatório com
as seguintes conseqüências:

• Aprovação: A Empresa recebe a Concessão para usar o SELO DE QUALIDADE ABCP

– CATEGORIA INICIAL, para o produto aprovado.

• Não-aprovação: O Relatório da Comissão de Avaliação sugerirá medidas corretivas e

de melhorias para a Empresa, ficando à ABCP a disposição para auxiliar o solicitante
nas ações sugeridas mediante realização de Assistência Técnica nos termos do item 8.3
da Proposta ABCP. A Empresa não recebe a Concessão de Uso do Selo para o produto.

• Nota: A aprovação para entrega do Selo da categoria inicial, dependerá da

avaliação do relatório da auditoria prévia pela Comissão do Selo de Qualidade,
ainda que os resultados de ensaio atendam aos limites especificados pelas
Normas Brasileiras.

2.2. Fase de Qualificação para Categoria Plena

1ª Etapa

Tendo seus produtos aprovados conforme a Fase de Qualificação para Categoria Inicial a
Empresa passa à Fase de Qualificação para Categoria Plena, com amostragens quinzenais
não pré-agendadas. Estas amostras serão ensaiadas com supervisão e realização de
laboratório escolhido pela Empresa entre os indicados pela ABCP.

2ª Etapa

Os resultados deverão ser encaminhados à ABCP para análise da Comissão de Avaliação, que
emitirá Relatório sobre os resultados. Se, durante 4 (quatro) amostragens o produto atender à todos
os requisitos especificados a Empresa recebe o SELO DE QUALIDADE ABCP – CATEGORIA
PLENA (Anexo 6), para o produto aprovado. Havendo a não-aprovação de uma das amostras
nesta Fase, prossegue-se com as amostragens seguintes, e após 4 (quatro) Aprovações
mesmo que alternadas com eventuais Não-aprovações, a Empresa recebe a concessão de
uso do SELO DE QUALIDADE ABCP – CATEGORIA PLENA, para o produto
aprovado.Havendo duas Não-aprovações seqüenciais, a Comissão de Avaliação sugerirá
medidas corretivas e de melhorias para a Empresa, ficando a ABCP à disposição para
auxiliar o solicitante nas ações sugeridas, mediante realização de Assistência Técnica nos
termos do item 8.4 da Proposta ABCP. A Empresa perde a Concessão do Selo para o
produto.

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2.3. Fase de Manutenção

Após a concessão do Selo categoria PLENA, a Empresa passa à Fase de Manutenção com
amostragens mensais (sempre Prova e Contraprova) em datas aleatórias, sendo realizados
os mesmos ensaios da Fase de Qualificação para Categoria Plena.

Caso ocorra alguma não-aprovação, deverá ser procedida uma segunda amostragem no
mês, ficando a Empresa no regime de SELO DE QUALIDADE ABCP – CATEGORIA
INICIAL para o produto em questão, até Aprovação da segunda amostragem, retornando ao
regime de CATEGORIA PLENA.

Se houver duas não-aprovações seguidas a Empresa será novamente avaliada nas

condições da FASE INICIAL e a Comissão de Avaliação sugerirá medidas corretivas e de
melhorias para a Empresa, ficando a ABCP à disposição para auxiliar o solicitante nas
ações sugeridas mediante realização de Assistência Técnica nos termos do item 8.4 da
Proposta ABCP. A Empresa perde o Selo de Qualidade para o produto.

Não havendo produção contínua de algum produto qualificado para o Programa, o

fabricante deverá imediatamente comunicar à ABCP através de fax, e-mail ou
correspondência a data da última produção e, posteriormente, da retomada da mesma. A
partir desta data serão reiniciadas as coletas.

Uma nova Auditoria no Sistema da Qualidade da fábrica se fará em periodicidade semestral

ou sempre que houver necessidade de acompanhamento de ação corretiva.

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 2.4. Fluxograma para Obtenção do Selo de Qualidade
Empresa solicita Concessão de Uso
do Selo à ABCP

ABCP encaminha regulamento, “check-

list” da auditoria, lista de laboratórios
qualificados, relação de ensaios
Eventuais ajustes
na fábrica

Definição de data para

auditoria

FASE DE QUALIFICAÇÃO
Categoria Inicial

Auditoria na fábrica

Coleta de Amostras (1ª Amostragem)

Ensaios das Amostras

Avaliação dos resultados

APROVADO? ⇒Ensaios das contraprovas

⇒ Ações corretivas

SIM
NÃO
Coleta 2ª Amostragem SIM APROVADO?
(15 dias após 1ª amostragem)

Ensaios das Amostras

Ensaios das contraprovas NÃO APROVADO?

