Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
07/2017
Sumário
1.5 Denições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3 Transformada de Laplace 29
3.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.4.1 Linearidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
3.4.9 Convolução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
uma Entrada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
duas Entradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
5 Tipos de Excitações 85
5.1 Sinais de Testes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
5.1.2 Degrau . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
5.1.3 Rampa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
5.1.4 Parábola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
5.1.5 Harmônica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
5.2.2 Impulso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
5.2.3 Rampa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
5.2.4 Parábola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
5.2.5 Harmônica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
5.3.1 Impulso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
5.3.2 Harmônica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
14 Apêndice A 271
14.1 Simulação de um Sistema de Segunda Ordem com Condições Iniciais . . . 271
1.2 Fotos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.4 Fotos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
temperatura para: (a) K=10 e atraso=0,1; (b) K=1 e atraso=0,1; (c) K=10
e atraso=0,025. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
da Coluna de Líquido. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
e
qi
Qi0
≤ 0, 2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
e s/ Interação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
6.2 (a) - Nível de líquido; (b) - Diagrama de blocos; (c) Diagrama simplicado
8.7 Malha fechada planta sem atraso, planta com atraso sem e com o Preditor
de Smith. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
paralelo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160
11.2 a) lugar das raízes com um único pólo; b) com dois pólos; c) com três pólos.162
11.3 a) lugar das raízes com três pólos; b), c) e d) efeito da adição de um zero. . 163
12.7 Curvas de módulo em dB com assíntotas e de ângulo de fase para 1/(1+jωT ).211
12.8 Erro de módulo em dB na expressão assíntota da curva de resposta em
12.9 Curvas de módulo em dB com assíntotas e de ângulo de fase para (1 + jωT ).213
12.10Curvas de módulo em dB com assíntotas e de ângulo de fase para o fator
quadrático. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215
pensado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 256
pensado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 256
não compensado; b) por avanço de fase; c) por atraso de fase e d) por atraso e
14.3 Malha fechada planta sem atraso, planta com atraso sem e com o Preditor
de Smith. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 277
1.1 Introdução
O controle automático tem desempenhado um papel vital no avanço da engenharia,
• Sistemas robóticos;
• Processos industriais e
• Melhoria na produtividade e
Controlar é fazer com que uma variável do sistema assuma um valor desejado (refe-
• Na mesma época, Edward John Routh (1831 - 1907) foi um matemático inglês e
Adolf Hurwitz (1859 -1919) foi um matemático alemão, desenvolveram técnicas que
Estabilidade de Routh. Para um polinômio ser Hurwitz, é necessário mas não su-
ciente que todos os seus coecientes sejam positivos. Para que todas as raízes de um
Este trabalho foi traduzido para o francês em 1907 e em inglês em 1947. Pouco
então União Soviética, o que permitiu aos pesquisadores soviéticos grandes avanços
ção a longa distância nos Estados Unidos. O problema de reforço de sinais através
frequência. Nyquist e Bode, assim como vários outros associados a estas técnicas,
• Hendrik Wade Bode (1905 - 1982), engenheiro dos Laboratórios Bell, participou do
1942;
• Walter Richard Evans (1920 - 1999) foi um especialista na área de controle desenvol-
vendo o método do lugar das raízes em 1948 aplicado na teoria clássica de controle
(SISO);
• Rudolf Emil Kalman (1930 -2016) foi um matemático e engenheiro húngaro, natura-
o
• ENIAC, 1 computador de grande porte totalmente eletrônico usando válvulas.
• Harold Locke Hazen (1901 - 1980) foi um engenheiro eletricista. Ele contribuiu com
de desempenho;
o método do lugar das raízes graças a Evans (Teoria Clássica de Controle - SISO);
aprendizado;
• 1824: foram produzidas mais de 1000 máquinas a vapor Final do século XIX - relé
eletromecânico;
• 1972: primeiro processador (Intel 8088), 8 bits, 3500 transistores, 0.2 MHz;
a
• Por volta de 1650: 1 calculadora mecânica (Pascal);
(Hollerith);
o
• 1941: 1 computador digital eletro-mecânico programável (Zuse, Alemanha);
o
• 1946: ENIAC, 1 computador de grande porte totalmente eletrônico usando válvu-
o
• 1957: 1 computador comercial totalmente a transistores (NCR);
a
• 1960: COBOL - 1 linguagem de programação comercial padronizada;
o
• 1973: 1 computador pessoal (Xerox PARC);
1.5 Denições
Variável controlada: é a grandeza ou a condição que é medida e controlada. É normal-
Distúrbio: é caracterizado por um sinal que tende a afetar de modo adverso o valor da
Sistema de controle por realimentação: é aquele que tende a manter uma relação
saída é uma variável como: temperatura, pressão, uxo, nível de líquido ou pH;
Sistema de Controle por Malha Fechada (closed loop): é aquele em que o sinal
Sistema de Controle por Malha Aberta (open loop): é aquele em que a saída não
uma estufa num valor preestabelecido. A estufa é aquecida à custa de uma circulação
de r, o erro sofrerá imediatamente esse acréscimo e manter-se-á nesse valor durante L/v
segundos, começando então a diminuir, e acabando por mudar de sinal num instante
Contudo, isso só se fará semtir também L/v segundos mais tarde. Até lá, o ar que foi
atravessando a estufa transportou mais calor do que o necessário, pelo que a temperatura
mesmo padrãp irá se repetir, mas agora com o sinal contrário, e assim sucessivamente.
(1.20) curva (a). Reduzindo o valor de K (procedimento cauteloso), gura (1.18), pode-se
evitar as oscilações - mas à custa da precisão e velocidade de resposta. Este fato é patente
na curva (b) da gura (1.20), onde se pode ver a temperatura convergir muito lentamente,
Numa tentativa de conseguir uma resposta que fosse simultameamente rápida e precisa,
quadriplicou-se a velocidade do ar, xando-se o ganho no mesmo valor da curva (a). Isto
ajusta no contralador que compara a vazão atual com a vazão desejada. Assim é gerado
controlador gera um sinal de erro eletrônico, 4 mA, é necessário um conversor, que converte
derivadas parciais, então esta será normalmente discretizada na sua variável espacial de
3
Qi(t) - vazão de entrada, m /s;
3
Qo(t) - vazão de saída, m /s
3
Q - vazão em regime permanente, m /s;
1 CARVALHO, J. L. M. de (2000), Sistemas de Controle Automático, LTC editora, Rio de Janiro, RJ,
p. 14 a 16.
3
qi (t) - pequeno desvio da vazão de entrada em relação ao seu valor de regime, m /s;
3
q0 (t) - pequeno desvio da vazão de saída em relação ao seu valor de regime, m /s;
3
ρ - massa especíca do uido, kg/m ;
A Lei da conservação de massa diz-nos que, num curto intervalo de tempo, a diferença
armazenado, isto é massa que entra menos massa que saí é igual a acumulação.
Então
dH(t)
ρQi (t) − ρQo (t) = ρA (2.1)
dt
onde:
quadrada da queda de pressão através deste; para o caso de uma descarga para a atmosfera,
pequena e constante,
√
Qo (t) = Kt H(t) (2.5)
√
Kt = Cd A 2g (2.6)
Devería-se também ser considerado a queda de pressão na linha de descarga que, para
seguinte modelo:
dH(t) √
A + Kt H(t) = Qi (t) (2.7)
dt
simplicação. Na maior parte das situações se quer manter H(t) constante, igual a H,
e se o sistema de controle estiver funcionando normalmente apenas permitirá pequenos
desvios h(t) ao redor do valor de equilíbrio H . Pode-se linearizar o termo não linear da
Se Qi (t) for subitamente aumentado de uma pequena quantidade qi (t), Qo (t) aumen-
d ( ) ( ) ( )
A H + h(t) = Q + qi (t) − Q + qo (t) (2.8)
dt
que é equivalente a
dh(t)
A = qi (t) − qo (t) (2.9)
dt
Kt
qo (t) = √ h(t) + f (h2 (t)) (2.10)
2 H̄
com: f (h2 (t)) são diferenciais de segunda ordem e superiores que serão desprezados na
√
linearização de H(t).
Substituindo a equação (2.10) na equação (2.9), chega-se à:
dh(t) Kt
A = qi (t) − √ (2.11)
dt 2 H
dh(t) Kt
A + √ = qi (t) (2.12)
dt 2 H
restrição
√
2 H
R= (2.13)
Kt
dh(t)
AR + h(t) = Rqi (t) (2.14)
dt
A solução da equação (2.14), para uma entrada degrau com valor qi (t) = q̄i constante,
é:
( )
h(t) = Rq̄i 1 − e− AR
t
(2.15)
A solução da equação (2.18) pode ser aproximada para as condições de regime perma-
nente por:
h(t) = Rq̄i
mas
√
H̄
H(t) = H̄ + h(t) = H̄ + Rq̄i = H̄ + 2
Kt
como
√ Q̄
Q̄ = Kt H̄ ⇒ Kt = √
H̄
então
√ ( )
√ H̄ q̄i
H(t) = H̄ + 2 H̄ q̄i = H̄ 1 + 2
Q̄ Q̄
( )
q̄i
hL∞ = H̄ 1 + 2 (2.16)
Q̄
A solução linearizada equação (2.14) pode ser utilizando no lugar da solução não linear,
q̄i
≤ 0, 2 (2.17)
Q̄
dqo (t)
AR + qo (t) = qi (t) (2.19)
dt
f ′ (x) f ′′ (x)
f (x) = f (x) + (x − x) + (x − x)2 + . . . (2.20)
1! 1!
√
f (x) = H (2.21)
1
f ′ (x) = √ (2.22)
2 H
então
√ √ h(t) h2 (t) 1
H(t) = H+ √ − (√ ) + . . .
2 H 8 H
√ h(t)
= H + √ + f (h2 (t)) (2.23)
2 H
Para pequenos valores de h(t) pode-se desprezar os termos não-lineares f (h2 (t)).
Substituindo a equação (2.23) na equação (2.5) tem-se:
(√ )
h(t)
Qo (t) = Q + qo (t) = Kt H+ √ (2.24)
2 H
então:
Kt √
qo (t) = √ h(t) + Kt H − Q (2.25)
2 H
nalmente:
Kt
qo (t) = √ h(t) (2.26)
2 H
O valor de Kt pode ser determinado, sem diculdades, por via experimental, através
df (x) Kt 1
= tg α = √ = (2.27)
dx x=x 2 H R
2 CAMPBELL, D. P. (1958), Process Dynamics, John Wiley and Sons, Inc., p. 53-55.
du(t)
2u(t)A + Kt u(t) = Qi (t) (2.28)
dt
2u(t)du dt
= (2.29)
Kt u(t) − Qi (t) A
cuja solução pode ser encontrada por integração considerando uma variação degrau, na
∫ u ∫ t
u(t)du 1
2 − dt (2.30)
u0 Kt u(t) − Qi A 0
A solução ca:
( )
2 2Qi Kt u(t) − Qi t
(u(t) − u0 ) + 2 log =− (2.31)
Kt Kt Kt u0 − Qi A
ou
2Qi t 2Qi
2u(t) + log (Kt u(t) − Qi ) = 2u0 − Kt + log (Kt u0 − Qi ) (2.32)
Kt A Kt
√ √
Substituindo na equação(2.32) u(t) = H(t), u0 = H̄ e Qi = Q̄ + q̄i , tem-se:
√ [ √ ]
Kt H(t) + (Q̄ + q̄i ) log Kt H(t) − (Q̄ + q̄i ) =
Kt2
Q̄ − t + (Q̄ + q̄i ) log q̄i (2.33)
2A
q̄i , tem-se:
( )2
q̄i
hN
∞
L
= H̄ 1 + (2.34)
Q̄
q¯i
∞ − h∞
∆h = hN L L
inclinação = e
A
invertido é instável pelo fato de que ele tende a se afastar desta posição, para um lado ou
para o outro, a menos que seja aplicada uma força de controle adequada. Considera-se
aqui somente o problema a duas dimensões, em que o movimento do pêndulo ca restrito
ao plano da página. A força de controle u(t) e a força de amortecimento viscoso cẋ(t) são
aplicadas ao suporte móvel. Admitindo que o centro de massa da haste do pêndulo esteja
2
I - momento de inércia de massa da haste do pêndulo, kgm ;
x - coordenada horizontal, m;
q2 (t) = θ(t).
( ) ( )
d ∂L ∂L
− = Qi (2.35)
dt ∂ q̇i ∂qi
com:
L - Lagrangeano, J;
L=T −V (2.36)
com:
( )2 ( )2 ( )2 ( )2
1 dx(t) 1 dxG (t) 1 dyG (t) 1 dθ(t)
T = M + m + m + I (2.37)
2 dt 2 dt 2 dt 2 dt
são:
[ ]2 [ ]2
1 2 1 d 1 d 1
T = M ẋ + m (x + ℓ sen θ) + m ℓ cos θ + I θ̇2 (2.41)
2 2 dt 2 dt 2
então:
1 1 ( )2 1 ( )2 1
T = M ẋ2 + m ẋ + ℓθ̇ cos θ + m −ℓθ̇ sen θ + I θ̇2 (2.42)
2 2 2 2
ou
1 1 ( 2 ) 1 1
T = M ẋ + m ẋ + ℓ θ̇ cos θ + 2ℓẋθ̇ cos θ + mℓ2 θ̇2 sen 2 θ + I θ̇2
2 2 2 2
(2.43)
2 2 2 2
logo
1 1 ( ) 1
T = M ẋ2 + m ẋ2 + ℓ2 θ̇2 cos2 θ + 2ℓẋθ̇ cos θ + ℓ2 θ̇2 sen 2 θ + I θ̇2 (2.44)
2 2 2
Finalmente:
1 1 ( 2 ) 1
T = M ẋ + m ẋ + ℓ θ̇ + 2ℓẋθ̇ cos θ + I θ̇2
2 2 2
(2.45)
2 2 2
1 1 ( ) 1
L = M ẋ2 + m ẋ2 + ℓ2 θ̇2 + 2ℓẋθ̇ cos θ + I θ̇2 + mgℓ(1 − cos θ) (2.46)
2 2 2
∂L
= 0
∂x
∂L
= (M + m) ẋ + mℓθ̇ cos θ (2.47)
∂ ẋ
Q1 = u − cẋ
∂L 1 ( )
= m −2ℓẋθ̇ sen θ + mgℓ sen θ (2.48)
∂θ 2
∂L 1 ( 2 )
= m 2ℓ θ̇ + 2ℓẋ cos θ + I θ̇
∂ θ̇ 2
Q2 = 0
simplicando, vem:
∂L
= −mℓẋθ̇ sen θ + mgℓ sen θ (2.49)
∂θ
∂L ( )
= mℓ2 + I θ̇ + mℓẋ cos θ
∂ θ̇
Q2 = 0
d ( )
M ẋ + mẋ + mℓθ̇ cos θ = u − cẋ (2.50)
dt
d [ ]
(mℓ2 + I)θ̇ + mℓẋ cos θ + mℓẋθ̇ sen θ − mgℓ sen θ = 0 (2.52)
dt
(mℓ2 + I)θ̈ − mℓẋθ̇ sen θ + mℓẋθ̇ sen θ − mgℓ sen θ = −mℓẍ cos θ (2.53)
(M + m)ẍ + cẋ = u − (mℓ cos θ)θ̈ + (mℓ sen θ)θ̇2
(2.54)
(mℓ2 + I)θ̈ − mgℓ sen θ = −mℓẍ cos θ
(M + m)ẍ(t) + cẋ(t) = u(t) − mℓθ̈(t)
(2.55)
(mℓ2 + I)θ̈(t) − mgℓθ(t) = −mℓẍ(t)
θ = 45o o erro é de 10 %.
Transformada de Laplace
3.1 Introdução
A Transformada de Laplace é uma das mais importantes ferramentas disponíveis para
a análise e projeto de sistemas lineares. É um método operacional que pode ser usado
cação da transforma por uma variável complexa s, e assim a equação diferencial no tempo
torna-se uma equação algébrica em s. A solução da equação diferencial pode ser então
∫∞
X(s) = x(t)e−st dt (3.1)
−∞
s = σ + jω (3.2)
Transformada de Laplace Bilateral (ou de dois lados) em contraste com a seguinte deni-
ção:
∫∞
XI (s) = x(t)e−st dt (3.3)
0−
onde
0− = lim (0 − ε)
ε→0
e o sinal x(t) e sua transformada de Laplace X(s) são ditas que formam um par da
s.
