Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SÃO PAULO
2010
NATÁLIA DE CÁSSIA MELLONI PASSOS
RENATA CRISTINA PINTO TELES
SÃO PAULO
2010
Sumário
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................4
2 INTRODUÇÃO AO PROJETO........................................................................................................7
3 SOFTWARE EMBARCADO E EM TEMPO REAL.......................................................................9
3.1 Sistemas Embarcados............................................................................................................9
3.2 Tempo Real...........................................................................................................................9
3.3 Interfaces do Utilizador.......................................................................................................10
3.4 Processamento de Sistemas Embarcados............................................................................10
3.4.1 Microprocessador.............................................................................................................10
3.4.2 Microcontrolador..............................................................................................................11
3.5 Conclusão............................................................................................................................11
4 SENSORES.....................................................................................................................................12
4.1 Características dos sensores................................................................................................13
4.1.1 Linearidade.............................................................................................................13
4.1.2 Faixa de Atuação.....................................................................................................13
4.1.3 Resolução................................................................................................................14
4.1.4 Histerese.................................................................................................................14
4.1.5 Exatidão ou erro......................................................................................................14
4.1.6 Relação sinal/ruído.................................................................................................15
4.2 Sensor de Temperatura........................................................................................................15
4.2.1 RDTs (Resistance Temperature Devices)...............................................................16
4.2.2 Termistores..............................................................................................................17
4.2.3 Termopares..............................................................................................................19
4.2.4 Termometria de radiação........................................................................................19
4.3 Considerações do capítulo...................................................................................................21
5 NOÇÕES SOBRE A TEMPERATURA CORPORAL....................................................................22
6 PESQUISA LABORATORIAL....................................................................................................25
6..........................................................................................................................................................25
6.1 Objeto..................................................................................................................................25
6.1..............................................................................................................................................25
6.2 Condições e Ambiente .......................................................................................................25
6.2..............................................................................................................................................25
6.3 Resultados...........................................................................................................................25
6.3..............................................................................................................................................25
1 INTRODUÇÃO
10
anos depois, Eyzaguirre et al. , no Chile, chegaram à mesma conclusão: a
palpação materna do filho é método útil e confiável de detecção de febre, que não
deve ser subestimado. Confirma-se a noção pediátrica clássica de que a
observação da mãe deve ser sempre levada em conta. (MURAHOVSCHI, 2003).
Para minimizar um pouco a preocupação dos pais, quando suas crianças estão
com doentes, como consequência deste projeto, adota-se como o Objetivo Geral 3 a
criação de um dispositivo capaz de medir em a temperatura corporal de recém-nascidos
e crianças pela testa, sem que incomode os mesmo e cause estresse. Pode-se afirmar a
diminuição ou erradicação do estresse nas crianças devido ao fato de que o termômetro
que pretendemos desenvolver será capaz de medir a temperatura corporal pelo calor da
testa, diferenciando-o totalmente dos termômetros convencionais que fazem a
mensuração da temperatura corporal pela axila ou reto. No contexto tecnológico atual é
possível desenvolver um dispositivo capaz de notar pequenas alterações na temperatura
corporal com a utilização de sensores 4 de temperatura direcionados à área médica, os
quais, são capazes de medir com precisão. É fundamental que dispositivos como esses
devem proporcionar grande confiabilidade para seus utilizadores, tanto para detectar com
sucesso e agilidade eventos que colocam a saúde do paciente em perigo, tanto para não
gerar alarmes falsos.
Portanto, as áreas temáticas vinculadas ao projeto são: Software embarcado e em
tempo real, para o desenvolvimento do protótipo, sensores de temperatura, para a
aquisição dos dados, bem como a área médica que fornece subsídios de motivação e
justificativa do mesmo
Retomando-se o Objetivo geral a partir da explicação acerca da problemática e
hipótese5 da pesquisa, pode-se expor mais detalhadamente que pretende-se utilizar um
sensor de temperatura com precisão. Tendo que o mesmo nos dará a leitura correta da
temperatura corporal da criança, que será medida na testa.
3 “Está ligado a uma visão global e abrangente do tema. Relaciona-se com o conteúdo intrínseco, quer
dos fenômenos e dos eventos, quer das ideias estudadas. Vincula-se diretamente à própria significação
da tese proposta pelo projeto.” (LAKATOS;MARCONI ,2001, p.219).
