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Livro Digital – PDF – PARTE 1

GOTINHAS TEOLÓGICAS - LEVANDO JESUS

Apresentação

Este Livro compartilhará um pouco das informações teológicas de


estudos e cursos que tive a oportunidade de fazer e compartilho com todos
com único objetivo EVANGELÍSTICO.
Esperamos que lhe ajude como tem ajudado a mim.
Deus Abençoe.

“Esta parte do livro foi extraída das informações


da Biblia Eletronica versão 3.8.2”.

O Tabernáculo visto de cima

As Tábuas e Barras do Santuário (Êxodo 26:15-30)

Foram feitas as Tábuas e as Barras de madeira de acácia revestidas com


ouro, assim como os pilares.
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Deus ordenou a Moisés: "Faça-me um Tabernáculo onde Eu habitarei".


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E, a glória de Deus desceu. Israel viu a nuvem de dia e o fogo de noite.

O Tabernáculo é a revelação de Jesus.

Em Êxodo 25:
1 Então disse o Senhor a Moisés:
2 Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada; de todo homem
cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada.

O Senhor mostra a Moisés o que quer para a construção do Tabernáculo, o que


seria uma sombra das coisas celestiais.

Hebreus 8.5:
5 os quais servem àquilo que é figura e sombra das coisas celestiais, como
Moisés foi divinamente avisado, quando estava para construir o tabernáculo;
porque lhe foi dito: Olha, faze conforme o modelo que no monte se te
mostrou.

Porque a Antiga Aliança nos dá a sombra e a Nova Aliança nos dá a


substância. Israel caminhou na sombra das coisas, e nós, em sua substância.

Êxodo 25.3 E esta é a oferta alçada que tomareis deles: ouro, prata, bronze.
Ouro = Símbolo de divindade.
Prata = Símbolo de redenção
Bronze = Símbolo de sofrimento

Tudo estava ligado a uma pessoa: Jesus, o filho de Deus.


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Ouro. Ele é divino.


Prata. Ele é redentor.
Bronze. Ele veio e sofreu (por nós).

Êxodo 25.4 estofo azul, púrpura, carmesim, linho fino, pêlos


de cabras.

Azul = o Filho de Deus. Descrito em João


Púrpura = o Rei. Descrito em Mateus.
Carmesin = o Salvador. Descrito em Lucas
Linho Fino = o Homem Perfeito. Descrito em Marcos
pêlos de cabras = o Profeta.

Êxodo 25.5 peles de carneiros tintas de vermelho, peles de texugos, madeira


de acácia,

Peles de carneiro tintas de vermelho = Aquele que derramou seu sangue e


morreu.

Peles de texugos = Ausência de beleza.


Isaías 53.2 Pois foi crescendo como renovo perante ele, e como raiz que sai
duma terra seca; não tinha formosura nem beleza; e quando olhávamos para
ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos.

Madeira de acácia = A carne incorruptível. (esta é a única madeira que não


apodrece)

Êxodo 25.6 azeite para a luz, especiarias para o óleo da unção e para o
incenso aromático,
A adoração.

Êxodo 25.7 pedras de ônix, e pedras de engaste para o éfode e para o peitoral.
Êxodo 25.8 E me farão um santuário, para que eu habite no meio deles.

Então, Deus ensinou a Moisés o caminho para chegar até Ele.

Tudo estava ligado a uma pessoa: JESUS, O FILHO DE DEUS.


Ouro. Ele é divino.
Prata. Ele é redentor.
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Bronze. Ele veio e sofreu (por nós).

Êxodo 25.4 estofo azul, púrpura, carmesim, linho fino, pêlos


de cabras.

Azul = o Filho de Deus. Descrito em João


Púrpura = o Rei. Descrito em Mateus.
Carmesin = o Salvador. Descrito em Lucas
Linho Fino = o Homem Perfeito. Descrito em Marcos
pêlos de cabras = o Profeta.

Êxodo 25.5 peles de carneiros tintas de vermelho, peles de golfinhos, madeira


de acácia,

Peles de carneiro tintas de vermelho = Aquele que derramou seu sangue e


morreu.

Peles de golfinhos = Ausência de beleza.


Isaías 53.2 Pois foi crescendo como renovo perante ele, e como raiz que sai
duma terra seca; não tinha formosura nem beleza; e quando olhávamos para
ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos.

Madeira de acácia = A carne incorruptível. (esta era a única madeira


encontrada nos desertos do Oriente que não apodrecia).

A entrada do Tabernáculo:
Este é o caminho para se chegar a Deus, à verdade.
A entrada era chamada "O caminho"
A porta, "A verdade"

A Arca construída por Noé


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Estrutura

Evidências

Em setembro de 1989 dois americanos que sobrevoavam de helicóptero


o Monte Ararate na Turquia, disseram ter avistado um barco de forma
retangular, a 4.400 metros da base da montanha, em um lugar normalmente
coberto por uma geleira.
Chuck Aaron, o piloto, disse que a área estava exposta naquele verão
por causa de temperaturas altas na região próxima da fronteira soviética. "Nós
estamos 100 por cento seguros de que esta é a arca", disse Aaron, de Orlando,
em uma entrevista por telefone.
Já houve várias reivindicações da descoberta da arca desde que a
Turquia decretou a proibição de escalar a montanha em 1982.
Muitos Cristãos acreditam que esta é realmente a arca que Noé
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construiu e que deve estar no Monte Ararate. A Bíblia diz no


livro de Gênesis (8.4), que quando acabou o grande dilúvio, a
arca veio descansar na montanha com a família de Noé e a
carga de animais.
E a arca repousou no sétimo mês, no dia dezessete do
mês, sobre os montes de Ararate
Os geólogos dizem que, embora haja evidência de uma inundação na
Mesopotâmia, não seria possível navegar a uma altitude tão grande quanto a
do Monte Ararate. Porém, deve-se levar em conta que a altitude é relativa ao
nível do mar, e, naquela época, toda a Terra estava inundada.
Aaron e seu sócio, Bob Garbe, fotografaram o objeto que acreditam ser
a arca, durante um vôo em 15 de setembro.
Garbe, farmacêutico em Colombus, Ohio, fez cinco vôos nos últimos
três anos à procura da arca a 4900 metros da montanha. Ele afirma que a
geleira da montanha derrete o suficiente para expor a arca a cada 20 ou 30
anos.
Aaron e Garbe pertencem às Expedições da Fundação Immanuel em
Orlando. Aaron alega que usaram doações de U$ 60.000 de seus próprios
fundos para financiar a expedição.

Chuck Aaron conclui seu depoimento dizendo que tomaram a iniciativa


de realizar esta busca devido a informações de um piloto americano, Ed Davis,
de Albuquerque, que alega ter visto o mesmo barco, aproximadamente no
mesmo local, durante um vôo em 1943, e que teve a felicidade de comprovar
sua existência nesta viagem.

Foto do que afirmam ser a arca de Noé, sob o gelo.

Monte Ararate na
Turquia
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Tabela de pesos, medidas e moedas

Pesos e moedas

Gera 1/20 siclo 0.57 gramas de prata

Siclo* Unidade básica 11.4 gramas de prata

Libra de prata 50 siclos 570 gramas de prata

Talento* Aprox. 34 quilos

Tetradracma 14 gramas de prata

Didracma 7 gramas de prata

Dracma 3.6 gramas de prata


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Dinheiro ou denário Salário do trabalhador por um dia


de

trabalho (quase 4 gramas de prata)

Celtil ou asse 1/16 de dinheiro

Siclo** 4 dracmas 14.4 gramas de prata

Libra de prata 100 dracmas 360 gramas de prata

Talento** 6000 dracmas 12.6 quilos de prata

Arrátel ou libra 327.5 gramas

* Citações do Antigo testamento, ** Citações do Novo


Testamento

Medidas de comprimento

Palmo menor Largura da mão 7.5 cm

Palmo* Do polegar ao mínimo 22.5 cm

Côvado* Do cotovelo à ponta dos dedos 45 cm

Cana Aprox. 3 metros


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Braça 1.85 metros

Estádio 185 metros

Milha** 1479 metros (8 estádios)

* No livro de Ezequiel o palmo tem 26 cm, e o côvado 52.5


cm

** Milha romana

Medidas de capacidade

Efa Unidade básica 37 litros

Iogue 1/12 do him ½ litro

Him 1/6 do bato 6.2 litros

Bato O mesmo que efa 37 litros

Coro 10 batos 370 litros

Alqueire 8.75 litros

Medida 13 litros

Barril 37 litros

Almude 40 litros

Medidas de tempo:
Hora: Contava-se o dia desde o nascer ao pôr do Sol, e era dividido em 12
horas, da mesma forma contava-se a noite.
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Variava com as estações do ano.

Um dia inteiro durava cerca de 23 horas e 23 minutos

Vigília: Cada quarta parte da noite. Sua duração também


variava com as estações do ano.

»MATEUS [1]

Tabela de pesos, medidas e moedas.

Pesos e moedas

Gera 1/20 siclo 0.57 gramas de prata

Siclo* Unidade básica 11.4 gramas de prata

Libra de prata 50 siclos 570 gramas de prata

Talento* Aprox. 34 quilos

Tetradracma 14 gramas de prata

Didracma 7 gramas de prata

Dracma 3.6 gramas de prata

Dinheiro ou denário Salário do trabalhador por um dia


de

trabalho (quase 4 gramas de prata)


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Celtil ou asse 1/16 de dinheiro

Siclo** 4 dracmas 14.4 gramas de prata

Libra de prata 100 dracmas 360 gramas de prata

Talento** 6000 dracmas 12.6 quilos de prata

Arrátel ou libra 327.5 gramas

* Citações do Antigo testamento, ** Citações do Novo


Testamento

Medidas de comprimento

Palmo menor Largura da mão 7.5 cm

Palmo* Do polegar ao mínimo 22.5 cm

Côvado* Do cotovelo à ponta dos dedos 45 cm

Cana Aprox. 3 metros

Braça 1.85 metros

Estádio 185 metros

Milha** 1479 metros (8 estádios)


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* No livro de Ezequiel o palmo tem 26 cm, e o côvado 52.5


cm

** Milha romana

Medidas de capacidade

Efa Unidade básica 37 litros

Iogue 1/12 do him ½ litro

Him 1/6 do bato 6.2 litros

Bato O mesmo que efa 37 litros

Coro 10 batos 370 litros

Alqueire 8.75 litros

Medida 13 litros

Barril 37 litros

Almude 40 litros

Medidas de tempo

Hora: Contava-se o dia desde o nascer ao pôr do Sol, e era dividido em 12


horas, da mesma forma contava-se a noite.

Variava com as estações do ano.

Um dia inteiro durava cerca de 23 horas e 23 minutos

Vigília: Cada quarta parte da noite. Sua duração também variava com as
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estações do ano.

PROFECIAS E SEUS CUMPRIMENTOS

PROFECIA

DANIEL [9]
24 Setenta semanas estão decretadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa
cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, e para
expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para
ungir o santíssimo.
25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar
Jerusalém até o ungido, o príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas
semanas; com praças e tranqueiras se reedificará, mas em tempos angustiosos.

CUMPRIMENTO

JOÃO [4]
25 Replicou-lhe a mulher: Eu sei que vem o Messias (que se chama o Cristo);
quando ele vier há de nos anunciar todas as coisas.
26 Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo.

PROFECIA

ISAÍAS [53]
7 Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca; como um cordeiro que é
levado ao matadouro, e como a ovelha que é muda perante os seus
tosquiadores, assim ele não abriu a boca.

CUMPRIMENTO

MATEUS [27]
12 Mas ao ser acusado pelos principais sacerdotes e pelos anciãos, nada
respondeu.
13 Perguntou-lhe então Pilatos: Não ouves quantas coisas testificam contra ti?
14 E Jesus não lhe respondeu a uma pergunta sequer; de modo que o
governador muito se admirava.
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PROFECIA
ISAÍAS [53]
9 E deram-lhe a sepultura com os ímpios, e com o rico na sua
morte, embora nunca tivesse cometido injustiça, nem
houvesse engano na sua boca.

CUMPRIMENTO

57 Ao cair da tarde, veio um homem rico de Arimatéia, chamado José, que


também era discípulo de Jesus.
58 Esse foi a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que lhe
fosse entregue.
59 E José, tomando o corpo, envolveu-o num pano limpo, de linho,
60 e depositou-o no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha; e, rodando
uma grande pedra para a porta do sepulcro, retirou-se.

PROFECIA
ISAÍAS [53]
9 E deram-lhe a sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte, embora
nunca tivesse cometido injustiça, nem houvesse engano na sua boca.
10 Todavia, foi da vontade do Senhor esmagá-lo, fazendo-o enfermar; quando
ele se puser como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade, prolongará os
seus dias, e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos.
11 Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu
conhecimento o meu servo justo justificará a muitos, e as iniqüidades deles
levará sobre si.
12 Pelo que lhe darei o seu quinhão com os grandes, e com os poderosos
repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma até a morte, e foi
contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e
pelos transgressores intercedeu.

CUMPRIMENTO

MATEUS [27]
38 Então foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à
esquerda.

PROFECIA
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ISAÍAS [62]
11 Eis que o Senhor proclamou até as extremidades da terra:
Dizei à filha de Sião: Eis que vem o teu Salvador; eis que com
ele vem o seu galardão, e a sua recompensa diante dele.

CUMPRIMENTO

MATEUS [21]
1 Quando se aproximaram de Jerusalém, e chegaram a Betfagé, ao Monte das
Oliveiras, enviou Jesus dois discípulos, dizendo-lhes:
2 Ide à aldeia que está defronte de vós, e logo encontrareis uma jumenta presa,
e um jumentinho com ela; desprendei-a, e trazei-mos.
3 E, se alguém vos disser alguma coisa, respondei: O Senhor precisa deles; e
logo os enviará.
4 Ora, isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta:
5 Dizei à filha de Sião: Eis que aí te vem o teu Rei, manso e montado em um
jumento, em um jumentinho, cria de animal de carga.
6 Indo, pois, os discípulos e fazendo como Jesus lhes ordenara,
7 trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram os seus mantos, e
Jesus montou.
8 E a maior parte da multidão estendeu os seus mantos pelo caminho; e outros
cortavam ramos de árvores, e os espalhavam pelo caminho.
9 E as multidões, tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam,
dizendo: Hosana ao Filho de Davi! bendito o que vem em nome do Senhor!
Hosana nas alturas!
10 Ao entrar ele em Jerusalém, agitou-se a cidade toda e perguntava: Quem é
este?
PROFECIA
ISAÍAS [7]
14 Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem
conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.

CUMPRIMENTO

MATEUS [1]
23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado
EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco.

PROFECIA
JEREMIAS [31]
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15 Assim diz o Senhor: Ouviu-se um clamor em Ramá,


lamentação e choro amargo. Raquel chora a seus filhos, e não
se deixa consolar a respeito deles, porque já não existem.

CUMPRIMENTO

MATEUS [2]
17 Cumpriu-se então o que fora dito pelo profeta Jeremias:
18 Em Ramá se ouviu uma voz, lamentação e grande pranto: Raquel chorando
os seus filhos, e não querendo ser consolada, porque eles já não existem.

PROFECIA
MIQUÉIAS [5]
2 Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de
Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são
desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.

CUMPRIMENTO

LUCAS [2]
4 Subiu também José, da Galiléia, da cidade de Nazaré, à cidade de Davi,
chamada Belém, porque era da casa e família de Davi,
5 a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
6 Enquanto estavam ali, chegou o tempo em que ela havia de dar à luz,
7 e teve a seu filho primogênito; envolveu-o em faixas e o deitou em uma
manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.

PROFECIA

OSÉIAS [11]
1 Quando Israel era menino, eu o amei, e do Egito chamei a meu filho.

CUMPRIMENTO

MATEUS [2]
15 e lá ficou até a morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito da
parte do Senhor pelo profeta: Do Egito chamei o meu Filho.

PROFECIA
SALMOS [16]
10 Pois não deixarás a minha alma no Seol, nem permitirás que o teu Santo
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veja corrupção.

CUMPRIMENTO

MATEUS [28]
6 Não está aqui, porque ressurgiu, como ele disse. Vinde, vede
o lugar onde jazia;

PROFECIA
SALMOS [16]
9 Porquanto está alegre o meu coração e se regozija a minha alma; também a
minha carne habitará em segurança.

CUMPRIMENTO

MATEUS [27]
57 Ao cair da tarde, veio um homem rico de Arimatéia, chamado José, que
também era discípulo de Jesus.
58 Esse foi a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que lhe
fosse entregue.
59 E José, tomando o corpo, envolveu-o num pano limpo, de linho,
60 e depositou-o no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha; e, rodando
uma grande pedra para a porta do sepulcro, retirou-se.

PROFECIA
SALMOS [22]
16 Pois cães me rodeiam; um ajuntamento de malfeitores me cerca;
transpassaram-me as mãos e os pés.

CUMPRIMENTO

JOÃO [20]
27 Depois disse a Tomé: Chega aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; chega a
tua mão, e mete-a no meu lado; e não mais sejas incrédulo, mas crente.

PROFECIA

SALMOS [22]
18 Repartem entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançam sortes.

CUMPRIMENTO
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JOÃO [19]
24 Pelo que disseram uns aos outros: Não a rasguemos, mas
lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será (para que se
cumprisse a escritura que diz: Repartiram entre si as minhas
vestes, e lançaram sortes). E, de fato, os soldados assim
fizeram.

PROFECIA

SALMOS [34]
20 Ele lhe preserva todos os ossos; nem sequer um deles se quebra.
21 A malícia matará o ímpio, e os que odeiam o justo serão condenados.

CUMPRIMENTO

JOÃO [19]
36 Porque isto aconteceu para que se cumprisse a escritura: Nenhum dos seus
ossos será quebrado.

PROFECIA

SALMOS [38]
13 Mas eu, como um surdo, não ouço; e sou qual um mudo que não abre a
boca.

CUMPRIMENTO

MATEUS [26]
63 Jesus, porém, guardava silêncio. E o sumo sacerdote disse-lhe: Conjuro-te
pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho do Deus.

PROFECIA

SALMOS [41]
9 Até o meu próprio amigo íntimo em quem eu tanto confiava, e que comia do
meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar.

CUMPRIMENTO

MARCOS [14]
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10 Então Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os


principais sacerdotes para lhes entregar Jesus.
11 Ouvindo-o eles, alegraram-se, e prometeram dar-lhe
dinheiro. E buscava como o entregaria em ocasião oportuna.
12 Ora, no primeiro dia dos pães ázimos, quando imolavam a
páscoa, disseram-lhe seus discípulos: Aonde queres que
vamos fazer os preparativos para comeres a páscoa?
13 Enviou, pois, dois dos seus discípulos, e disse-lhes: Ide à cidade, e vos
sairá ao encontro um homem levando um cântaro de água; seguí-o;
14 e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: O Mestre manda perguntar: Onde
está o meu aposento em que hei de comer a páscoa com os meus discípulos?
15 E ele vos mostrará um grande cenáculo mobiliado e pronto; aí fazei-nos os
preparativos.
16 Partindo, pois, os discípulos, foram à cidade, onde acharam tudo como ele
lhes dissera, e prepararam a páscoa.
17 Ao anoitecer chegou ele com os doze.
18 E, quando estavam reclinados à mesa e comiam, disse Jesus: Em verdade
vos digo que um de vós, que comigo come, há de trair-me.
19 Ao que eles começaram a entristecer-se e a perguntar-lhe um após outro:
Porventura sou eu?
20 Respondeu-lhes: É um dos doze, que mete comigo a mão no prato.
21 Pois o Filho do homem vai, conforme está escrito a seu respeito; mas ai
daquele por quem o Filho do homem é traído! bom seria para esse homem se
não houvera nascido.

PROFECIA

SALMOS [68]
18 Tu subiste ao alto, levando os teus cativos; recebeste dons dentre os
homens, e até dentre os rebeldes, para que o Senhor Deus habitasse entre eles.

CUMPRIMENTO

LUCAS [24]
50 Então os levou fora, até Betânia; e levantando as mãos, os abençoou.
51 E aconteceu que, enquanto os abençoava, apartou-se deles; e foi elevado ao
céu.
52 E, depois de o adorarem, voltaram com grande júbilo para Jerusalém;
53 e estavam continuamente no templo, bendizendo a Deus.

PROFECIA
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SALMOS [69]
21 Deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram
a beber vinagre.

CUMPRIMENTO

MATEUS [27]
34 deram-lhe a beber vinho misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis
beber.
35 Então, depois de o crucificarem, repartiram as vestes dele, lançando sortes,
[para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as
minhas vestes, e sobre a minha túnica deitaram sortes.]
36 E, sentados, ali o guardavam.
37 Puseram-lhe por cima da cabeça a sua acusação escrita: ESTE É JESUS, O
REI DOS JUDEUS.
38 Então foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à
esquerda.
39 E os que iam passando blasfemavam dele, meneando a cabeça
40 e dizendo: Tu, que destróis o santuário e em três dias o reedificas, salva-te
a ti mesmo; se és Filho de Deus, desce da cruz.
41 De igual modo também os principais sacerdotes, com os escribas e anciãos,
escarnecendo, diziam:
42 A outros salvou; a si mesmo não pode salvar. Rei de Israel é ele; desça
agora da cruz, e creremos nele;
43 confiou em Deus, livre-o ele agora, se lhe quer bem; porque disse: Sou
Filho de Deus.
44 O mesmo lhe lançaram em rosto também os salteadores que com ele foram
crucificados.
45 E, desde a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra, até a hora nona.
46 Cerca da hora nona, bradou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá
sabactani; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
47 Alguns dos que ali estavam, ouvindo isso, diziam: Ele chama por Elias.
48 E logo correu um deles, tomou uma esponja, ensopou-a em vinagre e,
pondo-a numa cana, dava-lhe de beber.

PROFECIA

SALMOS [69]
9 Pois o zelo da tua casa me devorou, e as afrontas dos que te afrontam caíram
sobre mim.
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CUMPRIMENTO

JOÃO [2]
17 Lembraram-se então os seus discípulos de que está escrito:
O zelo da tua casa me devorará.

PROFECIA

ZACARIAS [11]
12 E eu lhes disse: Se parece bem aos vossos olhos, dai-me o que me é
devido; e, se não, deixai-o. Pesaram, pois, por meu salário, trinta moedas de
prata.
13 Ora o Senhor disse-me: Arroja isso ao oleiro, esse belo preço em que fui
avaliado por eles. E tomei as trinta moedas de prata, e as arrojei ao oleiro na
casa do Senhor.

CUMPRIMENTO

MATEUS [26]
15 e disse: Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E eles lhe pesaram trinta
moedas de prata.

PROFECIA

ZACARIAS [12]
10 Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o
espírito de graça e de súplicas; e olharão para aquele a quem traspassaram, e o
prantearão como quem pranteia por seu filho único; e chorarão amargamente
por ele, como se chora pelo primogênito.

CUMPRIMENTO

JOÃO [20]
27 Depois disse a Tomé: Chega aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; chega a
tua mão, e mete-a no meu lado; e não mais sejas incrédulo, mas crente.

PROFECIA

ZACARIAS [9]
9 Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que vem a
ti o teu rei; ele é justo e traz a salvação; ele é humilde e vem montado sobre
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um jumento, sobre um jumentinho, filho de jumenta.

CUMPRIMENTO

MATEUS [21]
1 Quando se aproximaram de Jerusalém, e chegaram a
Betfagé, ao Monte das Oliveiras, enviou Jesus dois discípulos, dizendo-lhes:
2 Ide à aldeia que está defronte de vós, e logo encontrareis uma jumenta presa,
e um jumentinho com ela; desprendei-a, e trazei-mos.
3 E, se alguém vos disser alguma coisa, respondei: O Senhor precisa deles; e
logo os enviará.
4 Ora, isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta:
5 Dizei à filha de Sião: Eis que aí te vem o teu Rei, manso e montado em um
jumento, em um jumentinho, cria de animal de carga.
6 Indo, pois, os discípulos e fazendo como Jesus lhes ordenara,
7 trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram os seus mantos, e
Jesus montou.
8 E a maior parte da multidão estendeu os seus mantos pelo caminho; e outros
cortavam ramos de árvores, e os espalhavam pelo caminho.
9 E as multidões, tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam,
dizendo: Hosana ao Filho de Davi! bendito o que vem em nome do Senhor!
Hosana nas alturas!
10 Ao entrar ele em Jerusalém, agitou-se a cidade toda e perguntava: Quem é
este?

Tabela de Dinheiro Pesos e Medidas

PESOS

Siclo (Unidade básica )


Gn 24:22
Equivale atual 11,424 g

Gera (1/20 de um siclo)


Êx. 30:13
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Equivale atual 571 g

Beca (meio siclo)


Êx. 38:26
Equivale atual 5,712 g

Mina (50 siclos)


Ed. 2:69
Equivale atual 571,2 g

Talento (3000 siclos)


Ed. 2:69
Equivale atual 34,272 Kg
Talento em Apocalipse 15:21 equivale a 40 Kg

DINHEIRO

Lepto (1/128 de um denário)


Moeda de cobre ou de bronze
Mt.12:42

Quadrante (1/64 de um denário)


Moeda romana de cobre
Mc. 12.42

Asse (1/16 de um denário)


Moeda romana de cobre
Mt 10:29 - Centil

Drácma (Unidade básica)


Moeda grega de prata
Equivale a um denário
Lc. 15:8

Denário (Unidade Básica)


Moéda romana de prata
Equivale a um Drácma
Mt. 20:2
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Didrácma
Moeda grega de prata
Equivale a 2 drácmas
Mt. 17:24

Tetradrácma
Moeda grega de prata
Equivale a 4 drácmas
Mt. 26:15

Estáter
Moeda grega de prata
Equivale a 4 drácmas
Mt. 17:27

Mina
Moeda grega de ouro
Equivale a 100 denários
Lc. 9:13

Talento
Moeda de prata ou ouro
Equivale a 6.000 denários
Mt. 15:25

CAPACIDADE

Cabo (1/18 do Efa)


Equivalente atual 1 litro
II Rs. 6:25

Gômer (1/10 do efa)


Equivalente atual 1,76 litros
Êx. 16:16

Alqueire (1/3 do efa)


Equivalente atual 5,87 litros
II Rs. 7:1

Efa (Unidade básica)


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Equivalente atual 17,62 litros


Lv. 19:36

Leteque (5 efas)
Equivalente atual 88,1 litros
Os. 3:2

Coro (10 efas)


Equivalente atual 176,2 litros
Ed. 7:22 ou ômer Ez. 45.11

COMPRIMENTO

Dedo
Equivalente atual 1,8 cm
Jr. 22:21

Quatro Dedos
Equivalente atual 7,4 cm
Êx. 37:12

Palmo
Equivalente atual 22,2 cm
Êx. 28:16

Côvado (Quatro palmos)


Equivalente atual 44,4 cm
Gn. 6:15

Braça (Quatro côvados)


Equivalente atual 1,8 cm
At. 27:28

DISTÂNCIA

Jornada de um sábado - At 1:12 - 888m


Jornada de um dia - Gn 31:23 - 30 a 40 Km
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“Esta parte do livro foi extraída da


fonte: apologética ICP ”.

VOCE SABE O QUE É ANIMISMO?

É a crença antiquíssima, entre alguns povos primitivos, de que há uma


“alma” individual em todas as coisas existentes. Por tratar-se de uma
convicção popular, não possui livros sagrados, dogmas ou quaisquer outras
linhas demarcatórias. Pode apresentar-se de forma infinitamente variável, o
que torna impossível fornecer uma definição totalmente satisfatória, por estar
baseada nas tradições de certos grupos. Podemos falar apenas em termos
gerais.

Ou seja, não é possível projetar um histórico do animismo, visto estar


ligado às sociedades primitivas e pode ser encontrado em todos os cantos da
terra.

Suas práticas estão ligadas a um forte ritualismo, ao uso fetichista de


palavras e objetos mágicos, a certos tipos de cerimônias e ao medo de todas as
coisas.

E foi a partir disso tudo que se desenvolveu um sacerdócio fixo, que atribuía a
si próprios poderes especiais para contactar os espíritos (xamãs, pajés, etc.).

Toda a vida da comunidade era organizada em torno desses elementos.


Alguns acreditavam em uma possível reencarnação; outros em um vaguear
dos espíritos; e outros ainda que os espíritos dos mortos permaneçam algum
tempo e, depois, desaparecem.

A crença primitiva dos anglo-saxônicos em fadas, elfos, duendes,


gnomos, etc, é uma espécie de animismo, pois os denominavam elementais,
como sendo espíritos existentes nas coisas da natureza.

As crenças da África não muçulmana estão ligadas, em sua maioria, a


este estágio animista, e também os nativos da América, incluindo os esquimós.
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FONTE: APOLOGETICA ICP

VOCE SABE O QUE É BUDISMO?


É um a das maiores e mais antigas religiões não cristãs do mundo.

Foi fundada pelo príncipe hindu, Sidarta Gautam a, o Buda, que viveu
na região conhecida hoje com o Nepal, entre os anos 563 e 483 a.C.
aproximadamente.

O budismo trouxe consigo muita herança hindu, como, por exemplo, a


meditação, a reencarnação e o carma.

Todavia, o objetivo (busca) de Buda era escapar do interminável ciclo de


renascimento e morte ensinado no hinduísmo e atingir o nirvana: um estado de
completa quietude.

Por negar o sistema de castas, o budismo não foi aceito na índia, mas migrou
para a China e o Japão, dominando boa parte do cenário do Extremo Oriente.

Na verdade, o budismo não foi fundado com a religião, mas com o um


sistema filosófico. Não possui qualquer tipo de crença em Deus, tal com o
ensinam as Escrituras Sagradas, em bora Buda, com o tempo, tenha-se tornado
objeto de adoração, um deus. Mesmo assim, podem os classificar o budismo
com o ateu.

O budismo, com o as demais religiões orientais, é um sistema de auto


salvação.

Ou seja, pela eliminação do desejo, o homem extermina a dor e realiza


seu próprio aperfeiçoamento, até atingir o nirvana, um estado de “união com o
todo”, por meio do qual o homem perde sua existência individual.

Essa religião dividiu-se em várias escolas, sendo as principais:


hynaiana, mahayana, vajrayana, budism o tibetano e zen-budismo.
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Seus adeptos apresentaram imenso ardor missionário,


responsável pela grande expansão dessa religião, em bora o
próprio Sidarta não tenha proferido qualquer ordem neste
sentido.

De simples filosofia, o budismo acabou se tornando um


a religião altamente ritualística, com monges, mosteiros, livros sagrados (de
acordo com a escola professada), ritos sagrados e templos, ajustando-se
conforme a cultura onde lançou suas raízes.

No Brasil, a escola m ais difundida é o ramo Soka Gakhai, que se


originou da escola de Nichiren Shoshu, grande m estre budista japonês. Essa
escola enfatiza, com comitantemente, as reformas social e individual.

FONTE: APOLOGETICA ICP

VOCE SABE O QUE É INDUÍSMO?


O hinduísmo é a religião peculiar dos povos da índia, embora,
atualmente, esteja mais espalhado, por motivos de migração, no Ocidente,
onde muitas de suas crenças criaram raízes.

Os hindus chamam sua religião de Sanatana dharma que, em sânscrito,


sua língua sagrada (de origem indo-européia), significa “Ordem permanente”.

A origem e o desenvolvimento do hinduísmo vêm dos seus quatro livros


sagrados chamados.

Vedase está ligado à invasão dos povos arianos, entre os séculos 13 e 9


a.C.

É uma religião declaradamente politeísta e idólatra, com uma


quantidade inumerável de práticas e crenças.

Podemos distinguir dois principais ramos no hinduísmo: um filosófico,


praticado pelas castas mais altas, e um mais idólatra e primitivo, praticado
pelas castas mais baixas.
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Outra marca registrada do hinduísmo é a crença na


reencarnação e no carma. Estas duas convicções exercem total
controle sobre a sociedade da Índia.

As diferenças sociais são explicadas por meio destas


doutrinas, o que faz que os cidadãos sintam-se sempre
extremamente resignados com sua situação.

A tentativa do governo de acabar com o sistema de castas não teve


êxito.

Diante da visão doutrinária dessa religião, a salvação está inteiramente


ligada ao esforço próprio do indivíduo.

Cada pessoa deve salvar-se a si mesma pela autopurificação em


sucessivas reencarnações, pela meditação (ioga) e pelos sofrimentos, naturais
ou impostos, que, segundo acreditam, levam o homem a expiar seus próprios
pecados.

Seu conceito filosófico sobre Deus é o panteísmo, o u seja, Deus é tudo


e tudo é Deus.

Devido a este conceito de realidade, é difícil para os hindus entenderem


um Deus absoluto e transcendente, isto é, à parte da Criação, como o Deus do
cristianismo.

Mesmo assim, possui um a tríade, com posta pelas principais divindades


de seu panteão: Brahm a, Vishnu e Siva.

De certo modo, a cultura hindu , algum as vezes, reinterpretou Jesus,


colocando-o com o um “avatar”, alguém adiantado com o Buda ou Gandi, que
retornou a este mundo mais atrasado para ajudar os homens a se elevarem.

FONTE: APOLOGETICA ICP


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VOCE SABE O QUE É JAINISMO


Trata-se de um a das grandes dissidências do
hinduísmo, talvez a maior. A ela pertenceu Mahatm a Ghandi.

O jainismo foi fundado entre os anos 599 e 537 a.C .,


pelo indiano Nataputa Verdamana, chamado, posteriormente, de Verdamana
Mahavira, cujo significado é “o grande herói”.

Tal como o budismo e o hinduísmo, o jainismo também encontra a


origem de sua nomenclatura no sânscrito, derivando do termo jaina, que pode
ser traduzido por “vitorioso”.

Possui inúmeras crenças com uns com os demais hindus, em bora tenha,
também, convicções e práticas distintas. Um dos seus principais princípios é o
ahinsa, que é contra qualquer tipo de violência, em quaisquer circunstâncias, e
no seu m ais amplo significado.