Exceto por um fator de escala b0 /a0 , X(s) pode ser completamente especicado pelos
Tradicionalmente, um x é usado para indicar cada localização do pólo e o para
Por exemplo, se
2s + 4 (s + 2)
X(s) = =2 Re(s) > −1
s2 + 4s + 3 (s + 1) (s + 3)
Observe que X(s) tem um zero para s = −2 e dois pólos s = −1 e s = −3 com fator
de escala de 2.
∫∞
X(s) = x(t)e−st dt (3.7)
−∞
∫∞
ϕ(t)δ(t)dt = ϕ(0) (3.8)
−∞
tem-se:
∫∞
L {δ (t)} = δ (t) e−st dt = 1 ∀ s (3.9)
−∞
∫∞ ∫∞ ∞
−st −st 1 −st 1
L {u (t)} = u (t) e dt = e dt = − e = Re(s) > 0 (3.10)
s 0+ s
−∞ 0+
onde 0+ = lim (0 + ε)
ε →0
−te−at 1
(s + a)2
Re(s) < - Re(a)
tn e−at n!
(s + a)n+1
Re(s) > - Re(a)
1 1
(n−1)!
tn−1 eat (s−a)n
(n = 1, 2, . . .) Re(s) < - Re(a)
s
cos ωt s2 +ω 2
Re(s) > 0
ω
sen ωt s2 +ω 2
Re(s) > 0
ω2
1 − cos ωt s(s2 +ω 2 )
Re(s) > 0
(cos at−cos bt)
(b2 −a2 )
s
(s2 +a2 )(s2 +b2 )
a2 ̸= b2 Re(s) > 0
−at s +a
e cos ωt (s + a)2 + ω 2
Re(s) >- Re(a)
−at ω
e sen ω0 t (s + a )2 + ω 2
Re(s) > - Re(a)
3.4.1 Linearidade
Se
então
então
então
então
1 (s)
x(at) ↔ X com R′ = aR (3.14)
|a| a
então
então
dx(t)
↔ sX(s) − x(0±) R′ ⊃ R (3.16)
dt
d2 x(t)
2
↔ s2 X(s) − sx(0±) − ẋ(0±) R′ ⊃ R (3.17)
dt
então
dX(s)
− tx(t) ↔ R′ = R (3.18)
ds
então
∫t
1
x(τ ) dτ ↔ X(s) R′ = R ∩ {Re (s) > 0} (3.19)
s
0+
3.4.9 Convolução
Se
então
escrita como:
∫ c+j ∞
1
x(t) = X(s) est ds (3.22)
2πj c−j ∞
Nesta integral, o c é escolhido como real, tal que se a ROC do X(s) é σ1 < Re(s) < σ2 ,
então σ1 < c < σ2
O cálculo da integral da transformada inversa requer um conhecimento de teoria de
variáveis complexas.
soma
onde X1 (s), X2 (s),...,Xn (s) são funções com transformadas inversas conhecidas x1 (t),
x2 (t),...,xn (t).
Da propriedade de linearidade (3.11) segue que:
N (s) (s − z1 ) ... (s − zm )
X(s) = = k (3.25)
D (s) (s − p1 ) ... (s − pn )
Uma técnica simples baseada na expansão das frações parciais pode ser usada para a
inversão do X(s).
• Pólo Simples
Se todos os pólos de X(s), isto é, todos os zeros de D(s), são simples (ou
c1 cn
X(s) = + ... + (3.26)
s − p1 s − pn
ck = (s − pk ) X (s)|s = pk (3.27)
Por exemplo:
2s + 4 (s + 2) c1 c2
X (s) = = 2 = +
s2 + 4s + 3 (s + 1) (s + 3) s+1 s+3
2 (s + 2) 2 (− 1 + 2) 2
c1 = (s + 1) X (s) |s = − 1 = |s = − 1 = = = 1
(s + 3) (− 1 + 3) 2
2 (s + 2) 2 (− 3 + 2) −2
c2 = (s + 3) X (s) |s = − 3 = |s = − 3 = = = 1
(s + 1) (− 3 + 2) −2
então:
1 1
X (s) = + Re(s) > - 1
s+1 s+3
( )
x (t) = e− t u (t) + e− 3 t u (t) = e− t + e− 3 t u (t)
( )
x(t) = e−t + e−3t u(t)
• Múltiplos Pólos
Se D(s) tem múltiplas raízes, isto é, se ele contém fatores na forma (s − pi )r
diz-se que pi é o pólo múltiplo de X(s) com multiplicidade r.
Então a expansão do X(s) irá consistir dos termos na forma, com n pólos não
c1 cn λ1 λ2 λr
X(s) = +...+ + + 2 + ... + (3.28)
s − p1 s − pn s − pi (s − pi ) (s − pi )r
onde
1 dk
λr−k = [(s − pi ) X(s)]
r
(3.29)
k! ds k s = pi ; k = 0, . . . , r − 1
Por exemplo:
s2 + 2s + 5 c1 λ1 λ2
X(s) = 2
= + +
(s + 3)(s + 5) s + 3 s + 5 (s + 5)2
onde:
s2 + 2s + 5 9−6+5 8
c1 = (s + 3)X(s) |s=−3 = 2
|s=−3 = 2
= =2
(s + 5) (−3 + 5) 4
1 d0 [ ] s2 + 2s + 5 25 − 10 + 5
λ2 = (s + 5) 2
X(s) = |s=−5 = = −10
0! ds 0 s=−5 s+3 −2
[ ]
1 d [ 2
] d s2 + 2s + 5
λ1 = (s + 5) X(s) s=−5 =
1! ds ds s+3 s=−5
[ ]
(2s + 2)(s + 3) − (s2 + 2s + 5)1 25 − 30 + 1
= = = −1
(s + 3)2 s=−5 4
Logo
2 1 10
X(s) = − − Re(s) > −3
s + 3 s + 5 (s + 5)2
[ ]
x(t) = 2e−3t u(t) − e−5t u(t) − 10te−5t u(t) = 2e−3t − e−5t − 10te−5t u(t)
N (s) R (s)
X (s) = = Q (s) + (3.30)
D (s) D (s)
X(s).
A transformada inversa de Laplace do X(s), então pode ser determinada pela trans-
formada inversa do Q(s) e de R(s)/D(s), com R(s)/D(s) são funções polinomiais
próprias.
transformada:
dk δ (t)
↔ sk k = 1, 2, 3... (3.31)
dtk
onde Y (s), X(s) e H(s) são as transformadas de Laplace de y(t), x(t) e h(t) respectiva-
mente.
Y (s)
H(s) = (3.34)
X(s)
Causalidade
e h(t) é um sinal colocado à esquerda. Assim, a ROC de H(s) deve ser de forma:
Estabilidade
∫ ∞
|h(t)|dt < ∞ (3.39)
−∞
A exigência correspondente sobre H(s) é que a ROC de H(s) contém o eixo jω , isto,
s = jω .
Se o sistema é causal e estável, então todos os pólos de H(s) devem car na metade
esquerda do plano s; isto é, todos possuem parte real negativa porque a ROC é da forma
Re(s) > σmax e desde que o eixo jω está incluído na ROC, nós devemos ter σmax < 0.
∑
N
dk y(t) ∑M
dk x (t)
ak = b k (3.40)
k=0
dtk k=0
dtk
∑
N ∑
M
k
ak s Y (s) = bk sk X(s)
k=0 k=0
ou
∑
N ∑
M
k
Y (s) ak s = X(s) bk sk (3.41)
k=0 k=0
Assim
∑
M
bk sk
Y (s)
H(s) = = kN
=0
(3.42)
X(s) ∑
ak sk
k=0
Conseqüentemente H(s) é sempre racional. A ROC de H(s) não foi especicada pela
equação (3.42) mas deve ser determinada com exigências adicionais sobre o sistema como
a causalidade ou estabilidade.
Por exemplo:
[ ]
s2 X(s) − sx(0) − ẋ(0) + 3 [sX(s) − x(0)] + 2X(s) = 0
[ ]
s2 X(s) − as − b + 3 [sX(s) − a] + 2X(s) = 0
ou
( )
s2 + 3s + 2 X(s) = as + b + 3a
as + b + 3a as + b + 3a 2a + b a + b
X(s) = 2
= = −
s + 3s + 2 (s + 1)(s + 2) s+1 s+2
{ } { }
−1 −1 2a + b −1 a+b
x(t) = L {X(s)} = L −L
s+1 s+2
Então a solução é:
[ ]
x(t) = (2a + b)e−t − (a + b)e−2t u(t)
Assim,
4.1 Introdução
Com o objetivo de estudar o comportamento da dinâmica de um processo, visto que, de
estáticas, pois estas últimas apresentam respostas invariantes no tempo, lança-se mão das
aparecem na:
• teoria da vibração;
d
D= (4.2)
dt
( )
an Dn + an−1 Dn−1 + . . . + a1 D + a0 y(t) = (bm Dm + . . . + b1 D + b0 ) u(t) (4.3)
A solução completa para este tipo de equação diferencial ordinária linear é a soma das
A solução particular ou resposta forçada não depende das condições iniciais e não tem
constantes arbitrárias.
Quando o sistema possui uma entrada diferente de zero, ou seja, existe uma excitação
externa, é comum considerar as condições iniciais nulas, e nesse caso a resposta forçada é
( )
an Dn + an−1 Dn−1 + . . . + a1 D + a0 y(t) = 0 (4.5)
do sistema.
como:
( )
C1 + C2 t + C3 t2 + . . . + Cr tr−1 ekt (4.10)
solução é:
com:
b
ϕ = tg −1 (4.12)
a
Por exemplo: se as raízes são 4±5i; −4±7i, 5 e 4 a solução é: yh (t) = C1 e4t sen(5t+
ϕ1 ) + C2 e−4t sen(7t + ϕ2 ) + C3 e5t + C4 e4t .
A solução particular não tem um método que resolva todos os casos. Essa solução
Se u(t) for restrito às funções normais de engenharia, a solução particular yp (t) pode ser
obtida por um método relativamente simples: o método dos coecientes indeterminados.
Esse método não funciona para todos os casos, e então, é preciso testar se a função
onde o lado direito inclui um termo para cada forma funcional diferente vericada em
d2 y(t) dy(t)
a2 2
+ a1 + a0 y(t) = u(t)
dt dt
d2 y(t) dy(t)
m + c + ky(t) = F0 cos ωdr t
dt2 dt
√
onde: ω= k/m, ζ = c/(2mω) e f0 = F0 /m.
Tomando as derivadas primeira e segunda de yp (t), tem-se:
Substituindo yp (t), ẏp (t) e ÿp (t) na equação diferencial de movimento, tem-se:
( )
−ωdr
2
A + 2ζωωdr B + ω 2 A − f0 cos ωdr t
( 2 )
+ −ωdr B − 2ζωωdr A + ω 2 B senωdr t = 0
Como senωdr t e cos ωdr t são diferentes de zero, então seus coecientes devem ser iguais
a zero.
Logo
{
(ω 2 − ωdr
2
) A + (2ζωωdr ) B = f0
(4.15)
(−2ζωωdr ) A + (ω 2 − ωdr
2
)B = 0
(ω 2 − ωdr
2
) f0
A= 2
(ω 2 − ωdr
2
) + (2ζωωdr )2
(2ζωωdr ) f0
B= 2
(ω 2 − ωdr
2
) + (2ζωωdr )2
√
Fazendo r = ωdr /ω , A0 = A2 + B 2 e ϕ = tg−1 B/A, escreve-se:
onde:
f0
A0 = √
ω 2 (1 − r2 )2 + (2ζr)2
2ζr
ϕ = tg−1
1 − r2
requisitos de boa precisão. Sistemas complexos podem ter múltiplas entradas e saídas.
controle moderno.
onde: [A] é a matriz de estados com dimensão n×n, [B] a matriz de entrada com dimensão
n × m, [C] a matriz de saída com dimensão p × n, [D] a matriz de transmissão direta com
dimensão p × m, n número de variáveis de estado, m número de entradas e p número de
saídas.
clareza:
dy dn−1 y
x1 = y, x2 = , . . . , xn = n−1 (4.19)
dt dt
a0 an−1 b0
ẋ1 = x2 , ẋ2 = x3 , . . . , ẋn−1 = xn , ẋn = − x1 − . . . − xn + u (4.20)
an an an
ou
onde:
x1 0 1 0 ... 0 0
x2 0 0 1 ... 0 0
. . . . .. . .
{x} = .. , [A] = .. .
.
.
. . .
. , [B] = .. (4.23)
x 0 0
n−1 0 0 ... 1
xn − an − an − aan2
a0 a1
. . . − an
an−1 b0
an
[ ]
[C] = 1 0 0 . . . 0 , [D] = 0 (4.24)
Qualquer sistema ou instrumento que obedeça a equação (4.25) em sua faixa de ope-
b0
y(t) = u(t) = Ku(t) (4.26)
a0
distorção e sem qualquer atraso, de forma que esse sistema representa o comportamento
dinâmico perfeito.
dy(t)
a1 + a0 y(t) = b0 u(t) (4.27)
dt
dene um sistema de primeira ordem com resposta y(t) e uma excitação u(t).
Dividindo a equação (4.27) por a0 , obtém-se:
a1 dy(t) b0
+ y(t) = u(t) (4.28)
a0 dt a0
ou
dy(t)
τ + y(t) = Ku(t) (4.29)
dt
τD + 1 = 0 (4.31)
1
λ1 = − (4.32)
τ
yh (t) = C1 eλ1 t
yh (t) = C1 e−t/τ (4.33)
ordem.
Y (s) b0
= (4.35)
U (s) a1 s + a0
Y (s) K
= (4.36)
U (s) τs + 1
espaço de estados
escrever:
ẋ = ax + bu (4.37)
y = cx + du (4.38)
τ ẋ + x = Ku
1 K
ẋ = − x + u (4.39)
τ τ
y = x (4.40)
a1 ẋ + a0 x = b0 u
a0 b0
ẋ = − x + u (4.41)
a1 a1
y = x (4.42)
diagramas de blocos
Para a sua construção é necessário isolar o diferencial de mais alta ordem da equação de
comportamento do sistema, neste caso, primeira ordem, que sai de um somando e entra
espaço.
3
Q(t) : valor de vazão, m /s;
3
Q : valor de vazão em regime permanente, m /s;
3
qi (t) : pequeno desvio da vazão de entrada em relação ao seu valor de regime, m /s;
3
q0 (t) : pequeno desvio da vazão de saída em relação ao seu valor de regime, m /s;
a massa que entra no sistema menos a massa que sai do sistema deve ser igual a massa
acumulada.
dH(t)
ρQi (t) − ρQ0 (t) = ρC (4.43)
dt
dH(t)
C = Qi (t) − Q0 (t) (4.44)
dt
Bernoulli em dois pontos, a saber: superfície livre do nível e ponto de saída do escoamento.
v12 p1 g v 2 p2 g
+ + gh1 = 2 + + gh2 (4.45)
2 ρ 2 ρ
escoamento v2 = v e p2 = Patm .
Então
√ √
v= 2g(h1 − h2 ) = 2gH(t) (4.46)
√ √ √ √
Q0 (t) = kor Aor 2gH(t) = kor Aor 2g H(t) = kd H(t) (4.47)
com: kor - coeciente do orifício (kor = 0, 6), Aor - área do orifício (Aor = 645 × 10−6 2
m )
−3 1
e kd - o coeciente de descarga do orifício (kd = 1, 7142 × 10 ).
Então a equação (4.44) é reescrita com o valor obtido pela equação (4.47).
dH(t) √
C + kd H(t) = Qi (t) (4.48)
dt
1
√Eckman (1962), p. 19: Para um comprimento de tubo à fórmula usualmente empregada é kor =
1/ f L/D, com f - fator de atrito, L - comprimento equivalente do tubo e D - diâmetro interno do tubo.
de nível de líquido.
sistema de nível de líquido, equação (4.48), para pequenas variações em torno da vazão
(H ,Q).
f ′ (x) f ′′ (x)
f (x) = f (x) + (x − x) + (x − x)2 + . . . (4.49)
1! 2!
fazendo x = H , h = (x − x).