SIM

Recebe Selo de
FASE DE
NÃO APROVADO? SIM Qualidade QUALIFICAÇÃO
Categoria Inicial Categoria Inicial
(anexo 6)

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 FASE DE QUALIFICAÇÃO
Categoria Plena
(anexo 6)

Série de ensaios
quinzenais
(4 aprovações)

APROVADO? NÃO Ensaios das contraprovas

SIM

Recebe Selo de Qualidade SIM APROVADO?

Categoria Plena NÃO
(anexo 6)

FASE DE
MANUTENÇÃO

Auditorias semestrais na Ensaios mensais

fábrica

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 ANEXO 1 – AUDITORIA - RELATÓRIO DE VISITA A FABRICANTE DE
TUBOS DE CONCRETO

Data:
Responsável pela Visita:
Local:
Origem da Visita: Por solicitação do fabricante ( )
visita de contato ( ) ou Selo de Qualidade ( )

Nome Fábrica
Endereço
Telefone ( ) Fax ( )
Home page
E-mail
Nome Cargo
Contatos

Dados gerais O fabricante também é: Construtor ( )

da fábrica

FÁBRICA INFORMAÇÕES
CREA da Empresa (*EO)

Registro do Responsável
Técnico na Empresa (*EO)

Número de Funcionários Produção Vendas Assistência técnica

Área (m2) (*F) Produção Escritório Expedição e Estoque

Qte Marca Modelo Ano

Máquinas

Equipamentos de Produção
(*F) Misturadores

Usina de
concreto

Tubos Simples ou Armado, Tubos Simples ou Armados

Produtos (*F) e/ou (*EO)
para Águas Pluviais para Esgoto Sanitário
Armado (CA1 a Simples Armado
Simples (C1 a C5)
CA4) S1 S2 A2 A3
Classes Fabricadas

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 Diâmetro Máx.

Comprimento Máx.

Capacidade de produção
(un/mês)
Galerias
Aduelas:
Artefatos:
Outros produtos
Tubos Porosos:
Outros:

MATÉRIA-PRIMA INFORMAÇÕES
Tipo Fabricante
Recebimento Granel Sacos
Cimento Condições de estocagem
(*F)
Consumo mensal (t)

Aditivos

Tipo Fabricante Consumo mensal (l)

Comentários:

Aditivos/Adições
Adições
(*F) e/ou (*EO)
Tipo Fabricante Consumo mensal (l)

Comentários:

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MATÉRIA-PRIMA INFORMAÇÕES
Tipo Fornecedor
Módulo de finura Dmáx
Consumo mensal (t)

Comentários:

Tipo Fornecedor
Módulo finura Dmáx
Agregados Consumo mensal (t)

Comentários:

Tipo Fornecedor
Módulo finura Dmáx
Consumo mensal (t)

Comentários:

Amostras padrão por recebimento:

Ensaios granulométricos:

Recebimento Outras verificações de recebimento:

(*F) e/ou (*EO)

Baias ( ) Céu-aberto ( ) Protegida ( ) Sem Separação ( )

Comentários:
Estocagem
(*F)

Origem Da rede ( ) Poço ( ) Possui ensaios?

3
Consumo mensal (m )

Água Comentários:

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 PRODUÇÃO INFORMAÇÕES
Possui algum estudo de dosagem com as matérias-primas
identificadas? (sim ou não)
Há dosagens distintas para cada tipo de tubo fabricado? (sim ou não)
Dosagem
Registro dos traços utilizados para cada produto e ajustes efetuados em cada
(*EO) produção (*EO)
Comentários:

Usina Marca
Número silos

Balança Órgão
Massa
agregados Data
Calibração
Balança Órgão
cimento Data
Cimento em massa Sim Não
Proporcionamento
(*F) Procedimento de lançamento do Não
Sim
agregado no recipiente
Volume
Rasamento do topo do recipiente Sim Não

Manutenção do volume – Integridade Não

Sim
do recipiente

Comentários:

Tempo de mistura (min)

mistura Manual
Automático
Controle de Equipamento
umidade
(*F) e/ou (*EO) agregados Manual
Mistura
Automático
Equipamento

Comentários:

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 PRODUÇÃO INFORMAÇÕES

Ciclo de Produção da Tubos Simples ou Armados, para Águas Pluviais

máquina
(min) Tubos Simples ou Armados, para Esgoto Sanitário
Intervalo desde a alimentação na máquina até
final da moldagem. Comentários:
Especificar tempos de compactação e vibração.