Usam lenços sobre a boca para não engolir mosquitos e outros insetos,
para que estes não reencarnem .

Outro princípio é a anekantwad, um conceito relativista da verdade, por


meio do qual existem muitas verdades (e não apenas um a), e cada um a delas
se baseia em um ponto de vista.

Há, ainda, o princípio da aparigraha, que implica em renunciar toda e


qualquer possessão material.

O jainismo possui seus próprios livros sagrados, escritos em um idioma


chamado Ardha magadhi e rejeita os Vedas, livros sagrados do hinduísmo.

Segundo a tradição, seus livros sagrados teriam sido extraviados por


volta do século 3o d.C., sendo reescritos depois, em 454 d.C .
Aproximadamente.

Aliás, o jainismo não rejeita apenas os Vedas, mas também o panteão e


a maioria das cerimônias hindus, além de desconsiderar o sacerdócio brâmane.

Todavia, aceita a reencarnação, o carma, o ascetismo e o


vegetarianismo.
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Não apresenta nenhum conceito sobre Deus, mas aceita


o fato de alguns possuírem um alto grau de aperfeiçoam entoe,
por conta disso, se tornarem, de algum modo, “divinizados”.
Essa divinização inclui um a quase onisciência.

Por isso, os que alcançam este alto padrão no jainismo


tornam –se exemplos para as futuras gerações e chegam até mesmo a ter
templos em sua homenagem .

Mahavira acabou se tornando um Deus e é adorado, com grande fervor,


pelos jainistas.

FONTE: APOLOGETICA ICP

VOCE SABE O QUE É CONFUCIONISMO?

O confucionismo é um a religião de humanismo otimista, grande


representatividade e imensa expressão social na filosofia política da China.

Seu fundador, Confiicio (551-479 a.C.), grafia latina do nome Koung Fou
Tseu, o u m estre Kung, lançou esta norma religiosa p o r volta do século 5o
a.C.

Com o outras religiões do Extremo Oriente, o confucionismo também


nasceu com o um a filosofia.

Na verdade, o propósito de Confúcio não era, primeiramente, o céu ou a


vida futura, mas a criação de um Estado onde governantes e cidadãos
pudessem se entender. Ele nasceu em um a época de muitas guerras feudais na
China e sua intenção era superar tal estado de coisas.

Com referência a Deus, o confucionismo o utilizava três conceitos:


Shang-Ti (ou governador do mundo ), que tinha um a conotação pessoal; Tien
(ou o céu), que era m ais ligado às forças morais impessoais; e Ming, que
ligava a ética ao Ser supremo.
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Seus quatro livros sagrados são:

• Ta Hsio (Grande aprendizado), ensinamentos sobre a


virtude.
• Chung Yung (Doutrina do meio), ensinamentos sobre a
moderação perfeita
• LunYu (Anacletos), coleção das máximas de Confúcio, seus princípios
éticos.
• Meng-Tze (Mêncio), obra do grande expositor de Confúcio.

Em verdade, o que vai ocorrer é um sincretismo religioso que, por meio


das noções para um a vida correta deixadas por Confúcio mescladas às
tradições chinesas de culto aos antepassados, ganha formato de religião.
Embora Confúcio ensinasse reverência pelos antepassados e destacada
piedade filial, o tempo tratou de tornar esses dois pontos em doutrinas centrais
de seu culto.

Confúcio concebeu a natureza humana com o sendo boa em sua


essência, ensino que se tornou um dos principais conceitos em seu
desenvolvimento posterior. Não havia, para Confúcio, a noção do homem com
o um ser corrompido e decaído. Daí o otimismo do confucionismo.

A partir do século 3o, Confúcio começou a receber sacrifícios oficiais


na China e, no século 6o, já existiam templos construídos em sua homenagem
em todas as principais cidades. Levando Jesus.

FONTE: APOLOGETICA ICP

VOCE SABE O QUE É TAOÍSMO


O taoísmo foi de certa forma, um a reação ao confucionismo e
predominou principalmente no Sul da China.

Mas, devido ao contexto cultural, as duas religiões apresentam diversas


semelhanças.

Ou seja, o taoísmo também é um sistema filosófico fortemente


influenciado pela religião popular.
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A origem desta religião está relacionada ao sábio Lao-


tsé (grande mestre), contem porâneo de Confúcio.

É difícil dizer o que é lenda e o que é história na vida de


Lao-tsé.

A data mais provável do seu nascimento é 604 a.C. Sua d o u trina foi
sintetizada em um pequeno livro de aproximadamente 5.500 palavras,
chamado Tao te chitig, que significa: O caminho e seu poder.

U m dos discípulos de Lao-tsé, o mestre Tchuang-tseu, escreveu 33


livros (número aproximado) sobre a filosofia de Lao-tsé. Resultado: 1.120
volumes, os quais formam o cânon taoísta.

O Tao te chingtrz considerado fonte da sabedoria e solução para todos


os problemas da vida.

Ensinava, entre outras coisas, que os homens deveriam viver um a vida


simples, sem reconhecimento ou poder.

Com paixão, moderação e humilhação são as três bases éticas do


taoísmo. Todavia, seu principal conceito é o Tao, algo difícil de explicar, mas
que define todas as coisas. Em bora rejeitasse a ideia de um Deus criador, o
Tao era algo indefinido que existia antes de todas as coisas. Depois desse
conceito, o mais importante era o Yin e Yang, o positivo e o negativo, as
forças que, segundo o taoísmo, equilibram todas as coisas.

É o conceito que está por trás das artes marciais, da acupuntura, do Tai
Chi Cuan, do Feng Shui e da ioga.

Com a herança religiosa, o taoísmo popular transformou-se em um a


religião de magia, exorcismos e culto aos antepassados. É extremamente
politeísta, idólatra e esotérica, praticante da necromancia.

Há, ainda, o ramo filosófico que se apega às tradições verdadeiramente


taoístas.

Estamos falando de um ramo ateísta que não aceita nenhum Deus


pessoal.
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A partir do imperador Han (século 7o d.C .), Lao-tsé


passou a ser adorado. Por isso, agora, o taoísmo possui
sacerdócio, templos, sacrifícios e iniciações para os discípulos,
além de crer na vinda de um a era de paz e harmonia que
transformará o presente era.

FONTE: APOLOGETICA ICP

GOTINHAS TEOLÓGICAS. VOCE SABE O QUE É


XINTOÍSMO?
É a religião mais antiga do Japão. Originalmente, não tinha nome, nem
doutrinas, nem dogmas.

Era apenas um conjunto de ritos e mitos que explicava a origem do


mundo, do Japão e da família imperial.

Os protagonistas desses mitos eram os kamis que, segundo é ensinado


nesta religião, eram deuses ou energias divinas que habitam todas as coisas e
sucedem-se por gerações, desde a criação do mundo.

Por esse motivo, assemelha-se ao animismo.

Seu nome vem de Xintó, que significa: “Caminho dos deuses”.

Como se pode perceber, o xintoísmo é um sistema religioso politeísta


extremamente arraigado na cultura japonesa.

Dispõe de diversas festividades, períodos em que são oferecidos


sacrifícios, alimentos e flores aos deuses (kamis).

Essas cerimônias, realizadas em templos construídos para esse objetivo,


são mediadas por um sacerdócio estabelecido para efetuar rituais de
purificação.

Segundo a tradição, estes templos precisam ser reconstruídos a cada


vinte anos.
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Também é bastante com um a realização de procissões,


quando estátuas de alguns deuses são levadas pelas ruas.

Trata-se de uma religião praticada de forma doméstica e


variada.

Não importa se em um jardim, em um templo, em uma gruta ou até


mesmo em sua própria casa, as pessoas erguem santuários para as divindades.

As crenças, orações e rituais xintoístas foram transmitidos oralmente e


copilados em três volumes denominados:
• Kojiki, concluído em 712 d.C.
• Nihongi, concluído em 720 d.C.
• Yengishiki, concluído no século 10.

Atualmente, mais de 100 milhões de japoneses têm contato com alguma


das treze principais seitas xintoístas.

Existem mais de 185 mil sacerdotes e cerca de 80 mil santuários.

FONTE: APOLOGETICA ICP

GOTINHAS TEOLÓGICAS. VOCE SABE O QUE É


ZOROASTRISMO?
É, na verdade, um antigo sistema religioso-filosófico, que pode ser
definido com o um a concepção dualista do mundo.

O Universo seria um a eterna luta entre o bem e o m al que abrange


todos os elementos que o com põe.

Esta é sua ideia central.

Os pressupostos do sistema foram estabelecidos por Zoroastro, ou


Zaratustra. Nascido na Pérsia, no século 6°a.C., parece ter sido o reformador
domasdeísmo, ou mazdeísmo, antiga religião da Média. Sua doutrina foi
transmitida oralmente e recolhida nos gathas, os cânticos do Avesta, conjunto
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de livros sagrados da religião. As reformas de Zoroastro não


podem ser entendidas fora de seu contexto social.

O zoroastrismo defendia a fé em um deus único,


chamado Ahura Mazda (“Senhor sábio”), a quem se credita o
papel de criador e guia absoluto do Universo. Dessa divindade
suprema emanariam seis espíritos.

Juntos, A hura Mazda e esses entes travam um a luta permanente contra


o princípio do mal, Angra M ainyu (ou Ahriman).

A partir desta concepção, o zoroastrism o formulou uma série de


exortações destinadas a dirigir a conduta dos homens e reprimir os maus
impulsos.

Com batendo diariamente Ahriman e sua corte, um a pessoa podia


torna-se merecedora das recompensas divinas.

Foi dura te o reinado de Dario I que o Avesta, ou Zend-Avesta, foi


redigido.

É nesse livro sagrado (na parte denominada gathas, hinos metrificados


em língua arcaica) que se encontra asistematização tardia dessa religião, que
teria sido feita pelo próprio Zoroastro.

Entretanto, por meio dos sucessores de Dario, o zoroastrism o


transformou seu caráter, convertendo-se em mazdeísmo (ou m asdeísmo),
impregnado de crenças populares e dos mais complexos pontos de vista
escatológicos e ritualísticos.

Restam poucos vestígios dessa religião entre certos grupos étnicos do


Oriente Médio, mas a influência do zoroastrismo sem preexistiu na região,
com o neomaniqueísmos, por exemplo, heresia que perdurou até o século 5o,
aproximadamente, da era cristã.

FONTE: APOLOGETICA ICP


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GOTINHAS TEOLÓGICAS. VOCE SABE O


QUE É JUDAÍSMO?

Podem os atribuir a origem do judaísmo a Moisés, por


volta do século 15 a.C., em bora muitas modificações tenham
ocorrido desde sua forma original até nossos dias.

O judaísmo é a prática da lei mosaica, conforme contida nos cinco


primeiros livros do Antigo Testamento— chamados de Pentateuco.

Som ado a estes, estão os livros dos profetas e os chamados escritos.

Tais livros sagrados têm determinada sua fé milenar.

A palavra judaísmo deriva da tribo de Judá, descendentes do filho de


Jacó, com o mesmo nome da tribo.

Depois do cativeiro babilónico (605-535 a.C.), os descendentes de


Abraão passaram a ser denominados judeus, pelo fato de a maioria deles ser
da tribo de Judá.

Sua religião ficou conhecida com o judaísmo.

O judaísmo aceita todos os 39 livros do Antigo Testamento com os


sagrados, mas rejeita completam ente a mensagem do Novo Testamento.

Isto porque, em bora com ungue com o cristianismo a respeito da fé no


Messias, não reconhece na pessoa de Jesus de Nazaré este Messias.

Definitivamente monoteísta em sua crença e prática, o judaísmo crê em


um Deus Todo-Poderoso, invisível, transcendente e pessoal.

Não aceita, todavia, a doutrina da Trindade divina.

Em diversos pontos, seu credo é igual ao do cristianismo.

Crê em anjos, demônios, na providência, na ressurreição dos mortos, no


juízo final, etc.
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Pelo fato de possuir um a história m arcada pela


instabilidade política e pela dispersão, o judaísmo sofreu
transformações contínuas na maioria de seus rituais e
práticas, pois se viu, muitas vezes, impedido de praticar sua fé.

Apesar de guardarem um a unidade maior do que as


outras religiões
que se faccionaram , os judeus também se dividiram em vários segmentos:
ortodoxos, liberais, cabala, etc.

O judaísmo, com raras exceções, ainda é a religião exclusiva de uma


etnia: os judeus, descendentes físicos de Abraão.

FONTE: APOLOGETICA ICP

VOCE SABE O QUE É ISLAMÍSMO


A palavra islamismo vem de islão, termo árabe que significa
“submissão”. Sua data inicial é apontada com o sendo a hégira (“fuga”),
referente à fuga de Maomé de Meca para Medina, em 632 a.C. Maomé é
apontado com o o último profeta, vindo de um a cadeia que começou com
Adão e chegou até essa data.

Maomé era um mercador da Arábia que alegou ter tido visões do anjo
Gabriel, que lhe teria ditado o conteúdo de seu livro sagrado: o Corão (ou
Alcorão).

Sua mensagem resumida seria: “Não há outro Deus a não ser Alá, e
Maomé é o seu profeta”. Por suas pregações e atividades guerreiras, Maomé
conseguiu unir as dispersas tribos árabes em um único povo e em uma
só religião.

Bases da religião islâmica:

• Shahada, declaração de fé que se pronuncia da seguinte forma: “Não


há outro deus além de Allah e Muham madé o seu profeta [ou mensageiro]”.
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• Salat, orações pronunciadas, em árabe, cinco vezes ao


dia. (O correm ao amanhecer, ao meio-dia, no meio da tarde,
ao anoitecer e à noite. Devem ser realizadas, preferivelmente,
na mesquita ou em grupo.) • Zakat, (“purificação” ou
“crescimento”). A responsabilidade do cum primento desta
determinação básica cabe apenas ao fiel, que faz o cálculo do rendimento de
seu capital anual e daí extrai 2,5% , que serão em pregados no patrocínio de
obras sociais e auxílio aos mulçumanos menos favorecidos (Existe, ainda,
osadaca, outra contribuição voluntária que deve ser feita em segredo, com o
caridade espontânea).

• Sawn, ou jejum , que deve ser feito no mês de Ram adan, considerado
sagrado (Os mulçumanos jejuam durante 30 dias, desde o amanhecer até o
pôr-do-sol, período em quese abstêm de com ida, bebida e relações sexuais).

• Hajj, ou peregrinação à cidade sagrada de Meca, ao santuário


denominado Kaaba. (Deve ser feita pelo menos um a vez na vida e ser em
preendida por todos os fiéis que possuem condições físicas e financeiras para
tal).
No islamismo, Jesus (Issa), em bora seja tido em alta conta, foi apenas mais
um dos profetas.
Chamá-lo de Filho de Deus é considerado blasfêmia de alto grau, um a vez
que seria com para rum ser humano ao próprio Deus.

O islamismo extraiu a maioria de sua doutrina do judaísmo e do


cristianismo: acredita em anjos e demônios, no juízo final, no inferno e no céu,
em bora tenha definições diferentes.

FONTE: APOLOGETICA ICP

GOTINHAS TEOLÓGICAS. VOCE SABE O QUE É


Sikhismo
A religião Sikh teve sua origem na Índia, no início do século 16, com
Nanaque, que nasceu em Talwandi, aldeia situada no Sudoeste da capital,
Punjabe, em 1469 d.C.
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Depois de passar um tempo orando em editando na


floresta, retornou com o um profeta visionário. Sua religião é
um sincretismo entre o monoteísmo islâmico e o misticismo
hinu , e pode ser classificada com o uma ramificação deste
último.

Mais tarde, u m de seus discípulos chegou a ensinar a igualdade de


Nanaque com Deus.

Livro sagrado: Granth Sahib, ou “Livro do Senhor”, com pilado por um


dos seguidores de Angade, também chamado de Arjan.

O Granth Sahib é um a coletânea de poemas, com quase 30.000 versos.


Exalta o nome divino e prescreve regras para a prática da religião Sikh.
Deus, geralmente, é denominado como Sa t Nam , cujo significado é “nome
verdadeiro”. Mas não existe ênfase sobre a personalidade divina, e Deus pode
ser identificado filosoficamente com a verdade e/ou a realidade.

A salvação para essa religião segue um caminho bem semelhante ao do


hinduísmo. Crêno carma e na reencarnação e no aperfeiçoamento por meio da
“obtenção de Deus” e da “absorção em Deus”.

Todavia, rejeitam os escritos sagrados hinduístas, bem como o seu


politeísmo e sua prática vegetariana.

Embora tenha, sem dúvida, absorvido a maioria das crenças islâmicas, o


sikhismo não acredita em um juízo vindouro para toda a humanidade.

FONTE: APOLOGETICA ICP

GOTINHAS TEOLÓGICAS. VOCE SABE O QUE É


CATOLICISMO?
A Igreja Católica Apostólica Romana não é um a seita no sentido
restrito do termo, mas um dos segmentos do cristianismo que incorporou em
sua doutrina e prática um a série de elementos contrários aos ensinos das
Escrituras.
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Esses elem entos foram sendo acrescentados ao longo


de vários séculos por diferentes personagens e sancionados
pelos líderes da Igreja.

Embora o credo mais resumido do catolicismo seja


ortodoxo, aceita, porém, a tradição da Igreja com o tendo a
mesma autoridade da Bíblia.

Dessa forma, os desvios acrescentados ao longo do tempo passaram a


ser dogmatizados sem o apoio da Palavra de Deus.

Entre os principais erros do catolicismo, encontram-se: o dogma da


imaculada conceição (que afirma que a mãe de Jesus foi concebida sem
pecado), a infalibilidade papal e o próprio papado com o instituição cristã, o
culto a Maria e aos santos (culto este que, no catolicismo popular, assume um
caráter fetichista e politeísta), o purgatório (um ensinamento não-bíblico da
doutrina pós-morte) e a missa (um a repetição incruenta do sacrifício de C
risto).

A salvação, no catolicismo romano, tornou-se um a obra meritória,


alcançada pelas penitências e aplicação dos sacramentos. Batismo, crisma,
confissão e extrema-unção funcionam com o cerimônias que comunicam
perdão dos pecados. A participação nos ritos da Igreja é fundamental.

Em termos práticos, a intercessão pelos mortos, o culto a imagens e, em


um passado não muito distante, a veneração de relíquias são elementos
estranhos ao cristianismo e largamente difundidos.

A Igreja Católica se coloca como única detentora da verdade divina,


fora da qual não existe salvação.

FONTE: APOLOGETICA ICP

TABERNÁCULO DA FÉ
Fundada pelo pregador de cura divina William Marrrion Branham , esta
igreja começou como um ministério ortodoxo, mas, ao longo do tempo, teve
suas doutrinas distorcidas.
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Branham , tanto em vida quanto depois de morto, era


endeusado por seus seguidores. Sua morte ocorreu em 1965,
quando foi atropelado por um motorista bêbado. Enquanto
algum as pessoas aguardavam sua ressurreição, outras lhe
edificaram um santuário em forma de pirâmide. Branham foi
identificado como “o profeta da Era” e como “aquele que cumpriu Apocalipse
10.7”. Contrariando Marcos 13.32, William Branham disse que o fim do
mundo ocorreria em 1977.

E foi mais longe ao alegar que, em bora não pudesse prever o dia e a
hora, podia, no entanto, profetizar o ano e o mês. Seu único objetivo era
contradizer o ensino bíblico. Depois, seu sucessor, na tentativa de desculpar a
falsa profecia, disse que naquele ano se iniciava um novo período para a
Igreja.

Assim com o em qualquer grupo genuinamente evangélico a Bíblia é


considerada a única e infalível Palavra de Deus, no Tabernáculo da Fé as
afirmações de William Branham também são consideradas verdadeiras
profecias.

Seu livro Lassiete e dades de la Iglesia é lido e aceito com a mesma


referência que a Bíblia.

Segundo esse livro, Deus disse a B ranham que ele era João Batista,
enviado ao mundo para preparar o caminho para o retorno do Senhor.

Nega a doutrina da Trindade. Ou seja, é unicista em seus princípios. Pai,


Filho e Espírito Santo seriam apenas nomes diferentes de um mesmo Ser.

E chega a identificar a m arca na testa de que fala Apocalipse 13.16 com


a crença na doutrina da Trindade.

A m arca na m ão seria a obediência às demais Igrejas, o que manifesta


claramente seu caráter proselitista.

Por causa disso, seu batismo é apenas em nome de Jesus, negando,


dessa forma, a fórmula batismal de M ateus 28.19.
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Willian Soto Santiago, o sucessor de William Branham ,


reivindicou as mesmas manifestações divinas para si e se
intitulou com o “a voz da pedra”. Ou seja, Jesus é a pedra
angular e ele, a voz da pedra.

FONTE: APOLOGETICA ICP

GOTINHAS TEOLÓGICAS, VOCE SABE O QUE É


ESPIRITÍSMO?
Em bora a necromancia e o contato com toda sorte de espíritos seja um
fenômeno presente na história há milênios, o espiritismo moderno, no entanto,
tem sua origem com as irmãs Kate e Margarete Fox, em 1848, em Hydesville,
Nova York, EUA.

Por meio de alegados contatos com supostos “espíritos desencarnados”


(o que se descobriu m ais tarde ter sido um a fraude), a comunicação com
espíritos do além se espalhou pela Europa e EUA.

A manifestação se tornou popular pela instrumentalidade de um


estudioso francês chamado Hypólite de Leon Denizar Rivail, que se intitulou
Alan Kardec. Segundo afirmava dele próprio, era a reencarnação de um poeta
Celta.

Hipólyte transformou as contraditórias e populares crenças espíritas em


um corpo doutrinário coeso.

E fez isso com a publicação dos seguintes livros de sua autoria: O livro
dos espíritos ( 1857), O que é espiritismo (1859), O livro dos médiuns ( 1861),
O evangelho segundo o espiritismo (1864), O céu e o inferno (1865).

A gênese (1868) e Obras póstumas. O kardecismo afirma ter buscado


um a fusão com o genuíno evangelho de Cristo, mas nega as doutrinas
fundamentais do cristianismo.

Vejamos, para o kardecismo Deus seria um a inteligência infinita, um


poder impessoal que controla o Universo; e Jesus seria apenas um médio ou
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um espírito altamente evoluído que teria retornado a este


mundo com o intuito de elevar o nível espiritual da
humanidade.

Alguns grupos espíritas chegam a negar que Jesus tenha


tido um corpo físico como o nosso.

E negam também a morte expiatória e a ressurreição corporal de Jesus.


Mesmo utilizando amplamente as Escrituras Sagradas para defender suas
posições, o espiritismo o não considera a Bíblia um livro inspirado e infalível,
e muito menos normativo em qualquer sentido.

Na verdade, sua postura diante da Bíblia é m ais de crítica e rejeição do


que de aceitação.

Consideram que o Espírito Santo é um a falange de espíritos, a qual


Jesus denomina de “o Consolador”; e esses espíritos teriam , por meio de
Kardec, trazido a perfeita revelação à humanidade.

A salvação não é, de forma algum a, mediante a fé no sacrifício de


Cristo, mas, sim , pelas boas obras, pelo processo de sucessivas reencarnações,
por meio das quais o carma deve ser completamente pago.

Necromancia, “passes”, curas, cânticos… tudo isso faz parte de suas


práticas.

Existe um a federação de grupos espíritas, m as a diversidade entre esse


movimento religioso é muito grande, com muitos ponto s antagônicos e
conflitantes.

FONTE: APOLOGETICA ICP

Você sabe o que é Seicho-no-Ie?

Seicho-no-ie significa “casa da vida longa”. Seu fundador é Masaharu


Tanigushi, ex-membro da seita japonesa o motoko, que pregava o início da
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reconstrução do mundo para 1922. Masaharu nasceu em


novembro de 1893, em Kobe, Japão. Em 1929, lançou um a
revista chamada Seicho-no-ie,
periódico que deu início à seita, que foi registrada, em 1936,
com a Associação cultural.

A Seicho-no-Ie diz crer em Deus, mas não ensina a seus adeptos a


manter um relacionamento com o Senhor. Na verdade, prega que o homem é
um a emanação de Deus.

Algum às vezes, cha1381 mamao próprio consciente de “deus”.


Segundo afirma, é no coração que se encontra o poder para curar e resolver os
problemas da vida.

Os escritos de Masaharu Tanigushi são considerados sagrados. Já


publicou m ais de oitenta obras, sendo que a principal delas é Seimei no jisso,
cuja tradução é: “Verdadeira natureza da vida”.

Esse homem usou a Bíblia apenas para tentar justificar suas doutrinas.
Não poucas vezes, seus escritos são considerados um a espécie de talismã; ou
seja, um objeto de proteção e/ou cura.

Para esta seita, nem o pecado (porque o homem seria imaculado, uma
vez que Deus não criou o pecado), nem as doenças, nem a morte existem.

Nada disso é real. Tais conceitos são bem semelhantes a alguns


conceitos hindus.

Suas literaturas são permeadas com um otimismo extremado, sempre


orientando as pessoas a terem bons pensamentos e boas atitudes com relação a
tudo.

No Brasil, cresceu bastante, por conta da publicação da revista


Acendedor, que, depois, teve seu nome alterado para Pomba branca.

FONTE: APOLOGETICA ICP


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GOTINHAS TEOLÓGICAS Você sabe o que é


Hare Krishna?

É um a subdivisão no hinduísmo e sua divulgação no Ocidente se deve a


A.G. Bhaktivedanta Swami B rabhupada (1896-1977), que, em 1965, fundou a
Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna em Nova York, EUA,
baseada nos ensinamentos hindus de 1500 a.C., aproximadamente.

Seu livro sagrado é Bhagavad-Gita, um dos cânticos do grande poema


épico hindu Mahabarata, no qual conta o diálogo entre o deus Krishna e o seu
servo Arjuna. B rabhupada escreveu muitos outros livros, também
considerados sagrados.

Adora o deus Krishna. Krishna, considerado um criador pessoal. As


almas de todas as coisas viventes são partes desse deus. Segundo as escrituras
da seita, Krishna, certa vez, se dividiu em 16.308 formas para se parecer com
16.308 cuidadoras de vaca.

Jesus não é importante, antes, é usualmente mencionado entre os


adeptos desse movimento com o um m estre iluminado vegetariano que
ensinou a meditação. Jesus não é a encarnação de Deus.

Alguns partidários chegam a considerar Jesus com o sendo o Krishna.


Outros dizem que Jesus é um grande Avatar (mestre).

Não fazem nenhum a referência ao Espírito Santo.

Por ser um segmento do hinduísmo, incorpora suas principais crenças e


conceitos: o carma, o politeísmo (krishna é apenas um dos deuses) e a
reencarnação (que pode ser em forma de animal, planta ou até mesmo
mineral).

Entre outras práticas, se dedicam aos cânticos de mantra H are Krishna


em público, à ioga, às oferendas de alimentos e à solicitação de doações, à
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dieta vegetariana e à proibição de tóxicos e apostas. O sexo só


é permitido para procriação.

A Sociedade Internacional para a Consciência de


Krishna atrai novos adeptos por meio de festas e programas
culturais hindus. Os sectários passam a ter novos nomes e,
muitas vezes, cortam seus relacionamentos familiares.

FONTE: APOLOGETICA ICP

GOTINHAS TEOLÓGICAS Você sabe o que é Meninos de


Deus?

O movimento começou na década de 60, nos EUA, com o líder David


Brandt Berg, evangelista nascido em Oakland, Califórnia, em 1919. Em 1969,
David voltou seu olhar para os jovens hippies, para atraí-los, lançou mão dos
seguintes elementos: rock, café e sanduíches gratuitos.

Então, surgiu um a com unidade bem ao estilo das com unidades


alternativas da época.

A princípio, intitulou-se Moisés Davi, ou simplesmente MO, nome


derivado de um a suposta profecia.

Ao organizar um a com plicada hierarquia, o grupo cresceu


vertiginosamente depois de alguns anos, passando a agregar, principalmente,
pessoas que tinham abandonado suas famílias e lares e estavam vivendo nas
ruas.

Não demorou muito e David Berg passou a escrever cartas, por meio
das quais começou a doutrinar seus seguidores com ensinos distorcidos tanto
teologicamente quanto moralmente.

Ensinava o ocultismo, a reencarnação e a permissividade sexual, além


de dizer que era o único profeta dos últimos tempos, que os Meninos de Deus
formavam a Igreja remanescente dos últimos dias e de incentivar o uso da
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blasfêmia, da vulgaridade, da profanação e da pornografia


para alcançar novos adeptos.

O movimento usa apenas alguns trechos escolhidos da


Bíblia, pois as cartas de Moisés Davi são a sua verdadeira
literatura.

As pessoas que se associam ao grupo passam p o r um a intensa


lavagem cerebral, efetuada p o r m eio de privações e doutrinação prolongada
e freqüente.

Pregaram o fim do mundo para 1993, cálculo feito mediante distorções


de alguns textos do Apocalipse, livro predileto da seita. São favoráveis à
prática do am or, não em seu sentido bíblico, m as, sim , erótico. Não
apresentam um posicionamento teológico quanto à pessoa de Jesus.

São contra a família nos moldes atuais, contra o Estado e contra todas as
igrejas.

Hoje, o movimento encontra-se em franca decadência, um a vez que o


contexto cultural que o sustentava foi desfeito.

FONTE: APOLOGETICA ICP

GOTINHAS TEOLÓGICAS Você sabe o que é Testemunhas de


Jeová

Começou com Charles Taze Russel (1852-1916), um dissidente dos


adventistas que reuniu em torno de si um grupo de estudantes da Bíblia, por
isso foram chamados, inicialmente, de russelitas.

Depois, veio Joseph F. Rutherford, juiz que se tornou o segundo


presidente da organização, dando-lhe grande impulso.

A seita originou-se na Pensilvânia, EUA, em 1879. Hoje, sua sede se


localiza no Brooklyn, Nova York, EUA.
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Dizem crer unicamente na Bíblia com o Palavra de


Deus, mas a interpretação da Bíblia é restrita ao chamado
Corpo Governante que, da sede da organização, p ro d u z as
revistas A Sentinela e Despertai, além de outros livros, aceitos
pelos adepto s sem nenhum questionamento.

Por meio de malabarismos exegéticos, a Sociedade Torre de Vigia de


Bíblias e Tratados, com o é chamada, distorce ou nega as principais doutrinas
bíblicas. Por exemplo, negam a divindade de Cristo, colocando-o apenas com
o um homem perfeito; a personalidade e a divindade do Espírito Santo; a
consciência depois da morte; a condenação do inferno e a ressurreição
corporal de Cristo.

O nome exclusivo de Deus é Jeová, por isso se consideram suas


verdadeiras e únicas testem unhas.

Ensinam que Jesus é o arcanjo Miguel e que Ele (Jesus) não morreu em
um a cruz, mas em um a “estaca” de tortura. Possuem sua própria Bíblia,
designada com o Tradução do Novo Mundo, na qual distorcem as passagens
que se chocam com suas doutrinas. Proíbem a transfusão de sangue, nem que
seja para salvar um a vida. Pregam que não existe salvação fora da
organização.

Não votam nem prestam serviço militar. Hoje estão mais amenizadas,
mas já foram fortes oponentes dos governos civis.

Pregam que som ente 144 m il escolhidos vão para o céu com Cristo; os
demais viverão eternamente em um a terra paradisíaca. Que Jesus já voltou à
terra em 1914. Por isso, agora, estão aguardando o Armagedom, e já
Marcaram diversas vezes datas para esse evento.

Seu crescimento ocorre por meio de doutrinamento pessoal, realizado


de porta em porta, e venda de literatura, que, segundo crêem , é uma forma de
escapar do Armagedom .

FONTE: APOLOGETICA ICP


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GOTINHAS TEOLÓGICAS Você sabe o que é


Igreja Messiânica Mundial

Foi fundada pelo japonês Mokiti Okada, nascido em Tóquio, em 1882,


vindo a falecer em 1955. Segundo afirmava, suas revelações de Deus
ocorreram em 1936, quando um a força desconhecida se apossou dele,
levando-o a escrever.

A Igreja, no entanto, só foi reconhecida no Japão em 1947. Atualmente,


encontra-se sediada em Atami, naquele país.

Okada trocou de nome, passou a se chamar Meishu-Sama. Depois disso,


começou a dizer que tinha poder de operar milagres, tais com o os realizados
por Jesus.

Por esse motivo, foi divinizado e, até hoje, os seguidores da seita fazem
orações a ele.

Seu livro sagrado chama-se Alicerce do paraíso, que diz que afinalidade
dessa Igreja é a religião para a salvação do mundo. Ou seja, que, por ela, o
paraíso será instaurado na terra. O conceito que tem de Deus é panteísta,
ensino que prega que Deus e a natureza são a mesma coisa, não é possível
distinguir Deus do próprio homem.

Neste aspecto, desenvolveu também um politeísmo amplo, um a vez


que as distinções se perdem.

Adoram qualquer deus, de qualquer religião, pois todos seriam os


mesmos.

Um dos ritos que pratica, o johrei, foi o responsável por sua grande
popularização.

Segundo prega, trata-se de um a emanação dos poderes do Universo,


que serve para proporcionar saúde, cura e prosperidade.
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Seus adeptos usam u m amuleto chamado ohikari, por


meio do qual dizem receber a “luz divina” de Meishu-Sama.

O significado de ontairé “sagrado ponto focal”,


considerado o elo que liga os adeptos dessa Igreja com o
mundo espiritual. Com o se isso não bastasse, seus seguidores
fazem constantes oferendas de frutas, verduras e legumes àquilo que chamam
de Deus, e também aos antepassados,
que, conforme acreditam, alguns ainda permanecem ao lado deles para
protegê-los.

FONTE: APOLOGETICA ICP

GOTINHAS TEOLÓGICAS Você sabe o que é Igreja da


Unificação

Fundada pelo coreano Sun Myung Moon, que nasceu em 1920, a seita
teve início em 1954, na Coréia, mas, atualmente, sua sede encontra-se em
Nova York, nos Estados Unidos.