Então
√
f (x) = kd H (4.50)
kd
f ′ (x) = √ (4.51)
2 H
Q (t) 3.5
0
Linearização
3
Ponto de Tangência
_ q
Q 2.5
q
h h
1.5
√ kd
Q0 (t) = 11 kd
2
H + 3
√ h(t)5 (4.52)
2 H4 _6
H
7 8 9 10
H(t)
kd
Q0 (t) = Q + √ h(t) (4.53)
2 H
d kd
C (H + h(t)) + Q + √ h(t) = Q + qi (t) (4.54)
dt 2 H
dh(t) kd
C + √ h(t) = qi (t) (4.55)
dt 2 H
Fazendo
h(t)
q0 (t) = (4.56)
√R
2 H
R= (4.57)
kd
obtém-se as equações diferenciais, linearizadas em torno do ponto (H, Q), para o sistema
dh(t)
RC + h(t) = Rqi (t) (4.58)
dt
ou
dq0 (t)
RC + q0 (t) = qi (t) (4.59)
dt
(4.59), supondo condições iniciais nula, obtém-se as funções transferências para o sistema
de nível de líquido.
H(s) R
= (4.60)
Qi (s) RCs + 1
Q0 (s) 1
= (4.61)
Qi (s) RCs + 1
sistemas térmicos
◦
Θ : temperatura em regime permanente do líquido, C;
◦
θi : pequena variação na temperatura do líquido na entrada, C;
◦
θ0 : pequena variação na temperatura de saída, C;
◦
c : calor especíco do líquido, kcal/kg C;
R : resistência térmica que é denida pela relação entre a variação na diferença de tem-
◦
peratura e a variação na taxa de uxo de calor, C s/kcal;
dθ0
RC + θ0 = Rqi (4.62)
dt
Θ(s)0 R
= (4.63)
Qi (s) RCs + 1
equação (4.64):
Y (s) 1
= (4.64)
U (s) τs + 1
Quando aplica-se uma excitação ou entrada do tipo degrau unitário, na equação (4.64),
sendo u(t) = 1, cuja transformada de Laplale é igual a L [u(t)] = U (s) = 1/s, obtém-se:
1 1
Y (s) = (4.65)
τs + 1 s
são determinados aplicando-se a equação (3.27) para frações racionais próprias com pólos
simples.
C1 C2
Y (s) = + (4.66)
s τs + 1
1
C1 = s |s=0 = 1 (4.67)
(τ s + 1)s
1
C2 = (τ s + 1) |s=− 1 = −τ (4.68)
(τ s + 1)s τ
1 −τ
Y (s) = + (4.69)
s (τ s + 1)
1 1
Y (s) = − (4.70)
s s + (1/τ )
A equação (4.71) estabelece que inicialmente, a saída y(t) é nula e nalmente torna-se
unitária. Uma das características importantes desta curva de resposta exponencial y(t)
é que no instante t = τ o valor de y(t) é 0,632, ou seja, o valor y(t) alcançou 63,2 % da
condição de regime. Nota-se que, quanto menor for a constante de tempo τ , mais rápida
Figura 4.8: Curva de Resposta com Excitação Degrau Unitário - Constante de Tempo.
para efeito de simplicação sem perda da generalidade b0 , a derivada de mais alta ordem
é a segunda, então:
d2 y(t) dy(t)
a2 + a 1 + a0 y(t) = b0 u(t) (4.72)
dt2 dt
a2 d2 y(t) a1 dy(t) b0
2
+ + y(t) = u(t) (4.73)
a0 dt a0 dt a0
Fazendo-se:
a0
ωn2 = (4.74)
a2
a1
ζ= √ (4.75)
2 a0 a2
b0
K= (4.76)
a0
1 d2 y(t) 2ζ dy(t)
+ + y(t) = Ku(t) (4.77)
ωn2 dt2 ωn dt
( )
1 2 2ζ
D + D+1 = Ku(t) (4.78)
ωn2 ωn
√
λ1,2 = −ζωn ± ωn ζ2 − 1 (4.80)
não decai.
√
λ1,2 = −ωn ζ ± ωn ζ2 − 1 (4.81)
1 ( √ )
C1 = √ ζωn y(0) + ωn ζ 2 − 1y(0) + ẏ(0) (4.83)
2ωn ζ 2 − 1
−1 ( √ )
C2 = √ ζωn y(0) − ωn ζ 2 − 1y(0) + ẏ(0) (4.84)
2ωn ζ 2 − 1
1 ( √ ) √
√ ζωn y(0) + ωn ζ 2 − 1y(0) + ẏ(0) e−ζωn +ωn ζ −1
2
yh (t) =
2ωn ζ 2 − 1
1 ( √ ) √
− √ ζωn y(0) − ωn ζ 2 − 1y(0) + ẏ(0) e−ζωn −ωn ζ −1 (4.85)
2
2ωn ζ 2 − 1
Com auxílio das condições iniciais (t = 0) pode-se determinar os valores das cons-
tantes C1 e C2 .
Então:
√
λ1,2 = −ζωn ± j ωn 1 − ζ2 (4.90)
yh (t) = Ce−ζωn t sen (ωd t + ϕ) = C1 e−ζωn t cos (ωd t) + C2 e−ζωn t sen (ωd t) (4.91)
com:
C1
ϕ = tg −1 (4.92)
C2
ẏ(0) + y(0)ζωn
C1 = , C2 = y(0) (4.93)
ωd
( )
ẏ(0) + y(0)ζωn
yh (t) = e−ζωn t sen (ωd t) + y(0)e−ζωn t cos (ωd t) (4.94)
ωd
Y (s) ω2K
= 2 (4.95)
U (s) s + 2ζωs + ω 2
Y (s) b0
= 2
(4.96)
U (s) a2 s + a1 s + a0
gura (4.9)
espaço de estados
Para representar o sistema de segunda ordem, equação (4.72), na forma de espaço de
estados dene-se: x1 = y; x2 = ẏ .
Então
a0 a1 b0
ẋ1 = x2 , ẋ2 = − x1 − x2 + u(t) (4.97)
a2 a2 a2
[ ] [ ][ ] [ ]
ẋ1 0 1 x1 0
= + u(t) (4.98)
ẋ2 −a0 /a2 −a1 /a2 x2 b0 /a2
diagrama de blocos
Outras formas de representar um sistema é através de diagrama de blocos conforme
Y (s) ωn2
= 2 (4.99)
U (s) s + 2ζωn s + ωn2
sendo u(t) = 1, cuja transformada de Laplace é igual a L [u(t)] = U (s) = 1/s, obtém-se:
ωn2
Y (s) = (4.100)
(s2 + 2ζωn s + ωn2 ) s
A transformada inversa de Laplace da equação (4.101) pode ser obtida se Y (s) for
1 s + 2ζωn
Y (s) = − 2 (4.101)
s s + 2ζωn s + ωn2
1 s + ζωn ζωn
Y (s) = − − (4.102)
s (s + ζωn ) + ωd2 (s + ζωn )2 + ωd2
2
[ ]
s + ζωn
L −1 = e−ζωn t cosωd t (4.103)
(s + ζωn )2 + ωd2
[ ]
ωd
L −1 = e−ζωn t senωd t (4.104)
(s + ζωn )2 + ωd2
( )
ζ
L −1 [Y (s)] = y(t) = 1 − e−ζωn t cosωd t + √ senωd t (4.105)
1 − ζ2
( √ )
e−ζωn t 1 − ζ 2
y(t) = 1 − √ sen ωd t + tg −1 (4.106)
1−ζ 2 ζ
A gura (4.12) mostra uma família de curvas y(t) como resposta ao degrau unitá-
rio para diversos valores de ζ com a abscissa igual à ωn t adimensional considerando as
de resposta transitória a uma entrada em degrau unitário, com condições inicias nulas, já
( )
1 ωd
tr = tg −1 (4.107)
ωd −ζωn
sobre-sinal.
π
tp = (4.108)
ωd
c(tp ) − c(∞)
Mp % = × 100% (4.109)
c(∞)
√
Mp = e−(ζ/ 1−ζ 2 )π
(4.110)
4
ts2% = 4τ = (4.111)
ζωn
3
ts5% = 3τ = (4.112)
ζωn
com: m massa do sistema em kg; k rigidez do sistema em N/m e δ(t) força impulso
unitário em N.
resulta em:
[ ]
m s2 X(s) − sx(0) − ẋ(0) + kX(s) = 1 (4.114)
1
X(s) = (4.115)
ms2 +k
ωn
X(s) = (4.116)
s2 + ωn2
1
X(s) = (√ )2 (4.118)
k
s2 + m
√
k
Multiplicando o numerador e denominador da equação (4.118) por , vem:
m
√
k
1 m
X(s) = √ (√ )2 (4.119)
mk s2 + k
m
√
1 k
x(t) = √ sen t (4.120)
mk m
√
A oscilação é um movimento harmônico simples. A amplitude de oscilação é 1/ mk .
de Newton:
1
J2 eq ω̈2 + b2 eq ω̇2 + TL = Tm (4.121)
n
onde:
2
J1 momento de inércia de massa do eixo 1, kgm ;
2
J2 momento de inércia de massa do eixo 2, kgm ;
2
J1 eq momento de inércia equivalente no eixo 1, kgm ;
2
J2 eq momento de inércia equivalente no eixo 2, kgm ;
Sendo que:
( )2
n1
b1 eq = b2 eq (4.122)
n2
( )2
n2
b2 eq = b2 + b1 (4.123)
n1
( )2
n1
J1 eq = J2 eq (4.124)
n2
( )2
n2
J2 eq = J2 + J1 (4.125)
n1
n1
n= (4.126)
n2
ordem são unidos em série para formar um sistema maior. Na ligação em série a saída de
Y1 1
= (4.127)
U1 τ1 s + 1
Y2 1
= (4.128)
U2 τ2 s + 1
U2
Y2 = (4.129)
τ2 s + 1
U2 = Y1 (4.130)
Y1
Y2 = (4.131)
τ2 s + 1
U1
Y2 = (4.132)
(τ1 s + 1)(τ2 s + 1)
Y2 1
= (4.133)
U1 (τ1 s + 1)(τ2 s + 1)
Y2 1
= 2
(4.134)
U1 τ1 τ2 s + (τ1 + τ2 )s + 1
tema aplica ao primeiro e que não foi considerada na função de transferência original. A
Por exemplo, vai-se analisar um sistema líquido ligado em série conforme a gura
(4.17).
H1 (s) R1
= (4.135)
Q(s) C1 R1 s + 1
H2 (s) R2
= (4.136)
Q1 (s) C2 R2 s + 1
H1 (s)
Q1 (s) = (4.137)
R1
Logo, tem-se:
Q1 (s) 1
= (4.138)
Q(s) C1 R1 s + 1
H2 (s) R2
= 2
(4.139)
Q(s) C1 R1 C2 R2 s + (C1 R1 + C2 R2 ) + 1
Para o sistema com interação da gura (4.17(b)) escreve-se as equações para o reser-
vatório 1:
H1 − H2
Q1 = (4.140)
R1
Q Q1
C1 H1 s = Q − Q1 ⇒ H1 = − (4.141)
C1 s C1 s
H1 H2 Q Q1 H2
Q1 = − ⇒ Q1 = − − (4.142)
R1 R1 C1 R1 s C1 R1 s R1
Q C1 s
Q1 = − H2 (4.143)
C1 R1 s + 1 C1 R1 s + 1
C2 H2 s = Q1 − Q2 (4.144)
H2
Q2 = (4.145)
R2
H2
C 2 H2 s + = Q1 (4.146)
R2
C2 R2 H2 s + H2 = R2 Q1 (4.147)
a função de transferência.
H2 (s) R2
= 2
(4.148)
Q(s) C1 R1 C2 R2 s + (C1 R1 + C2 R2 + C1 R2 ) s + 1
ou
Qo (s) 1
= 2
(4.149)
Qi (s) C1 R1 C2 R2 s + (C1 R1 + C2 R2 + C1 R2 ) s + 1
equação (4.139) e aquela dada pela equação (4.148). O termo R2 C1 que aparece no
Reservatórios Combinados
1
s/ interação
0.9 c/interação
0.8
0.7
0.6
altura h2(m)
0.5
0.4
0.3
0.1 ζs = 1e ζc = 1.5
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
tempo (s)
genharia de controle, uma operação normal do sistema pode ser em torno do ponto de
equilíbrio, e os sinais podem ser considerados pequenos sinais em torno do equilíbrio, en-
tão é possível aproximar o sistema não-linear por um sistema linear. Esse sistema linear
rações. Esse modelo linearizado, modelo linear, invariante no tempo, é muito importante
na engenharia de controle.
uma série de Taylor em torno do ponto de operação e a retenção somente do termo linear.
esses termos desprezados devem ser sucientemente pequenos; isto é, as variáveis devem
Considere um sistema em que a entrada é x(t) e a saída é y(t). A relação entre y(t) e
y = f (x) (4.150)
df (x) 1 d2 f (x)
y = f (x) + |x=x (x − x) + 2
|x=x (x − x)2 + . . . (4.151)
dx 2! dx
y = y + K(x − x) (4.152)
com:
df (x)
y = f (x) e K= |x=x
dx
y − y = K(x − x) (4.153)
linear dado pela equação (4.150) próximo do ponto de operação (x − x), (y − y).
y = f (x1 , x2 ) (4.154)
Para obter uma aproximação linear desse sistema não-linear expande-se a equação
[ ]
∂f (x1 , x2 ) ∂f (x1 , x2 )
y = f (x1 , x2 )+ |x1 =x1 ,x2 =x2 (x1 − x1 ) + |x1 =x1 ,x2 =x2 (x2 − x2 ) +
∂x1 ∂x2
[ ]
1 ∂ 2 f (x1 , x2 ) ∂ 2 f (x1 , x2 )
|x1 =x1 ,x2 =x2 (x1 − x1 ) + 2
|x1 =x1 ,x2 =x2 (x2 − x2 ) + . . .
2
2! ∂x21 ∂x22
(4.155)
podem ser desprezados. O modelo matemático linear desse sistema não-linear, nas proxi-
com
∂f (x1 , x2 ) ∂f (x1 , x2 )
y = f (x1 , x2 ), K1 = |x1 =x1 ,x2 =x2 e K2 = |x1 =x1 ,x2 =x2
∂x1 ∂x2
z = xy (4.157)
na região 5 ≤ x ≤ 7, 10 ≤ y ≤ 12.
Com a região de linearização denida seleciona-se x = 6 e y = 11. Como z = x y = 66.
Expandindo e equação não-linear (4.157) em uma série de Taylor próximo do ponto
com
∂(xy)
a = |x=x,y=y = y = 11 (4.159)
∂x
∂(xy)
b = |x=x,y=y = x = 66 (4.160)
∂y
Quando x=5 e y = 10, o valor de z dado pela equação linearizada, equação (4.158),
é:
z = 11 × 5 + 6 × 10 = 49
z = 5 × 10 = 50
Tipos de Excitações
sinais, chamados sinais de testes, a saber: impulso, degrau, rampa, parábola é harmônico.
{
1 t=0
δ(t) = ⇒ U (s) = 1 (5.1)
̸ 0
0 t=
5.1.2 Degrau
{
A t>0 A
u(t) = ⇒ U (s) = (5.2)
0 t<0 s
5.1.3 Rampa
{
At t > 0 A
r(t) = ⇒ R(s) = (5.3)
0 t<0 s2
5.1.4 Parábola
{
At2
t>0 A
p(t) = 2
⇒ P (s) =
0 t<0 s3
5.1.5 Harmônica
{
Acos(ωt) t > 0 As
u(t) = ⇒ U (s) =
0 t<0 s2 + ω 2
(5.4)
{
Asen(ωt) t > 0 Aω
u(t) = ⇒ U (s) =
0 t<0 s2 + ω2
(5.5)
Y (s) 1
G(s) = = (5.6)
U (s) τs + 1
sendo K = 1.
1 1/τ
Y (s) = G(s)U (s) = 1= (5.7)
τs + 1 s + 1/τ
A
Ae−at ↔
s+a
5.2.2 Impulso
O pólo da função transferência G(s), é:
1
p = −a = −
τ
• se p = 0, então y(t) = 1
1 −t/τ
y(t) = e (5.8)
τ
5.2.3 Rampa
Considere uma excitação do tipo rampa
A
r(t) = At ↔ R(s) = (5.9)
s2
( )
1 A
Y (s) = G(s)R(s) = (5.10)
(τ s + 1) s2
c1 λ1 λ2
Y (s) = + + (5.11)
s − p1 s − p2 (s − p3 )2
com: p1 = −1/τ , p2 = 0 e p3 = 0 .
