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Aula 05

Legislação Educacional p/ IFAP (Todos os Cargos) Com Videoaulas -


Pós-Edital
Renato Alonso

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Renato Alonso
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SUMÁRIO

PLANO DE CARREIRAS E CARGOS DE MAGISTÉRIO FEDERAL .................................................................... 2

CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................................ 30

LISTA DE QUESTÕES ABORDADAS NA AULA .......................................................................................... 31

GABARITO ............................................................................................................................................ 35

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PLANO DE CARREIRAS E CARGOS DE MAGISTÉRIO FEDERAL


Olá pessoal! Vamos hoje estudar sobre o PLANO DE CARREIRAS E CARGOS DE MAGISTÉRIO FEDERAL,
segundo a Lei n° 12.772/2012.

Trarei para esta aula os dispositivos mais importantes da Lei n° 12.772/2012 com maiores chances
de serem cobradas na sua prova, combinado? Comecemos pelo artigo 1°.

Artigo 1°

LEI Nº 12.772, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2012.

CAPÍTULO I
DO PLANO DE CARREIRAS E CARGOS DE MAGISTÉRIO FEDERAL

Art. 1o Fica estruturado, a partir de 1o de março de 2013, o Plano de Carreiras e Cargos


de Magistério Federal, composto pelas seguintes Carreiras e cargos:

I - Carreira de Magistério Superior, composta pelos cargos, de nível superior, de


provimento efetivo de Professor do Magistério Superior, de que trata a Lei no 7.596, de 10
de abril de 1987;

II - Cargo Isolado de provimento efetivo, de nível superior, de Professor Titular-Livre do


Magistério Superior;

III - Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, composta pelos cargos
de provimento efetivo de Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, de que trata
a Lei no 11.784, de 22 de setembro de 2008; e

IV - Cargo Isolado de provimento efetivo, de nível superior, de Professor Titular-Livre do


Ensino Básico, Técnico e Tecnológico.

§ 1o A Carreira de Magistério Superior é estruturada em classes A, B, C, D e E e respectivos


níveis de vencimento na forma do Anexo I.

§ 2o As classes da Carreira de Magistério Superior receberão as seguintes denominações


de acordo com a titulação do ocupante do cargo:

I - Classe A, com as denominações de:


a) Professor Adjunto A, se portador do título de doutor
b) Professor Assistente A, se portador do título de mestre;
c) Professor Auxiliar, se graduado ou portador de título de especialista

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II - Classe B, com a denominação de Professor Assistente


III - Classe C, com a denominação de Professor Adjunto
IV - Classe D, com a denominação de Professor Associado; e
V - Classe E, com a denominação de Professor Titular

§ 3o A Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico é composta das


seguintes classes, observado o Anexo I:
I - D I;
II - D II;
III - D III;
IV - D IV; e
V - Titular.

§ 4o Os Cargos Isolados do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal são


estruturados em uma única classe e nível de vencimento.

§ 5o O regime jurídico dos cargos do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal é


o instituído pela Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, observadas as disposições desta
Lei.

§ 6o Os cargos efetivos das Carreiras e Cargos Isolados de que trata o caput integram os
Quadros de Pessoal das Instituições Federais de Ensino subordinadas ou vinculadas ao
Ministério da Educação e ao Ministério da Defesa que tenham por atividade-fim o
desenvolvimento e aperfeiçoamento do ensino, pesquisa e extensão, ressalvados os
cargos de que trata o § 11 do art. 108-A da Lei no 11.784, de 22 de setembro de 2008, que
integram o Quadro de Pessoal do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Iniciando nossas análises, o artigo 1° afirma que, a partir de 1° de março de 2013, o Plano de
Carreiras e Cargos de Magistério Federal, composto pelas seguintes Carreiras e cargos:

1. Carreira de Magistério Superior, composta pelos cargos, de nível superior, de


provimento efetivo de Professor do Magistério Superior.
2. Cargo Isolado de provimento efetivo, de nível superior, de Professor Titular-Livre do
Magistério Superior;
3. Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, composta pelos cargos
de provimento efetivo de Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico.
4. Cargo Isolado de provimento efetivo, de nível superior, de Professor Titular-Livre do
Ensino Básico, Técnico e Tecnológico.

Vamos ao quadro a seguir:

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CARREIRAS E CARGOS DO MAGISTÉRIO FEDERAL

Magistério Ensino Básico, Técnico e


Superior Tecnológo

Professor efetivo do Professor efetivo do Ensino


Magistério Superior Básico, Técnico e Tecnológico

Professor Titular-Livre do
Professor Titular-Livre do
Ensino Básico, Técnico e
Magistério Superior
Tecnológico.

Veremos mais adiante o que é o Professor “Titular-Livre”, ok? Continuando...

O § 1° afirma que a Carreira de Magistério Superior é estruturada em 05 classes: A, B, C, D e E. A


classe “A” é a de menor escalão e por onde os professores iniciam suas carreiras, obviamente, a
classe “E” é o topo da carreira.

Atenção para o fato de que esta classificação de classes em A, B, C, D e E é para o Magistério


Superior! Ela não se aplica para os Professores do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico e também
não se aplica a Professor “Titular-Livre”.

Vejam a tabela abaixo com a estruturação da carreira do Magistério Superior:

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Podemos perceber no quadro que cada classe possui uma denominação:

 Classe E: Titular
 Classe D: Associado
 Classe C: Adjunto
 Classe B: Assistente
 Classe A:
o Adjunto-A (se Doutor);
o Assistente-A (se Mestre);
o Auxiliar (se Graduado ou Especialista)

Já o § 3° dispõe que a Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico também é


composta de 5 classes: D-I, D-II, D-III, D-IV e Titular. Vejam o quadro abaixo:

E segundo o § 4°, os Cargos Isolados do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal


(Professor Titular-Livre) são estruturados em uma única classe e nível de vencimento.

Temos no § 5° que o regime jurídico dos cargos do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal
é o instituído pela Lei no 8.112/1990. A Lei n° 8112/90 é bastante conhecida no mundo dos
concursos públicos e trata, salvo exceções, do regime jurídico de todos os servidores públicos
federais.

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Finalizando o artigo 1°, afirma o § 6° que os cargos efetivos das Carreiras e Cargos Isolados de que
trata o caput integram os Quadros de Pessoal das Instituições Federais de Ensino subordinadas ou
vinculadas ao Ministério da Educação e ao Ministério da Defesa que tenham por atividade-fim o
desenvolvimento e aperfeiçoamento do ensino, pesquisa e extensão, ressalvados os cargos de que
trata o § 11 do art. 108-A da Lei no 11.784, de 22 de setembro de 2008, que integram o Quadro de
Pessoal do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).
Os cargos que integram o MPOG são os professores do Ensino Básico dos antigos Territórios (Amapá,
Roraima e Fernando de Noronha foram os últimos). Com a extinção destes territórios, estes
profissionais passaram a integrar o quadro de pessoal do MPOG.

Lei n° 11.784/2008

Art. 108, § 11. Os cargos de provimento efetivo a que se refere o inciso II do caput do art.
122 desta Lei, cujos ocupantes forem enquadrados na Carreira de Magistério do Ensino
Básico, Técnico e Tecnológico:
I - passarão a integrar o Quadro de Pessoal do Ministério do Planejamento, Orçamento
e Gestão; e
(...)

Art. 122. Fica estruturado, a partir de 1° de julho de 2008, o Plano de Carreiras de


Magistério do Ensino Básico Federal, composto por:
(...)

II - Carreira de Magistério do Ensino Básico dos Ex-Territórios, composta pelos cargos de


provimento efetivo de Professor do Ensino Básico dos Ex-Territórios.