Todo o seu ensinamento está centralizado na figura de seu líder e


fundador, ex-protestante, que se auto intitulou reverendo Moon, passando a
exercer um controle totalitário sobre seus seguidores.

Seu livro sagrado chama-se O princípio divino (considerado pelos


moonistas com o “testamento completo”) e foi escrito pelo próprio Sun
Myung Moon. Quanto à Bíblia, em bora seja utilizada de maneira distorcida,
serve apenas para sancionar seus ensinos.

Sua concepção de Deus sofre influências taoísta e panteísta; ou seja,


Deus é positivo e negativo, e teria criado o Universo a partir de si mesmo.

Em outras palavras, o Universo é uma parte de Deus.


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Nega a divindade de Cristo e sua ressurreição corporal.


Segundo afirma, a missão de Cristo nada mais era do que unir
os judeus, encontrar um a esposa perfeita e constituir um a
família perfeita; mas fracassou.

Diz que a segunda vinda de Cristo foi cumprida em Sun


Myung Moon (o terceiro Adão), que é superior a Jesus e com pletará a missão
do Filho de Deus, qual seja: realizar a redenção física do homem .

Jesus só realizou a redenção espiritual.

O Espírito Santo é um espírito com natureza feminina que trabalha com


Jesus no mundo dos espíritos a fim de conduzir as pessoas a Sun Myung
Moon A obediência e a aceitação dos “verdadeiros pais” — Moon e sua
esposa — eliminam o pecado e aperfeiçoam os adeptos.

Aqueles que são casados por M oon e sua esposa tomam um vinho que
contém diversos ingredientes, inclusive o sangue dos “verdadeiros pais”.
Em sua concepção, a salvação é universalista; isto é, todos serão salvos, até
mesmo Satanás.

Realiza casamentos com unitários em m assa baseados em diferentes


antecedentes raciais, preparados e efetuados por Moon.

Seus membros crêem que o próprio Jesus, um dia, se dobrará


diante do rev. Moon, considerado o verdadeiro rei dos reis, senhor dos
senhores e o cordeiro de Deus.

Como sofrem fortes influências orientais, praticam a consulta aos


mortos.

FONTE: APOLOGETICA ICP


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GOTINHAS TEOLÓGICAS Você sabe o que é


Rosacrucionismo?

Em bora atribua sua origem a tempos remotos, com o


faz o restante da maçonaria, na verdade seu princípio está ligado a Christian
Rosen kreutz, de quem herdou o nome. Segundo consta, Christian
Rosenkreutz teria viajado para o Egito e, após retornar, fundou a ordem , p o r
volta do século 14d.C.

Seus adeptos não gostam de referir-se à ordem como religião, mas como
ciência, e possuem uma estranha concepção a respeito de Deus.

Em bora diga que Deus é uma entidade separada e impessoal, acredita,


porém , que o Senhor é com posto de sete espíritos que se apresentam com
diferentes aspectos na Trindade cristã.
Rejeita completamente a divindade de Cristo, dizendo que o Filho de Deus era
meramente um ser humano.

Segundo ainda afirma, Jesus ocupa a posição m ais elevada entre os


mestres espirituais do mundo, mas que a principal diferença entre Ele e a
humanidade diz respeito ao nível e não à substância.

Sua concepção a respeito da pessoa do Espírito Santo é que, após sua


atuação por meio de Jesus, teria “se difundido” p o r todo o planeta.

Quanto à salvação, segue a linha reencarnacionista, mas acredita que a


reencarnação ocorre somente a cada 144 anos.

Após a morte, o espírito ficaria aguardando no espaço até completar


o tempo antes de assumir um novo corpo.

Está cercado por todo um misticismo Neo-pagão e aceita, inclusive, a


existência de duendes, gnom os e fadas.

Atribui, também , divindade ao homem , posição semelhante aos


conceitos do movimento Nova Era, dentro do qual pode ser inserido.

FIM DA FONTE: APOLOGETICA ICP


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“Esta parte do livro foi extraída do curso


teologia sistemática da Universidade da
Bíblia”.

Éticas Humanísticas

As chamadas éticas humanísticas são aquelas que tomam o ser humano


como a medida de todas as coisas, seguindo o conhecido axioma do antigo
pensador sofista Protágoras (485-410 AC).

Ou seja, são aquelas éticas que favorecem escolhas e decisões voltadas


para o homem como seu valor maior.

Hedonismo

Uma forma de ética humanística é o hedonismo. Esse sistema ensina


que o certo é aquilo que é agradável.

A palavra "hedonismo" vem do grego |hdonh, "prazer".

Como movimento filosófico, teve sua origem nos ensinos de Epicuro e


de seus discípulos, cuja máxima famosa era "comamos e bebamos porque
amanhã morreremos".

O epicurismo era um sistema de ética que ensinava, em linhas gerais,


que para ter uma vida cheia de sentido e significado, cada indivíduo deveria
buscar acima de tudo aquilo que lhe desse prazer ou felicidade.
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Os hedonistas mais radicais chegavam a ponto de dizer


que era inútil tentar adivinhar o que dá prazer ao próximo.

Como consequência de sua ética, os hedonistas se


abstinham da vida política e pública, preferiam ficar solteiros,
censurando o casamento e a família como obstáculos ao bem
maior, que é o prazer individual.

Alguns chegavam a defender o suicídio, visto que a morte natural era


dolorosa.

Como movimento filosófico, o hedonismo passou, mas certamente a sua


doutrina central permanece em nossos dias. Somos todos hedonistas por
natureza.

Frequentemente somos motivados em nossas decisões pela busca


secreta do prazer.

A ética natural do homem é o hedonismo. Instintivamente, ele toma


decisões e faz escolhas tendo como princípio controlador buscar aquilo que
lhe dará maior prazer e felicidade.

O individualismo exacerbado e o materialismo moderno são formas


atuais de hedonismo.

O hedonismo não tem muitos defensores modernos, mas podemos


mencionar Gustav Fechner, o fundador da psicofísica, com sua interpretação
do prazer como princípio psíquico de ação, a qual foi depois desenvolvida por
Sigmund Freud como sendo o princípio operativo do nível psicanalítico do
inconsciente.

Muito embora o cristianismo reconheça a legitimidade da busca do


prazer e da felicidade individuais, considera a ética hedonista essencialmente
egoísta, pois coloca tais coisas como o princípio maior e fundamental da
existência humana.
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Utilitarismo
Outro exemplo de ética humanística é o utilitarismo, sistema
ético que tem como valor máximo o que considera o bem
maior para o maior número de pessoas. Em outras palavras, "o
certo é o que for útil".

As decisões são julgadas, não em termos das motivações ou princípios


morais envolvidos, mas dos resultados que produzem. Se uma escolha produz
felicidade para as pessoas, então é correta.

Os principais proponentes da ética utilitarista foram os filósofos


ingleses Jeremy Bentham e John Stuart Mill.

A ética utilitarista pode parecer estar alinhada com o ensino cristão de


buscarmos o bem das pessoas. Ela chega até a ensinar que cada indivíduo deve
sacrificar seu prazer pelo da coletividade (ao contrário do hedonismo).

Entretanto, é perigosamente relativista: quem vai determinar o que é o


bem da maioria? Os nazistas dizimaram milhões de judeus em nome do bem
da humanidade. Antes deles, já era popular o adágio "o fim justifica os
meios". O perigo do utilitarismo é que ele transforma a ética simplesmente
num pragmatismo frio e impessoal: decisões certas são aquelas que produzem
soluções, resultados e números.

Pessoas influenciadas pelo utilitarismo escolherão soluções


simplesmente porque elas funcionam, sem indagar se são corretas ou não.
Utilitaristas enfatizam o método em detrimento do conteúdo. Eles querem
saber como e não por que.

Talvez um bom exemplo moderno seja o escândalo sexual Clinton


Lewinski.

Numa sociedade bastante marcada pelo utilitarismo, como é a


americana, é compreensível que as pessoas se dividam quanto a um
impeachment do presidente Clinton, visto que sua administração tem
produzido excelentes resultados financeiros para o país.
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Existencialismo

Ainda podemos mencionar o existencialismo, como


exemplo de ética humanística. Defendido em diferentes
formas por pensadores como Kierkegaard, Jaspers, Heiddeger, Sartre e
Simone de Beauvoir, o existencialismo é basicamente pessimista.
Existencialistas são céticos quanto a um futuro róseo ou bom para a
humanidade; são também relativistas, acreditando que o certo e o errado são
relativos à perspectiva do indivíduo e que não existem valores morais ou
espirituais absolutos. Para eles, o certo é ter uma experiência, é agir — o
errado é vegetar, ficar inerte.

Sartre, um dos mais famosos existencialistas, disse: "O mundo é


absurdo e ridículo. Tentamos nos autenticar por um ato da vontade em
qualquer direção". Pessoas influenciadas pelo existencialismo tentarão viver a
vida com toda intensidade, e tomarão decisões que levem a esse desiderato.
Aldous Huxley, por exemplo, defendeu o uso de drogas, já que as mesmas
produziam experiências acima da percepção normal. Da mesma forma, pode-
se defender o homossexualismo e o adultério.

O existencialismo é o sistema ético dominante em nossa sociedade


moderna. Sua influencia percebe-se em todo lugar. A sociedade atual tende a
validar eticamente atitudes tomadas com base na experiência individual. Por
exemplo, um homem que não é feliz em seu casamento e tem um romance
com outra mulher com quem se sente bem, geralmente recebe a compreensão
e a tolerância da sociedade.

Ética Naturalística

Esse nome é geralmente dado ao sistema ético que toma como base o
processo e as leis da natureza. O certo é o natural — a natureza nos dá o
padrão a ser seguido. A natureza, numa primeira observação, ensina que
somente os mais aptos sobrevivem e que os fracos, doentes, velhos e
debilitados tendem a cair e a desaparecer à medida que a natureza evolui.
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Logo, tudo que contribuir para a seleção do mais forte e a


sobrevivência do mais apto, é certo e bom; e tudo o que
dificultar é errado e mau.

Por incrível que possa parecer, essa ética teve


defensores como Trasímaco (sofista, contemporâneo de
Sócrates), Maquiavel, e o Marquês de Sade. Modernamente, Nietzsche e
alguns deterministas biológicos, como Herbert Spencer e Julian Huxley.

A ética naturalística tem alguns pressupostos acerca do homem e da


natureza baseados na teoria da evolução: (1) a natureza e o homem são
produtos da evolução; (2) a seleção natural é boa e certa. Nietzsche
considerava como virtudes reais a severidade, o egoísmo e a agressividade;
vícios seriam o amor, a humildade e a piedade.

Pode-se perceber a influência da ética naturalística claramente na


sociedade moderna.

A tendência de legitimar a eliminação dos menos aptos se observa nas


tentativas de legalizar o aborto e a eutanásia em quaisquer circunstâncias. Os
nazistas eliminaram doentes mentais e esterilizaram os "inaptos"
biologicamente. Sade defendia a exploração dos mais fracos (mulheres, em
especial). Nazistas defenderam o conceito da raça branca germânica como
uma raça dominadora, justificando assim a eliminação dos judeus e de outros
grupos.

Ainda hoje encontramos pichações feitas por neo-nazistas nos muros de


São Paulo contra negros, nordestinos e pobres. Conscientemente ou não,
pessoas assim seguem a ética naturalística da sobrevivência dos mais aptos e
da destruição dos mais fracos.

Os cristãos entendem que uma ética baseada na natureza jamais poderá


ser legítima, visto que a natureza e o homem se encontram hoje radicalmente
desvirtuados como resultado do afastamento da humanidade do seu Criador. A
natureza como a temos hoje se afasta do estado original em que foi criada.
Não pode servir como um sistema de valores para a conduta dos homens.
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Éticas Religiosas

São aqueles sistemas de valores que procuram na


divindade (Deus ou deuses) o motivo maior de suas ações e
decisões. Nesses sistemas existe uma relação inseparável entre ética e religião.

O juiz maior das questões éticas é o que a divindade diz sobre o assunto.
Evidentemente, o conceito de Deus que cada um desse sistema mantém,
acabará por influenciar decisivamente o código ético e o comportamento a ser
seguido.

Éticas Religiosas Não Cristãs

No mundo grego antigo os deuses foram concebidos (especialmente nas


obras de Homero) como similares aos homens, com paixões e desejos bem
humanos e sem muitos padrões morais (muito embora essa concepção tenha
recebido muitas críticas de filósofos importantes da época).

Além de dominarem forças da natureza, o que tornava os deuses


distintos dos homens é que esses últimos eram mortais.

Não é de admirar que a religião grega clássica não impunha demandas e


restrições ao comportamento de seus adeptos, a não ser por grupos ascéticos
que seguiam severas dietas religiosas buscando a purificação.

O conceito hindú de não matar as vacas vem de uma crença do período


védico que associa as mesmas a algumas divindades do hinduísmo,
especialmente Krishna. O culto a esse deus tem elementos pastoris e rurais.

O que pensamos acerca de Deus irá certamente influenciar nosso


sistema interno de valores bem como o processo decisório que enfrentamos
todos os dias. Isso vale também para ateus e agnósticos. O seu sistema de
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valores já parte do pressuposto de que Deus não existe. E esse


pressuposto inevitavelmente irá influenciar suas decisões e seu
sistema de valores.

É muito comum na sociedade moderna o conceito de


que Deus (ou deuses?) seja uma espécie de divindade
benevolente que contempla com paciência e tolerância os afazeres humanos
sem muita interferência, a não ser para ajudar os necessitados, especialmente
seus protegidos e devotos. Essa concepção de Deus não exige mais do que
simplesmente um vago código de ética, geralmente baseado no que cada um
acha que é certo ou errado diante desse Deus.

A Ética Cristã

Á ética cristã é o sistema de valores morais associado ao Cristianismo


histórico e que retira dele a sustentação teológica e filosófica de seus
preceitos.

Como as demais éticas já mencionadas acima, a ética cristã opera a


partir de diversos pressupostos e conceitos que acredita estão revelados nas
Escrituras Sagradas pelo único Deus verdadeiro. São estes:

1. A existência de um único Deus verdadeiro, criador dos céus e da terra. A


ética cristã parte do conceito de que o Deus que se revela nas Escrituras
Sagradas é o único Deus verdadeiro e que, sendo o criador do mundo e da
humanidade, deve ser reconhecido e crido como tal e a sua vontade respeitada
e obedecida.

2. A humanidade está num estado decaído, diferente daquele em que foi


criada. A ética cristã leva em conta, na sistematização e sintetização dos
deveres morais e práticos das pessoas, que as mesmas são incapazes por si
próprias de reconhecer a vontade de Deus e muito menos de obedecê-la. Isso
se deve ao fato de que a humanidade vive hoje em estado de afastamento de
Deus, provocado inicialmente pela desobediência do primeiro casal. A ética
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cristã não tem ilusões utópicas acerca da "bondade inerente"


de cada pessoa ou da intuição moral positiva de cada uma para
decidir por si própria o que é certo e o que é errado. Cegada
pelo pecado, a humanidade caminha sem rumo moral, cada
um fazendo o que bem parece aos seus olhos. As normas
propostas pela ética cristã pressupõem a regeneração espiritual do homem e a
assistência do Espírito Santo, para que o mesmo venha a conduzir-se
eticamente diante do Criador.

3. O homem não é moralmente neutro, mas inclinado a tomar decisões


contrárias a Deus, ao próximo. Esse pressuposto é uma implicação inevitável
do anterior. As pessoas, no estado natural em que se encontram (em contraste
ao estado de regeneração) são movidas intuitivamente, acima de tudo, pela
cobiça e pelo egoísmo, seguindo muito naturalmente (e inconscientemente)
sistemas de valores descritos acima como humanísticos ou naturalísticos. Por
si sós, as pessoas são incapazes de seguir até mesmo os padrões que escolhem
para si, violando diariamente os próprios princípios de conduta que
consideram corretos.

4. Deus revelou-se à humanidade. Essa pressuposição é fundamental para a


ética cristã, pois é dessa revelação que ela tira seus conceitos acerca do
mundo, da humanidade e especialmente do que é certo e do que é errado. A
ética cristã reconhece que Deus se revela como Criador através da sua imagem
em nós. Cada pessoa traz, como criatura de Deus, resquícios dessa imagem,
agora deformada pelo egoísmo e desejos de autonomia e independência de
Deus. A consciência das pessoas, embora freqüentemente ignorada e
suprimida, reflete por vezes lampejos dos valores divinos. Deus também se
revela através das coisas criadas. O mundo que nos cerca é um testemunho
vivo da divindade, poder e sabedoria de Deus, muito mais do que o resultado
de milhões de anos de evolução cega. Entretanto é através de sua revelação
especial nas Escrituras que Deus nos faz saber acerca de si próprio, de nós
mesmos (pois é nosso Criador), do mundo que nos cerca, dos seus planos a
nosso respeito e da maneira como deveríamos nos portar no mundo que criou.

Assim, muito embora a ética cristã se utilize do bom senso comum às


pessoas, depende primariamente das Escrituras na elaboração dos padrões
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morais e espirituais que devem reger nossa conduta neste


mundo. Ela considera que a Bíblia traz todo o conhecimento
de que precisamos para servir a Deus de forma agradável e
para vivermos alegres e satisfeitos no mundo presente. Mesmo
não sendo uma revelação exaustiva de Deus e do reino
celestial, a Escritura, entretanto, é suficiente naquilo que nos informa a esse
respeito. Evidentemente não encontraremos nas Escrituras indicações diretas
sobre problemas tipicamente modernos como a eutanásia, a AIDS, clonagem
de seres humanos ou questões relacionadas com a bioética. Entretanto, ali
encontraremos os princípios teóricos que regem diferentes áreas da vida
humana. É na interação com esses princípios e com os problemas de cada
geração, que a ética cristã atualiza-se e contextualiza-se, sem jamais
abandonar os valores permanentes e transcendentes revelados nas Escrituras.

É precisamente por basear-se na revelação que o Criador nos deu que a


ética cristã estende-se a todas as dimensões da realidade. Ela pronuncia-se
sobre questões individuais, religiosas, sociais, políticas, ecológicas e
econômicas.

Desde que Deus exerce sua autoridade sobre todas as dimensões da


existência humana, suas demandas nos alcançam onde nos acharmos –
inclusive e principalmente no ambiente de trabalho, onde exercemos o
mandato divino de explorarmos o mundo criado e ganharmos o nosso pão.

É nas Escrituras Sagradas, portanto, que encontramos o padrão moral


revelado por Deus. Os Dez Mandamentos e o Sermão do Monte proferido por
Jesus são os exemplos mais conhecidos. Entretanto, mais do que simplesmente
um livro de regras morais, as Escrituras são para os cristãos a revelação do
que Deus fez para que o homem pudesse vir a conhecê-lo, amá-lo e
alegremente obedecê-lo. A mensagem das Escrituras é fundamentalmente de
reconciliação com Deus mediante Jesus Cristo. A ética cristã fundamenta-se
na obra realizada de Cristo e é uma expressão de gratidão, muito mais do que
um esforço para merecer as benesses divinas.

A ética cristã, em resumo, é o conjunto de valores morais total e


unicamente baseado nas Escrituras Sagradas, pelo qual o homem deve regular
sua conduta neste mundo, diante de Deus, do próximo e de si mesmo. Não é
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um conjunto de regras pelas quais o homem poderá chegar a


Deus – mas é a norma de conduta pela qual poderá agradar a
Deus que já o redimiu. Por ser baseada na revelação divina,
acredita em valores morais absolutos, que são a vontade de
Deus para todos os homens, de todas as culturas e em todas as
épocas.

Gênesis

Chave: Princípio

Gênesis; Do grego genesis, origem.

Comentário:
Gênesis pode ser descrito com exatidão como o livro dos
inícios. Pode ser dividido em duas porções principais. A
primeira parte diz respeito à história da humanidade
primitiva (caps. 1-11). A segunda parte trata da história
do povo específico que Deus escolheu como o Seu próprio
(caps.12-50), para si. O autor apresenta o material de
forma extremamente simples. Oferece dez "histórias que
podem ser prontamente percebidas segundo o esboço do
livro. Algumas dessas histórias são breves e muito
condensadas, mas, não obstante, ajudam a completar o
conteúdo. É bem possível que o autor do livro tenha
empregado fontes informativas, orais e escritas, pois seus
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relatos remontam à história mais primitiva da


raça humana. Embora muito se tenha escrito
sobre o assunto das possíveis fontes literárias
do livro de Gênesis, há muitas objeções válidas
que nos impedem de aceitar os resultados da
análise destas "fontes".

O livro de Gênesis salienta, por todas as suas páginas, a


desmerecida graça de Deus. Por ocasião da criação do
munto, a graça se exibe na maravilhosa provisão
preparada por Deus para as Suas Criaturas. Na criação do
homem, a graça de Deus se manifesta no fato que ao
homem foi concedida até mesmo a semelhança com
Deus. A Graça de Deus se evidencia até mesmo no
dilúvio. Abraão foi escolhido, não por merecimento, mas
antes, devido ao fato de Deus ser cheio de graça. Em
todos os seus contatos com os patriarcas. Deus exibe
grande misericórdia: sempre recebem muito mais favor
do que qualquer deles poderia ter merecido.

Há uma outra importante característica do livro de


Gênesis que não se pode esquecer, a saber, o modo
eminentemente satisfatório pelo qual responde nossas
perguntas sobre as origens. O homem sempre haverá de
querer saber como o mundo veio à existência. Além
disso, sente bem dolorosamente o fato de que alguma
grande desosordem caiu sobre o mundo, e gostaria de
saber qual a sua natureza; em suma, preocupa-se em
saber como o pecado e todas as suas tremendas
consequências sobrevieram. E, finalmente, o homem
precisa saber se existe alguma esperança básica e certa
de redenção para este mundo e seus habitantes de que
consiste essa esperança, e como veio a ser posse do
homem.

Autor:
Ninguém pode afirmar com absoluta certeza que sabe
quem escreveu o livro de Gênesis. Visto que Gênesis é o
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alicerce necessário para os escritos de Êxodo a


Deuteronômio, e visto que a evidência
disponível indica que Moisés escreveu esses
quatro livros, é provável que Moisés tenha sido
o autor do próprio livro de Gênesis. A evidência
apresentada pelo Novo Testamento contribui
para essa posição (cfe. especialmente João 5:46-47);
Lucas 16:31; 24:44). Na tradição da Igreja, o livro de
Gênesis tem sido comumente designado como Primeiro
Livro de Moisés. Nenhuma evidência em contrário tem
sido capaz de invalidar essa tradição.

-
Traduzido por João Bentes, da Holman Study Bible,
publicada pela A. J. Holman Co. de Philadelphia, Pa
(EUA), cfe. A Bíblia Vida Nova, S.R. Edições Vida Nova,
São Paulo, Brasil, 1980.

Êxodo

Chave: Redenção

Êxodo; saída.

Comentário:
Assim como Gênesis é o livro dos começos, Êxodo é o
livro da redenção. O livramento dos israelitas oprimidos
do Egito é tipo de toda a redenção. (I Coríntios 10:11). A
severidade da escravidão no Egito (tipo do mundo) e
Faraó (um tipo de Satanás) Exigiam por assim dizer, a
preparação do libertador Moisés (2:1-4:31), um tipo de
Cristo. A luta com o opressor (5:1-11:10) culmina com a
partida (grego, êxodo ou saída) dos hebreus do Egito.
São remidos pelo sangue do cordeiro pascoal (12:1-28) e
pelo poder de Deus manifestado na travessia do mar
Vermelho (13:1-14:31). A experiência da redenção,
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festejada mediante o cântico triunfal dos


redimidos (15:1-21), é seguida pela prova que
têm de enfrentar no deserto (15:22-18:27). No
monte Sinai a nação redimida aceita a lei
(19:1-31:18). O não depender da graça conduz
a infração e à condenação (32:1-34:35).
Contudo, triunfa a graça de Deus ao ser dado ao povo o
tabernáculo, o sacerdócio e os sacrifícios, mediante os
quais o povo redimido podia adorar o Redentor e ter
comunhão com ele (36:1-40:38).

Autor:
Embora o livro de Êxodo não declare em nenhum lugar
que Moisés fosse seu autor, toda a lei abrangida pelo
Pentatêuco, que compreende principalmente a parte que
se estende desde Êxodo 20 e atravessa o livro de
Deuteronômio, declara mediante termos positivos e
explícitos seu caráter mosáico. Afirma-se que Moisés é o
escritor do livro do pacto (capítulos 20 a 23) que abrange
os dez mandamentos bem como os juízos e as
ordenanças que os acompanham (24:4, 7). Afirma-se que
o assim chamado código sacerdotal, que se ocupa do
ritual do tabernáculo e do sacerdócio que figura no
restante do livro do Êxodo (exceto os capítulos 32 a 34),
foram dados diretamente por Deus a Moisés (25:1, 23,
31; 26:1, e assim por diante). O levantamento do
tabernáculo apresenta-se como um trabalho "segundo o
Senhor havia ordenado..."Tanto esta terminologia como
outras semelhantes aparecem muitas vezes nos capítulos
39 e 40. A paternidade literária mosaica é igualmente
ressaltada numa destacada seção narrativa: a vitória de
Israel sobre Amaleque (17:4). Em uma referência tomada
do capítulo 3 do Êxodo, o Senhor Jesus denomina o
Pentateuco em geral e o Êxodo em particular, "o livro de
Moisés" (Marcos 12:26). A atual exegese conservadora,
bem como a tradição, sempre afirmaram que Moisés é o
autor. As teorias de alguns críticos não nos oferecem
substitutivo adequado para a autenticidade mosaica.
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-
Merrill F. Unger
Doutor em Filosofia e Letras

Levítico

Chave: Santidade

Levítico; Referênte aos levitas

Comentário:
Conforme diz o nome, Lévitico, o terceiro livro de Moisés
ressalta a função dos sacerdotes de Israel, membros da
tribo de Levi aos quais Deus escolheu para prestar
serviços em seu santuário (Deuteronômio 10:8).
Portanto, muitos crentes pensam que o Levítico é uma
espécie de manual técnico que orientava os antigos
sacerdotes nos pormenores das cerimônias que o povo de
Deus já deixou de observar, e por isso mesmo, o Levítico
é hoje o menos prezado dos livros do Pentateuco.
Contudo, devemos afirmar que sua mensagem estava
dirigida originariamente a todos os crentes (Levítico 1:2),
e suas verdades continuam sendo de principal significado
para o povo de Deus, visto que o Levítico contitui a
primeira revelação pormenorizada do tema vivo do
Grande Livro em geral, isto é, a revelação da forma
mediante a qual Deus restaura o homem perdido. Tanto a
atividade redentora de Deus como a conduta do homem
que se apropria de tal redenção se acham resumiddas no
versículo-chave, que diz: "Ser-me-eis santos, porque eu,
o Senhor, sou santo, e separei-vos dos povos, para
serdes meus "(20:26).
A fim de realizar a salvação e restaurar o homem ao seio
de seu Criador, é preciso prover um meio de acesso a
Deus. A primeira metade do Levítico (capítulos 1 a 16)
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apresenta-nos, assim, uma série de medidas


de caráter religioso que representam a forma
mediante a qual Deus redime os perdidos,
separando-os de seus pecados e suas
consequências. Os diversos sacrifícios
(capítulos 1 a 7) eram figuras, por assim dizer,
da morte de Cristo no Calvário, onde aquele que não
tinha pecados sofria a ira de Deus em nosso lugar, para
que pudéssemos ser salvos de nossa culpa (II Coríntios
5:21; Marcos 10:45). Os sacerdotes levíticos (capítulos 8
a 10), prefiguravam o serviço fiel de Cristo ao efetuar a
reconciliação pelos pecados do povo (Hebreus 2:17). As
leis da limpeza e purificação (capítulos 11-15) deviam
constituir-se em lembranças perpétuas do
arrependimento e da separação da impureza, que deve
caracterizar os redimidos (Lucas 13:5), enquanto o dia
culminante do culto de expiação (capítulo 16) proclamava
o perdão de Deus para os que se humilhassem mediante
uma entrega fiel a Cristo, o qual proporcionaria acesso ao
próprio céu (Hebreus 9:24).
Mas a salvação não é apenas separação do mal: abrange
uma união positiva ao que é bom, justo. De modo que a
segunda metade do Levítico (capítulos 17-27) apresenta
uma série de padrões práticos do que o homem deve
aceitar a fim de viver uma vida santa. Esta conduta
prática inclui expressões de devoção em assuntos
cerimoniais (capítulo 17), na adoração (capítulos 23 a
25), mas giram em torno de assuntos de conduta diária
do amor sincero a Deus, e citando desta parte do
Levítico: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo"
(19:18).
Em sua forma, Levítico existe principalmente como
legislação expressa por Deus: "Chamou o Senhor a
Moisés e... disse: Fala aos filhos de Israel, e dize-
lhes..."(1:1-2), As duas narrativas históricas (capítulos 8
a 10 e 24:10-22) servem-nos de pano de fundo para
assuntos de caráter legislativo: e a única variante em sua
forma, o sermão final de exortação de Moisés (capítulo
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26), é seguido de um apêndice de leis que


regulam matérias que em si mesmas não são
obrigatórias (capítulo 27).

Autor:
Em mais de 50 pontos em seus 27 capítulos, o
Levítico afirma ser palavra de Moisés dirigida por Deus. O
Novo Testamento também cita o livro ao dizer: "Ora,
Moisés escreveu..."(Romanos 10:5). Os críticos que
relegam o Levítico a um milênio depois de Moisés, fazem-
no a expensas da integridade da evidência bíblica. As
Sagradas Escrituras descrevem o Levítico como livro dado
a Israel pouco depois que os israelitas foram adotados
como o povo da aliança de Deus (Êxodo 19:5). Fora-lhes
dada a lei moral básica, o Decálogo (Êxodo 29:43;
40:34). A seguir, vem o Levítico, segundo Deus o havia
prometido (Êxodo 25:22), como guia para a conduta e
para a adoração. Sua legislação e seus acontecimentos
abrangem tão-somente algumas semanas de tempo,
desde o levantamento do tabernáculo por parte de Moisés
(Êxodo20:17), até à partida de Israel do monte Sinai,
menos de dois meses depois (Números 10:11), no mês
de maio de 1445 a.C., segundo datas fixadas pela maioria
dos exegetas evangélicos.

-
J. Barton Payne
Doutor em Teologia

Números

Chave: Peregrinação

Comentário:
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O livro de Números deriva seu nome em


nossas Bíblias em português, como nas versões
latina e grego, dos dois censos nele narrados.
Em realidade, o livro forma uma divisão de um
conjunto maior, o Pentaceuco. Entre os
escribas judeus ele era conhecido
principalmente pelo nome de "no deserto", que em
hebraico é uma só palavra, "bemidbar", título tomado do
primeiro versículo. É um título apropriado, de vez que o
tema do livro gira em torno das vicissitudes e vitórias do
povo de Israel desde o dia em que deixou a zona zul do
Sinai até chegar às fronteiras da Terra Prometida.
O livro de Números parece, às vezes, constituir uma
coleção não muito estruturada de informações, narrativas
e rituais ou lei civil. Contudo, estas informações são
sempre pertinentes à história, ao passo que os
pronunciamentos legais surgem, com frequência, das
exigências da situação na vida, tal como a autorização
para celebrar uma páscoa especial (9:1-14) em
circunstâncias que impediam a observância da páscoa
regular; ou o pedido das filhas de Zelofeade (27:1-11)
cujo resultado foi que Deus estabeleceu medidas para a
herança das filhas quando não houver filho sobrevivente.
No aspecto histórico, o livro de Números começa onde
termina o Êxodo, dando lugar necessariamente às seções
de narrativas dispersas de Levítico. Abrange um período
de aproximadamente 40 anos na história da caminhada
de Israel sobre a Palestina. Conquanto estes anos
descrevam, em geral, a peregrinação, é evidente que o
povo residiu ao sul de Canaã, principalmente na zona
conhecida como o Neguebe, não muito distante de Cades-
Barnéia, durante 37 anos. No decorrer desse período, o
tabernáculo foi o ponto central tanto da vida civil como da
religiosa, visto como era aqui onde Moisés exercia suas
funções administrativas. Presume-se que o povo seguia
os costumes dos povos nômades, vivendo em tendas e
apascentando os rebanhos nas estepes semi-áridas.
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Nestas circunstâncias, o povo necessitava da


provisão especial divina de alimentos e água.
No livro de Números, Deus é apresentado
como um soberano que exige absoluta
obediência à sua santa vontade, mas que
também demonstra misericórdia ao penitente e
obediente. Assim como o pai educa e castiga os filhos.
Deus dirige a Israel, seu povo amado. Escolhe entender-
se com o homem servindo-se de mediadores. Destes,
Moisés é único, embora outros talvez estejam dotados de
dons proféticos e até mesmo um pagão, Balaão, pode ser
usado, visto como Deus é o Deus dos espíritos e de toda
a carne.
No Novo Testamento se encontram diversas referências
ao livro de Números, em que o livramento do Egito é
considerado como modelo terreno da redenção eterna.
Afirma-se que as experiências no deserto estão
registradas para nossa admoestação (I Coríntios 10:11).
Nosso Senhor Jesus Cristo referiu-se ao incidente da
serpente de bronze como ilustração da forma em que ele
próprio será levantado a fim de que os que crêem nele
não pereçam mas tenham a vida eterna.

Autor:
Tanto judeus como cristãos tradicionalmente têm
considerado Moisés o autor do livro de Números.
Considerando que o período mosaico é, quando menos,
de 1300 anos antes de Cristo, o livro, em sua forma
atual, passou por muitas mãos, e mesmo no hebraico tem
sido transcrito de um tipo de escritura para outro. Sem
dúvida, existem aqui e acolá adições redatoriais.
Expoentes extremos da crítica literária têm procurado
negar que Moisés pudesse ter escrito qualquer parte do
livro, e têm procurado dividi-lo em documentos que
datam de períodos diferentes da história de Israel.
Todavia, os descobrimentos arqueológicos têm
demonstrado a antiguidade das leis, das instituições e das
condições de vida descritas no livro de Números. A
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opinião de que o livro de Números procede da


pena de Moisés e do período no qual ele viveu
é apoiada, também, pela profunda veneração
que os judeus tinham por Moisés e pelos
escritos sagrados a ele atribuidos.