4 Equipamento que responde a um estímulo físico e transmite o impulso resultante.
5 O ponto básico do tema, individualizado e especificado na formulação do problema, sendo uma
dificuldade sentida, compreendida e definida, necessita de uma resposta, ’provável, suporta, provisória, isto
é , uma hipótese.A principal resposta é denominada hipótese básica, podendo ser complementada por
outras, que recebem a denominação de secundárias (LAKATOS; MARCONI ,2001, p.104).
Buscando o cumprimento do Objetivo geral e do desenvolvimento da pesquisa,
estipulou-se como Objetivos específicos:
6 “A temperatura da testa é livre de tecidos ou grande massas de tecidos que podem mascarar a
temperatura interna.” (Cirurgica Passos, 2010)
software em Celsius. A última temperatura medida ficará disponível para observação na
tela de interface do software. Sendo que, cada vez que o protótipo for desligado, a última
temperatura gravada será apagada. O dispositivo também deverá emitir um aviso sonoro
quando a temperatura media for maior do que 37,5ºC, que caracteriza o estado febril.
Em relação a sua arquitetura, será composto pela Placa Controladora KDR5000,
conectada ao sensor de temperatura LM60, um buzzer, responsável por emitir aviso
sonoro e um display de cristal líquido. A leitura dos dados de temperatura é feita pelo
sensor LM60, enviada para a placa controladora que tem como função direcionar os
dados adquiridos para o computador onde é feito o processamento dos dados e
transformados na nomenclatura de graus Celsius. Está temperatura é enviada novamente
a placa controladora que é responsável por mostrar no display o resultado final.
Foi encontrado no mercado apenas um dispositivo semelhante ao MoniTemp,
Forehead Thermometer o qual é fabricado na Suíça e distribuído no Brasil pela empresa
Microlife.
3 SOFTWARE EMBARCADO E EM TEMPO REAL
3.4.1 Microprocessador
Microprocessador executa instruções e cálculos que que constitui o programa
utilizado no dispositivo.
3.4.2 Microcontrolador
Para que o sinal do sensor possa ser interpretado ele é composto por elementos
chamados transdutores. A maior parte dos sensores é constituída por transdutores que
convertem uma grandeza de entrada em uma grandeza elétrica, que pode ser processada
por um circuito elétrico ou eletrônico. (FONSECA, 2006, p.1).
As definições encontradas na literatura sobre transdutores, que são essenciais
para o funcionamento dos sensores, são muito difersificadas. Podemos encontrar
algumas bastante abrangentes e outras bem delimitadas.
Segundo Noll (2003, p.7), um transdutor é um dispositivo que converte um
estímulo (sinal de entrada) em uma resposta (sinal de saída) proporcional adequado a
transferência de energia, medição ou precessamento da informação.
Então temos que, para que os sinais sejam percebidos pelo sensor, os sinais de
entrada precisam ser transformados em uma forma de grandrandeza física para gerarem
uma resposta de saída, da mesma espécie ou diferente.
4.1.1 Linearidade
Uma das principais características é a linearidade, onde, segundo Fonseca² (p.4)
é o grau de proporcionalidade entre o sinal gerado e a grandeza física. Quanto
maior, mais fiel é a resposta do sensor ao estímulo. Os sensores mais usados são
os mais lineares, conferindo mais precisão ao SC. Os sensores não lineares são
usados em faixas limitadas, em que os desvios são aceitáveis, ou com
adaptadores especiais, que corrigem o sinal.
4.1.3 Resolução
4.1.4 Histerese
Pode ser definida pelo quão o sensor é preciso. Dada uma determinada grandeza
física a ser medida, exatidão é a diferença absoluta entre o valor real do sinal de saída
entregue pelo sensor e o sinal ideal que este deveria fornecer para esse valor da
grandeza física. (BARROSO; et al, 2008, p.4)
Podendo também ser chamado de acurácia temos que é a maxima diferença que
existirá entre o valor verdadeiro de entrada e o valor indicado pela saída do sensor.
Nesta característica encontra-se uma relação entre a saída e o valor de saída que
também pode interferir na precisão do sensor.
De acordo com Infratemp (2006, p.2), nos métodos de medição com contato, o
termômetro é instalado de modo que seu elemento sensor entre em contato físico com o
meio cuja temperatura se quer determinar. A troca de energia entre o termômetro e o meio
dá-se principalmente através do fenômeno da condução térmica.
● Baseados em resistência;
● Termistores;
● Termoelétricos – Termopares;
Os RTDs são formados por materiais como o níquel, a platina ou uma liga niquel-
platina. (SOUZA, p.1).