Para a raiz não repetida aplica-se:
c1 = (s − p1 ) Y (s)|s = p1
A/τ
c1 = (s + 1/τ ) = Aτ (5.12)
(s + 1/τ )s2 s = −1/τ
1 dk
λr−k = [(s − pi )r
Y (s)] (5.13)
k! dsk s = pi ; k = 0, . . . , r − 1
[ ]
1 d0 A
λ2−0 = (s)2 (5.14)
0! ds0 (τ s + 1)s2 s = 0
λ2 = A (5.15)
[ ]
1 d1 A
λ2−1 = (s)2 (5.16)
1! ds1 (τ s + 1)s2 s = 0
0 × (τ s + 1) − A × τ
λ1 = (5.17)
(τ s + 1)2 s=0
λ1 = −Aτ (5.18)
Então
Aτ Aτ A
Y (s) = − + 2 (5.19)
(s + 1/τ ) s s
[ ( )]
y(t) = A t + τ e−t/τ − 1 (5.21)
O erro é
[ ( )]
e(t) = r(t) − y(t) = At − A t + τ e−t/τ − 1 (5.22)
( )
e(∞) = lim Aτ 1 − e−t/τ (5.23)
t→∞
e(∞) = Aτ (5.24)
5.2.4 Parábola
Considere uma excitação do tipo parábola
At(n−1) 1 2 A A
u(t) = = At ↔ U (s) = n = 3 (5.25)
(n − 1) n=3 2 s n=3 s
( )
1 A
Y (s) = G(s)U (s) = (5.26)
(τ s + 1) s3
c1 λ1 λ2 λ3
Y (s) = + + + (5.27)
s − p1 s − p2 (s − p3 )2 (s − p4 )3
Então
c1 = −Aτ 2
λ1 = Aτ 2 ; λ2 = −Aτ ; λ3 = A
1
p1 = − ; p2 = 0; p3 = 0; p4 = 0
τ
−Aτ 2 Aτ 2 Aτ A
Y (s) = + − 2 + 3 (5.28)
s + 1/τ s s s
1
y(t) = −Aτ 2 e−t/τ + Aτ 2 − Aτ t + At2 (5.29)
2
[ ]
2 −t/τ 1
y(t) = A −τ e + τ − τ t + t2
2
(5.30)
2
O erro é
[ ]
1 2 2 −t/τ 1 2
e(t) = At − A −τ e + τ − τt + t
2
(5.32)
2 2
( )
e(∞) = Aτ lim τ e−t/τ + τ − t (5.34)
t→∞
e(∞) = −∞ (5.35)
5.2.5 Harmônica
Considere uma excitação do tipo harmônica
As
u(t) = Acosωt ←→ U (s) = (5.36)
(s2 + ω2)
As
Y (s) = G(s)U (s) = (5.37)
(τ s + 1)(s2 + ω 2 )
c1 c2 c3 s
Y (s) = + 2 + 2 (5.38)
(τ s + 1) (s + ω ) (s + ω 2 )
2
Logo,
Aτ
c1 = − (5.42)
(1 + τ 2 ω 2 )
Aτ ω 2
c2 = (5.43)
(1 + τ 2 ω 2 )
A
c3 = (5.44)
(1 + τ 2 ω 2 )
Aτ 1 Aτ ω 2 1
Y (s) = − + +
(1 + τ ω ) (τ s + 1) (1 + τ ω ) (s + ω 2 )
2 2 2 2 2
A s
(1 + τ ω ) (s + ω 2 )
2 2 2
ou
[ ]
A −τ ω s
Y (s) = + τω 2 + (5.45)
(1 + τ 2 ω 2 ) (τ s + 1) (s + ω 2 ) (s2 + ω 2 )
A [ −t/τ ]
y(t) = 2 2
e + τ ω sen (ωt) + cos (ωt) (5.46)
(1 + τ ω )
O erro, é:
então
A ( −t/τ )
e(t) = 2 2
−e − τ ω sen (ωt) + τ 2 ω 2 cos(ωt) (5.48)
(1 + τ ω )
No limite o erro, é:
Aτ 2 ω 2
e(∞) = (5.50)
(1 + τ 2 ω 2 )
Resposta
0 0
−1 −0.2
0 5 10 15 20 25
Ordem
5.3.1 Impulso
Um sistema de segunda ordem pode ser representado pela equação:
Y (s) Kωn2
G(s) = = 2 (5.51)
U (s) s + 2ζωn s + ωn2
U (s) = 1, vem:
ωn2
Y (s) = G(s)U (s) = (5.52)
s2 + 2ζωn s + ωn2
ωn2
Y (s) = (5.53)
[s + (a + jb)] [s + (a − jb)]
com
√
s1,2 = −ζωn ± jωn 1 − ζ2
s1,2 = −a ± jb
a = ζωn
√
b = ωn 1 − ζ 2
ωn2 ωn2 b
Y (s) = 2 2
=
(s + a) + b b [(s + a)2 + b2 ]
s+a
e−at cos bt ↔
(s + a)2 + b2
b
e−at sen bt ↔
(s + a)2 + b2
Então
ωn2 −at ω2 √
y(t) = e sen bt = √ n e−ζωn t sen ωn 1 − ζ 2 t
b ωn 1 − ζ 2
ωn ( √ )
y(t) = √ e−ζωn t sen ωn 1 − ζ 2 t (5.54)
1 − ζ2
ωn2 ωn2
Y (s) = 2 =
s + 2ωn2 s + ωn2 (s + ωn )2
1
te−at ↔
(s + a)2
então
ωn2
Y (s) = (5.55)
[s + (a + b)] [s + (a − b)]
com:
√
ω1,2 = −ζωn ± ωn ζ2 − 1
ω1,2 = −a ± b
a = ζωn
√
b = ωn ζ 2 − 1
c1 c2
Y (s) = +
[s + (a + b)] [s + (a − b)]
ωn2
c1 = −
2b
ωn2
c2 =
2b
Logo
−ωn2 ωn2
Y (s) = +
2b [s + (a + b)] 2b [s + (a − b)]
1
e−at ↔
(s + a)
então
[ ( √ ) ( √ ) ]
ωn − ζωn +ωn ζ 2 −1 t − ζωn −ωn ζ 2 −1 t
y(t) = √ −e +e (5.56)
2 ζ2 − 1
ωn ( √ )
y(t) = √ e−ζωn t senh ωn t ζ 2 − 1 (5.57)
ζ2 − 1
5.3.2 Harmônica
Consider uma excitação do tipo harmônica
As
u(t) = A cos ωt ↔ U (s) = (5.58)
(s2 + ω2)
ωn2 As
Y (s) = G(s)U (s) = (5.59)
[(s + a)2 + b2 ] (s2 + ω 2 )
com
√
s1,2 = −ζωn ± jωn 1 − ζ2
s1,2 = −a ± jb
√
a = ζωn ; b = ωn 1 − ζ2
C1 C2 s
Y (s) = + (5.60)
[(s + a) + b ] [(s + a)2 + b2 ]
2 2
C3 C4 s
+ + 2
(s + ω ) (s + ω 2 )
2 2
N
Y (s) = G(s)U (s) = (5.61)
[(s + a)2 + b2 ] (s2 + ω 2 )
com
Logo
N = ωn2 As
Então, tem-se:
2aAωn2 (a2 + b2 )2
C1 = − (5.65)
D
Aω [(a2 + b2 ) − ω 2 ]
2
C2 = − n (5.66)
D
2aAωn2 ω 2
C3 = (5.67)
D
Aωn [(a2 + b2 ) − ω 2 ]
2
C4 = (5.68)
D
D = 4a2 ω 2 + ω 4 − 2ω 2 (a2 + b2 )2 + (a2 + b2 )4 (5.69)
2aAωn2 (a2 + b2 )2 1
Y1 (s) = − (5.70)
D [(s + a)2 + b2 ]
ou
2aAωn2 (a2 + b2 )2 b
Y1 (s) = − (5.71)
bD [(s + a)2 + b2 ]
Aωn2 [(a2 + b2 ) − ω 2 ] s
Y2 (s) = − (5.73)
D [(s + a)2 + b2 ]
ou
{
Aω 2 [(a2 + b2 ) − ω 2 ] s+a
Y2 (s) = − n (5.74)
D [(s + a)2 + b2 ]
}
a b
− (5.75)
b [(s + a)2 + b2 ]
2aAωn2 ω 2 1
Y3 (s) = (5.77)
D (s + ω 2 )
2
2aAωn2 ω 2 ω
Y3 (s) = (5.78)
ωD (s + ω 2 )
2
2aAωn2 ω
y3 (t) = sen ωt (5.79)
D
Aωn2 [(a2 + b2 ) − ω 2 ] s
Y4 (s) = (5.80)
D (s + ω 2 )
2
Aωn2 [(a2 + b2 ) − ω 2 ]
y4 (t) = cos ωt (5.81)
D
Considerando apenas a solução permanente das funções no tempo y3 (t) e y4 (t), tem-se:
a2 + b2 = ωn2 (5.83)
ou
√
(ωn2 − ω 2 )2 + (2ζωn ω)2
yp (t) = Aωn2 cos(ωt − θ) (5.86)
(ωn2 − ω 2 )2 + (2ζωn ω)2
(ωn2 − ω 2 )
θ(t) = tg −1 (5.87)
(2ζωn ω)
√
(ω 2 − ω 2 )2 + (2ζωn ω)2
yp (t) = Aωn2 √ n 2 cos(ωt − θ) (5.88)
(ωn2 − ω 2 )2 + (2ζωn ω)2
Aωn2
yp (t) = √ cos(ωt − θ) (5.89)
(ωn2 − ω 2 )2 + (2ζωn ω)2
A
yp (t) = √ cos(ωt − θ) (5.90)
(1 − r )2 + (2ζr)2
2
1 − r2
θ(t) = tg −1 (5.91)
2ζr
ωn2 As
Y (s) = G(s)U (s) = (5.92)
(s + ωn )2 (s2 + ω 2 )
com
s1,2 = −ωn
C1 C2 s
Y (s) = + (5.93)
(s + ωn )2 (s + ωn )2
C3 C4 s
+ + 2
(s + ω ) (s + ω 2 )
2 2
N
Y (s) = G(s)U (s) = (5.94)
(s + ωn )2 (s2 + ω 2 )
com
+ ω 2 C1 + ωn2 C3 (5.97)
Logo
N = ωn2 As
Então, tem-se:
2ωn3 Aωn2
C1 = − (5.98)
D
Aωn2 (ωn2 − ω 2 )
C2 = − (5.99)
D
2ωn ω 2 Aωn2
C3 = (5.100)
D
Aωn2 (Aωn2 − ω 2 )
C4 = (5.101)
D
D = ωn + 2ω 2 ωn2 + ω 4 = (ωn2 − ω 2 )2 + (2ωωn )2
4
(5.102)
2ωn3 Aωn2 1
Y1 (s) = − (5.103)
D (s + ωn )2
Aωn2 (ωn2 − ω 2 ) s
Y2 (s) = − (5.105)
D (s + ωn )2
Aωn2 (ωn2 − ω 2 )
y2 (t) = − (1 − ωn t)e−ωn t (5.106)
D
2ωn ω 2 Aωn2 1
Y3 (s) = (5.107)
D (s + ω 2 )
2
2ωn ωAωn2 ω
Y3 (s) = (5.108)
D (s + ω 2 )
2
2ωn ωAωn2
y3 (t) = sen ωt (5.109)
D
Aωn2 (ωn2 − ω 2 ) s
Y4 (s) = (5.110)
D (s + ω 2 )
2
Aωn2 (ωn2 − ω 2 )
y4 (t) = cos ωt (5.111)
D
Considerando apenas a solução permanente das funções no tempo y3 (t) e y4 (t), tem-se:
ou
√
(ωn2 − ω 2 )2 + (2ωn ω)2
yp (t) = Aωn2 cos(ωt − θ) (5.114)
(ωn2 − ω 2 )2 + (2ωn ω)2
(ωn2 − ω 2 )
θ(t) = tg −1 (5.115)
(2ωn ω)
√
(ω 2 − ω 2 )2 + (2ωn ω)2
yp (t) = Aωn2 √ n 2 cos(ωt − θ) (5.116)
(ωn2 − ω 2 )2 + (2ωn ω)2
Aω 2
yp (t) = √ cos(ωt − θ) (5.117)
(ωn2 − ω 2 )2 + (2ωn ω)2
A
yp (t) = √ cos(ωt − θ) (5.118)
(1 − r2 )2 + (2r)2
1 − r2
θ(t) = tg −1 (5.119)
2r
com
√
s1,2 = −ζωn ± ωn ζ2 − 1
s1,2 = −a ± b
√
a = ζωn ; b = ωn 1 − ζ2
C1 C2
Y (s) = + (5.121)
[s + (a + b)] [s + (a − b)]
C3 C4 s
+ + 2
(s + ω ) (s + ω 2 )
2 2
N
Y (s) = (5.122)
[s + (a + b)] [s + (a − b)] (s2 + ω 2 )
com
N = (C1 + C2 + C4 )s3
+ [qC1 + pC2 + C3 + (p + q)C4 ] s2
[ ]
+ ω 2 C1 + ω 2 C2 + (p + q)C3 + pqC4 s
+ qω 2 C1 + pω 2 C2 + pqC3
Logo
N = ωn2 As
Então, tem-se:
−mpq + p2 q − ω 2 p (a + b) [(a2 − b2 ) − ω 2 ]
C1 = = (5.123)
D D
mpq − q 2 p + ω 2 q
C2 = (5.124)
D
(a − b) {[(a2 − b2 ) − ω 2 ] + 2a(a2 − b2 )}
= (5.125)
D
−ω 2 pm + ω 2 qm 4ω 2 ab
C3 = = (5.126)
D D
(p − q)(ω 2 − qp)
C4 =
D
−2b [(a2 − b2 ) − ω 2 ]
=
D
D = −p q + 2ω 2 p2 q − ω 2 pm2 + p2 q 3
3 2
− 2ω 2 pq 2 − ω 4 p + ω 2 qm2 + w4 q
= (p − q)(−ω 4 + ω 2 m2 + p2 q 2 ) − 2ω 2 (1 − pq)
[ ]2
= 2b (a2 − b2 ) − ω 2 + 8a2 b
(a + b) [(a2 − b2 ) − ω 2 ] 1
Y1 (s) = (5.127)
D [s + (a + b)]
(a + b) [(a2 − b2 ) − ω 2 ] −(a+b)t
y1 (t) = e (5.128)
D
(a − b) {[(a2 − b2 ) − ω 2 ] + 2a(a2 − b2 )}
Y2 (s) =
D
1
[s + (a − b)]
4ω 2 ab 1
Y3 (s) = (5.130)
D (s + ω 2 )
2
4ω 2 ab ω
Y3 (s) = (5.131)
ωD (s + ω 2 )
2
4ω 2 ab
y3 (t) = sen ωt (5.132)
ωD
−2b [(a2 − b2 ) − ω 2 ] s
Y4 (s) = (5.133)
D (s + ω 2 )
2
−2b [(a2 − b2 ) − ω 2 ]
y4 (t) = cos ωt (5.134)
D
Considerando apenas a solução permanente das funções no tempo y3 (t) e y4 (t), tem-se:
4ω 2 ab −2b [(a2 − b2 ) − ω 2 ]
yp (t) = sen ωt + cos ωt (5.135)
ωD D
a2 − b2 = ωn2 (5.136)
[ ]2
D = 2b (a2 − b2 ) − ω 2 + 8a2 b (5.137)
√
ζ2 − 1
4ω 2 ωn2 ζ
yp (t) = √ sen ωt
2ωωn ζ 2 − 1 [(ωn2 − ω 2 )2 + 8ζ 2 ωn2 ]
√
−2ωn ζ 2 − 1(ωn2 − ω 2 )
+ √ cos ωt
2ωωn ζ 2 − 1 [(ωn2 − ω 2 )2 + 8ζ 2 ωn2 ]
Erros Estacionários
outros.