-
David W. Kerr
Mestre em Teologia

Deuteronômio

Chave: Obediência

Deuteronômio. Repetição da lei

Comentário:
O nome do livro de Deuteronômio, ou "segunda lei",
sugere sua natureza e propósito. Figura, segundo consta
em nossas Bíblias, como o último dos cinco livros de
Moisés, fazendo um resumo e pondo em relevo a
mensagem que os quatro livros precedentes contém. Não
significa isto que se trata de mera repetição do que ficou
dito anteriormente. Sem dúvida, Deuteronômio faz parte
dos acontecimentos históricos que se deram previamente,
em particular no Êxodo e em Números. Contudo vai além
destes relatos visto que os interpreta e os adapta.
Através deste livro, os acontecimentos estão repletos de
significado. Moisés proporciona-nos bastante história;
mas em quase todos os casos relaciona os
acontecimentos com a lição espiritual que sublinham.
Toma a legislação que Deus dera a Israel havia quase 40
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anos, e adapta-se às condições de vida da


coletividade na terra para a qual Israel se
mudaria em breve.
Quando este livro foi escrito, a nação de Israel
se encontrava na terra de Moabe, ao leste do
rio Jordão e do mar Morto. Numa oportunidade
anterior, Israel havia falhado, por falta de fé, ao não
entrar na Palestina. Agora, 38 anos depois, Moisés reúne
o povo escolhido e procura infundir-lhe fé que capacitará
a avançar em obediência. Diante deles está a herança. Os
perigos, visíveis e invisíveis, jazem além. Acompanha-os
se Deus, a quem chegaram a conhecer melhor durante
suas experiências na penísula do Sinai, penísula deserta e
escarpada. Moisés compreende, corretamente, que os
maiores perigos que os assediam estão na esfera da vida
espiritual; sendo assim, sua mensagem acentua o
aspecto espiritual. O Senhor Deus deles, é o único
Senhor; foi ele quem os libertou da escravidão. Deu-lhes
a lei. Selou uma aliança com eles. São o seu povo. O
Senhor exige devoção e adoração exclusivas. Seus
caminhos são conhecidos do povo. Mediante longa
experiência, Israel aprendeu que o Senhor honra a
obediência e castiga a transgressão. Agora, em um novo
sentido, Israel age por sua própria conta, sob a direção
do Senhor e em sua própria casa.
O livro abrange toda uma gama de perguntas que surgem
desta nova fase da vida de Israel. Sua atitude para com o
Senhor é, naturalmente, o principal problema. Moisés,
com toda a diligência de que é capaz, convida Israel a
confiar de todo o coração no Senhor, e a fazer das leis
divinas a força diretriz de suas vidas. Esta lei, se
obedecida, infundirá vida e fará que os israelitas sejam
povo destacado entre todas as nações. Receberão
bênçãos, e as nações reconhecerão que seu Deus é
Senhor. Porém, se Israel imitar a conduta das nações
vizinhas, esquecendo-se de seu Deus, então sobrevirá a
aflição, e finalmente será espalhada entre os povos.
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Através do livro todo acentua-se a fé somada a


obediência. Em um sentido verdadeiro, esta é a
chave do livro.

Autor:
Nas páginas do livro de Deuteronômio se
declara que Moisés é o autor dos discursos que abrangem
a maior parte da obra. É evidente que a narrativa de sua
morte, que consta do final do livro, foi escrita por outro
autor, mui provavelmente Josué. Daí que é inteiramente
apropriado referir-se a Deuteronômio como o quinto livro
de Moisés.

-
Harold B. Kuhn
Doutor em Filosofia e Letras

Josué

Chave: Conquista

Comentário:
O livro de Josué é a continuação, poderíamos dizer, do
Pentateuco. Moisés morreu na terra de Moabe,
contemplando a terra prometida. A Josué, seu sucessor,
coube a missão de dirigir o povo de Israel através do
Jordão e na terra prometida. A maior parte do livro
descreve a conquista de Canaã e a divisão da terra entre
as tribos de Israel. Depois da queda de Jericó e de Ai, e
da capitulação de Gibeon, na região central de Canaã,
Josué teve de enfrentar duas coligações sucessivas de
estados cananeus, uma na região meridional capitaneada
pelo rei de Jerusalém, e a outra no norte, sob as ordens
de Jabim em Hazor. Contando com a ajuda divina Josué
pôde conquistar tanto o sul como o norte, e distribuir a
terra entre as tribos. Contudo, formaram-se bolsões de
resistência, e cada uma das tribos teve a
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responsabilidade de ocupar a terra que lhe foi


designada. O Livro de Josué registra a história
de Israel desde a nomeação de Josué como
sucessor de Moisés até sua morte aos 110 anos
de idade.

Autor:
O título do livro indica que Josué é seu personagem
principal. O livro em si mesmo é anônimo, embora exista
sólida evidência interna de que foi escrito por uma
testemunha ocular dos muitos acontecimentos aí
descritos. Em sua forma atual, porém, o livro é posterior
a Josué, cuja morte registra. A conquista de Debir por
Otniel e de Laís pelos danitas ocorreu depois da morte de
Josué
O livro talvez tenha sido escrito por um dos "anciãos que
ainda sobreviveram" depois de Josué, que empregou o
material escrito pelo próprio Josué (24:26; leia também
24:1-25).

-
Charles F. Pfeiffer
Doutor em Filosofia e Letras

Juízes

Comentário:
O título do livro dos Juízes provavelmente foi sugerido
pelo versículo 16 do capítulo 2, que diz: "Suscitou o
Senhor juízes, que os livraram da mão dos que os
pilharam." Os juízes eram pessoas cheias do Espírito
Santo, que em épocas de emergência nacional
conduziram o povo à guerra, e depois de libertá-los da
opressão estrangeira, continuavam dirigindo os destinos
da nação na paz. Exerciam as funções de magistrados
militares e civis.
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Mediante convite feito a duas tribos ou mais


para realizar uma ação conjunta, vários dos
juízes prepararam o caminho para a união das
doze tribos na futura monarquia.
Na tríplice divisão da Bíblia hebraica - lei,
profetas e escritos - o livro dos Juízes acha-se
entre os profetas.
O livro dos Juízes contém a história dos treze juízes que
governaram Israel desde a morte de Josué até à época de
Eli e Samuel. É possível que alguns dos juízes tenham
governado simultaneamente em diferentes regiões. O
livro dos Juízes abrange um período de aproximadamente
400 anos.
Juízes é um livro valioso pelas provas históricas que
apresenta sobre o desenvolvimento da religião de Israel
durante os primeiros anos da conquista. O livro abrange
períodos de transição que se iniciam com a vida incerta e
desintegrada das tribos, até organizar-se uma federação
que, finalmente, culminou na formação da monarquia. As
lutas intestinas das diversas tribos, com seus problemas
individuais, no meio de uma população estrangeira, são
vistas com maior clareza nos Juízes do que no Pentateuco
ou em Josué.
Conquanto profetas posteriores tenham feito apelo mais
vigoroso, à consciência do homem, o livro dos Juízes nos
apresenta uma filosofia da história que demanda a
atenção do crente moderno. O descuido das ordenanças
do Senhor e a adoração de deuses falsos conduzem ao
castigo, ao passo que o arrependimento sincero
proporciona o favor divino. O fato de que Deus trata com
a nação em face da atitude desta para com as leis morais
divinas, merece hoje nossa consideração.

Autor:
Na ausência de informação precisa, várias sugestões têm
sido apresentadas com respeito ao autor do livro dos
Juízes. A opinião mais aceita é que Samuel, além de seu
cargo de profetae, compilou o livro. A época em que foi
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escrito este livro pode ter sido durante sua


retirada da vida pública. A evidência interna
insinua que o livro já estava em circulação
antes de Davi conquistar Jerusalém. Sem
dúvida alguma, o escritor empregou anais
escritos deixados por juízes anteriores,
relativos à época e aos acontecimentos de seu respectivo
governo.

_
Fred E. Young
Doutor em Filosofia e Letras

Rute

Chave: Redenção

Comentário:
O livro de Rute descreve a direção providencial de Deus
na vida de uma família israelita. Devido à morte do
genitor e de seus dois filhos em terra estrangeira, correm
perigo o nome e a herança desta família. Contudo, a
situação extrema do homem é a oportunidade de Deus.
Por força da conduta de um parente que, inspirado por
nobres ideais, cumpre suas obrigações, a linha hereditária
permanece inalterada. A união de Boaz, o hebreu, e Rute,
a moabita, converte-se no meio pelo qual Deus cumpre
seu misericordioso propósito. Com relação à mensagem
toda das Escrituras Sagradas, o livro nos porporciona
uma perspectiva da história do Natal e dos
acontecimentos do Pentecoste. A genealogia culmina no
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rei teocrático Davi, a cuja linha genealógica é


prometido o advento do Messias. Isto, ocorre
com a inclusão de uma mulher de
descendência moabita, mediante a qual se abre
diante de nossos olhos a perspectiva
pentecostal do significado universal do
Messias: não é somente o Salvador de Israel, mas da
raça humana.

Autor:
No grego, e em traduções posteriores, o livro de Rute
vem em seguida ao de Juízes, visto que foi em seu tempo
que ocorreu a história narrada neste livro. Na Bíblia
hebraica, faz parte dos chamados escritos sagrados, uma
subdivisão dos cinco pergaminhos que se liam em público
nos dias de festa de Israel. A história de Rute culmina na
época da colheita. Este relato era lido, em geral, durante
a semana, ou festa da colheita do trigo, que se
denominou mais tarde festa de Pentecoste. Não se
conhece seu autor. O anúncio do capítulo 1:1 no sentido
de que a história aconteceu "nos dias em que julgavam
os juízes", indica que a época dos juízes pertencia ao
passado. Pela forma como o autor escreve acerca de Davi
em 4:17 e da genealogia em 4:18-22, fica demonstrado
que conhecia o esplendor do reino de Davi. Esta
consideração indicaria que o livro foi escrito antes que o
reinado perdesse sua glória, possivelmente na última
parte do reinado de Davi ou imediatamente depois.

_
P. A. Verhoef
Doutor em Teologia

I Samuel

I e II Samuel
https://canalevangelistico.blogspot.com/

Chave: Reino

Comentário:
Os livros de Samuel relatam o período de
transição da teocracia para a monarquia, e o
estabelecimento desta. A história começa nos
dias finais dos juízes e nos deixa com o velho Davi
firmemente entronizado como rei de Israel e de Judá.
Samuel e Saul são os outros dois grandes personagens do
livro.
Samuel foi o último dos juízes e o primeiro dos profetas.
Homem de profunda piedade e dircenimento espiritual,
dedicava-se totalmente à realização dos propósitos de
Deus para o bem de Israel. Embora não descendesse da
linha genealógica de Arão, sucedeu a Eli no cargo
sacerdotal. Ao que parece, foi o primeiro a estabelecer
uma instituição para o preparo dos jovens que desejavam
abraçar a vocação profética. Viu-se na contingência de
guiar a Israel em algumas das mais profundas crises de
sua história; no desempenho de suas funções quase
alcança a estatura de Moisés. Embora não tivesse
ambições pessoais, achou-se no papel de "fazedor de
reis", comissionado para ungir a Saul, o primeiro rei, e a
Davi, o maior dos reis de Israel.
Saul, o monarca, é um personagem enigmático. Era
homem de extraordinária coragem, contudo lhe faltava a
perseverança, ingrediente essencial para a grandeza. A
inconstância de seu temperamente empanou todas as
suas relações pessoais, e um medo mórbido de que
surgissem possíveis rivais embargou-lhe a mente e afetou
seu raciocínio. De origem humilde, foi chamado a
desempenhar a função mais elevaqda da nação.
Finalmente, sem haver alcançado o êxito que lhe desse
direito de ser sepultado em um túmulo real, seus ossos
foram devolvidos à sua terra de origem.
Davi é um dos grandes personagens da história bíblica.
Como Saul, procedia de família humilde, mas era dotado
de atributos de ordem superior. Era homem com dotes de
https://canalevangelistico.blogspot.com/

comando, capaz de conseguir e manter a


lealdade de seus subordinados. Alguns de seus
servos mais fiéis provinham de lugares
situados fora de Judá e de Israel. Itai, por
exemplo, era oriundo de Gate. Davi era
administrador prudente e podia julgar com
acerto a natureza humana. Sua capacidade de tomar
decisões rápidas fica bem demonstrada por sua solução
do delicado problema que surgiu com respeito a
Melfibosete(II Samuel 19:24 e outros). Era poeta
altamente inspirados; suas canções de louvor
enriqueceram a adoração, primeiro do templo, e depois
da igreja cristã. Pensaríamos que o elevar-se a tão
grande altura e a um custo tão alto lhe houvessem dado
forças para vencer a tentação. Todavia, seu poder de
resistência não era maior do que o dos outros mortais.
Mesmo levando-se em consideração a época em que
viveu, devemos admitir que apesar de suas fraquezas,
percebeu claramente os propósitos de Deus para seu
povo, e previu a vinda do Rei messiânico, a quem ele, em
sua vida, representou de modo imperfeito.
Os livros de Samuel proporcionam-nos um capítulo
indispensável nos anais do trato de Deus com seu povo
Israel, e sua preservação e preparação para seus duplos
fins: serem depositários dos oráculos de Deus e trazerem
à luz, no seu devido tempo, "o mais importante Filho do
grande Davi".

AUTOR
Em nenhuma parte se nos diz quem escreveu estes livros.
A declaração constante de I Crônicas 29:29 sugere-nos
de modo vigoroso que Samuel escreveu de co-autoria
com Natã e Gade.

_
W. J. Martin
Doutor em Filosofia e Letras
https://canalevangelistico.blogspot.com/

II Samuel

I e II Samuel

Chave: Reino

Comentário:
Os livros de Samuel relatam o período de transição da
teocracia para a monarquia, e o estabelecimento desta. A
história começa nos dias finais dos juízes e nos deixa com
o velho Davi firmemente entronizado como rei de Israel e
de Judá. Samuel e Saul são os outros dois grandes
personagens do livro.
Samuel foi o último dos juízes e o primeiro dos profetas.
Homem de profunda piedade e dircenimento espiritual,
dedicava-se totalmente à realização dos propósitos de
Deus para o bem de Israel. Embora não descendesse da
linha genealógica de Arão, sucedeu a Eli no cargo
sacerdotal. Ao que parece, foi o primeiro a estabelecer
uma instituição para o preparo dos jovens que desejavam
abraçar a vocação profética. Viu-se na contingência de
guiar a Israel em algumas das mais profundas crises de
sua história; no desempenho de suas funções quase
alcança a estatura de Moisés. Embora não tivesse
ambições pessoais, achou-se no papel de "fazedor de
reis", comissionado para ungir a Saul, o primeiro rei, e a
Davi, o maior dos reis de Israel.
Saul, o monarca, é um personagem enigmático. Era
homem de extraordinária coragem, contudo lhe faltava a
perseverança, ingrediente essencial para a grandeza. A
inconstância de seu temperamente empanou todas as
suas relações pessoais, e um medo mórbido de que
surgissem possíveis rivais embargou-lhe a mente e afetou
seu raciocínio. De origem humilde, foi chamado a
desempenhar a função mais elevaqda da nação.
Finalmente, sem haver alcançado o êxito que lhe desse
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direito de ser sepultado em um túmulo real,


seus ossos foram devolvidos à sua terra de
origem.
Davi é um dos grandes personagens da história
bíblica. Como Saul, procedia de família
humilde, mas era dotado de atributos de
ordem superior. Era homem com dotes de comando,
capaz de conseguir e manter a lealdade de seus
subordinados. Alguns de seus servos mais fiéis provinham
de lugares situados fora de Judá e de Israel. Itai, por
exemplo, era oriundo de Gate. Davi era administrador
prudente e podia julgar com acerto a natureza humana.
Sua capacidade de tomar decisões rápidas fica bem
demonstrada por sua solução do delicado problema que
surgiu com respeito a Melfibosete(II Samuel 19:24 e
outros). Era poeta altamente inspirados; suas canções de
louvor enriqueceram a adoração, primeiro do templo, e
depois da igreja cristã. Pensaríamos que o elevar-se a tão
grande altura e a um custo tão alto lhe houvessem dado
forças para vencer a tentação. Todavia, seu poder de
resistência não era maior do que o dos outros mortais.
Mesmo levando-se em consideração a época em que
viveu, devemos admitir que apesar de suas fraquezas,
percebeu claramente os propósitos de Deus para seu
povo, e previu a vinda do Rei messiânico, a quem ele, em
sua vida, representou de modo imperfeito.
Os livros de Samuel proporcionam-nos um capítulo
indispensável nos anais do trato de Deus com seu povo
Israel, e sua preservação e preparação para seus duplos
fins: serem depositários dos oráculos de Deus e trazerem
à luz, no seu devido tempo, "o mais importante Filho do
grande Davi".

AUTOR
Em nenhuma parte se nos diz quem escreveu estes livros.
A declaração constante de I Crônicas 29:29 sugere-nos
de modo vigoroso que Samuel escreveu de co-autoria
com Natã e Gade.
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_
W. J. Martin
Doutor em Filosofia e Letras

I Reis

I e II Reis

Chave: Realeza

Comentário:
Em parte alguma se diz com clareza qual o propósito
destes livros. Porém, mesmo uma leitura casual deixará
bem claro que o escritor se propõe demonstrar que
embora Israel tivesse uma aliança com Deus, a maior
parte de seus reis havia rejeitado e ultrajado as
obrigações inerentes a tal aliança.
Passa-se em revista tanto os reis de Judá como os de
Israel, e até onde possível, são tratados segundo a época
em que viviam. O valor de cada rei é determinado
mediante comparação com dois reis de épocas anteriores.
O rei Davi que se manteve bastante fiel à aliança, e o rei
Jeroboão de Israel, que menosprezou, a referida aliança.
A comparação, feita desta forma, demonstra se um
determinado rei "andou em todo o caminho de Davi seu
pai", ou andou em "todos os caminhos de Jeroboão, filho
de Nebate". É evidente que o escritor dos livros dos Reis
descobriu que sobre estas bases foram muito poucos os
reis de Israel ou de Judá que guardaram a aliança com
Deus. Exceções notáveis são Asa (I Reis 15), Josafá (I
Reis 22), Ezequias (II Reis 18-20), e Josias (II Reis 22-
23), e mesmo estes tinham falhas.
Davi foi o rei que mais se aproximou do ideal. Pouco
antes de morrer, aconselha seu filho Salomão a guardar
https://canalevangelistico.blogspot.com/

os preceitos do Senhor (I Reis 2:3). Essa


conduta é a única esperança de prosperidade e
paz. O afastamento desse caminho, dessa
conduta, equivalia a expor-se ao juízo divino.
A Lealdade a aliança de Deus era requisito
antigo em Israel. Teve sua origem em Abraão,
mas encontrou expressão nacional na época do Êxodo,
quando Israel, que acabava de ser libertado do Egito, se
apresentou no monte Sinai e estabeleceu uma aliança
solene com Deus (Êxodo 19:5; 24:3-8). Desse momento
em diante, Israel seria povo escolhido de Deus, separado
das outras nações, obediente a seus mandamentos e leal
a ele. Aos israelitas era proibido fazer alianças com outras
nações ou outros deuses. A adesão a aliança com Deus
resultaria em bênçãos; a desobediência a essa aliança
traria maldição e castigo. Estes princípios estão
elaborados com clareza em II Reis 17-23.
O escritor remonta à história de Israel desde Salomão até
ao último rei de Judá. De maneira sincera, franca, narra a
história triste da rejeição da aliança por parte da maioria
dos reis. O colapso final de Israel diante da Síria (II Reis
17) e o de Judá diante da Babilônia (II Reis 25),
constituiam uma demonstração da verdade do princípio
que o livro sublinhava, e não constituiu surpresa alguma
para os homens de discernimento espiritual.
Em dias prosteriores, os dois livros dos Reis passaram a
ser uma advertência para o remanescente do povo de
Deus, proporcionando assim uma lição prática no sentido
de que a rejeição da aliança com Deus, um ato
pecaminoso e rebelde, só pode provocar o castigo divino.

Autor:
Não se sabe quem seja o autor dos livros dos Reis. Sabe-
se que tinha acesso aos anais escritos, tais como o "livro
dos sucessos de Salomão"(I Reis 11:41), o "livro das
crônicas dos reis de Israel" (I Reis 14:19), e o "livro das
crônicas do rei de Judá" (I Reis 14:29), que eram
provavelmente documentos oficiais. Talvez tivesse acesso
https://canalevangelistico.blogspot.com/

a outras fontes anteriores, possivelmente


compilados por alguns dos profetas.
O compilador final deve ter vivido depois da
queda de Judá no ano 596 a.C., visto que
registra o livramento de Joaquim, por volta do
ano 560 a.C. (II Reis 25:27-30).
Pelo interesse que demonstra na aliança, podemos
conjeturar que se tratava de um profeta
aproximadamente contemporâneo de Jeremias, e que
escreveu na primeira metade do século dezesseis antes
de Jesus Cristo.

-
J. A. Thompson
Mestre em Teologia

II Reis

I e II Reis

Chave: Realeza

Comentário:
Em parte alguma se diz com clareza qual o propósito
destes livros. Porém, mesmo uma leitura casual deixará
bem claro que o escritor se propõe demonstrar que
embora Israel tivesse uma aliança com Deus, a maior
parte de seus reis havia rejeitado e ultrajado as
obrigações inerentes a tal aliança.
Passa-se em revista tanto os reis de Judá como os de
Israel, e até onde possível, são tratados segundo a época
em que viviam. O valor de cada rei é determinado
mediante comparação com dois reis de épocas anteriores.
O rei Davi que se manteve bastante fiel à aliança, e o rei
Jeroboão de Israel, que menosprezou, a referida aliança.
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A comparação, feita desta forma, demonstra se


um determinado rei "andou em todo o caminho
de Davi seu pai", ou andou em "todos os
caminhos de Jeroboão, filho de Nebate". É
evidente que o escritor dos livros dos Reis
descobriu que sobre estas bases foram muito
poucos os reis de Israel ou de Judá que guardaram a
aliança com Deus. Exceções notáveis são Asa (I Reis 15),
Josafá (I Reis 22), Ezequias (II Reis 18-20), e Josias (II
Reis 22-23), e mesmo estes tinham falhas.
Davi foi o rei que mais se aproximou do ideal. Pouco
antes de morrer, aconselha seu filho Salomão a guardar
os preceitos do Senhor (I Reis 2:3). Essa conduta é a
única esperança de prosperidade e paz. O afastamento
desse caminho, dessa conduta, equivalia a expor-se ao
juízo divino.
A Lealdade a aliança de Deus era requisito antigo em
Israel. Teve sua origem em Abraão, mas encontrou
expressão nacional na época do Êxodo, quando Israel,
que acabava de ser libertado do Egito, se apresentou no
monte Sinai e estabeleceu uma aliança solene com Deus
(Êxodo 19:5; 24:3-8). Desse momento em diante, Israel
seria povo escolhido de Deus, separado das outras
nações, obediente a seus mandamentos e leal a ele. Aos
israelitas era proibido fazer alianças com outras nações
ou outros deuses. A adesão a aliança com Deus resultaria
em bênçãos; a desobediência a essa aliança traria
maldição e castigo. Estes princípios estão elaborados com
clareza em II Reis 17-23.
O escritor remonta à história de Israel desde Salomão até
ao último rei de Judá. De maneira sincera, franca, narra a
história triste da rejeição da aliança por parte da maioria
dos reis. O colapso final de Israel diante da Síria (II Reis
17) e o de Judá diante da Babilônia (II Reis 25),
constituiam uma demonstração da verdade do princípio
que o livro sublinhava, e não constituiu surpresa alguma
para os homens de discernimento espiritual.
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Em dias prosteriores, os dois livros dos Reis


passaram a ser uma advertência para o
remanescente do povo de Deus,
proporcionando assim uma lição prática no
sentido de que a rejeição da aliança com Deus,
um ato pecaminoso e rebelde, só pode
provocar o castigo divino.

Autor:
Não se sabe quem seja o autor dos livros dos Reis. Sabe-
se que tinha acesso aos anais escritos, tais como o "livro
dos sucessos de Salomão"(I Reis 11:41), o "livro das
crônicas dos reis de Israel" (I Reis 14:19), e o "livro das
crônicas do rei de Judá" (I Reis 14:29), que eram
provavelmente documentos oficiais. Talvez tivesse acesso
a outras fontes anteriores, possivelmente compilados por
alguns dos profetas.
O compilador final deve ter vivido depois da queda de
Judá no ano 596 a.C., visto que registra o livramento de
Joaquim, por volta do ano 560 a.C. (II Reis 25:27-30).
Pelo interesse que demonstra na aliança, podemos
conjeturar que se tratava de um profeta
aproximadamente contemporâneo de Jeremias, e que
escreveu na primeira metade do século dezesseis antes
de Jesus Cristo.

-
J. A. Thompson
Mestre em Teologia

I Crônicas

I e II Crônicas

Comentário:
https://canalevangelistico.blogspot.com/

Nas Escrituras hebraicas, nossos dois livros das


Crônicas formavam originalmente um só. Os
tradutores da Versão dos Setenta (cerca do
ano 220 a.C.) foram os primeiros a fazer a
divisão. Jerônimo (morto no ano 420 d.C.)
adotou esta divisão na Vulgata Latina. Tinha
por título a frase hebraica "Dibrey hay-yamim", que
significa "atos dos dias", ou relato dos acontecimentos
diários. A Versão dos Setenta, ou Septuaginta, denomina
os livros das Crônicas Paraleipomena, que quer dizer
"coisas omitidas" nos livros de Samuel e dos Reis.
Contudo, os livros das Crônicas se ocupam dos mesmos
fatos que estes livros, porém os apresenta com um
propósito diferente e de outra forma. O título Crônicas foi
adotado do termo Chronicon, empregado por Jerônimo. É
um nome apropriado.
Parece evidente que quando o cronista se propõe
abranger o mesmo terreno que os livros de Samuel e dos
Reis, deseja apresentar os fatos segundo seu próprio
ponto de vista da história do povo de Deus, desde os dias
de Samuel até ao cativeiro. A nação necessitava de
reconstruir-se sobre sólidos alicerces espirituais, visto que
o longo cativeiro havia produzido uma séria brecha no
que respeita aos ideais e tradições de seu próprio povo.
Anteriormente, haviam pertencido a uma teocracia, na
qual se esperava que os dirigentes civis e religiosos
honrassem e obedecessem tanto à verdade divina como a
lei.
Israel estivera sob a monarquia persa, cujo rei era
estrangeiro e pagão, nada sabia do Deus de Israel. Só
mediante uma vigorosa e estrita organização eclesiástica
pôde a nação manter a unidade religiosa. Quanto mais
passavam os dias, tanto mais se sentiam os judeus
convencidos de que a prometida soberana davídica,
perpétua se prendia mais ao reino espiritual do que ao
secular. Daí que se escrevesse o livro das Crônicas. Não
se tratava de uma hábil casta sacerdotal que desejasse
impor suas idéias contra os profetas, como costumavam
https://canalevangelistico.blogspot.com/

declará-lo os críticos liberais. Os que haviam


regressado do cativeiro deviam compreender
sua própria relação com o povo de Deus.
Depois de passar em revista a história do
homem antes da época de Davi, o cronista nos
aponta o significado superior da promessa feita
à linha genealógica de Davi, especialmente com respeito
ao futuro Messias. Acentua-se a atitude anterior dos reis
com referência a assuntos religiosos mais que seus
empreendimentos civis. Acentua-se a imensa importância
do templo, do sacerdócio, dos ritos religiosos e da lei
moral. Demonstra-se que quando os reis desafiam a lei
de Deus, são eles apanhados por inequívoco castigo,
enquanto os que honram as ordenanças divinas, esses
prosperam. O livro das Crônicas é acentuadamente
didático, e insiste nas bênçãos recebidas por aqueles que
vivem uma vida religiosa autêntica. O livro deve ter
causando efeito estimulante na religião nacional. Ressalta
somente as partes da história que exemplificam a vida
eclesiástica (que era agora a única esfera sagrada); por
exemplo, a história das dez tribos apóstatas é
abondanada, visto como não conduz à edificação
espiritual.

Autor:
Os livros das Crônicas, de Esdras e de Neemias estão
intimamente relacionados, e refletem o mesmo espírito.
Crônicas é o antecedente dos outros dois, e se ocupa dos
acontecimentos ocorridos depois do cativeiro. O Talmude,
e a maior parte dos escritores judeus, bem como os pais
da igreja cristã, atribuem os livros das Crônicas a Esdras.
Os livros das Crônicas e de Esdras são semelhantes no
que respeita à linguagem e ponto de vista. Têm-se feito
objeções no sentido de que as Crônicas contêm relatos de
acontecimentos posteriores à época de Esdras.
Poderíamos muito bem aceitar Esdras como o principal
autor (ou compilador), mesmo quando pudessem ter sido
feitas algumas adições mais tarde. Muitos exegetas
https://canalevangelistico.blogspot.com/

conservadores não vêem necessidade de


reconhecer tais acréscimos.
O livro das Crônicas foi compilado de ricas
fontes históricas que constavam de arquivos
anteriores, além de Samuel e de Reis. Um
estudo cuidadoso do livro tem levado muitos
comentaristas dignos de crédito a fixar sua data entre os
anos 430 e 400 a.C. Não existe necessidade de admitir
uma data posterior.

-
Alexandre M. Renwick
Doutor em Divindade

II Crônicas

I e II Crônicas

Comentário:
Nas Escrituras hebraicas, nossos dois livros das Crônicas
formavam originalmente um só. Os tradutores da Versão
dos Setenta (cerca do ano 220 a.C.) foram os primeiros a
fazer a divisão. Jerônimo (morto no ano 420 d.C.) adotou
esta divisão na Vulgata Latina. Tinha por título a frase
hebraica "Dibrey hay-yamim", que significa "atos dos
dias", ou relato dos acontecimentos diários. A Versão dos
Setenta, ou Septuaginta, denomina os livros das Crônicas
Paraleipomena, que quer dizer "coisas omitidas" nos
livros de Samuel e dos Reis. Contudo, os livros das
Crônicas se ocupam dos mesmos fatos que estes livros,
porém os apresenta com um propósito diferente e de
outra forma. O título Crônicas foi adotado do termo
Chronicon, empregado por Jerônimo. É um nome
apropriado.
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Parece evidente que quando o cronista se


propõe abranger o mesmo terreno que os
livros de Samuel e dos Reis, deseja apresentar
os fatos segundo seu próprio ponto de vista da
história do povo de Deus, desde os dias de
Samuel até ao cativeiro. A nação necessitava
de reconstruir-se sobre sólidos alicerces espirituais, visto
que o longo cativeiro havia produzido uma séria brecha
no que respeita aos ideais e tradições de seu próprio
povo. Anteriormente, haviam pertencido a uma teocracia,
na qual se esperava que os dirigentes civis e religiosos
honrassem e obedecessem tanto à verdade divina como a
lei.
Israel estivera sob a monarquia persa, cujo rei era
estrangeiro e pagão, nada sabia do Deus de Israel. Só
mediante uma vigorosa e estrita organização eclesiástica
pôde a nação manter a unidade religiosa. Quanto mais
passavam os dias, tanto mais se sentiam os judeus
convencidos de que a prometida soberana davídica,
perpétua se prendia mais ao reino espiritual do que ao
secular. Daí que se escrevesse o livro das Crônicas. Não
se tratava de uma hábil casta sacerdotal que desejasse
impor suas idéias contra os profetas, como costumavam
declará-lo os críticos liberais. Os que haviam regressado
do cativeiro deviam compreender sua própria relação com
o povo de Deus.
Depois de passar em revista a história do homem antes
da época de Davi, o cronista nos aponta o significado
superior da promessa feita à linha genealógica de Davi,
especialmente com respeito ao futuro Messias. Acentua-
se a atitude anterior dos reis com referência a assuntos
religiosos mais que seus empreendimentos civis.
Acentua-se a imensa importância do templo, do
sacerdócio, dos ritos religiosos e da lei moral. Demonstra-
se que quando os reis desafiam a lei de Deus, são eles
apanhados por inequívoco castigo, enquanto os que
honram as ordenanças divinas, esses prosperam. O livro
das Crônicas é acentuadamente didático, e insiste nas
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bênçãos recebidas por aqueles que vivem uma


vida religiosa autêntica. O livro deve ter
causando efeito estimulante na religião
nacional. Ressalta somente as partes da
história que exemplificam a vida eclesiástica
(que era agora a única esfera sagrada); por
exemplo, a história das dez tribos apóstatas é
abondanada, visto como não conduz à edificação
espiritual.

Autor:
Os livros das Crônicas, de Esdras e de Neemias estão
intimamente relacionados, e refletem o mesmo espírito.
Crônicas é o antecedente dos outros dois, e se ocupa dos
acontecimentos ocorridos depois do cativeiro. O Talmude,
e a maior parte dos escritores judeus, bem como os pais
da igreja cristã, atribuem os livros das Crônicas a Esdras.
Os livros das Crônicas e de Esdras são semelhantes no
que respeita à linguagem e ponto de vista. Têm-se feito
objeções no sentido de que as Crônicas contêm relatos de
acontecimentos posteriores à época de Esdras.
Poderíamos muito bem aceitar Esdras como o principal
autor (ou compilador), mesmo quando pudessem ter sido
feitas algumas adições mais tarde. Muitos exegetas
conservadores não vêem necessidade de reconhecer tais
acréscimos.
O livro das Crônicas foi compilado de ricas fontes
históricas que constavam de arquivos anteriores, além de
Samuel e de Reis. Um estudo cuidadoso do livro tem
levado muitos comentaristas dignos de crédito a fixar sua
data entre os anos 430 e 400 a.C. Não existe necessidade
de admitir uma data posterior.