4.2.2 Termistores
Os termistores são excelentes sensores para aplicações que seja necessário uma
alta sensibilidade com as mudanças de temperatura. As aplicações de termistores
estão mais voltadas à área média e na biologia.[...] Os termistores fazem parte da
classificação de termorresistência. Termistores são sensores de temperatura
fabricados com materiais semicondutores. [...] A resistência elétrica dos
termistores pode variar tanto de forma proporcional ou inversa com o aumento de
temperatura ao qual o sensor for exposto. Por essa característica é feita uma
classificação do termistores, sendo NTC(negative temperature coeficiente) e
PTC(positive temperature coeficiente). (SOUZA, p.1).
Sua aplicação pode ser feita tanto na industria como em áreas médicas pois são
capazes de medir pequenas variações de temperaturas.
Segundo Souza (p.1), o diferencial do NTC é ser muito mais sensível a variações
de temperatura, comparado com outros sensores de resistência variável com a
temperatura, como os RTDs e os termopares.
Fig. 03 – Aspécto dos termistores com encapsulamento em vidro (cima) e epóxi (baixo).
Como características dos termistores, de acordo com Mendes (2005, p. 39), temos
que:
4.2.3 Termopares
De acordo com Mendes (2005, p.43), os termopares são divididos em três leis, as
quais são:
■ Termodinâmicos;
Este capítulo irá discutir conceitos básicos da fisiologia humana. Iremos iniciar um
breve estudo sobre a temperatura corporal de recém-nascidos e crianças, o que nos dará
base para inserirmos os parâmetros ideais na programação do sensor de temperatura.
O corpo humano tem uma temperatura baseada em uma média, que é considerada
normal. Segundo Magalhães et al (2001, p.3), o ser humano é um ser homeotérmico, isto
é, possui a capacidade de manter a temperatura corporal dentro de um certo intervalo
pré-determinado apesar das variações térmicas do meio ambiente (homeostasia térmica).
A temperatura normal da criança varia entre 36,5 e 37 graus e deve ser medida na
região da axila. [...] Os pais devem ficar atentos e procurar o médico quando se
trata de febre de 38 graus em crianças com menos de dois meses de idade; no
caso de temperaturas acima de 39,5 graus em crianças de qualquer idade; de
febres de mais de 48 horas de duração ou resistentes a antitérmicos comuns;
quando há queda brusca no estado geral da criança; irritabilidade ou vômitos
freqüentes. (VIDA E SAÚDE, 2005, p.1)
A febre é um dos principais motivos pelos quais os pais levam suas crianças aos
postos de pronto-atendimento. O estado febril (temperatura corporal elevada) é um sinal
de que alguma coisa não está normal e o corpo está reagindo.
10
anos depois, Eyzaguirre et al. , no Chile, chegaram à mesma conclusão: a
palpação materna do filho é método útil e confiável de detecção de febre, que não
deve ser subestimado. Confirma-se a noção pediátrica clássica de que a
observação da mãe deve ser sempre levada em conta. (MURAHOVSCHI, 2003).
6.1 Objeto
• Hardware:
Placa Controladora: KDR5000 Maxwell Bohr
Sensor de temperatura LM60
Buzzer
Memória Flash
• Software
1. Sistema Conversor
6.3 Resultados
O botão Ler – Enviar tem como função identificar o dado lido pelo sensor que será
mostrado em leitura, calcular a temperatura em graus Celsius com o valor adquirido pelo
sensor, mostrar a temperatura calculada, gravar na memória flash a temperatura medida,
exibir a temperatura guardada na memória flash e exibir a temperatura medida no display
de cristal líquido.
O botão Gráfico que aparece do lado direito da tela é um gráfico de linha que é
atualizado em tempo real com a leitura do sensor de temperatura. Quando a temperatura
corporal está sendo medida é possível observar a linha ascendente do gráfico.