Há controle de qualidade na saída da máquina? (sim ou não)

Moldagem
Comentários:
(*F)

Através de Empilhadeira

Após Moldagem até área

Por Transporte através de ponte rolante
de cura

Outro

Há risco de ocorrência de trincas por vibração no transporte?

Empilhadeira
Saída da cura para área
de estocagem Ponte Rolante

Outro

Deslocamento Há risco de ocorrência de trincas por vibração no transporte?

(*F)
Carregamento para
Empilhadeira Trator
transporte

Outro

Os tubos são convenientementes acondicionados nos

caminhões (amarrados), que possibilitem o transporte sem
ocorrências de choques?

Outras observações que sejam pertinentes:

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 PRODUÇÃO INFORMAÇÕES
A vapor

Fabricante

Capacidade caldeira
Consumo de combustível (L/mês)

Tempo de cura Temperatura (oC)

(h:min)
Controle Manual Automático
Úmida

Estufa Pátio (aberto Lona plástica

sem
proteção)
Galpão (coberto – Outros
Condições de Cura proteção contra vento)
(*F)
Intermitente com mangueira
Intermitente com aspersão
Procedimento
Contínua com aspersão

Controle Manual Automático

Tempo de Cura

Comentários:

Identificação rastreável (data fabricação, classe de

resistência, nome do fabricante, diâmetro, n. do sim não
lote)

Identificação Comentários:

Área de estocagem organizada sim ( ) não ( )

Armazenamento Comentários:
(*F)

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 CONTROLE DE
INFORMAÇÕES
QUALIDADE
Produção

Avaliação sistemática da produção, cada lote produzido –

ver periodicidade (dia ou meses)
Matéria-prima

Tamanho do lote ou período

Controle de qualidade
Material Ensaio do Ensaio no lab. da fábrica ou
fornecedor terceiro
Cimento
Agregados
Aditivos
A fabrica possui laboratório próprio? (sim ou não)
Capacidade (t)
Prensa para ensaio Órgão
de resistência a Calibração
Data
compressão
Laboratório na própria diametral Classe
fabrica

Dispositivo para Capacidade

ensaio de Resolução
Permeabilidade e
Estanqueidade de Órgão
junta Calibração
Data
Técnicos treinados sim não
Execução dos ensaios
Procedimento ou norma no laboratório sim não
Ë possível evidenciar os registros da qualidade?
Totalmente Parcialmente Não
Registros da Qualidade
Comentários:

ITEM SIM NÃO ITEM SIM NÃO

Nº do Lote Quantidade produzida
Classe de resistência Traço
Rastreabilidade de um Data de fabricação: Matéria-prima/origem
produto acabado Turno Ensaios
(*F) e/ou (*EO)
Equipamento Cliente / destino do lote

Comentários:

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 Cliente Participação nas vendas (%)

Órgãos públicos
Órgãos de saneamento
Perfil dos Clientes Construtoras

AVALIAÇÃO DO INFORMAÇÕES
FABRICANTE
O quê motivou a adesão ou programa do selo de Qualidade ABCP?
Melhoria da qualidade dos
Diferencial de mercado
produtos
Importância do selo de
Qualidade Melhoria da imagem da
Participação em licitações
empresa
Acompanhar a tendência de
Outros
mercado

Impressão do Auditor

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 ANEXO 2 – APÊNDICE 1 - Procedimento Específico para Obtenção e Uso do
Selo de Qualidade ABCP para Tubo de Concreto Simples ou Armado, de
Seção Circular, para Águas Pluviais

OBJETIVO:
Este procedimento define a amostragem, os ensaios a serem realizados e os critérios de
avaliação para as fases de qualificação e manutenção, bem como para obtenção do Selo de
Qualidade ABCP.

NORMA DE REFERÊNCIA:
• NBR 8890/2003 – Tubo de Concreto, de seção circular, para águas pluviais e esgotos
sanitários – Requisitos e métodos de ensaios.

FASE QUALIFICAÇÃO PARA CATEGORIA INICIAL:

1. Visita Inicial (agendada):

Compreende a AUDITORIA e a Primeira Amostragem Inicial.