• tipo 0 se N=0;
• tipo 1 se N=1 e
• tipo 2 se N=2
• Conforme o tipo N aumenta, a precisão aumenta; mas por outro lado agrava a
estabilidade;
bilidade relativa e
C(s) G(s)
=
R(s) 1 + G(s)
E(s) 1
=
R(s) 1 + G(s)
1
E(s) = R(s)
1 + G(s)
sR(s)
ess = lim sE(s) = lim
s→0 s→0 1 + G(s)
1 s 1 1
R(s) = ⇒ ess = lim =
s s→0 1 + G(s) s 1 + G(0)
Então:
1
Kp = lim G(s) = G(0) ⇒ ess =
s→0 1 + Kp
1 1
ess = ⇒ ess =
1 + Kp 1+K
1
ess = ⇒ ess = 0
1 + Kp
1 s 1 1
R(s) = 2
⇒ ess = lim 2
=
s s→0 1 + G(s) s sG(s)
Então:
1
Kv = lim sG(s) ⇒ ess =
s→0 Kv
1
ess = ⇒ ess = ∞
Kv
1 1
ess = ⇒ ess =
Kv K
1
ess = ⇒ ess = 0
Kv
1 s 1 1
R(s) = 3
⇒ ess = lim 3
= 2
s s→0 1 + G(s) s s G(s)
Então:
1
Ka = lim s2 G(s) ⇒ ess =
s→0 Ka
1
ess = ⇒ ess = ∞
Ka
1
ess = ⇒ ess = ∞
Ka
1 1
ess = ⇒ ess =
Ka K
1
ess = ⇒ ess = 0
Ka
1 1 1
ess = ess = ess =
1 + Kp Kv Ka
Figura 6.2: (a) - Nível de líquido; (b) - Diagrama de blocos; (c) Diagrama simplicado e
(d) curva h(t) × t
H(s) R
=
Qi (s) RCs + 1
Qi (s) = Kp Kv E(s)
Um diagrama de blocos simplicado é mostrado na gura (6.2c), com X(s) = (1/Kb )R(s),
K = Kp Kv Kb e T = RC
A função transferência do sistema da gura (6.2c), é:
H(s) K
=
X(s) Ts + 1 + K
K 1
H(s) =
Ts + 1 + K s
isto é:
Ks 1
h(∞) = lim
s→0 T s + 1 + K s
K
h(∞) =
1+K
K
e(∞) = x(∞) − h(∞) = 1 −
1+K
1
e(∞) =
1+K
Analisado o sistema pela teoria de erro estacionário, verica-se que o sistema é do tipo
1.
K
H(s) =
(T s + 1 + K)s
1 1
ess = ⇒ ess =
1 + Kp 1+K
K
Kp = lim G(s) = lim =K
s→0 s→0 T s + 1
Diagrama de Blocos
blocos é uma representação por meio de símbolos das funções desempenhadas por cada
componente e do uxo dos sinais. Num diagrama de blocos as variáveis do sistema estão
ligadas entre si por meio de blocos funcionais. O bloco é uma representação das operações
do sistema e
• Qualquer sistema linear pode ser representado por um diagrama de blocos consti-
ser necessário modicar o sinal de saída de modo a que ele possa ser comparado com o sinal
de entrada. Isso pode ser feito por meio de um bloco auxiliar de função de transferência
H(s).
G(s)C(s)
YR (s) = R(s) (7.1)
1 + G(s)C(s)H(s)
1
YD (s) = D(s) (7.2)
1 + G(s)C(s)H(s)
Calcula-se o efeito da pertubação W (s) considerando D(s), N (s) e R(s) iguais a zero.
G(s)
YW (s) = W (s) (7.3)
1 + G(s)C(s)H(s)
Calcula-se o efeito da pertubação N (s) considerando D(s), W (s) e R(s) iguais a zero.
G(s)C(s)H(s)
YN (s) = N (s) (7.4)
1 + G(s)C(s)H(s)
G(s)C(s) 1
Y (s) = R(s) + D(s) (7.5)
1 + G(s)C(s)H(s) 1 + G(s)C(s)H(s)
G(s) G(s)C(s)H(s)
+ W (s) − N (s)
1 + G(s)C(s)H(s) 1 + G(s)C(s)H(s)
1 H(s)
E(s) = R(s) + D(s) (7.6)
1 + G(s)C(s)H(s) 1 + G(s)C(s)H(s)
H(s)G(s) H(s)
+ W (s) − N (s)
1 + G(s)C(s)H(s) 1 + G(s)C(s)H(s)
Exemplo 7.1 2
Encontrar a função transferência em malha aberta da sistema representado pelo dia-
grama de blocos das gura (8.3).
Solução
8.1 Objetivos
• Introduzir as noções básicas do método de compensação do atraso de transporte.
de transporte.
8.2 Introdução
Quando um material ou uma energia é sicamente movimentado num processo indus-
trial, pode existir um atraso de transporte (tempo morto) associado ao movimento. Isto
se deve ao tempo que o material ou a energia leva para ser transferida da posição inicial
depois de decorrido o tempo necessário para o uido se deslocar da válvula até o sensor.
Observações:
cimento e celulose.
só começa a ser percebida pelo sensor de espessura após o tempo necessário para o material
passar pelo secador. Como consequência, o ganho do controlador precisa ser drasticamente
Gc (s)Gp (s)
C(s) = R(s)
1 + Gc (s)Gp (s)
1 www.tdps.com.br
Seja Gp (s) um processo com atraso de transporte, td tempo morto ou de atraso, G(s)
planta do processo sem atraso de transporte ou planta rápida ou modelo da planta. A
Gc (s)e−td s G(s)
C(s) = R(s)
1 + Gc (s)e−td s G(s)
do atraso (TDC Time Delay Compensation). Este método tenta prever a saída do
pensação de projeto baseada em modelo que divide o modelo da planta em duas parcelas:
malha fechada. O atraso está associado ao sinal de referência. A gura (8.6) ilustra o
U (s) Gc (s)
=
E(s) 1 + Gc (s)G(s)(1 − e−td s )
Gc (s)Gp (s)
C(s) 1+Gc (s)G(s)(1−e−td s )
= Gc (s)Gp (s)
R(s) 1 + 1+Gc (s)G(s)(1−e −td s )
No caso ideal se a planta não tem atraso de transporte, isto é, G(s) = Gp (s) e td = 0,
assim
1 e−td s
Gp1 (s) = ; Gp2 (s) =
(s + 1)(0.1s + 1) (s + 1)(0.1s + 1)
com t = 0, 3 s.
( )
1
Gc (s) = Kp 1 +
Ti s
A resposta dos sistemas sem e com o Preditor de Smith é apresentado na gura (8.7).
A desvantagem é:
porte. Esse aproximação não for boa o desempenho do sistema tende a cair;
• Na prática não é possível construir um modelo para o Preditor que seja totalmente
1.6
1.4
1.2
c(t)
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
Figura 8.7: Malha fechada planta sem atraso, planta com Tempo
atraso
(s)
sem e com o Preditor de
Smith.
atraso;
9.1 Introdução
• É uma método gráco de busca dos valores das raízes da equação característica;
• Com estes valores pode-se obter a resposta transiente do sistema a qualquer função
pertubação e
com
1 + G(s) = 0
G1 (s) = Kc
1
G2 (s) =
(τ1 s + 1)(τ2 s + 1)
1
H(s) =
(τ3 s + 1)
Kc
G(s) =
(τ1 s + 1)(τ2 s + 1)(τ3 s + 1)
K
G(s) =
(s − p1 )(s − p2 )(s − p3 )
com
Kc
K=
τ1 τ2 τ3
1 1 1
p1 = − ; p2 = − ; p3 = −
τ1 τ2 τ3
K
1+ =0
(s − p1 )(s − p2 )(s − p3 )
(s − p1 )(s − p2 )(s − p3 ) + K = 0
tabela (9.1).
• Se K2 < K < K3 duas raízes são complexas com parte real negativa e a resposta
do sistema c(t) terá termos senoidais amortecidos que produzirão uma resposta
oscilatória;
• Se K > K3 duas das raízes são complexas com parte real positiva, sendo a resposta
na forma padrão
N (s)
G(s) = K
D(s)
com
K = const
N (s) = (s − z1 )(s − z2 ) . . . (s − zm )
D(s) = (s − p1 )(s − p2 ) . . . (s − pn )
1 + G(s) = 0
N (s)
1+K =0
D(s)
ou
D(s) + KN (s) = 0
n ≥ m.
N (s)
K = −1
D(s)
(s − z1 )(s − z2 ) . . . (s − zm )
K = −1
(s − p1 )(s − p2 ) . . . (s − pn )
Módulo
|s − z1 ||s − z2 | . . . |s − zm |
K =1
|s − p1 ||s − p2 | . . . |s − pn |
Fase
̸ (s − z1 ) + ̸ (s − z2 ) + . . . + ̸ (s − zm )
− [̸ (s − p1 ) + ̸ (s − p2 ) + . . . + ̸ (s − pn )] = (2i + 1)π
O lugar das raízes pode ser obtido, por tentativa e erro, usando inicialmente o critério
de fase e após algum pontos que atendam este critério determina-se os valores dos ganhos
K pelo critério dos módulos.
Regra 2: Os ramos começam nos pólos da malha aberta e terminam nos zeros da malha
Regra 3: Lugares no eixo real. O eixo real é parte do lugar das raízes quando a soma
necessário considerar apenas os zeros e pólos reais na aplicação desta regra, pois
modo, seus efeitos na vericação do critérios de ângulos nos pontos do eixo real.
Além disso, deve-se contar r vezes um pólo ou zero de ordem r na aplicação desta
regra;
∑n ∑
j=1 pj − mi=1 zi
γ=
n−m
π(2k+1)
Estas assíntotas fazem ângulos de com o eixo real e são, desta forma igual-
n−m
entre elas (k = 0, 1, 2, . . . , (n − m − 1))
2π
mente espaçadas, fazendo ângulos de
(n−m)
xam e regressam ao eixo real são pontos onde K, considerado como uma função de
Seja
D(s) + KN (s) = 0
Estes ramos deixam (ou penetram) o eixo real com ângulos de ±π/2.
[ ]
1 ∑m ∑n
θ= (2k + 1)π + ̸ (pa − zi ) − ̸ (pa − pj )
r i=1 j=1,j̸=a
k = 0, 1, 2, . . . , r − 1
Cada um dos m ramos que não tendem para as assíntotas terminam em um dos m
zeros. Estes ramos chegam a seus zeros com ângulos
Regra 6: continuação.
[ ]
1 ∑n ∑m
θ= (2k + 1)π + ̸ (zb − pj ) − ̸ (zb − zi )
v j=1 i=1,i̸=b
k = 0, 1, 2, . . . , v − 1
Para pólos simples (ou zeros) no eixo real, o ângulo de partida (ou chegada) será 0
ou π.
K
G(s) =
(s + 1)(s + 2)(s + 3)
Solução
Pólos:
(s + 1)(s + 2)(s + 3) = 0
então
à esquerda de −3.
iv) - Assíntotas Regra 4: Como n−m = 3 tem-se três assíntotas e o centro de gravidade
é:
−3 − 2 − 1
γ= = −2
3−0
π(2k + 1) π(2k + 1)
= , k = 0, 1, 2.
n−m 3
então
π 3π 5π
, ,
3 3 3
N (s) 1
1+K =1+K
D(s) (s + 1)(s + 2)(s + 3)
com
[ ′ ]
dK D (s)N (s) − D(S)N ′ (s)
=−
ds N 2 (s)
v) - continuação
logo
O ponto de separação será s = −1, 4226, pois s = −2, 5774 não pertencem ao lugar
vi) - continuação
A equação característica na forma D(s) + KN (s) = 0, é:
s3 + 6s2 + 11s + (K + 6) = 0
vi) - continuação
6 × 11 − 1 × (K + 6)
b1 = =0
6
Resolvendo para K,
K = 60
−jω 3 − 6ω 2 + 11jω + 66 = 0
(66 − 6ω 2 ) + (11ω − ω 3 )j = 0
√
ω = ± 11 = ±3, 32
√ √
Assim, os ramos interceptam o eixo imaginário em j 11 e −j 11.
10.1 Introdução
Um controlador automático compara o valor real da grandeza de saída do processo
controle que reduzirá o desvio a zero ou a um valor pequeno. A maneira pela qual o
• Controladores proporcionais;
• 2
O padrão pneumático (pressões de ar de 0,2 a 1,0 kgf/cm ou de 3 a 15 psi), usual
um sistema de controle:
jável que a válvula feche na falta de um sinal de comando: esta válvula é chamada
de falha-fecha, ou ar-para-abrir;
( ∫ )
1 de(t)
gc (t) = Kp e(t) + e(t)dt + Td (10.1)
Ti dt
∫
Kp de(t)
gc (t) = Kp e(t) + e(t)dt + Kp Td (10.2)
Ti dt
∫
de(t)
gc (t) = Kp e(t) + Ki e(t)dt + Kd (10.3)
dt
( )
1
Gc (s) = Kp 1 + + Td s
Ti s
Ki Kd s2 + Kp s + Ki
Gc (s) = Kp + + Kd s =
s s
com:
• Kp - ganho do controlador
100 1
BP % = BP =
Kp Kp
vice-versa.
umax − umin
BP =
Kp
( )
Ki 1
P (s) = Gc (s)E(s) = Kp + E(s), Ki = (10.7)
s Ti s
R = 1/Ti
com:
• Ki - ganho integral;
cada.
com:
• Kd - ganho derivativo;
• Td - tempo derivativo;
tiva;
variável controlada;
a inclinação do erro;
( )
Ki
P (s) = Gc (s)E(s) = Kp + + Kd s E(s) (10.9)
s
de nível e pressão;
cente;
• Sintonia manual;
• Simulação.
• L - tempo de atraso;
• T - constante de tempo
a ação proporcional.
Controlador Kp Ti Td
P K1/4 0 0
PI 0,9 K1/4 T1/4 0
PID 1,2 K1/4 T1/4 T1/4 /4
11.1 Introdução
Objetivos:
cas.
de desempenho.
penho satisfatório.
• E muitos casos práticos, somente o ajuste do ganho não é suciente para promover
• De modo geral a compensação em série pode ser mais simples que a compensação
através de retroação.
• Neste caso deve-se dispor de um sinal adequado, considerando que o uxo de energia
11.1.5 Compensadores
Dentre as muitas espécies de compensadores amplamente usados estão os compensa-
dores:
• de avanço de fase;
• de atraso de fase;
• de avanço-atraso de fase e
• construir um protótipo;
deração no modelo);
alcançadas;
lugar das raízes para a direita, tendendo diminuir a estabilidade do sistema e tornar mais
Figura 11.2: a) lugar das raízes com um único pólo; b) com dois pólos; c) com três pólos.
A adição de um zero à função de transferência a malha aberta tem por efeito puxar o
lugar das raízes para a esquerda, tendendo a tornar o sistema mais estável e mais rápida
Figura 11.3: a) lugar das raízes com três pólos; b), c) e d) efeito da adição de um zero.
11.3.2 compensadores
11.3.3 Técnica de compensação
O enfoque do lugar das raízes para projeto é efetivo quando as especicações são dadas
• tempo de subida e
• tempo de acomodação.
com características da resposta transitória indesejáveis. Este problema pode ser resolvido
11.3.4 Procedimentos
Os procedimentos para se projetar um compensador por avanço de fase para o sistema
• 2) Pelo desenho do lugar das raízes identica-se se os pólos a malha fechadas domi-
nantes podem ser alocados nas posições desejadas ajustando-se apenas o ganho do
sistema.
• 2) continuação
desejar que o novo lugar das raízes passe nas posições requeridas para os pólos
1
Ts + 1 s+
Gc (s) = Kc α = Kc T (0 < α < 1) (11.1)
αT s + 1 1
s+
αT
do ângulo α necessário.
procedimento de projeto.
• Se for requerida uma constante de erro estático com valor elevado, acrescenta-se uma
11.3.5 Exemplo
Considere o sistema mostrado na gura (11.7a) e lugar das raízes mostrado na gura
4
G(s) =
s(s + 2)
• Pólos: p1 = 0 e p2 = −2.
C(s) G(s) 4
= = 2
R(s) 1 + G(s) s + 2s + 4
√
• Pólos: p1,2 = −1 ± j 3.