Questão 1: 2014/CS-UFG/IF-GO/Administrador

De acordo com a Lei n. 12.772/2012, a carreira de magistério do ensino básico, técnico e


tecnológico é composta de:

a) 2 classes
b) 3 classes.
c) 4 classes.
d) 5 classes.

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Comentários:

Muito fácil, não é verdade? GABARITO: D

Artigo 2°

Art. 2° São atividades das Carreiras e Cargos Isolados do Plano de Carreiras e Cargos de
Magistério Federal aquelas relacionadas ao ensino, pesquisa e extensão e as inerentes ao
exercício de direção, assessoramento, chefia, coordenação e assistência na própria
instituição, além daquelas previstas em legislação específica.

§ 1° A Carreira de Magistério Superior destina-se a profissionais habilitados em atividades


acadêmicas próprias do pessoal docente no âmbito da educação superior.

§ 2° A Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico destina-se a


profissionais habilitados em atividades acadêmicas próprias do pessoal docente no
âmbito da educação básica e da educação profissional e tecnológica, conforme disposto
na Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e na Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de
2008.

§ 3° Os Cargos Isolados de provimento efetivo objetivam contribuir para o


desenvolvimento e fortalecimento de competências e alcance da excelência no ensino e
na pesquisa nas Instituições Federais de Ensino - IFE.

O artigo 2° trata das atividades das Carreiras e Cargos Isolados do Plano de Carreiras e Cargos de
Magistério Federal. Segundo deste artigo, são atividades:
 aquelas relacionadas ao ensino, pesquisa e extensão, e
 as inerentes ao exercício de direção, assessoramento, chefia, coordenação e assistência na
própria instituição, além daquelas previstas em legislação específica.

Chamo atenção de vocês para o § 3°, onde temos que os Cargos Isolados de provimento efetivo
(Professor Titular-Livre) objetivam contribuir para o desenvolvimento e fortalecimento de
competências e alcance da excelência no ensino e na pesquisa nas Instituições Federais de Ensino –
IFE. Ou seja, o Professor Titular-Livre tem por tarefa contribuir para o desenvolvimento e
fortalecimento de competências e alcance da excelência no ensino e na pesquisa.

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Questão 2: INÉDITA
À luz da Lei n° 12.772/2012, julgue o item a seguir:
Os Cargos Isolados de provimento efetivo objetivam contribuir para o desenvolvimento e
fortalecimento de competências e alcance da excelência no ensino e na pesquisa nas
Instituições Federais de Ensino - IFE.

( ) Certo ( ) Errado

Comentários:

Questão abordou exatamente o que preceitua o art. 2°, § 3° da Lei n° 12.772/2012.


GABARITO: CERTO

Vamos agora para o capítulo II desta Lei, onde estudaremos sobre a forma do ingresso nas carreiras
e cargos isolados do plano de carreiras e cargos de magistério federal.

CAPÍTULO II

DO INGRESSO NAS CARREIRAS E CARGOS ISOLADOS DO PLANO DE CARREIRAS E


CARGOS DE MAGISTÉRIO FEDERAL

Seção I

Da Carreira de Magistério Superior e do cargo isolado de Professor Titular-Livre do


Magistério Superior

Art. 8° O ingresso na Carreira de Magistério Superior ocorrerá sempre no primeiro nível


de vencimento da Classe A, mediante aprovação em concurso público de provas e títulos.
(Redação dada pela Lei nº 12.863, de 2013)

§ 1° O concurso público de que trata o caput tem como requisito de ingresso o título de
doutor na área exigida no concurso. (Redação dada pela Lei nº 12.863, de 2013)

§ 2° O concurso público referido no caput poderá ser organizado em etapas, conforme


dispuser o edital de abertura do certame, que estabelecerá as características de cada
etapa e os critérios eliminatórios e classificatórios.

§ 3º A IFE poderá dispensar, no edital do concurso, a exigência de título de doutor,


substituindo-a pela de título de mestre, de especialista ou por diploma de graduação,
quando se tratar de provimento para área de conhecimento ou em localidade com grave

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carência de detentores da titulação acadêmica de doutor, conforme decisão


fundamentada de seu Conselho Superior. (Incluído pela Lei nº 12.863, de 2013)

§ 4° (VETADO).(Incluído pela Lei nº 12.863, de 2013)

Art. 9° O ingresso no Cargo Isolado de Professor Titular-Livre do Magistério Superior


ocorrerá na classe e nível únicos, mediante aprovação em concurso público de provas e
títulos, no qual serão exigidos:

I - título de doutor; e

II - 10 (dez) anos de experiência ou de obtenção do título de doutor, ambos na área de


conhecimento exigida no concurso, conforme disciplinado pelo Conselho Superior de cada
IFE. (Redação dada pela Lei nº 12.863, de 2013)

§ 1° O concurso público referido no caput será organizado em etapas, conforme dispuser


o edital de abertura do certame, e consistirá de prova escrita, prova oral e defesa de
memorial.

§ 2° O edital do concurso público de que trata este artigo estabelecerá as características


de cada etapa e os critérios eliminatórios e classificatórios do certame.

§ 3° O concurso para o cargo isolado de Titular-Livre será realizado por comissão especial
composta, no mínimo, por 75% (setenta e cinco por cento) de profissionais externos à IFE,
nos termos de ato do Ministro de Estado da Educação. (Incluído pela Lei nº 12.863, de
2013)

Seção II

Da Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico e do Cargo Isolado de


Professor Titular-Livre do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico

Art. 10. O ingresso nos cargos de provimento efetivo de Professor da Carreira de


Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico e da Carreira do Magistério do Ensino
Básico Federal ocorrerá sempre no Nível 1 da Classe D I, mediante aprovação em concurso
público de provas ou de provas e títulos.

§ 1° No concurso público de que trata o caput, será exigido diploma de curso superior em
nível de graduação.

§ 2° O concurso público referido no caput poderá ser organizado em etapas, conforme


dispuser o edital de abertura do certame.

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§ 3° O edital do concurso público de que trata este artigo estabelecerá as características


de cada etapa do concurso público e os critérios eliminatórios e classificatórios do
certame.

§ 4° (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.863, de 2013)

Art. 11. O ingresso no Cargo Isolado de Professor Titular-Livre do Ensino Básico, Técnico
e Tecnológico ocorrerá na classe e nível únicos, mediante aprovação em concurso público
de provas e títulos, no qual serão exigidos:

I - título de doutor; e

II - 10 (dez) anos de experiência ou de obtenção do título de doutor, ambos na área de


conhecimento exigida no concurso, conforme disciplinado pelo Conselho Superior de cada
IFE. (Redação dada pela Lei nº 12.863, de 2013)

§ 1° O concurso público referido no caput será organizado em etapas, conforme dispuser


o edital de abertura do certame, e consistirá de prova escrita, prova oral e defesa de
memorial.

§ 2° O edital do concurso público de que trata este artigo estabelecerá as características


de cada etapa e os critérios eliminatórios e classificatórios do certame.

