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‫חיזיון של מלאך גבריאל‬

A Revelação do Anjo Gabriel

Professor Knohl analisa a "Visão de Gabriel"

A Visão de Gabriel e a Ressurreição do Messias


Por Matheus Zandona Guimarães
Em agosto de 2008, as instalações da Hebrew University of
Jerusalem foram palco de um certo alvoroço. O motivo de tanta
agitação foi um pequeno pedaço de pedra com um intrigante
texto em hebraico chamado de “Visão de Gabriel”.
O alarde teve início depois que o professor Israel Knohl, do
Departamento de Estudos Bíblicos da Universidade, propôs uma
nova tradução para o enigmático texto, até então impossível de
ser completamente traduzido. De acordo com esta
interpretação, a palavra “Chayah” ou “viverá”, que aparece nos
escritos da pedra é uma forma antiga da palavra “Viva!”, e
mostra que o anjo Gabriel ressuscitou um líder messiânico de
nome “Príncipe dos Príncipes” (Sar há Sarim), três dias após a
sua morte.
A Visão de Gabriel é um texto datado do 1° Século a.C,
descoberto há alguns anos na região da Jordânia, que descreve
uma visão apocalíptica contada pelo anjo Gabriel. Um primeira
tradução foi publicada em 2003 por alguns pesquisadores de
Israel, mas só em 2008 um acadêmico da área conseguiu
finalizar o trabalho. Com a finalização da tradução, o professor
Knohl sugere a reconstrução das palavras que geraram o texto:
“em três dias volte à vida; o Anjo Gabriel te ordena!”.
“O desenvolvimento da tradição em relação ao Messias, filho de
José é baseado em eventos históricos REAIS, e a crença na
ressurreição do Messias e sua ida aos céus três dias após sua
morte se desenvolveu ANTES da época de Yeshua”, afirma o
professor Knohl.
“A ideia que a morte do Messias seria parte integral do processo
de redenção de ISRAEL era uma crença COMUM entre certas
classes do Judaísmo do período do 2° Templo. Com este achado
concluímos que as principais bases da fé dos seguidores de
Yeshua (Jesus), como sua morte e ressurreição ao terceiro dia,
não são invenções da religião cristã, mas sim crenças Judaicas!”,
conclui o professor.
David Jeselsohn, o colecionador israelense que comprou a
tabuleta milenar em um antiquário na Jordânia.

Há alguns anos temos visto várias descobertas arqueológicas


que comprovam os fatos relatados no Brit Chadasháh - Novo
Testamento. Mas desta vez não apenas os eventos foram
comprovados. Desta vez a CRENÇA foi comprovada pela
arqueologia! Agora podemos provar que o conceito de morte e
ressurreição do Messias judeu era algo COMUM no judaísmo, e
até mesmo sua ressurreição
“ao terceiro dia”
era algo estudado nos círculos judaicos. Cremos que outros
achados serão revelados os quais contribuirão para apresentar a
Israel seu verdadeiro Messias, seu verdadeiro SAR HÁSARIM
(príncipe dos príncipes).
Aqui em Israel tem-se feito de tudo para calar o judeu discípulo
de Yeshua. Assim como no primeiro século, há uma perseguição
ferrenha contra o judeu que tem Yeshua como o seu Redentor,
e o Povo de D-us não deve cessar de orar e interceder por nós
aqui em Israel. Como se não bastassem as perseguições
judaicas aqui em Israel, no Brasil estão aparecendo grupos
isolados de ex-evangélicos que se fascinam pela religião judaica
moderna e, numa crise de identidade e de fé, acabam sendo
vítimas fáceis de doutrinas rabínicas “anti-Yeshua”,
culminando na NEGAÇÃO da ressurreição do Mashiach. Isso,
sem dúvida, representa o abandono da fé dos patriarcas e dos
profetas de Israel, e tais pessoas que conheceram a verdade
mas que estão crucificando-a novamente, irão em breve acertar
as contas com o Criador (Hb 6:4-8).
A descoberta da visão de Gabriel em Jerusalém nos traz à
memória um ensino muito apropriado de Yeshua: Quando os
líderes religiosos de Sua época ordenaram que seus discípulos
se calassem, Yeshua lhes disse:
“Se eles se calarem, as próprias pedras anunciarão…” (Lc
19:40).
Pois bem amigos…. as pedras estão falando! Quem tem ouvidos
para ouvir… ouça!

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