2. Amostragem Inicial:

2.1 Primeira Amostra:

Serão selecionados no estoque da fábrica (ou eventualmente em obras), no maior diâmetro

e classe de resistência em estoque na data da coleta da amostra, os tubos para compor as
amostras nas quantidades seguintes:

• Amostra Prova:
Numero de
Número de
Número de tubos para Número de tubos para Número de tubos para
tubos para
tubos da ensaio à verificação da determinação do índice de
analise
amostra compressão permeabilidade absorção de água
dimensional
diametral

03 03 02 01 02 (*)

(*) O ensaio de absorção de água será realizado com as amostras dos tubos
submetidas ao ensaio de compressão diametral – de cada tubo serão retirados
02 corpos de prova para ensaio (uma amostra da região da ponta do tubo
outra da região da bolsa).

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• Amostra Contraprova:
Numero de
Número de Número de tubos tubos para Número de tubos para Número de tubos para
tubos da para analise ensaio à verificação da determinação do índice de
amostra dimensional compressão permeabilidade absorção de água
diametral

03 03 02 01 02 (*)

(*) O ensaio de absorção de água será realizado com as amostras dos tubos
submetidas ao ensaio de compressão diametral – de cada tubo serão retirados
02 corpos de prova para ensaio (uma amostra da região da ponta do tubo
outra da região da bolsa).

As amostras deverão representar um lote identificado contendo numeração própria, data de

fabricação, diâmetro nominal, marca do fabricante e a classe de resistência.

2.2 Inspeção da amostra:

Na ocasião da amostragem verificar as seguintes condições:

• Presença de defeitos visíveis (item de acabamento das normas de especificação) ou

detectáveis através de percussão que sejam prejudiciais à qualidade do tubo quanto à
resistência, impermeabilidade e durabilidade.

2.3 Segunda Amostra (não agendada, ~15 dias após a Visita Inicial):

Serão selecionados no estoque da fábrica (ou eventualmente em obras) diferente do

diâmetro e categoria da amostragem anterior os tubos de concreto para compor as
amostras nas quantidades seguintes:

• Amostra Prova:
Número de tubos para Número de tubos para
Número de tubos da Número de tubos para
ensaio à compressão determinação do índice de
amostra análise dimensional
diametral absorção de água

02 02 02 02 (*)

(*) O ensaio de absorção de água será realizado com as amostras dos tubos
submetidas ao ensaio de compressão diametral – de cada tubo serão retirados
02 corpos de prova para ensaio (uma amostra da região da ponta do tubo
outra da região da bolsa).

• Amostra Contraprova:
Número de tubos para Número de tubos para
Número de tubos da Número de tubos para
ensaio à compressão determinação do índice de
amostra análise dimensional
diametral absorção de água

02 02 02 02 (*)

(*) O ensaio de absorção de água será realizado com as amostras dos tubos
submetidas ao ensaio de compressão diametral – de cada tubo serão retirados
02 corpos de prova para ensaio (uma amostra da região da ponta do tubo
outra da região da bolsa).
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As amostras deverão representar um lote identificado contendo numeração própria, data de
fabricação, diâmetro nominal, marca do fabricante e classe de resistência.

3 Avaliação:

Para obter Aprovação a Empresa deve atender, quanto ao produto em Qualificação,

simultaneamente a:

• Requisitos inspecionados pela AUDITORIA;

• Resistência à Compressão Diametral mínima – conforme especificação constante na

NBR 8890/2003;

• Permeabilidade – conforme especificação constante na NBR 8890/2003;

• Absorção de água – conforme especificação constante na NBR 8890/2003;

• Dimensional – conforme especificação constante na NBR 8890/2003;

FASE DE QUALIFICAÇÃO PARA CATEGORIA PLENA

1. Amostragem Quinzenal (datas aleatórias não agendadas):

Deverão ser coletados aleatoriamente do lote na fábrica ou na obra, tubos com suas
quantidades definidas na Tabela abaixo, procurando alternar sempre as classes de resistência
e diâmetros objetivando a representatividade do volume produzido, se possível em uma das
coletas amostrar tubos que representem a categoria máxima para que o selo será concedido.
Estas amostras serão ensaiadas por laboratório escolhido pela Empresa entre os indicados
pela ABCP.

A amostragem deverá atender os mesmos requisitos do item 3 (Avaliação), excluindo-se

apenas o ensaio de permeabilidade.