§ 3° O concurso para o cargo isolado de Titular-Livre será realizado por comissão especial
composta, no mínimo, por 75% (setenta e cinco por cento) de profissionais externos à IFE,
nos termos de ato do Ministro de Estado da Educação. (Incluído pela Lei nº 12.863, de
2013)

A Seção I do Capítulo II trata da Carreira de Magistério Superior e do cargo isolado de Professor


Titular-Livre do Magistério Superior. Já a Seção II trata da Carreira de Magistério do Ensino Básico,
Técnico e Tecnológico e do Cargo Isolado de Professor Titular-Livre do Ensino Básico, Técnico e
Tecnológico

O art. 8° determina que o ingresso na Carreira de Magistério Superior ocorrerá sempre no primeiro
nível de vencimento da Classe A, mediante aprovação em concurso público de provas e títulos.
(Redação dada pela Lei nº 12.863, de 2013)

Já o § 1° afirma que o concurso público de que trata o caput tem como requisito de ingresso o título
de doutor na área exigida no concurso. (Redação dada pela Lei nº 12.863, de 2013).
Temos aqui algo no mínimo estranho: neste parágrafo acima temos que é requisito o título de doutor
para ingresso na carreira de magistério superior. No entanto, vimos que existem os cargos de

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Professor Auxiliar e Professor Assistente-A, que exigem respectivamente a especialização e o


mestrado. Perceberam a contradição?
O fato é que vocês precisam saber para a prova que existem os cargos de Professor Auxiliar e
Professor Assistente-A, que não exigem o título de Doutor.
Na prática do dia-a-dia, é exatamente assim que funciona: os concursos públicos para professor
Assistente-A, por exemplo, não exigem o título de Doutor, mas apenas o de Mestre.
Mas vocês também precisam saber que existe este § 1° do artigo 8° que diz que é requisito para
ingresso na carreira de magistério superior o título de doutor, então se cair na sua prova a
literalidade deste parágrafo, você irá marcar como questão certa.
À título de curiosidade, este § 1° teve a sua redação alterada em 2013. No texto original da Lei,
publicada em dezembro de 2012, o § 1° afirmava que
“No concurso público de que trata o caput, será exigido o diploma de curso superior em nível
de graduação.”
Esta redação durou pouquíssimos meses, sendo logo alterada para o texto atual, pela medida
provisória (MP 614/2013), que posteriormente foi ratificada pela Lei n° 12.863/2013.

O § 2° afirma que o concurso público referido no caput poderá ser organizado em etapas, conforme
dispuser o edital de abertura do certame, que estabelecerá as características de cada etapa e os
critérios eliminatórios e classificatórios. Daqui vocês só precisam saber que o concurso poderá ser
organizado em etapas, ok?
Este § 3º é importantíssimo para a sua prova. A Instituição Federal de Ensino poderá dispensar, no
edital do concurso, a exigência de título de doutor, substituindo-a pela de título de mestre, de
especialista ou por diploma de graduação, quando se tratar de provimento para área de
conhecimento ou em localidade com grave carência de detentores da titulação acadêmica de
doutor, conforme decisão fundamentada de seu Conselho Superior. Ou seja, se existe falta de
professores doutores, é possível a contratação, mediante concurso público, de professores com
mestrado, especialização ou mesmo apenas graduados. Destaco que tal decisão deve ser
fundamentada pelo Conselho Superior da Instituição Federal de Ensino.

O artigo 9° dispõe que o ingresso no Cargo Isolado de Professor Titular-Livre do Magistério Superior
ocorrerá na classe e nível únicos, mediante aprovação em concurso público de provas e títulos, no
qual serão exigidos: o título de doutor; e 10 (dez) anos de experiência ou de obtenção do título de
doutor, ambos na área de conhecimento exigida no concurso, conforme disciplinado pelo Conselho
Superior de cada IFE.
Vejam, portanto, que são requisitos para ingresso no cargo isolado de Professor Titular-Livre:
1. título de doutor; e
2. 10 anos:
a. de experiencia;
b. de obtenção do título de doutor

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As vagas para cargos isolados de professor Titular-Livre são controladas pelo governo. Elas permitem
a captação de docentes com trajetória acadêmica de destaque em outras instituições (ou na própria)
e queiram se tornar professor(a) Titular em uma Instituição Federal de Ensino Superior.
O concurso público para o cargo isolados de professor Titular-Livre também será organizado em
etapas, conforme dispuser o edital de abertura do certame, porém consistirá de prova escrita, prova
oral e defesa de memorial. Vejam que é muito mais que o concurso publico de provas e títulos
exigido para os professores do magistério superior, que adentram a carreira na primeira classe.
Um ponto interessante é o que diz o § 3° do art. 9°. De acordo com este dispositivo, o concurso para
o cargo isolado de Titular-Livre será realizado por comissão especial composta, no mínimo, por 75%
de profissionais externos à IFE, nos termos de ato do Ministro de Estado da Educação.

Os artigos 10 e 11 a seguir tratam do ingresso de professores para atuação no Magistério do Ensino


Básico, Técnico e Tecnológico.
O caput do artigo 10 afirma que o ingresso nos cargos de provimento efetivo de Professor da Carreira
de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico e da Carreira do Magistério do Ensino Básico
Federal ocorrerá sempre no Nível 1 da Classe D I, mediante aprovação em concurso público de
provas ou de provas e títulos.
No § 1° do artigo 10 determina-se que para o cargos acima será exigido diploma de curso superior
em nível de graduação.
O § 2° repete o que já vimos para o ingresso de professores no magistério superior: o concurso
público poderá ser organizado em etapas, conforme dispuser o edital de abertura do certame.

No artigo 11, aborda sobre o ingresso no Cargo Isolado de Professor Titular-Livre do Ensino Básico,
Técnico e Tecnológico. As regras deste artigo são exatamente as mesmas para o ingresso no Cargo
Isolado de Professor Titular-Livre do Magistério Superior. São elas:
 correrá na classe e nível únicos, mediante aprovação em concurso público de provas e títulos,
no qual serão exigidos título de doutor e 10 (dez) anos de experiência ou de obtenção do
título de doutor, ambos na área de conhecimento exigida no concurso, conforme disciplinado
pelo Conselho Superior de cada IFE.
 O concurso público será organizado em etapas, conforme dispuser o edital de abertura do
certame, e consistirá de prova escrita, prova oral e defesa de memorial.
 O concurso para o cargo isolado de Titular-Livre será realizado por comissão especial
composta, no mínimo, por 75% de profissionais externos à IFE, nos termos de ato do Ministro
de Estado da Educação.

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Questão 3: 2015/CESPE/FUB/Recursos Humanos


Com relação a sistemas de pessoal e a legislações aplicadas à área, julgue o próximo item.
Nas carreiras de magistério federal, o concurso para professor titular-livre será realizado por
comissão especial, composta por, no mínimo, setenta e cinco por cento de profissionais
externos à instituição de ensino, conforme mudanças legais recentes.

( ) Certo ( ) Errado

Comentários:

Exato. O concurso para professor titular-livre será realizado por comissão especial, composta
por, no mínimo, 75% de profissionais externos à instituição de ensino;
==14ee61==

GABARITO: CERTO

Questão 4: 2015/CESPE/FUB/Recursos Humanos


Com relação a sistemas de pessoal e a legislações aplicadas à área, julgue o próximo item.
O ingresso nos cargos das carreiras dos magistérios superiores e dos ensinos básico, técnico e
tecnológico se dará no primeiro nível das respectivas carreiras, independentemente de
titulação e experiência anterior do docente, conforme recentes alterações na legislação
aplicada ao tema.

( ) Certo ( ) Errado

Comentários:

Exato. O ingresso nos cargos das carreiras dos magistérios superiores e dos ensinos básico,
técnico e tecnológico se dará no primeiro nível das respectivas carreiras, independentemente
de titulação e experiência anterior do docente.

GABARITO: CERTO

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Seguindo adiante, estudaremos o capítulo III da Lei n° 12.772/2012, que disciplina o


desenvolvimento nas carreiras do plano de carreiras e cargos de magistério federal. Vamos começar
pela Seção I, que trata Da Carreira de Magistério Superior:

CAPÍTULO III
DO DESENVOLVIMENTO NAS CARREIRAS DO PLANO DE CARREIRAS E CARGOS DE
MAGISTÉRIO FEDERAL
Seção I
Da Carreira de Magistério Superior

Art. 12. O desenvolvimento na Carreira de Magistério Superior ocorrerá mediante


progressão funcional e promoção.