unit Main;
interface
uses
Series;
type
TFormMain = class(TForm)
PanelTop: TPanel;
ComboBoxSerial: TComboBox;
LabelConnected: TLabel;
ShapeLED: TShape;
TimerCheck: TTimer;
LabelSensor: TLabel;
ComboBoxSensor: TComboBox;
LabelLeitura: TLabel;
LabelValorLeitura: TLabel;
LabelTemperatura: TLabel;
LabelValorTemperatura: TLabel;
ButtonLer: TButton;
ButtonLimpar: TButton;
LabelUltimaTemperatura: TLabel;
LabelValorUTemperatura: TLabel;
Panel1: TPanel;
Label1: TLabel;
Label2: TLabel;
Label3: TLabel;
SpeedButton1: TSpeedButton;
Timer1: TTimer;
Button1: TButton;
Panel2: TPanel;
ChartSensores: TChart;
Series1: TFastLineSeries;
Series2: TFastLineSeries;
Series3: TFastLineSeries;
Series4: TFastLineSeries;
Series5: TFastLineSeries;
Series6: TFastLineSeries;
Series7: TFastLineSeries;
Series8: TFastLineSeries;
Series9: TFastLineSeries;
Series10: TFastLineSeries;
Series11: TFastLineSeries;
Series12: TFastLineSeries;
Series13: TFastLineSeries;
Series14: TFastLineSeries;
Series15: TFastLineSeries;
Series16: TFastLineSeries;
ButtonLerG: TButton;
Label4: TLabel;
procedure FormCreate(Sender: TObject);
private
kit : TKit;
public
end;
var
FormMain: TFormMain;
dados : integer;
contador : integer;
implementation
{$R *.dfm}
//Função do cronômetro
var
begin
begin
contador:=0;
Timer1.Enabled:=False;
ShowMessage('Termino da Medição');
end;
end;
procedure TFormMain.FormCreate(Sender: TObject);
begin
kit:= TKit.Create;
kit.GetInstalledSerialPorts (ComboBoxSerial.Items);
try
if (ComboBoxSerial.Items.Count>0) then
begin
ComboBoxSerial.ItemIndex := 0;
kit.OpenCommunication(ComboBoxSerial.Text);
end;
except
end;
end;
begin
// Fecha a comunicação
kit.CloseCommunication;
end;
procedure TFormMain.ComboBoxSerialChange(Sender: TObject);
begin
kit.CloseCommunication();
kit.OpenCommunication(ComboBoxSerial.Text);
end;
begin
if (kit.IsConnected) then
begin
ShapeLED.Brush.Color := clLime;
LabelConnected.Caption := 'Conectado';
LabelConnected.Font.Color := clGreen;
ButtonLerGClick(ButtonLerG);
begin
Kit.AudioOn(1000,5000);
end
else
begin
kit.AudioOn(0,0);
end
end
else
begin
ShapeLED.Brush.Color := clGreen;
LabelConnected.Caption := 'Desconectado';
LabelConnected.Font.Color := clRed;
end;
end;
var
valor : integer;
temperatura1 : real;
aux1 : integer;
aux2 : real;
i : integer;
dados : DynByteArray;
j : integer;
texto : String;
begin
aux1 := 296;
aux2 := 4.4;
valor:= kit.SensorReadNow(ComboBoxSensor.ItemIndex);
LabelValorLeitura.Caption := IntToStr(valor);
// LabelValorTemperatura.Caption := FloatToStr(temperatura1);
kit.LCDWriteText(LabelValorTemperatura.Caption);
begin
SetLength(dados, Length(LabelValorTemperatura.Caption)+1);
dados[0] := Length(LabelValorTemperatura.Caption);
dados[i] := BYTE(LabelValorTemperatura.Caption[i]);
kit.FlashWrite(dados);
end;
kit.FlashRead(dados, 100);
begin
LabelValorUTemperatura.Caption:=(texto);
end;
end;
begin
kit.LCDClear;
LabelValorLeitura.Caption:='0';
LabelValorTemperatura.Caption:='0';
end;
begin
Timer1.Enabled:=True;
end;
begin
contador := 0;
end;
begin
inc(contador);
Label2.Caption:= cronometro(contador);
end;
begin
kit.FlashErase;
var
// Vetor de Inteiros
valores2 : DynIntegerArray;
k : integer;
begin
kit.SensorReadAll(valores2);
ChartSensores.Series[k].Add(valores2[k]);
end;
end.
Referências Bibliográficas
TABOÃO DA SERRA, Faculdade. Manual de TCC: Trabalho de Conclusão de Curso.
Taboão da Serra, 2007. Disponível
em:<http://www.admfts.xpg.com.br/4_TIO_Manual.pdf> Acesso em: 23 fev. 2010.
JORNAL DO POVO – Vida e Saúde - Febre Infantil: o que os pais precisam saber sobre
ela. Cachoeira do Sul: 2005. Disponível
em:<http://www.jornaldopovo.com.br/arquivos/pdf/18831.pdf> Acesso em: 23 de agosto de
2010.
PIRES, Carlos. Perigos do mercúrio dão baixa aos termômetros. Disponível em:
<http://www.cpires.com/such_mercurio_1.html> Acesso em: 9 de novembro de 2010.