• Amostra Prova:
Número de tubos
Número de tubos Número de tubos para
Número de tubos da para ensaio à
para análise determinação do índice de
amostra compressão
dimensional absorção de água
diametral

02 02 02 02 (*)

(*) O ensaio de absorção de água será realizado com as amostras dos tubos
submetidas ao ensaio de compressão diametral – de cada tubo serão retirados
02 corpos de prova para ensaio (uma amostra da região da ponta do tubo
outra da região da bolsa).

• Amostra Contraprova:
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 Número de tubos
Número de tubos Número de tubos para
Número de tubos da para ensaio à
para análise determinação do índice de
amostra compressão
dimensional absorção de água
diametral

02 02 02 02 (*)

(*) O ensaio de absorção de água será realizado com as amostras dos tubos
submetidas ao ensaio de compressão diametral – de cada tubo serão retirados
02 corpos de prova para ensaio (uma amostra da região da ponta do tubo
outra da região da bolsa).

FASE DE MANUTENÇÃO:

1. Amostragem mensal (data aleatória não agendada previamente):

Será realizada mensalmente em data aleatória na fábrica ou na obra, seguindo a mesma

amostragem da Fase de Qualificação para Categoria Plena (item anterior), procurando alternar
sempre as classes de resistência e diâmetros objetivando a representatividade do volume
produzido, sendo estas amostras ensaiadas por laboratório escolhido pela Empresa entre os
indicados pela ABCP.

2. Auditoria Semestral (data aleatória não agendada previamente):

Será realizada semestralmente em data aleatória na fábrica, seguindo o relatório de auditoria

do Anexo 1.

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ANEXO 2 – APÊNDICE 2 - Procedimento Específico para Obtenção e Uso do
Selo de Qualidade ABCP para Tubo de Concreto Simples ou Armado, de
Seção Circular, para Esgoto Sanitário.

OBJETIVO
Este procedimento define a amostragem, os ensaios a serem realizados e os critérios de
avaliação para cada tipo de tubo produzido para esgoto sanitário para obtenção do Selo de
Qualidade ABCP.

NORMAS DE REFERÊNCIA
• NBR 6565/82 – Elastômeros vulcanizados – Determinação do envelhecimento
acelerado, em estufa – Método de ensaio;

• NBR 7318/82 – Elastômeros vulcanizados – Determinação da dureza – Método de

ensaio;

• NBR 7462/92 - Elastômeros vulcanizados – Ensaio de Tração – Método de ensaio;

• NBR 7531/82 - Anéis de borracha destinados a tubos de concreto simples ou armado

para esgoto sanitário – Determinação da absorção de água – Método de ensaio;

• NBR 8890/2003 – Tubo de concreto, de seção circular, para águas pluviais e esgotos
sanitários – Requisitos e métodos de ensaios.

FASE QUALIFICAÇÃO PARA CATEGORIA INICIAL

1. Visita Inicial (agendada):

Compreende a AUDITORIA e a Primeira Amostra da Amostragem inicial.

2. Amostragem Inicial:

2.1 Primeira Amostra:

Serão selecionados no estoque da fábrica (ou eventualmente em obras),no maior diâmetro

e categoria em estoque na data da coleta da amostra,os tubos para compor as amostras
nas quantidades seguintes:

• Amostra Prova:
Número de Número de tubos Número de tubos
Número de Número de tubos Número de tubos para
anéis de para ensaio à para verificação
tubos da para ensaio de ensaio de estanqueidade
borracha da compressão da
amostra absorção de água de junta
amostra diametral permeabilidade

04(*) 03(**) 02 02 02(***) 02(****)

Obs.: A amostra de contraprova será em mesmo número da tabela acima.

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(*)Nos quatro tubos serão realizados análise dimensional.

(**)Para os anéis de borracha serão realizados os seguintes ensaios: resistência à tração,

ensaio de alongamento na ruptura, dureza, deformação permanente à compressão,
envelhecimento acelerado e absorção de água, conforme as normas citadas no item
norma de referência.

(***)O ensaio de absorção de água será realizado com as amostras dos tubos submetidas
ao ensaio de compressão diametral – de cada tubo serão retirados 02 corpos de prova para
ensaio (uma amostra da região da ponta do tubo, outra da região da bolsa).

(****)Os dois tubos submetidos ao ensaio de permeabilidade serão submetidos ao ensaio de

estanqueidade de junta.

As amostras deverão representar um lote identificado contendo numeração própria, data de

fabricação, diâmetro nominal, marca do fabricante e a classe de resistência.