§ 1° Para os fins do disposto no caput, progressão é a passagem do servidor para o nível


de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe, e promoção, a
passagem do servidor de uma classe para outra subsequente, na forma desta Lei.

§ 2° A progressão na Carreira de Magistério Superior ocorrerá com base nos critérios


gerais estabelecidos nesta Lei e observará, cumulativamente:

I - o cumprimento do interstício de 24 (vinte e quatro) meses de efetivo exercício em cada


nível; e

II - aprovação em avaliação de desempenho.

§ 3° A promoção ocorrerá observados o interstício mínimo de 24 (vinte e quatro) meses


no último nível de cada Classe antecedente àquela para a qual se dará a promoção e,
ainda, as seguintes condições:

I - para a Classe B, com denominação de Professor Assistente, ser aprovado em processo


de avaliação de desempenho; (Redação dada pela Lei nº 12.863, de 2013)

II - para a Classe C, com denominação de Professor Adjunto, ser aprovado em processo de


avaliação de desempenho; (Redação dada pela Lei nº 12.863, de 2013)

III - para a Classe D, com denominação de Professor Associado: (Redação dada pela Lei
nº 12.863, de 2013)

a) possuir o título de doutor; e

b) ser aprovado em processo de avaliação de desempenho; e

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IV - para a Classe E, com denominação de Professor Titular: (Redação dada pela Lei nº
12.863, de 2013)

a) possuir o título de doutor;

b) ser aprovado em processo de avaliação de desempenho; e

c) lograr aprovação de memorial que deverá considerar as atividades de ensino, pesquisa,


extensão, gestão acadêmica e produção profissional relevante, ou defesa de tese
acadêmica inédita.

§ 4° As diretrizes gerais para o processo de avaliação de desempenho para fins de


progressão e de promoção serão estabelecidas em ato do Ministério da Educação e do
Ministério da Defesa, conforme a subordinação ou vinculação das respectivas IFE e
deverão contemplar as atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão, cabendo aos
conselhos competentes no âmbito de cada Instituição Federal de Ensino regulamentar os
procedimentos do referido processo.

§ 5° O processo de avaliação para acesso à Classe E, com denominação de Titular, será


realizado por comissão especial composta por, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento)
de profissionais externos à IFE, nos termos de ato do Ministro de Estado da Educação.
(Redação dada pela Lei nº 12.863, de 2013)

§ 6° Os cursos de mestrado e doutorado, para os fins previstos neste artigo, serão


considerados somente se credenciados pelo Conselho Nacional de Educação e, quando
realizados no exterior, revalidados por instituição nacional competente.

Art. 13. Os docentes aprovados no estágio probatório do respectivo cargo que atenderem
os seguintes requisitos de titulação farão jus a processo de aceleração da promoção:
(Redação dada pela Lei nº 12.863, de 2013)

I - para o nível inicial da Classe B, com denominação de Professor Assistente, pela


apresentação de titulação de mestre; e (Redação dada pela Lei nº 12.863, de 2013)

II - para o nível inicial da Classe C, com denominação de Professor Adjunto, pela


apresentação de titulação de doutor. (Redação dada pela Lei nº 12.863, de 2013)

Parágrafo único. Aos servidores ocupantes de cargos da Carreira de Magistério Superior


em 1° de março de 2013 ou na data de publicação desta Lei, se posterior, é permitida a
aceleração da promoção de que trata este artigo ainda que se encontrem em estágio
probatório no cargo.

Art. 13-A. O efeito financeiro da progressão e da promoção a que se refere o caput do art.
12 ocorrerá a partir da data em que o docente cumprir o interstício e os requisitos

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estabelecidos em lei para o desenvolvimento na carreira. (Incluído pela Lei nº 13.325, de


2016)

O Art. 12 é extremamente importante para a sua prova. Ele dispõe que o desenvolvimento na
Carreira de Magistério Superior ocorrerá mediante progressão funcional e promoção.

E o § 1° esclarece que progressão é a passagem do servidor para o nível de vencimento


imediatamente superior dentro de uma mesma classe, e promoção, a passagem do servidor de uma
classe para outra subsequente, na forma desta Lei.

Determina o § 2° que a progressão na Carreira de Magistério Superior ocorrerá com base nos
critérios gerais estabelecidos nesta Lei e observará, cumulativamente:

 I - o cumprimento do interstício de 24 meses de efetivo exercício em cada nível; e


 II - aprovação em avaliação de desempenho.

E no § 3° constatamos que a promoção ocorrerá observados o interstício mínimo de 24 meses no


último nível de cada Classe antecedente àquela para a qual se dará a promoção e, ainda, as
seguintes condições:
 para a Classe B, com denominação de Professor Assistente, ser aprovado em processo de
avaliação de desempenho;

 para a Classe C, com denominação de Professor Adjunto, ser aprovado em processo de


avaliação de desempenho;

 para a Classe D, com denominação de Professor Associado:


o possuir o título de doutor; e
o ser aprovado em processo de avaliação de desempenho; e

 para a Classe E, com denominação de Professor Titular: (Redação dada pela Lei nº 12.863,
de 2013)
o possuir o título de doutor;
o ser aprovado em processo de avaliação de desempenho; e
o lograr aprovação de memorial que deverá considerar as atividades de ensino,
pesquisa, extensão, gestão acadêmica e produção profissional relevante, ou defesa de
tese acadêmica inédita.

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PROGRESSÃO PROMOÇÃO

É mudança de NÍVEL, dentro da É mudança de CLASSE


mesma Classe

REQUISITOS:
REQUISITOS:
Intertício 24 meses
Intertício 24 meses +
+ avaliação de desempenho
+
avaliação de desempenho
- Se para classe D: título Doutor
ou
- Se para classe E: título Doutor e
aprovação de Memorial

O art. 13 também é bem interessante. Ele afirma que os docentes aprovados no estágio probatório
do respectivo cargo que atenderem os seguintes requisitos de titulação farão jus a processo de
aceleração da promoção:

 para o nível inicial da Classe B, com denominação de Professor Assistente, pela


apresentação de titulação de mestre; e
 para o nível inicial da Classe C, com denominação de Professor Adjunto, pela
apresentação de titulação de doutor.

Ou seja, terminado o estágio probatório, aquele que possuir o título de Mestre farão jus à promoção
acelerada para a Classe B. Os que possuírem título de Doutor, para a Classe C.

Vamos à Seção II:

Seção II

Da Carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico

Art. 14. A partir da instituição do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal, o


desenvolvimento na Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico
ocorrerá mediante progressão funcional e promoção, na forma disposta nesta Lei.

§ 1° Para os fins do disposto no caput, progressão é a passagem do servidor para o nível


de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe, e promoção, a
passagem do servidor de uma classe para outra subsequente, na forma desta Lei.

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§ 2° A progressão na Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico


ocorrerá com base nos critérios gerais estabelecidos nesta Lei e observará,
cumulativamente:

I - o cumprimento do interstício de 24 (vinte e quatro) meses de efetivo exercício em cada


nível; e
II - aprovação em avaliação de desempenho individual.

§ 3° A promoção ocorrerá observados o interstício mínimo de 24 (vinte e quatro) meses


no último nível de cada Classe antecedente àquela para a qual se dará a promoção e,
ainda, as seguintes condições:
I - para a Classe D II: ser aprovado em processo de avaliação de desempenho;
II - para a Classe D III: ser aprovado em processo de avaliação de desempenho;
III - para a Classe D IV: ser aprovado em processo de avaliação de desempenho;
IV - para a Classe Titular:

a) possuir o título de doutor;


b) ser aprovado em processo de avaliação de desempenho; e
c) lograr aprovação de memorial que deverá considerar as atividades de ensino, pesquisa,
extensão, gestão acadêmica e produção profissional relevante, ou de defesa de tese
acadêmica inédita.