√
−ζωn ζ
ωn = (−ζωn )2 + ωd2 tg θ = =√
ωd 1 − ζ2
sen θ = ζ
√ √
ωn1 = (−1)2 + ( 3)2 = 2 rad/s
√ √
ωn2 = (−1)2 + (− 3)2 = 2 rad/s
1
θ = tg −1 √ ⇒ θ = 30o
3
ζ1 = sen 30o = 0, 5
ζ2 = sen 30o = 0, 5
Root Locus
4
4
0.7 0.56 ζ=0,5 0.42 0.3 0.2 0.09
3.5
3,46
3
3
0.84 2.5
Pólo de Malha
Pólo Especificado Fechada 2
2
1,73
1.5
0.95
1
1
Imaginary Axis
0.5
0.5
−1
1
0.95
1.5
−2
2
0.84 Pólo de Malha 2.5
Fechada
−3
3
3.5
0.7 0.56 0.42 0.3 0.2 0.09
−4
−4 −3.5 −3 −2.5 −2 −1.5 −1 −0.5 40 0.5
logo
√
s1 = −2 + j2 3
∑
m ∑
n
̸ G(s) = ϕi − θi
i=1 i=1
4
̸ G(s) = ̸ |s=s1 = 2, 618 rad = 150o
s(s + 2)
Deciência angular
−1
= −5, 4 ⇒ αT = 0, 185
αT
−1
= −2, 9 ⇒ T = 0, 345
T
0, 185
α= ⇒ α = 0, 536
T
s + 2, 9
Gc (s) = Kc
s + 5, 4
Determinação do ganho Kc .
(s + 2, 9) 4 s + 2, 9
Gc (s)G(s) = Kc =K
(s + 5, 4) s(s + 2) (s + 5, 4)s(s + 2)
K = 4Kc
K(s + 2, 9)
=1
s(s + 2)(s + 5, 4) √
s=−2+j2 3
(s + 2, 9)
|K| =1 ⇒ |K| × 0, 0532 = 1
s(s + 5, 4)(s + 2) √
s=−2+j2 3
K
K = 18, 80 ⇒ Kc = = 4, 70
4
s + 2, 9
Gc (s) = 4, 70
s + 5, 4
Root Locus
15
0.38 0.26 0.19 0.13 0.085 0.04 14
12
10
10 0.52
8
6
5
0.8 4
Imaginary Axis
0.8 4
−5
6
−10 0.52
10
12
• O lugar das raízes nas proximidades dos pólos dominantes não deve mudar sensivel-
mente mas o ganho a malha aberta deve ser aumentado tanto quanto o necessário.
• Para evitar uma mudança considerável no lugar das raízes, a contribuição angular
da estrutura de atraso de fase deve ser limitada a um valor muito pequeno, digamos
5o .
s.
1
Ts + 1 s+
Gc (s) = K̂c β = K̂c T
βT s + 1 1
s+
βT
1
s1 +
|Gc (s1 )| = K̂c T ∼
= K̂c
s1 + 1
βT
Kv = lim sG(s)
s→0
da gura(11.6), são:
• 1) Constrói-se o lugar das raízes para o sistema não compensado cuja F.T. a malha
aberta é G(s).
1
Ts + 1 s+
Gc (s) = K̂c β = K̂c T
βT s + 1 1
s+
βT
blema.
se atender às especicações.
• 10) Localiza-se, sobre o lugar das raízes, os pólos a malha fechada dominantes nas
posições desejadas.
é, uns poucos graus, então os lugares das raízes originais e o novo serão quase
idênticos.
• 11) Localizam-se, então, sobre o novo lugar das raízes, os pólos a malha fechada
11.4.2 Exemplo
Projetar um compensador por atraso de fase de modo a não alterar signicativamente
1, 06
G(s) = , H(s) = 1
s(s + 1)(s + 2)
• pólos:
C(s) G(s)
=
R(s) 1 + G(s)
C(s) 1, 06 1, 06
= = 3 2
R(s) s(s + 1)(s + 2) + 1, 06 s + 3s + 2s + 1, 06
iv) Pólos e zeros a malha fechada
• pólos:
s3 + 3s2 + 2s + 1, 06 = 0
√
−ζωn ζ
ωn = (−ζωn )2 + ωd2 tg θ = =√
ωd 1 − ζ2
sen θ = ζ
√
ωn = 0, 33072 + 0, 58642 = 0, 6732 rad/s
• ângulo de fase
0, 3307
θ = tg −1 ⇒ θ = 29, 4o
0, 5864
• fator de amortecimento
1, 06 −1
Kv = lim sG(s) = lim s = 0, 53 s
s→0 s→0 s(s + 1)(s + 2)
K̂v
K̂v = K̂c βKv ⇒ β = = 10
Kv
Obs: K̂c ∼
=1
vii) Escolha do pólo e zero do compensador
A relação entre
|z|
=β
|p|
s + 0, 05
Gc (s) = K̂c
s + 0, 005
Para o pólo dominante a malha fechado do sistema não compensado, s = −0, 3307 +
0, 5864j , a contribuição angular do compensador, é:
Obs : com esta contribuição angular haverá uma pequena modicação no lugar das
raízes do sistema compensado próximo aos pólos a malha fechada dominantes desejados.
(s + 0, 05) 1, 06
Ĝ(s) = Gc (s)G(s) = K̂c
(s + 0, 005) s(s + 1)(s + 2)
K(s + 0, 05)
Ĝ(s) =
(s + 0, 005)s(s + 1)(s + 2)
com K = 1, 06K̂c
ix) Lugar da raízes
Root Locus
1.5 0.86
0.76 0.64 0.5 0.34 0.16
System: G
1 Gain: 1.03
Pole: −0.311 + 0.551i
0.94
Damping: 0.491
Overshoot (%): 17
Frequency (rad/sec): 0.633
0.5
0.985
Imaginary Axis
0.985
−0.5
0.94
−1
s1 = −0, 31 + 0, 55j
K(s + 0, 05)
=1
(s + 0, 005)s(s + 1)(s + 2)
s=s1
(s + 0, 05)
K =1
(s + 0, 005)s(s + 1)(s + 2) s=s1
(s + 0, 005)s(s + 1)(s + 2)
K= = 1, 0235
(s + 0, 05)
s=s1
Então
K 1, 0235
K = 1, 06K̂c ⇒ K̂c = =
1, 06 1, 06
K̂c = 0, 9656
1, 0235(s + 0, 05)
Ĝ(s) = Gc (s)G(s) =
(s + 0, 005)s(s + 1)(s + 2)
1, 0235s + 0, 05118
Ĝ(s) =
s4 + 3, 005s3 + 2, 015s2 + 0, 01s
0, 05118 −1
K̂v = lim sĜ(s) = = 5, 118 s
s→0 0, 01
C(s) Ĝ(s)
=
R(s) 1 + Ĝ(s)
• Zeros: z = −0, 05
ωn1 = 0, 0549 ζ1 = 1
ωn2 = 0, 6330 ζ2 = 0, 4933
ωn3 = 0, 6330 ζ3 = 0, 4933
ωn4 = 2, 3256 ζ4 = 1
lenta que a do sistema original, resultando num tempo de acomodação maior (ts2% =
4/(ζωn )).
xvii) Comparação entre o lugar das raízes do sistema não compensado e compensado
Root Locus
1.5
0.86
0.76 0.64 0.5 0.34 0.16
1
0.94
0.5
0.985
Imaginary Axis
0.985
−0.5
0.94
−1
45
40
35
Sinais de Saída c1 e c1
30
não compensado
25
compensado
20
15
10
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
t (s)
1.2
Sinais de Saída c1 e c1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
t (s)
resposta transitória.
11.5.1 técnicas
Considera-se o sistema mostrado na gura(11.6). Admita-se o uso do compensador
β (T1 s + 1)(T2 s + 1)
Gc (s) = Kc ( )
γ T1
s + 1 (βT2 s + 1)
γ
1 1
s+ s+
T1
T2
Gc (s) = Kc γ (11.2)
s+ 1
T1 s +
βT2
11.5.2 passos γ ̸= β
No projeto de compensadores por atraso e avanço de fase, consideram-se dois casos:
γ ̸= β e γ = β.
1
s+
T2
∼
=1
s + 1
βT2 s=s1
1
s1 +
̸
T1
γ =ϕ
s1 +
T1
1
s+
T1
Kc γ G(s) =1
s+
T1
s=s1
1
s+
T2
=1
s + 1
βT2 s=s1
1
s1 +
T2
−5o < ̸ < 0o
1
s1 +
βT2
amortecimento dos pólos dominantes a malha fechada seja igual a 0,5, a frequência natural
−1
igual a 5 rad/s e a constante de erro estático de velocidade igual a 80 s .
4
G(s) = , H(s) = 1
s(s + 0, 5)
• pólos:
s(s + 0, 5) = 0 ⇒ p1 = 0; p2 = −0, 5.
C(s) G(s)
=
R(s) 1 + G(s)
C(s) 4 4
= = 2
R(s) s(s + 0, 5) + 4 s + 0, 5s + 4
iv) Pólos e zeros a malha fechada
• pólos:
s2 + 0, 5s + 4 = 0
√
−ζωn ζ
ωn = (−ζωn )2 + ωd2 tg θ = =√
ωd 1 − ζ2
sen θ = ζ
√
ωn = 0, 252 + 1, 98432 = 2 rad/s
• ângulo de fase
0, 25
θ = tg −1 ⇒ θ = 7, 18o
1, 9843
• fator de amortecimento
√
b = ωn cos 30o = 5 cos 30o ⇒ b = 2, 5 3
Novo pólo:
√
s1 = −2, 5 + 2, 5 3j
1
s+
T1
Gc1 = Kc γ
s+
T1
4
̸ G(s) |s=s1 = ̸ √ = 125, 2o
s(s + 0, 5) s=−2,5+2,5 3j
1
− = −0, 5 ⇒ T1 = 2
T1
γ
− = −5, 021 ⇒ γ = 5, 021 × T1 = 10, 04
T1
Foi escolhido z = −0, 5 para o compensador para cancelar o pólo p = −0, 5 do sistema
não compensado.
(s + 0, 5)
Gc1 = Kc
(s + 5, 021)
(s + 0, 5) 4
Ĝ1 (s) = Gc1 (s)G(s) = Kc
(s + 5, 021) s(s + 0, 5)
(s + 0, 5)
Ĝ1 (s) = K
s(s + 0, 5)(s + 5, 021)
com K = 4Kc
(s + 0, 5)
|Ĝ1 (s)| = K =1
s(s + 0, 5)(s + 5, 021) s=s1
1
K =1
s(s + 5, 021) s=s1
K × 0, 04 = 1 ⇒ K = 25
Então
K 25
Kc = = ⇒ Kc = 6, 25
4 4
projetado como:
β
Kv = lim sGc (s)G(s) = lim sKc G(s)
s→0 s→0 γ
β 4s
lim 6, 25 × × = 80
s→0 γ s(s + 0, 5)
6, 25 4
β× × = 80 ⇒ 4, 98 × β = 80 ⇒ β = 16, 06
10, 04 0, 5
1
s+
T2
Gc2 (s) =
1
s+
βT2
|Gc2 (s)|s=s1 = 1
Módulo
1
s+
T2
= 1 ⇒ T2 = 5
s + 1
βT2 s=s1
Fase
A F.T. do compensador, é:
s + 0, 2
Gc2 (s) =
s + 0, 01245
(s + 0, 5) (s + 0, 2)
Gc (s) = Gc1 (s)Gc2 (s) = 6, 25 × ×
(s + 5, 021) (s + 0, 01245)
(s + 0, 5) (s + 0, 2)
Ĝ(s) = Gc (s)G(s) = 6, 25 × ×
(s + 5, 021) (s + 0, 01245)
4
×
s(s + 0, 5)
25s + 5
Ĝ(s) =
s3 + 5, 033s2 + 0, 06251
Root Locus
1.5
0.5
Imaginary Axis
−0.5
−1
−1.5
−6 −5 −4 −3 −2 −1 0 1
Real Axis
• Zeros: z = −0, 2
Root Locus
1.5
0.5
Imaginary Axis
−0.5
−1
−1.5
−6 −5 −4 −3 −2 −1 0 1
Real Axis
6
Sinais de Saída c1 e c1
não compensado
4
compensado
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
t (s)
xx) Comentário
1.6
1.4
1.2
Sinais de Saída c1 e c1
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
t (s)
do sistema compensado é 3;
• Matematicamente este cancelamento é exato; mas na prática isto não acontece de-
na equação (11.2).
• 2) O compensador por atraso e avanço de fase dado pela equação (11.2) é modicado
para:
(T1 s + 1)(T2 s + 1)
Gc (s) = Kc ( )
T1
s + 1 (βT2 s + 1)
β
1 1
s + T1 s + T2
Gc (s) = Kc
β 1
s+ s+
T1 βT2
avanço de fase do compensador para que os pólos a malha fechada dominante quem
s1 + 1
T2 ∼
=1
s1 + 1
βT2
1
s1 +
T1
Kc G(s1 ) = 1
β
s1 +
T1
1
s1 +
̸
T1
=ϕ
β
s1 +
T1
1 1
s1 + s1 +
T2 T2
− 5o < ̸ < 0o
=1 e
s1 + 1 s1 +
1
βT2 βT2
Para poder ser sicamente realizável, o valor de βT2 , a maior constante de tempo
amortecimento dos pólos dominantes a malha fechada seja igual a 0,5, a frequência natural
−1
igual a 5 rad/s e a constante de erro estático de velocidade igual a 80 s .
4
G(s) = , H(s) = 1
s(s + 0, 5)
• pólos:
s(s + 0, 5) = 0 ⇒ p1 = 0; p2 = −0, 5
C(s) G(s)
=
R(s) 1 + G(s)
C(s) 4 4
= = 2
R(s) s(s + 0, 5) + 4 s + 0, 5s + 4
iv) Pólos e zeros a malha fechada
• pólos:
s2 + 0, 5s + 4 = 0
√
ωn = 0, 252 + 1, 98432 = 2 rad/s
• ângulo de fase
0, 25
θ = tg −1 ⇒ θ = 7, 18o
1, 9843
• fator de amortecimento
√
b = ωn cos 30o = 5 cos 30o ⇒ b = 2, 5 3
Novo pólo:
√
s1 = −2, 5 + 2, 5 3j
1
s+
T1
Gc1 = Kc
β
s+
T1
viii) Determinação de Kc
1 1
s+
s+
T1 T2 4s
lim Kc = 80
s→0 β β s(s + 0, 5)
s+ s+
T1 βT2
1 1
×
T1 T2 4Kc 4Kc
× = 80 ⇒ = 80 ⇒ Kc = 10
β 1 0, 5 0, 5
×
T1 βT2
4
̸ G(s) |s=s1 = ̸ √ o
s=−2,5+2,5 3j = 125, 2
s(s + 0, 5)
x) Deciência angular
deve satisfazer:
|Gc1 G(s)| = 1
1
s1 +
T1 4Kc
=1
β s1 (s1 + 0, 5)
s1 +
T1
1
s1 +
T1 8 PA x
=1 ⇒ × 1, 677 = × 1, 677 = 1
β 4, 77 1, 677x
s1 + PB
T1
xii) Determinação do pólo e zero do compensador.
Fazendo
x = 4, 3326
1
− = −2, 39 ⇒ T1 = 0, 42
T1
β
− = −8, 34 ⇒ β = 8, 33 × T1 = 3, 50
T1
(s + 2, 39)
Gc1 (s) = 10
(s + 8, 34)
1
s+
T2
Gc2 (s) =
1
s+
βT2
|Gc2 (s)|s=s1 = 1
Módulo
Fase
A F.T. do compensador, é:
s + 0, 1
Gc2 (s) =
s + 0, 0285
(s + 2, 39) (s + 0, 1)
Gc (s) = Gc1 (s)Gc2 (s) = 10 × ×
(s + 8, 34) (s + 0, 0285)
10s2 + 24, 9s + 2, 39
Gc (s) =
s2 + 8, 3685s + 0, 2377
(s + 2, 39) (s + 0, 1)
Ĝ(s) = Gc (s)G(s) = 10 × ×
(s + 8, 34) (s + 0, 0285)
4
×
s(s + 0, 5)
40s2 + 99, 6s + 9, 56
Ĝ(s) =
s4 + 8, 868s3 + 4, 422s2 + 0, 1158s
Root Locus
20
15
10
Imaginary Axis
0
−5
−10
−15
−20
−9 −8 −7 −6 −5 −4 −3 −2 −1 0 1
Real Axis
xx) Comentário
−0, 72o , os pólos a malha fechada dominantes, −2, 4442 ± 4, 3131j , caram locali-
• Como o pólo a malha fechada, −0, 1003, está muito próximo ao zero de malha
Root Locus
20
15
10
Imaginary Axis
−5
−10
−15
−20
−8 −6 −4 −2 0
Real Axis
4.5
4
Sinais de Saída c1 e c1
3.5
Figura 11.32: Resposta
3 a entrada rampa do sistema não compensado e compensado.
não compensado
2.5
compensado
2
1.5
0.5
0
0 1 2 3 4 5
t (s)
1.4
Sinais de Saída c1 e c1
1.2
Figura 11.33: Resposta a entrada degrau do sistema não compensado e compensado.