-
Alexandre M. Renwick
Doutor em Divindade

Esdras
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Comentário:
Este livro contêm quase tudo o que se sabe da
história dos judeus entre o ano de 538 a.C.,
quando Ciro, o persa, conquistou Babilônia, e o
ano de 457 a.C., quando Esdras chegou a
Jerusalém. Note-se a conexão de 1:1-3 com o final do
livro das Crônicas.
Observa-se que a mão de Deus faz que o rei Ciro permita
aos judeus regressar do exílio babilônico a fim de
reconstruir o templo em ruínas (1:1-11). Contudo, muitos
foram os judeus que preferiram as comodidades da
civilização babilônica às vicissitudes da Judéia açoitada
pela pobreza (2:1-70). Os que voltaram, começaram a
dar preeminência a Deus (3:1-13), embora tenham
permitido que o inimigo fizesse paralisar a reedificação do
templo e da cidade (4:1-24). Decorridos dezesseis anos,
verificou-se o avivamento em virtude da pregação de
Ageu e de Zacarias, e o templo foi completado por volta
do ano de 516 a.C., a despeito de novas oposições (5:1 -
6:22).
No ano de 437 a.C. interrompe-se um silêncio de quase
sessenta anos, com a chegada de Esdras (7:1-10),
comissionado pelo rei persa para ensinar a lei judaica e
pô-la em vigor (7:11-28). Esdras reuniu uma nova
geração de exilados para o acompanharem e realizou a
perigosa viagem sem escolta (8:1-36). Quase de imediato
se vê às voltas com o problema suscitado pelos
casamentos entre judeus e pagãos, e depois de oração e
confissão, pôde conseguir o apoio da maioria do povo
mediante um profundo exame deste escândalo,
inspirando as pessoas a fazerem uma nova aliança com o
Senhor (9:1 - 10:44).
O livro demonstra a forma pela qual Deus emprega os
governantes pagãos para cumprir seus fins,
proporcionando ânimo e ao mesmo tempo advertência ao
povo de Deus. Podem estar atemorizados pela oposição,
quando Deus quer que avancem; talvez estejam
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contentes com os padrões de vida do mundo


pagão; ou, talvez, tenham a mesma fé
revelada por Esdras e pelos profetas.

Autor:
Não se conhece o autor ou compilador deste
livro, mas poderia ser o próprio Esdras. Empregou
documentos existentes para fazer uma crônica dos
acontecimentos que ele não presenciou pessoalmente.
Duas seções do livro estão escritas em aramaico (4:8 -
6:18 e 7:12-26). Este idioma semítico era empregado
comumente em todo o Oriente Próximo naquela época.

_
J. Stafford Wright
Licenciado em Teologia

Neemias

Chave: Restauração

Comentário:
Este livro lega-nos uma lição quando ao sacrifício, à
oração e à tenacidade. Neemias, o personagem principal,
renunciou a um cargo de responsabilidade e bem
remunerado perante o rei da Pérsia, no ano de 445 a.C.,
a fim de construir os muros de Jerusalém e congregar os
judeus como nação (1:1 - 3:32). Seus trabalhos
provocaram a intensa oposição de homens poderosos,
mas Neemias se sobrepôs às ameaças, adotando sábias
medidas defensivas (4:1-23). Solucionou a falta de
unidade interna enfrentando o problema mediante
exemplo pessoal digno (5:1-19), e resolveu as acusações
falsas mediante discernimento e coragem (6:1-14).
Terminada a reconstrução dos muros, tomou medidas
para que a cidade estivesse plenamente habitada (6:15 -
7:73), mas, acima de tudo, tomou providências para que
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Esdras lesse a lei a fim de que o povo pudesse


reger sua vida por ela (8:1-18). Ele e o povo
confessaram os pecados nacionais, buscaram o
perdão divino, e renovaram a aliança com Deus
(9:1 - 10:39). Foi trazida gente da cidade,
fizeram-se preparativos para os cultos de
adoração, e os muros foram consagrados (11:1 - 12:47).
Mas cin i decirrer dis anos, o fervor do povo começou a
declinar, e Neemias viu-se forçado a introduzir novas
reformas, mesmo em face da oposição. (13:1-31).
O livro mostra a necessidade da oração e de uma atitude
firme na obra de Deus. As orações de Neemias
constituem um excelente estudo.

Autor:
Acredita-se, em geral, que Esdras e Neemias constituíam
originalmente um só livro. O compilador emprega aqui as
memórias pessoais de Neemias, bem como outros
materiais.

_
J. Stafford Wright
Licenciado em Teologia

Ester

Chave: Providência

Comentário:
O livro de Ester descreve graficamente as lutas vitoriosas
dos judeus dispersos, durante o período do rei persa
Assuero, contra as iníquas conspirações de certo
primeiro-ministro por nome Hamã. Embora nunca se
mencione neste livro o nome de Deus, sua mão se
manifesta continuamente em todos os pormenores
circunstanciais da narrativa. Ester, por sua beleza, é
escolhida rainha em lugar de Vasti; Mardoqueu, em
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virtude de sua capacidade, toma o lugar de


Hamã no cargo de primeiro-ministro. Todos os
personagens desde o rei até ao escravo
obsequioso, desempenham seu papel no
momento oportuno. Hamã é encarnado do mal;
Mardoqueu, a essência da bondade; Assuero,
inflexível, possui também traços vigorosos. Ester, prima
de Mardoqueu e sob a tutela deste, converte-se na
heroína da história devido à sua boa vontade de arriscar a
vida e sua posição, a pedido de Mardoqueu, em benefício
de seu próprio povo em época de profunda necessidade.

Autor:
Não se pode conseguir evidência certa com respeito ao
autor do livro de Ester. A paternidade literária tem sido
atribuída a vários personagens (Esdras, Joaquim,
Mardoqueu, homens da Grande Sinagoga).
Intrinsecamente nada há de improvável em se atribuir o
livro a Mardoqueu, destacado personagem guardador dos
fatos principais narrados no livro.
Diferentemente das obras de ficção e romance, o livro de
Ester está profundamente saturado de história e
documentado com datas específicas. Este livro, à
semelhança da profecia de Ageu (1:1, 15; 2:1, 10, 20)
está datado segundo o reinado de Assuero, a quem se
identifica comumente como Xerxes I (485 a 465 a.C.) da
antiguidade. Segundo escavações realizadas na era
moderna, em Susã, tem-se comprovado de forma
substancial a exatidão do autor, que deve ter tido
conhecimento pessoal do povo e da história.
Talvez nenhum outro livro da Bíblia tenha sido atacado
tão acerbamente nem com tanta veemência como o livro
de Ester. Devido a seu espírito de nacionalismo e vigança,
os críticos o têm declarado indigno de ocupar lugar no
cânon sagrado. Contudo, se lermos a história com
reverência, dependendo humildemente do Espírito Santo
para que nos ensine, acharemos verdades que satisfarão
nossa mente e edificarão a alma. Quanto mais
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estudarmos esta história incomparável, tanto


mais chegaremos à conclusão de que suas
profundas verdades deverão ser desenterradas
como se fossem pepitas de ouro.

_
Wick Broomall
Doutor em Teologia

Chave: Provação

Comentário:
A apresentação claramente visível do livro - prólogo,
discurso e epílogo, além dos ciclos dentro dos próprios
discursos - demonstra-nos que se trata de uma
interpretação teológica de certos acontecimentos da vida
de um homem chamado Jó. Do começo até ao fim o autor
procura com diligência responder a uma pergunta básica.
Qual é o significado da fé?
Chefe tribal de extraordinária piedade e integridade, Jó é
abençoado por Deus com prosperidade terrena que o
converte no homem "maior do que todos os do oriente"
(1:3). De repente, Jó sofre vários reveses de fortuna.
Vítima de uma série de grandes calamidades, vê-se
privado primeiro de seus bens e de seus filhos (1:13-19).
Seu corpo se cobre de uma enfermidade repulsiva (2:7).
Três amigos, que se apresentam com a intenção evidente
de consolar Jó, insistem em que seu sofrimento é castigo
pelo pecado , e por isso mesmo, seu único recurso é o
arrependimento. Mas Jó repudia com veemência esta
solução, afirmando sua integridade, e admitindo ao
mesmo tempo sua incapacidade de entender sua própria
condição. Outro amigo, Eliú, sugere que Jó está passando
por um período de disciplina de amor ordenada por Deus,
para impedi-lo de continuar pecando. Jó rejeita também
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esta interpretação. Finalmente, Deus responde


às contínuas solicitações de Jó, de uma
explicação direta de seus sofrimentos. Deus
responde, não mediante uma justificação de
sua conduta, nem mediante uma solução
imediata, mas em virtude de sua apresentação
de si mesmo com sabedoria e poder. Esta apresentação é
suficiente para Jó; observa ele que, por ser Deus quem é,
deve haver uma solução, e nela apoia sua fé.
Conquanto o tema do sofrimento e suas causas seja
predominante no livro, este preenche um fim mais amplo
na mente do autor: o de demonstrar que a certeza da fé
não depende das circustâncias externas nem das
explicações conjeturais, mas do encontro da fé com um
Deus onipotente e onisciente.

Autor:
O livro não nos dá indicações certas do autor nem do
tempo em que foi escrito. Embora muitos, atualmente,
afirmem que foi escrito no exílio ou em época pós-exílio
(sexto a terceiro século a. C), tradicionalmente tem-se
fixado a data na época dos patriarcas (século XVI a.c.),
ou nos dias de Salomão (século X a.C.).

_
Robert B. Laurin
Doutor em Filosofia e Letras

Salmos

É o Livro de louvores de Israel.

Comentário:
Os Salmos, metade dos quais é atribuída por suas
inscrições a Davi, o suave cantor de Israel, em geral
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procedem da idade áurea de Israel, por volta


do ano 1000 a.C. Sem a menor dúvida, alguns
foram escritos mais tarde, na época do
cativeiro (por exemplo, o Salmo 137). Os
salmos expressam verdades profundas num
estilo poético, com a intenção de penetrar os
recônditos do coração. Devem ensinar-nos que o
conhecimento intelectual não é suficiente; o coração deve
ser alcançado pela graça redentora de Deus. A poesia
hebraica não consiste no rítimo, mas principalmente na
repetição de pensamentos apresentados em cláusulas
paralelas, como, por exemplo: "Não nos tratou segundo
os nossos pecados, nem nos retribuiu segundo as nossas
iniquidades" (103:10). Se prestarmos atenção a este
paralelismo, poderemos, às vezes, interpretar palavras
obscuras mediante o paralelo mais claro. Outro recurso
que se emprega com freqüência no artifício poético é a
dramatização. Davi não escreve para si próprio. Escreve
para outros. O salmista escreve para todos nós, e
podemos apropriarmos de que aqui também Davi escreve
às vezes na primeira pessoa do singular; não obstante
isso, proporciona-nos pormenores vividos das
experiências do Messias.
Cerca da metade dos salmos pode ser classificada como
orações de fé proferidas em épocas de angústia. Salmos
tão preciosos como os de número 23, 91, 121 e muitos
outros, sustentam-nos nos momentos de necessidades
mais urgentes. Seria bom que apredêssemos de cor estes
salmos e os repetissemos com freqüência, a fim de
fortalecer-nos com a Palavra quando a hora da provação
nos apanha de surpresa. Mais ou menos 40 salmos são
dedicados ao tema do louvor. A nota de louvor a Deus
deve constituir-se em uma parte da respiração mesma do
crente, e salmos tais como os de números 100 e 103
devem figurar com proeminência em nossas devoções.
É difícil fazer uma classificação minuciosa dos salmos,
visto como são obras profundamente poéticas, e um
salmo pode tratar de assuntos diferentes. Sugerimos,
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contudo, várias categorias: os salmos do


homem justo são representados pelos de
números 1, 15, 101. 112 e 133. Seis poderiam
denominar-se salmos messiânicos: 2, 21, 45,
72, 110 e 132. Os salmos 32 e 51 são
chamados, de modo geral, penitenciais,
juntamente com partes dos salmos 38, 130 e 143. Os
salmos imprecatórios pedem vingança sobre os inimigos
de Deus; são eles: 69, 101, 137 e parte dos salmos 35,
55 e 58. Há, pelo menos, quatro salmos históricos: 78,
81, 105 e 106. Dois ressaltam a revelação: 19 e 119.
Os salmos messiânicos que se referem a Cristo, no Novo
Testamento, são: 2, 8, 16, 22, 40, 41, 45, 68, 69, 89,
102, 109, 110 e 118. Alguns destes são tipicamente
messiânicos, isto é, escritos a respeito de nossas
experiências em geral, mas aplicados a Cristo. Outros são
diretamente proféticos. Os salmos 2, 45 e 110 predizem o
Rei messiânico. No salmo 45:6, o Messias é Deus; no
110, é ele o Sacerdote, Rei e Senhor de Davi; no salmo
2, é o Filho de Deus que deve ser adorado. Outros salmos
fazem referência a seus sofrimentos (22), seu sacrifício
(40), sua ressurreição (16:10, 11). No salmo 89, ele é
quem completa a aliança davídica em cumprimento das
esperanças de Israel. .

Autor:
Segundo os títulos, Davi foi o autor de 73 salmos; Asafe,
de 12. Os filhos de Coré, 11; Salomão, 2; Moisés e Etã
um cada um. No caso de 50 salmos, não se menciona seu
autor. A versão dos Setenta ou Septuaginta acrescenta
Ageu e Zacarias como autores de 5 salmos.
O valor das inscrições tem sido posto em dúvida, mas é
evidente que figuravam muito antes do ano 200 a.C.,
visto que a Versão dos Setenta, traduzida em torno dessa
época, interpretou erroneamente várias das anotações
musicais dos títulos. As composições poéticas que
figuram nos livros históricos da época do pré-exílio
assinalam o uso semelhante de inscrições (Habacuque
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3:1; Isaias 38:9; II Samuel 1:17; 23:1). O


salmo 18, atribuido a Davi por sua inscrição,
também se diz em II Samuel 22:1 que foi
escrito por ele. Esta reputação de Davi como
músico é mencionada repetidamente (II
Samuel 23:1; I Samuel 16:18; Amós 6:5). Os
livros das Crônicas explicam com clareza que Davi
organizou coros no templo e compôs salmos para eles (I
Crônicas 16:4, 5; 25:1-5). As expressões musicais
enigmáticas das inscrições acham-se freqüentemente
relacionadas pelo livro das Crônicas com este trabalho de
Davi (I Crônicas 15:20, 21; 16:4; compare os títulos dos
salmos 12, 38, 46; e 105:1; 148:1 e outros). Finalmente,
o Senhor Jesus Cristo fundamentou um importante
argumento sobre a validez do título do salmo 110 (Marcos
12:36). Não parece existir prova positiva contra o ponto
de vista tradicional de que a maior parte dos salmos foi
escrita em torno do ano 1000 a.C., como afirmam as
inscrições. As novas provas derivadas dos pergaminhos
do mar Morto descartam a idéia de que a escritura de
alguns salmos se estendeu até ao segundo século antes
de Cristo conforme o sustentaram alguns exegetas no
passado.

-
R. Laird Harris
Doutor em Filosofia e Letras

TABELA DE SALMOS E AUTORES:

Davi: (3 A 9; 11 a 32; 34 a 41; 51 a 65; 68 a 70; 86;


101; 108 a 110; 122; 124; 131; 133; 138 a 145)

Salomão: (72 e 127)

Filhos de Coré: (poetas) (42; 44 a 49; 84 e 85; 87 e 88)

Asafe:(50; 73 a 83)
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Etã: (89)

Moisés: (90)

Hallel: (113 a 118)

Provérbios

Chave: Sabedoria

Comentário:
Entre os Provérbios, a sabedoria começa em Deus; sua
centralidade, sua situação básica é dada por sentada em
todo o livro. Os sábios se colocam em um mesmo nível.
Trata-se dos que confiam em Deus, que o conhecem, que
refletem esta confiança e este conhecimento mediante
sua conduta reta e amorosa para com seus semelhantes,
de acordo com princípios divinamente aprovados. O bom
e o mau estão vinculados com a recompensa e com o
castigo, uma vez que Deus incorpora em si mesmo o
amor e a justiça , de modo que deve promover o bem e
evitar o mal.
Os padrões positivos e negativos do livro dos Provérbios
proporcionam-nos uma prova valiosa de conduta pessoal.
O Senhor Jesus Cristo aconselha seus discípulos a serem
"prudentes como as serpentes..."(Mateus 10:16). A
sabedoria dos Provérbios é o adorno do Antigo
Testamento, pelo assim dizer, no que respeita às muitas
exortações práticas das epístolas do Novo Testamento,
verdade aplicável tanto ao grande discurso de quatorze
pontos como à ampla, expressiva e concisa série de
instruções e observações de que se compõe a maior parte
deste livro, referindo-se aos muitos aspectos de nossa
conduta diária.

Autor:
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Provérbios 1:1 e 2 citam Salomão como seu


principal autor, 10:1 - 22:16 são diretamente
seus. Incorporou o primeiro grupo de
"palavras" em 22:17 - 24:22 ("minha ciência",
22:17); e a passagem de 24:23-24 foi, talvez,
acrescentada por ele, ou pelos homens de
Ezequias, juntamente com a segunda série de Salomão,
capítulos 25 a 29. Os discursos, capítulos 1 a 9, não têm
data, porém existia um bom precedente oriental
antiqüissimo que justificaria o fato de Salomão os antepor
como uma introdução aos provérbios principais. Os
poemas de Agur, de Lemuel, e da esposa virtuosa não
têm data conhecida, mas poderiam ter sido
acrescentados anteriormente, no tempo de Ezequias,
embora talvez mais tarde. Assim, a data mais antiga para
o livro dos Provérbios seria o reinado de Ezequias,
imediatamente depois do ano 700 a.C., ou, quem sabe,
algum tempo depois.
A literatura proverbial escrita já era antiga no Oriente
Próximo: e estudos recentes (nem todos publicados) de
contactos lingüisticos e fundos literários da região norte
de Canaã, do Egito, da Mesopotâmia e de países heteus,
ou hititas, indicariam que o livro de Provérbios foi escrito
na primeira metade do primeiro milênio antes de Cristo.

_
Kenneth A. Kitchen
Bacharel em Artes

Eclesiastes

Chave: Vaidade

SÍNTESE E AUTOR

Quem é Eclesiastes? A palavra significa "homem de


assembléia", podendo ser o homem que convoca uma
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assembléia religiosa (Números 10:7), ou


aquele que é seu porta-voz ou pregador. Nosso
porta-voz não é um sacerdote que fizesse uso
da lei, nem um profeta que fizesse uso da
palavra, mas um sábio que fazia uso do
conselho (Jeremias 18:18), grande parte de
cuja obra se assemelha ao livro dos Provérbios.
De 1:1 se deduz geralmente que se trata de Salomão, o
primeiro dos sábios de Israel (12:9, 11; também I Reis
3:12; 4:29-34); pelo menos, pensava-se que parte do
livro refletia as experiências do Sábio.
Entretanto, poderíamos perguntar se Salomão, o terceiro
rei de Israel, empregou alguma vez em sua história o
tempo gramatical pretérito para dizer: "Fui rei sobre
Israel em Jerusalem" (1:12). Teríamos confessado, como
ele o fez, que a sabedoria "ainda estava longe de
mim"(7:23)? Quando este pregador escreveu?
Evidentemente, quando a nação de Israel vivia
angustiada sob o jugo do opressor (possivelmente a
Pérsia, entre os anos 444 e 331 a.C.) Onde? Perto da
casa de Deus (5:1). Os conhecimentos do mundo
demonstrados no livro poderiam ter sido adquiridos ali
mesmo em Jerusalém.
A quem se dirige o livro? Embora escrito em hebraico, os
traços distintivos de Israel são poucos. Nunca se emprega
o nome de Deus associado com o concerto ou aliança;
Israel é mencionado uma única vez. O autor fala aos
filhos dos homens, e por fim à humanidade toda.
Apontado para a estultícia natural do homem e sua
ignorância, prepara o caminho para a sabedoria e para a
luz do evangelho.
Por que este livro consta do cânon? Os rabinos punham
em dúvida a consequência do escritor, porém o livro já
figurava em suas Bíblias. Não vemos aqui um otimismo
cego: existem muitíssimos problemas sérios da vida para
justificar otimismo. Não vemos aqui, tampouco, um
pessimismo cínico, visto que o autor é crente no Deus da
justiça (8:12, 13). Temos aqui um penetrante realismo
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que faz frente à alegria e à fúria, aos triunfos e


às derrotas, um jogo de luz e sombras, e
termina afirmando que tudo é vaidade (1:2;
12:8); contudo, paradoxalmente, a vida toda
do homem deve reverenciar e obedecer a
Deus, uma vez que é a ele que finalmente
prestaremos contas (12:13, 14).

_
W. Gordon Brown
Bacharel em Teologia

Cântico dos Cânticos

Comentário:
O livro descreve o amor e casamento de Salomão
(chamado o amado) com uma jovem camponesa
(denominada sulamita). Compõe-se totalmente de
discursos pronunciados principalmente pela sulamita e
por Salomão. Visto como se trata de poesia oriental
antiquíssima, difere basicamente da forma como um
escritor devoto da atualidade poderia apresentar as
mesmas idéias básicas. Descreve a beleza do amor puro
entre uma mulher e um homem, amor que se aprofunda
numa devoção recíproca e imperecível. A mensagem
fundamental é a pureza e o caráter sagrado do amor no
casamento - mensagem muito necessária em nossos dias
de tantas promessas matrimoniais quebradas e de
divórcios fáceis.
Ao mesmo tempo, os Cantares de Salomão lembram-nos
que o que sustenta todo o amor humano puro é o maior e
mais profundo de todos os amores - o amor de Deus, que
sacrificou a seu Filho para redimir os pecadores, e do
amor do Filho de Deus que sofreu e morreu por sua
esposa, a igreja. Cantares de Salomão não é alegoria
nem tipo, mas uma parábola do amor divino que constitui
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o pano de fundo e a fonte de todo o verdadeiro


amor humano.

Autor:
O título (1:1) diz que Salomão é o autor. Isto
está de acordo com o conteúdo do livro,
especialmente a descrição da natureza. Até agora
ninguém apresentou um caso convicente contra a
paternidade literária de Salomão. Foi rei de Israel entre
os anos 973 a 933 a.C., aproximadamente.

-
Johannes G. Vos
Mestre em Teologia

Isaías

Comentário:
Isaías é merecidamente conhecido como o profeta
evangélico, visto que nos proporciona a mais ampla e
clara exposição do evangelho de Jesus Cristo registrada
no Antigo Testamento. Semelhante, em determinados
aspectos, à epístola aos Romanos no Novo Testamento,
Isaías serve de compêndio das grandes doutrinas da era
pré-cristã, e se ocupa de quase todos os pontos cardiais
na escala da teologia. Acentua de modo especial a
doutrina de Deus, sua onipotência, sua onisciência e seu
amor redentor. Em confronto com os deuses imaginários
dos adoradores pagãos de ídolos, Deus se revela como o
verdadeiro Deus, o Soberano Criador do Universo, que
ordena todos os acontecimentos da história de acordo
com um plano-mestre que ele próprio estabeleceu.
Mediante a demonstração de sua autoridade e inspiração
de sua Palavra, cumpre maravilhosamente as predições
pronunciadas muito antes pelos profetas. Ele é o
mantenedor da lei moral, que traz a juízo todas as nações
ímpias dos pagãos, inclusive as mais ricas e poderosas
dentre elas, e destina-se ao montão de cinzas da
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eternidade, ao passo que seu povo escolhido


vive para lhe glorificar o nome.
É, acima de tudo, o Santo de Israel que Isaías
apresenta como o Senhor que o inspirou a
profetizar. Em sua qualidade de Santo, exige
acima das formalidades da adoração mediante
sacrifícios, o sacrifício vivo de uma vida piedosa. Para
este fim, apresenta as mais vigorosas persuasões
dirigidas à consciência de seu povo, tanto na forma de
advertência e apelos proféticos, como nas ameaças de
castigo destinadas a levá-los ao arrependimento. Mas, na
qualidade do Santo de Israel, apresenta-se como
inalteradamente obrigado para com seu povo da aliança,
e o fiador fiel de suas misericordias promessas de
perdoar-lhes, quando se arrependerem, e libertá-los do
poder do inimigo. Está preparado para resgatá-los dos
assaltos de seus arrogantes opressores gentios, e trazê-
los, da escravidão e do exílio, para a Terra Prometida.
Entretanto, na análise final, até mesmo os crentes
israelitas, instruídos nos ensinos do Antigo Testamento e
usufruindo de imcomparáveis privilégios de acesso a
Deus, demonstram ser inerentemente pecaminosos e
incapazes de salvar-se a sí mesmo do mal. Seu
livramento final só pode provir do Salvador, do Messias
divino e humano. Este Emanuel, nascido de uma virgem,
que é o próprio poderoso Rei, estabelecera seu trono
como rei de toda a terra, e porá em vigor as exigências
da santa lei de Deus, ao estabelecer a paz universal, a
bondade e a verdade sobre o mundo todo. Contudo, este
Messias soberano obterá o triunfo somente como Servo
de Jeová, rejeitado e desprezado por seu próprio povo,
oferecendo seu corpo sagrado como expiação pelos
pecados deles. Mediante o sofrimento e a morte, libertará
a alma não somente dos verdadeiros crentes de Israel
como nação, mas também de todos os gentios de terras
distantes que abrirem o coração para receberem a
verdade. Tanto os judeus como os gentios formarão um
rebanho de fé e constituirão os súditos felizes de seu
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reino milenial, que está destinado a estabelecer


o governo de Deus e assegurar a paz de Deus
sobre toda a terra.

Autor:
Isaías, filho de Amós, provinha, ao que parece,
de uma rica e respeitável família de Jerusalém, visto que
não somente se registra o nome de seu pai, mas ainda
desfrutava de estreita relação com a família real e com os
mais altos funcionários do governo. Embora, talvez, tenha
iniciado seu ministério profético no final do reinado de
Uzias, menciona o ano da morte deste rei, provavelmente
740 a.C, como a época em que recebeu a unção e
incumbência especial de Deus no templo (capítulo 6). Foi-
lhe ordenado que pregasse com intrepidez e de modo
inflexível uma mensagem de advertência e denúncia
contra seu povo, pela impiedade de conduta e pela
idolatria, chamando a nação para um sincero
arrependimento e reforma. O idólatra rei Acaz odiou-o e
criou-lhe obstáculos, mas foi favorecido e respeitado pelo
rei Ezequias (716-698 a.C.), o qual, contudo, não levou
em conta as advertências do profeta contra a aliança com
o Egito, Isaías foi, provavelmente, martirizado pelo rei
Manassés, brutal e depravado filho de Ezequias, isso por
volta do ano 680 a.C.

-
Gleason L. Archer Junior
Doutor em Filosofia e Letras

Jeremias

Chave: Advertência

Comentário:
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O prolongado ministério de Jeremias, que


durou mais de quarenta anos, estendeu-se
desde o ano de 625 a.C. até poucos anos
depois que Judá deixasse de ser um estado, no
ano de 586 A.C. Mais de cinquenta nos de
apostasia religiosa sob o reinado de Manassés
foram, finalmente, seguidos de uma reforma religiosa no
governo de Josias (621-607) a.C.). Jeremias apoiou a
reforma com entusiasmo até perceber que o coração do
povo não mudava. Dois anos após a morte de Josias, a
batalha de Carquemis (605 a.C.) consolidou o domínio
babilônico sobre a Ásia Ocidental. A partir daí, Jeremias
defendeu a submissão a Babilônia, porém não teve êxito.
Por causa da administração dos últimos quatro reis de
Judá, dos vinte e um anos de apostasia religiosa e
fraqueza política, tornou-se inevitável a queda de
Jerusalém no ano de 586 a.C. e o conseqüente exílio.
As angustiosas circunstâncias sob as quais Jeremias
trabalhava e a extraordinária extensão com que a
idolatria tomara o lugar da religião revelada em Judá
manifestam-se com clareza nas predições de Jeremias.
Igualmente, a angústia espiritual de Jeremias é causada
por esta apostasia. Contudo, não era ele um homem
pessimista. Era, essencialmente, guerreiro de Deus,
porém um guerreiro que também exercia as funções de
atalaia e testemunha. O primeiro capítulo descreve o
chamado de Jeremias para o mninistério profético. Os
capítulos 2 a 13 capacitam-nos a reconstruir as condições
em que ele profetizava, enquanto os capítulos 14 a 33
nos revelam sua consciência de Deus e sua comunhão
com ele (leia também 1:1-19). O guerreiro surge, como
atalaia de Deus (34:1 - 45:5) e testemunha de Deus
(46:1-52:34).
Nos oráculos de Jeremias, Deus, o Governante moral do
mundo, é o Deus das alianças de Israel. Por meio de
Israel, procurou atingir fins morais. Em realidade, o
adultério, pelo assim dizer, do reino setentrional com os
baalins obrigou Deus a dar-lhe carta de divórcio, ou seja,
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mandá-lo para o exílio. Judá, o reino


meridional, não tirou proveito da experiência
de Israel. Na verdade, superou a Israel na
prática de impurezas sexuais, a despeito de
rejeitar as acusações de infidelidade religiosa.
Portanto, Deus teve de castigá-la.
O arrependimento poderia ter suspenso o processo de
divórcio (exílio), apesar de seus adultérios, visto como a
graça divina é imensa. Todavia, tão arraigada estava a
imoralidade em Judá que a nação não era capaz de
corrigir-se moralmente. Aos poucos foram desaparecendo
as virtudes sociais. Nem os sacrifícios nem os ritos
poderam substituir o arrependimento e a justiça. A
espantosa pecaminosidade de Judá significava que o
pecado devia ser congênito, por conseguinte, não tinha
capacidade moral. Esse pecado nascia de uma natureza
pacaminosa. O juízo e o exílio eram inevitáveis. Porém o
exílio não era a última palavra.
Voltaria um remanescente para viver sob a administração
messiânica, em um ambiente de segurança religiosa e
social. O governo justo do Messias sobre um povo reto
contribui para explicar a doutrina do novo concerto de
Jeremias. As pessoas seriam justas porque teriam o
coração renovado. Obedeceriam às leis de Deus de
coração espontaneamente. A nova aliança, garantindo o
perdão e uma dinâmica espiritual interior, transcederia o
legalismo da antiga aliança. Finalmente, pelo sacrifício e
morte de Cristo, e mediante a manifestação regeneradora
interior do Espírito Santo, a nova aliança se tornaria
realidade.

Autor:
Não se observa princípio algum na organização das
profecias de Jeremias. Os oráculos sob os últimos cinco
reis de Judá não seguem uma linha cronológica. A ordem
dos capítulos, no hebraico, difere da ordem da Versão dos
Setenta (Septuaginta), e nesta Versão se observam
consideráveis omissões, conquanto de escassa
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importância. Isto nos sugere uma revisão


redatorial distinta. Jeremias ditou as profecias
e Baruque as escreveu (36:1-8, 32). O Novo
Testamento contém numerosas referências a
Jeremias.

-
J. G. S. S. Thomsom
Doutor em Filosofia e Letras

Lamentações de Jeremias

Chave: Calamidade

Comentário:
O livro de Lamentações contém um tema principal. Os
sofrimentos que recaíram sobre Jerusalém quando o rei
Nabucodonosor capturou a cidade no ano de 586 a.C. Em
uma série de elegias, o autor expressa seu inconsolável
pesar pela agonia e angústia da cidade.

O primeiro lamento descreve e explica as aflições de


Jerusalém em termos gerais. O segundo descreve o
desastre em maiores minúncias. Ressalta que a
destruição da cidade é um juízo divino sobre o pecado.
Alguns fatores fundamentais deste juízo se esclarecem no
terceiro lamento. O quarto sublinha algumas lições que
Jerusalém aprendeu por meio do juízo. O quinto e último
lamento (poderíamos dizer mais acertadamente
oração)descreve como Jerusalém, por causa de seus
sofrimentos, lançou-se à misericórdia divina, esperando
que Deus novamente se mostre misericiordioso para com
Israel, agora purificada no cadinho da aflição.
Considerando-se que as Lamentações de Jeremias tratam
o sofrimento como castigo sobre o pecado, o crente
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afligido tem no referido livro a linguagem de


sua confissão, auto-humilhação e invocação.

Autor:
Desde época antiqüissima, tanto os judeus
como os cristãos têm atribuído a Jeremias o
livro das Lamentações. A Versão dos Setenta
(Septuaginta) atribui a autoria do livro a esse profeta,
desde o segundo século antes de Cristo, e a Bulgata o faz
desde o quarto século de nossa era. Se dermos por
definida a paternidade literária de Jeremias, o livro das
Lamentações converte-se em "suplemento do livro de
Jeremias", que com tanta freqüencia profetizou uma
catástrofe como a que o livro das Lamentações descreve.
Jeremias não adota um tom de censura em seu lamento,
como quem diz: "Eu o avisei." Sente a dor das aflições de
Jerusalém, e roga a Deus que não a rejeite para sempre.

