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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

SANTOS

BEATRIZ ROLEMBERG CANTUARIO RA.: C73CFC9

RELATÓRIO CRÍTICO AO CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DO CONSELHO DE


ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL - CAU

Apresentado ao curso de Arquitetura e


Urbanismo, da Universidade Paulista, da
turma 06/AU6A41 do período matutino, como
parte das exigências para a obtenção de nota
na média da matéria de Ética e Legislação
Profissional.

Orientadora.: Débora Stange Augusto.

Santos, 01 de março
2018.
A definição para o Código é uma exigência prevista na Lei 12.378/2010, que
criou o CAU/BR, dispondo os compromissos históricos da carreira com os propósitos
humanistas, de conservação socioambiental e identidade cultural, tendo como principal
objetivo, a mudança imponente no comportamento da profissão.

Referindo-se sempre a um avanço nos vínculos entre arquitetos, clientes e


fornecedores, uma das questões mais abordadas entre o Código de Ética é uma
melhor consideração em relação a população pelo arquiteto e urbanista; sendo
conquistado a partir do momento quando nós mesmos, como classe, nos damos ao
mínimo respeito.

O texto é subdividido em seis seções, entre elas:

I. Obrigações Gerais
Tratando-se das obrigações (deveres) concernentes à formação profissional e
aos temas correlatos mais influentes sobre a conduta moral do arquiteto e urbanista
como profissional liberal regulamentado, diante de suas atividades, atribuições e
campos de atuação.

II. Obrigações para com o Interesse Público


Tratando-se das obrigações (deveres) do arquiteto e urbanista atinentes ao
interesse público, uma vez que a Arquitetura e Urbanismo são de interesse público.

III. Obrigações para com o Contratante


Tratando-se das obrigações do arquiteto e urbanista que cabem ao contratante
(cliente), uma vez que a Arquitetura e Urbanismo representa vários objetos passíveis
de contratos para a prestação de serviços profissionais.

IV. Obrigações para com a Profissão


Tratando-se das obrigações (deveres) do arquiteto e urbanista respeitantes à
própria profissão liberal, consideradas as relações laborais como autônomo ou
empregado, como servidor público ou privado, conforme define a Lei 12.378/2010.
V. Obrigações para com os Colegas
Estabelecendo as obrigações (deveres) do arquiteto e urbanista respectivos às
relações recíprocas com os colegas de profissão, registrados no CAU como tais.

VI. Obrigações para com o CAU


Estabelecendo as obrigações (deveres) do arquiteto e urbanista respectivos ao
exercício das funções do CAU respectivas ao aperfeiçoamento das funções de autor
regulamentação que são complementares ao que já é determinado pela Lei
12.378/2010.

Entre as subdivisões abordadas, é possível destacar alguns parâmetros


importantes, entre eles:

i. Obrigações Gerais
1.1.3. O arquiteto e urbanista deve reconhecer, respeitar e defender as
realizações arquitetônicas e urbanísticas como parte do patrimônio socioambiental e
cultural, devendo contribuir para o aprimoramento deste patrimônio.

As execuções arquitetônicas e urbanísticas que fazem parte do patrimônio tanto


ambiental como cultural, são propriedades naturais ou culturais de grande interesse,
destacando-se socialmente e publicamente por diversas e justificadas razões.
Reconhecer tais bens significa identificar e acolher a sua originalidade ética, estética,
histórica e política. É reconhecer e respeitar a importância cultural e ambiental de cada
uma delas, além de contribuir para garantir que esses bens possam ser
agradavelmente admirados.

1.2.3. O arquiteto e urbanista deve defender sua opinião, em qualquer campo da


atuação profissional, fundamentando-a na observância do princípio da melhor
qualidade, e rejeitando injunções, coerções, imposições, exigências ou pressões
contrárias às suas convicções profissionais que possam comprometer os valores
técnicos, éticos e a qualidade estética do seu trabalho.

Ao prestar seus serviços, o arquiteto deve investir ao máximo para a obtenção


de um aperfeiçoamento ao meios e resultados, para isso, tem sido habilitado desde o
começo em curso universitário. Portanto, em função dessas responsabilidades, o
arquiteto e urbanista não deve aceitar e obedecer a ordens que contraem seus deveres
e lealdades profissionais.

ii. Obrigações para com o Interesse Público


2.2.1. O arquiteto e urbanista deve considerar o impacto social e ambiental de
suas atividades profissionais na execução de obras sob sua responsabilidade.

O arquiteto e urbanista deve ficar atento as consequências que podem surgir


das intervenções aplicadas no exercício de seus serviços profissionais. Deve haver
uma estimação, prevenção sobre expectativas e riscos sociais e ambientais possíveis
causados após a execução. Assim, todas as intervenções devem ser analisadas e
fundamentadas por meio de diferentes estudos e levantamentos.

iii. Obrigações para com a Profissão


4.1.1. O arquiteto e urbanista deve considerar a profissão como uma
contribuição para o desenvolvimento da sociedade.

Exige-se do arquiteto e urbanista que o mesmo se debruce sobre sua cidade,


compromissado com sua forma, seu conteúdo, encarando suas contradições não como
defeitos, mas como temas propostos, que encare sua tarefa de projetar e reorganizar
seus espaços com responsabilidade social, mais que individual.  Ou seja, cabe
diretamente a nós traduzir tudo aquilo que é almejado como ideais de bem comum, de
espaços qualificados para todos em uma realidade acessível e plausível. 

iv. Obrigações para com os Colegas


5.1.1. O arquiteto e urbanista deve considerar os colegas como seus pares,
detentores dos mesmos direitos e dignidade profissionais e, portanto, deve tratá-los
com respeito, enquanto pessoas e enquanto produtores de relevante atividade
profissional.
No caso, os arquitetos e urbanistas, indivíduos que desempenham o mesmo
compromisso com o trabalho, e são habilitados com similares competências após uma
formação de nível superior; sendo colegas, como pares igualmente responsáveis por
relevantes atividades e atribuições nos campos da sua atuação profissional devemos
tratar-se com mútuo respeito.

v. Obrigações para com o CAU


VI.3.2. O arquiteto e urbanista deve colaborar com o CAU para o
aperfeiçoamento da legislação pertinente às atividades da Arquitetura e Urbanismo e
as correlatas nos níveis da União, dos Estados e dos Municípios.

Tratando-se de uma indispensável revisão da legislação provavelmente


anacrônica, inadequada à realidade atual da atividade profissional, é um dever do
arquiteto acatar as leis. Assim, o Código, ao positivar o dever de colaboração do
arquiteto e urbanista para com o CAU, o possibilita ao aperfeiçoamento da legislação
pertinente às atividades da Arquitetura e Urbanismo.

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