1
0.8
0.6
0
0 1 2 3 4 5
t (s)
11.6 Compensação por Atraso e Avanço de Fase: passos γ = β 199
zero.
uma excitação senoidal é um sinal senoidal com uma defasagem que é uma função
x(t) = X sen ωt
Y (s) = G(s)X(s)
nulas, vem:
ωX
Y (s) = G(s)
s2 + ω2
a a b1 bn
Y (s) = + + + ... +
s + jω s − jω s + s1 s + sn
t→∞
ωX XG(−jω)
a = G(s) 2 2
(s + jω) =−
s +ω s=−jω 2j
ωX XG(jω)
a = G(s) 2 2
(s − jω) =
s +ω s=jω 2j
G(jω) = |G(jω)|ejϕ
com:
|G(jω)|
Im{G(jω)}
ϕ = ̸ G(jω) = tg −1
Re{G(jω)}
Observado que
X|G(jω)|e−jϕ X|G(jω)|ejϕ
a=− , a=
2j 2j
ej(ωt+ϕ) + e−j(ωt+ϕ)
y(t) = X|G(jω)|
2j
= X|G(jω)| sen (ωt + ϕ)
Y (jω)
G(jω) =
X(jω)
e a relação de amplitudes
Y (jω)
|G(jω)| =
X(jω)
Y (jω)
̸ G(jω) = ̸
X(jω)
K
G(s) =
τs + 1
x(t) = X sen ωt
A saída em regime permanente yp (t) pode ser encontrada como se segue. Substituindo
K
G(jω) =
jτ ω + 1
K
|G(jω)| = √
1 + (τ ω)2
O ângulo de fase ϕ, é:
τω
ϕ = ̸ G(jω) = ̸ N (jω) − ̸ D(jω) = 0 − tg −1
1
ϕ = − tg −1 τ ω
XK
yp (jω) = √ sen (ωt − tg −1 τ ω)
1+ (τ ω)2
0.8 −20
0.6 −40
φ (Graus)
Y/(XK)
0.4 −60
0.2 −80
0 −100
0 5 10 15 20
r=τ ω
Figura 12.2: Amplitude e fase da saída a uma entrada senoidal.
K
G(s) =
s2 + 2ζωn s + ωn2
x(t) = X sen ωt
A saída em regime permanente yp (t) pode ser encontrada como se segue. Substituindo
K K
G(jω) = = 2
−ω 2 2
+ 2ζωn ωj + ωn (ωn − ω ) + 2ζωn ωj
2
K
|G(jω)| = √
(ωn2 − ω 2 )2 + (2ζωn ω)2
O ângulo de fase ϕ, é:
2ζωn ω
ϕ = ̸ G(jω) = ̸ N (jω) − ̸ D(jω) = 0 − tg −1
ωn2 − ω 2
Denindo
ω
r=
ωn
K 1
|G(jω)| = √
ωn (1 − r )2 + (2ζr)2
2 2
O ângulo de fase ϕ, é:
2ζr
ϕ = − tg −1
1 − r2
( )
XK 1 −1 2ζr
yp (t) = 2 √ sen ωt − tg
ωn (1 − r2 )2 + (2ζr)2 1 − r2
Fator de Amplificação − β
10
Y ω2n/(XK)=β =[1/((1−r2)2+(2 ζ r)2)]1/2
ζ =0,05
ζ =0,1
8 ζ=0,2
ζ=0,4
ζ=1,0
6
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
r = ω /ω
Figura 12.3: Amplitude da saída a uma entrada
dr n senoidal.
−100
−150
senoidal;
se a resposta resultante;
dal:
Fatores básicos que mais ocorrem em uma função transferência arbitrária G(jω)H(jω),
são:
a. Ganho K;
1) Ganho K
• K>1 ⇒ dB +;
• K<1 ⇒ dB -;
módulo para cima ou para baixo, de uma quantidade correspondente, não afetando
aumente de 20.
10
Valores em decibéis (dB)
−10
−20
−30
−40 −2 −1 0 1
10 10 10 10
Valores Numéricos
Figura 12.5: Reta de conversão de valores numéricos em dB.
1
20 log = −20 log ω dB ⇒ ϕ = −90o
jω
ou décadas;
• Para se traçar esta reta, é necessário locar um ponto (0 dB, ω = 1) sobre ela, uma
vez que:
1
• 20 log = −n × 20 log |jω| = −20n log ω dB, com inclinação −20n dB/década
(jω)n
e ϕ = −90 × n
o
• 20 log |(jω)n | = n × 20 log |jω| = 20n log ω dB, com inclinação 20n dB/década e
ϕ = 90o × n
1 √
20 log = −20 log 1 + (ωT )2 dB
1 + jωT
• Para baixas frequências, tais que ω ≪ 1/T , o módulo em dB pode ser aproximado
por
√
−20 log 1 + (ωT )2 ≃ −20 log 1 = 0 dB
• Para altas frequências, tais que ω ≫ 1/T , o módulo em dB pode ser aproximado
por
√
−20 log 1 + (ωT )2 ≃ −20 log ωT dB
• Para ω ≫ 1/T , a curva do módulo em dB é uma reta com inclinação −20 dB/década
(-6 dB/oitava)
• e uma outra reta com inclinação de −20 dB/década (−6 dB/oitava) para a faixa de
frequência 1/T < ω < ∞;
Figura 12.7: Curvas de módulo em dB com assíntotas e de ângulo de fase para 1/(1+jωT ).
ϕ = − tg −1 ωT
• na frequência de corte
T
ϕ = − tg −1 = − tg −1 1 = −45o
T
• quando ω → ∞ ⇒ ϕ → −90o ;
que
√
−20 log 1 + 1 + 20 log 1 = −10 log 2 = −3, 01 dB
√ √
1 5
−20 log 1 + + 20 log 1 = −20 log = −0, 97 dB
4 2
√
√ 5
−20 log 1 + 22 + 20 log 2 = −20 log = −0, 97 dB
2
Uma vantagem do diagrama de Bode é que para fatores recíprocos, por exemplo, para
1
20 log |1 + jωT | = −20 log
1 + jωT
1
̸ (1 + jωT ) = tg −1 ωT = −̸
1 + jωT
ϕ = − tg −1 ωT
Figura 12.9: Curvas de módulo em dB com assíntotas e de ângulo de fase para (1 + jωT ).
ou
• ∓45, 0o em ω= 1
T
• ∓26, 6o em ω= 1
2T
• ∓5, 7o em ω= 1
10T
• ∓63, 4o em ω= 2
T
• ∓84, 3o em ω= 10
T
Para o caso no qual a função transferência envolve termos do tipo (1 + jωT )∓n , pode
• A assíntota nas altas frequências possui inclinação de −20n dB/década (−6 dB/oitava)
ou 20n dB/década (6 dB/oitava);
• o ângulo de fase é n vezes o ângulo de (1 + jωT )∓1 para cada valor de frequência.
1
( ) ( )2
ω ω
1 + 2ζ j + j
ωn ωn
• se ζ > 1, este fator quadrático pode ser expresso como o produto de dois fatores de
• se 0 < ζ < 1, este fator quadrático é o produto de dois fatores complexos conjugados.
A curva de resposta em frequência assintótica pode ser obtida como se segue, fazendo
1 √
20 log = −20 log (1 − r2 )2 + (2ζr)2
1 + 2ζrj + (jr)2
A equação para a assíntota nas altas frequências é uma reta com inclinação de −40
dB/década uma vez que
1 −1 2ζr
ϕ≠ = − tg
1 + 2ζrj + (jr)2 1 − r2
1 + 2ζrj + (jr)2
Figura 12.10: Curvas de módulo em dB com assíntotas e de ângulo de fase para o fator
quadrático.
1
1 + 2ζrj + (jr)2
1
G(jω) =
1 + 2ζrj + (jr)2
1
|G(jω)| = √ (12.2)
(1 − r2 )2 + (2ζr)2
Uma vez que o numerador de |G(jω)| é constante, ocorrerá um valor de pico de |G(jω)|
quando
g(r) = (1 − r2 )2 + (2ζr)2
é um mínimo.
dg(r)
=0 ⇒ 2(1 − r2 )(−2r) + 2(2ζr)2ζ = 0
dr
ou
√
r(−1 − r2 + 2ζ 2 ) = 0 ⇒ r1,2 = ± −1 + 2ζ 2
então
√
r= 1 − 2ζ 2
√
√ 2
ωr = ωn 1 − 2ζ 2 para 0≤ζ≤ (12.3)
2
1
Mr = |G(jω)|máx = |G(jω)|ωr = √
2ζ 1 − ζ2
Para
ζ = 0, 707 ⇒ Mr = 1
√
r= 1 − 2ζ 2
na equação
[ ]
1 −1 2ζr
ϕ≠ = − tg
1 + 2ζrj + (jr)2 1 − r2
então
√
1 − 2ζ 2 ζ
̸ G(jωr ) = − tg −1 = −900 + sen −1 √
ζ 1 − ζ2
• A curva exata situada muito próxima à curva assintótica pode ser obtida efetuando-
se as correções apropriadas;
A facilidade de construção das curvas de resposta em frequência para uma dada função
seja adicionada uma compensação, constituem as principais razões pelas quais o uso do
Exemplo
10(jω + 3)
G(jω) =
(jω)(jω + 2)[(jω)2 + jω + 2]
lizada.
3
• 10(jω + 3) = 10(3 + jω) = 30(1 + j ω3 )
3
2
• (jω + 2) = (2 + jω) = 2(1 + j ω2 )
2
2 (jω)2
• [(jω)2 + jω + 2] = [2 + jω + (jω)2 ] = 2[1 + j ω2 + 2
]
2
Obs:
√
(jω)2 ω √ ω ω 2
= (j )2 ⇒ ωn = 2 e 2ζ = ⇒ ζ=
2 ωn ωn 2 4
logo
30(1 + j ω3 )
G(jω) = (jω)2
(jω)2(1 + j ω2 )2[1 + j ω2 + 2
]
Finalmente
7, 5(1 + j ω3 )
G(jω) = (jω)2
(jω)(1 + j ω2 )[1 + j ω2 + 2
]
[ ]−1
−1 ω ( ω )−1 ω (jω)2
7, 5, (jω) , (1 + j ), 1 + j , 1+j +
3 2 2 2
• 1) 7, 5
- dB = 20 log K = 20 log 7, 5 = 17, 5
- ϕ = 0o
• 2) (jω)−1
- dB = −20 log ω (ω = 1 ⇒ dB = 0)
- ϕ = −20 dB/década.
• 3) (1 + j ω3 )
- ωc = 3 rad/s
- dB = 0 com 0, 2 < ω < 3 rad/s
- ϕ = 20 dB/década
• (1 + j ω2 )−1
4)
- ωc = 2 rad/s
- ϕ = −20 dB/década
[ ( )2 ]−1
• 5) 1 + j 2 + √
ω jω
2
√
- ωc = 2 rad/s
√
- dB = 0 com 0, 2 < ω < 2 rad/s
- ϕ = −40 dB/década
10 10
|G(j ω)| dB
|G(j ω)| dB
0 0
−10 −10
−20 −20
−30 −30
−40 −1 0 1
−40 −1 0 1
10
(a) Fator: (1) 10
ω rad/s
10
(b)10Fator: (1) + (2)10
ω rad/s
10
30 30
20 20
10 10
|G(j ω)| dB
|G(j ω)| dB
0 0
7,5
−10 7,5 −10 (j ω)−1
−1
(j ω) (1+ j ω/3)
−20 −20
(1+ j ω/3)
(1+ j ω/2)−1
|G(j ω)|
−30 −30 |G(j ω)|
−40 −1 0 1
−40 −1 0 1
(a) Fator:
10
(1) + (2) + 10
(3)
ω rad/s
10
(b) Fator:
10
(1) + (2) + (3)10
+ (4)
ω rad/s
10
• Sistema de fase mínima: são sistemas cuja F.T. não possuam pólos ou zeros no
• Sistema de fase não mínima: são sistemas cuja F.T. possuam pólos e/ou zeros no
30 30
20 20
10 10
|G(j ω)| dB
|G(j ω)| dB
0 0
7,5 7,5
−10 (j ω)−1 −10 (j ω)−1
(1+ j ω/3) (1+ j ω/3)
−20 −20
(1+ j ω/2)
−1
(1+ j ω/2)−1
−30 (1+ j ω/2 + (j ω)2/2) −30 (1+ j ω/2 + (j ω)2/2)
|G(j ω)| Exata: |G(j ω)|
−40 −1 −40 −1 |G(j ω)|
|G(jω)| + exato: |G(jω)|
0 1 0 1
20
|G(j ω)| dB
−20
−40
0,1 1 2 3 4 5 6 7 8 910
ω rad/s
Figura 12.15: Diagrama de Bode Aproximado e Exato.
• enquanto a gama de valores do ângulo de fase de qualquer F.T. de fase não mínima
φ graus
−40
0
−50
−60
−0.5 −70
−80
−1 −1 0 1
−90 −1 0 1
10 10 10 10 10 10
(a) Fator: (1) ω rad/s (b) Fator: (1) + (2)
ω rad/s
1 + jωT 1 − jωT
G1 (jω) = , G2 (jω) = , 0 < T < T1
1 + jωT1 1 + jωT1
e denominador da F.T.;
em dB e o ângulo de fase em ω = ∞.
Figura 12.22: Conguração de pólos e zeros de um sistema de fase mínima G1 (s) e não
mínima G2 (s).
Figura 12.23: Características do ângulo de fase de fase mínima G1 (s) e não mínima G2 (s).
• Na maioria dos sistemas de controle práticos, devem ser evitados atrasos de fase
excessivos;
Retardo de Transporte
G(jω) = e−jωT
O ângulo de fase é:
exemplo
Esboçar o diagrama de Bode relativo à seguinte F.T.:
e−jωL
G(jω) =
1 + jωT
O módulo em dB, é:
−jωL 1
20 log |G(jω)| = 20 log e + 20 log
1 + jωT
1
= 0 + 20 log
1 + jωT
1
ϕ = ̸ G(jω) = ̸ e−jωL + ̸
1 + jωT
ϕ = −ωL − tg −1 ωT
tivamente;
• Para um dado sistema, somente umas das constantes de erro estático é nita e
signicativa;
• Quanto maior a valor da constante de erro estático nito, maior será o ganho de
frequências.
onário de um sistema de controle para uma dada entrada pode ser determinada a
ou
Kp = lim G(jω)
ω→0
Segue-se que a assíntota nas baixas frequências é uma reta horizontal em 20 log Kp em
dB.
Kv
G(jω) =
jω
Portanto
Kv
20 log = 20 log Kv
jω ω=1
reta0 dB possui uma frequência numericamente igual a Kv . Para vericar este resultado,
dene-se a frequência nesta interseção como sendo ω1 , então:
Kv
jω1 = 1
ou
K v = ω1
exemplo
Considere-se o sistema do tipo 1 com retroação unitária cuja F.T. a malha aberta, é:
K
G(s) =
s(Js + F )
−40 dB/década (ou seu prolongamento) com a reta 0 dB como sendo ω3 , então
F K
ω2 = , ω32 =
J J
K
ω1 = K v =
F
segue-se que
ω1 ω2 = ω32
ou
ω1 ω3
=
ω3 ω2
No diagrama de Bode
F ω2
ζ= √ =
2 KJ 2ω3
sistema tipo 2.
Ka
G(jω) = , para ω≪1
(jω)2
segue-se que
Ka
20 log = 20 log Ka
(jω)2 ω=1
a partir do seguinte:
Ka
20 log = 20 log 1 = 0
(jωa )2
que fornece
√
ωa = Ka
O gráco polar de uma F.T. senoidal G(jω) é um gráco de |G(jω)| versus ̸ G(jω)
1 1 1
G(jω) = = −j = ̸ −90o
jω ω ω
O gráco polar de
G(jω) = jω = ω ̸ 90o
1 1
G(jω) = =√ ̸ − tg −1 ωT
1 + jωT 1 + jωT
O gráco polar descreve uma semicircunferência à medida que ω varia de zero a innito.
Figura 12.33: Gráco Polar de: a) (1 + jωT )−1 e b) G(jω) no plano X −Y.