-
J. G. S. S. Thomson
Doutor em Filosofia e Letras

Ezequiel

Chave: Visões

Comentário:
O Livro de Ezequiel relata a atividade de um profeta
durante o exílio na Babilônia. O profeta dirige suas
mensagens a seus compatriotas cativos e também ao
povo hebreu que ainda reside na Palestina. Ambos os
grupos permaneceram obstinados e impenitentes, mesmo
depois da captura de Jerusalém levada a cabo pelo rei
babilônio Nabucodonosor, e do exílio de Joaquim, rei de
Judá, juntamente com uma considerável parte da
população no ano de 597 a.C. Portanto, Deus atribuiu a
Ezequiel a tarefa de denunciar a casa rebelde de Israel e
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predizer a destruição de Jerusalém e a


deportação de um número ainda maior. Seis
anos depois de Ezequiel haver começado a
pregar, suas palavras se cumpriram. No ano de
586 a.C., Nabucodonosor destruiu Jerusalém e
levou cativos para a Babilônia quase todos os
sobreviventes. Mas, a despeito da infidelidade de Israel,
Deus mostrou-se misericordioso. Ezequiel recebeu
instruções no sentido de proclamar as boas-novas de que
o exílio terminaria e Israel recuperaria sua posição de
instrumento da salvação de Deus para todos os homens.
A forma pela qual o livro de Ezequiel apresenta esta
mensagem de juízo e de promessa distingue-o dos outros
livros proféticos do Antigo Testamento. A organização
sistemática do conteúdo constitui seu primeiro traço
característico. Os primeiros vinte e quatro capítulos
representam a acusação e condenação de Israel, com
aterradora conseqüencia. Esta perspectiva de juízo,
minorada somente por lampejos incidentais de luz, fica
compensada na última parte (capítulos 33 a 48) com uma
apresentação também conseqüente com o brilhante
futuro que Deus tem reservado para seu povo. Estas
seções compactas de ameaças e promessas a Israel são
separadas por uma série de discursos endereçados às
nações estrangeiras, discursos que têm duplo aspecto:
pronunciam juízo e castigo sobre os perversos vizinhos de
Israel, mas a destruição dos inimigos de Israel constitui
também segurança de que não poderão criar obstáculos
no cumprimento da promessa de Deus de redimir e
restaurar seu povo escolhido.
Outro traço característico do livro de Ezequiel é a forma
pela qual expressa não somente a ameaça mas também a
promessa. O livro é abundante em visões misteriosas,
alegorias ousadas e estranhos atos simbólicos. Estas
formas de revelação divina ocorrem aqui com maior
freqüencia do que em qualquer outro livro profético, e se
acham representadas por uma riqueza de pormenores
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descritivos. As visões em particular são


bizarras, de forma quase grotesca, e portanto
de interpretação dificil.
Todavia, o significado fundamental do livro de
Ezequiel não escapará ao leitor se levar em
conta que a glória de Deus e suas ações de
juízo e salvação se acham apresentadas em linguagem e
forma simbólicas. Aquilo que Ezequiel vê em visões, que
descreve em alegorias e põe em prática numa forma que
se assemelha a charadas, tem por objetivo contribuir
para a certeza de que Deus leva avante seu plano de
salvação para todos os homens aos quais ele havia
iniciado neste pacto com Israel séculos antes. Purificado
pelos juízos de Deus no exílio babilônio, o povo de Israel
se tornaria de novo o veículo das promessas que se
cumprirão no novo pacto e no final dos tempos. Tudo isto
Ezequiel vê em perspectiva profética, na qual se
sobrepõem no mesmo quadro relativo ao reino de Deus
futuro e permanente algumas cenas de um futuro
imediato e de um futuro distante.

Autor:
A pessoa de Ezequiel se acha tão imersa na mensagem,
que além de seu nome, pouco sabemos com referência a
ele. Somente dois fatos de caráter biográfico podem
deduzir-se do livro: que era filho de Buzi, o sacerdote, e,
diferentemente de seu contemporâneo Jeremias. Ezequiel
era casado, mas "o desejo dos teus olhos" lhe foi tirado
de um golpe, enquanto realizava sua missão por ordem
de Deus.
Ezequiel tem sido considerado, com freqüencia, uma
pessoa severa, insensível. Tem-se dito que é impessoal,
indiferente a seus ouvintes, e só lhe preocupa a
vindicação da glória de Deus, mesmo na proclamação da
misericórdia. Conquanto seus sentimentos não aflorem à
superficie, como no caso de Jeremias, a afirmativa de que
ele não é compassivo equivialeria a ir além das
evidências. Nem tampouco podem os críticos radicais
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justificar suas teorias que afirmam que o


profeta sofria de ataques catalépticos e de
paranóia esquizofrênica. Os atos simbólicos
que ele executa e as visões que recebe não
são, em essência, diferentes dos que os outros
profetas registram.
Ezequiel foi levado para a Babilônia no ano de 597 a.C., e
foi chamado para o ministério profético cinco anos mais
tarde. Exerceu tal ministério ativamente durante um
período de vinte e dois anos, pelo menos (29:17).

_
Walter B. Roehrs
Doutor em Filosofia e Letras

Daniel

Chave: Revelação

Comentário:

O livro de Daniel jamais deixou de despertar interesse e


de provocar controvérsia nos círculos teológicos. Ao
mesmo tempo, cativa os leitores com relatos de heroísmo
em tempos de grande perigo e tem servido de consolo a
multidão de fiéis seguidores de Deus quando lêem
comoventes narrativas de sua presença e bênção.
Os primeiros capítulos de Daniel narram certas
experiências dos jovens judeus - Daniel e seus três
companheiros - que fazem parte dos cativos judeus na
Babilônia no século sexto antes de Cristo. A recusa de
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serem atraídos pelo mundo pagão em que


viviam e os perigos que os ameaçavam por
causa de sua fidelidade constituem a essência
do drama. Seus livramentos - Daniel da cova
dos leões, e Sadraque, Mesaque e Abdnego da
fornálha ardente - demonstram o poder e o
amor de Deus. Nabucodonosor, orgulhoso e seguro de
sua conduta despótica, é humilhado até que reconheça
que a providência de Deus governa inclusive a vida do
rei. O drama da escritura na parede fez que esta frase
seja parte proverbial de nosso idioma hoje. O terrível
pecado da arrogância diante de Deus, do qual Belsazar se
fez culpado, traz com certeza a derrota e a morte. As
seções narrativas do livro, entre as mais famosas da
literatura, mantêm nosso interesse não somente pelo
drama, mas também por sua vigência toda vez que o
materialismo e o paganismo ameaçam envolver os filhos
de Deus.
As visões que o livro de Daniel proporciona, quer sejam
dadas a governantes pagãos ou ao próprio Daniel, são
consideradas por sinceros estudiosos da Bíblia como uma
visão prévia do mundo através da história até aos últimos
dias. As profecias relativas aos quatro reinos e ao quinto
grande reino, o reino de Deus, constituem um quadro da
marcha do império. Os quatro reinos formaram-se de
acordo com a profecia; o quinto reino espera seu
cumprimento por ocasião da segunda vinda de nosso
Senhor.
Os grandes temas da profecia de Daniel são assunto de
vital solicitude para a igreja na atualidade: a apostasia do
povo de Deus, a revelação do homem de iniquidade, a
tribulação, a segunda vinda, o milênio e o dia de juízo. Ao
abir o livro de Daniel, vemo-nos às voltas com uma
interpretação da história que não somente se cumpriu em
grande parte, mas que se cumprirá totalmente. Esta
certeza é que faz que o livro de Daniel seja de vital e
significativa importância na presente época.
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Autor:
No terreno histórico, tanto o Judaísmo como o
Cristianismo têm incorporado o livro de Daniel
no cânon, considerando-o obra autêntica do
período acerca do qual afirma falar, isto é, do
sexto século antes de Cristo, escrito por Daniel.
Não existe base científica de nenhuma natureza que
justifique afastar-se da aceita tradição judaico-cristã, no
sentido de que o livro foi escrito no século VI a.C., por
Daniel.
_
G. Douglas Young
Doutor em Filosofia e Letras

Oséias

Chave: Adultério espiritual

Comentário:
O livro de Oséias apresenta-nos a intensa rogativa de um
gigante espiritual, profundamente consagrado à tarefa de
salvar a nação pecadora. Com autêntica solicitude, o
pregador busca, repetidamente, conseguir a convicção e
o arrependimento do povo a fim de que os escolhidos de
Deus se sintam obrigados a voltar ao lar e ali achar o
amor, o perdão e a cura. Com fidelidade, Oséias mostra
graficamente os aspectos essenciais da verdadeira
religião. Carregando nas tintas, lida com o pecado e seus
resultados trágicos na vida humana, fala do juízo
destrutivo e do inesgotável amor com seus tesouros
indizíveis para o homem e para a mulher, trata da
verdadeira natureza do arrependimento, da salvação
certa que será proporcionada e do pleno perdão de Deus
a todos quantos se arrependerem autenticamente com
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sincera fé. O veemente evangelista conhece


seu povo. Sabe que é derramar lágrimas
abundantes enquanto sua esposa infiel
chafurda cada vez mais no pecado. Conhece a
profundidade do amor e a boa vontade de
amar sinceramente, de perdoar, de dar as
boas-vindas e de restaurar. Tem consciência da sagrada
profundidade do amor no coração de Deus. Dia após dia
lança seu desafio pessoal, penetrante e poderoso aos
recalcitrantes pecadores que devem voltar para Deus.
Mediante a pregação deste profeta, Deus convida seu
povo errante a regressar. Oferece-lhe misericórdia e
perdão, a graça é abundante, a salvação os espera. É
assombroso encontrar neste século do Antigo Testamento
tanta mensagem do Novo e descobrir o apelo
fundamental do verdadeiro evangelista. Todas as notas
estão ali. Toda esfera é descoberta. Faz-se todo tipo de
apelo. É a forma como Deus se manifesta.

Autor:
O autor do livro é Oséias, filho de Beeri, de Israel.
Profundamente influenciado pelo profeta Amós,
tragicamente ferido pela terrível infidelidade de sua
esposa Gomer, agudamente cônscio dos terríveis pecados
de seu próprio povo, sensível à voz de Deus dirigida a um
povo pecador, o profeta roga intensamente enquanto
procura fazer que o povo infiel volte para seu Deus. É o
evangelista divinamente escolhido para persuadir os
pecadores empedernidos a que se voltem para um Deus
cheio de amor, que está ansioso por perdoar-lhes e salvá-
los. O ministério de Oséias estendeu-se por vários anos
depois do ano de 746 a.C.

-
Kyle M Yates
Doutor em Fisolofia e Letras
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Joel

Chave: O dia do Senhor

Comentários:
Uma praga de gafanhotos havia devastado a terra de
Judá. Enquanto Joel, filho de Petuel, meditava
nesta calamidade, veio-lhe a palavra do Senhor.
Transformou-se em um grande profeta que proclamava a
seu povo as divinas implicações desta catástrofe. O livro,
que traz o seu nome, registra o sermão de Joel nesta
ocasião.

O profeta descreve a praga comparando-a a um exército


humano que, em seu avanço, deixa atrás de si terra
assolada (1:4-12; 2:2-10). Joel sabe que no ataque desta
praga Deus estava operando. Sim, é o exército do Senhor
(2:11), e o dia da invasão é o dia do Senhor - o dia do
juízo de Deus contra um povo pecaminoso (1:15; 2:1,
11). O profeta insta com o povo a que se converta, e ao
mesmo tempo expressa a esperança de que Deus se
arrependa e se abstenha de castigar (1:14; 2:12-17).
Não há dúvida de que o ministério de Joel teve maior
êxito do que o de muitos dos outros profetas, visto como
o perdão de Deus (2:18-27) indica que o povo se
arrependeu de coração. "E aquele que é do norte (isto é,
os gafanhotos) farei partir para longe de vós... E restituir-
vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto"
(2:20, 25) são promessas que o profeta faz em nome de
Deus.
Contudo, o sermão de Joel ainda não havia terminado.
Havia pela frente juízos ainda mais terríveis para o
mundo que não reconhecia a sabedoria de Deus nem
tampouco aceitava os padrões comuns de ética das
nações pagãs (3:2-8). Deus, misericordiosamente,
enviará seu Espírito sobre toda a carne (2:28, 29), porém
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as nações gentias serão julgadas e castigadas


(3:1, 2, 9-16). O povo de Deus será libertado
desta ira (2:32). Então Judá e Jerusalém
gozarão de maravilhosa prosperidade e serão
abençoadas eternamente com a presença
divina (3:18-21).
Mediante estas palavras, Joel expressa a esperança
humana e a promessa divina de que Deus é soberano
neste mundo, e fará que sua vontade se cumpra na terra
como no céu. Os reinos deste mundo "vieram a ser de
nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o
sempre" (Apocalipse 11:15).

Autor:
A respeito de Joel, filho de Petuel, nada se sabe em
definitivo. Joel significava o Senhor é Deus, e era nome
comum, de origem hebraica, no tempo do Antigo
Testamento. As numerosas referências que Joel faz
acerca de Jerusalém (1:14; 2:1, 15, 32; 3:1, 6, 16, 17,
20, 21) parecem indicar que ele residia nessa cidade.
Não podemos determinar a data da praga dos
gafanhotos, a qual constitui o pano de fundo histórico
deste livro. Há divergências quanto à data em que foi
escrito, embora possamos afirmar que o livro não
depende em nada da sua data; sua mensagem se aplica
ao homem de nossos dias.

-
John B. Graybill
Doutor em Filosofia e Letras

Amós

Comentário:
A grande proclamação feita no início de sua profecia (1:2)
fixa o tom da mensagem de Amós. A voz de Deus, como
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a de um leão que ruge, será ouvida desde Sião


no dia do juízo. Sob o respeitável manto da
prosperidade material, Amós põe a descoberto
a massa putrefata do formalismo religioso e a
corrupção espiritual (5:12, 21). Aponta a total
indiferença para com os direitos humanos e
para com a pessoa humana (2:6), e assinala a
deterioração da moral e da justiça social (2:7, 8). O
profeta tinha um remédio para o mal que ameaçava a
vida da nação. O homem devia buscar a Deus, devia
arrepender-se e estabelecer a justiça a fim de poder viver
(5:14, 15). Todavia, para ressaltar o aspecto irremediável
da situação, o profeta Amós adverte que os responsáveis
pelo mal que açoitava a terra não se "afligiam" pelo
desastre que se avizinhava (6:6). Em conseqüência, outra
coisa não esperava a Israel senão a destruição (9:1-8). O
dia do Senhor não será uma vindicação de Israel,
segundo acreditavam algumas pessoas daquele tempo,
mas uma confirmação das exigências do caráter moral de
Deus contra os que o haviam rejeitado. Somente quando
esta verdade fosse reconhecida é que se estabeleceria o
esplendor do reino davídico. Porém esse dia era inevitável
(9:11-15). A mensagem de Amós é, em grande parte, um
"clamor de justiça".

Autor:
Natural de Técoa, local situado a vinte quilômetros ao sul
de Jerusalém, Amós era pastor e também cultivava
sicômeros (figos silvestres) 1:1; 7:14, 15). Enquanto
cuidava do gado, recebeu o chamado de Deus para
exercer o ministério profético. Profetizou no reino do
norte durante breve período na segunda metade do
reinado de Jeroboão II (785-744 a.C.), rei de Israel, e
durante o reinado de Uzias (780-740 a.C.), rei de Judá
(1:1).

-
Arnold C. Schultz
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Doutor em Teologia

Obadias

Chave: Edom

Comentário:
Este pequeno livro resume o significado da relação de
Edom e Israel (Esaú e Jacó) na história da salvação, e ao
fazê-lo revela um aspecto do dia do Senhor e do reino de
Deus.
Edom, a nação oriunda de Esaú sempre se revelou hostil
a Israel, a despeito dos laços fraternais existentes, visto
que eram filhos de Isaque. Deus confiou a muitos
profetas a mensagem de condenação dirigida contra
Edom (Amós, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Malaquias), os
quais frenqüentemente chamaram a atenção para o
orgulho e para a auto-suficiência de Edom como as raízes
de seu pecado. Em Obadias, o profeta parece tomar uma
profecia de juízo existente contra Edom (vers. 1-4 e
frases incluídas nos vers. 5-9) - talvez o mesmo oráculo
que aparece em Jeremias 49:7-22 - e observe-se quão
terrivelmente se cumpria e com que justa retribuição.
Obadias relaciona, portanto, este castigo particular com o
juízo de todas as nações no dia iminente do Senhor,
quando o remanescente de Israel que escapou será como
esfera de salvação e instrumento do governo de Deus
sobre todas as nações.
Embora muitíssimo curta, esta profecia ressalta e
exemplifica as verdades fundamentais da revelação
bíblica: o governo soberano de Deus que será
universalmente reconhecido (v.21); a eleição de Israel, o
povo de Deus, para ser abençoado (v. 17b); sua eleição
cumprida mediante um remanescente (v. 17a) que será a
fortaleza do braço de Deus procedente do monte Sião; a
culminância dos propósitos de Deus no dia do Senhor
que, enquanto vindica a seu povo e lhe proporciona o
júbilo da terra prometida de descanso, condenará os
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inimigos e opressores, dos quais Edom é aqui


um tipo (v. 15).
Embora o livro de Obadias seja somente um
dentre os muitos pronunciamentos proféticos
relativos a Edom, é conveniente considerá-lo
como o ponto de concentração de todas as
referências que no Antigo Testamento se fazem
concernentes a Edom, visto como não é possível, num
comentário desta natureza, tratar de outras passagens
pormenorizadamente. Portanto, apresentamos aqui uma
lista das principais referências a Edom: Históricas:
Gênesis 25-36 (Jacó e Esaú); Números 20:14-21,
Deuteronômio 2:1-8 (o período do Êxodo); I Samuel
14:47 (sob Saul); II Samuel 8:14 (sob Davi); II Reis
8:20-22 (sob Jeroão); II Crônicas 20:10-23 (sob Josafá);
II Reis 14:7, II Crônicas 25:11-13 (sob Amazias); II
Crônicas 28:17 (sob Acaz); Salmos 137:7, Lamentações
de Jeremias 4:22 (queda de Jerusalém); Salmos 83:1-6
(geral). Profecias: Isaías11:14; 34; 63:1-6; Jeremias
49:7-22, Ezequiel 25:12-14; 35; Joel 3:19; Amós 1:11-
12; Malaquias 1:2-5.

Autor:
Com exceção de seu nome (que é comum no Antigo
Testamento), nada se sabe do autor deste livro, o mais
curto do Antigo Testamento. Nem se sabe com certeza a
época em que foi escrito. Obadias parece descrever um
desastre que sobreveio a Edom depois da queda de
Jerusalém (vers. 5-7). Talvez seja este o primeiro ataque
dos nabateus contra o monte Seir, os quais derrotaram
os edomitas em determinada época compreendida entre
os séculos VI e IV (compare Malaquias 1:3, 4). Esta
profecia pertenceria, portanto, à época do exílio ou logo
após o regresso.

-
D. W. B. Robinson
Licenciado em Teologia
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Jonas

Comentário:
Por seu conteúdo e intenção, o livro de Jonas
revela a universalidade e a compaixão da graça divina.
Insinua-se este fato em 3:10 e em 4:11 se confirma de
modo inequívoco.
O livro é de caráter biográfico. Começa e termina com o
Senhor falando a Jonas. Em primeiro lugar, Jonas é
comissionado para anunciar um juízo; finalmente, o
Senhor faz ver sua misericórdia e sua compaixão. Entre
estas duas representações do caráter de Deus
encontramos a resposta de Jonas à justiça e à compaixão
divinas. No princípio Jonas se nega a aceitar a ordem do
Senhor, temendo que os pagãos se arrependam e Deus
demonstre misericórdia. O coração magnânimo de Deus,
que perdoa aos pagãos arrependidos, estabelece nítido
contraste com o espírito estreito, intolerante, não
perdoador de Jonas.

Autor:
Uma vez que o livro não faz afirmação alguma sobre seu
autor, é de supor-se justificadamente que o autor seja o
próprio Jonas. Ele é filho de Amitai (1:1), e sem dúvida o
mesmo filho de Amitai que profetizou durante o reinado
de Jeroboão II (compare-se com II Reis 14:25).

-
Claude A. Ries
Doutor em Teologia

Miquéias

Comentário:
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Os três primeiros capítulos da profecia de


Miquéias declaram os juízos de Deus contra
Israel e Judá, e o desastre iminente que está à
espera dessas nações. Os capítulos 4 e 5
oferecem consolo e esperança em face do que
acontecerá no futuro, quando a casa do Senhor
for estabelecida sobre os fundamentos de uma paz
duradoura; um remanescente voltará para Sião,
resgatado do cativeiro na Babilônia; um Libertador
procedente de Belém fará que seu remanescente justo se
constitua em bênção para a tera; e a terra será purificada
da idolatria e da opressão. Os capítulos 6 e 7 declaram o
caminho da salvação mediante uma analogia de um pleito
ou contenda judicial; o Senhor é o reclamante , Israel o
reclamado. Lembrando a seu povo o livramento do Egito,
e falando-lhe da natureza da verdadeira adoração, Deus
deplora seus tesouros de impiedade e de opressão. Esta
declaração se faz seguir pela confissão de culpa da parte
de Israel e pela oração, pedindo ao Senhor que volte e
pastoreie seu rebanho como o fez no passado.Miquéias
termina com uma pergunta: "Quem, ó Deus, é
semelhante a ti?". Somente ele pode perdoar e
demonstrar compaixão ao povo de sua aliança.

Autor:
Miquéias era natural de Moresete, aldeia localizada perto
de Gate, na região setentrional da Filistia, a trinta e cinco
quilômetros ao sudoeste de Jerusalém. Provavelmente
era agricultor. Seu ministério de profeta abrange o
reinado de três reis, desde o ano de 738 até 698 a.C.,
aproximadamente. Não se menciona o nome de seu pai,
razão por que os estudiosos concluem que sua família era
de condição humilde. Miquéias é mestre consumado no
emprego da poesia clássica hebraica. Defende a causa
dos camponeses oprimidos e se põe contra os ricos
arrogantes. Seus apelos em favor da verdadeira religião
são igualados somente por Tiago (compare 6:6-8 com
Tiago 1:27).
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-
Ross E. Price
Doutor em Divindade

Naum

Chave: Sentença contra Nínive

Comentário:
Naum, livro contrastes, descreve o poderoso imperialismo
de uma nação despótica e pagã, e declara o triunfo certo
e final da justiça e soberania de Deus
A causa imediata da profecia foi a premente questão da
justiça de Deus e sua fidelidade às promessas. Assíria,
grande potência militar e econômica, havia dominado os
destinos das nações limítrofes, inclusive Judá. Ao impor
pesados tributos e exigir onerosa escravidão, aquela
potência havia transformado Judá em um estado quase
vassalo. A fim de proteger-se, Judá estabelecera alianças
com outras nações, esquecendo-se da promessa de Deus
de que ele protegeria a nação bem como seu povo.
Portanto, era fraca a vida nacional de Judá. Sua vida
espiritual enfraquecia-se cada vez mais e sua segurança
territorial corria constante perigo por causa das
inscursões de hordas procedentes de Nínive. Surgiu, pois,
a pergunta: "Esqueceu-se Deus de Judá? Por que
prospera esta nação perversa da Assíria enquanto nós
sofremos? São vazias as promessas de Deus?" E
enquanto Judá não recebia resposta a tais perguntas, a
desesperação se apoderava do povo.
De repente, ouviu-se a voz retumbante de Naum, que
dizia: "Nínive cairá. Deus preservará seu povo." Esta
profecia parecia inacreditável para os de limitada
compreensão espiritual. O propósito da profecia era
duplo: predizer a destruição de Nínive por causa de seu
pecado; e aliviar a aflição e desesperança de Judá,
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assegurando-lhe que a promessa de Deus é


fiel. A profecia tem um único assunto: Nínive
cairá, Judá será vindicada.
Em seu estilo literário, o livro é a um tempo
poético e profético, harmonizado a vivida
linguagem metafórica com o estilo rude e
direto da declaração profética. O primeiro capítulo é antes
de tudo um salmo, ao passo que os capítulos 2 e 3 são
proféticos.
Naum começa sua mensagem mediante uma declaração
intrépida relativa à natureza e que toma vingança, o
Senhor toma vingança e é cheio de furor: o Senhor toma
vingança contra os seus adversários, e guarda a ira
contra os seus inimigos" (1:2). Este tema satura o livro.
Considerando que a Assíria pecou ao desprezar a Deus,
será totalmente destruída. Judá foi desleal por não confiar
implicitamente em Deus, estabelecendo aliança com
outras nações. A queda e destruição de Nínive deve ser
uma advertência para ela.
A mensagem de Naum é aplicável a todas as eras. Os que
com arrogância resistem a Deus e não confiam na sua
provisão e cuidado, sentirão inevitavelmente sua ira; os
que nele depositam sua fé, esses serão preservados em
virtude do amor divino.
Autor:
Naum, 1:1.
Pouco sabemos de Naum, excetuando-se o que se nos diz
neste breve livro. Seu nome não é mencionado em
nenhuma outra parte das Escrituras Sagradas, com a
possível exceção da linha genealógica citada em Lucas.
Tudo o que dele sabemos é que viveu em Judá,
provavelmente em Elcos, localidade que não se pode
indicar com certeza, e que foi contemporâneo de
Jeremias. A palavra Naum significa consolo.
De acordo com os melhores cálculos, o livro foi escrito
por volta do ano de 620 a.C.
-
Clarence B. Bass
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Doutor em Filosofia e Letras

Habacuque

Chave: O justo viverá pela sua fé

Comentário:
Habacuque, o profeta-filósofo, perturba-se com a
gravíssima iniqüidade de Judá. Mas, em contraste com
seu contemporâneo Jeremias, sente maior solicitude pela
aparente relutância de Deus em julgar, do que pela falta
de arrependimento do povo. A destruição, a violência e a
falta de consideração pelas leis divinas florescem sem que
ninguém as refreie (1:2-4), apesar das ardentes
rogativas do profeta pedindo a intervenção divina.
Deus responde a Habacuque que dentro em breve ele
receberá a resposta; os ferozes e impios caldeus
(babilônios) serão a vara de Deus que açoitará a Judá
diante dos próprios olhos de Habacuque (1:5, 6).
Em vez de aliviar a carga do profeta, esta resposta torna-
a mais pesada, ficando Habacuque angustiado por um
novo e mais espinhoso problema: Como pode Deus, cujos
olhos são tão puros que não podem contemplar o mal,
permanecer em silêncio enquanto uma nação ímpia,
sedenta de sangue, destrói uma nação mais justa que ela
(1:13)? O profeta procura um lugar solitário para esperar
a resposta de Deus (2:1).
A resposta vem mediante uma das mais sublimes
declarações das Escrituras Sagradas: o justo pela sua fé
(ou fidelidade) viverá; o justo será preservado no dia da
angústia, porque dependeu de Deus, o que faz que se
possa depender dele; certa e repentina será a retribuição
dos invasores cheios de soberba, que compreenderão que
a tirania não faz sentido e a idolatria é uma inutilidade
(2:6-19). A resposta finaliza com um mandamento de
silêncio universal diante do Deus soberano (2:20).
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Com a convicção de que a justiça triunfará, o


profeta eleva seu coração numa prece rogando
a Deus que realiza uma obra portentosa como
a que realizara no Êxodo e no monte Sinai
(3:2-15). Depois de descrever o majestoso
esplendor do Onipotente, Habacuque reafirma
sua confiança no Deus de sua salvação, por meio de uma
das mais emocionantes confissões que encontramos nas
Escrituras Sagradas (3:17-19).

Autor:
Nada se sabe acerca do profeta Habacuque, excetuando-
se as qualidades pessoais que podemos discernir em seus
escritos. Várias datas têm sido sugeridas para este livro,
mas o período mais provável é o que se encontra entre o
ano de 605 a.C., data da vitória de Nabucodonosor sobre
os egípcios em Carquemis, Síria, e o ano de 597 a.C.,
quando os exércitos babilônios invadiram Judá.

-
David A. Hubbard
Doutor em Filosofia e Letras

Sofonias

Comentário:
Sofonias, verdadeiro profeta do Senhor, defronta-se com
Judá, nação corrupta e ímpia. Embora identificada com o
povo escolhido, essa nação não podia perdurar, uma vez
que o Senhor é um Deus justo que não faz acepção de
pessoas. Distante, ao nordeste, achava-se a poderosa
Assíria, que o Senhor utilizaria como seu instrumento
para trazer a destruição a Judá. Com esta destruição
seria vindicada a justiça do Senhor. Tratava-se, sem
dúvida, do dia do Senhor.
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Sofonias procura inspirar em seus ouvintes o


temor daquele dia, e lhes roga que se
arrependam. Mostra que mediante o juízo,
Deus demonstraria misericórdia para com
aqueles a quem o Senhor tem a intenção de
libertar. O remanescente puro, quando for
libertado, entoará louvores ao Deus justo que habita em
seu meio.

Autor:
Esta breve profecia diz ser a revelação de Sofonias que
profetizou depois da ruína de Israel, durante o reinado de
Josias. Provavelmente suas mensagens foram
pronunciadas antes das reformas de Josias, visto como
descrevem um povo desesperadamente mau, que não
busca ao Senhor.

-
Edward J. Young
Doutor em Filosofia e Letras

Ageu

Comentário:
A profecia de Ageu, que pertence ao período pós-exílio, é
um apelo dirigido às autoridades e ao povo para que
retomem a constução do templo, após dezesseis anos de
interrupção e atrasos. O profeta é implacável ao expor a
opinião falsa, mas predominante, de que a obra de Deus
é de caráter secundário e deve esperar até que primeiro
se resolvam os problemas econômicos. Demonstra que
tais problemas constituem o juízo pelo descuido do
primeiro. Quanto tanto os dirigentes como o povo
respondem ao seu apelo, assegura-lhes que receberão a
ajuda de Deus, anima-os em face de comparações
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odiosas, e lhes promete melhoria nas


circunstâncias materiais agora que se
cumpriram a vontade e a obra de Deus.
Termina sua mensagem confirmando a escolha
divina do governador Zorobabel, e apontando
seu significado messiânico.

Autor:
A profecia está cuidadosamente datada (520 a.C.), e
indiscutivelmente isto se deve à pena de Ageu, cujo nome
traz e a quem se faz referência em associação com
Zacarias em Esdras 5:1 e 6:14. Exceto sua parte na
reconstrução do templo, nada sabemos de sua vida ou de
seu caráter. Seu estilo direto, franco, adapta-se
admiravelmente à sua missão prática de censurar e
estimular.

-
Geoffrey W. Bromiley
Doutor em Filosofia e Letras

Zacarias

Comentário:
Zacarias, profeta contemporâneo de Ageu, consagrou-se
como este à tarefa de promover a obra do templo. Suas
mensagens escritas formam um vínculo significativo entre
os profetas anteriores, a cujo ministério faz referências
(1:6), e as fases posteriores da obra redentora de Deus
acerca da qual seu livro dá eloqüente testemunho. Dessa
forma o profeta nos ajuda, mediante um rico conteúdo
bíblico, a aguardar com ansiedade o dia em que se
estabelecerá por completo o reino de Deus, e encher
nosso coração de jubilosa expectação concernente a esse
dia.
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Autor:
Conquanto os oito primeiros capítulos do livro
sejam atribuídos a Zacarias, no ano de 520
a.C., a data dos capítulos 9 a 14 é motivo de
controvérsia, e muitos negam que Zacarias os
tenha escrito. Embora seja difícil chegar a uma conclusão
com absoluta certeza, pode afirmar-se que as
semelhanças de atitude entre as duas partes nos
sugeririam a unidade de origem deste livro. Zacarias, que
iniciou seu ministério no ano de 520 a.C., poderia muito
bem ter vivido até presenciar as importantes vitórias
alcançadas pela Grécia sobre os persas nos anos de 490 a
480 a.C. Essas vitórias poderiam apontar para a futura
dominação grega.

-
Martin H. Woudstra
Doutor em Teologia

Malaquias

Comentário:
Como porta-voz de Deus, Malaquias se apresenta em
uma das épocas mais decisivas da história. A terra tivera
muitos profetas, mas o ambiente cultural que cercava o
profeta não trazia as marcas da obra realizada por
aqueles homens. Os sacerdotes eram corruptos (1:6 -
2:9), e o povo, salvo algumas exceções, não era melhor
(2:10 - 4:3). Deus, porém, ainda governava de seu
trono. Era soberano. Era o pai (1:6), o senhor (1:6), o
grande rei (1:14), o príncipe celestrial (implícito em 1:8),
o doador das alianças e dos mandamentos (2:5; 4:4).
Como Deus do Juízo, ele havia causado a desolação de
Edom (1:3, 4). Sua maldição recaia sobre os sacerdotes
desleais (1:14; 2:2, 3, 9) e sobre os que o haviam
roubado (3:9). Cortaria os que se haviam casado com
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pagãos (2:12). O juízo seria repentino (2:17 -


3:5). O dia do Senhor consumiria os maus
(4:1, 3). Entretanto, como Deus da graça,
abençoaria o remanescente fiel, visto que uma
história de graça respaldava seu amor a Jacó
(1:2), sua aliança com Levi (2:4, 5), sua
pasciência para com os filhos de Jacó (3:6), seu
oferecimento aos que não haviam sido mordomos fiéis
(3:10), o livro memorial (3:16), o nascimento do Sol da
Justiça (4:2) e a prometida vinda de Elias (4:5, 6). Vinha
o dia do Senhor, diz-nos Malaquias. Seria um dia glorioso
para os justos (3:16, 17; 4:2, 3), mas um dia de
destruição para os iníquos (4:1, 3). Contudo, podem ler-
se nas entrelinhas as seguintes palavras: "Convertei-vos,
convertei-vos dos vossos maus caminhos, pois por que
razão morrereis, ó casa de Israel" (Ezequiel 33:11).

Autor:
Não se sabe com certreza se Malaquias é o nome de uma
pessoa, ou significa antes meu mensageiro, ou um
missionário. Acredita-se, contudo, que se trata
provavelmente do profeta que escreveu o livro. Malaquias
foi, talvez, escrito em torno do ano de 425 a.C., visto
como descreve as condições existentes na época da
segunda chegada de Neemias a Jerusalém, no ano de 432
a.C.