§ 4° As diretrizes gerais para o processo de avaliação de desempenho para fins de


progressão e de promoção serão estabelecidas em ato do Ministério da Educação e do
Ministério da Defesa, conforme a subordinação ou vinculação das respectivas IFE e
deverão contemplar as atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão, cabendo aos
conselhos competentes no âmbito de cada Instituição Federal de Ensino regulamentar os
procedimentos do referido processo.

§ 5° O processo de avaliação para acesso à Classe Titular será realizado por comissão
especial composta, no mínimo, por 75% (setenta e cinco por cento) de profissionais
externos à IFE, e será objeto de regulamentação por ato do Ministro de Estado da
Educação.

§ 6° Os cursos de mestrado e doutorado, para os fins previstos neste artigo, serão


considerados somente se credenciados pelo Conselho Federal de Educação e, quando
realizados no exterior, revalidados por instituição nacional competente.

Art. 15. Os docentes aprovados no estágio probatório do respectivo cargo que atenderem
os seguintes requisitos de titulação farão jus a processo de aceleração da promoção:
(Redação dada pela Lei nº 12.863, de 2013)

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I - de qualquer nível da Classe D I para o nível 1 da classe D II, pela apresentação de título
de especialista; e

II - de qualquer nível das Classes D I e D II para o nível 1 da classe D III, pela apresentação
de título de mestre ou doutor.

Parágrafo único. Aos servidores ocupantes de cargos da Carreira de Magistério do Ensino


Básico, Técnico e Tecnológico em 1° de março de 2013 ou na data de publicação desta Lei,
se posterior, é permitida a aceleração da promoção de que trata este artigo ainda que se
encontrem em estágio probatório no cargo.

Art. 15-A. O efeito financeiro da progressão e da promoção a que se refere o caput do art.
14 ocorrerá a partir da data em que o docente cumprir o interstício e os requisitos
estabelecidos em lei para o desenvolvimento na carreira. (Incluído pela Lei nº 13.325,
de 2016)

O artigo 14 trata da promoção e da progressão na carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico


e Tecnológico.
Para progressão dentro da mesma classe, a regra é a mesma: interstício de 24 meses e aprovação
de avaliação de desempenho.
As promoções para as Classes DII, DIII e DIV também são pelos mesmos critérios: interstício de 24
meses e aprovação de avaliação de desempenho. A única exceção é para a Classe Titular, pois para
promoção a esta Classe é preciso, além do interstício e aprovação na avaliação de desempenho, de
diploma de Doutor e aprovação de Memorial.

No artigo 15 também temos a promoção acelerada para a carreira do Magistério do Ensino Básico,
Técnico e Tecnológico. De acordo com o artigo, os docentes aprovados no estágio probatório do
respectivo cargo que atenderem os seguintes requisitos de titulação farão jus a processo de
aceleração da promoção:
 de qualquer nível da Classe D I para o nível 1 da classe D II, pela apresentação de título de
especialista; e
 de qualquer nível das Classes D I e D II para o nível 1 da classe D III, pela apresentação de
título de mestre ou doutor.

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Questão 5: 2018/IF-SP/IF-SP/Matemática
Joaquim ingressou na Carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico.
Conforme estabelecido no artigo 14 da Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012, sua
progressão ocorrerá desde que atenda aos critérios gerais estabelecidos nesta lei, bem como
seja observado, cumulativamente:
A) I - o cumprimento do interstício de 12 (doze) meses de efetivo exercício em cada nível; e II
- aprovação em avaliação de desempenho individual.
B) I - o cumprimento do interstício de 18 (dezoito) meses de efetivo exercício em cada nível; e
II - aprovação no estágio probatório.
C) I - o cumprimento do interstício de 24 (vinte e quatro) meses de efetivo exercício em cada
nível; e II - aprovação em avaliação de desempenho individual.
D) I - o cumprimento do interstício de 36 (trinta e seis) meses de efetivo exercício em cada
nível; e II - aprovação no estágio probatório.

Comentários:

Questão fácil, pois sabemos que o interstício é de 24 meses.

GABARITO: C

Questão 6: 2017/COPESE/UFT/Tradutor e Intérprete de Linguagem de Sinais (adaptada)

Quanto à carreira do Magistério Superior, estabelecido na Lei n° 12.772/2012 (Lei do Plano de


Carreiras e Cargos de Magistério Federal), assinale a alternativa INCORRETA.

a) O desenvolvimento na Carreira de Magistério Superior ocorrerá mediante a progressão


funcional e a promoção.
b) Progressão é a passagem do servidor para o nível de vencimento imediatamente superior
dentro de uma mesma classe, e promoção é a passagem do servidor de uma classe para
outra subsequente, na forma da Lei.
c) A progressão na Carreira de Magistério Superior ocorrerá com base nos critérios gerais
estabelecidos na Lei e observará o cumprimento do interstício mínimo de 48 (quarenta e
oito) meses de efetivo exercício em cada nível.
d) O processo de avaliação para acesso à Classe Titular será realizado por comissão especial
composta, no mínimo, por 75% (setenta e cinco por cento) de profissionais externos à IFE,
e será objeto de regulamentação por ato do Ministro de Estado da Educação.

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Comentários:

Todas alternativas estão corretas, exceto a letra C, pois o interstício é d e24 meses, e não de
48 meses.

GABARITO: C

Vamos agora estudar o capítulo V que aborda as regras de regime de trabalho.

CAPÍTULO V
DO REGIME DE TRABALHO DO PLANO DE CARREIRAS E CARGOS DE MAGISTÉRIO
FEDERAL

Art. 20. O Professor das IFE, ocupante de cargo efetivo do Plano de Carreiras e Cargos de
Magistério Federal, será submetido a um dos seguintes regimes de trabalho:

I - 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, em tempo integral, com dedicação exclusiva


às atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão institucional; ou

II - tempo parcial de 20 (vinte) horas semanais de trabalho.

§ 1o Excepcionalmente, a IFE poderá, mediante aprovação de órgão colegiado superior


competente, admitir a adoção do regime de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho,
em tempo integral, observando 2 (dois) turnos diários completos, sem dedicação
exclusiva, para áreas com características específicas.
§ 2o O regime de 40 (quarenta) horas com dedicação exclusiva implica o impedimento do
exercício de outra atividade remunerada, pública ou privada, com as exceções previstas
nesta Lei.

§ 3o Os docentes em regime de 20 (vinte) horas poderão ser temporariamente vinculados


ao regime de 40 (quarenta) horas sem dedicação exclusiva após a verificação de
inexistência de acúmulo de cargos e da existência de recursos orçamentários e financeiros
para as despesas decorrentes da alteração do regime, considerando-se o caráter especial
da atribuição do regime de 40 (quarenta) horas sem dedicação exclusiva, conforme
disposto no § 1o, nas seguintes hipóteses:

I - ocupação de cargo de direção, função gratificada ou função de coordenação de cursos;


ou
II - participação em outras ações de interesse institucional definidas pelo conselho superior
da IFE.

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§ 4o O professor, inclusive em regime de dedicação exclusiva, desde que não investido em


cargo em comissão ou função de confiança, poderá: (Incluído pela Lei nº 12.863, de
2013)

I - participar dos órgãos de direção de fundação de apoio de que trata a Lei no 8.958, de
20 de dezembro de 1994, nos termos definidos pelo Conselho Superior da IFE, observado
o cumprimento de sua jornada de trabalho e vedada a percepção de remuneração paga
pela fundação de apoio; e (Incluído pela Lei nº 12.863, de 2013)

II - ocupar cargo de dirigente máximo de fundação de apoio de que trata a Lei no 8.958,
de 20 de dezembro de 1994, mediante deliberação do Conselho Superior da IFE.