Para demonstrar que o gráco polar é uma semicircunferência, considere-se, por de-
nição:
G(jω) = X + jY
com
1
X= parte real de G(jω)
1 + ω2T 2
−ωT
Y = parte imaginária de G(jω)
1 + ω2T 2
Obtém-se, então,
( )2 ( )2 ( )2 ( )2
1 1 1 − ω2T 2 −ωT 1
X− 2
+Y = 2 2
+ 2 2
=
2 21+ω T 1+ω T 2
Y =0 e raio 1/2;
com ζ>0
1
G(jω) = ( ( ) )2
1 + 2ζ j ωωn + j ωωn
• tem início em 1̸ 0o ;
• e termina em 0̸ − 180o ;
à frequência de ressonância ωr ;
• Para o caso subamortecido, à medida que ζ aumenta bem além da unidade, o lugar
( ) ( )2
ω ω
G(jω) = 1 + 2ζ j + j
ωn ωn
lim G(jω) = 1̸ 0o
ω→0
Exemplo
1
G(s) =
s(T s + 1)
1 T 1
G(jω) = =− 2 2
−j
jω(1 + jωT ) (1 + ω T ) (1 + ω 2 T 2 )
• O gráco de G(jω) é assintótico à reta vertical passando pelo ponto (−T, 0);
• Como a F.T. envolve uma integração (1/s), a forma geral do gráco difere substan-
Retardo de Transporte
O retardo de trasnporte
G(jω) = e−jωT
Para ω ≪ 1/T
1
e−jωT ≈ 1 − jωT e ≈ 1 − jωT
1 + jωT
Para ω ≫ 1/T
existe uma diferença essencial entre os grácos, conforme gura (12.39).
Exemplo
e−jωL
G(jω) =
1 + jωT
1
G(jω) = e−jωL
1 + jωT
Logo
−jωL 1 1
|G(jω)| = e
1 + jωT = √1 + (ωT )2
1
̸ G(jω) = ̸ e−jωL ̸ = −ωL − tg −1 ωT
1 + jωT
Para n > m.
G(jω), no intervalo 0 ≤ ω ≤ ∞;
• Nas baixas frequências, o gráco polar é assintótico a uma reta paralela ao eixo
imaginário negativo;
G(jω), no intervalo 0 ≤ ω ≤ ∞;
• Nas baixas frequências, o gráco polar é assintótico a uma reta paralela ao eixo
imaginário negativo;
cima (para ganhos crescente) e para baixo (para ganho decrescentes), porém a forma
mente;
1
G(jω) = − |G(jω)| dB
1
̸ = −̸ G(jω)
G(jω)
As gura (12.45), (12.46) e (12.47) mostram os diagrams de Nichols para F.T. simples.
( ) ( )2
Figura 12.44: Três representações da resposta em frequência de [1+2ζ j ωωn + j ωωn ]−1 ,
para ζ > 0. a) Bode; b) Nyquist e c) Nichols.
13.1 Introdução
• No projeto de sistemas de controle , o desempenho em regime transitório é usual-
• Se não satiszer, o compensador deve ser modicado e a análise repetida até que o
• Uma prática comum no uso dos diagramas de Bode consiste em se ajustar primei-
γ = 180o + ϕ
de fase é −180 o
.
margem de ganho Kg :
1
Kg =
|G(jω1 )|
• Para um sistema instável, a margem de ganho indica de quanto o ganho pode ser
• Para desempenho satisfatório, a margem de fase de estar entre 30o e 60o , e a margem
de ganho deve ser maior do que 6 dB.
• Com estes valores, um sistema de fase mínima tem estabilidade garantida, mesmo
• A exigência de que a margem de fase esteja entre 30o e 60o signica que, num
• Na maioria dos casos práticos, para se ter estabilidade é desejável uma inclinação
• Se esta inclinação for de −40 dB/década, o sistema pode ser estável ou instável.
13.2.1 Exemplo
Obter as margens de fase e de ganho do sistema para os casos onde K = 10 e K = 100.
8
20 log x = 8 ⇒ x = 10 20 = 2, 5
K = 10 × 2, 5 = 25
baixo em 20 dB.
• A banda passante indica quão bem o sistema será capaz de seguir um sinal senoidal
de entrada.
ciente de amortecimento ζ .
entre si.
rápida.
• Para que o sistema siga com exatidão sinais de entrada arbitrários, é necessário que
• Do ponto de vista do ruído, entretanto, a banda passante não deve ser demasiada-
mente grande.
grande.
13.3.2 Exemplo
Considerem-se dois sistemas:
C(s) 1 C(s) 1
Sistema I: = Sistema II: =
R(s) s+1 R(s) 3s + 1
Comparar as bandas passantes destes dois sistemas. Mostre que o sistema com a maior
banda passante possui velocidade de resposta maior e pode seguir o sinal de entrada muito
• O sistema I, cuja a banda passante é três vezes maior que a do sistema II possui
uma velocidade de resposta mais rápida e pode seguir melhor o sinal de entrada.
Ts + 1 s + T1
Gc (s) = Kc α = Kc 1
αT s + 1 s + αT
OBS
fase;
• α mínimo é em torno de 0, 05 e
1−α
sen ϕm =
1+α
e que
( )
1 1 1
ωm = log + log
2 T αT
1
ωm = √
T α
um ltra passa-altos.
O procedimento para se projetar um compensador por avanço de fase pode ser formu-
lado como:
Ts + 1 s + T1
Gc (s) = Kc α = Kc 1
αT s + 1 s + αT
Denir
K = Kc α
então
Ts + 1
Gc (s) = K
αT s + 1
Ts + 1 Ts + 1
Ĝ(s) = Gc (s)G(s) = K G(s) = KG(s)
αT s + 1 αT s + 1
Ts + 1
Ĝ(s) = G1 (s)
αT s + 1
G1 (s) = KG(s)
dada.
1−α
sen ϕm =
1+α
frequência corresponde a
1
ω= √
T α
- zero do compensador.
1
ω=
T
- pólo do compensador.
1
ω=
αT
K
Kc =
α
9) Vericar a margem de ganho para certicar se ela é satisfatória. Se não for, repetir
o processo.
4
G(s) =
s(s + 2)
4K
G1 (s) = KG(s) =
s(s + 2)
com K = Kc α .
Ts + 1
Kv = lim sGc (s)G(s) = lim s G1 (s)
s→0 s→0 αT s + 1
4Ks
Kv = lim = 2K = 20 K = 10
s→0 s(s + 2)
40 20
G1 (jω) = =
jω(jω + 2) jω(1 + 0, 5jω)
• como a margem de fase mínima especicada é de 50o então necessita-se de 50o −17o =
33o de avanço de fase adicional.
• admite-se que ϕm , valor máximo do avanço de fase requerido, seja de 38o (33o + 5o ).
com
1−α
sen ϕm = = 0, 62 α = 0, 24
1+α
Para ϕm , tem-se:
1
ω= √
T α
compensador Gc (s).
1 + jωT 1 + j √1α
1
= √
1 + jωαT = 1 + jα √1 α
α
logo
1 1 1
√ =√ = = −6, 2 dB |G1 (jω)| = −6, 2 dB
α 0, 24 0, 49
então
1 1 √
ωc = √ = ωc α
T α T
1 √
= 9 × 0, 24 = 4, 41
T
1 ωc 9
=√ =√ = 18, 4
αT α 0, 24
s + 4, 41 0, 277s + 1
Gc (s) = Kc =K
s + 18, 4 0, 054s + 1
o valor de Kc , é:
K 10
Kc = = = 41, 7
α 0, 24
portanto
s + 4, 41 0, 277s + 1
Gc (s) = 41, 7 = 10
s + 18, 4 0, 054s + 1
Nota-se que
Gc (s) Gc (s)
G1 (s) = 10G(s) = Gc (s)G(s)
K 10
Ts + 1 s + T1
Gc (s) = Kc β = Kc 1 β>1
βT s + 1 s + βT
Figura 13.16: Curva de resposta ao degrau unitário dos sistemas compensado e não com-
pensado.
Figura 13.17: Curva de resposta à rampa unitária dos sistemas compensado e não com-
pensado.
direita do zero.
Figura 13.18: Diagrama de Bode de um compensador por atraso de fase com β = 10.
• Kc = 1 e β = 10;
Ts + 1 s + T1
Gc (s) = Kc β = Kc 1 β>1
βT s + 1 s + βT
Denir
K = Kc β
Então
Ts + 1
Gc (s) = Kβ
βT s + 1
Ts + 1 Ts + 1
Gc (s)G(s) = K G(s) = KG(s)
βT s + 1 βT s + 1
Ts + 1
Gc (s)G(s) = G1 (s)
βT s + 1
com
G1 (s) = KG(s)
Determinar o ganho K que satisfaça o requisito sobre a constante de erro estática dada.
OBS:
3)- Para evitar efeitos prejudiciais de atraso de fase devido a compensação, o pólo e
o zero do compensador por atraso de fase devem estar localizados substncialmente abaixo
da nova frequência de cruzamento de ganho.
OBS:
a frequência de corte ω = 1/T pode ser escolhida uma década abaixo da nova
ω = 1/(βT ).
K
Kc =
β
A F.T. é:
1
G(s) =
s(s + 1)(0, 5s + 1)
sejaKv = 5 s−1 , a margem de fase seja de pelo menos 40o e a margem de ganho de, no
mínimo, 10 dB.
A F.T. do compensador é:
Ts + 1 s + T1
Gc (s) = Kc β = Kc 1 β>1
βT s + 1 s + βT
Seja
K = Kc β
Deni-se, também
K
G1 (s) = KG(s) =
s(s + 1)(0, 5s + 1)
Ts + 1
K = lim sGc (s)G(s) = lim G1 (s) = lim sG1 (s)
s→0 s→0 βT s + 1 s→0
Ks
K = lim =5 ⇒ K=5
s→0 s(s + 1)(0, 5s + 1)
então
5
G1 (jω) =
jω(jω + 1)(1 + 0, 5jω
Figura 13.20: Diagramas de Bode relativos ao sistema não compensado G1 (jω), ao com-
pensador Gc (jω) e ao sistema compensado Gc (jω)G(jω).
Bode;
• deve-se acrescentar uma folga de 5o a 12o à marge de fase especicada para com-
• o ângulo de fase a malha aberta do sistema não compensado G1 (jω) é −128o nas
proximidades de ω = 0, 5 rad/s;
• para trazer a curva de magnitude abaixo da linha de 0 dB, nesta nova frequência
é de −20 dB.
1
20 log = = −20 ⇒ β = 10
β
1
= 0, 01 rad/s
βT
1
10s + 1 s + 10
Gc (s) = 10Kc = Kc 1
100s + 1 s + 100
tem-se
K 5
Kc = = ⇒ Kc = 0, 5
β 10
5(10s + 1)
Gc (s)G(s) =
s(100s + 1)(s + 1)(0, 5s + 1)
−1
• a constante de erro de velocidade é 5 s , como requerido;
1
(s + T1
) (s + T12 )
Gc (s) = Kc γ 1
(s + )
T1 (s + βT2 )
cm γ>1 e β>1
O termo
1
( )
s+ T1 1 T1 s + 1
γ = T1
s+ T1
γ γ
s+1
O termo
1 ( )
s+ T2 T2 s + 1
1 =β
s+ βT2
βT2 + 1
1
ω1 = √
T1 T2
Figura 13.23: Diagrama de Bode do compensador por atraso e avanço de fase com Kc = 1 ,
γ = β = 10 e T2 = 10T1 .
K
G(s) =
s(s + 1)(s + 2)
−1
Deseja-se que a constante de erro estático de velocidade seja 10 s , a margem de fase
seja de 50o e a margem de ganho seja de 10 dB ou mais. Admite-se que será usado um
K K
Kv = lim sGc (s)G(s) = lim sGc (s) = = 10
s→0 s→0 s(s + 1)(s + 2) 2
logo
K = 20
• A margem de fase do sistema não compensado G1 (jω) é obtida como −32o que
ω = 1, 5 rad/s;
Sabe-se que:
β−1
sen ϕm =
β+1
Como
1 ω
ω= ⇒ T2 = T2 = 0, 015
βT2 β
Figura 13.24: Diagramas de Bode relativos ao sistema não compensado G1 (jω), ao com-
pensador Gc (jω) e ao sistema compensado Gc (jω)G(jω).
( )
s + 0, 15 6, 67s + 1
= 10
s + 0, 015 66, 7s + 1
diagrama de Bode tem-se 13 dB. Portando o compensador por atraso e avanço de fase
• A partir deste ponto, (−13 dB, 1, 5 rad/s) é possível traçar um linha reta com in-
clinação de 20 dB/década;
frequências de corte;
( )
s + 0, 7 1 1, 43s + 1
=
s+7 10 0, 143s + 1)
( )( )
s + 0, 7 s + 0, 15
Gc (s) =
s+7 s + 0, 015
ou
( )( )
1, 43s + 1 6, 67s + 1
Gc (s) =
0, 143s + 1 66, 7s + 1
(s + 0, 7)(s + 0, 15)
Gc (s)G(s) =
(s + 7)(s + 0, 015)s(s + 1)(s + 2)20
ou
−1
• e a constante de erro estático de velocidade é 10 s .
Figura 13.27: Curvas de resposta ao degrau e rampa unitários de sistemas compensados: a) não
compensado; b) por avanço de fase; c) por atraso de fase e d) por atraso e avanço de fase.
Apêndice A
( )
a2 s2 X(s) − sx0 − ẋ0 + a1 (sX(s) − x0 ) + a0 X(s) = 0
( 2 )
a2 s + a1 s + a0 X(s) − a2 ẋ0 − (a2 s + a1 ) x0 = 0
Então
a2 a2 s + a1
X(s) = ẋ0 + x0 (14.2)
a2 s2 + a1 s + a0 2
a2 s + a1 s + a0
Para simular a resposta x(t), equação (14.2), no simulink do MatLab, ẋ0 e x0 são
Para x0 :
• Final value: 0
Para x0 :
• Final value: 0
%__________________________________________________________
% Simulação de um sistema de segunda ordem
% usando diagrama de blocos e função transferência
% com condições iniciais.
% Nome do Programa:ft_dblocos_cond_iniciais_s_forca.m
%__________________________________________________________
% Universidade Federal de Itajubá
% Graduação em Engenharia Mecânica
% EME905 - Controle de Sistemas Mecânicos
% Professor: Prof. Dr. José Juliano de Lima Jr.
%_______________________________________________________
%
% Copyright (c) May, 2017 by José Juliano de Lima Jr.
%
% preparando o ambiente
close all
clear all
clc
% dados
a2=1;
% condicões iniciais
x0=.2;
xd0=.4;
% função transferência
G1=tf([a2],[a2 a1 a0]);
G2=tf([a2 a1],[a2 a1 a0]);
% resposta
[x1,t1]=impulse(xd0*G1,tfinal);
[x2,t1]=impulse(x0*G2,tfinal);
x=x1+x2;
No bloco To Worspace selecionar Save format: Array para que a saida x seja um vetor
e possa ser utilizada no comando plot.
mostra a curva de resposta no tempo usando o diagrama de blocos, curva azul, e resposta
no tempo usando função transferência, curva verde, com as condições inciais x0 e ẋ0 sendo
excitações impulso. Observa-se uma sobreposição das curvas indicando concordância nas
respostas.
%__________________________________________________________
% Simulação de um sistema de segunda ordem
% com atraso de transporte sem e com o Predidor de Smith.
% Nome do Programa:preditor_Smith.m
%__________________________________________________________
% Universidade Federal de Itajubá
% Graduação em Engenharia Mecânica
% EME905 - Controle de Sistemas Mecânicos
% Professor: Prof. Dr. José Juliano de Lima Jr.
%_______________________________________________________
%
% Copyright (c) May, 2017 by José Juliano de Lima Jr.
%
% preparando o ambiente
clear all
close all
clc
% compensador PI
Gc=tf([Kp Ki],[1 0]);
% gráficos de resposta
plot(t0,yf,'b-',t1,yfa,'g-',t2,yfap,'r-')
title('Contraldor PI e o Preditor de Smith')
xlabel('Tempo (s)')
ylabel('c(t)')
legend('PI sem atraso','PI com atraso','PI com atraso+PS')
A gura (14.3) apresenta a resposta em malha fechada, controlador PI, para uma
1.6
1.4
1.2
c(t)
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
Figura 14.3: Malha fechada planta sem atraso, planta com atraso sem e com o Preditor
Tempo (s)
de Smith.