-
Burton L. Goddard
Doutor em Teologia
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Mateus

Chave: Reino dos Céus

Único livro do Novo Testamento que foi escrito


originalmente em hebraico.*

Comentário:
O evangelho segundo São Mateus tem em mira dar
testemunho de que Jesus é o prometido Messias da
antigüidade, e que sua tarefa messiânica consistia em
levar aos homens o reino de Deus. Estes dois temas - a
messianidade de Jesus e a presença do reino de Deus -
estão inseparavelmente vinculados, e cada um deles
engloba um "mistério"- uma nova revelação do propósito
redentor e divino. (Leia Romanos 16:25, 26).
O mistério da missão messiânica está que antes que o
Messias venha nas nuvens, como celestial Filho do
Homem, para estabelecer seu reino sobre a terra, deve
primeiramente vir com humildade entre os homens, como
o Servo sofredor que morrerá na cruz. O judeu do
primeiro século jamais tinha ouvido tal coisa. Para o
crente da atualidade, o capítulo 53 de Isaías relata com
meridiana clareza os sofrimentos do Messias. Contudo,
nesta passagem não se faz referência ao Messias, e o
contexto (Isaías 48:20; 49:3) cita especificamente a
Israel como servo de Deus. Portanto, não devemos
surpreender-nos com o fato de que os judeus não
compreendessem que o capítulo 53 de Isaías se referia ao
Messias. Esperavam um Messias que viesse com poder e
vitória, e o Antigo Testamento promete, em realidade, tal
Messias.
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O Filho de Davi é um Rei divino que governará


no reino messiânico (Isaías 9:11; Jeremias
33), quando todo o pecado e todo o mal serão
tirados, e prevalecerão a paz e a justiça. O
Filho do Homem é um Ser celestial a quem é
confiado o governo sobre todas as nações e
reinos da terra. O Antigo Testamento não nos diz de que
forma se relacionam entre si estes dois conceitos
proféticos do Rei davídico e do celestial Filho de Deus, ou
de que modo cada um deles pode ser identificado com o
Homem de dores do capítulo 53 de Isaías. Portanto, os
judeus do primeiro século esperavam um Messias
vencedor, ou um Filho do Homem, porém celestial, e não
um Servo humilde do Senhor, que sofreria e morreria. O
mistério messiânico - a nova revelação do propósito
divino - consiste em que o celestial Filho do Homem deve
primeiro sofrer e morrer em cumprimento de sua missão
messiânica e redentora, como o Varão de dores, antes de
apresentar-se com poder e glória.
O mistério do reino está intimamente associado com o
mistério messiânico. O capítulo 2 do livro de Daniel
descreve a vinda do reino de Deus com linguagem vivida,
do ponto de vista da destruição de toda e qualquer
potência que resista a Deus e se oponha à vontade
divina. O reino virá com poder, varrendo todo mal e todo
governo hostil, transformando a terra e apresentando
uma nova ordem universal de perfeita paz e justiça.
Contudo, o Senhor Jesus não apresentou um reino de
poder portentoso. Daí que tanto sua mensagem como sua
pessoa deixassem completamente perplexos seus
contemporâneos, inclusive seus discipulos. Era filho de
um carpinteiro; sua família era conhecida em Nazaré;
tinha muitíssima semelhança com qualquer rabino judeu.
Suas obras eram atos bondosos de afeto e amor; não
obstante isso, afirmou que em suas palavras, em seus
feitos e em sua pessoa havia chegado a eles o reino de
Deus. Contudo, os reinos do homem e do mundo
continuavam como sempre, sem que o odiado governo
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romano sobre o povo de Deus fosse desafiado.


Como podia ser o reino de Deus se ele não
despedaçava os outros reinos do mundo? Que
esse reino viesse com poder espiritual antes de
apresentar-se em glória era uma nova
revelação do propósito divino.

Autor:
A tradição do segundo século da igreja atribui a autoria
do primeiro evangelho ao apóstolo Mateus.

-
George E. Ladd
Doutor em Filosofia e Letras

* Nota de Rogério Dias

Marcos

Chave: O filho do homem

Comentário:
O segundo evangelho tem traços que se destacam
sobremaneira. A personalidade de Pedro reflete-se quase
em cada uma de suas páginas. Assemelha-se a ele pela
rapidez de movimentos, pela atividade, pela
impulsividade. A rapidez de ação é um dos traços
principais. o relato passa de um acontecimento a outro
com extraordinária rapidez. Com propriedade tem-se
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denominado o evangelho de Marcos de filme do


ministério de Jesus. A intensidade dos
pormenores é outro de seus característicos
distintivos. Embora Marcos seja o mais curto
dos quatro evangelhos, com freqüencia narra
pormenores vividos que não se encontram nos
relatos do mesmo assunto em Mateus ou Lucas.
Dispensa-se extraordinária atenção ao aspecto e aos
gestos de Jesus.
O terceiro característico saliente é a descrição pictórica.
Ao relatar a alimentação dos cinco mil, Marcos diz-nos
que o povo se assentou em "ranchos" ou grupos sobre a
erva verde.
O evangelho segundo São Marcos é, preeminentemente,
o evangelho da ação. Não somente abrange o discurso
mais longo de Jesus (o discurso proferido no monte das
Oliveiras), como não deixa passar fatos ou ações.
Ressalta antes as obras que as palavras de Cristo. Marcos
registra dezoito dos milagres de Jesus, mas apenas
quatro de suas parábolas.
Seu modo de acentuar as ações é apropriado em um
evangelho escrito provavelmente em Roma e dirigido
principalmente aos romanos. Marcos emprega dez
latinismos e faz menos referências ao Antigo Testamento
que os demais evangelistas. Explica os costumes judeus
aos leitores romanos. Nem sequer emprega a palavra lei,
que aparece oito vezes em Mateus, nove vezes em Lucas
e quatorze vezes em João.
Considerando que escreve aos romanos, omite qualquer
referência à genealogia de Jesus, bem como à sua
infância. Os romanos estavam mais interessados no
poder do que em genealogias. Daí observamos que neste
evangelho Jesus é apresentado como o grande Vencedor
da tempestade, dos demônios, da enfermidade e da
morte. Ele é o Servo do Senhor (compare-se com Isaías):
primeiro o Servo vencedor, depois o Servo sofredor e,
finalmente, o Servo triunfante, na ressurreição.
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Conquanto o evangelho segundo São Marcos


seja antes de tudo histórico, observa-se nele
um forte teor teológico. O primeiro versículo
dá-nos o traço característico: "Evangelho de
Jesus Cristo, Filho de Deus". Repetidas vezes
acentua-se a Deidade de Jesus, seja explícita
ou implicitamente. É o Filho do Homem, o Messias,
aquele por quem esperaram os longos séculos. Em uma
das mais vigorosas passagens teológicas dos evangelhos
sinópticos afirma-se a declaração de Jesus de que o Filho
do Homem veio para "dar a sua vida em resgate de
muitos"(10:45). Conforme o diz o primeiro versículo do
livro, é principalmente o evangelho de Jesus Cristo, as
boas-novas da salvação mediante sua morte expiatória.

Autor:
De modo quase unânime a igreja primitiva atribui o
segundo evangelho a Marcos, primo de Barnabé e
companheiro de Paulo e de Pedro. A maioria dos
intérpretes da Bíblia sustenta que este é o mais antigo
dos quatro evangelhos. Pode afirmar-se com segurança
que foi escrito entre os anos 50 e 70 de nossa era.

-
Ralph Earle
Doutor em Teologia

Lucas
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Chave: O filho do homem

Comentário:
O tema que destaca no evangelho segundo São
Lucas é: Jesus é o Salvador divino. No
princípio, tudo se concentra nesta verdade
surpresa. Antes mesmo de seu nascimento, o anjo
enviado por Deus ordena a Maria que dê ao menino o
nome de Jesus (que significa o Senhor salva, 1:31). Aos
pastores o anjo deu "novas de grande alegria" (2:10) de
que na cidade de Davi nascera o Salvador, que é Cristo, o
Senhor (2:11). E no primeiro anúncio público que o
Senhor fez a respeito de sua missão, afirmou de modo
inequívoco que ele era o divino Salvador acerca de quem
os escritos sagrados do Antigo Testamento faziam
referência (4:17-21).
A partir desse momento, observamos de que forma o
Senhor Jesus se revela como o Redentor divino que veio
para salvar os perdidos. Salva do poder dos espíritos
maus (4:33-36), de enfermidades graves (4:38-40), da
lepra (5:12, 13) e, inclusive, do poder e das
conseqüências do pecado (5:20-26). Além disso, Lucas
nos apresenta Jesus como o Salvador Todo-poderoso que
tem poder e autoridade divina para ressuscitar mortos
(7:12-17). Sendo um com o Pai, tem igualmente poder
sobre a natureza e pode salvar seus discípulos de uma
violenta tempestade (8:22-25), e livrar da fome a
multidão (9:11-17).
Depois de haver-se revelado como o Salvador Todo-
poderoso e de os apóstolos o haverem confessado como o
Cristo (9:18-20), Jesus começa a mostrar a seus
seguidores que para ele poder ser o Salvador divino
deles, primeiro ele devia sofrer e morrer (9:22).
As palavras pronunciadas pelo Senhor Jesus em 19:10,
"Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se
havia perdido", cristalizam a maravilhosa mensagem do
evangelho segundo São Lucas.
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Lucas demonstra-nos que o Senhor Jesus veio


como Salvador em sentido universal - para os
povos de todos os tempos e de todas as
condições, para os judeus (1:13, 2:10), para
os samaritanos (9:51-56), para os pagãos
(2:23; 3:6, 38), para os publicanos, para os
pecadores e desprezados (7:37-50) bem como para
pessoas respeitáveis (7:36), para os pobres (1:53) e
também para os ricos (19:2; 23:50).
Ao mesmo tempo, nosso Senhor advertiu seriamente a
todos de que embora ele tivesse vindo para salvar e não
para destuir, todos quantos se negavam a ser salvos por
ele trariam sobre si mesmos sofrimentos (19:27, 41:44).
O evangelho segundo São Lucas proclama as boas-novas
do Senhor Jesus, que não somente afirmava ser o
Salvador divino, mas também se revelava como o
Redentor Todo-Poderoso e Unigênito Filho de Deus.
Mediante sua ressurreição e ascensão (24:50-53),
demonstrou finalmente a verdade de suas afirmativas e a
autencidade de sua auto-revelação como Salvador do
mundo, enviado, aprovado e equipado por Deus (4:17-
21; 10:22).

Autor:
Sem dúvida alguma, é correta a tradição que afirma ser
Lucas, o médico amado (Colossenses 4:14), o autor deste
evangelho. Como companheiro de Paulo (Filemon 24; II
Timóteo 4:11; Colossenses 4:10-14; Atos 1:1; 20:5 -
21:17; 27:2 - 28:16), Lucas tinha muitos contatos
pessoais com apóstolos e outras testemunhas da história
do evangelho. Tudo isto, somado à sua base cultural
grega, seu preaparo intelectual e sua íntima relação com
homens como Marcos (que também escreveu um
evangelho), capacitaram-no para escrever um evangelho,
digno de crédito, amplo e formoso. Provavelmente,
escreveu-o entre os anos 64 e 70 de nossa era. Pouco
depois, escreveu os Atos dos Apóstolos.
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-
J. Norval Geldenhuys
Mestre em Teologia

João

Chave: O filho de Deus

Comentário:
O quarto evangelho declara, de forma inequívoca, a
finalidade do livro: "Jesus... operou também... muitos
outros sinais... Estes, porém, foram escritos para que
creais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que
crendo, tenhais vida em seu nome" (29:30, 31).
Desde o prólogo (1:1-18) com sua frase culminante, "e
vimos a sua glória"(vers. 14), até à confissão de Tomé,
no final, "Senhor meu, e Deus meu!" (20:28), o leitor
sente-se impulsionado constantemente a pôr-se de
joelhos. O Senhor Jesus destaca-se como algo mais que
mero homem; em realidade, mais ainda que um enviado
sobrenatural ou representante da Deidade. Ele é o
verdadeiro Deus que veio em carne.
Todavia, o povo hebreu, que esperava seu futuro
redentor, necessitava de provas das afirmativas de Jesus
de que ele era o Messias prometido do Antigo
Testamento. João apresenta essas verificações. Milagres e
discursos escolhidos de um período de vinte dias no
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ministério público de Jesus, ministério que


durou três anos, confirmam-no
dramaticamente como o Cristo, o Filho de
Deus. Oito sinais ou maravilhas revelam não só
o seu poder, mas atestam sua glória como
Portador divino da graça redentora. Jesus é o
grande "Eu sou", a única esperança de uma raça que de
outra sorte não teria esperança alguma. A água
transforma-se em vinho; os mercadores e os animais
destinados aos sacrifícios são expulsos do templo; o filho
do nobre é curado à distância; o paralítico recebe cura no
dia de descanso; a multiplicação dos pães; Jesus anda
sobre o mar; o cego de nascença recebe a vista; Lázaro é
ressuscitado. Estes milagres revelam quem é Jesus Cristo
e o que faz. Progressivamente, João apresenta-o como
Fonte da nova vida, a Água da vida e o Pão da vida. Por
fim, seus próprios inimigos retrocederam e caíram por
terra ante o "Eu sou", que se entrega voluntariamente
para sofrer na cruz (18:5, 6).
Procurando resgatar o homem do pecado e do juízo, e
restaurá-lo à comunhão divina e santa, o Logos eterno
faz deste mundo sua residência transitória (1:14). Em
virtude de sua graça, o homem caído está capacitado
para residir em Deus (14:20) e, finalmente, nas mansões
eternas (14:2, 3). Em sua própria pessoa Jesus cumpre o
significado das profecias e festas do Antigo Testamento.
Por fim, triunfa sobre a própria morte e o túmulo, e deixa
a seus seguidores um legado extraordinário para que
levem avante esta missão de misericórdia, única na
história.
Deslocando-se de uma eternidade para outra, o quarto
evangelho vincula o destino de judeus e gentios como
parte da criação toda à resurreição do Logos encarnado e
crucificado.

Autor:
Muito embora o quarto evangelho não mencione de modo
definitivo seu autor, não resta dúvida de que foi João, o
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amado, quem o escreveu. Somente uma


testemunha ocular, do círculo íntimo dos
seguidores do Senhor Jesus Cristo (compare
12:16; 13:29) poderia proporcionar-nos
determinados pormenores do livro. Além disso,
o relato especial e às vezes indireto da
participação de João confirmaria sua paternidade literária
(1:37-40; 19:26; 20:2, 4, 8; 21:20, 23, 24). Exegetas
conservadores colocam sua data depois que foram
escritos os outros evangelhos, portanto, entre o ano 69
da nossa era (antes da queda de Jerusalém) e o ano 90.

-
Carl F. H. Henry
Doutor em Filosofia e Letras

Atos

Comentário:
Em Atos 1:8 o Cristo ressurreto declara o propósito do
batismo no Espírito Santo: "Mas recebereis a virtude do
Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis
testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia
e Samaria, e até aos confins da terra". Em virtude de sua
localização e ênfase, este versículo parece designar com
clareza o objetivo do livro de Atos dos Apóstolos. O livro
constitui a principal história do estabelecimento e da
extensão da igreja entre judeus e gentios, mediante a
gradual localização de centros de influência em pontos
destacados do Império Romano, desde Jerusalém até
Roma. Além disso, Lucas organiza este material histórico
de tal maneira que o progresso do evangelho é de
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imediato evidente. Trata-se de uma história


grafica, cujo objetivo não é apenas narrar, mas
edificar. Portanto, podemos considerar os Atos
dos Apóstolos como um sermão de caráter
histórico acerca do poder cristão: sua fonte e
seus efeitos. Sua fonte é o batismo pentecostal
com o Espírito Santo, e o efeito é o poder de dar
testemunho perante o mundo. Esse testemunho é
apresentado como resumo no sermão pentecostal de
Pedro dirigido aos membros da dispersão congregados
em Jerusalém, e em pormenores progressivas através do
restante do livro.

Autor:
A opinião quase universalmente aceita é que o evangelho
segundo Lucas e os Atos têm um autor comum. O autor
dos Atos dos Apóstolos começa fazendo referência ao
"primeiro tratado" que se interpreta como a primeira
prestação ou entrega do mesmo volume histórico, dirigido
a Teófilo, a mesma pessoa. Existem, pelo menos três
argumentos que confirmam a paternidade literária de
Lucas: Primeiro, existe a evidência do uso da primeira
pessoa plural nas seções l6:10-17; 20:5-15; 21:1-18;
27:1-28:16, sugerindo que o autor era testemunha
ocular, como o foi Lucas. Segundo: há provas de que o
escritor era médico. E, terceiro, uma ampla e convincente
tradição apóia a paternidade literária de Lucas.
Aparentemente, o livro de Atos dos Apóstolos foi escrito
em derredor da época do primeiro encarceramento de
Paulo, com cujo relato termina o livro.

-
John H. Gerstner,
Doutor em Filosofia e Letras
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Romanos

Chave: Justificação pela fé

Comentário:
Depois da saudação e da ação de graças, o apóstolo
Paulo, referindo-se a um texto do Antigo Testamento
(Habacuque 2:4), apresenta o tema da epístola que é a
justificação pela fé.
Os três capítulos iniciais estabelecem o primeiro ponto
principal: que todos os homens são pecadores. Paulo
começa por uma descrição da crassa idolatria e
imoralidade dos gentios; contudo, em virtude da
revelação do poder de Deus na natureza, e pelo
testemunho de suas próprias consciências de que "são
dignos de morte os que tais coisas praticam", os gentios
são considerados responsáveis.
Ao mesmo tempo, os judeus são igualmente pecadores,
muito embora sejam eles objeto dos oráculos divinos. Os
gentios pecaram sem lei - perecerão sem lei, os judeus
pecaram sob a lei - serão julgados pela lei. "Porque os
que ouvem a lei não são justos diante de Deus: mas os
que praticam a lei hão de ser justificados" 2:13.
Contudo, não há praticantes da lei, quer judeus quer
gentios; porque "Não há um justo, nem um
sequer"(3:10). "Por isso nennhuma carne será justificada
diante dele"(3:20).
Portanto, se alguém vier a ser justificado, Deus mesmo
terá de proporcionar misericordiosamente a justiça
necessária para a absolvição. Isto se efetua em virtude
de sacrifício propiciatório de Cristo. Seu sangue
derramado satisfaz a justiça do Pai, de maneira que Deus
pode ser justo e ao mesmo tempo justificador daquele
que tem fé em Jesus.
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O capítulo 4, citando a Abraão como principal


exemplo, explica mais extensamente de que
forma Deus atribui a justiça sem as obras. A
seguir, o capítulo 5 estabelece um paralelo
entre Adão e Cristo. Todos aqueles a quem
Adão representava foram feitos pecadores por
sua ofensa; todos quantos estão em Cristo são feitos
justos por sua obediência.
Em resposta à acusação de que a justificação pela fé
estimula o pecado, "Permaneceremos no pecado, para
que a graça abunde?" (6:1), o apóstolo Paulo explica que
o crente sincero recorreu a Cristo a fim de escapar do
pecado. A justificação produz santificação, e essa luta
pela santificação pessoal (7:14-25) é prova de que
escapamos à condenação. Portanto, em virtude do amor
imutável de Deus (8:39), podemos ter a segurança da
salvação.
A justificação pela fé, a rejeição dos judeus e a inclusão
dos gentios são conseqüentes com as promessas de Deus
a Israel. Tais promessas foram feitas aos descendentes
espirituais de Abrão. Deus escolheu a Isaque e rejeitou a
Ismael. Deus escolheu a Jacó e rejeitou a Esaú. Estas
escolhas e exclusões são inerentes às próprias
promessas. A eleição de Deus é soberana. É como o
oleiro que fabrica vasos para determinados fins.
Contudo, chegará o dia quando, em geral, os judeus
serão exertados de novo.
Em virtude destas misericórdias divinas, todo crente deve
cumprir sua função particular na igreja, com diligência e
singeleza. De igual maneira, no país, todo crente deve ser
bom cidadão.
Finalmente, Paulo expressa a esperança de visitar Roma
em sua viagem com destino à Espanha, e termina a carta
com saudações pessoais.

Autor:
A epístola aos Romanos, a mais longa, a mais sistemática
e a mais profunda de todas as epístolas, e talvez o livro
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mais importante da Bíblia, foi escrita pelo


apóstolo Paulo (1:1, 5). Naquela ocasião ele se
encontrava em Corinto (15:26; 16:1, 2). A
cuidadosa composição da carta sugere que
depois de algumas experiências tempestuosas
ali, desfrutou um período de tranqüilidade
antes de receber dinheiro de ajuda aos santos em
Jerusalém. Isto situa a carta por volta do ano 58 de nossa
era. Diferentemente das demais epístolas, a dirigida aos
romanos foi escrita a uma igreja que ele nunca havia
visitado (1:10, 11, 15).

-
Gordon H. Clark
Doutor em Filosofia e Letras

I Corintios

Chave: Comportamento cristão.

Comentário:
A primeira epístola aos Coríntios não é apenas uma carta
na qual o apóstolo Paulo ministra conselhos e instrução
sobre assuntos de importância da fé e do comportamento
cristão; também jorra luz reveladora sobre determinados
problemas com os quais se defronta uma jovem igreja
não muito depois de sua inauguração, na metade do
primeiro século de nossa era. O apóstolo Paulo havia
levado a mensagem de Cristo à cidade de Corinto quando
realizou sua segunda viagem missionária. Esta cidade
constituia um tremendo desafio ao evangelho já por
tratar-se de um grande centro cosmopolita de comércio
do mundo antigo, já por ser reconhecido centro de
libertinagem e desregramentos. Se a mensagem da cruz
tinha poder para transformar a vida de homens e
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mulheres de tal ambiente, então essa


mensagem era realmente poderosa. E foi
precisamente isto que ocorreu. Além do mais,
os membros desta jovem igreja desfrutavam
de uma variedade de dons espirituais, e esse
fato constituía confirmação tanto para eles
como para o mundo, de que Deus se achava presente
manifestando-se poderosamente em seu meio.
Todavia, não transcorreu muito tempo sem que
surgissem entre os crentes graves erros de doutrina e de
conduta; tais erros ameaçavam a vida mesma daquela
coletividade cristã. A primeira carta aos Coríntios destina-
se à correção desses erros. Em primeiro lugar, haviam
surgido deploráveis divisões na igreja; essas divisões se
haviam transformado em partidos hostís, que abalavam
os próprios alicerces da unidade que deve vincular todos
quantos se dizem irmãos em Cristo. Em segundo lugar,
um de seus membros era culpado de grosseira
imoralidade, um tipo de imoralidade que até mesmo
aquela sociedade licenciosa e dissoluta teria condenado; a
despeito disso, a congregação de crentes não havia
disciplinado o ofensor nem o havia expulsado da
comunhão. Em terceiro lugar, os membros daquela
coletividade cristã denunciavam-se uns aos outros
perante tribunais pagãos, aos quais recorriam para
solucionar pendências que surgiam entre eles, em vez de
resolverem suas dificuldades no espírito do amor cristão
dentro da igreja, ou se disporem, segundo o exemplo de
Cristo, a sofrer o mal sem vingar-se. Em quarto lugar,
alguns haviam cometido atos imorais com prostitutas e
procuraram justificar tal comportamento afirmando que o
corpo apenas estivera envolvido, e que os atos do corpo
não tinham conseqüencia. Em quinto lugar, a ceia do
Senhor, que deveria ter sido uma expressão de harmonia
e amor, degenerara-se em ato de irreverência, de
glutonaria e de comportamento pouco caritativo. Em
sexto lugar, comportavam-se desordenadamente quando
se reuniam para os cultos públicos, especialmente no que
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respeita ao exercício dos dons espirituais com


os quais haviam sido dotados. Paulo julga
necessário lembrar-lhes que o dom do amor é
o maior dos dons e o que mais deve ser
buscado, fora do qual todos os demais dons
estão destituídos de valor. Em sétimo lugar,
insinuara-se na igreja de Corinto um ensino herético que,
negando a ressurrreição de Cristo e igualmente a
possibilidade de qualquer ressurreição, desferia um golpe
severo contra o fundamento mesmo da fé cristã. Todos
estes assuntos, cada um deles vergonhoso de per sí,
recebem cuidadosa e urgente atenção nesta carta.
O apóstolo Paulo oferece também instrução sobre outras
questões que os coríntios haviam mencionando em carta
que le enviaram. Tais questões podem ser assim
resumidas: Era aconselhável ao crente casar-se? Deve o
marido ou a esposa, depois de converter-se, continuar
vivendo com um cônjuge inconverso? Qual devia ser a
atitude do crente quanto ao comer carne que
anteriormente havia sido oferecida em sacrifício a idolos?
Devia a mulher cobrir a cabeça quando assistia ao culto
público? Qual o significado da variedade de dons
espirituais? Que medidas deveriam ser tomadas com
respeito à coleta de fundos para socorro aos crentes
pobres de Jerusalém?
Seria erro imaginar que o conteúdo desta epístola se
aplica somente a esta situação particular da igreja do
primeiro século em Corinto, porque, muito embora as
circunstâncias e a forma externa dos problemas da igreja
variem de época para época, em sua essência continuam
sendo os mesmos, e os princípios aqui lançados pelo
apóstolo são aplicáveis a nosso tempo e situação, com
tanta eficácia como o foram naquele tempo.

Autor:
A evidência interna e a externa mostam que o apóstolo
Paulo foi o autor desta epístola. Não é possível fixar com
certeza a data em que foi escrita, mas provavelmente o
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foi na primavera do ano 55, 56 ou 57. Naquele


tempo o apóstolo encontrava-se em Éfeso,
durante o correr de sua terceira viagem
missionária.

-
Philip E. Hughes
Doutor em Literatura

II Corintios

Chave: Comportamento cristão.

Comentário:
Nenhum esboço breve pode proporcionar idéia da riqueza
e simpatia desta extraordinária epístola. O principal
motivo que inspira Paulo a escrevê-la é o de reivindicar
sua autoridade apostólica, especialmente quando a igreja
de Corinto tinha sido invadida por falsos apóstolos que
procuravam minar sua autoridade e desencaminhar os
crentes do evangelho que haviam recebido por seu
intermédio. Escreve, contudo, não com caráter
autoritário, mas antes como pai espiritual dos crentes de
Corinto, aos quais ele ama e quer que respondam com
reciprocidade ao seu amor e permaneçam fiéis as
verdades que ele lhes comunicou. A situação em Corinto
chegou a tal ponto que Paulo se vê na obrigação de falar
por si mesmo. Conquanto apele para o conhecimento
pessoal e íntimo que o povo tinha dele e de seu caráter, e
lhes lembre os profundos sofrimentos e as vicissitudes
porque passou a fim de comuncar-lhes a mensagem da
salvação, ele o faz com humildade e sinceridade
transparente, e por certo com relutância. Em toda a
epístola, a dignidade, a devoção, a fé serena e a
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apaixonada consagração do apóstolo Paulo se


destacam com um intenso resplendor que
abranda o coração de todos, com exceção de
alguns obcecados e indiferentes. Apresenta-se
a si mesmo perante seus leitores como aquele
que em sua própria pessoa é fraco e indigno,
mas que, por meio dessa fraqueza, a graça e o poder do
Deus Todo-Poderoso são magnificados. Em contraste com
a auto-estima e interesses pessoais dos falsos apóstolos,
contrapõe-se a abnegação de Paulo: tudo é de Deus e
para a glória de Deus. O traço marcante em toda a
epístola é o da segurança divina: "E disse-me: A minha
graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na
fraqueza" (12:9). Esta nova descoberta desta epístola em
nossos dias, com sua doutrina de reconciliação em Cristo
e seu tema de glória mediante o sofrimento, significaria
uma renovação da visão e vitalidade do povo de Deus, e
por este meio, uma bênção às multidões que vivem ainda
em trevas espirituais.

Autor:
Não existem dúvidas razoáveis e respeito da paternidade
literária de Paulo no que se refere a esta epístola. A
segunda epístola aos Coríntios foi escrita no mesmo ano
em que o foi a primeira, provavelmente seis meses
depois.

-
Philip E. Hughes
Doutor em Literatura

Efésios
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Comentário:
A epístola aos Efésios apresenta, de modo
geral, doutrina na primeira metade e exortação
na segunda; contudo, esta divisão não é
absoluta. O discurso doutrinal é ocasionado
pela situação prática, e as exortações se acham
adornadas com formosas verdades.
O louvor inicial é de regozijo pelo plano de Deus para os
crentes, mediante a redenção efetuada por Jesus Cristo e
pela obra do Espírito Santo. Fazendo uma pausa para
pronunciar duas orações (1:15-23 e 3:14-19), o apóstolo
Paulo explica com minúcias as inferências e significados
da redenção no que se refere a estar livre do pecado, à
nova vida de vitória, e ao mistério da unidade de todos os
crentes e sua união com Cristo.
Na segunda metade apresentam-se inferências de caráter
ético segundo a unidade cristã, o novo andar, o amor, a
humildade, as relações humanas construtivas, e a luta
vitoriosa contra o mal, mediante a completa dependência
das realidades espirituais.

Autor:
Sem dúvida alguma, o apóstolo Paulo é o autor desta
epístola. Nenhum dos antigos intérpretes da Bíblia parece
discordar desta opinião. Conquanto a epístola tenha sido
escrita também com a intenção de que circulasse entre
outras igrejas da Ásia, não resta dúvida de que o autor
tinha em mente, ao escrevê-la, a igreja que ele fundara
na grande metrópole de Éfeso. As provas indicam que
tanto o manuscrito como a doutrina nos ministram que a
epístola esteve relacionada com a igreja de Éfeso desde
época antiqüíssima. Parece que o apóstolo escreveu essa
carta quando estava encarcerado em Roma, quase ao
mesmo tempo em que escreveu as epístolas a Filemon e
aos Colossenses, e que foi enviada por meio do mesmo
amigo. Tíquico, que o estivera visitando (ano 62 ou 63
d.C.).
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-
Wilber T. Dayton
Doutor em Teologia

Filipenses

Comentário:
Esta é uma das cartas mais pessoais do apóstolo Paulo.
Basta que observemos a freqüência da construção verbal
da primeira pessoa do singular. O apóstolo escrevia a um
grupo de amigos aos quais amava profundamente. Esta
carta não se presta com facilidade a um esboço
sistemático. Nela destaca-se com caracteres nítidos a
solicitude de Paulo por estes crentes. Escreve-lhes, não
tanto como o apóstolo fundador da igreja em Filipos, mas
como seu pai em Cristo. Observa-se a diferença na
saudação: não diz aqui "Paulo, apóstolo...", sua
introdução costumeira; diz, antes. "Paulo e Timóteo,
servos de Jesus Cristo...".
A nota dominante desta breve epístola é a alegria. E esta
nota se faz mais notável ainda se levarmos em conta o
fato de que Paulo a escrevia da prisão. As circunstâncias
imediatas que rodeiam o crente não devem constituir-se
em fatores que determinem sua atitude com respeito à
vida em geral.
As notas gêmeas de humildade e solicitude pelos outros
também são muito evidentes. Em vista do que Cristo
realizou, não há lugar para a soberba no coração do filho
de Deus. Em virtude do profundo exemplo lançado por
Cristo, seus seguidores jamais devem adotar conduta
egoísta.
Esta carta contém muito pouca teologia no sentido
habitual que se dá a este termo. Contudo, uma exceção
digna de nota é a grande passagem sobre a humilhação e
exaltação de Cristo (2:5-11). Igualmente, a carta
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proporciona pouquíssimas instruções sobre


ética. A carta contém advertências diretas e
breves acerca dos que haviam causado ao
apóstolo tantas dificuldades em outros lugares
(3:2), porém não se refuta o erro teológico,
nem se censuram com vigor as faltas dentro da
igreja.

Autor:
Presentemente, a opinião quase universalmente aceita é
a de que Paulo foi quem escreveu esta epístola. Foi
escrita da prisão, porém não se menciona o lugar onde
estava dita prisão. Três localidades têm sido sugeridas:
Roma, Cesaréia e Éfeso. Tradicionalmente, acredita-se
que foi em Roma que o apóstolo a escreveu. Se situarmos
a escritura desta carta próxima do encarceramento do
apóstolo, a data seria por volta do ano 62 d.C.

-
Ralph A. Gwinn
Doutor em Filosofia e Letras

Colossenses

Chave: "Cristo é tudo" Cl 3:11

Comentário:
Os colossenses dispensavam exagerada atenção a
observância de ritos e cerimônias, e também se davam a
alguma forma de adoração de anjos. Estavam, pois,
contaminados por uma heresia que aparentemente
contava com elementos tanto judeus como gnósticos.
Paulo ocupa-se do problema ao apresentar-lhes o Cristo
incomparável. Em uma notável passagem, o apóstolo fala
do que o Senhor Jesus Cristo realizou na redenção e
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reconciliação, e também se refere à


preeminência do Senhor. Cristo é a imagem do
Deus invisível. Por ele todas as coisas foram
criadas. Ele é a cabeça da igreja. Assim, o
apóstolo Paulo apresenta-lhes o Cristo que ele
prega. Em virtude da excelência de Cristo e de
que ele lhes comprou a salvação, Paulo pode rogar-lhes
que se abstenham das sutilezas em que viviam.
Estabelece um contraste entre a nova vida em Cristo e
sua antiga forma pecaminosa de viver, e insta-os a
praticar as virtudes cristãs. Visto que são crentes, devem
pautar todas as suas relações segundo a fé cristã. De
maneira que fala das relações que devem existir entre
marido e mulher, filhos e pais, escravos e senhores.
Lembra-lhes que o crente deve comportar-se sabiamente
perante os incrédulos. A carta termina com uma série de
saudações.

Autor:
A carta afirma ser escrita por Paulo (1:1). Tem o estilo de
Paulo e expressa as idéias do apóstolo. Foi escrita da
prisão (4:18), que, segundo muitos, foi o encarceramento
em Roma, na fase final de sua vida.

-
Leon Morris
Doutor em Filosofia e Letras

I Tessalonicenses

Chave: A segunda vinda de Cristo.