O artigo 20 nos traz que existem 2 regimes de trabalho:

 40 horas semanais de trabalho, em tempo integral, com dedicação exclusiva às


atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão institucional; ou

 tempo parcial de 20 horas semanais de trabalho.

O § 1° dispõe que excepcionalmente, a IFE poderá, mediante aprovação de órgão colegiado superior
competente, admitir a adoção do regime de 40 horas semanais de trabalho, em tempo integral,
observando 2 (dois) turnos diários completos, sem dedicação exclusiva, para áreas com
características específicas. Ou seja, a regra é dedicação integral, mas há exceções.
O § 2° determina que o regime de 40 horas com dedicação exclusiva implica o impedimento do
exercício de outra atividade remunerada, pública ou privada, com as exceções previstas nesta Lei.
Destaco o § 4° que afirma que mesmo o professor em regime de 40 horas com dedicação exclusiva,
poderá participar de órgãos de direção de fundação de apoio, inclusive ocupar cargo de dirigente
máximo desta fundação de apoio.

Questão 7: 2018/IF-SP/IF-SP/Matemática

Considerando o Regime de trabalho do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal,


instituído pela Lei nº 12.772/2012, assinale a afirmativa CORRETA:

a) O Professor das IFE será submetido prioritariamente ao regime de trabalho de 40


(quarenta) horas semanais de trabalho, em tempo integral, observando 2 (dois) turnos
diários completos, sem dedicação exclusiva.

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b) O Professor das IFE será submetido prioritariamente ao regime de trabalho de tempo


parcial de 20 (vinte) horas semanais de trabalho.
c) O Professor das IFE será submetido excepcionalmente ao regime de trabalho de tempo
parcial de 20 (vinte) horas semanais de trabalho.
d) O Professor das IFE será submetido ao regime de trabalho de tempo parcial de 20 (vinte)
horas semanais de trabalho ou de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, em tempo
integral, com dedicação exclusiva às atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão
institucional.

Comentários:

a) O Professor das IFE será submetido prioritariamente ao regime de trabalho de 40


(quarenta) horas semanais de trabalho, em tempo integral, observando 2 (dois) turnos diários
completos, sem dedicação exclusiva. (Errado)

b) O Professor das IFE será submetido prioritariamente ao regime de trabalho de tempo


parcial de 20 (vinte) horas semanais de trabalho. (Errado)

c) O Professor das IFE será submetido excepcionalmente ao regime de trabalho de tempo


parcial de 20 (vinte) horas semanais de trabalho. (Errado)

d) O Professor das IFE será submetido ao regime de trabalho de tempo parcial de 20 (vinte)
horas semanais de trabalho ou de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, em tempo
integral, com dedicação exclusiva às atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão
institucional. (Correto)

GABARITO: D

Questão 8: 2018/IF-RS/IF-RS/Administração

Em relação ao regime de trabalho do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal,


previsto na Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012, assinale a alternativa INCORRETA:

a) As Instituições Federais de Ensino poderão, de forma excepcional, e desde que aprovado


pelo órgão colegiado superior competente, admitir a adoção do regime de 40 (quarenta)
horas semanais de trabalho, em tempo integral, observando-se dois turnos diários
completos, sem dedicação exclusiva, para áreas com características específicas.
b) No regime de dedicação exclusiva, será admitida, observadas as condições da
regulamentação própria de cada Instituição Federal de Ensino, a percepção de
remuneração de cargos de direção ou funções de confiança.

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c) Os professores, em especial aqueles submetidos ao regime de dedicação exclusiva, não


poderão ocupar cargo de dirigente máximo de fundação de apoio.
d) Se um professor tiver se afastado sem prejuízo de sua remuneração, eventual solicitação
de alteração de regime de trabalho somente será autorizada após o decurso de prazo igual
ao do afastamento concedido.
e) O professor de uma Instituição Federal de Ensino, ocupante de cargo efetivo do Plano de
Carreiras e Cargos de Magistério Federal, poderá ser submetido ao regime de tempo parcial
de 20 (vinte) horas semanais de trabalho.

Comentários

A única alternativa incorreta é a letra C, pois os professores, em especial aqueles submetidos


ao regime de dedicação exclusiva, poderão ocupar cargo de dirigente máximo de fundação de
apoio.

GABARITO: C

A seguir temos mais um capítulo importante, que trata do corpo docente.

CAPÍTULO VIII

DO CORPO DOCENTE

Art. 27. O corpo docente das IFE será constituído pelos cargos efetivos integrantes do
Plano de Carreiras e Cargos de que trata esta Lei e pelos Professores Visitantes,
Professores Visitantes Estrangeiros e Professores Substitutos.

Art. 28. A contratação temporária de Professores Substitutos, de Professores Visitantes e


de Professores Visitantes Estrangeiros será feita de acordo com o que dispõe a Lei no
8.745, de 1993.

Art. 29. O art. 2° da Lei no 8.745, de 1993, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2° ..........................................................................
..............................................................................................

§ 5° A contratação de professor visitante e de professor visitante estrangeiro, de que


tratam os incisos IV e V do caput, tem por objetivo:

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I - apoiar a execução dos programas de pós-graduação stricto sensu;


II - contribuir para o aprimoramento de programas de ensino, pesquisa e extensão;
III - contribuir para a execução de programas de capacitação docente; ou
V - viabilizar o intercâmbio científico e tecnológico.

§ 6° A contratação de professor visitante e o professor visitante estrangeiro, de que


tratam os incisos IV e V do caput, deverão:

I - atender a requisitos de titulação e competência profissional; ou


II - ter reconhecido renome em sua área profissional, atestado por deliberação do
Conselho Superior da instituição contratante.

§ 7° São requisitos mínimos de titulação e competência profissional para a contratação


de professor visitante ou de professor visitante estrangeiro, de que tratam os incisos IV e
V do caput:

I - ser portador do título de doutor, no mínimo, há 2 (dois) anos;


II - ser docente ou pesquisador de reconhecida competência em sua área; e
III - ter produção científica relevante, preferencialmente nos últimos 5 (cinco) anos.

§ 8° Excepcionalmente, no âmbito das Instituições da Rede Federal de Educação


Profissional, Científica e Tecnológica, poderão ser contratados professor visitante ou
professor visitante estrangeiro, sem o título de doutor, desde que possuam comprovada
competência em ensino, pesquisa e extensão tecnológicos ou reconhecimento da
qualificação profissional pelo mercado de trabalho, na forma prevista pelo Conselho
Superior da instituição contratante.

§ 9° A contratação de professores substitutos, professores visitantes e professores


visitantes estrangeiros poderá ser autorizada pelo dirigente da instituição, condicionada
à existência de recursos orçamentários e financeiros para fazer frente às despesas
decorrentes da contratação e ao quantitativo máximo de contratos estabelecido para a
IFE.

§ 10. A contratação dos professores substitutos fica limitada ao regime de trabalho de 20


(vinte) horas ou 40 (quarenta) horas.” (NR)

O art. 27. Nos informa que o corpo docente das IFE será constituído pelos:
1. Cargos efetivos integrantes do Plano de Carreiras e Cargos de que trata esta Lei e
2. Professores Visitantes,
3. Professores Visitantes Estrangeiros e
4. Professores Substitutos.

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CORPO DOCENTE DAS IFE

Cargos efetivos
integrantes do Professores
Professores Professores
Plano de Carreiras e Visitantes
Visitantes Substitutos
Cargos de que trata Estrangeiros
esta Lei

Professores Substitutos, de Professores Visitantes e de Professores Visitantes Estrangeiros são


professores temporários contratados para cobrir déficits de pessoal.