2.2 Inspeção da amostra:

Na ocasião da amostragem deve-se verificar se os tubos satisfazem às seguintes

condições:

• Verificar se as dimensões dos tubos amostrados atendem às tolerâncias e dimensões

preconizadas pelas NBR 8890/2003;

• Verificar se não apresentam defeitos visíveis (item de acabamento das normas de

especificação), ou detectáveis através de percussão que sejam prejudiciais a qualidade
do tubo quanto a resistência, impermeabilidade e durabilidade.

2.3 Segunda Amostragem (não agendada, ~15 dias após a visita inicial):

Serão selecionados no estoque da fábrica (ou eventualmente em obras), diferente do

diâmetro e categoria da amostragem anterior, os tubos de concreto para compor as
amostras nas quantidades seguintes:

• Amostra Prova:

Número de tubos para

Número de tubos da Número de tubos para ensaio Número de tubos para ensaio de
ensaio à compressão
amostra de absorção de água estanqueidade de junta
diametral

02(*) 02 02(**) 02(***)

Obs.: A amostra de contraprova será em mesmo número da tabela acima.

(*)Nos dois tubos serão realizados análise dimensional.

(**)O ensaio de absorção de água será realizado com as amostras dos tubos submetidas ao
ensaio de compressão diametral – de cada tubo serão retirados 02 corpos de prova para
ensaio (uma amostra da região da ponta do tubo, outra da região da bolsa).

(***)Os dois tubos submetidos ao ensaio de permeabilidade serão submetidos ao ensaio de

estanqueidade de junta.
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As amostras deverão representar um lote identificado contendo numeração própria, data de
fabricação, diâmetro nominal, marca do fabricante e a classe de resistência.

3. Avaliação

Para obter Aprovação a Empresa deve atender, quanto ao produto em Qualificação,

simultaneamente aos seguintes requisitos, com base nos valores preconizados pelas
normas de especificação:

• Requisitos inspecionados pela AUDITORIA e analisados pela Comissão de Avaliação;

• Análise dimensional e visual: conforme a NBR 8890/2003;

• Resistência à compressão diametral: conforme tabelas da NBR 8890/2003;

• Permeabilidade:não mostrar sinais de vazamento de acordo com a NBR 8890/2003;

• Absorção de água: nenhum corpo de prova apresentar absorção de água superior a 6%

de sua massa seca, segundo a NBR 8890/2003;

• Estanqueidade de junta: a junta dos tubos não deve apresentar sinais de vazamento,
conforme a NBR 8890/2003;

• Nos anéis de borracha (conforme especificado pela NBR 8890/2003):

• Resistência à tração: mínima 105 MPa;
• Alongamento na ruptura: mínimo 350%;
• Dureza: em graus Shore A, três faixas: 45°± 5°, 55°± 5° e 65°± 5°;
• Deformação permanente à compressão (22 horas a 70°C): máxima 25%;
• Envelhecimento acelerado em estufa (70 horas a 70°C):
ƒ Perda máxima da tensão à tração de ruptura (em relação
ao valor original da mesma amostra): 15%;
ƒ Maximo decréscimo no alongamento de ruptura (em
relação ao valor original da mesma amostra): 20%;
• Absorção de água (48 horas a 70°C), porcentagem em massa: Maximo 10%

FASE DE QUALIFICAÇÃO PARA CATEGORIA PLENA

1. Amostragem Quinzenal (datas aleatórias não agendadas):

Deverão ser coletados aleatoriamente do lote na fábrica ou na obra, tubos com suas
quantidades definidas na Tabela abaixo e ensaiadas por laboratório.

A amostragem deverá atender os mesmos requisitos da item 3 anterior (Avaliação),

excluindo-se os ensaios nos anéis de borracha.

• Amostra Prova:

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 Número de Número de tubos para Número de tubos para Número de tubos para
Número de tubos para ensaio
tubos da ensaio à compressão verificação da ensaio de absorção de
de estanqueidade de junta
amostra diametral permeabilidade água
02 ou
02 02(****) 02(**) 02(***)
04(*)(****)
Obs.: A amostra de contraprova será em mesmo número da tabela acima.

(*)Nos quatro tubos serão realizados análise dimensional.

(**)O ensaio de absorção de água será realizado com as amostras dos tubos submetidas ao
ensaio de compressão diametral – de cada tubo serão retirados 02 corpos de prova para
ensaio (uma amostra da região da ponta do tubo, outra da região da bolsa).