Comentário:
A igreja de Tessalônica, fundada por Paulo durante sua
segunda viagem missionária (Atos 17), compunha-se de
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convertidos judeus, gregos devotos, mulheres


nobres (Atos 17:4), e de muitos gentios que
tinham vivido no paganismo. Depois de deixar
Tessalônica (Atos 17:10), o apóstolo Paulo
enviou Timóteo a fazer-lhes uma visita (I
Tessalonicenses 3:1-3); mais tarde o citado
discípulo leva um relatório a Paulo em Corinto. Muitos
tessalonicenses sentiam-se desconsolados pela morte de
entes queridos (4:13-17). Alguns estavam ociosos
(4:11); e até viviam desordenadamente (5:14). Alguns
sentiam-se tentados a voltar aos vícios pagãos (4:1-18).
A perseguição era forte (3:3, 4). Alguns punham em
dúvida os motivos e o caráter de Paulo (2:1-12), outros
ansiavam por sua presença (3:6). Respondendo ao
relatório que Timóteo lhe entregara, o apóstolo Paulo
escreve de Corinto para felicitar os crentes por sua fé
(1:2-10); para defender seu apostolado (2:1-12); para
unir-se a si mesmo à igreja mediante vinculos mais
estreitos (2:17-3:10); para exortá-los à pureza moral, ao
amor fraternal e à diligência no trabalho quotidiano (4:1-
12); para consolá-los em sua solicitude pelos seus entes
amados que haviam morrido (4:13-17); para assegurar-
lhes seu livramento do juízo que se avizinhava em virtude
do dia do Senhor (5:1-5); para exortá-los à vigilância
5:(6-11) e para praticarem uma conduta ordenada na
assembléia e na vida diária (5:12-23).
As epístolas aos Tessalonicenses são importantes, não só
porque figuram entre as primeiras cartas de Paulo, mas
também porque revelam muito do caráter do ministério
do apóstolo e das condições prevalecentes na igreja, e
porque contém tantos ensinos relativos a segunda vinda
de Cristo.

Autor:
No prefácio e saudação (1:1) afirma-se a autoria de
Paulo, tendo como seus companheiros Silvano e Timóteo.
A opinião unânime dos comentaristas da Bíblia é de que o
apóstolo Paulo é o autor das epístolas aos
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Tessalonicenses. A primeira epístola foi escrita


de Corinto, no ano 51 d.C.

-
J. Dwight Pentecost
Doutor em Teologia

II Tessalonicenses

Chave: A segunda vinda de Cristo

Comentário:
O portador da primeira epístola aos Tessalonicenses
trouxe a Paulo notícias referentes ao crescimento
espiritual dos crentes. Paulo sentiu-se profundamente
consolado com o relatório. Além disso, o relatório
apresentado ao apóstolo dizia que um ensino errôneo,
atribuído a Paulo, já havia chegado a Tessalônica por
meio de uma carta falsificada ou devido a informações
orais ou escritas tratando de seu ensino. Alguns
sustentavam que as tribulações e perseguições que eles
sofriam eram as tribulações do dia do Senhor, e em
conseqüência disso haviam sido excluídos da
transladação, ou então Paulo havia comunicado ensinos
errôneos (I Tessalonicenses 4:13 - 5:10). Paulo escreve-
lhes a segunda epístola para felicitá-los por seu
crescimento espiritual (1:3, 4); para consolá-los em suas
perseguições (1:5-10); para transmitir-lhes a informação
correta e acalmar os temores acerca do dia do Senhor
(2:1-12); e para corrigir a conduta desordenada na igreja
(3:6-15).

Autor: Paulo 1:1


Pela semelhança das condições nas duas epístolas,
chega-se à conclusão de que o apóstolo Paulo escreveu a
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segunda epístola pouco depois da primeira,


provavelmente dentro de um período de
poucos meses. Foi escrita de Corinto no ano 51
d.C.

-
J. Dwight Pentecost
Doutor em Teologia

I Timóteo

Comentário:
A primeira epístola de apóstolo Paulo a Timóteo foi escrita
da Macedônia, depois de haver visitado a cidade de Éfeso,
onde havia deixado Timóteo, para enfrentar sérios
problemas de ensinos falsos surgidos no seio da Igreja
(l:3-4). A experiência de Paulo invocada no texto (1:12-
20), serve como uma espécie de escudo para as lições
que vai dar ao jovem pastor. O ensino correto levará a
atitudes acertadas. Estabelecendo-se o governo
constituído, com a escolha criteriosa de oficiais que hão
de secundar a ação pastoral (3:1-13). Assim se resolvem
os vários problemas que agitam a igreja (Caps. 5 e 6).
Dando orientação para cada um deles: viúvas, heresias,
escravos, riquezas, disputas etc, e termina com uma
exortação.
Desse modo o tema principal desta epístola envolve a
organização, administração e cuidados pastorais de uma
igreja local, e é endereçada a Timóteo, verdadeiro filho
na fé de Paulo (1:1-2). E, tem como propósito básico: 1.
Ajudar Timóteo em refutar os falsos ensinos; 2. Instruir
Timóteo acerca da administração e do pastoreio da
igreja; 3. Encorajar Timóteo e desafiá-lo a sã doutrina, e
vida exemplar.
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Na leitura e meditação desta carta,


observamos o esboço a seguir que muito nos
auxilia na compreensão de todo texto:

1. INTRODUÇÃO (1:1-2)
2. ORGANIZAÇÃO DA IGREJA (2.1-3; 3:16);
2.1 O perfil das orações públicas 2:1-8);
2.2 O perfil das mulheres (2:9-15);
2.3 O perfil dos bispos (3:1-7);
2.4 O perfil dos diáconos (3:8-16);
3. A ADMINISTRAÇÃO DA IGREJA (4:1 a 6:19);
3.1 Cuidado contra hereges (4:1-5);
3.2 Cuidado da vida pessoal (4:6-16);
3.3 Cuidado dos membros (5:1-16);
3.4 Cuidado dos líderes (5:17-25);
3.5 Cuidado empresarial (6:1-2);
3.6 Cuidado da avareza (6:3-10);
3.7 Cuidado da vida exemplar (6:11-16);
3.8 Cuidado dos ricos (6:17-19).

Autor: Paulo, 1:1


Esta carta de Paulo a Timóteo dá orientações seguras de
como proceder-se à frente do rebanho do Senhor (3:15;
4:11,13; 5:21). Timóteo é exortado a cuidar da doutrina
(4:16; 6:12, 14).

-Augusto Bello de Souza Filho


Bacharel em Teologia

II Timóteo

Comentário:
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Esta segunda epístola a Timóteo foi escrita pelo


apóstolo Paulo por volta do ano 68 d.C., do
calabouço onde se encontrava chamado de
"Prisão Mamertina", em Roma, no final do seu
segundo aprisionamento. É conhecida como
Epistola Pastoral, e foi endereçada a Timóteo,
que dá nome a mesma.
Foi a última das treze epístolas de Paulo
cronologicamente. Não muito antes do seu martírio. 4: 6-
8.*
Timóteo, é filho na fé do apóstolo Paulo que o discipulou
e nesta oportunidade o escreve com o propósito de: a)
informar-lhe de seu aprisionamento; b) desafiar Timóteo
à firmeza e fidelidade na vida pessoal e no ministério; c)
pedir que Timóteo viesse a Roma o quanto antes (2 Tm
4:13, 21).
O tratamento dado pelo apóstolo a Timóteo, é a de amigo
para amigo, sem nenhum tratamento sistemático,
tratando dos assuntos movimentando-se para a frente e
para trás entre as idéias que apresenta.
Na leitura e meditação desta carta, observamos o esboço
a seguir que muito nos auxilia na compreensão de todo o
texto:

1. INTRODUÇÃO (1:1-5)
2. EXORTAÇÕES A TIMÓTEO (1:6- 2:26);
2.1 Para firmeza no evangelho (1:6-18);
2.2 Para fidelidade no sofrimento (2:1-13);
2.3 Para fidelidade no ministério (2:14-26);
2.4 O perfil dos diáconos (3:8-16).
3. CONSELHOS A TIMÓTEO (3:1-4.8);
3.1 Sobre a apostasia (3.1-9);
3.2 Sobre a sã doutrina (3:10-17);
3.3 Sobre o ministério (4:1-5).
4. CONCLUSÃO
4.1 Previsão da morte (4:6-8);
4.2 Informação da situação (4:10-18);
4.3 Instruções a Timóteo (4:9,13, 19-22).
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Igualmente à primeira epístola, o apóstolo


Paulo exorta Timóteo a exercer o ministério
que lhe foi confiado pelo Senhor com toda a
dedicação, amor e zelo. São ensinos, com
aplicação prática também em nossos dias, pelo
que devemos estar atentos para o bom exercício do
ministério pastoral à frente do rebanho do Senhor.

-Augusto Bello de Souza Filho


Bacharel em Teologia
* nota de Rogério Dias

Tito

Autor: Paulo 1:1

Comentário:

Esta epístola do apóstolo Paulo, foi endereçada a Tito, seu


verdadeiro filho na fé (Tt 1:4), também tratado como
irmão em Cristo conforme está descrito em II Co 2:13;
companheiro e cooperador em II Co 8:23; fiel
administrador financeiro em II Co 12:18. Ainda usando
outro referencial fora desta carta temos em Gl 2:13, que
Tito é grego de nascimento.
Foi escrita pelo apóstolo Paulo por volta do ano 66 d.C.,
segundo comentários sobre o Novo Testamento, talvez da
cidade de Corinto.
Segundo o texto, o apóstolo Paulo escreveu a Tito com os
seguintes propósitos:
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1. Ajudar Tito a refutar os falsos mestres;


2. Instruir Tito acerca da administração e do
pastoreio da igreja;
3. Encorajar Tito e pedir-lhe que venha a
Nicópolis (3:12)

No esboço a seguir temos o perfil desta carta:

1. INTRODUÇÃO (1:1-4);
2. QUALIFICAÇÃO DOS ANCIÃOS E BISPOS (1:5-16);
3. EXORTAÇÃO AOS MEMBROS DA IGREJA (2:1-3.11);
4. CONCLUSÃO (4:12-15);

Igualmente às epístolas anteriores, vemos o apóstolo


Paulo preocupado com as questões doutrinárias, pelo que
pede a Tito para exortar os fiéis a serem sãos na fé
(1:13); e a falar o que convém a sâ doutrina (2:1);
São ensinos com aplicação prática também em nossos
dias, pelo que devemos estar atentos para o bom
exercício do ministério pastoral à frente do rebanho do
Senhor.
Os problemas que Tito estava enfrentando são
semelhantes aos que nos deparamos em nossos dias,
principalmente com relação as "novidades teológicas" ou
"teologias" que surgem a cada dia. Sem consistente
respaldo bíblico, se tratando de verdadeiras heresias; o
que acaba por requerer constante vigilância e zelo
doutrinário.

Augusto Bello de Souza Filho


Bacharel em Teologia
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Filemom

Autor: Paulo, 1:1

Comentário:
Filemom era um crente abastado, tinha um escravo
chamado Onésimo, que o furtou algo, provavelmente
dinheiro, e fugiu para Roma.
Em Roma encontrou-se com Paulo e converteu-se.
Paulo intercede por Onésimo.
Filemom recebe Onésimo como irmão amado. Vs 16.

Hebreus
Comentário:
Conquanto Deus tenha falado aos pais pelos profetas,
agora falou por intermédio de seu Filho. O prólogo afirma
o caráter distintivo do Filho. Ele é antes da história, está
na história, é superior à história, é a meta da história.
Compartilha a essência da Deidade e irradia a glória da
Deidade. Ele é a suprema revelação de Deus (1:1-3).
A passagem seguinte (1:4-14) declara de forma
inequívoca a preeminência de Cristo. Ele é superior aos
anjos. Estes ajudam os que serão herdeiros da salvação.
Cristo, em virtude de sua identidade, de sua nomeação
divina e do quer realizou, ergue-se por cima deles. Quão
trágico é descuidar a grande salvação que ele proclama.
Ele cumprirá a promessa feita ao homem de que todas as
coisas estarão harmoniosamente sujeitas ao homem.
Pode fazê-lo, porque é verdadeiro homem e realizou a
expiação pelos pecados. É superior a Moisés. Moisés era
servo entre o povo de Deus. Cristo é um Filho que está
sobre o povo de Deus. Quão trágico é deixar de confiar
nele! Por causa da incredulidade, uma geração toda de
israelitas não entrou na terra de Canaã. Os crentes são
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advertidos contra tal incredulidade. Acentua-se


tanto a fé como o fervor para se entrar no
eterno descanso de Deus. O evangelho de
Deus e o próprio Deus esquadrinham o
homem.
O saderdócio de Cristo é também desenvolvido
por comparação (4:14 - 10:18). Os requisitos, as
condições e as experiências do sacerdócio arônico se
enumeram em comparação com Cristo como sacerdorte.
Antes de desenvolver com maior amplitude este assunto,
o escritor adverte os leitores sobre sua falta de
preparação para um ensino mais avançado. Somente a
sincera diligência nas coisas de Deus os tirará da
imaturidade. Cristo, como sacerdote, à semelhança de
Melquizedeque, é superior ao sacerdócio levítico, uma vez
que sua vida é indestrutível; foi a um tempo sacerdote e
sacrifício; seu sacerdócio é eterno. Seu santuário está no
céu e seu sangue estabelece a validez do novo concerto
que é igualmente eterno.
A perseverança dos crentes nasce da comunhão com
Deus, da atividade em favor de Deus, da fé nele e da
consciência do que o espera (10:19 - 12:29).
A cruz como altar cristão e a ressurreição do Grande
Pastor são as bases para a ação divina. Estes
acontecimentos históricos e redentores estimulam o
crente à ação (13:1-25).

Autor:
Não se menciona o nome do autor. Com exceção da
epístola aos Hebreus e da primeira epístola de João,
todas as demais epístolas do Novo Testamento designam
seu autor, seja pelo nome, seja pelo título.
Desde o primeiro século, o problema da autoria da
epístola aos Hebreus tem causado muita discussão.
Várias são as respostas dadas pelos crentes da igreja
primitiva. Na margem oriental do mar Mediterrâneo e
perto de Alexandria atribui-se o livro a Paulo. Orígenes
(anos 185-254 d.C.) considerava que os pensamentos do
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livro eram de Paulo, mas a linguagem e a


composição pertencial a outrem. No norte da
África, Tertuliano (155-225 d.C.) sustentava
que Barnabé escreveu a epístola aos Hebreus.
Embora a carta tenha sido conhecida primeiro
em Roma e no Ocidente (I de Clemente,
datada ao redor do ano 95 d.C. cita Hebreus com
freqüência), a opinião unânime nesta região durante 200
anos foi que Paulo não escreveu a epístola aos Hebreus.
Estes crentes da igreja primitiva não disseram quem, a
seu ver, havia escrito a epístola. Simplesmente não o
sabiam.
Em nossos dias os crentes não devem ser dogmáticos
acerca de um assunto mantido em dúvida durante tanto
tempo. Todavia, os estudiosos das Sagradas Escrituras
devem estudar o livro de Hebreus. Um cuidadoso exame
do texto grego diz-nos muitas coisas sobre o autor. O
livro está escrito num grego brilhante, da pena de um
escritor eloqüente. Não se parece, pois, com o estilo de
Paulo. Com freqüência, o apóstolo Paulo segue o fio de
um novo pensamento antes de haver finalizado o
anterior. O escritor da epístola aos Hebreus nunca segue
esse processo. O vocabulário, as figuras de dicção e de
pensamento apontam a influência alexandrina e filônica
(Filo, 20 a.C. a 50 ou 60 d.C.). Paulo não tem essa
origem intelectual. O escritor da carta aos Hebreus cita o
Antigo Testamento diferentemente de Paulo. Frases de
Paulo "como está escrito", "a Escritura diz", "boas novas
da vossa fé e amor" nunca se encontram na epístola aos
Hebreus, embora o escritor cite com profusão o Antigo
Testamento.
Não sendo Paulo o autor, quem será? Apolo parece
preencher as condições que se encontram no livro. Vinha
de Alexandria. Era homem eloqüente e instruído. Era
poderoso nas Escrituras Sagradas. As seguintes
passagens do Novo Testamento falam-nos de Apolo: Atos
18:24-28; 19:1; I Coríntios 1:12, 3:4-6, 22; 4:6; 16:12;
Tito 3:13. É provável que nunca venhamos a estar
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seguros do nome do autor; se, porém, lermos


a epístola com cuidado, chegaremos a
conhecê-lo.
A data mais aceita para a escritura desta
epístola oscila entre os anos 68 e 70 d.C.
-
A. Berkeley Mickelsen
Doutor em Filosofia e Letras

Tiago

Chave: A fé sem obras é morta. 2:26

Comentário:
Imitando o estilo da literatura de sabedoria do Antigo
Testamento, com evidentes pressupostos cristãos. Tiago
escolhe o tema da "religião pura" (1:27), a religião do
amor divino experimentado no coração. Mostra que a
religião pura é posta à prova pelas tentações e pelas
dificuldades dos fiéis, e de si mesma põe à prova o carnal
e o egoísta. Estas experiências positivas e negativas da
religião pura revelam o contraste entre as qualidades
espirituais, da sabedoria benéfica e da falsa, da fé
verdadeira e da falsa, do eu espiritual e do eu carnal, e
da confiança verdadeira e da falsa.
Inequivocadamente cristã em seu reconhecimento das
reivindicações de Cristo (1:2; 2:1, 7), e em sua
referência à segunda vinda (1:12; 5:7, 8) e à
regeneração pessoal mediante a fé (1:18-21), a epístola
lembra-nos os ensinos da assim chamada literatura de
sabedoria do Antigo Testamento, como se observa em Jó,
em alguns dos Salmos, em Provérbios e em Eclesiastes.
Coloca o bem e o mal em justaposição e faz referência
basicamente ao tema da religião pura e da religião falsa.
O autor tem em mente os crentes fiéis que constituem
exemplos da "religião pura" nas provações e vicissitudes.
A estes ele anima. Tiago leva em conta também os mais
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carnais e egoístas, cuja conduta demonstra


que não saíram airosos da prova da "religião
do coração, quer seja posta à prova na vida
dos fiéis ou pondo a prova e julgando a vida
das pessoas carnais.
Tiago emprega repetidas vezes o paradoxo ao
afirmar a superioridade dos valores espirituais tão
comumente descumpridos. Por isso fala-nos de dois tipos
de eu. Observa-los-emos à medida que o assunto se
desenvolve. Tiago é prático, e sua ênfase não é teológica.
O primeiro capítulo, que nos fala do programa de Deus no
que concerne à santificação do crente, apresenta em
miniatura os temas que serão ventilados com maior
amplitude nos capítulos restantes.

Autor:
A epístola diz ter sido escrita por Tiago. O Novo
Testamento menciona três pessoas com este nome.
Todavia, a igreja cristã atribui a Tiago, filho de José e
Maria, e irmão do Senhor Jesus Cristo, a paternidade
literária desta epístola. Tiago, em seus ensinos, apresenta
notável semelhança com nosso Senhor. Uma comparação
desta epístola com o sermão do Monte revela, pelo
menos, doze paralelismos evidentes. Eleito moderador da
igreja de Jerusalém, na época posterior ao Pentecoste,
Tiago imprime a esta epístola uma nota de autoridade
modesta. Sem desculpar-se em nenhum momento, os
108 versículos contém 54 mandamentos.
-
Stephen W. Paine
Doutor em Filosofia e Letras

I Pedro

Comentário:
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Esta bela carta foi escrita aos crentes da Ásia


Menor, a fim de criar neles uma jubilosa
esperança diante da perseguição que
ameaçava cair sobre eles. Era intenção do
apóstolo que esta carta circulasse entre os
crentes de herança predominantemente gentia,
em congregações localizadas nas províncias do Império
Romano onde, provavelmente, o jugo imperial seria mais
severo. A igreja não desconhecia a perseguição. Desde às
primeiras perseguições no tempo de Estêvão e a
dispersão que se seguiu, até à constante fustigação de
que era alvo o apóstolo Paulo por onde quer que fosse, os
crentes da igreja primitiva haviam experimentado na
própria carne a fadiga e a tensão provocadas pelo
antagonismo. E agora a ira do demente imperador Nero
estava prestes a explodir em Roma, a expensas da igreja.
Portanto, o apóstolo Pedro procurou preparar a igreja na
Ásia Menor para o desastre iminente que se avizinhava
nestas províncias orientais, onde a opressão se
espalharia, sem dúvida, de sua origem em Roma.
Inspirado de um espírito de pastor fiel e bispo das almas,
o apóstolo Pedro envia esta carta pastoral para confirmar
seu rebanho na esperança consoladora da vinda do
Espírito Santo. Uma vez que estão arraigados em Cristo,
devem abster-se dos desejos da carne. Caso se
encontrem em uma sociedade hostil, seus sofrimentos
por amor à justiça serão, em realidade, uma bênção.

Autor: Pedro 1:1


Esta carta de Pedro foi, provavelmente, enviada de Roma
aos crentes da Ásia Menor, entre os anos 62 e 69 d.C.
Existe uma extraordinária semelhança de pensamentos
entre esta carta e a epístola de Paulo aos Romanos (ano
56 a 57 d.C.) e a epístola anônima aos Hebreus
(provavelmente em derredor do ano 60 d.C.). Pode ser
que o apóstolo Pedro possuisse ambas as cartas quando
se encontrava em Roma.
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-
Robert Paul Roth
Doutor em Filosofia e Letras

II Pedro

Comentário:
Enquanto a primeira epístola de Pedro é uma carta de
jubilosa esperança em face do sofrimento, a segunda
epístola desse apóstolo é uma mensagem da verdade fiel
diante do erro. A segunda carta começa por uma
declaração direta da verdade de Deus, que se
fundamenta tanto na palavra profética como na palavra
do testemunho. Adverte contra falsos mestres que
procurarão substituir a Palavra divina por palavras
humanas. E termina com a afirmação de que a vinda de
Cristo é uma realidade futura que destruirá o mundo e
trará novos céus e nova terra.

Autor:
Há incerteza quanto ao autor, à data e ao destinatário da
segunda epístola de Pedro. Contudo, a igreja tem
suustentado tradicionalmente o ponto de vista de que o
apóstolo Pedro foi o autor desta carta. A diferença de
estilo entre as duas epístolas poderia ser explicada da
seguinte maneira: Pedro teve diferentes ajudantes;
escreveu a uma só congregação em vez de fazê-lo a um
grupo; escreveu com menor urgência porque seu
propósito e a situação eram diferentes. Quando, em sua
segunda epístola, se refere a uma anterior, não devemos
supor que faça alusão à primeira epístola de Pedro e, sim,
a uma carta que se perdeu. Existe, inclusive, a
possibilidade de que Pedro tenha escrito a segunda
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epístola antes da que conhecemos como


primeira. As circunstâncias do escrito refletem
uma situação na qual as heresias gnósticas
contaminavam a igreja. Este falso ensino
levava a um comportamento licencioso.
Somente a correta compreensão da sabedoria
de Deus à luz do retorno de nosso Senhor Jesus Cristo
refutaria tais erros.

-
Robert Paul Roth
Doutor em Filosofia e Letras

I João

I JOÃO, II JOÃO e III JOÃO

Comentário:
A primeira epístola de João foi escrita a uma coletividade
cristã que tinha de enfrentar a heresia gnóstica do
primeiro século. João procurava animar seus membros a
viver uma vida conseqüente com a comunhão com Deus e
com Cristo. Ventila assuntos tão vitais como a justiça, o
amor, a verdade e o conhecimento. O autor não
considera estes assuntos simplesmente como requisitos
éticos, mas como realidades religiosas fundamentadas na
revelação cristá de Deus e de seu Filho, o Senhor Jesus
Cristo. Portanto, a doutrina cristã é parte integrante do
livro e sentimos, às vezes a tentação de pensar nele
como uma exposição doutrinal da realidade da
encarnação de Deus em Cristo. Contudo, se quisermos
seguir o pensamento do escrito, devemos evitar esta
tentação, visto que o apóstolo João está interessado
principalmente na qualidade da vida cristã de seus
leitores.
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A segunda epístola foi escrita para advertir


uma mulher cristã contra a comunhão
indiscriminada com os incrédulos. As idéias
principais da epístola são o amor, a verdade e
a obediência, que em parte se complementam
entre si. A obediência sem amor é servil; o
amor sem obediência é irreal; nenhum dos dois
elementos pode florescer fora do ambiente da verdade.
A carta é dirigida "a senhora eleita", e este é,
provavelmente, seu significado, embora muitos
interpretem como expressão figurativa que designa a
uma igreja. Ao que parece, a epístola é uma carta pessoal
a uma mulher cristã que João conhece, talvez uma viúva,
e o motivo foi o enncontro com alguns de seus filhos aos
quais ele achou fiéis na fé em Cristo (ver. 4).
O propósito da terceira carta é elogiar a Gaio, leigo leal e
ativo que tinha consideráveis bens, por sua hospitalidade
cristã, dando acolhida a pregadores que viajavam de uma
cidade para outra, e ajudando-os no caminho,
participando assim em sua obra missionária. A carta
refere-se também a determinada cinrcunstância interna
da igreja, que envolve Gaio e Diótrefes.

AUTOR
As provas disponíveis indicam que João, o apóstolo, foi o
autor não somente do evangelho do mesmo nome, mas
também destas três epístolas. Estas cartas foram
escritas, segundo se supõe, entre os anos 85 e 100 d.C.

-
Fred L. Fisher
Doutor em Teologia

II João
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I JOÃO, II JOÃO e III JOÃO

Comentário:
A primeira epístola de João foi escrita a uma
coletividade cristã que tinha de enfrentar a
heresia gnóstica do primeiro século. João
procurava animar seus membros a viver uma vida
conseqüente com a comunhão com Deus e com Cristo.
Ventila assuntos tão vitais como a justiça, o amor, a
verdade e o conhecimento. O autor não considera estes
assuntos simplesmente como requisitos éticos, mas como
realidades religiosas fundamentadas na revelação cristá
de Deus e de seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Portanto, a
doutrina cristã é parte integrante do livro e sentimos, às
vezes a tentação de pensar nele como uma exposição
doutrinal da realidade da encarnação de Deus em Cristo.
Contudo, se quisermos seguir o pensamento do escrito,
devemos evitar esta tentação, visto que o apóstolo João
está interessado principalmente na qualidade da vida
cristã de seus leitores.
A segunda epístola foi escrita para advertir uma mulher
cristã contra a comunhão indiscriminada com os
incrédulos. As idéias principais da epístola são o amor, a
verdade e a obediência, que em parte se complementam
entre si. A obediência sem amor é servil; o amor sem
obediência é irreal; nenhum dos dois elementos pode
florescer fora do ambiente da verdade.
A carta é dirigida "a senhora eleita", e este é,
provavelmente, seu significado, embora muitos
interpretem como expressão figurativa que designa a
uma igreja. Ao que parece, a epístola é uma carta pessoal
a uma mulher cristã que João conhece, talvez uma viúva,
e o motivo foi o enncontro com alguns de seus filhos aos
quais ele achou fiéis na fé em Cristo (ver. 4).
O propósito da terceira carta é elogiar a Gaio, leigo leal e
ativo que tinha consideráveis bens, por sua hospitalidade
cristã, dando acolhida a pregadores que viajavam de uma
cidade para outra, e ajudando-os no caminho,
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participando assim em sua obra missionária. A


carta refere-se também a determinada
cinrcunstância interna da igreja, que envolve
Gaio e Diótrefes.

AUTOR
As provas disponíveis indicam que João, o apóstolo, foi o
autor não somente do evangelho do mesmo nome, mas
também destas três epístolas. Estas cartas foram
escritas, segundo se supõe, entre os anos 85 e 100 d.C.

-
Fred L. Fisher
Doutor em Teologia

III João

I JOÃO, II JOÃO e III JOÃO

Comentário:
A primeira epístola de João foi escrita a uma coletividade
cristã que tinha de enfrentar a heresia gnóstica do
primeiro século. João procurava animar seus membros a
viver uma vida conseqüente com a comunhão com Deus e
com Cristo. Ventila assuntos tão vitais como a justiça, o
amor, a verdade e o conhecimento. O autor não
considera estes assuntos simplesmente como requisitos
éticos, mas como realidades religiosas fundamentadas na
revelação cristá de Deus e de seu Filho, o Senhor Jesus
Cristo. Portanto, a doutrina cristã é parte integrante do
livro e sentimos, às vezes a tentação de pensar nele
como uma exposição doutrinal da realidade da
encarnação de Deus em Cristo. Contudo, se quisermos
seguir o pensamento do escrito, devemos evitar esta
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tentação, visto que o apóstolo João está


interessado principalmente na qualidade da
vida cristã de seus leitores.
A segunda epístola foi escrita para advertir
uma mulher cristã contra a comunhão
indiscriminada com os incrédulos. As idéias
principais da epístola são o amor, a verdade e a
obediência, que em parte se complementam entre si. A
obediência sem amor é servil; o amor sem obediência é
irreal; nenhum dos dois elementos pode florescer fora do
ambiente da verdade.
A carta é dirigida "a senhora eleita", e este é,
provavelmente, seu significado, embora muitos
interpretem como expressão figurativa que designa a
uma igreja. Ao que parece, a epístola é uma carta pessoal
a uma mulher cristã que João conhece, talvez uma viúva,
e o motivo foi o enncontro com alguns de seus filhos aos
quais ele achou fiéis na fé em Cristo (ver. 4).
O propósito da terceira carta é elogiar a Gaio, leigo leal e
ativo que tinha consideráveis bens, por sua hospitalidade
cristã, dando acolhida a pregadores que viajavam de uma
cidade para outra, e ajudando-os no caminho,
participando assim em sua obra missionária. A carta
refere-se também a determinada cinrcunstância interna
da igreja, que envolve Gaio e Diótrefes.

AUTOR
As provas disponíveis indicam que João, o apóstolo, foi o
autor não somente do evangelho do mesmo nome, mas
também destas três epístolas. Estas cartas foram
escritas, segundo se supõe, entre os anos 85 e 100 d.C.

-
Fred L. Fisher
Doutor em Teologia
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Judas

Comentário:
A epístola de Judas foi escrita como
advertência contra certos cristãos nominais que
ameaçavem solapar e destruir a comunhão dos crentes,
mediante seu caráter e conduta imorais. Os que seguiam
seus passos receberiam o justo castigo de Deus. Em
realidade, o Antigo Testamento dá testemunho de cinco
juízos de Deus contra tais pecados praticados por estas
pessoas (vers. 5-11). Como se quisesse acentuar o fato
de que tais pessoas estavam prestes a sofrer a ira de
Deus, Judas acrescenta uma descrição de doze pontos
acerta de sua culpa (ver. 12-16).
Em contraste com a atitude mundana e destruidora dos
falsos mestres, o crente deve demonstrar amor espiritual
e construtivo. Lembrando a misericórdia de Cristo para
com eles, devem também demonstrar misericórdia para
com os que estão afundados nestes males. Talvez sejam
desse modo salvos (ver. 12-23).
A formosa doxologia (ver. 24, 25) é especialmente
apropriada para os que estão passando por grandes
tentações.
Além do uso que faz do Antigo Testamento, Judas
demonstra conhecer a atual tradição judaica. (Referências
em Judas 9, 14, embora nao se encontrem no Antigo
Testamento, acham-se em outros escritos judeus da
época). A epístola guarda relação particularmente íntima
com a segunda epístola de Pedro, e é provável que
ambas as cartas fossem dirigidas ao mesmo grupo de
crentes. Muito embora alguns exegetas creiam que a
segunda epístola de Pedro tenha empregado material de
Judas, é mais provável que a segunda espístola de Pedro
fosse a mais antiga das duas. Os males que II Pedro
(2:1; 3:3) prediz são descritos em Judas (vers. 4, 8, 19)
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como se houvessem ocorrido de acordo com a


profecia apostólica a esse respeito.

Autor:
Segunda a tradição, Judas é o irmão de Jesus
(Mateus 13:55) que se tornou crente só depois
da ressurreição (João 7:5; Atos 1:14), e cujo irmão,
Tiago, foi o primeiro personagem dirigente da igreja
primitiva (Atos 15:13; Gálatas 1:19). Isto concorda com
a referência que Judas faz de Tiago (ver.1) como se este
fosse amplamente conhecido. Em face de tudo isto,
poder-se-ia sugerir uma data que oscilaria entre os anos
70 e 80 d.C., para a escritura desta carta.

-
E. Earle Ellis
Doutor em Filosofia e Letras

Apocalipse

Comentário:
A chave deste livro encontra-se no versículo inicial.
"Revelação de Jesus Cristo". O propósito principal
consiste em revelar o Senhor Jesus Cristo como o
Redentor do mundo e Conquistador do mal, e apresentar
de forma simbólica o programa mediante o qual ele
desempenhará seu trabalho.
A conclusão do livro é um convite à devoção. Se Cristo
vai retornar, a santidade e o trabalho são obrigatórios no
que respeita a seu povo. A oração no final deve expressar
o desejo de todo crente: "Amém. Ora vem, Senhor
Jesus"(22:20).
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Enquanto Gênesis é o livro das origens,


Apocalipse é o livro das consumações.

Genêsis relata:
A origens dos céus, da terra, do mar, da noite,
do sol, da lua, da morte, da dor e da maldição.

Apocalipse relata:
Que haverá novos céus e nova terra, que não haverá
mais mar, nem noite, que não haverá necessidade de sol
nem de lua, que não haverá mais morte nem dor nem
maldição.

Autor:
Ao autor do livro de Apocalípse dá-se simplesmente o
nome de João. Estava na ilha de Patmos, onde se achava
exilado por causa de sua fé cristã (1:4-9; 22:8) Era bem
conhecido entre as igrejas da Ásia, e considerado
"profeta"(22:9). Justino Mártir (cerca do ano 135 d.C.) e
Irineu (cerca do ano 180 d.C.), citaram verbalmente este
livro, atribuindo-o a João, um apóstolo de Cristo. Dado
que sua linguagem é tão diferente do evangelho segundo
São João, alguns intérpretes da Bíblia, pensam que não
foi escrito pela mesma pessoa. Contudo, o pensamento
conservador atribui a João, filho de Zebedeu, a escritura
deste livro, por volta do ano 95 d.C., durante o governo
de Domiciano.

- Compilação de comentários de Merrill C. Tenney, Doutor


em Filosofia e Letras e Rogério Dias.
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