Segundo o artigo 29, que alterou o art. 2° da Lei no 8.745, lei esta que dispõe sobre a contratação
por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público, a
contratação de professor visitante e de professor visitante estrangeiro, tem por objetivo:
 apoiar a execução dos programas de pós-graduação stricto sensu;
 contribuir para o aprimoramento de programas de ensino, pesquisa e extensão;
 contribuir para a execução de programas de capacitação docente; ou
 viabilizar o intercâmbio científico e tecnológico.

Logo, a área de atuação dos professores visitantes (brasileiros ou estrangeiros) é em programas de


pós-graduação, programas de ensino, pesquisa e extensão, programas de capacitação docente ou
intercâmbio científico e tecnológico.
São regras CUMULATIVAS para a contratação de professor visitante e o professor visitante
estrangeiro:
 atender a requisitos de titulação e competência profissional; ou
 ter reconhecido renome em sua área profissional, atestado por deliberação do Conselho
Superior da instituição contratante.
 ser portador do título de doutor, no mínimo, há 2 anos;
 ser docente ou pesquisador de reconhecida competência em sua área; e
 ter produção científica relevante, preferencialmente nos últimos 5 anos.

Porém o § 8° afirma que excepcionalmente, no âmbito das Instituições da Rede Federal de


Educação Profissional, Científica e Tecnológica, poderão ser contratados professor visitante ou
professor visitante estrangeiro, sem o título de doutor, desde que possuam comprovada
competência em ensino, pesquisa e extensão tecnológicos ou reconhecimento da qualificação

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profissional pelo mercado de trabalho, na forma prevista pelo Conselho Superior da instituição
contratante.

No § 9° constatamos que a contratação de professores substitutos, professores visitantes e


professores visitantes estrangeiros poderá ser autorizada pelo dirigente da instituição,
condicionada à existência de recursos orçamentários e financeiros para fazer frente às despesas
decorrentes da contratação e ao quantitativo máximo de contratos estabelecido para a IFE.

Finalizando o capítulo, temos no § 10 que a contratação dos professores substitutos fica limitada ao
regime de trabalho de 20 (vinte) horas ou 40 (quarenta) horas. Vejam que estamos falando dos
professores substitutos, não havendo qualquer menção em relação aos professores visitantes.

Questão 9: INÉDITA

À luz da Lei n° 12.772/2012, julgue o item a seguir:

É requisito mínimo de titulação e competência profissional para a contratação de professor


visitante ou de professor visitante estrangeiro: I - ser portador do título de doutor, no mínimo,
há 10 anos.

( ) Certo ( ) Errado

Comentários:

Errado. Um dos requisitos é ser portador do título de doutor, no mínimo, há 2anos, e não 10
anos.

GABARITO: ERRADO

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Finalizando a aula, segue o capítulo IX, que disciplina os afastamentos.

CAPÍTULO IX

DOS AFASTAMENTOS

Art. 30. O ocupante de cargos do Plano de Carreiras e Cargos do Magistério Federal, sem
prejuízo dos afastamentos previstos na Lei no 8.112, de 1990, poderá afastar-se de suas
funções, assegurados todos os direitos e vantagens a que fizer jus, para:

I - participar de programa de pós-graduação stricto sensu ou de pós-doutorado,


independentemente do tempo ocupado no cargo ou na instituição; (Redação dada pela
Lei nº 12.863, de 2013)

II - prestar colaboração a outra instituição federal de ensino ou de pesquisa, por período


de até 4 (quatro) anos, com ônus para a instituição de origem; e

III - prestar colaboração técnica ao Ministério da Educação, por período não superior a 1
(um) ano e com ônus para a instituição de origem, visando ao apoio ao desenvolvimento
de programas e projetos de relevância.

§ 1° Os afastamentos de que tratam os incisos II e III do caput somente serão concedidos


a servidores aprovados no estágio probatório do respectivo cargo e se autorizado pelo
dirigente máximo da IFE, devendo estar vinculados a projeto ou convênio com prazos e
finalidades objetivamente definidos.

§ 2° Aos servidores de que trata o caput poderá ser concedido o afastamento para
realização de programas de mestrado ou doutorado independentemente do tempo de
ocupação do cargo.

§ 3° Ato do dirigente máximo ou Conselho Superior da IFE definirá, observada a legislação


vigente, os programas de capacitação e os critérios para participação em programas de
pós-graduação, com ou sem afastamento do servidor de suas funções.

De acordo com o artigo 30, o ocupante de cargos do Plano de Carreiras e Cargos do Magistério
Federal, poderá afastar-se de suas funções, assegurados todos os direitos e vantagens a que fizer
jus, para:

I - participar de programa de pós-graduação stricto sensu ou de pós-doutorado,


independentemente do tempo ocupado no cargo ou na instituição. Ou sejam mesmo que o
professor seja do regime de 20 horas, ele poderá se afastar das suas funções.

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II - prestar colaboração a outra instituição federal de ensino ou de pesquisa, por período de até 4
anos, com ônus para a instituição de origem. Logo, que paga o salário do professor é a instituição
de origem, e não a que ele estiver prestando colaboração.

III - prestar colaboração técnica ao Ministério da Educação, por período não superior a 1 ano e com
ônus para a instituição de origem, visando ao apoio ao desenvolvimento de programas e projetos
de relevância.

No § 1° temos que os afastamentos de que tratam os incisos II e III do caput somente serão
concedidos a servidores aprovados no estágio probatório do respectivo cargo e se autorizado pelo
dirigente máximo da IFE, devendo estar vinculados a projeto ou convênio com prazos e finalidades
objetivamente definidos. Percebam que esta regra não se aplica ao afastamento previsto no inciso I
(pós-graduação strictu sensu).

Já o § 2° determina que aos servidores de que trata o caput poderá ser concedido o afastamento
para realização de programas de mestrado ou doutorado independentemente do tempo de
ocupação do cargo. Vejam que esta regra é muito parecida com a do inciso I.

Por fim, o § 3° dispõe que ato do dirigente máximo ou Conselho Superior da IFE definirá, observada
a legislação vigente, os programas de capacitação e os critérios para participação em programas de
pós-graduação, com ou sem afastamento do servidor de suas funções.

Questão 10: 2018/FCM/IFN-MG/Administração

O ocupante de cargos do Plano de Carreiras e Cargos do Magistério Federal, sem prejuízo dos
afastamentos previstos no Estatuto dos Servidores Públicos Federais (Lei n.º 8.112/1990),
poderá afastar-se de suas funções, assegurados todos os direitos e vantagens a que fizer jus,
para:

I. Participar de programa de pós-graduação stricto sensu ou de pós-doutorado,


independentemente do tempo ocupado no cargo ou na instituição.

II. Participar de programa de mestrado ou doutorado, após o decurso de cinco anos ocupados
no cargo ou na instituição.

III. Prestar colaboração a outra instituição federal de ensino ou de pesquisa, por período de até
quatro anos, com ônus para a instituição de origem.

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IV. Prestar colaboração técnica ao Ministério da Educação, por período não superior a um ano
e com ônus para a instituição de origem, visando ao apoio ao desenvolvimento de programas
e a projetos de relevância.

Está correto apenas o que se afirma em

a) I e II.
b) II e IV.
c) I, II e III.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.

Comentários

Todas as assertivas estão corretas exceto a segunda, pois de acordo com o art. 30, § 2°, aos
servidores de que trata o caput poderá ser concedido o afastamento para realização de
programas de mestrado ou doutorado independentemente do tempo de ocupação do cargo.