(***)Os dois tubos submetidos ao ensaio de permeabilidade serão submetidos ao ensaio de

estanqueidade de junta.

(****)O ensaio de permeabilidade será realizado em amostragens alternadas na freqüência

de 1 (um) ensaio a cada 04 (quatro) amostragens realizadas.

As amostras deverão representar um lote identificado contendo numeração própria, data de

fabricação, diâmetro nominal, marca do fabricante e a classe de resistência.

FASE DE MANUTENÇÃO
1. Amostragem mensal (data aleatória não agendada previamente):

Será realizada mensalmente em data aleatória na fábrica ou na obra, seguindo a mesma

amostragem da Fase de Qualificação para Categoria Plena, procurando alternar sempre as
classes de resistência e diâmetros objetivando a representatividade do volume produzido, se
possível amostrar tubos que representem a maior categoria que está sendo concedida o Selo.

Estas amostras serão ensaiadas por laboratório escolhido pela Empresa entre os indicados
pela ABCP.

2. Auditoria Semestral (data aleatória não agendada previamente):

Será realizada semestralmente em data aleatória na fábrica, seguindo o relatório de auditoria

do Anexo 1.

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 ANEXO 3 - CARTA DE SOLICITAÇÃO DA CONCESSÃO DE USO DO SELO
DE QUALIDADE ABCP
(papel timbrado do solicitante)
À
ABCP – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND
Divisão de Blocos de Concreto (fax.: (0XX11) 3760 5340)
Av. Torres de Oliveira, 76 – Jaguaré
05347-902 – São Paulo – SP

Pela presente, solicitamos a inclusão da empresa abaixo no Programa do Selo de

Qualidade:

Informações sobre o solicitante:

Nome:

Contato:

Responsável pelo Sistema da Qualidade:

Endereço:

CEP.: Cidade/UF:

Telefone: Fax: E-Mail:

Local de Fabricação:

Designação do produto para o qual se solicita o Selo de Qualidade:

Descrição do produto: Diâmetros produzidos: Classe de Resistência

Obs.: A Empresa deverá informar o maior diâmetro e classe de resistência do tubo por ela comercializado que
deseja ser contemplado no programa do Selo de Qualidade.
Neste sentido o Selo de Qualidade será concedido para todos os tubos fabricados pela Empresa solicitante até
o maior diâmetro e classe de resistência mais elevada ensaiada pelas amostragens do programa.

Declaração
Declaramos que quitaremos os custos relativos a esta solicitação. Esta solicitação
complementa a Proposta S.Q nº ____/2001.
Data da solicitação:

____________________________________
Representante Legal:
Cargo:

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 ANEXO 4 - IDENTIFICAÇÃO DE AMOSTRAS

OBJETIVO:

Este procedimento define a identificação das amostras coletadas na área de

estocagem da fábrica ou eventualmente na obra de maneira a evitar qualquer
problema devido à sua característica.

INSTRUÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO:

1. O representante da Empresa, identifica no pátio de estocagem os lotes dos

produtos acabados em processo de avaliação para concessão do Selo de
Qualidade;

2. O auditor verifica a identificação do lote segundo codificação da fábrica e

busca evidência objetiva de rastreabilidade quanto à data de fabricação,
tipo e classe de resistência do produto;

3. É realizada uma avaliação visual no lote com relação a aspectos gerais

como homogeneidade, presença de trincas ou outras imperfeições que
possam prejudicar seu uso. Para tal avaliação devem ser verificadas as
condições especificadas pelas normas pertinentes;

4. São separadas as amostras que constituirão prova e contraprova,

recebendo identificação indelével como se constituindo do programa do
Selo de Qualidade ABCP;

5. É preenchido o Quadro de Identificação de Amostra Coletada em três vias,

uma afixada à amostra, outra da contra-prova e outra anexada aos
documentos da visita;

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 ANEXO 4 – APÊNDICE 1
Quadro de Identificação de Amostra

Empresa:

Representante:

Data da Amostragem:

Data da Coleta:
(ensaio realizado na fábrica)
Responsável pela Coleta:

Tipo de Tubo: ( ) Armado ( ) Simples

( ) Tubo – Esgoto ( ) Tubo – Águas Pluviais
Numero da amostragem:

Partes a ser ensaiadas da

amostragem no laboratório: CP- 1 - ( ) Ponta CP - 2 - ( ) Bolsa
Quantidades de peças
Amostradas:
Data de fabricação:

Classe de Resistência:

Dimensões do Produto:

Identificação do lote
pelo fabricante:
Quantidade de peça referente
ao lote amostrado:
Equipamento que produziu:

Data prevista para o

Atendimento da resistência:
Observações:

Declaro que não tivemos produção desde o dia: Ass:

Compressão Diametral Estanqueidade de Junta

Absorção Água Ensaio nos Anéis de borracha

Permeabilidade

Responsável:

Assinatura :

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 ANEXO 5 - REGULAMENTO COMPLEMENTAR PARA DIVULGAÇÃO E
PUBLICIDADE

1. Este procedimento estabelece critérios para divulgação e uso da marca do

Selo de Qualidade ABCP pelas empresas detentoras da licença.

2. Um licenciado tem o direito de anunciar que foi autorizado a utilizar o Selo

de Qualidade ABCP nos produtos aos quais se aplica a licença. Nos itens a
seguir são descritas as regras básicas e diretrizes para publicidade:

1) Um licenciado deve tomar o suficiente cuidado para que suas

publicações e propaganda não induzam o usuário a confundir os
produtos licenciados com os não licenciados;

2) Se o fabricante desejar publicar partes de relatórios de ensaios relativos

à licença de seus produtos deve obter autorização por escrito da ABCP;

3) O licenciado não deve especificar características ou outros dados nas

informações ao usuário, que possam induzir os compradores a acreditar
que o desempenho do produto ou seu uso estão cobertos pela licença do
uso do Selo, quando de fato não o estão. Manuais de instruções ou outro
tipo de informação ao usuário que acompanhem o produto e façam
referência ao processo de licença devem ser aprovados pela ABCP, se
tal for requerido pelas regras específicas;

4) Quando do licenciamento do Selo de Qualidade, o fabricante irá receber

um arquivo digital contendo a logomarca do Selo, contemplando o
número do certificado, nome principal da fábrica, sua unidade no caso de
existirem filiais, site da ABCP (www.abcp.org.br), para maiores
informações sobre o processo de concessão de uso do Selo de
Qualidade da Empresa e o produto que foi licenciado. Tal logomarca
poderá ser utilizada para impressão em notas fiscais, encartes de
publicidades, catálogos de produtos, em outros documentos comerciais e
veículos de mídia utilizados pela empresa detentora. Fica vetado a
utilização da logomarca do Selo de Qualidade com qualquer alteração de
suas características seja em sua forma, proporcionalidade de dimensões,
cor e conteúdo;

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5) No caso de mídia impressa, o licenciado deverá tomar o cuidado para
que as dimensões da logomarca do Selo de Qualidade seja menor que
as da logomarca da Empresa, de forma que ele não apresente maior
destaque que o da Empresa;

6) Não é permitido o uso da Marca do Selo de Qualidade antes de

cumpridas as etapas da Fase de Qualificação para Categoria Inicial e
entrega do certificado de concessão do Selo de Qualidade ABCP;

7) No caso de suspensão do licenciamento do Selo de Qualidade, o

fabricante deve interromper, imediatamente, o uso de todo o material que
contenha a Marca do Selo de Qualidade ou referência ao Selo.

8) Sempre que houver alguma alteração da logomarca, a ABCP se

encarregará de notificar os fabricantes licenciados estabelecendo um
prazo para as empresas se adaptarem a mudança;

Logo do Selo de Qualidade da ABCP:

Verde: Pantone 349
Cinza: 50% do preto

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 ANEXO 6 - CERTIFICADO DE CONCESSÃO DO SELO DE QUALIDADE ABCP

A ABCP concederá o uso do Selo de Qualidade para duas categorias de Tubos de

Concreto:

1. Tubo de Concreto Simples ou Armado, de seção circular, para Águas Pluviais;

2. Tubo de Concreto Simples ou Armado, de seção circular, para Esgoto Sanitário;

Identificando no Selo o nome principal da Fábrica, unidade no caso de existirem filiais,

número do certificado, maior diâmetro e classe de resistência para o qual o Selo de
Qualidade estará sendo concedido.

Este certificado será novamente emitido à Empresa detentora do Uso do Selo de Qualidade
ABCP para Tubos de Concreto, sempre quando houver alguma modificação do produto com
relação às suas características como o diâmetro (mais elevado), a classe de resistência ou
outra informação que se achar de importância, obtidas com base nas auditorias e ensaios
realizados.

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