GABARITO: D

CONSIDERAÇÕES FINAIS
É isso aí pessoal! Chegamos ao fim da nossa aula. Lembrando ainda que todos os alunos que
adquiriram este curso têm acesso liberado ao nosso fórum de dúvidas, ok? E quem quiser me
adicionar lá no Instagram (@alonso.prof), fiquem à vontade!

Fiquem com Deus e até a próxima!

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LISTA DE QUESTÕES ABORDADAS NA AULA

Questão 1: 2014/CS-UFG/IF-GO/Administrador

De acordo com a Lei n. 12.772/2012, a carreira de magistério do ensino básico, técnico e


tecnológico é composta de:

a) 2 classes
b) 3 classes.
c) 4 classes.
d) 5 classes.

Questão 2: INÉDITA

À luz da Lei n° 12.772/2012, julgue o item a seguir:

Os Cargos Isolados de provimento efetivo objetivam contribuir para o desenvolvimento e


fortalecimento de competências e alcance da excelência no ensino e na pesquisa nas
Instituições Federais de Ensino - IFE.

( ) Certo ( ) Errado

Questão 3: 2015/CESPE/FUB/Recursos Humanos


Com relação a sistemas de pessoal e a legislações aplicadas à área, julgue o próximo item.
Nas carreiras de magistério federal, o concurso para professor titular-livre será realizado por
comissão especial, composta por, no mínimo, setenta e cinco por cento de profissionais
externos à instituição de ensino, conforme mudanças legais recentes.
( ) Certo ( ) Errado

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Questão 4: 2015/CESPE/FUB/Recursos Humanos


Com relação a sistemas de pessoal e a legislações aplicadas à área, julgue o próximo item.
O ingresso nos cargos das carreiras dos magistérios superiores e dos ensinos básico, técnico e
tecnológico se dará no primeiro nível das respectivas carreiras, independentemente de
titulação e experiência anterior do docente, conforme recentes alterações na legislação
aplicada ao tema.
( ) Certo ( ) Errado

Questão 5: 2018/IF-SP/IF-SP/Matemática
Joaquim ingressou na Carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico.
Conforme estabelecido no artigo 14 da Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012, sua
progressão ocorrerá desde que atenda aos critérios gerais estabelecidos nesta lei, bem como
seja observado, cumulativamente:
a) I - o cumprimento do interstício de 12 (doze) meses de efetivo exercício em cada nível; e II
- aprovação em avaliação de desempenho individual.
b) I - o cumprimento do interstício de 18 (dezoito) meses de efetivo exercício em cada nível; e
II - aprovação no estágio probatório.
c) I - o cumprimento do interstício de 24 (vinte e quatro) meses de efetivo exercício em cada
nível; e II - aprovação em avaliação de desempenho individual.
d) I - o cumprimento do interstício de 36 (trinta e seis) meses de efetivo exercício em cada
nível; e II - aprovação no estágio probatório.

Questão 6: 2017/COPESE/UFT/Tradutor e Intérprete de Linguagem de Sinais (adaptada)

Quanto à carreira do Magistério Superior, estabelecido na Lei n° 12.772/2012 (Lei do Plano de


Carreiras e Cargos de Magistério Federal), assinale a alternativa INCORRETA.

a) O desenvolvimento na Carreira de Magistério Superior ocorrerá mediante a progressão


funcional e a promoção.
b) Progressão é a passagem do servidor para o nível de vencimento imediatamente superior
dentro de uma mesma classe, e promoção é a passagem do servidor de uma classe para
outra subsequente, na forma da Lei.
c) A progressão na Carreira de Magistério Superior ocorrerá com base nos critérios gerais
estabelecidos na Lei e observará o cumprimento do interstício mínimo de 48 (quarenta e
oito) meses de efetivo exercício em cada nível.
d) O processo de avaliação para acesso à Classe Titular será realizado por comissão especial
composta, no mínimo, por 75% (setenta e cinco por cento) de profissionais externos à IFE,
e será objeto de regulamentação por ato do Ministro de Estado da Educação.

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Questão 7: 2018/IF-SP/IF-SP/Matemática

Considerando o Regime de trabalho do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal,


instituído pela Lei nº 12.772/2012, assinale a afirmativa CORRETA:

a) O Professor das IFE será submetido prioritariamente ao regime de trabalho de 40


(quarenta) horas semanais de trabalho, em tempo integral, observando 2 (dois) turnos
diários completos, sem dedicação exclusiva.
b) O Professor das IFE será submetido prioritariamente ao regime de trabalho de tempo
parcial de 20 (vinte) horas semanais de trabalho.
c) O Professor das IFE será submetido excepcionalmente ao regime de trabalho de tempo
parcial de 20 (vinte) horas semanais de trabalho.
d) O Professor das IFE será submetido ao regime de trabalho de tempo parcial de 20 (vinte)
horas semanais de trabalho ou de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, em tempo
integral, com dedicação exclusiva às atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão
institucional.

Questão 8: 2018/IF-RS/IF-RS/Administração

Em relação ao regime de trabalho do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal,


previsto na Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012, assinale a alternativa INCORRETA:

a) As Instituições Federais de Ensino poderão, de forma excepcional, e desde que aprovado


pelo órgão colegiado superior competente, admitir a adoção do regime de 40 (quarenta)
horas semanais de trabalho, em tempo integral, observando-se dois turnos diários
completos, sem dedicação exclusiva, para áreas com características específicas.
b) No regime de dedicação exclusiva, será admitida, observadas as condições da
regulamentação própria de cada Instituição Federal de Ensino, a percepção de
remuneração de cargos de direção ou funções de confiança.
c) Os professores, em especial aqueles submetidos ao regime de dedicação exclusiva, não
poderão ocupar cargo de dirigente máximo de fundação de apoio.
d) Se um professor tiver se afastado sem prejuízo de sua remuneração, eventual solicitação
de alteração de regime de trabalho somente será autorizada após o decurso de prazo igual
ao do afastamento concedido.
e) O professor de uma Instituição Federal de Ensino, ocupante de cargo efetivo do Plano de
Carreiras e Cargos de Magistério Federal, poderá ser submetido ao regime de tempo parcial
de 20 (vinte) horas semanais de trabalho.

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Questão 9: INÉDITA

À luz da Lei n° 12.772/2012, julgue o item a seguir:

É requisito mínimo de titulação e competência profissional para a contratação de professor


visitante ou de professor visitante estrangeiro: I - ser portador do título de doutor, no mínimo,
há 10 anos.

( ) Certo ( ) Errado

Questão 10: 2018/FCM/IFN-MG/Administração

O ocupante de cargos do Plano de Carreiras e Cargos do Magistério Federal, sem prejuízo dos
afastamentos previstos no Estatuto dos Servidores Públicos Federais (Lei n.º 8.112/1990),
poderá afastar-se de suas funções, assegurados todos os direitos e vantagens a que fizer jus,
para:

I. Participar de programa de pós-graduação stricto sensu ou de pós-doutorado,


independentemente do tempo ocupado no cargo ou na instituição.

II. Participar de programa de mestrado ou doutorado, após o decurso de cinco anos ocupados
no cargo ou na instituição.

III. Prestar colaboração a outra instituição federal de ensino ou de pesquisa, por período de até
quatro anos, com ônus para a instituição de origem.

IV. Prestar colaboração técnica ao Ministério da Educação, por período não superior a um ano
e com ônus para a instituição de origem, visando ao apoio ao desenvolvimento de programas
e a projetos de relevância.

Está correto apenas o que se afirma em

a) I e II.
b) II e IV.
c) I, II e III.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.

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GABARITO

1 D
2 CERTO

3 CERTO

4 CERTO

5 C
6 C
7 D
8 C
9 ERRADO

10 D

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